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Apresentação de biomecanica
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Estudo das proporções em relação a uma
determinada estatura em população jovem
Iago Pereira¹Pablo Borges²
¹Graduando em Engenharia Biomédica, Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia. Conclusão prevista para dez/2017.²Graduando em Engenharia Biomédica, Faculdade de Engenharia Elétrica, Universidade Federal de Uberlândia. Conclusão prevista para dez/2016.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA
FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA BIOMÉDICA
CURSO DE BIOMECÂNICA
APRESENTADO Á: PROF.º SILVIO SOARES DOS SANTOS
O termo “Jovem”.
Segundo a Assembléia Geral das Nações Unidas [1], os jovens se compreendem em pessoas entre 15 e 24 anos.
Proporções no Corpo Humano
Proporção Áurea e Número de Ouro Sobre proporção em relação a estatura, é interessante citar a
Proporção Áurea[2];
A altura do corpo humano e a medida do umbigo até o chão.
A altura do crânio e a medida da mandíbula até o alto da cabeça. A medida da cintura até a cabeça e o tamanho do tórax.
A medida do ombro à ponta do dedo e a medida do cotovelo à ponta do dedo.
O tamanho dos dedos e a medida da dobra central até a ponta.
A medida da dobra central até a ponta dividido e da segunda dobra até a ponta.
Proporção Áurea e Número de Ouro Quando realizamos a razão destas medidas, encontramos números
próximos ao Número de Ouro.
Valor numérico: 1,618 [2];
É uma constante real algébrica irracional;
Fídias, escultor na Grécia antiga, utilizava deste número para realização e conferência da simetria de suas obras. [3]
Outras medidas(aproximadas) proporcionais do corpo humano [4]; A distância entre a linha de cabelo na testa e o fundo do queixo é 1/10 da altura
de um homem.
A distância entre o topo da cabeça e o fundo do queixo é 1/8 da altura de um homem.
A distância entre o cotovelo e a ponta da mão é ¼ da altura de um homem.
A distância entre o cotovelo e a axila é 1/8 da altura de um homem.
O comprimento da mão é 1/10 da altura de um homem.
Base do pescoço ás raízes do cabelo: 1/6 da altura do corpo.
Outras medidas(aproximadas) proporcionais do corpo humano [4]; Meio do peito ao topo da cabeça: ¼ da altura do corpo.
Pé: 1/6 da altura do corpo.
Largura do peito: ¼ da altura do corpo.
Largura da palma da mão: Quatro dedos.
Largura dos braços abertos: Altura do corpo (entre os olhos).
Base do queixo á base das narinas: 1/3 da face.
Base do Nariz ás sobrancelhas: 1/3 da face.
Orelha: 1/3 da face.
Testa: 1/3 da face.
A tabela das proporções “ideais”. Existe uma tabela de proporções supostamente ideais que é
utilizada em algumas academias, mas não possui fonte confiável[5];
Utiliza de um coeficiente, que é encontrado é dividir a massa (kg) desejado pela própria altura (cm).
Existe a proporção ideal?
Talvez exista, mas não existem até o presente momento estudos que definam o que é “ideal”, fora do ramo do fisiculturismo.
O ser humano é um animal que possui dentro de sua própria espécie uma variabilidade grande de estaturas, o que dificulta uma análise que date o que é “ideal”.
Existe a proporção ideal?
O que existem são estudos que caracterizam determinadas populações; De indivíduos normais;
Como por exemplo um estudo[6] realizado na universidade de UNIFENAS, que avaliava a simetria corporal em estudantes de 13 a 15 anos.
E doentes. Como por exemplo outro estudo[7] realizado em
indivíduos com síndrome de Dawn.
Existe a proporção ideal?
Entretanto, existem considerações que explicam como proporções ideais o que é conhecido como “ideal grego”.
O “ideal grego” é a busca da simetria que os escultores gregos buscavam em suas obras (influenciadas pelo número de ouro).
Exemplos de fisiculturistas que buscaram este ideal são: Steve Reeves, Frank Zane, Reg Park, Danny Padilla, Serge Nubret, Bob Paris, dentre outros.
Segundo o fisiculturismo moderno [8][9][10], podemos considerar as seguintes proporções como ideais:
Os braços flexionados devem ser 150% maior do que a circunferência do punho não dominante (medida de punho x 2.5).
As panturrilhas flexionadas devem coincidir com os braços flexionados.
A circunferência de ombros deve medir 1, 618 vezes maior do que a cintura (cintura x 1, 618).
A circunferência do peito deve ser 550% maior do que a circunferência do seu punho não dominante (medida de punho x 6.5).
A circunferência da coxa deve ser 75% maior do que a sua circunferência do joelho (medida do joelho x 1,75).
Avaliação da Proporção Humana [11]
Avaliação da Proporcionalidade Corporal Índices Corporais;
Envolvem medida do tronco Índice Cormico
IC = Altura tronco-cefálica/Estatura x 100; Permite avaliar a contribuição relativa do segmento
superior do corpo e dos membros inferiores á estrutura do avaliado.
A partir da puberdade, o IC feminino mostram-se discretamente mais elevados.
Avaliação da Proporcionalidade Corporal
Índice Esquelético Também determinado índice de Manouvrier; Procura obter a relação entre a porção superior do corpo e
a inferior; IE = (Estatura – Altura tronco-cefálica)/ Altura tronco-
cefálica x 100.
Índice de Quadris/Ombros Procuram ilustrar modificações proporcionais dos
indicadores de crescimento físico; Maior no sexo feminino; IQO = diâmetro bicrista-ilíaco / diâmetro biacromial x 100;
Avaliação da Proporcionalidade Corporal Índices Corporais
Envolvem medidas dos membros IC (do membro) = comp. do membro/ estatura x 100; Válido para: membros superiores, braço, antebraço,
membros inferiores, perna, coxa.
Estratégia Phantom
Estatura padrão: 170,18 cm
População participante do Estudo
A estatura escolhida foi de 175cm. Motivação: Maior número de amostras para a população.
A população continha amostras do sexo masculino e do sexo feminino; A motivação era para que se pudesse verificar se existe
diferença de proporção entre um sexo e outro.
A população foi composta de 5 indivíduos entre 18 e 24 anos;
Menores de 18 anos não foram incluídos nesta população por ausência de amostras com idade inferior e altura de 175cm.
Problemática
Amostra pequena, o que fará com que a relevância da conclusão seja menor;
Dificuldade de obtenção de amostras de mesmo tamanho, mesmo com um intervalo grande de idade [15 á 24 anos].
Dados
Os dados foram medidos com uma fita métrica comum.
Indivíduo 1 Altura Troncocefálica = 95 cm;
Indivíduo 2 Altura Troncocefálica = 96,55 cm;
Indivíduo 3 Altura Troncocefálica = 89,90 cm;
Indivíduo 4 Altura Troncocefálica = 91,40 cm;
Indivíduo 5 Altura Troncocefálica = 92,00 cm;
Resultados e Comparações
Será utilizado para a geração de resultados o índice Cormico; Utilizado também em estudo anterior [12] de
proporcionalidade corporal em jovens do sexo feminino.
Em nosso estudo, obtemos: IC – Indivíduo 1 = 54,285; IC – Indivíduo 2 = 55,171; IC – Indivíduo 3 = 51,371; IC – Indivíduo 4 = 52,228; IC – Indivíduo 5 = 52,571;
Conclusão
Não há potencial conclusão de que existe ou não grande variabilidade de diferenças proporcionais entre jovens de mesma altura; Utilizando o índice cormico, em especial.
Devido á pequena quantidade de amostras do estudo por exigir estatura igual na população; Um estudo com estaturas diversas pode alcançar
melhor conclusão.
Valores como média e desvio padrão recolhidos em uma amostra maior também podem gerar conclusões mais precisas.
Curiosidade [13]
Referências Bibliográficas
1. (n.d.) Frequently Asked Questions, at Youth at the UN website. [Disponível em: http://www.un.org/esa/socdev/unyin/qanda.htm , acesso em 13/01/2015 ás 21:57].
2. LIVIO, Mario. Razão áurea: a história do phi. São Paulo: Record, 2006. 336p.
3. Greek Sculpture: High Classical Period. Encyclopedia of Irish and World Art. [Disponível em: http://www.visual-arts-cork.com/antiquity/greek-sculpture-high-classical-period.htm, acesso em 11/01/2015 ás 20:00].
4. Dr. Kleiton de Carvalho Araújo. CRM: 52.65193-1. [Contato em: http://drkleilton.com.br]
5. Medidas para o Corpo Perfeito: Proporções Ideais. [Disponível em: http://mude.nu/medidas-do-corpo-perfeito-para-ideais-proporcoes/, acesso 11/01/2015].
Referências Bibliográficas
6. SILVA, Giuliano Roberto da; ARCANJO, Alessandra Teixeira Weuller. Avaliação da simetria corporal e da flexibilidade da cadeia posterior em escolares de 13 a 15 anos de idade do ensino fundamental. VI Simpósio de Pesquisa. X SEMIC – Seminário de Iniciação Científica da UNIFENAS. 2011. [Disponível em: http://www.unifenas.br/semic/xsemic/resumos/3093.html, acesso em 13/01/2015].
7. Leonardo Trevisan Costa; Fábia Freire; Fábio Bertapelli; Luis Felipe Castelli Correia de Campos; Luiz Gustavo T. Fabrício dos Santos; José Irineu Gorla. Proporção corporal em crianças e adolescentes com síndrome de down. Journal of Human Growth and Develipment. 2013; 23(2): 198-202.
8. FARRELL, TIM. Flex Appeal: The Father of Modern Bodybuilding. June 14, 2010. [Disponível em: http://mentalfloss.com/article/24917/flex-appeal-father-modern-bodybuilding, acesso 09/01/2015].
9. PIMENTEL, SPENCY. Arte: Medidas divinas, Novembro, 1999 [Disponível em: http://super.abril.com.br/cultura/arte-medidas-divinas-438294.shtml, acesso 09/01/2015]
Referências Bibliográficas
10. ROBSON, DAVID. Know Your Measurements For Bodybuilding Success. Sep 15, 2006. [Disponível em: http://www.bodybuilding.com/fun/drobson207.htm, acesso 09/01/2015]
11. GUEDES, Dartagnan Pinto; GUEDES, Joana Elisabete Ribeiro Pinto. Manual Prático para Avaliação em Educação Física. Barueri-SP. Editora Manole. 2006. ISBN 85-204-2163-6
12. BRONHARA, Bruna; VIEIRA, Valéria Cristina Ribeiro. Proporcionalidade corporal na avaliação antropométrica de adolescentes pós-menarca. Rev. Nutr. vol.20 no.1 Campinas Jan./Feb. 2007.
13. COUTINHO, Andréa Senra. Elemento da forma: a proporção. Arte Visual: Estruturas Morfológicas. Juiz de Fora, 2014.
Muito Obrigado!