60
ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL 28 DE DEZ DE 2018 (6ª FEIRA) =BOLETIM GERAL N° 233= PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO, PUBLIQUE-SE O SEGUINTE: = 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 29 de dezembro de 2018 (sábado) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... TEN CEL QOPMC FLEXA CAP QOPMC ANDERSON CAP QOPMC BRITO CAP QOPMC NATIVIDADE Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA LOBO Oficial DSau (Sobreaviso) ... MAJ QOPMS FERRAZ Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC W. FIGUEIREDO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME MAYRA VEIGA Unidade de Informática (Sobreaviso) ... SD QPPMC ERIVAN Para o dia 30 de dezembro de 2018 (domingo) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... MAJ QOPMC AMORAS CAP QOPMC PINHEIRO CAP QOPMC ENEIDA CAP QOPMC BRITO Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA PARAFITA Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS DE SANTANA Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC JHONATAN CARDOSO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... 3° SGT QPPME SILVA PONTES Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1° TEN QOPMA ALÍCIO Para o dia 31 de dezembro de 2018 (segunda-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas) 08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h ... ... ... ... MAJ QOPMC NASCIMENTO CAP QOPMC LIMA LÚCIO CAP QOPMC VIANA CAP QOPMC ENEIDA Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 2º TEN QOPMA GILSON LIMA Oficial DSau (Sobreaviso) ... MAJ QOPMS FERRAZ Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC MELO FILHO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... 3° SGT QPPME R. RAMOS Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPME MARIO JOEL Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1° SGT QPPMC JASON

BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

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ESTADO DO AMAPÁ QUARTEL EM MACAPÁ - AP POLÍCIA MILITAR COMANDO GERAL

28 DE DEZ DE 2018 (6ª FEIRA)

=BOLETIM GERAL N° 233=

PARA CONHECIMENTO DA POLÍCIA MILITAR E DEVIDA EXECUÇÃO,

PUBLIQUE-SE O SEGUINTE:

= 1ª PARTE – SERVIÇOS DIÁRIOS = 01 – ESCALA DE SERVIÇO: Para o dia 29 de dezembro de 2018 (sábado) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

TEN CEL QOPMC FLEXA CAP QOPMC ANDERSON CAP QOPMC BRITO CAP QOPMC NATIVIDADE

Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA LOBO Oficial DSau (Sobreaviso) ... MAJ QOPMS FERRAZ Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC W. FIGUEIREDO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... CB QPPME MAYRA VEIGA Unidade de Informática (Sobreaviso) ... SD QPPMC ERIVAN

Para o dia 30 de dezembro de 2018 (domingo) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

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...

MAJ QOPMC AMORAS CAP QOPMC PINHEIRO CAP QOPMC ENEIDA CAP QOPMC BRITO

Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 1º TEN QOPMA PARAFITA Oficial DSau (Sobreaviso) ... CAP QOPMS DE SANTANA Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC JHONATAN CARDOSO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... 3° SGT QPPME SILVA PONTES Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1° TEN QOPMA ALÍCIO Para o dia 31 de dezembro de 2018 (segunda-feira) Superior de Dia (24 horas) Oficial de Operações (24 horas) Coordenador de Operações /CIODES (12 horas)

08h às 08h 08h às 08h 07h às 19h 19h às 07h

...

...

...

...

MAJ QOPMC NASCIMENTO CAP QOPMC LIMA LÚCIO CAP QOPMC VIANA CAP QOPMC ENEIDA

Oficial do 8º BPM (24 horas) 07h30 às 07h30 ... 2º TEN QOPMA GILSON LIMA Oficial DSau (Sobreaviso) ... MAJ QOPMS FERRAZ Permanência – DSau 07h30 às 07h30 ... SD QPPMC MELO FILHO Permanência – Psicossocial 07h30 às 19h30 ... 3° SGT QPPME R. RAMOS Motorista – Psicossocial (Sobreaviso) ... 3° SGT QPPME MARIO JOEL Unidade de Informática (Sobreaviso) ... 1° SGT QPPMC JASON

Page 2: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6534- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

= 2ª PARTE – INSTRUÇÃO =

02 - EDITAIS - PUBLICAÇÃO a. EDITAL Nº 013/2018 – PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE

ESPECIAL DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS – CEHO/QEOPM/DEI/PMAP O COMANDANTE GERAL POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ no uso das

atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto n°. 0015 de 03 de janeiro de 2017, publicado no Diário Oficial do Estado nº. 6352, de 03 de janeiro de 2017, torna público o EDITAL Nº 013/2018 – PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS – CEHO/QEOPM/DEI/PMAP que será realizado no CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA PMAP – CFA, observadas as disposições legais aplicáveis e consoantes ao estabelecido no presente Edital.

1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1. O Processo Seletivo será regido por este Edital, seus anexos e pelos diplomas legais aplicáveis. 1.2. O Processo Seletivo destina-se a selecionar policiais militares, dentre os 58 (cinquenta e oito) Subtenentes do Quadro de Praças Policiais Militares Especiais – SUB TEN QPPME que completarão interstício no ano de 2019, a fim de serem matriculados no Curso Especial de Habilitação de Oficiais – CEHO/2019, conforme regras deste Edital. 1.3. A seleção será coordenada pela Diretoria de Ensino e Instrução da Polícia Militar do Amapá – DEI/PMAP. 1.4. A seleção de que trata este Edital será realizada em 03 (três) fases, conforme especificado no Item 4. 1.5. Ao candidato só será permitida a realização dos exames e avaliações relativos às fases do Processo Seletivo, nas respectivas datas, horários e locais previamente determinados. 1.6. Não haverá segunda chamada ou repetição em qualquer uma das fases do Processo Seletivo. 1.7. O não comparecimento em qualquer uma das fases do referido certame, qualquer que seja o motivo, caracterizará ausência do policial militar e resultará na sua eliminação do Processo Seletivo. 1.8. O policial militar não poderá alegar desconhecimento sobre as informações referentes a realização de qualquer uma das fases do processo de seleção, como justificativa de sua ausência. 1.9. O presente certame será realizado na Cidade de Macapá-AP, no Quartel do Comando Geral da PMAP e suas Diretorias, nos termos deste Edital, sito na Rua Jovino Dinoá nº. 3.671, Beirol, CEP nº. 68.902-030, em dias úteis, no horário das 07h30min às 13h00min. 1.10. A confirmação das datas e as informações sobre horários e locais não previstos neste Edital terão publicidade no Boletim Geral da Polícia Militar e Quadro de Avisos da Diretoria de Ensino e Instrução – DEI/PMAP. 2. DAS REFERÊNCIAS LEGAIS E REGULAMENTARES 2.1. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 2.2. Constituição do Estado do Amapá de 1991.

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- 6535- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

2.3. Decreto-Lei Nº 1.001, de 21 de outubro de1969 – Código Penal Militar. 2.4. Decreto-Lei Nº 1.002, de 21 de outubro de1969 – Código de Processo Penal Militar. 2.5. Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7. Decreto n.° 036 de17de dezembro de1981 - Regulamento Disciplinar da PMAP. 2.8. Decreto nº 022, de 12 de julho 1981 – Regulamento de Movimentação de Oficiais e Praças PMAP. 2.9. Portaria nº 001/2016 – DSAU - publicada no Boletim Geral no. 100, de 03 de junho de 2016 – Classifica os Cursos de Formação e Especialização para fins de inspeção de saúde. 2.10. Portaria nº 007/2017 – GAB. CMDO GERAL – Diretriz Geral de Ensino. 2.11. Memorando nº 1856/2018-Div. Prom./DP – Informa a necessidade de cursos pertinentes a promoção de policiais militares. 3. DA FIXÃO DAS VAGAS 3.1. Serão ofertadas 58 (cinquenta e oito) vagas, voltadas para matrícula no Curso Especial de Habilitação de Oficiais – CEHO/2019, as quais somente serão preenchidas pelos policiais militares que satisfazerem os requisitos do item 6.7. deste edital. 3.2. Não haverá cadastro de reserva. 4. DAS FASES DO PROCESSO SELETIVO 4.1. A seleção de que trata este Edital será realizada em 03 (três) fases, quais sejam: 4.1.1. 1ª Fase: Entrega do Termo de Ciência e Ficha de Inscrição, de caráter unicamente eliminatório. 4.1.2. 2ª Fase: Inspeção de Saúde, de caráter unicamente eliminatório. 4.1.3. 3ª Fase: Avaliação Documental, de caráter unicamente eliminatório. 4.2. Serão convocados para participar do processo de seleção regido por este edital, Subtenentes do Quadro de Praças Policiais Militares Especiais – SUB TEN QPPME, que se encontram no serviço ativo e completarão interstício no ano de 2019, obedecida a ordem de antiguidade dentro do limite de vagas descrito no item 3. 4.3. A inscrição do candidato corresponde, obrigatoriamente, ao preenchimento e entrega do Termo de Ciência (ANEXO I) e da Ficha de Inscrição (ANEXO II). 5. 1ª FASE – DO TERMO DE CIÊNCIA E INSCRIÇÃO 5.1. O candidato deverá ser apresentado, ao Diretor de Ensino e Instrução, mediante ofício do Comandante da Unidade em que estiver lotado, na data, local e horário a serem determinados através de Portaria de Convocação, com o propósito de entregar o termo de Ciência e a Ficha de Inscrição. 5.2. Os Comandantes das Unidades deverão encaminhar à Diretoria de Ensino e Instrução, juntamente com o ofício de apresentação, o Termo de Ciência dos militares convocados para participar do presente certame, devidamente preenchido e assinado pelo candidato. 5.3. Para os candidatos que decidirem pela INSCRIÇÃO no Processo Seletivo para o CEHO/2019, os Comandantes de OPM também deverão anexar ao ofício de

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- 6536- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

apresentação, a Ficha de Inscrição do candidato, devidamente preenchida e assinada por quem de direito. 5.4. Os Comandantes de OPM, ao assinarem a Ficha de Inscrição de seus subordinados, deverão observar se os candidatos atendem às condições estabelecidas neste edital, cabendo-lhes responder administrativamente por eventuais erros existentes, se estes acarretarem prejuízo ao processo de seleção. 5.5. A assinatura e entrega do Termo de Ciência é OBRIGATÓRIA a todos os candidatos convocados, a qual implicará no conhecimento do teor do Edital e das condições estabelecidas para o processo seletivo. 5.6. Após a entrega do Termo de Ciência, decidindo pela INSCRIÇÃO no Processo Seletivo para o CEHO/2019, o candidato deverá entregar a Ficha de Inscrição devidamente preenchida e assinada. 5.7. O candidato que se abstiver de participar do processo de seleção deverá indicar a sua DESISTÊNCIA no Termo de Ciência. 5.8. A ausência do candidato à Convocação para Entrega do Termo de Ciência acarretará na sua eliminação do certame, estando sujeito às sanções disciplinares. 6. 2ª FASE – DO EXAME DOCUMENTAL 6.1. Os candidatos Inscritos na 1ª Fase serão convocados para realizarem a 2ª Fase – Exame Documental deste processo seletivo. 6.2. O Exame Documental será realizado por Comissão formada por militares designados pelo Comandante Geral da PMAP. 6.3. O candidato convocado deverá ser apresentado, mediante ofício, pelo Comandante da Unidade em que estiver lotado, na data, local e horário a serem determinados através da Portaria de Convocação para o Exame Documental, devidamente uniformizado, portando documento de identificação com foto e munido dos seguintes documentos: 6.3.1. Diploma, devidamente registrado, de curso superior, incluindo-se os reconhecidamente equivalentes tais quais os de tecnólogo, original e cópia, expedido por Instituição de Ensino reconhecida pelo Ministério da Educação. 6.3.2. Certidão Negativa Criminal Federal, 1ª região, secção Amapá; 6.3.3. Certidão Negativa Criminal Estadual e da Auditoria Militar; 6.3.4. Ficha Disciplinar Atualizada (com carimbo e assinatura do Comandante da OPM em todas as folhas); 6.3.5. Certidão Negativa da Corregedoria Geral. 6.4. Não serão aceitos protocolos dos documentos exigidos. 6.5. Os Comandantes, ao assinarem a Ficha de Inscrição de seus subordinados para o CEHO/2019, deverão observar se os candidatos atendem às condições estabelecidas neste Edital. 6.6. Os Comandantes de OPM são os responsáveis pela atualização das Fichas Individuais e Ficha Disciplinar dos Subtenentes do Quadro de Praças Policiais Militares Especiais – SUB TEN QPPME selecionados, cabendo-lhes responder administrativamente por eventuais erros existentes, se estes acarretarem prejuízo ao processo de seleção. 6.7. A análise documental consistirá na avaliação de preenchimento pelos candidatos dos seguintes requisitos:

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- 6537- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

6.7.1. Ser Subtenentes do Quadro de Praças Policiais Militares Especiais – SUB TEN QPPME do serviço ativo da Polícia Militar do Amapá e que completará interstício no ano de 2019; 6.7.2. Possuir escolaridade de nível superior; 6.7.3. Não estar cumprindo pena restritiva de liberdade ou beneficiado por livramento condicional; 6.7.4. Não estar em gozo de licença de qualquer natureza, inclusive para tratar de interesse particular (LTPI); 6.7.5. Não estar cumprindo pena de suspensão de cargo ou função; 6.7.6. Não estar agregado; 6.7.7. Não estar cumprindo sentença judicial condenatória com trânsito em julgado, nem estar com prisão provisória ou preventiva decretada; 6.7.8. Não estar submetido a Conselho de Disciplina; 6.7.9. Não estar exercendo cargo de natureza civil ou militar; 6.7.10 Não ser considerado desertor; 6.7.11 Não ser considerado desaparecido ou extraviado; 6.7.12 Não vir a atingir, até a data prevista para a conclusão do curso a idade limite para permanência no serviço ativo; 6.7.13 Não ter sido julgado incapaz definitivamente para o serviço da Polícia Militar, em inspeção de saúde. 6.8. Será considerado AUSENTE e, consequentemente eliminado do certame, o candidato que não comparecer à realização do Exame Documental, estando sujeito às sanções disciplinares. 6.9. Na Ata do Exame Documental deverá constar a condição dos candidatos de APTO, INAPTO ou AUSENTE. 6.10. O candidato poderá interpor, individualmente, recurso referente ao resultado da Ata do Exame Documental, devidamente fundamentado, dirigido à Diretoria de Pessoal, no horário de 07h30min as 13h00min, conforme estabelecido no Cronograma de Execução. 6.11. Não serão recebidos recursos protocolados fora do prazo e/ou pedidos de reconsideração. 7. 3ª FASE – DA INSPEÇÃO DE SAÚDE 7.1. Os candidatos aptos na 2ª Fase serão convocados para a 3ª Fase – Inspeção de Saúde deste processo seletivo. 7.2. A realização da 3ª Fase será de responsabilidade da Diretoria de Saúde, a qual avaliará as condições do candidato para frequentar o CEHO/2019. 7.3. O exame de saúde será realizado através de exame clínico geral e avaliação de exames laboratoriais 7.4. No momento da realização do Exame de Saúde, o candidato deverá apresentar os exames previstos na PORTARIA N°001/2016 – DSAU, publicada no Boletim Geral nº 100, de 03 de junho de 2016: 7.4.1. Hemograma completo; 7.4.2. Glicemia de jejum; 7.4.3. Uréia; 7.4.4. Creatinina; 7.4.5. Colesterol total e frações;

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- 6538- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

7.4.6. Triglicerídeos; 7.4.7. Ácido úrico; 7.4.8. PSA (gênero masculino a partir de 40 anos de idade); 7.4.9. Urina I; 7.4.10 RX de tórax; 7.4.11 ECG com laudo; 7.4.12 Teste Ergométrico; 7.4.13 Preventivo do Câncer do Colo Uterino - PCCU (gênero feminino); 7.4.14 Beta HCG (gênero feminino). 7.5. O candidato deverá ser apresentado, mediante ofício, pelo Comandante da Unidade em que estiver lotado, em local, data e horário estabelecidos na Convocação para o Exame de Saúde, munido dos exames especificados. 7.6. Caso a Junta Médica da Diretoria de Saúde entenda haver necessidade de exames complementares, os mesmos serão solicitados e o candidato deverá realizá-los sob sua responsabilidade. 7.7. O Exame de Saúde é de presença OBRIGATÓRIA e caráter ELIMINATÓRIO. 7.8. O candidato que não comparecer no Exame de Saúde, em data e horário previstos, será considerado AUSENTE sendo eliminado do Processo Seletivo e sujeito às sanções disciplinares. 7.9. Nos exames médicos relacionados no item 7.4 deverão constar o nome completo do candidato, o número do seu documento de identidade e ter prazo de validade não superior a 06 (seis) meses entre a data de realização e sua apresentação à Junta Médica da Diretoria de Saúde. 7.10. O candidato será considerado APTO ou INAPTO na avaliação médica, de acordo com o parecer constante na Ata de Inspeção de Saúde. 7.11. O candidato considerado INAPTO será eliminado do Processo Seletivo. 7.12. Não serão recebidos exames médicos fora do prazo. 7.13. Demais informações a respeito dos exames médicos constarão em Portaria de Convocação para essa fase. 7.14. O candidato poderá interpor, individualmente, recurso referente ao resultado da Ata do Exame de Saúde, devidamente fundamentado, protocolado na Diretoria de Ensino, no horário de 07h30min as 12h30min no prazo estabelecido no Cronograma de Execução. 7.15. Não serão recebidos recursos protocolados fora do prazo e/ou pedidos de reconsideração. 8. DA MATRÍCULA 8.1. Após a Homologação do Resultado Final, os candidatos habilitados serão matriculados, dentro do limite de vagas, no CURSO ESPECIAL DE HABILITAÇÃO DE OFICIAIS – CEHO/QEOPM/DEI/PMAP. 9. DO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

DATA EVENTO RESPONSÁVEL

28 DEZ 18 Publicação do Edital nº 013/2018 - CEHO/QPPME/DEI/PMAP

Comando Geral/ DEI/Ajudância Geral

28 DEZ 18 Convocação para a Assinatura do Termo de DEI

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- 6539- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

Ciência

04 JAN 19 Entrega do Termo de Ciência e Resultado Preliminar da 1ª Fase

DEI

04 JAN 19 Resultado Definitivo da 1ª Fase e Convocação para o Exame Documental

DEI/DP

10 JAN 19 Entrega de documentos para Análise Documental DP

14 JAN 19 Resultado Preliminar do Exame Documental DP/DEI/Ajudância

Geral 15 e 16 JAN 19

Prazo para a Interposição de Recurso referente ao Exame Documental

Interessado/DP

17 JAN 19 Resultado Definitivo do Exame Documental e Convocação para Inspeção de Saúde

DP/DEI/Ajudância Geral/ DSAU

28 a 29 JAN 19

Inspeção de Saúde DSAU

31 JAN 19 Resultado Preliminar da Inspeção de Saúde DSAU/DEI/ Ajudância

Geral 01 e 05 FEV

19 Prazo para a Interposição de Recurso(s) referente ao Resultado da Ata de Inspeção de Saúde

Interessado/DSAU

06 FEV 19 Resultado Definitivo da Inspeção de Saúde DSAU/DEI/Ajudância

Geral 15 FEV 19 Homologação e Matrícula no CEHO/2019 Comando Geral/DEI

18 FEV 19 Previsão de Início do Curso Comando

Geral/DEI/CFA 10. DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS 10.1. A inscrição do candidato implicará no conhecimento das presentes instruções e no compromisso tácito de aceitar as condições da seleção, tais como se acham estabelecidas no presente Edital e seus Anexos. 10.2. A inexatidão ou falsidade documental, ainda que verificadas posteriormente à realização da seleção ou, inclusive, após a matrícula, implicará a eliminação sumária do candidato, sendo declarados nulos de pleno direito a inscrição e todos os atos dela decorrentes, sem prejuízo de eventuais sanções de caráter judicial. 10.3. A habilitação em quaisquer das etapas desta seleção interna não poderá ser aproveitada para provimento de cargo distinto ou para outra seleção, servindo única e exclusivamente para as vagas fixadas neste Edital. 10.4. As comprovações do cumprimento das datas, prazos, ônus e obrigações constantes do presente Edital, são de responsabilidade exclusiva do candidato. 10.5. Fica eleito o foro da Comarca de Macapá-AP, para dirimir quaisquer dúvidas relacionadas ao presente edital. 10.6. É de inteira responsabilidade do candidato o acompanhamento das publicações de todos os atos e convocações referentes a este processo seletivo no Boletim Geral da PMAP, não sendo aceitas alegações de desconhecimento em razão de férias ou qualquer outro tipo de licença ou afastamento. 10.7. A constatação de circunstâncias supervenientes vedadas por este Edital obsta a admissão ou permanência de candidato no CEHO/2019. 10.8. O prazo para impugnação do Edital será de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da data da sua publicação.

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- 6540- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

10.9. A impugnação será apreciada em 10 (dez) dias, a contar do término do prazo acima. 10.10. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor de Ensino e Instrução da PMAP. 11. DA VALIDADE 11.1. Este Edital tem validade até a data de homologação do mesmo.

Macapá-AP, 28 de dezembro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CELQOPMC Comandante Geral da PMAP

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- 6541- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

ANEXO I

TERMO DE CIÊNCIA DO EDITAL Nº 013/2018 – CEHO/QEOPM/DEI/PMAP

Eu, ________________________________________________ RGM nº.________

com endereço____________________________________________ nº. ________

Bairro _____________________ Cidade __________________ UF____________

DECLARO, que tenho ciência do contido no Edital 013/2018-

CEHO/QEOPM/DEI/PMAP e das condições estabelecidas para o processo seletivo.

Desse modo, expresso a minha vontade de: ( ) INSCRIÇÃO no Processo Seletivo para o CEHO/2019 ( ) DESISTÊNCIA do Processo Seletivo para o CEHO/2019

Macapá, ____ de__________ de 2019.

_________________________________________ Assinatura do Candidato

Em: __/__/__ __________________________________ Data Nome do Responsável pelo Recebimento

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- 6542- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

ANEXO II

FICHA DE INSCRIÇÃO DO EDITAL Nº 013/2018 – CEHO/QEOPM/DEI/PMAP

DADOS PESSOAIS

NOME: ENDEREÇO: Nº. BAIRRO: CEP: CIDADE: FONE (FIXO) CELULAR: RECADOS: Email: DATA NASC. / / NATURALIDADE: SEXO: ( )MASC( ) FEM

DADOS COMPLEMENTARES RG Nº. DATA EMISSÃO: ÓRGÃO EMISSOR: RGM Nº. DATA EMISSÃO: CPF Nº. CNH ( ) SIM ( ) NÃO CATEGORIA: VALIDADE: / /

INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS GRAU DE ESCOLARIDADE

( ) ENSINO MÉDIO ( ) COMPLETO ( ) INCOMPLETO

( )SUPERIOR ( ) COMPLETO ( ) INCOMPLETO

ÁREA DE GRADUAÇÃO:

PÓS-GRADUAÇÃO: ( ) SIM ( ) NÃO ÁREA:

INFORMAÇÕES PROFISSIONAIS DATA DE INCLUSÃO (PMAP): / /

COMPORTAMENTO ATUAL:

OPM DE LOTAÇÃO: SETOR: Declaro, sob as penas da lei, que cumpro os requisitos do Edital e que as

informações acima expressam a verdade.

_______________________________________ Assinatura do candidato

_______________________________________ Assinatura do Cmt de OPM

Os seguintes documentos devem ser anexados a este requerimento e entregues na Diretoria de Pessoal: Certidão Negativa Criminal Federal, 1ª região, secção Amapá; Certidão Negativa Criminal Estadual e da Auditoria Militar; Certidão da Corregedoria Geral; Ficha disciplinar atualizada (carimbo e assinatura do cmt da OPM).

Page 11: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6543- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

ANEXO III

FORMULÁRIO DE RECURSO DO EDITAL Nº 013/2018 –

CEHO/QEOPM/DEI/PMAP Nome do Candidato: _ _________________________________________________

CPF:____________________ RGM: ______________________________________

Endereço: ________________________________Bairro______________________

Fone fixo: __________________________________ Celular: _________________

E-mail: __________________________________________________________

Marque com um X abaixo, especificando a Fase da qual recorre: ( ) 1ª Fase – Termo de Ciência. ( ) 2ª Fase - Exame Documental ( ) 3ª Fase – Inspeção de Saúde JUSTIFICATIVA DO CANDIDATO: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________

Macapá, _______ de _____________ de 2019.

_________________________ Assinatura do Candidato

Em: ___/___/___ __________________________________________ Data Nome e Carimbo do Responsável pelo Recebimento

Page 12: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6544- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

b. EDITAL Nº. 014/2018 – PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS – CAS/QPPMC/DEI/PMAP

O COMANDANTE GERAL POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto n°. 0015 de 03 de janeiro de 2017, publicado no Diário Oficial do Estado nº. 6352, de 03 de janeiro de 2017, torna público o EDITAL Nº 014/2018 – PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS – CAS/QPPMC/DEI/PMAP que será realizado no CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA PMAP – CFA, observadas as disposições legais aplicáveis e consoantes ao estabelecido no presente Edital.

1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1. O Processo Seletivo será regido por este Edital, seus anexos e pelos diplomas legais aplicáveis. 1.2. O Processo Seletivo destina-se a selecionar 102 (cento e dois) 2º Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes – 2º SGT QPPMC que completarão interstício no ano de 2019, a fim de serem matriculados no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos – CAS/2019, conforme regras deste Edital. 1.3. A seleção será coordenada pela Diretoria de Ensino e Instrução da Polícia Militar do Amapá – DEI/PMAP. 1.4. A seleção de que trata este Edital será realizada em 03 (três) fases, conforme especificado no Item 4. 1.5. Ao candidato só será permitida a realização dos exames e avaliações relativos às fases do Processo Seletivo, nas respectivas datas, horários e locais previamente determinados. 1.6. Não haverá segunda chamada ou repetição em qualquer uma das fases do Processo Seletivo. 1.7. O não comparecimento em qualquer uma das fases do referido certame, qualquer que seja o motivo, caracterizará ausência do policial militar e resultará na sua eliminação do Processo Seletivo. 1.8. O policial militar não poderá alegar desconhecimento sobre as informações referentes a realização de qualquer uma das fases do processo de seleção, como justificativa de sua ausência. 1.9. O presente certame será realizado na Cidade de Macapá-AP, no Quartel do Comando Geral da PMAP e suas Diretorias, nos termos deste Edital, sito na Rua Jovino Dinoá nº. 3.671, Beirol, CEP nº. 68.902-030, em dias úteis, no horário das 07h30min às 13h00min. 1.10. A confirmação das datas e as informações sobre horários e locais não previstos neste Edital terão publicidade no Boletim Geral da Polícia Militar e Quadro de Avisos da Diretoria de Ensino e Instrução – DEI/PMAP. 2. DAS REFERÊNCIAS LEGAIS E REGULAMENTARES 0.1. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 0.2. Constituição do Estado do Amapá de 1991. 0.3. Decreto-Lei Nº 1.001, de 21 de outubro de1969 – Código Penal Militar. 0.4. Decreto-Lei Nº 1.002, de 21 de outubro de1969 – Código de Processo Penal Militar.

Page 13: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6545- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

0.5. Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 0.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 0.7. Decreto n.° 036 de17de dezembro de1981 - Regulamento Disciplinar da PMAP. 0.8. Decreto n.º1287 de 13 de Maio de1996 – Institui o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos - CAS e Curso de Habilitação de Oficiais – CHOA. 0.9. Decreto n.º 019, de 10 de julho de 1985 – Regulamento de Promoção de Praças. 0.10. Decreto n.º4706, de 17 de agosto de1994 – Alteração do Regulamento de Promoção de Praças; 0.11. Decreto nº 022, de 12 de julho 1981 – Regulamento de Movimentação de Oficiais e Praças PMAP. 0.12. Portaria nº 001/2016 – DSAU - publicada no Boletim Geral no. 100, de 03 de junho de 2016 – Classifica os Cursos de Formação e Especialização para fins de inspeção de saúde. 0.13. Portaria nº 007/2017 – GAB. CMDO GERAL – Diretriz Geral de Ensino. 0.14. Memorando nº 1856/2018-Div. Prom/DP. 3. DA FIXÃO DAS VAGAS 0.1. Serão ofertadas 102 (cento e duas) vagas para matrícula no Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos – CAS/2019, as quais somente serão preenchidas pelos policiais militares que satisfazerem os requisitos do item 6.7. deste edital. 0.2. Não haverá cadastro de reserva. 4. DAS FASES DO PROCESSO SELETIVO 4.1. A seleção de que trata este Edital será realizada em 03 (três) fases, quais sejam: 4.1.1. 1ª Fase: Entrega do Termo de Ciência e Ficha de Inscrição, de caráter unicamente eliminatório. 4.1.2. 2ª Fase: Inspeção de Saúde, de caráter unicamente eliminatório. 4.1.3. 3ª Fase: Avaliação Documental, de caráter unicamente eliminatório. 4.2. Serão convocados para participar do processo de seleção regido por este edital, os 2º Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes – 2º SGT QPPMC, que se encontram no serviço ativo e completarão interstício no ano de 2019, obedecida a ordem de antiguidade dentro do limite de vagas descrito no item 3. 4.3. A inscrição do candidato corresponde, obrigatoriamente, ao preenchimento e entrega do Termo de Ciência (ANEXO I) e da Ficha de Inscrição (ANEXO II). 5. 1ª FASE – DO TERMO DE CIÊNCIA E INSCRIÇÃO 5.1. O candidato deverá ser apresentado, ao Diretor de Ensino e Instrução, mediante ofício do Comandante da Unidade em que estiver lotado, na data, local e horário a serem determinados através de Portaria de Convocação, com o propósito de entregar o termo de Ciência e a Ficha de Inscrição. 5.2. Os Comandantes das Unidades deverão encaminhar à Diretoria de Ensino e Instrução, juntamente com o ofício de apresentação, o Termo de Ciência dos militares convocados para participar do presente certame, devidamente preenchido e assinado pelo candidato.

Page 14: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6546- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

5.3. Para os candidatos que decidirem pela INSCRIÇÃO no Processo Seletivo para o CAS/2019, os Comandantes de OPM também deverão anexar ao ofício de apresentação, a Ficha de Inscrição do candidato, devidamente preenchida e assinada por quem de direito. 5.4. Os Comandantes de OPM, ao assinarem a Ficha de Inscrição de seus subordinados, deverão observar se os candidatos atendem às condições estabelecidas neste edital, cabendo-lhes responder administrativamente por eventuais erros existentes, se estes acarretarem prejuízo ao processo de seleção. 5.5. A assinatura e entrega do Termo de Ciência é OBRIGATÓRIA a todos os candidatos convocados, a qual implicará no conhecimento do teor do Edital e das condições estabelecidas para o processo seletivo. 5.6. Após a entrega do Termo de Ciência, decidindo pela INSCRIÇÃO no Processo Seletivo para o CAS/2019, o candidato deverá entregar a Ficha de Inscrição devidamente preenchida e assinada. 5.7. O candidato que se abstiver de participar do processo de seleção deverá indicar a sua DESISTÊNCIA no Termo de Ciência. 5.8. A ausência do candidato à Convocação para Entrega do Termo de Ciência acarretará na sua eliminação do certame, estando sujeito às sanções disciplinares. 6. 2ª FASE – DO EXAME DOCUMENTAL 6.1 Os candidatos aptos na 1ª Fase serão convocados para realizarem a 2ª Fase – Exame Documental deste processo seletivo.

6.2 O Exame Documental será realizado por Comissão formada por militares designados pelo Comandante Geral da PMAP.

6.3 O candidato convocado deverá ser apresentado, mediante ofício, pelo Comandante da Unidade em que estiver lotado, na data, local e horário a serem determinados através da Portaria de Convocação para o Exame Documental, devidamente uniformizado, portando documento de identificação com foto e munido dos seguintes documentos:

6.3.1 Certidão Negativa Criminal Federal, 1ª região, secção Amapá; 6.3.2 Certidão Negativa Criminal Estadual e da Auditoria Militar; 6.3.3 Ficha Disciplinar Atualizada (com carimbo e assinatura do Comandante da OPM em todas as folhas); 6.3.4 Certidão Negativa da Corregedoria Geral. 6.4 Não serão aceitos protocolos dos documentos exigidos. 6.5 Os Comandantes, ao assinarem a Ficha de Inscrição de seus subordinados para o CAS/2019, deverão observar se os candidatos atendem às condições estabelecidas neste Edital. 6.6 Os Comandantes de OPM são os responsáveis pela atualização das Fichas Individuais e Ficha Disciplinar dos 2º Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes – 2º SGT QPPMC selecionados, cabendo-lhes responder administrativamente por eventuais erros existentes, se estes acarretarem prejuízo ao processo de seleção. 6.7 A análise documental consistirá na avaliação de preenchimento pelos candidatos dos seguintes requisitos:

Page 15: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6547- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

6.7.1 Ser 2º Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Combatentes – 2º SGT QPPMC do serviço ativo da Polícia Militar do Amapá, e que completará interstício no ano de 2019; 6.7.2 Estar classificado no mínimo no comportamento “BOM”; 6.7.3 Não estar cumprindo pena restritiva de liberdade ou beneficiado por livramento condicional; 6.7.4 Não estar em gozo de licença de qualquer natureza, inclusive para tratar de interesse particular (LTPI); 6.7.5 Não estar cumprindo pena de suspensão de cargo ou função; 6.7.6 Não estar agregado; 6.7.7 Não estar cumprindo sentença judicial condenatória com trânsito em julgado, nem estar com prisão provisória ou preventiva decretada; 6.7.8 Não estar submetido a Conselho de Disciplina; 6.7.9 Não estar exercendo cargo de natureza civil ou militar; 6.7.10 Não ser considerado desertor; 6.7.11 Não ser considerado desaparecido ou extraviado; 6.7.12 Não vir a atingir, até a data prevista para a conclusão do curso a idade limite para permanência no serviço ativo. 6.8 Será considerado AUSENTE e, consequentemente eliminado do certame, o candidato que não comparecer à realização do Exame Documental, estando sujeito às sanções disciplinares. 6.9 Na Ata do Exame Documental deverá constar a condição dos candidatos de APTO, INAPTO ou AUSENTE. 6.10 O candidato poderá interpor, individualmente, recurso referente ao resultado da Ata do Exame Documental, devidamente fundamentado, dirigido à Diretoria de Pessoal, no horário de 07h30min as 13h00min, conforme estabelecido no Cronograma de Execução. 6.11 Não serão recebidos recursos protocolados fora do prazo e/ou pedidos de reconsideração. 7. 3ª FASE – DA INSPEÇÃO DE SAÚDE 7.1 Os candidatos aptos na 2ª Fase serão convocados para a 3ª Fase – Inspeção de Saúde, deste processo seletivo. 7.2 A realização da 3ª Fase será de responsabilidade da Diretoria de Saúde, a qual avaliará as condições do candidato para frequentar o CAS/2019. 7.3 O exame de saúde será realizado através de exame clínico geral e avaliação de exames laboratoriais 7.4 No momento da realização do Exame de Saúde, o candidato deverá apresentar os exames previstos na PORTARIA N°001/2016 – DSAU, publicada no Boletim Geral nº 100, de 03 de junho de 2016: 7.4.1 Hemograma completo; 7.4.2 Glicemia de jejum; 7.4.3 Uréia; 7.4.4 Creatinina; 7.4.5 Colesterol total e frações; 7.4.6 Triglicerídeos; 7.4.7 Ácido úrico;

Page 16: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6548- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

7.4.8 PSA (gênero masculino a partir de 40 anos de idade); 7.4.9 Urina I; 7.4.10 RX de tórax; 7.4.11 ECG com laudo; 7.4.12 Teste Ergométrico; 7.4.13 Preventivo do Câncer do Colo Uterino - PCCU (gênero feminino); 7.4.14 Beta HCG (gênero feminino). 7.5. O candidato deverá ser apresentado, mediante ofício, pelo Comandante da Unidade em que estiver lotado, em local, data e horário estabelecidos na Convocação para o Exame de Saúde, munido dos exames especificados. 7.6. Caso a Junta Médica da Diretoria de Saúde entenda haver necessidade de exames complementares, os mesmos serão solicitados e o candidato deverá realizá-los sob sua responsabilidade. 7.7. O Exame de Saúde é de presença OBRIGATÓRIA e caráter ELIMINATÓRIO. 7.8. O candidato que não comparecer no Exame de Saúde, em data e horário previstos, será considerado AUSENTE sendo eliminado do Processo Seletivo e sujeito às sanções disciplinares. 7.9. Nos exames médicos relacionados no item 7.4 deverão constar o nome completo do candidato, o número do seu documento de identidade e ter prazo de validade não superior a 06 (seis) meses entre a data de realização e sua apresentação à Junta Médica da Diretoria de Saúde. 7.10. O candidato será considerado APTO ou INAPTO na avaliação médica, de acordo com o parecer constante na Ata de Inspeção de Saúde. 7.11. O candidato considerado INAPTO será eliminado do Processo Seletivo. 7.12. Não serão recebidos exames médicos fora do prazo. 7.13. Demais informações a respeito dos exames médicos constarão em Portaria de Convocação para essa fase. 7.14. O candidato poderá interpor, individualmente, recurso referente ao resultado da Ata do Exame de Saúde, devidamente fundamentado, protocolado na Diretoria de Ensino, no horário de 07h30min as 12h30min no prazo estabelecido no Cronograma de Execução. 7.15. Não serão recebidos recursos protocolados fora do prazo e/ou pedidos de reconsideração. 8. DA MATRÍCULA 8.1 Após a Homologação do Resultado Final, os candidatos habilitados serão matriculados, dentro do limite de vagas, no CURSO DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTOS – CAS/2019. 9. DO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

DATA EVENTO RESPONSÁVEL

28 DEZ 18 Publicação do Edital nº 014/2018 - CAS/QPPMC/DEI/PMAP

Comando Geral/ DEI/Ajudância Geral

28 DEZ 18 Convocação para a Assinatura do Termo DEI

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- 6549- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

de Ciência

04 JAN 19 Entrega do Termo de Ciência e Resultado Preliminar da 1ª Fase

DEI

04 JAN 19 Resultado Definitivo da 1ª Fase e Convocação para o Exame Documental

DEI/DP

10 JAN 19 Entrega de documentos para Análise Documental

DP

14 JAN 19 Resultado Preliminar do Exame Documental

DP/DEI/Ajudância Geral

15 e 16 JAN 19

Prazo para a Interposição de Recurso referente ao Exame Documental

Interessado/DP

17 JAN 19 Resultado Definitivo do Exame Documental e Convocação para Inspeção de Saúde

DP/DEI/Ajudância Geral/ DSAU

30 e 31 JAN e

05 FEV19 Inspeção de Saúde DSAU

07FEV19 Resultado Preliminar da Inspeção de Saúde

DSAU/DEI/ Ajudância Geral

08 e 11 FEV19

Prazo para a Interposição de Recurso(s) referente ao Resultado da Ata de Inspeção de Saúde

Interessado/DSAU

12 FEV 19 Resultado Definitivo da Inspeção de Saúde DSAU/DEI/Ajudância

Geral 15 FEV 19 Homologação e Matrícula no CAS/2019 Comando Geral/DEI

18 FEV 19 Previsão de Início do Curso Comando

Geral/DEI/CFA 10. DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS 10.1. A inscrição do candidato implicará no conhecimento das presentes instruções e no compromisso tácito de aceitar as condições da seleção, tais como se acham estabelecidas no presente Edital e seus Anexos. 10.2. A inexatidão ou falsidade documental, ainda que verificadas posteriormente à realização da seleção ou, inclusive, após a matrícula, implicará a eliminação sumária do candidato, sendo declarados nulos de pleno direito a inscrição e todos os atos dela decorrentes, sem prejuízo de eventuais sanções de caráter judicial. 10.3. A habilitação em quaisquer das etapas desta seleção interna não poderá ser aproveitada para provimento de cargo distinto ou para outra seleção, servindo única e exclusivamente para as vagas fixadas neste Edital. 10.4. As comprovações do cumprimento das datas, prazos, ônus e obrigações constantes do presente Edital, são de responsabilidade exclusiva do candidato. 10.5. Fica eleito o foro da Comarca de Macapá-AP, para dirimir quaisquer dúvidas relacionadas ao presente edital. 10.6. É de inteira responsabilidade do candidato o acompanhamento das publicações de todos os atos e convocações referentes a este processo seletivo no Boletim Geral

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- 6550- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

da PMAP, não sendo aceitas alegações de desconhecimento em razão de férias ou qualquer outro tipo de licença ou afastamento. 10.7. A constatação de circunstâncias supervenientes vedadas por este Edital obsta a admissão ou permanência de candidato no CAS/2019. 10.8. O prazo para impugnação do Edital será de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da data da sua publicação. 10.9. A impugnação será apreciada em 10 (dez) dias, a contar do término do prazo acima. 10.10. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor de Ensino e Instrução da PMAP. 11. DA VALIDADE 11.1. Este Edital tem validade até a data de homologação do mesmo.

Macapá-AP, 28 de dezembro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CELQOPMC Comandante Geral da PMAP

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- 6551- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

ANEXO I

TERMO DE CIÊNCIA DO EDITAL Nº 014/2018 – CAS/QPPMC/DEI/PMAP

Eu, __________________________________________________RGM nº. _______

com endereço _________________________________ nº._____, Bairro _________

Cidade ________________UF________, DECLARO, que tenho ciência do contido no

Edital 014/2018- CAS/QPPMC/DEI/PMAP e das condições estabelecidas para o

processo seletivo.

Desse modo, expresso a minha vontade de: ( ) INSCRIÇÃO no Processo Seletivo para o CAS/2019 ( ) DESISTÊNCIA do Processo Seletivo para o CAS/2019

Macapá, ____ de__________ de 2019.

_________________________________________

Assinatura do Candidato

Em: __/__/__ Data

_______________________________________ Nome do Responsável pelo Recebimento

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- 6552- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

ANEXO II

FICHA DE INSCRIÇÃO DO EDITAL Nº 014/2018 – CAS/QPPMC/DEI/PMAP

DADOS PESSOAIS NOME: ENDEREÇO: Nº. BAIRRO: CEP: CIDADE: FONE (FIXO) CELULAR: RECADOS: Email: DATA NASC. / /

NATURALIDADE: SEXO: ( ) MASC ( ) FEM

DADOS COMPLEMENTARES RG Nº. DATA EMISSÃO: ÓRGÃO EMISSOR: RGM Nº. DATA EMISSÃO: CPF Nº. CNH ( ) SIM ( ) NÃO CATEGORIA: VALIDADE: / /

INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS GRAU DE ESCOLARIDADE

( ) ENSINO MÉDIO ( ) COMPLETO ( ) INCOMPLETO

( )SUPERIOR ( ) COMPLETO ( ) INCOMPLETO

ÁREA DE GRADUAÇÃO:

PÓS-GRADUAÇÃO: ( ) SIM ( ) NÃO ÁREA:

INFORMAÇÕES PROFISSIONAIS DATA DE INCLUSÃO (PMAP): / / COMPORTAMENTO ATUAL: OPM DE LOTAÇÃO: SETOR:

Declaro, sob as penas da lei, que cumpro os requisitos do Edital e que as informações acima expressam a verdade.

_______________________________________ Assinatura do candidato

_______________________________________ Assinatura do Cmt de OPM

Os seguintes documentos devem ser anexados a este requerimento e entregues na Diretoria de Pessoal: Certidão Negativa Criminal Federal, 1ª região, secção Amapá; Certidão Negativa Criminal Estadual e da Auditoria Militar; Certidão da Corregedoria Geral; Ficha disciplinar atualizada (carimbo e assinatura do cmt da OPM).

Page 21: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6553- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

ANEXO III

FORMULÁRIO DE RECURSO DO EDITAL Nº 014/2018 – CAS/QPPMC/DEI/PMAP

Nome do Candidato:___________________________________________________

CPF:_______________________ RGM: ______________________

Endereço: __________________________________ Bairro___________________

Fone fixo: __________________________________ Celular: _________________

E-mail: ____________________________________________________________

Marque com um X abaixo, especificando a Fase da qual recorre: ( ) 1ª Fase – Termo de Ciência. ( ) 2ª Fase - Exame Documental ( ) 3ª Fase – Inspeção de Saúde JUSTIFICATIVA DO CANDIDATO: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________

Macapá, _______ de _____________ de 2019.

_________________________________ Assinatura do Candidato

Em: ___/___/______ _________________________________________ Data Nome e Carimbo do Responsável pelo Recebimento

Page 22: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6554- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

c. EDITAL Nº. 015/2018 – PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO DE ESPECIAL DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTO – CEAS/QPPME/DEI/PMAP

O COMANDANTE GERAL POLÍCIA MILITAR DO AMAPÁ no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Decreto n°. 0015 de 03 de janeiro de 2017, publicado no Diário Oficial do Estado nº. 6352, de 03 de janeiro de 2017, torna público o EDITAL Nº 015/2018 – PROCESSO SELETIVO PARA O CURSO ESPECIAL DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTO – CEAS/QPPME/DEI/PMAP que será realizado no CENTRO DE FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DA PMAP – CFA, observadas as disposições legais aplicáveis e consoantes ao estabelecido no presente Edital.

1. DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1. O Processo Seletivo será regido por este Edital, seus anexos e pelos diplomas legais aplicáveis. 1.2. O Processo Seletivo destina-se a selecionar policiais militares, dentre os 131 (cento e trinta e um) 2º Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Especiais – 2º SGT QPPME que completarão interstício no ano de 2019, a fim de serem matriculados no Curso Especial de Aperfeiçoamento de Sargentos – CEAS/2019, conforme regras deste Edital. 1.3. A seleção será coordenada pela Diretoria de Ensino e Instrução da Polícia Militar do Amapá – DEI/PMAP. 1.4. A seleção de que trata este Edital será realizada em 03 (três) fases, conforme especificado no Item 4. 1.5. Ao candidato só será permitida a realização dos exames e avaliações relativos às fases do Processo Seletivo, nas respectivas datas, horários e locais previamente determinados. 1.6. Não haverá segunda chamada ou repetição em qualquer uma das fases do Processo Seletivo. 1.7. O não comparecimento em qualquer uma das fases do referido certame, qualquer que seja o motivo, caracterizará ausência do policial militar e resultará na sua eliminação do Processo Seletivo. 1.8. O policial militar não poderá alegar desconhecimento sobre as informações referentes à realização de qualquer uma das fases do processo de seleção, como justificativa de sua ausência. 1.9. O presente certame será realizado na Cidade de Macapá-AP, no Quartel do Comando Geral da PMAP e suas Diretorias, nos termos deste Edital, sito na Rua Jovino Dinoá nº. 3.671, Beirol, CEP nº. 68.902-030, em dias úteis, no horário das 07h30min às 13h00min. 1.10. A confirmação das datas e as informações sobre horários e locais não previstos neste Edital terão publicidade no Boletim Geral da Polícia Militar e Quadro de Avisos da Diretoria de Ensino e Instrução – DEI/PMAP. 2. DAS REFERÊNCIAS LEGAIS E REGULAMENTARES 2.1. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. 2.2. Constituição do Estado do Amapá de 1991. 2.3. Decreto-Lei Nº 1.001, de 21 de outubro de1969 – Código Penal Militar.

Page 23: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6555- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

2.4. Decreto-Lei Nº 1.002, de 21 de outubro de1969 – Código de Processo Penal Militar. 2.5 Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6 Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7 Decreto nº 022, de 12 de julho 1981 – Regulamento de Movimentação de Oficiais e Praças PMAP. 2.8 Decreto n.° 036 de17de dezembro de1981 - Regulamento Disciplinar da PMAP. 2.9 Decreto n.º 019, de 10 de julho de 1985 – Regulamento de Promoção de Praças. 2.10 Lei Complementar nº. 034 de 2006 e as alterações introduzidas pela Lei Complementar nº. 062 de 2010 – Promoção de Cabos e Soldados do Quadro Especial. 2.11 Decreto n.º4706, de 17 de agosto de1994 – Alteração do Regulamento de Promoção de Praças. 2.12 Decreto n.º 1287 de 13 de Maio de 1996, Institui o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos - CAS e Curso de Habilitação de Oficiais – CHOA. 2.13 Lei Complementar nº. 0103 de 28 de junho de 2017 - Altera o inciso IX, do art. 4º da Lei Complementar nº. 85, de 07 de abril de 2014, que dispõe sobre Quadro de Praças Policiais Militares Especial e Altera a alínea “b”, do inciso II, do art. 21, da Lei nº. 1.761, de 10 julho de 2013, que dispõe sobre o Quadro Especial de Praças do Corpo de Bombeiros Militar do Amapá. Estabelece nova redação ao artigo 3º, da Lei Complementar nº. 0034, 05 de abril de 2006 e dá outras providências. 2.14 Portaria nº 001/2016 – DSAU - publicada no Boletim Geral no. 100, de 03 de junho de 2016 – Classifica os Cursos de Formação e Especialização para fins de inspeção de saúde. 2.15 Portaria nº 007/2017 – GAB. CMDO GERAL – Diretriz Geral de Ensino. 2.16 Memorando nº 1856/2018-Div. Prom./DP – Informa a necessidade de cursos pertinentes a promoção de policiais militares. 3. DA FIXÃO DAS VAGAS 3.1. Serão ofertadas 131 (cento e trinta e uma) vagas voltadas para matrícula no Curso Especial de Aperfeiçoamento de Sargento – CEAS/2019, as quais somente serão preenchidas pelos policiais militares que satisfazerem os requisitos do item 6.7 deste edital. 3.2. Não haverá cadastro de reserva. 4. DAS FASES DO PROCESSO SELETIVO 4.1 A seleção de que trata este Edital será realizada em 03 (três) fases, quais sejam: 4.1.1. 1ª Fase: Entrega do Termo de Ciência e Ficha de Inscrição, de caráter unicamente eliminatório. 4.1.2. 2ª Fase: Inspeção de Saúde, de caráter unicamente eliminatório. 4.1.3. 3ª Fase: Avaliação Documental, de caráter unicamente eliminatório. 4.2. Serão convocados para participar do processo de seleção regido por este edital, os 2º Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Especiais – 2º SGT QPPMC, que se encontram no serviço ativo e completarão interstício no ano de 2019, obedecida a ordem de antiguidade dentro do limite de vagas descrito no item 3.

Page 24: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6556- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

4.3. A inscrição do candidato corresponde, obrigatoriamente, ao preenchimento e entrega do Termo de Ciência (ANEXO I) e da Ficha de Inscrição (ANEXO II). 5. 1ª FASE – DO TERMO DE CIÊNCIA E INSCRIÇÃO 5.1 O candidato deverá ser apresentado, ao Diretor de Ensino e Instrução, mediante ofício do Comandante da Unidade em que estiver lotado, na data, local e horário a serem determinados através de Portaria de Convocação, com o propósito de entregar o termo de Ciência e a Ficha de Inscrição. 5.2 Os Comandantes das Unidades deverão encaminhar à Diretoria de Ensino e Instrução, juntamente com o ofício de apresentação, o Termo de Ciência dos militares convocados para participar do presente certame, devidamente preenchido e assinado pelo candidato. 5.3 Para os candidatos que decidirem pela INSCRIÇÃO no Processo Seletivo para o CEAS/2019, os Comandantes de OPM também deverão anexar ao ofício de apresentação, a Ficha de Inscrição do candidato, devidamente preenchida e assinada por quem de direito. 5.4 Os Comandantes de OPM, ao assinarem a Ficha de Inscrição de seus subordinados, deverão observar se os candidatos atendem às condições estabelecidas neste edital, cabendo-lhes responder administrativamente por eventuais erros existentes, se estes acarretarem prejuízo ao processo de seleção. 5.5 A assinatura e entrega do Termo de Ciência é OBRIGATÓRIA a todos os candidatos convocados, a qual implicará no conhecimento do teor do Edital e das condições estabelecidas para o processo seletivo. 5.6 Após a entrega do Termo de Ciência, decidindo pela INSCRIÇÃO no Processo Seletivo para o CEAS/2019, o candidato deverá entregar a Ficha de Inscrição devidamente preenchida e assinada. 5.7 O candidato que se abstiver de participar do processo de seleção deverá indicar a sua DESISTÊNCIA no Termo de Ciência. 5.8 A ausência do candidato à Convocação para Entrega do Termo de Ciência acarretará na sua eliminação do certame, estando sujeito às sanções disciplinares. 6. 2ª FASE – DO EXAME DOCUMENTAL 6.1 Os candidatos inscritos na 1ª Fase serão convocados para realizarem a 2ª Fase – Exame Documental deste processo seletivo. 6.2 O Exame Documental será realizado por Comissão formada por militares designados pelo Comandante Geral da PMAP. 6.3 O candidato convocado deverá ser apresentado, mediante ofício, pelo Comandante da Unidade em que estiver lotado, na data, local e horário a serem determinados através da Portaria de Convocação para o Exame Documental, devidamente uniformizado, portando documento de identificação com foto e munido dos seguintes documentos: 6.3.1 Certidão Negativa Criminal Federal, 1ª região, secção Amapá; 6.3.2 Certidão Negativa Criminal Estadual e da Auditoria Militar; 6.3.3 Ficha Disciplinar Atualizada (com carimbo e assinatura do Comandante da OPM em todas as folhas); 6.3.4 Certidão Negativa da Corregedoria Geral. 6.4 Não serão aceitos protocolos dos documentos exigidos.

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- 6557- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

6.5 Os Comandantes, ao assinarem a Ficha de Inscrição de seus subordinados para o CEAS/2019, deverão observar se os candidatos atendem às condições estabelecidas neste Edital. 6.6 Os Comandantes de OPM são os responsáveis pela atualização das Fichas Individuais e Ficha Disciplinar dos 2º Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Especiais – 2º SGT QPPME selecionados, cabendo-lhes responder administrativamente por eventuais erros existentes, se estes acarretarem prejuízo ao processo de seleção. 6.7 A análise documental consistirá na avaliação de preenchimento, pelos candidatos, dos seguintes requisitos: 6.7.1 Ser 2º Sargentos do Quadro de Praças Policiais Militares Especiais – 2º SGT QPPME do serviço ativo da Polícia Militar do Amapá, e que completará interstício no ano de 2019; 6.7.2 Estar classificado no mínimo no comportamento “BOM”; 6.7.3 Não estar cumprindo pena restritiva de liberdade ou beneficiado por livramento condicional; 6.7.4 Não estar em gozo de licença de qualquer natureza, inclusive para tratar de interesse particular (LTPI); 6.7.5 Não estar cumprindo pena de suspensão de cargo ou função; 6.7.6 Não estar agregado; 6.7.7 Não estar cumprindo sentença judicial condenatória com trânsito em julgado, nem estar com prisão provisória ou preventiva decretada; 6.7.8 Não estar submetido a Conselho de Disciplina; 6.7.9 Não estar exercendo cargo de natureza civil ou militar; 6.7.10 Não ser considerado desertor; 6.7.11 Não ser considerado desaparecido ou extraviado; 6.7.12 Não vir a atingir, até a data prevista para a conclusão do curso a idade limite para permanência no serviço ativo. 6.8 Será considerado AUSENTE e, consequentemente eliminado do certame, o candidato que não comparecer à realização do Exame Documental, estando sujeito às sanções disciplinares. 6.9 Na Ata do Exame Documental deverá constar a condição dos candidatos de APTO, INAPTO ou AUSENTE. 6.10 O candidato poderá interpor, individualmente, recurso referente ao resultado da Ata do Exame Documental, devidamente fundamentado, dirigido à Diretoria de Pessoal, no horário de 07h30min as 13h00min, conforme estabelecido no Cronograma de Execução. 6.11 Não serão recebidos recursos protocolados fora do prazo e/ou pedidos de reconsideração. 7. 3ª FASE – DA INSPEÇÃO DE SAÚDE 7.1. Os candidatos aptos na 2ª Fase serão convocados para a 3ª Fase – Inspeção de Saúde, deste processo seletivo. 7.2. A realização da 3ª Fase será de responsabilidade da Diretoria de Saúde, a qual avaliará as condições do candidato para frequentar o CEAS/2019. 7.3. O exame de saúde será realizado através de exame clínico geral e avaliação de exames laboratoriais

Page 26: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6558- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

7.4. No momento da realização do Exame de Saúde, o candidato deverá apresentar os exames previstos na PORTARIA N°001/2016 – DSAU, publicada no Boletim Geral nº 100, de 03 de junho de 2016: 7.4.1 Hemograma completo; 7.4.2 Glicemia de jejum; 7.4.3 Uréia; 7.4.4 Creatinina; 7.4.5 Colesterol total e frações; 7.4.6 Triglicerídeos; 7.4.7 Ácido úrico; 7.4.8 PSA (gênero masculino a partir de 40 anos de idade); 7.4.9 Urina I; 7.4.10 RX de tórax; 7.4.11 ECG com laudo; 7.4.12 Teste Ergométrico; 7.4.13 Preventivo do Câncer do Colo Uterino - PCCU (gênero feminino); 7.4.14 Beta HCG (gênero feminino). 7.5. O candidato deverá ser apresentado, mediante ofício, pelo Comandante da Unidade em que estiver lotado, em local, data e horário estabelecidos na Convocação para o Exame de Saúde, munido dos exames especificados. 7.6. Caso a Junta Médica da Diretoria de Saúde entenda haver necessidade de exames complementares, os mesmos serão solicitados e o candidato deverá realizá-los sob sua responsabilidade. 7.7. O Exame de Saúde é de presença OBRIGATÓRIA e caráter ELIMINATÓRIO. 7.8. O candidato que não comparecer no Exame de Saúde, em data e horário previstos, será considerado AUSENTE sendo eliminado do Processo Seletivo e sujeito às sanções disciplinares. 7.9. Nos exames médicos relacionados no item 7.4 deverão constar o nome completo do candidato, o número do seu documento de identidade e ter prazo de validade não superior a 06 (seis) meses entre a data de realização e sua apresentação à Junta Médica da Diretoria de Saúde. 7.10. O candidato será considerado APTO ou INAPTO na avaliação médica, de acordo com o parecer constante na Ata de Inspeção de Saúde. 7.11. O candidato considerado INAPTO será eliminado do Processo Seletivo. 7.12. Não serão recebidos exames médicos fora do prazo. 7.13. Demais informações a respeito dos exames médicos constarão em Portaria de Convocação para essa fase. 7.14. O candidato poderá interpor, individualmente, recurso referente ao resultado da Ata do Exame de Saúde, devidamente fundamentado, protocolado na Diretoria de Ensino, no horário de 07h30min as 12h30min no prazo estabelecido no Cronograma de Execução. 7.15. Não serão recebidos recursos protocolados fora do prazo e/ou pedidos de reconsideração. 8. DA MATRÍCULA

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- 6559- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

8.1. Após a Homologação do Resultado Final, os candidatos habilitados serão matriculados, dentro do limite de vagas, no CURSO ESPECIAL DE APERFEIÇOAMENTO DE SARGENTO – CEAS/2019. 9. DO CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

DATA EVENTO RESPONSÁVEL

28 DEZ 18 Publicação do Edital nº 012/2018 - CEAS/QPPME/DEI/PMAP

Comando Geral/ DEI/Ajudância Geral

28 DEZ 18 Convocação para a Assinatura do Termo de Ciência

DEI

04 JAN 18 Entrega do Termo de Ciência e Resultado Preliminar da 1ª Fase

DEI

04 JAN 18 Resultado Definitivo da 1ª Fase e Convocação para o Exame Documental

DEI/DP

09 JAN 19 Entrega de documentos para Análise Documental

DP

11 JAN 19 Resultado Preliminar do Exame Documental DP/DEI/Ajudância

Geral 14 e 15 JAN19

Prazo para a Interposição de Recurso referente ao Exame Documental

Interessado/DP

17 JAN 19 Resultado Definitivo do Exame Documental e Convocação para Inspeção de Saúde

DP/DEI/Ajudância Geral/ DSAU

05, 06 ,07 e

11 FEV 19 Inspeção de Saúde DSAU

12 FEV 19 Resultado Preliminar da Inspeção de Saúde DSAU/DEI/

Ajudância Geral

13 e 14 FEV19

Prazo para a Interposição de Recurso(s) referente ao Resultado da Ata de Inspeção de Saúde

Interessado/DSAU

15 FEV19 Resultado Definitivo da Inspeção de Saúde DSAU/DEI/Ajudância

Geral 15 FEV 19 Homologação e Matrícula no CEAS/2019 Comando Geral/DEI

18 FEV 19 Previsão de Início do Curso Comando

Geral/DEI/CFA 10. DAS PRESCRIÇÕES DIVERSAS 10.1. A inscrição do candidato implicará no conhecimento das presentes instruções e no compromisso tácito de aceitar as condições da seleção, tais como se acham estabelecidas no presente Edital e seus Anexos. 10.2. A inexatidão ou falsidade documental, ainda que verificadas posteriormente à realização da seleção ou, inclusive, após a matrícula, implicará a eliminação sumária do candidato, sendo declarados nulos de pleno direito a inscrição e todos os atos dela decorrentes, sem prejuízo de eventuais sanções de caráter judicial.

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- 6560- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

10.3. A habilitação em quaisquer das etapas desta seleção interna não poderá ser aproveitada para provimento de cargo distinto ou para outra seleção, servindo única e exclusivamente para as vagas fixadas neste Edital. 10.4. As comprovações do cumprimento das datas, prazos, ônus e obrigações constantes do presente Edital, são de responsabilidade exclusiva do candidato. 10.5. Fica eleito o foro da Comarca de Macapá-AP, para dirimir quaisquer dúvidas relacionadas ao presente edital. 10.6. É de inteira responsabilidade do candidato o acompanhamento das publicações de todos os atos e convocações referentes a este processo seletivo no Boletim Geral da PMAP, não sendo aceitas alegações de desconhecimento em razão de férias ou qualquer outro tipo de licença ou afastamento. 10.7. A constatação de circunstâncias supervenientes vedadas por este Edital obsta a admissão ou permanência de candidato no CEAS/2019. 10.8. O prazo para impugnação do Edital será de 05 (cinco) dias úteis, contados a partir da data da sua publicação. 10.9. A impugnação será apreciada em 10 (dez) dias, a contar do término do prazo acima. 10.10. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor de Ensino e Instrução da PMAP. 11. DA VALIDADE 11.1. Este Edital tem validade até a data de homologação do mesmo.

Macapá-AP, 28 de dezembro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CELQOPMC Comandante Geral da PMAP

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- 6561- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

ESTADO DO AMAPÁ POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO

ANEXO I

TERMO DE CIÊNCIA DO EDITAL Nº 015/2018 – CEAS/QPPME/DEI/PMAP Eu, _____________________________________________ RGM nº. __________

com endereço _________________________________________ nº. __________

Bairro _______________ Cidade ______________ UF________ DECLARO, que

tenho ciência do contido no Edital 015/2018- CEAS/QPPME/DEI/PMAP e das

condições estabelecidas para o processo seletivo.

Desse modo, expresso a minha vontade de: ( ) INSCRIÇÃO no Processo Seletivo para o CEAS/2019 ( ) DESISTÊNCIA do Processo Seletivo para o CEAS/2019

Macapá, ____ de__________ de 2019.

_________________________________________

Assinatura do Candidato

Em: __/__/__ ___________________________________ Data Nome do Responsável pelo Recebimento

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- 6562- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

ESTADO DO AMAPÁ POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO

ANEXO II

FICHA DE INSCRIÇÃO DO EDITAL Nº 015/2018 – CEAS/QPPME/DEI/PMAP

DADOS PESSOAIS NOME: ENDEREÇO: Nº. BAIRRO: CEP: CIDADE: FONE (FIXO) CELULAR: RECADOS: Email: DATA NASC. / /

NATURALIDADE: SEXO: ( ) MASC ( ) FEM

DADOS COMPLEMENTARES RG Nº. DATA EMISSÃO: ÓRGÃO EMISSOR: RGM Nº. DATA EMISSÃO: CPF Nº. CNH ( ) SIM ( ) NÃO CATEGORIA: VALIDADE: / /

INFORMAÇÕES EDUCACIONAIS GRAU DE ESCOLARIDADE

( ) ENSINO MÉDIO ( ) COMPLETO ( ) INCOMPLETO

( )SUPERIOR ( ) COMPLETO ( ) INCOMPLETO

ÁREA DE GRADUAÇÃO:

PÓS-GRADUAÇÃO: ( ) SIM ( ) NÃO ÁREA:

INFORMAÇÕES PROFISSIONAIS DATA DE INCLUSÃO (PMAP): / / COMPORTAMENTO ATUAL: OPM DE LOTAÇÃO: SETOR:

Declaro, sob as penas da lei, que cumpro os requisitos do Edital e que as informações acima expressam a verdade.

_______________________________________ Assinatura do candidato

_______________________________________

Assinatura do Cmt de OPM

Os seguintes documentos devem ser anexados a este requerimento e entregues na Diretoria de Pessoal: Certidão Negativa Criminal Federal, 1ª região, secção Amapá; Certidão Negativa Criminal Estadual e da Auditoria Militar; Certidão da Corregedoria Geral; Ficha disciplinar atualizada (carimbo e assinatura do Cmt da OPM).

Page 31: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6563- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

ESTADO DO AMAPÁ POLÍCIA MILITAR

DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO

ANEXO III

FORMULÁRIO DE RECURSO DO EDITAL Nº 015/2018 – CEAS/QPPME/DEI/PMAP

Nome do Candidato:___________________________________________________

CPF:____________________ RGM: ______________________

Endereço: _________________________________ Bairro___________________

Fone fixo: ____________________________________ Celular: _______________

E-mail: _____________________________________________________________

Marque com um X abaixo, especificando a Fase da qual recorre: ( ) 1ª Fase – Termo de Ciência. ( ) 2ª Fase - Exame Documental ( ) 3ª Fase – Inspeção de Saúde JUSTIFICATIVA DO CANDIDATO: ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________

Macapá, _______ de _____________ de 2019.

_________________________________ Assinatura do Candidato

Em: ___/___/______ __________________________________________ Data Nome e Carimbo do Responsável pelo Recebimento

Page 32: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6564- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

= 3ª PARTE – ASSUNTOS GERAIS E ADMINISTRATIVOS = 03 - DECRETO LEGISLATIVO - TRANSCRIÇÃO

Page 33: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6565- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

(Solução ao Memo nº 2426/2018 – GCG/PMAP, de 19 de dezembro de 2018 – Medalha do Mérito Institucional “Coaracy Nunes” TC QOPMC GAMA, 1º SGT QPPMC J.SÉRGIO, 2º SGT QPPMC RINO e outros.)

Em consequência, o Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor da DP, o

chefe do GAB.Mil. ALAP e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 2103/2018, de 26 dez.18).

ALTERAÇÃO DE OFICIAL 04 - FUNÇÃO DE OFICIAL – DESIGNAÇÃO

Tendo em vista o contido na Lei Complementar n° 0105, de 22 de setembro de 2017; § 1° e § 3° do art. 18 da LEI COMPLEMENTAR N° 113, de 09 e abril de 2018, que altera o § 1°, do art. 25 e 28 da Lei Complementar 0084, de 07 de abril de 2014 (Estatuto dos Militares do Estado do Amapá), a edição do Decreto nº 4048 de 26 de outubro de 2017, (Quadro Organizacional da PMAP), Portaria n° 060/17-PMAP, Decreto Governamental nº 015, de 03 de janeiro de 2017, inciso X, art. 5°, do Dec. 6861, de 17 de dezembro de 2002, Parecer n° 1384/14 e 1125/14-PGE, Memo. n° 2326/18-GCG/PMAP, DESIGNO a militar relacionada abaixo, na referida função prevista no Quadro Organizacional da PMAP.

Page 34: BOLETIM GERAL Nº 233 · Decreto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 – R-200. 2.6. Lei Complementar nº 084, de 07 de abril de 2014 – Estatuto dos Militares Estaduais. 2.7

- 6566- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

E M G / DOF FUNÇÃO DE MAJ QOPMC Adjunto da Diretoria de Orçam. e Finanças/ DOF: designo a MAJ

QOPMC JOSIENE MENEZES FONTENELLE RODRIGUES para exercer a referida função na OPM, a contar de 1° de novembro de 2018.

Em consequência, o Chefe do EMG, o Ajudante Geral, o Diretor de

Pessoal, a Divisão de Pagamento de Pessoal da PMAP, o Diretor da DOF e os interessados tomem conhecimento e providências a respeito.

(NBG nº 2001/18-DPF/DP, de 11 dez. 18). ALTERAÇÃO DE PRAÇAS

05 - MOVIMENTAÇÃO DE PRAÇA – PUBLICAÇÃO 1. De acordo com os itens 1, 4 e 5 do art. 4º, letra “b” do § 1º do art. 5º do

Decreto nº 022, de 12 jul. 81, transfiro por necessidade do serviço o CB QPPMC JONES PEREIRA ARAÚJO, da Corregedoria Geral para o Gab.Mil/AL, a contar data de 05 de dezembro de 2018.

2. Em consequência o Ajudante Geral dê a devida publicidade, o

Corregedor Geral, o Chefe do Gab.Mil/AL e o interessado tomem conhecimento e providências a respeito.

(Solução ao Memorando nº 2303/2018– GCG/PMAP, 28/11/18) (NBG nº 2081/18- DM/DP, de 20 dez.18).

= 4ª PARTE – JUSTIÇA E DISCIPLINA = 06 - SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA POLICIAL MILITAR

a. SOLUÇÃO DE SINDICÂNCIA Nº 022/2018 – CORREG/PM Na apreciação da Sindicância Policial Militar nº 022/2018–Correg/PM,

que teve como Encarregada a 1º Ten QOPMA Leila de Andrade Leal, instaurada conforme Portaria nº 046/18-Correg/PM–Sind, de 06 de agosto de 2018, resolvo CONCORDAR com o parecer da Sindicante, pois, de igual modo, entendo que não restou configurado o cometimento de transgressão disciplinar, nem crime militar por parte do 2º Ten QOPMA Ubiraci Oliveira da Silva, pois vejamos:

O presente procedimento foi instaurado em decorrência de notícia proferida por meio da Denúncia n. 125/17 – Den./Correg./PM, na qual o Sr. Andrelmo Nunes Ferreira e sua esposa Srª Patrícia George da Silva Queiroz, afirmam que sofreram ameaças reiteradas vezes pelo Ten Ubiraci, dentro de seu estabelecimento comercial e também no local de trabalho da Srª Patrícia.

Segundo a denúncia, no dia 16 de novembro, por volta das 16:30h, a vítimas estavam dentro de seu estabelecimento comercial localizado na Rua Santos Dumont, quando foram surpreendidos com a presença do Sr Siney, com quem o denunciante negociou um veículo, no local houve uma briga entre o Sr Andrelmo e o

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- 6567- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

Sr Siney, que saiu, em seguida retornou acompanhado do Sindicado o qual estava armado. Fora acionada uma viatura da PM para o local que orientou os reclamantes a registrarem Boletim de Ocorrência, assim, nenhumas das partes foram levadas ao CIOSP.

Ainda segundo os denunciantes, nos dias que sucederam o dia do fato, o Sindicado juntamente com o Sr. Siney, passaram em frente ao local de trabalho da Srª Patrícia, ocasião em que o Ten Ubiraci teria levantado a camisa e mostrado que estava armado na intenção de intimidá-la.

Cumpre aqui registrar que os denunciantes, no momento em que estiveram nesta Corregedoria manifestaram interesse em participar de uma audiência de conciliação entre as partes envolvidas, porém, nas duas vezes em que a audiência fora marcada os noticiantes não compareceram. A denunciante Patrícia, no momento de sua notificação, informou que não receberia o ofício alegando que considerava a Corregedoria Geral corporativista e que iriam procurar o Ministério Público para denunciarem o caso conforme certidão de fls. 12-v.

Cumpre registrar também que o Sr Andrelmo alegou que não tinha nenhum interesse em participar deste procedimento. Razões pelas quais nenhum dos denunciantes compareceram para que prestassem depoimento nos autos.

No depoimento do Sr Sieny, este afirma que negociou um veículo com o Sr Andrelmo e descobriu posteriormente que o veículo possuía pendências financeiras. Afirmou que no dia da ocorrência foi até o estabelecimento do denunciante, que ambos travaram luta corporal e que o Sr Andrelmo o lesionou com uma faca. Alega ainda que saiu do local pedindo ajuda e que fora socorrido pelo Ten Ubiraci, o qual acionou a viatura que esteve no local da ocorrência. Pediu que fosse juntado aos autos cópia do laudo de exame de corpo de delito que realizou no dia do fato que comprovam que ele fora agredido pelo Sr Andrelmo, bem como documentos referentes ao litígio judicial em razão do veículo.

Por derradeiro, em termo prestado às fls. 44, o Sindicado afirma que no dia da ocorrência transitava pela rua Santos Dumont quando fora abordado pelo Sr Siney que pedia ajuda, dizendo que havia sido agredido e que um cidadão estava quebrando seu carro. Ao chegar no local o Sindicado alega que viu o Sr Andrelmo bastante exaltado e o veículo com o retrovisor quebrado. De imediato entrou em contato com o CIODES, solicitando uma viatura, que compareceu no local a equipe comandada pelo SGT Albuquerque que orientou as partes a fazerem o registro da ocorrência. Depois disso, o Sindicado afirma que se retirou do local. Assevera ainda, que em nenhum momento entrou no local da ocorrência, tampouco ameaçou neste ou em qualquer outro dia algum dos denunciantes. É preciso aqui mencionar que o Sindicado foi envolvido na ocorrência por ser conhecido do Sr Siney.

É imperioso deixar claro que o interesse da Administração de ter conhecimento se o Militar Estadual está agindo, mesmo que em momento de folga, de maneira incorreta supera a vontade de não prosseguimento no feito manifestada pelos denunciantes, não podendo se fundar o arquivamento desta Sindicância por esse motivo. O presente procedimento será arquivado por falta de provas, pois não restaram comprovadas nos autos materialidade e indícios de autoria de crime de quaisquer natureza, tampouco de transgressão à disciplina, não se podendo atribuir qualquer irregularidade ao 2º Ten Ubiraci.

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- 6568- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

Desta forma, resolvo acolher o parecer da Encarregada por falta de provas nos autos capazes de arrimar qualquer acusação de irregularidades cometidas pelo Sindicado, razão pela qual deixo de instaurar IPM para apurar o fato e determino o ARQUIVAMENTO do presente feito.

Dito isto, tomem-se as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Subdivisão de Controle de Processos Internos – SCPI, oficiar ao

Batalhão de origem do militar Sindicado para que o notifique acerca da presente decisão;

c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 24 de outubro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES– CELQOPMC Corregedor Geral da PMAP

b. Na apreciação da Sindicância Policial Militar nº 026/2018–Correg/PM,

da qual foi encarregada a 1º TEN QOPMC Dayane Cristina Lima Balieiro, instaurada pela Portaria n. 060/2018-Correg./PM-Sind de 18 de janeiro de 2018, RESOLVO arquivar a presente sindicância para evitar a dupla sanção administrativa ao 2º SGT QPPMC Felipe Ramon Freire de Souza, em respeito ao princípio non bis in idem, pois vejamos:

DOS FATOS A presente sindicância foi instaurada para apurar a conduta do Sindicado

responsável pela entrega de armas apreendidas em processos judiciais que se encontravam no Fórum de Santana para destruição no 34º BIS, em obediência à norma, bem como à Resolução nº 134 do CNJ, que desde 2011 determina que os tribunais encaminhem, pelo menos duas vezes por ano, as armas de fogo e munições apreendidas para o Comando do Exército a fim de serem destruídas ou doadas, após elaboração de laudo pericial. Entre as fundamentações da norma está o fato de que manter o grande número de armas em depósitos judiciais compromete a segurança dos prédios públicos utilizados pelo judiciário.1

Ocorre que no dia 05 de julho de 2017 o Sindicado fez a entrega de 29 (vinte e nove) armas de fogo ao 1º TEN EB Pezzuti e juntos procederam à conferência do material e não foi verificada qualquer irregularidade ou ausência de material. Todavia, no dia 06 de julho o policial militar foi informado, via telefone, pelo concernente Oficial, de que uma pistola IMBEL, MD 1, calibre 380, nº de série 36192, com carregador não constava entre as armas apresentadas, mais tarde o Sargento constatou que a arma encontrava-se na sala de armas no Forum de Santana. Assim, por volta das 21h o Sindicado apresentou o material no 34º BIS, onde os militares, que estavam de serviço no local, estavam com sua liberdade cerceada em decorrência do desaparecimento do referido material bélico.

DA SOLUÇÃO DA SINDICÂNCIA N. 126/17-CORREG/PM

1 http://www.cnj.jus.br/noticias/cnj/85806-cnj-faz-acordo-com-exercito-para-destruicao-de-armas-apreendidas

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- 6569- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

Relevante se faz salientar que a situação ora investigada, já foi objeto de investigação da Sindicância n. 126/17-Correg/PM, que publicou solução sancionando o militar com 04 (quatro) dias de Prisão, punição posteriormente atenuada, por meio de Recurso de Reconsideração de Ato, para 2 (dois) dias de Detenção.

CONCLUSÃO Ante a todo exposto, em respeito ao princípio non bis in idem interrompo

o prosseguimento da presente sindicância e determino as seguintes medidas administrativas:

a) Arquivar o procedimento no cartório da Corregedoria Geral; b) À SCPI oficiar ao Batalhão de origem do Sindicado para que o notifique

acerca da presente Solução; c) Publicar esta homologação em Boletim Geral.

Macapá-AP, 07 de novembro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP

c. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar n. 056/17–Correg/PM, que teve como sindicante o ASP OF PM Adan Bryan Navegantes de Souza, instaurada conforme Portaria nº 102/17 – Correg/PM–Sind, de 19 de abril de 2017, que buscou apurar a conduta do militar Elvis Douglas da Silva Mesquita – 3º SGT QPPMC, a qual passo a solucionar, conforme exposição abaixo.

Consta nos autos que no dia 02 de março de 2017 o Sindicado estava escalado no 1º turno, cumprindo serviço de guarda no CIODES, ocasião em que, próximo do final do seu turno, permutou serviço sem a devida permissão de autoridade competente.

Eis o sucinto relato dos fatos. Após análise do procedimento, foi expedido Termo Acusatório, pois

verificou-se que a conduta vai de encontro às normas disciplinares da Corporação, prescritas nos itens: 07 (Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas regulamentares na esfera de suas atribuições) e 23 (Permutar serviço sem permissão de autoridade competente), todos do anexo I, item II do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar – RDPM/AP.

Observa-se nos autos que não houve qualquer violação aos Direitos do Sindicado, foram garantidos todos os direitos constitucionais, sendo notificado e intimado a tomar conhecimento dos atos processuais. O processo se deu dentro do que preceitua as normatizações relativas ao processo administrativo disciplinar, não se verificando qualquer equívoco na condução dos trabalhos realizados pelo Encarregado.

Foi encaminhado ao militar o Termo Acusatório, fl. 92/92v, a fim de tomar conhecimento das transgressões apuradas durante a instrução processual, deixando explícita a infração cometida. O presente Termo Acusatório foi expedido no dia 15 de janeiro de 2018, tendo o Sindicado tomado conhecimento no dia 19 de fevereiro de 2018, o que se evidencia por meio da assinatura deste, conforme fl. 91, sendo que a

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- 6570- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

partir do conhecimento o militar tem 05 (cinco) dias úteis para contradizer as imputações realizadas.

Os autos mostram que o Sgt Elvis manteve-se inerte, deixando de apresentar em momento oportuno sua defesa, tampouco se fez assistir por advogado regularmente habilitado para contradizer ao termo acusatório. Diante de tal fato processual resta solucionar o presente processo administrativo à revelia do Sindicado. Assim, em virtude dos fatos já apresentados, firma-se a veracidade das imputações cometidas pelo militar.

Dessa forma, passo a realizar a Dosimetria da Sanção administrativa de acordo com o art. 15 e seguintes do Regulamento Disciplinar Militar.

Quanto às causas de justificação e às circunstâncias atenuantes descritas nos artigos 17 e 18 do RDPM, respectivamente, não se verifica a incidência de quaisquer destas. No que diz respeito às circunstâncias agravantes, verifica-se a incidência do item nº 02 do art. 19/RDPM: “prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões”.

Assim, valorizando o objetivo da punição disciplinar militar que é a de fortalecer a disciplina e resguardar o seu caráter educativo, e analisando os autos de forma a obter a solução mais justa diante da gravidade imposta à conduta do sindicado, resolvo puni-lo com repreensão, a qual é classificada como transgressão leve, conforme artigo 35, item 1, alínea “a”, do RDPM/AP, por julgar a punição suficiente e necessária para que reste preservada a disciplina e a hierarquia, arrimos formadores das Instituições Militares.

Determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Subdivisão de Controle de Processos Internos da Corregedoria Geral

notificar o militar acerca da presente decisão; e) Depois de vencidos os prazos, arquivar o feito no cartório desta

Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 10 de outubro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP

d. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar n. 056/17–

Correg/PM, que teve como sindicante o ASP OF PM Adan Bryan Navegantes de Souza, instaurada conforme Portaria nº 102/17 – Correg/PM–Sind, de 19 de abril de 2017, que buscou apurar a conduta do militar Elvis Douglas da Silva Mesquita – 3º SGT QPPMC, a qual passo a solucionar, conforme exposição abaixo.

Consta nos autos que no dia 02 de março de 2017 o Sindicado estava escalado no 1º turno, cumprindo serviço de guarda no CIODES, ocasião em que, próximo do final do seu turno, permutou serviço sem a devida permissão de autoridade competente.

Eis o sucinto relato dos fatos. Após análise do procedimento, foi expedido Termo Acusatório, pois

verificou-se que a conduta vai de encontro às normas disciplinares da Corporação, prescritas nos itens: 07 (Deixar de cumprir ou de fazer cumprir normas

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- 6571- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

regulamentares na esfera de suas atribuições) e 23 (Permutar serviço sem permissão de autoridade competente), todos do anexo I, item II do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar – RDPM/AP.

Observa-se nos autos que não houve qualquer violação aos Direitos do Sindicado, foram garantidos todos os direitos constitucionais, sendo notificado e intimado a tomar conhecimento dos atos processuais. O processo se deu dentro do que preceitua as normatizações relativas ao processo administrativo disciplinar, não se verificando qualquer equívoco na condução dos trabalhos realizados pelo Encarregado.

Foi encaminhado ao militar o Termo Acusatório, fl. 92/92v, a fim de tomar conhecimento das transgressões apuradas durante a instrução processual, deixando explícita a infração cometida. O presente Termo Acusatório foi expedido no dia 15 de janeiro de 2018, tendo o Sindicado tomado conhecimento no dia 19 de fevereiro de 2018, o que se evidencia por meio da assinatura deste, conforme fl. 91, sendo que a partir do conhecimento o militar tem 05 (cinco) dias úteis para contradizer as imputações realizadas.

Os autos mostram que o Sgt Elvis manteve-se inerte, deixando de apresentar em momento oportuno sua defesa, tampouco se fez assistir por advogado regularmente habilitado para contradizer ao termo acusatório. Diante de tal fato processual resta solucionar o presente processo administrativo à revelia do Sindicado. Assim, em virtude dos fatos já apresentados, firma-se a veracidade das imputações cometidas pelo militar.

Dessa forma, passo a realizar a Dosimetria da Sanção administrativa de acordo com o art. 15 e seguintes do Regulamento Disciplinar Militar.

Quanto às causas de justificação e às circunstâncias atenuantes descritas nos artigos 17 e 18 do RDPM, respectivamente, não se verifica a incidência de quaisquer destas. No que diz respeito às circunstâncias agravantes, verifica-se a incidência do item nº 02 do art. 19/RDPM: “prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões”.

Assim, valorizando o objetivo da punição disciplinar militar que é a de fortalecer a disciplina e resguardar o seu caráter educativo, e analisando os autos de forma a obter a solução mais justa diante da gravidade imposta à conduta do sindicado, resolvo puni-lo com repreensão, a qual é classificada como transgressão leve, conforme artigo 35, item 1, alínea “a”, do RDPM/AP, por julgar a punição suficiente e necessária para que reste preservada a disciplina e a hierarquia, arrimos formadores das Instituições Militares.

Determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Subdivisão de Controle de Processos Internos da Corregedoria Geral

notificar o militar acerca da presente decisão; e) Depois de vencidos os prazos, arquivar o feito no cartório desta

Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 10 de outubro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP

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- 6572- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

e. Trata-se da análise do conteúdo entranhado nos autos da Sindicância

Policial Militar nº 063/18– Correg/PM, que teve como Sindicante o 2° TEN QOPMAMARCELO FLEXA MONTEIRO, instaurada nos termos da Portaria nº 151/2018 – Correg/PM-Sind, de 27 de março de 2018, na qual resolvo discordar do parecer exarado pelo Sindicante, haja vista vislumbrar a incidência de transgressão disciplinar na conduta praticada pelo Sindicado, o à época 1º SGT QPPMC ADILSON SOARES BENTO, senão vejamos:

Narram os autos que, no dia 10 de março de 2018, por volta de 22h, o Sindicado envolveu-se em discussão doméstica com sua então companheira, Sheilane Souza dos Santos, a qual teve uma das mãos lesionada por um golpe de arma branca.

A Polícia Militar foi acionada para atender a citada ocorrência, contudo, consta que o Sindicado, ao perceber a chegada da guarnição do 2º BPM, se trancou em sua residência com seu filho menor de idade, negando-se a atender os policiais militares.

Consta que o 2º TEN QOPMC FEITOSA tentou manter um diálogo com o Sindicado para encaminhar a situação da melhor maneira possível, porém, não obteve êxito.

Foi acionado o Oficial de Operações CAP QOPMC BATISTA que, de igual forma, tentou dialogar com o Sindicado para demovê-lo de prosseguir com suas atitudes irregulares, todavia, este oficial também não obteve sucesso diante da atitude irredutível do graduado em questão (fl. 06).

Feito o nivelamento com o TEN CEL QOPMC CLÁUDIO BRAGA, Superior de Dia, que informado a respeito da situação de crise, autorizou o acionamento do 5º BPM para assumir a condução da situação que se apresentava.

No local dos fatos, militares da OPM sobredita tentaram manter um diálogo com o Sindicado para que se deslocasse até a presença da autoridade policial competente, porém, pelo fato de o Sindicado se mostrar irredutível em sua conduta, foi necessária a incursão da força tática em sua residência. Todavia, o Sindicado já havia se evadido para outro imóvel pertencente à sua família, mas, após a realização de uma varredura no perímetro, foi localizado e conduzido à Delegacia de Crimes contra a Mulher - DCCM (fls. 06/07).

Lavrou-se o Auto de Prisão em Flagrante nº098/2018-DCCM(fls. 41/43-v). Posteriormente, foi arbitrada fiança que foi paga pelo Sindicado, ensejando a sua liberação (fl. 063).

Requereu-se à autoridade judiciária a concessão medidas protetivas de urgência, em favor da então companheira do Sindicado (fl. 059), entretanto, o pedido foi arquivado por inércia da parte autora.

É o relatório. Passo a decidir. Cumpre ressaltar que este procedimento administrativo teve o objetivo

apurar de forma isenta e detalhada a real dinâmica dos acontecimentos relatados, haja vista ser atribuição desta Corregedoria Geral zelar pela observância dos princípios da hierarquia e disciplina no âmbito da PMAP.

Passemos à análise da defesa escrita apresentada pelo militar sindicado. O Sindicado alega ter sido ele próprio quem acionou a Polícia Militar para

atender a ocorrência. Porém, causa estranheza o fato de o Sindicado ter acionado a

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- 6573- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

PMAP e ter se negado atender os seus superiores hierárquicos, bem como haver se trancado em sua residência como forma de resistência, desconsiderando-os e desafiando-os diante de seus comandados.

No Relatório de Ocorrência do CIODES, no andamento de 10/03/2018, às 22:20:17, se depreende ter sido terceira pessoa a comunicante da ocorrência na qual envolveu o Sindicado e sua então companheira (fls. 24/25).

A Cópia Autêntica do Livro de Partes do Oficial de Operações (fl. 06), o Relatório de Ocorrência do 2º BPM (fl. 07), o Boletim de Ocorrência PM 10031800184346 (fl. 36/36-v) e o Termo de Inquirição de Testemunha (fl. 28/29), entre outras peças constantes dos autos, são unânimes acerca da conduta transgressora do Sindicante, consubstanciada no não acatamento das determinações emitidas por seus superiores hierárquicos.

Outrossim, é dever de um policial militar, em qualquer posto ou graduação que se encontre, zelar pela imagem da Administração Militar perante a sociedade, pela dignidade da função militar e pelo decoro da classe, nos termos do que preconiza a LC 84/14 e demais normas castrenses.

Infere-se que o Sindicado teve consciência e vontade de desafiar e desconsiderar seus superiores hierárquicos, pois do contrário teria acatado as determinações e orientações recebidas, bem como teria concordado em se dirigir à DCCM para as tratativas legais.

Em que pese a situação relatada ser regulada por lei especial, isto é, pela Lei 11.340/06 (Lei Maria da Penha), tal fato não elide a responsabilização administrativa disciplinar do Sindicado, haja vista a existência de independência, via de regra, entre as esferas penal, administrativa e cível, motivo pelo qual o Sindicado pode responder e, ao final, se for o caso, ser sancionado administrativamente, nos termos e limites da Constituição Federal e demais normas aplicáveis ao caso.

Destaque-se que as transgressões imputadas ao militar sindicado estão expressamente previstas e descritas no RDPM/AP, o qual continua em pleno vigor no âmbito da Polícia Militar do Amapá.

Por fim, ao Sindicado foi garantido o seu direito ao contraditório e ampla defesa em sede administrativa, estando, portanto, o presente feito apto a ser solucionado, o que o faço a seguir.

Ante o conjunto fático-probatório analisado, vislumbro elementos suficientes para imputar a prática de transgressão disciplinar ao Sindicado, motivo pelo qual entendo configurada sua responsabilidade disciplinar.

Ante o exposto, entendo por bem sancionar o SUB TEN QPPMC ADILSON SOARES BENTO com 03 (três) dias de DETENÇÃO, transgressão classificada como LEVE, nos termos da alínea “a” do item 1 do art. 35, RDPM, permanecendo o militar no comportamento ÓTIMO.

Para encerrar, determino à SCPI, no prazo legal, as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Notificar o militar acerca da presente decisão, vislumbrando a

contagem de prazos futuros; c) Após o trânsito e julgado da decisão administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição; d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

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Macapá-AP, 08 de novembro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP

f. Cuida-se em analisar os fatos ensejadores da Sindicância Policial Militar n. 081/2017–Correg/PM, que teve como encarregada a ASP OF PM ANA PAULA SOUZA DE OLIVEIRA, instaurada através da Portaria nº 154/17–Correg/PM-Sind, de 05 de maio de 2017, em desfavor do 2º SGT QPPME OTEMIR RODRIGUES DA SILVA, pelos motivos que passo a expor:

No dia 21 de janeiro de 2017, na Rodovia AP-70, por volta das 20h14min, O Sindicado se envolveu em acidente de trânsito, que culminou com o óbito da Sra. Aline da Conceição Neves, enquanto trafegava em sua motocicleta marca HONDA, modelo BROS 150, placa NEO-4907-AP, de cor predominantemente preta, consoante se infere do Boletim de Ocorrência de Acidente de trânsito - BOAT n. 028/2017, fl. 34 a 35-v.

Extrai-se do LAUDO PERICIAL DE ACIDENTE DE TRÁFEGO n. 17.309/17 - POLITEC, que o Perito Criminal concluiu que a causa determinante do acidente em análise, deu-se por parte do veículo 02 - MOTOCICLETA, o qual era conduzido pelo Sindicado, que não atentando para condições de tráfego reinantes no instante do evento, executou manobra de conversão à esquerda, resultando na colisão, fl. 20.

Depreende-se ainda, que o veículo do Sindicado encontrava-se com o licenciamento em aberto, fato que originou a lavratura do AUTO DE INFRAÇÃO DE TRÂNSITO n. AJ 00008464, fl. 36, por violar o Art. 230, inciso V, do CTB (Lei 9.503/1997), litteris:

Art. 230. Conduzir o veículo: (...) V - que não esteja registrado e devidamente licenciado; Infração: Gravíssima - 07 (sete) pontos Penalidade: Multa - R$ 293,47 e apreensão do veículo Medida administrativa: Remoção do veículo

Destarte, esta Corregedoria Geral deliberou pela emissão do Termo Acusatório, fl. 120, por entender que há indícios de transgressão da disciplina, com assento no n. 79, do Anexo I, item II do RDPM-AP, in verbis:

79 - Desrespeitar regras de trânsito, medidas gerais de ordem policial, judicial ou administrativa. (grifos não existentes no original)

Nessa esteira, em que pese o Sindicado ter sido devidamente notificado, no dia 29/06/18, das acusações a ele impostas e instado a se defender, conforme contrafé devidamente acostada às folhas n. 120, ter ainda solicitado cópia do

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- 6575- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

presente processo administrativo na mesma data, este não apresentou defesa, quedando-se inerte.

Eis o relatório. Antes de adentrar no mérito da Sindicância, faz-se necessário enfatizar

que as alegações finais, por parte do acusado, compõem o exercício do direito de defesa, o qual é praticado ao livre arbítrio do militar. Logo, se o militar, regulamente notificado das acusações que lhe pesam, deixa de apresentar alegações finais, a solução se dará independente de sua inércia, haja vista que o interesse público que cerca os Processos Administrativos, no âmbito de qualquer seguimento da Administração Pública.

Ademais, o militar foi ouvido nos autos através do termo de declaração acostado às folhas 87, 88 e 89, o que não deixa de consubstanciar autodefesa, mesmo que este tenha abdicado de seu direito apresentar alegações finais, fica patente que lhe foi garantido o direito de se manifestar nos autos, pois este não foi instruído a revelia do acusado.

Dito isso, passo a análise dos fatos, e ao fazê-lo verifico que é inafastável a responsabilidade disciplinar atribuída ao Sindicado, pois embora este esteja sujeito às sanções de trânsito, esta não exclui o encargo disciplinar.

Observa-se que além do Sindicado ter sido o causador do acidente, este se encontrava com o licenciamento de seu veículo em aberto. É de causar perplexidade, um policial que deve prezar pelo cumprimento da lei, ser o primeiro a ignorá-la, sendo que serve em uma instituição que tem entre suas atribuições, além do policiamento ostensivo, a fiscalização de trânsito urbano e rodoviário estadual, entre outros.

É cediço que o militar, mesmo fora do ambiente de trabalho, deve proceder de maneira ilibada na vida pública e particular e, ainda, possui deveres inerentes e inafastáveis em razão da condição de militar. Nesse sentido, temos o Estatuto da Policial Militar do Amapá, Lei Complementar n. 0084, no título “DAS OBRIGAÇÕES E DA ÉTICA MILITAR”, in verbis:

Art. 32. O sentimento do dever, a dignidade da função militar e o decoro da classe impõem a cada um dos integrantes das instituições militares, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes preceitos da ética militar: IV – cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes; XI - cumprir seus deveres de cidadão; XII - proceder de maneira ilibada na vida pública e particular; (os grifos são nossos).

Observa-se que o militar tem o dever cumprir seus deveres de cidadão pagando seus impostos e licenças de acordo com o ordenamento jurídico cumprindo e fazendo cumprir a lei, a fim de manter uma conduta ilibada na vida púbica e particular. Pois, a omissão ou desvio de comportamento, ainda que fora do ambiente de trabalho, desencadeia entre a sociedade uma imagem negativa da Corporação,

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prejudicando sobremaneira a figura da instituição, caracterizando uma má servidão por parte da Polícia Militar, pois condutas incompatíveis com a condição de “agentes responsáveis pela aplicação a lei” colocam a Corporação em uma posição desconfortável diante daqueles que ensejam segurança por parte deste Ente Estatal, constituindo assim, transgressão disciplinar devidamente assentada no RDPM-AP.

Pelo exposto, verifica-se que é inafastável a responsabilidade disciplinar atribuída ao miliciano, pois as alegações extraídas de seu Termo de Interrogatório, fl. 87, 88 e 89, não se fizeram suficientes ao ponto de ensejar total desconsideração de sua conduta. Logo, RESOLVO acolher o parecer da Encarregada, classificar a conduta do 2º SGT QPPME OTEMIR RODRIGUES DA SILVA incursa na transgressão de n. 79, do Anexo I, item II, em conformidade com o Art. 14, n. 1, do RDPM-AP. Não foram identificadas circunstâncias agravantes, nos termos do Art. 19, no entanto, o militar faz jus às atenuantes do item n. 1 e 2, do art. 18, do RDPM-AP, bom comportamento e relevância dos serviços prestados, haja vista que militar possui 20 (vinte) elogios, 02 (duas) medalhas de mérito operacional e a medalha de Dedicação Policial de 20 anos (relevância dos serviços prestados).

Dito isso, resolvo sancionar o Sindicado com REPREENSÃO, transgressão de natureza LEVE, conforme alínea “a” do item 1 do art. 35, ingressando o militar no comportamento ÓTIMO, de acordo com o art. 52, item 2, tudo do RDPM, por julgar a punição suficiente e necessária, para que reste preservada a disciplina e a hierarquia que constituem viga mestra das Instituições Militares.

Por derradeiro, determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) Notificar a militar acerca da presente decisão, vislumbrando a

contagem de prazos futuros; c) Após o trânsito e julgado da decisão administrativa, caso subsista a

presente decisão, providencie-se a Nota de Punição; d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 02 de outubro 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES - CEL QOPMC Corregedor Geral da PMAP

g. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar nº 105/2018–

CORREG/PM, que teve como encarregado o SUB TEN QPPMC RODRIGO DE ALMEIDA MONTE VERDE, instaurada conforme Portaria nº 248/2018–Correg/PM–Sind, de 06 de julho de 2018, que buscou informações concernentes a conduta disciplinar do 2º SGT QPPMC JOSIAS BATISTA PINTO.

Realizada a instrução probatória, RESOLVO concordar com o parecer do encarregado por vislumbrar indícios de cometimento de Transgressão Disciplinar na conduta do Sindicado, conforme relatório confeccionado.

Em análise ao procedimento apuratório, passo a relatar brevemente como ocorreram os fatos em relação à conduta do militar sindicado.

No dia 12 de maio de 2018, por volta de 20h11min, sob o comando do 3º SGT QPPME S. PEREIRA a Vtr 0115 do BPTRAN, fora acionada pelo CIODES para

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atender uma ocorrência de acidente de trânsito envolvendo 02 (dois) veículos automotores na Av. Tenente Amaral em frente a casa de nº 338.

A equipe policial ao chegar no local do acidente constatou que o 2º SGT QPPMC JOSIAS BATISTA PINTO era o condutor do veículo de placa NFB 5788, o qual colidiu com o veículo de placa NEP 4460 conduzido pela Sra. Maria Lucia Gama da Costa.

O 3º SGT QPPME S. PEREIRA observou que se tratava de um SGT mais antigo que ele, então solicitou a presença do Oficial de Área do BPTRAN, 1º TEN MARCO ANTÔNIO para conduzir a referida situação.

Diante dos fatos, o 2º SGT QPPMC JOSIAS BATISTA PINTO se recusou a fazer o teste do etilômetro, diante da recusa, fora realizado o Termo de Constatação nº 512, uma vez que o militar sindicado estava com visíveis sintomas de embriaguez alcoólica.

Posteriormente, o 2º SGT QPPMC JOSIAS BATISTA PINTO, fora conduzido ao CIOSP do Pacoval, onde foram preenchidos o Teste de Recusa nº 303, BOAT nº 821, BO nº 12051800200186 e Auto de Infração nº AJ00047, conforme o disposto no Art. 165 do Código de Trânsito Brasileiro, uma vez que houve somente Danos Materiais.

Conforme informações da Sra. Maria Lucia Gama da Costa, na presença do Delegado de Polícia - Plantonista, o 2º SGT QPPMC JOSIAS BATISTA PINTO se comprometeu em reparar o dano, porém, ao manter contato via telefone com o mesmo, este respondeu que somente iria pagar na justiça.

Já o 2º SGT QPPMC JOSIAS BATISTA PINTO declarou que trafegava na Av Tenente Amaral quando um veículo teria saído de uma garagem de ré e colidiu com seu veículo. Alegou que um rapaz dirigia o referido veículo, no entanto, a Sra. Maria Lucia Gama da Costa foi conversar com o mesmo, como não houve acordo, foram conduzidos ao CIOSP para as providências cabíveis.

É o relatório. Após análise da defesa prévia do sindicado, conclui-se que sua conduta

amolda-se aos itens 31, 42 e 79 do Anexo I do RDPM/AP, pois, diante de todo o apurado, restou claro que assumiu compromisso de reparar o dano causado ao veículo da Sra. Maria Lucia Gama da Costa, no entanto, quando a mesma entrou em contato via telefone o militar sindicado disse que somente o faria via judicial, como fora feito posteriormente já em sede de acordo judicial. Portou- se sem compostura quando assumiu volante de veículo automotor sob efeito de bebida alcoólica provocando acidente de trânsito em via pública e ainda desrespeitou regras de trânsito, tudo em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro e Resolução 432 de 23 de janeiro de 2013, indo de encontro aos princípios éticos e morais que devem prevalecer nas corporações militares.

Adentrando na defesa do Sindicado, primeiramente alegou o lapso temporal para emissão do Termo Acusatório contrariando a Portaria nº 028/PM1 que normatiza as Instruções dos Procedimentos da PMAP, pois o último ato instrutório fora realizado em 03 de agosto de 2018, e somente em 17 de setembro fora expedido tal instrumento.

Dessa forma, conclui-se que o argumento ora apresentado não merece prosperar, pois o militar sindicado não apresentou nenhum prejuízo em decorrência

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da demora da Solução da Sindicância ou da emissão do Termo Acusatório, ao contrário, teve mais tempo para procurar instrumentos de defesa que melhor afastassem sua culpabilidade, nesse sentido há decisão do Juiz Militar da 3º Vara Criminal e de Auditoria Militar do Amapá, MM. Juiz Décio Rufino, no Processo nº 005223/2006-Habeas Corpus, o qual preconiza in verbis:

“Por outro lado, focalizando a impetrante o “cerne da questão” como sendo o prazo excessivo de conclusão da sindicância pela Administração Militar, melhor esclarecer que, embora a providência administrativa tenha realmente demorando além do prazo normal, o fato só teria beneficiado, jamais prejudicado o ora paciente, com efeito, o entendimento lógico quanto ao possível vício, absolutamente sanável, é de que no mesmo lapso temporal foram ampliadas as chances e oportunidades da ampla defesa do paciente”.

Ainda de forma preliminar, alegou que as supostas transgressões a ele

atribuídas são objeto de apuração no Processo Crime nº 0024600-97.2018.8.03.0001, o qual tramita na 5ª Vara Criminal da Comarca de Macapá, e portanto, o mesmo não poderá ser punido duas vezes pelo mesmo fato.

Sobre possível incidência de Bis in idem, caso seja sancionado administrativamente, uma vez que sua conduta está sendo apurada por meio de Processo Crime na 5ª Vara Criminal. Assim, o mesmo fato ensejaria em sanção administrativa e penal, nesse sentido lança-se mão de um estudo acerca do tema postado na Rede Mundial de Computadores (INTERNET):

“Se um agente público, servidor ou não, comete infração, está sujeito a processo administrativo, sem prejuízo das respectivas ações cível e penal. Havendo, portanto, processos administrativo e judicial, [...] A regra é de independência entre os processos administrativos e judiciais, podendo a Administração Pública processar e julgar processo administrativo sob sua jurisdição, ainda que o caso esteja sub judice. Há, porém, exceção a esta regra quando a coisa julgada no juízo criminal faz coisa julgada também nas esferas administrativa e cível” (grifo nosso). Site:http://www.oconcurseiro.com.br/2011/04/responsabilidade-administrativa-civil-e.html, acessado em 16/10/18.

Dessa forma, não prosperou a alegação do sindicado quanto à violação ao principio do non bis in idem, pois o encargo judicial, não exclui a responsabilidade administrativa, uma vez que é notório o fato de que o policial possui deveres inerentes e inafastáveis em razão da condição de militar, e tais

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deveres são regimentares e de conhecimento obrigatório, cuja inobservância conduz, entre outras, à responsabilidade disciplinar militar.

Cabe salientar que as esferas penal, civil e administrativa são independentes entre si, nada obstando que sejam instauradas procedimentos cumulativa ou sucessivamente, com algumas ressalvas no que tange a solução de tais instaurações, portanto, presente sim a transgressão disciplinar, sendo ambas legalmente aplicáveis, não tendo fundamento a afirmativa de que o militar estaria sofrendo várias sanções por uma mesma conduta (bis in idem).

Para tal alegação o mesmo utilizou-se do art. 13 do Regulamento Disciplinar da Polícia Militar do Amapá – RDPM, no entanto, vale ressaltar que o próprio artigo citado pelo sindicado esclarece que para que haja transgressão à disciplina basta a incidência de qualquer violação às obrigações militares, não especificando que tais atos devam ser praticados com a intenção de violar, conforme in verbis:

“Art. 13 – Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das obrigações policiais militares, na sua manifestação elementar e simples e qualquer omissão ou ação contrária aos preceitos estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, desde que não constituam crime”.

Conclui-se por conseguinte, que transgressão disciplinar militar deve ser

definida como sendo toda conduta, culposa ou dolosa, especificadamente estabelecida em norma legal como ofensa aos bens jurídicos essenciais ao exercício do dever militar, desde que tal conduta não chegue a constituir crime, desta forma não prosperando a alegação do sindicado.

Pelo exposto, verifica-se que são inafastáveis as acusações de responsabilidade disciplinar atribuíveis ao 2º SGT QPPMC JOSIAS BATISTA PINTO, pois suas alegações não se fizeram suficientes ao ponto de ensejar total desconsideração sobre os fatos, logo RESOLVO enquadrar a conduta do militar conforme os itens 31, 42 e 79 do Anexo I do RDPM/AP, em conformidade com o Art. 14 nºs 1 e 2 do RDPM-AP, com atenuante dos itens 1 e 2 do Art. 18, e agravantes dos itens 2 e 10 do Art. 19 e sancionar o militar com 02 (dois) dias de DETENÇÃO, Transgressão LEVE, conforme alínea “a” do Art. 35, tudo do RDPM, c/c Art. 306 do Código de Trânsito Brasileiro e Art. 5º, Inciso II da Resolução 432 de 23 de janeiro de 2013, bem como, por ter descumprindo o Art. 32, Incisos IV - “Cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades competentes”, XI - “Cumprir seus deveres de cidadão” e XII - “Proceder de maneira ilibada na vida pública e particular”, da Lei Complementar nº 0084 de 07 de abril de 2014 - Estatuto dos Militares do Estado do Amapá, por julgar a punição suficiente e necessária para que reste preservada a disciplina e a hierarquia, que regem as Instituições Militares.

Portanto, resolvo, por consectário lógico, determinar à SPCI, para que no prazo de 03 (três) dias úteis, adote as seguintes medidas administrativas:

a) Publicar esta solução em Boletim Geral;

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b) Notificar o militar acerca da presente decisão, visando à observação de prazos para interposição de recurso;

c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 30 de outubro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PMAP

h. Trata-se da análise detida do conteúdo entranhado na Sindicância Policial Militar nº 122/18 – Correg/PM, que teve como Encarregado o 1º TEN QOPMA Abediney Silva da Costa, instaurada conforme Portaria nº 275/18–Correg/PM-Sind. de 14 de agosto de 2018. RESOLVO concordar com o parecer do encarregado em vislumbrar incidência de Transgressão Disciplinar e crime comum praticado pelo 3º SGT QPPMC Abraão Jardim Machado pelos motivos que passo a expor:

Apura-se na presente Sindicância que no dia 27 de novembro de 2016, o Sindicado disparou contra o Sr Gerson Martins Rodrigues, no bairro Novo Buritizal, causando-lhe a morte.

Constam nos autos que a vítima estava acompanhada pela Srª Isailde Silva Barroso, que é ex-esposa do Sindicado. Esta relatou em seus termos prestados nos autos que está separada do Sindicado desde o ano de 2012 e que no dia da ocorrência estava em um culto de sua igreja e pegou uma carona com a vítima, que após irem a uma pizzaria, foram para a casa da testemunha.

Ao chegar em frente a residência, ainda dentro do veículo, a Srª Isailde avistou o veículo do Sindicado e pediu para que Gerson a levasse à casa de seu irmão. No trajeto, próximo ao Colégio Mario Quirino, foram abordados pelo Sgt Abraão que buzinava e mandava que parassem o veículo. Ainda segundo relatos da testemunha Isailde, esta pediu que Gerson não parasse o carro, porém não foi atendida. A vítima Gerson então teria parado o veículo e abaixado um pouco o vidro, quando a testemunha ouviu o Sindicado dizer que mataria os dois. Em seguida, ainda segundo a testemunha o Sindicado disparou contra Gerson que caiu sobre o colo da Srª Isailde.

Extrai-se ainda dos autos que o Sindicado tentou abrir a porta do veículo pelo lado do passageiro, onde a testemunha Isailde estava, porém não conseguiu, então foi até a porta do motorista e a agrediu com um soco no rosto. Segundo a testemunha, a intenção do Sindicado era sair dali dirigindo o veículo de Gerson e levá-la para outro lugar. A testemunha afirma que o Sindicado a todo momento dizia que a levaria para a estrada e a mataria, dizia também que Gerson morreria pois o tiro havia atingida a cabeça da vítima. A testemunha também afirma que o Sindicado não conseguiu sair com o veículo, então ele foi embora dizendo que se ela o denunciasse a mataria.

Por derradeiro, a testemunha diz que ligou para o SAMU, em seguida para seu irmão. Que logo depois chegaram ao local o irmão da testemunha e seu cunhado que socorreram Gerson o levando até o Hospital de Emergências – HE, onde fora declarada a morte da vítima. Relata também que não fora atendida no HE,

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mas fora orientada a fazer o registro da ocorrência, deslocando-se até o CIOSP, em seguida à POLITEC e depois à Delegacia de Crimes Contra a Mulher – DCCM, onde fez registro da ocorrência.

A testemunha Ivanildo Silva Barroso, a firmou em seu termo que chegou ao local da ocorrência logo após o acontecido e que tentou socorrer a vítima Gerson enquanto a ambulância não chegava, desobstruindo suas vias e fazendo-lhe massagem cardíaca. Que diante da demora do socorro especializado resolveu levá-lo ao HE em seu próprio veículo.

O sindicado confirma em seu termo que foi autor do disparo que vitimou Gerson. Que na noite do fato estava falando com sua filha através de um aplicativo de mensagens e a mesma falava que estava chateada com sua mãe, e que estariam sozinhos (a filha e os irmãos) em casa o que teria levado o Sindicado a ir até a casa onde residia a testemunha Isailde e os filhos do Sindicado.

O graduado afirma também que chegando a residência avistou um veículo com películas escuras em frente à casa que teria dado partida assim que avistou o veículo do Sindicado. Informa ainda que por se tratar de uma área de risco, o sindicado fora atrás do veículo, alcançando-o e parando ao lado deste. Afirma que baixou o vidro de seu veículo e perguntou para o condutor do outro veículo o que estava fazendo em frente a sua residência. Disse que o condutor respondeu de forma ríspida e fez um movimento brusco dando a entender que ofenderia a integridade física do Sindicado, que, segundo ele de forma instintiva, pegou a arma que estava sobre suas coxas e efetuou um único disparo que atingiu a vítima.

O Sindicado relata também que ouviu o grito de uma mulher, desceu do carro e se aproximou do outro veículo quando avistou sua ex esposa que gritava desesperada. Afirma que discutiram no momento por conta do ocorrido e que tentou socorrer Gerson porem não conseguiu em função do peso da vítima e pelo fato da Srª Isailde não ter saído do veiculo o que impossibilitava colocar a vítima no banco do carona. Disse que não agrediu e nem ameaçou a srª Isailde.

Por derradeiro afirma que deixou o local do crime indo para sua residência ocasião em que entrou em contato com sua advogada e em seguida se apresentou no CIOSP, onde prestou depoimento, entregou a arma utilizada no ocorrido, apresentou o porte e registro da arma de fogo e foi liberado pelo delegado.

No relatório, o Encarregado vislumbrou o cometimento de crime comum, visto que nos autos há elementos suficientes de autoria e materialidade do crime de homicídio que vitimou o Sr Gerson Martins Rodrigues, crime pelo qual o Sindicado já responde na justiça estadual comum. É valido aqui ressaltar que o Sgt Abraão teve sua prisão preventiva decretada e encontra-se recolhido no Centro de Custódia Especial – CCE/IAPEN.

No que tange a esfera administrativa, verifica-se a incidência de transgressão disciplinar por parte do militar Sindicado, porém, não se pode dissociar a ação do militar da natureza de crime, desse modo, lança-se mão do art. 35, item 6, § 1º, do RDPM/AP, o qual preconiza, in verbis:

Art. 35 - A aplicação da punição deve obedecer as seguintes normas: 6) [...]

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§ 1º - No concurso do crime e transgressão disciplinar, quando forem da mesma natureza, deve prevalecer a aplicação da pena relativa ao crime, se como tal houver capitulação (grifo nosso).

Faz-se necessário aqui salientar a respeito da Ficha disciplinar do Sindicado, que entrou para as fileiras da Corporação Policial Militar no ano de 1996, não possui nenhuma reprimenda administrativa ao longo de seus 22 (vinte e dois) anos de serviços prestados à PMAP e ainda possui 21 menções elogiosas em seus assentamentos, mas, em que pese a irrepreensível Ficha Disciplinar, sua conduta incide em um ilícito penal grave que afeta o pudonor militar, o decoro da classe e o sentimento do dever Policial Militar, ferindo de morte princípios éticos presentes na Lei Complementar Nº 0084, de 07 de abril de 2014, que dispõe sobre o Estatuto dos Militares do Amapá.

Por todo exposto, resolvo tomar as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Subdivisão de Controle de Processos Internos – SCPI, encaminhar

cópia dos autos ao Comitê de Ética e Disciplina - CED, nos termos do art. 15, I, da Portaria 001/2012 do Gabinete do Cmdo Geral, a fim de oferecer parecer sobre a instauração de CONSELHO DE DISCIPLINA em desfavor do 3º SGT QPPMC ABRAÃO JARDIM MACHADO;

c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 30 de outubro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES– CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP

i. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar n. 124/17–Correg/PM,

que teve como sindicante o 2º TEN QEOPM MARLENE DO NASCIMENTO LIMA, instaurada conforme Portaria nº 266/17 – Correg/PM–Sind, de 12 de setembro de 2017, que buscou apurar a conduta do militar BRUNO CARDOSO GONÇALVES – 3º SGT QPPMC.

A ocorrência policial que deu origem ao presente Processo Administrativo ocorreu no dia 12 de junho de 2017, quando o denunciante, Sr. Gilberto Carlos dos Santos, foi preso em flagrante delito pelo crime de lesão corporal praticado contra as vítimas Cecília Nazaré Perna e Srª Maria Helena da Silva Nascimento.

Em sua denúncia, realizada nesta Corregedoria e no CIOSP/Pacoval, o Sr. Gilberto alegou que foi agredido pelos militares durante a sua prisão e que nestas circunstâncias os militares teriam subtraído certa quantia antes de sua apresentação no CIOSP/Pacoval.

Diante de tais informações, passou-se a apurar o possível Ilícito Administrativo praticado pelo SGT Bruno Cardoso Gonçalves, o qual teve sua instrução processual baseada pela Portaria 028 que regulamenta a sindicância policial.

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Foi dada ciência da abertura de Processo Disciplinar para o sindicado, a fim de dar conhecimento dos fatos a ele, assim como a possibilidade do exercício da ampla defesa e do contraditório.

Durante a instrução processual o denunciante foi notificado a comparecer a esta Corregedoria Geral para relatar as circunstâncias em que ocorreu a suposta conduta ilícita do militar, assim como apresentar testemunhas que poderiam confirmar suas declarações.

Ocorre que o denunciante, mesmo tomando conhecimentos do Processo em andamento não compareceu, tornando o processo vazio de elementos probantes, prejudicando sobremaneira a instrução processual.

Diante de tais ausências de provas que poderiam confirmar a narrativa da denúncia, prevalece nos autos o relato do militar denunciado, pois não há demonstrações de conduta ilícita do sindicado pela suposta vítima, ficando o ato policial investigado acobertado pela norma penal.

Deste modo, não há na conduta do sindicado a demonstração de cometimento de crime militar, tampouco de transgressão disciplinar. Assim, determino o ARQUIVAMENTO do processo e decido pelas seguintes medidas administrativas.

a) Arquivar os autos do processo no cartório desta Corregedoria Geral; b) Publicar esta solução em Boletim Geral.

Macapá-AP, 17 de outubro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP

j. A presente Sindicância Policial Militar nº 127/17-CORREG/PM, foi instaurada por meio da Portaria 248/17, de 27 de julho de 2017, tendo como Encarregado o 1º TEN QOOMA Abediney Silva da Costa, para apurar possível irregularidade na conduta 1º Sgt QPPMC Sebastião da Silva Viana, descrita às fls.08 a 11.

Realizada a instrução probatória, RESOLVO CONCORDAR com o parecer do Encarregado, pois de igual modo, não vislumbro a incidência de transgressão da disciplina por parte do militar sindicado, senão vejamos:

O fato em apuração aduz que a Cap QOPMC Francileide da Conceição Almeida de Oliveira noticiou em parte que no dia 16 de junho de 2017, o Sindicado teria desrespeitado a Oficial, em razão de uma publicação em rede social do Batalhão Ambiental em que trazia a fotografia do Sindicado, travando discussão e gesticulando de forma ofensiva, por vezes apontando o dedo em direção ao rosto da noticiante, tudo, segundo documentos de origem, presenciado por diversos militares ali presentes.

A noticiante alegava que teria dado a ordem para que toda publicação feita, passasse pela anuência de sua seção, para que esta repassasse ao Comandante do Batalhão, mantendo assim a cadeia hierárquica. Alegava ainda, que deveria ter sido colocada a fotografia de outro militar que pertencesse a Divisão de Educação Ambiental, alegando ser inconveniente o uso da imagem do Sindicado na postagem em comento. Tais ordens teriam gerado descontentamento por parte do

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militar Sindicado que, segundo Parte acostada nos autos, além de desrespeitar a Oficial, teria a desacatado e se recusado a obedecer a suas ordens.

Insta salientar que a discussão teria acontecido, em parte, no corredor do Batalhão Ambiental, dada falta de energia elétrica que ocorrera naquele dia e teria sido presenciada por vários militares e civis que ali se encontravam.

É o relatório. Antes de adentrar no mérito da análise do processo, faz-se necessário

algumas considerações concernentes a Sindicância Policial Militar, porquanto se trata de um procedimento administrativo, que dentre outros objetivos, tem a finalidade de analisar e julgar a conduta policial militar alusiva a transgressão disciplinar. Apresenta por pré-requisito a análise do comportamento disciplinar individual, com fundamento nos fatos apurados durante a instrução. Em que pese o presente procedimento buscar apurar, em sua essência, se o 1º Sgt Silva Viana transgrediu a disciplina castrense, deve-se aqui pontuar e fazer a correção de atitude em relação à postura da Oficial no caso em análise.

Em parte, a noticiante elenca uma série de crimes militares que o Sindicado teria cometido em pelo menos duas ocasiões distintas, crimes estes que estão sendo devidamente apurados através de procedimento próprio, contudo, deve-se aqui ressaltar que a atitude da oficial deveria ter sido de prender em flagrante o graduado pelo cometimento dos crimes em parte descritos conforme ensinamentos do Código de Processo Penal Militar.

É imperioso também esclarecer que a atitude omissa da noticiante num primeiro momento, além do demasiado lapso entre os fatos e a Parte por ela apresentada, dificultaram de sobremaneira a apuração do presente feito administrativo.

Passemos à análise do mérito. Em linhas gerais as testemunhas ouvidas nos autos afirmam não terem

presenciado a discussão, pois teriam se retirado do local. Apenas uma testemunha afirma ter presenciado a discussão, mas teve seu termo contraditado pelo Sindicado por possuir vínculo de parentesco e amizade com a noticiante. A oficial relata em seus termos que o graduado teria se recusado em acatar a ordem dada por ela gerando toda a discussão que teria começado no corredor e terminado na Sala da Divisão de Educação Ambiental do 3º BPM.

Por outro lado o Sindicado afirma que não teria problemas em repassar as informações à oficial uma vez que isso já era feito através do comandante da seção do graduado.

Para que fossem sanadas dúvidas, fora feita uma acareação entre Sindicado, noticiante e testemunhas, chegando-se à conclusão que os dois militares estavam com tom de voz elevado. E que após o episódio não houve mais publicações referentes ao Batalhão. Buscou-se as imagens do circuito interno de câmeras do 3º BPM, mas conforme documentos juntado aos autos foi informada a inoperância do sistema de monitoramento do prédio anexo do Batalhão Ambiental.

Concernente os fatos que teriam ocorrido no dia 22 de junho do mesmo ano, também ficaram apenas no campo das alegações posto que não há nos autos quaisquer elementos que comprovassem as alegações da noticiante.

Desse modo, com base no que fora apurado neste feito administrativo conclui-se que a presente Sindicância não possui provas suficientes para imputar

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responsabilidade ao 1º Sgt QPPMC Silva Viana, pois sopesando o contido nos autos, restam apenas a acusação da vítima e a negativa do Sindicado.

Dessa forma, resolvo acolher o parecer do Encarregado e ARQUIVAR a presente Sindicância por falta de provas nos autos, capazes de arrimar quaisquer acusações de irregularidades cometidas pelo miliciano ora investigado. Nesse sentido, deixo de instaurar IPM para apurar o fato, pois o mesmo já vem sendo objeto de investigação através do IPM nº 084/17.

Dito isto, tomem-se as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Subdivisão de Controle de Processos Internos – SCPI notificar o

Sindicado a respeito da presente decisão; c) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 18 de outubro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES– CELQOPMC

Corregedor Geral da PMAP

k. Trata-se da análise da Sindicância Policial Militar n. 131/17–Correg/PM, que teve como sindicante o CAP QOPMA JOÃO RODRIGUES DA SILVA, instaurada conforme Portaria nº 259/17 – Correg/PM–Sind, de 19 de setembro de 2017, que buscou apurar a conduta da militar ELANE SILVA BARBOSA – 2º TEN QOPMA, a qual passo a solucionar, conforme a exposição abaixo.

O fato que deu causa ao presente Processo Administrativo ocorreu no dia 23 de junho de 2017, por volta das 10hs, quando a sindicada interviu durante a fiscalização de trânsito realizado pela equipe do TEN ALVES NETO em favor de sua irmã que teria sido notificada e tido seu veículo apreendido durante a fiscalização.

Durante o procedimento policial de trânsito a sindicada perguntou ao militar que fez a notificação a possibilidade de liberar o veículo de sua irmã, tendo com resposta a recusa do militar em proceder de tal forma. Em consequência, a sindicada ameaçou o SGT Júlio Cesar Duas Costa – SGT QPPMC quando declarou que “a qualquer momento poderia apurar uma denúncia contra o graduado”, já que faz parte do quadro do efetivo da Corregedoria Geral, exercendo funções de sindicante e encarregada nos procedimentos apuratórios que são instaurados por esta OPM.

Observam-se nos autos que foram garantidos todos os direitos Constitucionais à sindicada, sendo notificada e intimada a tomar conhecimento de atos processuais.

A Sindicância se deu dentro do que preceitua as normas relativas ao Processo Administrativo Disciplinar, não se observando qualquer equivoco na condução dos trabalhos realizado pelo sindicante.

Foi encaminhado ao militar o Termo Acusatório, fl. 70, a fim de lhe dar conhecimento das transgressões apuradas durante a instrução processual, deixando explícitas as infrações cometidas.

O presente Termo Acusatório foi expedido à sindicada no dia 11 de maio de 2017, a qual tomou conhecimento pela sindicada no dia 26 de junho de 2017,

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A Partir do conhecimento das transgressões imputadas à sindicada, esta teve 05 (cinco) dias úteis para contradizê-las, no entanto a realizou em 3 (três) dias.

Em suas preliminares, a sindicada, por intermédio de seu advogado, suscita que há apenas uma notificação de abertura do procedimento, a qual não relatava sucintamente os fatos e que não estava anexada a parte e outros documentos que serviram para abertura do processo.

Esta preliminar não possuiu fundamentação plausível, pois a notificação da sindicada para tomada de conhecimento de abertura de processo administrativo ocorreu em sua citação, fl. 13, momento em que foi entregue cópia dos documentos que compuseram a portaria de abertura do processo, os quais neles estavam relatados a conduta da militar de forma precisa.

Fica evidente que não houve omissão da descrição da conduta da sindicada na notificação da militar, pois teve acesso aos documentos que deram origem a abertura desta sindicância, excluindo qualquer vício processual existente.

A segunda tese levantada pela sindicada diz respeito a alegação de que não participou das oitivas das testemunhas, assim como não teve oportunidade de contraditá-las e fazer perguntas.

Causa estranheza tal preliminar, pois a sindicada foi notificada com antecedência das datas das oitivas das testemunhas, assim como se fez presente durante os termos de declaração destas, conforme fls. 23 a 26, em que se encontra registrada a assinatura da sindicada.

Portanto, além de participar das oitivas das testemunhas teve a oportunidade de contraditá-las naquela circunstância.

Desta forma, não há o que falar em desrespeito andamento processual. Por fim, a última preliminar suscitada relata que sua tese de defesa

apreciada pelo julgador não foi analisada, pois não houve oportunizado o envio das alegações finais antes do relatório.

Ocorre que o presente Processo Administrativo possuiu sua normatização na Portaria 028, em que define o trâmite processual próprio.

Neste sentido, o relatório realizado pelo sindicante não possui caráter de decisório, mas de conclusão dos trabalhos após a fase instrução. Após encerramento dos fatos pelo sindicante é encaminhado ao sindicado o termo acusatório, peça que define qual a transgressão cometida pelo militar, pelo Corregedor Geral em ato avocatório.

Após tal ato processual é dado ao sindicado prazo para se defender das acusações que lhes são imputadas e somente após vencido essas fazes é realizado o julgamento, onde se confronta de todas as peças processuais e teses de defesa do sindicado, chegando, portanto, a presente peça decisória.

Deste modo, não há violação ao devido processo legal, restando garantido os direitos constitucionais do sindicado.

Neste sentido, depois de vencida as preliminares, passamos a julgar o mérito.

Os autos possuem provas que comprovam a materialidade da conduta da transgressão militar, pois os termos das testemunhas são uníssonos em apontar a ilegalidade administrativa.

Observa-se no interrogatório da sindicada confirmação da conduta transgressora, conforme podemos reproduzir partes de seu termo:

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“Que neste momento a sindicada se dirigiu ao SGT Dias Costa, e se identificou como oficial de forma cortes e em ato contínuo informou que o TEN Alves Neto, havia lhe informado que somente o Graduado poderia fazer algo em termo da liberação da motocicleta, já que o Graduado teria feito à abordagem e confeccionado os autos de infração”.

Em outro momento do termo de interrogatório podemos observar outro trecho que aponta a materialidade da transgressão:

“Obrigada, meu amigo! Eu sou a TEN Elane e trabalho na Corregedoria, qualquer coisa estarei lá”.

O trecho do Termo de declaração do SGT Dias Costa é compatível com o relatado pela sindicada:

“hoje é eu que estou precisando, amanhã pode ser você sargento, porque trabalho na corregedoria da PMAP e quando você precisar eu vou estar lá”

Portanto, a própria declaração da sindicada, juntamente com as declarações dos militares, permite que seja criado o juízo de convencimento por este julgador acerca das transgressões disciplinares praticadas pela sindicada.

Dessa forma, passo a realizar a dosimetria da sanção administrativa de acordo com o art. 15 e seguintes do Regulamento Disciplinar Militar.

Quanto às causas de justificação, de acordo com o art. 17 do RDPM, não se verifica a incidência de qualquer uma delas.

Em relação às circunstâncias atenuantes, art. 18, observa-se que o militar se beneficia o item referente ao bom comportamento, o qual levo em conta para a dosagem da punição. Quanto às circunstâncias agravantes, art. 19, não se observa sua incidência.

Assim, valorizando o objetivo da punição disciplinar militar que é a de fortalecer a disciplina e resguardar o seu caráter educativo, e analisando os autos de forma o obter a solução mais justa diante da gravidade imposta à conduta do sindicado, resolve puni-lo com ADVERTÊNCIA a qual é classificada como transgressão LEVE, com fulcro no art. 35, item 1, alínea “a” do RDPM, por julgar a punição suficiente e necessária para que reste preservada a disciplina e a hierarquia, arrimos formadores das Instituições Militares.

Desta forma, determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral; b) À Secretaria da Corregedoria Geral notificar o militar acerca da

presente decisão; c) Depois de vencidos os prazos, arquivar o feito no cartório desta

Corregedoria Geral.

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Macapá-AP, 21 de setembro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CEL QOPMC

Corregedor Geral da PM/AP

l. Trata-se de análise da Sindicância Policial Militar n. 134/2018–CORREG/PM, que teve como sindicante o SUB TEN QPPMC Kleber Azevedo Picanço, instaurada conforme Portaria nº 293/18-Correg/PM-Sind, de 27 de julho de 2018, que buscou apurar a conduta do militar: 1° SGT QPPMC Genival Pereira da Silva.

A instauração do presente procedimento administrativo teve por base decisão do corregedor nos autos de Procedimento de Apuração Preliminar nº 021/2018 datada de 12 de julho de 2018 conforme fls. 33.

Conforme denúncia em anexo, o Sr. Amauri dos Santos Sena alega que na data de 30 de março de 2018, aproximadamente às 19h00min, estava em sua residência, quando percebeu que o SGT Genival acompanhado de outros dois policiais militares tentavam invadir seu domicílio. Por temer sua vida o Sr. Amauri fugiu do local e logo em seguida o Sr. SGT Genival teria ameaçado de voltar para pegar o reclamante caso não o encontrasse na rua e acrescenta ainda o reclamante que durante sua suposta “fuga” teria escutado o som de um disparo em sua direção, não sabendo precisar quem o efetuou, mas acredita que teria sido o SGT Amauri tendo em vista que era o que encontrava mais próximo ao reclamante durante sua fuga.

Foi instaurada a presente sindicância e realizado contato com a suposta Vítima Sr. Amauri que confirmou todos os termos da reclamação inicial conforme Fls. 52 - 53.

As Fls. 54 - 56 prestou declaração o Sr. Cleuve Cardoso de Souza, cunhado do denunciante, confirmando todos os fatos narrados pelo Sr. Amauri.

Conforme termos de Declaração prestados por 2 (duas) tetemunhas e termo de qualificação e interrogatório prestado pelo pelo sindicado, conforme Fls. 57 - 63, é afirmado tanto pelas testemunhas quanto pelo sindicado que tal fato não teria ocorrido pois no momento do referido fato o sindicado se encontrava em sua residência e em momento algum saiu ou se ausentou de seu domicílio.

É síntese do necessário. FUNDAMENTAÇÃO E CONCLUSÃO Inicialmente cabe destacar que conforme documentos anexos ao presente

procedimento resta claro que no dia dos fatos o Sindicado encontrava-se em cumprimento a ordem de serviço n° 1230/18 - 4º BPM, porém por necessidade do serviço precisou ser remanejado para cumprir o Policiamento ostensivo na Feira do Peixe/Açaí na rua do Rio Jari (Área Portuaria) Próximo a Base da UPC da área portuária conforme Fls. 19, das 13h00min às 18h00min, tendo concluído o cumprimento da ordem de serviço e se deslocado para o quartel do 4º BPM por vota das 17h40min.

Conforme cópia devidamente autenticada do livro da reserva de armamento do 4º BPM do dia 30 de março de 2018, o sindicado teria armado normalmente e dado baixa no material bélico sem qualquer alteração tanto na pistola

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quanto na quantidade munições, restando claro e inconteste que não foi efetuado qualquer tipo de disparo pelo sindicado.

O denunciante ainda afirma estar sendo vítima de perseguição pelo Sindicado desde uma prisão pelo crime de tráfico de drogas no ano de 20117, porém restou comprovado por meios documentais e testemunhais que em momento algum no ano de 2017 o SGT Genival efetuou a prisão do Sr. Amauri, tendo este sido preso por outro policial militar, o SUB TEN QPPMC M. Carvalho conforme cópia do B.O/PM de nº 881/SISP: 135650, de Fls. 75.

Ante a análise de todas as provas documentais e testemunhais apresentadas nos autos da presente sindicância, fica comprovado que não existem quaisquer indícios de autoria que possam apontar para conduta irregular do sindicado, configurando clara hipótese de negativa de autoria pois não teria como o sindicado ter envolvimento com os fatos narrados pelo denunciante quando na verdade encontrava - se em sua casa. Causam estranheza as afirmações feitas pelo reclamante apontando o sindicado como autor das condutas que afirma ter sido vítima e ainda que sofre perseguição por parte do sindicado desde que foi preso pelo mesmo, quando na verdade a sua prisão no ano de 2017 teria sido efetuada por outro militar que não o sindicado que nem ao menos encontrava-se de serviço no dia de sua prisão

Após regular trâmite do procedimento, assegurado o direito de ampla defesa e contraditório do sindicado, concluiu o sindicante em seu relatório que não houve cometimento crime ou de transgressão disciplinar por parte do sindicado pois não existe prova substancial capaz de atestar a autoria do fato por parte do sindicado.

Ante a análise dos autos da presente sindicância, não vislumbro a presença dos elementos típicos normativos formais e materiais para configuração de qualquer delito ou de quaisquer transgressões e verifico ainda inexistência de elemento de culpabilidade desfavoráveis ao sindicado, e neste contexto, resolvo CONCORDAR com o parecer do sindicante.

Deve-se destacar por fim, que o aparato investigativo da PM/AP foi dispensado para investigar fato que o autor da denúncia, Sr. Amauri Dos Santos Sena, sabe ser inverídico, cabendo apuração quanto a possível conduta delituosa praticada pelo mesmo, que pode ser enquadrada formalmente aos moldes do Art. 339 do Código Penal:

Denunciação caluniosa Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo

judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente:

Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa.2 Nesse sentido, determino as seguintes medidas administrativas: a) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral; b) À SCPI oficiar ao batalhão de origem do militar, para que o notifique

acerca da presente solução;

2 Decreto Lei nº 2848, De 7 De Dezembro de 1940. Código Penal. Art. 339 Denunciação Caluniosa

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c) À SCPI oficiar ao Ministério Púbico Estadual, anexando a presente Solução, bem como o documento de Fls. 03, 19, 26-v, 32, 57 - 63 e 75, para que, entendendo pertinente, sejam adotadas as medidas cabíveis quanto à responsabilização do Sr. Amauri Dos Santos Sena, concernente à possível prática de denunciação caluniosa, conforme relatado alhures;

d) Publicar esta solução em Boletim Geral

Macapá-AP, 07 de novembro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP

m. Na apreciação da Sindicância Policial Militar nº 183/2017–Correg/PM,

que teve como Encarregado a CAP QOPMC Janete Brito Cabral, instaurada conforme Portaria n. 383/2017 – Correg./PM-Sind, de 18 de outubro de 2017, RESOLVO concordar com o parecer da Sindicante, pois, de igual modo, entendo que não há indícios de cometimento de crime de qualquer natureza. Tampouco não se vislumbra cometimento de transgressão da disciplina na conduta do SUB TEN QPPMC Alan Santos das Neves e CB QPPMC Fernando de Morais da Silva, pois vejamos:

O presente procedimento foi instaurado em decorrência de notícia encaminhada a esta Corregedoria Geral, por meio do Ofício n. 2441/2017 – Coord. CIOSP/Pacoval, fls. 06, dando conta de que os militares investigados teriam comparecido no dia 24 de setembro de 2017 à POLITEC para submissão ao exame residuográfico (Ofício de fls. 8) e não teriam aguardado o Perito, Sr. Isnard Bezerra de Luna, retornar do horário de jantar.

O CB QPPMC Fernando teria retornado na manhã seguinte, dia 25/09, e ante a informação do Sr. Isnard, de que somente procederia ao exame quando ambos os militares estivessem presentes, teria pegado de volta sua carteira de identidade e deixado o local, fato considerado desrespeitoso por parte do Perito, o qual relata ainda que os dois Militares somente teriam voltado no dia seguinte, dia 26 de setembro, oportunidade na qual foram submetidos ao exame.

Ocorre que na verdade, o CB QPPMC Fernando retornou na mesma manhã, 25/09 juntamente com o SUB TEN Alan e se submeteram ao exame em voga, conforme fl. 08.

DAS PROVAS Analisando os termos colhidos nos autos, verifica-se que há contradição

nos depoimentos, concernentes ao dia de submissão dos Militares ao exame, pois no depoimento de fls. 38-38v, o Perito relata que os policiais somente retornaram à POLITEC no dia 26 de setembro. Por sua vez, os militares informam que fizeram o exame no mesmo dia, 25 de setembro. Todavia, os documentos juntados aos autos, em especial o de fl. 08 demonstra que a alegação dos Militares prevalece sendo totalmente afastada a versão apresentada pelo Sr. Perito.

Concernente ao desrespeito citado pelo perito em seu depoimento, fls. 07-07v, textuais:

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[...] Ato contínuo, insubordinou-se o periciando ao perito, pegando a sua carteira de identidade que já encontrava-se na posse do técnico auxiliar plantonista, retirando-se do setor de fora abrupta, o que julgamos ato lamentável e impróprio para quem deve primar pela ordem e disciplina. Negritei.

Resta claro que o dito desrespeito não ocorreu, pois ao ser informado que

somente seria submetido ao exame na companhia do outro militar, com o qual não conseguiu contato telefônico, não restou alternativa ao CB Fernando senão deixar o local, conforme a própria notícia do fato assinado pelo perito, acostado à fl. 07, para ratificar que a falta de respeito por parte dos Militares não se configurou basta a análise das declarações do Sr. Luís Carlos, servidor da POLITEC, que estava no expediente no dia do fato, in verbis: “Perguntado ao declarante se em algum momento foi desrespeitado pelo CB Fernando, respondeu que não, que o Militar apenas pegou sua identidade e foi embora”, fls. 46-47 (Negritei).

CONCLUSÃO Ante ao exposto, verifica-se que a acusação proferida pelo Sr. Isnard,

encaminhada por meio do Ofício n. 2441/2017-Coord. CIOSP/Pacoval, que trouxe como anexo documento relatando conduta imprópria de Policial Militar encaminhado pela autoridade policial visando postergar realização de procedimento pericial, fls. 06-07v, não prospera, por todo o lastro probatório demonstrado nos autos, Desse modo, deixo de sancionar o SUB TEN QPPMC Alan Santos da Silva e o CB QPPMC Fernando de Morais da Silva por restar provado que não cometeram nenhuma transgressão à disciplina Militar, tampouco há qualquer indícios de crime de qualquer natureza.

Deve-se destacar por fim, que o aparato investigativo da PM/AP foi dispensado para investigar fato que o autor da notícia, Sr. Isnard Bezerra de Luna, perito componente da Polícia Técnica Científica sabe ser inverídica, cabendo responsabilização a ser reparada, possivelmente aos moldes do Código Penal:

Denunciação caluniosa

Art. 339. Dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente: Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou de nome suposto. § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção. (Negritei).

Nesse sentido, determino as seguintes medidas administrativas: a) Publicar esta solução em Boletim Geral;

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- 6592- (Continuação do BG nº 233 de 28 de dezembro de 2018).

b) À SCPI oficiar ao batalhão de origem dos militares, para que os notifique acerca da presente solução;

c) À SCPI oficiar à Ouvidoria Geral do Estado e ao Ministério Púbico Estadual, anexando a presente Solução, bem como o documento de fls. 06-08, para que, entendendo pertinente, sejam adotadas as medidas cabíveis quanto à responsabilização do Sr. Isnard Bezerra de Luna, concernente à possível prática de denunciação caluniosa, conforme relatado alhures;

d) Arquivar o feito no cartório desta Corregedoria Geral.

Macapá-AP, 09 de novembro de 2018.

WELLINGTON CARLOS PEREIRA NUNES – CEL QOPMC Corregedor Geral da PM/AP

07 - ELOGIO DE PRAÇAS – CONCESSÃO É por dever de justiça que este Comandante consigna referência elogiosa

aos militares 3º SGT QPPME JOSÉ FAUSTINEY VILHENA MARQUES, CB QPPME EDVALDO PANTOJA DA SILVA, SD QPPMC EVANDRO LOBATO FERREIRA e o SD QPPMC CLÉSIO CÉSAR SARAIVA CAVALCANTE, policiais do efetivo do 1º BPM que se destacaram no ano de 2018, por desempenharem com responsabilidade, dedicação, colaboração espontânea e eficiência no exercício de suas atividades profissionais e não desistindo de suas atribuições perante as dificuldades inerentes ao seu labor diário, tendo a hierarquia e a disciplina como norteadores de suas ações. Os referidos militares são dignos da confiança e da admiração de seus superiores e demais companheiros de trabalho. Concito-os, portanto, a continuar trilhando sempre pelo caminho da eficiência, elevando a cada dia, através de suas ações e compromisso, o nome da Polícia Militar do Amapá perante toda a sociedade e servindo de exemplo para os seus pares e subordinados. (INDIVIDUAL).

Quartel do Comando Geral em Macapá-AP, 20 de dezembro de 2018.

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR – CEL QOPMC Comandante Geral da PMAP

RODOLFO PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR– CEL QOPMC

Comandante Geral da PMAP

ABDS/fddav.