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QUESTÃO sindical 28 de janeiro de 2011 - número 30 - ano 1 11 - 2087-3304 / 11 - 3843-0355 / 11 9.6718-9312 EXPEDIENTE [email protected] www.questaosindical.com.br RECEBA GRATUITAMENTE O QUESTÃO SINDICAL Toda quinta-feira, o bolem eletrônico Questão Sindical é enviado aos e-mails cadastrados. Para você se cadastrar e também receber este bolem toda semana é bem simples. Basta enviar um e-mail para [email protected]. Pronto. Você receberá informação de qualidade sobre lutas, ações e conquistas do sindicalismo. [email protected] QUESTÃO sindical é uma publicação da Ubuntu Comunicação e Troadeditora.com.br e Assessoria de imprensa. O boletim eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus. Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. Telefones: (11) 3843-0355. Segue impressionante o grau de subordina- ção ideológica dos analistas e comentaristas econômicos e da mídia em geral na produção e difusão de análises acerca do curso atual da mais grave crise do capitalismo desde a década de 1930. Oito anos após o seu início, a crise de dimensão global connua sem solução, aproxi - mando-se para a sua quarta onda de manifes- tação e sem que o tema nem sequer seja con- siderado nas previsões das mais importantes instuições mullaterais do planeta. Aliás, cegueira situacional – como a recente- mente demonstrada peo FMI – se mostra imu- tável no tempo presente. Não foram capazes de prever a crise de global em 2008, muito menos as suas ondas subsequentes de manifestações. Agora, um relatório daquela instuição sobre o panorama mundial para os anos de 2016 e 2017 atribui a culpa pela péssima situação eco- nômica mundial ao Brasil e à China, principal- mente. O grau de alienação não tem limite. Não se pode esquecer que a primeira onda da crise glo- bal se deu entre os anos de 2008 e 2009, tendo por origem a insolvência dos contratos habita- cionais (subprime) dos Estados Unidos. Até hoje não houve correção significavas dos erros re- sultantes das polícas neoliberais de desregula- mentação adotadas naquele país e que foram ocasionadoras da própria crise. Abordagem nesse sendo pode ser vista, por exemplo, tanto no livro de M. Lewis (The Big Short, de 2010) como no filme de 2015 dirigido por A. McKay, A Grande Aposta (ou A Queda de Wall Street, em Portugal). Apesar da gravidade dos fatos, pracamen- te nada de relevante mudou nas regras espe- culavas do capitalismo, assim como as deno- minadas agências de risco seguem vendendo avaliações de acordo com o perfil do compra- dor e, portanto, distante da realidade (seria o Brasil um péssimo comprador das chamadas avaliação de riscos por parte destas agências?). Apesar de mais de oito milhões de trabalha- dores estadunidenses terem sido desemprega- dos, da queda significava na renda salarial, do aumento da pobreza e da desigualdade e da quebra em série de empresas e bancos desde 2008, Wall Street connua a ser referenciada e dominante, inclusive na lógica pardária es- tadunidense. Depois a mídia submissa estranha quando o senador Bernie Sanders, o candidato socialista e opositor de Hillary Clinton no Par- do Democrata, avança com discursos crícos a Wall Street. Para além dos EUA, lembremos que a se- gunda onda de manifestações da crise global transcorreu nos anos de 2011 e 2012, na Eu- ropa, frente à exposição das finanças públicas degeneradas por ajudas aos setores privados combalidos, após estes úlmos entesourarem recursos públicos recebidos, sem reaplicá-los na produção. Por fim, a terceira onda, que envolve os Brics e vem desde 2015. Justamente eles, que adota- ram polícas ancíclicas na expectava de que a crise capitalista fosse de curta duração, con- forme verificado na Rússia, China e Brasil. No Brasil, a sequência da políca econômi - ca de apoio com recursos públicos “de pai para filho” não se mostrou suficiente para reanimar o paciente do setor privado, movando-o ao in- vesmento produvo. Pelo contrário, a injeção de mais de 100 bilhões anuais de recursos públi - cos no setor privado alimentou mais a especu- lação nos mercados financeiros e à dependên- cia à importação. A parr da decisão do banco central dos Es- tados Unidos, de recentemente retomar a traje- tória de elevação da taxa de juros, caminha-se para uma quarta onda de manifestação da cri- se de dimensão global. O acelerador dessa crise permanece sendo a enorme e crescente assime- tria entre o ritmo dos ganhos do setor financei - ro, sem contraparda na economia real. Os avos financeiros não se constuem en- quanto riqueza propriamente dita, sendo muito mais um acesso à riqueza real. Esta discrepân- cia se mantém dialecamente sob a grave ame- aça de connuidade da própria trajetória do ca- pitalismo neste início do século 21. Com o final das férias e do recesso, o governo Dilma Rousseff tem possibi- lidade de assumir algum protagonismo políco visando superar a crise políca e a econômica. Antes terá que enfrentar a nova ma- nobra da Lava Jato. É um jogo de xadrez que tem de um lado um bando de amadores incrustrado no Planalto. De outro, um grupo coeso de procuradores da República e delegados da Polícia Federal, em torno da Lava Jato, atuando estrategicamente para tumultu- ar o ambiente políco. Não se sabe até quando irá esse jogo. Ao primeiro sinal de qualquer iniciava políca para romper com o marasmo, explo- de a enésima operação da Lava Jato criando fumaça inconsequente. Agora, trazendo de volta o tal tríplex de Lula em Guarujá. Não se trata apenas da operação, mas do amontoado de vazamentos, da ampliação desmedida da operação sem que os inquéritos cheguem ao fim, do rumor espalhado de mais de uma centena de parlamentares envolvidos – e não se conseguir sequer rar do cargo o mais notório dos suspeitos, Eduardo Cunha. O cadáver da Lava Jato continuará insepulto por muito tempo, porque de sua prorrogação depende a manutenção da visibilidade e do poder políco de seus integrantes. Dia desses, os dois procuradores mais notórios, Deltan Dallagnol e Carlos Fer- nando Lima, tentaram minimizar as ações. Um dos procedimentos políticos consiste em incluir perguntas para os delatores sem nenhuma base factual, aparentemente sem extrair nenhuma informação relevante, meramente para alimentar as manchetes de jornais. A explicação de Dallagnol foi a de que, no processo, só valerão as acusações con- substanciadas em provas. Fala como se a menção a figuras polícas, mesmo sem nenhuma prova, fosse uma ação neutra e não um álibi para manchetes de impacto, reportagens repletas de insinuações. Evidente que não é. Se tem implicações polícas, significa que a Lava Jato práca proselismo políco. Ou não? Procurado- res e delegados da Lava Jato recorrem a esse estratagema – de incluir nomes de adversários polícos nos interrogatórios - com objevos nidamente polícos. A segunda acusação é quanto aos vazamentos de depoimentos sigilosos. O procurador Lima sustenta que o Ministé- rio Público não veste essa carapuça. Ora, a estratégia prévia da Lava Jato consisu em vazamentos indiscrimina- dos, conforme o diagnósco de Sergio Moro sobre o sucesso da Operação Mãos Limpas. O poder consiste em controlar a pauta e gerar manchetes diárias. Quem vesria, então? A Polícia Federal? O juiz Sérgio Moro? Se não são os autores diretos, no mínimo são cúmplices desse jogo políco. É óbvio. Não se sabe até onde irá esse jogo de poder, que paralisa qualquer tentava de superar o impasse políco. Mas é evidente, que esses exageros deixarão uma conta alta a ser paga futu- ramente pelo Ministério Público Federal, assim que o vácuo políco for superado e as instituições voltarem a funcionar normalmente. Será ruim não apenas para o MPF, mas para o país. De qualquer modo, fevereiro será um mês chave. Policamente, o governo começa a mostrar algum rumo, a tese do impeachment se esvazia. Superada a úlma manobra da Lava Jato, é possível que a parr de março o país comece a respirar um pouco. OPINIÃO OPINIÃO POR AVANÇOS UNIÃO A Lava Jato insiste no protagonismo político A mídia e a crise do capitalismo Mobilização no Senado dia 3 pressiona contra aprovação do “Estatuto das Estatais” Para dirigente da FUP, Projeto de Lei representa retrocesso e poderá ser “uma tragédia” econômica e social para o País Representantes de trabalhado- res de diversas categorias parci- param, nesta quarta (27), do Se- minário do Comitê em Defesa das Estatais. Objevo é fortalecer luta contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) 555, de 2015, que prevê a transformação de empresas públi- cas e sociedades de economia mis- ta em sociedade anônima. Entre as 11 deliberações da reunião está a realização de grande protesto na próxima quarta (3), no Senado, pela derrubada do PL. Outras manifesta- ções acontecerão em todo o Brasil na próxima quarta. Em entrevista exclusiva ao Ques- tão Sindical, João Antônio de Mo- raes, diretor da Secretaria de Rela- ções Internacionais e Movimentos Sociais da Federação Única dos Pe- troleiros (FU), afirma: “Esse proje- to [se aprovado] será uma tragé- dia para o País. Que interesse teria o capital privado, por exemplo, nos programas Bolsa Família e Luz para Todos? Empresas privadas visam lucro imediato, o que inviabilizaria qualquer ação estruturante do es- tado.” Ele explica: “Vamos pegar a Cai- xa [Caixa Econômica Federal] como exemplo. O texto obriga a Caixa a abrir o seu capital. Necessariamen- te teria que ter 25% de acionistas privados. Ela teria que ter um com- portamento totalmente de mer- cado e teria que ressarcir acionis- tas com possível redução de lucros em razão de invesmentos sociais. Isso se aplicaria a qualquer estatal. Invesmento social não visa lucro. São ações estruturantes com resul- tados posivos de médio e longo prazos. O capital quer lucro. E ime- diato. Seria mesmo uma verdadei- ra tragédia”. Deliberações - Outras delibera- ções do Seminário: criação do Co- mité nacional em Defesa das Em- presas Públicas (formado por CUT, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas e Nova Central, além de Contraf- CUT, Fenae e FUP); criação de co- mitês estaduais e municipais; reali- zar o Encontro Nacional em Defesa das Empresas Públicas; “recepcio- nar” os parlamentares no Aeropor- to de Brasília na próxima semana; postagem nas redes sociais com a hashtag #NãoaoPLS555; realização de abaixo-assinado virtual; elabo- ração de Nota Técnica sobre o PLS 555; divulgar carta aos congressis- tas; cobrar posicionamento público do governo contra o PLS 555/2015; cobrar posicionamento dos par- dos polícos. Categorias - Cerca de 200 lide- ranças parciparam do Seminário desta quarta (27). Entre as dezenas de categorias representadas, esta- vam petroleiros, bancários, portu- ários, metroviários, urbanitários, eletricitários, químicos, comerciá- rios e funcionários de universida- des públicas, entre outros. Saiba mais: fup.org.br diganaoaopls555.com.br Vandeir Messias, presidente da Força Sindical Minas Gerais. Com o objevo de ampliar ações de luta contra a recessão econômica e por desenvolvimento econômico e social, lideranças da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (endades ligadas à Força Sindical) promoveram reunião nesta terça (26), na capital paulista. O centro dos debates foi o documento “Compromisso Nacional pelo Desenvol- vimento” elaborado pelos sindicalistas no final de 2015 e entregue à presidente Dilma Rousseff. Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presiden- te da Força Sindical, comenta: “Trata-se de um programa de desenvolvimento que traz esperança, mostra um novo horizonte para o País”. Presidente da Federação, Cláudio Magrão defende parcipação maior dos trabalhadores metalúrgicos. “Precisamos de uma mobilização cada vez maior da categoria metalúrgica para o enfrentamento do dicil momento econômico pelo qual passa o País”, diz. O documento define sete ações prioritárias para o fortalecimento da economia, entre as quais a retomada do invesmento público e privado em infraestrutura produva, social e urbana (com mais financiamentos), aumento da produção e das exportações da indústria de transformação e mais invesmentos no agronegócio. O encontro desta terça (26) contou com a parcipação do eco- nomista Altair Garcia, do Dieese. Saiba mais: cntm.org.br fedmetalsp.org.br Balanço divulgado nesta quarta (27) pelo Ministério do Trabalho e Previ- dência Social (MTPS) aponta que 1.010 trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão em no ano passado. Maior parte das ví- mas estava em áreas urbanas: 61% dos resgates, o que representa 607 pesso- as. Na área rural estavam os demais 403 resgatados. Em 2015, foi encon- trado trabalho escravo em 90 de 257 estabelecimentos fiscalizados. Miguel Rosseo, ministro do Traba- lho e Previdência, em reportagem no site da pasta, afirma: “Nós não tolera- mos e não iremos tolerar a submissão de um cidadão brasileiro, de uma cida- dã brasileira ou de qualquer país a esta condição degradante que rera sua condição humana. Nossas instuições vêm enfrentando este tema de forma corajosa e determinada há muito tem- po. Em 20 anos de atuação do Grupo Móvel, localizamos quase 50 mil ví- mas nessa situação”. Em 2015, a pasta emiu 2.748 au- tos de infração, o que gerou pagamen- to de R$ 3,1 bilhões de indenização às vímas, além da emissão de 694 guias para recebimento do seguro-desem- prego. A Lei 12.064 instuiu 28 de janeiro como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A dada é em home- nagem a funcionários do MTPS assas- sinados em 2004 durante fiscalização em fazenda da cidade mineira de Unaí. Saiba mais: mte.gov.br Depois de um ano e meio parado, o Conselho de Desenvolvimento Econô- mico e Social, o “Conselhão”, foi rea- vado nesta quinta (28), em Brasília. Objevo é unir empresários e repre- sentantes da sociedade civil, além de lideranças das Centrais Sindicais, para debater medidas de reavação da eco- nomia. No total, são 92 conselheiros: 70% da composição está renovada. Mi- guel Torres (da Força Sindical) e Vag- ner Freitas (da CUT) esveram entre os escolhidos para intervenções durante a reunião desta quinta. Jaques Wagner, ministro da Casa Civil, foi escalado pela presidente Dil- ma Rousseff para comandar a organi- zação da reavação do Conselho. Se- gundo ele, “ampliar o diálogo com a sociedade” é uma das principais me- tas do governo em 2016, privilegiando a “diversidade”. Quatro grupos temá- cos criados durante o encontro devem apresentar propostas específicas para apresentação na próxima reunião, ain- da sem data definida. Parciparam do evento, além de Ja- cques Wagner, outros cinco ministros: Nelson Barbosa (Fazenda), Alexan- dre Tombini (Banco Central), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Káa Abreu (Agri- cultura) e Valdir Simão (Planejamento). Criação da Contribuição Provisória so- bre Movimentação Financeira, mais fi- nanciamento e esmulo à exportação esveram entre os temas debados. Saiba mais: agenciabrasil.ebc.com.br CNTM e Federação dos Metalúrgicos de São Paulo defendem ampliação da luta por desenvolvimento durante reunião na capital paulista Mais de 1.000 trabalhadores foram encontrados em condições análogas à de escravidão em 2015, aponta balanço do MTPS “Conselhão” reativado nesta quinta (28) em Brasília depois de um ano e meio parado tem composição 70% renovada Protestos exigem fim de processo para venda de distribuidoras de energia Manifestações em pelo menos sete cida- des, nesta quarta (27), uniram movimentos sociais contra a venda de empresas estatais distribuidoras de energia elétrica, anunciada no ano passado pelo governo federal. Os mo- vimentos querem a suspensão de audiência pública - que daria início ao processo de venda das empresas - inicialmente marcada para o dia 3 de fevereiro. Houve manifestações em Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Rio, Rio Branco (AC), Maceió (AL) e Teresina (PI). Não há esmava de quantos parciparam dos protestos desta quarta-feira. Saiba mais: cut.org.br Cerimônia sobre Trabalho Decente tem participação da Força e Fequimfar O coordenador do Departamento de Saúde do Trabalhador da Fequimfar e adjunto da Secretaria de Saúde e Segurança da Força Sindical, João Doni- ze Scaboli, representou a endade em cerimônia na Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), que premiou empresas em Boas Prácas de Trabalho Decente. Três empresas, escolhidas pelo governo Alckmin, obveram mais que 70% dos pontos e receberam o diploma de “Trabalho Decente”. Hyundai, Lupo e Bombril foram os des- taques, segundo análise da Secretaria de Emprego paulista, por boas prácas em áreas como jornada de trabalho, igualdade de gêneros, estabilidade e condições oferecidas a pessoas com deficiência. Saiba mais: fequimfar.org.br Trabalhadores rurais do Vale São Francisco retomam negociações Trabalhadores rurais horfrucultura do Vale São Francisco (BA e PE) parcipam nesta quinta (28) da retomada das negociações da Campanha salarial 2016. O tema da campanha, iniciada no dia 12 de janeiro, é reajuste salarial, saúde, Tra- balho Decente. O evento acontece no Petrolina Palace Hotel e reúne representantes da CTB, CUT, Contag, Fetag-BA e Fetape. Também parcipam lideranças dos STTRs de Abaré, Casa Nova, Cura- çá, Juazeiro, Sobradinho, Sento Sé da Bahia, bem como Belém do São Francisco, Lagoa Grande e Petrolina do Estado de Pernambuco. Saiba mais: ctb.org.br Assessor Jurídico da CNTQ é nomeado presidente da Comissão Especial de Direito Sindical da OAB/SP No dia 15 de janeiro de 2016, o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Pau- lo (OABSP), Dr. Marcos da Costa, assinou a Por- taria nº 25/16/PR, nomeando o advogado Cesar Augusto de Mello como presidente da Comissão Especial de Direito sindical da OABSP, para o triê- nio 2016/2017/2018. Cesar Augusto de Mello é advogado trabalhis- ta/sindical militante, pós-graduado em Processo do Trabalho e sócio do Escritório Mello e Pache- co Advogados Associados, especialista na advoca- cia trabalhista e sindical, é também coordenador, juntamente com a Desembargadora Ivani Con- ni Bramante – TRTSP, do Curso de Pós-graduação em Direito Sindical da Escola Superior de advoca- cia – ESA, da OABSP, além de membro da AENC – Assessoria Especial de Negociação Coleva, da OABSP. Saiba mais: cntq.org.br CURTAS Subsede Itaquaquecetuba 11 4642-0381 / 4642-0792 Sede Guarulhos 11 2475-6565 www.comerciariosdeguarulhos.org.br [email protected] Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região (11) 2463.5300 www.metalurgico.org.br [email protected]

Boletim Questão Sindical Ano 1 Número 30

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QUESTÃO sindical é uma publicação da Ubuntu Comunicação e Troadeditora.com.br e Assessoria de imprensa. O boletim eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus. Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. Telefones: WhatsApp: 11 9.4754-0103 Publicações relacionadas

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QUESTÃO sindical28 de janeiro de 2011 - número 30 - ano 111 - 2087-3304 / 11 - 3843-0355 / 11 9.6718-9312

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Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. Telefones: (11) 3843-0355.

Segue impressionante o grau de subordina-ção ideológica dos analistas e comentaristas econômicos e da mídia em geral na produção e difusão de análises acerca do curso atual da mais grave crise do capitalismo desde a década de 1930. Oito anos após o seu início, a crise de dimensão global continua sem solução, aproxi-mando-se para a sua quarta onda de manifes-tação e sem que o tema nem sequer seja con-siderado nas previsões das mais importantes instituições multilaterais do planeta.

Aliás, cegueira situacional – como a recente-mente demonstrada peo FMI – se mostra imu-tável no tempo presente. Não foram capazes de prever a crise de global em 2008, muito menos as suas ondas subsequentes de manifestações. Agora, um relatório daquela instituição sobre o panorama mundial para os anos de 2016 e 2017 atribui a culpa pela péssima situação eco-nômica mundial ao Brasil e à China, principal-mente.

O grau de alienação não tem limite. Não se pode esquecer que a primeira onda da crise glo-bal se deu entre os anos de 2008 e 2009, tendo por origem a insolvência dos contratos habita-cionais (subprime) dos Estados Unidos. Até hoje não houve correção significativas dos erros re-sultantes das políticas neoliberais de desregula-mentação adotadas naquele país e que foram ocasionadoras da própria crise.

Abordagem nesse sentido pode ser vista, por exemplo, tanto no livro de M. Lewis (The Big Short, de 2010) como no filme de 2015 dirigido por A. McKay, A Grande Aposta (ou A Queda de Wall Street, em Portugal).

Apesar da gravidade dos fatos, praticamen-te nada de relevante mudou nas regras espe-culativas do capitalismo, assim como as deno-minadas agências de risco seguem vendendo avaliações de acordo com o perfil do compra-dor e, portanto, distante da realidade (seria o Brasil um péssimo comprador das chamadas avaliação de riscos por parte destas agências?).

Apesar de mais de oito milhões de trabalha-dores estadunidenses terem sido desemprega-dos, da queda significativa na renda salarial, do aumento da pobreza e da desigualdade e da quebra em série de empresas e bancos desde 2008, Wall Street continua a ser referenciada e dominante, inclusive na lógica partidária es-tadunidense. Depois a mídia submissa estranha quando o senador Bernie Sanders, o candidato socialista e opositor de Hillary Clinton no Parti-do Democrata, avança com discursos críticos a Wall Street.

Para além dos EUA, lembremos que a se-gunda onda de manifestações da crise global transcorreu nos anos de 2011 e 2012, na Eu-ropa, frente à exposição das finanças públicas degeneradas por ajudas aos setores privados combalidos, após estes últimos entesourarem recursos públicos recebidos, sem reaplicá-los na produção.

Por fim, a terceira onda, que envolve os Brics e vem desde 2015. Justamente eles, que adota-ram políticas anticíclicas na expectativa de que a crise capitalista fosse de curta duração, con-forme verificado na Rússia, China e Brasil.

No Brasil, a sequência da política econômi-ca de apoio com recursos públicos “de pai para filho” não se mostrou suficiente para reanimar o paciente do setor privado, motivando-o ao in-vestimento produtivo. Pelo contrário, a injeção de mais de 100 bilhões anuais de recursos públi-cos no setor privado alimentou mais a especu-lação nos mercados financeiros e à dependên-cia à importação.

A partir da decisão do banco central dos Es-tados Unidos, de recentemente retomar a traje-tória de elevação da taxa de juros, caminha-se para uma quarta onda de manifestação da cri-se de dimensão global. O acelerador dessa crise permanece sendo a enorme e crescente assime-tria entre o ritmo dos ganhos do setor financei-ro, sem contrapartida na economia real.

Os ativos financeiros não se constituem en-quanto riqueza propriamente dita, sendo muito mais um acesso à riqueza real. Esta discrepân-cia se mantém dialeticamente sob a grave ame-aça de continuidade da própria trajetória do ca-pitalismo neste início do século 21.

Com o final das férias e do recesso, o governo Dilma Rousseff tem possibi-lidade de assumir algum protagonismo político visando superar a crise política e a econômica.

Antes terá que enfrentar a nova ma-nobra da Lava Jato.

É um jogo de xadrez que tem de um lado um bando de amadores incrustrado no Planalto. De outro, um grupo coeso de procuradores da República e delegados da Polícia Federal, em torno da Lava Jato, atuando estrategicamente para tumultu-ar o ambiente político.

Não se sabe até quando irá esse jogo.Ao primeiro sinal de qualquer iniciativa

política para romper com o marasmo, explo-de a enésima operação da Lava Jato criando fumaça inconsequente. Agora, trazendo de volta o tal tríplex de Lula em Guarujá.

Não se trata apenas da operação, mas do amontoado de vazamentos, da ampliação desmedida da operação sem que os inquéritos cheguem ao fim, do rumor espalhado de mais de uma centena de parlamentares envolvidos – e não se conseguir sequer tirar do cargo o mais notório dos suspeitos, Eduardo Cunha.

O cadáver da Lava Jato continuará insepulto por muito tempo, porque de sua prorrogação depende a manutenção da visibilidade e do poder político de seus integrantes.

Dia desses, os dois procuradores mais notórios, Deltan Dallagnol e Carlos Fer-nando Lima, tentaram minimizar as ações.

Um dos procedimentos políticos consiste em incluir perguntas para os delatores sem nenhuma base factual, aparentemente sem extrair nenhuma informação relevante, meramente para alimentar as manchetes de jornais.

A explicação de Dallagnol foi a de que, no processo, só valerão as acusações con-substanciadas em provas. Fala como se a menção a figuras políticas, mesmo sem nenhuma prova, fosse uma ação neutra e não um álibi para manchetes de impacto, reportagens repletas de insinuações.

Evidente que não é. Se tem implicações políticas, significa que a Lava Jato prática proselitismo político. Ou não? Procurado-res e delegados da Lava Jato recorrem a esse estratagema – de incluir nomes de

adversários políticos nos interrogatórios - com objetivos nitidamente políticos.

A segunda acusação é quanto aos vazamentos de depoimentos sigilosos. O procurador Lima sustenta que o Ministé-rio Público não veste essa carapuça.

Ora, a estratégia prévia da Lava Jato consistiu em vazamentos indiscrimina-dos, conforme o diagnóstico de Sergio Moro sobre o sucesso da Operação Mãos Limpas. O poder consiste em controlar a pauta e gerar manchetes diárias. Quem vestiria, então? A Polícia Federal? O juiz Sérgio Moro?

Se não são os autores diretos, no mínimo são cúmplices desse jogo político. É óbvio.

Não se sabe até onde irá esse jogo de poder, que paralisa qualquer tentativa de superar o impasse político.

Mas é evidente, que esses exageros deixarão uma conta alta a ser paga futu-ramente pelo Ministério Público Federal, assim que o vácuo político for superado e as instituições voltarem a funcionar normalmente.

Será ruim não apenas para o MPF, mas para o país.

De qualquer modo, fevereiro será um mês chave. Politicamente, o governo começa a mostrar algum rumo, a tese do impeachment se esvazia. Superada a última manobra da Lava Jato, é possível que a partir de março o país comece a respirar um pouco.

OPINIÃO

OPINIÃO POR AVANÇOS

UNIÃO

A Lava Jato insiste no protagonismo político

A mídia e a crisedo capitalismo

Mobilização no Senado dia 3 pressionacontra aprovação do “Estatuto das Estatais”Para dirigente da FUP, Projeto de Lei representa retrocesso e poderá ser “uma tragédia” econômica e social para o País

Representantes de trabalhado-res de diversas categorias partici-param, nesta quarta (27), do Se-minário do Comitê em Defesa das Estatais. Objetivo é fortalecer luta contra a aprovação do Projeto de Lei (PL) 555, de 2015, que prevê a transformação de empresas públi-cas e sociedades de economia mis-ta em sociedade anônima. Entre as 11 deliberações da reunião está a realização de grande protesto na próxima quarta (3), no Senado, pela derrubada do PL. Outras manifesta-ções acontecerão em todo o Brasil na próxima quarta.

Em entrevista exclusiva ao Ques-tão Sindical, João Antônio de Mo-raes, diretor da Secretaria de Rela-ções Internacionais e Movimentos Sociais da Federação Única dos Pe-troleiros (FU), afirma: “Esse proje-to [se aprovado] será uma tragé-dia para o País. Que interesse teria o capital privado, por exemplo, nos programas Bolsa Família e Luz para Todos? Empresas privadas visam lucro imediato, o que inviabilizaria qualquer ação estruturante do es-tado.”

Ele explica: “Vamos pegar a Cai-xa [Caixa Econômica Federal] como exemplo. O texto obriga a Caixa a abrir o seu capital. Necessariamen-te teria que ter 25% de acionistas

privados. Ela teria que ter um com-portamento totalmente de mer-cado e teria que ressarcir acionis-tas com possível redução de lucros em razão de investimentos sociais. Isso se aplicaria a qualquer estatal. Investimento social não visa lucro. São ações estruturantes com resul-tados positivos de médio e longo prazos. O capital quer lucro. E ime-diato. Seria mesmo uma verdadei-ra tragédia”.

Deliberações - Outras delibera-ções do Seminário: criação do Co-mité nacional em Defesa das Em-presas Públicas (formado por CUT, CTB, Intersindical, CSP-Conlutas e Nova Central, além de Contraf-CUT, Fenae e FUP); criação de co-mitês estaduais e municipais; reali-zar o Encontro Nacional em Defesa das Empresas Públicas; “recepcio-

nar” os parlamentares no Aeropor-to de Brasília na próxima semana; postagem nas redes sociais com a hashtag #NãoaoPLS555; realização de abaixo-assinado virtual; elabo-ração de Nota Técnica sobre o PLS 555; divulgar carta aos congressis-tas; cobrar posicionamento público do governo contra o PLS 555/2015; cobrar posicionamento dos parti-dos políticos.

Categorias - Cerca de 200 lide-ranças participaram do Seminário desta quarta (27). Entre as dezenas de categorias representadas, esta-vam petroleiros, bancários, portu-ários, metroviários, urbanitários, eletricitários, químicos, comerciá-rios e funcionários de universida-des públicas, entre outros.Saiba mais: fup.org.brdiganaoaopls555.com.br

Vandeir Messias, presidente da Força Sindical Minas Gerais.

Com o objetivo de ampliar ações de luta contra a recessão econômica e por desenvolvimento econômico e social, lideranças da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM) e da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo (entidades ligadas à Força Sindical) promoveram reunião nesta terça (26), na capital paulista. O centro dos debates foi o documento “Compromisso Nacional pelo Desenvol-vimento” elaborado pelos sindicalistas no final de 2015 e entregue à presidente Dilma Rousseff.

Miguel Torres, presidente da CNTM e do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e vice-presiden-te da Força Sindical, comenta: “Trata-se de um programa de desenvolvimento que traz esperança, mostra um novo horizonte para o País”. Presidente da Federação, Cláudio Magrão defende participação maior dos trabalhadores metalúrgicos. “Precisamos de uma mobilização cada vez maior da categoria metalúrgica para o enfrentamento do difícil momento econômico pelo qual passa o País”, diz.

O documento define sete ações prioritárias para o fortalecimento da economia, entre as quais a retomada do investimento público e privado em infraestrutura produtiva, social e urbana (com mais financiamentos), aumento da produção e das exportações da indústria de transformação e mais investimentos no agronegócio. O encontro desta terça (26) contou com a participação do eco-nomista Altair Garcia, do Dieese.

Saiba mais: cntm.org.brfedmetalsp.org.br

Balanço divulgado nesta quarta (27) pelo Ministério do Trabalho e Previ-dência Social (MTPS) aponta que 1.010 trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão em no ano passado. Maior parte das víti-mas estava em áreas urbanas: 61% dos resgates, o que representa 607 pesso-as. Na área rural estavam os demais 403 resgatados. Em 2015, foi encon-trado trabalho escravo em 90 de 257 estabelecimentos fiscalizados.

Miguel Rossetto, ministro do Traba-

lho e Previdência, em reportagem no site da pasta, afirma: “Nós não tolera-mos e não iremos tolerar a submissão de um cidadão brasileiro, de uma cida-dã brasileira ou de qualquer país a esta condição degradante que retira sua condição humana. Nossas instituições vêm enfrentando este tema de forma corajosa e determinada há muito tem-po. Em 20 anos de atuação do Grupo Móvel, localizamos quase 50 mil víti-mas nessa situação”.

Em 2015, a pasta emitiu 2.748 au-

tos de infração, o que gerou pagamen-to de R$ 3,1 bilhões de indenização às vítimas, além da emissão de 694 guias para recebimento do seguro-desem-prego.

A Lei 12.064 instituiu 28 de janeiro como o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo. A dada é em home-nagem a funcionários do MTPS assas-sinados em 2004 durante fiscalização em fazenda da cidade mineira de Unaí.

Saiba mais: mte.gov.br

Depois de um ano e meio parado, o Conselho de Desenvolvimento Econô-mico e Social, o “Conselhão”, foi rea-tivado nesta quinta (28), em Brasília. Objetivo é unir empresários e repre-sentantes da sociedade civil, além de lideranças das Centrais Sindicais, para debater medidas de reativação da eco-nomia. No total, são 92 conselheiros: 70% da composição está renovada. Mi-guel Torres (da Força Sindical) e Vag-ner Freitas (da CUT) estiveram entre os escolhidos para intervenções durante

a reunião desta quinta.Jaques Wagner, ministro da Casa

Civil, foi escalado pela presidente Dil-ma Rousseff para comandar a organi-zação da reativação do Conselho. Se-gundo ele, “ampliar o diálogo com a sociedade” é uma das principais me-tas do governo em 2016, privilegiando a “diversidade”. Quatro grupos temáti-cos criados durante o encontro devem apresentar propostas específicas para apresentação na próxima reunião, ain-da sem data definida.

Participaram do evento, além de Ja-cques Wagner, outros cinco ministros: Nelson Barbosa (Fazenda), Alexan-dre Tombini (Banco Central), Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Kátia Abreu (Agri-cultura) e Valdir Simão (Planejamento). Criação da Contribuição Provisória so-bre Movimentação Financeira, mais fi-nanciamento e estímulo à exportação estiveram entre os temas debatidos.

Saiba mais: agenciabrasil.ebc.com.br

CNTM e Federação dos Metalúrgicos de São Paulo defendem ampliação da luta por desenvolvimento durante reunião na capital paulista

Mais de 1.000 trabalhadores foram encontrados em condições análogas à de escravidão em 2015, aponta balanço do MTPS

“Conselhão” reativado nesta quinta (28) em Brasília depoisde um ano e meio parado tem composição 70% renovada

Protestos exigem fim de processo para venda de distribuidoras de energia

Manifestações em pelo menos sete cida-des, nesta quarta (27), uniram movimentos sociais contra a venda de empresas estatais distribuidoras de energia elétrica, anunciada no ano passado pelo governo federal. Os mo-vimentos querem a suspensão de audiência pública - que daria início ao processo de venda das empresas - inicialmente marcada para o dia 3 de fevereiro. Houve manifestações em Porto Velho (RO), Boa Vista (RR), Manaus (AM), Rio, Rio Branco (AC), Maceió (AL) e Teresina (PI). Não há estimativa de quantos participaram dos protestos desta quarta-feira.Saiba mais: cut.org.br

Cerimônia sobre Trabalho Decente tem participação da Força e Fequimfar

O coordenador do Departamento de Saúde do Trabalhador da Fequimfar e adjunto da Secretaria de Saúde e Segurança da Força Sindical, João Doni-zeti Scaboli, representou a entidade em cerimônia na Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho (Sert), que premiou empresas em Boas Práticas de Trabalho Decente. Três empresas, escolhidas pelo governo Alckmin, obtiveram mais que 70% dos pontos e receberam o diploma de “Trabalho Decente”. Hyundai, Lupo e Bombril foram os des-taques, segundo análise da Secretaria de Emprego paulista, por boas práticas em áreas como jornada de trabalho, igualdade de gêneros, estabilidade e condições oferecidas a pessoas com deficiência.

Saiba mais: fequimfar.org.br

Trabalhadores rurais do Vale São Francisco retomam negociações

Trabalhadores rurais hortifruticultura do Vale São Francisco (BA e PE) participam nesta quinta (28) da retomada das negociações da Campanha salarial 2016. O tema da campanha, iniciada no dia 12 de janeiro, é reajuste salarial, saúde, Tra-balho Decente. O evento acontece no Petrolina Palace Hotel e reúne representantes da CTB, CUT, Contag, Fetag-BA e Fetape. Também participam lideranças dos STTRs de Abaré, Casa Nova, Cura-çá, Juazeiro, Sobradinho, Sento Sé da Bahia, bem como Belém do São Francisco, Lagoa Grande e Petrolina do Estado de Pernambuco.

Saiba mais: ctb.org.br

Assessor Jurídico da CNTQ é nomeado presidente da Comissão Especial de Direito Sindical da OAB/SP

No dia 15 de janeiro de 2016, o Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção São Pau-lo (OABSP), Dr. Marcos da Costa, assinou a Por-taria nº 25/16/PR, nomeando o advogado Cesar Augusto de Mello como presidente da Comissão Especial de Direito sindical da OABSP, para o triê-nio 2016/2017/2018.

Cesar Augusto de Mello é advogado trabalhis-ta/sindical militante, pós-graduado em Processo do Trabalho e sócio do Escritório Mello e Pache-co Advogados Associados, especialista na advoca-cia trabalhista e sindical, é também coordenador, juntamente com a Desembargadora Ivani Conti-ni Bramante – TRTSP, do Curso de Pós-graduação em Direito Sindical da Escola Superior de advoca-cia – ESA, da OABSP, além de membro da AENC – Assessoria Especial de Negociação Coletiva, da OABSP.Saiba mais: cntq.org.br

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