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Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense
Ano VIII - número 12
Av: Carlos Peixoto, 54 / 5º Andar CEP: 22290–090 - Botafogo – Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 2334–7320
BOLETIM DE CONJUNTURA ECONÔMICA FLUMINENSE
Mês de referência: dezembro de 2016
Fevereiro de 2017
Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense
Ano VIII número 12
Av: Carlos Peixoto, 54 / 5º andar CEP: 22290–090 -Botafogo – Rio de Janeiro - RJ Tel.: (21) 2334–7320
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Apresentação
Este Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense, elaborado pela Fundação CEPERJ,
tem por objetivo acompanhar mensalmente a Economia do Estado do Rio de Janeiro,
fornecendo subsídios voltados de forma geral para a sociedade, e, em especial, para
gestores públicos na elaboração de políticas públicas direcionadas para o planejamento do
desenvolvimento do estado.
Os indicadores aqui apresentados refletem, de fato, um acompanhamento da Economia
Fluminense e os dados analisados referem-se às Indústrias: Extrativa, de Transformação,
de Construção Civil, Comércio, Serviços e Agricultura, que contribuem para o cálculo da
taxa de variação do Produto Interno Bruto e são complementados com os do Mercado de
Trabalho, do Comércio Exterior, além da arrecadação do ICMS. Os setores examinados,
em termos de PIB e de emprego, representam 65% da Economia do estado.
Para a elaboração deste documento foram utilizadas as pesquisas do IBGE (Pesquisa
Industrial Mensal – Produção Física, Pesquisa Mensal de Comércio, Pesquisa Mensal de
Serviços); do Ministério do Trabalho e Emprego (Cadastro Geral de Empregados e
Desempregados); do Ministério da Fazenda; da Secretaria de Comércio Exterior – SECEX;
da Secretaria de Estado de Fazenda (Arrecadação Mensal de ICMS); do Sindicato
Nacional da Indústria do Cimento (SNIC); e da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro
– FIRJAN.
Boletim de Conjuntura Econômica Fluminense
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SINTESE DO BOLETIM
No mês de dezembro de 2016 e no acumulado do ano, os principais indicadores da economia fluminense confirmaram as previsões pessimistas dos analistas, no sentido de que a retração econômica iniciada em 2015 (PIB negativo de 1,9%) e aprofundada em 2016 - estimativa preliminar do PIB (-3,7%) - vai continuar provavelmente em 2017 e 2018. A retração é baseada nos resultados negativos das principais atividades econômicas: a Indústria apresentou queda em dezembro de 0,9% e no acumulado do ano de 4,6%; o Comércio, 1,5% em dezembro e 8,0% no ano; e o Setor de Serviços, 1,6% no mês e 6,2% no ano). O Emprego formal continuou apresentando resultados negativos. Como comentado anteriormente, o Comércio varejista do estado do Rio de Janeiro apresentou, em dezembro de 2016, resultado negativo na comparação com o mês anterior (séries ajustadas sazonalmente), assinalando variação de 1,5 % no volume de vendas, enquanto que o país registrou queda de 2,0%. Nas demais comparações obtidas das séries sem ajustes, o comércio varejista fluminense obteve, em termos de volume de vendas, retração da ordem de 7,3 % sobre o mês de dezembro de 2015 e de 8,0 % no acumulado do ano. Em relação ao setor de Serviços o resultado também foi negativo na comparação com o mês anterior, assinalando variação de 1,6% no seu volume, enquanto o país cresceu 0,6%. Nas demais comparações, obtidas das séries, o setor não obteve bons resultados, apresentando queda da ordem de 11,4 % sobre o mês de dezembro de 2015 e de 6,2% no acumulado do ano. Na Indústria, medida pela Pesquisa Industrial Mensal do IBGE, com ajuste sazonal, o setor registrou variação negativa de 0,9% em relação a novembro, enquanto na Indústria de Transformação o decréscimo foi de 9,3%. Já no setor de Extração de Petróleo, o resultado foi positivo de 6,9%. No acumulado do ano, os três segmentos apresentaram resultados negativos: a Indústria Geral, 4,6%, a Indústria de Transformação, 6,7% e a Indústria Extrativa de Petróleo, 0,2%. Quanto ao Emprego formal, houve perda de 39 846 postos de trabalho, em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior, equivalentes a uma retração de 1,1%. Tal redução deveu-se, principalmente, aos saldos negativos dos setores de Serviços (24 795 postos de trabalho), Construção Civil (7 287) e da Indústria de Transformação (4 844).
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O recolhimento de ICMS no mês de dezembro de 2016 totalizou R$ 2.835,5 milhões em valores nominais e o resultado apurado em relação a variação real mensal de dez-16/nov-16 foi de crescimento de 14,7%. Na variação mensal relativa ao mesmo mês do ano anterior, bem como no acumulado, as taxas foram negativas, de 6,5% e de 10,7%, respectivamente. No acumulado até dezembro todos os setores apresentaram resultados negativos.
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QUADRO 1
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-1,1
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-1,5
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7
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6 -0,4
6
-7,3
5
-11
,41
-6,5
3
-6,3
6
-4,6
2
-8,0
2
-6,2
0
-10
,72
Emprego Formal
(movimentação)
Indústria Geral Comércio Varejista Serviços Arrecadação de ICMS
Gráfico 1:Taxa de Variação (%) dos setores analisados
Estado do Rio de Janeiro
dezembro16/novembro 16/ dezembro 16 /dezembro 15 (1) Acumulado jan-dez 16 / jan-dez 15
Fontes: MTE / CAGED, SEF RJ; IBGE. Elaboração: FUNDAÇÃO CEPERJ - CEEP
2 – Desempenho Mensal da Economia Fluminense – Dezembro de 2016
2.1- Indústria Geral, Indústria Extrativa e de Transformação
Em dezembro de 2016, a produção industrial do Rio de Janeiro medida pela Pesquisa
Industrial Mensal do IBGE, com ajuste sazonal, registrou variação negativa de 0,9% em
relação a novembro, enquanto a Indústria de Transformação apresentou queda de 9,3%.
Por outro lado, na Indústria de Extração de Petróleo, o resultado foi positivo de 6,9%,
conforme pode-se observar no gráfico 2. Na comparação com igual mês do ano anterior
sem ajustes, observou-se queda de 0,5 % na Indústria Geral e de 3,0%, na Indústria de
Transformação. Na Indústria de Extração de Petróleo e Gás o crescimento foi de 4,2%. No
acumulado do ano, os três segmentos apresentaram resultados negativos: a Indústria
Geral, 4,6%, a Indústria de Transformação, 6,7% e a Indústria Extrativa de Petróleo, 0,2%.
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Na comparação com igual mês do ano anterior, a produção industrial do Rio de Janeiro
apontou variação negativa de 0,5% em dezembro de 2016, com nove das quatorze
atividades investigadas mostrando queda na produção. Os principais impactos negativos
foram registrados pelos setores de impressão e reprodução de gravações ,71,3%, de
coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, 4,1%, de outros produtos
químicos,15,3%, de bebidas, 10,4%, e de outros equipamentos de transporte, 53,2%,
influenciados, em grande parte, pela menor produção de impressos de segurança com
controle de adulteração, no primeiro; de gasolina automotiva e óleo diesel, no segundo;
de polipropileno, tintas e vernizes para impressão, preparações catalíticas para
craqueamento de petróleo e dióxido de carbono, no terceiro; de cervejas, chope e
refrigerantes, no quarto; e de embarcações para o transporte de pessoas ou cargas
(inclusive plataformas), no último. Outras pressões negativas importantes vieram das
atividades de produtos de borracha e de material plástico, 7,8% e de produtos alimentícios,
6,5%, influenciadas, principalmente, pelos recuos nos itens protetores e bandas de
rodagem para pneus, filmes de material plástico para embalagem, pneus novos
usados em ônibus e caminhões e reservatórios, caixas d’água, cisternas, piscinas e
artefatos semelhantes de plástico; e sorvetes, picolés, pães e carnes e miudezas de
aves congeladas, respectivamente. Por outro lado, as contribuições positivas mais
importantes sobre o total da indústria foram assinaladas por indústrias extrativas, 4,2%;
veículos automotores, reboques e carrocerias, 49,8%; metalurgia,10,4%; produtos de
metal, 30,4%; e produtos de minerais não-metálicos (1,1%), pressionados, em grande
medida, pelos recuos nos itens óleos brutos de petróleo e gás natural, no primeiro ramo;
automóveis e carrocerias para ônibus, no segundo; folhas-de-flandres e bobinas a
quente de aços ao carbono, no terceiro; esquadrias de alumínio e cordas, cabos,
tranças e artefatos semelhantes de ferro e aço, no quarto; e cimentos “Portland” e
garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem, no último.
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Por sua vez, os indicadores da FIRJAN mostraram, ainda neste mês de dezembro em
relação ao mesmo mês do ano anterior, crescimento de 13,2% no faturamento real e recuo
de 0,8 % nas horas trabalhadas. Quanto à utilização da capacidade instalada, o resultado
de dezembro de 2016 foi de 73,8%, superior aos 71,5% observado em dezembro de 2015.
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2.2 - Comércio Varejista e do Exterior
De acordo com a Pesquisa Mensal de Comércio do IBGE, o comércio varejista do estado
do Rio de Janeiro apresentou, em dezembro de 2016, resultado negativo na comparação
com o mês anterior (séries ajustadas sazonalmente), assinalando variação de 1,5% no
volume de vendas, enquanto que a do país também foi negativa da ordem de 2,0%. Nas
demais comparações obtidas das séries sem ajustes, o comércio varejista fluminense
obteve queda de 7,3% sobre o mês de dezembro de 2015 e de 8,0% no acumulado do
ano.
Das atividades pesquisadas pelo IBGE, extraídas das séries sem ajustamento, todas
apresentaram crescimento no volume de vendas no mês de dezembro em relação a
novembro em função principalmente das festas natalinas, a saber: equipamentos de
informática e comunicação, 149,9%; tecidos, vestuário e calçados, 88,7%; livros e jornais,
50,8%; outros artigos de uso pessoal, 31,0%; supermercados, 27,6%; móveis e
eletrodomésticos, 17,4%; artigos farmacêuticos, 11,9%; e combustíveis e lubrificantes,
9,4%.
Com relação à comparação dezembro 16 / dezembro 15 (série sem ajuste), apenas uma
das oito atividades do varejo pesquisadas apresentou taxa de variação positiva no volume
de vendas, ou seja, a de equipamentos de informática e comunicação, 15,7%.
Apresentaram resultados negativos: livros e jornais,10,4%; móveis e
eletrodomésticos,14,8%; tecido e vestuário, 14,8%; combustíveis e lubrificantes, 13,4%;
outros artigos de uso pessoal e doméstico,12,5%; e hipermercados e supermercados,1,7%;
e artigos farmacêuticos, 8,1%. As atividades de veículos e motos e de construção que são
contempladas nas estatísticas do comércio varejista ampliado, registraram queda de 16,2%
na primeira e, crescimento de 0,2% na segunda.
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No acumulado do ano o segmento que mais se destacou positivamente foi o de
equipamentos de informática e comunicação, 2,3 %, por conta da vendas de celulares e
computadores que favorecem as vendas neste período natalino.
Comércio Exterior
Quanto ao comércio exterior, a balança comercial do estado do Rio de Janeiro fechou o
ano de 2016 com um superávit de US$ 4 633.5 milhões, resultado de US$ 17 185 bilhões
em exportação e US$ 12 552 bilhões em importações. Os principais produtos exportados
foram os combustíveis e lubrificantes (47,9%), bens de capital (23,8%) e insumos
industriais (16,8% do total).
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2.3 – Serviços
Conforme a Pesquisa Mensal de Serviço, elaborada pelo IBGE, o setor de Serviços do
estado do Rio de Janeiro apresentou, em dezembro de 2016, com ajuste sazonal,
resultado negativo na comparação com o mês anterior, assinalando variação de 1,6% no
índice de volume de serviços, enquanto o do país a taxa foi positiva no valor de 0,6%. Nas
demais comparações, obtidas das séries, o setor de serviços fluminense não obteve bons
resultados, apresentando queda da ordem de 11,4% sobre o mês de dezembro de 2015 e
de 6,2% no acumulado do ano.
As seis atividades de serviços pesquisadas pelo IBGE apresentaram crescimento positivo
no volume de serviços, no mês de dezembro: Serviços prestados às famílias, 21,2%;
Outros Serviços, 17,3%; Atividades Turísticas, 7,0 %; Transportes e serviços auxiliares,
3,5%; Serviços profissionais, administrativos e complementares, 3,3%; e Serviços de
Informação e Comunicação, 1,9%.
Com relação a dezembro 16/ dezembro 15, todas as atividades pesquisadas apresentaram
taxa de variação negativa no índice de volume de serviços, conforme relacionado a seguir:
Outros serviços, 25,6%; Serviços profissionais, administrativos e complementares, 25,0%;
Transportes e serviços auxiliares, 10,0%; Atividades Turísticas, 7,4%; Serviços de
informação e comunicação, 5,9%; e Serviços prestados às famílias, 2,4%.
No acumulado do ano (janeiro-dezembro) o quadro não foi diferente, as seis atividades
pesquisadas apresentaram taxas negativas. Os destaques ficaram por conta dos Outros
serviços, 14,7% e Serviços profissionais, administrativos e complementares, 13,9 %.
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2.4 – Agropecuária
O levantamento da safra estadual de cereais e leguminosas, no mês de dezembro de
2016, realizado pela Coordenação de Estatísticas Agropecuárias do Rio de Janeiro do
IBGE, estimou uma produção da ordem de 8.603 toneladas, inferior em 2,38% à obtida em
2015 (8.813 toneladas). No que se refere à área estimada a ser colhida, houve um
aumento de 13,0% frente à área colhida de grãos em 2015, situando-se em 4.778
hectares. Deste total, 253 hectares serão ocupados com arroz, 1.691 com feijão e 2.834
com milho.
Quanto a produção agrícola de dezembro de 2016 em relação à de dezembro de 2015
pode-se observar que, dentre os 31 produtos analisados, com variação positiva em suas
produções pode-se destacar seis produtos: milho, 56,9%; abóbora, 26,6%; arroz em
casca, 25,0%; feijão,19,6%; café em grão, 11,8%; couve –flor, 11,4%; e a mandioca (5,2%).
Com variações negativas quatro produtos: laranja, 38,3%; cana de açúcar, 37,7%; limão,
39,4%; e coco-da-baía, 21,0%. Na variação absoluta o destaque negativo ficou com cana
de açúcar com uma produção inferior a 2015, em menos de 1 476 290 toneladas, e o
destaque positivo foi a produção da mandioca para mesa com mais 7 062 toneladas.
2.5 – Emprego
Em dezembro de 2016, segundo os dados do CAGED, houve perda de 39 846 postos de
trabalho, em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior,
equivalentes a uma retração de 1,1%. Tal redução deveu-se, principalmente, aos saldos
negativos dos setores de Serviços (24 795 postos de trabalho), Construção Civil (7 287) e
da Indústria de Transformação (4 844).
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Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
A partir de março de 2016, os resultados da Pesquisa Mensal de Empregos não foram mais
publicados uma vez que a referida pesquisa foi descontinuada pelo IBGE. Em seu lugar
estão sendo analisados os resultados da PNAD contínua, de periodicidade trimestral, que
abrange todo o conjunto do País. Sendo assim a avaliação da taxa de desocupação
ocorrerá somente a cada três meses. No terceiro trimestre de 2016, a taxa de desocupação
no Estado do Rio de Janeiro ficou estimada em 12,1 %, resultado pior do que o trimestre
anterior, que foi de 11,4% e muito diferente do que foi apresentado no mesmo trimestre de
2015 que foi de 8,2%. Os resultados confirmam o momento difícil vivido pelo mercado de
trabalho fluminense.
Neste período, o rendimento médio real dos trabalhadores foi estimado em R$ 2.267,00 e
população ocupada em 7.202 mil pessoas, enquanto a desocupada, em 992 mil pessoas
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2.6 Arrecadação do ICMS
Em dezembro de 2016 o estado do Rio de Janeiro, considerando os principais estados
arrecadadores de ICMS da Região Sudeste, apresentou o seguinte comportamento:
crescimento de 14,7% na variação real em relação ao mês anterior, queda de 7,0% em
relação ao mesmo mês do ano anterior e de 11,3% no acumulado do ano. São Paulo
também teve bom resultado em relação ao mês anterior, e Minas Gerais, variações
positivas em todos os indicadores, de acordo com os últimos dados divulgados pelo
Ministério da Fazenda.
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Tabela 2
Período Rio de Janeiro São Paulo Minas Gerais
Acumulado (jan-dez16 / jan-dez 15) - 11,3 - 8,1 1,5
dez-16 /nov-16 14,7 1,0 5,9
dez-16/dez-15 - 7,0 - 10,8 7,7
Fontes: Minifaz/Cotepe e Secretaria de Estado de Fazenda do Rio de Janeiro.
Variação real apurada pelo IPCA - IBGE
Inclui dívida ativa, multa e mora.
Taxa de crescimento real dos principais estados arrecadadores de ICMS da Região Sudeste (%)
O recolhimento de ICMS no mês de dezembro de 2016 totalizou R$ 2.835,5 milhões em
valores nominais e o resultado apurado em relação a variação real mensal de dez-16/nov-
16 foi positiva 14,7%, em função do crescimento verificado no Comércio, 25,6% e na
Indústria, 11,8% (ver Quadro 1). No setor industrial, os segmentos com melhor
desempenho foram a Indústria de Transformação que registrou expansão de 16,5% e a
extrativa com 118,4%. Os Serviços tiveram decréscimo de 0,1%.
Na variação mensal relativa ao mesmo mês do ano anterior, bem como no acumulado, as
taxas foram negativas, de 6,5% e de 10,7%, respectivamente. No acumulado até dezembro
todos os setores apresentaram resultados negativos ( tabela 3).
valores nominais em milhões R$
Absoluto
(A)
Participação %
(B)
Absoluto
(C)
Participação %
(D)
Agricultura 8,6 0,0 6,4 0,0 -32,0
Comércio 11.083,2 34,5 10.875,6 34,9 -9,9
Indústria 15.564,1 48,5 15.101,0 48,5 -10,6
Serviços 5.043,3 15,7 4.711,3 15,1 -14,2
Outros(1) 396,8 1,2 454,2 1,5 5,4
Total 32.096,0 100,0 31.148,5 100,0 -10,72
Fonte:PREVIN/SUACIEF/SEFAZ
Não inclui Dívida Ativa, Multa e Mora. Valores apurados na data do recolhimento.
Variação real apurada pelo IPCA - IBGE.
(1) Sem CNAE
Setores
jan-dez15 jan-dez16Variação real %
(C/A)
Tabela - 3
Desempenho da Arrecadação dos Setores Econômicos
Estado do Rio de Janeiro jan-dez 16 / jan-dez 15
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Fundação Centro Estadual de Estatísticas, Pesquisas e Formação de Servidores Públicos do Rio de Janeiro – CEPERJ. Presidente: Delmo Morani
Centro de Estatísticas, Estudos e Pesquisas – CEEP. Diretor: Raulino Aquino de Barros Oliveira Coordenadoria de Políticas Econômicas – COPE Coordenador: Armando de Souza Filho Equipe Técnica Responsável Armando de Souza Filho e Seráfita Azeredo Ávila.
Dúvidas, críticas e sugestões: [email protected]
Boletim disponível em: www.ceperj.rj.gov.br