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Disponibilização de rifabutina para pacientes coinfectados com TB-HIV nos Serviços de Atenção Es- pecializada a Pessoas Vivendo com HIV/Aids. Confira. Página 7 Estratégia de Prevenção de trans- missão de KPC nos serviços de Saúde. Página 4 Gerenciamento de Riscos HC-UFPR. Página 5 PARCERIA SERVIÇO-ACADEMIA E AS INFORMAÇÕES PREVENINDO Portarias & Notificações sob controle LEPTOSPIROSE E COQUELUCHE Acompanhe a vigilância na página 6 Página 2 BOLETIM HOSPITAL DE CLÍNICAS UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Epidemiológico HC-UFPR Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela OUTUBRO de 2012 - Nº 11

Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Outubro/2012 - Nº 11

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Strategies to prevent spread of KPC - Klebsiella Pneumoniae, partnership between Academy and Hospital to analyze pediatric nurse data and epidemiological profile of cancer in hc-ufpr 2007-2009

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Page 1: Boletim Epidemiologia HC-UFPR. Outubro/2012 - Nº 11

Disponibil ização de rifabutina para pacientes coinfectados com TB-HIV nos Serviços de Atenção Es-pecializada a Pessoas Vivendo com HIV/Aids. Confira. Página 7

Estratégia de Prevenção de trans-missão de KPC nos serviços de Saúde. Página 4

Gerenciamento de Riscos HC-UFPR. Página 5

PARCERIA SERVIÇO-ACADEMIA E AS INFORMAÇÕES

PREVENINDO Portarias & Notificações

sob controle

LEPTOSPIROSE E COQUELUCHE Acompanhe a vigilância na página 6

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BOLETIMHOSPITAL DE CLÍNICASUNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁEpidemiológico HC-UFPR

Informativo do Serviço de Epidemiologia, SCIH e Hospital Sentinela OUTUBRO de 2012 - Nº 11

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PARCERIA SERVIÇO-ACADEMIA E AS INFORMAÇÕES

Invariavelmente, nós profissionais da área da saúde somos instrumentalizados para geração de dados mediante regis-tros, sistemas específicos, assistência sistematizada, formu-lários dentre outras ferramentas. Neste sentido, destacam--se os Sistemas de Informações em Saúde (SIS) que têm seus registros consagrados e aprimorados ao longo dos últimos 37 anos, sempre no sentido de ter potencial para oferecer a melhor qualidade de informações com confiabi-lidade e, no tempo mais real possível, para técnicos, gesto-res e avaliadores em saúde.

A partir do dado, que é uma descrição limitada do real, des-vinculada de um referencial explicativo, são construídos indicadores que nada mais são do que a quantificação da realidade, de maneira a torná-la comparável com outras, e a fim de planejar um modo de interferir na própria rea-lidade. Ou seja, os indicadores podem ser utilizados para apoiar a decisão em saúde em todos os âmbitos e contex-tos. Atenta-se para o fato de que esse conhecimento da realidade extraído de números pode mascarar aspectos importantes da realidade, pois são gerados do seio de uma dada sociedade, com implicações individuais, estruturais e sociais, historicamente construídas, além do que, os indi-cadores refletem o sistema de valores do profissional que os constrói, assim devem ser entendidos como produtos socialmente construídos¹.

Os SIS, estruturados como instrumentos para adquirir, or-ganizar e analisar os dados têm sido utilizados pela epide-miologia sob diversos enfoques, seja para o diagnóstico da situação de saúde, como também para a avaliação das ações e do impacto das políticas públicas no estado de saúde da população².

A partir deste entendimento, e na posição de educadoras na formação profissional do enfermeiro sinaliza-se a neces-sidade da academia em estar sincronizada com o serviço para privilegiar uma formação consciente e orientada para a reflexão crítica e humanista. O corpo docente do Depar-tamento de Enfermagem (DENF) da UFPR tem ao longo de anos, cumprido com mérito o seu papel de parceiro, apoia-dor e mobilizador de práticas assistenciais, bem como do ensino e, da pesquisa, junto a gestores e equipe de enfer-magem do Hospital de Clínicas. Como parte desta trajetó-ria, tivemos a oportunidade de conduzir, com acadêmicos de enfermagem e com a parceria do Setor de Informática e do Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica do Hospital de Clínicas, alguns estudos. Os mesmos tiveram como objetivos propiciar ao acadêmico de enfermagem a experiência do trabalho com dados brutos dos sistemas hospitalares (de Internação e de Nascidos Vivos), os quais foram manejados com rigor ético e metodológico, e sujei-tos a um processo de reflexão para a leitura de seu contex-to e de sua utilidade para o planejamento da assistência materno-infantil, da avaliação em saúde e, para a melhoria da qualidade do cuidado.

A proposta inicial de pesquisa foi a de aproximação da rea-lidade do perfil das internações pediátricas, de menores de cinco anos. Como base teórica desta investigação refletiu--se sobre o impacto das hospitalizações para as crianças e seus familiares; sobre a posição do HC como referência para média e alta complexidade junto à rede de saúde pú-blica do Município, da Região e, do Estado do Paraná; e, so-bre a possível prevenção das internações para a população de crianças, considerando também seu sofrimento psíqui-co. Utilizou-se como ferramenta metodológica um indica-dor de evitabilidade, o Indicador de Condições Sensíveis à Atenção Primária (ICSAPS), que possibilita responder se as internações pediátricas ocorridas em 2010, poderiam ter sido evitadas pelo serviço de atenção primária. As taxas de hospitalização têm sido utilizadas de forma crescente como indicadores na avaliação do acesso e qualidade da atenção primária, visto que há uma correlação entre qua-lidade do atendimento e diminuição do número de inter-nações. Pressupõe-se que internação por certas doenças consideradas de fácil prevenção ou por aquelas que pos-suem um diagnóstico rápido de ser definido e, um trata-mento precoce reflete a qualidade da atenção à saúde em resposta às necessidades de determinadas comunidades 3,4.

Destacam-se alguns dos resultados:

>> Do total de internações 73,6% (1.174) pediátricas ocor-ridas em 2010 foram por causas não sensíveis à atenção primária à saúde; 14,9% (238) por condições sensíveis à atenção primária; e 183 (11,5%) por prematuridade.

>> O grupo de causas sensíveis que predominou no estu-do foi o das doenças respiratórias, com 67,6% das interna-ções. Dentre as doenças respiratórias as mais prevalentes foram asma (15,5%), bronquiolite (15,1%) e a pneumonia (11,7%).

>> Em relação à procedência, 98% das crianças internadas foram oriundas do estado do Paraná, com predominância do município de Curitiba (51,5%); destacou-se a demanda gerada pelos municípios de Colombo e Almirante Taman-daré, com uma prevalência maior de internação, represen-tando 16% (34) e 7% (15), respectivamente.

>> As Unidades hospitalares que apresentaram o maior número de internações foram a Emergência Pediátrica, com 67,6%, seguida pela Infectopediatria com 17,6%.

>> Dos 81 óbitos de crianças menores de 5 anos que ocor-reram no HC, no ano de 2010, 78 foram por causas não sensíveis e 3 por causas sensíveis. Entre as causas sensíveis encontrou-se a meningite, pneumonia e bronquiolite.

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EpidemiológicoBOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - outubro de 2012

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EpidemiológicoBOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - outubro de 2012

SEPIH - HC (41) 3360 1003 ou (41) 3360 1003 [email protected] Médica Resp.: Suzana D. Moreira. Médica: Célia R. T. Pinto. , Cléa Elisa L. Ribeiro, Enf.: Adeli P. de Medeiros, Elizabeth S. Wistuba, Rosa Helena S. Souza, Rufina M. Rodrigues Roldan e Cristina Garcia Beckert Batista. Assessoria de Comunicação: Evelyn T. de Almeida. Aux. Adm.: Juçara M. de Oliveira. Acad. de Medicina: Bárbara K. Connolly, Talita M. L. da Silva e Mariana M. Bando. Aux. Téc.: Monica K. Fernandes.

Dado inquietante foi ocorrência de mais de 10% de in-ternações devidas a prematuridade, partiu-se para inves-tigação de alguns aspectos relacionados aos neonatos prematuros e às suas mães que tiveram seus filhos no ano de 2010. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Pa-raná5, a maior ocorrência de óbitos em menores de um ano (de 55,91%) se deu no período perinatal (compreende o período de 22 semanas completas de gestação até seis dias após o nascimento), fato que retrata a relação deste evento com a qualidade da assistência à saúde da gestan-te, ao parto e ao recém-nascido6. Com estas evidências conduziu-se uma aproximação acadêmica à problemática, que agregou informações de todos os nascimentos vivos ocorridos no ano de 2010 no HC/UFPR, com a utilização do SINASC, um Banco de Dados Nacional alimentado com as Declarações de Nascidos Vivos (DN).

Aspectos evidenciados nas pesquisas exploratório--descritivas, de abordagem quantitativa que traba-lhou com informações:

>> No ano de 2010 nasceram 1.399 crianças, das quais 273 fo-ram prematuras, das quais 209 foram produtos de gestação úni-ca, 64 de gestações duplas e 6 de gestações triplas, assim para os dados maternos utilizou-se registros relativos a 243 mães.

>> Quanto aos aspectos sócio-demográficos as mães de 20 a 34 anos representaram 57% do total de mães de recém--nascidos prematuros; a escolaridade das mães, em 62% dos registros, era de 8 a 11 anos de estudo; sendo que 64% das mesmas estavam com estado civil apontando para solteiras.

>> Em relação à história obstétrica dessas mães observou-se que 67% passou por 7 ou mais consultas de pré-natal; 98% de-las não teve nenhum filho nascido morto até aquele momen-to; e 48% tinham de 1 a 3 filhos anteriores àquele nascimento prematuro; essas mulheres apresentaram gestações únicas para 86% das situações, com 14% de gestações múltiplas. >> Os recém-nascidos prematuros do sexo masculino pre-valeceram (50,2%); 70 % tiveram parto cirúrgico; 75% dos nascimentos ocorreram entre 32 a 36 semanas de idade ges-tacional – prematuras limítrofes a moderadas; 55% foram de baixo peso (inferior a 2.500g), 18% de muito baixo peso (infe-rior a 1.500g); 11% de extremo baixo peso (inferior a 1.000g), sendo que 17% dos prematuros não apresentaram baixo peso; com relação ao APGAR, os recém-nascidos prematu-ros 56% não apresentaram dificuldade respiratória, com sco-re entre 7 -10, no primeiro minuto e 84% no quinto minuto.

Consideram-se a partir dos achados relatados, dentre ou-tros aspectos, que o HC demonstra estar cumprindo com seu papel de referência para média e alta complexidade; que a Emergência Pediátrica foi a porta de entrada princi-pal para menores de 5 anos de idade; que determinados agravos que, de acordo com a Lista Brasileira de ICSAPS, poderiam ter tido internações evitadas, acabaram por cul-minar com o óbito de crianças; e sob a ótica macro-orga-nizacional, que o planejamento e a avaliação da atenção à Saúde da Criança está diretamente relacionado com a definição e o conhecimento da referência estabelecida, principalmente em relação aos municípios da região me-tropolitana; as variáveis sócio-demográficas maternas na DN merecem maior atenção no preenchimento, no senti-do de manterem a fidedignidade; o número de consultas de 7 para mais pode sinalizar para a demanda referenciada por risco gestacional atendida pela Maternidade do HC; o percentual elevado de partos cesáreos pode ser devido ao caráter de referência do serviço; a gemelaridade e a exis-tência de filhos mortos em gestações anteriores não foram determinantes para essas gestantes serem consideradas de risco; grande parte dos nascimentos prematuros acon-teceram com idade gestacional entre 31 a 36 semanas, fato que pode justificar que o Boletim de Apgar não apresente um grande percentual de dificuldade moderada ou de so-frimento grave, neste sentido também fala-se pela quali-dade da assistência ao parto; uma pequena proporção de nascidos vivos apresentou extremo baixo peso, esta popu-lação com toda a certeza demandou cuidados intensivos, uma maior permanência hospitalar e esteve mais exposta ao risco de morte.

Conclui-se que a Epidemiologia contribui como um ins-trumento de investigação que possibilita: avaliar o cuida-do prestado aos usuários dos serviços de saúde, analisar o perfil socioeconômico e de morbidade de uma deter-minada população, refletir sobre as condições de saúde dos trabalhadores e aliar o ensino à produção de conhe-cimento na enfermagem. Destarte é um instrumento de valiosa utilização por enfermeiros quer seja no ensino ou nos serviços, pois oferece subsídios indispensáveis para in-tervenções mais afetivas e conscientes nos desequilíbrios do processo saúde/doença que acometem a população, na construção e desenvolvimento de programas e estraté-gias, na investigação e controle de processos mórbidos, no estudo de modelos assistenciais e gerenciais, tudo em prol da qualificação do cuidado7,8 .

Dra Márcia Helena de Souza Freire Enfermeira. Professora Adjunto do Departamento de Enferma-gem da UFPR. Área Saúde Materno-Infantil. Doutora em Saúde Pública.

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National Center for Emerging and Zoonotic Infectious DiseasesDivision of Healthcare Quality Promotion

Guidance for Control of Carbapenem-resistant Enterobacteriaceae (CRE)

2012 CRE Toolkit

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SCIH - Serviço de Controle de Infecção Hospitalar

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - outubro de 2012

ESTRATÉGIAS PARA PREVENÇÃO DE TRANSMISSÃO DE KPC NOS

SERVIÇOS DE SAÚDE

Veja o texto completo no: http://www.cdc.gov/hai/pdfs/cre/CRE-guidance-508.pdf

Equipe SCIH - Serviço de Controle Infecção do HC (41) 3360 18 42 [email protected]édica: Célia Inês Burgardt. Enfermeiras: Christiane J. N. Stier, Janislei Giseli Dorociaki, Maria Cristina Paganini., Karin L. Bragagnolo e Maria Edutania S. Castro. Farmacêutica: Izelândia Veroneze.

O Centro de Controle de Doenças Norte Americano (CDC) emitiu um novo documento (2012) que expande o guia de 2009 e atualiza as recomendações para controlar as entero-bactérias resistentes aos carbapenêmicos (conhecidas por KPC).

Deste documento, destacam-se os seguintes itens:

1) Higiene de mãos>> Promover este procedimento>> Monitorar a adesão ao procedimento e dar retorno dos resultados à unidade / setor>> Garantir acesso ao procedimento (pias, papel toalha, sabonete líquido e álcool 70%)

2) Precauções de Contato >> Instituir as Precauções de Contato para o paciente infectado/colonizado>> Precaução Preventiva, utilizada para pacientes transferidos de unidades de alto risco>> Educar as equipes profissionais sobre Precaução de Contato>> Monitorar a aderência às Precauções de Contato e dar retorno>> Desenvolver protocolos de comunicação (notificação) e SCIH sobre possíveis casos de KPC>> No momento nenhuma recomendação pode ser feita sobre a descontinuidade das Precauções de Contato

3)Separação do paciente / equipe (coorte) >> Separar os pacientes colonizados / infectados dos outros, bem como a equipe, mesmo que o paciente esteja em quarto único (sempre que possível)>> Reservar quarto único para os pacientes com o mais alto risco de transmissão de ger-mes, por ex., paciente com incontinência

4) Minimizar o uso de dispositivos invasivos

5)Promover o uso adequado de antibióticos

6) Vigilância Epidemiológica>> Pesquisar pacientes com ligação epidemiológica com pacientes suspeitos/positivos de KPC ou conduzir vigilância ativa em unidades onde há pacientes não reconhecidos

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O Gerenciamento de Riscos do HC UFPR iniciou em março de 2010. Na Política Institucional de Gerenciamento de Riscos, adotou-se o conceito de gerenciamento de riscos como as atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organi-zação no que se refere a riscos (ABNT, 2009).

O objetivo do Gerenciamento de Riscos no HC UFPR é construir uma consciência proativa nos profissionais, criando oportunidades de proteger o futuro (ONA, 2006).

A diretriz que norteia as ações é a criação de uma cultura de comprometimento com a segurança que permeia todos os níveis da organização, observando os seguintes aspectos: alto risco do trabalho e a busca de controle dos erros; ambien-te livre de culpa para notificações e colaboração das diferentes áreas em busca de soluções.

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Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento de Riscos no HC-UFPR

Assessoria de Gestão da Qualidade - Programa de Segurança do Paciente - [email protected] (41) 3360 7956 Enf. Denise Jorge Munhoz da Rocha e Enf. Leila Soares Seiffert

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - outubro de 2012

2. Quantitativo das notificações 2012 por Unidade/Serviço

A análise qualitativa dos indicadores originou o desenvolvimento de

políticas de prevenção de quedas, erros de medicação e evasão de pacientes.

O Gerenciamento de Riscos mostra-se em constante evolução na

organização, com a adesão contínua dos profissionais, percebendo-se um

comportamento consciente e alerta em relação aos problemas do cotidiano.

Notificação de eventos em geral por Unidade/Serviço

Janeiro a Junho 2012

215

159

144131

80

5441

23 2216 11 11 9 8 7 7 5 4

10

0

50

100

150

200

250

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Notificação de eventos em geral por Unidade/Serviço

Janeiro a Junho 2012

2. Quantiativo das Notificações por Unidade/Serviço Jan-Jun 2012

1. Notificação de Eventos por Unidade em 2011Nessa Política, as ações preconizadas são:

1. Identificar os principais riscos da institui-ção, utilizando ferramenta específica.

2. Consolidar ações preventivas para os principais riscos definidos.

3. Notificar e investigar os eventos adver-sos.

4. Implantar ações corretivas e preventivas de eventos adversos.

Enf. Denise Jorge Munhoz da Rocha e Enf. Leila Soares Seiffert.Assessoria de Gestão da Qualidade - Programa de Segurança do Paciente

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Alerta & Eventos

PORTARIAS & NOTIFICAÇÕESVeja as novidades no site do HC-UFPR

Nota Técinica: >> Disponibilização de rifabutina para pacientes coinfectados com TB-HIV nos serviços de atenção especializada a pessoas vivendo com HIV/Aidshttp://www.hc.ufpr.br/?q=node/1375

>> Consenso de tratamento de aids adulto - versão preliminarhttp://www.hc.ufpr.br/?q=node/1374

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AlertaLeptospirosePara relembrar a todos que estamos entrando nos meses em que ocorre o aumento de casos de leptospirose, é importante o tratamento precoce dos casos suspeitos para que possamos diminuir a letalidade desta doença.acesse no site do HC-UFPR o Protocolo de atendimento de casos suspeitos de lep-tospirose do município de Curitiba.>> NOTA TÉCNICA no 1/2011>> Algoritimo I de Atendimento de Síndrome Febril Aguda Suspeita de Leptospirose >> Algoritimo II Condutas no Primeiro de Paciente de Paciente de Leptospirose e com Sinais de Alerta>> Protocolo de Atendimento de Suspeita de Leptospirose Todos os documentos estão disponíveis no site HC-UFPR: http://www.hc.ufpr.br/?q=node/7469

CoquelucheEstá havendo aumento do número de casos de coqueluche. Ver Nota técnica da Se-cretaria Municipal de Saúde de Curitiba: http://www.hc.ufpr.br/?q=node/7470

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - outubro de 2012

eventos>> Formação em Vigilância do Óbito Materno, Infantil e Fetal e Atuacão em Comitês de Óbitos05 de novembro a 10 de dezembro de 2012Informações e inscrições: www.ead.fiocruz.br

>> II Conferência Internacional em Epidemiologia EPI CVE 2012 – ‘Vigilância Epidemiológica das ações à pesquisa buscando evidências’

O Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac” da Coordenadoria de Controle de Doenças realizará 12 a 14 de novembro de 2012 a II Conferência Internacional em Epidemiologia EPI CVE 2012 – “ Vigilân-cia Epidemiológicas das ações à pesquisa buscando evidências”.

inscrições gratutitasinformações: http://www.cve.saude.sp.gov.br/conferencia/cve_conf.htm

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Agravos de Notificação Compulsória, 2012, no HC-UFPR

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RELATÓRIO MENSAL HOSPITAL DE CLÍNICAS 2012

25.10.12

Dados referente ao mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Total/2012 Total/2011

Nº pessoas fixas na equipe do NHE 8 8 8 8 8 6 4 7 7 8Nº pessoas temporárias na equipe do NHE 1 6 6 6 6 2 4 4 4 6Nº total de notificações e investigaçõesAcidente animal peçonhento 1 0 1 1 0 0 0 0 3 6 17Acidente de trabalho com exposição mat. Biologico 3 4 6 7 10 2 6 4 4 46 53Botulismo 1 0 0 1 0 0 0 0 0 2 3Câncer relacionado ao trabalho 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0Cisticercose 1 1 1 0 0 0 0 0 0 3 3Coqueluche 1 2 1 4 2 3 1 0 0 14 3Dengue 0 0 0 1 0 1 0 0 0 2 3Dermatoses ocupacionais 1 4 6 4 0 0 0 0 0 15 3Doenças exantemáticas 0 1 0 0 1 0 3 0 1 6 1Eventos adversos pós vacinação 1 1 3 1 6 1 0 1 1 15 25Hanseníase 2 3 0 2 0 1 2 0 0 10 5Hantavirose 0 0 0 1 1 0 0 0 0 2 1Hepatite viral 10 4 9 4 14 7 4 5 1 58 125HIV/AIDS 9 9 12 6 8 2 9 7 7 69 126Esquistossomose 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0HIV/Criança exposta 6 5 7 10 6 9 5 6 12 66 100HIV gestante 8 3 2 2 2 2 3 1 3 26 65Infecção Respiratória Aguda Grave 10 8 18 25 52 29 32 44 24 242 235Intoxicações exógenas 3 6 4 3 3 6 4 3 8 40 73Leishmaniose tegumentar americana 1 0 1 0 0 0 1 2 0 5 2LER/DORT 1 2 0 5 0 0 0 0 0 8 0Leptospirose 2 1 7 2 1 4 0 0 0 17 36Malária 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1Meningites meningocócicas 0 1 1 0 0 0 0 0 1 3 6Meningites pneumocócicas 1 0 0 1 1 0 0 0 0 3 2Meningites virais 4 3 3 1 3 1 2 2 2 21 48Meningites bacterianas 0 1 2 0 1 2 3 4 2 15 26Meningites outras 2 1 3 1 0 0 0 0 1 8 16PAIR 1 1 0 1 0 0 0 0 0 3 0Paralisia flácida aguda 0 0 0 0 0 0 1 1 0 2 2Paracoccidioidomicose 0 0 0 1 1 2 1 0 0 5 5Pneumoconiose 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3Rotavirus 2 1 4 0 3 0 4 0 3 17 23Sífilis congênita 4 1 0 3 3 2 2 0 2 17 20Sífilis gestante 4 3 4 2 3 3 1 1 2 23 22Sífilis não especificada 1 1 6 3 5 3 1 2 0 22 29Toxoplasmose gestante e criança exposta 2 1 1 3 2 2 0 5 3 19 28Tuberculose 2 3 5 3 3 4 5 2 6 33 42Varicela 4 1 3 2 3 3 2 1 3 22 37Surtos 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1 1Violencia doméstica, sexual e/ou outras violências 53 41 46 42 45 35 33 34 36 365 471Total 141 114 157 142 180 125 125 125 125 1234 1661Registro de casos do RHC 26 42 69 252 69 ND ND ND 260 718 1038Investigação pacientes internados 218 132 175 352 381 288 299 309 286 2440 1962Investigação ambulatorial 34 13 46 47 39 31 20 13 16 259 385Investigação pronto-atendimentos 103 99 205 143 125 96 171 85 151 1178 839Investigação em declaração de óbito 59 48 57 52 61 62 46 51 53 489 682Morte materna 0 0 1 1 1 0 0 0 0 3 5Nº de eventos, treinamentos ou reuniões realizadas 8 5 7 7 8 4 6 11 1 57 83

Nº de eventos, treinamentos ou reuniões que SEPIH participou 1 5 11 8 11 6 5 11 10 68 78Nº publicações ou divulgações de dados produzidos 4 5 5 4 4 4 4 4 5 39 25Número de internações 1196 1172 1450 1370 1391 1002 1057 1099 ND 9737Número de atendimentos em Pronto-Atendimentos 3274 2847 3822 3627 3315 2800 2839 2810 ND 25334ND: não disponível* Micobacteriose 3Serviço de Epidemiologia Hospitalar* Dados quantificados a partir de abril/2012, através de seleção de CIDs.

Fonte: Serviço de Epidemiologia do HC-UFPR.

BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - outubro de 2012

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Casos mais frequentes de neoplasia maligna, 2007 a 2009

Registro Hospitalar de Câncer – HC-UFPR

>> É um centro de coleta, armazenamento, processamento e análise, de forma sistemática e contínua – de informações sobre pacientes atendidos no hospital, com diagnóstico confi rmado de câncer.

>> Permite realizar estudos descritivos sobre perfi l de atendimento hospitalar; sobrevida dos casos; estudos caso-con-trole

>> Atende ao programa de controle do câncer e ao paciente; realizando pesquisas que contribuam às ações do MS na prevenção e controle do câncer;

Divulgamos aqui o perfi l oncológico do hospital segundo a 1ª consulta por câncer, de 2007 a 2009. Os casos estão distri-buídos em analíticos, quando o paciente fez todo o tratamento no hospital; não analíticos, quando foram admitidos na instituição com parte do tratamento já realizado ou que não realizaram o tratamento no HC.

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EpidemiológicoBOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - outubro de 2012

Distribuição das neoplasias segundo a faixa etária, o sexo e o ano de primeira consulta no HC-UFPR, de 2007 a 2009

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Distribuição das neoplasias segundo a faixa etária e o ano de primeira consulta no HC-UFPR, de 2007 a 2009

Casos analíticos e não analíticos

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EpidemiológicoBOLETIM EPIDEMIOLÓGICO HC- UFPR - outubro de 2012

Distribuição das neoplasias mais frequentes em adultos no sexo feminino e masculino, HC-UFPR, de 2007 a 2009

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Distribuição do 10 tipos histológicos mais frequentes com idade entre 0 e 19 anos segundo o sexo, HC-UFPR, 2007 a 2009

Entre os tumores malignos mais frequentes nas mul-heres, destacam-se as leucemias em 3º lugar, eviden-ciando o perfi l de atendimento oncológico do HCUFPR.

A tabela mostra o perfi l de atendimento do hospital, que é referência em Serviço de Hematologia, Transplante de Medula Óssea e Transplante Hepático. As leucemias são o 2º tumor mais frequente entre os homens e as neo-plasias hepáticas o 6º.

Autora: Rosa Helena Silva Souza

Veja análise completa no link:

http://www.hc.ufpr.br/fi les/RHC%202007%20a%202009_03_0.pdf

Registro Hospitalar do CâncerRegistradora: Monica Klimczuk Fernandes Coordenadora RHC: Rosa Helena S. Souza Chefe do SEpiH: Suzana Dal Ri Moreira