Boletim MPI n.º 12 - Fevereiro de 2008

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    Tome nota:Qualquerpessoa pode teruma estao detratamento delixo domsticocom minhocas,em casa ou noquintal.(ver pg. 4)

    O novo site do

    MPI j est emfuncionamento:www.mpica.info

    Nesta edio:

    O que a Agenda 21?

    2

    Encontro Agricul-

    tura Biolgica

    3

    Minhocas limpam

    lixo domstico

    5

    Breves 7

    Anncios 8

    MPIMovimento Pr-Informao para a Cidadania e Ambiente

    BOLETIMINFORMATIVO

    Fevereiro de 2008

    Ano 4, N. 12

    Nesta edio chamo particular ateno para o pro-cesso de Agenda 21 da freguesia do Vilar.

    Sendo um dos pressupostos das Agendas 21 Locaisa participao dos cidados, apelo para que aprovei-tem as iniciativas em preparao e que contribuamcom mais ideias.

    Destaco ainda a realizao da assembleia-geral paraa qual espero a vossa participao.

    O Presidente da Direco

    Humberto Pereira Germano

    Editorial

    De acordo com os estatutos do MPIMovimento Pr-Informao para a Cidadania e Ambiente, convoco aAssembleia Geral Ordinria desta Associao, que se realizar na sede social, sita no edifcio da Junta de Fre-guesia do Vilar, Largo 16 de Dezembro, n. 2, dia 12 de Abril, sbado, pelas 21.00 horas, com a seguinte ordemde trabalhos:

    Ponto 1Votao do Relatrio e Contas de 2007

    Ponto 2Discusso e votao do Plano de actividades e Oramento para 2008

    Ponto 3Outros assuntos

    No havendo nmero legal de associados para a Assembleia funcionar, fica desde j marcada uma segunda con-vocao para meia hora depois, funcionando com qualquer nmero de associados.

    Vilar, 21 de Fevereiro de 2008

    Nuno Pereira Azevedo

    CONVOCATRIA

    Domingo, 13 de Abril de 2008

    16:00Documentrio sobre Alimentao e seus impactos na sade e no ambiente

    (durao: 50 minutos), seguido de DEBATE

    Sede da Associao Cultural e Social da Tojeira(Actividade conjunta entre MPI e Associao Cultural e Social da Tojeira com o apoio da Junta deFreguesia do Vilar, no mbito do processo de Agenda 21 Local da freguesia)

    PROJECO DO FILME A CARNE FRACA

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    A Agenda 21, um documento das Naes Unidas assinado na primeira Cimei-ra da Terra que decorreu no Rio de Janeiro em Junho de 1992, que indica um pro-cesso conducente ao desenvolvimento sustentvel assente em 4 pilares: ambiente,economia, sociedade e poltico/institucional. Por exemplo, a proteco ambientaltem de ser integrada nas necessidades bsicas das populaes (emprego, habita-o, condies sanitrias), sendo por sua vez a satisfao destas necessidades comrespeito pelos valores ambientais.

    Apela as autoridades locais de cada pas a desenvolverem um processo con-sultivo e consensual com as suas populaes sob a forma de uma versolocal da Agenda 21 Agenda 21 Local, num modelo de democracia participativa,de modo a se alcanar o desenvolvimento sustentvel escala planetria atravsda aco local, voluntria, de indivduos, empresas, cidades, autarquias locais,

    regies e pases, sob o lema Pensar global, agir local.O que o Desenvolvimento Sustentvel?Entende-se por Desenvolvimento Sustentvel aquele que satisfaz as necessidades presentes sem comprome-

    ter as necessidades das geraes futuras. (em, Realtrio O Nosso Futuro Comum, 1987)

    Actuais consumos dos pases industrializados so insustentveisOs actuais nveis de consumo dos pases industrializados no podem ser alcanados por todos os povos que

    hoje vivem na Terra, e, muito menos, pelas geraes futuras, uma vez a taxa de consumo de recursos renovveis,nomeadamente gua e energia, exceda a sua taxa de reposio e o grau de consumo de recursos no-renovveisexcede a capacidade de desenvolvimento de recursos renovveis sustentveis. Ou seja, h grandes desigualda-des no uso dos recursos do planeta uma vez que os pases sub-desenvolvidos tm nveis de consumo muitssimoinferiores, e esto a sofrer duplamente pelos nveis de consumo dos pases industrializados, por um lado devido

    aos problemas gerados, como por exemplo as alteraes climticas, e por outro, pela explorao dos seus recursosnaturais (petrleo, madeira, biodiversidade).

    Mantendo a populao humana, a viver com o seu actual estilo de vida, seria necessrio 1,3 planetas Terra!As alteraes climticas, a falta de gua, a m qualidade da gua disponvel, a desertificao, a perda de biodi-

    versidade, a poluio atmosfrica, etc, so os problemas mais relevantes que afectam o nosso ambiente, devidoao nosso estilo de vida insustentvel.

    Agenda 21 Ponto da situaoEm todo o Mundo, actualmente 6416 municpios em 113 pases, dos quais 5292 pertencem Europa, imple-

    mentaram um processo de A21L. Infelizmente, Portugal do pas da Europa com menos A21L!!Em Portugal, no ano 1997 (5 anos aps a Cimeira da Terra) e 2000, 10 e 27 municpios, respectivamente esta-vam a trabalhar em processos de Agenda 21 Local. At 2006, esse n. era de 61, (Fonte: Marta Pinto, 14/12/2006,http:www.agenda21local.info/dmdocuments/agenda21local.pdf (consultada em 30/3/2007) ou seja, apenas 20% dos municpios (on. total de municpios portugueses de 261)

    Infelizmente tambm, muitas das Agendas 21 criadas em Portugal no passam de documentos, em vez deserem um processo com aces concretas, e ainda por cima documentos muito extensos, envolvidos num com-plexo processo burocrtico com excessiva participao das entidades pblicas.

    Agenda 21 no VilarO MPI e a Junta de Freguesia tomaram a iniciativa de lanar um processo de Agenda 21 da Freguesia doVilar, mas que responda genuinamente ao desafio da Cimeira da Terra, assim esto a ser planeadas sesses

    pblicas nos lugares da freguesia com a colaborao das colectividades sobre diversos assuntos, com a apresenta-o de filmes, para que de forma simples e agradvel a informao chega s populaes e esperemos que da par-ticipao das pessoas resultem vrias iniciativas e aces de que a freguesia necessita.

    O que a Agenda 21? E a Agenda 21 Local?

    Pgina 2 BOLETIM INFORMATIVO MPI n. 12 - Fevereiro de 2008

    Portal da Agenda 21 Local

    em

    www.agenda21local.info

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    Conclumos nesta edio as comunicaes do encontro sobre a Agricultura Biolgica que se realizou no Vilar a23 de Junho de 2007 comeando pela concluso da comunicao do Eng. Jos Carlos Ferreira (Vice-presidenteda AGROBIO Associao Portuguesa de Agricultura Biolgica).

    Abordagem global da qualidadePara uma abordagem objectiva da qualidade dos produtos biolgicos tm sido realizados vrios estudos quer

    em seres humanos quer em animais, sendo que os estudos em animais so considerados de referncia, uma vezque permitem uma avaliao mais precisa dado que mais fcil restringir a alimentao ao(s) alimento(s) que sepretende(m) estudar.

    Estudos em humanosUm dos primeiros estudos foi realizado na dcada de 40 (poca em comearam a ser comercializados os pesti-

    cidas de sntese) numa escola na Nova Zelndia em que ao fim de 3 anos de servir refeies com produtos biol-gicos detectou nos alunos:

    - Menos problemas de garganta- Menos gripes- Convalescenas mais rpidas- Melhor sade dentria (Daldy, 1940)

    Noutro estudo verificou-se uma concentrao de espermatozides muito superiores no esperma de homensque se alimentavam de produtos biolgicos comparativamente aos de homens que se alimentavam de produtosconvencionais (quadro 4).

    Quadro 4: Comparao na contagem de espermatozides

    (Jensen et al, 1996): The Lancet n 347

    Estudos em animais

    Para avaliar se os animais tm preferncia pelos produtos biolgicos em detrimento dos convencionais, foramrealizados 6 estudos, tendo-se verificado que em 5 os animais preferiram os produtos biolgicos e apenas numestudo no houve diferena entre os biolgicos e os convencionais (Heaton, 2001). Porque que os animais pre-ferem os produtos biolgicos? Atravs do seu instinto e sensibilidade de algum modo eles conseguem ter a per-cepo daquilo que melhor.

    Foi possvel verificar maior taxa de fertilidade, de prolificidade e menor incidncia de infeces em coelhoscriados em modo de produo biolgica comparativamente ao modo de produo convencional.

    Em resumo possvel fazer agricultura biolgica como o provam os 1300 agricultores em PortugalExistem culturas mais fceis de produzir em agricultura biolgica do que outrasExistem vantagens para o ambiente, os agricultores e os consumidoresOs produtos biolgicos so melhores para a sade porque:So mais seguros (- pesticidas, - nitratos, sem OGM, - antibiticos, - aditivos)Tm mais qualidade (+ Matria seca (isto , menos gua), + minerais, + vitaminas, + mega 3, + anti-

    oxidantes e so melhores para a sade dos animais)

    Curiosamente a esta concluso tambm chegaram muitos consumidores de produtos biolgicos que, semconhecerem estes estudos, dizem que optam por gastar um pouco mais na alimentao para depois pouparem nafarmcia.

    Encontro sobre Agricultura Biolgica

    N espermatozides / ml de espermaConsumidores de produtos biolgicos 127 milhesConsumidores de produtos convencionais 55 milhes

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    Encontro sobre Agricultura Biolgica - concluso

    VALE POOS, Sociedade AgrcolaPor Eng. Joo Pedro OliveiraA sede da empresa na localidade de Vila Nova da Serra, freguesia do Vilar, concelho do Cadaval. A rea total de 32,38ha, sendo o cultivo de hortcolas em modo de produo biolgica em cerca de 4ha numa propriedade junto localidade de

    Ventosa, freguesia de Lamas, desde o ano de 2005.

    Comparando com a Agricultura Convencional, a Agricultura Biolgica um modo de produo com: Mercado por explorar

    Grande Potencial de Crescimento Diferenciao dos Produtos Modo de Vida Preservao Ambiental Respeito Entre os Diferentes Sectores da Fileira, remunerando-se de forma mais justa os produtores biolgicosA sua experincia tem revelado que os consumidores de produtos biolgicos toleram uma apresentao menos

    perfeita dos produtos, obviamente dentro de certos limites, pois so pessoas melhor informadas e reconhecem a superiorqualidade destes produtos.

    So objectivos da empresa: Aumento da Rendibilidade Diferenciao Profissionalismo Sustentabilidade Ambiental e Social Recuperao de Saberes Locais Relaes de Confiana Com os Clientes Promoo da AgriculturaConstatam que agricultores mais velhos esqueceram prticas agrcolas mais sustentveis, sendo por isso importante recu-

    perar esses saberes para que no fiquem condenados ao esquecimento.Porqu pagar mais pelos produtos biolgicos?Porque h vrios factores que contribuem para o preo dos produtos biolgicos serem em geral mais caros do que os pro-

    duzidos em modo convencional, tais como: Elevados Custos de Distribuio Mercado Inspido Preo Ambiental Falta de Informao Tcnica Maiores Custos ProduoFizeram um clculo dos custos de produo num talho de 3500m2 e chegaram concluso que os custos de produo

    em MPB (Modo de Produo Biolgica) so superiores em cerca de 40%, devido essencialmente a mais mo-de-obra (nassachas) e aos fertilizantes utilizados neste modo de produo.

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    Pgina 5BOLETIM INFORMATIVO MPIn. 12 - Fevereiro de 2008

    Visita Unidade de vermicompostagem: Elemen-tos do MPI e da Comisso de Acompanhamentodo Sistema de Tratamento de RSU do Oeste visi-taram a Unidade piloto de vermicompostagem daempresa Lavoisier em Palmela, a 18 de Novembrode 2007.

    Se pensa que as minhocas servem para pouco mais do que iscopara a pesca desengane-se. Este pequenos bichos, nojentos diroalguns, esto na iminncia de assumir um papel fundamental no trata-

    mento do lixo domstico. Portugal, neste particular, vai ser pioneirono uso destes animais para processar os Resduos Slidos Urbanos(RSU), no sentido de obter um aproveitamento quase total de todo olixo.

    O conceito simples: as minhocas tm um apetite voraz por tudo oque orgnico; logo, vamos dar-lhes todo o lixo que produzimos paraque limpem, literalmente, embalagens de plstico, vidros, cermicas eoutros objectos, permitindo a sua reciclagem e evitando a sua coloca-o em aterros.

    A empresa portuguesa Lavoisier, sob o lema de Nada se Perde,Tudo se Transforma, pretende aplicar, pela primeira vez no Mundo,um sistema de tratamento de RSU, desde a recolha do lixo at suareciclagem, recorrendo ao trabalho das minhocas. Elas basicamente

    esto no paraso, pois tm condies de excelncia para viver e repro-duzir, afirmou ao CM Joo Completo, gerente desta empresa, afir-mando que a meta de todo este trabalho obter zero resduos nofinal do processo.

    [continua na pgina seguinte]

    Sistema de tratamento no deixa resduos - Minhocas limpam lixo domstico

    Hortcolas em produo integrada Hortcolas em Modo de Produo Biolgica

    Total dos custos 1.106,50 euros Total dos custos 1.510,00 euros

    O escoamento dos seus produtos atravs de: Parcerias, nomeadamente com a BIOFRADE Venda Directa Mercados de produtos biolgicosPossuem um site na Internet com o seguinte endereo: www.dahorta.com.pt , onde possvel aceder a informao

    actualizada dos preos dos produtos, fazer encomendas, etc.BIOFRADE, agropecuria, Lda.Por Eng. Vtor Gomes

    Asede da BIOFRADE no Casal Frade, concelho da Lourinh. A partir dos finais da dcada de 80 e princpio da dca-da de 90 comearam a sentir dificuldade em escoar os produtos, que at ento produziam apenas em modo convencional,devido concorrncia dos espanhis. Assim, no incio da dcada de 90 comearam a produzir tambm em MPB (Modo deProduo Biolgica) para exportao. At 1998 mantiveram os dois modos de produo, convencional e biolgica, mas a par-tir desse apenas produzem em MPB, explorando actualmente 22 ha.

    No incio comearam a produzir em MPB apenas as culturas que conheciam melhor, como a batata, couve e alface, agoraproduzem o que o mercado solicita. Desde 2001 comearam a desenvolver a rea comercial atravs da venda e distribuiodirecta. De modo, a rentabilizar esta rea comearam tambm a comprar a outros produtores aquilo que no tm capacidadede resposta na produo.

    Actualmente a quantidade de produto que apenas comercializam superior que conseguem produzir, tendo 5-6 fun-cionrios na comercializao e 10-12 funcionrios na produo.Como praticamente no existem produtos alimentares biolgicos transformados no nosso pas, tais como, iogurtes, mas-

    sas, etc., esto a iniciar este ramo.Tm assistido a um grande aumento do mercado nacional, no incio da produo de produtos biolgicos o volume da

    facturao anual da empresa era de 20.000 euros, em 2006 a facturao foi de meio milho de euros e na primeira metade de2007 j excederam este valor.

    http://www.dahorta.com.pt/http://www.dahorta.com.pt/
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    Como as minhocas devoram toda a matria orgnica existente no lixo comum das nossas casas, transformando-a emhmus, elas limpam os objectos que no conseguem comer, como o plstico ou o vidro, que podem ser separados e utiliza-dos na reciclagem, explicou.

    Rui Berkemeier, responsvel pelo departamento de resduos da Quercus, no poupa elogios ao sistema, esclarecendo quede outra forma, estes objectos teriam como destino os aterros ou a incinerao. J sem referir os problemas da incinera-

    o, os cheiros dos ate-rros e as guas residuais altamente txicas, acrescentou.A inexistncia de cheiros , de acordo com Joo Completo, uma das grandes vantagens do sistema. Durante a segunda eta-

    pa deste processo, o cheiro caracterstico do lixo eliminado de forma natural. Cerca de 80 por cento do odor desapareceno processo de compostagem. Depois, as minhocas tratam do resto, sublinhou, destacando tambm que a matria produzi-da pelas minhocas, o hmus, e o prprio lquido que escorre durante a terceira fase aproveitvel na agricultura ou na jardi-nagem. Todo o composto resultante da transformao dos resduos orgnicos em hmus utilizvel na agricultura comoadubo, tal como as guas, que funcionam como um corrector natural de solos.

    AS CINCO FASES DO TRATAMENTO1- Recepo do lixo, tal e qual como ele sai das nossas casas. depois depositado em pilhas com cerca de um metro de

    altura.2- Nestas pilhas comea a fase de compostagem, na qual o odor desaparece naturalmente e se eliminam bactrias.3- Aps cerca de trs semanas, as minhocas so introduzidas, para transformarem o composto em hmus.

    4- Nesta fase, apenas existe hmus e material que pode ser separado e reciclado sem conter resduos orgnicos.5- Separao do material orgnico dos objectos existentes no lixo. Limpos, podem ser utilizados na reciclagem.

    MINHOCA ESPECIALDe fcil reproduo, a minhoca vermelha da Califrnia adapta-se melhor s condies meteorolgicas do nosso Pas.

    FAA VOC MESMOQualquer pessoa pode ter uma estao de vermicompostagem em casa ou no quintal. Basta ter uma caixa com furinhos,

    uma rede e um recipiente que recolha algum lquido.

    TUDO MATERIAL ORGNICOEstas minhocas devoram tudo o que seja material orgnico como restos de comida, flores e plantas. O lquido e o hmus

    produzido pode ser usado no jardim ou na agricultura.

    SAIBA MAIS5000 minhocas por metro quadrado, para uma cama com 25 centmetros de altura.60 000 toneladas de Resduos Slidos Urbanos que uma central de vermicompostagem pode tratar por ano.4,7 milhes de toneladas de RSU produzidos em Portugal durante 2005, segundo o Instituto dos Resduos.

    SUINICULTURASO lixo das exploraes pecurias, muitas vezes despejados em rios, tambm pode ser tratado pelas minhocas.

    LAMAS DAS ETARESO cheiro intenso destes resduos pode ser eliminado por este sistema.

    HMUS a matria resultante da transformao dos resduos orgnicos, aplicvel na agricultura e correco de solos.

    (Fonte: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=254407&idCanal=219, 2007-08-18)

    Empresa Weber estuda a soluo da vermicompostagem para os resduos do OesteA empresa elaborou um estudo sobre o futuro da gesto dos resduos na regio Oeste concludo em Junho de

    2006, que aposta no Tratamento atravs produo de biogs. A Resioeste e a Valorsul apresentam uma contrapro-posta com a fuso das duas empresas alegando que assim as tarifas iro baixar, mas sem alterar o modelo de ges-to, ou seja, a maioria dos resduos seriam enterrados sem qualquer tratamento ou incinerados tal com aconteceactualmente.

    Com os resultados promissores da utilizao da vermicompostagem aplicada aos resduos indiferenciados, a pedi-

    do da Associao de Municpios do Oeste a empresa Weber est a estudar esta soluo complementando o seuanterior estudo. Espera-se assim que seja implementada na regio uma gesto mais adequada dos resduos com omenor custo possvel.

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    Pgina 7BOLETIM INFORMATIVO MPIn. 12 - Fevereiro de 2008

    Actividades de reflorestao na Serra de MontejuntoNo ano de 2007 realizaram-se duas actividades de reflorestao na Serra de Montejunto.

    A 25 de Novembro numa organizao conjunta do MPI e da Associao Real 21, procedeu-se a uma visita guiadapelo Prof. Emanuel Vilaa, bilogo e vice-presidente da Real 21, para identificao das vrias espcies de vege-tao que ocorrem na bela Mata Municipal do Bombarral, seguida de sementeira em baldio pblico na Serra deMontejunto prximo da Tojeira, das bolotas e outras sementes recolhidas na Mata, por um grupo de 16 pessoas.A 16 de Dezembro, organizado pelo FAPAS (Fundo para a Proteco dos Animais Selvagens), um grupo de cer-ca de 40 pessoas, principalmente provenientes de Lisboa, e que contou tambm com a presena de um elemen-to do MPI e da ALAMBI (uma associao de defesa de ambiente do concelho de Alenquer), foram semeadasbolotas de carvalho cerquinho ou portugus (Quercus faginea) e sobreiro (Quercus suber) e plantadas algumasdezenas de carvalhos cerquinhos.

    BREVES

    CREIAS Oeste

    No mbito da dcada da Educao para o Desenvolvimento Sus-tentvel 2005-2015 institudo pela UNESCO, o Instituto deEstudos Avanadas da Universidade das Naes Unidas (UNU)promove a criao de Centro Regionais de Excelncia (RCE)com o objectivo reunir contributos para a educao formal e noformal uma vez que integram escolas, universidades e organiza-es da sociedade civil.Em Portugal, apenas existe um RCE, e abrange a regio Oeste, aque se deu o nome de CREIAS-Oeste. Foi oficialmente inaugu-

    Portugal no topo da Europa na pesca de tubaresPortugal a terceira nao europeia que mais pesca tubares, capturou 15 360toneladas de tubaro em 2005. Na maioria dos casos, o destino desta espcie pas-sa pelo mercado asitico, onde as sopas de barbatana de tubaro so consideradasuma iguaria culinria.O tubaro apesar de predador cada vez mais a presa e est ameaada a nvelmundial.

    Tambm vrias espcies capturadas em Portugal evidenciam sinais de sobreex-plorao, pois chegam em quantidades cada vez menores s lotas.Medidas de proteco como quotas e limites de captura so urgentes.(Fonte: Lusa)

    rada no dia 7 de Dezembro de 2007, no Auditrio Municipal do Bombarral.Fazem parte do CREIAS Oeste inmeros parceiros como o Instituto Superior Tcnico (Universidade Tcnica

    de Lisboa), vrias escolas da regio, associaes de defesa do ambiente, associaes profissionais (como a APAS ea AERO), empresas, cmaras municipais.Em reunio de direco o MPI deliberou por unanimidade a sua adeso candidatura da criao do RCE noOeste, deliberou ainda nomear Alexandra Azevedo como sua representante, caso seja aceite a candidatura, oque veio a acontecer.2008 vai ser um dos dez mais quentesEm consequncia das alteraes climticas, o ano 2008 vai ser ligeiramente mais fresco que os sete anos maisrecentes, mas entrar no grupo dos dez mais quentes desde meados do sculo XIX. A estimativa foi feita peloinstituto de meteorologia do Reino Unido e por especialistas em clima da Universidade de East Anglia. Elesadmitem que a temperatura mdia global registada no planeta seja 0,37 graus acima da mdia que se registouentre 1961 e 1990 (que foi de 14 graus).http://jn.sapo.pt/2008/01/05/sociedade_e_vida/2008_ser_dos_mais_quentes.html

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    Papel 100%Reciclado

    AVISOPEDE-SEATODASASPESSOASCOMQUEIXAS SOBRE O MAU FUNCIO-NAMENTO DO ATERRO SANITRIO DO OESTE A FAZ-LAS PORESCRITO, ENTREGANDO-NOSUMACPIA, COMOFORMADECONSEGUIRMOSPROVA DESTA QUEIXA, UMA VEZ QUE A INSPECO GERAL DO AMBIENTERECUSA-SE A FORNECER UM RELATRIO COM TODAS AS QUEIXAS RECEBI-DAS. ATRAVSDEUMADASSEGUINTESFORMAS:

    - PORFAXN. 213 432 777NOTA: QUEMNOPOSSUIRAPARELHODEFAX, PODEDIRIGIR-SEJUNTADE FREGUESIADO

    VILARPARAOSEUENVIO.

    - PORCARTAPARAAMORADA:RUADE O SCULO, N. 631249-033 LISBOA

    MPI - Movimento Pr-Informao para a Cidadania e AmbienteEdifcio da Junta de Freguesia do Vilar,

    Largo 16 de Dezembro, n. 2, 2550-069 VILARtel./fax: 262 771 060

    e-mail: [email protected]: www.mpica.info

    Pela Defesa do AMBIENTE e da QUALIDADE DE VIDA!!

    Sempre que testemunhe uma agresso ambiental deve

    denunci-la de um dos seguintes modos: Telefonar para a linha SOS Ambiente:808 200 520

    A linha funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e encaminha as

    denuncias para a IGA (Inspeco Geral do Ambiente) e para o SEPNA

    (Servio de Proteco da Natureza e do Ambiente) da GNR.

    Aceder ao site:www.gnr.pt/portal/internet/sepna

    DENNCIAS - AMBIENTE