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Há maisde 40 anos o Padrãointernacionalde qualidadedos nossosreagentes representa agarantia máxima para o laboratório de controlequímico.

ReagentesP.A.- ACS8 Produtos Puros para síntese 8 Papéis reativos 8 Papéis de filtro 8 Corantes indicadoresReagentes Spectra-Reagen para cromatografia 8 Reagentes para análise complexométrica

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Também, matéria-prima de alta pureza para indústrias: Farmacêutica, Eletrônica e Nuclear

QUIMIBRáS I

.OH._.e, ~.o _o_~. '..o.~~.~ o-. INDÚSTRIAS QUíMICAS S.A.

Administração e Vendas: Praça da Bandeira, 141/Gr. 201 . Rio de Janeiro. CEP 20270-150Te!.: PBX '(021) 273-2022 . Telex 2130083 REDY .Fax (021) 293-3291

- REAGEN . DYNE . BHD

FOllUM PRODUÇÕES

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ANO 64 - NQ704

JR~JIQUíMICA INDUSTRIAL

JANEIRO/FEVEREIRO 1996

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Indice

. 3QCongresso Brasileiro de Polímeros 4

. Encontro sobre Informação Tecnológicapara as Indústrias Químicas 6

. Monitoramento do risco de poluiçãodo meio ambiente provocado pelaarmazenagem e distribuição de .

petroquímicos 8

. A necessidade de redução da geraçãode resíduos nos processos de

1 2fabricação

. Sistemas aquosos para formação deimagem 15

17. Leidas Patentes: O que está em jogo?

SEÇÕESACONTECEN DO 2EMPRESAS 21PROCESSOS, PRODUTOS, SERViÇOS 23íNDICE REMISSIVO .' 26AGENDA 28CADERNO DA ABO encartepara

os associados

Impressa em março de 1996 \

W"-

I ACONTECENDO IPrêmio FUCAPl/CNPq

de Tecnologia

A FUCAPI - Fundação Centro deAnálise, Pesquisa e Inovação Tecno-lógica, instituiu oPrêmio FUCAPI deTecnologia, objetivando incentivartrabalhos e invenções, na área da Ci-ência e Tecnologia, voltados para a te-mática Amazõnica, contando, nesteevento, com a parceria do CNPq,.-Con-selho Nacional de Desenvolvimento Ci-entifico eTecnológico.

Informações: FUCAPI - Av. DaniloAreosa, 381- DI-CEP 69075-351. Secre-taria da Diretoria Executiva. Tel.: (092)237-5858 Ramais 2090/2026: Fax:(092) 237-5335. (PR)

Normas das boaspráticas de laboratório

o CEPED- Centro de Pesq,uisas eDesenvolvimento adq,uiriu os direitosautorais da American Chemical So-ciety lUSA para tradução para a lin-gua portuguesa do livro Good Labo-ratory Practices Standards - Aplica-tion for Field and Laboratory Stu-dies, Washington, 1992e deverá pu-blicá-Io no final do primeiro semes-tre de 96. A publicação possui emtorno dê 600 páginas e reúne os prin-cípios e as aplicações em diversoscampos de trabalho das Boas Práti-cas de Laboratório (BPL), q,ue são asnormas e os padrões de qualidade emlaboratórios químicos. (PR)

Objetivos

. Fornecer uma fonte de literatura na

lingua portuguesa (será a primeira ede grande importãncia devido a suaabrangência e padrão de qualidade);.Facilitar a consulta a todos os profis-sionais da área;

. Subsidiar os laborátórios na im-plantação de Programas de BPL(programas de qualidade em labo-ratórios) ;

. Fornecer informações básicas paratêcnicos que tencionam obter ocredenciamento de seus ensaios juntoao INMETRO.

Pjiblico-alvo

Indústrias Químicas, Petroquími-cas, Farmacêuticas, de Alimentos eseus Insumos, de Agrotóxicos, Insti-

l2

tuições de Ensino e Pesquisa, deCiência e Tecnologia, LaboratóriosPrestadores de Serviço em Meio Am-biente e Saúde, e a todos os profissio-nais que atuam em laboratório de en-saios Ianálises.

Para maiores esclarecimentos con-tactar, pelos tels. (071) 832-1111 ou1561 Maria do Socorro Colen -Coorde-nadora de BPL ou Ricardo Baroud -Ge-rente da EDITEC.(PR)

Seminário Internacionalsobre a 150-14000

A INOVARConsultores Associadosestá realizando um seminário inter-nacional sobre a ISO-14000 para in-formar e atualizar executivos e técni-cos nos assuntos relativos ao meioambiente.

O Seminário contará com a presen-ça de especialistas do BSI BritishStandard Institution, renomado or-ganismo certificador, pioneiro mun-dial no desenvolvimento de padrõesinternacionais.

O BSI desenvolveu as NormasBS-5750 e BS-7750, as quais servi-ram de base para a elaboração dasNormas ISO série 9000 e estão sendoa, base para as Normas ISO série14000.

Alêm da importante participaçãodo BSI, 'o seminário contará compalestrantes de empresas brasileiras

JI

que estão se destacando no desen-volvimento de Sistemas de GestãoAmbiental.

Para maiores informações, contac-tar: Fax: (021) 242-9559 ou (021) 262-7173. (PR)

Anuário Latinoamericanode Educação Química

O Brasil foi convidado a fazerparte do "Anuário Latinoameri-cano de Educacion Química", pe-riódico que já alcança seu sétimo anode circulação e que engloba paísescomo: Argentina, Bolivia, Uruguai,Chile, San Salvador, México, Vene-zuela, Colômbia, Espanha e Itália. OBrasil passa a serrepresentado pela As-sociação Brasileira de Química que teráoProf. Álvaro Chrispino no Comitê Edi-torial Internacional.

O referido periódico, editado pelaUniversidade Nacional de San Luis,divulga (i) temas científicos didático-metodológicos, produto de investigaçãono níveis médio e superior; (ii) temasno campo da Metodologia de Ensino~Aprendizagem da Química.

O prazo para entrega de trabalhospertinentes na forma padrão doanuário foi até dezembro de 1995.Maiores informaçÕes, no endereço daABQ-Rio de Janeiro IÁlvaro Chrispinoou pelo E-Mail [email protected]~.br. (PR) ,

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NQ 704 - JanjFev 1996 - REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - RQI

/

CONGRESSO DE POLíMEROS

"

32 Congresso brasileiro de polímerosMais um sucesso da ABPOL

AAssociação Brasileira de Políme-ros (ABPol) realizou entre os dias 30de outubro e 2 de novembro, no Ho-tel Copa D'Or, Rio de Janeiro, maisum evento bem sucedido - o 3Q Con-gresso Brasileiro de Polímeros, quecontou com a presença de renomadospesquisadores do setor. Comparece-ram ao congressode nível ínternacio-nal, aproximada-mente 500 partici-pantes; estavaminscritos mais de300 trabalhos dosquais 140 seriamapresentados sob aforma oral e 176como painéis, alémde palestras minis-tradas por confe-rencis!as estrangei-ros convidados. Noprograma foram in-cluídas a mesa-re-donda "Laborató-rios para pesquisa edesenvolvimento -

uma análise da re-alidade nacional" ea inauguração doauditório CharlesOverberger. Comonovidade foram ins-tituídos prêmios que seriam outorga-dos aos melhores trabalhos apresen-tados por alunos de Iniciação Cientí-fica, Mestrado e Doutorado, uma for-ma de incentivo à participação ativados estudantes em eventos técnico-científicos.

Com a inscrição maciça de seusassociados no evento, foram progra-madas atividades paralelas ao con-gresso - reuniões de Comissões Téc-nicas e do Conselho Editorial da Re-vista Polímeros: Ciência e Tecnolo-gia, a Assembléia Geral da ABPol, euma exposição industrial que contou

com a participação de algumas dasempresas que patrocinaram a reu-nião. Mereceu destaque especial acerimônia de concessão do título deProfessor Emérito à ProfessoraEloisa Mano, marcada para o dia 30de outubro, que coincidiu com a re-alização do congresso.

Elisabeth EC. Costa'

valho, na ocasião Presidente daABPol, e a Professora Eloisa Mano.Os temas abordados mostraram aevolução da pesquisa no Brasil e ne-cessidades atuais, um panorama dasituação das empresas do setor e dapesquisa acadêmica, e ainda a preo-cupação em promover maior inte-

gração empresa-universidade emface à demanda dapesquisa e da tec-nologia em polí-meros no país acurto, médio elongo prazo.

Os trabalhos,agrupados porassunto, foramapresentadosoral-mente emquatro sessões si-multâneas' no pe-ríodo da manhã eda tarde, na formade pôster em umaou duas sessõesdiárias, cOma pre-sença dos autoresnos intervalos decafé. As sessõesmatinais foramabertas pelás pa-lestras dos confe-

rencistas convidados: "On the ulti-mate properties ofthermoplastics andcomposites" proferida pelo ProfessorRoger S. Porter (University ofMassachusetts - EUA), "N-Chlorina-tíon of polyamides: influence of ex-perimental parameters and structu-ral analysis ofthe products" apresen-tada pelo Professor Ernest Maréchal(Université Pierre et Marie Curie -França), "Reactive polymer proces-sing" ministrada pelo professor Mari-no Xanthos (New Jersey Institute ofTechnology - EUA) e "Polimerizationof 1.3 dienes with soluble catalystsbased on titanium compounds andmethylalu-minoxanes" proferida pe-

Visão geral da platéia com os Profs. A.S. Gomes e R. S. Porte r em destaque.

(*)Elisabeth E.C. Costa IMAlUFRJ.

4

A cerimônia de abertura realizou-se no dia 29 de outubro no auditórioprincipal do Hotel Copa D'Or, e foiprestigiada pela presença dos confe-rencistas convidados, professores deuniversidades de vários Estados doBrasil e representantes das empre-sas e centros de pesquisa. Foram ou-vidas o Professor Ailton de Sousa Go-mes, coordenador do Congresso ePresidente eleito daABPol, o Diretorde Pesquisa e Desenvolvimento daOdebrecht, Sr. Paulo Mattos de Le-mos, a Sub-Reitora Neide Felisbertoda Silva, representante do reitor daUFRJ, Professor Paulo Alcântara Go-mes, o Sr. Francisco José X. de Car-

NQ704-Jan/Fev 1996-REVISTADEQuíMICAINDUSTRIAL - RQI

10 Professor Lido Porri (Politecnicodi Milano - Itália). Os temas abor-dados em todas as sessões mostra-ram, de forma inequívoca, o alto ní-vel dos trabalhos apresentados nocongresso por todos os participan-tes, tanto pela abrangência e atua-lidade, quanto pela profundidade dapesquisa realizada.

As sessões bastante concorridas,promoveram discussões proveito-sas sobre análise de mercado,blendas poliméricas, caracteriza-çáo, compósitos, degradação/esta-bilização, membranas, metalocenos,modelagem para processamento, po-límeros condutores, polímeros natu-rais, processamento, propriedadestérmicas, reciclagem, simulação /modelagem e síntese de polímeros.Foi notado e comentado o grande nú-mero de participantes jovens no con-gresso, o que demonstra: que a pes-quisa atualmente está despertandointeresse nessa faixa etária, o que émuito promissor.

Foram importantes as manifes-tações dos participantes da mesa-redonda e da reunião da Comissãode Caracterização e Identificação dePolímeros, realizadas, respectiva-mente, nos dias 30 e 31 de outu-bro. Acredita-se que na mesa-re-donda foram alcançados os objeti-vos programados para a reunião, eque consistiam no conhecimento dasituação atual e das necessidadesdos laboratórios de pesquisa emfuncionamento; a disponibilidadedos recursos humanos qualifica-dos; a ordem de grandeza dos in-vestimentos necessários para amontagem, ampliação e atualiza-ção dos laboratórios. Ficou paten-te a importãncia desses tópicos,pois são problemas çomuns viven-ciados pelos que trabalham na área,e que na ocasião tiveram a chancede discutir suas causas e sugerirsoluções entre si e com o repre-sentante da agência de fomentoFAPERJ, centros de pesquisa, uni-versidades e grandes empresas queatenderam aos convites. A reuniãoda Comissão de Caracterização eIdentificação de Polímeros, que vi-sava propiciar a participação dosprofissionais que assistiam ao con-gresso, e que ainda não conheciamo grupo apresentou uma retros-

pectiva das atividades da Comissão,e um relato sobre o andamento dostestes interlaboratoriais.

O congresso foi encerrado coma outorga dos prêmios aos traba-lhos que foram inicialmente indi-cados pelos orientadores responsá-veis, selecionados pela ComissãoEspecial constituída pela ComissãoOrganizadora do 32 Congresso Bra-sileiro de Polímeros e avaliados pelaComissão Especial durante a reali-zação do congresso. Os trabalhosselecionados foram os seguintes:

Iniciação Científica

"Estudo de propriedades físicas decompósitos dentários" de Moiséis deSouza Gomes orientado por Ailtonde Souza Gomes (IMA/UFRJ), rece-beu o prêmio de melhor trabalho, e

"Preparw;ão e caracterizw;ão de híbri-dos PEABX e SiO2" de Christian Rde Castro, Rita A. Zoppi, orienta-dos por Suzana P. Nunes (IQ/UNICAMP);

"Estudo da transição sol-gel do siste-ma quitosano /formaldeído / aditivo"de Rosangela RL. Vidal, Marconi F.Ginani e Pedro G. do Amaral Filho,sob orientação de Rosângela B.Garcia (Dept. Quím. /UFRN); e

"Determinação da curva binodal dogel termossensível poli(N-isopropila-crilamida] através de calorimetria di-ferencial de varredura (DSC]" de Ra-quel de RJ. Pacheco, orientada porRoberto F.S. Freitas e Ricardo G. deSousa e (IQ/UFMG) receberammenção honrosa.

Mestrado

"Resinas fenólicas a partir de fontesrenováveis: efeito da utilizaçãode lignina como macromonômero"de Maria Josumitra de A. Pimentaorientada por Elisabete Frollini (IQ /USP - S. Carlos), ganhou o prêmiode melhor trabalho, e

"Efeito de agentes de acoplagem naestrutura epropriedades decompostospoUpropiZeno/wolastonita" de Isabel N.Gonçalves, orientada por JoséAugusto M. Agnelli (DEMA/UFSCar);

RQI - REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - NQ 704 - JanjFev 1996

CONGRESSO DE POLíMEROS

"Compatibilização de misturas PVC /EVA - Efeito da estrutura química dopoli(etileno-co-acetato de vinila]-g-(metacrilato de metila] como agentecompatibilizan{e" de Marco AntonioR Moraes e Ronilson V. Barbosasob a orientação de Bluma G. Soa-res (IMAjUFRJ), e

"Filmes de látexes vinílico e acrilicopigmentado comfosfato de alumínio"de Marisa M. Beppu, orientada porFernando Galembeck, receberammenções honrosas.

Doutorado

"Hidrogéis sintéticos para reparo dedefeitos da cartilagemarticular- Com-portamento mecânico a partir de en-saios de indentação" de Sonia M.Malmonge, orientada por CeciliaA.C. Zavaglia (UNICAMP) ganhou oprêmio de melhor trabalho, e

"Análise da miscibilidade de blendasde PS com PDSP e TMPS por SEM eDMA" de Moisés M. Werlang e InêsV. Yoshida orientados por SuzanaP. Nunes (IQ/UNICAMP) e MarcoAurélio Araújo (IQjUFRGS);

"Comportamento dinâmico de reato-res de polimerização de etileno emleito de lama" de Marcelo F. Freitas,orientado por José Carlos Pinto(COPPE/UFRJ) e Antonio G. MattosNeto (Polialden Petroquímica), e

"Síntese e caracterização de anionô-meros uretânicos" de Márcia C. Del-pech, Patricia M.Q. de Moura e Sil-vio D.S. Mello, orientados porFernanda M.B. Coutinho (IMAjUFRJ), foram agraciados com men-ções honrosas.

Consagrado pela comunidade, o32 Congresso Brasileiro de Polímerossuperou as expectativas mais otimis-tas: durante quatro dias foram apre-sentados trabalhos técnico-científi-cos de alto nivel, que promoveramdiscussões e trocas de experiênciasentre os participantes e um maiorintercâmbio de idéias entre profissi-onais da área acadêmica e empresa-rial, além de uma exposição indus-trial que foi bastante visitada pelosque assistiram ao congresso.

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ENCONTRO/INFORMAÇÃO TECNOLÓGICA

Encontro sobre Informação Tecnológicapara as Indústrias Químicas

o Instituto Nacional de Proprieda-de Industrial- INPI, em parceria coma Associação Brasileira de Quimica -ABQ e a Escola de Quimica da Uni-versidade Federal do Rio de Janeiro-EQ jUFRJ promoveram um encontrosobre "Informação Tecnológicapara as Indústrias Químicas".

O evento aconteceu no dia 30 denovembro de 1995, no período de9:00 h às 17:00 h, no auditório daConfederação Nacional de Indústria- CNI, localizado à Av. Nilo PeçanhanQ 50 - 32Q andar.

A mesa de abertura foi prestigiadacom a presença dos seguintes convi-dados: Nelida Jessen do INPI, PauloAlvin do IBICT, José Augusto C.Fernandes do CNI e Peter R. Seidl daEQ jUFRJ, que foi também oChairman do encontro.

Da programação constaram as se-guintes palestras:

"Informação para Indústria Química"Carmen L. Branquinho - ABQ

"Estudo de Competitividade da In-dústria Química Brasileira"

Adelaide S. Antunes - EQjUFRJ"Informação Tecnológicaem Pa-tente"

VeraL.S.B. Pereira - CEDINjINPI"Informação do Centro Internaci-onal para Educação. Trabalho eTransferência de Tecnologia"

Paulo Krahe - CIET j SENAI"Experiência de Usuários e De-mandantes da Informação"

Alexandre S. Valladares - LiquidCarbonicNelson Brasil - ABIFINAAlberto D'Almeida -POLIBRASILS.A.George M.L. Weinberg - QUÍMICAGERAL do NORDESTE S.A.Bruno R. V. Concone - OXITENO S.A.

"Linhas de Financiamento paraAcesso à Informação"

Luis P.C. Bardy - FINEP"As Unidades do SENAI para o Su-porte à Indústria Química"

João G. Santos - SENAI .

A atenção dos participantes se di-vidiu homogeneamente entre os temasapresentados, tendo-se entretanto ob-servado uma certa polarização pelapalestra da Dra. Carmen L. Branqui-nho. A palestrante apresentou umbreve resumo do livro de sua autoria,intitulado: "Guia de Fontes de Infor-maçãà em Química e Engenharia Quí-mica no Brasil", cujo sumário é trans-crito a seguir:

(*J José S. T. Coutinho - EditorRQ!

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José S.T. Coutinho*

NQ 704 - JanjFev 1996 - REVISTA DE QUíry11CA INDUSTRIAL - RQI

j

RISCO DE POLUiÇÃO

Monitoramento do risco de poluição do meioambiente provocado pela armazenagem e

distribuição de petroquímicos ~

Cláudio Drehmer

Os produtos do petróleo representam um dos grandes riscos de poluiçãodo meioambiente. O artigo apresenta soluções técnicas e econômicas para evitar a poluição com

hidrocarbonetos em forma de vapor e para monitorar possíveis vazamentos decombustível em tanques enterrados, oleodutos e gasodutos.

HISTÓRICO

Aconteceram diversos aciden-tes ecológicos graves causadospor vazamentos de tanques decombustíveis e de dutos conten-do produtos químicos. No Méxi-co, morreram diversas pessoasdevido à explosão de uma quadrainteira causado pelo escape dehidrocarboneto de um duto enter-rado. Também no Brasil tem-senotícias de vazamentos, como ainfiltração de gasolina no túnel doMetrô de São Paulo e de água con-taminada com combustíveis emgaragens subterrár'leas. Um dosacidentes ecológicos que maisatenção chamou da imprensa nosúltimos meses foi o vazamento emum oleduto, na Rússia. Além des-ses, existem inúmeros outros ca-sos de contaminaçôes do solocausados pelo vazamento de pro-dutos químicos ocorrendo emtodo o mundo. Muitas vezes es~ses acidentes ocorrem sem conhe-cimento dos responsáveis devidoà dificuldade de identificação,porque os dutos ou tanques en-contram-se enterrados e semmonitoramento.

A contaminação do solo é tão gra-ve que pode tomar-se irreversível de-vido ao longo tempo decorrido até asua identificação e às distãncias queos produtos químicos cobrem quan-do se espalham no subsolo, poluindoas águas de toda uma região. Os cus-tos relacionados com a elíminação detais contaminações são incalculáveis,pois abrangem a remoção e substi-tuição de todo o solo contaminado,

8

como também inclui o tratamento dosolo removido antes de ser deposita-do em algum local protegido. Existetambém a alternativa de biorrecu-peração do solo contaminado, porémesta é igualmente cara e além disso,muita lenta.

Em casos de acidentes ecológicosdesse tipo, as firmas responsáveispelo armazenamento dos produtos,como as empresas distribuidoras decombustíveis, as indústrias petro-químicas e as transportadoras deóleos e gases em dutos enterradostêm de arcar com os custos de recu-peração do ambiente contaminado ecom a indenização de possíveis da-nos a pessoas fisicas.

O ar nas imediações dos postosde abastecimento de combustíveise de depósitos de produtos quími-cos é constantemente poluido comvapores que emanam dos tanques,principalmente no momento datransferência de produtos voláteis.Isto acontece durante o enchimen-to dos tanques das refinarias e ter-minais, na passagem do tanque darefinaria para os caminhões tan-ques, no momento da transferên-cia para o tanque do posto de abas-tecimento e também no abasteci-mento do tanque do veículo. Estetipo de poluição e de desperdício,além de contaminar o ar é altamen-te perigoso pois basta uma cente-lha para iniciar um incêndio de pro-porções não previsíveis. Um exem-plo que chocou a opinião públicafoi o fogo que surgiu durante oabastecimento de um carro de cor-rida de Fórmula Um, mostradopara o mundo inteiro pela televi-são. O ar no interior dos tanques

de gasolina, por exemplo, contémcerca de um litro de combustível emforma de vapor por metro cúbico devolume livre.

Entretanto, para todos estes ti-pos de problemas já existem solu-ções viáveis tanto técnicas, comoeconômicas. No caso de emanaçõesde vapores de combustíveis como ,agasolina, álcool e óleo diesel, nosdiversos translados, que são ,nomínimo cinco, estes gases podempor exemplo, ser recuperados atra-vés de sistema de filtragem commembranas osmáticas. Esse siste-ma, na verdade, somente se toma-ria necessário junto às refinarias.Todos os demais pontos de polui-ção poderiam ser resolvidos atra-vés do uso de mangueiras coaxiaisou paralelas, que permitissem, aomesmo tempo, em que está sendotransferido o combustível, o retor~no do ar contaminado para o tan-que de origem do abastecimento.Desse modo, levando-se em consi-deração que os combustíveis sãotransladados cinco vezes até seremconsumidos, perde~se, cinco litrosem cada metro cúbico de combus-tível produzido.

DESPERDíCIO DECOMBUSTíVEL

"

Um levantamento do custo men-sal do desperdício, para o caso espe-cífico da gasolina foi calculado atra-vés dos dados de produção de gaso-lina da Petrobrás (Tabela 1). Nessescálculos não foram levados em con:'sideração os custos decorrentes dapoluição do meio ambiente nem

NQ 704 - JanjFev 1996 - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- RQI

tampouco os efeitos tóxicos sobreaqueles que são expostos aos vapo-res do combustível. Também não selevou em conta os riscos de incêndiodurante o abastecimento dos veícu-los e a transferência do combustívelpara o tanque do posto.

Em junho de 1995 a PETRO-BRÁS produziu e foram consumi-dos cerca de 1.050.000 m3/mês degasolina automotiva. Os cálculosdos custos relativos ao desperdíciocausado pela evaporação, levaramaos dados mostrados na Tabela 1.

Os valores diferenciados nos di-versos armazenamentos são devi-dos aos custos por litro de gasolinadas diferentes etapas por que pas-sa o produto.

Se for feita uma projeção simpli-ficada do retorno econômico que seobtém pelo uso do sistema de tan-ques selados e mangueiras com re-torno do ar contaminado de vapo-res saturados de gasolina, pode-seestabelecer os seguintes cálculos:

a) Um posto de abastecimentode gasolina que venda 15.000 li-tros por dia

15litrosxR$ 0.5063 =R$ 7,59/dia = R$ 227,70/mês

b) Um caminhão tanque comcapacidade de 10.000 litros,que faça cinco viagens por dia(24 dias/mês).

50 litros x R$ 0,5063 =R$ 25,31/dia = R$ 607,50/mês

Esse retorno viabiliza economi-camente' em alguns meses o inves-timento em mangueiras e adapta-ção de alguns elementos dos tan-ques e dos.bocais. Esse sistema dis-pensa até o uso de bombas para oretorno do ar saturado, já que a suatransferência é acionada pelo pró-prio aumento da pressão no tanquede enchimento e é ainda aceleradacom a formação de vácuo no tan-que em fase de esvaziamento. Osterminais de ar saturado tanto deentrada como de saída devem es-tar localizados na parte mais ele-vada dos tanques para evitar a res-trição no retorno do ar, bem comoo borbulhamento no alimentador.

MONITORAMENTO DETANQUES

Atualmente, as empresas de dis-tribuição de combustíveis são res-ponsáveis pelos tanques de arma-zenamento dos postos de abaste-cimento. Os tanques de armazena-mento são fabricados em aço e re-cebem uma proteção que, muitasvezes, não passa de uma camadade tinta anticorrosiva de caracterís-ticas duvidosas. Tais tanques sãoprojetados para uma vida útil en-tre 10 e 15 anos, embora um gran-de número de fatores possam. con-tribuir para afetar a durabilidadedos reservatórios metálicos enter-rados, como a acidez e a umidadedo solo. A proteção catódica que àsvezes é aplicada, não representasegurança absoluta contra a corro-são. Existem postos de abasteci-mento com mais de 30 anos de ati-vidade sem nenhum monitoramen-to do estado de seus tanques.

Devido às dificuldades para mo-nitorar o estado de tais tanques, aAlemanha optou por tornar obriga-tório o uso de tanque com paredesduplas, com a possibilidade de pre-encher o espaço entre as paredescom um líquido, que levado à su-perfície permite o monitoramentode seu nível, de modo que qualquervazamento, tanto para o interior co-mo para fora do tanque, ocasionaum abaixamento do nível do mes-mo. Esta solução pode ser conside-rada como muito boa, porém fazcom que o preço do tanque aumen-te muito. .

Existem outras soluçôes para omonitoramento, já em uso tambémno Brasil, como o emprego de fiocondutor especial com a proprieda-

RQI - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ 704 - JanjFev 1996

RISCO DE POLUiÇÃO

de de se deteriorar quando em con-tato com combustível, interrom-pendo, portanto, a ligação elétrica.Esse sistema preventivo de moni-toramento é muito interessante,porém se limita ao fato de que ovazamento ocorra nas imediaçôesdo fio condutor.

A BR - Distribuidora já construiuum posto de abastecimento em SãoPaulo, em que os tanques de com-bustíveis foram instalados dentrode uma bacia subterrànea de con-creto visando a contenção de vaza-mentos. Esse tipo de solução real-mente resolve o problema de polui-ção enquanto não apresentar ra-chaduras nas paredes de concre-to. Essa solução, entretanto, au-menta em muito os custos dos in-vestimentos em tancagens e preci-sa ser muito bem projetada e cons-truída para evitar deslocamento dosolo e danos causados por veículospesados que se locomovem cons-tantemente na superfície.

Uma solução viável pa-ra tal problema seria o uso deum invólucro no tanque decombustível, dotado de siste-ma de monitoramento atra-vés de coleta de amostra noponto inferior externo do tan-que. Qualquer vazamento delíquido poderá ser monito-rado facilmente através da in-trodução de uma vara comuma esponja na ponta, evi-tando, assim, com toda segu-rança a contaminação do so-

lo. O envelope teria de ser fabrica-do de plástico resistente aos produ-tos químicos armazenados e aosolo, com uma durabilidade míni-ma de 20 anos. O processo de mo-nitoramento, através de coleta deamostras, é simples, e não neces-sita de mão-de-obra qualificada.Também pode ser aplicado em con-junto com o monitoramento de fiocondutor elétrico. Essa solução é defácil execução, pois já existem fir-mas especializadas no Brasil. É debaixo custo e não ultrapassa 10%do investimento em um desses tan-ques típicos enterrados em postosde abastecimento.

A adoção desse tipo de solução,por outro lado, precisa levar emconsideração a possibilidade de iso-

9

RISCO DE POLUiÇÃO

lamento elétrico completo do tan-que, o que poderia causar o surgi-mento de eletricidade estática du-rante o abastecimento do produtoe com isso, a formação de centelhas,que devem ser evitadas a qualquercusto. Este é também o problemapelo qual a Alemanha não permiteo uso de tanques de plástico refor-çado com fibras de vidro, que têmvida útil superior. Para estes casos,ter-se-ia de prever um sistema deaterramento muito eficaz.

MONITORAMENTO DEDUTOS

A solução encontrada para omonitoramento de tanques enter-rados pode também ser emprega-da em oleodutos e gasodutos paraa prevenção de vazamentos, atra-vés do envolvimento com mantascontínuas soldadas em toda a suaextensão.

No caso de oledutos os pontos demonitoramento seriam instaladosna parte mais baixa da região e nocaso de gasodutos na parte maiselevada. O monitoramento tambémé simples, não requer pessoal es-pecializado para a sua realização.Os custos de materiais e a instala-ção do invólucro protetor, numa es-timativa preliminar, não ultrapas-

sam R$ 5.000,00 por quilômetro deduto. As matérias primas usadaspara a fabricação do invólucro sãotodas nacionais e sua aplicaçãotambém não apresenta maiores di-ficuldades, pois os possíveis proble-mas devido à colocação dos tubosna vala, são os mesmos que danifi-cam o revestimento dos atuais du-tos e, por isso, devem ser evitados aqualquer custo.

O uso desse invólucro, além daproteção ao meio ambiente, dimi-nui o efeito da corrosão do solo so-bre a tubulação e reduz os gastoscom eletricidade para proteção ca-tódica do duto, porém não eliminaa necessidade do uso de revesti-mento normal do tubo.

No exterior está sendo dada mui-ta ênfase a tudo que se refere à pes-quisa relacionada à poluição domeio ambiente. Nos Estados Uni-dos, atualmente, está em desenvol-vimento um aparelho, que atrayésde sistema de alta freqüência vapo-riza os hidrocarbonetos, extraindo-os do solo até a profundidade de 50centímetros. A pesquisa está sen-do conduzida no sentido de aumen-tar a profundidade de ?-tuação. Noestado atual de desenvolvimento, anão ser que se use os recursos bio-lógicos de recuperação, torna -se ne-cessário limpar o subsolo retiran-

do camada por camada da terrâcontaminada.

Como se pode ver, é possívelmonitorar os riscos de poluiçãQ ede acidentes fatais, e ainda ter van-tagens econômicas como é o casodo retorno dos gases armazenadosnos tanques para a origem do abas-tecimento, realizando, então, a suapurificação com membranas osmó-ticas. Este tipo de purificação podeser estendido a todo o ar contami-nado nas vizinhanças das refinari-as e unidades petroquímicas, bas-ta que se identifique as suas origense que se o processe adequadamen-te. O retorno do investimento, de-pendendo da quantidade de ar pu-rificado, se dá em menos de seismeses.

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REDUÇÃO DE RESíDUOS

A necessidade de redução dageração de resíduos nos processos

de fabricação EdoardoMcMaoo;sTocres

'i.'

Uma proposta para adoção da Auditoria de Resíduos, como elemento deflagradorde um processo de renovação industrial

INTRODUÇÃO

Emjulho de 1995 a Organizaçãodas Nações Unidas para o Desenvol-vimento Industrial (ONUDIJ, assi-nou com o Serviço Nacional deAprendizagem Industrial do RioGrande do Sul (SENAI-RSJ, os ter-mos de criação do Centro de Tec-nologias Limpas, a ser operaciona-lizado na sede da Federação de In-dústrias do Estado do Rio Grandedo Sul (FIERGS). Estava criado oprimeiro Centro de Tecnologias lim-pas da América do Sul.

O Centro que exigirá um investi-mento, para a implantação, da or-dem de US$ 440 mil tem por objeti-vo, orientar as indústrias nacionaispara as exigências mundiais de pre-servação ambiental, protegendodesta forma os produtos exporta-dos pelo Brasil contra eventuaismedidas restritivas, além de estimu-lar a busca do aumento da competi-tividade através de um melhor apro-veitamento dos recursos, com a re-dução ou eliminação dos desper-dícios, incluindo matérias primas,água e energia.

A atuaç'ão do Centro se dará atra-vés de uma série de mecanismos, taiscomo:

- promoção do conceito de produ-ção limpa (sem gerar resíduos) atra-vés da divulgação de informações,

- organização de projetos de de-monstração em indústrias (setoriaise multi-setoriais),

- realização de auditoria de emis-sões de resíduos industriais,

~ elaboração de publicaçõestécnicas,

- incentivo a grupos de trabalho,- realização de programas de trei-

namento em práticas e métodos deprodução limpa,

12

- serviços de assistência técnica/tecnológica e de informação tecnológicaligados ao conceito de produção limpae identificação de obstáculos para ousode métodos da produção limpa.

Uma notícia como esta vem em boahora, pois a questão ecológica ou oscuidados com o meio ambiente, emer-giram no final da década de 60 e tive-ram forte impulso da década de 70 paracá, constituindo-se em uma preocupa-ção permanente por parte da socieda-de, sendo um assunto, semdúvida, quebrevemente definirá a sobrevivéncia ounão de algumas empresas ou ativida-des ligadas à Química.

A presença de um Centro comoeste no Rio Grande Sul, além de irra-diar orientação às indústrias de todoo território nacional- através do,';27departamentos regionais do SENAI,terá papel estratégico, na parceriacom os países integrantes do MER-COSUL, na divulgação de tecnologiasadequadas aos novos tempos que jáchegaram.

A NECESSIDADE DEMELHORAR

Uma mudança de postura, frutoseguramente da necessidade de com-petir permanentemente na busca deconsumidores cada vez mais exigen-tes, fez com que várias atividades ti-vessem através de uma série de pro-gramas bem sucedidos, atingido umavisão de racionalidade com os recur-sos naturais, conseguindo então pro-duzir melhor, mais barato, com me-nor uso de ,recursos e com menor ín-dice de desperdício e perdas do que nopassado próximo. ,

Uma de nossas revistas de circula-ção nacional, em maio passado, abor-

dou a questão do uso mais eficiente dosrecursos naturais e conseqüentes gan-hos para a natureza em função disto.

Alguns dos exemplos listados,transcritos a seguir, mostram de for-ma eloqüente expressivos ganhos jáconseguidos por várias atividades:

- O novo Boeing 777 queima ape-nas a metade do combustível que os'

jatos comerciais da década de 80.- Em 1970, eram necessários 74

quilos de metal para produzir 1.000 la-tas de refrigerante. Hoje bastam 16quilos.

- Os carros de 25 anos atrás eram 100

vezes mais poluentes que os atuais, quesão melhores e mais econômicos.

- Os computadores atuais conso-mem 50% menos energia que os da dé-cada passada. E são muito mais po-derosos.

-Novas geladeiras americanas conesomem 70% menos eletricidade que asde 10 anos atrás e não usam ogás CFC.

- Sem aumentar a área plantada, aprodução mundial de alimentos cres-ceu, desde 1970, duas vezes mais rá-pido que a população.

Exemplos como estes estão sendoapresentados em todo o mundo, pois apreocupação com o planeta saiu doàmbito das entidades ecológicas evisi-ta as mesas de negócios.

A ONU - Organização das NaçõesUnidas, quando publicou "ONosso Fu-turo Comum", fazia uma proposta quevinha para ficar - "poluição nadamais é do que uma demonstraçãode ineficiência dos processospro-dutivos, ou seja, o resíduo é antesde mais nada, matéria prima nãoaproveitada que estamos colocan-do fora".

Ela, através de dois de seus orga-nismos - o Programa das Nações Uni-das para Meio Ambiente (PNUMA)e aOrganização das Nações Unidas para

NQ 704 - Jan/Fev 1996 - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- RQI

o DesenvolvimentoIndustrial (ONUDI),tem programas estabelecidos e quebuscam reduzir a geração das emis-sões dos resíduos industriais, comoreferidos do início deste artigo.

No passado, o manuseio de resí-duos se encaminhava através do tra - "

tamento dos efluentes "ao final doprocesso" mediante o projeto deplantas de tratamento de resíduos ea instalação de equipamentos de con-trole da contaminação, que buscavamapenas adequar as cargas emitidasaos parãmetros estabelecidos paralançamentos.

A nova postura exigida atualmen-te, nQ entanto, é dirigida para a pre-venção e redução da geração dos re-síduos. Agora, devemos nos pergun-tar sempre:

Como podemosevitar a geraçãodeste resíduo? Como podemos re-duzir este resíduo? Como podemosreutilizar este resíduo?

Evidentemente, este tipo de enfo-que, para o tratamento de uma ques-tão que tem preocupado muita gen-te, conduz à :t;",eduçãoda quantidadede resíduo, do consumo de matériasprimas e, por conseqüência dos cus-tos de produção, dos custos de trata-mento dos resíduos e da contamina-ção potencial. Melhora ainda a efici-ência do processo e as condições detrabalho. Sendo que, como se costu-ma dizer das coisas boas, é sem con-tra-indicações.

ESCALA DE PRIORIDADES

Já é prática normal nas grandesempresas, a adoção de uma escala deprioridades, para definir a forma deencaminhar a solução do problema dageração dos resíduos.

De um modo geral pode-se dizer quea escala mais adotada estabelece osseguintes passos por ordem decrescen-te de importància:. 1 - Evitar a geração,

2 - Minimizar a geração,3 - Recidar o resíduo, ~4 - Reutilizar ° resíduo,5 - Dar-lhe um tratamento químico,

físico, biológico ou incineração,6 -Dispô-lo adequadamente no solo.No entanto, se o nosso objetivo

fosse estabelecer uma escala, em quelevássemos em consideração a fre-qüência de utilização dos métodos

listados, com certeza a escala seriainvertida.

Contra este fato é que temos quelutar, pois o caminho para a humani-dade não pode ser outro que não seja aordem listada.

- Também temos certeza de que osmaiores entraves para migrarmos deuma situação para a outra, residem naquestão tecnológica e na falta de von-tade de mudar.

Evidentemente que um Centro,como este em implantação, precisa-rá trabalhar estas duas condicionan-teso Mas não nos iludamos de que elepossa fazer o trabalho sozinho. Estaluta só será vencida com o envolvi-mento de toda a sociedade, tanto dolado dos produtores como dos con-sumidores.

O PRIMEIRO PASSO

Para se dar início a um programaadequado e que tenha sucesso, o pri-meiro passo é a realização de uma Au-ditoria de Resíduos.

É importante que se esclareça des--de já que não se trata de uma auditoriaambiental, em que se verificam confor-midades com a legislação, a1;'elaçãocoma vizinhança, o cumprimento da políti-ca ambiental e etc.

A Auditoria de Resíduos se fo-caliza no processo produtivo, nosfluxos materiais, nos resíduos ge-rados, mede eficiências, identifi-ca perdas, propõe ganhos, calculacustos, enfim faz uma análise de-talhada do processo produtivo,sempre achando que ele pode sermelhorado.

Um exemplo a ser citado, é o deuma empresa do sul da Índia queproduzia 60.000 toneladas anuaisde celulose para rayon, usandocomo matéria prima a pasta de ma-deira das plantações locais deeucalipto e casuarina.

No início dos anos 80, a empresacomeçou a passar por sérias dificulda-des' pois a matéria prima sofrera umagrande elevação de preços, não poden-do mais competir com as fibras queeram importadas.

A alta direção entendeu que aúnica forma de sobreviver era exa-minando a fundo seus processos deprodução e reduzir drasticamenteseus custos.

RQI- REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ704 - JanjFev 1996

REDUÇÃO DE RESíDUOS

o plano de recuperação estabeleceuos seguintes pontos principais:

- motivare envolver os empregadosda companhia para identificarem e cor-rigirem operações ineficientes edissipadoras de recursos, asseguran-do ainda a manutenção adequada dosequipamentos e instalações de modoa aumentar sua confiabilidade e a con-servação dos recursos;

- identificar meios de recuperar ereutilizar os resíduos de materiais e deenergia;

- estabelecer metas para o próprioprocesso de produção, e analisar asoportunidades de reduzir o consumode substãncias químicas diminuindoo número de etapas do processo ou in-troduzindo tecnologia inovadora; e

- instalar novos equipamentos commaior eficiência energética intrínsecaao processo.

Para pôr o plano em prática, foi so-licitado a todos os chefes de departa-mento que medissem seus fluxos derecursos e sugerissem opções paramelhorar a eficiência. Ao todo, mais de200 projetos foram implantados entre1983 e 1989, resultando em ganhos daseguinte ordem:

- aumento da produção em 20%; .

- reduçãonoconsumode energiaem60%;

- redução do consumo de substãn-cias químicas em 55%;

- redução na carga dos efluentes em55%.

O custo total do projeto foi da or-dem de 70 milhões de dólares e o tem-po de retorno do capital foi inferior adois anos.

Um outro fato significativo nestetrabalho foi o de que, apesar de tratar-se de um país em desenvolvimento, asmelhorias foram conseguidas usando-se tecnologias e técnicos locais; ne-nhum consultor estrangeiro foi contra-tado e nenhum equipamento foi impor-tado. .

A AUDITORIA DE RESíDUOS

Conforme demonstrado no exemploanterior, o primeiro passo sem dúvidaé conhecer o problema da forma maisprofunda possível, e para isso o únicocaminho é a auditoria.

Evidentemente que a complexida-de e a extensão de uma auditoria de-penderão sempre do tamanho e da

13

REDUÇÃO DE RESíDUOS

complexidade da empresa e dos pro-cessos a serem auditados.

De uma forma muito simplificadapode-se dizer que uma auditoria de re-síduos deverá conter os seguintes pas-sos, no mínimo: .

- Preparação prévia;- Estabelecimento dos balanços

materiais;- Encaminhamento das soluções.

Preparação préviaEsta fase tem uma significáncia

enorme no processo, pois é nela quese consegue enxergar a fábrica comoum todo, antes da separação do pro-cesso em pequenas fatias que serão de-talhadas profundamente. Para estafase é fundamental que esteja incor-porado ã equipe pelo menos um pro-fissional sênior que seja conhecedordo processo.

As etapas principais desta fase sãoas seguintes:

Etapa 01 - Prepare e organize aequipe de auditores e determine os re-cursos necessários;

Etapa 02 - Divida todo o processoem operações unitárias;

Etapa 03 -Elabore os diagramas dejluxo do processo e estabeleça as liga-ções das operações unitárias.

Estabelecimento dosbalanços materiais

Esta fase que será sem dúvida tra-balhosa e envolverá muita gente, per-mitirá o conhecimento detalhado dosnúmeros. Nela será feita umaradiogra-fia completa da fábrica.

Compreende as seguintes etapas:Etapa 04 -Identifique e meça todas

as entradas de insumos, matérias pri-mas e energia;

Etapa 05 - Dê um destaque especi-al para a água, identifique e registretodos os seus usos;

Etapa 06 -Meça os níveis atuais dereutilizaçãojrecidagem dos resíduos;

Etapa 07 -Quantifique todos os pro-dutos e subprodutos;

Etapa 08 -Meça os ejluentes líquidose quantifique a água que está saindo;

Etapa 09 -Meça as emissões gasosas;Etapa 10 - Meça os resíduos sóli-

dos que saem da planta;Etapa 11 - Estruture uma tabela

com as entradas e as saídas;Etapa 12 - Estabeleça um balanço

preliminar dos materiais;Etapa 13 - Avalie e revise o balanço

de materiais obtido nas fases anteriores.

14

Encaminhamento dassoluções

É a fase mais demorada e mais com-plicada, pois normalmente não exis-tem soluções prontas para tudo oquefoidetectado nas fases anteriores.

Esta fase exige maiores investimen-tos e muito estudos, mas é nela que osresultados aparecem. Compreende asetapas:

Etapa 14 - Identifique de imediato assituações óbvias de redução de residuos;

Etapa 15 - Identifique e caracterizeos resíduos problemáticos;

Etapa 16 - Estude as alternativasde segregação dos resíduos;

Etapa 17 - Identifique medidas deredução de resíduos a longo prazo;

Etapa 18 - Faça a avaliação ambi-ental e econõmica das opções de redu-ção dos resíduos, identificando as op-ções viáveis;

Etapa 19 - Estabeleça e implementeum plano de ação para reduzir resídu-os, induindo mecanismos que estimu-lem a busca permanente da melhoriada eficiência dos processos.

Etapa 20 - Divulgue os resultadosobtidos interna e externamente, e nãoesqueça de compartilhar os resultadosobtidos, com as equipes que realiza-ram as melhorias.

CONCLUSÃOAs possibilidades de ganho, na

maioria das vezes, estão sob os nos-sos narizes, temos apenas que enxer-gá-Ias. Um processo de Auditoria, se-melhante ao brevemente descrito nositens anteriores, tem a capacidade de

"

t:

nos sacudir, para que acordemos paraestas oportunidades.

Para encerrar e com oobjetivo desermotivador para a adoção do sistemaproposto, segue uma relação de proje-tos de empresas, de vários lugares domundo, que já estão trilhando o novocaminho (Quadro 1)Como pode ser observado, qualquerramo industrial tem possibilidade deaplicação das práticas e métodos-deprodução limpa. Precisamos, no entan-to, primeiro estabelecer a "vontade demudar" e, para estabelecer esta von-tade não precisamos de investimentoalgum.

BIBLIOGRAFIA

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1

N°704 - JanjFev 1996- REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- RQI

ARTIGO TÉCNICO

Sistemas aquosos para formaçãode imagem

Hélcio de<Yliveira Rochabeila Léa Yuan Visconte

,Cristina Tristão de Andrade

Seguindo a tendência atual de conscientização da importância de se preservaro meio ambiente, sistemas aquosos vêm sendo pesquisados,

em substituição aos orgânicos tradicionais

Figura 1Formação de imagens negativa e

positiva por fotolitografia7.

r////////////////////\ f::~::dor

1 ! 1 j1 j1 mascara

r/hi#'V/~"'/~ área exposta

. A, exposição;

. B, revelação;,

A expressãocura via UVse refere a uma tecnologia queutiliza luz ultravioleta para induzir reações de reticulaçãoem sistemas usados em revestimentos, tintas ou adesivos eé freqüentemente discutida dentro do contexto mais amplode cura por radiação.

A cura via UV encontrou suas maiores oportunida-des em aplicações onde o tempo de reação é um aspectofundamental, juntamente com a qualidade do produto.Algumas aplicações, como amicrolitografia, obtiveram dacura por radiação a vantagemda alta resolução nas imagensem relevo. Os principais aspec-tos favoráveis ã cura via UV in-clueml-4.

.alta produtividade, com ve-locidade elevada'de cura;

. baixo consumo de energia(aproximadamente 20% da ener-gia consumida em um processotérmico comparável)..redução em espaço e emequipamentos;. alto brilho e superfíciesultra -lisas, decorrentes da ausên-cia de solventes;

. baixa temperatura de pro-cessamento, oque permite a apli-cação de acabamentos resisten-

,tes em substratos sensíveis aocalor;.aplicabilidade a qualquer su-perfície.

- Asmaioreslimitaçõesseriam!,5;. custos de material, o que

reflete o mercado ainda relati-vamente pequeno para a aplicação de UV à cura. Estescustos, no entanto, são contrabalançados pela redu-ção na emissão de solventes e pelos ganhos em produ-tividade;

. baixa penetração da radiação UVem materiais orgãni-cos, o que explica a restrição atual da cura por UV a filmesfinos e a revestimentos;

. segurança e toxidez, já que a maioria dos sistemascuráveis por UVsão considerados irritantes ã pele eaosolhos. /

As aplicações técnicas dos sistemas de fotorreticulaçãopodem ser divididas em fotográficas, ou de reprodução, enão- fotográficas. Sistemas fotográficos não convencionais

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1 I

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. c, gravação.

baseados na fotopolimerização envolvem os campos deaplicação gráfica e reprodução gráfica, onde os sistemasfotorreticuladores, os fotofixadores, são usados como más-caras protetoras em etapas subseqüentes de gravação(etching)6. O processo denominado fotolitografia, aplicávela circuitos impressos e integrados e também a placas deimpressão, é apresentado na Figura 1. O substrato é re-coberto por uma camada de material fotossensível é ex-

posto ã radiação através das re-giões transparentes de umamáscara, e que compõem a ima-gem original. No sistema nega-tivo, o material fotossensível si-tuado abaixo das regiões trans-parentes torna,se seletivamen-te reticulado e, conseqüente-mente, insolúvel ao revelador.Por outro lado, no sistema po-sitivo, essas regiões tornam-sesolúveis e podem ser removidasna etapa de revelaçã07.

As crescentes preocupa-ções quanto ã poluição ambien-tal, recentemente transformadasem lei em alguns países, têm re-duzido enormemente a impor-tãncia comercial dos vernizes eformulações com alto teor de vo-láteis orgânicos. O desenvolvi-mento de formulações em meioaquoso, que combinem as van-tagens das tecnologias de curatérmica com as de cura por radi-ação, representam umaaltema-tiva atraente ãs formulações100% reativas em certas áreas de

aplicação. O uso de sistemas aquosos fotorreticuláveis, emcomparação com os sistemas 100% reativos, apresentamcertas vantagens cornos;

. melhor controle da viscosidade, pelo fácil controle dareologia da formulação por meio de água ou de espessantesconvencionais;.necessidade bein reduzida de diluentes reativos àbase de acrilatos, resultando em formulações de menortoxidez, irritação ã pele e odor, e menor encolhimentodo filme, permitindo uma adesão melhor a substratosnão-absorventes.

. fácil limpeza dos equipamentos;

. possibilidade de obtenção de filmes de espessura bem

~poSitivo

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RQI - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ704 - JanjFev 1996 15

FORMAÇÃO DE IMAGEM

reduzida, especialmente em su-bstratos porosos, pela reduçãodo teor de sólidos;

. utilização de um solventenão inflamável, não tóxico, ba-rato e de fácil obtenção.

As composições aquosas fo-tocuráveis podem consistir desoluções aquosas ou disper-sões prontas para o uso, pre-paradas basicamente a partirde oligômeros ou polímeros(acrilatos, uretanos, epóxidosetc), surfactantes, auxiliares efoto iniciadores. Dentre as no-vas técnicas utilizadas na poli-merização em emulsão via ra-dicais livres, estão incluídos ossistemas de polimerização ememulsão invertida, em mi-croemulsão e a síntese deemulsões'funcionalizadas.

Em muitas aplicações in-dustriais é necessário obter-selátices estáveis, com tamanhosde partícula pequenos, o que énormalmente alcançado pelouso de quantidades suficientesde surfactailte. Entretanto, depois que o látex é aplicado eseco, uma párte do surfactante freqüentemente migra paraa superfície do filme, causando manchas9. Para minimizareste tipo de problema foi desenvolvido neste Instituto umaemulsão fotorreticulável, a partir da polimerização ememulsão de metacrilato de butila e estireno, em presençade um tensoativo fotossensívepo.

O tensoativo fotossensível foi preparado introduzin-do-se grupamentos cinamoíla, sensíveis à radiação UV,nas cadeias de borracha natural e neutralizando essasmoléculas com solução de hidróxido de potássio. Daemulsão, formada por partículas do copolímero envoltasno tensoativo, foram obtidos filmes para a etapa subse-qüente de irradiação. O consumo dos grupamentos ci-namoíla foi acompanhado por espectrometria no infra-vermelho, pelo decréscimo da banda de 1.637 cm-i, comomostra a Figura 2.

Pode ser observado que a velocidade de fotorreticulaçãoé maior nos primeiros minutos e, após 60 minutos, pratica-mente não há grupos disponíveis à reação. No entanto, omaior objetivo neste momento, é tornar os tempos de rea-ção cada vez menores de modo a tomar o sistema comerci-almenteinteressante.

Figura 2Espectros na região do infravermelho após irradiação por

(a) Omin; (b) 20 min e (c) 60 mino

co'õ(~.~ --S~ri) '-"

~r-

. ......'"

\\\,\\

REFERÊNCIAS

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1760 1700 1580 15201640

Número de onda (em-I)

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NQ704 - JanjFev 1996 - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- RQI

PATENTES

Lei das Patentes: o que está em jogo?Peter Rudolf Seidl*

Uma abordagem sobre o tema em questão, examinando alguns pontos conflitantes entreas duas Comissões do Senado designadas para estudar o assunto:

a de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos

INTRODUÇÃO

Se o plenário do Senado acom-panhar o relatório da Comissão deAssuntos Econômicos sobre a

nova lei de patentes, os empresá-rios nacionais, da área de químicafina que sobreviveram ã reduçãode alíquotas de importação e ao fimdos subsídios governamentais so-frerão outro rude golpe. O relató-rio modifica o projeto aprovadopela Cámara dos Deputados apósuma longa e acalorada discussãoque, além dos representantes doslaboratórios nacionais e interna-cionais interessados, envolveu di-versos segmentos da sociedade co-mo a igreja e a comunidade cientí-fica. Sua forma final não agradoucompletamente a nenhuma daspartes em litígio mas parece terhavido um consenso de que aque-le seria o melhor acordo que se po-deria negociar.

No Senado, o assunto foi obje-to de estudo por parte de duas co-missôes: a de Assuntos Econômi-

cos, relatada pelo Senador Feman-do Bezerra (PMDB-RN) e de Cons-tituição e Justiça relatada pelo Se-nador Ney Suassuna (PMDB-PB).Os pareceres de ambas as comis-sôes coincidem com a maior partedo Projeto aprovado pela Câmara.Há, no entanto, algumas divergên-cias significativas (veja Quadro 1).

A discussão em torno do as-sunto tem como pano de fundo ofato de que, em 1Q de janeiro de1995, entrou em vigor o novo acor-do sobre aspectos da propriedade

(*) Professor Titular do Departamento deProcessos Orgânicosna EQ/UFRJ.

intelectual relacionados ao co-mércio internacional (conhecidopela sigla TRIPS), do qual o Brasilé signatário. O mesmo foi negoci-ado no âmbito da nova Organiza-

ção Mundial do Comércio o OMCque substitui o GATT. Uma vezaprovado no Congresso Nacional,este acordo assume a força da lei.Como havia vários itens do Códi-

RQI - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ704 - Jan/Fev 1996 17

PATENTES

go de Propriedade Industrial, apro-vado pelo Congresso Nacional em1971 e ainda em vigor, que estavamem desacordo com o TRIPS era ne-cessária a sua revisão.

É interessante ressaltar que, aexemplo da discussão em torno daLei de Patentes, o acordo TRIPSnão agradou completamente a ne-nhuma das partes signatárias. Emalguns casos os interesses con-flitantes ocorriam entre países de-senvolvidos e em desenvolvimen-to e, em outros, somente entreos primeiros (notadamente EUA,União Européia e Japão), tantoque há disposições transitórias es-pecíficas para países em desenvol-vimento ou "Qualquer outro Mem-bro que esteja em processo detransformação de uma economiade planejamento centralizado parauma de mercado e livre empresa eesteja realizando uma reforma es-trutural de seu sistema de propri-edade intelectuaL.." (Artigo 65item 3). Este mesmo Artigo 65, noseu item 4, prevê um prazo de cin-co anos para estender a proteçãopatenteária de produtos para se-tores tecnológicos que o país não

. protegia em seu território na datageral de aplicação do Acordo (nocaso brasileiro, os do Código apro-vado em 1971).

OS ARGUMENTOS

Para acompanhar os argumen-tos referentes aos pontos conflitan-tes dos relatórios em apreciação no

j Senado, vale a penas consultarduas fontes credenciadas, o Minis-tério de Estado da Ciência e Tec-

nologia (MCT), que expõe o pontode vista do govemo em texto publi-cado na Gazeta Mercantil de 24 de

janeiro de 1996 e a Associação Bra-sileira das Indústrias de QuímicaFina, Biotecnologia e suas Especi-alidades (ABIFINA) em informativodistribuído pela Associação"e emtexto do Presidente de Seu Conse-

lho publicado no Jomal do Comér-cio de 21 de dezembro de 1995.

18

MCT

Trata-se de mecanismo de na-tureza transitória destinado a co-brir aqueles produtos em fase dedesenvolvimento laboratorial oude testes pré-industriais naquelasáreas excluídas de proteção noCódigo de 1971 e que passarão aser protegidas pelo novo texto le-gal. O substitutivo do senador Be-zerra estabelece as seguintes con-dições para a concessão da prote-ção via "pipeline": o objeto do pe-dido da patente não poderá ter sidocolocado em qualquer mercado,nem podem estar sendo realiza-dos, por terceiros, no Brasil, séri-os e efetivos preparativos para suautilização ou produção. Segundoo substitutivo do Senador Bezer-ra, ficaria assegurado a esse tipode patente apenas o prazo rema-nescente de proteção do país ondefoi depositado o primeiro pedido,contado a partir da data de depó-sito no Brasil. Os interessados te-riam prazo máximo de ;um ano dapublicação da lei para solicitar aconcessão da patente no Brasil.Uma vez que esse mecanismo tran-sitório, de passagem do regime denão proteção para o regime de pro-teção, somente se aplicará à pro-dução ainda não industrializada enão oferecida à venda em qualquerlugar do mundo, é descabido falarem pagamento retroativo.

ABIFINA

O instituto do "pipeline", alémde contrariar os próprios funda-mentosde conceito de patente (no-vidade não divulgada), não cons-titui obrigação assumida no Acor-do GATT, sendo apenas práticaimposta pelas nações desenvolvi-das a dois ou três países no mun-do. A posição da ABIFINA, emba-sada na história do reconhecimen-to de patente em áreé:l,sespecíficas(como Alemanha em 1968, Japão,

~Suíçae Itália nô's anos 1976-78,Espanha em 1992) e ao abrigo doTRIPS, defende o patenteamentopara novos pleitos depositados a

partir de 01/01/95, e não a chan-cela automática de patentes regis-tradas no passado em outros paí-ses, ao abrigo de leis que não sãoas do Brasil.

O artigo 228 da emenda legisla-tiva aprovada na Comissão de As-suntos Econõmicos do Senado Fe-deral, estabelece em seu "caput"que, para quem tenha patente vi-gente em qualquer país membroOMC, fica "assegurada a data doprimeiro depósito no exterior, des-de que seu objetivo não tenha sidocolocado em qualquer mercado,por iniciativa direta do titular oupor terceiros com seu consenti-mento, nem tenham sido realiza-das por terceiros, no país, sérios eefetivos preparativos para explo-ração do objeto do pedido ou dapatente". Além disso, nesse mes-mo artigo, em seu parágrafo 3Qficaestabelecido, na prática, a auto-matiCidade do registro no Brasil depatente já concedida ao abrigo dalei extema.

Mesmo atenuando a curto pra-zo os seus efeitos, o referido artigoe seus parágrafos comprometem ofuturo dos empreendimentos jáinstalados no país, posto que, co-mo se sabe, qualquer patente deprocesso ou produto tem seus con-tornos cobertos por centenas depatentes periféricas que conferemrigidez à patente central. Ressal-te-se, outrossim, que tal conces-são vai muito além dos compro-missos internacionais assumidospelo Brasil ao assinar a Ata daRodada do Uruguai, do GATT /TRIPS, o qual nos obriga, apenas,a aceitar pedidos de patente refe-rentes a novos processos ou no-vos produtos (não patenteados)depositados no exterior â época dainstalação da OMC ou seja, em 1Q

de janeiro de 1995.

MCT

Deve ser assegurada a paten-teabilidade de processos biotec-nológicos e de microorganismosmodificados pela intervenção hu-mana, via engenharia genética,

NQ 704 - JanjFev 1996 - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- RQI

desde que atendam os requisitosfundamentais da patente, quais se-jam, aplicação industrial, novida-de e atividade inventiva. Assim,microorganismos encontrados nanatureza, inclusive materiais bio-lógicos, genes e o genoma de orga-nismos vivos, ou ainda aqueles me-ramente isolados do meio naturale purificados, não serão passíveisde patenteamento. Ressalte-se queo Brasil opta por não conceder pa-tente para plantas e animais, mes-mo que modificados pela ação in-ventiva do homem. Entre os pare-ceres dos Senadores Bezerra eSuassuna existe ainda uma sutildiferença. O Senador Suassunaprefere, explicitamente, associar omicroorganismo patenteável aoprocesso industrial no qual seráutilizado, impedindo seu uso paraoutra finalidade. Já o Senador Be-zerra não adota tal restrição: con-diciona a patenteabilidade à apli-cação industrial genérica.

ABIFINA

É importante ressaltar que oprojeto de lei aprovado pela Câma-ra incorporou um conceito novopara proteger o conhecimento daárea de biotecnologia: vincular ex-pressamente o registro de microor-ganismo novo a um novo processoprodutivo, do qual ele seja parteindispensável.

O conceito acima mencionadoprevaleceu sobre o do patentea-mento sumário de qualquer mi-croorganismo, criado ou modifica-do pelo homem mesmo sem apli-cação industrial, como desejavamos laboratórios transacionais ecomo era aplicado nos EUA.

À época, o conceito inserido noproj eto de lei aprovado pela Cáma-ra foi taxado de xenófobo e anti-científico, em ladainha rezada emcoro pelos representantes de labo-ratórios farmacêuticos norte-ame-ricanos e por alguns leais e sem-pre fraternos amigos brasileiros.

Pois bem, agora o PresidenteClinton acaba de sancionar umalei, elaborada pelo Senador EdwardKennedy. Nos termos desta lei oconceito de patente para microor-ganismo vinculado ao processo e

produto respectivos é estabeleci-do formalmente naquele país,substituindo o anterior modelo depatente para microorganismosnão vinculado a processos produ-tivos.

O conceito aprovado na Câma-ra dos Deputados foi aprovado peloSenador Ney Suassuna, em pare-cer apresentado à Comissão deConstituição e Justiça do Senado.

MCT - Não menciona.

ABIFINA

A licença compulsória consti-tui a resposta do Estado ao titularda patente que não deseja cumprira obrigação de fabricar o produtoou realizar o processo localmente,em contrapartida ao monopólio ex-clusivo de mercado outorgado pelotítulo patentário. Constitui requi-sito legal encontrado nas leis na-cionais da maioria das nações de-senvolvidas, sobretudo as da Eu-ropa Ocidental. O não cumprimen-to dessa obrigação no território doEstado concedente, quaisquer quesejam os motivos, toma o titularda patente sujeito ao licencia-mento compulsório da mesma pa-ra terceiros (nacionais ou não) in-teressados em sua exploração noreferido território.

O artigo 68 da emenda aprova-da na Comissão de Assuntos Eco-nômicos do Senado Federal, emseu "caput" estabelece efetiva-mente tal dever, porém no item Ide seu parágrafo 1Q ressalva "ca-sos de inviabilidade econômica".

Aí se encontra claramente sina-lizada uma porta de fuga a tal obri-gação que, certamente será utili-zada pelas empresas do primeiromundo. Quem poderá contestarcustos industriais apresentadospelo titular da patente, único de-tentor de tais dados, de forma acaracterizar a viabilidade ou a in-viabilidade econômica do empre-endimento? Se o titular da paten-te não deseja explorá-Ia no país,quaisquer que sej am suas motiva-

RQI - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ 704 - JanjFev 1996

PATENTES

ções, então deverá ficar sujeito aolicenciamento compulsório, obvi-amente recebendo os "royalties"correspondentes. Se for economi-camente inviável a fabricação lo-cal, nenhuma terceira parte inte-ressar~se-á em tal empreendimen-to e, assim, em nada será afetadoo titular da patente.

MCT

Prazo de transição: a lei deveráentrar em vigor pleno um ano apóssua publicação, prazo necessárioa ajustes e adaptações no Institu-to Nacional de Propriedade Indus-trial (INPI), particularmente quan-to às áreas excluídas pelo Códigode 1971 (fármacos, químicos e ali-mentos - excluídos por razões es-tratégicas - e microorganismosmodificados pela engenharia ge-nética- sem uso comercial na épo-ca). Não obstante a possibilidadede estabelecer prazo de transiçãode até cinco anos, previstos nosacordos internacionais, não con- .vém ao país fazê-lo, dado o inte-resse em se dispor imediatamen-te de novas regras de propriedadeindustrial em todos os campostecnológicos, para proteger tam-bém a propriedade intelectual dospesquisadores e inventores brasi-leiros. Esse entendimento nãoapenas é o defendido pelo Execu-tivo' mas também prevaleceu naCâmara dos Deputados, que apro-vou, em 1993, o prazo de transi-ção de apenas um ano.

ABIFINA

O acordo GATI prevê que to-dos os países-membros têm umano, contando a partir da data deassinatura do acordo, para adap-tar suas legislações nacionais depropriedade intelectual às novasregras. Prevê, ainda, que os paí-ses em désenvolvimento poster-guem o início da aplicação dasnovas regras por um períodoadicional de quatro anos. Alémdisso, prevê que nas áreas quenão contemplavam a proteção

19

PATENTES

patentária, os países-membrospoderiam gozar de um períodoadicional de outros cinco anossem a proteção de patente.

O artigo 240 da emenda subs-titutiva aprovada na Comissãode Assuntos Econômicos do Se-nado Federal, estabelece o prazode vigência da lei em um ano,inclusive nos dispositivos rela-cionados ao patenteamento detecnologias proibidas pela lei vi-gente. Mais uma vez, concessãodesnecessária, posto que nãomandatória pelo TRIPS e incon-veniente ao país.

CONSEQÜÊNCIAS

Como se pode verificar, há ar-gumentos defendendo ambas asPJ:",Qpostas em apreciação pelo Se-nado. O que está em jogo, entre-tanto, não é apenas uma questãotécnica ou os interesses de umpequeno segmento do empresaria-

do, preocupado em manter seusprivilégios.

A indústria nacional de Quími-ca Fina, ao contrário de outros seg-mentos (inclusive da própria Petro-química) não estava preparada paraa transição para uma economia demercado e livre empresa que acele-rou-se no Govemo Collor. Assim,ao invés de tomar-se ágil e compe-titiva, a indústria de Química Finaestá encolhendo ou mudando deramo (da produção para a comercia-lização, principalmente).

As conseqüências desse pro-cesso já são sentidas, conformeapontado pelo estudo "Indústriasde Química Fina no Brasil, Situa-ção Atual e Perspectivas para a suaIntegração na Economia Mundial",conduzido pela ABIFINA junta-mente com as associaçôes técni-co-científicas da área - a Associa-ção Brasileira de Química (ABQ) ea Associação Brasileira de Enge-nharia Química (ABEQ) - a presen-

-

ça de empresários nacionais emdeterminado segmento aumenta asua competitividade com conse-qüente redução de preços. Assimao contrário do que ocorre commuitos outros setores, a aberturade mercados resultou em um au-mento de preços de produtos daquímica fina. O consumidor demedicamentos, por exemplo, jásentiu este efeito. Se ele descobrirporque está pagando mais porseus remédios, o empresário na-cional da área poderá ganhar umforte aliado.

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~~J.[QUIMICA INDUSTRIAL

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Catálise:A ~experiência Brasileira

A perda de capacidade.na indústria de

química fina brasileiraapós 1990

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NQ704 - Jan/Fev 1996 - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- RQI

Elf chega ao Brasil

A partir de janeiro, a EU Aqui-taine, empresa francesa que produze distribui derivados de petróleo, es-tréia no mercado nacional. Ela serárepresentada pela ElJ do Brasil quereúne o grupo Caoa, a Eccoil e oBanco Fonte. O objetivo é produziróleos lubrificantes para veiculos emáquinas. O investimento inicialserá de US$ 6 milhões, dividido empartes iguais pelos três sócios bra-sileiros. (JB)

16 Empresas do Sulrecebem o 111Prêmio

Expressão de Ecologia

Patrocinado pela Dearborn, em-presa que investe anualmente US$90 milhões em projetos de preser-vação do meio ambiente, o PrêmioExpressão será entregue a 16 em-presas do sul do País. Estarão pre-sentes o Ministro Gustavo Krause,do Meio Ambiente, Governadores daRegião, e o vice-presidente da Dear-born e gerente geral para a AméricaLatina, Juan Carlos Staibano. (PR)

Lince e Microsoft se unem

A LINCE INFORMÁTICA e à MI-CROSOFT acabam de formar umacordo de parceria para lançar nomercado uma solução completade hardware e software para empre-sas interessadas em se conectar àInternet.

A parceria prevê o lançamento deservidores LINCE equipados com osistema operacional Windows NT e opacote para desenvolvimento de apli-cações em ambiente de rede WindowResourceKitambos daMicrosojt. Essasolução vai permitir que empresasde qualquer porte conectadas a qual-quer ambiente de rede existente naempresa seja ele Novell, Unix ou daprópria Microsojt possam conectarseus usuários à maior rede de com-putadores do mundo.

A solução LINCE/MICROSOFTpara a Internet inclui um equipa-mento Pentium, de 100 Mhz, compelo menos 16 MB de memória RAMe capacidade para conexão de atéquatro placas de comunicação mul-

ti-serial. Cada uma dessas placascomporta até 64 modems externoso que pode permitir que uma em-presa utilize um único servidor pa-ra conectar até 256 micros (linha)à Internet. (PR)

Owens investeUS$ 32 milhões no Brasil

A Owens-Corning, líder mundi-al na fabricação de fibras de vidro ecompósitos' de alta tecnologia, estáinvestindo US$ 32 milhões na cons-trução de um novo forno na sua fá-brica de Rio Claro (SP), que aumen-tará de 30 mil para 51 mil tonela-das anuais sua produção de fibrasde vidro. O investimento faz partede um projeto de expansão dos ne-gócios da empresa na América La-tina e na Ásia, para alcançar um fa-turamento global de US$ 5 bilhõesaté o ano 2.000.

De acordo com o cronograma ini-cial, a empresa pretende estar ope-rando com o novo forno no prazode 14 meses, a partir do mês de ou-tubro, quando o projeto foi aprova-do. Esse investimento suprirá a de-manda de negócios junto à indús-tria automobilística, de transpor-tes e plásticos, seus principais cli-entes no Brasil. (PR)

Sacos plásticos paraa OperaçãoPraia Limpa

A OPP Petroquímica, juntamen-te com a Spal/Coca-Cola e Per-nambucanas, está patrocinandoa campanha Operação Praia Lim-pa, desenvolvida pela Secretariado Meio Ambiente do Estado deSão Paulo.

Essa campanha tem como obje-tivo promover a participação da so-ciedade na melhoria das condiçõesambientais do litoral paulista. Oprojeto visa despertar a consciên-cia de que todos nós - individual ecoletivamente- somos responsáveispela limpeza do lugar onde vivemose pela preservação do ambiente na- .

tural.Durante a operação, serão dis-

tribuídos 1,5 milhões de saquinhosplásticos oferecidos pela OPP Petro-

RQI - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- NQ704 - JanjFev 1996

-[ EMPRESAS

química, para acondicionamentodo lixo das praias. A Spal e a Per-nambucanas arcam com os demaiscustos da promoção, que contarácom cerca de 2 mil pessoas, entremonitores, voluntários e funcioná-rios das prefeituras.

Na operação, que se estendepor 38 praias do litoral paulistaos usuários das praias recebem in-formações sobre preservação am-biental.

Em 27 de dezembro foi o iníciooficial da campanha com uma sole-nidade na Cetesb - Companhia deTecnologia de Saneamento Ambien-te. Na ocasião foram assinados oscontratos com as empresas patro-cinadoras e os termos de compro-misso com as 13 prefeituras muni-cipais envolvidas. O término da cam-panha está previsto para 4 de feve-reiro. (PR)

Tintas Renner eDupont consolidam

parceria

Os presidentes das Tintas Rennere Dupont anunciaram a ampliaçãoda parceria entre as duas empre-sas na produção de tintas auto-motivas e industriais. Com inves-timentos de US$ 20 milhões, serácriada uma nova empresa, cujocontrole acionário será dividido en-tre Tintas Renner (54%) e Dupont(46%).

As duas empresas terão capaci-dade de produzir 5,3 milhões de li-tros de tintas por ano e faturar US$300 milhões, com ambição de do-brar o valor em dois anos. (GM)

Cecrisa na Internet

A Cecrisa, tradicional empresado setor de revestimento ceràmicodo país, entrou na Internet. Ao aces-sar o endereço eletrônico http:/ /www.untemp.br/uniemp/cecrisa/grpcapa.html o cliente pode esco-lher o piso do banheiro ou os azu-lejos da cozinha. Cerca de 300 pro-dutos constam do catálogo eletrô-nico. Com esta novidade a Cecrisaquer atingir principalmente os cli-entes estrangeiros que represen-tam 22% de suas vendas. (EX)

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[ EMPRESAS ISilicon Graphics leva

Maluf para agerência de marketing

A Silicon Graphics mantém fir-me a política de investimentos nacontratação de novos profissio-nais para a expansão de suas ati-vidades no Brasil. A mais recenteaquisição é Luiz Fernando Maluf,40, para a gerência de marketing,mesma função que exercia até oinício do ano passado na Compu-graf. Maluf desembarca naSiliconGraphics após um ano de Canadá(Vancouver) onde, entre outroscursos, fez o de marketing de tec-nologia avançada, pela School ofBusiness do British ColumbiaInstitute of Technology.

Engenheiro pela UniversidadeFederal do Rio de Janeiro (UFRJ) epós-graduado pelo Instituto Tec-nológico da Aeronáutica (ITA), opaulista Luiz Fernando Maluf, ca-sado, duas filhas, tem largo históri-co em empresas de alta tecnologia,como por exemplo a Avibrás e aVillares. (PR)

QGN é sinônimode sais de bário

A Química Geral do NordesteS.A. (QGN), empresa de capitalnacional, localizada em Feira deSantana, Bahia, é a única produ-tora de sais de bário no Brasil.

Um dos pontos fortes da QGN,dentro do cenário dos produtoresmundiais de saiS de bário, é o fatode dispor de minas próprias debarita, matéria-prima mineral bá-sica para essas indústrias.

A QGN produz hoje diversos pro-dutos, a saber: carbonato de bário,sulfato de bário, cloreto de bário,sulfeto de sódio e barita moída paradiversos fins. Nos aparelhos de te-levisão por exemplo, o carbonato debário é usado na fabricação de vi-dro para o tubo de imagem, com afunção principal de proteger o usu-ário da radiação emitida pelo apa-relho (raios X).

O cloreto de bário, misturadocom outros produtos químicos, éempregado no tratamento de aço

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usado na fabricação de autopeças(eixos, molas e engrenagens), quenecessariamente devem ser resis-tentes para garantirem a seguran-ça dos veículos.

O sulfeto de sódio é utilizadoem curtumes como depilante parao couro e na digestão de madeirana indústria de celulose.

O sulfato de bário, conhecido naindústria de tintas, como BlancFixe, é amplamente usado na for-mulação de Primer, principalmen-te para a indústria automotiva.

A barita moída é usada nas lo-nas e pastilhas para freios, assimcomo na tinta para pintura deveículos, além do seu papel fun-damental na extração de petróleo.Além de atender a todo o mercadointerno, a QGN ainda exporta seusexcedentes para países da Améri-ca do Sul, EUA, Canadá e outros,concorrendo em igualdade de con-dições com empresas de naçõesdesenvolvidas e solidamente esta-belecidas no mercado. (PR)

Rhodia vende a Can

A Rhodia anuncia um acordopara vender a totalidade de suaparticipação na CompanhiaAlcoo-química Nacional (CAN) para aUnion Carbide Corporation.

A CAN, única fábrica na Amé-rica do Sul de Acetato de Vinil aMonõmero (AVM), matéria-primado polímero de acetato de vinila,amplamente utilizado na indús-tria de tintas e adesivos, está lo-calizada no Pólo Industrial do Ca-bo, em Pernambuco.

A saída do grupo Rhõne-Pou-lenc, matriz da Rhodia, do negó-cio de Acéticos no início de 1995levou a subsidiária brasileira a re-ver sua estratégia regional e optarpela venda. da fábrica. (PR)

Empresas da OPPsão as primeiras areceber a ISO 9002

A Plásticos Ruttino e a Pirami-dal Indústria e Comércio de Plás-ticos, distribuidoras de resinastermoplásticas da OPP Petroquí-

mica, foram as primeiras empre-sas desse segmento a serem certi-ficadas com a ISO 9002. Esta nor-ma significa que os seus procedi-mentos de compra, estocagem evenda estão em conformidade comos padrões internacionais de qua-lidade. O certificado foi conferidopelo Bureau Veritas Quality Inter-national (BVQI).

As duas empresas distribuempolietilenos de baixa, de alta e debaixa densidade linear, polipro-pileno e EVA da OPP, num totalde 30 mil toneladas de resinastermoplásticas por ano. Elas ini-ciaram suas atividades como dis-tribuidoras no começo da déca-da de 80 atuando na reciclagemde materiais plásticos. (PR)

Poliolefinas e OPPunificam sistemas

distri buidos

A OPP Petroquímica S.A. e asua coligada a Poliolefinas S.A. es-tão em um avançado processo deunificação de suas áreas de siste-mas distribuídos. As duas empre-sas da Organização Odebrecht quejuntas faturam US$ 1 bilhão, pre-tendem investir cerca de US$ 4 mi-lhões nos próximos dois anos emsoftwares e hardwares. Essa tran-sição, no entanto, só está aconte-cendo depois de uma ampla consul-ta a todos os seus funcionários. "Osistema é dos usuários" afirmaMichael Machado, responsável pe-las áreas de Sistemas Corporativosdas duas companhias. "A OPP e aPoliolefmas desenvolveram um con-ceito de gerenciamento, no qual ousuário é dono da informação e de-senvolve sua visão gerencial emuma base transacional única". (PR)

Vulcan vaipara S. Paulo

No primeiro semestre de 1996,a Vu1can transferirá do Rio paraS. Paulo a sua produção de pai-néis de automóveis. O objetivo éficar mais perto daGeneralMotorse da Volkswagen, seus maioresclientes. (EX)

NQ 704 - JanjFev 1996 - REVISTADEQUíMICA INDUSTRIAL- RQI

j

Empresa lançanovos gabinetes

para TVs

A Pastore da Amazônia SI A estáfabricando gabinetes traseiros detelevisores com copolímero depolipropileno. A resina, que estásubstituindo o poliestireno de altoimpacto, é fornecida pela OPP Pe-troquímica S.A. empresa da Orga-nização Odebrechi. Com a utiliza-ção dessa resina, os gabinetes detelevisores tornam-se mais leves etêm custos mais baixos. A com-binação desses dois fatores reduzos preços das peças em até 10%.

A empresa está fornecendo o pro-duto para a Panasonic, Mitsubishie Philips e estima que o consumo decopolímero de polipropileno chega-rá a 2 mil ti ano. O potencial dessemercado é de 6 mil ti ano, que pode-rá ser atingido com o fechamento decontratos com outras montadorasde TVs do país. No momento, a OPP-está em negociaçôes com a CCE e aSemp Toshiba.

Coral revigora marca equalidade de seus

produtosA linha imobiliária de TINTASCO-

RAL chegou ao mercado, no mêsde dezembro, com muitas novida-des. As tintas látex Coralplus, Co-ralmur e Coralatex têm novas car-telas de cores e tiveram suas fór-mulas aprimoradas, apresentan-do maior rendimento e melhor co-bertura para atender às exigentesexpectativas dos consumidores. OEsmalte Epoxi foi desenvolvido es-pecialmente para revestir paredesinternas de azulejos, pastilhas esuperfícies, vitrificadas. Sua novafórmula proporciona acabamentobrilhante mais uniforme. O VernizDuplo Filtro Solar CoramarPoliuretânico disponível nas ver-sões brilhante e acetinado, chegoupara proteger e realçar a beleza na-tural da madeira, tanto em exteri-ores como em interiores. OSeladorNitrocelulose seca rapidamente, efácil de lixar e dá acabamento comaspecto de encerado. Os produtostêm novas embalagens modernase informativas.

I PROCESSOS,PRODUTOS,SERViÇOSI

Botas de poliuretano

Botas leves depoliuretano

As botas em poliuretano, imper-meáveis, são até 30% mais leves queas de borracha ou PVC. Uma bota detamanho médio, sem bico de aço, emborracha ou em PVC, pesa cerca de950 gramas. A mesma bota em Bay-flexT, uma espuma integral de poliu-retano da Bayer, pesa somente 650gramas. A empresa Baudou, Fran-ça, fabrica o seu modelo "Airiale" ex-clusivamente com este material.

A redução do peso melhora, con-sideravelmente, o conforto de uso,sem prejuízo da segurança e da du-rabilidade da bota. Além disso, a es-puma de poliuretano tem efeito iso-lante e a sua reduzida condutivida-de térmica proporciona uma tem-peratura agradável para os pés,mesmo em regiões frias.

As botas, resistentes à umida-de e aos microorganismos, sãousadas no setor agropecuário, nasindústrias de produtos alimenta-res e de pesca, em silvicultura eno setor de caça.

Mas também nas horas livres es-tas botas leves oferecem uma proteçãoideal contra o frio e a umidade.

RQI - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL - NQ 704 - JanjFev 1996

3M lança adesivoa base de água

A 3M está lançando em todo omercado brasileiro o Fastbond 2000-NF, adesivo de contato à base deágua. Com alta percentagem de sóli-dos, o adesivo de contato à base deágua rende quatro vezes mais do queos que utilizam solventes químicostóxicos. Enquanto um galão de Fas-tbond cobre uma superfície de 65metros, um galão de cola comumco-bre apenas 16 metros. Além disso, oFastbond 2000-NF, por não contersolvente, não é poluente nem nocivoà saúde.

O Fastbond 2000-NF é fácil deaplicar e ideal para unir laminados,móveis, espumas e todos os trabalhosem que se usava adesivos com sol-ventes. É aplicado junto com catali-zador,em pistola de pulverizaçãobicomponente, com'mistura externa,sem necessidade de mistura prévia esem limite de tempo para aplicação.Os ajustes no mix entre adesivo e ca-talizador dão a adesão e o tempo emaberto ideais para suas especi-ficações.

Kit Belzer 22 écompacto e versátil

A CooperTools está trazendo aomercado nacional o Kit Belzer 22, umlançamento que promete ser o desta-que dos próximos meses no setor deferramentas.

O novo produto da linha Belzer é umjogo de soquetes compacto e extrema-mente versátil, ideal para utilização emmecânica fina.

Equipado com um adaptador paraencaixe de 1/4 de polegada, oconjun-to vem acondicionado em estojo deplástico, e traz vantagens já encon-tradas em outros jogos de soquetesda Belzer. A catraca com em-punhadura de carbono grafite - tembotão para reversão e botão para li-berar Gsoquete usando apenas umadas mãos.

O Kit Belzer 22 é confeccionado emaço cromo vanádio, podendo ser utili-zado tanto por profissionais comohobistas.

23

I PROCESSOS,PRODUTOS,SERViÇOSIo Brasil e a

Turbo Tecnologiada Vomm

A empresa VOMM Equipamentose Processos Ltda. sob licença da ma-triz italiana VOMM Impianti e Pro-cessi S.r.L., lançou um Turbo Seca-dor que se constitui na mais moder-na tecnologia para secagem em con-tínuo de produtos em pó, massa oususpensão, tanto orgãnicos comoinorgãnicos, até mesmo apresentan-do substãncias termosensíveis.

Com este novo processo de se-cagem pode-se conseguir uma re-dução de até 50% no consumo deenergia. (PR)

Owens relança Guiade Laminação para

Compósitos

A Owens Corning, líder mundialna fabricação de fibras de vidro ecompósitos de alta tecnologia, estárelançando o Guia de Laminação Ma-nual e ã Pistola para Plásticos Refor-çados com Fibras de Vidro, em umanova edição revisada e atualizada. Aprimeira edição foi lançada em 1992.Através dessa publicação, a empre-sa procura mostrar que não são ne-cessários grandes investimentos emequipamentos para laminação ma-nual ou para laminação à pistola. OGuia demonstra que este tipo de tra-balho pode ser realizado por qual-quer pessoa.

Para adquirir exemplares do Guiade Laminação Manual e à Pistola, es-creva para: (PR)

Owens Corning Operações paraAmérica Latina

Av. Nações Unidas, 17.891 - 52andar

CEP: 04795-100 - São Paulo - SPA/ C Sandra Debre (Assistente

de Vendas)

Empresa lançalona bicolor para

silagem

A Nortene Plásticos Ltda., emparceria com a OPP, lançou aDuplalon@,lonaplástica bicolor pro-duzida em polietileno de baixa den-

24

1\!

Turbo Secador

sidade (PEBD) pelo processo de fil-mes coextrudados. A lona bicolor daNortene é indicada para a coberturasuperior e revestimento interno desilos forrageiros, empregados no su-primento alimentar dos rebanhos. Onovo produto apresenta a face exter-na nas cores marrom, verde, cinza oubranca, e a interna preta. As coresda face externa mantêm uma tempe-ratura que evita a quein1a do materi-al ensilado quando exposto ao sol.Possui também menor permea-bilidade ao oxigênio, que impede adeterioração e conseqüente perda doproduto armazenado. Essas carac-terísticas garantem o valor protéicodo feno. A Duplalon@ está disponí-vel em maiores larguras que as lo-nas tradicionais. (PR)

Santanense apresentanovos produtos

na Fenatec

A Companhia Tecidos Santa-nense, tradicional fabricante de teci-dos, com sede em Belo Horizonte, Mi-nas Gerais, mais uma vez marca pre-sença em uma das maiores feiras da in-dÚstria têxtil, a Fenatec, que aconteceentre os dias 4 e 7 de março, em SãoPaulo. Com expectativas de fechar ne-gócios em torno de R$ 9 milhões, aSantanense estará lançando três pro-dutos, ~alémde apresentar sua cartelade cores para a primavera/ verão 96 eoutros 16 itens que cobrem todas assuas áreas de negócios: decoração, ves-

tuário e uniformes profissionais. As no-vidades deste ano ficam por conta daTricoline, dos brins e da lona, que con-solidam a estratégia da Santanense emampliar mercado. (PR)

Moldes de polipropilenopara a

construção civil

A Atex do Brasil, de Belo Horizon-te, começou a comercializar moldes depolipropileno estruturados para aconstrução de lajes nervuradas - obracom arestas que emolduram um cen-tro vazio. A empresa investiu US$ 6milhões na compra das matrizes dosmoldes, máquinas e infra-estruturapara a produção dessas peças no Bra-sil. Antes de realizar esse investimen-to, a Atex importava os moldes da suamatriz em Portugal.

Os moldes de polipropileno estru-turados diminuem a quantidade de fer-ro e concreto aplicados na obra, nãoincorporando peso à laj e. Além da eco-nomia, esses moldes são conhecidospela velocidade na execução e qualida-de de acabamento.

As peças da Atex são injetadas pelaMarfinite, de Itaquaquecetuba (SP), apartir do polipropileno fornecido pelaOPP - Petroquímica S.A., empresa daOrganização Odebrecht.

Segundo Raul Araújo Penna, dire-tor executivo da Atex do Brasil, suaempresa já alugou seus moldes para 70obras por todo país. O valor médio doaluguel é de R$4,50/m2. (PR)

NQ704 - JanjFev 1996 - REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - RQI

PlataformasPantográficas KASÍ-LIFT

Com engenharia nacional e to-dos os componentes de fabricaçãoprópria, acabam de ser projetadase fabricadas para a Petrobrás Dis-tribuidora S/A as primeiras Flata-formas Pantográficas KABI-LIFTmodo KPP-065-PANT-V montadassobre picapes Volkswagen. Estaspermitem serviços aéreos de 1,5maté 6,5 m de altura, possuindouma área útil de trabalho de 5,0m2, suportando até 250 kg, comparapeito removível.

Possui ainda uma caixa para aguarda e transporte de ferramen-tas ou materiais, servindo aindacomo banco para o transporte deaté 3 (três) pessoas sentadas emcompleta segurança. (PR)

Plataforma KABí-LIFT modeloKPP-065-PANT-V

Castrol garante descartepara óleos sintéticos

o descarte de óleos sintéticos esemi -sintéticos - que pelas leis bra-sileiras não podem ser despejadosem esgotos ou cursos d'águg semtratamento prévío - tem agora so-lução definitiva. A Castrol Brasil ea Brasquip acabam de firmar umaparceria para oferecer às mdústri-as produtos lubrificantes de últimageração com garantia de descarte.

Os processos de descarte~ até

I PROCESSOS,PRODUTOS,SERViÇOSIentão disponíveis no Brasil utili-zam as técnicas da "quebra ácida",centrifugação ou ultra-filtraç§to,perfeitamente adequadas no casode óleos minerais. Porém, com odesenvolvimento da indústria na-cional' a maioria das empresasvem buscando a tecnologia dos lu-brificantes sintéticos que não po-dem ser eliminados por processosquímicos ou físicos, neste caso in-completos e ineficientes, podendoproduzir uma "borra de óleo" alta-mente contaminada.

Ao invés de adotar a quebra áci-da para o descarte destes efluen-tes, a Brasquip utiliza o processotérmico de tratamento, uma téc-nica inédita na América Latina,onde toda a água é evaporada. Oresultado é uma eliminação tecni-camente perfeita, com menorescustos e totalmente inofensivo aomeio ambiente. (PR)

Rhodia inaugura conjuntode laboratórios

A Rhodia está inaugurando umnovo conjunto de laboratórios deassistência técnica e desenvolvi-mento destinados às indústrias depapel, carpetes, tintas e constru-ção civil. Resultado de um inves-timento de US$ 2 milhões em equi-pamentos, o novo conjunto de la-boratórios que está localizado nocentro de Pesquisa do ConjuntoIndustrial de Paulínia (SP), é omais moderno do hemisfério sulem sua área de atuação.

Para Gilles Couette, diretor daárea química da Rhodia para aAmérica do Sul, "este conjunto delaboratórios está capacitado paraatender individualmente às neces-sidades dos clientes Rhodia nossegmentos de papel, têxtil, tintase construção civil, além de servircomo apoio no desenvolvimento eadaptação tecnológica dos produ-tos que o Grupo Rhône-Poulencdeve trazer para o País. Além domais', ele está dotado de equipa-mentos e profissionais aptos a de-senvolverem o que nossos clientesnecessitem". (PR)

Chaves Torx da Belzer

Torx é um sistema de chaves deaperto, desenvolvido nos Estados

RQI - REVISTADE QUíMICA INDUSTRIAL- NQ704 - JanjFev 1996

Chaves Torx Belzer

Unidos, que apresenta um dese-nho exclusivo (hexalobular), paraproporcionar maior área de con-tado entre, a ponta da chave e oparafuso. E praticamente impos-sível espanar um parafuso Torx. Aprofundidade da fenda e as pare-des verticais e paralelas garantemum encaixe mais firme e seguro,superior ao dos parafusos conven-cionais, e a forma arredondada dosencaixes das chaves oferece tam-bém maior alívio de tensão.

Esses parafusos já aparecemnos aparelhos eletro-eletrônicos,microcomputadores, na indústriamecànica, nos automóveis e emquase todos os produtos de tec-nologia de ponta, principalmenteos importados.

As chaves Torx :!3elzer são ofe-recidas em quatro modelos (Pon-ta, Mini, Chave L e Chave Reta) e13 medidas (T 7 a T 55), perfazen-do um total de quarenta versõesdiferentes. (PR)

Cooper Tools lançadessolda eletrônica

A Cooper Tools está lançandoa nova estação eletrônica dedessolda Weller-Ungar 4024P,que reúne diversas vantagenspara o consumidor. Ela apresen-ta pistola protegida contra descar-gas eletrostáticas (ESD Safe) e oprático sistema de limpeza desen-volvido para a pistola de dessolda.Basta apertar um botão para eli-minar o estanho retirado. (PR)

25

J

índice remissivo dos trabalhos publicados em 1995

REPORTAGENS"Vai bem o mercado de catalisadores"Wilson Milfont Jr."Análise de características peculiares dos preços de importação de produtos de química fina no Brasil"Ricardo Isidoro da Silva -

Adelaide Souza AntunesARTIGOS TÉCNICOS"Uso de colágeno em alimentos e na indústria alimentícia"Milos ChvapilJosé OsvaldoB. Carioca .

"Tecnologia da radiação na indústria químico-farmacêutica"Nélida Lúcia deI Mastro

REPORTAGENS"A Deten, o LAB e o mercado de detergentes domésticos"Wilson Milfont Jr."Certificação ISO-9000: Início de uma nova cultura empresarial ou meta conquistada?"José Parada de Oliveira JúniorARTIGOS TÉCNICOS"Modificação de polipropileno através de extrusão reativa"Marisa C.G. RochaFernanda M.B. Coutinho

REPORTAGENS"Catálise para um ar mais puro"Martin Schmal"Mercado de trabalho e formação acadêmica: qual o horizonte da química?"Salvador Ávila Filho .

ARTIGOS TÉCNICOS"A disputa entre o HIPS e o PP no mercado de descartáveis plásticos"Gláucio A. CarvalhoCarfos A. Hemais"Plásticos de última geração: polímeros conjugados e seu potencial tecnológico como materiais eletroluminescentes"Leni Akcelrud

REPORTAGENS

"Poluição atmosférica e mudanças climáticas do planeta"Tânia M. Tavares"Fontes de Informação para o desenvolvimento de tecnologia química"Peter Rudolf SeidlAndrew Granja ShepherdVera Lellís"Perfumaria: A arte da Química"Paulo Castro SchwartzARTIGOS TÉCNICOS"Aspectos econômicos da recuperação de plásticos no Brasil"André T. VilhenaCarlos A. Hemais

~"DI!~._fd;1".b~"~. .~111111;]ARTIGOS TÉCNICOS"Tecnologias para reciclagem de papel e de plásticos no Brasil"André T. VilhenaElen B.A. V. PachecoCarfos A. Hemais"A evolução dos processos de craqueamento de petróleo"Cláudia Inês Chamas -"Polímeros de origem microbiana: polissacarídeos bacterianos"Lea Lopes .

Cristina Tristão de Andrade

I

J

CHEGOU A HORA DEI'

PROGRAMAR SEUS ANUNCiaS PARA 1996I' '

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UMA PARCERIA DE 63 ANOS COM A INDÚSTRIA BRASILEIRADESDE FEVEREIRO DE 1932

REVllT Â. DE .CHIHICA I"DUlTRIAL

"ao.\" DO nWDI~"TO D"" aJIJlI(.'O.. DO 810'D8 ""lIRIBO

I a.. do 111 .. ,.... 11.',

RQI- Te!.: (021) 262-1837 - Fax: (021) 262-6044

Agenda1996

MARÇO

PITTSBURGH CONFERENCE ONANALYTICAL CHEMISTRY AND APPLlEDSPECTROSCOPY

Chicago, EUA - 3 a 8 de março de 1996Info.:FaxO01 (412)825-3224

211'hACS NATIONAL MEETING.Nova Orleans, EUA - 20 a 24 de marçode1996Info.:Te!.: 001 (202) 872-4396;Fax: 872-6128e-mail NATLMTGS @ACS. ORG

VIII SIMPÓSIO LATINOAMERICANO DEFARMACOBOTÂNICA E 11REUNION DE LASOCIEDAD LATINOAMERICANA DEFITOQUIMICA

Montevideo, Uruguay - 20 a 23 de marçode 1996Info.: Dra. M. PilarMenéndezTe!.: 5982 944068; Fax5982 941906EMail [email protected]ídeo, Uruguay

XII CONGRESSO DE LA SOCIEDADIBEROMERICANA DE ELECTROQuíMICAIX ENCONTRO DE LA SOCIEDADVENEZOLANA DE ELECTROQuíMICA

Mérida, Venezuela - 24 a 29 de marçode1996Info.: Te!. 0058 (74) 40-1391; [email protected]

ABRIL

26'hINTERNATIONAL SYMPOSIUM ONENVIRONMENTALANAL YTICALCHEMISTRY.

Viena, Áustria - 9 a 12 de abril de 1996Info.:Te!.: 0043(1) 58801-4824;Fax: 586-7813EROSEN@FBCH. TUWIEN.AC.AT.

MAIO

INTERCONTINENTAL COLLOQU lUMONPROCESS RELATED ANALYTICALCHEMISTRY IN ENVIRONMENTALINVESTIGATIONS

Gramado, RS - Brasil- 5 a 8 de maiode1996Info.: Te!.: (051) 228-1633; Fax: 336-1568e-mail [email protected]

189'hMEETING OF THEELECTROCHEMICAL SOCIETY

Los Angeles, EUA - 5 a 10 de maio de 1996Info.: 001 (609) 737-1902; Fax737-2743

MOLECULAR ORDER AND MOBILlTY IN

POL YMER.SVSTEMS.SI. Petersburg, Russia - 21 a 24 de maiode1996 .

Info. Symposium CoordinatorInstitute of Macromolecular CompoundsBolshoy pr. 31, Fax 812 218 6869SI. Petersburg 199004, Russia

28

19" REUNIÃO ANUAL DA SBQPoços de Caldas, MG - 27 a 30 de maiode 1996Info.: Te!.: (011) 210-2299; Fax814-3602e-mail [email protected]

JUNHO

2QSEMINÁRIO DE GERENCIAMENTOENERGÉTICO DA INDÚSTRIA QUíMICA EPETROQuíMICA

São Paulo, Brasil-12 a 13 de junhode1996Info. ABIQUIM - Rua Santo Antônio,184/17QandarCEP 01314-900 - SPTe!.: (011)232-1144; Fax232-0919

40QCONGRESSO BRASILEIRO DECERÂMICA(1QCONGRESSODECERÂMICADOMERCOSUL)

Criciúma - S. Catarina - 12 a 15 de junhode1996Info.: Associação Brasileira de CerâmicaTe!.: (011) 549-3922; Fax: (011) 573-7528

I SEMINÁRIO E EXPO SOBRESURFACTANTES/TENSOATIVOS PARA OS"PRODUTOS DO LAR" - HOUSEHOLD 96.

São Paulo - SP - 24 a 25 de junho de 1996Info.: Te!.: (011)828-0838; Fax: 820-5034

11th INTERNATIONALCONFERENCEONORGANIC SYNTHESIS

Amsterdam, Holanda - 30 dejunho a4 de julho de 1996Info.: Fax; 0031 (80) 60-1159

11th INTERNATIONAL CONGRESS ONCATALYSIS

Baltimore, EUA -30 de junho a5 de julho de 1996Info.: FaxO01 (203)432-4387

JULHO

14'hlNTERNATIONAL CONFERENCE ONCHEMICAL EDUCATION ICCE

Brisbane, Queensland, Austrália-de 14a 19deJulhoInfo.: Chemical Education,ContinuingEducationThe University of QueenslandAustrália 4072Fax: (617)365-7099

VIII ENCONTRO NACIONAL DE ENSINO DEQUíMICA/VIII ENCONTRO CENTRO-OESTEDE DEBATES SOBRE O ENSINO DEQUíMICA ECIÊNCIAS.

Campo Grande - MS - 22 a 26 de julhode 1996

. Info.: Fax: (067)787-5314ENEQ@ BR.DCT.UFMS.

AGOSTO

36'hIUPAC INTERNATIONALSYMPOSIUMON MACROMOLECULES

Seoul, Coréia - 4 a 9 de agostoInfo.: Dr; Kwang Jug KimSecret. of IUPACMACRO SEOUL'96Div. of Polymers,

'I!I!I

Korea Inst. of Se. and TechnologyP .0. Box 131, CheongryangSeouI130-650, KoreaFax: (82-2) 95761 05

IV JORNADA BRASILEIRA DERESSONÂNCIA MAGNÉTICA - CURSO

"AVANÇOS EM RESSONÂNCIAMAGNETICA NUCLEAR"

Rio de Janeiro, RJ - 5 a 7 de agostode1996Info.: Sonia Maria C. de Menezes.

Te!.: (021) 598-6171,598-6914,598-6919Fax: (021) 598-6626, 598-6296Telex: (21)3121

SETEMBRO

XXXVI CONGRESSO BRASilEIRO DEQUíMICA

São Paulo, SP - setembroInfo.: ABQ Nacional

Te!.: (021) 262-1837Fax: (021) 262-6044

VIIINTERNATIONALMACROMOLECULARCOLLOQUIUM

Gramado - RS - 29 de setembro a 3 deoutubro de 1996Info.: Fax: (051) [email protected].

1997AGOSTO

XXXII INTERNATIONAl CONFERENCE ONCOORDINATION CHEMISTRY

Santiago, Chile - 24 a 29 de agostoInfo.: Dr.Juan ConstamagnaFac. de Ciências, Univ. de Santiagode ChileAv. B.O'Higgins, 3363Cas, 307-2, Santíago2, ChileFax: (56-2) 681-2108

Cursos

. INSTITUTO DE MACROMOLÉCULASIMA-UFRJ

CUR.SO DE PÓS-GRADUAÇÃO DEPOLI MEROSMESTRADO E DOUTORADOInscrições: 16/11/95 -15/01/96

PROPRIEDADES INTRíNSECAS DEPOLÍMEROS

23 a 26 de abril de 1996

MÉT.oDOS DE CARACTERIZAÇÃO DEPOLI MEROS

13 a 17 de maio de 1996QUALIDADE TOTAL

28 a 29 de maio de 1996CINÉTICA DE REACÕES DE

POLlMERIZAÇÃO11 a 13 de julho de 1996

Info.:lnstituto de Macromoléculas ProfessoraEloisa ManoUniversidade Federal do Rio de JaneiroCentro T ecnológico - Bloco J21945-000 - Rio de Janeiro - RJTels.: (021) 270-1 037/270-1317Fax: (021) 270-1317 (das 16:00 às 18:00 h)

NQ704 - Jan/Fev 1996 - REVISTA DE QUíMICA INDUSTRIAL - RQI

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CAÇAMBAS ESTACIONÁRIAS"KABITUDO"PARACOLETA DEQUALQiUERMATERIALSÓLIDO, LíQUIDO,SEMI-LíQUI"DO E G,Â~SJO$Of.

PRO:DUTIVO, 'líM~~jI\Q:DU1L~I;llca;,POLUE,NTEOÚ;Nlo, OIlÊ'RaDASPORP,OLIG,UI;N"DASYE,STIPO ,8iROOKS"KABí-MUJ'LTI-CAÇ~M~AS"AC:O":LÁVE I~SSO)811i111[ON_'8IeNIOVO O'U U'SADO!.

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HOUSEHOLDI96.1st SURFACTANTS SEMINARAND EXPO - HOUSEHOLD'96

lP SEMINARIO Y EX~O SURFACTANTESPARALOS PRODUTOS DELHOGAR - HOUSEHOLD'9q~(jl

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, Rebouças Convention C,nter':' São Paulo - SP

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Organização:OILS & FATS EDITORA LTDA.

Promoção:FREEDOM Comunicações

Fone/Fax 55 11 820.5034 - 8,28:0838