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4.º SUPLEMENTO Terça - feira, 29 de Julho de 2008 III SÉRIE — Número 30 BOLETIM DA REPÚBLICA PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE A V I S O A matéria a publicar no «Boletim da República» deve ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma por cada assunto, donde conste, além das indicações necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim da República». MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DESPACHO Um grupo de cidadãos em representação da Associação dos Amigos da Mesquita Bairro Jorge Dimitrov requereu ao Ministério da Justiça o seu reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedido os respectivos estatutos da constituição. Apreciados os documentos entregues, verificou-se que se trata de uma associação que prossegue fins lícitos e determinados legalmente possíveis e que o acto da constituição e os estatutos da mesma cumprem com os fins e requisitos exigidos por lei nada obstando ao seu reconhecimento. Nestes termos e de acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lei n.º 8/91, de 18 de Julho e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubro e vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação dos Amigos da Mesquita Bairro Jorge Dimitrov. Maputo, 7 de Julho de 2008. – A Ministra da Justiça, Esperança Machavela. Governo do Distrito de Boane DESPACHO Um grupo de cidadãos em representação da União Geral das Associações de Camponeses e Cooperativas Agro-Pecuárias de Boane, na sua qualidade de membros fundadores, requereu ao Governo do Distrito, o seu reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedido o requerimento e estatutos–tipos, assim como o testemunho sobre a identidade dos membros fundadores conferindo pelo chefe da localidade. O objectivo da União, conforme documentos entregues, visa prosseguir fins lícitos, ainda os mesmos estão de conformidade com o escopo e os requisitos exigidos por lei nada obstando, por isso, ao seu reconhecimento. No uso da competência atribuída pelo n.º 2 do artigo 8 do Decreto- -Lei n.º 2/2006, de 3 de Maio, vai reconhecida como pessoa jurídica União Geral das Associações de Camponeses e Cooperativas Agro- Pecuárias de Boane nos termos do n.º 1 do artigo 5 do mesmo diploma. Boane, 22 de Janeiro de 2007. – A Administradora Distrital, Cremilda C. C. Xavier de Almeida. Associação dos Amigos da Mesquita Bairro Jorge Dimitrov CAPÍTULO I Da denominação, natureza, sede, duração e objectivos ARTIGO PRIMEIRO Denominação Um) A associação adopta a denominação de Associação dos Amigos da Mesquita Bairro Jorge Dimitrov, ou simplesmente associação. Dois) A Associação dos Amigos da Mesquita Bairro Jorge Dimitrov é uma pessoa colectiva de direito privado sem fins lucrativos, dotada de personalidade jurídica, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial. ARTIGO SEGUNDO Natureza A Associação dos Amigos da Mesquita Bairro Jorge Dimitrov é de natureza sócio- cultural e artística, assente no Islam e na crença de Ahlus Sunnah Wal Jama Ah conservando, mantendo e defendendo os princípios desta crença, e os interesses da mesma segundo os ensinamentos sagrados. ARTIGO TERCEIRO Sede A Associação dos Amigos da Mesquita Bairro Jorge Dimitrov, tem a sua sede na cidade de Maputo, e a nível nacional e internacional far-se-á representar por delegações ou outras formas de representação social. ARTIGO QUARTO Duração A Associação dos Amigos da Mesquita Bairro Jorge Dimitrov é criada por tempo indeterminado.

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29 DE JULHO DE 2008 530 – (81)

4.º SUPLEMENTO

Terça - feira, 29 de Julho de 2008 III SÉRIE — Número 30

BOLETIM DA REPÚBLICAPUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE

ANÚNCIOS JUDICIAIS E OUTROS

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE

A V I S O

A matéria a publicar no «Boletim da República» deve serremetida em cópia devidamente autenticada, uma por cadaassunto, donde conste, além das indicações necessáriaspara esse efeito, o averbamento seguinte, assinadoe autenticado: Para publicação no «Boletim da República».

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA

DESPACHO

Um grupo de cidadãos em representação da Associação dos Amigosda Mesquita Bairro Jorge Dimitrov requereu ao Ministério da Justiça oseu reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedido osrespectivos estatutos da constituição.

Apreciados os documentos entregues, verificou-se que se trata deuma associação que prossegue fins lícitos e determinados legalmentepossíveis e que o acto da constituição e os estatutos da mesma cumpremcom os fins e requisitos exigidos por lei nada obstando ao seureconhecimento.

Nestes termos e de acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 5 da Lein.º 8/91, de 18 de Julho e artigo 1 do Decreto n.º 21/91, de 3 de Outubroe vai reconhecida como pessoa jurídica a Associação dos Amigos daMesquita Bairro Jorge Dimitrov.

Maputo, 7 de Julho de 2008. – A Ministra da Justiça, EsperançaMachavela.

Governo do Distrito de Boane

DESPACHO

Um grupo de cidadãos em representação da União Geral dasAssociações de Camponeses e Cooperativas Agro-Pecuárias de Boane,na sua qualidade de membros fundadores, requereu ao Governo doDistrito, o seu reconhecimento como pessoa jurídica, juntando ao pedidoo requerimento e estatutos–tipos, assim como o testemunho sobre aidentidade dos membros fundadores conferindo pelo chefe da localidade.

O objectivo da União, conforme documentos entregues, visa prosseguirfins lícitos, ainda os mesmos estão de conformidade com o escopo e osrequisitos exigidos por lei nada obstando, por isso, ao seu reconhecimento.

No uso da competência atribuída pelo n.º 2 do artigo 8 do Decreto--Lei n.º 2/2006, de 3 de Maio, vai reconhecida como pessoa jurídicaUnião Geral das Associações de Camponeses e Cooperativas Agro-Pecuárias de Boane nos termos do n.º 1 do artigo 5 do mesmo diploma.

Boane, 22 de Janeiro de 2007. – A Administradora Distrital, CremildaC. C. Xavier de Almeida.

Associação dos Amigosda Mesquita Bairro Jorge

Dimitrov

CAPÍTULO I

Da denominação, natureza, sede,duração e objectivos

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação

Um) A associação adopta a denominação deAssociação dos Amigos da Mesquita BairroJorge Dimitrov, ou simplesmente associação.

Dois) A Associação dos Amigos da MesquitaBairro Jorge Dimitrov é uma pessoa colectivade direito privado sem fins lucrativos, dotadade personalidade jurídica, com autonomiaadministrativa, financeira e patrimonial.

ARTIGO SEGUNDO

Natureza

A Associação dos Amigos da MesquitaBairro Jorge Dimitrov é de natureza sócio-cultural e artística, assente no Islam e na crençade Ahlus Sunnah Wal Jama Ah conservando,mantendo e defendendo os princípios destacrença, e os interesses da mesma segundo osensinamentos sagrados.

ARTIGO TERCEIRO

Sede

A Associação dos Amigos da MesquitaBairro Jorge Dimitrov, tem a sua sede na cidadede Maputo, e a nível nacional e internacionalfar-se-á representar por delegações ou outrasformas de representação social.

ARTIGO QUARTO

Duração

A Associação dos Amigos da MesquitaBairro Jorge Dimitrov é criada por tempoindeterminado.

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530 – (82) III SÉRIE — NÚMERO 30

ARTIGO QUINTO

Objectivos

A Associação dos Amigos da MesquitaBairro Jorge Dimitrov, prossegue os seguintesobjectivos:

a) Promover e manter entre os associados,e entre eles e as entidades ouorganismos de outros credos oureligiões, o sentimento dafraternidade, união, paz e harmonia,dentro das normas de civilidade;

b) Promover acções que visam auxiliar ospobres desprotegidos;

c) Promover, fomentar a educação física emoral em lugares de culto, mesquitase escolas;

d) Promover a prática de desporto, criaçãode bibliotecas e actividades derecreio;

e) Promover acções de assistência médicae medicamentosa aos necessitadosem estreita colaboração com asunidades sanitárias e hospitalares;

f) Proporcionar apoio funerário aos seusassociados para que os seusfamiliares tenham um funeralcondigno;

g) Incentivar os seus associados aregularizar a sua situaçãomatrimonial através de casamentocivil e religioso;

h) Promover outras acções de caráctersocial e humanitário.

CAPÍTULO II

Dos associados

ARTIGO SEXTO

Definição

Podem ser membros da associação todas aspessoas maiores de dezoito anos de idade, desdeque se identifiquem com os objectivosenumerados no artigo quinto destes estatutos.

ARTIGO SÉTIMO

Admissão de associados

Um) O pedido de admissão de associados éformulado através de preenchimento de boletimde inscrição do qual constam os elementosidentificativos dos candidatos.

Dois) Os pedidos de admissão sãosubmetidos à apreciação do Conselho deDirecção a quem cabe aceitar ou rejeitar ascandidaturas.

ARTIGO OITAVO

Categorias de associados

Os associados estão agrupados nasseguintes categorias:

a) Associados efectivos – são aqueles queestão ligados directa ou indirecta-mente à divulgação, difusão e

desenvolvimento das artes e exerçamregularmente ou pontualmente umaactividade ligada à produção,divulgação, gestão, criação erecriação artística ou cultural;

b) Associados honorários – são asindividualidades e entidadesnacionais ou estrangeiras dereconhecido mérito, que contribuempara o desenvolvimento dasactividades da associação.

ARTIGO NONO

Direitos dos associados

Constituem direitos dos associados:

a) Usufruir dos benefícios subscritos nostermos dos estatutos e demaisregulamentos da associação;

b) Participar nas actividades da associação;c) Ter cartão de associado;d) Participar nas reuniões da assembleia

geral, discutindo e votando osassuntos que forem tratados;

e) Eleger e ser eleito para qualquer cargonos órgãos associativos nos termosestatutários;

f) Requerer a convocação da assembleiageral;

g) Examinar os livros, relatórios de contase demais documentos, desde querequeiram por escrito, comantecedência mínima de dois meses;

h) Recorrer para o tribunal competente,das deliberações da assembleia geralcontrárias à lei e os estatutos;

i) Fazer-se representar na assembleia geralpor outro associado devendo, parao efeito comunicá-lo ao presidenteda mesa por carta ou fax devidamenteassinado;

j) Requerer por escrito a certidão dequalquer acta;

k) Apresentar sugestões para uma melhorrealização dos objectivosestatutários da associação;

l) Receber estatutos e o relatório de contasda gerência, quando for solicitados,mediante o pagamento de encargosque forem devidos;

m) Sair livremente da associação.

ARTIGO DÉCIMO

Deveres dos associados

Constituem deveres dos associados:

a) Pagar pontualmente as quotas mensais;b) Contribuir para o prestígio da

associação;c) Observar e fazer cumprir as disposições

estatutárias e regulamento interno;d) Exercer com zelo, dedicação e eficiência

os cargos para que foi eleito, salvopedido de escusa, por doença ou poroutro motivo, apresentado aopresidente da assembleia geral e poreste atendido;

e) Não cessar a actividade associativa semprévia participação fundamentada epor escrito, ao presidente daassembleia geral;

f) Zelar pelos interesses da associaçãocomunicando por escrito, aoConselho de Direcção qualquerirregularidade de que tenhaconhecimento;

g) Comparecer nas assembleias gerais eExtraordinárias cuja convocaçãotenha requerido;

h) Comunicar por escrito, no prazo dequarenta e cinco dias, ao Conselhode Direcção qualquer mudança doselementos que constem no boletimde inscrição referido no número umdo artigo sétimo.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Perda da qualidade de associado

Constituem causas da perda da qualidade deassociado:

a) Renúncia voluntária;b) Morte do associado;c) Suspensão;d) Expulsão;e) Falta de pagamento de quotas por um

período de noventa dias semjustificação.

CAPÍTULO III

Dos órgãos directivos

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Órgãos directivos

São órgãos directivos da associação:

a) A assembleia Geral;b) O Conselho de Direcção;c) O Conselho Fiscal.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Duração de mandatos

Um) A duração dos mandatos dos órgãosdirectivos é de quatro anos, sem prejuízo dedestituição nos termos da lei e dos estatutos.

Dois) Não é permitida a reeleição dostitulares dos órgãos directivos por mais de trêsmandatos sucessivos salvo se a AssembleiaGeral reconhecer expressamente ainconveniência ou impossibilidade desubstituição.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Impedimentos

Um) Os titulares dos órgãos directivos nãopodem votar em assuntos que directamente lhesdigam respeito ou nos quais sejam interessados.

Dois) Nenhum associado pode ser eleito nomesmo mandato para mais do que um órgãodirectivo.

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29 DE JULHO DE 2008 530 – (83)

Três) Nenhum membro do órgão directivopode exercer cargos directivos noutrasassociações.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Limitações

Um) É vedada aos titulares dos órgãosdirectivos:

a) Negociar, directa ou indirectamente,contra a associação;

b) Ser parte de qualquer acto judicial contraa associação.

Dois) A contravenção do disposto nonúmero anterior importa a revogação domandato e suspensão da capacidade eleitoralactiva e passiva pelo período de cinco anos,sem prejuízo da responsabilidade civil e criminala que houver lugar.

Três) A aplicação das medidas referidas nonúmero anterior é da competência da AssembleiaGeral.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Obrigatoriedade de voto

Um) Os titulares dos órgãos directivos nãopodem abster-se de votar nas deliberaçõestomadas em reuniões a que estejam presentes esão responsáveis, civil e criminalmente, pelasirregularidades cometidas no exercício domandato, salvo se:

a) Não tiverem tomado parte na reuniãoque foi tomada a deliberação elavrarem o seu protesto na primeirareunião que assistirem, declaraçãoem acta;

b) Não tiverem votado contra a deliberaçãoe o fizerem consignar na respectivaacta.

Dois) A aprovação dada pela AssembleiaGeral ao relatório de contas de exercício e aoparecer do Conselho Fiscal iliba os titulares dosórgãos directivos da responsabilidade para coma associação, salvo provando-se omissões oufalsas indicações.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Assembleia geral

Um) A Assembleia Geral é o órgão máximoda associação e é constituída por todos osassociados no pleno gozo dos seus direitossociais, considerando-se como tal os quetiverem as quotas em dia e não se encontremsuspensos.

Dois) A Assembleia Geral é dirigida pelarespectiva Mesa, composta por um presidente,um primeiro vogal e um segundo vogal.

Três) Na falta e ou impedimento dopresidente, o primeiro vogal desempenha as suasfunções.

Quatro) Na falta ou impedimento dos vogais,o presidente designa, de entre os associadospresentes, quem deve secretariar a reunião.

Cinco) Na falta ou impedimento de todos osmembros da Mesa da Assembleia Geral,compete a esta eleger os seus substitutos, deentre os associados presentes, os quais cessamessas funções no termo da reunião.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Competências da Assembleia Geral

São competências da Assembleia Geral:a) Definir as linhas fundamentais de

actuação da associação;b) Zelar pelo cumprimento dos estatutos

e dos regulamentos internosc) Deliberar sobre a reforma e alteração

dos estatutos e regulamentosinternos;

d) Eleger e destituir, por votação secreta,os titulares dos órgãos associativos;

e) Discutir e votar o relatório e contas degerência do ano anterior, bem comoo parecer do Conselho Fiscal;

f) Deliberar sobre a cisão, fusão, integração,dissolução ou o futuro da associação;

g) Autorizar a associação a demandar ostitulares dos órgãos directivos, porfactos praticados no exercício dassuas funções;

h) Deliberar sobre todos os recursosinterpostos pelos membros doscorpos gerentes ou pelos associados;

i) Aprovar os montantes das jóias, quotase multas sob proposta do Conselhode Direcção;

j) Discutir anualmente o orçamento e oprograma de acção do Conselho deDirecção;

k) Deliberar sobre as candidaturas dosassociados honorários;

l) Aprovar a adesão da associação a uniõesde associações congéneres.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Competências do presidente da Mesa

Um) Compete ao presidente da Mesa daAssembleia Geral:

a) Convocar as reuniões da AssembleiaGeral e dirigir os respectivostrabalhos;

b) Assinar os termos de abertura eencerramento, e rubricar os livros deactas;

c) Conferir posse aos titulares dos órgãosdirectivos;

d) Aceitar e dar andamento, nos prazosestipulados aos recursosinterpostos;

e) Designar os respectivos substitutos, nocaso de impedimentos prolongadosou pedido de escusa justificado, dequalquer titular dos órgãosdirectivos.

Dois) Compete aos vogais:

a) Lavrar as actas e passar as certidõesrespectivas no prazo de oito dias, acontar da data em que foramrequeridas;

b) Preparar todo expediente da mesa e dar-lhe seguimento;

c) Tomar nota do número de associadospresentes e dos que, durante asessão, pediram palavra;

d) Servir de escrutinadores no actoeleitoral.

ARTIGO VIGÉSIMO

Convocação da Assembleia Geral

Um) A Assembleia Geral é convocada pelopresidente da mesa, com antecedência mínimade quarenta e cinco dias, por aviso postal oufax ou ainda por e-mail, expedido para cadaassociado ou mediante anúncio publicado emdois jornais de entre os de maior circulação, oupor outros meios expeditos.

Dois) Da convocatória deverá constarobrigatoriamente, o dia, hora, o local bem comoa respectiva agenda da reunião.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Reuniões da Assembleia Geral

Um) As reuniões da Assembleia Geral sãoordinárias e extraordinárias.

Dois) A Assembleia Geral reúneordinariamente uma vez por ano, paraapreciação e votação do relatório de contas, doano anterior e do parecer do Conselho Fiscalapós estes documentos terem estado patentesà consulta dos associados nos quinze diasanteriores à realização da Assembleia Geral epara apreciação e votação do orçamento eprograma de acção para o ano seguinte.

Três) A Assembleia Geral reúneextraordinariamente sob convocação dopresidente da mesa, a pedido do Conselho deDirecção ou do Conselho Fiscal, a requerimentofundamentado e subscrito por pelo menos vintee cinco por cento dos associados efectivos, nopleno gozo dos seus direitos, ou ainda, em casode recurso, a requerimento de qualquerassociado.

Quatro) A reunião da Assembleia Geral queseja convocada a requerimento dos associadossó pode efectuar-se se estiverem presentes ourepresentados pelo menos três quartos dosrequerentes.

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Deliberações da Assembleia Geral

Um) A Assembleia Geral pode deliberar, emprimeira convocação com a presença de pelomenos metade dos seus associados.

Dois) Salvo o disposto nos númerosseguintes, as deliberações são tomadas pormaioria absoluta de votos dos associadospresentes.

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530 – (84) III SÉRIE — NÚMERO 30

Três) As deliberações sobre alterações dosestatutos exigem o voto favorável de trêsquartos do número de associados presentes.

Quatro) As deliberações sobre a dissoluçãoou prorrogação da associação requerem o votofavorável de três quartos do número de todosos associados.

Cinco) Em casos especiais as deliberaçõespodem exigir o número de votos superior aofixado nas regras anteriores.

Seis) Não se verificando o quórum exigidono número anterior, a Assembleia Geral reúne,mediante segunda convocatória, por avisopostal, fax, ou e-mail, com intervalo mínimo dequinze dias e com qualquer número deassociados.

Sete) São anuláveis as deliberações tomadassobre matérias que não constem da ordem detrabalhos fixada na convocatória, salvo seestiverem presentes, ou devidamenterepresentados, todos os associados e todosconcordarem com o aditamento.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Actas da Assembleia Geral

Um) De todas as reuniões da AssembleiaGeral são lavradas actas, em livro próprio, comindicação do número de associados a elaspresentes e as deliberações tomadas, sendoassinadas por todos os membros da respectivamesa.

Dois) Considera-se aprovada a acta da sessãoanterior se, sobre a mesma, não houver pedidode palavra por qualquer associado que tenhaestado presente nessa reunião para sugerirqualquer emenda ou alteração.

Três) Se as emendas ou alterações propostasforem aceites são consignadas na acta da sessãoem curso e antes das deliberações referentes àordem de trabalho do dia.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Conselho de Direcção

Um) O Conselho de Direcção é o órgão deexecução e administração da associação.

Dois) O Conselho de Direcção é constituídopor um presidente, um secretário, um tesoureiroe quatro chefes de departamentos.

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Competências do presidentedo Conselho de Direcção

Compete ao presidente do Conselho deDirecção:

a) Superintender a administração daassociação, ordenar a fiscalizar dosrespectivos serviços;

b) Convocar e presidir as reuniões doConselho de Direcção;

c) Assinar os termos de abertura eencerramento e rubricar os livros deactas;

d) Exercer todas as demais funções queestejam atribuídas pelos estatutos.

ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Competências do secretário

Compete ao secretário:

a) Organizar e dirigir o serviço de secretaria;b) Preparar a agenda de trabalhos para as

reuniões do Conselho de Direcção,elaborar e redigir o respectivo livrode actas, mantendo-o em dia;

c) Prover a todo o expediente daassociação;

d) Passar no prazo de trinta dias, ascertidões de actas pedidas pelosassociados;

e) Preparar a elaboração do relatório dadirecção;

f) Substituir o presidente nas suasausências ou impedimentos.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Competências do tesoureiro

Um) Compete ao tesoureiro:

a) A arrecadação das receitas;b) A satisfação das despesas autorizadas;c) Depositar as receitas nas competentes;

instituições bancárias;d) A escrituração das receitas e das

despesas;e) A elaboração de balancetes mensais de

despesas e receitas;f) Elaboração anual do orçamento das

receitas e despesas;g) Prover os fundos para solver os

compromissos da associação;h) Em geral, prestar todos os

esclarecimentos sobre assuntos decontabilidade e tesouraria.

Dois) Os levantamentos de fundosdepositados só podem efectuar-se por meio decheque assinado conjuntamente pelo presidentee pelo tesoureiro ou, na falta ou impedimentode um deles, pelo secretário em sua substituição.

ARTIGO VIGÉSIMO OITAVO

Reuniões do Conselho de Direcção

Um) O Conselho de Direcção reúne, sempreque julgar conveniente, mediante convocaçãonos seguintes casos:

a) Por iniciativa do respectivo presidente;b) A pedido da maioria dos seus membros;c) A pedido do Conselho Fiscal;d) Obrigatoriamente uma vez por mês.

Dois) As deliberações são tomadas pormaioria absoluta de votos, cabendo aopresidente o voto de qualidade em caso deempate.

Três) O Conselho de Direcção não podereunir sem a presença da maioria dos seusmembros.

Quatro) Das reuniões do Conselho deDirecção são lavradas actas que devem serassinadas pelos presentes.

ARTIGO VIGÉSIMO NONO

Conselho Fiscal

Um) O Conselho Fiscal é o órgão de auditoriainterna, sendo constituído por um presidente,um relator e um secretário.

Dois) O Conselho Fiscal reúne ordinaria-mente uma vez de três em três meses e sempreque necessário em sessões extraordinárias.

Três) As deliberações do Conselho Fiscalsão tomadas por maioria absoluta de votos dosseus membros.

ARTIGO TRIGÉSIMO

Competências do Conselho Fiscal

Compete ao Conselho Fiscal:

a) Fiscalizar o cumprimento dos presentesestatutos, do regulamento interno edemais deliberações da assembleiageral;

b) Verificar se o património da associaçãoestá sendo usado de maneira efectivae de acordo com o objecto social;

c) Fiscalizar os actos do Conselho deDirecção em todos os aspectos,incluindo a aplicação de fundosresultantes de jóias e quotas mensaispagas pelos associados;

d) Dar parecer aos balanços e relatóriosdo Conselho de Direcção.

CAPÍTULO IV

Dos fundos e património

ARTIGO TRIGÉSIMO PRIMEIRO

Fundos

Os fundos da associação são constituídos por:a) Jóia;b) Produto das quotas mensais pagas pelos

associados;c) Doações, legados e heranças.

ARTIGO TRIGÉSIMO SEGUNDO

Património

Um) O património da associação é consti-tuído por bens móveis e imóveis indispensáveispara o melhor desempenho das suas actividades.

Dois) Os bens indicados no número umdeste artigo serão objecto de registo em livrosadequados.

CAPÍTULO V

Das disposições finais

ARTIGO TRIGÉSIMO TERCEIRO

Adesão a outras associações

Um) A associação pode, nos termos legais,aderir a reuniões e outras associaçõescongéneres, por deliberação da assembleia geral,convocada extraordinariamente para esse fim,sob proposta do Conselho de Direcção.

Dois) A deliberação de adesão exige a maioriaqualificada de dois terços de votos dosassociados.

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29 DE JULHO DE 2008 530 – (85)

ARTIGO TRIGÉSIMO QUARTO

Dissolução e destino do património

Um) A dissolução da associação será feita deacordo com o número quatro do artigo vigésimosegundo destes estatutos.

Dois) O património apurado será doado aassociações congéneres ou a organizações nãogovernamentais que trabalham na área deprovidência social.

ARTIGO TRIGÉSIMO QUINTO

Dúvidas e omissões

As dúvidas e omissões surgidas nainterpretação destes estatutos, serão resolvidasem reunião conjunta dos órgãos sociais, bemcomo através da demais legislação em vigor nopaís.

União Geral das Associaçõesde Camponeses

e Cooperativas Agro-pecuáriasdo Distrito de Boane

CAPÍTULO I

Da denominação, sede e natureza

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e natureza)

Um) A União Geral das Associações deCamponeses e Cooperativas Agro-Pecuárias doDistrito de Boane é uma associação sem finslucrativos, dotada de personalidade jurídica ede autonomia administrativa, financeira epatrimonial.

Dois) A União Geral das Associações deCamponeses e Cooperativa Agro-Pecuárias doDistrito de Boane é uma pessoa colectiva dedireito privado.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A União Geral das Associações deCamponeses e Cooperativas Agro-Pecuáriasdo Distrito de Boane tem a sua sede no distritode Boane.

Dois) Por deliberação do Conselho deAdministração da União Geral das Associaçõesde Camponeses e Cooperativas Agro-Pecuáriado Distrito de Boane pode estabelecer outrasassociações e quaisquer outras formas derepresentação social onde e quando o julgarconveniente.

CAPÍTULO II

Da duração, fim e objectivosARTIGO TERCEIRO

(Duração e fim)

Único. A União Geral das Associações deCamponeses e Cooperativas Agro-Pecuáriasdo Distrito de Boane existirá por tempoindeterminado contado a partir da data da suaconstituição tendo por fim, representar edefender os interesses dos camponeses.

ARTIGO QUARTO

(Objectivos)

São objectivos da União Geral de Boane osseguintes:

a) Aumentar a capacidade e a dinâmica anível institucional e de base, paramelhorar o grau de resposta aosdesafios das comunidades campo-nesas;

b) Criar capacidades nas comunidadescamponesas em auto- organizarem-se para melhor realizarem as suastarefas e para atingirem os seusinteresses;

c) Aumentar a capacidade de apro-veitamento das terras peloscamponeses, com vista ao seumelhor uso e aproveitamento naprodução;

d) Criar um mercado (infra-estrutura esistema) de produtos agro-pecuáriosque garanta ao consumidor aqualidade e a quantidade dosprodutos nele transaccionados.

CAPÍTULO III

Dos órgãos

ARTIGO QUINTO

(Órgãos sociais)

Único) São órgãos sociais da União Geral osseguintes:

a) Assembleia Geral;b) Conselho de Administração;c) Conselho Fiscal.

ARTIGO SEXTO

(Composição da Assembleia Geral)

A Assembleia Geral é composta por todosos membros da União Geral em pleno gozo dosseus direitos.

ARTIGO SÉTIMO

(Constituição da Mesa da AssembleiaGeral)

Um) A Mesa de Assembleia Geral éconstituída por um presidente, um vice-presidente que o substitui nas suas ausências e,por dois secretários eleitos pela assembleia geral.

Dois) A idade mínima para a designação aqualquer cargo da União Geral é de dezoito anos.

ARTIGO OITAVO

(Competência da Mesa da AssembleiaGeral)

Um) Compete ao presidente da Mesa daAssembleiaGeral:

a) Convocar a assembleia geral porsua iniciativa ou a pedido doConselho de Administração ou pelomenos dez membros funadores;

b) Empossar os membros dos órgãossociais;

c) Assinar as actas das sessões daAssembleia Geral.

Dois) Compete aos secretários:

a) Redigir e assinar as actas das sessõesda assembleia geral;

b) Praticar todos os actos deadministração necessários ao bomfuncionamento e eficiência daassembleia geral.

ARTIGO NONO

(Funcionamento da assembleia geral)

Um) Assembleia geral:

a) A assembleia geral é uma reunião anualde todos os membros da UniãoGeral, (ou seus representantes) empleno gozo dos seus direitos;

b) A assembleia geral reúne-seordinariamente uma vez por ano eos trabalhos serão dirigidos pelaMesa de Assembleia Geral;

c) Além da assembleia geral ordinária, aUnião Geral pode ainda reunir emassembleia geral extraordinária, apedido de um número não inferiora um terço dos membros, ou a pedidodo Conselho Fiscal;

d) Na assembleia geral as decisões sãotomadas por maioria de voto.

ARTIGO DÉCIMO

(Competências da assembleia geral)

Um) Compete à assembleia geral:

a) Analisar o balanço do plano deactividades;

b) Apreciar e aprovar o relatório e contasanuais da União Geral;

c) Difinir o valor das contribuições dosmembros;

d) Aprovar o plano de actividades para oano seguinte; e

e) Deliberar sobre outros assuntos decarácter relevante para a União Geraldesde que sejam incluidas na agendae sejam aprovadas por consenso.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Constituição do Conselho Fiscal)

Um) O Conselho Fiscal é constituído por:

a) Três membros eleitos pela assembleiageral pelo período de cinco anos,mediante proposta da mesa daassembleia geral.

Dois) Periodicidade das reuniões

a) Semanal; b) Quinzenal; c) Mensal.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Competências do Conselho Fiscal)

Um) Compete ao Conselho Fiscal:

a) Examinar a escrita e documentação daUnião Geral sempre que julguenecessário;

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530 – (86) III SÉRIE — NÚMERO 30

b) Emitir parecer sobre o balançofinanceiro anual e contas do exercícioe o orçamento para o ano seguinte;

c) Participar nas reuniões do Conselhode Administração sempre que acharnecessário e quando for convidado;

d) Convocar a assembleia geral emcoordenação com a mesa deassembleia geral;

e) Solicitar uma auditoria externa dascontas assim como a avaliação dasactividades da União Geral.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Duração e limitação dos mandatos)

Um) A duração do mandato dos órgãos é decinco anos.

Dois) Os membros não podem ser eleitospara mais de dois mandatos consecutivos

CAPÍTULO IV

Dos órgãos de gestão

Um) Conselho de Administração

a) O Conselho de Administração écomposto por um presidente, vice-presidente que substitui o Presidentenas suas ausências e impedimentos,por um secretário e um tesoureiro.

b) O Conselho de Administração é eleitopela Assembleia Geral pelo períodode cinco anos, sob proposta da Mesade Assembleia Geral.

Cinco ponto dois) Periodicidade dasreuniões:

a) Semanal;b) Quinzenal;c) Mensal.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Competências do Conselhode Administração)

Um) São competências do Conselho deAdministração:

a) Administrar e gerir a União Geral edecidir sobre todos os assuntos queos presentes estatutos ou a lei nãoreservem a outros órgãos;

b) Representar a União activa epassivamente em juízo e fora dele;

c) Cumprir e fazer cumprir as deliberaçõesda assembleia geral;

d) Elaborar e apresentar anualmente àassembleia geral o relatório, balançoeconómico-financeiro e contas doexercício, bem como o programa deactividades e orçamento do anoseguinte bem detalhado;

e) Propor alteração dos presentesestatutos;

f) Submeter à assembleia geral os assuntosque julgar convenientes;

g) Praticar todos os actos necessários aobom funcionamento da União Geralpara o alcance dos seus objectivos;

h) Elaborar e aprovar o regulamentointerno.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Membros

Membros fundadoresSão membros fundadores da União Geral,

todas as pessoas singulares ou colectivas,nacionais ou estrangeiras que tenham subscritoa escritura da constituição da União Geral.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

(Contribuições)

Um) Para ser membro da União cada membrocontribui com um valor em numerário ou emespécie. Da referida contribuição uma parte épara o Fundo da União e outra parte é para areserva da União (Entrada):

a) Contribuição para fundo da União:Duma só vez;Em prestações;Por mês;Valor:Por anoValor, Dois mil e quinhentos meticais.

Dois) Entrada

a) Contribuição para a reserva da União;Valor, mil meticais

Pagamento da entrada:

a) Duma só vez;b) Em duas prestações.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

(Saída de membros)

Um) Voluntária:

a) Os membros podem sair da União, porsua livre vontade.

b) Essa decisão deve ser comunicada aoórgão de gestão.

Dois) Exclusão:

O membro só pode ser excluído da Uniãopor decisão assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

(Dissolução da União)

Um) A União dissolve-se por:

a) Impossibilidade de realizar o seuobjecto;

b) Diminuição do número de membrosabaixo do número mínimo de dois,desde que tal redução dure mais decento e oitenta dias;

c) Fusão com outra União;d) Decisão da assembleia geral tomada por

dois terços dos seus membros.

Consultório Médico Esperança,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de oito de Julho do ano dois mil e oito,lavrada de folhas vinte e uma e seguintes dolivro de notas para escrituras diversas número Itraço trinta e seis deste Cartório Notarial, a cargode Laura Pinto da Rocha, técnica média dosregistos e notariado e substituta da notária, foiconstituída uma sociedade por quotas deresponsabilidades limitada entre SalamaInvestimentos, Limitada, Cardoso FernandoJosé Bernardo Leite Munarapa, Maria JoãoVasco de Castro Soromenho e Ernesto Afonso,nos termos constantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, objectoe duração

ARTIGO PRIMEIRO

É constituída uma sociedade por quotas deresponsabilidade limitada, que adopta adenominação Consultório Médico Esperança,Limitada, que se rege pelos estatutos e pelalegislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

Denominação e sede

Um) A sociedade tem a sua sede na cidade deNampula, podendo ser transferida para qualqueroutro local, mediante deliberação da assembleiageral.

Dois) A sociedade pode criar estabele-cimentos, delegações, filiais, e sucursais, emqualquer outro local, no país ou no estrangeiro,mediante deliberação da assembleia geral.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto

Um) A sociedade tem como objecto oexercício das seguintes actividades:

a) Prestação de cuidados de saúde em todasáreas nomeadamente a preventiva, acurativa, a reabilitação;

b) A promoção da saúde, a consultoria eassessoria;

c) A pesquisa, a formação e outras áreasafins.

Dois) No cumprimento do seu objectivo asociedade Esperança pode:

a) Assinar contratos para a execução deserviços com pessoas jurídicas dedireito público ou privado,convencionando a concessão deassistência médica aos seusempregados e dependentes;

b) Assinar contratos com pessoas físicas,instituindo planos de assistênciafamiliar ou pessoal;

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29 DE JULHO DE 2008 530 – (87)

c) Em salvaguarda da integridade dosserviços de saúde que prestar,promover convénios com pessoasfísicas não médicas ou jurídicas paraprestação de serviços de laboratório,de diagnóstico e outros, em geral,considerados pela direcção comoimportantes auxiliares ou mesmoindispensáveis à plena realização deseus fins;

d) Adquirir no mercado interno ouimportar todos os meios necessáriosao pleno desenvolvimento das suasactividades.

ARTIGO QUARTO

A sua duração é por tempo indeterminado,contando-se o seu início, para todos efeitoslegais, a partir da data da sua constituição.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social subscrito é de sessentamil meticais, correspondente à soma de cincoquotas distribuidas da seguinte forma: quatroquotas no valor de dez mil meticais cada,correspondente a dezasseis ponto sete por centodo capital social cada uma pertencentes aossócios Bernardo Leite Munarapa, CardosoFernando José, Ernesto Afonso e Maria JoãoVasco de Castro Soromenhos e uma quota novalor de vinte mil meticais, correspondente atrinta e três ponto dois por cento do capitalsocial, pertencente à sócia SalamaInvestimentos, Limitada.

Dois) O capital poderá ser aumentado, poruma ou mais vezes, com ou sem entrada denovos sócios, podendo ser realizado e subscritoem dinheiro ou em bens, mediante deliberaçãoda assembleia geral.

Três) Qualquer alteração no capital socialimplica a consequente alteração do pacto social.

ARTIGO SEXTO

Prestações suplementarese suprimentos

Um) Poderão ser exigidas aos sóciosprestações suplementares de capital pordeliberação unânime em assembleia geral até olimite de cem mil meticais.

Dois) Os sócios poderão fazer suprimentosà sociedade de acordo com as condições queforem fixadas em assembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

Cessão e divisão de quotas

Um) Carece de consentimento da sociedadeou dos sócios a cessão de quotas total ou parcialentre eles.

Dois) A cessão de quotas a terceiros carecede consentimento da sociedade, mediante

deliberação tomada em assembleia geral. Asociedade em primeiro lugar e os sócios emsegundo, gozam do direito de preferência naaquisição de quotas.

Três) O prazo previsto para o exercício dodireito previsto no número anterior é de trintadias a contar da data da recepção pela sociedadee pelos sócios da solicitação escrita para acedência da quota.

ARTIGO OITAVO

Amortização de quotas

Um) A sociedade poderá amortizar a quotade qualquer um dos sócios, voluntariamente oucompulsivamente, nos seguintes casos:

a) Por acordo com o próprio sócio quedela for titular;

b) Tratando-se de quota adquirida pelasociedade;

c) Se o sócio que a possuir for julgadofalido ou insolvente, ou se a quotade qualquer um dos sócios for dadaem penhor, penhorada ou arrestada,sem que neste dois últimos casos,seja deduzida oposição judicialmentejulgada procedente pelo respectivosócio;

d) Quando por divórcio, separação depessoas e bens ou separação de bensde qualquer sócio, a respectiva quotanão fique a pertencer ao sócio inicial;

e) Se, sendo pessoa colectiva, se dissolver;f) Venda ou adjudicação judiciais;g) Por morte, interdição ou inabilitação

do seu titular;h) Quando a quota seja cedida com violação

da cláusula deste estatuto;i) Quanto o titular dolosamente prejudicar

a sociedade no seu bom-nome ou noseu património;

j) Quando o sócio, pela sua conduta nasociedade, crie uma situação deirredutibilidade com os demaissócios e com essa atitude possacausar dificuldades a gestão socialou prejuízos a sociedade.

Dois) Em todos os casos de exoneração desócios.

Três) Salvo disposições legais em contráriocontrapartida da amortização são:

a) Nos casos das alíneas a) e b) o valoracordado entre as partes;

b) Nos casos das alíneas c), d) e f) o valorda quota resultante do últimobalanço;

c) Nos casos da alínea g) o preço será oque resultar das conclusõesalcançadas em auditoria financeira econtabilística, a ser promovida nasociedade;

d) Nos casos das alíneas h), i) e j) o valornominal da quota.

Quatro) A amortização considera-serealizada desde a data da assembleia geral que adeliberar, por maioria qualificada de três quartosdos accionistas, podendo em qualquer caso opagamento do valor da quota em causa serefectuado a pronto ou em seis prestaçõestrimestrais e iguais, conforme a deliberaçãotomada.

Cinco) Entende-se que nos casos previstosnas alíneas a) e b) a amortização é voluntáriasendo que nos casos constantes das restantesalíneas é compulsiva.

ARTIGO NONO

Herdeiros

Em caso de morte, interdição, inabilidade deum dos sócios, os seus herdeiros assumemautomaticamente o lugar na sociedade comdispensa de caução, podendo estes nomear seusrepresentantes se assim o entenderem, desdeque obedeçam o preceituado nos termos da lei.

CAPÍTULO III

Da organização do trabalho e admissãode pessoal

ARTIGO DECIMO

Organização do trabalho e admissãodo pessoal

A organização do trabalho a adoptar nointerior do Consultório é estipulada noregulamento a ser submetido pelo Conselho deAdministração a aprovação da assembleia geral.

ARTIGO DECIMO PRIMEIRO

Admissão do pessoal

Um) O consultório pode recorrer acontratação de pessoal, incluindo pessoaltécnico, nos termos da lei em vigor, quando e senecessário para complementar a actividade dosmembros para a realização do seu objecto.

Dois) A prestação de trabalho na sociedadepor parte dos seus membros, em regime deocupação exclusiva ou em tempo parcial, seráremunerada nos termos a definir emregulamento.

CAPÍTULO IV

Dos órgãos sociais

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Órgãos sociais

Um) São órgãos sociais da sociedade:

a) A assembleia geral;b) O conselho de gestão;c) O conselho fiscal.

Dois) A assembleia geral pode deliberar aconstituição de comissões especiais, de duraçãolimitada, para o desempenho de tarefasespecíficas.

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530 – (88) III SÉRIE — NÚMERO 30

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral é constituída portodos os accionistas e as suas deliberações sãoobrigatórias para a sociedade.

Dois) A assembleia geral reúne-seordinariamente, uma vez por ano, nos primeirostrês meses que se seguirem ao fecho de cadaexercício para:

a) Apreciar e votar anualmente o balanço,relatórios de contas do Conselho degestão, bem como o parecer doconselho fiscal;

b) Apreciar, votar o orçamento e o planode actividades para o exercícioseguinte, a apresentar pelo conselhode gestão;

c) Eleger os membros dos órgãos sociais;d) Proceder a apreciação geral da gerência

da sociedade;e) Aprovar pela maioria de votos de dois

terços ou sessenta e cinco por centodo capital social a alteração dosestatutos e o regulamento geral dasociedade a ser apresentada peloconselho de gestão;

f) Apreciar e aprovar a proposta dedistribuição de lucros a apresentarpelo conselho de gestão

g) Tratar de qualquer assunto para quetenha sido convocado.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Quórum, sessões extraordináriasda assembleia geral

Um) A assembleia geral considera-seregularmente constituída para deliberarvalidamente em primeira convocação quando, ahora marcada na convocatória, estejam presentesou devidamente representados mais de metadedos accionistas, que correspondam cinquenta eum por cento do capital da sociedade, salvo oscasos em que a lei ou o presente estatuto dasociedade exijam um quórum superior.

Dois) Se na hora marcada para a reunião nãose verificar aquele número de presenças, emsegunda convocação a assembleia geral podeconstituir-se e deliberar validamente seja qualfor o número de accionistas presentes e apercentagem do capital social por elesrepresentada, salvo os casos em que a lei ou opresente estatuto da sociedade exijam umquórum superior.

Três) A pedido do conselho de gestão, doconselho fiscal, ou de um mínimo de dois terçosdos membros no pleno gozo dos seus direitos,poder-se-á reunir a assembleia geral em sessãoextraordinária, obedecendo a sua convocação aosprocedimentos estabelecidos neste artigo.

Quatro) As reuniões da assembleia geralrealizam-se, de preferência, na sede doEsperança e a sua convocação é feita por escrito,com a antecedência mínima de quinze dias,

dando-se a conhecer a hora de trabalhos e osdocumentos necessários a tomada de deliberação,quando seja esse a caso.

Cinco) São nulas todas as deliberaçõestomadas sobre matérias que não constem daordem de trabalhos fixada na convocatória, salvose, estando presentes ou representadosdevidamente todos os membros da sociedade,no pleno gozo dos seus direitos, nos termos donúmero seguinte, concordarem, porunanimidade, com a respectiva inclusão.

Seis) Das reuniões da assembleia geral élavrada uma acta em que constem os nomes dosmembros presentes ou nela representados e asdeliberações que forem tomadas, devendo serassinada por todos os membros ou os seus legaisrepresentantes que a ela assista.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Mesa da assembleia geral

Um) A mesa da assembleia geral é constituídapor um presidente e um secretário.

Dois) Na falta ou impedimento dos titularesdos cargos anteriores, servirá de presidente damesa, qualquer accionista e secretário, que forindicado por consenso, no decurso daassembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Representação dos accionistasem assembleia geral

Um) Os sócios podem se representar nasassembleias gerais por pessoas singularesnomeadas para o efeito ou por um outro sóciocom direito a voto mediante simples carta,telefax dirigida ao presidente da assembleia gerale que seja por este recebida ate vinte e quatrohoras antes da data fixada para a reunião.

Dois) A carta deve ser devidamente datada eassinada, com a identificação do membrorepresentado e o seu representante e indicar areunião da Assembleia geral em que arepresentação será exercida.

Três) Compete ao presidente, verificar asmedidas necessárias para garantir a legalidadedas representações.

CAPÍTULO V

Do conselho de gestão

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Conselho de gestão

Um) O conselho de gestão é o órgão dasociedade responsável pela administração,representação da sociedade e responsávelperante assembleia geral.

Dois) O conselho de gestão é constituídopor três membros entre os quais o director geral,o director clínico e o administrador que sãoeleitos pela assembleia geral.

Três) Podem ser eleitos membros doconselho de gestão, pessoas que não são sóciosda sociedade.

Quatro) Podem ser estabelecidas restriçõesrelativamente a eleição dos membros doconselho de gestão, nomeadamente quando oexercício de outras actividades possa resultarem conflito ou prejuízo para a realização doobjecto social da sociedade.

Cinco) Os membros do conselho de gestãopodem ser reeleitos e ficam dispensados daprestação de caução, salvo deliberação expressaao contrário.

Seis) O conselho de gestão é dirigido peloseu presidente que tem voto de qualidade e aquem cabe assegurarem a gestão diária dasociedade e a sua representação para todos osefeitos legais.

Sete) As deliberações do conselho de gestãoserão tomadas por maioria, gozando opresidente do direito de vetar as que considerecontrárias aos interesses da Sociedade.

Oito) Quando este direito for exercido adeliberação ficará suspensa e sujeita a ratificaçãoda assembleia geral que será convocada deimediato pelo conselho de administração.

Nove) O presidente pode delegar porprocuração, parte de suas competências aodirector clínico ou outro membro do colectivode direcção.

Dez) O conselho de gestão reúne sempreque necessário para os interesses da sociedadeobrigatoriamente uma vez por mês.

Onze) As reuniões são convocadas pelopresidente, por incitativa própria ou a pedidode dois dos membros do conselho.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

Competência do conselho de gestão

Um) Ao conselho de gestão compete exerceros mais amplos poderes, representando asociedade, sem reservas, em juízo e fora dele,activa e passivamente, celebrar contractos epraticar todos os actos atinentes a realizaçãodo objecto social que a lei ou presentes estatutosnão reservarem a assembleia geral.

Dois) Compete-lhe, ainda:

a) Propor a assembleia geral que deliberesobre quaisquer assuntos deinteresse relevante para a sociedade,nomeadamente a constituição,reforço ou redução de reservas eprovisões;

b) Adquirir, vender, permutar ou por,qualquer forma, onerar bens edireitos, mobiliários ou imobiliáriosda sociedade;

c) Adquirir e ceder participações emquaisquer sociedades, empreendi-mentos ou agrupamentos deempresas constituídas ou aconstituir;

d) Tomar ou dar de arrendamento, bemcomo tomar de aluguer ou locarquaisquer bens ou parte dosmesmos;

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29 DE JULHO DE 2008 530 – (89)

e) Trespassar estabelecimentos,propriedade da sociedade ou tomarde trespasse estabelecimentos deoutrem, bem como adquirir ou cedera exploração destes;

f) Obter a concessão de créditos e contratartodas e quaisquer operaçõesbancárias, bem como prestar asnecessárias garantias nas formas epelos meios legalmente permitidos.

Três) Compete-lhe em particular:

a) Constituir mandatários para quaisquerfins, conferindo-lhe os poderes queentender convenientes;

b) Definir a estrutura organizativa daempresa, a hierarquia de funções eas correspondentes atribuições eremunerações;

c) Exercer o poder regulamentar edisciplinar sobre os trabalhadores;

d) Executar ou fazer cumprir os preceitoslegais e estatutários e as deliberaçõesda assembleia geral.

ARTIGO DÉCIMO NONO

Vinculação da sociedade

Um) A sociedade obriga-se pela assinaturaconjunta de dois membros do conselho degestão, um dos quais será obrigatoriamente opresidente.

Dois) Em assuntos correntes é suficiente aassinatura do presidente do conselho de gestão.

Três) Em caso algum pode o conselho degestão obrigar a sociedade em actos ou contratosestranhos ao objecto da sociedade,designadamente em letras de favor, fianças ouabonações.

CAPÍTULO VI

Do conselho fiscal

ARTIGO VIGÉSIMO

Competências do conselho fiscal

Um) A fiscalização dos negócios e contas dasociedade será feita nos termos da lei e, quandoexercida por um conselho fiscal, como órgãosocial previsto nos presentes estatutos, esteserá composto por três membros efectivoseleitos em assembleia geral, que designará deentre eles o presidente.

Dois) O conselho fiscal poderá ser assistidoou substituído conforme deliberação daassembleia geral, por uma sociedade revisora decontas.

Três) Sem prejuízo do disposto na cláusulaanterior e das competências do conselho fiscal,o conselho de gestão pode acometer a umaempresa independente de auditoria a verificaçãodas contas da sociedade.

Quatro) Na ocorrência da situação previstano número anterior o conselho fiscal pronuncia--se obrigatoriamente sobre o conteúdo dosrelatórios que os auditores apresentarem.

Cinco) O conselho fiscal só pode deliberarcom a presença de mais de metade dos seusmembros.

ARTIGO VIGÉSIMO PRIMEIRO

Um) O conselho fiscal deve reunir, pelomenos todos os semestres, mediante convocaçãooral ou escrita do presidente.

Dois) Para além das reuniões periódicasprevistas no número anterior, o presidenteconvocará o conselho quando, fundamen-talmente, lhe seja solicitado por qualquer dosseus membros ou a pedido de, pelo menos, doismembros do conselho de gestão.

Três) As deliberações do conselho fiscal serãotomadas por maioria simples de votos, cabendoao seu presidente o voto de qualidade.

Quatro) O conselho reúne, por regra, na sedesocial, podendo, todavia, reunir em outro local,conforme decisão do presidente, por interesseou conveniência justificáveis.

Cinco) Os membros de conselho fiscalpoderão assistir livremente a qualquer reuniãodo conselho de gestão, ou que o conselho degestão participe, mas sem direito a voto.

Seis) Sendo eleito para qualquer dos órgãossociais uma pessoa colectiva ou sociedade, deveele designar em sua representação, por cartaregistada ou fax, confirmado por carta registada,dirigidos ao presidente da mesa da assembleiageral, uma pessoa singular que exercerá o cargoem nome próprio, no entanto, a sociedade oupessoa colectiva responde solidariamente coma pessoa designada pelos actos desta.

Sete) Os membros dos corpos sociaispoderão ser remunerados, cabendo a assembleiageral fixar as respectivas remunerações e aperiodicidade destas ou delegar estas atribuiçõesnuma comissão constituída por três membros,designados para o efeito, por períodos de quatroanos.

CAPÍTULO VII

Dos fundos próprios e do apuramentoe aplicação de resultados

ARTIGO VIGÉSIMO SEGUNDO

Fundos próprios

Um) Os fundos próprios da sociedade, sãoconstituídos com base nas comparticipaçõessubscritas pelos seus membros.

Dois) O património da sociedade pode aindaser constituído por:

a) Quaisquer subsídios, donativos,heranças, legal ou doações deentidades públicas ou privadas,moçambicanas ou estrangeiras etodos os bens que advierem a títulogratuito ou oneroso, devendo, nestescasos a aceitação depender dacompatibilização da condição doencargo com os objectivos dasociedade.

b) Todos os bens móveis e imóveisadquiridos para o seu funcionamentoe instalação ou com os rendimentosprovenientes de investimento dosseus bens próprios, visando amaterialização dos objectivos dasociedade.

c) A responsabilização de cada um dosmembros da sociedade peranteterceiros não irá além do montanteda respectiva comparticipaçãosocial subscrita.

ARTIGO VIGÉSIMO TERCEIRO

Exercício social, balanço e prestaçãode contas

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e conta de resultados fechamcom referência a trinta e um de Dezembro decada ano e são submetidos a aprovação daassembleia geral ordinária.

ARTIGO VIGÉSIMO QUARTO

Balanço e distribuição de resultados

Um) O balanço e as contas de resultadosserão submetidos a apreciação da assembleiageral.

Dois) Os lucros líquidos apurados em cadaexercício depois de serem tributados terao aseguinte aplicação:

a) Reserva legal, enquanto não estiverrealizada nos termos da lei ousempre que seja necessário reintegrá--la;

b) Outra reserva necessária para garantiro equilíbrio económico-financeiro dasociedades;

c) O remanescente terá a aplicação que fordeliberado pela assembleia geral.

Três) A distribuição dos resultados serão naproporção das quotas de cada accionista, salvose a assembleia geral decidir ao contrário.

CAPÍTULO VIII

Das disposições finais

ARTIGO VIGÉSIMO QUINTO

Disposições finais

Um) A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei.

Dois) A liquidação da sociedade serárealizada nos termos deliberados em assembleiageral.

Três) Dissolvendo-se a sociedade os sóciosserão os seus liquidatários, se o contrario nãofor deliberado pela assembleia geral.

Quatro) A sociedade não se dissolve em casode morte ou interdição de qualquer dos sócios,porém, continuará com os herdeiros do sóciofalecido representados na sociedade.

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ARTIGO VIGÉSIMO SEXTO

Eleições

Um) A primeira assembleia geral seráconvocada por um dos sócios fundadores.

Dois) Os membros dos órgãos sociais sãoeleitos por um mandato de três anos, sendo-lhes permitido a sua reeleição.

ARTIGO VIGÉSIMO SÉTIMO

Omissões

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições acordadas na assembleia geral dasociedade.

Está conforme.

Cartório Notarial de Nampula, oito de Julhode dois mil e oito. — A Substituta da Notária,Ilegível.

African Shipping Company,Limitada

Alberto José Zendera, técnico médio dosregistos e notariado, e substituto do conservadorna Conservatória de Entidades Legais na beira,certifico para efeito de publicação da sociedadeAfrican Shipping Company, Limitada,matriculada sob número único de entidades legal100054868, entre Joaquim Mateus Manguaina,solteiro, Sófia Fatíma Isac Sogolane, solteira,natural de Casula – Macanga Tete e LuísaDomingos Conhaque, solteira, natural de Songo– Cahora – Bassa Tete, todos residentes naBeira, província de Sofala, acordam entre siconstituir uma sociedade comercial por quotasde responsabilidade limitada, coforme osestatutos elaborados nos termos do artigo umdo Decreto Lei número três barra dois mil eseis de vinte três de Agosto conforme ascláusulas que se seguem:

ARTIGO PRIMEIRO

Uma) A sociedade adopta a denominação deAfrican Shipping Company, Limitada é umasociedade por quotas de responsabilidadelimitada, com sede na Rua Governador AugustoCastilho, número mil e trezentos e sessenta etrês, primeiro andar número nove.

Dois) A sociedade poderá por deliberaçãoda assembleia geral criar ou extinguir sucursais,agências, filiais delegações ou qualquer outraforma de representação social, dentro ou forado território nacional ou fora do territórionacional ou estrangeiro.

ARTIGO SEGUNDO

A sociedade durará por tempo indeter-minado, contando-se o seu início para todos osefeitos legais a partir da data da assinatura dopresente estatuto.

ARTIGO TERCEIRO

Uma) A sociedade tem por objecto social oseguinte:

a) Prestação de serviços de agênciamentode carga nacional e internacional;

b) Agenciamento de navios;c) Importação e exportação;

Dois) A sociedade poderá exercer outraactividade lucrativa não proibida por lei desdeque obtenha autorização a quem de direito.

ARTIGO QUARTO

Um) O capital social subscrito eintegralmente realizado emdinheiro é de cento evinte mil meticais, correspondente a três somaspertencentes aos sócios seguintes:

a) Joaquim Mateus Manguaiana, comquarenta mil e oitocentos meticais,correspondente a trinta e quatro porcento do capital social;

b) Luísa Domingos Conhaque, com trintae nove mil e seiscentos meticais,correspondente a trinta e três docapital social;

c) Sófia Fátima Isac Sogolane, com trintae nove mil e seiscentos meticais,correspondente a trinta e três docapital social.

ARTIGO QUINTO

Não são exigidas prestações suplementaresde capital, porém, os sócios poderão fazersuprimentares de capital, porém, os sóciospoderão fazer suprimentos de que esta carecerao juro e demais condições a estabelecer emassembleia geral.

ARTIGO SEXTO

Uma) A cessão de quotas total ou parcialserá efectuada entre os sócios e a estranhoscarece de consentimento prévio da assembleia.

Dois) O sócio que pertender ceder a sua quotadeverá comunicar essa intenção a gerência,mediante carta registada, na qual expressará asua vontade de ceder a referida quota a outrosócio ou sócios.

Três) A sociedade gozará sempre do direitode preferência na aquisição das quotas de sócioscedentes.

ARTIGO SÉTIMO

Um) Administração e gerência da sociedadee sua representação em juízo e fora dele, activae passivamente será exercida pelo sócio JoaquimMateus Manguaiana.

Dois) Os sócios poderam ceder todo ouparte de seus poderes a outros medianteprocuração outorgada para efeito.

ARTIGO OITAVO

Assembleia geral reunirá ordinariamente, umavez por ano e deperferência na sede dasociedade, para apreciação, aprovação ou

modificação, do balanço e contas do exercício,como também para deliberar sobre assunto paraque tenha sido convocada e extraordinariamente,sempre que for necessário.

ARTIGO NONO

Anualmente será efectuado um balanço coma data de trinta e um de Dezembro de cada anoe os lucros líquidos apurados em cada balançodepois de pagos todos os encargos e despesas,terão a seguinte aplicação:

a) Uma percentagem para constituir fundode reserva legal, enquanto não estivernos termos legais ou sempre que sejanecessário reintegrá-lo;

b) O remanescente para dividendo a seremdistribuído para os sócios naproporção das suas quotas.

Um) A sociedade fica expressamente vedadaa assumir quaisquer dividas em que os sóciossejam devedores, nem a sua quota ser objectode ser penhorada ou hipotecada.

Dois) Outrossim, fica vedado aos sócios,gerentes ou seu mandatários obrigar a sociedadeem letras de favor, fianças abonações, vales eoutros contratos aos negócios sociais.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A sociedade só se dissolve nos termos fixadosna lei, dissolvendo-se por acordo dos sócios,todos serão liquidatários.

Parágrafo único. Por morte ou interdição dequalquer sócio a sociedade não se dissolve,devendo os representantes do sócio falecido ouinterdito.

Designar um que a todos represente,enquanto a quota permanecer indivisa.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Em todo o que fica omisso, regularão asdisposições da lei das sociedade por quotas edemais legislação aplicável e em vigor naRepública de Moçambique.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Uma) Até noventa dias após celebração daescritura pública de constituição de sociedadeAfrican Shipping Company, Limitada, adirecção executiva poderá em caso denecessidade criar regulamento específicos deacordo com as especificidades de cada caso,entretanto, tais regulamentos carecem delegitimação pela assembleia geral.

Está conforme.

Conservatória dos Registos da Beira, dezoitode Junho de dois mil e oito. — O Ajudante,Ilegível.

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29 DE JULHO DE 2008 530 – (91)

AQUILA – Consultoria& Soluções, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de vinte e oito de Maio dedois mil e oito, lavrada de folhas setenta e seisa setenta e oito lavrada do livro de notas paraescrituras diversas número duzentos e trinta edois traço A do Quarto Cartório Notarial deMaputo, perante Germano Ricardo Macamo,licenciado em Direito, técnico superior dosregistos e notariado N1, e notário em exercícioneste cartório, se procedeu na sociedade emepígrafe, cessão de quotas e entrada de novossócios, em que a sócia Unaiti da Costa FortunaJaime, cede a totalidade da sua quota no valornominal de mil meticais, correspondente a cincopor cento do capital, a favor do sócio EoinAndrew Sinnott e aparta-se da sociedade e nadatem a haver dela.

Que em consequência desta cessão de quotae alteração do pacto social e por está mesmaescritura fica alterado o artigo quarto dosestatutos que passa ter a seguinte novaredacção:

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmentesubscrito e realizado em dinheiro, é devinte mil meticais, correspondente a cempor cento do capital social, pertencenteao sócios Eoin Andrew Sinnott.

Que em tudo o mais não alterado continuamas disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, seis de Junho de dois mil e oito. —O Ajudante, Ilegível.

Moçangal, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de seis de Fevereiro de dois mil e sete,lavrada de folhas setenta e quatro a folhassetenta e cinco do livro de notas para escriturasdiversas úmero seiscentos cinquenta e três traçoD do Terceiro Cartório Notarial de Maputo,perante Esperança Pascoal Nhangumbe,licenciada em Direito, técnica superior dosregistos e notariado Nl, notária em exercício noreferido, cartório, procedeu-se na sociedade emepígrafe, a cessão de quota, entrada de novosocio e alterasçao parcial do pacto social, ondeo socio Manuel da Silva Domingues, em nomedo socio Manuel Casimiro Marques Neves, cedea totalidade da sua quota à sócia Paula CristinaJorge Domingues.

A sócia Paula Cristina Jorge Domingues,aceita a presente cessão de quota, entrandoassim na sociedade como nova sócia.

Que, em consequência da operada cessão dequota e entrada de novo sócio, é assim alteradaa redacção do artigo quarto, passando a reger-se do seguinte modo:

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmentesubscrito e realizado em dinheiro, é detrinta mil meticais e encontra-se divididoem três quotas iguais, a saber:

a) Uma quota no valor nominal dedez mil meticais, pertencente aosócio Manuel da SilvaDomingues;

b) Uma quota no valor nominal dedez mil meticais, pertencente àsócia Paula Cristina JorgeDomingues;

c) Uma quota no valor nominal dedez mil meticais, pertencente aosócio José Maria JordãoMonteiro.

Que em tudo não alterado por esta escriturapública continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, dois de Julho de dois mil e oito. —A Ajudante, Isabel Chirrime.

Solar Indústrias Moçambique,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte um de Maio do ano de doismil e oito, lavrada a folhas setenta e três asetenta e quatro, do livro de notas paraescrituras diversas, número seiscentos e noventae dois traço D do Terceiro Cartório Notarial deMaputo, a cargo da notária, Esperança PascoalNhangumbe, foi constituída uma sociedade porquotas de responsabilidade limitada, entre SolarExplosives Ltd, Satyanarayan Nuwal,Kailashchandra Nuwal e Manish Nuwal, queserá regida pelas disposições constantes dosartigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, objectoe duração

ARTIGO PRIMEIRO

Solar Indústrias Moçambique, Limitada,sociedade por quotas de responsabilidadelimitada, que se rege pelos estatutos e pelalegislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem a sua sede em Maputona Avenida Guerra Popular número mil e vintee oito, podendo transferir para outro local dacidade ou para outra cidade do país.

Dois) Por deliberação da assembleia geral eobservadas as disponibilidades legais, poderá asociedade criar sucursais ou outras formas derepresentação social.

Três) A representação da sociedade em paísestrangeiro poderá ser conferida, mediantecontrato a entidades públicas ou privadas locais,constituídas e registadas.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem por objecto principal:

a) Produção de explosivos;b) Importação e exportação;c) Produção e comercialização de materiais

de protecção;d) Produção e comercialização de produtos

químicos e seus derivados;e) Compra, venda e aluguer de máquinas

pesadas.

Dois) Para a realização do seu objecto asociedade poderá associar-se a outrassociedades, adquirindo quotas, acções ou partessociais ou ainda constituir novas sociedades.

Três) A sociedade poderá exercer outro tipode actividade desde que seja permitida por lei.

ARTIGO QUARTO

A sua duração é por tempo indeterminado,contando-se o seu início a partir da data daassinatura da presente escritura.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social integralmente realizadoem dinheiro, é de vinte cinco mil meticais,divididas em quatro quotas desiguais:

a) Uma quota de vinte três mil equinhentos meticais, equivalente anoventa e quatro por cento docapital social, pertencente a sóciaSolar Explosives, Limited;

b) Uma quota no valor de quinhentosmeticais, equivalente a dois porcento do capital, pertencente aosócio Saty Anara Yannuwal;

c) Uma quota de quinhentos meticais,equivalente a dois por cento docapital, pertencente ao sócioKailashchandra Nuwal e,

d) Outra quota no valor de quinhentosmeticais, equivalente a dois porcento do capital, pertencente aosócio Manish Nuwal.

Dois) A sociedade poderá aumentar oureduzir por uma ou várias vezes o capital,mediante entrada em dinheiro ou em espécie,pela incorporação de suprimentos feitos a caixapelos sócios ou capitalização de toda a partedos lucros ou reservas, devendo se observarpara o efeito, as formalidades exigidas pela leidas sociedades por quotas.

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530 – (92) III SÉRIE — NÚMERO 30

Três) A deliberação sobre o aumento ouredução do capital deverá indicar expressamentese são criadas novas quotas ou se apenasaumentando ou diminuindo o valor nominal dasexistentes na sua proporção.

Quatro) Por deliberação da assembleia gerale desde que represente vantagens para osobjectivos da sociedade, poderão ser admitidoscomo sócios, cidadãos nacionais ou estrangeiros,pessoas singulares ou colectivas nos termos dalegislação em vigor.

Cinco) Os sócios ficam autorizados a fazerprestações suplementares de capital até aomontante de um milhão e quinhentos milmeticais.

Seis) A divisão, cessão total ou parcial dasquotas entre os sócios é livre, mas a estranhos asociedade depende do consentimento desta, aqual fica reservado o direito de preferência naaquisição das quotas, direito em que, se não forpor ela exercido se-lo-á preferencialmente pelossócios fundadores da sociedade.

Sete) Em caso de falecimento, incapacidadefísica ou mental definitiva ou interdição dequalquer um dos sócios, a sociedade continuarácom os seus herdeiros ou representantes quedeverão constar no processo deste, os quaisdeverão nomear entre se quem a todosrepresente na sociedade, enquanto a quota semantiver indivisa.

ARTIGO SEXTO

Um) O sócio que desejar ceder a sua quota,deve comunicar a administração mediante cartaregistada em que se identifique o adquirente.

Dois) A gerência fará convocar a assembleiageral para deliberar sobre se a sociedade exerceou não o direito de preferência previsto no artigoquinto, número seis.

Três) Os sócios que pretendem exercer essedireito, no caso de a sociedade não exercer oque lhe cabe, devem comparecer na assembleiageral, a que se refere o número anterior e nelamanifestar a sua vontade nesse sentido.

Quatro) Decorrido o prazo de trinta diassobre a recepção da comunicação a que se refereo número um, sem que a gerência se manifeste,considerar-se-á autorizada a cedência da quotanos termos solicitados pelo sócio.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral, administraçãoe gerência

ARTIGO SÉTIMO

A assembleia geral e constituída por todosos sócios e as suas deliberações são obrigatóriaspara todos os sócios.

ARTIGO OITAVO

Compete a gerência convocar e dirigir asreuniões da assembleia geral, ou quando emcasos em que a administração seja de naturezacolegial, pelo respectivo presidente.

ARTIGO NONO

Um) A assembleia geral reunirá ordinaria-mente uma vez por ano, para apreciação dorelatório das actividades e balanço de exercíciosfindos e a programação e orçamentos previstospara o exercício seguinte.

Dois) A assembleia geral deliberará aindasobre quaisquer outros assuntos que constamda agenda.

Três) A assembleia geral ainda poderá serconvocada extraordinariamente sempre que osnegócios ou actividade da sociedadejustificarem.

Quatro) A reunião da assembleia geral terálugar na sua sede social, podendo ter lugar noutrolocal quando as circunstâncias o aconselhem,desde que tal facto não prejudique os direitos elegítimos interesses dos sócios.

ARTIGO DÉCIMO

Um) A assembleia geral será convocada portelefax ou carta registada, com aviso de recepção,com antecedência mínima de quinze dias.

Dois) Os avisos serão assinados por um dosgerentes ou por quem a gerência delegar poderespara o efeito.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) Os sócios devem se fazer representarnas assembleias gerais por pessoas singularesnomeadas para o efeito ou por representante deum outro sócio com direito a voto mediantesimples carta, telegrama ou telex dirigidos agerência e que seja por esta recebida, até doisdias antes da data fixada para a reunião. Dois) Compete a gerência, verificar ou tomaras medidas necessárias para garantir a legalidadedas representações.

Três) A assembleia geral considera-se comquórum artificial para deliberar quando estejampresentes ou representados, sócios quepossuem, pelo menos, cinquenta e um por centodo capital, salvo nos casos em que por força dalei ou destes estatutos, sejam exigíveis um outroquórum.

Quatro) Em segunda convocação, aassembleia geral funciona com qualquerrepresentação do capital.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Um) As deliberações serão tomadas pormaioria de votos dos sócios representados.

Dois) A cada quota corresponderá um votopor cada duzentos e cinquenta mil meticais dorespectivo capital.

Três) As actas das reuniões da assembleiageral uma vez assinadas produzem, actocontínuo, os seus efeitos com dispensa dequaisquer outras formalidades sem prejuízo daobservância das disposições legais pertinentes.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) O conselho de gerência da sociedade,será exercida por três gerentes a serem indicadospelos respectivos sócios, sendo a suapresidência deliberada em assembleia geral.

Dois) Compete aos sócios a representação dasociedade em todos os seus actos, activa epassivamente, em juízo e fora dele, tanto naordem jurídica interna como internacionalmente,dispondo dos mais amplos poderes legalmenteconsentidos para a prossecução e realização doobjecto social, designadamente quanto aoexercício da gestão corrente dos negócios sociais.

Três) Para obrigar a sociedade é necessária aassinatura de um membros do conselho degerência que poderá designar um ou maismandatários e neles delegar total ouparcialmente os seus poderes.

Quatro) Os gerentes não podem obrigar asociedade a quaisquer operações alheias ao seuobjecto social, nem conferir a favor de terceirosquaisquer garantias, livranças, letras, fianças ouabonações.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Um) A sociedade poderá constituirmandatários para quaisquer outros fins, fixandoem cada caso o âmbito e durações do mandatoque a represente activa e passivamente, emjuízo e fora dele.

Dois) Qualquer um dos gerentes poderádelegar outro gerente ou em estranhos, mas nestecaso, com a autorização da assembleia geral, atotalidade ou parte dos seus poderes.

CAPÍTULO IV

Da aplicação de resultados

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Um) O exercício social coincide com o anocivil.

Dois) O balanço e o relatório de contasfechar-se-ão até trinta e um de Dezembro decada ano, sendo submetidos a assembleia geralpara aprovação, até ao dia um de Março do anoseguinte.

Três) Dos lucros apurados pelo balanço eaprovados nos termos da alínea anterior, serãodeduzidos vinte por cento para o fundo dereserva legal até que esteja integralmenterealizado, fundo para custear encargos sociais eo remanescente constituirá a verba a distribuirpelos sócios na proporção de suas quotas.

CAPÍTULO V

Da dissolução da sociedadee disposições finais

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

A sociedade só se dissolverá nos termos dalegislação em vigor ou por acordo total dossócios.

Declarada a dissolução da sociedade,proceder-se-á a sua liquidação de acordo com alegislação em vigor sobre a matéria.Dissolvendo-se por acordo dos sócios, todoseles serão liquidatários o remanescente, pagasas dívidas, será distribuído pelos sócios naproporção das suas quotas.

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29 DE JULHO DE 2008 530 – (93)

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições da lei de onze de Abril de milnovecentos e um e demais legislação.

Está conforme.

Maputo, cinco de Junho de dois mil e oito.— O Ajudante, Ilegível.

Ram Multimédia

Certifico, para efeito de publicação, que pordeliberação, de quinze de Abril de dois mil eoito, na sede da sociedade Ram Multimédia,Limitada, sita na Avenida Eduardo Mondlane,número três mil duzentos e trinta e nove,segundo andar direito, porta dois, em Maputo,República de Moçambique matriculada naConservatória das Entidades Legais de Maputosob o Nuel 100040840, tendo comparecido ossócios Amrin Rafique Ismael Mamad, titular deuma quota no valor nominal de onze milmeticais, correspondente a cinquenta e cincopor cento do capital social, Rafique Ali Mamad,titular de uma quota no valor nominal de trêsmil meticais, correspondente a quinze por centodo capital social, Basílio Jossias Sigauque, titularde uma quota no valor nominal de dois milmeticais, correspondente a dez por cento docapital social, Abubacar Sumaila Ali, titular deuma quota no valor nominal de dois milmeticais, correspondente a dez por cento docapital social, Mussá Cassamo Mussá Lacá,titular de uma quota no valor nominal de doismil meticais, correspondente a dez por centodo capital social, estando assim representada atotalidade do capital social, deliberaram porunanimidade alterar o artigo segundo do pactosocial, que passa a ter a seguinte e nova redacção:

ARTIGO SEGUNDO

Um) A sociedade tem por objectivosprincipais o desenvolvimento de projectosnas áreas de construção civil, agricultura,pecuária, compra e venda de viaturas,incluíndo rent a car, prestação de serviçosde consultoria na área de informática,desenvolvimento de projectos turísticos,ecoturismo, operação e exploração decomplexos turísticos e hoteleiros,incluindo a construção de hoteis, lodges,restaurantes, casas de hóspedes,discotecas e estabelecimentos similares,agências de viagens, comercialização dematerial de escritório e equipamentosinformáticos, incluindo assistênciatécnica, serviços de fumigação, publicidadee marketing, produção, edição edistribuição duma revista cultural epublicitária, edição discográfico, incluindoa gravação, difusão e comercialização damúsica produzida local e internacio-nalmente, produção de spots publicitários,

gravação de video clips, promoção deespectáculos, bem como a promoção dosartistas nacionais dentro e fora doterritório nacional.

Dois) A sociedade exercerá ainda aimportação e exportação de produtos eequipamentos relacionados com asactividades acima mencionadas, fazendoainda o planeamento, implementação eexecução de todas as actividades dedistribuição e logística associadas, dentroe fora do país.

Três) A sociedade exercerá outrasactividades conexas ao seu objectoprincipal, desde que para tal obtenhaautorização das entidades competentes.

Está conforme.

Maputo, seis de Junho de dois mil e oito. —O Técnico, Ilegível.

Globetrade, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e quatro de Julho de dois mil e oito, foimatriculada na Conservatória do Registo dasEntidades Legais, sob NUEL 100064146 umaentidade legal denominada Globetrade, Limitada,que se regerá pelas cláusulas constantes dosartigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

A Globetrade, Limitada é uma sociedadecomercial por quotas de responsabilidadelimitada, criada por tempo indeterminado e quese rege pelos presentes estatutos e pelarespectiva legislação vigente na República deMoçambique.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na AvenidaVinte e Cinco de Setembro, número duzentos esetenta, prédio Time Square, Bloco IV, terceiroandar, escritório trinta e seis, em Maputo.

Dois) Mediante simples deliberação daadministração a sede da sociedade pode sertransferida para qualquer outro local doterritório nacional e a sociedade pode igualmenteabrir sucursais, delegações, agências ou qualqueroutra forma de representação social no país eno estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

Um) A sociedade tem por objecto principala compra, venda, importação, exportação einstalação de produtos e equipamentos detelecomunicações, material publicitário e demarketing.

Dois) A sociedade poderá desenvolver outrasactividades, subsidiárias ou complementares doseu objecto principal, desde que devidamenteautorizadas pela assembleia geral e licenciadapelas entidades competentes.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais ecorresponde à soma de duas quotas distri-buídasdo seguinte modo:

a) Uma quota com o valor nominal decatorze mil meticais, correspondentea setenta por cento do capital social,pertencente ao sócio Alfred EdmundBurton;

b) Uma quota com o valor nominal de seismil meticais, correspondente a trintapor cento do capital social,pertencente ao sócio MarshallWilliam Lisle Ross.

ARTIGO QUINTO

(Divisão, alienação e oneraçãode quotas)

Um) A cessão de quotas entre sócios é livree não carece de prévio consentimento dasociedade.

Dois) A cessão de quotas a terceiros, bemcomo a sua divisão e constituição de quaisquerónus ou encargos sobre as mesmas, carecem deautorização prévia da sociedade, dada pordeliberação da respectiva assembleia geral.

Três) Gozam do direito de preferência naaquisição da quota a ser cedida, a sociedade e osrestantes sócios, por esta ordem e na proporçãodas quotas detidas.

ARTIGO SEXTO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá amortizar a quotade qualquer sócio nos seguintes casos:

a) Por falecimento, interdição, inabilitaçãoou insolvência do seu titular, sendopessoa singular, ou por dissoluçãoou falência do titular, sendo pessoacolectiva;

b) Quando a quota for arrestada,penhorada, arrolada ou de algumaforma apreendida judicial ouadministrativamente;

c) Em caso de transferência da quota paraterceiros sem o prévio consen-timento da sociedade;

d) Se, em caso de partilha judicial ouextrajudicial da quota, a mesma nãofor adjudicada ao respectivo sócio.

Dois) Se a amortização de quota não foracompanhada da correspondente redução decapital, as quotas dos restantes sócios serãoproporcionalmente aumentadas, fixando aassembleia geral o novo valor nominal dasmesmas.

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530 – (94) III SÉRIE — NÚMERO 30

Três) A amortização será feita pelo valornominal das quotas acrescido da correspondenteparte nos fundos de reserva, depois dededuzidos quaisquer débitos ouresponsabilidades do respectivo sócio para coma sociedade, devendo o seu pagamento serefectuado no prazo de noventa dias e de acordocom as demais condições a determinar pelaassembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral tem os poderes quelhe são conferidos por lei e pelos presentesestatutos.

Dois) A assembleia geral reúne-se em sessãoordinária no primeiro trimestre de cada ano, paraapreciação do balanço e aprovação das contasreferentes ao exercício do ano anterior, paraapreciação do relatório da gestão e do relatóriodos auditores, caso exista, bem como paradeliberar sobre quaisquer outros assuntos dointeresse da sociedade.

Três) A assembleia geral poderá reunir-seem sessão extraordinária sempre que os sócioso considerem necessário.

Quatro) A assembleia geral poderá reunir evalidamente deliberar, sem dependência deprévia convocatória, se estiverem presentes ourepresentados todos os sócios e estesmanifestem vontade de que a assembleia geralse constitua e delibere sobre um determinadoassunto, salvo nos casos em que a lei não opermita.

Cinco) Excepto nos casos em que a lei exijaoutras formalidades, a convocação das reuniõesda assembleia geral será feita por qualquer umdos administradores através de carta registada,e com a antecedência mínima de quinze diasrelativamente à data da reunião.

Seis) Será dispensada a reunião da assembleiageral, bem como as formalidades da suaconvocação, quando todos os sócios concordempor escrito na deliberação ou quandoconcordem, também por escrito, que dessa formase delibere, excepto nos casos em que a lei nãoo permita.

Sete) Os sócios poderão fazer-se representarnas assembleias gerais por outro sócio, cônjuge,descendente, ascendente ou advogado, bastandopara o efeito uma carta assinada pelo sóciodirigida ao presidente da mesa.

ARTIGO OITAVO

(Competência da assembleia geral)

Um) Dependem da deliberação dos sóciosem assembleia geral os seguintes actos:

a) A aquisição, alienação ou oneração dequotas próprias;

b) O consentimento para a alienação ouoneração das quotas dos sócios aterceiros;

c) A constituição de ónus e de garantiassobre o património da sociedade;

d) A aquisição de participações sociais emoutras sociedades e de outros bens aterceiros;

e) A alteração do pacto social;f) O aumento e a redução do capital social;g) A fusão, cisão, transformação,

dissolução e liquidação da sociedade.

Dois) Dependem ainda da deliberação daassembleia geral a amortização de quotas e aexclusão de sócios, além de outros actosreservados por lei à assembleia geral.

Três) As actas das assembleias gerais deverãoidentificar os nomes dos sócios e dos seusrepresentantes, o valor das quotas de cada um eas deliberações que foram tomadas, devendoainda ser assinadas por todos os sóciospresentes ou representados.

ARTIGO NONO

(Quórum e votação)

Um). A assembleia geral considera-seregularmente constituída quando, em primeiraconvocação, esteja presente ou devidamenterepresentada uma maioria simples dos votoscorrespondentes ao capital social e, em segundaconvocação, seja qual for o número de sóciospresentes e independentemente do capital querepresentem.

Dois) As deliberações da assembleia geralsão tomadas por maioria simples de votos dossócios presentes ou representados, excepto noscasos em que pela lei seja exigida uma maioriaqualificada.

ARTIGO DÉCIMO

(Administração)

Um) A administração da sociedade seráconfiada a um ou mais administradores e queestarão ou não dispensados de prestar caução,conforme for deliberado em assembleia geral.

Dois) A Administração poderá nomear umdirector geral a quem será confiada a gestão diáriada sociedade bem assim poderá constituirmandatários para a prática de actos específicos.

Três) Os membros da administração sãoeleitos pela assembleia geral por um período dequatro anos, sendo permitida a sua reeleição.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Formas de obrigar a sociedade)

Um) A sociedade fica obrigada:

a) Pela assinatura de um administrador,caso a administração da sociedadeseja exercida por um ou doisadministradores;

b) Pela assinatura conjunta de doisadministradores, caso aadministração da sociedade sejaexercida por mais de doisadministradores;

c) Pela única assinatura de um mandatáriocom poderes para certa ou certasespécies de actos.

Dois) Para os actos de mero expediente bastaa assinatura de um só administrador ou de umempregado da sociedade devidamenteautorizado para o efeito.

Está conforme.

Maputo, vinte e oito de Julho de dois mile oito. – O Técnico, Ilegível.

Neat, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que nodia vinte e dois de Julho de dois mil e oito, foimatriculada na Conservatória de registo dasEntidades Legais sob NUEL 100064138 umaentidade legal denominada Neat, Limitada, quese regerá pelas cláusulas constantes dos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação e duração)

A Neat, Limitada é uma sociedade comercialpor quotas de responsabilidade limitada, criadapor tempo indeterminado e que se rege pelospresentes estatutos e pela respectiva legislaçãovigente na República de Moçambique.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede)

Um) A sociedade tem a sua sede na AvenidaVinte e Cinco de Setembro, número duzentos esetenta, prédio Time Square, bloco IV, terceiroandar, escritório trinta e seis, em Maputo.

Dois) Mediante simples deliberação daadministração a sede da sociedade pode sertransferida para qualquer outro local doterritório nacional e a sociedade pode igualmenteabrir sucursais, delegações, agências ou qualqueroutra forma de representação social no país eno estrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Objecto social)

UM) A sociedade tem por objecto principal:

(i) A prestação de quaisquer serviços detelecomunicações;

(ii) A instalação e desmontagem deequipamento de telecomunicações;

(iii) Compra, venda, importação eexportação de produtos eequipamentos de telecomunicações.

Dois) A sociedade poderá desenvolver outrasactividades, subsidiárias ou complementares doseu objecto principal, desde que devidamenteautorizadas pela assembleia geral e licenciadapelas entidades competentes.

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente subscrito erealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais ecorresponde à soma de duas quotas distri-buídasdo seguinte modo:

a) Uma quota com o valor nominal dedezanove mil e quinhentos meticais,

Page 15: BR - N.º 30 III SÉRIE 4.º SUPLEMENTO - 2008 · Nestes termos e de acordo com o disposto no n.º 1 do artigo 5 ... o requerimento e estatutos–tipos, ... matrimonial através de

29 DE JULHO DE 2008 530 – (95)

correspondente a noventa e sete emeio por cento do capital social,pertencente ao sócio Alfred EdmundBurton;

b) Uma quota com o valor nominal dequinhentos meticais, correspondentea dois e meio por cento do capitalsocial, pertencente ao sócio MarshallWilliam Lisle Ross.

ARTIGO QUINTO

(Divisão, alienação e oneraçãode quotas)

Um) A cessão de quotas entre sócios é livree não carece de prévio consentimento dasociedade.

Dois) A cessão de quotas a terceiros, bemcomo a sua divisão e constituição de quaisquerónus ou encargos sobre as mesmas, carecem deautorização prévia da sociedade, dada pordeliberação da respectiva assembleia geral.

Três) Gozam do direito de preferência naaquisição da quota a ser cedida, a sociedade e osrestantes sócios, por esta ordem e na proporçãodas quotas detidas.

ARTIGO SEXTO

(Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá amortizar a quotade qualquer sócio nos seguintes casos:

a) Por falecimento, interdição, inabilitaçãoou insolvência do seu titular, sendopessoa singular, ou por dissoluçãoou falência do titular, sendo pessoacolectiva;

b) Quando a quota for arrestada,penhorada, arrolada ou de algumaforma apreendida judicial ouadministrativamente;

c) Em caso de transferência da quota paraterceiros sem o prévio consenti-mento da sociedade;

d) Se, em caso de partilha judicial ouextrajudicial da quota, a mesma nãofor adjudicada ao respectivo sócio.

Dois) Se a amortização de quota não foracompanhada da correspondente redução decapital, as quotas dos restantes sócios serãoproporcionalmente aumentadas, fixando aassembleia geral o novo valor nominal dasmesmas.

Três) A amortização será feita pelo valornominal das quotas acrescido da correspondenteparte nos fundos de reserva, depois dededuzidos quaisquer débitos ouresponsabilidades do respectivo sócio para coma sociedade, devendo o seu pagamento serefectuado no prazo de noventa dias e de acordocom as demais condições a determinar pelaassembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

(Assembleia geral)

Um) A assembleia geral tem os poderes quelhe são conferidos por lei e pelos presentesestatutos.

Dois. A assembleia geral reúne-se em sessãoordinária no primeiro trimestre de cada ano, paraapreciação do balanço e aprovação das contasreferentes ao exercício do ano anterior, paraapreciação do relatório da gestão e do relatóriodos auditores, caso exista, bem como paradeliberar sobre quaisquer outros assuntos dointeresse da sociedade.

Três) A assembleia geral poderá reunir-seem sessão extraordinária sempre que os sócioso considerem necessário.

Quatro) A assembleia geral poderá reunir evalidamente deliberar, sem dependência deprévia convocatória, se estiverem presentes ourepresentados todos os sócios e estesmanifestem vontade de que a assembleia geralse constitua e delibere sobre um determinadoassunto, salvo nos casos em que a lei não opermita.

Cinco) Excepto nos casos em que a lei exijaoutras formalidades, a convocação das reuniõesda assembleia geral será feita por qualquer umdos administradores através de carta registada,e com a antecedência mínima de quinze diasrelativamente à data da reunião.

Seis) Será dispensada a reunião da assembleiageral, bem como as formalidades da suaconvocação, quando todos os sócios concordempor escrito na deliberação ou quandoconcordem, também por escrito, que dessa formase delibere, excepto nos casos em que a lei nãoo permita.

Sete) Os sócios poderão fazer-se representarnas assembleias gerais por outro sócio, cônjuge,descendente, ascendente ou advogado, bastandopara o efeito uma carta assinada pelo sóciodirigida ao presidente da mesa.

ARTIGO OITAVO

(Competência da assembleia geral)

Um) Dependem da deliberação dos sóciosem assembleia geral os seguintes actos:

a) A aquisição, alienação ou oneração dequotas próprias;

b) O consentimento para a alienação ouoneração das quotas dos sócios aterceiros;

c) A constituição de ónus e de garantiassobre o património da sociedade;

d) A aquisição de participações sociais emoutras sociedades e de outros bens aterceiros;

e) A alteração do pacto social;f) O aumento e a redução do capital social;g) A fusão, cisão, transformação,

dissolução e liquidação da sociedade.

Dois) Dependem ainda da deliberação daassembleia geral a amortização de quotas e aexclusão de sócios, além de outros actosreservados por lei à assembleia geral.

Três) As actas das assembleias gerais deverãoidentificar os nomes dos sócios e dos seusrepresentantes, o valor das quotas de cada ume as deliberações que foram tomadas, devendoainda ser assinadas por todos os sóciospresentes ou representados.

ARTIGO NONO

(Quórum e votação)

Um) A assembleia geral considera-seregularmente constituída quando, em primeiraconvocação, esteja presente ou devidamenterepresentada uma maioria simples dos votoscorrespondentes ao capital social e, em segundaconvocação, seja qual for o número de sóciospresentes e independentemente do capital querepresentem.

Dois) As deliberações da assembleia geralsão tomadas por maioria simples de votos dossócios presentes ou representados, excepto noscasos em que pela lei seja exigida uma maioriaqualificada.

ARTIGO DÉCIMO

(Administração)

Um) A administração da sociedade seráconfiada a um ou mais administradores e queestarão ou não dispensados de prestar caução,conforme for deliberado em assembleia geral.

Dois) A administração poderá nomear umdirector geral a quem será confiada a gestãodiária da sociedade bem assim poderá constituirmandatários para a prática de actos específicos.

Três) Os membros da administração sãoeleitos pela assembleia geral por um período dequatro anos, sendo permitida a sua reeleição.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Formas de obrigar a sociedade)

Um) A sociedade fica obrigada:

a) Pela assinatura de um administrador,caso a administração da sociedadeseja exercida por um ou doisadministradores;

b) Pela assinatura conjunta de doisadministradores, caso aadministração da sociedade sejaexercida por mais de doisadministradores;

c) Pela única assinatura de um mandatáriocom poderes para certa ou certasespécies de actos.

Dois) Para os actos de mero expediente bastaa assinatura de um só administrador ou de umempregado da sociedade devidamenteautorizado para o efeito.

Está conforme.

Maputo, vinte e oito de Julho de dois mil eoito. — O Técnico, Ilegível.

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530 – (96) III SÉRIE — NÚMERO 30

Massinga, InvestimentosImobiliários e Turísticos,Limitada (MIIT), Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, quepor escritura pública de três de Julho de doismil e oito, lavrada de folhas quatro a catorze dolivro de notas para escrituras diversas númeroduzentos e trinta e oito traço A do QuartoCartório Notarial de Maputo, perante LubéliaEster Muiuane, licenciada em Direito, técnicasuperior dos registos e notariado N1 e notáriaem exercício no Quarto Cartório Notarial deMaputo, foi constituída entre Maria EsmeraldaGregório Mandlate, Gilberto Luís Matsenguanee Justino Luís Gemo uma sociedade por quotasde responsabilidade limitada denominadaMassinga, Investimentos Imobiliários eTurísticos, Limitada (MIIT) Limitada, com sedena Vila Municipal de Massinga, zona deexpansão, Bairro de Matingane um, que seregerá pelas cláusulas constantes dos artigosseguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, duração, sedee objecto

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação deMassinga, Investimentos Imobiliários eTurísticos, Limitada (MIIT) e reger-se-á pelospresentes estatutos e pela legislação aplicável.

ARTIGO SEGUNDO

A sociedade constitui-se por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da escritura pública de constituição.

ARTIGO TERCEIRO

Um) A sociedade tem a sua sede na VilaMunicipal de Massinga, zona de expansão,Bairro de Matingane um.

Dois) Mediante deliberação do conselho deadministração a sociedade poderá abrirsucursais, filiais ou qualquer outra forma derepresentação no país e no estrangeiro, bemcomo transferir a sede para qualquer outro localdo território nacional.

ARTIGO QUARTO

Um) A sociedade tem por objecto principalo exercício das seguintes actividades:

a) Realização de investimentosimobiliários e investimentosturísticos;

b) Prestação de serviços de consultoriana área económica e financeira;

c) Prestação de serviços de consultoria naárea informática, programaçãocomunicação e outros serviços;

d) Prestação de serviços de consultoriana área de ambiente e desenvol-vimento comunitário;

e) Prestação de serviços na área deinvestimento e desenvolvimentoturístico;

f) Prestação de serviços na área demarketing turístico;

g) Exploração de actividades derepresentação comercial;

h) Prestação de serviços de consultoria naárea de formação em turismo,Alojamento turístico e restauração;

i) Exploração de actividades derepresentação comercial.

Dois) A sociedade poderá, ainda, exerceractividades comerciais ou turísticas conexas,complementares ou subsidiárias da actividadeprincipal, desde que sejam permitidas por lei edesde que a assembleia geral delibere nessesentido.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social é de vinte mil meticais,dividido pelos sócios na seguinte proporção:

a) Maria Esmeralda Gregório Mandlate,quarenta por cento do capital social,equivalente a oito mil Meticais;

b) Gilberto Luís Matsenguane, trinta porcento do capital social, equivalentea seis mil meticais ; e

c) Justino Luis Gemo, trinta por cento docapital social, equivalente a seis milmeticais.

Dois) O capital social encontra-seintegralmente subscrito e realizado em cem porcento.

Parágrafo primeiro. Deliberado qualqueraumento do capital social, será o montanterateado pelos sócios existentes na proporçãodas suas quotas, competindo à assembleia geraldeliberar como e em que prazo deverá ser feitoo seu pagamento, quando o respectivo aumentode capital não seja imediatamente eintegralmente realizado, obrigando-se desde jáos sócios a garantir, no mínimo a entregaimediata de cinquenta por cento do valor daactualização.

Parágrafo segundo: Em vez do rateioestabelecido no parágrafo anterior, poderão ossócios deliberar em assembleia geral, constituirnovas quotas até ao limite do aumento docapital, gozando os actuais sócios de preferênciana sua alienação ou na admissão de novossócios, a quem serão cedidas as novas quotas.

SECÇÃO I

Dos suprimentos

ARTIGO SEXTO

Não são exigíveis prestações suplementaresde capital, mas os sócios poderão fazer àsociedade os suprimentos pecuniários queaquela carecer, os quais vencerão juros.

Parágrafo único. A taxa de juros e ascondições de amortização dos suprimentosserão fixados por deliberação social e consoantecada caso concreto.

SECÇÃO II

Da cessão de quotas

ARTIGO SÉTIMO

A cessão de quotas a não sócios bem como asua divisão depende do prévio e expressoconsentimento da assembleia geral e sóproduzirá efeitos desde a data de outorga darespectiva escritura e da notificação que deveráser feita por carta registada.

Parágrafo primeiro. A sociedade gozasempre, de direito de preferência no caso decessão de quotas. Se esta não o quiser exercercaberá aos sócios não cedentes o exercício destedireito na proporção das quotas que já possuam.

Parágrafo segundo. Havendo discordânciaquanto ao preço da quota a ceder, a assembleiageral poderá designar peritos estranhos àsociedade, que decidirão e determinarão essevalor, sendo incondicional a sua decisão.

SECÇÃO III

Da amortização de quotas

ARTIGO OITAVO

A sociedade poderá amortizar a quota dequalquer sócio nos seguintes casos:

a) Por acordo com o seu titular;b) Por falecimento, interdição ou

inabilitação do seu titular;c) Se a quota for objecto de penhora,

arresto, ou qualquer outra forma deapreensão judicial;

d) Se o titular deixar de exercer a suaactividade na sociedade e/ouabandonar a sociedade; e

e) Se sem acordo com os restantes sócios,um dos sócios, detiver quota emsociedade com o mesmo ramo deactividade, por conta própria ou deoutrém, ou se cometer irregularidadesdas quais resulte prejuízo para obom nome, crédito e interesse dasociedade.

CAPÍTULO III

Da administração, assembleia gerale representação da sociedade

SECÇÃO I

Da administração

ARTIGO NONO

Um) A sociedade é dirigida por um conselhode administração composto por um número deadministradores que poderá variar de um a três,os quais são designados pela assembleia geral.

Dois) A presidência do conselho deadministração será nomeada pela assembleiageral dos sócios.

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29 DE JULHO DE 2008 530 – (97)

Três) As deliberações do conselho deadministração, são tomadas por maioria simplesdos membros presentes ou representados, tendoo presidente ou quem as suas vezes o fizer,voto de qualidade.

Quatro) O conselho de administraçãoindicará entre os sócios ou estranhos à sociedade,um administrador, a que competirá a gerênciadiária e executiva dos negócios da sociedade.

ARTIGO DÉCIMO

Um) O conselho de administração reunirásempre que necessário, e pelo menos, uma vezpor trimestre, sendo convocado pelo seupresidente ou por quem o substitua naquelasfunções.

Dois) A convocação será feita com o pré-aviso de quinze dias por fax, por carta registadaou e-mail salvo, se for possível reunir todos osmembros por outro meio sem muitasformalidades. A convocatória deverá incluir aordem dos trabalhos, bem como deve seracompanhada de todos os documentosnecessários a tomada de deliberação quando sejao caso.

Três) O conselho de administração reúne-seem princípio na sede social podendo sempreque o presidente entender conveniente e osmembros acordarem reunir em qualquer outrolocal do território nacional.

Quatro) Os membros do conselho deadministração que por qualquer razão nãopossam estar presentes às reuniões regulares eextraordinárias deste órgão, poderão delegarnoutros membros ou a entidades estranhas àsociedade os necessários poderes derepresentação, mediante procuração ou simplescarta para esse fim dirigida ao presidente doconselho de administração.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Um) O conselho de administração disporádos mais amplos poderes legalmente permitidospara a execução e realização do objecto socialrepresentando a sociedade em juízo e fora dele,activa e passivamente, tanto na ordem jurídicainterna como internacional praticando todos osactos tendentes à prossecução dos fins sociais,desde que a lei ou os presentes estatutos nãoos reservem para o exercício exclusivo daassembleia geral.

Dois) O conselho de administração poderádelegar poderes em qualquer ou quaisquer dosseus membros para constituir mandatários nostermos e para os efeitos do artigo trezentos evinte e três do Código Comercial.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

A sociedade fica validamente obrigada:

a) Pela assinatura individualizada de umadministrador ao qual o conselho deadministração tenha delegadopoderes, por procuração oudeliberação registada em acta nessesentido;

b) Pela assinatura de procuradorespecialmente constituído, nostermos e limites específicos dorespectivo mandato;

c) Os actos de mero expediente poderãose assinados por qualquer dosmembros do conselho deadministração ou por qualquerempregado devidamente autorizado.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Um) Os administradores respondem civil ecriminalmente para com a sociedade, pelos danosa esta causados por actos ou omissõespraticados com a preterição dos deveres legaise contratuais.

Dois) É proibido aos membros do conselhode administração ou seus mandatários obrigar asociedade em actos e contratos estranhos aosnegócios sociais, tais como letras, fianças, avalese semelhantes.

SECÇÃO II

Da assembleia geral

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Um) A fiscalização dos actos do conselho deadministração compete à assembleia geral dossócios.

Dois) A assembleia geral reúne-se,ordinariamente, uma vez por ano, de preferênciana sede da sociedade, para apreciação oumodificação do balanço e contas do exercício epara deliberar sobre quaisquer outros assuntospara que tenha sido convocada e,extraordinariamente, sempre que for necessário.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Um) As assembleias gerais consideram-seregularmente constituídas, quando assistidaspor sócios que representam pelo menos doisterços do capital.

Dois) Se a representação for inferior,convocar-se à nova assembleia, sendo as suasdeliberações válidas seja qual for a parte docapital nela representada.

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Dependem especialmente de deliberação dossócios em assembleia geral os seguintes actospara além de outros que a lei indique:

a) A amortização de quotas, a aquisição, aalienação e a oneração de quotaspróprias e o consentimento para adivisão ou cessão de quotas.

b) A destituição dos administradores;c) A exoneração de responsabilidade dos

administradores;d) A proposição de acção pela sociedade

contra administradores e sócios, bemassim como, a desistência etransacção nessas acções;

e) A alteração do contrato da sociedade;f) A fusão, cisão, transformação e

dissolução da sociedade;

g) A alienação ou oneração de bens imóveise a tomada de estabelecimentos emregime de arrendamento;

h) A subscrição ou aquisição departicipações noutras sociedades ea sua alienação ou oneração.

ARTIGO DÉCIMO SÉTIMO

As assembleias gerais ordinárias ouextraordinárias serão convocadas, pelopresidente da mesa da assembleia geral ou porqualquer um dos sócios ou por quem o substituanessa qualidade.

ARTIGO DÉCIMO OITAVO

As deliberações dos sócios em assembleiageral serão tomadas por uma pluralidade devotos representativos que correspondam nomínimo setenta e cinco por cento do capitalsocial.

CAPÍTULO IV

Das disposições gerais

ARTIGO DÉCIMO NONO

Um) Anualmente será dado um balançofechado com a data de trinta e um de Dezembro.

Dois) Os lucros líquidos que o balançoregistar terão a seguinte aplicação:

a) A percentagem indicada para constituiro fundo de reserva legal, enquantonão estiver realizado nos termos dalei ou sempre que seja necessárioreintegrá-lo;

b) Para outras reservas em que sejanecessário criar as quantidades quese determinarem por acordo unânimedos sócios;

c) O remanescente das reservas supraindicadas servirá para pagar osdividendos aos sócios na proporçãodas suas quotas.

ARTIGO VIGÉSIMO

Omissões

Em todo o omisso regularão as disposiçõesdo Código Comercial e da restante legislaçãoaplicável e em vigor na República deMoçambique.

Está conforme.

Maputo, vinte e cinco de Julho de dois mile oito.— O Ajudante, Ilegível.

Vuka Mobile, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte de Setembro de dois mil esete, exarada de folhas cento e quatro a folhascento e seis do livro de notas para escriturasdiversas número seiscentos e setenta e doistraço D do Terceiro Cartório Notarial de

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530 – (98) III SÉRIE — NÚMERO 30

Maputo, perante Esperança PascoalNhangumbe, licenciada em Direito, técnicasuperior dos Registos e Notariado N1 e notáriaem exercício no referido cartório, procedeu-sena sociedade em epígrafe, a cedência de quotase alteração parcial do pacto social, em queMassala-Gestão de Eventos, Limitada cede atotalidade da quota que possui na sociedade novalor de dez mil meticais correspondente acinquenta por cento do capital social, na mesmaescritura a Interactive-Soluções Tecnológicas,Limitada, cedeu a totalidade da sua quota novalor de seis mil meticais, correspondente a trintapor cento do capital social à DHD-Consultoriae Participações, Limitada, a qual unificou asquotas recebidas em uma única, entrando destaforma para a sociedade como nova sócia.

E por consequência alteram o artigo quartodos estatutos, o qual passa a ter a seguinte enova redacção:

ARTIGO QUARTO

Capital social

O capital social, integralmentesubscrito e realizado em dinheiro, é devinte mil meticais, encontrando-sedividido em duas quotas do seguintemodo:

a) Uma quota no valor nominal dedezasseis mil meticais,representativa de oitenta porcento do capital social,pertencente à sócia DHD —Consultoria e Participações,Limitada;

b) Uma quota no valor nominal dequatro mil meticais, repre-sentativa de vinte por cento docapital social, pertencente aosócio Casimiro Vasco Quive.

Que em tudo não alterado por esta escriturapública continuam a vigorar as disposições dopacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, dezoito de Julho de dois mil e oito.— O Ajudante, Ilegível.

Stankon & Keyn, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura pública de quinze de Julho de dois mile oito, lavrada de folhas trinta e uma a trinta equatro do livro de notas para escrituras diversasnúmero duzentos e trinta e sete traço A, doQuarto Cartório Notarial de Maputo, peranteGermano Ricardo Macamo, licenciado emDireito, técnico superior dos registos enotariado N1, e notário no referido cartório,procedeu-se na sociedade em epígrafe, cessãode quotas, mudança de sede e acréscimo doobjecto social, em que a sócia Diana BetyDomingos cede a totalidade da sua quota novalor nominal de oito mil meticais,correspondente a quarenta por cento do capitalsocial, a favor do sócio Stanica Enache.

Que o sócio Stanica Enache, unifica a quotaora recebida à sua permitiva passando a deterna sociedade uma quota única no valor nominalde vinte mil meticais.

Que ainda por mesma escritura o sócioStanica Enache, muda a denominação dasociedade de Stankon & Keyn, Limitada, paraStankon, Limitada, e acrescenta a prestação deserviço de telecomunicação, no objecto dasociedade.

Que em consequência da cessão da quota,mudança de sede e acréscimo do objecto social,são alterados os artigos primeiro, segundo, equarto do pacto social, que passam a ter aseguinte nova redacção:

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação, sede, duração e forma

Um) A sociedade adopta a denominaçãoStankon, Limitada, tem a sua sede social naAvenida Agostinho Neto, número novecentos eoitenta e sete, rés-do-chão, na cidade deMaputo, e tem duração por tempoindeterminado, iniciando a sua actividade a partirda data da presente constituição.

Dois) A sociedade pode transferir a sedesocial, abrir, mudar, ou encerrar quaisquerestabelecimentos, filiais, agências, delegações ououtra forma de representação social, onde equando julgar conveniente, por prévia decisãoconsensual e deliberação dos sócios.

ARTIGO SEGUNDO

Objecto

Um) A sociedade tem por objecto deexercício principal:

a) Gestão de recursos humanos eformação;

b) Serviços;c) Consultoria na área de gestão;d) Consultoria e assistência jurídica;e) Representação de pessoas singulares,

colectivas, marcas e patentes;f) Prestação de Serviços de Teleco-

municação.

Dois) Prévia deliberação da assembleia gerale obtenção das necessárias licenças e alvarás, asociedade poderá desenvolver outra actividadeeconómica.

....................................................................

ARTIGO QUARTO

(Capital social)

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de vinte mil meticais, correspondentea cem por cento do capital social,correspondente a uma única quota pertencenteao sócio Stanica Enache.

Que em tudo o mais não alterado continuamas disposições do pacto social anterior.

Está conforme.

Maputo, dezasseis de Julho de dois mile oito. — O Ajudante, Ilegível.

Armazéns F.F, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de dezasseis de Junho de dois mil eoito, exarada de folhas oito a folhas doze dolivro de notas para escrituras diversas númerooitenta e seis AA da Conservatória dos Registose Notariado da Matola, a cargo da notária BatçaBanú Amade Mussa, foi constituída umasociedade comercial por quotas deresponsabilidade limitada entre Fenias ArmandoSambo, Leocádio Fenias Sambo, Octávio FeniasSambo e Nelson Fenias Sambo, que se regerápela disposições constantes dos artigosseguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

A sociedade adopta a denominação deArmazéns F.F, Limitada, tem a sua sede emMaputo, podendo abrir ou encerrar sucursais,delegações, agências e outras formas derepresentação onde e quando a sociedadedeliberar.

ARTIGO SEGUNDO

A duração da sociedade é por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da sua escritura.

ARTIGO TERCEIRO

A sociedade tem por objecto o comércio gerala retalho e a grosso de diversos no domínio demercadorias, bebidas alcoólicas refrigerantes ediversos produtos alimentares, que a lei permiteneste ramo.

ARTIGO QUARTO

O capital social é integralmente realizado emdinheiro, é de vinte mil meticais correspondentea quatro quotas, sendo uma de catorze milmeticais pertencente ao sócio Fenias ArmandoSambo, outra de dois mil meticais pertencenteao sócio Leocádio Fenias Sambo, outra de doismil meticais pertencente ao sócio Nelson FeniasSambo e outra de dois mil meticais pertencenteao sócio Octávio Fenias Sambo.

ARTIGO QUINTO

Um) O capital social, poderá ser aumentadoà medida das necessidades do empreendimentodesde que aprovado em assembleia geral.

Dois) Os aumentos do capital social serãopreferencialmente subscritos pelos sócios naproporção das quotas por cada um subscrito erealizado

ARTIGO SEXTO

A cessão de quotas total ou parcial é livreentre os sócios, ficando, porém dependente doconsentimento da assembleia geral a concessãode quotas a pessoas ou entidades estranhas àsociedade, reservando-se a esta o direito depreferência na aquisição das quotas em cessão.

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29 DE JULHO DE 2008 530 – (99)

ARTIGO SÉTIMO

Um) A administração da sociedade seráexercida pelo sócio Fenias Armando Sambo, oqual ficará dispensado de caução, podendonomear um ou mais gerentes, como empregadosda sociedade.

Dois) A sociedade será obrigada apenas pelaassinatura do sócio Fenias Armando Sambo, querepresentará em juízo e fora dele, activa epassivamente, podendo delegar poderes emmandatários nos limites dos respectivosmandatos.

Três) Em caso algum o gerente poderáobrigar a sociedade em actos e contratosestranhos ao objecto social, nomeadamente emabonações, avales, letras de favor e fiança.

ARTIGO OITAVO

Um) A assembleia geral reunir-se-áordinariamente uma vez em cada ano civil paraapreciação ou alteração do balanço e contas deexercício ou deliberar sobre quaisquer outrosassuntos que constem da agenda, eextraordinariamente sempre que o presidenteda assembleia geral convocar.

Dois) A reunião da assembleia geral écomposta por um presidente e um secretário.

Três) Compete ao presidente convocar edirigir as reuniões da assembleia geral, dar posseaos gerentes, assinar os termos de abertura eencerramento dos livros obrigatórios.

ARTIGO NONO

Um) A assembleia geral será convocada pormeio de carta com aviso de recepção, comantecedência mínima de quinze dias.

Dois) Do aviso da convocação deveráconstar:

a) O local, dia e hora da reunião;b) A agenda dos trabalhos.

Três) Os avisos serão assinados pelopresidente, e no seu impedimento o seumandatário.

ARTIGO DÉCIMO

Anualmente será encerrado um balanço comdata de trinta e um de Dezembro, e os lucroslíquidos apurados em cada balanço, depois dededuzidos pelo menos cinco por cento para ofundo de reserva legal e feitas outras deduçõesem que a sociedade acorde, serão divididos pelossócios na proporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

A sociedade não se dissolve por morte ouinterdição de qualquer sócio, continuando comos seus sucessores ou representantes dofalecido ou interdito que nomearão de entre elesum que a todos represente na sociedade.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

A sociedade só se dissolve nos casosprevistos na lei, e caso resultar da vontade dossócios todos serão liquidatários.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Em tudo o que fica ou não esteja reguladonos presentes estatutos, aplicar-se-á as normasdo direito comercial que regulam as sociedadespor quotas e demais legislação em vigoraplicável.

Conservatória dos Registos e Notariado daMatola, vinte e seis de Junho de dois mil e oito.— O Ajudante, Ilegível.

R.S. Madeiras, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de nove de Junho de dois mil e oito,exarada de folhas cento e dezasseis a folhas centoe vinte e cinco do livro de notas para escriturasdiversas número oitenta e cinco A daConservatória dos Registos e Notariado daMatola, a cargo da notária Batça Banu AmadeMussa, foi constituída uma sociedade comercialpor quotas de responsabilidade limitada entreManuel Fernandes da Rocha e Joaquim dosSantos Oliveira, que se regerá pelas disposiçõesconstantes dos artigos seguintes:

CAPÍTULO I

Da denominação, sede, duraçãoe objecto social

ARTIGO PRIMEIRO

Denominação e sede

A sociedade adopta a denominação R.S.Madeiras, Limitada, e tem a sua sede na cidadeda Matola, Rua Particular número duzentos ecinquenta e seis, rés-do-chão, no Bairro deInfulene, podendo, por deliberação daassembleia geral, abrir ou fechar sucursais,delegações ou outras formas de representaçãoem todo o território nacional.

ARTIGO SEGUNDO

Duração

A sua duração é por tempo indeterminado,contando-se o seu começo, para todos os efeitos,a partir da data da celebração da escritura daconstituição.

ARTIGO TERCEIRO

Objecto social

Um) A sociedade tem por objecto:

a) A aquisição, produção e comercializaçãode artigos, objectos e mobiliário demadeira;

b) A exploração da actividade decarpintaria e marcenaria;

c) Exercício da actividade de importação eexportação de produtos e derivadosde madeira;

d) Exercício de outras actividades conexase acessórias.

Dois) A sociedade poderá dedicar-se aqualquer outro ramo de actividade que venha aser deliberado pelos sócios em assembleia gerale para a qual obtenha as necessáriasautorizações.

CAPÍTULO II

Do capital social

ARTIGO QUARTO

Capital

O capital social, integralmente realizado emdinheiro, é de quarenta mil meticais ecorresponde à soma de duas quotas assimdistribuídas:

a) A primeira de vinte mil meticais,correspondente a cinquenta porcento, subscrita pelo sócio ManuelFernandes da Rocha;

b) A segunda no valor de vinte mil meticais,correspondente a cinquenta porcento, subscrita pelo sócio Joaquimdos Santos Oliveira.

ARTIGO QUINTO

Prestações de capital

Por deliberação da assembleia geral, o capitalpode ser aumentado, mediante entradas emnumerário, bens ou direitos e pela incorporaçãode suprimentos ou por capitalização de todoou parte dos lucros ou ainda das reservas, umavez obtida a autorização.

ARTIGO SEXTO

Suprimentos

Para além das prestações de capital os sóciospoderão também fazer à caixa socialsuprimentos de que ela carecer, devendo estesser considerados verdadeiros empréstimos àsociedade e reembolsáveis nas condições a fixarpor acordo.

As propostas de suprimentos sãoapresentadas pela gerência e aprovadas pelaassembleia geral.

ARTIGO SÉTIMO

Divisão e cessão de quotas

Um) A cessão, doação, divisão, transmissãoou oneração de quotas a favor de estranhos,carece do consentimento da sociedade, mediantedeliberação da assembleia geral. A sociedade emprimeiro lugar ou os sócios em segundo, gozamdo direito de preferência na aquisição de quotas.

Dois) O prazo da sociedade exercer o direitode preferência é de quinze dias a contar da datada recepção, por esta mesma sociedade, dacomunicação, por escrito, do sócio cedente,indicando a pessoa a quem pretenda ceder, opreço da cessão e a forma do respectivopagamento.

Três) Não querendo a sociedade exercer odireito de preferência, caberá este aos sócios,nas mesmas condições do número anterior.

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530 – (100) III SÉRIE — NÚMERO 30

Quatro) No caso de nem a sociedade, nemos sócios pretenderem usar o direito depreferência aos quinze dias subsequentes àcolocação da quota à sua disposição, poderá osócio cedente cedê-la a quem entender.

ARTIGO OITAVO

Amortização de quotas

Um) A sociedade tem o direito de amortizaras quotas dos sócios no prazo de sessenta dias,a contar da data de verificação ou doconhecimento dos seguintes factos:

a) Quando qualquer dos sócios nãodispuser de fundos próprios para oefeito;

b) Quando o comportamento do sócioponha em causa os interesses sociaisou quando a quota seja arrestada,penhorada ou se ache designado diapara a sua arrematação ou tenha sidorequerida a sua adjudicação em hastapública ou haja sido apreendidajudicialmente ou por qualquer outromeio;

Dois) O preço da amortização será fixadopor auditores que a sociedade contratar aotempo em que se verificarem os seuspressupostos, não havendo recurso da suadecisão;

Três) A primeira prestação vencerá decorridoque seja o prazo de cento e oitenta dias,contando da data em que for fixado o preçopelos auditores.

ARTIGO NONO

Morte ou incapacidade do sócio

Um) Em caso de morte, incapacidade físicaou mental definitivas, ou interdição de qualquerdos sócios, a sua parte social continuará comos seus herdeiros ou representantes legais.

Dois) Quando sejam vários os seussucessores, designarão, de entre si, um que atodos represente, mantendo-se indivisa a quota.

CAPÍTULO III

Da assembleia geral, representaçãoda sociedade, deliberações sociais,

administração e gerência

ARTIGO DÉCIMO

Assembleia geral

Um) A assembleia geral dos sócios reunir-se-á em sessão ordinária uma vez por cada anoeconómico para apreciação, aprovação oumodificação do balanço e contas do exercíciorespeitante ao ano anterior e deliberar sobrequalquer outro assunto para que tenha sidoconvocada, e em sessão extraordinária sempreque necessário desde que a administração ou ossócios que representam a décima parte do capitalsocial a requeiram.

Dois) A assembleia geral será convocada pormeio de carta registada com aviso de recepção,telefax ou através do jornal mais lido no país,dirigidos aos sócios com a antecedência mínimade quinze dias, salvo os casos em que a lei exijaoutro prazo e forma de convocação,considerando-se regularmente constituída, emprimeira convocação, quando estejam presentesou devidamente representados noventa porcento do capital social, e, em segunda, desdeque se ache representada metade do capitalsocial.

Três) São contudo válidas as deliberaçõesque constem de documentos assinados portodos os sócios, independentemente da suaconvocação.

Quatro) A assembleia geral terá lugar na sededa sociedade e a sua mesa será composta porum presidente, um vogal e um secretário.

Cinco) Compete ao presidente ou a quemsua vez fizer convocar e dirigir as reuniões daassembleia geral, empossar os gerentes, assinaros termos de abertura e encerramento de livrosde actas da assembleia geral.

Seis) Os sócios far-se-ão representar nasassembleias gerais por quem legalmente sejamandatário ou pelas pessoas que para o efeitodesignarem por simples carta para esse fim,dirigida à sociedade.

Sete) As decisões da assembleia geral tornam-se válidas quando estiverem representados pelomenos dois terços do capital social.

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

Da representação

Um) Os sócios podem fazer-se representarna assembleia geral por outro sócio medianteprocuração a ser presente ao presidente trêsdias antes da reunião.

Dois) Não será havida como válida qualquerprocuração que não contenha poderes especiaisquanto a deliberação que importem amodificação do pacto social ou dissolução dasociedade.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

Deliberações sociais

Um) As deliberações da assembleia geralserão tomadas à pluralidade de votoscorrespondendo cada fracção de duzentos ecinquenta meticais um voto.

Dois) As deliberações que importem aalteração do pacto social e dissolução dasociedade serão tomadas por maioria qualificadade três quartos do capital.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

Administração e gerência

Um) A administração e gestão dos negócios,assim como a representação activa e passiva,em juízo e fora dele, com os mais amplospoderes para a realização dos negócios sociaise efectuar todas as operações relativas aoobjecto social serão exercidas pelos sócios,ficando desde já nomeados sócios gerentes que

exercerão as suas funções, com a dispensa dacaução e com a remuneração a ser estipuladapela assembleia geral.

Dois) Os sócios gerentes poderão conferirou delegar, mediante procuração, poderes geraisou limitados de gerência comercial a terceirosmandatários, sob aprovação da assembleia geral.

Três) É expressamente proibido ao gerenteobrigar a sociedade em quaisquer actos oucontratos alheios aos negócios sociais,nomeadamente letras de favor, fianças eabonações ou em quaisquer actos deresponsabilidade alheia.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

Um) A sociedade fica obrigada:

a) Pela assinatura do gerente nomeado;b) Pela assinatura conjunta dos

mandatários, nas condições e limitesdas respectivas procurações.

Dois) Os actos de mero expediente poderãoser assinados por um gerente, ou por qualquerempregado devidamente autorizado.

CAPÍTULO IV

Dos balanços e prestação de contas

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

Balanços e prestação de contas

Um) O ano social coincide com o civil.Dois) O balanço e a conta de resultados

encerram a trinta e um de Dezembro de cadaano.

Três) Dos lucros líquidos apurados ao fimde cada exercício deduzir-se-ão pela ordem quese segue:

a) Percentagem para o fundo de reservalegal;

b) Criação de outras reservas que aassembleia geral entendernecessárias;

c) O remanescente será aplicado conformedeliberação da assembleia geral.

CAPÍTULO V

Das disposições finais

ARTIGO DÉCIMO SEXTO

Um) A sociedade somente se dissolve nostermos consignados no Código Comercial,aprovado através do Decreto-Lei número doisbarra dois mil e cinco de vinte e sete deDezembro. Em caso de dissolução por acordo,todos os sócios serão seus liquidatários e apartilha dos bens sociais e valores apuradosserá conforme for deliberado em assembleiageral.

Dois) Em todo o omisso regularão asdisposições do Código Comercial, na parteaplicável.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado daMatola, Maputo, dezanove de Junho de doismil e oito. — O Ajudante, Ilegível.

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29 DE JULHO DE 2008 530 – (101)

I.H. Smith, Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de vinte e nove de Novembro de doismil e seis, lavrada das folhas oitenta e seis anoventa e seis do livro de notas para escriturasdiversas número duzentos e vinte e nove daConservatória dos Registos e Notariado deChimoio, a cargo de Armando MarcolinoChihale, técnico superior dos registos enotariado N1, em pleno exercício de funçõesnotariais, comparaceram como outorgantes ossenhores Ian Handley Smith, casado, residentena cidade de Chimoio, Linda Yvonne Smith,casada, de nacionalidade zimbabweana eresidente na cidade de Chimoio e MalvilleNorman Eggersglusz, casado, residente noZimbabwe, acidentalmente nesta cidade deChimoio, constituem entre si uma sociedadecomercial por quotas de responsabilidadelimitada denominada I.H.Smith, Limitada,cujos estatutos se regularão nos termos dasdisposições constantes dos artigos seguintes:

ARTIGO PRIMEIRO

(Denominação social)

Um) É constituida entre os outorgantes umasociedade por quotas de rensponsabilidade

limitada que se regerá pelos presentesestatutos e demais legislações aplicáveis.

Dois) A sociedade adopta a denominação deI.H.Smith, Limitada.

ARTIGO SEGUNDO

(Sede e representação social)

Um) A sociedade tem a sua sede em Bandula,Posto Administrativo de Messica - Manica,província de Manica.

Dois )A gerência da sociedade poderá decidira mudança da sede social e assim criar quaisqueroutras formas de representação, onde e quandojulgue conveniente.

Três) A sociedade poderá abrir uma ou maissucursais em qualquer canto do país ou noestrangeiro.

ARTIGO TERCEIRO

(Duração)

A sociedade é constituída por tempoindeterminado, contando-se o seu início a partirda data da celebração da presente escriturapública.

ARTIGO QUARTO

(Objecto social)

A sociedade tem por objecto social:

a) Agricultura, produção própria efomento no sector familiar (tabaco,paprika, flores, fruteiras ehortículas);

b) Pecuária (criação de gado de corte, deleite, caprino, ovino, suíno, aves eprodução de leite);

c) Indústria ( derivados de banana, ananás,manga, papaia, linchas, laranja eleite);

d) Comércio ( importação e exportação,comercialização de excedentes deprodução, vendas a grosso e aretalho).

ARTIGO QUINTO

(Capital social)

O capital social, subscrito e integralmenterealizado em dinheiro, é de vinte mil meticais,correspondente à soma de três quotas, assimdistribuídas: duas quotas de valores nominaisde nove mil e quinhentos meticais, equivalentesa quarenta e sete vírgula cinco por cento docapital social, pertencentes aos sócios IanHandley Smith e Linda Yvonne Smith e umaquota de valor nominal de mil meticais,equivalente a cinco por cento do capital,pertencente ao sócio Malville NormanEggersglusz, respectivamente.

ARTIGO SEXTO

(Alteração do capital)

O capital social poderá ser alterado uma oumais vezes, sob proposta da gerência fixandona assembleia geral as condições da suarealização e reembolso sem prejuízo, para alémdos sócios gozarem de preferência, nos termosem que forem deliberados.

ARTIGO SÉTIMO

(Cessão de quotas)

É livre a cessão total ou parcial da quotaentre os sócios e sua divisão por herdeirosdestes:

a) O sócio que pretender ceder a ua quotaa um estranho deverá comunicar àsociedade por escrito a entidadecessionária e nos termos da cessaçãopara que em primeiro lugar ou ossócios não cedentes não possamexercer o direito de preferência quelhes é atribuído para o que éestabelecido o prazo de trinta dias;

b) Se a sociedade deliberar não adquirir aquota e um dos sócios pretenderexercer o direito de preferência seráa quota cedida, dividida por elesproporcionalmente as suas quotasou conforme entre si for combinado;

c) Querendo a sociedade ou alguns dossócios exercer o direito, a quota ouparte dela, será pago pelo valoracordado entre os interressados ouna falta de acordo pelo valor queresultar de um balanço especial aefectuar para o efeito.

ARTIGO OITAVO

( Amortização de quotas)

Um) A sociedade poderá amortizar qualquerquotas nos seguintes casos:

a) Por acordo do titular, insolvência oufalênia do titular;

b) Arresto, arrolamento ou penhora daquota;

c) Venda ou adjudicação judicial.

Dois) A amortização será realizada pelo valorda quota determinada pelo último balançoaprovado, a qual será paga em cinco prestaçõestrimestrais e iguais e/ou o que ficar acordado.

Três) Considera-se realizada a amortizaçãocom o pagamento ou depósito efectuado na caixageral de depósitos, à ordem de quem de direitoda primeira prestação correspondente ao valorda quota apurado nos termos do parágrafoanterior.

Quatro) Fica proibido aos sócios, sem préviaautorização da assembleia geral, exercer por siou por entreposta pessoa, comércio, indústriaou actividade afim ou similar a que constitue asociedade.

ARTIGO NONO

(Administração e gerência)

Um) A administração e gerência da sociedadebem como a sua representação em juízo e foradele, activa e passivamente, serão exercidaspor sócio Ian Handley Smith que desde já ficanomeado sócio gerente, com dispensa decaução, com ou sem remuneração, conformevier a ser deliberado pela assembleia geral.

Dois) O gerente pode delegar seus poderespor meio de procuração, a quem entender desdeque obtenha a concordância dos sócios, e pode,outrossim, a sociedade constituir mandatários,para quaisquer fins.

Três) É proibido o gerente obrigar asociedade em actos e documentos estranhos aosnegócios sociais tais como letra a seu favor,fianças, sub-fianças e semelhantes.

ARTIGO DÉCIMO

(Aplicação de resultados)

Os lucros líquidos terão a seguinte aplicação:

a) Cinquenta por cento para o fundo dereserva legal;

b) As percentagens fixadas pela assembleiageral para a formação e reintegraçãode reservas especiais e paraquaisquer outros destinos que amesma assembleia aprove pormaioria de votos correspondente aocapital representado nela;

c) Para dividendo dos sócios, oremanescente.

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530 – (102) III SÉRIE — NÚMERO 30

ARTIGO DÉCIMO PRIMEIRO

(Prestação de contas)

Anualmente será apresentado um balançoencerrado com a data de trinta e um deDezembro do ano respectivo e os lucrosapurados em cada balanço deduzida apercentagem legal para o fundo de reserva eoutras que a sociedade resolva criar, a parterestante destes lucros será dividida pelos sóciose na proporção das suas quotas.

ARTIGO DÉCIMO SEGUNDO

(Assembleia geral dos sócios)

Um) As assembleias gerais dos sócios sãoconvocadas por qualquer dos sócios por suainiciativa, por simples carta, com antecedênciamínima de dez dias.

Dois) É permitida a representação dossócios.

ARTIGO DÉCIMO TERCEIRO

(Habilitação de herdeiros)

Por falecimento ou interdição de qualquerdos sócios a sociedade continuará com osherdeiros ou representantes do sócio falecidoou interdito os quais exercerão em comum osrespectivos direitos enquanto a quotapermanecer indivisa, devendo escolher entre elesum que represente todos na sociedade.

ARTIGO DÉCIMO QUARTO

(Dissolução da sociedade)

A sociedade so se dissolve nos casosprevistos na lei. Dissolvendo-se a sociedade por

Tipografia e Papelaria Central,Limitada

Certifico, para efeitos de publicação, que porescritura de três de Julho do ano dois mil e oito,lavrada de folhas sessenta e duas e seguintes dolivro de notas para escrituras diversas númeroB traço vinte do Cartório Notarial de Nampula,a cargo de Laura Pinto da Rocha, técnica médiados registos e notariado e substituta da notária,foi celebrada uma escritura de aumento de capitalsocial e alteração do pacto social da sociedadeTipografia e Papelaria Central, Limitada, para

acordo dos sócios, todos serão liquidatários,podendo abrir entre eles licitações, ficado oestabelecimento social com todo o seu activo epassivo adjudoicado ao sócio que melhorproposta o fizer em preço e forma depagamento.

ARTIGO DÉCIMO QUINTO

(Casos omissos)

Os casos omissos serão regulados pelasdisposições aplicáveis e em vigor na Repúblicade Moçambique.

Está conforme.

Conservatória dos Registos e Notariado deChimoio, aos vinte de Maio de dois mil e oito.— O Substituto do Conservador, Ilegível.

vinte e seis milhões setecentos e oitenta e seismil meticais, sendo a importância de aumento

de vinte e seis milhões cento e oitenta milmeticais, resultante da incorporação dos bens

pertencentes à sócia Afsana Cassim,nomeadamente a unidade Chá Socone no

Distrito de Ile, Hotel Zambeze, viaturas eoutros bens avaliados em treze milhões

trezentos e cinquenta e quatro mil meticais e osócio Momad Khalid Abdul Satar com o saldo

credor de doze milhões oitocentos vinte e seismil meticais, e ainda foi alterado o artigo sexto

do pacto social, o qual passa a ter a seguintenova redacção:

ARTIGO SEXTO

O capital social é de vinte e seis

milhões setecentos e oitenta e seis milmeticais, correspondente à soma de duas

quotas, sendo uma quota no valor de trezemilhões seiscentos e sessenta mil meticais,

pertencente a sócia Afsana Cassim e umaquota no valor de treze milhões cento vinte

e seis mil meticais, pertencente ao sócioMomad Khalid Abdul Satar.

Está conforme.

Cartório Notarial de Nampula, três de Julho

de dois mil e oito. — A Substituta da Notária,Ilegível.

Preço –– 11,00 MT

IMPRENSA NACIONAL DE MOÇAMBIQUE