28
BRASIL - PORTUGAL 1 DE ABRIL DE 1901 N. º 53

BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

BRASIL- PORTUGAL

1 DE ABRIL DE 1901 N.º 53

Page 2: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

D uo• de uma intcnnicbde de Lartoa diu. cm que 1e puacnm cm jogo todas as mr!utnclll para que continuuse ' frente da. gowcmaç1o o parti~lo consenador-primeiramcnie tcn· tando a reconstrucçlo do mani•tcno Ai.cúrlRI, e cm te· au.icb confi&ndo 10 prei1tlente da camara dos deputados.

Villavetde, a incambencia de con1t1tu1r gabinete -foi chamado ao poder o partido Hbcnl. S1a11ta1 apeaar e.lo• aeu!I sctcntll ci quatro :i.n· nos, nlo •ó nlo declinou a ml1tlo. quo lhe confiou " Regente, mu

::~:~d::!!.~e:~t~~~1:rn~0,~rJ:~~::~0~::~:~:~0~:.:: s:~g·; RO\'trno. Dada a IJtuaçlo perichtante da dyn;u;ha hc1panhol1. e 1nte

:.~t:1:~:~:=, ~! K::,:~~:~:~b~~~o':, !%~n:!'&~a.':::~· :cv:c~: tou a mcbcaçlo. e a uu.s horat ~ outra ,.n presidente do cont.elho de m1n11tros O. PraxWcs ltatco SlgHU

O que aianilica no momento actual a uc.cndo dos bbenct 10 poder cm Hespan.h&?

Um sample.s compasso cfe-•pcra, que cm cousa afguma alterar' a fart~:~4d: ~pi~::~~,~~n~: muito, 1mportattl ama acalmaçlo rc·

f)O•N::oºu~~:;: ~º !o°r:~~fç~~md~ ~fn~~:!~~~º :~~:~1i:' P~:!iro ':de molde a faacr nutrir etpcrançH de quo finalmente parllli a ""'f'º het· l~~S:~: "daº ::::~~~:t1:.~r~~":o. ~~~u~ª:S~br.::r:1::~1~im~~ªfe~: lO• do lmrcrio colonial da He11•anha, o ao •cu lado senta·se nos con• atlho1 do Kº''crno, como minl~tro da euerra, o homem que maJor rc•· pontab1hdade tem no descalabro do poder cutclhano em CubL Por

:~~0ra:1eº :.=.C:::ºo :.':i.~e:'~1~r~~~~ a ~~~el~i~ d~·r~~.~ rei. m1n1.1.tro <b 2ucrra d:a 1ttQaçlo arucrior, para o ca~o de c1p1tlo 1enenl de lbdrid. pronm bem que"º fllftdo nlo b.a grande d1fl'crcn(a entro o ~1ntttcrio qae ufo e o que a1ora entra. Lcnntar·te·ha o ti· t1ido de 11tio, cbr·~c-h> uma arparcnc1a de aaosíaçlo ulvt.1 n.a qucttlo c:lcrical, mu a UldroJJ,,,il dOI aencracs j.i. d'antemlo traçou 01 11· m1tea, al~m dos qnacs nlo irlo os dccret°' rcíormadorts do pru1· dento do conselho.

As causas da crise polilica, que teve a aoluçlo que 1u:1hamo• de contar, alo de todosconhec1d11 -H remotas o as proximu. Aa f'tlmel· ru alo muito complexas. vem do lonu.e e rillam·se principalmente ''º :;~rdd: •. de coua.a1 produzido pela malíadada gucrrs com os E.atado•·

na~~.; e~~· :1:!':.C:nt~u:a r;r~~~~:a 1:!:".:tu':i~:.ef::_~d!~[:~!1i:~ da rainha rcitftt~ com D. Carlos de Bourbon. filho do conde do Ca· tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na ultima 1ucrn. c.ival peaou cm annu nlo 16 contra a naao. mu contra a rropna d7nutu com a q1,1.al Ma filho acaba de alliar se.

t;omprehc.nde-se q-o.e ante a po11.1bihdade ou melhor a probab1h· d.ad• «.lo que D. Carb pau.a am d11 vir a occupar o throno, dada a J•rccana a.a.ade do ret AfT'ont0 Xl1J, mmado por doença incutavcl, o (>Arhdo hberal hespanhot e o tiovo em 1enl se tenham a.11u1t1do A na(Ao PC'lZUnta, com effeito, r•ra que servio todo o aani:ue dcrra· mado cm ltl.ntu uuerru c:ivla 11rovocadaa pela tlculmada amblç!\o do prctondonto, to. amanhl 1ubrc1lttc:lamcnte, sem c:o1nbate e mumo sem rt1i1tenci1, um ca.rlista pó<lo tornu-11e rt:i de J le.spanha. ílctndo U•im inutUitados por uma monohra habilid<>s.a da córte todo• 01 11· craficio• cm prol da cau1.J da hbcrdadc ~ E nlo ha duv_Jda de que cite c1.1-amcnto obcd~ceu_• um fim exc.tuaivamente dynut1co. cm oppo11· (lo ao. verdadeiros 1ntcrc•.e1 nac:lot1ae1. A rainha regente qu11 com e.ta alba.n~a. ratrocin.ad.a r,elo Vaucano, defender o throno por um lado contn. oa rcpabhcanoa, c:hamanJo em seu auxiho os rcac1on1· ua. e oe dcoucs; e pelo oatro lado contra as ãn-Ye.stidu dos pro· priot _carbsw. aobretado do chamado Car-los \'U, promonnJo uma csr-.ce:ae de tre_2oa ou ncotrah•ladc .S. rartc dot 1~g1limi~tas. de ccno ml>do agora 1ntereuado1 na con'tnaçr.o da .actual d7n.asha, que qualquer dia pela 1implca evoluçlo t1atural dos acontecimentos ~~l=-~~t~i~:it':'d~i~:~ J~ •llud1mo11 ac póde converter n'uma monu·

Ruào tem pois n. naçlo heapanho1a para protestar ruidot1mentc contra 1lmllhantc eventualidade. Deve alnda accresc:cntar·•e <luc 10ndo o conde de Cucrta o prctcnJente bourbonico ao throno de Narolu, o aumento de O C&rlo• com a princeu daa Aatuitu d mll1 v1t.to no Qu.1r1nal. contnbuindo _ nccc•aariamcntc pa.ra o esírlamcnto de rclaçk• entre Rom:a e Madrid, que enntualidades. foturu pódcm det.1.gradavclmente 1eccntuar.

f~ ;t que n•csu e na anteuor ro11ta nos occup4.mos da criM lta h..ana e d~ crise bcs~ teja na. hc.ito.d11cr algumas pala.nu a ru· pc.i!O de um.J terceira e.riso. nlo menos tmpc">rt.antc do que 11 dou a que acabamot de reJenr·no•, embora H man1fute por (orm.a d.wen.a.

Queremos falar <b cme das inttilDi~õa parlamen1aru, as qoae1 em tru ~i.1e.s di•cnos reccbt.ram n•utc• ullimos diu bem rudu ecolpcs no seu pre.stiRlo· Prime1ramente íoi o pari.amonto i~le1 que. dtte·

tr:,~~. i::e:d~~: ~::~~:i!ª,º, ~:r~~~~r~c,:~:::~!: d.:,f::~:~~~~:: ccrcm '-s repetida• ln11maçõea do 11tdtr, aui1tindo·1e por casa occ11ilo

: ;~~"S:S~~~~; ::~~:~~~:.,~~~~~: ~~.':~~l:Í~:~~~~·t~!dc:·~~~t:. Em ltiuida ao parlamento lngle& foi o /itfcluralll au1tri11co, ~ue

~~~ :om~::~oyi~°m::' s:r:~tec:m~t~p:.: ;;,i:~t:e~c~1:1: ~u~r~ entre os membro• das dlveraaa facç6c-1, que o conshtuem, sobretudo entre os du duu mai1 1rreconclhave11 - tch~quea e aUemles

Por ultimo foi a camua dot deputados lrancea.a a escolhida rara a renovaçlo do e1pectacuto. ô funoso deputado 1inli-sem1ta fummu Faare, depois de 1nsultar da tnbuna tudo e todos. chegando a apos· troph.ar de carruco o ar. Waklcck·Rouueao. recutou·M a obedecer ao sr. Deschanel. que com ju1to motivo o cha.moa' ordem, vendo-te tste obripdo a mandat..o sair da &ala .uMU •.i/1f4rl no mtio de um medonho tumult0, em que sobruahlam os iurra&I da direita o OJ aru pos da esquerda 10 desordeiro deputado.

Com Rraç.a e como Ju•to commentarlo a estes 1ucceuo11 di1 a Sa tuT1la1 Nnlew que ~ de crer que a tào edificantes acenas dve1tcm u1ittldo 01 embaixai.dote11 eh1nc1c1, pllra irem en1lnat aos 11eu1 bAr· baro• concidad!os o que ~ a po1ldt1 occidcnta1.

De lodu u naça.ci1 europeu 6 a R1.1pia a que maiores progreNOt ruhaou no seculo findo. Proare1ao1 auombrosos, .obretudo a.e con·

!~~r::cq!: :~:~"!t:~:.!e'!rd. ~i~~ou~r:::t~c~ec::!º.! d1g1adiam, e oode J-' a qul.SI tollhdade du naçõu do occ:ldtnte tinha 1anho u eapont de ouro em mtl combates. Pois, nlo obliante ula cncumstanci1, qoc puecia dever e:oUocaJ.a elt'I situaçlo de pcrma· nentc inferioridade, • Ru11a co~auk> n'um Kculo 1diantar·ae per tal lórma.,. que n•atgun.t cuoa chegou mt.smo a otruscar 01 que hu.am sido os seus inic1adoru. Buta que nos lembtem°' da evoluçlo da sua littentura a p.arrir de Puchkin, isto 6. ha. pouco ma.is de a.euenta annot. Onde, portm. 01 proare1101 da Russfa excedem tudo quanto a lmaainaçlo mai1 exaltada podia fantasiar, é no que reapeltn. ~ expan· do territorill. Nem 10 pódc prever o termo de 1imilh1nte cretdmento. l'ara todos 01 lado• e em tod11 as direcções o poder moscovita vae irradiando sempre. A 1ua ulthna acqui.s.lçlo- póde aaslm j• con1lde· rar·te - abrange nem mal1 nem menos do que toda 1 Mandchurla, Ot albados tcntam impedir a coruumm.açlo do facto. Accuum o a.overno

~ g:;n~e 1ª:::~,:::.~!~~~:cf!º:i~~e ta':~~~'c!~"!~~~!~~~ caa a posaçlo siniutar de ~icolau li, a 1erender em Pckin. Juntamente com u outrU erandes potenc1.u, a. unidade do Ccle•te 1mpeiio, cm· 3:~~~:::n4:: Mukden csll t.al»ado para si uma. nata po1t1 da terra

Toda. esta opposiçlo. ma~• ou men01 platonic:a, parece dever ticu sem resultado. Pelo mcnOt em datll de '• 3 e ,. de mar(o o corre•

~g~:.t'~~r~i r~·::x!~1c:~·t~:~adoe~:e~~~Â1:~:1~ff.'~~~1:r~~u~r~:~ suas clausulas C$tilbelecc "crcaçlo de um residente ru110 em Mukdcn

~ecrJ:3:i~!~n~~t;;~1t~c~.~~ ~=~~~~ Êc~u!:."~:t:e ii!i:!~: per~~~=,~~ ~:~~::u mo~fi~i.l!~:~~c:mêh1~0a c::~:• n~ :!oc~:ç!~:!:~:n::ál:::~ Ru1&ia quaesquer vanta&cn1 commerciaes ou terntoriaea, o governo do ~ltkado cx1gma idenhcu vantagens.

den~:::::: a~~~· d~0!:~~r ~~~!ª~~:::!a. e ~~C:!: ~~nªT,:~; proposato d.a posse de uns terrenos da companhia dot cam1nh0t de ferro. Pen pouco que H tropa• do. aenera.cs Burow 11nclca} e \\'o· 1-ack {russo) n~ tem •indo•• mlOI, bucndo chegado, ao que parece, a d.ar·st um pnnciSí10 de colhslo. A imprensa londnna mostra--ac alar· mada, pedindo que ae resoln o con01cto 1em abchcaç6c• para t. ln· ai.aterra. e recommenda firmeaa ao \toverno.

trarE:!:a c:e"~1~~i. 6q~;;n4ig~~=~~e v~~fa~~~~~ec'1f.º;~~~Ôe~"!~;,~.~~!: 111 no extrcmo·oriento. Por outro lado revela t.ambem 1 harmonia existente entre 01 alli1do1, quo tomaram a seu cario a p1ci11caçllo da China,

E como a epoca t do confhcto, protestos e re\'Ollat por toda a parte, dando a estes 11umc1rot mc.a.u do sceulo xx uma rhyfiona. mi.a tio perturbada, nlo qucrcmoe dcix.ar a Ruuia, Km noe referir· mos ao CJºe n'tste momento te c.tU pusa.ado nos ciiculos cacolues do impeno. E' o que rarcmoa na prox1ma revi.sta.

ComvuH• PU>1.oao.

Page 3: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

Saudacles elos Açores

•Commnndn111e .. • - cl>ign!o - •A que horns poderemos nós descmbnrcnr ilm.onlui

cm São Miguel?• - •Se Deu• quizcr, ás sete. •

. Se Deus quizc•sc ... O Commandnntc cru tambcm nço­r!ano. A bordo do ,Iro•·, nessa viagem de Ago;to, cramos to· dos açoriano' tripulantes e pas.agc1ro» Foi o proprio Commandantc quem deu por i>so, uma 1·cz ao almoço. Co· nhccill·no~ tl tOO:o~, de terra, ou de outru viegen•; sabia de que ilha crnmos e de quem cromos lilho,. Tinha nndado na •'tola com o pae d csic; •.nd.irn embarcado pnrn o Ame· rico com o irmúo d'nqucllc; f<lrn grumete numa bnlicirn do nvõ d'um ou1ro.

inc sinto com os pé' para n c.ovn, e só a cóva me resia quero l'êr se ainda 1cnho força de a nbrir n.1 terra onde te: nho º' filho., e onde enterrei " mulher!•

Têm~· ilhas do' Açores este co11dtto: quem açoriano nos· ccu, aço~mno morre; e.: qucrn, ~iio sendo nçorinno, alguma vez lá foi, ~oes laços de my.icrioso n1Tcc10 o cingem doce· mente, e iao docemente o prendem no encanto d'oquel· las 1errns, que a propria pa1ri<1 clle renega, e açoriano se lorna.

Q,. poucos dia• que durou c:, ... J '1agcm, e que a outros ieriJm 1alve~ parecido inter· minai ei,, foram para nós brc· vc' e ama,·ci,. A marcha lenta do na• io e a. condições CS· trei1a• da accommodaçlio a borJo, quccau.oriamoenfado de quem houvc~se viajado já nos grandes irnn>atlanticos, eram com1)C:nsndns, para nós, pela cordenlidnde e alegria das relaçGcs entre os passageiros e º' 11·ipulanics do Af61-.

Mos hnvin nlguem. entre o.s. pouco~ pus~ngciros dn ter­ceiro. cln~se, que clle núo co·

O O )lOr A ÇOR Desde o segundo dia já nin·

ftUclli cnjoa\'n., o apetite man· 11nhn·se numn excellente afi.

. nJção, e a COO\'Crsa só era 1ntcrGortada pelo tóque Ja 'ºnora campainha que nos chamava para ~ mc~n, como "e tocu:-c.c para uma festa.

nhcc1a. l·.rn um homem velho, de barbas branca• e lon~u<, que lhe caiam sobre o peito e se espalhavam ao 1cnto, quando o 1·inmo> subir ao castcllo da prô'1, onde Pª"'"" hor~s esquecidas, cruzando os braços e fitando o olhar na 1mmcnsidadc da. aguas. Tinha esse velho cm '' <ti· guma 'º"ª de sonho e de faúdico, oa bcllcza e\tranha das suas barba- e na recolhida impancncia du suas annu· dcs. Desde o primeiro dia de viagem, que cllc dc,pcr­tara a nossa curiosidade, quando j:! de todo •e desvane· cera e fundira no azul dn tarde a linha do Continente, e a vi>in começava a estar inquieta no isolamento infinito do céo e do mar.

Quando ncobrtmo" o almoço e subimos no 1ombndilho, e íomo• buscar n• nossas cadeiras de vime paro junto do pe!']uc.nina snlo do piano, onde ns senhoras repousavam do.\ Primeiros sobrcsnl1os do enjõo, o Commandnn1e m~mlou o um m'\rinhciro que fõsse chamar ti prôa '! passageiro de'­conhec1do, e na presença de nós todos o interrogou:

- •V occmcce quem é ? • perguntou o Comman· dante.

- • \lnnocl de Jc•u•, um seu crendo ... • re,pondin o velho, pcrlilaJo e Je cabeça descoberta.

- •Tombem e do> Açores?. - •Saiba \"os1'! Senhoria que não, ma' é c'!mo 'º Í<~s·

se.·. Eu na'Ci bra,ileiro, mas vim cá para a! dha• muno no~·o, enfeitiçado por uns lindo' olhos que nunca "."ª" me deixaram, até no dia cm que cu mesmo lhes cerrei as pai· rc:brn, , p.irn que n terra, que h:wia de comê-los, os nílo CO· messe nbtnos e lindos como elles eram ... Mas IJ o ter ~ascido brasileiro niio quer dizer que n minha 1errn não seja Santa Maria, pois sempre ouvi dizer que a 1crrn que nos ÍC> feli•cs é que é a nosso 1crrn.•

- •E J'ondc vem voccrr.ece ?• . - •Saiba \'osso Senhoria que venho. d~ 13rnsil. ~lo

quinze nnnos que tinha voltado para ld. Do,. filhos qu<· 11vc ~e morrcrnm. Morreu-me a mulher. Não me licnvo parente vivo, e cu mc~mo nem sei como não morri de tristcr.a · · · Yol1ei <nt5o pnrn o Brasil, por ser terra jd conhecida, núo cm caia de sónc, nem de alegria, que já não podia, nem queria te las, mas cm busca do esquecimento. . Agora, que

Nos largos 1n1ervallos do almoço no jantar e do jantar JO chd das. ono horast além. de muita con,·cr"'n, jogava-se~ tocava·,)~ piano e nola, ~d1nnha,·am·!\C chnrada.s, cnygmas e logognphos - entretcmmcnto dilccto da• 'cnhoras açoria­nas.

l:m d'cstes fclii:cs co~panheiro' de 1 ingcm era .\fe11.lo Bem, pscudom~o hncrano de \lonir Je Be11cncourt, irmão do pa~ de. Anmbal de Bencnc'!urt, o .1ÇOriano medico, o b~c1er~olog1s1a, .u_ccessor bcm.d1gn_o de Cnmnra Pestana no Jirecçao do lnsu1u10 Boctcnolog1co de Lisboa. Grande alma de poeta, grnndc homem de bem, e grande cava. queodor.

Ninguem sabe tonto como elle dn historio dos Açôres,

Na pont~ do ••por

ningucm conhece melhor as 1radiç&s ilhõa~, ningucm tem ob•ervndo com mnior perspicacia O• tvpos e os costumes Jo Archipclago. E Je ninguem cu me lembro que pareça capaz. como cllc é, de resumir cm meia hora de c:t\•aco, in-1cn">O e colorido. uma lição d'csso for· mo~.;.l historio, um º'ludo d' essas irn· diç6cs, uma critica sempre jovial d'es­scs costumes, tão fartos, todos cllcs, de originalidade e piuoresco.

Amigo e jardi­ne1rodas musasaço­n.1nns-poisque ah!

Page 4: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

BRASIL- PORTUGAL

de terem musas só suas os Açôres se orgulham - ,\ft11do 'Btm ora no~ dizia versos que fizera, ora no, recitava ou .. tro> poeta> nos'>Os, que folbeava de memoria, como >e O> fosse ••guindo em algum livro aberto.

Eram d 'elle e\las Juas quadra>, em que o poeta ena­morado nos dilia o que teria feito ><: um feli• aca<0 o hou ,·esse defrontado com a sua bem.amada, no momento em que clla se banhu~, despre,·enidamente, no ribeiro que foge entre inhamaes:

.. llawla do cubrl-la do manto de verdura, que c1palha os verdes tons na .i.gua d.t levada , e que tem e111 cõr, ora clara, ora escura, cgual 41 camcra1du da minha. dc>cc amada

1 lavla do dlaer·lhc que á aua formoaura, o ao corpo prccioto de linhas divinac1, la bem essa veste, tlo setinou. e pura, e.orlada pel:u (adu na Qõr dos i.nhaml\ct . ..

E os ,·erllOs que niio eram d'elle, eram de Anthero Je Quental, de Theophilo Braga, de .\lanocl de Arriaga, de G•rcia \lonrciro, de .\lanocl d' Amaral, de Marianna Bcl­mira de Andrade. •

Outro dos d'e.>e grupo era 10omaz llorba, terccircn­>e e mac•tro, cm pleno vigor do mocidade e do talento, que por esse tempo revelara roda o sua vocação de composi­tor, no Missa que d'cllc se can· tnrn cm Li~bon., numa festa real dos Morryres, e que maravi-lhorn um nuditorio de cn1en- Tht!o,, bao n ..... dcdorcs e orusro•, pelo noravel profusiio de hormonias, pela uncção religiosa, pelo in•tru mcntaçilo moderno, wagneriana, verdadeiro inicio, cm Por· rugol, do movimento tendente a fozcr sair a mu>ico sacra dos moldes nntigo• de Palesrrina.

Thomaz ll«ba compoicra essa Mi= aos pedaço.•, "º' poucos momentos que para dcsc"nço lhe deixavam o Con· 5CNatorio e o Curso Superior de Lettras, onde era alumno di>tincto entre os disúnctos. Quando, uma bclla manhl, de surprcu, os seus amigos mais intimos tfrcram noticia do tnumpho que ellc acabava de obter, acharam.se dcvc!ras in· trigado,, por não ser facil imaginarem o ••forço de von. tadc que rerio sido preciso, pora que o Thomnz realisasse obra de tfio grande tomo, no resumido tempo que lhe M>bc· java da• liç6c• e do en,ino.

Agora, cmprchcndia cllc um mais suave rrabolho mos o que tonto rrazin prcro o seu coração de açoriano cÓmo o suo sensibilidade de ~nista. Elle sabia que o povo, qunndo conta1.rcvcln ~a ~s1n toda a sua 11lmo 1 tudo quanto penso dos leis do vida, do amor e do natureza. F.lle snbia que o musico popular encerro todo o senúmenro, todo o coroctcr, todo o gosto e todo a apúdão csthcrica do povo.

Theophilo Rrogn dissera-lhe: - • NO$ ~ancionciro~ pop~arcs, meu amigo, • roc~ia e

o canto s.ão m,cparave1,. Assim nu.se.eram no !J)'ncrcusmo mental da• raça•, quer nas fórmas cultuacs Ja, rcligi6c. quer nas rhap<Odias heroicas du narra ums e picas; poesi~ e mu•ica ~o como a c6r e o perfume da mcsma llclr. Pode e>sa tlõr •cr aJn inhada pelo perfume vago, e pode rnmbem ser representada pela cõr do desenho· mas da sua união é que depende a vida.• '

Thcophilo recolhera nos Cantos Pop11/a1·,., tio Arcl1ipe· lago tios Aror.s a lcttra d'essa poesia ingcnuo · Thomaz Bor~a p~ocur~va organisar a outra parte impona'nrc d'cssc c.onc1onc1ro, hxnndo pelos caracteres musicncs n melodio fugitiva, lapidando·•, dando ao canto elemento virnl da poesia popular, condiçiío essencial da su~ cxocto intclligencia, todn a grandeza do sua simplicidade, e do sua e<pontanei· dadc, comprehcndcndo bem quanto convcm n Portugal estes estudos, porque no d~cadcncio .que por toda o parte nos ameaço, o rc\ivescencia do gemo nacional depende, como

• Poeta• açorianos.

dizia Thcophilo, da vitalidade da sua tradição. E agora, sentando-se no piano, entcrnccia·n~ com a musica de mui· ras das nossas cantigas e muitos dos nossos descames.

Entre os companheiros conrcnrcs d'nquclla feliz çia· gcm, mais uma vez se at!lrmava o v.igorosa confratcrnid3de açoriana, essa boa communh:ío de 1déas e de sentimentos, que é a \'OZ. do sangue circulando cm coraç6cs que palpitam uniformemente. Eromos bem, ""se grupo alegre, os filhos dn mesma mãe, nascidos cm ;olo idcnuco, com musculos de cguacs fibras, analogo> costumes e commum historia, solTrcndo todos do rotfnmento de um só, todos gosando as mesmas alegrias, lucrando todos contra elementos seme· lhantes.

Por esse tempo se realisava, entre os populações das di\'ersus Ilhas do Archipelogo, um symprnmorico movimento de confrnternisaç5o. C:Om o pretexto de umn fesrn popular, de uma grande romaria, de umu cxposiçlío districrnl, esta· beleccrn-sc uma troca de visirns entre os açorianos de todos os Açores, estreitando-se de mais cm mais as relações, constatando-se os mutuos progre,<Os, csrabelcccndo-sc, cm­lim, robrc uma solido base de scnumcnto, todo um amplo programma de indcpendcncia moral, ccooomico, adminis­trattva.

Assim ia a atlirmo.r-sc, numa boa e proficua realidade, a confratcrnisação dos povos açoriano•, que a intriga da mc­rropolc já não podia pcnurbar. que até então se conservara involvida numa modesta aspiração plaronico, mas que das palavras e dos desejos pas•ava agora n uma propaganda acti1·a e bem encaminhada, para que do accordo resultante de mutuas transigencias, d uma lcgislaçiio administrativa homogenca abraçando tod•• a• Ilha•, n todas applicada sem repugnoncia, não cscrovisondo uma' lto proveito de outras, resultasse uma vida nova de dcsccntrnlisnç5o.

Falava se muito do direito que o• açorianos tinham d sua indcpcndcncio, fundnmcnrando o cm muitas razões de desproporcionalidade de garanu.1s1 da injustiça e inconve· nicncin das leis, da ingraudíío da merropole, da errada gc­rcncia dos dinheiros publicos,

Na dis1ribuição das garantia•, o favoritismo era flagrante, concedendo se ao Continente Jo reino todos os mclhoramcn· tM e regalias superllun., e negando se aos Açôres as de necessidade mais urscntc, as estradas ordinarias, as docas, a melhoria das cond1ç6cs do> seus ponos ...

Atacando-nos cm todos os direitos de liberdade e de pro­pricd.ode, cm _favor.g!aruiro do Conuncntc, a mgraudao dos go­vcmos cs'l.uecia quantos assigna· lndos scf\•1ços, 9uantos heroicos serviços o naçno recebera dos povos açorianos, e opprimia-nos cada din com novas leis vexato­rias. As garantias da Constitui· çüo, que 1anto sangue noscusrnrn, tinham sido viola(las com perfi. dia; á liberdade antepunha se a cscrovidúo; ao direito da proprie· dade, a cxpolinçlío; d egualdade perante a lei, a mais a\·ihaote desproporção e parcialidade.

Por tudo is10, e: por muito mnis, no.s sorriam as ,·antagcns

que resultariam da indcpendcncia du nossas Ilhas. E n•o eram poucos os estranhos que, rendo-nos visitado, admi· rado e estimado, advogavam perante as nações civilisadas o direito da nossa causa, quando os governos de Portugal m11is nos cscravisavam.

Na vcspera do dia cm que acabava a viagem para os que deviam 6car em São Miguel, houve um momento em que se sentiu cxgotado o reporrorio. J .t nfto havia musica, já niío havia versos, quasi niio hovin jl'l motivos de conversa. Houve um bocejo. Foi neste momento que um de nós -o Julião de Medeiros, nosso inrrcpido piloto - se lembrou de que trazia a bordo alguma coisa capaz de despertar os nni· mos até á hora regulamentar de recolher ao beliche, nessa ultima noite de mar alto. l louve curiosidade, todos o ro­dearam. Julião, com uma pocicncio e um enthusiasmo bem proprios de verdadeiro açoriano, chegara o reunir numa col-

Page 5: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

BRASlL-PORT UGAL

lecção preciosa tudo quanto se conhecia publicado. e grande porção do que se suppunha inédito, que traduzisse alguma opinião insuspeita de estranhos ácerca dos Açôres.

Mc11do Bem foi, por unanimidade, investido no nmavel 11ncargo de lêr em voz alra, para que todos nós ouvisscmos, as paginas do curioso inquerito, e começou a leitura:

- •Estas flhas dos Açôres, dizia Boid, capitão de ma­rinha em Portugal, no tempo do Senhor Dom Pedro IV -s ituadas como estão a meio do Oceano Atlamico, entre os continentes do anúgo e novo mundo, e cm linha reem de communicação para todos os navios que se dirigem á Eu­ropa, não sómente das duas Americas, mas de todas as possessões da lndia, da China, e seus mares adjacentes, se estivessem sob a influencia d'uma acrividade commercial, uma prosperidade agrícola, e uma geral industria, que na­turnlrnente se le\rantam d'uma louvavel concorrcncia de ge~ nios e cmprezas, que se desenvolvem entre os habitantes de utn estado livre, quam importantes não seriam ella• e incstimaveis os seus recursos! Vcr .. se-iam aprO\'eltadas ninda as lljais diminutas parccllas do seu consideravel tcrrirorio, para se gosar do seu delicioso clima e outras regalias que não se enconi-ram em muitas ourras nações; levonrnr-se-iam habitações e edificios sumptuosos a ornar este paiz; novos estabelecimentos, portos, docas, vias ferreas e até cidades, em pou;o tempo converteriam estas Ilhas, hoje tão. dcplo· ravelmente abandonadas, numa especie de edcn, uma po· pulosa scena de aílluencia, de propriedade e de força; o mesmo commercio, auspicioso protector da riqueza das nações, ver-se-ia defioi!ivamentc plantar o seu estandarte nos praias açorianas, como em um dos grandes emporios do mundo! .. . ..

Uma formidavel salva de palmas rompia d'entre o gru­po, apoiando as palavras do illusrre capitão Boid, que ha tantos annos já pensava aquillo mesmo, que todos nós pen­savamos ainda, volvidos tantos annos . ..

Me11do-Bcm voltava a folha, e continuava lendo: - •As Ilhas dos Açôres, por sua situação distante dos

cominentes, e a melhor que se conhece pnra facilmenre manter rcla~ões com todas as partes do mundo, podem viver tranqu1llas no seio da profunda paz, e ser indepen­dentes .. •

- • Apoiado ! Apoiado ! E quem diz isso? . - •Dl· lo Mawc .. . Mas, accrcscenra Thomaz Adison, a

escravidão política e moral, junta á arrogancia aristocratica d' um governo tyrnnnico e oppressivo, tornnm estes Estados dcspresados e mui pouco conhecidos do resto do mundo . . . •

- . Viva a indcpcndencia dos Açôres'• gritava algum de nós numa explosão de enrhusiasmo de comício. E os outros todos, reforçando, gritavam ainda mais, separando muito as syllabas :

- •Vi . . . va!1

SONETO PARA OS QUE N.\O SABEM VER

Brancos, murcham os 'Jyríos sobre a. haste Se lhes tocar a fimbria do vestido: E treme um arripio surprchcndido Sobre u pedrH do chào que 11.1 pisaste.

E o çéo1 em frente ao teu olhar er~uido, Soluça de saber que tu o olhaste. O Sol nlio pá.ta, potquc não paraste; O Tempo corre, por não ler ouvido.

Mas essa genlc que nos cerca e pusa, Que c m ti nào v~ senllo a taa graça E, pela fórma1 julR~Hc Mulher,

- Que arranque os olho& que não veem nada Que esmague o cranco contra uma calçada, Jli que n!lo sabe nem ouvir nem v~r1

S1t.vtO Rt:IUU.l.O.

l lavia já uma certn difficuldade cm restabelecer o si­lencio. Exahavam-se os animos. Foi necessario requisitar a intervenção do Commandante para manter a ordem. Mas nem mesmo assim, ás primeiras, se voltou no socego, e o Commandante ameaçou-nos então de que chamava a po­licia ...

Era escusado, Commandante 1 Era escusado. Os ilMos não precisam de policia para manter a ordem. Todo o ilhéo que se présn é o melhor policia de si mesmo. E n5o ha ilhéo que se não présc. T odos se calaram. Mr11do Bem proseguiu :

- • Fala ·nos agora Arthur Morencr, encostado á amurada do navio que o balouça nas aguas verdes dos mares açorianos, embevecido na contemplação amavel dos primeiros aspcctos cm que a terra das Ilhas se desdobra. A vista dilata-se pelos magnificos jardins que rodeiam as cidades, e se prolongam até ao declive longinquo das montanhas. A verdura dos campos de trigo, ou milho, prepara docemente as infinitas cambiantes do verde das laran1eiras, das faias e das urzes. Pequeninas casas branquejam na sombra vigorosa dos ro­chedos. Uma multidão de passaros celebra com seus camicos a abundancia, a paz, e a doçura innbalavel do clima. E os meus olhos aber tos, emquanto a minha alma balouça neste sonho, depois de terem abraçado o aspecto das cidades, voltam a fitar-se no largn, e repousam das alegrias d'essa festa na immensidadc do Oceano . . . •

Descrevendo uma excursffo ás Furnas e á Lagoa das Sete Cidades, maravilhado, Conyberac exprimia assim o seu pasmo:

- e Chegados ás cumiadas, a vism da lagoa, mil pés abaixo de nós, dominada por prccipicios e cratéras, assombrav~·nos. Logo cri que nos achava mos defrontando o exemplo 'mais magestoso dos effenos da força vulcanico . E emquanto julgava adivinhar as energias aterradoras da natureza, de que aquelle logar havia sido testemunha, gosava com infinita doçura a sensação do repouso de agora, que me segredavam as cal· mas e ridcnres habitações da margem, nos campos ricos de cultura, nas faldas dos vulcões adormecidos, recobert,s de arbustos verdejantes ! •

Tinham dado oito horas, e ninguem se lembrava do chá. A's oito horas e meio, veiu um criado dizer·nos que o chd arrefecia. Todos nós eramos doidos por chá, do muito que nos Açores a gente se habitua a tomar chá em crcança, e se o chá, para nos saber bem, não quer que o bebamos a escaldar os beiços, não nos aconselha rambem a que o be· b3mos morno. Não muito quente, mas quente.

E levamou-sc n sessão: - • Boa noite, Commandante - • .. . Muito bon noite!• Março, 1901

A '-FREOO MesQurrA.

O CO"'VEJ:EO

Elle entrou cabisbaixo e silencioso Na immunda tasci, e íoi sentar-se a um canto; Der:.tm-Jhc vinho, recusou, o espanto Cresceu no olhar do taberneiro oleo.so;

Esse era o mais antigo e o ma.la ruidoso Dos íregueies da casa; ao obsceno canto Ningucm prestava m11is lascivo enc.anto Ao $Om ma~uado de um violào choroso.

Mas o velho &entdra-ae distante Da velha turba a vista lacrymante Mergulhada nas chammas do brazido.

Ois1c um da roda: •Csp1nta·mo o coveiro!• -Morreu-lhe ha pouco a fi lhil ... -distrahido Volveu da. bisca um contumu parceiro.

Page 6: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

O novo monumento a Souza Martins

É ESTE o novo monumento ao dr. Jo"! ·11>0-maz de Souza Monins, que voe ••r con·

'truido por iniciotivo de um grupo de om1 gos, cujos nomes e quantia~ subscriptas ficorGo para todo o sempre ignorudos, porque urnm o rc)()h·cram. Só um d·esses nomes ,e ~o­nhece pela nccc.-iJJJc que houve de 1igu rar uma entidade no contracto a íazcr r3ra pôr cm execução o 1Jc1u : o do •r. Ca"­miro JoM! de Li1nt1, um do~ seu> nm1go' de mois longo dato e um do, seus oJmiradores .nais cnthusiastu-;:.

O novo monumento mede 10•,Jo alto por t;•,& de largo. e toda a pane orchitectonica C ornamental e C>CCUtoda cn: pedra Jc liz Jc primeira qu•lrdadc, e cm bronze, na (a. brica de canhóe~, '."lendo 3!t duas esunuas que figuram no monumento, n do illustrc medi co, e a da scicncio.

OC\'C ficar 1erminndn a obra dcmro cm doi'§ annos, pouco m•us ou menos. O '\CU au· ctor ê o distiocti .. ,imo c"cu1ptor Co'tJ ~lotta, auctor do monumento o AITonso J'Albu-1ucr· que e de outra. obra. Je ane Jc J\\ignahldo merecimento. E'.'lcolhcram-o os ami~<" de Souza ~hrtin> e pódc dizer-se que forom felizes nncscolho por· que o projecto, como veem, é elegante, bem lançado, e tem arte. '

Q C350 dJ 'Ub·

stiruiç:io de um monumento jli inaugurado onlciolmcntc é unico. Núo hu outro exem­plo nem no nosso paiz nem no cxtrongeiro.

--H-A lllçlo qoe t.em o cult.o doo Moa grandes mor·

e.o., nlo 4 uma na.çio que ae ro.Jaoe a morrer.

AW'RlU>O lt.t.M&AUD

So querela aabor at6 que 1>ont.o podem os ho· mon& t.ornar•IO fero:&ea, lntent.ae di2er lhes a ver dado

BlilL10 PJISTlCU.

Como a na&.un.za • ch'iliaa(l.l.o um oeseu1 Lhe--10Urue, u auu norea e~ a(!!ut rructoa; tam tam. bem u auu t.t.mpegt-adea quo, n•um dta, destroem t.udo.

A certeza. do Mr apoiado em tudo por um go. 'fUDO que ... be O que quer,' a força. da diploma+ eia.

O Um da educaçà.o remininanlodeweaerot.ran.$ ronnar & rnulhor n'um dite.lona.rio.

JonN Ru11~1Y.

At IT&JldOS t<ID· ~nunca ruem 14C1uoc:eraspequen.H rocutu

4--~~r~~

ANTHERO DE ARAUJO A.mor. h>oõer gupttemo

A mão d'es•e invisível archi1ecto, Que ao• olhos do alma, a filho do• nmorcs, Expõz, por entre mul1iplos íulgores, Por facho o sol e o azul dos ccus por tecto;

Que deu paro alimento d'um in,ecto,

Cujas ozas tingiu de varias côres, O necrnr sunvi;simo dns flores, Em tomo ds quoes subtil voltcin inquieto;

A 6m de nos mostrar quanto profundo O seu amor por nós não ,·inha a ier, Quão grande o seu prodígio: n'um >egundo,

Jumou, poro depois nos o!Tcreccr, Quanto de bello havia pelo mundo, E compôz-nos o rosto do mulher!

Page 7: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

\, (

1

J 1lllllL I ~

\I~ edo ) fornes PEIXEIRAS - Desenho dei r

-

Page 8: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

I\'

la ~!f:".:e.:;:~':[1!;1~! ·~:o~J~;~:_~u;:i~: J.!,~~=1~,I~~ d~::~:t~ tli 1. t-idade um gr•n•h• Ir de tapical etlrance:ira ar ... 1umada a popa].,. ç-·...,. duttuant.ee.

tin~:' !ª~~·::.;:!~; :•::::.=d:,:"" °':í!.nt~~.:=i~:'!~ d~~:ªq~:\~S::i: =~··~i:..i:1·.i::.~·:~º .!i~~ .~~1u;~:t m1uto ot quadrf .. aõ0fO\'f'llftn1lo toda a turha. •lJuma 1nundanit ctle­br~.,. i gtnte que r.u•A, H't'lllCI 'tU(I ri j rnuUn~rl'I q111\ bl"rrarn ft biaioriA

:~~~~·~·:::: :~~.~,.:~ilt~.~1 ?,','"·r~•~'!°' '- inontrftt l'O•n Ult'11in11• malertat.101

m··~~ilop~°:! l:~~=u1:~~;~:· eº~':,:ª: rerr::: f~~':hf:"~~ ::; P"(ltmrir .••

Ort ff. &.alet d hookm. ~tau n'euN caiOI.

.... 1~1::.1~eP:., ~'~. ·~~~':io'°:: q-:n.,!:,1::~:'!:~CT!1~~0.:~!u~! a trC'mtr. Pelos grudH quartt-in.if::I do Rocto~ peeadot f' .ujol, ~·· \·am a rugar·te em lua d ... qHdrangul"- du Jan4.llla• e du portu tala • mutb.ar o b4:'t-u1ne dt•• 1,••ttio• 1.1m darto branC!o e lnteuao. Os uu• rlli•iro1 da praç11 ia1n, A ponto e ponro, illu111h11\111ln •e e por e111re u arvort."• dnam /1. fol11ftgem umfl C!Gr fttnarellt111ta o dt>fintla e deaenbavam oo eohlo, tm tc1mbr-at movedltM, 11m Arrendado raprichoao de (olhAt e d~ ramoL

, ... r:::~::~ ·;.~~:: · pa!:: =~=~~=:~'':'hª:~~·=r de-ira, que nio raU10 a mantl.lr·lbe, e que bem p<>derla intitol&r·M­•A hi.11oria d .... atn\lmf'llto oa TnQula~ dom J\u.)o • -H: P"t:i· t.a.H df. epignphe .en--a.tlona1,

••• A ns• d·i..u tora ali a metade d'aquella rua •Pf'"r1:ad.a e 1aja~

::::i~=~"ua;'; ,feª~~u d;.1:,!~~ 1r~:~:.·:~:~· 31~!e s:~= dlot anlilrOI e 1oooolf1nott no OulrO bordo e ult11H cl'1uneriC!ano pelo mc-lo, 01ule lnvariavt!!lnwute •ti t"Uendía a liul11a lurennlnM·cl de carro• ;.~~r~~~~e~:~~=~::~l.ttt'pidatões, arrnnrad"' aOfl puaoa por um

Ao quebrar d'um pN!lin. no eot.ove.Ho d"uma "'1Ulna1 6ea"a a poria., hahinha e diJfa.rçada, por onJe utranm 09 H•ttJ'inhad.Je.. ·rinha dolJ .. tapa-olM.•. doU bet4'"nt.H de ..S.:ira nlha t ._,..,., d·onde o(a am

t4'=.~~~=~~:~==~~:il:'d~~~~-::~:. ~0~:1 ~~~ ~ ~·1;~1~'t~;- ~:;. f':t~~ d:i1~··::::tt':·~ ~.: ~~~~,0~1a~::., ih~ tr~~" ·~~u:ri,~t~~ e:11~=~~e "!o~:~~~:~,~~o;:u;.~:;o~

- \',nh.am mni1 duu C'Orn f'llat! Atarro .. .do, o m~1lre t"lltt\vlta'I• • roruallla, atlt1u•a cloi• tian·õe1 ao

hune t meu.ia a uçarola ao brtatíro1 eom mau mn•lo. n"mn empu-rrio. ""'''rna.ndo a banha ~uo, lnt'tndil\ndo .e, lambb a thamio# o'woa la· battda MOrme. Dept>ú, puxan f'Om a &eaa.a alcuma brua de tabr~ a thna. avha'\'a·lhe n'aqt lk•J>,. a ipi~ e luan a ••til• faítit'ado .,.. Jollaott a kffadu a Jl"lGI• dºam riprro. muito ehu,..ta. anait.o afoijada. 41•Ml a cair-lhe d• btoi(Ola nmuJa

~'ama d.<11 baiuua, «'hamada• gabioe.tH, tom um (atnpo de ehila 4 fM•t'la Sf'rt'il\do de C'"1tlm11lo, trn \Olla dºuma ,,.mito mf'J~ peuda n

l(l'Oi~!~: =~~!!'11b::.:.111i;-;;11~fo~I ~;:~i0:'4;~drl:h1 111~;~~1il~1~ b11ç11 n mortltn cl\11n cancllfl1ro, Mnn•Adita •otre ia tonllm m31uul11. de uodoA• co1no a pl'llO d'um tigrl'

Uuae mulhere.,-11m•, ,·tlba, gord.11n.tbud11 rom rf'íi•go.t nu ho· f'bttbu h11idiu, a tobn.ll('.-lha ac-a,·allando o n•rh um baro. ~ AttU clt'braa.ndo o labio 9f'h•ualLt, de l•ftf>O de ... lha tt.tt.'ale al\'&dio: •ou·

~~ ~T,~"!a..~: ~:;:o~~=;i~1• ~:í~--:,:::!:"bi:, ':':,:..: f'Unpe wmbada n .. tc"nmb•aru e a:m ~r d..-()faJ., e ln~prtvho llO fç&ndt> da orbit.a rox,.ada t! olb,.ittuta. 1'inha urn 1t noo de telirn uul

:,::ºd1

!~'::0ro;: .~·:b~i~!· .. ::::º~:, =·;:r.iii~t) 1~r!~: dob;!,~ ~i,1ºrr:::,,,ec::_r~1~e.c1;:!~r:O:'~~V;: .. :. ºd'!'o;~~·;~·~{lf 'r::'.:!;;~ f:!!~!! tomo vidro de RArraía, uma gravata de o.outra ~l'tmPlh.11 e vudc,eu01 ar- de una;aço, d'u(alra1n••o10, na faee lltA\'Írndn. l>vi.t pe<iut·OO.,- um, rflttunda, com um.a urinba de vtlho e um olhlto t'ublçt..o á ttpttitA d'u.n dHCuido, d'uma pa.rtlcla a f'.uu,-o outro, mai• MYO, veaüOO d'anjo de prottHlo .sabei,. da --.a. ptrt.o da porta.•• fa~h11a eom 09 C!O&o'ftllot •tnd•dos, ~ a~ em uu • um graode ehapeo d'aba dittÍll como um ,,.epl~, -io alto d• ubfoça. u mel~u tar,••· d•lba a letta, o na.ri• • l<W'Ar no prato e u1n oopo dfll ulf'io Htro ao ado.

f..lte fi~ aio fuja partt' da 90<'iedade do ujo; tiaha 'rindo r-·., ... ali, um Jl'Oll('IO gi.Klo dltomb~ f'Olnudo •••ora\ l~ !•, eom

~n~~d·~1fra~= ':\!n~:11·r q~~:ror:~ u,h~r;;;:!~. ~~ r:.e: f:a t-nt'.a,,.uilhada o i.~a "' a 1urrapa do tinto carrfl1"1Ulo, ellc gem H ,Jtar~ C"('rn.ndo um pouco 01 olhM, berrou·lhc:

-0' toil!O 1 l.raae IA int•lA írouba l l·!rA o pilo. . F.t1qttt'cttra-me di.1u·ll••: linha havido produlo, n'aqut11A tarde. A.

"'º ('(lm a.pttto turioeo e ura.tltrillic.c. apiobadu de po\·~ c-om da· ma• a~tacfu ou ,...,..od., da.w luf'll.u e I?~ HtridtnlH de tre· moç~ Hl.:aio, limpHa.m"'" qua1hlo ' ao pri.M1pio a.omanin o. pudas nu1n,riran. a nnUo. arnata1M'lo tolllO um.a VANOUra aqatlla oada de ~ntC" IHpo~ appatttia o pilto e toCl'lf't&\'&m a de.filar- inna.odadee muilo tri.tea, mu.110 ttlAíada .. co1n aa t.oehu apagacla1 ' 1.aia de Y&rA• pau, amparando " marth f>tpoi11 entre um par d'lnnlos e 110ldAd01 d'u1•lformc1 r-eh11:t1>le1, vintuun 01 nnjo•, baloiçaudo •• aaa1 d'algodlo o lltlrnndo 01 péa com grandl' fi l'll'lhll e grando eonl'fofllO na impor1A11·

cia. l~~.~ :~l!:· oom mn H1lto trfmulo, •••ott. 1t1-A.f(t1t0t0 ao bater eom· pu1ado du vúu doe tlt"KHf'OI. Atru do unto, um l'ºJ>º de mu1he· '°'• •pt"!1ado e :aoe ~pum>.t. piuoJo-.e 11m.&1 M ous:ru. Hm panhado tlfll tlrt. du promeuu. Dfpol1oi mai. indos e mail anjot; o p'1lio ~ (amarada• d"i:a.ttm0r.- • quando elle paaa tu v.m írfmho de ruu e a.m .y,. lha.r A prUt&.-dtp«>i., a ••.ai"'• f'r.a lamta~ o'oma marth• leota

~1~=.~~J:lc!':. ~=~~~~~~:r: :O~?::Z :a°:tft~':d!o;.~:_.i:~: b1rulhtira iníerua.1, U joo~h1da1, ú totovellad1.1, pr-tmJudo1 irnpellindo, ap"rtanclo, <"otno ee mue elle o C!'or1>0 d'~mholo formldiwc-1 que ntira.He n<1nlllo tudo par11 dlanto. •

At111ollo tl')jiobo, tJoha.m·no lrHldo a jAntar •• i101t.

n·.:~,e~1.º~.~rz. a~~º=~.:t~':!h:l=.~('~=-b~ ... qu:; :~!1!: aJ.cum d'""' elàiaboe ("lpodoe e Cria.ado. qae &1 .. ahnn.I d'aha rocla twtumam trut.- aoitbadot ao. ph. no Lapel• mado du t&JTaagut.

C:"-'mia remo mn ~ ... m lffu f'<MD e-11.u, i9'!1• HM ellu., (o 8lo1t

~=~~·'!.:~~!!: ~~~":}~~t~~:!rc!:"!~ ~{:;~i11~:Uo:·;;n~i~ ~: ~'l!!·o~d~º~~:;.~,r.ia"~1~:b·:~~.,:!n~:~;:b1:. rotto, d" h4rdll .uJa

E11avn A (amillt\ rindo rom a fargnntofoe do pellt, r1111\ndo o t\1'1jinho

!1:s::0" dd0u~~r~~~~ S:'~~:a:\:ºJih:oi::!:Ã~ C:,n~é~~ t!~!.'~~~:r .:b;~

a moa e te conua a tlrllr·1be 1 outra, i'utJ>'t'ndeo ·H to ouvlr M-m grito da n.&ra..

Que (vi? que do ful? • , tinha tido o (a.ia a arliaalar· .. Mm a mulher do openrio, a..aim qut o topira diat,.hido. E eUa aioda a Hp1iear:

- F..,i •te attt.ddo •••

ll1e,>~• oltO: ;:::;::.: ~~~·:~~:.~i:!.~ii: ~ii!~~.º;.~f:n •=!:,.m~ ar todo.

V.ntlo n (adilta. rMttt'ndo a mlo uo bolso, fe&·•tl i.1B "dmirado .•• A1!oCA\'Alheil'O1>ert~ll\"CI ! ...

lltmvo u1n pcqueniuo 11ilendo. O l(•t'Ôto marreca AJ>r'OYl'ltJu.do..o, meUtu a mlo no prato do pae t

furtou-lhe um.a b:\tat•. t•CUfllband1l os o1h'- nil'> o fOlift'tn ~f't' •• E" a•6~tr;\ 1;1t1111--•1t11t~ lf"' l~ntm?•-COot'iliador. •tUHdo OóJ>"'rarfo

do';!~:;n~ r!t~~e:','~!~o~t~.,;,:::: d:' l~:C,'; 'fuir;!i:~~~: arn1tando a toAlha b .. 11tiu·ft' om rtbolifO d"" loit• pauida, dt gntP" cln mnH1«·~'- de th••ro do aA•jinho ••

?\'111n aalto, ngut•rand4,·at', o (atlitla po~ "4.' de pA e utu í1im d11. liahí<"I O operarão 11eguh1·01 rang(lnd6 01 d.e11tu1 il11 Katraía. em punlio. M1111 o outro danc;ava.J110 OA Íl'C'nlt\ tonreava•o, lu"lt\·ll1e MIH o corpn.

i}:~l~"(~iA.!11:b~;:•:ir::;:t~~~ ,":·~~~:;~:fo~c~:,~~~~1:1~· .. ~i~: :1~X!: ptiro, íuriOIO. A gente da IA\ l'l"nl\ attodira ' dN4t\lf1n1 snu o flliit 41111 e.e<>r1tg:ulio, colltanlt. 11arrin d'um bauro e •P•.«'r• a 10:1. r. e.HÃI'), f que foi da.r e ltur, M atuo. ú etogu1 ao e.a1hu. O~ ,.('-io para " rua apitar d...,..,. ra.JaMtUte ltu a tnfi'> (Mm •lt• o Hbe diaer f'OMIO) o apito foi-lhf' ... 111.to pt'IA botta adf.nlro f'Oln um ti.tto •••

o o~::::i~~;:b~ e::a "b~~J:: ,;: ~;.~:iCa:o d~\~~;1.~~.''(f~:i9.: (!•IM'1 flUJ)Ulir&•&e ••

po11~1f:' e~·~~~º ·~~n::·l~;u1·'.'(\ae';" 1!~!foe~'e º~;~~' J);~~~,~~'~'f.11~1,r;~~" d: :'::ª:.~~~ ~t:i:o0~:, :1·~!1:,;:, ~~:::: :t'!:."~~h~~~~ ~oxeiLr, eom a

-TinHMI a bótaf 1ira.m11 a Miai

Mo~: :•:::ªti!!i .. :,~d~~~:~t!1~º!J!: !J~ic:t:.~!~ ramado fim lagrim.u d por- de-ntro, e ~ n•t-1.a tri•tna d'alma que lhe Pf"(ll) liC'f'11f-&, qnerida. prhna., para a abra(.s.r eht1Cl d• 1aU\IWe. •••

Page 9: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

O abandono do moinho <•i

AL.B:EATO 81U8A

J0:':i:ero~~~:0~~~::08~ei~ cabreet.o a uma 1.rgola da p&·

rede. Bmquanto o nlo carrega.u.m,

•olta'fa melancbollcamonto a Cf.• = f::d~ 1ª:0ia°':~do0 =~ moita do aiin.e. que mura•• o at.albo.

De entro o rutdo tremulo da

:06 c8ug: ::.~bn°n~ ~;~Is~.~d: ba~,A~~!I~~\~~~; !~od~~~:~ Avia·t.e.

Depoi1, apparoceu t porta o moleiro, com ocbas>'u onlarinhado

::.~:r:: ~:t: 'cm:~~:: lolao da foma.da. Vinha alnda a grit..a.r:

8 !:J:e!:;!°o 7o~~rl~!"r:'~x:.~:~ta. A m niu dopoi~ e carregou·& com um ro1lo do ouuo lado. Atlraram~o em seguida 1. cUh& pan. cima; o o moleiro, com o joelho fincado n& barriga do macho, principiou a aporl.Ar a. ca.rga. t.ornoando o Arrocho eom os· roroo.

- Prompto 1 Põe· to jt a c.aminho, q,uo ou nlo mo dila.to, Thero­ainba,,

xouAK:~ ~~~:ri:d:~:~~~z~d:~':r:: ~:~ra'!!º Jiº.~~ braguu derrubado pt.ra oe olhoa, a ~o•·• •u· blr a encosta. a raparta:a aatLOU ps.ra cima do macho. ageatou-• no melo doa t.a.le1goa. • continuou pelo a.talho acima, a cantar:

Ao pau:ar boje no r&o Vi aa1 • rua• o teu rotto; Cuidei que h" na ltivad ... .. A.i f coraolo. que deeiotto 1

E ao n r o teu to.to all

~'l'!t ro':o e::.-:-.:. -:::::t!' Tin..e ~idõ ao íudo.

O moleiro YO!tou para dentro, a prower a moega de grio; enftou d•Poi• a jaqueu. do cutim a.xadre:zado, catoou oa sapatos rorn.· doe, que t.lnha a um e&nt.o, rachou por fdra A porta da uonha, arrecadou a chavo, e aba· lou na piugA<la da Riha.

A.eatm que chegou a melo do atalho, oor­t.ou ' eequerd• por uma quolht. podrogo..a.,

:~~·=~:~~ :n~:~e~oiJ: :::= totco de reboe, 1&ltoo d• um pulo para o meio da eetn.da

Corriam oe prlmoitoe dlu do m&rço. Como tinha deeeampado ba•ia pouco

tempo, 01 caminhoe e1t.a•a.m lamacentoe. eulcados pela.e rodu doe carroa; e nas terra& bahtae •iam·flle aind~ •••sua.a da c-huva Om· PoQ•d .. o colier!Ae do limo. O C<!u ora do

~:prd1a~1 e~r::ta~1!r:.d~ ·~:.C:-loh~r&eoin:.!~ :~~\':~ª ~rn::. ·.~~'li: 3:~c::::: :'t!7~rç'!'do r:!t:~t'N':. ';!=~~u~ ~~~1i:' :ie1io. ::~r::; !j~~6~n::'~ rundo azul do firmamento dest.a.canm e.e dua.s borboleta& hrancu qua •oa•am de entro 01111llndoe, subindo, subindo sempre. a. t.romer, n•um ra.io do eol dourndol Ohl era en· c11nt.adorr

O moleiro. apenH e1e11ou o muro t.oeeo da bouça, parou um ln•t.aot.e, collocando a mlo eobre oa olhoa. como umll pala, para. ver M lobriga•a. a filha A diet.ancia de trinta melroe a estrada YOI·

::,•: Ct:: .. :~r:~~a~:racoJ:: p~er'::!. ~!1 :~~~~:: :,'!i!T; fdra., apertando m•i• o pueo1 com oe braçoe bamboloaot.ee e.a eabc>­(u do calor.

De um lado o do out.ro, noe cam~ fll1la-ee i. l••oura. Duasjun tu do bois eutanho1, aguilhoadoe polo la.nador. Ura•am Jont.a.

:l!~~n: d~g~Ô ~:e~:n1:e~adnel~~~~ 6a r:;:J~~:~~~r!e~-::ê:r~~~ma~ vcjuam u rrontarla.s caladae de lllgun• cae.alo.)0111 batidos do aol ao me.lo dia.. Era um calor de rachar!

De um atalho quo la dar ' egroj&, surgiu o 1r. abba.da montado

:::::m ~ª 0:,~ft!:.'s~ .. ,~::e:~t::·.t~~g:::~0e::::n': pa.rd.a-eol do pa.onlnbo ual, e o eeu •e.nt.te redoo.do o tan.o oecilla•a P41"bomm1.amente ao cbouto _.io da e&YalpdunL

-o· Jos6 molelro, -clamou elle com •oadepapQ.-l!blbo· meml Tu •aea' ula doe f'rancezea?

O moleiro descobriu·•• roept1loea.man"'1 o, e.nxuaando o eaor da toeta 4 ma.nga da •oeUa, rcepondeo~lbo:

- Vou \'er ee topo t. minha. Thereza, que fo1 leu.r a rornt\d& da. oulra b&nda., a casa d" morgadn..

O abb•de.. do alto da. 01ua1 continuou: - VI·& hont.em; e olht. qu• eet4. réra e bonita.. - S-rreltlnha 6 ella, a~ a Deual -diue o Joo6, aegulndo

ao lado o paaao da ca•alpdura

-m.: t~:.= ::1J!:· ;..~1~':~1::!d:::~~::r:==~ a.rma, eecolbo sempre do melhor. ouYisto ?

Mal• adfante, ao pM8arem por um qalochoeo. a cujo muro ea­ta•a debruça.da uma rapartga Nguede1bada, com OI bt"'9Q9 pe:odon· ~•• para lõra, perguntou·lho o abbade:

-Quo 6 de teu pao, d o.aohopa? oór;;.::~ a trabt.lhar ""obras do rro,sr. a.bbado, roepondau ella,

O abbado e6Pol'OOU a e11ua, o dieae p&ra ai: tem-d~w! bom melbor pnbar o plo ao P'! da porta, li•- n1o

-Pola qm.nt.'6!-conootdou. o moleiro, aceundo atnrmatba­menlo com a ca.b6ç&.

0 a:b:d~l::~:::,i dªofx1:/o°!6 ~j~o~f:.ª unaoeta, por onde

pon~o c:~l:b;, 1eºl!n::':!ª,:f:t::.~ºO:~C::bªa~~:d:;.:.~ obras da lla•fn. mil um grande movimento da gont.e.. ror entre o lronoo

ní\ doe ulguelros, viam·IO J' •• prtmairu pedra& do arço, 1ubindo pelo 11imploa. do madeira, que ae levantava. de uma. lt outra m.ar-

ã:d·rs~'!1d::::1d~=== C:,;:8 /::;! :O:=:~J::: &O rlo. a eet.rada appa.roc.ia toda cobert.a de caecalho. que relozfa' lua lntto.a do meio· dta

Como u aguas tinham dlmlnuldo, oma barca com llniioetaa lendlçu ' proa o '

ro~~ ~i:,~ i:n~°.~de:~:.~~~·d:0o~~~:·r.~a proaa por arnarruaoa Lronco1dodole:amlel­roe. A.e poaaoa.& quB tilnham de atravoaa.r o rio Iam pelu alpondru doM&negadu; mu quando acont.eoia appareeer uma ca•t.Jga .. dura. enl.lo era Pf'OCl8!jªº o. trabalhadorea lan~..em eobre aa ~ru dQ&I praocbaa ..,-:.::: :eru~o :.:!r.,oa ao tio

~!~ ~:l!f{ ~:::!h;..~!u~~&, um doa bo-~lo mettu o burro A ª!ua. rapariga;

=~hrtt ~~~1.lo arogaa o mala ol o. Kapom quo A rap&rlga aoffreou o macho e esperou. Ao approximar to o homom com a pran­

c.h& do pinho ta.-&nt.a.da 1.0 alto, o macho ea-

&r~~:.~ º:1J':t~~ ::~~~=:::: :q:if!.r1~:Jp~:- ~ ~!::b;!~r,_:;;:. ~c~~'~ª':a~oº~i~':; ~'ts:"~:o 0 e::~:: onde a corr~nte do rio era mafa Jmpet.11oaa o f1U1la redomulnho. A Hlha do moleiro cato pari o lado. eat.ontieadll do 10Lrol!lalt..o o da

~=~::,o~oa t,~º ;,:m°~·:º:::~r q:o~~~fg~: dura oom a mio preta na oxtramldade do cabreeto.

N'eue momento, um homem que corria_

cii~u·r~~·.~·~~~1::à~p~: a bã.nda, e latl90a·ae d• repente ao rio; ma.a apenu . a agua lha baleu no tronco, eetr ..

moeou lodo, bn.cejou um in.1tant.o o appareceu Oltlrado A Hõr da corrento, a boiar, com aa raoes roxae da congeetào.

Quando ta v0-r ao obru do rlo - era eNe o mou di•crt.iment.o - raoam id6a como ou fiquei l

Sobre uma. eac&da do mi.o, t.rulda como uma padiola par qua­tro robuatoe trabalh&doree do rio. •lnha ea~ndldo de coetu o Po· bre JGMi moleiro, com a bOoc.& entrea.bert.a.. oe olho1 •ldradoa e os labloe roxoa. Mala adlani.. a du P"aot. no melo da anlomoraçio curiOI& do homens., do mutheru, e do crea.nçu, qu• commoota•am • lament.aYam o euo, deecobrl a d~da Tbtrt&íoha_ i:nona, delta.da aobro a &.erra. com a e.ala de chita coll&da ao corpo ~o r~rfo~;::ll, deixando Hr O CODtOrnO junnil doa MUI mem l'OI

Ao lado. o macho, a oaoorror, com a caboça. pondld& e os gran· dn olhos fltoa no chilo, Hl&•a n'•quollo doloro10 abatimento om quo dove prooiaamont.o ficar um homem, depol1 de u lhe t.or di11-

pa~d:t.d :f~ª~a~.~r;:t.tº i:~~Ji: ~ .. ::1f:~ehro, oa u.Jguei· ro1 do rio, debl"llÇ&õdo.& melanctíolfcos eobre u apaa. en'\oattm, balouçadoe pela &ra&•m, uma Y&f& lamentaçlo de triateu 1 .

Ao p&AU, alta nolt., pelo at.albo da aunba, oo•la_ I, dentro o ruldo tremulo da mó, o marulbar triate da lo.ada i 1, como Ca1ia

Page 10: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

7-1 BRASIL- PORTUGAL

um luar do primanra. •1 de&t.aC'H·M c:larameole no fundo 11ut do c4u, •gach&da IOÜre o esgalho noJOIO do uma. figtaeltA., que fica•~ ao lado- em na: do alegro rouxinol, quo ali cantava todaa a.a no•· l~e-uma coruja. multo gr&ndo. a piar, a piar .. .

A LBkRTô BRAOA.

D )lu1a Wl111• \'alaf-•t, f ,,,.. .... 111 ..... .-. ... ,., • C:""•t-ldnda M Par• nlo M ff.11'• iuu 1l11 tttli.t .. ta•I• hnlnua1tl••d •qn, lu•JUJ .. con:..-.l UNI 1Wf ''"nl.<I• ,.. ... puJl•l-t• .,, füitra.l.r• hnt..• •!lehi\ • ••" .1 .. ••Plt1\0oll ftM••I••• ••I• 1wbtl• • ••a. \ti ••• , ...

.V..-t.a11i.tu A.i:.a. • .._._ -"""' ••• ,_. ............... ,.t1-.h.1~1w ••••--•••• tl••l~I .. fltMR h a ................ ""ª .. Mff ,. ... ~•~•'"'"-•..,.~ ... a 11it•t•••1• '-ra ira • • .. 1111••htr• IMtUtuHl'flJ•t

Tor1nl113.dA a forml<lllVol luot11 om que íôra venco1lorn, n v"lenlo 11orJ& do te1· va:;l,)n' lnant.:t.ra. A t lba 1111rn1g:rando, ao aom d(M 1u,,rre1roa unt.,.., J•2.nl lon· gc. ~in l1>nao do pr1mU.lTO •·•~'''''·

o ....... ,.,.,,... ,., 8 (Ora a11, n'eue. 'ª"«> vtan.alto Cer· tllluhno, l"°lado etn mt110 cb 11oroposa nn.t.ur,:n •o:ugom, ondo lho parcela

quo nunca cho"arl1tm 011 n1moro.s e.li\ dvlliKaç:\o avru11al11dora, íõra aH que acam11ar• e""º punhado de lira•Ofl tup711

Mala sedentarfa qao as outra• tnbu~ do mHmo rarno, a c.u.ato coo~ra a horda mfgrador~ pro< arandoºº'ª pou..ada, domlna.r a Hrdadelra no•t..algia da prim.IUH taba onde cah1ra, no ardor da peleja contra 09 lnTUO~~ ;rande J•Afto doe &e-UI irmlOt1

MN tudo f'..,." nll torra rrovando ltto, ahl est.avA a h61l won· lado, o u roal~nMlo de tn.ba.lhadore" com quo 01 gentio", tempo dep0le, eo CorAm arazcnllo ao novo lar.

Outra n:z. at grandes ca~dae.1 llt CA>rrenu pela invla noresta. 08 ca.nt.oe d"11rooccupadoe, u dança•. u eolemnldadt• costuma· da• e o .. pinto de hber Jade Ji«tJomlnaodo c.~m•11•ndo tudo, eara.Adindo·'"'· ldontiftCJ.ndO-M com a op~teneia doa on•,dettl)tt o abandanci& do alhnent.o qa~ lhct otroroc1a prod1ga a ~•tnreu. màe.

Em melo; JlOrém, d'este deapreo ·uur1a1nonto empolQ:•nte vlwla, no h1oh1monto do uma melo.ncholl11., no doeojo vil gO do perdido, :l meig~ lndla JaNrf Pilha do chefo tia triba, o lerrivel J"p!Jr, eram p2.ra. ena toda.a u homeo::igeosdot valentea,01caldadotdo1jovena in'llliotoa pcir lho n1o apuceberem mal.a um riso.

Se &CUO MQ. olhar 6e;Qb s-clo eé$'-•Vo as acintUa.ntf"! ~ree de oma ••titita, ol• do repeate a .eu• ptt:.a a ro0brea1nba morta. ao era· sar com a certe.1ra t1exa quo • ie1avA 1••ra a geolla um lnitt•nte de prazer.

~Jicados rruct.o• nborotti~Mlmo•. u ílore6 mal" cxotlcu o olen ta.a da. paru1lã, ludo, uma. •e~ encontrado, paMava. loao •o regaço de Joraey lnutal JallO, toJavi.- Ao rt•lor d'aquel!a alrnlnha do fgno· ranta e de a1m1•1M ha.-ia ama lr••a t.lo era.ode do tnateu. que que nenhum nto de alegria acl1r1n.

Profunda nOAtalgia do logu onde lhe appareccra. a h1111rJmein, er& iuo~ porem, snaia do q11a fuo, p1ra "empra nJa"ta1ttL du carl· ci11s mat.orni:ut, du qu1t.ca a prl•nra uma. t.r:..etieir11 balll do inimigo brimco por quem trnla, de.sdo ontilo, llllmitado odio. lndlffercnte A tudo, agora lloru, horu aucxOAthu, o dia Inteiro, N Tezt&. 51UUV& etn #IXCU,_iM Cat1g-iole1t, lhtertnioaveit QUIAI

Um d1.a c.a.wlnbou mu1t0. aruu.ndo-1oe c.411ero da uba. tnt~rna.odo· .. pe1a florott.a, onde concenoe 1narav1lhO«I09 eram a•r1anteados petaa avea, oodo o• pedamce •arc"t.t:a daa rtslnu, dM rolhu o da.a

ftorM pompeaTam n·uma exbuborancia prodl&toaa. Uma a.ltraoç&o lnoomJ)rohondida cham•••·a., arrut &T&·• lnson1lvelmont.e. l)Odoro· monto para além. B ao1ul& '6mpre at6 quo, ao ontra.r n'uma cl•· reira, a fadiga. pnnt.rou·a. P'ra. e eua vl1t.a pueeia. ao derodor, n'um exama perurolint.o d'aquillo que a cérca: 'ª ludo dlworso do oonhec.ido aW ent.lo. P1ndara a tto"'8ta Para além, em ondula.. çUee m.anu.a de Terdura, eo deeenrola w1.1tlt1.Slmo e pu,ja.nte o dM­campado que ••• molleme.nte aa.bindo, co1le1ndo, a rormar uma ladeira 1u&TO e largulMlma.. que termina depola abrupt.amenle, dando começo a. porçôea brut.aea de torru altlHima.s. tão altu que o olhft.r humano não lh .. vG o fim.

Jar"tll eetopeCactA tlt.a, n'uma ancia do a.oneações rorte1 o de•· conhocldu~ o grandiMO do Mpec.taculo

JU.wa !leu olhar ao çJmo alt.anado d.u montanhas. onde o aaul fortl" amo do Olber M enoonlra prorando • em toda sua plenitude. Rntlo a •u• triate alma eetn.gem ao expande. ao entertl608, ao ab11ma na comprehen"lo do sublime. Soa lablo tremente c.lcl• : 11tftt, ll'll1t, HIOHlanlial o.IHtl. •

V olhos pngé• da trlbu cont.avam que ae atmu doi5 grandoa ruor· reiro• e doa jus\.OI llun, apóa o anlqullamoMo d~ ma.teria., habll.ar u ,.. 1t1MMtu """ Abl, cor~ados do go&oe, recebiam o prernlo de 1uu T1Ctorl.u., do 1uu wlrtodea e se toma•am guiu doa •aJenlee d& ltrra.

Quant.a tH. qut.nta •ez, na. aua. melanchoHa lnquebraTol, J taNU­aehnnara. n'eu& logar do encantamento o dolfo.lu, onde pen1a.va e•· Lar O esplrlto a.m1.do do IUll mlle. Vlntlam·lho enwlo impet.oe de fo. glr, 1nJ11r at6 chegar a. eeso pllra.iso.

8 agora. de repenlo. como n·um 1c.enarlo do thea.tro, •uralam em eu:l rrentô aquellu montanhas. todaachelaa de ln.. reaplenden· tea • m71t.eriON1 na m.11nltuJe do uul lnt.en"i•imo .

Ja10tr, Tencldo o torpor do ext.ase t da ru·ostnçlo. ergue le o, pre~ll d'aquella. rneama auracçlo an1.0rlor, pôe·M a caminho Ulriae· u llt inontanbae, on6o onconLrará, decerto, a illma adorada da sua mAo, ando presento o HCln.monto de "eufl g tAndes desejo•,o preon· ehlmento d•aquelte ncuo lnLorlor quo ~alheia dn. terra. SeauodH· temida. Jl~ra além; o trilho aob seu.t ~ nA.o e.em ura.ea. nem accl· dentee o terreno. Pu:a, n'uma. ins.aclab1lld1do creseeote, a altura mor\»truou. das unraa • ca.minh& ae.mpro, o dia todo, a noite:, eem quortr·tte aconar ao natural eanu.ço que a la lnTadindo.

1tadlo1a. a. ma.nh&: o .ai, t.riumpbo 101 bruiloo, na sua oxploalo de"moaurad:\ do resplllndaconciaa eo t!:llJlAntJll voluptuoao 110 ar, on•olwcndo, n'u1n glg11ntoo .rnploxo do lu•. o coloaal a.ccumulo da terra para onde ao d1rl;ta. no seu omboTOc.lment.o, na aua loucura, ajowen india

A clandado lnnn•Ja tudo, produainJo em Jarwy íort.ee dMIUm• bramonl.Oll. C.uein~-e• la"l&a o lmpolllndo a a ca.minhar

Bil·a emfim ao eop6 du mont.anhu, toda aumoriuda o rMpef· LOt1.11 ~e&ta. aproxlmaçào. Sente se, pordrn, falta. do rorçu. ao pe10 rio t.llntn. omOOi'lO; la. doafalloC6r, por Hm,quando lomhra·aO dn. londa. da aul\. tr1b11 o do oapirlLo rleaojadll. do aua mle.

l/o,.tallllaJ azwu, NtOlilaHlwu tUNU • AsH. aem rece!O<to. mo•lda por um eu premo arrojo, comtÇA a dtf·

tlcll =-..,.ençlo do monte e aobt-. e tJObe • :)11h1tan'lt!OU~, pordm, toae·lha O alento; fraquej& lhe O fJU).O, l'A·

cllla o p•.no e 80U corpo dM:1.pohldo vem, do etc.arpa om C"-Oarpa, pela encosto., depo111 l1uJoirll abaixo, cai r, lnanlm:ido, som •Ida, no vardo ta peta do ralvn. rauo l!IO oslenln. brllho.nto de maLizcw, fl lOno do vlJ11, do emaMçõeit 1111.wn de fre3cura

f:"matca a ttrdt com o. aaoni:.. do aol que tomba pa r& al~m 1-' em c.ima, muito no ale.o, em direcçào do 1aaldemo qaoco..Va

:a• rnontanbu., paua Ta;oumente, n·unt ttp.rçame.nlM do aaso, um pequeno ci"•' al•o, •IYO como o eonho doa crentes.

nt1md1la. 1.lm:L fllingellt. O branca do J1tN.~!J Ahl vae, na lot eza. d't~H nuvcm~it:i, ntllnglndo o dosoja.Oo pouao.

O que falta. aoa <'•11lrllo8 cuj11 rnlo nlo 03tJt roltA 4 A auctorl· d1dn, A nntureza. roxo hornom para. dl1outlr o 11. creanç1. para ncre· ditar

A lri1t..e-u 6 na Tida o que a chuva 6 na natureza..

11..,uuQ-u• su~• h.tl\\'tca.

Page 11: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

Santa Gttuz de Tenettife O A•~mi•1 L "'° das Canarias ou Afortunada•, que é um

dos pc uenos dis rsos res1os do grande impcrio co lonial 1.1 Hcspan~, jaz em frente da co,ta occiJcn·

tal d'Afnca, não longe d'ella e entre os grupos da \ladeira ao Norte e de Cabo Verde ao Sul, muito mai• proximo d'aquellos do 'lue d 'cstns.

A ilho de fenerife, s~de do governo geral, é pol11ica· mente o mais impor1ante, sendo ali que re•i<Jem habitual me~1c o capiiiio general, o bispo e ou1tas nuctoridades su· penoru.

O porio de Snnta Cru1., situado proximamente n um te~ço ~n cosrn orienrnl do ilho pura quem voe do Norte, fo1 outr orn escalo poro onnvega· ção dos paquetes trnnsadanti· cos cm viagem para o Brasil e A~crico do Sul; mas 1cndo-sc ma .. 1ardc consiruido na ilha Gran Canaria pouco mais a Lcs1c, o porto arii6cial da Luz, perdeu Santa Cruz 1emporaria· mente uma parte da prcpon· derancia commcrci.I de que d"í"!JCIOva, a qual foi sendo dcwinda para o porto dJ Luz, onde n m.ator tranquilhdade da• aguas ollcrccin mais commodi· dodcs.

A competcncia que desde logo se estabeleceu determinou umu vehcmcnte rivnlidndc en · tre •• duns ilhas, a qual foi ~reando umn luctn srandc de 1ntcrcucs e cxcttnndo ns rcs· pcctivas populaç&s n influi· rcm para que os melhor•· mcmos locucs e facilidades de •odo o gcnero fossem anrain· d~ o commercio e a nnega· çao.

Resolveu.se que cm Somo Cruz fosse tombem con<iruido um porto artificial, no qual se trabalha hnerd \fole nn· no•, mn1 que não esta ainda concluido. QuanJo o e>teja, •• vanrngcns Jc Santa Cruz sobre a l- uz, ou o suprcmncia de Tcnerifc sobre a Gran Canarin ficariío definiuvomcntc csrnbclecidns pelas scguin1es rasões:

1.• por csrnr cm 1 cneriíc a capital dn provioc ia. •·' por ser n cidade de Santa Cruz siiuodn exncHI·

mente •obre o por10, cm9uanto a dus Pnlmos, copirnl da G rn11 Cnnnrin, fica 6 k1lomc1ros no Sul do porto da Luz.

3.• porque n arca aprovcito\•cl do porto de Son tn Crur.

..... _~ -- ..----'=-~~ -

ficará 'Ondo ba>t3ntc maior que a do porto da Luz, onde ha alguns baixios, e onde '° a metade oriental jwno ao molhe pódc ser uuli,ada p<lo• grandes na' io,.

Entretanto prcci>amO\ Jccfarar, para que 5C não auus· tem excessivamtntc os intcrc,,JJO\ d~ Cran Canarfo, que. quando estiver concluido o porto de Santa Cruz, terá a na· vegaçúo a vapor o.:canica cre;,cido tJ"o espantosamente para a Amcrica do Sul, costa ocddcntnl d Africa, Cabo da llo.• Esperança, etc., que niio ..:. teriio nmplnmcntc que fazer os do1S portos hespn nhoes, mas tnmbem os de S. Vicente e Pruin no nrchipclago de Cubo Verde, o primeiro dos quacs principalmente se acha, 11cogrnphicnmcnte falando, si1uado

-·~-

cm pos.icjo im:omp3rtnclmrntc m11.., \·antajosa como escala car,·ocira.

Njo ,·em porém 3 _propo,ito Ji,cutir a~ui º' \·antagcn:-. rclali\'35 emre º' nrch1pcJ.i110• poriugucz de Cabo Verde e h«panhol das Canarin., porque i''º demandaria obra de muno mais íolcgo. Diremos com1udo para nossa vergonha, que embora o porio de S. Viceme disponha de cxcepcio. naes superioridades, c.it\ cllc ainda no estado cm que a natureza nol-o oprc~cn1ou't i:.to é, sem qunc'tqucr 1rnbnlhos hydrnulicos que o aperíciçoem e que focili1cm As operações de cargo e descarga, que por vezes siio muitissimo affron­rndns com a violencio do bri<n e ngirnçiío do mor .

Page 12: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

ARASll,-PORTUGAL

A ilha de Tcncrife ~ nota\'el pelo celebre pico de T eyde que se ergue no seu centro a uma ohurn de t 3:3-13 pés, cor«1do de neves eternas t: consti· tuindo um dos pontos mais elevados do globo. Esse pico pode •cr avi> indo de muito longe pelo mar fóra. Ape.nr de ser de 270 milhas n dbtoncia entre elle e os monta· nhns mais ahos do Mo· dcira, tem acontecido se· rem vistas ns duas ilhas ;imuhaneamente de bordo de um navio suuadn entre ellas, muito mais rro•imo

do ilha ponugutza é claro.

O clima de Te· neri(e é '<lludavel, ttmperado e muito apropriado ao trn· tamento de mo· les1ia1 pulmona· res, como o da Madeiro. O solo

é fcrtil e produz todas ns fructas européns e tropicaes, hn· vendo um importontc commercio de cxportaçiío de bono­nn\, bnttuns, laranjas, tomates, etc., etc.

O porto de Santo Cruz consta de um molhe no Norte com 15o metros de extensiío, totolmente construido jd, na

direcção de SE, e de um chamado do Sul parallelo d linha da cc»ia ligado a esta por um ramo curvo que começa nor­malmente a clla. O'e51e m..lhe do Sul que tcrd ao toJo t :5oo metros quando concluído, está completamente prom· pta mc1111dc, 400• cm estado de grande adjantamt:nto, e cm projecto 35o".

A panir do suo origem junto á praio da cidade consiste o molftc cm ires alinhamentos rcctos, cada um de 75• de extensfo e 2; de largura no seu coroamento os qunes se vão succcss!v~mcnte míl~ctindo paro E e NE opproximndn· mcnre, n mm1mo sondo 1un10 á muralho pela parte de dcn· rro do porto é de 6 metros.

Em seguida u esta porte descripta que tem no todo 225• de cx1ensüo, i.eguc·•e o chamado molhe de cnbotogem, com 1 20"' de extensão e t +de largura cm cima; sonda minimn 2'",6. ~m seguimento ha o molhe chamado de desembarque de pa.sagciros e bagagens com t6o• de ex1cnslio e 10 de largura, com •s mesmas sondagens que o precedente.

Em continunção d'csto porte jd concluidn e em expio· raç!io, ha já mais 150• de quebro-mor propriamente dito

que continuará até n extensão total. Este que· bro-mar cstd connruido cm uma profundidade de 8 metros sobre um enrocamento de pedras e blocos acima do qual se ergue a muralha de 12 metros de altura e !I de lorguro. 0< blocos artificiacs c.ons1ruidos mesmo tobre a cosia da ilha, dentro do pono teem .;., toneladas de peso cada um. Pela porte exterior do quebro-mar ha um parapeito de :• de altura para abri!lar da poss1Yel sorriada do mar cm occasi6cs de muito mau tempo de Leste. Este quebrJ-m'T poderá dar accesso o atracação de navios cm to· da a sua e:c· te nsão.

Quondoo porto estl\•er concluído te­rá uma aber· tura cnrrc os extremos dos. dois molhes de 330•.

Dizem os pratico• lo· cacs que a s11uaçáo do

~~~t~ºc:!~ sed supe· rior 4 do da Luz, \•isto ficar a en· irado d'cs­te ultimo mui proxi· ma da rcs· tingn de Santa Ca· tarina, o que exige muito cui· dado nogo· e- .. ,.. .. ,., ........ , ...

Page 13: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

BRASIL- PORTUGAL 77

vemo para se não enealhar, ao passo que cm frente e aos lodos da bocca do pono de San10 Cruz, mesmo olé junto d C051a nenhum pengo cxi.ic.

O serviço da pilorngcm e sani1ario súo íeitos cm Sanrn Cru?. tanto de dia como de noite com a maior cclcridode, de modo que os navios podem, logo depois de chegar, co mcçor as suas operações. C.:orvúo e agon encontram se constantemente cm dcpositos fluctuantcs. Para a dcscnrgn de mercadorias podem os navios atracar ao molhe onde ha guindastes de rapido manuseamento e uma linha fcrrcn que lc"a d cidade.

O porco de Santa Cruz montem relações mariúmas com o Inglaterra, França, Allcmnnha, l lcspanha, Estados Unidos da America, Succin e Noruega, Republica Argentina, \'e· nczucla, Marrocos, Cuba, Porto Rico e outras noções cu· ropéns e americanas.

O preço da agon é 5 pesetas a 1onclnda ou proximn · mente duas pipas. O cnrvlío custo cm circumstancias nor· moes 20 a 22 shillings cadu tonelada, posto que nctualmentc cm con,equencia da guerra do Sul d'Africa esteja ostc preço elevado a 44 shillings e meio.

Os direitos de no,.cgaçúo, •eia qual fôr a nacionolidadc Jo5 navios, quer íaçam opcraç6c~ commorciacs quer nilo, 'ºº rcduzidissimos.

Piiotagem de entrada, de dia Idem de entrada, de nohe . . . ldem de aaida (voluntaria).

. . . .. (Pe1etas) 30 •5

Oe1pacho sanitario e de alfandcaa (especial) dediaoudenoitc ... .............. .

Despacho consulilr, convencional. )O

Esrnndo o navio sujeito n obscrvnç6es quarentenarins tem o pagar a mais

Por um bote com dol.1 auardaa aanita· rio>, po«fi•....... . . .. . . . . .. (P<sttas) 750

Idem. idem, de noite.. . . 150

"'rcrminarcmos apresentando uma .succinta nota da nR vcgoção que durante o nnno de 1 !lOO !requentou o porto de Snntn Cruz de T cncriíe. •

No nnno de 1900 fundearam n'oquelle porto 2:9 io nn· vios com 4.742,140 1onelndos, 89:0 1 ~ tripulantes e i t8:0)1 po\sogciros.

Olassltloaoão por motor

SA\101 Olt \Af'Ok

llt•panhocs... . . . . . . 4·& com 471 :4 73 toneladu Eatnngeiros .. . . . . . . l.Jlt • .a 114):447

Total . .. .. 1;812 • "'~:9,a

liA\'10$ l)t \li.A

llc1p.anhoes ..... , . . 1·099 co1n 130;947 toneladas K1trangciros . . . . . . . . . . •9 • 20:273 •

Total .. . . . . 1:128 • 151:220

~!JJ:ir~-'s• : : : : : Total.

Resumo

1 l 12 com "' s~w.920 toneladu 1 ui • 151:220

2 9-4º • ... 742a40

Peeaoal

Tripulantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89:045 PaJSaaciros ......... . ....... , . . . . . . 118:05 1

T oial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 207:o9(i pessoas

Olasslftoaoão por prooedenoia

Da Europa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2:295 • A•ia ..•...•...••...•.. ·• ····••·•

Africa .•..• •••••.•• .• :.. . . .•• •• • . .• 290 • Amena........... . . . .. ..... ..... 287

<>cea.nb.. . ... .. . ...•• .. • .. . . . . 68 Total .. .. .. . • . .. .. . . r.940 nuio•

Olassltloaoão por bandeiras Allemles ••.•..• Austr~burtjtaroa Argentinos ....

~~ílei;~ :: : ·:·: .. ·: ::.: ::::::: :: .....

327

,, Dinamarqueie1.. . ....... , . . , , . . . . . . franc~zcs . . . . . . 2 10

Gregos. . . . . ....• • . · · · • · · • Hcsp,anhoea . . . , . .. . . • . . .. 1:577 floll•nde1.e1 . 6 togle1cs . . 688 Italianos . . . So None-americanoa • . 2 Portueuuu . . .. . . . . . . 7 R.._ , , . • •• •• • . l Suecos e ftOtueaoe-z.u • • . . . • . . . ... . . . __ 4

Total • . . • • . 2:940 n.avi°'

AUGUSTO IH~ CA)Tll uo.

~~~""'

<:sompaixão Quem to re•I ~to d Dõr n.a necra \Tida? Qu~m te podo wenoer. 6 poderosa. Que nunea por n1n1uem fo.te nnç1dt.?

Tu que"" eempro, aempro 1ictorio$11

Tu quo. 68 do Mundo a alma t.rane.cendento, P'ra quo torna& a Vida. dolorou?

Acaso tens pra.zor ouvindo a gente Arrasti&r·•ao medrou p'IH c•t.tada.s Bradando contra TI raiYoaament.e?

Góst.u do ou•lr u lu1ubru tOad•• Atlradaa na Trewa lmmenea e ea.c.ura., l"lu Almu oppnmldu, dotg,.çadu?

G6st.aa de 1'~r u mloe da Dffwenlura 'Strangularem, feroaoe. oe Malditos., As •icLimaa do Mal e da Loucura?

Od1tas do ou•fr a Muelca doe ~~itoe..

~1~: ~~Wt~r:u~ ~h~~::ft~d~: ~~!~r:io.? Ó 1 Dõr 1 61 Oõr 1 Tou coraçlo cruenlo

~': i::~~s~:,~ :1~0~oºSolrr1i::c~~~:?do Que !ues cA no Mundo doegraç&do? P"ra que apunha.tu m•la oe conQ6êl., P'ra que queree • tr mal• aanpe derram&do?

P"ra qoo entõu phantaaUCM u.nçlie$, So ~es enpnar eoment.e o Louco Que ainda era como oa em lllulÕe&? ..

Jll morre o Lou olhar a pouco e pouco ... B .o inda exlat.e quem to admire o 1un&, B' quo º""" Doido de gritar 6 rouco •••

Paz com que a.lguem " um dMvairado chamo A Ruào que rerdeu o a Vos que tinba1

E ent.lo veria ao exlato quem derramo

~~ 00::~.~~i:~~t~f:".i:i:r~';l~. F..st.re11a que eo ama•a a que era rilinh•?

ÓI D6r! 61 D6rl A toa Alma 6 fria Teas olhoe alo otte"'la, polll alo choram Ante a Vida que arruto n'eeta •ia 1

Tu&a lagrimaa, Dõrl onde 6 que moram?

i~r~~!ri~~0q~~1:oº~g~~o p~e~~~:~:~~ori.m?. Dosalenlo como .. te. Tu 16 vlat.o? Acuo Yi1t.o j& aotrrtir malor. Ou atguem que. do quo ou, fo11e ma.is tri1ta?l

AI do miml .. Compalxlol ohl ~uoa-D6r!I

c.a.....c.m.n.tot

Page 14: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

OR/\SIL -PORTUGAi.

SILVERIO NEFY Oo"•mador Cio Am•.itona•

O "ºMN do "otual govorn.IL<lo. r do Ama3onnedistlnguo·eoo a.vult& entro quanc.oa, em annoa telaLlvamcnlo curt.oe. toom prell4do 4 •ua paLrlo. relovant1ss1moa aerviçoe. Fu puto do uma. fa. mllla nurnero11a cuju appeJlido seria .-6 por 11 um gal.\ rJào •õ

o valor rtal o o• merltot p"80aü não toesem apnn1glo de ClldA um doe MU• membro11t, e ae taoto3 que bojo com e .. o ap~Hfdo ao illuatram nlo J>Orfluaiem tm mo:,11tr11.r que o rMpello pelo nu nomo • a d~lcaclo J~la aua. terra. era para e.ada um uma. honra e um dtftr.

SUHrio Ner1 conta apenu 4.& a.nnoe, poli nuceu em I~ noe Mrtõe; .. do Arn.uona ~ - •ili• do C:O,.fJ - onde .eu J•&o, d1ttmcto ofücial do exercito, era. command&nte da front.eir&

Aoe e.ruo annoa entra•• para. a Btcola Miiitar do Rio de Janeiro «tmo e&dtte, e oet.a•a a concluir o cnno 1uper1or quando o fall•· cimento do aeu pae, em 1~78, o obrigou a ••r para o Arr.•aonu., onde lna1.1rurou. por ...._im dizer .. • aua Tida polftiea como aju•tanto

de~~:: ~.t~re:~:!~~~ :,"':i~ºt~i~a que a •f meamo M imf)Ox,

::1o~·~~ngo l:~o ~:~~~Jdf~!ª .. :.1!::~C: Jd:!~~3.x>i~t.;r.::: IJre na hrela, 1em11ro na. dereza dos pdnciplo1que1uetent1u. totn 1na.IW,rawel cohoroncl•. tovo a. gloria de eer um doa auctore. e. ro· lat.or do 1>r0Jocto quo sri converteu om loi abolindo a eeera.vldAo om tod1. a lt.lll provlnoia. quatro annoa ant.ea do aor Abollf.111. no im· Ptrlo Bita. OINnm1tancla honrosfssima para O quo 6 hojo O UorOll• canto FAt..ado do Amuonaa toma. amd11. maior rolovo se 10 a.ttontn r om que fol a enlAo protlnc1a a unlea quo aboliu a O•Crnldllo pa· 8Ando lndemnlHÇào aoa aenhores d'esCta'fOI

No tempo da monarchla. foram tambem a•uhadoe 01 HnlOO•

:r:~t?:o~~ ~:::;,r~:rroe'J·e:lª;!~~rd'!~~·~~·:.~~!~ ~~~:~~~ eom um de11fallec1m•rno. com dedicaçlo e.empre bem ortcintada 1 tlrme. nu mat• annçadu fileiras d"eese partido.

Blelt.o dep•atado no Coogra.o F.atadoal logo qu• M rro..:lamo1..1. a Republtça,, Col .... homem mOQO mu ji expfir1ment1do n.,_ lu· ct.a.a part.t.Jar1a,,,. aq1aelle qoe o !St&do do Amuonu N olhe1.1 pua

~~;·::n:o~t:ã~~~ ::.!~ l.~m!~:ºe:~~~::.~ ~~";d! foi chamado r·•ra exe~r o Ronmo do nato e J'lorHCento <Jt .. ia..so do No"". B como 1e ' lamlll• Nel']' coubeue o prl,,l<r10 de por i.odu aa fónna• honrar.• terra a que pertençe, foi \lm i.eu lrmlo, tenent•-()Oronel do exercito do &u.do ~aior, quem preenchru lo;o O lo~ar quo elle tAo dignamente occup'-ra no $.ena.do.

E uuri.o ainda o flleu çoverno, maa oa ac.LOa que o mala acrlAO·

'i:~ P:!r~O:~::'~~~~c~:~m ~n;/i~i~:-:s!r:::a~~: '~'e!lt~'~~~~~ t:tado. Coronel dA guarda. nacional, honra so com ON A (ll9nltltu1o, IJOrQuo alia do aobeijo tndica. quo em momenlo op1Jol'Luno nenhum eacrlflolo rtcu1Aria d tma 11Mrla. B para. realoo do tant•" qunHdll· do., o titulo do 6Xemplar chefe de l•mllia nio 6 d'aqueUoa com <1uo menoa o tou caractcr ao oobUtla. Casado corn um& acnhora -.muonen.ae, fllha do um negocfante portuguea que ali resido ha muito. ann°', um cinco filho., alndti creançu, que •lo o 1upromo fr080 e tnlt•o do Mu Mplrito e do aeu coração q11Co par co1r\p1cto lbt• con.aara, quando lh'O J)f:rmitte & labuta d~ neaocloa JlUbhCOI.

E eia em rapldolt lraçOI o perrH do homem do bem que feJiz. mente ao enconua n•Mto momento ' 1.01t• do gonrno do Ama.J.o.

::a~~~~oet!: ~~~·mco::r::~d~·::.irq:~: ~:J:::e:at~: ~o~:u~Tf~esio:ob;::~:; t1t~fo~!:r!:U:ºt!'~::l1:i~!mo ~ ctama•am:

•$6 dMejo uma coisa: que no dia e.m que delsu este lopr me tratem tlo bem como bojo •

Barão de Sant'Anna Nery

Doa no•e irmlott Nery d o maht velho, o que nào Quer dizer que Mj'\ "Te• lho, ou que deixe de

Hreternameme moçooM:u el'lpmto. Consagrou.1e dea de muito no•o '-" letrae. o o de.tino que o fc:s tomar cus orienta.çlo lua s;.ro•á· drn •. .iat, r>01e ao d 1fi1 •tJO•· lado em JirO•• r que nem a natureza nem a educaelo rec. ueou a esta mu-.tro la m1ha. brasileira nenhuma daa çnndes quahdade1 hu manaa.

0& maie.obari.odeS•nt.•· Anna Nery lezde rarleaeu11o roeidcncJa habitual, e depu· rou,ni,erreiçoou.cnrlqueccu cnu qun.liditde• com o con•lvlo pormanonto dos prlmelr-o.;homeDR do lot.ras., pro1adoree e poeL"•· quo mAls no aeu tempo contrlbulram ou contribuem ainda. para o l.H>m no1:no, para a gloria di:.. Pr:ança En lrO ellea - podo artirmal·o quem ucrovo cet.11 hnhu-Sant..'Ann:i Nery n.Ao ~um 06trangeiro, 6 um lrmlo. dum conlrada nu telru.

Att commiuõea que tem detempenhado. 01 altos logarea que tem exercido em aaeocfaç.\iie• lillorarlu, o.jorna.ea rrancezee em qu111 tem col'aborado. a Rn•' ''" Jf CJttd' I alue, quo proftcicntemente dm;1a.. e tantos outroe trabalho• om quo figura o eeu nome. pro· nm 4 ••ídencia que e11e 6 o tllbo adopll•O da França, a be.lla p•· tna do espirlto. Cüado com uma Hnhora do uma ah.a cultura in­tellec:ual, 1ua taliosaoollaboradora,dlr iM·laquetudoMcon~gira para quo eau repruentante do Bra•ll na BUropa htterana fOUf'! dotado de codos oa prhilrgioe., aftm de que ntnbum elemento do •alfa. falt.uao a "8• f'le•ada r-ep..-ent.açlo e.plrltual.

No ent.anLO. ae elJaé homem t.lo pa.d•lf'n&6 na odo.:1-ç-lo o nos

:!~~~::~:·:;::t:T:.?í~~~~e':!.C:r;~º1~~rd:~1~:::0r.~ ontra.nha.do amor ' eua. terra, nunca dlmlnutdo om urra alheia., que di tmlbo e rele•o 4 eu& HgurA lnconrundlYOI. Correi;pondeni.e na. Rurop•, 1-.rgo t.ompo, tio Jonud <lo <'º"'"'t'f't'tO do Rio de Janeiro, nlnguom melhor 1ouboeoncllh1.r aquel111 qua1idadoa, nlnguom exer· eou com ma.Is primor cs•ut. miMllO dellcad"·

E 1e t.ant.os t.mb,.lhQ3 ttou• nlo vlouom contlrma.r est.& auerçlo, hutava citar um d'ell<!:e, um livro ,,uo 6 •O mo.mo l.empo um do~

~~~f:tt:. ~~ Ôl~~a},:r;,!!:,t:,.!~~J!º!atlu;~:1,:do ºe:~:!~ ~n~ ~:::.;1r:rl~0roe::c1Z:.~~::n~~1:i:·t:d1!ª!1:~e~ ~b:·!~ e~::~!: na.tones do Amazonu e aob~ a ad1nlnletraçlo publlea d'use E!I· tado, cujo desen•ol•imonto progre••d•O ln•plra pala.nu decntbu 11iumo a nte a.eu 61ho dilecto.

A aaperior lndlY1dualid1de do bario do Sant·Anna Nery conhe· U•& do ba multo o no.eo mundo Huerarto E ae hoje acompanb.am

~~I! ~~:= ~:e:oJ~~'!!f~: ~j~~~d-~~h~':~!:ic~ tem o

S6 ao •prendo a ••ver. vivendo.

O ml\I que o C!8pirito ao apru em dixor dna mulheres 6 ~ des­rorra do bom que o coriaçllo 1111111110 em e1pcr1t d'allna.

Par11. mmta gente o homem quo ru mnl11 bulhn, que poesue me· lhore11 pultnõea e que tem a •O• mo.11 1onora1 6 o homem de. rnai1 t11crc.:1menlo.

P1.01.0 oa Kocx.

Page 15: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

PARAMOS

A 111wA do mocinho, Já crescida e linda, casou um dia com um mocetllo do Paramo~. c1ue, c111a11do n cncontraY3 a concertllr rMcs no nrcal, lhe ia t.Hz.cr haixinho st:gredos no ouvido.

Empregados no faina do sar<linho aodom em certa epoca homens dn Po,.on, d'O\'ar, de Paramos. do todn o costa, e õ n'e.ltse tempo d'abundnnciu que se fazem os rasarncotos.

sao aos milhares, ás rrotns, a• embarçafijos que, 1iclas rnrdt•s du bruma, YàO arrnncar do mar a sardinha. A 's vczts, a to, um peJ:1~·0 de sol doira a ne\'Oa dc.spedaçadn, (1ue o Hnto le\a para o h:ugo, e de oiro le\·e sr tingem ns ' êlas, que \'~m rnlrando a barra, n'11111t1 alep,ria doidn.

Vac por todo cES'• t·os10 de A ''ciro até Vian11a urna az.afam:i , um borborinho enorme. Do interior dos terras. de nltlci•s perdidos de Trnz.os-Montes. tJc 1>0\'oarõ~s ignoradas do l)ouro, ílcsctm alé ó cosia, aos h11ndos, JU'llm·s t rcntnras. que \'Cem bus­tar o monlimcnto p:ua todo o in,·crno.

Até os r.1n1intos f'$pC:rnm os llins em que a sardi· oha, de tantn, se dd a qurm o leve: é o quinhão dos ~ulircs ...

i~. no mar inc~gota \' CI as mnntns do pec111eno peixe r1ass11m ligadas. rorrnid:l\1Cis. NenJ1umn íorça as dcsHoe ou exgo1a . Oescent·se os reJes negras, tiram·se l1S redes todas de prat:a. t; assin1, ct1dn trtr· de, esse nrNtl d'oiro se ,,~ coberto, nlastrado de peixe. logo ''end ido n lanço, aos montões. Um incan· sn,·cl rormigueiro hunuino arrnsla pnra o i111crior, deJ>Ois de salEtadas. monlanhas de sardinha.

os homhros os pescadores e oos gritos de: 0111HJ / 0111HJ 1- ló a 3rtílSlfun rormido\•eis de forta, de wude, de helleza que o mar lhes llá t1m troc:i de canseiras e de perigos. Ao fonge, 1>or Hzes, o cê.u tem lintas meltu~choli~s: o, llÓ ,ro1ro do sol cnc sobre. n 01nr, e ('IS bartos mn·eA;nm. dtr·Se·lna, n um octano de sonho mysterioso e rundo.

E por toda f'Sl:l ros111 as po,·o~cões tem os seus: cos1umes, os seus ~aso::. •111i" ya~~nm de po~s 1u1rn ldho.s., sabe ~t!u.s desde que tcmJ)OS ignotos. Ca mn1s para hrt1xo pará os lados de 1 .. spmho, usam·so redes

t•normes,_ com grandes $-3C:cos, <111e sno foe1{11dos ao mar f11uis1 por todn o J)O\'Oação.

J á em Paromos 11 costa d1fT~re: a t1•rra lawadia entra P.elo AUnntico, a ''ege 1a~·An é anemie-a e o 11r bl'be. '""ºe íorte, a niar l:irgo. Pequenos pinbciros \'erdcs, ás moutns, u~rru humildes e tris1c.s. c1uc eni ccr141s noites a um hmr dubio, com o mor n bramir no longe, gigaotl'O e so1urno. dilo uma tristet,a inli· nita. Aqui o 1:.nrador tlC'Cumulrt; em terias épocas deixa o arado e tomn p:irtc ua com1mnha. A po,·oa­{'ilo é misertn el, fl'ita de n111deira, estacado sobre o areal- ninho tle a\'c mnrilim:i. onde \' Í\'C uma populoçilo ignorante, rude, <1uc s6 ronvi»e e ralo e aprende eom o nuH ...

Pe<1ucnos barcos, leves e ' 'Cleíros, de madeira por pintar, resinosíl e alcntrooda, com nomes inge· nuos Nn srandes lcllra&: O Sn1hor dos NtuJtga11lt1, /)1'111 lt ajude, tlc., servem para ei;tll 1»esca. A tri· puloçâo é sim1>los: quasi sempre seiJ homens, com outrns tantas rtd(IS.

l'or ino 1odo.s os dfas o mnr se e14th1a de bateis:

Em certos dias içn se n'um mnstro um f't'lmatoei· ro. e o l'Stc sigu11I, eSJH!rntlo no interior da terra, nos JlCqueoos casaes humild('s romo tocas, começam a npJlarecer rielos caminhos. pelos eorresos1 em di­re11urn á praia, :is pcStidns juntas de bois. que as rr.parigas ,1;ui:&m e c1uc 111114 n uma chegr.m ao fargo oreal, cheio de sol, de sritos. de \!los alto~ de gra-7.IOAS. Vae-se alur n grnnde reJe, que em eada 1>ou1a lcm umo comprida torda onde os ltois !t:lo ligndos. A um sigonJ do arraes r111c rommondn a manobr;l -içt1 l -a rede. f(lnlo e fcntt>, \'llC saimJo da agun.

A.1 rapa rigu Os bois entram no mar, pu~;:am, ' ee.m Bté ao aho, e logo em dcsutndn . 1ornam ao ocenuo.

Erntim1 o imrco surge, cheio de pci>.e - lle pescadas enormes de ruh·o::, de CJ!mtões. monlcs de pralll ' 'h•n entre algH verdes, tJU~ os Jpc!"cador('s e i"11dem, nprcgo:.m e fJuinhoam. NU<\ lnrda que os

mulheres rarlAm. a "rnrh•r de f:tin tnsn· t3do e pernn ao léo.

apenas n'um pec,ucno re1alho verde. 'Pª'ª ló do ore11I, con1r.m•st> por Ctllltn:is. Cnll'u l'IU. portanto, n lecuudultu.Jc cio mnr . . . Oir-.;c-hin 11uc a agua toma vida. se dcsraz em mil 1lel1ucnos seres.

Qunnlas \·ezes acoutere aos pescado­res. diante d'11mt1 mn111n com1nu·ta. uni­d;t. es1):u1tos11. terem medo du lançar as suas rcdt8: 1 Como uni rurarlio, como o d1.~s1rno, n11dn nh:ifo, n:uln dcsvfo, nadn destroc, o lmnro de 1tnrdl11hns, tiue ,·rm fio n1Dr lor,qo e immcnso deSO\'ar na ros-ta, e segue o ~"" 11 rnminho indifTt'rente. rHons1r110M1 int•:tgoln \"t•I. As redes seriam dcs1r11idM1. l1•vadns nos 1>edn~os. n·um lllOOlt ll lO, 1'odas As lllllllhns 05 bateis J>llf · lcm n rrmo ou :1 ,r1:1, e.~ t:irdc, co1H o nn~te, eil os de 'º''l't cm rifo, \'melo drs· Pt:Jflr no nlarido Jns proins, onde ns mu· lhcres <!FpCrOOI, C) rcixC que no c:n•er· n~me _m·gro do~ harcos saltn tremulô. V1\'0 ainda .

Jd nssi~t ir:i01. por \'é!ntura, nn batia 1 1~ Po,·on , nos ~rito~. 1.10 espe<•taculo mri· ''1111c11111dn e llillOr('Sco da cliegadn dns cmbnrraNts? ... Lllnge. no mar lar~o. ns \ Í'lils infunnm·sc, um pouco diluidus no 1101 oa do réo e na llOalha verde do nmr. Cfll'gam: um:as ao longe ainda 1>e· tiucnirms, miudas c·omo az.ait, 011tras j:i P~rto. Afgunm~ cnralhtun nn praia hu· nudo , no arcai onde o mor roln os su1H1 ~rdas, em11unnto as re1t1rdntarias partem. -. ulllerts, de snia arrcgatada e pernrt nua a moslto, carrcsom os redes encl'tscadas ºr lmtem· nas nn agua, lnvando·os ... Unia lancha ' ªe pnrtir: encostam-lhe Quando a encontra 110 1re.1I •• -

E' es1a a cpocn cm lJuc !'f' f:lum os cnsamenios. N11 i•grej:a o sr. :ibbade nilo 1rm mfios o medir, easa <1uc <'nsn - e n lilharnda nas tocas de n1odt•ir:l r.ugnu•n1a. cr('sce, roln JleJos are:1cs. Que é 11rcl'iso possuir? Uru borco, 1ll'is rt'des- eis uma riqucz:l e o mnr olli cslâ l'tO pê s1.rn111re rcrundo.

.\ s raporigas contam·se os seus sc~rc­•los e pelas ruellall, (tOcrepusculo, os pares tlc nnmorados i::õo 1nfinda \•eis, n 'c~c 1c111po 'lc c-almaria. ("ffi que o oceano aiul e mt1nso porete prêgar n recundidndc e o amor.

Niogueru se lembra da morto. nem dos perigos. O pei<c é tanto 11ue se dá, ban· z('iro o llHlr, os olhos negros cfos ropnrígas tin1on1ec::cm-e n:t rgrcja o scnhnr nbllnile. de estola em punho, sorri, casa <1uc "ªtia. n·unrn ainíttm11. que nno '1â aeab:ir·se o planeta com os seus risos, as suas lmgrimas e o seu sonho .••

Ai. n filharodn nugmentn I ..• Peque· ninoit, rni \'Os, nusinhos, nndam aos ban­dos, como as gai\'otns. pela beira d'ngun. grit:rndo. roli.ndo·st, banhando se n'esse oceano tílo a1.11I, tão manso, t~o bello, c1ue lhes hn de ser sustento e cow•.

ll.H'L Htu~DÃO.

Page 16: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

8o BRASIL-PORTUGAL

THEJ1TROS

O Tartufo

RllUI •• ""'' ... ...,,.. 11• i1upri11Mm C'IJllhO • lllM •ptoni • """' •• , .. ,, ... "' ""'*• •• 11tU-nilttrM • utu de.-et 4~ ibttllttl «1«1 .. , .. 1 t J•uto ,. ,..,.1fr•,..r

3:~~;=!.~L~~ ~r;;,~•tl: ~~~;~~~;!:-;;.~··.~na':':/~1~11J:-;~-::·: ,.r. l 111• fifi ."-Q111•11. • -.CU"' t't.tojupnun o nwlhor

ol1•• •:ii.. f~:\:~ml''*:.11~'1:• .:~,~~::-:~~~11C:/~~I~~:: bllf'O 11rnM'tldo pPI•• m•Ml•nMI tl;c"""º fnUlf.'f'l l~m '"'"lJINI 4'!111111t•n•1t nl•• 11m..Jo•- 1~rq11e nio 11.ea ""••uat awl"'l-e Ct••t 1Uh1aforl.uc11iot!:ro1a.tilW!111 •• 11l11o·I•• .,.-m mM.h ~m •11pl1uadir qu•lc11"'"

~::f:!•:··:: .~;~~ ~~~ !:1~'::;f~ "'~12:fo!:Tn 'Iª• tom ....,.,.., t,. .,%11, 4'i"•~ÍWI r. )lotitt. atn­' "'' 4.,. t•t*1fi J• 4..:.o ... Jlho, OI -..J.t ~. 4>9 UUI\ ')d!allut""4, ... a .. 1. •1•1111.m. ..... -· ~ ri•• • -ap~,. ... o;t. 1!1.Ull.<• 1.ocl"" 1tuarar • iu.. iru p.e.&n-.. o ,...,.,., ~ .... , .. .,....,. ,.,... • ÍAU.•

..... ,. ... ....,,.. •od.P ,. •• ,..... ."...,. ..... : .. ~·.;~.:.: ~ .. ~ ~~~~= :.:'::. -=~· ~:.=:::.-.~ .!;~!T. JC9n 1 .. ...nal ..... 'I'" w ,_,.._ ~ • .. "'-" •l• t."'9.-, '"l"t"ol4>' ..... J...riul~• li•• ..... 1" ... , ........ _ .... ~~li 1 .. 1" ,.,...~,da .... r-:•. • h)Pol'ri••• n-·1•111u.1.&, a ua~ ~.

~.~:~::· .• ~1·t~i!~,.~".~"!:.~~=~,;,.~·~=~ 11.u~il• •i•l1l.:, rt•t11111hr11t• '"-' ~tllG a ,.,.Ji.dadfl! ..... 11 .. ,-.lill.AJl:~lll l)llj.i..J, l\IU' •lnU·- tud~ !K tto111,..., JH"tl••n • lml~ llt 1~ln•1t, " proiiut'IO d•

:::(\~· 11~: r~~:1~~':,11;. ':~1n:~;,.~1~r:ih:·~:::t 1UN:liltl

..dt> 11.aic e..lào em '°""' ...... 11uliJ.Jn. a di..,.ld.df a\olama·-. e~-

!•:14'4i~t:"':;;:-..,.f'O.: ~:.~·:..c.~·=~.;:.r.--~- de )d .. l~ ftl.::: '1- ..... _::~;":!~:-.::: ;::,~-:,: •. -:. d-~: lar•._~ e o 4'el,... f!" ••••.._ •o"'~ 1._M ... ,,....... ,.,. • ui'* J111t10 ,._ Mwr• • .o ~ , .. -._..,,.,. • ._,_..,O....,....,__.. .. • n.­P,........ IP'ral.~ ..... ~1i••.~•~-.-.~.w ullflW'. L li5ta .._ thitat"" ~Ma. ••m .,,ui• P411fl•f:".'-•.,;.,,,• TWwn.4."9f:

:.::'·~:· ,1t:.c~ ~~~.,~'7! .:..~=it: :r:: l•ru de ttpiab tliaal# .1..i1:n•I•• • •1K"•n•1•M• tio fObo •• A.wlmo. J<H &.ht. .. trf'lu•), .... d"- olbot •11ppl .... 111.-., 1la h•ll'ftllrll- •ln~ iliirf~• •r.n ''""' • J"'linnu d!' artt1...,uJ1fu!'•1h• •t,. à •·•llhl~ri• e l.k~to (LIM rtth~ 16 n1l4of'rl. e ÚIJa1'a o.. qtut IJ1~ 'lnllm •-.i-allt11• 11" tllll •u ootm •xlnfa!O de lio

1i4·1t-n•to:HM-11-• nuuüt~,.IA\{<H dt-.i)1~1~:111,1~11°fl!,~'~:;1 1~~,-,J,~!~~.·l:n~i!;1~~4'= ~Nn•l1• i'W•fl"N'\'tl•• o l) IJ1J, 11.i•1"'IU#l('\lfl•I@11m 011 mitro

~ ~:~!O~,~~:~J:~i./.":;.~::~!~ ! ;:!~~:·:n~:!~i~ ::;., :~b!~·.~ ~:~~.·~~!:., ~~r1:11:L1íf:Z'ci·J::~

0111ro 1111-11•1 mallt1 IH'1n ht111l•do f o de ·'Ofl· qaim c. .• 111, aq11t11l11 looni IMm1nn. f•11•lit'O t crt:lllf, t('H ti: ti" ~'"" °' t~mpu1 t.t.tt•W-nt, • 'I•• 14 yf D

~~~= 1:::~.·:.~r!,. n;~a~~. !•e~~à!:t.:-q~1~ • • ........ ('94' ............. r.mu..a. E:.111doia t"ltru naid..Ja t• ('lllW1:,.r 4• A..,.11•11', • trM.,Ju-o ('(mi

••it.&M~.

4i• ! :·:·~:.-.1:.1T;.:ã.:U..::i~=~ M.ta. p~•«• •• nf.,... • ,.....,~ o typo " ... ua º'r; !\ ...... , 11•1......-..t'!. •• ,.,..,,.aPto ,.J:1 41.

::t.";!': r.·.~'~:..~.:.Ã .. :.~Cord .. :: ~lO b.•1 .,. tntil~ d.. .\• wl....,. Cf!l'il~ li•· t-hadu. - l\llN, ~~ • ~.t.e•tioll, 1- el m ~ ""'-• "'"',... • ;t• •t••· fo-••rl .. .,.nun o t1"!lla1w tiitw1•· petJ-t11 •11i1• I•'• "" llM-11lm 11• 1). lf».ri:• o Tart~fo,

.~ ..... llJI:""' jtt'Ulal, t'UltlV ta11\H OOll' .. ~LllO ••• 1iln11n .tu ,,..,.,.,,, 1111t•llli't d'•11•• f"l•mtdi•11I•~ .... ,..,. t'llj .. f•"llifllfl•• f'A lit'• ':'"11'('110 O p11k-o ~BM--1 •tllt• 'ld••j Ir .... .,.n1I••• •ltjol•lt bll'-' t l•O•Lall1t' \'••IO

AUOUITO 01 MILLO ll•lttprel.edo T•rl .. f f#/

(~Wl•IB ••• l.t ••bim• .... nll pri1ntif'll m..iW. lN• ii111m•,. na "'""• u .. fi~u'll l.nt011/111)di\•I • iaaini. t '"' º""l•lo • l11um .. 11L1 t.1'••"4'• \WllOll pOrl•tc"._ 11·•· f'fll 1111" n '"r11b11latl11 .., uhibt n'utn• riq11f'n1 11d11,111411'i1111f', ma• 11rt-M-ia 1t •11ru11rill~l11, ~11\ <11&• (Ili 4'ollrf'Ílo- n 01 1•tourblo- MI f'nl"lldtillm 11'1111u1 tuC­ff·••.Ú• )11J1:l~•1I (1111'111 lt1l\'!l~tll fl•) f'8J1irilO ., 1(1'1UHl,.• liuli•• da• llj(\ltllt H\tvlJ.,, em 11uf' • •fUo •I•

~"::~·1~~;~~,,1~:ª11 ;,.j::i~~· q111~1~~u•1 ~i'f:•i1~~~1::~~:

l'.:•~illt.;;.:','':.c::'i~'~~:.• ='~~~i~l.~~; ond• ..> ~1n l~u •• •U1•tt.-.._. .... ...,,.. ..... 111 .... lliicf'Ol-t. i.. ........

.... ::,.:.C""~:.:-~t•J:,:·~f:.~":.:. 4·~::'.:,u :::;:;;J~• :~~;~~~;: ~!-;..;l::.~~~t'! ,: ;~:· ~·:.. 4:;'~~.'7:-!. :...~·:o ~1~r~r.:.~· J;.~':". ~i:-~t ·~·=rt~~~ ..,. ~, ... ria ,..,1 .. l1U.h'*" ,.,,. ttprudh-ir .,._ •• •1~ • ...

i~·: ~=t::z :~:...:.::-~~ ... ~.~--::<>· :::,;:4: i.t ......... d .... ~ ~ ••••l• _. ... 1., • pLit.i9 de. D. >laN e ,. .. j_. .,,.,. .. n. 1•tto•l("ot ti•

,.,.r .. • .... ..,... '1•1r•r •'•m• a .... hoDt~ e. •f'•tto df' ~ tt1ur .. 1 l"nfi' •••li• • r.Nll11M1. a 1l,.'4'd•111. • f"i'' fim • mi"'tfia. N olltv4 •mp•l'9 bl04 , ... r+o, ,,. l"bi.,.. •rtM"ll4ill•I•> 1·•linru pi.d1...._.. o. k°f'""°" mid•d•'*• o •r t'(•~IJ.lu. •111 ••• ta·I•> 1n111111·1•..., 11• t114fo " Kr J:..,. 4'1of~Dt t IN11lr o hlf•rnal 1•to.._ru•l1h1, n.i·• 1t.h .. 1rA tt .. ••i••r •• mt11 .. •n• u (:!UM) rk'ftite qtMI 1•\• V'I' 1l~1uto o l';,rm. 1·

i::~:~~:i1>11•tf;,::.":b;',~ •. ·~i-E.:i~:ig:..h.d~~i:',:;::·.::1ti:~:1i1;10 ~hlU Wlfl

q~,.111. m1 ;lf'•ft'i'ho 1/1~ t'lmlflli.11 l'. )foliifor.-, •••i''" il h·11.-n-.. nç.i(1 •lo ,,.1, "•

::~!~~1,~ ~.m;:~'1;\ -;::~i~1; :J11~;:-;:::r:1~1: 1it!~1:.i: :li.:!11~i~~\71::,1'~',~~1:ro':~ií'!~~ •·1.i ''(~:~ .. :·~"~!~:,~::':[!~~, "1':111~,~ .. 1~!~~:; ::~1~u1~:~ •• tl•~1l1rirl fa,.lhnt"'~ 11•" lart11fo ti.A•• fl,.rw-.... ,. m.Jr. •11tb .. n'utn& e-Ili~'"• n'••1•"•llt1 •jllf' , .. •ro•111w-I · 111•~'11• ,.......,,"' 1e1·1-1n rm .,-i,fr•O('I• T11rt11r~ 1..,rt!~ • r..ld1" •• 1"111-•, '"'''' d• l••l•• •• f '"ºº• t•i.i nult111•tn 11_.. 1va. ... no. ftiU,., ,.ftil'l,llU'fl 1o1·r ,,,,.. • 1••t1• \~iwl1ocn •1.,. f4n1h•..,J1-t. 41 ••l...,.111, am1a .... dP 1od ... ett .,,,,j_, ·~,..••to-~~~ ~.:..~: ,':.~!: .. º:.·::~: .. ~ .. ;:r. ·.::;:.-:-~;~~ .. ,: ..... , ...... ,.,,. ...... ,......,. - • tf'l,.,.. ~. ÜD"'

A "ui~ ol• -• .._,.. llm-'u·w a~ ,.-ro 1 4u lrmpct d• t.ai• '.\I\', o lattaf.., .. llff,......-"'P • b.rU .. poh1_.. .... ,.....,. .. ......,..

~ -:=..:.:::. ~·~:-~ ~~ .. =:-':.~=~~'.:. t:W:..~~~ .:.:.~~:..":·.:a.it;,1:n~'"l:!:.::!r..~:,:: wn• ' .,.,..,,1•a ,..,. ""''"' • '-_• " iiff••• U •a-1 1...t.: .... 1 ""'96*N -· liinloM \hu 1l1f'lulli•UI f e ,, .. -.:U ·~• q ....... I• haa-r, 11 lJtl"' IDI ..

::~-:~· .... /:;!":~~;::-,~··r~:,;•: :j:'v: .. 4~u;, ·~ .. ,11~.=-=~::Jt: ' ,, ., .. rlJP'f<l· .... ., •11w ... IC-"~1 • .i .. , .... i,.. ...Ji.y '""' tjlli.I d'•ll•• '"'iWMI 'i•I•• ••t.t • "''(•.-ft•1tlol1t1t .. _•I• ~~"' 4'iviliu\'1in eobtt aq1..-H.i li 1p11il \1,111'-Nt fui 11rr•u•

:;'.~ 4Í41=;~.!~"::~~ tit».:!11:r..'NiMl~~rf;~~· :~·;ii:;~r;-:,~ ·lo~~-·=~ ~~~!11:::1~Í1lll~l~!~~ ill11fc•u1•11, 4'bil"1 m•mlUUll.,, lll11•ltlllSo. \'ttl•l:'~J._.r, o iatwto 1111>1l•n10

ilfll•~: :~·1!·~~-1~1 ~ .. ::1: ,':l:."'.~~~~:~!''~~·,~~'~i·:;:~~õ:i~";·,1::-1:~~,·::1;r"'~l.~~ I~:-11';1:;~ :;:.'ir:.1~~, ';;!.~,·~··~*·~"~~:(r~lT::,~::4';::~":: l\1~!:i.~:~:'!1:.' .:'1~'"~: n nlu, na•J • .._. Mm F..riu.-1n, •"4•: o ho1ue1n. l'I',. l'lll liH.loi• •• •&1•• frl~ .. ·•• "'' 1 ... 1111 H ••~• • ...,.11•, ""P~Ml•1.ir rolü t'N'll·~•.u ,..,.,mpl":'º• t prw-1,..; M'l1'11r "'"' '

~j;"!1 .. ~.:~·•:,;1~1~a..;.~T:n:.:.;; ::.r::mº ~=::1~:.:•t.!:~~~;:~t<~:1·:i•; -•h .. • dft ('fl.....,._ J.; dar• up,....., 'º'illUI e •JUP"lin llQ ...... 11111of'&1h1 tWVin·

'::fT: ~~=:!!~ ~11~m:·:= .~· .:,!:!'~ri.~.~r."' ~~··~~:~

~\Ht-t. Coa"! l!Mlu-r-ti1i_. ... arti .... ,. ...... ,... 4o Jlrui)• f' ... DO u..tro fio G....,.io , .... ~od .. ial -.,,d") ... ,-.~·

t, t:~::=.:-:.::.~ ~,., ~ " '"' •p· s~--.. ~,~ nc,: -iu• . .\d•l11.i1I• Cou.ti· GlM> ,,_._ia d<>4 pakúil l1,.•J1elto1.

O p11Lll"'6 J, UJ. 1M141 ni'o 11 oonb,.,..111 " rnn .. t-,..lll 011 fll:I"' ~ 1.-nihtll\lllU, 11\1 'l'(ol-• 11• ,.,.,..,. "')" r., ..... l1n ... du ltiupo cln •llM' .. u •. lt-ndo nau· n • 1, df't("IUJ..-11l1u·• \"0fT'fl(1.áUW-rlt" •IN I,.._ "lltf'•U ......... df' pn-1U ... .i,,._....o..~J••· ,... .... J .. c•r. Bn:oi. ,..,.,.......t.tdo rm tna • s:-ir~0.1pe r. .. J.

)l,.;\O ..... ; • • ... -"""'"'4• .,. rl•u. Alt.l•W• C-1 ..... ~f' .. .. IJ.hu J.,, wt..•r ~i-

--. í...s.,,i,•tJ..__,. ., kfo •l•.J1uwito.".J., r•-d·M •lj.('11• ao­"""'· 11• """' d• Ju,

d• l~nn1111 dM .. 14' d .. Jlh• •m• d .. uliN• 1•mrlll• d11 llUf'r'lllllfl 11.6("l 111al

J1.un1 \"ICTtfl

Adelaide Cou~lnho

ADl\.llDI COUfl fllHO

,,.11 .. 0 i\ orí.111 do t1 .... ttn1 "'l'"."'''''u~•t .. 1-.•111 """'".., ''il•• ,., .. lhNtN• d .. $ 1• ... iho 1ffl! Alnim1ara" lltt,.~ OnnP• I•'"'

IJ, j"'i'· f111t't1•lo 1.itrc;· il11 4'l•m1111ul1I• 11" Ola• 1-'4.,,r"'• pt·ttur,..11 q1....-t toiodu 4f 1\11oi , t"(lct~til11ir11l t> fHI"' t11wn1lf'1. tt-rl••.,. 11tt1111,.~ 11" 1ri11111}•h11• p11n1 a jttt1til

~~1•,1:,:)'.f;if'~(•tJ~7;ie~~~( J~:~Íi~·,:1"11~·;:~: :J;'7;::~,,~;;: .. ~;"~?,,. ~:'i11~Z.''~~!: i·l.r .. "lran~ia 11 "'P'Haçitc1 dti ll('ltil •lh1trn·llul11rn

111 ... t~ri J,~1~,:~!!i:"o~'d~·"~~º ;'';~'.~~1P~;": ~~~=.ri~ j~·t .. ;1~:1:f11: 1:i':'~.~!i11: A (rM•"4'1tlti

l'.111 tot,:;1tid& k(IMt'fllotJ a /NWcJI Jru rH.,01:l1H1. t ti nM.JO (.l(JIDO dfff'1C1J"'­W..11t U Jlilljlf1 dt' )darprida {l•lfllil .. t, ftt t•OOIJH'tlit"l~lrt '"''n .O l•blltkio port•• K""l• 1}1lf. tioLa _. ..,,. p,.._.,~ .,.. a.11rh d• h.-vok"•iAYtl ,..,aor. • ~·r•~'t:..Oit .;:_r-1""'" 'JWI dri-• 4~ l•1u 1IHt1111""'h._.lci 1P•i• l•-n11 R111fi.nnaJ.,

Page 17: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

Anno Ill 1 DE ABRIL DE 1901 N.º !'>3

BRASIL- PORTUGAL

Esn.oos U"'1001 oo 8R.AollL

~=tói~~·~f M1>ecb bn•llldr• •••••···, ,

S~.A.R:IO

Po/rbc.1 Jlfttrn.1Ciot1.:tl- eo, .&.ICh PU*OIO. S.1uJ.1Jet Jut Açora-1\ua1roo r>& MuQt..1TA. () tfJt"('JfO- Vcn.os de GQ~· •l.\'11 C1o1uro. ...th.t q11t' "Jo s.ibt-m 11tT- Vert01 Je ~1t.\•10 RE--

••lt.10. Co1rt.JJ .t uma prinu- \1A~t; tt. l,unuoo. O r1u...o ""'""môlto a .SOu1.1 ,\la1·11n1. A1111hirro d~ Ar-,:zujo. A,,. ir, roJrr ~wrrar.o-\'tno. Je '' "" n. o' \Ji.­

'"'"<. ~ St1t11 Ci-11 Ir Tauri.fft'-.\UGt.'lTO DC C.Un-

L110,

Com;Jix.ío-Venos de Al..lll&C>O 11'1 • ""'"· S1ii"n"1t1/tl~. /JJr,;o rlt• .S.lnt'Anna NerJ"• O ab11rtJ0110 do moilllro- At..1111l1 o liKAGA. lMor11 • .rnh.u -'run-M•ttl.\ Snu •~• VAuaA:tT. H1110,.it1 do battl • Vae (01" lkuu t da 1ua c.om~

~~~~-= R;;~"~::.:~~L V1 TOa. - . .Ut!:Ji.lt c.:o.,,,,,,o. Pagiaa.s supp/111111Jlaru

Os no~ CtJfT'apo#f.Jmtn. LôrJ.i J"i,J.,.irts. O 11b.111Jotio Jo moinho S.:.wJ.rJt.\ JoJ Açorn.. Tau,.om.1tM1 - CGvn:o Dt Atw110A. O NOSSO JQ_RNAL-(A 9ul11r~"·' nfJtid'os:z,. Cir1.1r dJ Qumrnia. O <Ã1.:o- Ronw.nce de Pou c; .. ui&.

26 illustrações

OS MSSOS CORRESPO~DE~TES

.A.SSXGN .A.=:R.AS

PSLOT.A.8-Culoe Pb\O & o.• Li~ A..m...-1 PO&TO ALEOB.&-0.,aot ~'° • c.• 1!.l'rrua .:\..­,,._, e.10 oa.t.Nt>a DO •tn-O&rlM Pu.\O&O.• Una

1'1111 ~ ... Manc:UI flcNM, '"-En• .A .. f"t-lt•n

:ga:.11:~~~::::~~t~"~t~~rr~º~ ~.~:=~~:: ~~~18:f1!L~8a::~~':.~ ~'Ít·.::.:· N•••• LOUR~NQO MARQU•8 I'. Utrnardo lhllorda

111 .. lra d• i.orona. &().l.."a., ·O~r A Ooo•ola 4• 8Un Bo­

.. ... .,,...._.,.~ .. l"ro.,.._ta

No Cou1.hu.,u t t>1 PO&TO (......_'-- seNJ. ao Pono o ao 110n.- Â.11\0o

aLo ao.e.o Por-a4M. lhw4e .\lm.t..J•. -t)r, 1

.:~~:;~,~ .. ~':ri!:!.~.~, •• ºº a.i, i.os. BSSAV•N'l'&-J, N.6.VIU9 ..... 0.. .fONT• Da LlllA o .... ••ua1. Oom." •IOIMUR.l-Jo&o Alb•lro .t.nob1u, Arudo l<r0, ',_.

~~~';rtffi.!~!:!,~;t::.~::.-;:•':l~·llOa. ' &LV4 .... .lo.;.o A1UODJO do. :.U\01 cbrS.DbO, "t OOB4QA-JoM Narc\.o da 0..tA POk'r.&LltOU-DomlDs<>• tla Overn Oond•. l S.Utt4 Muoet P•mra l>l&L FIOl'&Ut.t. Q.t. roz-.h\ODlo ............. Oll'nllnt.. va.,-~.a. DO º"ªnu.o .. J. • Doaha.pu CXWOCBl-..JoM P...ua úbnJ T.&VUl.6-.la.t ll.U'U ... tLa i\o• •.t.JIO-Ka:ra&'l"f1cooao.

No E•tf'On{Cvlro P.A.Rta ·X••lel' d• Oan-•lho, IJ.o,.J,,..,4 O•c.bf. 16

---1-+-1---LOR.J Ó TAYARES

C omo noti.:Ll.mos, rartiu, no Rio A'1w;on.n. par• o nortt do &ras&I. o ft°""60 rrt'lolCkl dire.:tor e qoJ~nJo amlgo • ..-. LOfj~ Taw~res..

:-.egunJo tcJcgr~mm.i 1.a rKch1Jo. sabemos que o nouo .:ollcg.i t• ch.t'°'ºº ao P1rJ. em Hct11tn· to u11Jo de ~.tude, apeSJr do ter tido uma vi ... gem h.1u.mtc 1cmpe1tuos.1.

--·· .... ~...: ... -O IBANODND DO MOINHO

ht~ocon~i.:m! :.~·n~!.!:;.1:;- ~e~! .:oll~~t: l;qn*>s acollt.lóf.,J. ruMi.:aJot. ela .:.tu eJ1tora livrari.t GómtJ, n·um• rr1morow ~d•· i;_lo em 16. com 11lu~1r".;:õn Jo ~r-1nde d1tu.t.a L.i\.:tnovu.

X>l~lOf•1 Aep1to dt C..tUbo, .1•11M \'lc.lot. Lot1d T1•.i•

/UI ... L..bAatcW9~,

'l\f-'M(-lot.S~M._, ha.!•Cari.;JO,G.1 1S.1• LL-..OA

t::.Jitncotdrcr.-ia-a&..&.TUO.l..L

At1•0 •• a ... , ••••• , •••••••••

6 ........................ . N1N1111ro1.,,.Jt0. 0 . ,, •• ,,, ••

SAL.:DADES DOS AÇORES

O Hr·•uil-Portu~.>/ come.;a • public~r. no prc,emc numero. um.1 "·.:rie de olni· j.tO!'I 1\ccrQ1 Jo .1rc.hi1,.cl.1~0 Jos. Açôrc..,, que rara a ºº'~ª Rcd..,t.1 c:\prcss.amcntc C!\l.'.:rc\"cu o no!'-~ coll.thor.adnr Alfredo \lc"!UJW.

O· \i;t·1rc ... n.;ío ~jo já hOJ\: t.iio rouco con ice.idos de contlncnt'1cs e de estran · ~ciro' como o eram h.l \ intc ªººº'· ror­quo a nouda Ja, bellc1a. J.t 'u.t :\atu· rela magnificente e do' cni:nmo~ de trn to d11 'uo populaçãu tem uttroido a cu­riosidade de muitos viujnntcs, e dc\cn. \'OlviJo considcravclmc:ntc n intportancia d.1• 'UJS relaçõe,.

'\'c:,tc momento~ rorém. um aconte­cimento dc,u.ado ch•ma )'Jra os Acõre' 1' ath:nc.õe~ gerae': os Rei" Jc Portui-:al

Yi-1t.1rJO aquella' Ilha, no pro"mO lllCZ Je junho. e e;,,ta bt.>.a no\'i.l <cm dctc!rmi· n;\do nch povo .... oço.-iano' manifcs1ações d-.: contentamento e de c:nthusi;.1srno, que '"10 outras tanta' promessa• d;1 atlê.:tuo­'ª rcccpçâo que.: 1h v.ío ter ;'.l!o\ pt!s!'oa ... do11 ~nberanos.

\ emrru.a do Br.uil-Portugal cntcn· deu de\ cr aprO\"citar C'-18 boa opportuni· Jade rara publicar uma J.-cnvoh·ida no­ucia 1kerca do< .\çõrcs e ,ftss.: trabalho enc.1rrcgou o $eu collnbor.1Jor .\ lfrcJo Mc\quirn, açoriano, que muito nma a~ sua~ ilhus, que muito hcm os conhece, e <jUc, por muito que Jºcllas J1ga. nunca 1cr" Jito tanto quanto merecem que ~ Ji11~ dºcll.is.

.\lfr.:do \lesqmta publicou recente· mente um livro- <:.11·/.1.< dJ llo//.111dJ

0

l]UC e a continuaçJo J.1 .. éric Jc imprc~ SÓCto Jc viagem qui.: o ~cu .. 1u..:1or imciou com a~ JtrJ·a.t dt I fr1pa11/111, ~ob e ...... ,

Page 18: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

fórma gracio;a e ligeira de •Currns a um •llllSº· que n unct1 saiu Jc Lisboa.•

Lste lnrro teve um ncolhunento muito notnveJ no no~so meio liuerario. e refe. rindo-.e a ellc. e"revia ha poucos Jia~ Jose Pe1 eira de Sumpai•>, o eminent< cri1ico do Brasil-l'ortugal:

111A1frcdo M.:1'.l.Uilll ~ um nerip1or elegcan1e e f~cll Jo l)'po folheunm.- que em Portugol le\·e a sui* m:uJml. e11.pr~$·10 em Julto t;e1ar lib.cb.a· do. Elle pubh.: .. agora, em volume. um;• M!nc de muito mreremn1e-s cartai ak-trca da llol11n· d:.. !UU p:üng-i!ns. '>d4 ..,ida social.

Na nMin htttratura tinhi1mo~ jd, ácere.a da Holli1ncb, o cons.1dcn1vel volume de Ramalho Orti~o, opulcntn pcl,. Wcfur.1, pois seu nuc1or se \'Olveu em um dos rne:su·C$ rcmodt.IGdorcs m-i• tomplccos d.l pros.1 portuguesu no pcriodo wnten1ror:meo.

Tanto se tem !alodo e tanto se tem es.criplO hl f.~ra ilccrca do llollanJo.. que diOkil é nlo re­pisar. n:10 c4h1r no e\:.tgero, vendo pelos clhos olhe tos.

Uma d;is qu11hdade1 do livro de Alfredo Mc$­quua C"onsinc: na '\tnc~rid.ade do. impress401 que se \'ê csponuaneamco1c pe_:s.soal; 8 outr1 rc$tdc na ;.JTllt" Je um• docuiJio clara, abund.lntc, mllS distinch1 ••. •

Saudades do,; .~~clre~

é o primctro trabalho que s:le da pcnna de Alfredo Mesquua. depois da publica­ção do seu uhimo livro.

A> Saudades dos • lf6ns siio c;;criptas com a me,ma penne, embebida na mes­mo 1ima, com que foram cscriptns as Carias da flolla11da.

T .A. U:RO JY.r.A.C.E:IA

Em 24 Jc março inaugurou se a 6poca t1uro .. machie1 cm Portugal, com e primeira corrKb do ~ulo lx, realll:lda na pn:aça do C:1mpo Pc. qucno.

E.s.ta pi:imeiro corrida, •cm ter rc~ulbld·> ex­cellcn1e, tm comtuJo uprcciaveJ. r- rque o g.ido de Emdio lnf uuc du c.imorn, ape1:1r de Str dts· C/:UJI rata 1 lide, n:io 1e re~usou ' pelcj11, e proporcionuu pttlm•1 not Drtl$l811 que souberam d11r-lhe il lide que dle rcquen:i

Tomar3m a ~u c.trgo o torneio a cuallo 0$ cav(lllelros Jos~ lsento e Monuel C11simiro1 que

~!~::~1 i~:nci;~:ro!º: ~~ido'!'.'º P', e, par;i José BCtlto tC\'C 11 lamentar por i1so uns to­

q~es.t nQo succed.endo o mc5rno a Manuel Ciu.1·

:~ldA;:~t~ !'!;:d.: 8~To;:~ll11o com molor O ~/a.ia, que er• Ricardo TorrH (Bombita

Clu'co ou Bombit.i li}, é andaluz e como tal ale­gre, luzido no tr,11t«>. e, como todos os seus conterrnneoJ, valente e decidido para os touros.

0JndarilhanJo o S.c. ~om olgun1 patd 1 'l"'~ J.rt>, foi muito appl1ud1dOi lanceando de c•pa, esteva maus frouxo; e trast~n:Jo ou m.11:mio1

portou-se como orustu, que, n'um pc:queno cs·

rat; !~ '~~~Jl~if~':~~~~ ~r~~~~z (.Vórc-nito) collJhorou no pô~~Jve1 para o hom ~xito do trabalho do se..a m1.1~1tri1101 que n'elle tem um bom aux.ili1t.r.

A gente de cat ~ que tem o progreSto do ca-

~~~Rt~~=~ 'd:~~d!~1~~~~uam~~ r:t!.~te~: ~i~ cios. qut: a maioria do nosso publico não com­prehcnde e que par 1uo mesmo n~o corrige CO· mo deve com t1.pplaus-.tt •.• l'IO reve.i

l lou\ e no ont.into 11lguns p01rcs de Fmocts.co Saldanha e Torres Hran.:o, e um. a S"SJ.'O,, de Thom.n da R0<:ha, que s:ui'lfizer•m os cnumd1-dos., mas isso n.a lide de 5 touros'- muito poui.:Q.

A com<lil começou, com tempo nubl1do,, 4s 4 hora• e 't minuto,, e ocabou j1 ; horat e ~1 minutos da t•rJe, Cnt\'~OdO·IC, dtU'dntC ht~ tempo, li (;irpas. 1 cuno. ~:i pt1r~ e ~ meios de bandarilha').. 8ombfl.1 !I por 10 \'Czes abriu o capote cm •·tron1ôJJ mond.U.: e soltou H paues

BRASIL-PORTUGAL

de_ mole/J, cm1ranJo 4 V()/apit em tr\!S touros e deixando-lhes o compc:tt:ntc S&'Dulocro.

Tnmbdm executou dois qukbros ~ rodilfas1

com gnmdc arrojo e ulcnti.a. O mes.mo arrojo e valentia ti'er.am os forc~·

~~1 ut~e~'~·!~r:r:,~~::ft:::·c!u\~e e'::~e:n~~ 1CJmer0;m as coo'fCqucrnd.11s da sua brutithdJ.de1 le-vnndo bordo.ada rija.

A corTida fot unimadn e movimentada. ~­que, tendo 8 emprCLl Uatnlhia &: e. deliberado reformar. com o orJ.eo1do por inteiro, o o.ntigo e de~repico director de cotridõls Mranuel lsot&ft substhu1u·o pelo cntcnJ1do bindutlheiro Vi· ccnte Mendez. (Pnru.Jero)1 o que deu azo a que os 11.:Jc.1onalislJf protcstauem ruido511mente con· tra tal sub$tttuiçiío.

Ao appareur nJ djvi!Oria da 1l11dli!.-e1rci~ foi o novo 4Jrector d:U conid;isdo Camp0 Pequeno rudemente hosuhs.-.do pdo1 mes nacion.alist.Js. que, Jc ~ngala em punho e guelfos abcrt..a,, t)errantm como posse$50S.

l'tJtadtro n5n se antim1Jou com isso. o, orde­nando o começo d.t J1dc1 dingiu·a dcpOtJ com

..aqudla competem:fa e criterio, 9ue todos lhe conhecem e n(lS pre\'imos Principiou por n!io 11dm1u1r que M reics levusem mait de J 11 .f. paro:: .. .cada um.1, o que~ sv~temll j~ Je ha muito uudo n.l 1lh:i Terceira, e· de seguro re~ult1do1 porque os an1m11es nQo $enlindo muita lenha no cadlayo, não andam tfio molctnados. a por l~SO mesmo d.:ío mmlO mlli~ 1oso.

,.~~:;~' J:~ ~!~r~~:·~~m,:~~:r r:lr:n~~c~ dtd1 PQr M1nucl Co.simiro p.1ro coUocar curtoS, recebeu p.11.nttt di: muitos. que 11n1~5 o •~.ab1•·

ragie;u~~uS:;;:,~· a c~rrida 4ut h.n 11 scmpre cm di$Cllssáo ~nttt .ifit1on.i.:fos, que div1dm1ai H suas optni6a E d'esta di\'isâo de op1n1Óe) re­sultou que um esptetad•>r fü;ou com • cabe.;.1 1bert1 por uma beng.dad:i., que outro lhe \'ibrou com t.od3s <h ganas. IU~tm termm1.Ju a pnmelrt1 corriJa n'es.te}le·

~~:, 0 e:~~i~ºd:~~o .4J;le~~~ md Jada

E. o·A.

-~

--~·· O m·asso :o~M"AL .. ~ ... (l\ quinzena noticiosa)

·' c1n~11tc1io d1ui en11cr~trnçGe111 r t'" l fllOMll"'

da R~-:::~c:::•d: :,:~ç= r:e:u J~:i:n:o~~f.:~ q'uet~Q que preoccupu todo o paii;.

O decreto do go\'erno pro\'CKOU immcdinto mquento d11 l_uct.,ridadC> l.10$ dbtrictos, .tccrca da,. cuas relig1osat e~t•be1ec:idas nos seus con· c:e1hos1 e em algun" procedeu·t.e: .:Qm umo acu. vldo1de ritr;i1. de lórmn que oito dia' pass.ados, o governo linha jll n11 su1 m.fio elcmenios valiotos

::: J:r;'"q:br:Z.ª~~~Ji'd~~:u~,~~= r;;:: ritos forom e v:io ches.ando ainda 10 seu conhe­cimento, tC!ll rC10h1do em conselho de minis­t~ QS prov1dcnc1as nccesserias. ~:'esta c:oníor· midade for<1m jd m11nd1d11 (ech;ir H aeguintes CHH:

1.• -IMWÂI os MAIUA HaARADOkAt:. mais co­nhe<idA• pelas ~"~' rYpara1ric'f. lnsu.Uadai n1 capella das Mercas. e caso, concigu11 niil rua Formos111 capella e)C,1çtameotc oode ~mJ. por irrisão do acaso, scpuhado o Grnndo Merquu de Pombal, e que hoje é oindu prorncdade Jo s~u dcsceodentt. AH ha\'tam cssu lrm:ts estabe­lei:ido um pequeno extern1to rara educ•flio .. de creançaJ, m31 a.em es1orutos ti.em auctonSJ.çao.

le~!· d~~~i:icq:~:~,~~"!;' J~~v!~1:.v:::: lic:1a mondava fet:har a capelh. e Jois dia~ de .. J>O". como as lrmis se consern,.sem n1 ca~ :~it~':foU:ii::~ :::- t1.mbcm m11ndnda fcclmr.

i. • - r\tSOCIAÇÃO 8Li«ll1C1.KCL\ Ma~tf')tlAfltA s Co1_ O~lS-AUOM 01 Moç"Mru:Qu&, enabelec1J1 no exunclo convento de S . FranciJCo de Psuha, ri Tm\cssa das Amoreiras, tambem em Llsboa. Ali íoram encontrados \'arios fr1dc-1 com os ha­b1t~ tal.ores. perte.ncentes d ordem dos &aneis· canos. Vl\'tndo perit1t1 'id1 mona11tic.a. Fo11m­lh~ comdos os retpecth•ot. cst4tutos, que deter·

;1~bi~:'e~ :"u~~çi1:C d~;.:'sfa~i!"}'ect1o':!.~10~ eisrej.a que vo1tou par1 a posse da fuend3 na­c1onAI.

3.• -Co\IA DA au" DA Bo" \'tS1'A. "'º Po~TOt onde ewvam innalladot padres da Compenhin

de~!-~C"~ o~t.~:O!~;~J,;~~~"~,"!,~:C:í:f: da n11 n.11 Jo Quelhns, em Li'bOii, ntt mhm8J cond1çóel que 1 tercem1.

S.• -lr<<.T1TUTO 001 FRA..,"Cl.ICA.."'10S Mtu:IQNA· 11;105 º' MA1UA, t ruo do Patrocinio. cm Llsboo. sem cstattJtOJ- e fltrii d1 lei, sem ter. at6 13ora, apurado um miujonnno sequer.

6.• - CONYDTO oos Cocu1~r.s. e:m Oliveira de A.tcrntll.• por se re:conhe..::er desunado egu,1-mcnte d \'ldt monasuc", com um collegio cm mtls cood1ç6n hygieOICH, dm que te prc: fcssa­vam o no\;dado.

;.• - Cou.aoto ot Juus Mi\IUA Jos.í., cm Tor­re.s: Novas., pertencente • congrega.;lio de Santa Thereua. com alumnos utcrnos e internos, sem estatutos, e com umal regra-, ou formulado em CQsteJhano. Oepo1.s de f.:chado, U CtfilftÇll (o-­mm emrcsues ,, f.n.m1li.u, sohindo do CO:to:clho '' dirigent.:s. E~tH ~o 81 med1dsas at~ agora tomad,i. com

e:n~~i~:::~d~~d:::~~no rl!Sól•ido ''cumprir ''m be1itaç6e1 o seu. de-ereto, nepvoa au~tonsa·

tf~, ro~ei:n:\~t:~~~~r::~~::~~~~:i:: ::~J::. de~ geVke~~~~m S:1~1i~r :c!n:~~C: a.s prcd1i:o:1 que certos miH1on.ano1 õt.a\·am fa· ie.ndo em ~inlões Jornnes repubhc1nos Lnsertn• do artigos ch~mando o povo d re\'oh• eram con· fite.idos e opprehend1dos. Egu;1lmente era um jorn1I reacc1onario1 do Pono. A Pabvra, pubh· eando 1r1isos Inconvenientes: pro\'ocadorcs de represarias. 1\s.s.ím mCKtrou-:se ~ecidido a não conKntir contra os .1busos. m111:s do que A IUIL acçt'to, crenie para lhe. p8r cobro, e repellir qu;u:quc-r outros abusos que J>õlrtam dos que "° diiem ultnamontanos ou dos q Je se aprego11m lih:er-.es.

Entretanto, a {'Ni'Jo Liberal do Porto, quebra.o· do os demes ft c1lumnil, ia procur11r o bispo do

~J~:, Q~~:~. 1~i~á~~:~~3 e n~~ti~:.:~~:~11~: <tocumento. de alto 'alnr, prot.est11ndo os s•rntt­mcntos rel1gio!IOt de tOl.loi O$ que ~omp&m • úl;a fihtriJI, e qu_e longe de quererem le,'llntlt

: ~~J~º d~!!;i=~l~~n~i: ~:·~d:'c:~:~: Portug111, Juçtat relq;iosas, porque todos o~ por­tu.gue.·.t"s profeu:im • mHma rtlig1:io1 e q_uc o seu fim é apenas ~ombater o fonataJmo, 1 mtO· lenlllci• e n reação.

1110 mttmo confirma a ú,..;.z n'wn novo m1lDÍ· ÍCl'ltO que a.c.b• Je ditiglr 10 praiz, e no 'iUdl t111osc:rc\et:.1 est" prLuagem dtl represenuu;6o. entregue ao d\efe do Esudo:

nã~Q~ rr:~~~:'c:~~;:n.te~e)1;jri~1~~ ~~~~i: ''UDU'ltn·se, i1m. cm nome d.11 Lc:I. ttn nome d_;j_J tr,diç6cs libertes e em nome da deíeza do lnr domet1íco, çonma o cloro 1otr\1so. C6ntr1a o eto trangeiro ln\'TIS01'1 <:Onua o pa~re s.em patri1. opprc;.sor das c_on5CfencW, profn113dor do 111n~ étuario da fomill11 e violador da.t lels do J>au. Queremo$ uma ei.trcjit n11c:ionAI, embora 1:ujt:ita

~~~J!°r;:d~C::J~~~ª:X,~~ ~':e'!:º n~:~~eJ dos qu"n tenham cchõ as ~esgtaças das f.otni· lias t a.s amarsuro.$ d1 Pa.t:ria. Queremos que .:n!Jncm • rcligdlo do elvi!mo e o santo 11mor por c-sta terra poMUSUCZà1 onde nuscemos e on.

Page 19: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

A J11tnbutç:10 é esta:

'i , C1t rt o • . - .\ comi ~nh111 1yr1~1 j.i 'lfth1u Jc List'l">d. m:.s o lhçalro """u H ttat1i porhH no 1.1bba· Jo. 1>. r-'ra • rc~ artüb~a J t Pf.lmyr.i S.lM),.,, e no 'NbNdo '° rar• • Jq cnnde a.:~or \ alle \mbu eu u rrc1tu foram C•mcor 1d i•ln 11 e hnltu1ntca.

H . 111u•la.-Es~ om cn..aiot •peça a11e-. mS dL· Ol<Ulir Hlumt'n• lhAl e ct~•tl\n Ko1dcl·

:-;i~:~{-:;·tJ~ Everard, ~;•que M Bruil ltm 11Jt» repte· srnc,.J. com o titulo Je t;uror.1 1 ..tm(t"k.:I.

O. ,,,,.cimo • •. •.•..••..... Rodolpho .•••.••••••••••• lbomai l·aut.tini • • •• •••• Aldo \l<Tlotu • •• • ••• •• . •

P'crN1n1 da Silva Funando 6141.aa

t~?~~C:~!· Btrme • • • •• •••••• •

~~;_". .::::.:::.:::: <.:arlou •• • • . ••• .• •• •• M ry •••• ••••••• ••.• . .. • AMA !"ltt"phen.son ••••••• • • •

fnan.:i..:o ~.a.ntos rinto do C&mpo f- '1rnp..1H) ,\J hn.1 '>.IJ\tQS Ccc1ha \l 11c.ti.1do \u~•U Cordeiro

-O Ti.1rtufo 11gora em ..:c1u terruet1tOU•SO pell primeira vez em VcNo•illet., na noitt' de 1 :t Jc m.uo de 166,._ Tmh.I entio 3 actus. A peça t•l qual Jcpon. foi lUflnjaJ 1 ror Moh(Te, d.ic• do 1t.0;. co:n. o t1w.lo de l't'"f'O"""·

.J~ ~~~·!:~º~= ~!'!~~ é~u 1nJo •1e:r a c:om nh11 fr .an~tu que d.c· ,.ie Jcbutar cm meitdos T."brll, "" ent!io • com­p.anhill por1uguti11 :~ Figuc:1ro&, t>orto o Coimbra.

Trlneladt". -Para ti de abril tt~ m1rcada 11

~~~~l~, f1 l):4~~~~~~.· t§h:!j:$:;: ft1G.J&0. e Jº' pepc:n foram Jl"nbu dos assun:

FJ.Rft C ruol ;o. . • • • \-•~ 0 J"'"dClpl t\an.J.v•r,, .. • frtnCIKO <.:0r.U Pirero1e fo"6 k•.:.vJo

~!,J.:S:r~'i':O:o::d!'D:u~~:ucs que rreg•m a A rtrrn1mt1~'"0 foidepo.)tan111nlo1J0Chef#

do h.)lfdo ror um.a (r.nde cornmisslo. und.i

:C::d:C!r:J:o~~ :,:,'"j ~~1!!~~ :Slo, que era o u. Antbcro de Ara fo. e 10 re­traio ho1• riibJictmos. ltu ... com \o& hrm.:; um outro ta\lllbciro do Por10. Ytlho liberal e tnJ.'1t.1rial .uq:t0rtinte, o :tr. '1 nnh(I, pronun-

~~l;:..~~r~:n~~~.:~ ~~·:.:~1.Rde~~l~r~~1~0 ~~=.,'!~ 111de d1Mnnu 0.e d..lr \'erb•l~tnto o••• re•po,1~, •lUOt bplhad11 bores dcpol• rtlot que 11 OU\'I· nm.. e ur l"04Juz1da em lodot d~ Joma~ leun· u~'!p~•,u:h'dcd;o'E:!. todo o r~Lr

•..\:a ~me rc:.:ordat pbuu que proicn no Pot1o. e que t:kJ a· nptu15o Jo meu Mt1ut

BRASIL·PORTOOAL

..\J::.tr"z, f f 1t1"1ro •• • ••• O 110 do rei •• .• • .•••• 'b~urino Bn1. .. • .....• Abul· \bul ...... . .. • 1.• '"ª npone1 •••.••••• • 1.• c.ampone1 .• ••••••.• O 01r1uto . • ,,., ••.••. .• O 1ape101ro·m•~r ••.•.•• S\'l,1no •. •• •• ••....• • A. rnnce11 G1ru.oldina .. l'1 np1nclb • •••••••••• Thft'Cta • • • • •• ••• ••.• •• Rou •••• /ulemah . • .,.. ~:tdir • .••• Panb • l'm ~''8~m

~rn h1'ntnJu C w ct A d.. \ '1teon.:ellos Gomu folo S11\1 Forn.anJo. Sil\'.t Calmbr11 Amtlla 1 opicçolo Lu.:1nJa do Carmo 1 .. utl l JCeptu.na.. C.nm11da ( do Ohveu-a fmr1w11. Cloru Ilortenw

l)cro11 d e•t• entra tm ensaio' por1 beneficio da 1•11.:1rir 4\meli• Lopiccolo, 1operelAcm3 1ccos, de Eugeno l.cltnier e Alberc \'aulvo, A 1;11~ d.:14• r.1 dt! lf"'"ºs• traducçlo Jo etcnptor br•si.· lei.ro o U' Arthur de A revedo, .,:om aia d1stli­t"uçlo:

C.mputru , ••• F•rend-.>r •• • .••• •• ••• MllloCa.1tt • • •• ·- •• •• An$t'lmo ••• • • •••.. •• • f"lonnJA . ........... . . Ro1ahn.1 • •.•••• •••• • •.•••

JoM R1 .. .:ardo Uui U14'no Telmo com .. Fmndsco Co"t:t

~~~~rn~-~~~~'º Deroa •e~uir·tc·lua um1 Optttt• rortu1-;ueu,

ot1&>11ul Jo tr. Carlos Simõot o Andr~ llruno~ A krtd>J J,, ,,,.l.Jl31t:U.

-Fm braefk\o do emprnano d"e.i. tht•11"9t

~~=c:s 0~~~'7:'4:,º~ ry~:~ help.anho!, O Ml.timt)jil:fltlttO an;m dhtnbuiJ;;:

~~'b:~cô: ~ :: · :::::::: : . · ~~~~do Carmo faiutlinc>, jockc)'. . . • • • • . llou Pdtl Edu 1rdo .. • .. • . • . • .. • • JoU lh~ardo

G7 mttM•lo. -Par• bencfk10 di:t en•iador J. t tk•tr•1, Leic poMo de Can .1U.o. tRlJ\')U cm ,. Umli corncdi1 em .f 1ck>S ongmal de f · Rnoco, qut o~ le tore-s Jo llr.iu/.PQl"t.,­al e: 1nbeo:m pel0t art1fCOS IObfe o tbutco de

lbE.! :'~:n'::u~:~:a i::,s;:~~!Jos. HoJngoJ '1 rngiu,, omJ.nuen~

g·~~:~~l1~:i;;/:l~~; 'g~r~i d.as ohru publicas •••• _ .•

t- Lrm1no P..t.rou;o, e-a pitão ttfGrrnlttO ••,.,, • • ••••

Anloni.c> \1 nas. . • • • • • .\nvlmo Yllnto .•.••.• Jo"6 da 11)11• .. .......... . AnJ'4 <".am•llo. • • .. .. • •

l~n•c10 S;Jrmonto

'' reclino Frtnco Ann1bal Puthe.!"O .\Jwes r.rdoso ~ler

Sim, p6Jo o Porto contAr i:omm1~0, .. ~m como toJo o pa11 '1'e!lc momen10. que d flrl\e, 4: prc. c110 Nl\'t~u:.rd•r a reh;;tlo '10 F•1.11Jo, J indo f"01' uma 1 rmn aitruaa cumpnmtnt•i •s lci.i pc· IH q\Uft 1oJ01 ttmos de rq;t"t ~ hbenl por

~~= J!'e.!:a~!u ~.~~~a,Jo e pol"·

no'~ o r:=:;:,c:;-;~~ :':O:r~~ com p.uu..;ultr "te.oç-do. <.:on1em 'º"' ano •• . . .

Pelo MU ltd1.1 algumas ptlt.NS JOI maas sr•· Joi d,, p;srt1Jo catbolico ~n •m·w nn f'AÇO dt S. \ 1.::an1a • ~nrite do P'•cmm:hll llc Luboa, r-ar.a •~dírem cm rcdamar dOI .11 hn ~ do F.atad.Oi, um• no"• let IOb,,.- M Cón;trc~l<ÇÔCj,. 't'Ht H qoe ndo em Ylf:OI". n~ IPRTCTem mm· loll OOs ea.sos t terem uupli:.n·m 1 outrOI.

Alfi-e:Jo l 1u'Ocoia .••• • • • l'm cbofe d« rol eia •.••.• 1.• poh.:1a ~reto . • .••••• 1 • poh(l8 ll'.;rtt» . • ••••• •

~~ci~;. :.:·:::::::: . L m e~preK.1do do caminho

do lcrtD • .• ••. ••.. ••••.• Thett.tl \10DSIJ"· , , • • ,. , ,, , ~ta.na .... • •• • • • .• • ••• AllaROM ••• •• •••••• • Joan.na •••••••• •••••• •••

3

An11 !) die Sousa ~ ... G~Nts Ptte1t11 Altnt1Ja tiucdot

Hrand8o Dorbat1 Palmyrt fortts Adtha Soll.,. Pa1m)r1 f-ernirl

hmbtm nu em ens.t101 um outro ongm21 ent 1 ~1.0. do se. Xancr )1.arqun. A toa~ J(' ,\'.1 oltdo.

Napc>l,;o ••.•••• Alv1ro • •.. ••••..•••••. Adão . ....... . . .... . , .. • ~abin• • . .• • • . •. •.. ••.• Jullettj • • . . .. . . •.• t::urm .. . ..... . . ... .. . .

C1rdoto Ann1b11l Pmbeito Alvet 1 .. 1><1 Derardy 1,1.amyra l orres Sorh1a S;anios

t.u•nld 111. -Jj entrou em ent1io • Gin>-­l1'·G1,.o/f.1, q1.ie hll multos "'º"°' M cintou na lrind;11Je, s.cndo entJo o 1mnc1pnl p11ptl des· empenh11do pt1la fallecida 1'Ctrit l· lormda, que ;igora e lt'UO por Palmyr..- B1~tO\.

Entrc1an10, 11 reprtscnLafôes Jo To11wf t~~­trc·i..1 . .• coaunum com eu to cruceotc e OO· plas co,

•ua d o• (. ond~•. -Jt ne Ju 6o p.ara .tJo 70 ~11.0I~ o .\'1:·1nr • • Jc Edu&rdo Schwalh•ch, que promeue Ji p.1ta o tetJ cente­rumo ,;nlnJ nond.ldies.

1•rh1 f,"t 1H~ lle nl.-Reabro no J1a G com v S.grrJo .t.i ,\f""f:/"' por um~ companhia por-

~'!Ó~1':;1~~ tU:! ~~i::rt\~J~i~CA;~a r:: = Chrt.wu. \tan.anna S1lu; e OIJYetn1. Duarte S1ha. \1ttqwt.. '"cs. Fonw.:a, Uoltttman. k· ro1., HYpol1to Costa; põl'.llO 1..utt Rels; contra· rcf:':: \1,:ttah e m.aemo .:--yman•

.f.i, t~~~~~ ~;~'!u~°t.:=.111~·~-n:f~,::;:.~1:;; ~r::r~,~r;)1;:s1:'i.;r:;,vt?:;:~':J~·'~~,. t~~tif:-. ~cv11ta S«11lo d.11 lui.a, B,.arU,.1ro Pot1trí1(io1 Z.11\h;Ut"t.1, etc,, e1c.

'- º ' '""li d O• At-t'r f' l n • .-1 Jtttl•· K! a 6 d'eto1~ mt'I • nou cwnpa.nh~ lvn(a co1uuci.b pelo cmpru.tJll> ~toS Juo ,' p.arr. f.u.et a épo· c.t cU ttrlo.

Hon11m bouff ab um urau h.:~rcfon 1 d.No pelo Cymiwt0 Club do Potto.

A 1111 rtun1no OS$COCÍrem qu.uro p..ires do rei· no, tar101 11tula.res. um tó Jcrutado. o actual >do J• ~.e um outro sa.:etdo11,qutfo1dtpu·

t...Jo u.mt~m unu. \'U. D1..:ut1u .... ahuto, roc· que uns mltndllm que M dnw le' anw no

~";,=~ :fJq~:.:~ ~!. ,~ 'tm•.~:~~ nm ntn ulnmot..

u ucerJote dr R lbeiro t .otlho, J«:bf04.I que u nSo rtccan da lueta, por~uc o ~ll' cn tOdo .:a•hoh,.o, .n.n H ella ~urinue • M 11ve1M como con1ot•tlltnci 1 u ser-ru;.io d 1 e;.:,rtju. e do Esta· do, iJkt J irm m.1gmlit:os tt!i-Ult 'Jº' par.a a reli· gt.no. corno ucontcteu no Br.u.tl

A· ttun1lo olo ltiaillt1m 01 hhf!OI dH dio­cc1H, que, frequtntando em f;tUl H ~da caaura alu. w tttm akddo agon Jo U ar.

~hit ~ re como .::omequco:ia cb rctOl ;lo lõmada n: eü3 reunilo. app:stt.:i0 • rcirescnu?o 1mrrcua • enri:aJa a 1oJos °' p.vocbos com

Page 20: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

4

en• noti., c1pecic de dc1p.acho do Pw1riarch•· do:

•Por ordem Jc Sua Eminencio 1 piro 101.uariar

~~:~~~;,:~~ª.rt!::ffi~~·1s:r~:;.;;.~Jde. Contta e,11 formuha é que H revoltam algu­

mas peuoos. Com ~ffei·o, o PotC'iarc:ha iahe jd um ~uco dot limites.. n!io só do bom senso, mH dos. seu1 direitos. e bem fez o governo. ao

qugcM ::~~ dS:, ºa~~~~ºJ~:: ~:~~~{:r·:;~prirlio com dcnodo~ raru serem .. gradaveis ao seu chefo. a ordem acimn, outr05. sabe se jó que não farão eas.o d'ell•.

Repreuntcm. mas rcrre!Cr'llc s6 quem quer, e n:io quem é foriado por imposi\óes a íozel-o

pr!:\ia~ :!:d~~~,_::i~c::, ~~e !~::'n~~~m;; ox-plieavei1. .·.

A4 m11nifnh1ções s.crcnoram e nos. ultimas dias 1penos hri n ~ainntir uma unka cm Setu· b1d. mas cu~ de ttisuu.imu consequ ncaas.

Na segunda feir1. 25, dia santiticado. um grupo numeroso do popuJare11 predominando opera·

~i:: r~rsid!~~:b:f g:~~c:~,.~.!l Ah~~r::d~~i~ •dminiurndor pre\•enido rentou dispenal o, mas o grupo mudando de rumo dJrigiu·se por outro caminbo li cgrejo. do Coro~i~ de Jesus, ~ue D essa bom e1tova ~heia do 11e1s. e a.~drejou•a,

f:zrtli:S": (~~: a0~~c;;i~:,~i~ :vrc>~~~d~i~~ pois 11 egreja pelas porl4s lmeroes. O admini ... uador requi.s.tou o au\ilio de umn força de ca·

~~i~~iasq~~tr,:rt:Jsilc!° e:~~~:a=~~i::~::: tec1mentos. Quando app:lrtceu a força, o com· mandanfc, Jue 6 o 1lfort1 Lima. toi fe-rido na

~;-! ~~1ufhe "J:.:~::,u:°$.~ão~ud~~f~5d·e~: 1ggtu~o1 mondondo fo1er 01 toques do e•tylo, o olficm.1. com a cara enrnngueniaJn mas sem­pre 11 canllo, deu \'Oz: de Ít'Sº· Do' rnpulttres alguns fuKiram, mal os mtb ilenemldo. entrln· churaram·se nat 1rvores. Fotl1m feridas oito

~=~~~d~r~~·~~!t:! ~ª~,!~~~): ~~co:;: ri~. No dia seguinte, A ~uc1orldude ni\o dei~ou 1bnr • egteja, e n{io permiuiu 4.1ue se dissesse missa.

O íel'imento do 1Jíeres que era grondc íoi eo­aido a pontol natuntc~ e dos outros"feridos, trH estivam em enado gra\'e, No dia ~suinte morria um d'esres.. o pe.se..dor Jo:ío Lisbo.1, rl11-1ura1 de A1vôr, ao Algan•c, ca!.3do e com lJ'os filhos.

c~1a A parte triigica dos acontecimentos. ln·

~!~~1t~~º oº:~~r:!~~O~ 1:ci~~~~~1! 1~~ :a~!(~~: ;{l proc:e.dcr o um loquerito rigoroto, mH que o cavallana dcsree-h~ra oontm 01 m1miíesto.n1es., em _ltgiumn deíeu. vi$lo que o primeiro c1ro ~rt1u d'elles, qwando j,i cinh~m ferido com uma pedra o commandante.

go~::r!:r~ .i~e~!i!:d!~!J:.li~;~~s ~°mn;,b:!e=0~ •uru panem dos radic.iies e dos r~accionar101.

:0~;;::0.!::te:!o~n::v~~': ;:.: :~:' oº:!~r= ttm cumprido o 1eu dever

E cumP!'l-o·h" •té 10 6m se quiier que a grande mníoria liberal do paii- o ocompanbc

" e mba &sada lnll"lf'&A

Chegou no d ia :a8 ti Usboa, a embai:itadu es· pecial enearregad.'l pelo Rei de lngfoteml de participar ao Ro1 de l>onugn.l e a.o seu go,•emo, n 1ua llSCcnslo 10 rhrono. Lord C11rringtoo é n chefe do m1s.s;io •. Anti1to cap1t.l~ das gunrd11s reaes e companhetro do ~nt.ão Pnncipe Cle G-itl· Jes n~ 1ua viagem de 1~17. :1 lndia, occupn. o primeiro Cíl."O no carie mglcu, O de Lord CI•

:::~d! ~ó~~~ e;!~~ ~ª:i~;:~fg:r~\~~l~ panhlm•o

Henry Ulick Lati:eUes.. S •conde do l larevonJ e vlsça.nde de ltJC'ellC!, antigo capn.1o de _grn· nade1ro~ que (01 ojudnntc de campo da ramha Victoria, e foz P"rte da miis,ão especu1I do conde Roulen. quanClo em 1878 representou a rainha de Jnglatetra no casamento do rei Aflonso "'4 de HHpnnhn;

BR.ASIL-PORTUG A L

\Vynhe Flnch,. mnjor -do Royal l-lorse Guanü e um do"S mais U"l'imo1 amigos do actuol rei de

ln~~~l~; i Mosgoribonks. filho do velho lord Svesdmouth. que íoi no nuni11crio pre$idido pelo conde de Rosebery, chnncell.tr do ducado ae Lanca.stcr; e

Gdtald SP.ice, um dos mais .notnveis rcdacto­ru do FOrt'fGU Offict!, secreu:mo da miS!!io.

Os embaindores ernm etperedos na tpr~ pelo

~f!ºc~:/e"~~n~tc14!:r:1~~~~t~o c:°:d:t::~s~~:c!: 3~e s~!c~l~e~~:!~~~~:~,:0e:0'~0~3r:,ª~~~ !.~ ~~~t:'~~~~1e&°ti:!'1~:1B~~~:00W.~l~i1 ~:':e~~'!::. ~~e~~;:: ~:"~~d .. ;:~~:?~~dn~s. Todos emDeJ:~h~O' :'':p~~:.n:;,,:i:°F:i~t~~J: se nlojílmm. f:m ma frente 2 bu1cJoru de CllVl41• Jari:i, um pclolâO commandaJo por um 11líercs.~ t::l'.l1TUagem com o pessoal da omboixodo, ou1ra com o embaixador acompanhado do conde' ln· 1roduc1or e do offic:ittl ponuguei Bocage. A' es­tribeira, um copitâo de cavalbiriA com doi1 pe· lotótt. A· porta do hotel (11.zi.a 1 gu.'lrda de honra um reglme!ltO de infün1eria.

A embuuc..i.dn or;c:up.-. 8 dos. princip.'tes apo·

!°~~~~n°ri~ud~~.~~~1in~~ ~iri3~~~~c:::s~~: ní11crio dot e.s1nngeiro.s so11ic:i1ando um11 au· diencia p3r11 o emb1mt1tdor, que Rc:ou m1rcadtl paria o drn seguinte d 1 hora N''es51.1 noite, o marquei. de So"eral, ministro potlUJl.UCZ:. em Londru, offett.:eu·lhe um juntur no hotel Bragança.

No di11 29 o conselheiro João 1\rroyo recebeu • embaiudo1 converaando demomdomente com Lord Carrin9ton. a quem foi pagar o 'Vi:t.itu ds S horas d" 1nide. N noite houo;e jantar n11 legaçt\o ingleiB, par11 o qual íoram convidados o minis­tro dos e-strangcfüos e o pre11dente do conselho,

al~ dJu1ª1':~'011!:b~~~~~="r!i d~c~!:fJa po1o Chefe do E$tOdo. sendo c.-•ndu.eido 014! "º P.nço,

r::ç~ºd~e~~:"~:ri~a~e~. o n~(i:n~~~~:dJ'o~ru':~ Paço dn Ajuda, ao qual as.slstir11rn o pessoal da legtçiio inglcza, todos os mmmros, ci: os otli· e-i11e-$ móres e d11mas d!a Rainbo.

º"' ~ntl artulo• bo~r•

O vapor BenRiudla conduzindo um ~r~ de

=~~~:~e;:°:r!1::~1~~-!:a~~ºT~1~~1 ªco~d~ dioJ e~actos de ,·in.;cm. Veem no todo 707 boen;, dos ~u0:es alojados em 1,• closse i.31 cm 2.•, 16e em J.•, 658.

At4 S. Thi~o tl viagem fe-i.·sc acm novidade,

~~~rruu~: :~ft!a~~~s d~c 3~!~~~,;!·~s~0~r~: ~eb:~ ~1\~:!~ :~1p~~~~r:~:t~~~~:!.~~ 4!:crimon1a do lançamento ao m:~r doscada\•crcs

~e;·~::,~~ddoª v~~rr~cd:!:;i?~e~~ i°rc~e~:._~ ~âo. os cndaveres (ornm lãnçndo1 ao mnr. em·ol tOJ em lençocs e eom baJlllt 11mnrrnd11s aos pés.

Qu.ando o Btngullltt cmrou, a multidão pela

!:,~~:!n~:1~c;!dcd: ~),i~~1T;,~:vin~hJ:!:!~ bi'ltCJr. A bordô 01 emigrados c:onservnvnm·se na omurad.a f,tS:\ndo o beHo esfiec111culo dn ci.

e:~c~' ~:s ~B:~u~~,e o~d~':~h:;!ud:~~;n~:: cimento do comm,nd11nte Mo11er1~ este oilicinl t:nrnsvaliano cm menot de meia horn tinha for­mado a sua gente e ícuo scJec~lio cn1ro os que

::~nPe~fh~ 'P:~ ~lfí~:m 3&: d,~rHfd:!"~1i! ~":':b~!~~~~~'dee Ji:'~~de~-B!~~~~x~!%~ mandante da policia dé Johannesburg. Os pri­meiros 1eem como intcrprc1c o bot!r Dupleuis

~~e pf::.~~~c d~ ri=~~~jJ:rc: '~ s:;u~d:sd~ menre c.sc:ola do TrnnsvoAI, llruyn, qul! fi.tlha muuo bem o írnncez..

O ~omm;indante Mostcs1 íoi !lllrl' Abran1es, .com um intcrpróte, um sea-e1o1rio holl11ndcz que útil:~ o frnncc-:c. Piu":t fhom~r foi o geoeral Pie-· naar, com todo a sua ínmlhn, esposa. 5 Alhos e alguns sohrinh<>5. e o commnndantc Naudl, com mulher e dot.S filhos. Só Mostcst é que é rii:o.

Dois comboios expressos espcmvnm---os em AI· c•nmm. Ao '\eu emharque o po'IO que aH s.e aglo·

merovn festejou·os ru1dositmente, levantando ' 'i· vaJ d ranid'1. o que 01 bocts n~radeeernm tir.in­do 0$ seu• la111:os chapeus des.1bados. ~

En\te ot- cmigrndos. \'Cem ires portugucics que tomamm pnrte nn ~uerra: Munoel H11b"çal, de 37 • .mnos, whe ro. n111ural de Mottn Lobos. em Castello Rodrigo1 e filho de Antonto Rabaç.11 e Antonirt Ri1.1; ~\ntonio Monteiro. de 34 :mnos, filho de Antomo •oaquim e Maria SonreJ. t11m-­bem n1uurnl do mesmo contelho; e o ultimo, José Pe~heiro, de 40 Mnol. ru.tuml de \'llLl Vi­çou e filho de Alcxnndre ~fonoel Gomes Perei­ra e-de felidtano de Jesus.

Veiu 1tlmbem um emigrado de 16 ann<>io de norne Cmnartcn~ que íei prodigios de pontaria durance n guerra.

• . €mqunoto e:i;1es emigradot seguem os $CUS

de1tinos., ôo outros que cheg.nr·Am dol!!ntet en1m conJu.zido.s em cnrros de ambulancia e os mi•is

lr:i:::1i.1~~nd!c:Spc~~sr~~~~~ra6o~ 1~~~:1 ~~~ apenas hgcirnmente 1ncommodados fornm mu· dAdM paro o quartel de mfanteria 16.

in:;~;~:t:1h::r:~J:":dcc~!n~0~~~~~r~c~':u~ cro, nllemão, Ric.hord RuaP.P estd doido. Vesu­rnm-o com o coUete de forçfts, e deicatam·o amarrado 0;1 can\a,

Em Thomnr. Abr.intes, Akobaço e Peniche, a geme do povo íei·lhes rc..:epç:to enthusiasiica.

O Prlncl1u: R en l

C.Ompletou. a 2' de morço. 14 t'nnos o PrinF e:ipo Real. que enuou noi idAde legal , mar-:adn peln Conslituiç.ão. póira herdeiro pretump1i\!O dft Corôn.

Houve ttt<lp95o no pitç.o d'Ajuda,. que c:ste,·c concorridissim.i, mas B que Su11 Ahcia niio auir

~eu :!°éâr~:§:c~ ~·::"~f'::dd~~u;:s~~n~fc~~~~ debº%.:~:;o ::,:!>'!l;a. ío1 intimo, e d noi1e o

:~~~~~ trc':1~~· di;c~ ~s~~~:~1!nd:zbo~~~. :!': o luzimento hab.tull1, rcc.il.01 de g111a.

No quartel de iní.interio 18, no Pono, regi· mentO de que O Principe é tarJ_tento honoranO, houve, n·esse dia e none, \'H'U.\ <esta.s. O rnn-

~!:1~~ra~"~:·~l:11~:!s d!1~~f~~º.;;:,.~roJ~!i~~ na J>"rado do regimento, e, ds duas boms da

~1::16~ ~i;{!f1~i:~~~~tt:~:c::~º!ª~ !~nd~~~~~!º pagne. hn,•endo ,•orioJ brindes eo Rei, Ptincipe, m1nistto do guerm e oflicines.

Quando prestar juramento, depois d.11 cerimo­nia nn5 CôrlC$o h8\fer.t T<t·IH11m na e-arhedr.nl do Sé.

O cltefe do Estad•) csreve uns di115 com o Pnn­cipe Real o comhi\'n nn sua propriedade do Vi· dtga1, no Alcmiejo.

lntn11te• U. t.ft'onMO

Ao regreuar de 'licc. Íõi 111ac.ndo pelo rheu­mfllismo o sr. inf,1nte D. Atlonso. que tem esta· do sem sahir. O $tu estado no entllnto é Siltisfa· torio.

né? -~~;~it:1J~~~:1od~sJ~~~:1J~ ~~!~ridA!i~:: boo~ íoi recebido cm audienci11 p0r El·Rei. n quem entregou H c:tedenclaes. A séde da lega· éo jopones.'I. é na cnpnol hespunholn, mas o

:!::'r~~Tc1~d~::o:aºn"J:.,:i'm~:!~e~;~;:d~~s~ poi~ tem a peito estrc1~r. quan to m,1i.s po&Sivtl. a1 relr1çóes do seu p.11r. com ns duns nações da pemnsula.

S. P.x.• jd tedrou p.m1 Hcspanha.

U(•nluc lct··e••r••bro·f'"1llnl•nl

Esl.Q. doe:n~ti. que tem apparccido com í6rma epidemica, cem .1111c.ado bnst:uue gente ná prc>­v1ncio. Em l..lsboa e Porto, por ora1 os casos nao passam de meia duzi.a~

A Principio o publico foi alarmado pela doen­ça, mos em breve. tt$C: alarme scr~nou, vendo que os casos f'ntae5 eram r<1ri»Tmos..

Page 21: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

O CEGO Ymlo llm d• LOR~Ó T!YlRES

1 \

A. rauuUln '"' 1wc11•n

Tal cr• o ah'õrO\O • vista do dinheiro que lhe ohia nu m3ot !

rol:O ~~~: 3: ,•,~:~~~;:~r;::n~ s~;~.';'~: qutlJ.uacm J_. mlM:n.1 cm que \niam. nem te·

::!6::"'n~~Jd:S~j~'s fd~4 a-:,,:"cnoc,:f:r~~· ~~T.:; Ann.l dchnva correr o m1thm Cpm111 for.im COU•at que as fllh.ill nlh, cunhcccntm Jur111110 annot, e. muito mcnOJ. wul•dos aprcscn1a' d1.

::."!d::~~ <~C:1~:eJ!: ~l:!cd~c:,:;~ e~ q'u~~ nl\.j,n nduiaJos. ,~aqutll.a cata 1 dbu1butçSo

~A"';~~~ dS:':fu:e~11~1~1:.'1e~tunl cri~ firmt--mtn10 a 1/ir A.ri.no que 11 eruJiçiio do i.1p1ento

:~~!;~"~=~~~=r~::.:5:u~d:~~~i1~ e&~~:~:':.':~. ~º"'°· o nome de s.aplcn1iuim1. Por e:'~ ru~o conv1nctnte n:'lo tratou Je pohr o espmto J• su" proiótnie com o tnWno 11n~ot0 da.s e-.:olu. Ot ma1:1 ulhM amd.a dlc~ram • anJa.r na m~trt, ft'lJ'I o man pequeno nSo conhc.:tu othcm mct

~~ ~:;c:;,:~;4v; ~~C~~~j~~l!Tn~j~ ~-~~3c!~ tod4 " fomlh4l 1 que nang9'n de \'cnto em põr.1

~i~:~,~11:r:cr~up:Pt: .. 0~~ul~;!e{~!,dd~1~!~f;!: tos- eram nons e rubu .. 1at. Cmd 1:1bi.1 lEr : 11 outni nlo.

1 :m-tuml" • C011btt1nMnto~ Jo mundo. f1it•I mc.ntt t4 comprchcnJcd que nlo seriam ne~n &.st1ot r1,1J1mcntos a quem •1Y1~ cnue nymphtt de vario 1dõlde• e rr01:cJ(!n~t.11 0«up.Jd..u no trabalho de, todos o• Jl.lf o •• sem papns n•s

rcs;:~i\11~~1 !1~fc';:i~JJ onm Jc ... omponad111, dlrd· t•~ rvrtcs, cmpt!rtigaJ ... s como ama.ionat. "'-'• um uWs curtiu .• mottlranJll meia pcma nUa o pêtt ci1muJ,c t., Jucal~o._ ,\'lucllu ou.as caheça1 vi~ntOY't Ktum bcllu to 11 cnfcuauem °' pen· ic-JM Ju mulhcrtt Je C.rM O Jo6de~lamuu1, que a1 fün.1v.J de •ho it ~110. a elLis e rt toJot 0t mint1ros, 1mrrimi.1·lh ' "m ir de tiguru Jc b:ino cru.

T"nMio era um ttp:ithko. Sem energia e acm omhi~t.u. m111s p11rc..:i11 um tJiota. quo um aer pcn111ri1t-. \ tcuiJo nas ca\·all,1r1çat dcSdc 1 inf.an·

~=~~': :r:.~::-~~~·~:a::~ ºq~· !:::,~ cllm tenJeoctti ~ m.aeh1na. com o ck.;orrcr do t&'mr. fe:z-te ftrranwnta tvoueir~.

So J1.- &'m. que d"aqucllo cettbro surdi"° um.• lJt1. •Offrern1 uma complct1o1 revolução a orJtm na1uf,11 du cous.ns: uma pcdrra nllo pe:n•a.

F.sta pNh: era d'uma Joc.•liJ:ade absoluta parn

:~u~~~j!,~~ 1eur~~~t;jb~J~ic~I qhuu!'1~~d~·~!,c.°!: r-cvoluwa tta Cclap1n.

A W ,\nna. que em J"'t'!if:ªc~ nlo i.a longe,

~th;: ::t:ra~tois?:i~:1i~r:~~ic:i:.~~ m.o1.i1 fclil J.1 que a quo 11 ltY.ivn entre pt'no· Josl

Verdt1dc tcja que om.w,1 os filho,, mns a sou

:~dt1~,~~f~;1~so0J~1: ~ú~';'::~~ 1i':ln1h!'; :~'.~'::n;,ºi::s.m~~j~~~rc-~:!:',:: ~~ n\~J~.~:d~~=: :rmt.:s;o!,d~!': rc-m antes de tempo. O"m 1mperttncn.;:1111 de qt1crc~n1 aprender cout.11' nem p~ten1J&t1 o s.1bcJ c'trfos.

- Porque os. pobrct, dlai.1 ella, h!io de •cm· pre .... , pob~s. e como robres duem proc~Jtr. Ot -rvhrn nlo podem. nem dt"tm dar·to area Jo ncot e de scold das cidade~ que ~tio 1oJa1 c<>f1Ud.l1 de w1c.os e ruiJat de pKCadM.

lln...'"hl\'tmos o in~ri<X Jo t..tPKtrurio CC"n~no

~:'\e~.m41 ~;:li~~c~;~~u~~º~J~~id.,e,ll!\~ni~1:: l l l, l ni;.ir.u: de trab.tlh.lr, w m pouaJo, àt:m lu1u•

BRASIL-PORTUGAL

~ d~.;~l: ~.:.~c~~ .. il:ãs ~ ~·::::s: !~ )\nna, ma firmo crcn.,:.1 de quo 1ia1 ·n •ros·Jade 1ocan1 as nuas Jq heroismo.

E qu1.1n1111 v~1n dizia 1 1ypic.1' 14),. Anna de! si r·tr• comsii:;o. 110 encher a oscuJell>1 Ja peq\le· nua: •.\n1m 4 '•u" '° g.1nha o Ct"ul•

E ocm um• Ili \"tl pensou M p...ldlhabdade de lhe n.50 e.aar rclC'rnJo um log,ar rM> Parau:o. '.\ .. oqudlc Ct'nhrl\ J....-o só tinham -.:1b1Ja ~i. thcoria.' tohre o 1t1nto e~etcado J:a a1ridade. e

~~1,.~~mJ~h~J::":..f:~r:::~~·~l~:·.~~.~~:Cr: corinhO!l.11, u c<1ricin1' e C$$C!~ n1lfa• Jc tcmur11 delicada, que íiarom csqu~cer "º humrlJc "' Mia pequenei, .10 J'W)hre at wu desdita~

Poi-. n:io Jau ell.:a de comer ao pr<•pt10 g:uo ~ 1: era bem icl11 o fNl.«Jto., t.emrre ai:.nc1ad..>. o que nuo.:a tu'ccdcra • 'cl~ a quem nunc.a rua~

uietn Jlrigin H ptl.a\Tat ccm;i1 com Li'IC t<Xlo :n.,·ai~.:t.1, o pat1ft:". ~·aquell.1 ~·w nuoc.a ouviu fol.lr nos 'lue lhe

h:winm dado o ~r. coino ~ ell.1 não t1'o'h'\C a mesma orlgC!m hum"n11 Jo' outro•. E nunct\ 11 cutiga.-.m. ''"' a re.tio d'c,1c rm 1li:g10 com· rrehendeu·a ell 1: \lnhi d:a Jes..t~nho~ compai· :..lo que • 1oJot ª"'l"ra\· .1 o ..:u uduu1mo.

•l~:-:J~~--:e1~::u~.:d~~~ ~~ui:: alberg.uia t11\ 11 esse 11:intillillt d,., t1emo ,.'f:, que se eh 1m.i fn1ell•KC'O\:i.'1 human.i. e J..: que Jloderill hrot.tt lui e c:1lar_.

'IU~~=~~e ~l1l!';14 v!!~!Je~IQ ~;~~1ncJ7:'J:~ 01. 1enumtnh9' n•>lirn e deliuSot, llue um .. Lm· rlct olh.u á1 """" bl\i. rara 1r1niform11r em liÕttL

nh~J':~t=~~: ~~~O:~:~L~~s:~: CO proJ1tt.l íJra, •I HS'IS mi) Jd1~•JCt;,U. C:Uja f.11ta me.no• 1rn1t'm º' s:idios.. ~1uo n uhunJan,11t rodela d~sde o hc:r.;"• ~ que de unti' i:on80laç.ío

;~~:~~\·:r~~,;,~1~~. ·~~.,~~~:~sJ·J~,~· rob~ ~~~:~".,':!11~~1:je~~~'f~~ h~~~n~ ~ toJos ac-..mclnan>, e" do melro, <IUC p.:itNu 01 d;.s canundo alq;rememe.

.\ ~ao menos nun~ \C dl1-te i:om tüe tom

~r11;::f:~~~~~::~~~~=!~~~.m11go.1vn. r-'•1uli.tot

TrftltAlbo 1•,.t .. a cf""m ttlsuru

,J.:dr:' ~~º j}:° ~~.~~::: J~t11.~:C:S~°: nono, lr.1~1.1lh 1111 n k\íOleg.anJo ruadoumentc. \'JKll cl.1riJ.aJc: ~om~ou o etbnter·10 11l~1n d..-.s serranias nos 11110H11iloJ confi.n1 ~lo lc\unte. e lcnw.m~n1e 'urgir.1m d11 !Ombro 11• cry1t111 dos montei qut .!trc11n So;.artts. os unmcnitos da.· filadtiros de lcrra :n·crmelhada. os cJ1lic1os ~

~~~n!.!"a: :!:a~1a:i:!:::·~~~·~~ lrOhalho.

Pvu.:o dtpo1t untl.!nH de hornen1, e-.tremu­nhados., omcrsi.1m, uns iap.is outr..,,, da• casas, Ja.s . barr1;1ca1. c.la1 Cl1bann.s, do1 1olh('iro•. e d.is hniuc~s em qu~ 1C1 (h:out.1\•om.

l~angeram ot gont.01 dn port•t, o dai cavai· lanças uhar•m ,·1gat0samente •• muares para o trabalbo; t toJ.a aqutlla regi.\o, que mmaeos

~~e!.:em-:To~~ ~~~:f:r:~J .. ~~ woltna li wt.h .i ::KllvidaJc, moYenJ~ º' s.eus m1lh.ues Jl! l1n.;01.

°'-i\'ia-se J.t o ru1Jo Jo "''Por nn c.1IJeu·.ls d.i e norme uu1omo\ C!I, t1 que ohedccu•m os 11p~re· lhOJ d1.t vnriu otlkinais. e o correr d 1 PAUll. que l~nanJe p.lfoCI Juempcnh.&u ..not JI\ e nos ~Áe~ ~:-~·~=se das tl.,..adu e&n•li~·

\troaum OI aret ~hJJu de mulhcr"1 e 'ºle$ rodet dt ttitM:fhaJones. h1 comc,AI." a b.1-n.t. ()'ah1 ror "1!.t•RtCI OS Crt,01 cyhnJtt.:Ot. principli.uam ~ \IOhcar com tuldo 1níorn.,t.

A o~uu coh1.• c1n horhotões da un• cm ouuos., J'Uh'trt.AOdO·M, e 1 lcrta, veniginowmento l'i.1-uda e rem"MJ1, dc~rcnhava·M do rod .. em ro• da, Umpando "° Je 1mpuru..-t.. ••é to conT• rter n~urn ~ fin s:s.imo ~;,,- de cho.:ob1t I> r·te-ia. ao ounr-w Ct.M nambr surdo e conwn1e: que mil ~:as C•lllouaes t.nquinha,1m arrb, P•rt"­c1.1 um rn01l\hu rh•nl.UllCO, Ulti ~llltiJ~opi<l cm qu~ U: '°oníunJ1,un etkitin Jo Jut, 1.l'1gua e Je ICtrU.

J·~~:~~fin~~~~j.i •3:~~1:, :;'!~, :.~:~~~ Jos o tr in•r-iren~ º'" li"1uJos, J·es1e vtrme-­lhl1Jo, que car.ictcr~'J 11 .ifJCd·' te:rrugmou.

tlucim, pela prim('lt4l vei, nu11ua.sc n 1.11 e1re~ ct.1culo, tor~osamcnlc so 1en1iri1 atormcn111.Jo por oquelle combate do1J1l de dczenu e due-1111 de rod.as dentadas. quo M mocdl•a.rn no NU

~~:~:~~ºJe '!;1~:C;e~ ~~':.::d!"~"; C.h• Je .u.I!.~- •

A ollicina de Lna~em ere ao ar 11\'te •• \ \ cor .. rci1111..I" tnn1;missâo corriam ~m! hi desdcs o com• p.ar1innmto dia ~n..:hin.l fl'º"untl!. $ubito pote• r1rnt-JC cm movimento outras correias e loi;o sc ou\ 1u cumo que um C"Stampido ~ thm1co1 egu1I, c11mp .. u.aJ •, scmelh1nd•• o IOm ca,ern<KO Jo pnt0t 11,li::antt"l<:Ot, ou e•plot&H sobl~rr&ntH ..

t.1a o fTK>nnc aulhotn-411.:.0 J1 (abriea., q 1e

rrmapía ..... ÍU0«1on r. :..::h.uinJo o ftm> "

~:'S:~~~=;,~ct1 ~,:Td~ .. ~ j:-Jo-'ih~~~,!':V,~~ m.,, J'um.1 coru1i;ttnci" lmmu\~\·ol. em riv111iJ I• c.11.l' cnm n quo O'll ~.-:ulo' unprlmetn 101 prndu \:los groln,:1co~

No, cl.:irúes arJcntcs Jn foriu Jesucanm·w 01 'nlh\ll dos opcr;1nus nei:ro• do c.at'\ So, toar· tc-IUodo ot>jectos an:.and~'4K. E'ltr.alilia H•

:u~~~~io~R~~;;n~!1!!~~ ~~fte~ = u.:al.1\f .. Ju de m11~h1n11mot, \llJo :ali eri' rrp.1• r.uJo o rccompo$tO .. \ o tunJo d.1 offkm.l cr.1 .a torrn\ilo J1 !'1•1J,ir•1. O (1•r rn. 1·reJ>oó:lraJo n Jnis rawn, 1.1 ah perto cort•Jt, lihta a hbra. os cal 1c>not \C~th1d .. rnmc.1dot á terra.

1 ~r• J tnc: rciemtu Jc •.;:m·iJadc fAhr il innu•

:!, 'J~~!~;o! 1:.::' c~\td~.n~~':I;: 1autti\ J.in e-tcna..:oa, que i.tn:i 1er l~Jh na\ C'\.C.:trp 11 Jos a1erros.. ou J~ mineral pMa 11 offi· cmn J., l:tv-lg.:m. H ot comboi°' CNJ.""AM·ta, K.ali.;..1·,Jo como -:n1npr1Jc>1 rcptis. !!01\l so cho.: 1 rc:m, o onJeolphando·te n ... C'-'uridjo dos hmnoit, unic1h.111Jo enl:ã , .i:rJ.1Jr1r.s se.rpentcs ~\gim· tei. q•ie dourpa~\:1.t·n tm l<k!aJ tcoe~ros.u.

\o lons;e. no e'trcmo lim11e da rcg!Ml minoi· na. CMCtn.H Jo hom'm e,ca1.,ra.-1m o tolo• golpe, dC' ahi.io par.1 IM uno.:ar •os~, o NU lh~•,uro o.:..:ulto. l rtm 01 cscu'.p1ortt d"e-,._ 'L.l.t -.:•rr1.;hous C ln~i:ntH li"Ut111i, que rtrma• ntci11m Je ~. como quo p ltll ··~idir'em de rerio. Ml• \'OI n•i ~u tilondo o 1111mub11id4do, o prnf.a· n1Jor.a mvas.."10. do homrm na1 my•1enow• H• pu1ur•s geologJUI 1 o lr11bi1 lho s.cgu1a •v1u11~. eem ceis.ar, ª"•ndo-40 aqui, csburaund010 ma11 l•>DgC.

Umro o ç_ca Jo nuvt1u. o tol .surgw J Nc· lall<lo 06 '"-' n.10\ ardmlct sobn! a n~ n• 8'~" de S«artt$ em ~u~ rrcJo.>minavam t•)fl\ 11vermelh.1JO$. \'cnnclhu1 omm os penh 1w;1>1 u~11l1nuraes, ,·crmdho o mineral. \Crmclhot 01. mon11iot de tcrr.a 401 t11luJet, enonne1 comu bab .. toni"'" muralh.u, verm('lho1 o 50lo, os c.u•

~i~:sm"uiCc~ ~u~·,;~~~h'..~:r!u:~";:~d~c;! fflõ: obeno. Era uniforme nsa at do t11ol.:t e'f"'lb.Jo no t.:l'T'tno. n.u habita~ nos mt• IAU .. n .• n ruupt'-

A 1 mulhtrd empr~s11J .. 1 n L lnaqem tl.iura· '""m Jo problemaocn' nymphu "1hfic•d1n J~

~:r~~D l~~:t!:\.~~~-~",!\':! ~~;ª ;~~:~r~~~ o ~uor J"~uell~ tremcnJo labutar de homent o Jo ma.:hinas,, de ferro e de mutculos..

~ct. u1u de ças.a. lambem n'tll• a :vc ... er. molh6da puen o l&'li -.lo, nSo C?hs1an1" nlo trab•lhar nu minu. O p.i J• abrn.1n.i nttt(Uem

:;:u~~~ :' \e::r:~f;~o~~=~~ ';t1:-!:,.~,~~(:~ me11do o c1tuganJo o paclô. l1fa,tou·s.c J11 mi· naa. lit prt~(;uraJ.ia e pc:n111liv•· Ao choN:i'r 1n rl.lno 1nclit\àJO, tllhlU·O e ,galgou li~(lr1111w=ntd

P!u:sd:~,J.~::-~~\d:;:::..na ~rra-,\ rnn1C!U'8 cisa do l1>gat C'N Utnl biella Vt\tD•

~~~,:r !~;d~,~~ .. 'f!:J~!~~~j; ~Jri1 Gl"lb~os la\nt.\101 o um K111nde ~tlJo c:niamando folhagon1 Jc- Kn1n1to. A~ln1 cnfc1• 1aJ.1, • 1achaJ1 p.lre\:ll un1" car~ humana, u111· nh.1, 'cndo por olhos d.Ja• ;anellluu •htt. ~I ·

f:~~o ~; ~~ ª: ~:ni.':í1!1~~~er. rara qu.e 'IWI• '4h.a:sa.e ao ~nbn. d·eno .. ,.. rtíto npctava·te DO ttraço, fitme e direito como te f3ra um di;11ru101 um rou Jt CitcmJcr roup11

Page 22: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

G BRASIL-PORTUGAL

F a e rica S. Gonçahl E . DE ANDRADE & O .•

é; é; Chumbo Chumbo

de de

caça caça .. ~.~

.. ~ ..

QUALIDADE SUPERIOR

5it:Jqr;:Jqpqp1~5)@~

• Agenc ia Financia l OE

P C>:Fl. T"C.J"G.A.L

Ria General Ca.ma.ra- RIO DE JANEIRO SOBRE-LOJA DO EDIFICIO

•• Associação Commercial do Rio de Janeiro

Coolinu1 aberto o 111gamento 1lt• jnros da dhi1l.1 1•ublka 1.ort ugueu, f\Jndada o amorlimel nos tmnos d1 l~gi>lnção vi· gt111te, ê bem assim a emlss~o de

Dureza Snqu es Hobre Port.n gnl

Perfeição paga veis pelo BANCO DE PORTUGAL (CAIXA Egualdade GERAL DO THESOURO PORTUGUEZ) em to­

das as capitaes de districto e sédes dos conce-0 MELHOR O UE E l IS TE NO ME R t A O O lhos do r eino e ilhas adjacentes

Vendas por gr osso e a v arejo

Pedidos: CAIU POSTAL 736 Ender. telegr. SATURRO - RIO

18, R. de S. Pedro. l 8 R I O C E .JANEI RO

, ........................................... ª ~~~ula~or ~a Ma~rn, Beirão

Apprmdo pela IllaKtrada Inspectoria 41 Q'[iene d1 Pari

Para ""nc1U propriu àlU WIMra1. B111ularila °' /mXOI meMae1, quando U MllOI 011 eX06Uill08 B alliuia OI peno1as d4res, que qu1Ui sempre 01 acompallham, Becom­!Mnda-re lambem oomo utellenltt ealmanJB ltOI 4CCBUOI neruo101 e hv1terie01 qUB fre~nlttaenú ]ITootdot • fUIOmpanham 01 periodbl • Bnl/JBI.

D E POS ITO

DI

CARVALHO UJTB ! O.'

O ngenle F inanceiro

ALFREDO BARBOSA DOS SANTOS. ~~?-lbi~A~~

M'éHi~iWÃU.W.U~W.UUW ~~~~QOa~ooa4~~~~~~oao1><>~~a~o~a~~Q~~Q~

Vinho VENTURA O Tillo vmuB.A t 61!lremmente preparado no PORTO

Morttene_gro Ferreira & C.'

RICARDO JOSÉ DA CRUZ & e: rt.••• • m t, • ' " 1111 1 m Mii• ..

• .1. ti. ~ule"Yard da tepubllca, ' ' FILUL EM MÀ NÁOS

J ONIFIC A 1 NUTf\B B RBF RIGB'f\ A

S6 0 1 •lnhtdos o. Alto Douro produatm 1 U H abençoada de qut .. t'tNIC O V'.l ah O V.,atUrR-. O UnÍCO qut, Com .,.l\tlltM incontHla "l• u applica oo i.ntameoco elas aoc.mia1 rtklda •do lymphacls.cr.o, MJ

~ .. ~~::' !tle:~t'r!:1:h~d:r:•~:~~°" etc.

Vinho VENTURA

103- Rua do Conselheiro João Alfredo- t oa CASA AVIADORA PARÁ Co111mlasões ~ Conslgnaçõu

.IC>OOOOOOOOOOOOO~~OOOOO~~~OOOOO~~~~OO~

F!••••~•••++++++ft+••++++;+++++++t+i+ti++++H 'f'fftttft"!!l'!'rTtfttrtTTtTttTtfTtJ"fttfll lt!9'

Page 23: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

BRASIL-PORTUGAL

.--....~,.._,,"""",,............,,......,11 t:bth+.,.+ ... + .. ~ d:l::L ......... -·u rtlEIU & SllU

PAU- a. e ..... J•I• !li,.••. Jl .......... _. Sortitne:nt.o completo de JiYrO• de

Utteratun1 direito._ ins1rucçlo, eu:

l •aaW'&•Cl&• • a•1111Cae PNa1•

PreçOI a.em com:petcnc11 !A. dançie u~t+s;i~ico • od"""'•· ~ . 'T'~'T<

== li>

(/)

o ...... , __ -......,, z z o e:: -= ,,., r-

~Cll:!!!!l~!!Íliillt!!i!t!!m~~~~~ ~ 2'1.rod.n., e C:ol.'.l1eocõe8

Com atelier de veettdoe e aJteyate + ANTDNIO RODRIGUES CHAMUSCO ..;s+

~UQ do (armo, 68 a f2 - Qulu das esc&dlabas ~ S!.llllJUsla ._. Cas\ro Matta & Irmão

'48A IMPORTADORA

Ce11111!ss6es e Coos!goaç4es f.epedalidadc em vinhos e aaeitu

Portu saeae-•

lllDI"• TlLl• R· •Ald&•

e ... C.rrelo Ili

R. 15 de Noyembro, t6

PARÁ

,,, . .................... .

~~~""'~ .... ~······ ..... ······ ... ··~e JOÃO BASTOS & C.TA 1

COMMISSOES E CONSIGNAÇÕES • LISBOA-Rua da Prata, 14, l. ' .. " .............................. -.............. ..-........ , - !teli er-Pboto-Chimico-Gra~hico

P. llRINHO & c.' - Rua de S. PauJo,215,2 .. - LISBOA IH(H tUCPIOllU 12t

Tnbalho. cm tOdo o gencro de grtvur., autocypia,~c::.. .. laot7pia, etc. EspeciaUdaae em pho101ranttu. Oi Pft909 -~z. ~CD todol 01 tr1balho1. ~ooa9ão pert'el-t:.L

C:::C>l.v.l:P .A.N"~.I.A.

PHBNIX. PERNAMBUCANA (§EGUllOS MAllITIMOS E TEllllESTllES)

FUNDADA EM 1870

)

S>r-. ~ltcmc.tf ~C lllC:) ~ltatta DIRECTORrA ~'fo..,q 11i111 S)j ..,~ fl'Cf.11a11êl.1<>

~ni~ S>upi;at

SEDE: RECIFE- RUA DO COMMERCIO, 46

PE:RN .A:M:BUOO

LA 01101 T BL P!llI UPllOL •••ll•I •-••I ..... , ....... ••

1a.•001oootooo 11.t11 O• ... ,,,,..,.....,_. IM& .U tlf•

Hl81H l IUUHJ MUI ....

....,._. ..... ':-=: ......... -14911- !lluU'°" l llelM llutllllo

~=-:-=:....-:=:.-:: - D~-.U.. ..... •l"&llllt w ... .&_ ............ _,.,

~ HOTEL DURA.NO

English Hotel - Lisboa f, b& du Plom-Llr&o do Q1l1tella .... lt01rJ, •11111do11il~ ..... «•1.ral4a

li*1k, oilfacq lockM oa eonfor&o1 cta ..a e.. •4*~r•cl....._

n,A mmcrtAmmm p. CA1Vvuu.JJ0 ~ e.'

P..AJ!'BLA.RI.A E TYPOGR.-lPUIA

Grande eortlme:nt o do 'P•POle n.ao1on-.oa o cio tr1U1golto 11 A,:rU· So• para pintura. '.PorUnoea a,o uorlpt.orio. ôbJooLoit t1. rthtL.loo• ,.ara brt.a.lles. Tra.b&llao1 tnol'f'apbJooa •• todo• o• eenoroa.

U.a No•• do Alnuo.da, <&?' "49-L'l•UtOA.

Page 24: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

BRASlL-PORTUGAL

N 'V.STA grande e arreditada labrfoa en­

cuolra s.- oma culler(~O a mais complela

e rarbJa de mo•tls sotidos e elt1anl&­

menle rM•lrui<los. das m111 bellu • pr&­

do~u m•delrU do pa11.

v ~ rabriu. que sem conleslaçlo • uma

dn primeiras do nono pail, o'esle 1eoero

enearre~a·S& da raelura de mobiltu eomple·

tu, moYCll n ulsos ou quaesquer oulros

lrabalboa da •ua ••r•ciahdade, sob desanbos e medidas, eom 1 maior ptrfdçlo, eleg1oda • aoHdez; en·

~rresando-ae lambem de remelter para os E1t1dos as eocommeodu acondicionadas eom todas u eaolellu.

A fabrica, bem como 01 aeos depositos, 110 fraoeos ao pubtico 1 quem eonridamo1 1 Ttsllar pari JuJ11r com

aurlo do1 pro1ruao1 que 1 muma leaa ateançado u Industria de maruoerta; ftcaodo d'este modo 01

ars. cooaomldores, pelo aperlelçoameolo que oa 1rlel1cto1 re•elam, babíllladoa a julaar r.om se1ur1oça o que

melbor lhe• coonoha antes de •• munirem de monl.I de outra procedeocla.

~'OOIHOOOOOõ~ ~'~'v:-V.::-1-~Y.~·:-~N~,~~,v;:,lNN-.:'~

~ HOTEL BRAGANÇA ~ ?. Rua Entreparedes, 61. PORTO ~ ~ ~ 5; ->-+-<--- ~ ~ Complet.amente ,.••taurado e mo- ,-:>; bilado. Tratamento d e primeira or- ~ ~ dem dispondo de .80 qua,.tos inde- ~ ~.._ p e nde ntes, com j a n e llaa, muito con-~ fortavel a e h,glenlcoa . ~-r. ~ ·>. -->·+-<-- ~

~ O Hotel 6rogonço, pelo suo situa• 2 ;( çao na cidade C:o Forto to unico que z '" convem oos vloJantes com fomlllos "' 7. * ~ - -">-+ ~·

•~ fensão diana l:lXXl róis oomprehcndendo ~ ~ alimentação e vinho '.?. ~ O actual proprlelarlo e gerente J. P. (\\arrtlros 62 , conlda todos cs rlajaotes a lnstallar-se no "' ? ~

~ HOTEL BH1\GANÇA ~ ~ &dtttfO ltl1110pbJC4 ~~/Jl!!J,Q ~ F~~,·~~-i?:,~~;<

~·~ CJ\NDIEI~OS

o1 Em todos os genercs" Gmlls~Ges ~ara agu e gu -Tubc» de chumbo.

hort1cb1, lon~, latJo • (erro.. 1 ouça Jc ferro e1.nul11Jo.

Re lt~CH de nnut •1~•rnn Obje:.CO\

prorr.os pi,.. bnnJ

Oasa José d'Ofiveira it, t2, L. S. DOMINGOS, U, 24

LYBBOA

~·~u

lGENCll CEURll ••

Agenlo do fellõoa

En.:arTeg,•·lC Jc HnJ.u cm ll'llÃo. do prediol, utu1<h Ja• J1riJ1.1 ru· bhcat. genes e do E tado. terrcnot.. •c:çóes d• Bancot • V>mpanhilt.

~~~~ 1~et:1:re~, ~;a t~; lcd6et em CttiU• commo·ct11es, per· u.:ul.irH e em •ua •RcncLJ

4 Roa 13 dt lalo, 71. PARÂ (CUNI DA TllAVJSU UlllOJ UU.IJ}

'l'el•pbon• n. • Ma

v.u WBHCB8L10 llOIMlR1B8 & C.A

Commlssões t Consignações

IMPORTACORBO Dll 'JINHOS

Telegrammas Wtaculau Ro

Caixa do correto N.• 212

R . General Camara. 17

Page 25: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

BRASIL-PORTUGAL ===

l111r .... 1u 4t llulea

M.ctAtNt fllll • ·-ltlíllll

Page 26: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

10 BRASIL-PORTUGAL

·--0000õao10~00000()00000000lllJI

GARANTIA DÃ AMAZONIA SOCIEDADE DE SEGUROS MUTUOS SOBRE A VIDA

Est ado financeiro em 1 de Jane iro de 1900

~opcstu rmbid~ pva Hpto ali uta data .•• 70.26S:OOO/OOO

Setores m.U.11411 1m rtior.... .... ... IO.U7:000$000 ti h um d1 IMl&m • •. • • • • •• • ••• • • UOl:U5U7! Nem iegaroi 'rtp11101 1m t&lt . . • • • • U.Ut:OOOSOOO Solru·Guulla 10,,lemntu •••• • • · .• • Ut :Ul$10l Seg11111 acclles •• tm. . . . . . . . . . . . . so.m:ooosooo 11 Ylltr 1e1111.1 11br1 e 11.11r 1111111.1 •• lll•· P1111JO!llS para aeguru masdu 111 t&SI . Ul8:000SOOO + ln a prtdJos qu pt!lll. • • • .. • • • • lOO:OOOSOOO Buda em t&tt . • • • • • • • • • • • • • • . • • • a.nu usm Sl.Wtm '"º 111 nla data...... ... . 1.ou:ooosooo

CONCLUINDO !O SEU PARECER. DISSE O CONSELHO FISCAL:

"Estes alga­rismos que defi­nem perfeita­mente os factos que acabamos de frisar, fallam tal­vez mais alto e mais eloquente­mente em abono da correcção, ze­lo e criterio com que a sociedade foi administrada do que qualqHer outro encemio que aqui regis­trassemos.

E. referindo­se ao pagamento de sinistros, o Presidente cha­mou a attenção para o facto de que: •

"Nenhunxa. reclamação dividamen­te feita es­tava por sa­tisfazer na data em que se fechou o balanço".

Sociedade de Seguros Mntllos Sobre a Vida

-*( GlBIDTll DA AMAZOllA 1* Faz mais ne9oclo, tem mais seguros em wlgor, tem oa aeua capi­

taea mais bem empregadoa, poa aue maiores reservas e realisa tua iorelil sobra• annualmenta do que qualquer companhia do meamo genero.

Séd.e soci.a.1

Page 27: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

BRASIL·PORTUOA.L li ==-===============================~

l li l IJ l l l l lllill l 11U111111UILIllUillJ111ti111111Ul11-1ll1111111!J!111, LLl 1JlUl11J1ll!11

~a~~~~'t!~/J&~~-IL~a~~A~~

A N TO N 1 O D O C O U TO ~~~~~~~1:~eWo0~1~:~1~d~:~~: tlmento de fazendas de li rnda

.A.LF .A. Y .A. TE proprlas para todas as esta~ões. Reeebe a satlsru encommeadas pm o Bmll e !!rica com grande desconto

-~Sempre as ultimas novidades i-

Ao Bazar da l11dustria UYllU UUOU l Ç,•

l COJSILHIIlO JOIO WUOO, U- Wu '""'' a.• m - ru111.--Pill 0..,t"~.::U:Sc.=.~~ ....... ...: ~::e

....... c... .... n.c-. ~wt.1. .... ,...,..,,,..... .. O._. .. &ATO••& llJ:Vlt&&.Aa

0,,..._. ...... ., ...... ,._. ... ............ ...,M~ Venda• por ataoado <a a reiau..o

6 Ct81'fl /t. f'.1'1V /t

wautlo ounsr~ .. &

SDAS HCESTlDES E ALTEZAS OONe'Ot..TOB.10

l t. d o Ar•«'"nffl. tOO, t .• USBOA

T)llographia da Pnpel:i rin

ESTEYÃO NUNES & FILHOS R. AUREA. 58

Tr1b1lho• 1ypographico• tm todos os gcntro:>

l?4l'o fat1t &oa costnha i p•rclS4

&oa mantrf1a para

MlNTEIGA BURNAY \ ll'llll3

t•m ltwti'I\ ª" J•rilld· p, •. , tn••rt't'.tril'

tfo 1.1 ... 1)().\

AtUU Cl.IYL

João Bastr.s Junior

23(5, Ruo dos Fonqueiros - b151}01\ -llEPOSIT \RIOS f'\CLt;Sl\'OS

IB~JISIL-FO~TUGJIL REVISTA QUINZENAL ILLUSTRADA

Grande reducção no preço da assignatura

RlffiRMDCH ILLDST~nno no ''BRDSIL-PORTUGRL" Á vinda o almanach para t 90J

6rn preparação:

ALMANACH PARA 1902 Acceltam-se deede Já annunclos

Page 28: BRASIL-PORTUGAL - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/BrasilPortugal/1901_1902/N53/... · tcrta. o qual como se sabe 4 um carhaia maht.ante, q-ue na

12 BRASIL-PORTUGAL

VINHOS ve~HOS

PENSÃO DERBY llolel inslalla1lo rum lodo o •·1111rorlo moderno u'um do!

1•111los mais pillor~s•·os o sauda1·ciR dti 1'1•rnam~nro. 60 Mias e 11uor1.>s. s,.1no du 1üilH " do loilura. llaohos um

lodos os a111lares. l.nt. •l1•1·tri1·a. Coslnh• superior e vinhos ~s· rolhitlos. Gmulo salno •le hllhare-. Jogo da bola. Boles l'ar;1 11assi·io. ele .. ele.

PREÇOS M:ODJ:OOS

CERENTE-ISUC ALVAREZ Y RODRIGUEZ

Jidmp IÃ1py!:a-DIUT C...·•• 111 •rrt11 a.• IU. O a.t 4' Dt~ 1uu 4

l:IM ff ~··

U-.1 __. e:::> e:>-. e:::>

= 1--U-.1

LEGITIMOS DO PORTO =· ~ rn11at•tot n.•• •s~ ·•iQ• ... __. l:.o .. ~ •• , ......... ,.7.. ..... l U-1 P4

1-- íil ANTIGA CASA

PORTOJoão Eduardo dos Santos e:::> o C> = C>

õ z:

... ; REGISTRAOA ru=DAD.A. EM: 1A4& U-1 e ~~ O" •inl- ~ ~cn o oome J• mtnh.1 e•~ "'°de" c=:ll ~

=-:=.. ~ aer c:on.údtradet Rtnu1no. e a~toti.:c.. ""l.u•ado UYerem not ro1uJ01, e. p11.1Ju. roa. · e i.a ou ct'i('Oh a mar..:. dd «iulmcr.:io r1111rnJ .. d = cc:

.. .. .. J VUDA &J< TODA$ AS CA$A$ DJ INllJJaJ. 0111111

JUÁO H>U.\ROO ()().<;~MITO:> JU1'101l l'o rrn

ENCYCLOPEOIR PD81UGOEZH lltUSTBRDR ftdt-11 ,..,,, .. t t.• '*-· llffl .a t~ t fJUtf (attl• •r11lt1ltt}

•ml. 11/.000 tfü, , _., 40ICOO lÍJ,. #r•ltulut 11taUt1tt. - h•Utttft t1

- ,.ÊiiiTôâ!s7 L.Eiiô'~"4;. ê:~.,=~·:~~HOl'H t ... urj,tU th~ ~. Dunltn,;ro .... 0:4. - I .. O lt'l.·o

AGENTES NO 110 DE mmo A. M•ec•l'enhae A C.•-lu •1 QaJlUdl, 38

h••l• «trai H BrUll: Lv.11 Gle4u •'letl'UI OAPITAL DO Sa'rA.DO D• OOYAS

ele ;;

DICCIONARIO UNIVERSAL publicado sob a direcção de Kllllll!XO LEKOS L'''~ •• t.nt. l.._6fvtin •• t..11

C:... • c:o11..t-i.u('Sl) ttécttft 1t dr. Alfr.1110 A11tti.ro 4t ~ 1' .. IUt AlktlO ilt A111.a.,, A. A f._. "'" dt C•walbo. A. J ft rtt0i d• S t .. , D AtlM• fta"OMI• A A. C ~Lt PtTrt'lrl, Beato C,.r4 ,,.,,11, e ... ,. Dtrri1..r•11to \\adMJ-, Unn«aW l''!Gt.o, o.o(lllGfi4 ~·•· U..nlUp Lmoa. IUu..rJo ~.tr., P..nr•'le M.-.. timJ•H l'cAtr•, tr....._'"'º A•wala P DI .. COM. ru..:i._ li. ..... 0J. f"no.:A.:. • fk Aw.,.;.. l'u.a.:h..G .........,.. S1.tott, ll•f qet r,a1•1IM • AINlllfÇ.W, ,., ... , Of F•n1, ,.,_. fil110-. • JoSo r."' · .ao.~ A c..a.t .. J ·•C.lllW.c.tr•i.t.J s ~Boet ... J*~--0-·

t•l1'ft. ~ f'«tit• 4-S .... ,IJr_..\,,. 1• U~.Jat. Pw•td~, L.., VÍl'I .... M 4'0t••tif• ....... !\ ... QwtW r.• Nat«m.. o... rM», • b.11.k• J•r. • ,...,. rraa. ~ .. w. ......, n..oi-....,._v.-<1<~.-w-•u-.