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Excerpt from the CPISRA Sports Manual

Regras Boccia 2013

Contactos

E-Mail : helbas@netcabo.pt

Webpage : www.bisfed.com

Traduo realizada por Sandra Monteiro

(Em caso de dvida na interpretao, ser utilizada a verso original em ingls)

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ndice

In BISFed (Boccia International Sport Federation)

Seco B - Regras - Boccia

1. Definies ...................................................................................... 3

2. Equipamentos e Infraestruturas ...................................................... 4

3. Elegibilidade .................................................................................. 7

4. Divises de jogo ............................................................................. 7

5. Formato da Competio ................................................................. 10

6. Jogo ............................................................................................. 11

7. Pontuao .................................................................................... 17

8. Desempate ................................................................................... 18

9. Movimento no Campo .................................................................... 19

10. Penalizaes ............................................................................... 19

11. Violaes .................................................................................... 22

12. Parcial interrompido ..................................................................... 26

13. Comunicao .............................................................................. 26

14. Tempo ........................................................................................ 28

15. Critrios / Regras para Auxiliares Desportivos ................................ 29

16. Clarificao e Procedimento de Protesto........................................ 30

17. Cadeira de rodas ......................................................................... 32

18. Responsabilidade do Capito ........................................................ 33

19. Procedimentos da Zona de Aquecimento ....................................... 33

20. Cmara de Chamada ................................................................... 34

21. Tempo para assistncia mdica .................................................... 37

22. Anexo 1 Gestos oficiais dos rbitros ........................................... 40

23. Anexo 2 - Protestos ..................................................................... 45

24. Linhas de orientao para os protestos ......................................... 48

25. Anexo 3 Campo de Boccia ......................................................... 53

26. Glossrio ..................................................................................... 55

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Seco B - Regras

Boccia

Introduo As regras aqui apresentadas descrevem como o jogo de Boccia As regras do jogo dizem respeito a todas as competies internacionais sob os auspcios da BISFed (Boccia International Sport Federation). Estas competies compreendem todos os eventos sancionados pela BISFed e incluem eventos Mundiais Abertos, Taas Continentais, Campeonatos Regionais e Mundiais e os Jogos Paralmpicos.

Os Comits Organizadores das competies podem optar por fazer adendas de clarificao a estas regras com a concordncia do Delegado Tcnico nomeado pela BISFed, contudo elas no devem alterar o sentido das regras e devem ser apresentadas BISFed atravs de formulrio sancionado. Esprito de Jogo A tica e o espirito do jogo so semelhantes ao do tnis. A participao do pblico bem-vinda e encorajada, contudo os espectadores, incluindo os membros das equipas que no esto em competio so sensibilizados a manterem-se silenciosos durante o acto de lanamento da bola por parte de um Jogador.

1. Definies

Jack a Bola Alvo, branca

Bola uma das bolas azuis ou vermelhas

Lado no Boccia individual definido como um (1) Jogador singular. No Boccia de equipas ou pares, um lado definido como trs (3) e dois (2) elementos, respectivamente, de uma equipa como uma unidade

Campo a rea de jogo limitada pelas linhas de campo. Isto inclui as casas de lanamento

Jogo ou partida uma competio entre dois lados composta por um nmero especfico de parciais

Parcial uma parte de um jogo em que uma Bola Alvo e todas as outras bolas so jogadas por ambos os lados

Dispositivo Auxiliar

um instrumento de auxlio para jogar, utilizado pelos Jogadores da BC 3, por exemplo uma rampa ou calha

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Violao qualquer aco assumida por um Jogador, lado, suplente, auxiliar ou Treinador que contra as regras do jogo

Lanamento o termo usado para definir a aco de impelir a bola para dentro do campo. Inclui lanar, pontapear ou largar a bola quando usado um dispositivo auxiliar (calha)

Bola Morta uma bola que foi para fora do campo depois de ter sido lanada, uma bola que tenha sido retirada do campo pelo rbitro no seguimento de uma violao, ou que no tenha sido lanada por o tempo ter terminado.

Parcial Interrompido

quando bolas so mexidas fora da ordem normal de jogo, seja acidental ou deliberadamente.

Linha V a linha que a Bola Alvo tem que atravessar completamente para ser considerada em jogo

Carto Amarelo medida aproximada: 7x10 cm. O rbitro mostrar este carto para assinalar um aviso

Carto Vermelho medida aproximada: 7x10 cm. O rbitro mostrar este carto para assinalar uma desqualificao

Balana utilizada para pesar as bolas com uma preciso de 0.01g

Molde para Bolas utilizado para confirmar o permetro das bolas

Tradutor onde as regras de Boccia o permitam, um tradutor pode ser utilizado pelo Pas. O tradutor dever ser um dos membros do pas do atleta e estar plenamente acreditado para aceder s reas designadas.

2. Equipamentos e Infraestruturas

Todo o material necessrio realizao de um torneio dever ser fornecido pelo Comit Organizador Anfitrio e aprovado pelo Delegado Tcnico da BISFed de cada competio sancionada.

A avaliao do equipamento desportivo dever ser realizada antes do incio da competio. Ser conduzida pelo rbitro Principal e/ou por algum por ele designado, num horrio determinado pelo Delegado Tcnico. De preferncia, deve ser efectuada 48 horas antes de se iniciar a competio. O equipamento a ser avaliado inclui: bolas, cadeira de rodas, dispositivos auxiliares (calhas), ponteiros (de cabea, de brao ou de boca), etc. O equipamento (e.g. cadeiras, bolas, calhas, ponteiros e qualquer outro equipamento sujeito a aprovao) pode ser sujeito a uma avaliao aleatria durante a competio, por deciso do rbitro Principal. Se qualquer equipamento no cumprir o critrio durante esta avaliao, ou na avaliao na Cmara de Chamada o Jogador ou o lado receber um aviso segundo a regra 10.4. O equipamento que no cumprir a avaliao aleatria ou da Cmara de Chamada

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no poder ser utilizado em campo, a no ser que esse atleta consiga fazer alguma correo para o tornar legal. No caso de bolas rejeitadas, elas sero confiscadas pelo Comit Organizador at ao final do ltimo dia da competio. O aviso ser anotado no boletim de jogo e ser afixada uma informao na entrada da Cmara de Chamada. Se qualquer equipamento falhar os critrios numa segunda avaliao aleatria, ao Jogador ser mostrado o carto vermelho (10.4.2) e este ser desqualificado para esse jogo.

2.1 Bolas de Boccia

Um set de bolas consiste em seis vermelhas, seis azuis e uma Bola Alvo branca. As bolas utilizadas em competies sancionadas tm que se submeter aos critrios estabelecidos pela BISFed.

2.1.1 Critrio das bolas de Boccia

Peso: 275 gr. +/- 12 gr. Permetro: 270 mm +/- 8mm No so necessrias marcas comerciais nas bolas, desde que elas cumpram o critrio atrs referido. 2.1.2 As bolas devem ter uma cor definida vermelha, azul ou branca e devem estar em boas condies, sem marcas visveis de cortes. No so permitidos autocolantes nas bolas. O rbitro Principal e/ou o Delegado Tcnico daro a deciso final.

A BISFed est atualmente a rever os procedimentos de verificao dos critrios das bolas para garantir que a circunferncia de uma bola e o grau de distoro que esta possa evidenciar sejam medidos de forma precisa. Ns confirmaremos qualquer alterao aos procedimentos de verificao das bolas ou acrscimo de novo procedimento, na regra 2.1 at 31 de maro de 2014 o mais tardar. Qualquer bola que tenha uma circunferncia maior que 278mm no ser permitida e, se usada em competio, poder levar a desqualificao.

2.2 Dispositivo de Medida

usado para medir a distncia entre as bolas em campo e outro equipamento desportivo durante a Avaliao de Equipamento.

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2.3 Quadro de Resultados

Deve ser colocado numa posio em que possa ser visto por todos os Jogadores.

2.4 Equipamento de Medida de Tempo

Sempre que possvel o equipamento de medio de tempo deve ser electrnico.

2.5 Caixa de Bolas Mortas

Esta deve permitir aos Jogadores ver quantas bolas esto na caixa e deve ser colocada onde seja visvel para todos os Jogadores.

2.6 Indicador da cor Vermelha / Azul

Deve ser semelhante a uma raquete de tnis desde que permita aos Jogadores verem claramente, qual o lado que deve jogar.

2.7 O Campo

2.7.1 A superfcie deve ser plana e macia como o cimento polido, piso de madeira ou borracha natural ou sinttica. A superfcie deve estar limpa. Nada poder ser usado com a inteno de alterar a superfcie de jogo (por exemplo, ps de qualquer tipo).

2.7.2 As dimenses sero de 12,5m x 6m (ref. Anexo 3 Formato do Campo).

2.7.3 Todas as marcaes tero entre 2 e 5cm de largura e devem ser facilmente reconhecveis. Deve ser usada fita adesiva para as linhas de marcao. Deve ser usada fita de 4/5cm para as linhas de marcao externas, linha de lanamento, linha em V (linha da Bola Alvo) e fita de 2cm para as linhas internas, como as que separam as casas de jogo e a cruz. Definio do tamanho da cruz: 25cm usando fita de 2cm.

2.7.4 A rea de lanamento est dividida em seis casas de lanamento.

2.7.5 A rea entre a linha de lanamento e a linha em V marca a rea onde a bola alvo considerada invlida se l parar.

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2.7.6 A cruz central ("+") marca a posio de recolocao da Bola Alvo e tambm usada para colocar a bola alvo num parcial de desempate.

2.7.7 Todas as medidas das linhas exteriores so feitas pelo bordo interior. As linhas que separam as casas de lanamento e as da cruz central so medidas fazendo um trao com um lpis fino pondo a fita a meio dessa marca. A Linha de lanamento ser colocada por fora dos 2,50 m. A linha V ser colocada dentro da rea no vlida para a Bola alvo (ref. Anexo 3 Formato do Campo).

3. Elegibilidade

3.1 A elegibilidade para competir descrita, em detalhe, na seco de Classificao no Manual de Regras da BISFed, que contm os perfis de classificao detalhados, assim como o processo de classificao do atleta, reclassificao e protestos.

Todos os atletas devem ter 15 anos a 1 de janeiro do ano em que iro competir numa competio internacional. Competies Internacionais incluem, mas no estando limitadas a, Campeonatos Regionais, Mundiais, e outras provas sancionadas pela BISFed, e Jogos Paralmpicos.

4. Divises de jogo

4.1 Geral

H sete divises de jogo. Em cada diviso jogam praticantes de ambos os sexos. As divises so:

Individual BC 1 Individual BC 2 Individual BC 3 Individual BC 4

Pares - para Jogadores classificados como BC 3 Pares - para Jogadores classificados como BC 4 Equipa - para Jogadores classificados como BC 1 e BC 2

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4.2 Individual BC1

jogada por atletas com leses do sistema nervoso central, um comprometimento neurolgico no progressivo grave classificados como BC1 de acordo com o Sistema de Classificao da BISFed. Os Jogadores podem ser assistidos por um Assistente Desportivo, que dever estar posicionado atrs da casa de lanamento, numa zona designada. Ao Assistente Desportivo de BC1 no permitido preparar o lanamento orientando a cadeira, ou arredondando as bolas sem ser instrudo pelo Jogador para o fazer. O Assistente Desportivo no pode estabelecer contacto fsico direto com o Jogador durante o ato de lanamento (ref. 11.2.8). Estes Assistentes Desportivos executam tarefas tais como:

Ajustar ou estabilizar a cadeira de rodas (se um Assistente Desportivo ficar dentro da casa do Jogador sem estabilizar a cadeira, no considerada violao)

Entregar a bola ao jogador Arredondar a bola

4.3 Individual BC2

jogada por atletas com leses do sistema nervoso central, um comprometimento neurolgico no progressivo grave classificados como BC2 de acordo com o Sistema de Classificao da BISFed. Os Jogadores no podem ser assistidos por um Assistente Desportivo durante o jogo. Eles podem pedir a assistncia do rbitro, durante o seu tempo, para apanhar uma bola do campo ou para ir dentro do campo.

4.4 Individual BC3 (Jogadores que usam calha)

jogada por atletas classificados como BC3, de acordo com o Sistema de Classificao da BISFed. A cada Jogador permitido ser assistido por um Assistente Desportivo que permanecer na casa do Jogador, mas que deve estar de costas para o campo e os olhos afastados do jogo (ref. 11.1.3/11.2.6/13.1). O Assistente Desportivo de BC3 no pode preparar o lanamento orientando a cadeira ou a calha, ou arredondando as bolas sem ser instrudo pelo Jogador para o fazer. O Assistente Desportivo de BC3 no pode olhar para o campo enquanto orienta a calha. O Assistente Desportivo no pode estar em contacto fsico direto com o Jogador no ato de lanamento, incluindo o ajudar o Jogador empurrando /puxando ou ajustando a cadeira ou o ponteiro (ref. 11.2.8).

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4.5 Individual BC4

jogada por atletas classificados, de acordo com o Sistema de Classificao da BISFed, como BC4 - origem no cerebral e jogadores da BC4 que utilizam o p. O Jogador tem de decidir se ele(a) utiliza os membros superiores ou os inferiores para impelir a bola. Os Jogadores BC4 que utilizam os membros superiores para lanar no podem ter um Assistente Desportivo durante o jogo. Eles podem pedir a assistncia do rbitro, no seu tempo, para apanhar uma bola cada ou entrar no campo. Os Jogadores de BC4 que utilizam os membros inferiores, como descrito no Sistema de Classificao da BISFed, podem ter um Assistente Desportivo, que ficar posicionado atrs da casa de lanamento numa rea designada. O Assistente Desportivo de BC4 no pode preparar o lanamento orientando a cadeira de rodas, ou arredondando as bolas sem ter sido instrudo pelo Jogador para o fazer. O Assistente Desportivo no pode ter contacto fsico direto com o Jogador no ato de lanamento (ref. 11.2.8). Estes Assistentes Desportivos executam tarefas tais como:

Ajustar ou estabilizar a cadeira de rodas (se um Assistente Desportivo ficar dentro da casa do Jogador sem estabilizar a cadeira, no considerada violao)

Entregar a bola ao jogador Arredondar a bola

4.6 Pares BC3

Os competidores devem ser classificados como elegveis para jogar na diviso individual BC3. Um Par BC3 deve incluir um suplente. Excepes sero sob a discrio do BISFed cuja deciso ser final. Um Par BC3 deve incluir pelo menos um Jogador com leses ao nvel do sistema nervoso central, uma severa incapacidade neurolgica no progressiva em campo. Cada Jogador pode ser assistido por um Assistente Desportivo como est determinado nas regras relativas ao jogo individual. As regras para jogar, nesta seco, so as mesmas da competio de equipas, excepto que so as casas de 2 a 5 a serem usadas em sequncia apropriada. O Assistente Desportivo no pode estabelecer contacto fsico direto com o Jogador no ato de lanamento, incluindo ajudar o Jogador a empurrar / puxar ou orientar a cadeira ou o ponteiro. (ref. 11.2.8).

4.7 Pares BC4

Os competidores devem ser classificados como elegveis para jogar na diviso individual BC4. Um Par BC4 deve incluir um suplente. Excepes sero sob a discrio do BISFed cuja deciso ser final. As regras para jogar, nesta seco,

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so as mesmas da competio de equipas, excepto que so as casas de 2 a 5 a serem usadas em sequncia apropriada.

4.8 Equipas

Os competidores devem ser classificados como elegveis para jogar na diviso individual BC1 ou BC2. Uma equipa tem que incluir, pelo menos, um Jogador BC1, em campo. Cada equipa pode ter um (1) Assistente Desportivo, por Equipa, que deve actuar segundo as regras da classe individual BC1. Cada Equipa deve comear o jogo com trs Jogadores, em campo, e permitido ter um ou dois suplentes. Quando h dois suplentes, a Equipa tem que incluir dois Jogadores BC1. (ref. 21.10). Quando h dois suplentes, a Equipa tem que incluir dois Jogadores BC1. O Assistente Desportivo no estar a contactar fisicamente com o Jogador no ato de lanamento (ref. 11.2.8).

4.9 Treinador

permitido entrar, um Treinador por diviso de jogo, nas reas designadas para cada competio como Zona de Aquecimento e Cmara de Chamada.

O Treinador pode entrar no FOP (Field of Play Campo de jogo) apenas nas divises de equipas e pares.

4.10 Mais detalhes

Para mais detalhes sobre Classificao, por favor consultar a Seco 4 Classificao e Perfis de modalidade da 1 edio de Regras para Classificao de Boccia da BISFed, publicada no website da BISFed.

5. Formato da Competio

5.1 Divises Individuais

Na diviso individual, um jogo consiste em quatro (4) parciais, excepto no caso de empate. Cada Jogador inicia dois parciais com o controle da Bola Alvo em alternncia entre os dois Jogadores. Cada Jogador recebe seis (6) bolas de cor. O lado que lana as bolas vermelhas ocupa a casa 3 e o que lana as bolas azuis ocupa a casa 4. Cada Jogador pode levar para a cmara de chamada 6 bolas vermelhas, 6 bolas azuis e 1 bola alvo.

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5.2 Diviso de Pares

Na diviso de pares, um jogo consiste em 4 parciais, excepto no caso de empate. Cada Jogador inicia um parcial com o controle da Bola Alvo passando, por ordem numrica, da casa 2 5. Cada Jogador recebe trs bolas. O lado que lana as bolas vermelhas ocupa as casas 2 e 4 e o lado que lana as bolas azuis ocupa as casas 3 e 5.

5.2.1 Nmero de bolas para pares:

Trs por Jogador mais uma Bola Alvo por par. Todas as restantes bolas do(s) set(s), e as bolas a serem usadas pelos suplentes, sero colocadas numa rea designada.

5.2.2 Para a Cmara de Chamada cada elemento do Par pode levar 3 bolas vermelhas, 3 azuis e 1 bola alvo por par.

5.3 Diviso de Equipa

Na diviso de equipa um jogo consiste em seis (6) parciais, excepto no caso de empate. Cada Jogador inicia um parcial com o controle da Bola Alvo passando, por ordem numrica, da casa 1 6. Cada Jogador recebe duas bolas. O lado que lana as bolas vermelhas ocupa as casas 1, 3 e 5 e o lado que lana as bolas azuis ocupa as casas 2, 4 e 6.

5.3.1 Nmero de bolas para equipas

Duas por Jogador e uma bola alvo por equipa. As restantes bolas desse set, e as bolas que sero utilizadas pelos suplentes, sero colocadas numa rea designada.

5.3.2 Cada Jogador (incluindo suplentes) pode levar para a cmara de chamada 2 bolas vermelhas, 2 bolas azuis e 1 bola alvo por Equipa.

6. Jogo

Quando se prepara um jogo, o processo formal comea com a entrada na Cmara de Chamada. O jogo comea com a apresentao da Bola Alvo ao Jogador no incio do primeiro parcial.

6.1 Horrio

Ambos os lados tm uma hora de incio. Os Jogadores apresentar-se-o na Cmara de Chamada (Ref. 20) 15 minutos ou 20 minutos antes do horrio de

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incio, como est determinado pela diviso de jogo ou como estipulado pelo Comit Organizador em qualquer Manual de Regras Especficas da Competio. Dever ser colocado um relgio oficial e claramente identificado entrada da Cmara de Chamada. hora marcada, as portas da Sala de Chamada sero fechadas e mais ningum ou equipamento poder entrar depois de as portas da Cmara de Chamada estarem fechadas. O lado que leve as suas prprias bolas para a Cmara de Chamada deve us-las durante o jogo. Um lado que no esteja presente hora prevista perde o jogo por uma pontuao correspondente pontuao do jogo com a maior diferena de pontos dessa pool ou eliminatria. Se ambos os lados no esto presentes na Cmara de Chamada, ambos os lados perdem o jogo e a pontuao corresponder pontuao do jogo com a maior diferena pontual dessa pool ou eliminatria, sendo anotado nos quadros do resultado final do boletim de jogo perde por 0-?. Na situao em que ambos os lados perdem o jogo, sendo uma fase de eliminatria, o Delegado Tcnico e o rbitro Principal decidiro o que fazer.

6.2 Bolas de Boccia

6.2.1 Cada Jogador ou lado pode utilizar as suas prprias bolas de cor. Em Individuais, cada Jogador pode utilizar a sua prpria bola alvo. Em Pares ou Equipas, cada lado s pode utilizar apenas uma bola alvo.

6.2.2 O Comit Organizador de cada competio deve providenciar sets de bolas de Boccia que cumpram o critrio definido na seco 2.1. nestas regras.

6.2.3 A um lado, possvel examinar as bolas de Boccia, incluindo a bola alvo, antes e depois do sorteio.

6.3 Lanamento da Moeda ao Ar

O rbitro lana a moeda ao ar e o lado vencedor escolhe entre jogar com as vermelhas ou com as azuis.

6.4 Bolas de Aquecimento

Os Jogadores posicionam-se nas suas casas. Cada lado pode lanar as suas bolas de aquecimento, incluindo a bola alvo, quando lhe for indicado pelo rbitro. Um Jogador/lado pode lanar at sete (7) bolas de aquecimento em dois (2) minutos. Os suplentes nunca podem lanar as bolas de aquecimento.

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6.5 Lanamento da Bola Alvo

6.5.1 O lado que joga com as bolas vermelhas inicia sempre o primeiro parcial.

6.5.2 O rbitro d a bola alvo ao Jogador apropriado e indica o incio do parcial pedindo para ser lanada a bola alvo.

6.5.3 O Jogador deve lanar a bola alvo para a rea vlida do campo.

6.6 Bola Alvo Falhada

6.6.1 A Bola Alvo falhada se:

quando lanada permanece na rea no vlida para a bola alvo.

vai para fora do campo. cometida uma violao pelo Jogador que lana a bola alvo.

6.6.2 Se a Bola Alvo falhada, ento ela ser lanada pelo Jogador que deve lan-la no parcial seguinte. Se a bola alvo falhada no ltimo parcial, deve ser lanada pelo jogador que estiver na casa que lanou a bola alvo no primeiro parcial. A bola alvo continua a avanar em sequncia at ser lanada para dentro do campo.

6.6.3 Quando a Bola Alvo falhada, no parcial seguinte lanada pelo Jogador que a devia lanar se ela no tivesse sido falhada.

6.7 Lanamento da primeira bola para campo

6.7.1 O Jogador que lana a Bola Alvo tambm lana a 1 bola de cor.

6.7.2 Se a bola lanada para fora do campo, ou retirada por ter sido cometida uma violao, ento o lado continua a lanar at que uma bola fique na rea vlida do campo ou todas as suas bolas tenham sido lanadas. Na diviso de Pares e Equipas, qualquer Jogador do lado indicado para lanar pode lanar a segunda (2) bola para o campo.

6.8 Lanamento da primeira bola adversria

6.8.1 O lado adversrio lanar ento.

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6.8.2 Se a bola lanada para fora do campo, ou retirada em virtude de uma violao, aquele lado continua a lanar at que uma bola fique na rea vlida do campo ou todas as suas bolas tenham sido lanadas. Nas divises de Pares e Equipas qualquer Jogador pode lanar.

6.9 Lanamento das restantes bolas

6.9.1 O lado que lana a seguir ser aquele que no tenha a bola mais prxima da Bola Alvo, a no ser que tenha lanado todas as suas bolas e nesse caso o outro lado lanar a seguir. Este procedimento continuar, at que todas as bolas tenham sido lanadas por ambos os lados.

6.9.2 Se um Jogador decidir no lanar as restantes bolas, poder dizer ao rbitro que no ir realizar mais lanamentos nesse parcial, e as restantes bolas sero declaradas Bola(s) Morta(s).

6.10 Fim do Parcial

6.10.1. Depois de todas as bolas terem sido lanadas, incluindo quaisquer bolas de penalizao que tenham sido averbadas a qualquer dos lados, o rbitro anunciar oralmente o resultado e, ento, o fim do parcial (nesta altura os Assistentes Desportivos de BC3 podero voltar-se para o campo) (ref. 7)

6.10.2 Os Assistentes Desportivos podem entrar em campo quando instrudos pelo rbitro.

6.11 Preparao para o parcial seguinte

Os Jogadores, os seus Assistentes Desportivos ou a equipa de arbitragem recolhero as bolas para o incio do parcial seguinte. O parcial seguinte comear ento (ref. 6.5.2)

6.12 Lanamento de bolas

6.12.1 Nem a Bola Alvo ou qualquer outra bola podem ser lanadas at que o rbitro d sinal para iniciar o jogo ou indique qual a cor da bola que deve ser lanada.

6.12.2 No momento do lanamento das bolas, o Jogador, o seu Assistente Desportivo, a sua cadeira de rodas e qualquer outro equipamento ou pea de vesturio trazido para dentro da casa

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no deve tocar as linhas de marcao ou qualquer superfcie do campo, fora da casa de lanamento do Jogador.

6.12.3 Quando a bola largada, o Jogador tem que ter, pelo menos, uma ndega em contacto com o assento da sua cadeira.

6.12.4 Quando a bola largada, a bola no pode estar a tocar qualquer parte do campo, fora da casa de lanamento do Jogador. Se uma bola lanada e toca no Jogador que a lanou, no Jogador adversrio ou no seu equipamento, ela considerada jogada. Se a bola se movimenta sozinha, sem ter sido tocada por nada, ela ficar em campo na nova posio.

6.12.5 Uma bola, aps ter sido lanada, pontapeada ou sado da calha, poder rolar na casa do jogador (quer pelo ar, quer pelo solo) e pela casa do adversrio, antes de atravessar a linha de lanamento e entrar em campo.

6.13 Bolas fora de Campo

6.13.1 Qualquer bola, incluindo a Bola Alvo, considerada fora de campo, se toca ou cruza as linhas de marcao. Se a bola (Alvo ou de cor) est a tocar a linha e a suportar uma outra bola, essa bola que toca a linha dever ser gentilmente retirada. Se a bola que estava a ser suportada cair e tocar na linha, esta bola tambm estar fora de campo. Para cada bola proceder-se- de acordo com os pontos 6.13.4 ou 6.14.

6.13.2 A bola que toca ou cruza a linha para fora do campo e volta a entrar no campo considerada fora.

6.13.3 A bola que lanada e falha a entrada no campo, excepto no caso 6.17, considerada fora.

6.13.4 Qualquer bola de cor lanada ou empurrada para fora do campo, considerada uma bola morta e colocada na caixa das bolas mortas. O rbitro o ltimo a decidir nesta matria.

6.14 Bola Alvo empurrada para fora de Campo

6.14.1 Se a Bola Alvo for empurrada para fora do campo, ou para uma rea no vlida para a Bola Alvo, durante o jogo, recolocada na Cruz.

6.14.2 Se isto no possvel porque j est uma bola sobre a cruz, a Bola Alvo colocada o mais prximo possvel em frente da cruz com a bola centrada entre as linhas laterais ( Em frente

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da cruz refere-se rea entre a linha de lanamento e a cruz de recolocao da Bola Alvo).

6.14.3 Quando a Bola Alvo recolocada, o lado a lanar a seguir determinado de acordo com a regra 6.9.1.

6.14.4 Se no h bolas de cor dentro do campo depois da Bola Alvo ter sido recolocada, o lado que empurrou a Bola Alvo dever jogar (ref. 6.15).

6.15 Bolas equidistantes

Para determinar qual o lado a jogar a seguir, quando duas ou mais bolas de cor diferente esto equidistantes da Bola Alvo (mesmo que o resultado seja mais do que 1-1 para um dos lados) e no h bolas mais perto, o lado que lanou por ltimo que deve lanar outra vez. O lado a lanar ser alternado at que seja desfeita a equidistncia das bolas, ou algum dos lados tenha lanado as bolas todas. O jogo deve, ento, continuar normalmente.

6.16 Bolas lanadas simultaneamente

Se mais do que uma bola lanada simultaneamente por um dos lados na sua vez de lanar, ambas as bolas so consideradas lanadas e mantm-se em campo. Se na opinio do rbitro houve a inteno de tirar vantagem porque o tempo est a acabar, ento ambas as bolas devem ser retiradas.

6.17 Bolas cadas

Se um Jogador deixa cair, acidentalmente, uma bola, da sua responsabilidade pedir permisso ao rbitro para jogar outra vez a bola. Compete ao rbitro determinar quando a bola caiu em virtude de uma aco involuntria, ou se foi resultado de uma tentativa deliberada de lanar ou impelir a bola. No h limite do nmero de vezes que a bola pode ser relanada e s o rbitro pode decidir. Neste caso a contagem do tempo no parada.

6.18 Erros do rbitro

Se devido a um erro do rbitro o lado errado lana, a(s) bola(s) (so) devolvida(s) ao Jogador que a(s) lanou. Neste caso o tempo deve ser verificado e emendado se for caso disso. Se a posio de qualquer bola tiver sido alterada, o parcial deve ser considerado um parcial interrompido (ref 10.3.4 e 12).

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6.19 Substituio

Na diviso de pares, a cada lado permitido fazer uma substituio durante um jogo (ref. 4.6/4.7). Na diviso de equipas permitido a cada lado substituir dois Jogadores durante o jogo (ref. 4.8). Uma substituio s poder ser feita entre parciais e o rbitro deve ser informado das substituies. As substituies no devem atrasar o recomeo do jogo. Uma vez que um Jogador tenha sido substitudo durante um jogo, ele no pode regressar a esse jogo.

6.20 Posicionamento dos Suplentes e Treinadores

Treinadores e suplentes devem estar colocados ao fundo do campo numa rea apropriadamente definida. Contudo, a definio desta rea ser determinada pelo Comit Organizador e depende, sobretudo, da marcao do campo.

7. Pontuao

7.1 A pontuao ser dita pelo rbitro, depois de todas as bolas terem sido lanadas por ambos os lados, incluindo bolas de penalizao, se for caso disso.

7.2 O lado com a bola mais prxima da Bola Alvo averba um ponto por cada bola mais perto da Bola Alvo do que a bola mais prxima do adversrio.

7.3 Se duas ou mais bolas de cor diferente so as mais prximas da Bola Alvo e esto equidistantes, ento cada lado recebe um ponto por cada uma das bolas.

7.4 No fim de cada parcial o rbitro deve assegurar-se de que o resultado est correcto no boletim de jogo e no quadro de resultados. Os Jogadores/capites devem assegurar-se que a pontuao est correctamente registada.

7.5 No final dos parciais, os pontos conseguidos em cada parcial so somados e o lado com a pontuao mais elevada declarado vencedor.

7.6 O rbitro pode chamar os capites (ou os Jogadores nas divises individuais) se tem que fazer uma medio ou a deciso muito prxima no final de um parcial.

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7.7 Se a pontuao final for igual, jogado um parcial de desempate. Os pontos marcados no desempate no contam para o somatrio dos pontos marcados nesse jogo, eles s determinam o vencedor.

8. Desempate

8.1 Um desempate constitui um parcial extra.

8.2 Todos os Jogadores devem permanecer nas suas casas originais.

8.3 Num desempate, o vencedor da moeda ao ar escolher o lado que comea primeiro. O sorteio determina quem comea o parcial e feito assim que ambos os lados esto prontos. utilizada a Bola Alvo do lado que joga primeiro.

8.4 A Bola Alvo colocada na cruz.

8.5 O parcial jogado como um parcial normal.

8.6 Se ocorre a situao descrita em 7.7 e cada lado recebe igual nmero de pontos neste parcial, a pontuao anotada e jogado um segundo desempate. Nesta altura o lado oposto comea o parcial. Este procedimento continua com o primeiro lanamento alternando entre os dois lados at haver um vencedor.

8.7 Antes, durante e depois do lanamento da moeda ao ar, o Assistente Desportivo de BC3 no pode olhar para o campo orientando a calha. Se isto acontecer, o rbitro deixa o Jogador jogar e ento d a violao apropriada (duas bolas de penalizao) 11.1.2/11.2.6.

8.8 Quando for necessrio jogar um parcial de desempate adicional para decidir a posio final dos lados na pool, o rbitro dever:

- Lanar a moeda ao ar para se escolher que lado joga com vermelho ou azul; - Lanar a moeda ao ar para se escolher que lado comea o parcial; - A Bola Alvo do lado que joga primeiro recolocada na cruz; - O parcial ento jogado como um parcial normal; - Se cada lado fizer o mesmo nmero de pontos neste parcial, o resultado anotado no boletim de jogo e um segundo parcial de desempate jogado. Desta vez o lado oposto inicia o parcial com a sua Bola Alvo recolocada na cruz;

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- Este procedimento de alternar o lanamento da primeira bola continua at haver um vencedor.

9. Movimento no Campo

9.1 Assim que o rbitro indicar o lado a jogar, os Jogadores desse lado podem

entrar em campo.

9.2 Os Jogadores no podem ocupar outras casas de lanamento enquanto preparam a jogada seguinte ou para orientar a calha. Se isto acontece o rbitro pede ao Jogador que regresse sua casa antes de este orientar a calha.

9.3 Se qualquer Jogador necessita de ajuda para ir a campo, ele pode pedir ao rbitro ou ao juiz de linha para o ajudar.

9.4 Nas divises de pares e equipas, se um Jogador lana uma bola e o seu colega de equipa ainda est a regressar sua casa, o rbitro pedir ao jogador para esperar que o colega de equipa esteja na sua casa e s depois lanar (a bola lanada nesta situao considerada jogada). Se esse lado repetir a situao, o rbitro d um aviso.

9.5 Aes que se constituem como rotina antes ou depois do lanamento, pontap ou rolar a bola, so permitidas sem que seja necessrio ser feito um pedido especfico ao Assistente Desportivo.

10. Penalizaes

10.1 Geral

No caso de uma violao h trs formas diferentes de penalizao:

penalizao retrao / retirada de bola aviso & desqualificao

10.2 Penalizao

10.2.1 Uma penalizao consiste em duas bolas extras dadas ao lado oposto e que sero lanadas no final do parcial. O tempo limite para jogar as bolas de penalizao de dois minutos

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por cada violao (2 bolas) para todas as divises de jogo. O relgio ser reposto para 2 minutos depois de anotar o tempo remanescente no boletim de jogo. O tempo correr como um parcial normal, parando quando a bola pra, ou sai dos limites

de campo e recomeando ao sinal do rbitro.

10.2.2 Sero utilizadas bolas mortas, do lado que vai jogar, para as bolas de penalizao. Se no h bolas mortas suficientes utilizar-se-o as bolas mais afastadas da Bola Alvo.

10.2.3 Se h mais do que uma bola em condies de ser bola de penalizao, o lado escolher a bola que deve ser usada.

10.2.4 Se bolas que esto a pontuar so usadas como bolas de penalizao, o rbitro deve anotar o resultado antes de as remover. Depois das bolas de penalizao terem sido lanadas, devem ser somados ao resultado quaisquer pontos extra. Se no acto de lanamento das bolas de penalizao, um Jogador alterar a posio das bolas e as bolas do adversrio ficarem mais perto da Bola Alvo, ento o rbitro deve anotar o resultado do parcial a partir desta nova posio.

10.2.5 Se mais que uma violao ocorre durante um parcial por um dos lados, as 2 bolas de penalizao que dizem respeito a cada violao so lanadas separadamente. Assim, duas bolas de penalizao (para a primeira violao) so retiradas e jogadas, depois, as duas bolas de penalizao (para a segunda violao) so retiradas e jogadas e assim por diante.

10.2.6 Violaes cometidas por ambos os lados anulam-se uma outra. Se durante 1 parcial, o lado vermelho tem por exemplo 2 violaes cometidas e o lado azul tem s 1, o lado azul recebe bolas de penalizao somente por uma violao.

10.2.7 Se uma violao que conduz a bolas de penalizao cometida enquanto esto a ser lanadas bolas de penalizao, o rbitro em sequncia:

10.2.7.1 retira um conjunto de bolas de penalizao, por violao, que tenha sido averbado a esse lado, por mais do que uma falta ou

10.2.7.2 averba bolas de penalizao ao lado oposto, seguindo esta sequncia.

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10.3 Retrao

10.3.1 A retrao implica a remoo da bola, do campo, que foi lanada sob violao. A bola colocada na caixa das bolas mortas.

10.3.2 Uma penalizao por retraco s pode ser dada a uma violao que ocorre durante o acto de lanamento.

10.3.3 Se cometida uma violao que leva a uma retraco, o rbitro dever tentar parar a bola antes que mova as outras bolas.

10.3.4 Se o rbitro no pra a bola antes de ela mover as outras bolas, o parcial pode ser considerado um parcial interrompido (ref. 12.2).

10.3.5 Uma violao que d origem a uma retraco suposto ter ocorrido quando a bola foi largada.

10.4 Aviso e desqualifacao

10.4.1 Quando feito um aviso a um Jogador (ser mostrado um carto amarelo), o rbitro anotar no boletim de jogo.

10.4.2 Se dado um segundo aviso a um Jogador no mesmo jogo (ser mostrado um carto amarelo e a seguir um carto vermelho), ele ser desqualificado (ref. 11.6). O rbitro anotar no boletim de jogo.

10.4.3 Se um Jogador tiver um comportamento antidesportivo, o rbitro mostrar o carto vermelho, desqualificando-o e anotar no boletim de jogo.

10.4.4 Se um Jogador desqualificado na diviso individual ou em pares, o lado perder o jogo (ref. 10.4.8).

10.4.5 Se um Jogador desqualificado em equipas, o jogo continuar com os dois Jogadores restantes. Quaisquer bolas no lanadas do Jogador desqualificado, sero colocadas na caixa das bolas mortas. Em qualquer parcial subsequente, o lado continuar com quatro bolas. Se o capito desqualificado, o papel assumido por outro membro da equipa. Se um segundo Jogador da equipa desqualificado, o lado perder o jogo (ref. 10.4.8).

10.4.6 Um Jogador desqualificado pode competir em novos jogos no mesmo torneio.

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10.4.7 Se um Jogador desqualificado por um comportamento antidesportivo, um painel constitudo pelo rbitro Principal e dois rbitros Internacionais no envolvidos no jogo ou do mesmo pas do Jogador, decidir se o Jogador pode ser reintegrado em futuros jogos (ref. 10.4.9).

10.4.8 Se um lado perde o jogo, averbada uma vitria ao lado oposto pelo resultado de um mnimo de 6-0; ou correspondente ao resultado do jogo com maior diferena pontual dessa pool ou eliminatria. O lado desqualificado pontuar zero. Se ambos os lados so desqualificados, eles perdem o jogo e o resultado o mnimo de 6-0 ou o correspondente pontuao do jogo com maior diferena pontual dessa pool ou eliminatria. Esse resultado deve ser escrito em cada caixa de resultado da seguinte forma perde por 0-(?).

10.4.9 No caso de repetidas desqualificaes, O Delegado Tcnico nomeado e o rbitro Principal so obrigados a considerar e determinar uma sano apropriada.

11. Violaes

11.1 A seguintes aes do origem a bolas de penalizao (ref. 10.2):

11.1.1 um Jogador sair da casa de lanamento quando no foi indicada a sua vez de jogar.

11.1.2 um Assistente Desportivo da diviso BC3 ou de Pares BC3 voltar-se para dentro do campo para ver o jogo durante um parcial.

11.1.3 se na opinio do rbitro h uma comunicao inapropriada entre o(s) Jogador(es), o(s) seu(s) Assistente(s) Desportivo(s) e/ou Treinador(es) (ref. 13.1).

11.1.4 o Jogador prepara o seu prximo lanamento orientando a cadeira e/ou a calha ou arredondando a bola durante o tempo do adversrio (isto inclui o tempo do adversrio quando este prepara o lanamento da Bola Alvo). (Se um atleta apanhou uma bola e a tem na sua mo ou colo, mas no a est a rolar, isso permitido - ex.: o lado vermelho apanha a sua bola antes do rbitro dar indicao ao lado azul para jogar e fica com a bola na mo ou a coloca no colo, isso permitido; se o rbitro d indicao ao lado azul para jogar e ento o

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vermelho pega na bola, isso no permitido). Se o jogador lanar a bola, ela removida.

11.1.5 o Assistente Desportivo move a cadeira, a calha ou arredonda a bola sem o Jogador pedir.

11.2 As seguintes aes do origem a bolas de penalizao e retrao da bola lanada (ref. 10.2 / 10.3):

11.2.1 largar a bola enquanto o acompanhante, o Jogador, ou qualquer material ou pea de vesturio utilizado por ele est a tocar as linhas de marcao, ou a superfcie do campo no includa na casa de lanamento do Jogador (ref. 6.12.2). Para jogadores da diviso BC3, esta situao mantm-se enquanto a bola est a rolar na calha.

Se o Jogador decidir utilizar qualquer item (garrafas, casacos, pins, bandeiras) ou equipamento desportivo (ponteiro de cabea, calha ou extenso para calha) durante um parcial, este deve estar dentro da casa do Jogador no incio desse parcial. Se um item retirado da casa do jogador durante um parcial, o rbitro deve atuar de acordo com a regra 11.2.1/15.5.

11.2.2 no mover o dispositivo auxiliar (calha) para a esquerda e para a direita para quebrar o plano do lanamento anterior.

11.2.3 largar a bola com o dispositivo auxiliar (a calha) a sobrepor a linha de lanamento.

11.2.4 largar a bola sem ter pelo menos uma ndega em contacto com o assento da cadeira.

11.2.5 largar a bola quando ela est a tocar o campo fora da casa de lanamento.

11.2.6 largar a bola quando o acompanhante BC3 olha para dentro do campo.

11.2.7 largar a bola quando a altura do assento est acima dos 66cm mximos de altura (ref. 17.1).

11.2.8 o Assistente Desportivo de BC1, BC3 ou BC4 de Jogadores que lanam com o p estabelece contacto fsico direto com o jogador, ponteiro de cabea, boca ou de brao durante o ato de lanamento, incluindo ajudar o Jogador a lanar puxando a cadeira.

Se o Assistente Desportivo de BC1, BC3 ou BC4 de Jogadores que lanam com o p est apenas a tocar no Jogador casualmente e esse

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contacto no interfere de qualquer maneira com o lanamento, o rbitro no considera isso uma violao.

11.3 As seguintes aes do origem a bolas de penalizao e aviso carto amarelo (ref. 10.2 / 10.4):

11.3.1 qualquer interferncia deliberada ou distraco de outro Jogador, de tal maneira que afecte a sua concentrao ou a sua aco de lanamento.

11.3.2 causar deliberadamente, um parcial interrompido.

11.4 As seguintes aes do origem a retrao de bola (ref. 10.3):

11.4.1 lanar a bola antes da indicao do rbitro de qual a cor a lanar. Se for a Bola Alvo considera-se falhada.

11.4.2 lanar a bola na vez do lado oposto, a no ser que seja por erro do rbitro.

11.4.3 se a bola pra na calha depois de ter sido largada.

11.4.4 se um Assistente Desportivo BC3 pra a bola na calha por qualquer razo.

11.4.5 se um Jogador da BC3 no a ltima pessoa a ter contacto com a bola (ref. 15.3).

11.4.6 se um Assistente Desportivo e o Jogador largam a bola em simultneo.

11.4.7 se uma bola de cor lanada antes da Bola Alvo (ref. to 11.4.1).

11.4.8 se um lado no lanou a bola quando o tempo limite atingido (ref. 14.5).

11.5 A seguintes aes do origem a que um lado receba um aviso carto amarelo (ref. 10.4)

11.5.1 um injustificado atraso do jogo.

11.5.2 um Jogador no aceitar a deciso do rbitro e/ou actuar de maneira a prejudicar o seu opositor ou o pessoal da competio.

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11.5.3 se uma bola(s) no cumpre os critrios na Cmara de Chamada ou durante a avaliao aleatria (ref. 2.1.1. e 20.12.3.). Este aviso no conta como um aviso de campo.

11.5.4 levar para a Cmara de Chamada mais do que o nmero permitido de bolas (Ref. 5.1./5.2./5.3./20.6). Este aviso no conta como um aviso de campo.

11.5.5 nas divises de Equipas e Pares, o aviso dado ao Jogador que trouxer mais do que o nmero permitido de bolas. Se eles no puderem determinar qual o Jogador, o aviso dado ao capito. Este aviso no conta como um aviso de campo.

11.5.6 Quando um Jogador/Assistente Desportivo deixa a rea de campo durante um jogo sem a autorizao do rbitro, mesmo que seja entre parciais ou durante um perodo de tempo (ex. deixar o campo de jogo ou ir casa-de-banho). Ele no pode regressar ao jogo.

11.5.7 um Jogador/Assistente Desportivo ou Treinador, que acumule 3 cartes amarelos durante o mesmo torneio ou 5 no mesmo ano, tem um jogo de suspenso. A penalizao s aplicada nessa mesma poca.

11.5.8 Levar para a Zona de Aquecimento, ou para a Cmara de Chamada, mais elementos / pessoas a acompanhar permitidos, resultar em carto amarelo mostrado ao Atleta ou ao Capito no caso de jogos de pares ou equipas.

11.5.9 Um segundo carto amarelo na Cmara de Chamada e/ou Zona de Aquecimento durante um torneio, leva a que seja o carto vermelho seja mostrado.

11.6 As seguintes aes do origem a que o lado receba uma desqualificao carto vermelho (ref. 10.4)

11.6.1 Quando um Jogador/Assistente Desportivo tem um comportamento anti-desportivo para com o rbitro ou para com os Jogadores/lado adversrios, ser mostrado um carto vermelho o que levar a uma desqualificao imediata (ref. 10.4.3).

11.6.2 Se o equipamento no cumpre os critrios numa segunda avaliao na Cmara de Chamada ou avaliao aleatria (ref. 2.1.1. e 20.12.4).

11.6.3 Um carto vermelho significa sempre pelo menos um jogo de suspenso. Se ele ocorrer numa final, ou se for o ltimo jogo

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de um lado num torneio, a penalizao aplicada no torneio seguinte, desde que ocorra na mesma poca.

12. Parcial interrompido

12.1 Se um parcial interrompido devido a um erro ou aco do rbitro, este, consultando o fiscal de linha, deve repor as bolas mexidas na sua posio prvia (o rbitro deve tentar respeitar sempre a pontuao prvia, mesmo que as bolas no fiquem exactamente na posio inicial). Se na opinio do rbitro isso no possvel, ento o parcial deve ser recomeado. do rbitro a deciso final.

12.2 Se um parcial interrompido devido a erro ou aco de um lado, o rbitro agir de acordo com Ref 12.1, mas pode consultar o lado prejudicado para tomar qualquer deciso para evitar uma deciso injusta.

12.3 Se causado um parcial interrompido e tiverem sido dadas bolas extras, elas sero jogadas no fim do parcial que se reiniciou. Se ao Jogador ou lado que causou o parcial interrompido tiverem sido atribudas bolas extras, ele no ter direito a jog-las.

12.4 Nos Jogos Paralmpicos, a HOC deve providenciar uma cmara de televiso suspensa para que no caso de um jogo estar a ser disputado, o rbitro Principal possa tomar uma deciso rpida quanto a ser um parcial interrompido e que atitude tomar para que no atrase o decorrer do jogo.

13. Comunicao

13.1 No haver comunicao entre o Jogador, acompanhante, Treinador ou suplentes durante um parcial.

Excees: Quando um Jogador pede ao seu Assistente Desportivo para realizar uma

ao especfica como alterar o posicionamento da cadeira , movimentar o dispositivo auxiliar (calha), arredondar a bola ou d-la ao Jogador. Algumas aes rotineiras so permitidas sem um pedido especfico ao Assistente desportivo.

Os treinadores podem aplaudir e manifestar expresses de encorajamento ao

jogador aps cada lanamento e entre parciais.

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Comunicao entre Treinadores, Suplentes e respetivos Assistentes Desportivos de BC3 mas de forma a que os Jogadores em campo no os oua. Se na opinio do rbitro os jogadores conseguem ouvi-los, o rbitro considera comunicao inapropriada e d duas bolas de penalizao (ref. 11.1.3).

Durante um parcial, quando no foi dada indicao aos lados para jogar (por ex.: durante uma medio do rbitro), os Jogadores de ambos os lados tambm podem conversar tranquilamente mas devem parar de o fazer assim que dada indicao ao lado oposto para jogar.

13.2 Durante um parcial das divises de Pares e Equipas, os Jogadores no podem comunicar com outros Jogadores do seu lado, a no ser que o rbitro tenha indicado que a sua vez de jogar.

13.3 Em Pares BC3, um Jogador no pode dar instrues ao Assistente desportivo do seu/sua colega. Cada Jogador deve comunicar diretamente com o seu prprio Assistente Desportivo.

13.4 Entre parciais os Jogadores podem comunicar entre eles, com os seus assistentes e o treinador. Isto deve terminar logo que o rbitro est pronto a comear o parcial. O rbitro no deve atrasar o jogo para uma discusso mais longa. Um capito/Jogador no pode deixar a sua casa entre parciais, a no ser que seja substitudo, durante um pedido de tempo ou com permisso do rbitro (ref. 6.19/13.5).

13.5 permitido um pedido de tempo por lado nos jogos da diviso de Pares e Equipas. Este pode ser pedido pelo Treinador ou pelo capito, entre parciais. O pedido de tempo ter a durao de dois minutos. Os Jogadores podem sair das suas casas durante o pedido de tempo, mas devem regressar mesma casa de lanamento. O pedido de tempo termina logo que ambos os lados regressarem s suas casas. Os Jogadores no podem abandonar a zona do campo durante um pedido de tempo sem a permisso do rbitro. Se eles por qualquer motivo a abandonarem ser-lhes- dado um aviso (carto amarelo) que ser registado no boletim de jogo (Ref. 11.5.6).

13.6 Um Jogador pode pedir a outro Jogador para se mover se ele/ela estiver colocado de tal maneira que o impea de fazer o lanamento, mas no pode pedir-lhe para sair da casa.

13.7 Qualquer Jogador, no s o Capito, pode falar com o rbitro durante o seu tempo.

13.8 Depois do rbitro determinar que lado jogar, os Jogadores podem perguntar o resultado ou pedir uma medio. No so dadas respostas a pedidos

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relativos ao posicionamento de bolas (por ex. que bola do adversrio est mais prxima?). Os Jogadores podem ir a campo para verificar eles prprios a forma como as bolas se posicionam.

13.9 Se durante um jogo necessria uma traduo no campo, o rbitro Principal tem toda a autoridade para selecionar um tradutor apropriado. O rbitro Principal tentar usar primeiro um voluntrio da competio ou outro rbitro que no esteja a arbitrar no momento. Se nenhum tradutor adequado estiver disponvel, o rbitro Principal pode escolher um indivduo que seja um elemento do Pas do Jogador.

13.10 Os tradutores no se sentam no campo de jogo. Nenhum jogo ser atrasado se um tradutor no estiver presente quando for necessrio.

13.11 Qualquer aparelho de comunicao (incluindo smart phones) levados para a Cmara de Chamada e/ou campo de jogo tm de ser aprovados pelo HR ou TD. Qualquer uso indevido ser considerado comunicao inapropriada e sero atribudas duas bolas de penalizao.

14. Tempo

14.1 Cada lado tem um tempo limite para cada parcial, que monitorizado por um marcador.

14.2 O impelir da Bola Alvo faz parte do tempo de um lado.

14.3 O tempo de um lado inicia-se com a indicao do rbitro ao marcador de qual o lado que deve jogar, incluindo a Bola Alvo.

14.4 O tempo de um lado para no momento em que cada bola lanada se imobiliza dentro do campo ou cruza as linhas limites.

14.5 Se um lado no tiver largado a bola quando o tempo termina, essa bola e as restantes desse lado so anuladas e colocadas na caixa das bolas mortas. No caso dos jogadores da diviso BC3 a bola considerada lanada assim que largada e comea a rolar na calha.

14.6 Se um lado larga a bola depois do tempo limite ter sido atingido, o rbitro para a bola e tira-a do campo antes de mexer no jogo. Se a bola mexe em alguma das outras bolas, o parcial ser interrompido.

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14.7 O tempo limite para as bolas de penalizao de dois minutos por cada violao (2 bolas) para todas as divises de jogo.

14.8 Durante cada parcial o tempo restante de ambos os lados mostrado no quadro de resultados. No fim de cada parcial o tempo por utilizar de ambos os lados registado no boletim de jogo.

14.9 Durante o decorrer de cada parcial, se o tempo est incorrectamente calculado, o rbitro ir ajust-lo de modo a compensar o erro.

14.10 Durante qualquer disputa ou confuso o rbitro deve parar o cronmetro. Se for preciso interromper um parcial para traduo, o tempo dever ser parado. Se possvel, o tradutor no deve ser da mesma equipa do Jogador.

14.11 A partir de 1 de janeiro de 2014, sero aplicados os seguintes tempos limite:

BC1 5 minutos / atleta/parcial BC2, BC4 4 minutos / atleta / parcial

BC3 6 minutos / atleta / parcial Pares BC3 7 minutos / Par / parcial Pares BC4 5 minutos / Par / parcial Equipas 6 minutos / Equipa / parcial

Bolas de penalizao 2 minutos / Violao (2 bolas) Desconto de tempo 2 minutos Desconto de tempo mdico 10 minutos Aquecimento 2 minutos

14.12. O marcador anunciar em voz alta, quando o tempo que falta para terminar 1 minuto, 30 segundos, 10 segundos e tempo quando o tempo acaba.

15. Critrios / Regras para Auxiliares Desportivos

15.1 Os auxiliares desportivos (calha) devem ter um tamanho que, quando deitadas de lado caibam numa rea de 2,5m x 1m. As calhas, incluindo quaisquer peas, extenses e base, devem ser colocadas na extenso mxima durante o processo de medio.

15.2 Os auxiliares desportivos (calha) no devem ter nenhum dispositivo mecnico que ajude a propulso, altere a velocidade da bola ou ajude na orientao da

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calha (tal como raios laser, nveis de bolha de ar, traves, miras, etc...). Uma vez a bola largada pelo Jogador, nada deve obstruir o seu caminho.

15.3 Um Jogador deve manter contacto fsico directo com a bola imediatamente antes de a largar para dentro do campo. Contacto fsico directo inclui o uso de um dispositivo preso directamente cabea, brao ou boca do Jogador. O comprimento mximo do dispositivo de 50 cm. Se est colocado na cabea ou boca do jogador, ser medido do meio da testa ou da boca. Se est preso ao brao do jogador, ser medido a partir do meio do ombro.

15.4 Entre lanamentos, o dispositivo auxiliar (calha) deve ser claramente movido da esquerda para a direita. Se a calha est presa a uma base que no pode ser movida independentemente, toda a calha deve ser movida para a esquerda e para a direita.

15.5 Um Jogador pode usar mais do que um dispositivo auxiliar (calhas e/ou ponteiros) durante um jogo. Todos os dispositivos auxiliares devem permanecer na casa do Jogador (ref. 11.2.1).

15.6 Durante cada parcial, o rbitro/fiscal de linha apanhar as bolas do campo (por ex.: bolas de penalizao) para dar aos jogadores de BC3 para evitar que o Assistente Desportivo se vire para a rea de jogo.

15.7 Um dispositivo auxiliar (calha) no deve sobrepor a linha de lanamento quando a bola largada.

15.8 Se uma calha se partir durante um parcial num jogo individual ou de pares, o tempo deve ser parado e devem ser dados 10 minutos ao Jogador para reparar a calha. Na competio de pares um Jogador pode partilhar a calha com a sua/seu companheiro de equipa ou/e o suplente. A calha deve ser substituda entre parciais (o rbitro Principal deve ser avisado disto).

16. Clarificao e Procedimento de Protesto

16.1 Durante um jogo, um lado pode sentir que o rbitro no apreciou um facto ou tomou uma deciso incorrecta que afecta o resultado. Nessa altura, o jogador/capito pode chamar a ateno do rbitro para esta situao e tentar uma clarificao. A contagem do tempo deve ser parada (ref. 14.10).

16.2 Durante o jogo, o Jogador/capito pode pedir a interveno do rbitro Principal, cuja deciso final.

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16.2.1 De acordo com as regras 16.1 e 16.2, durante um jogo os Jogadores devem chamar a ateno do rbitro para a situao com a qual no concordam e pedir esclarecimentos. Eles devem pedir tambm a interveno do rbitro principal se querem avanar para o ponto 16.3.

16.3 No fim de cada jogo, ser pedido aos lados em competio para assinarem o boletim de jogo. Se um lado quiser protestar uma deciso ou uma aco ou sente que o rbitro no actuou de acordo com as regras durante esse jogo, o boletim de jogo no deve ser assinado.

16.4 O oficial de campo anotar a hora do fim do jogo (depois de registar o resultado no boletim de jogo). Um lado pode fazer um protesto formal num perodo de 30 minutos aps a concluso do jogo. Se no se receber um protesto escrito, o resultado mantm-se.

16.5 A folha de protesto deve ser entregue pelo Jogador/capito ou Chefe de Equipa ao Secretariado da Competio, acompanhado de 150 ou o correspondente na moeda do Pas Anfitrio. Este protesto deve detalhar tanto as circunstncias como a justificao, referindo as regras em que se baseia o protesto. O rbitro Principal, ou algum por ele designado deve reunir um Painel de Protesto, o mais depressa possvel. Este painel deve ser constitudo por:

rbitro Principal dois rbitros Internacionais no envolvidos no jogo, nem dos pases

envolvidos no protesto

16.5.1 Uma vez formado o painel de protesto, ele deve ouvir o rbitro envolvido no jogo que est a ser protestado, antes de tomar uma deciso final. O painel de protesto deve reunir numa zona privada. Toda a discusso relativa a um protesto deve permanecer confidencial.

16.5.2 A deciso do Painel de Protesto ser apresentada por escrito, o mais depressa possvel, ao Jogador/capito da equipa e ao outro lado envolvido.

16.6 Se for necessrio rever a deciso do Painel de Protesto, isso ser feito, aps a recepo de um protesto mais detalhado. Se se justificar, ambas as partes envolvidas devem ser ouvidas. Depois da recepo deste protesto, o Delegado Tcnico, ou algum por ele designado deve, logo que possvel, reunir o Jri de Apelo composto por:

Delegado Tcnico designado

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Dois rbitros Internacionais no envolvidos no protesto anterior nem dos pases envolvidos no protesto

16.6.1 A deciso do Jri de Apelo definitiva.

16.7 Ambas as partes envolvidas no jogo protestado podem pedir uma reviso da deciso do painel de protesto. Devem apresentar uma folha de protesto acompanhada de 150. Os protestos devem ser apresentados nos trinta (30) minutos aps a recepo da deciso original do painel de protesto. O painel de protesto ou algum por ele designado, registar a hora a que o Jogador, lado ou a pessoa apropriada (ex.: Chefe de equipa ou Treinador) recebe a deciso original e essa pessoa dever assinar a folha. Toda a discusso acerca do protesto deve permanecer confidencial.

16.8 Se a deciso do protesto determina que o jogo tenha que ser repetido, ele ser jogado desde o incio do parcial onde a situao que motivou o protesto ocorreu.

16.9 Se a razo do protesto for conhecida antes do jogo comear, ele deve ser submetido antes do comeo do jogo.

Se a razo do protesto acontece na Cmara de Chamada o rbitro Principal ou o Delegado Tcnico devem ser notificados da inteno de apresentar o protesto. O protesto no ser considerado para anlise se esse lado no seguir os

procedimentos mencionados nesta regra.

17. Cadeira de rodas

17.1 As cadeiras de competio devem ser o mais standardizadas possvel; contudo, as alteraes feitas para a vida do dia-a-dia so elegveis para a competio. As scooters tambm podem ser usadas. No so permitidos refletores que permitam ao Assistente Desportivo de BC3 ver o campo.

A altura mxima do assento, que inclui a almofada ou os assentos moldados de 66 cm., medidos do cho ao ponto mais alto do acento onde a ndega est em contacto com a almofada. Se por motivos mdicos, o assento da cadeira inclinado, a medio feita do cho ao ponto que suporta o peso. Esse o ponto mais baixo da ndega.

17.2 Se uma cadeira de rodas se danifica durante um jogo, o tempo deve ser parado e o Jogador tem dez (10) minutos para a reparar. Se a cadeira no pode ser reparada, o Jogador tem de continuar a jogar. Se ele no puder faz- -lo, perde o jogo (ref. 10.4.8).

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17.3 Em caso de disputa, o rbitro Principal com o Delegado Tcnico designado, devem tomar uma deciso. Qualquer que ela seja, final.

18. Responsabilidade do Capito

18.1 Na diviso de Equipas e Pares, cada lado liderado por um capito por cada jogo. O Capito deve identificar-se ao rbitro atravs do uso de um C, claramente visvel para o rbitro. Cada Capito, clube ou Pas responsvel por fornecer o C. O capito age como executivo da equipa e assume as seguintes responsabilidades:

18.1.1 Representar a equipa/par no lanamento da moeda ao ar e decidir se joga com as bolas vermelhas ou azuis.

18.1.2 Decidir qual o membro da equipa que lana durante o jogo, incluindo as bolas de penalizao, se os Jogadores no chegarem a um consenso.

18.1.3 Pedir um desconto de tempo ou uma substituio. O Treinador tambm pode fazer isto.

18.1.4 Confirmar a deciso do rbitro no processo de pontuao.

18.1.5 Discutir com o rbitro no caso de um parcial interrompido ou quando h uma disputa.

18.1.6 Assinar o boletim de jogo ou nomear algum que o faa. A pessoa que assina, assina o seu prprio nome.

18.1.7 Apresentar um protesto. O Treinador ou o Chefe de Equipa tambm pode fazer isto.

18.1.8 O Capito representa a equipa, mas qualquer Jogador pode fazer perguntas ao rbitro, incluindo o pedir permisso para entrar em campo.

19. Procedimentos da Zona de Aquecimento

19.1 Antes do comeo de cada jogo, os jogadores podem aquecer na rea de aquecimento designada. A rea de aquecimento para ser utilizada exclusivamente pelos competidores que vo jogar, antes da hora designada pelo Comit Organizador para cada jogo calendarizado. Atletas, treinadores e assistentes (e um tradutor por Pas) podem entrar na rea de aquecimento e

dirigirem-se ao campo designado para eles, de acordo com o seu calendrio.

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19.2 Os jogadores podem ser acompanhados na zona de aquecimento pelo seguinte nmero mximo de pessoas:

BC1 1 treinador, 1 assistente

BC2 1 treinador, 1 assistente BC3 1 treinador, 1 assistente BC4 1 treinador, 1 assistente Pares BC3 1 treinador, 1 assistente por Jogador Pares BC4 1 treinador, 1 assistente

Equipa (BC1/2) 1 treinador, 1 assistente

19.3 Se for necessrio, um tradutor e um fisioterapeuta/massagista por Pas pode entrar na zona de aquecimento. Eles no podem ajudar ou dar assistncia ao treino.

20. Cmara de Chamada

20.1 Dever ser colocado um relgio oficial, devidamente identificado, entrada da cmara de chamada.

20.2 Antes de entrar na cmara de chamada, cada jogador deve assegurar-se que o seu nmero de competidor e a sua acreditao esto visveis. Treinadores e

assistentes desportivos devero fazer o mesmo. Os nmeros de competidores so colocados no peito ou perna (na frente) e o Assistente Desportivo de BC3 ter esse nmero nas costas. O no cumprimento desta determinao resultar no impedimento da entrada na cmara de chamada.

20.3 O registo feito na Mesa da Cmara de Chamada.

Na competio individual, todos os Jogadores tm de se registar entre trinta (30) a quinze (15) minutos antes da hora marcada para qualquer jogo que venham a realizar.

Na competio de Pares e Equipas, todos os Jogadores devem-se registar entre quarenta e cinco (45) a vinte (20) minutos antes da hora marcada para qualquer jogo que venham a realizar.

Cada lado (individual, equipa ou par) deve-se registar junto entrada da cmara de chamada ao mesmo tempo e trazer todo o equipamento desportivo com ele.

20.4 Um treinador s pode registar um jogador individual se ele est entrada da cmara de chamada. Todos os lados devero aguardar pelo seu jogo na cmara de

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chamada no campo designado. Se um jogador tem que jogar 2 jogos seguidos, o treinador ou o chefe de equipa podem registar o atleta, com a autorizao do Delegado Tcnico, para dar seguimento ao jogo. Isto inclui jogos de playoff quando a progresso dos atletas para a fase seguinte no d tempo suficiente para cumprir as restries de tempo da cmara de chamada.

20.5 A regra 6.1. no se aplicar se o atraso for da responsabilidade da organizao. Se por qualquer razo os jogos estiverem atrasados, a organizao notificar, por

escrito, o mais depressa possvel, todos os chefes de equipa.

20.6 hora marcada, a Cmara de Chamada fecha-se e no podero entrar nem outras pessoas nem equipamento desportivo depois das portas se fecharem. (As excees podem ser consideradas pelo rbitro Principal e/ou Delegado

Tcnico).

20.7 Os tradutores s podem entrar na cmara de chamada se forem solicitados por um rbitro O tradutor deve estar na rea exterior da Cmara de Chamada antes do incio de qualquer jogo para a sua entrada na Cmara de Chamada ser elegvel.

20.8 Os jogadores podem entrar na cmara de chamada, acompanhados pelo seguinte nmero mximo de pessoas:

BC1: 1 treinador, 1 assistente BC2: 1 treinador BC3: 1 treinador, 1 assistente BC4: 1 treinador, (1 assistente se for um jogador de p)

Pares BC3: 1 treinador, 1 assistente por Jogador Pares BC4: 1 treinador, (1 assistente se for um jogador de p) Equipa (BC1/2): 1 treinador, 1 assistente

20.9 Os rbitros entraro na cmara de chamada para preparar o jogo no mais tardar quando as portas da Cmara de Chamada se fecharem.

20.10 Aos atletas pode ser pedido para mostrarem o seu nmero de competidores e a sua acreditao ao rbitro para que possa confirmar a informao dos atletas.

20.11 Uma vez registados e dentro da cmara de chamada, atletas, treinadores e assistentes desportivos no podem sair. Se o fizerem, no podem ser readmitidos e

j no podero tomar parte no jogo. (20.15 uma exceo. Qualquer outra exceo pode ser considerada pelo rbitro Principal e/ou pelo Delegado Tcnico).

36

20.12 A verificao de todo o equipamento, (bolas e os autocolantes de aprovao das cadeiras de rodas, dispositivos auxiliares (calhas), ponteiros de cabea, brao ou boca, etc.) e o sorteio da moeda ao ar (Ref. 6.3.) devem ter lugar na Cmara de Chamada.

20.12.1 Avaliao Aleatria:

20.12.2 As bolas que no cumpram o critrio sero confiscadas at ao ltimo dia da competio. O rbitro anotar a(s) bola(s) rejeitadas no boletim de jogo. Os jogadores, neste momento, sero autorizados a substituir a bola/s por bola/s da competio. Depois do jogo, essas bolas da competio sero devolvidas ao rbitro.

20.12.3. Quando uma ou mais bolas falhar uma avaliao aleatria, ao Jogador averbado um aviso de acordo com a regra 10.4.1. Se um Jogador tem mais do que uma bola rejeitada na mesma avaliao, apenas considerado um aviso. Este aviso no conta como um aviso de campo.

20.12.4. Se o equipamento de um Jogador no cumprir os critrios numa segundo momento na Cmara de Chamada ou na avaliao aleatria, esse Jogador desqualificado segundo a regra 10.4.2. e 10.4.6.

20.12.5. Quando uma bola(s) rejeitada, esse Jogador pode pedir o tipo de bola(s) que quer (duras, medias ou moles) se disponveis, mas apenas lhe dado o mesmo nmero de bolas e no um set de bolas para escolher a(s) que necessita.

20.12.6. Os jogadores e treinadores podem assistir a esta avaliao. Se algo falhar os critrios, o rbitro deve chamar o rbitro Principal e repetir

essa avaliao.

20.12.7. Na diviso de equipas e pares, necessrio identificar o equipamento dos Jogadores na Cmara de Chamada, para saber a quem averbada a violao, no caso de ele falhar os critrios na avaliao.

20.13 Nmero de bola permitidas na cmara de chamada

20.13.1 Em individuais, cada jogador pode levar para a cmara de chamada, 6 bolas vermelhas, 6 bolas azuis e 1 bola alvo. (Ref. 5.1.);

20.13.2 Cada elemento de um par (incluindo substitutos) pode levar para a cmara de chamada 3 bolas vermelhas, 3 bolas azuis e 1 bola

alvo por par (Ref. 5.2.2);

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20.13.3 Cada elemento de uma equipa (incluindo substitutos) pode levar para a cmara de chamada 2 bolas vermelhas, 2 bolas azuis e 1

bola alvo por equipa (Ref. 5.3.2).

20.14 As bolas de competio s podem ser usadas pelos jogadores que no tragam as suas prprias bolas para a cmara de chamada, ou por jogadores cujas bolas no

cumpriram os critrios na avaliao aleatria.

20.15 Se h um atraso no horrio, se algum pedir permisso para ir casa de banho, o rbitro Principal ou o Delegado Tcnico pode permitir de acordo com as seguintes orientaes:

O outro lado desse jogo deve ser informado;

Se o Jogador est na cmara de chamada, um membro do staff ir acompanhar;

Se o Jogador est na cmara de chamada deve ser informado de que se no regressar antes de o grupo entrar em campo, ele(s) perder o jogo.

20.16. Cada lado deve levar para a cmara de chamada apenas os itens necessrios para competir.

21. Tempo para assistncia mdica

21.1 Se um Jogador adoecer durante um jogo (deve ser uma situao sria) qualquer Jogador pode pedir tempo para assistncia mdica. Um jogo pode ser interrompido para um desconto de tempo para assistncia mdica de dez (10) minutos durante os quais o rbitro deve parar o tempo de jogo.

21.2 Um Jogador s pode pedir um (1) desconto de tempo para assistncia mdica por jogo.

21.3 Qualquer Jogador que pea desconto de tempo para assistncia mdica tem de ser visto no campo assim que possvel pelo mdico destacado para o pavilho.

21.4 Num jogo individual, se o jogador estiver incapaz de continuar a jogar, perder o jogo (ref.10.4.4/10.4.8).

21.5 No jogo de equipas, se um Jogador no puder continuar a jogar, devido a doena, o presente parcial dever ser terminado sem a(s) bola(s) que esse

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Jogador no tenha jogado. Um suplente s poder entrar para o jogo entre parciais (ref. 6.19 e 10.4.5).

21.6 Na competio de pares BC3 e BC4, se um Jogador est incapaz de continuar, devido a doena, o presente parcial dever ser terminado sem a(s) bola(s) que esse Jogador no tenha jogado. Se o seu colega de equipa ainda tiver bolas para jogar, poder faz-lo no seu tempo. Em pares BC3, se o Jogador com PC a no poder continuar e no houver um Jogador Suplente com PC, o jogo no

pode continuar. Uma substituio s pode ocorrer entre parciais (ref.6.19). Se no houver um suplente com PC, o jogo ser considerado perdido (ref.10.4.8), a no ser que o Jogador apenas no possa continuar durante o ltimo parcial. Neste caso, esse lado no perde o jogo. Se a situao ocorrer no ultimo parcial e ainda se tenha que realizar um parcial de desempate e no houver um Jogador com PC para fazer a substituio, esse lado perde o jogo.

21.7 Na competio de pares BC3, se o pedido de desconto de tempo para assistncia mdica pedido para o Assistente Desportivo, os Jogadores podem partilhar um Assistente Desportivo at ao final do parcial Uma substituio dos acompanhantes dever ser feita entre parciais. Se no houver um suplente em campo, os Jogadores tero de partilhar o nico Assistente Desportivo at ao final do jogo. Na Competio individual, se o atleta ainda tem bolas para jogar e no o pode fazer sem assistncia, elas sero consideradas mortas.

21.8 Na competio de BC3, durante o tempo limite de dez minutos, os Assistentes Desportivos no podem olhar para a rea de jogo. O Jogador tem de ser assistido por uma pessoa com formao mdica que, se necessrio, poder ser apoiada na comunicao pelo Assistente Desportivo do Jogador.

21.9 Na competio de equipas, se um Jogador era o prximo a jogar a Bola Alvo e desqualificado ou fica doente e incapaz de continuar e no h suplentes, a Bola Alvo ser jogada pela pessoa que lanaria a Bola Alvo no parcial seguinte.

21.10 Na diviso de equipas, se um Jogador no pode continuar nos jogos seguintes (apenas por motivos mdicos) e no h um suplente, a equipa pode continuar a competir com dois (2) Jogadores que usaro apenas quatro (4) bolas. Se um Jogador BC1 que no pode continuar e no h um Jogador BC1 suplente, o jogo pode prosseguir sem o Jogador BC1.

21.11 Se um Jogador continuar a pedir desconto de tempo para assistncia mdica nos jogos seguintes, O Delegado Tcnico, consultando um mdico e um representante do pas do Jogador, determinar se esse Jogador dever ser afastado at final da competio. Na competio individual, se um Jogador afastado at ao final da competio todos os jogos que se seguiriam e seriam

39

jogados por ele tero o resultado correspondente pontuao do jogo com maior diferena pontual dessa pool ou eliminatria.

A BISFed reconhece que podem surgir situaes que no esto previstas neste manual. Estas situaes sero decididas no momento depois de consultados o Delegado Tcnico e/ou o rbitro Principal. As pginas seguintes contm (Anexos 1, 2 e 3) com diagramas de gestos que sero usados pelos rbitros, uma explanao acerca dos procedimentos de protesto e um diagrama do campo. O gesturio foi desenvolvido de maneira a ajudar tanto os rbitros como os jogadores a compreenderem certas situaes. Os jogadores no podem protestar caso um rbitro se esquea de efectuar um gesto especfico.

40

22. Anexo 1 Gestos oficiais dos rbitros

41

Gestos oficiais dos rbitros

Situao a assinalar

Descrio dos gestos a

executar Gesto a executar pelo rbitro

Mandar jogar a bola alvo e ou as

bolas de aquecimento

Regra:

6.4. 6.5.

Deslocar a mo para indicar o lanamento

Mandar jogar a bola de cor

Regra:

6.7. 6.8. 6.9.

Exibir a raquete da cor correspondente

Desconto de tempo

Regra: 13.5

Colocar a palma da mo sobre os dedos da outra mo, estendida verticalmente (em forma de T) e dizer o nome do lado que o solicitou (Ex: desconto de tempo para - nome do jogador / clube / Pas / cor das bolas

Substituio

Regra: 6.19

Rotao de um antebrao volta do outro

Medio

Colocar as mos juntas e afast-las, como se estivesse a esticar a fita mtrica

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Perguntar se querem ver o

jogo

Regra: 7.6

Apontar para o jogador e depois para o olho

Comunicao inapropriada

Regra:

11.1.3 13

Com uma mo, apontar para a boca e mexer lateralmente o dedo indicador da outra

Bola morta / bola fora

Regra:

6.13.

Apontar a bola e levantar o antebrao na posio vertical com a mo aberta e a palma virada para o corpo, dizendo: fora ou bola morta. A seguir, levantar a bola que foi fora

Retrao

Regra: 10.3 11.2 11.4

Apontar para a bola e levantar o antebrao com a mo cncava, antes de pegar na bola (sempre que for possvel)

2 bolas de penalizao

Regra:

10.2. 11.1. 11.2. 11.3.

Levantar dois dedos afastados

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Aviso

Regra: 10.4 11.3

Exibir o carto amarelo para a penalizao

2 Aviso e consequente desqualificao

Regra: 10.4

Exibir o carto amarelo e depois o vermelho

Desqualificao Rule: 10.4 11.6

Exibir o carto vermelho

Faltas que se anulam entre si

Regra: 10.2.6

Levantar verticalmente os dois polegares

Fim do parcial / fim do jogo

Rule:

6.10.

Cruzar e afastar os braos esticados

Pontuao

Regra:

0

Colocar os dedos na cor correspondente para indicar o nmero de pontos (Ex: 3 pontos para a cor vermelha)

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Exemplos de resultados

3 Pontos vermelho

7 Pontos vermelho

10 Pontos vermelho

12 Pontos vermelho

Gesto official do Fiscal de Linha

Situao a assinalar

Descrio dos gestos a executar

Gesto a executar pelo Fiscal de linha

Chamar a ateno do

rbitro

Levantar o brao

Designer Grfico: Francisca Sottomayor

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23. Anexo 2 - Protestos

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Fase de entrega da resposta

Procedimentos para Protesto

Fase de entrega do protesto

Fase da resposta

Protestos

SECRETARIADO DA COMPETIO(SC).

Entrega do protesto ao Delegado Tcnico (DT).

Resposta ao

O Painel de Protesto escreve a sua resposta no boletim de protesto e

cada um assina. Fazer mais duas cpias (uma para cada lado

envolvido).

O DT informa o rbitro Principal(AP).

O Secretariado informa os dois

lados envolvidos

Pedir a quem recebe a deciso para assinar a cpia

da organizao, anotando a data e a hora de entrega.

NO

O outro lado

Entregar a cpia do protesto.

O jogo ser repetido desde o princpio do

parcial onde ocorreu a

situao que motivou o protesto.

SIM NO

Aceita a deciso?

O Protesto foi aceite?

Devem reuniar noma zona

O painel de OProtesto deve ouvir o rbitro

envolvido no jogo que est a ser protestado, antes

de tomar uma

Toda a discusso relativa ao Protesto deve manter-se conf idencial.

O lado que protestou

SIM NO

Aceita a deciso?

O resultado mantm-

Protesto para o Jri de Apelo.

Entrega do protesto no Secretariado da

Competio com a

Tempo limite de entrega: O protesto formal

deve ser entregue dentro de um perodo de 30 min. a partir da

concluso do jogo (hora anotada no boletim de jogo)

Protesto para o Jri de Apelo

O AP deve reunir o

Painel de

O AP pede ao co-AP (ou nomeia um rbitro) para o/a substituir na zona de

competio.O Painel de Protesto consiste em:

AP e 2 rbitros Internacionais no envolvidos no jogo ou dos

pases envolvidos no protesto.

SIM

devolver a taxa de protesto.

O SC entrega o recibo da

taxa paga pelo

O SC deve:- Receber a taxa de protesto (150). Nos

jogos Paralmpicos as taxas sero de acordo com a deciso do Comit

Organizador;- Escrever no boletim de protesto a data e a hora a

que o boletim foi recebido e assinado;- Dar uma cpia do

Protesto pessoa que o apresentou;- Informar,

imediatamente, oDT;- Entregar a "Notif icao de Protesto" ao Chefe de

Equipa do outro lado envolvido no jogo.

Informao disponibilizada pelo SC:

- Boletim de protesto- Relgio of icial num local visvel

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Fase do Jri de ApeloProtesto para

o Jri de

Entrega do protesto ao Delegado Tcnico (DT)

Resposta ao

O Painel de Protesto escreve a sua resposta no boletim de protesto e cada um assina. Fazer mais duas cpias (uma para cad aum dos lados envolvidos).O Secretariado deve

entregar a resposta aos

dois lados envolvidos..

Pedir a quem recebe a deciso para assinar a cpia da organizao, anotando a data e a hora de entrega.

Entrega do protesto de apelo no SC com a respetiva taxa.

Tempo limite de entrega: deve ser entregue dentro de

um perodo de 30 min. aps a receo da

deciso do painel de protesto.

Devem reuniar numa zona

Se possvel, ambos os lados devem ser

ouvidos antes de tomar uma deciso f inal.

Toda a discussoi relativa ao protesto deve manter-se conf idencial.

O TD deve reunir o Jri de Apelo.

O Jri de Apelo consiste em: DT e dois rbitros

Internacionais no envolvidos no protesto anterior ou dos pases

nele envolvidos.

Secretariado da Competio (SC).

O SC deve:- Receber a taxa de protesto(150). Nos

Jogos Paralmpicos a taxa ser a def inida pelo Comit organizador;

- Escrever no boletim protesto a data e a hora a que o boletim foi recebido

e assinado;- Dar uma cpia do protesto pessoa que o

apresentou;- Informar imediatamente o DT;

- Entregar a "Notif icao de protesto" ao Chefe de Equipa do outro lado

envolvido na jogo.

Informao disponibilizada pelo SC:

- Boletim de protesto;- Relgio of icial

num local visvel.

O DT

A deciso ser final.

O resultado mantm-se

O protesto foi aceite?

O jogo ser repetido desde o prncipio do parcial onde aconteceu a situao que

motivou o protesto.

Devolver a taxa de protesto.

O SC entrega o recibo da taxa paga pelo

protesto.

SIM NO

O resultado mantm-se.

O jogo ser repetido desde o princpio do parcial onde aconteceu a situao que motivou o protesto.

O SC entrega o recibo da taxa paga pelo protesto.

NO SIM Devolver a taxa de protesto.

O protesto foi aceite?

A deciso ser final

O Secretariado deve entregar a resposta aos dois lados

envolvidos.

Pedir a quem recebe a deciso para assinar a cpia da organizao, anotando a data e hora de entrega.

Se possvel, ambos os lados devem ser ouvidos antes de tomar uma deciso final

Resposta ao

protesto.

Devem reunir numa

zona privada

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24. Linhas de orientao para os protestos

Se um lado quer apresentar um protesto fora do tempo limite (30 minutos) o Secretariado deve informar que o tempo limite expirou. Se o lado insistir na aceitao do protesto, o Secretariado no o aceitar.

No sero aceites fotografias e videos como suporte ao protesto apresentado.

Repetio de um jogo, devido a um protesto: o rbitro lana a moeda ao

ar e o lado vencedor escolhe se quer jogar com as vermelhas ou azuis. Se um lado tiver sido punido com bolas de penalizao, estas j no podero ser jogadas.

Repetir o jogo desde o incio do parcial onde ocorreu a situao que

motivou o protesto, devido a uma deciso do jri de protesto: os jogadores mantm-se nas mesmas casas e usaro as bolas da mesma cor. As violaes que foram cometidas durante o parcial que est a ser repetido, devido deciso do jri de protesto, j no sero vlidas a no ser um aviso ou uma desqualificao.

Se a razo do protesto correcta mas no suficiente para a repetio de um jogo (por exemplo, um erro de procedimento na cmara de chamada) a taxa de protesto no ser devolvida.

Todas as taxas de protesto no devolvidas em funo da deciso do jri de protesto ou do jri de apelo, sero entregues BISFed (nas competies nacionais, sero entregues estrutura nacional - PCAND).

49

Notificao de Protesto Esta notificao serve para informar o Chefe de Equipa de ___________________

(nome do pas), que o jogo realizado entre __________________________ e

______________________ (nome dos jogadores ou pases) em ___/___/_____

(inserir a data), s ________ (hora de jogo) da diviso ___________, foi protestado

por __________________________ (nome) de ____________________ (Pas).

Breve descrio do protesto:

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

Entregue s: _____ h_____ m, em _____/_____/_______ (inserir a data)

Entregue por: __________________________________________

Recebido por: __________________________________________

50

BOLETIM DE PROTESTO

(Identificao da pessoa que submete o boletim) NOME: ______________________________ (Pas): ESTATUTO (chefe de equipa, treinador, atleta/capito):

(Identificao do jogo protestado) Competio: ________________________________________ Modalidade: Boccia JOGO n ______ CAMPO n _______ POOL / Final : ______________ CALENDARIZADO PARA (data and hora): _____/_____/________ _____:______ DIVISO (Individual BC1, BC2 Pares BC3): ______________________________ JOGO ENTRE (nmero ou nome do jogador(s) e Pas): ________________________ _____________________________________________________________________ PROTESTO (informao quanto s circunstncias e a justificao, fazendo referncia s regras que fundamentam o protesto. Utilizar o verso do boletim, se necessrio):

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

(Reservado ao Secretariado) DATA E HORA RECEO: _____/_____/_________ _____:______ TAXAS DE PROTESTO PAGAS (150 ou o correspondente na moeda do Pas Anfitrio): YES NO

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DECISO DO PAINEL DE PROTESTO (utilizar o verso, se necessrio):

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

_____________________________________________________________________

DATA E HORA: _____/_____/_________ _____:______ ASSINATURAS DO PAINEL DE PROTESTO: __________________ __________________ __________________ (rbitro Internacional) (rbitro Internacional) (rbitro principal) DEVOLUO DA TAXA DE PROTESTO: SIM NO

Data e hora Assinatura Resposta ao protesto recebida a: __/__/____ ____:____ Por: _________________ Resposta ao protesto recebida a: __/__/____ ____:____ Por: _________________

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BOLETIM DE PROTESTO

(Para ser utilizado no caso de ser necessrio)

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25. Anexo 3 Campo de Boccia

54

1,5

mete

rs

6 meters

55

26. Glossrio

Abreviatura Descrio

BISFed Federao Internacional de Desporto Boccia

PC Paralisia Cerebral

SC Secretariado de competio

e.g. Do latim exempli gratia ,significa por exemplo

COA Comisso de Organizao Anfitri

AP rbitro Principal

i.e. Do latim id est significa isto

IPC Comit Paralmpico Internacional

DT Delegado Tcnico