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A A s s s s o o c c i i a a ç ç ã ã o o d d o o s s D D o o c c e e n n t t e e s s d d a a U U n n i i v v e e r r s s i i d d a a d d e e F F e e d d e e r r a a l l d d e e S S ã ã o o P P a a u u l l o o B B o o l l e e t t i i m m A A d d u u n n i i f f e e s s p p Boletim Adunifesp #17 09 de março de 2015 São PauloSP A A d d u u n n i i f f e e s s p p Seção Sindical do Retomamos as discussões da Assembleia do dia 26 de fevereiro de 2015. Reunidos no campus São Paulo os docentes realizaram uma análise conjunta da proposta inicial de resolução elaborada no Conselho de Gestão com Pessoas. Pág. 5 Promoção para classe "D" - Professor Associado (parte III) C C a a r r r r e e i i r r a a D D o o c c e e n n t t e e N N o o t t í í c c i i a a s s A A N N D D E E S S S S N N Pág. 8 w w w w w w . . a a d d u u n n i i f f e e s s p p . . o o r r g g . . b b r r A A d d u u n n i i f f e e s s p p S S S S i i n n d d f f - Projeto de Lei da terceirização volta à pauta do Congresso Nacional; - Servidores Federais fazem lançamento da Campanha 2015 em Brasília; - UFRJ adia início do semestre letivo para toda a graduação. C C a a t t e e g g o o r r i i a a D D o o c c e e n n t t e e Luta uniu as categorias docentes paranaenses e impulsionou a mobilização contra a precarização do trabalho Em fevereiro de 2015: Pág. 11 E E m m l l u u t t a a : : A A g g e e n n d d a a Pág. 3 Algumas questões sobre a Orientação Normativa no. 03/2015 da Pró-Reitoria de Gestão com Pessoas Em reunião realizada no dia 04/03/15 no anfiteatro Marcos Lindenberg, coordenada pela Pró-Reitora de Gestão com Pessoas e pela Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD), foi discutida a Orientação Normativa no. 03/2015 (OR 3/15) que padroniza o fluxo de documentos para promoção à classe E, da carreira do magistério superior na Unifesp, de acordo com o que prevê a resolução no. 110 do Conselho Universitário. Fonte da imagem: Carta Maior, disponível em – http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/Apautada rebeliaocuritibana/4/32874 (Crédito das imagens: Leandro Taques). Acessado em: março de 2015. 20/mar - Assembleia Docente (UNIFESP); 28-29/mar - Reunião do Setor das IFEs.

Boletim adunifesp #17 (março 2015)

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Boletim adunifesp #17 (março de 2015) Boletim Adunifesp-SSind #17, gestão 2013-2015, publicado em 09 de março de 2015 Jornalista responsável: Rafael Freitas Projeto gráfico e diagramação: Rafael Freitas

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AAssssoocciiaaççããoo ddooss DDoocceenntteess ddaa UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee SSããoo PPaauulloo

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AAdduunniiffeessppSSeeççããoo SSiinnddiiccaall ddoo

Retomamos as discussões daAssembleia do dia 26 de fevereiro de2015. Reunidos no campus São Paulo osdocentes realizaram uma análise conjuntada proposta inicial de resoluçãoelaborada no Conselho de Gestão comPessoas.

PPáágg.. 55

Promoção para classe "D" ­

Professor Associado (parte III)

CCaarrrreeiirraa DDoocceennttee

NNoottíícciiaass AANNDDEESS­­SSNN

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- Projeto de Lei da terceirização volta àpauta do Congresso Nacional;- Servidores Federais fazem lançamento daCampanha 2015 em Brasília;- UFRJ adia início do semestre letivo paratoda a graduação.

CCaatteeggoorriiaa DDoocceenntteeLuta uniu as categoriasdocentes paranaenses e

impulsionou a mobilizaçãocontra a precarização do

trabalho

Em fevereiro de 2015:

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Algumas questões sobre a

Orientação Normativa no.

03/2015 da Pró­Reitoria de

Gestão com Pessoas

Em reunião realizada no dia 04/03/15 no

anfiteatro Marcos Lindenberg, coordenada pela

Pró-Reitora de Gestão com Pessoas e pela

Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD),

foi discutida a Orientação Normativa no. 03/2015

(OR 3/15) que padroniza o fluxo de documentos

para promoção à classe E, da carreira do

magistério superior na Unifesp, de acordo com o

que prevê a resolução no. 110 do Conselho

Universitário.

Fonte da imagem: Carta Maior, disponível em – http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/A­pauta­da­rebeliao­curitibana/4/32874 (Crédito das imagens: Leandro Taques). Acessado em: março de 2015.

20/mar - Assembleia Docente (UNIFESP);28-29/mar - Reunião do Setor das IFEs.

EEddiittoorriiaall ddaa ddiirreettoorriiaa2

Contradições na “Pátria educadora”

indignação, o espanto e mesmo a sensação deirrealidade diante do corte orçamentário impostopelo governo federal às suas universidades no

início do ano se torna realidade a cada anúncio decancelamento ou de atraso nos pagamentos dos serviçosterceirizados, das contas de aluguel, água e luz e atémesmo das bolsas dos estudantes. Grandes e tradicionaisuniversidades como as de Minas Gerais, Brasília, Rio deJaneiro e Rio Grande do Sul enfrentam desde o adiamentodo ano letivo até demissões de trabalhadores dos serviçosde limpeza e vigilância. NaUnifesp ocorreram cerca de120 demissões defuncionários que atuavam nocomplexo do Hospital SãoPaulo e centenas de outrassão anunciadas.

Se o REUNI já davasinais de sucateamento daeducação superior por imporuma expansão semplanejamento e sem o devidosuporte estrutural, ampliandoas vagas aos estudantes sema devida ampliação noquadro de professores e técnicos, agora a indignaçãoaumenta ainda mais: as verbas públicas para ofinanciamento de bolsas de estudantes em universidadesprivadas por meio do PROUNI e do FIES seguem semalterações – arcando com os absurdos reajustes dosempresários fabricantes de diplomas dessas faculdades ecom a perda de recursos públicos com a inadimplência cadavez maior –, enquanto a “Pátria Educadora” naufraga noscorredores escuros e sujos das universidades federais.

Tais medidas demandam mudanças na pauta dereivindicações dos professores, dentro e fora dasuniversidades. No cenário nacional, além da luta pelacarreira única no setor, reajuste nos salários e melhoria dascondições de trabalho, agora também é necessário lutarpela garantia dos direitos trabalhistas ameaçados pelasmedidas provisórias 664 e 665/2014 que alteram as regraspara a aposentadoria e o seguro desemprego uma vez queo rompimento com tais direitos significa o desrespeito a todaa classe de trabalhadores.

A O ANDES­SN tem marcada para o próximo dia 10 umareunião com o MEC a fim de manifestar seu repúdio aoscortes impostos e apresentar a pauta de reivindicações dacampanha salarial de 2015. Ademais, com o corte, não setem garantias de que o reajuste previsto para março de 2015será efetivamente pago.

Na UNIFESP é necessária constante mobilização paraque as decisões sobre as estratégias a serem adotadasdiante da falta de verba sejam transparentes. Algumascongregações já decidiram quais serão os cortes nosrecursos recebidos nesse início de ano. Porém, a atençãodeve ser redobrada uma vez que nem todos os recursosestão alocados nos campi, já que uma parte substancial daverba se concentra nas mãos da reitoria e, por mais que oConsu possa também debater e deliberar sobre os cortes, énecessário verificar de que forma tal discussão estáacontecendo.

Quando a imposição de arrocho desaba sobre auniversidade é comum surgirem alguns burocratas que, natentativa de se mostrarem diligentes, apresentam comosolução a demissão de trabalhadores e o corte nosbenefícios sociais. A Adunifesp­SSind repudia tal atitude umavez que além de representar a fria proteção dos interessesdo capital em detrimento ao humano e à sua formação,sequer questiona a origem e a lógica envolvida nos cortesorçamentários propostos. Uma universidade pública, aoaceitar prontamente cortar gastos, admite que gastava maisdo que o necessário, o que certamente não é o caso. Umauniversidade que, diante de tal crise, decide demitirfuncionários ao invés de atrasar o pagamento de contas, porexemplo, sinaliza que dá mais valor à manutenção dosconglomerados empresariais do que à qualidade de vida dosseus trabalhadores.

Nos diversos setores dentro e fora das universidadesampliam­se as demandas por mobilização a fim de construirestratégias coletivas para enfrentarmos o corte de verbas e aameaça de perda dos direitos trabalhistas. Neste sentido, aAdunifesp­SSind conclama para uma assembleia no dia20/03 a fim de realizar uma análise sobre o momento atual edebater as formas de mobilização diante desse cenário. Comdo acirramento das tensões o ano será de luta e osprofessores certamente contribuirão para cerrar forças pelagarantia e ampliação de seus direitos.

"Uma universidade que,diante de tal crise,

decide demitirfuncionários ao invésde atrasar o pagamentode contas, por exemplo,sinaliza que dá mais

valor à manutenção dosconglomerados

empresariais do que àqualidade de vida dosseus trabalhadores"

“Trabalhadores paranaenses dizem BASTA!”

m 03 de fevereiro de2015 o ANDES­SNrealizou um encontroentre associações

políticas ligadas a educaçãosuperior estadual no Paranáreunindo o Sindicato dos Docentesdas Universidades Estadual dePonta Grossa – Sinduepg,Estadual do Centro Oeste –Adunicentro, Estadual de Maringá –Sesduem, Estadual do Oeste doParaná – Adunioeste, Estadual doParaná – Sindunespar e daEstadual de Londrina –Sindiprol/Aduel. A pauta: “O caos na educação”.

O governo estadual do Paraná já no final de 2014, aoadiar o pagamento de parte das férias aos servidores dasuniversidades estaduais e afirmar que teria dificuldade emrespeitar a data­base em maio do ano seguinte,começa dar indícios de que a política paraeducação superior em 2015 seria a do descasoe da precarização. Motivo suficiente paramobilização da categoria, mas como agorasabemos eram apenas indicadores de umprojeto muito mais amplo e abusivo dedesqualificação generalizada, não só para osdocentes do ensino superior, afetando ascondições de trabalho de todos os servidoresestaduais paranaenses, medidas que ficaramconhecidas como o “pacotaço de Richa”.

O “pacotaço” do governador paranaenseBeto Richa (PSDB) atinge principalmente os servidorespúblicos estaduais: prevendo teto para as aposentadorias, ofim do quinquênio (adicional por tempo de serviço), dasprogressões e do plano de desenvolvimento das carreirasdos docentes, com cursos periódicos. Além do fim do auxílio­transporte em períodos de férias e afastamento, e a fusãodos dois planos da ParanáPrevidência, o fundo privado deaposentadoria aos moldes do Funpresp. Esse último item

considerado um dos maispolêmicos, visto que numfuturo próximo osservidores correm o riscode não receberem suasaposentadorias.

Se a discrepânciaentre o discurso eleitoreirodo governo federal da“pátria educadora” e osubsequente exorbitantecorte orçamentário nosinvestimentos educacionaisda ordem de 30% revelou

uma nova agenda que impedirá futuras iniciativas ou mesmoa continuidade de custeio de programas federaiseducacionais já existentes, o “pacotaço” do governo estadualdo Paraná promete um retrocesso instantâneo. O orçamentoestadual operou a redução imediata dos gastos com

educação para garantir o obsessivo edescompensado objetivo de superávit primário.Não se trata de uma mudança de compromissocom futuro, mesmo que próximo, da educação,mas sim uma redução presente das condiçõeseducacionais do estado, com a desqualificaçãoda carreira docente, o corte de benefícios ealterações substanciais na aposentadoria.

Esse foi o quadro com que sedepararam os docentes do Paraná,desencadeador da mobilização unificada dascategorias da educação básica à superior,ampliando­se até a categoria de servidores

estaduais. Tal mobilização surpreendeu tanto a direita – comsua aposta na eficiência do mercado e a progressivacorrosão das condições de trabalho na tentativa de anularqualquer iniciativa de classe – como também a esquerdacom sua histórica dificuldade de posicionamento unificado,uma vez que a mobilização das diversas categorias noParaná demonstrou que é possível superar asespecificidades das pautas e se colocar forte e

"O ' pacotaço' dogovernador

paranaense BetoRicha (PSDB) atingeprincipalmente os

servidores públicosestaduais: prevendo

teto para asaposentadorias, ofim do quinquênio,

das progressões e doplano de

desenvolvimento dascarreiras dos

docentes, com cursosperiódicos"

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Luta uniu as categorias docentes paranaenses e impulsionoua mobilização contra a precarização do trabalho

Fonte: Carta Maior, disponível em –http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Politica/A­pauta­da­rebeliao­curitibana/4/32874 (Crédito das imagens: Leandro Taques).Acessado em: março de 2015.

unificadamente como classe trabalhadora.

Logo após o anúncio das medidas de Richa,multiplicaram­se as assembleias nas diversas entidadespolíticas de servidores estaduais, as greves foram ganhandoforça até a surpresa de uma greve geral na educação.Acompanhando a cobertura do ANDES­SN durante fevereirode 2015 podemos acompanhar a construção da mobilização.

Em 09 de fevereiro: “Os professores e funcionários deescolas estaduais realizaram assembleia em Guarapuava naúltima quinta­feira (5), no centro do estado, que reuniu mais de 10mil pessoas. A greve foi aprovada por unanimidade. (...) Osprofessores da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Uepg)decidiram, em assembleia na últimaquinta­feira (5), com a presença de180 professores, entrar em greve apartir desta segunda (9). Osdocentes da Universidade Estadualde Londrina (UEL) estão emparalisação, com entrada em greveprevista para quinta­feira (12). Osprofessores da UniversidadeEstadual do Centro­Oeste(Unicentro) deliberaram, nessasegunda (9), em assembleia com500 presentes, entrar em greveimediatamente. Já os docentes daUniversidade Estadual de Maringá (UEM) e da UniversidadeEstadual do Oeste do Paraná (Unioeste) têm assembleiasmarcadas para quarta­feira (11). (...) Também estão em greve osagentes penitenciários, os trabalhadores da saúde estadual e ostrabalhadores do Tribunal de Contas.”

Em 12 de fevereiro: “A Universidade Estadual do Centro­Oeste (Unicentro) entrou em greve na segunda (9). AUniversidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) teveassembleia na quarta­feira (11) e aprovou por unanimidade grevepor tempo indeterminado. Nela, a greve começa no sábado (14).(...) As outras universidades estaduais, que já estão em greve,são: Universidade Estadual de Londrina (UEL), UniversidadeEstadual do Paraná (Unespar), Universidade Estadual do Nortedo Paraná (Uenp), Universidade Estadual de Maringá (UEM)e Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG).”

Antes mesmo da metade do mês de fevereiro todas assete universidades estaduais do Paraná estavam em grevejuntamente com o ensino básico o que configurou uma grevegeral na educação estadual paranaense, tanto da categoria

dos docentes, quanto dos técnico­administrativos.

Com um movimento político dessa amplitude ficaexposta a fragilidade da burocracia governamental. A grevegeral na área da educação teve como desdobramento aparalização de outras categorias como técnicos hospitalares,agentes penitenciários e contou até com a solidariedade dealguns policiais militares que, esboçando um comportamentode não repressão aos professores manifestantes, impôslimites à intervenção governamental. Foi com essa amplitudeque a Assembleia Legislativa foi ocupada para a votação do“pacotaço”, matéria que primeiramente foi suspensa eposteriormente retirada da pauta.

Segundo a cobertura do ANDES­SN em 13 defevereiro: "O governo do Paraná teve que recuar e retirou dapauta a votação do pacote de medidas que atacam os direitosdos servidores públicos. Com a Assembleia Legislativa ocupadadesde terça­feira (10) e mais milhares de servidores do lado defora do prédio do poder legislativo, os deputados nãoaguentaram a pressão popular e suspenderam a seção dequinta­feira (12)”.

Seria ingenuidade imaginar que houve umaconscientização dos governantes da importância daeducação e da garantia das condições dignas aostrabalhadores. Muito menos ao interpretar a retirada doprojeto como mudança de política educacional pela suaconstrução crítica e humanista. Foi uma conquista dostrabalhadores em meio a uma política de desmonte daeducação pública estadual, que, lamentavelmente, seguiráseu curso. A pressão sobre o governo estadual foi forte.

Embora tenha sido uma mobilização vitoriosa, ascategorias conseguiram apenas a retirada de votação do“pacotaço” e manutenção dos direitos já conquistados, semperspectiva de alteração da política pública na área daeducação. Certamente ao longo dos próximos mesesveremos algumas manobras como a tentativa dedesmembramento das medidas que estão em conjunto noprojeto inicial, buscando a fragmentação e desmobilização.

Diante dessa ameaça, as categorias mantêm a grevebuscando garantir a total revogação do projeto. A grevecontinua e dá um exemplo histórico de mobilização dacategoria docente.

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"Antes mesmo dametade do mês de

fevereiro todas assete universidades

estaduais doParaná estavam emgreve j untamente

com o ensinobásico o que

configurou umagreve geral na

educação estadualparanaense"

5 CCaarrrreeiirraa DDoocceennttee

Promoção para classe "D" ­

Professor Associado (parte III)

atual plano de carreira para os docentes do ensinosuperior é uma conquista da extensa luta política da

categoria, que culminou com a grande greve de 2012.Apesar da nova Lei nº12.772 não contemplar importantespontos pautados durante as mobilizações, como porexemplo, isonomia salarial e integralidade ao aposentado, ascondições aprovadas e em vigor estão mais próximas daestrutura de carreira docente pela qual o movimento nacionaldos professores federais lutou, com destaque para aconquista obtida em relação à não restrição do número devagas, de tal forma que se abre agora a possibilidade de quetodos os colegas que reúnam os requisitos exigidos possamchegar ao último nível da carreira.

Considerando essa nova possibilidade de progressão epromoção na carreira conquistada pela categoria junto àsinstâncias governamentais, torna­se imperativo refletirmos ediscutirmos sobre como se dá a avaliação de desempenhopela universidade já que a nova lei que regula a carreiradocente prevê autonomia às IFES para estabelecer oprocesso de avaliação – como forme parágrafo quarto doartigo 12: “As diretrizes gerais para o processo de avaliação dedesempenho para fins de progressão e de promoção serãoestabelecidas em ato do Ministério da Educação e do Ministérioda Defesa, conforme a subordinação ou vinculação dasrespectivas IFE e deverão contemplar as atividades de ensino,pesquisa, extensão e gestão, cabendo aos conselhoscompetentes no âmbito de cada Instituição Federal de Ensinoregulamentar os procedimentos do referido processo”.

Atentando aos aspectos e discussões promovidos pelaentidade, considerados pela categoria e já aprovados peloConsu sobre a promoção para classe E – Professor Titular,retomamos as reflexões sobre a promoção para classe D –Professor Associado, que ainda terá resolução internaelaborada pelo Conselho de Gestão com Pessoas eapreciada pelo Consu.

O Naquela assembleia foi aprovado comoencaminhamento alguns pontos que devem estarpresentes na proposta de resolução interna àUnifesp e passará a regulamentar a promoção paraclasse D. Primeiramente ficou evidente que adiscussão sobre carreira docente e as decisõesvotadas no CONSU deveriam ser feitas de maneiraconjunta e simultânea, e não de forma separada,como foi encaminhada nos campi e no CONSU, porisso é imprescindível que se considere comoreferência as normas aprovadas na reunião doConsu em novembro de 2014 para promoção classeE, visando a apreciação e votação das normas parapromoção à classe D. Em segundo lugar que a livredocência não deve ser uma condição ou exigênciana promoção para classe D, já que será consideradapara classe E (evitando maiores dificuldades parapromoção e também uma dupla contagem depontos). E, em terceiro lugar é necessário consideraro momento em que o docente reúne os pré­requisitos para promoção e apresenta adocumentação à CPPD como o início do prazo paranova posição na carreira, devendo, assim, receberos meses entre o protocolamento do pedido e suaaprovação em retroativo.

No Boletim #16 reforçamos os pontosanteriormente descritos acrescentando mais umasensível e fundamental questão: manter umapontuação equilibrada entre as atividades deensino, pesquisa e extensão. Com isso convocamostodos os colegas docentes para continuar oureiniciar as discussões sobre a carreira docente, emespecífico sobre a proposta de resolução queregulará a promoção para classe D (ProfessorAssociado) em seus respectivos Departamentos enas reuniões das Congregações. E sugerimos, queantes do CONSU de março, as Congregaçõesenviem suas sugestões à Pró­pessoas.No Boletim #15 divulgamos os pontos discutidos em

assembleia no mês de outubro de 2014 sobre o tema dacarreira docente com destaque para promoção à classe D esuas relações com a promoção para classe E.

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Neste boletim gostaríamos de retomar as discussões dos pontos levantados e apreciados em Assembleia do dia26 de fevereiro de 2015, em conformidade com os pontos já discutidos e aqui mais uma vez elencados.

Reunidos no campus São Paulo os docentes realizaram uma análise conjunta da proposta inicial de resoluçãoelaborada no Conselho de Gestão com Pessoas. Desta análise ficou encaminhado uma pontuação a ser feita junto àgestão por meio do Conselho: 1) a proposta de resolução para promoção para classe D deveria ter sidorealizada por uma comissão extraordinária com membros eleitos nos campi, assim como foi feita a resoluçãopara promoção para classe E.

Foram também encaminhadas algumas propostas de alteraçãode redação: 1) no artigo 3 – “Poderá obter a promoção, odocente que tenha cumprido o interstício mínimo de 24 (vintee quatro) meses no último nível da classe de ProfessorAdjunto – Classe C – e apresentar relatório de atividadesrelacionadas a ensino, pesquisa, extensão e gestão”,substituir a expressão “poderá obter” por “ poderá requerer”;2) no artigo 10 suprimir “ou livre­docência” do parágrafo“possuir título de doutor ou livre docente, obtido emInstituição nacional ou revalidado nacionalmente caso obtidoem instituição estrangeira. ” e 3) no artigo 12 suprimir “ouprogressão” do parágrafo “O relatório de avaliação indicaráas razões da aprovação ou reprovação do pedido depromoção ou progressão do docente”.

E por fim, foram encaminhados dois pontos com relação aconcepção de resolução para promoção: 1) considerar omomento em que o docente reúne os pré­requisitos parapromoção e apresenta a documentação à CPPD como o iníciodo prazo para nova posição na carreira, devendo, assim,receber os meses entre o protocolamento do pedido e suaaprovação em retroativo; 2) pensar uma pontuaçãoequilibrada entre as atividades de ensino, pesquisa, extensãoe gestão;

Neste último ponto não ficou estabelecida uma pontuaçãoespecífica, apesar de diversas propostas analisadas, decidiu­sepelo adiamento da discussão e continuidade da reflexão.Entretanto os docentes presentes concordaram sobre os seguintesprincípios: 1) uma pontuação que não dificulte ou impeça a promoção de classe, assim como os critérios parsua avaliação; 2) a avaliação geral da comissão prevalece sobre a avaliação particular de cada campi oudepartamento, com a garantia de que seja respeitada a diversidade das áreas do conhecimento e que essadiversidade esteja refletida na composição da comissão avaliadora; 3) uma pontuação mais específica comrelação às atividades exercidas, mas com a garantia da flexibilidade e não rigidez dos parâmetros de avaliação(neste ponto será preciso discutir uma proposta intermediária, entre o geral e o específico); 4) uma pontuaçãoque expresse, pela equivalência de pontos, a igual importância do tripé ensino, pesquisa e extensão; e 5) umapontuação que valorize as atividades de gestão, mesmo que em menor peso em relação ao tripé, sinalizando aimportância destas atividades para construção da autogestão universitária.

Algumas questões sobre a OrientaçãoNormativa no. 03/2015 da Pró­Reitoria de

Gestão com Pessoasm reunião realizada no dia04/03/15 no anfiteatro MarcosLindenberg, coordenada pela Pró­Reitora de Gestão com Pessoas,

profa. Rosemarie Andreazza e pelapresidente da Comissão Permanente dePessoal Docente (CPPD), profa. RoseliGodinho foi discutida a OrientaçãoNormativa no. 03/2015 (OR 3/15) quepadroniza o fluxo de documentos parapromoção à classe E, da carreira domagistério superior na Unifesp, de acordocom o que prevê a resolução no. 110 doConselho Universitário.

Com a presença de cerca de 50docentes em condições de pleitear apromoção, questionamentos foram feitossobre a aplicação da OR 3/15 e, algumasdelas, pela sua relevância são a seguirapontadas.

Considerando o corte de verbas paraa área da Educação decidido no início defevereiro pelo GovernoFederal/MEC foiindagado como seriafeita a composição dasComissões Especiaisde Avaliação (Cea), namedida em que não sepoderia contar com aatuação de docentes defora de São Paulo. Aresposta dada pela Pró­Reitora foi de queseriam aceitasindicações apenas dedocentes do estado deSão Paulo, o quelimitará bastante aconstituição das Cea, até porque algunslugares do estado de São Paulo são maisdistantes do que o Rio de Janeiro ou BeloHorizonte, por exemplo.

Quanto à data em que o docente terájus ao recebimento do novo salário, sendoaprovado no processo de avaliação, ratificoua Pró­Reitora que seria a partir da data de

homologação do resultado da mesma, o quecontraria interpretação de outras instânciascomo da assessoria jurídica doAndes­SN.

Foi questionada também anecessidade de entrega de cincovias digitalizadas em CDs/DVDscontendo o Memorial, o resumo doHistórico Acadêmico e o Relatóriosucinto das atividades declaradas,além da cópia impressa em papel(cf. prevêem as alíneas a e b doartigo 4º. da OR 3/15), dada a cargade tarefas que isso demandaria.Acatou­se, então, a proposta deentrega apenas da cópia impressa.A entrega deverá ser feita no DRHdo campus São Paulo, no 3º. Andardo prédio da rua Botucatu, 740, junto àsservidoras Silvia ou Tatiana.

Quanto ao papel dasCongregações das UnidadesUniversitárias, foi esclarecido que aelas cabe somente aprovar as Ceaindicadas pelos DepartamentosAcadêmicos, como prevê a LeiFederal 12.772/12, a Portaria 982/13do MEC e a Resolução no. 110/14 doConselho Universitário (Consu) daUnifesp, não lhes cabendo opinar emrelação ao valor dos itens avaliados,como o título de Livre Docência (LD),por exemplo. Foi apontadopelos presentes que tal orientaçãoconfronta frontalmente decisão daCongregação da Escola Paulista deMedicina (EPM) que em reunião

realizada em dezembro de 2014 decidiu queo título de LD para os docentes da EPMvalerá 15 pontos dos 35 definidos para aprodução intelectual, conforme a Resoluçãono. 110/14 do Consu. Foi informado,também, que a Congregação da EPM criou

7

Comissão paraacompanhar o processode avaliação de seusdocentes, algo tambémtotalmente contrário aoque prevêem as normaslegais acima referidas.

No que se refere àsCea, foi informado que

elas uma vez constituídas deverão avaliartodos os docentes pleiteantes de umadeterminada área do conhecimento, o quepoderia também limitar a capacidade deavaliação quanto à diferenciada relevânciada trajetória acadêmica de cada docente.

Finalmente, foi informado pela Pró­Reitora que não há tempo definido para queo docente aprovado na avaliação incorporeas vantagens salariais da função deprofessor classe E, ou seja, poderáaposentar­se a qualquer tempo após apromoção com a incorporação dosvencimentos ao seu contra­cheque.

Algumas modificações no texto da OR3/15 deverão ser feitas para aprimorar suaclareza e para não contraditar itens daResolução 110/14.

E

"Com a presençade cerca de 50

docentes emcondições depleitear apromoção,

questionamentosforam feitos

sobre aaplicação da OR

3/15"

"Quanto à data emque o docente teráj us ao recebimentodo novo salário,sendo aprovado no

processo deavaliação,

ratificou a Pró-Reitora que seriaa partir da datade homologação do

resultado damesma, o que

contrariainterpretação deoutras instânciascomo da assessoriaj urídica do Andes-

SN. "

8 NNoottíícciiaass AANNDDEESS­­SSNN

Anel exige solução do MEC para corte noorçamento das universidades

Projeto de Lei da terceirização volta àpauta do Congresso Nacional

Assembleia Nacional dosEstudantes – Livre (Anel) fezuma vigília neste domingo (1°)

em frente ao Ministério da Educação(MEC) depois de realizar umamanifestação em frente ao CongressoNacional em defesa do Passe­Livre econtra as Medidas Provisórias 664 e 665,editadas pelo governo federalrecentemente, que retiram direitoshistóricos dos trabalhadores. Osestudantes exigiam uma audiência com oministro da Educação, Cid Gomes, paradiscutir a crise orçamentária nas universidades federais decorrente do corte na Educaçãono valor de R$ 7 bilhões para 2015.

A

Projeto de Lei (PL)4330/2004, queregulamenta a

terceirização no setor público eprivado foi desarquivado naúltima terça­feira (10). O projeto,de autoria do deputado emegaempresário Sandro Mabel(PMDB­GO), está pronto paravotação na Câmara Federal e

O

EEmm ffeevveerreeiirroo ddee 22001155::

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Servidores Federais fazem lançamento daCampanha Unificada 2015 em Brasília

Um ato em Brasília (DF) marcouo lançamento da CampanhaSalarial Unificada dos Servidores

Públicos Federais (SPF) em 2015, namanhã desta quarta­feira (25). Mais de500 servidores ­ na maioria docentes –realizaram manifestação em frente aoMinistério de Planejamento, Orçamento eGestão (MPOG) e apresentaram a pautado movimento. Os docentes presentes no34º Congresso do ANDES­SNparticiparam em peso do ato delançamento da Campanha SalarialUnificada dos SPF, e a avaliação da manifestação foi positiva.

José Nunes, da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural dePernambuco (Aduferpe – Seção Sindical do ANDES­SN), afirmou que o ato marca oinício de um importante processo de mobilização. “É um marco importante, porque esseato se dá dentro do nosso Congresso, instância principal de deliberação do SindicatoNacional, é o momento de definição da nossa pauta de luta, e esse lançamento faz parteda nossa pauta de luta”, ressaltou.

O

depende apenas de iniciativa do presidente da casa para ser incluído na ordem do dia.Para Amauri Fragoso de Medeiros, 1º tesoureiro e encarregado de relações sindicais doANDES­SN, o desarquivamento do PL é negativo. “A terceirização é uma forma deaumentar os lucros reduzindo direitos trabalhistas e levando a uma maior precarização dotrabalho”, critica o docente. Medeiros cita que a terceirização leva à incoerência de doistrabalhadores realizarem a mesma função, mas tendo salários e direitos diferentes.

TTooddaass aass nnoottíícciiaass ddeessttaa sseeççããoo ffoorraamm rreessuummiiddaassddoo ppoorrttaall AANNDDEESS--SSNN:: wwwwww..aannddeess..oorrgg..bbrrVViissiittee oo ssiittee ee ccoonnssuullttee nnaa íínntteeggrraa!!

UFRJ adia início do semestre início dosemestre letivo para toda a graduação

m comunicado divulgado nesta quarta­feira (25), a pró­reitora de Graduação da Universidade Federal do Rio

de Janeiro (UFRJ), Angela Rocha, informou que as aulas sórecomeçarão na UFRJ no dia 9 de março. Na data, éesperado que os pagamentos dos trabalhadores terceirizadosresponsáveis pela limpeza e segurança dos prédios tenhamsido normalizados. A decisão da pró­reitoria aponta que a criseda falta de pagamento dos trabalhadores terceirizados afetoua universidade como um todo.

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Delegados do 34º Congresso do ANDES­SN definem

plano de luta para as Instituições Federais

s delegados participantes do 34º Congresso do ANDES­SN deliberaram na tardedeste sábado (28), uma pauta de ações que compõem o plano de lutas específicodo Setor das Instituições Federais de Ensino (Ifes). Na pauta de reivindicações

aprovada, a defesa do caráter público da educação e a garantia da função social dasinstituições federais de ensino, a defesa do projeto de carreira única do ANDES­SN para

o magistério federal, condições de trabalho esalário e a luta contra a reforma da previdência epela revogação das medidas provisórias 664 e665, entre outros pontos. Os docentes aprovaramo cronograma de lutas que prevê a realização derodadas de assembléias durante o mês de marçopara discutir e deliberar sobre a construção dagreve nas IFE. O resultado das assembléias seráavaliado na reunião do Setor, agendada para osdias 28 e 29 de março. Os delegados

referendaram também a pauta unificada dos Servidores Públicos Federais e aincorporação da agenda de lutas dos SPF ao calendário de ações do Setor das Ifes.

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EExxppeeddiieenntteeAAdduunniiffeessppSSSSiinndd.. –– AAssssoocciiaaççããoo ddooss DDoocceenntteess ddaa UUnniivveerrssiiddaaddee FFeeddeerraall ddee SSããoo PPaauulloo ––GGeessttããoo 22001133//22001155::

RRaaúúll BBoonnnnee HHeerrnnáánnddeezz –– PPrreessiiddeennttee;; VViirrggíínniiaa JJuunnqquueeiirraa –– VViicceepprreessiiddeennttee;; AAnnttoonniioo MMiihhaarraa –– SSeeccrreettáárriioo GGeerraall;; JJuulliioo CCeessaarr ZZoorrzzeennoonnCCoossttaa –– 11ºº SSeeccrreettáárriioo;; CCaarrllooss AAllbbeerrttoo BBeelllloo ee SSiillvvaa TTeessoouurreeiirroo GGeerraall;; MMaarrccooss FFeerrrreeiirraa ddee PPaauullaa –– 11ºº TTeessoouurreeiirroo;; MMaarriiaa GGrraacciieellaaGGoonnzzáálleezz PPéérreezz ddee MMoorreellll DDiirreettoorraa ddee RReellaaççõõeess SSiinnddiiccaaiiss,, JJuurrííddiiccaass ee DDeeffeessaa PPrrooffiissssiioonnaall;; FFrraanncciissccoo AAnnttoonniioo ddee CCaassttrroo LLaaccaazzDDiirreettoorr ddee IImmpprreennssaa ee CCoommuunniiccaaççããoo;; DDeenniillssoonn SSooaarreess CCoorrddeeiirroo DDiirreettoorr ddee PPoollííttiiccaa SSóócciiooCCuullttuurraall;; LLuuzziiaa FFááttiimmaa BBaaiieerrll DDiirreettoorraaCCaammppuuss BBaaiixxaaddaa SSaannttiissttaa.

EEnnddeerreeççoo:: RRuuaa NNaappoolleeããoo ddee BBaarrrrooss,, nnoo 884411,, VViillaa CClleemmeennttiinnoo,, SSããoo PPaauullooSSPP CCEEPP 0044002244000022

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BBoolleettiimm AAdduunniiffeesspp:JJoorrnnaalliissttaa rreessppoonnssáávveell // RReeggiissttrrooss ffoottooggrrááffiiccooss// PPrroojjeettoo ggrrááffiiccoo // DDiiaaggrraammaaççããoo:: RRaaffaaeell FFrreeiittaass

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20Assembleia Geral

dos Docentes

Horário:12hLocal: a definir.

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Plano de lutas para asInstituições Federais

2 e 6:protocolar a pautados docentes dasIFE no Ministérioda Educaçãosolicitandoaudiência

6: Ato Nacionalno Rio de

Janeiro e nosestados contra aprivatização doSUS e contra a

Ebserh

16 a 25: rodada de Assembléiasgerais das seções sindicais do Setor para:­ discutir a mobilização da categoria,atualização da pauta local, SPF e a definiçãode estratégias de luta e negociação;­ discutir e deliberar sobre a construção dagreve nas IFE para que seja avaliada nareunião do Setor das Ifes;­ Pautar nas assembléias a realização de umdia de paralisação na semana da jornada delutas dos SPF em abril.

28 e 29:Reunião doSetor dasIfes emBrasília