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PARÓQUIAS DE CASTANHEIRO DO SUL, ESPINHOSA, PEREIRO, TREVÕES E VÁRZEA DE TREVÕES N.º 21 ABRIL 2010 ANO 6 EDITORIAL Consulte o Jornal Partilhar ON-LINE em www.trevoes.net O Partilhar deseja a todos, uma Santa Páscoa Amigos paroquia- nos… Eis-nos no fim de uma caminhada qua- resmal. Caminhada de conversão, renúncia, sacrifício e meditação interior que nos ajuda a crescer em Cristo sem nunca esquecer os irmãos. Esta quaresma foi vivida com aconteci- mentos que nos aju- daram a pensar um pouco na nossa vida e na caridade que devemos ter para com os outros. A tragédia da Madeira e do Chile foram acontecimentos que nos levaram a meditar, de uma forma mais profunda, como a própria natureza nos leva a reflectir no caminho que devemos traçar na vida e no nosso relacionamento com ou- tros, nomeadamente, em atitudes de ajuda, partilha e oração pelos mais atingidos por estes aconte- cimentos. Foi uma Quaresma na qual cada um pensou como é frágil a nossa vida. Mas acima de tudo, foi uma Quaresma que nos levou a encontrarmo-nos mais com Deus, com os outros e com nós próprios. Foi um desafio ao AMOR. Um desafio a ver na Cruz, o Jesus que sofre por Amor a nós. É desafio porque Deus nos abraça na nossa fragilidade humana como o Pai abraça o filho na parábo- la do Filho Pródigo e nos convida a abraçá-Lo com o mesmo entu- siasmo em to - dos aqueles que encontramos na jornada da vida. O Partilhar chega até vós em pleno Tríduo Pascal. Momento alto da celebra- ção da Paixão, Morte e Ressur- reição de Cristo. A Ressurreição de Jesus – e a nossa – é a ga- rantia de que nascemos, crescemos, trabalhamos, sofremos, vivemos e morremos, sem que tudo isso seja inútil e apenas passageiro. Não viemos ao mundo para regressarmos ao nada. As vicissitudes do quotidiano não têm apenas valor momentâneo, mas eterno. Tudo passa e tem um fim é certo! Mas a fé diz-nos que não existimos por acaso, que Deus nos conhece pelo nome e nos reserva a Luz, a Alegria, a Comunhão com Ele, e para sempre. A Ressurreição de Cristo trouxe-nos a certeza de que vale a pena cumprir a missão que nos destinou pois, após a morte, continuaremos a viver com Ele para sempre. Uma palavra sobre a vinda do Santo Padre a Portugal. Vai estar entre nós nos próximos dias 11 a 14 de Maio. Esta é um dom para a Igreja e para toda a sociedade. A sua vinda recorda-nos as nossas raízes profundas na nossa fé. Vem dizer-nos os caminhos que temos que trilhar para sermos fiéis ao homem e a Deus. Vem despertar em nós uma consciência mais viva do nosso ser cristão, assumindo o Evangelho como norma de vida. Precisamos de preparar a sua vin- da com muita oração. O Papa vem como Mestre, como Pastor. Vem enriquecer-nos com a sua palavra e sábio ensinamento. Saibamos todos aproveitar e saborear a sua presença entre nós e aprender, reflectir e renovar a nossa vida e relação com Deus e com os irmãos. Desejo a todos uma Santa Pás- coa. Páscoa de VIDA e de AMOR em Cristo. Pe Amadeu Castro

Biografia de Natalinha · foi uma Quaresma que nos levou a encontrarmo-nos mais com Deus, com os outros e com nós próprios. ... o que conquistou pela sua bondade e simpatia

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Paróquias de Castanheiro do sul, esPinhosa, Pereiro, trevões e várzea de trevões

n.º 21 Abril 2010 Ano 6

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L

Consulte o Jornal Par tilhar on-line em www.trevoes.net

O Partilhar deseja a todos, uma Santa Páscoa

Amigos paroquia-nos…

Eis-nos no fim de uma caminhada qua-resmal. Caminhada de conversão, renúncia, sacrifício e meditação interior que nos ajuda a crescer em Cristo sem nunca esquecer os irmãos.

Esta quaresma foi vivida com aconteci-mentos que nos aju-daram a pensar um pouco na nossa vida

e na caridade que devemos ter para com os outros. A tragédia da Madeira e do Chile foram acontecimentos que nos levaram a meditar, de uma forma mais profunda, como a própria natureza nos leva a reflectir no caminho que devemos traçar na vida e no nosso relacionamento com ou-tros, nomeadamente, em atitudes de ajuda, partilha e oração pelos mais atingidos por estes aconte-cimentos.

Foi uma Quaresma na qual cada um pensou como é frágil a nossa vida. Mas acima de tudo, foi uma Quaresma que nos levou a encontrarmo-nos mais com Deus, com os outros e com nós próprios. Foi um desafio ao AMOR. Um desafio a ver na Cruz, o Jesus que sofre por Amor a nós. É desafio porque Deus nos abraça na nossa fragilidade humana como o Pai

abraça o filho na parábo-la do Filho Pródigo

e nos convida a abraçá-Lo com o mesmo entu-siasmo em to-dos aqueles que encontramos na jornada da vida.

O Partilhar chega até vós em pleno Tríduo Pascal. Momento alto da celebra-ção da Paixão, Morte e Ressur-reição de Cristo. A Ressurreição de Jesus – e a nossa – é a ga-rant ia de que nascemos, crescemos, trabalhamos, sofremos, vivemos e morremos, sem que tudo isso seja inútil e apenas passageiro. Não viemos ao mundo para regressarmos ao nada. As vicissitudes do quotidiano não têm apenas valor momentâneo, mas eterno. Tudo passa e tem um fim é certo! Mas a fé diz-nos que não existimos por acaso, que Deus nos conhece pelo nome e nos reserva a Luz, a Alegria, a Comunhão com Ele, e para sempre. A Ressurreição de Cristo trouxe-nos a certeza de que vale a pena cumprir a missão que nos destinou pois, após a morte, continuaremos a viver com Ele para sempre.

Uma palavra sobre a vinda do Santo Padre a Portugal. Vai estar entre nós nos próximos dias 11 a 14 de Maio. Esta é um dom para a Igreja e para toda a sociedade. A

sua vinda recorda-nos as nossas raízes profundas na nossa fé. Vem dizer-nos os caminhos que temos que trilhar para sermos fiéis ao homem e a Deus. Vem despertar em nós uma consciência mais viva do nosso ser cristão, assumindo o Evangelho como norma de vida. Precisamos de preparar a sua vin-da com muita oração. O Papa vem como Mestre, como Pastor. Vem enriquecer-nos com a sua palavra e sábio ensinamento. Saibamos todos aproveitar e saborear a sua presença entre nós e aprender, reflectir e renovar a nossa vida e relação com Deus e com os irmãos.

Desejo a todos uma Santa Pás-coa. Páscoa de VIDA e de AMOR em Cristo.

Pe Amadeu Castro

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(continua na página seguinte)

Biografia de NatalinhaSão muitos os que me questio-

nam quem foi a Natlinha (Natália Adelaide dos Santos Lemos) e a razão porque pela qual lhe mandam celebrar tantas missas.

O Partilhar leva até vós a sua história de vida.

Natália Adelaide dos Santos Le-mos, natural da freguesia de Casta-nheiro do Sul, Concelho de S. João da Pesqueira, distrito de Viseu, filha de Adelino dos Santos Lemos e de Elvira de Jesus Pinto, nasceu no dia 30 de Setembro de 1899 e faleceu no dia 20 de Fevereiro de 1916.

Talvez porque os irmãos eram muitos, a avó paterna, Maria Ade-laide dos Santos, viúva de Albino de Lemos e suas tias solteiras, Olímpia dos Santos Lemos e Lucinda dos Santos Lemos, receberam-na ainda muito novinha em casa delas. De lá frequentou a escola primária com bom aproveitamento sob a estima da professora, Dona Piedade de Azevedo e das suas companheiras, o que conquistou pela sua bondade e simpatia.

Fez a sua Comunhão Solene no Castanheiro e recebeu o Santo Cris-ma na Pesqueira, quando da sua vi-sita e de sua irmã Otília ao padrinho Revº Padre Manuel Ribeiro de Le-mos, que, naquela data era Arcipres-te do Concelho. Foi a sua madrinha do Crisma a esposa do então Juiz da Comarca. Era muito dedicada aos pais, irmãos e à própria avó materna que viviam comummente. Teve uma doença terrível, uma febre intestinal, que lhe ceifou a vida, apesar dos esforços do médico de Tabuaço para lha debelar.

A tia Olímpia, uma senhora sim-ples, amiga dos pobrezinhos, e ain-da, apesar da sua aparente fragilida-de física, com uma grande coragem com que tratava das pessoas que a ela recorriam com ferimentos, tinha pela sobrinha grande predilecção e, na sua prolongada doença, que tanto a fez sofrer, ensombrava-se quando

lhe perpassava a ideia de a perder. Porém, o desenlace aproximava-se e a doentinha sempre lhe disse que ia morrer, mas que não chorasse por ela, porque pediria à Virgem Nos-sa Senhora para vir falar com ela. Momentos antes de falecer, fechou os olhos, esteve assim algum tempo (assim me descreveram) e, voltando a abri-los, disse: “ Que lindo é o Céu e na Terra nada é igual!”

Disse então adeus, pessoa por pessoa e o bracinho que durante a doença se imobilizara, levantou-se também desta vez, para esse adeus. Dado o último suspiro, todas chora-ram, a mãe caiu sem sentidos, mas a tia Olímpinha nem uma lágrima se lhe vira. Qualquer coisa de estranho se passava e, então, a convicção geral era de que entre tia e sobrinha se estabelecia o diálogo espiritual prometido. Levada para o cemitério com meninas também de branco a pegar nas fitas e grande acompanha-mento, sobressaindo as crianças da escola, ali se deteve durante algum tempo por se esperar o fotógrafo de Tabuaço que não chegou a vir.

Entretanto, uma menina da es-cola adianta-se e recita uma quadra improvisada pela sua professora, dona Piedade de Azevedo.

Tinha 16 anos de idadeA rosa que aqui murchou.Deus chamou-a para EleEla sorriu e … voou!A tia Olímpinha passou a visitar

diariamente a sepultura e as pessoas acreditavam que o contacto espiritu-al se estabelecia.

Então imensa gente passou a vir aqui, não só de povoações circun-vizinhas como de terras longínquas - Vila Real, Porto, dos lados de Bra-gança e muito mais. Todos se ajoe-lhavam com fé e dirigiam à tia os pedidos que desejavam satisfeitos.

Ela realmente respondia com os olhos fitos na sepultura, deixando-os convencidos da sua probabilidade ou não. Certo é que nunca caiu em contradição, toda a gente afirma.

Durante a Grande Guerra, os soldados desta localidade escre-viam-lhe a pedir-lhe a sua mediação perante a Natalinha e mandavam-lhe postais ilustrados com que alguns ligados formavam lindas imagens.

Não sei explicar, mas informa-ram-me que se formara na sepultura uma âncora quando se decidiu a paz. Não se fizeram registos dos factos passados com a tia Olimpinha, mas ainda aparece uma ou outra pessoa a mencioná-los, isto é, alguns deles descritos pela senhora Judite Gon-çalves.

«O meu pai, João Gonçalves foi a Ervedosa com uma carga de vinho, mesmo no dia de consoada. No regresso caiu num barranco, dando gritos por socorro, que lhe veio prestar o caseiro da Quinta da Meruge, senhor Monteiro, pai da se-nhora Quitéria. Dada a demora dele, recorri à senhora Dona Olímpinha que me disse que o perigo já estava passado e agora seguia a caminho de casa.»

Doutra vez, como também de-morasse, foram ter com ela e disse-lhes:

«Estai sossegadas que ele está a chegar, o que aconteceu.»

Ainda doutra vez, disse que sos-segassem porque ele estava em boa casa e assim foi.

Se a mim, Leonor Augusta dos Santos, perguntassem a minha opi-nião acerca destes factos, eu diria isto: « Também eu estive em casa da minha avó e tias durante a au-sência dos meus pais, isto é, durante um ano lectivo em que frequentei a 4ª classe e fiz o respectivo exame. Verifiquei grande número de pesso-as que vinham visitar a Natalinha, passando primeiro pela casa da tia. Às vezes acabava de chegar com um grupo de pessoas vindas de fora e já outras acabadas de chegar lhe pediam para as acompanhar, ao que ela chegara a responder que estava

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muito cansada; e as pessoas diziam que, se fosse preciso até ao colo a levavam. Perante tal desejo, acabava por lhes fazer a vontade.

Duma vez vieram de Lobrigos, freguesia próxima da Régua, um ca-sal com uma filha de 10 a 12 anos, que se tornara insuportável pela tendência, dir-se-ia diabólica, de se querer expor aos perigos, desejan-do deitar-se à linha dos comboios e precipícios. Os pais resolveram trazê-la aqui, o que lhes foi difícil pela desenvoltura nela manifestada, agravando-se quando chegou à casa da tia. Ninguém lhe dissera quem era, mas pressentindo-a, apertava os olhos com a mão para a não ver, mais que uma vez. Recebidas na sala pela avó, esta sempre me disse que fosse chamar a tia Olimpinha. Ao chegar, a menina repetiu o gesto muito agitada e a tia disse muito pesarosa: «Então esta menina não me há-de poder ver? Ó minha Na-tália, vem em meu auxilio.»

A menina imediatamente retira as mãos dos olhos, ri-se e abraça os pais e também a tia Olimpinha. Com lágrimas de alegria, seguiram para o cemitério a agradecer e a fazer promessas.

Tenho em mim, pois, que havia qualquer coisa de mistério, que não possa definir. Sei que a tia era uma pessoa bondosa, simples, honesta, incapaz de ludibriar, fingir, repre-sentar um falso papel, etc. Cheguei a pensar que, sendo fraquinha fisi-camente, mantivesse a ilusão da-quele diálogo prometido na hora da morte, mas afinal devia notar-se uma quebra, uma contradição que nunca foram notadas, verificadas por quem quer que fosse. Só os reverendos padres poderiam dizer as inúmeras missas que têm celebrado por inten-ções de Natalinha em cumprimento de promessas.

Eu regressei aqui em 1964, com 56 anos de idade e ainda assisti a muitas dessas missas. Duma vez to-mei nota que em 15 dias foram ainda celebradas três e, muito proxima-mente, outra. Presentemente são mais

raras. Em dias Fiéis Defuntos cercam a sepultura de velas, mais de 60 te-nho contado. Quando aqui cheguei, resolvi retirar a lápide que estava na sepultura por se ter partido e, conser-vando a mesma grade, cobri-a com uma pedra mármore encimada por uma Cruz com o Senhor, adornando ainda com uma floreira e jarras. Este meu acto da colocação do mármore não foi bem acolhido por algumas pessoas, o que só mais tarde vim a saber, porque diziam formarem-se na terra sepulcral lindas imagens e a ter-ra com que se abria. Houve alguém

que até de fora me veio pedir para se retirar a pedra, mas custa-me fazê-lo e assim se mantém.

Conforme acta do Livro da Junta de Freguesia, o terreno da sepul-tura foi concedido em troca do alargamento do cemitério que está implantado na nossa propriedade da Lameira. A tia Olimpinha ficou se-pultada no jazigo-capela que um tio nosso, irmão da minha avó, mandou construir.

História escrita pela sua irmã Leonor

(continuação da página anterior)

Compasso – Visita PascalPáscoa é vida nova. O Do-

mingo de Páscoa é um dia de festa, porque simboliza e evo-ca, no ritmo cristão, o primei-ro dia do mundo novo iniciado com a Ressurreição de Cristo. A presença de Jesus que em todos se renova. Domingo de Páscoa é, nesse sentido, o mais festivo de todos os domingos. Por isso proclama a Liturgia: - «Este é o dia que o Senhor fez! Exultemos e cantemos de alegria!» Por isso também, nele, a Igreja celebra com especial solenidade a Eu-caristia, memorial que recorda aquele mistério. É um costume muito enraizado, de modo parti-cular, no norte de Portugal. No Domingo de Páscoa, um grupo

de pessoas («Compasso»), sem-pre que possível presidido por um sacerdote, com trajes festivos e partindo da respectiva igreja paroquial, dirigir-se com a Cruz enfeitada aos lares cristãos a anunciar a Ressurreição de Cristo e a abençoar as suas casas. Ti-lintam campainhas em sinal de júbilo, fazem-se tapetes de flores pelas ruas e caminhos, estrelejam foguetes no ar. Entrando em cada casa, estabelece-se um pequeno diálogo celebrativo. Dá-se depois a Cruz a beijar a todos os presen-tes. Tradição que o povo do norte, em especial, matem e dá grande relevo a esta antiga tradição. Também as nossas comunidades vivem e celebram este festejo.

Rir faz bem às rugas...1- Um tipo, notoriamente alcoolizado, sai de uma cabina telefónica e diz a uma

senhora que está à espera de entrar: - Olhe, senhora, vá a pé, porque este ascensor está sempre avariado!

2- Um elefante e um rato querem ir patinar num lago gelado. O elefante hesita e o rato propõe com gentileza:

- Eu vou primeiro para ver se o gelo está sólido.

3- Um dia, o Zé chega à escola atrasado, com um grande penso na cabeça. A pro-fessora preocupada pergunta:

- O que lhe aconteceu Zezinho? - Uma vespa picou-me. - Então, porque é que tens esse penso enorme na cabeça? - É que o meu pai a seguir matou-a com uma pá.

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CASTANHEIRO DO SUL

DOMINGO DE RAMOS – 12H00 – Bênção dos Ra-mos na Capela de São Sebastião, a seguir de procissão para a Igreja.

QUARTA FEIRA SANTA – 16H45 – Visita aos Doentes.

QUINTA FEIRA SANTA – 19H45 – Eucaristia – Ceia do Senhor, Procissão do Encontro, Sermão.

SEXTA FEIRA SANTA – 10H30 – Via-Sacra na Igreja;

19h45 – Procissão do Senhor Morto (Celebração da Paixão do Senhor: Liturgia da Palavra; Adoração da Cruz; Sagrada Comunhão).

SÁBADO SANTO – 19H45 – Vigília Pascal (Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Baptismal, Bênção da Água, Liturgia Eucarística).

DOMINGO DE PÁSCOA – 10H00 – Procissão do Senhor Ressuscitado – Eucaristia.

VISITA PASCAL – 14H00

TREVÕES

DOMINGO DE RAMOS – 13H30 – Bênção dos Ramos na Capela de Santa Bárbara, a seguir procissão para a Igreja.

QUARTA FEIRA SANTA – 14H30 – Visita aos Doentes

QUINTA FEIRA SANTA – 21H30 – Procissão do Senhor dos Passos.

ITINERÁRIO – Capela de Nossa Senhora da Pie-dade, Igreja, Santa Bárbara, Santo António, Senhora da Graça, Igreja.

No final: Eucaristia - Ceia do Senhor.SEXTA FEIRA SANTA – 21H30 – Procissão do

Senhor Morto.ITINERÁRIO – Igreja, Santa Bárbara, Santo António,

Praça, Igreja. (Celebração da Paixão do Senhor: Liturgia da Palavra; Adoração da Cruz; Sagrada Comunhão)

SÁBADO SANTO – 21H30 – Vigília Pascal (Liturgia da Luz, Liturgia da Palavra, Liturgia Baptismal, Bênção da Água, Liturgia Eucarística).

DOMINGO DE PÁSCOA – 11H00 – Eucaristia – Procissão do Senhor Ressuscitado.

VISITA PASCAL – 14H00.

ESPINHOSA

PROCISSÃO DO ENCONTRO

DOMINGO DE RAMOS – 9H30 – Bênção dos Ra-mos no Nicho do Senhor dos Aflitos a seguir procissão para a Igreja.

Cerimónias da Semana SantaDOMINGO DE PÁSCOA – 8H30 – Eucaristia – Pro-

cissão do Senhor Ressuscitado.SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 10H00 – Eucaristia.VISITA PASCAL – 14H30.

PEREIRO

DOMINGO DE RAMOS – 10H45 – Bênção dos Ramos na Capela de Santa Bárbara, a seguir procissão para a Igreja.

DOMINGO DE PÁSCOA – 09H00 – Celebração da Palavra.

SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 11H00 – Euca-ristia – Procissão do Senhor Ressuscitado;

VISITA PASCAL – 14H30

VÁRZEA DE TREVÕES

DOMINGO DE RAMOS – 8H30 – Bênção dos Ra-mos junto ao cruzeiro, a seguir procissão para a Igreja.

DOMINGO DE PÁSCOA – 10H00 – Celebração da Palavra.

SEGUNDA FEIRA DE PÁSCOA – 9H00 – Eucaris-tia – Procissão do Senhor Ressuscitado.

VISITA PASCAL – Ao fim da Eucaristia.

No dia de Páscoa a Cruz de Cristo Res-suscitado visita as vossas casas como se fosse o próprio Jesus a entrar na intimidade dos vossos lares. É para todos um momento de muita alegria.

Nesse dia também fazeis o pagamento da Côngrua e a oferta do folar. Para facili-tar a vossa e nossa contabilidade, agradecia que enviassem também o vosso número de contribuinte. Só será passado recibo (que é dedutível no vosso IRS) quem enviar o respectivo número de contribuinte.

Peço a Deus que abençoe as vossas vidas em todos os aspectos e que vos dê sempre o necessário, mesmo materialmente, para que possais ter uma vida digna.

Pe Amadeu

Nota Importante

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Uma pequena mulher morava numa humilde casinha com a sua neta que era muito doente.

Como não tinha dinheiro sequer para levá-la a um médico, e vendo que, apesar dos seus cuidados e re-médios com ervas, a pobre criança piorava a cada dia, resolveu iniciar a caminhada de duas horas até à cidade mais próxima em busca de ajuda.

Ao chegar ao único hospital público da região foi aconselhada a voltar para casa e trazer a neta, para que essa fosse examinada.

Quando voltava, desesperada por saber que a sua pobre netinha não conseguia sequer levantar-se da cama, a senhora passou em frente a uma igreja e como tinha muita fé em Deus, apesar de nunca ter entrado numa igreja, resolveu pedir ajuda.

Ao entrar, encontrou algumas senhoras ajoelhadas no chão em oração.

As senhoras receberam a visitante e, após se inteira-rem da história, convidaram-na a ajoelhar-se e orar pela criança.

Após quase uma hora de fervorosas orações e pedidos de intercessão ao Pai, as senhoras já se preparavam para sair quando a idosa lhe disse:

- Eu também gostaria de fazer uma oração.Vendo que se tratava de uma mulher de pouca cultu-

ra, as senhoras retrucaram:- Não é necessário. Com as nossas orações, com cer-

teza que a sua neta irá melhorar.Contudo a idosa insistiu em orar e começou: “Deus,

sou eu, olha, a minha netinha está muito doente. Deus, assim eu gostava que fosses lá curá-la. Deus, pega numa caneta que eu vou dizer-te onde fica…”

As senhoras estranharam, mas continuaram a ouvir.“-…Já tem caneta, Deus? Vá seguindo o caminho

daqui de volta para Belo Horizonte e quando passar o rio, segue para a segunda estradinha de terra, não se engane, tá…”

Nesta altura as senhoras esforçaram-se para não de-satarem a rir; mas ela continuou.

“- seguindo pois mais uns 20 minutos encontrará uma plaquinha, deve seguir em frente, que o meu barraquinho é o último da rua, pode entrar que não tenho cão…”

As senhoras começaram a indignar-se com a situa-ção.

“… olha, Deus, a porta está trancada, mas a chave está debaixo do tapetinho vermelho na entrada, o senhor pega na chave, entra e cura a minha netinha. Mas, por favor, não se esqueça de colocar a chave de novo debai-xo do tapete senão eu não consigo entrar quando chegar a casa.”

Nesta altura as senhoras interromperam aquela ultra-jante situação dizendo que não era assim que se devia orar, mas que ela podia ir descansada pois elas eram pessoas com muita fé em Deus, com certeza, iria ouvir as suas preces e curar a sua netinha.

Tapetinho vermelhoA mulher foi para casa um pouco desconsolada, mas

ao entrar na sua casinha a sua neta veio a correr para a receber.

- Minha neta, estás de pé, como é possível?E a menina explicou: - “Eu ouvi um barulho na porta

e pensei que era a senhora a entrar, no entanto, entrou um homem muito alto com um vestido branco no meu quarto e mandou-me levantar. Não sei como eu simples-mente me levantei”.

A menina continuou.- “Depois ele sorriu, beijou a minha testa e disse que

tinha de se ir embora. Mas pediu para eu a avisar que ele ia deixar a chave debaixo do tapetinho vermelho”…

MORAL DA HISTÓRIA…“O mais importante na vida não é como você fala

com Deus, mas sim, se você tem fé”.Inocência Bento

Agradecimento

Aproveito a ocasião para agradecer às zeladoras da Sagrada Família, as suas oferendas. Informo que as mes-mas, no valor de 40,00€, reverteram para a compra do pano das bandeiras, alusivas à época da quaresma, que se encontram espalhadas pela aldeia.

Agradeço, também ao Sr. presidente da Junta de Freguesia – Álvaro Costa - pela sua disponibilidade e dedicação e, também à minha irmã Marta que me ajudou a confeccionar as bandeiras.

Para terminar, despeço-me com um grande abraço e bem-haja. Desejando uma boa Páscoa a todos os leitores e colaboradores do jornal partilhar, em especial para os paroquianos de Várzea de Trevões.

Inocência Bento

Faz bem sem olhar a quem;Quem dá aos pobres empresta a Deus;Filho és pai serás, como fizeres assim acharás;Os olhos são o espelho da alma;Ninguém é tão pobre que não tenha que dar nem

tão rico que não possa aceitar;Mais vale pobre e alegre do que rico e apaixonado;A rico não devas e a pobre não prometas;Pelo fruto se conhece a árvore;Nunca sirvas a quem serviu, nem peças a quem

pediu;O maior cego é aquele que não quer ver;Mais vale quem sabe calar do que quem sabe falar;Não te rias do vizinho que o teu mal já vem a

caminho;Maria da Terra

Provérbios

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Saldo contabilístico a 30 de Março de 2010

DESPESAS RECEITASConstrução Edifício

- “Edimarco”522.244,09

PARES122.711,17

Projecto da Obra 11.880,00 Reemb. de IVA 43.595,14Donativos Individuais 21.201,00Caixa Agrícola Mutuo 20.000,00

Fábrica da Igreja Cast. do Sul 15.000,00Junta de Freg. do Cast. do Sul 10.000,00Câmara Municipal S. J. Pesq. 11.677,52

Missas (Intenções) - 2008 2.000,00Missas (Intenções) - 2009 2.500,00

Apostolado de Oração 444,50

TOTAL 534.124,09 TOTAL 249.399,33Empréstimo Bancário 285.000,00

Centro Social e Paroquial de Castanheiro do SulEis-nos quase no termo da

obra do Centro Social e Paro-quial de Castanheiro do Sul.

Depois de uma longa ca-minhada percorrida, estamos, finalmente, prestes a inaugu-rar esta obra tão esperada e desejada pela comunidade do Castanheiro do Sul. Breve-mente estaremos a prestar um serviço de apoio às pessoas que mais necessitam de ampa-ro e ajuda nas suas vidas.

Aproveitamos para dar a co-nhecer a obra e respectivas des-pesas e receitas já efectuadas.

Nunca se esqueça… conti-nue a ajudar-nos. A sua ajuda é fundamental na concreti-zação deste sonho, que é de todos nós.

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O Centro Social e Paroquial de Trevões e a Fábrica da Igreja Paroquial da Freguesia de Trevões, estão a criar e desenvolver mais uma obra necessária e funda-mental para a nossa comunidade.

Com esta intervenção queremos criar um espaço central de preservação e divulgação do património cultural centrado na Arte Sacra. Pretende-se também, criar outros espaços ligados à dinamização, ao desen-volvimento e promoção cultural da população local, nomeadamente, um espaço multifuncional para coló-quios/conferências ou pequenas representações, uma área multimédia e salas de catequese.

Área bruta de construção: 457,60m2Número de pisos: 2Cércea: 4,40mVolumetria: 1.301,90m3 Custo: 500 mil euros Eis algumas fotos que elucidam o decorrer da obra.

Museu de Arte Sacra e Oficina de Cultura de Trevões

Páscoa feliz tenhas em plenitudeÁgua viva encontres em Jesus.Seu amor salvífico Chegue ao coração de cada crente.O Seu Sangue branqueieA alma do nosso frágil ser.

Fonte de paz e consolaçãoEsperança viva e seguraLivres somos pelo seu poder e perdãoImpele-nos a celebrar o Seu Amor de RessuscitadoZela por quem lhe dá lugar no coração

Flávio

Versos Soltos

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No sentido de manter a inde-pendência dos idosos e de lhes pro-porcionar momentos de convívio e lazer, realizam-se no Centro social e Paroquial de Trevões diversas actividades de animação sócio-cultural.

Algumas das actividades realiza-das foram:

O desfile de Carnaval, postais para o dia de S. Valentim, Jogo do Boccia, Jogo do Pino, Dominó, animação musical e trabalhos ma-nuais.

Partilhamos aqui alguns destes momentos.

Actividades realizadas no Lar de Trevões

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Todos receberam, em vossas casas, o Plano de Pastoral que foi elaborado para o ano de 2009/2010.

Espero que todos o consultem para estar a par de todas as activi-dades que vão sendo desenvolvidas nas nossas comunidades.

Divulgamos no Partilhar os próximos quatro meses.

Plano De Pastoral

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Quando pensei em escrever estas palavras aperce-bi-me de que o tempo passa muito depressa. Afinal, ainda há uns meses comemorávamos o Natal e já estamos na Páscoa. Tenho esta percepção por causa das minhas idas à aldeia, uma terra pequenina, mas que aos poucos começa a dar a sensação de que está a crescer… Vejo obras prometidas, outras começadas e até outras a bom ritmo, mas o que me motivou des-ta vez a escrever foi o facto de ver antigas tradições mantidas e aos poucos inovadas. Há algum tempo que não via entusiasmo por algumas festas, mas desde Dezembro do ano transacto que vejo motivação e empenho na e pela freguesia.

Como não tive oportunidade de escrever antes, gostava de deixar uma nota de parabéns pelo trabalho desempenhado pelos membros da Junta de Freguesia no que diz respeito ao presépio que fizeram no meio do povo. Tinha a simplicidade da aldeia, o carisma retratado nas figuras e o empenho de alguns na de-coração. Se o tempo tivesse permitido acredito que seria um bom lugar para passar a noite, mas como o Inverno foi rigoroso, não houve a velha tradição de “arder o cepo” no largo. Terminadas as come-morações natalícias foi altura de celebrar a festa do padroeiro e no dia 20 de Janeiro todos veneraram o Mártir São Sebastião. Rápido chegou o mês de Feve-reiro e em especial o fim-de-semana dos dias 6 e 7 onde aconteceu a festa em honra da Nossa Senhora Auxiliadora. Sábado foi um dia intenso, com ultimar preparativos e enfeitar os andores e aqui acho que é merecido um agradecimento à Dona Maria que muito contribuiu para que tudo ficasse perfeito. À noite, o tempo agradável que se fez sentir proporcionou um excelente espectáculo com o grupo Inovação que animou a freguesia e manteve visitantes entusias-

Vida no Pereiro

mados. No domingo, dia dedicado à Nossa Senhora Auxiliadora, houve uma missa especial, pois para além da Banda, que abrilhantou a nível musical, todo o altar foi preenchido com crianças vestidas de santos e anjos. Creio que uma tentativa de poder contar com todos e mostrar que há uma aposta nos mais peque-nos. Afinal o futuro da freguesia está nas crianças que nela habitam. Terminada a eucaristia, celebrada pelo Padre Amadeu, seguiu-se a procissão, realizada com organização e o respeito de todos os participantes. Cerca das 15h, o povo pode contar com o grupo de concertinas a animar e à noite valeu o esforço do gru-po “In Cantus”, que apesar da chuva e de algum frio que se fez sentir conseguiu animar e manter alegres todos os que se encontravam no largo. A todos os que contribuíram para o sucesso deste fim-de-semana, os meus sinceros parabéns.

Quarta-feira, dia 16 de Fevereiro, iniciou-se o período mais aguardado após o Natal, a Quaresma, tempo de meditação e interiorização, mas na minha aldeia tempo de subir ao Calvário e manter as velhas tradições. Assim todos os sábados até à Páscoa, um grupo de pessoas junta-se no adro da Igreja e inicia a Via-sacra, parando nas estações onde Jesus parou e cumprindo o ritual de seguir Seus passos. Este ano há que referir a oferta, creio que por parte da Junta, de uma Cruz maior do que a anteriormente usada e que, acredito, vem reforçar a fé e dedicação de todos quantos participam. O meu desejo para o próximo ano é que haja cada vez mais pessoas da freguesia a participar no Calvário e que eu possa, um dia, as-sistir àquilo a que muitos chamam “tempos antigos”, em que homens e mulheres remavam pelos mesmos interesses e lutavam por uma mesma freguesia.

Até à próxima! Marta Lavaredas

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Carta aberta para JesusMeu querido e bom Jesus

Como de costume, eis-me aqui para Te servir no pouco de que sou capaz. É sempre bom conversar quando o assunto é interessante e muito mais, quando se tem como interlocutor a pessoa única que és Tu.

Sim porque és Homem e és Deus, um ser superior que pareces tão distante e estás tão perto. Tão perto que ficas ao alcance da nossa mão, dentro do coração de quem Te ama e faz o possível, dentro das suas limitações, por Te ser fiel e agradável.

E então, qual vai ser hoje o tema da nossa conversa?Eu sugiro que falemos sobre a vida, esse dom tão precioso que nos deste e ao qual tanta gente não dá im-

portância.Mata-se por dá cá aquela palha: começa a matança no ventre de algumas mães, que mal merecem este

nome, matam-se crianças de tenra idade pelos motivos mais sórdidos e deploráveis, matam-se jovens por coisa nenhuma, sem contar com os que se suicidam porque não encontram um sentido para a vida e acabam no de-sespero, suicidam-se homens e mulheres, alguns bem velhinhos, porque se encontram amargurados, sozinhos e desiludidos, isto sem contar com os milhares, senão milhões de gente nova que morre nos campos de batalha, nessas guerras injustas e desnecessárias.

Inteligências e braços que tinham tudo para dar aos seus familiares e a toda a humanidade acabam ali, in-gloriamente.

Tão enganados andam os homens, os senhores das nações que julgam poder resolver os problemas do mundo sem a Tua ajuda!..

Enquanto assim pensarem não vão a lado nenhum.Olha Senhor, Tu que és a luz do mundo, faz luz na mente desses que se autoproclamam senhores das nações,

faz-lhes compreender que, por muito que eles saibam e queiram fazer, lhes falta o melhor, que és Tu.Disseste um dia «Eu vim ao mundo para vos dar a vida e vida em abundância».Pois Senhor, que todos os homens entendam que não há vida verdadeira sem Ti. Faz compreender aos or-

gulhosos que um homem só é grande quando está de joelhos e de mãos postas, isto é, quando percebe que sem Deus, não é nada.

Não é raro ouvir dizer, às pessoas que vivem em conformidade com a Tua vontade, que a vida é linda. Por-que será?

Não é difícil adivinhar. É que «quem quer o que Deus quer tem tudo quanto quer». Como vivem segundo a Tua vontade aceitam o muito bom, o bem e o menos bom que a vida lhes dá.

Se assim fôssemos todos, a vida seria realmente bela!..Mas há quem não se conforme com a derrota, quem queira ser sempre o maior, quem atropele tudo e todos

para chegar aos lugares cimeiros, nem que para isso tenha que matar.Isto é viver a vida com um “v” pequenino, fútil, desinteressante, isto é, a negação da vida com um “V”

grande, a única que deve ser vivida e à qual todos deveríamos aspirar.E por agora, vamo-nos despedindo. Peço-te Senhor que aproveites mais esta festa da tua ressurreição para que

cada homem, cada mulher, cada jovem e cada criança ressuscitem Contigo, isto é, entendam a Tua mensagem e passem a viver a vida como ela deve ser vivida, com os pés na Terra e os olhos no céu, em busca do paraíso prometido.

Sou a sempre tuaMaria da Terra

Curiosidades sobre a data da PáscoaPara os cristãos a Páscoa representa a data da Ressurreição de Cristo e que é uma continuação da home-

nagem em memória à saída dos judeus do Egipto.Assim, o dia da Páscoa é o primeiro domingo depois da Lua Cheia que ocorre no dia ou depois de 21

Março. Entretanto, a data da Lua Cheia não é a real, mas ocorre após ou no equinócio da Primavera boreal, adoptado como sendo 21 de Março (Concílio de Nicéia 325 d.C.).

A quarta-feira de Cinzas ocorre 46 dias antes da Páscoa e portanto a terça-feira de Carnaval ocorre 47 dias antes da Páscoa.

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SuMáRIOEditorial .....................................................................................................01

biografia dE NataliNha .......................................................................02

Compasso - visita pasCal ......................................................................03

CErimóNias da sEmaNa saNta ...........................................................04

Nota importaNtE.....................................................................................04

tapEtiNho vErmElho ............................................................................05

agradECimENto ......................................................................................05

provérbios ..................................................................................................05

CENtro soCial E paroquial dE CastaNhEiro do sul ...........06

musEu dE artE saCra E ofiCiNa dE Cultura dE trEvõEs .....07

vErsos soltos ............................................................................................07

aCtividadEs rEalizadas No lar dE trEvõEs .............................08

plaNo pastoral .........................................................................................09

vida No pErEiro ........................................................................................10

CuriosidadEs sobrE a data da pásCoa ..........................................11

Carta abErta para jEsus ........................................................................11

o sigNifiCado da palavra pásCoa ...................................................12

Ficha Técnica

Propriedade: paróquias de: Castanheiro do sul,Espinhosa, pereiro, trevões e várzea de trevõesDirector: pe amadeu da Costa e CastroRevisão de Provas: prof. flávio sequeiraImpressão: tipografia voz de lamego, lda.

Tiragem: 700 exemplares

Rua Fundo de Vila, 1 • 5130-421 TREVÕES • Telemóvel 965 069 027 • Telefone 254 473 924E-mail: [email protected]

Para que todos os seus seGurosFiqueM realMente eM Boas MÃos

antónio manuel froufe bastosMediador de Seguros

O significado da palavra “Páscoa” vem do hebreu “pessah” e signifi-ca “passagem”, “mudança”, refere-se ao êxodo, do Egipto, de Moisés.

Nesta estação do ano, os antigos povos pagãos europeus homena-geavam Ostera, a Deusa da Primavera, que segurava um ovo na mão. A deusa e o ovo eram símbolos da chegada de uma nova vida. Assim viria a nascer a Páscoa Cristã. Estes povos comemoravam a chegada da Primavera com decorações dos ovos. Mas o costume de os decorar para dar de presente na Páscoa surgiu na Inglaterra, apenas no século X.

O Significado da palavra Páscoa

A Páscoa cristã

A festividade da Pás-coa tem haver com a últi-ma ceia de Jesus com os Apóstolos, a sua prisão, julgamento e condenação à morte, seguida da sua crucifixão e ressurreição (Jesus voltou a viver e su-biu ao céu). As celebrações começam no Domingo de Ramos e acabam no Do-mingo de Páscoa: é a cha-mada Semana Santa. A data da Páscoa foi fixada pela Igreja no ano 325, de modo a “cair” no domingo mais próximo da primeira Lua Cheia do mês lunar que começa com o equinó-cio da Primavera.