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BUTSUDAN
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GOHONZON
Em japonês o objeto de devoção chama-se “Honzon” que significa
objeto de máximo respeito. ”Go” quer dizer digno de honra.
No centro do Gohonzon estão inscritos os caracteres de
“Nam-Myoho-Rengue-Kyo – Nitiren”.
O Gohonzon é a fusão perfeita da Lei Nam-myoho-rengue-kyo (a
verdade última da vida e do universo) e da pessoa Nitiren Daishonin
(Buda Original iluminado a essa verdade).
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BUTSUDAN
Em japonês, significa “casa do Buda”. É o local onde se consagra o
Gohonzon. Na medida que avançamos na prática, surge naturalmente o
sentimento de dignificar o local onde está.
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SHIKIMI
As folhas verdes são uma oferenda tradicional. As flores, mesmo que
coloridas e bonitas por um tempo, murcham facilmente. Como sua
natureza é transitória, não são consideradas uma oferenda
apropriada para o Buda, que tem o propósito de dar felicidade
eterna a toda a humanidade.
O oferecimento de galhos verdes representa as virtudes de
eternidade e pureza. No Japão, a aromática planta chamada “shikimi”
é bastante usada. Mas, qualquer planta verde pode ser
utilizada.
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VELAS
As velas desde tempo remoto têm sido consideradas indispensáveis
para iluminar a escuridão.
No Budismo, as velas conservam o mesmo significado "iluminar a
escuridão", por isso representam a natureza de Buda, a Sabedoria, a
Essência Iluminada do Buda.
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INCENSO
O Incenso dignifica as oferendas feitas ao Gohonzon. Em muitos
sutras (ensinos), incluíndo o Capítulo Décimo do Sutra de Lótus,
está exposto o sentido de dignificar a área perante o Buda com
fragâncias de incenso. Isto significa, que purificar a área perante
o Gohonzon com tais fragâncias é uma forma de oferendar o Buda.
Tien-tai, o erudito budista chinês do século VI, expressou que
"Tudo o que tem cor ou fragância manifesta o caminho do meio". Por
esta razão se oferece a fragância do incenso ao Gohonzon com a
maior sinceridade durante o Gongyo da manhã e da noite.
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ÁGUA
A água, era apreciada como algo de grande valor na Índia, país de
clima tropical e local onde nasceu o Budismo. Em sânscrito, a
palavra que significa "água" também significa "benefício", ou "a
água do benefício". Oferecer água a convidados importantes parece
ter sido um costume amplamente praticado na Índia daqueles
dias.
A água fria, não quente, é considerada uma oferenda apropriada para
o Gohonzon. A água oferecida ao Gohonzon todas as manhãs deve ser
fresca, e deve ser retirada antes da oração da noite.
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FRUTAS
Frutas ou comida também é uma tradicional oferenda ao Gohonzon.
Enquanto existir sinceridade, qualquer comida considerada boa pode
ser oferecida; porém, baseados no bom senso, devemos evitar aquelas
comidas que estragam facilmente ou que atraem insetos. Quando se
oferece comida ao Gohonzon, podemos tocar três vezes o sino e
recitar Daimoku três vezes, manifestando deste modo nossa profunda
gratidão ao Gohonzon. A fruta deve ser retirada do butsudan e
consumida enquanto está fresca.
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SINO
O primeiro capítulo do Sutra de Lótus diz: “Deuses e dragões, seres
humanos e não humanos, fazem continuamente oferecimentos de perfume
e música...”.
O Sutra de Lótus e outras escrituras budistas, mencionam
freqüentemente o oferecimento da música ao Buda. De modo similar,
tocar o sino durante o Gongyo serve para louvar o Buda e alegrar o
espírito.
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LITURGIA
O Gongyo constitui a leitura de trechos de dois capítulos do Sutra
de Lótus. Nitiren Daishonin nos ensina que recitando o 2° cap.
Hoben e o trecho Jigague do 16° cap. Juryo, abrangemos a essência
da totalidade dos 28 capítulos do Sutra de Lótus e abraçamos os
80.000 ensinos do budismo. Gongyo, significa prática assídua e
refere-se à leitura dos capítulos Hoben e Juryo. Oferendamos as
cinco orações pela manhã e as três orações à tarde. Daimoku é a
recitação repetida de Nam-myoho-rengue-kyo. A recitação de ambos
constitui a prática budista diária.
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JUZU
Em japonês significa “número de contas”. Também chamado “nenju”
(meditar). O juzu do budismo de Nitiren Daishonin tem 112 contas,
sem contar as borlas. As 112 contas representam os 108 desejos
mundanos e os quatro líderes dos Bodhisattvas da terra.
O Juzu deve ser usado colocando-se a extremidade com três borlas no
dedo médio da mão direita, e da outra com duas borlas, no dedo
médio da mão esquerda, conservando os cordéis centrais cruzados em
forma de X.
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MATERIAL DE ESTUDO
O princípio budista de fé, prática e estudo é a forma correta de
praticar o Budismo de Nitiren Daishonin.
Fé, é acreditar fervorosamente no Gohonzon.
Prática é recitar Nam-myoho-rengue-kyo e ensiná-lo aos outros
(prática para si e prática para os outros).
Estudo significa aprender e compreender os ensinos budistas. Mas a
fé é imprescindível para atingir o estado de Buda. A fé estimula a
prática e o estudo, e estes, por sua vez, aprofundam a fé.
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O Gohonzon é a entidade da vida de Nitiren Daishonin, o Buda
Original dos Últimos Dias da Lei. Receber o Gohonzon é como receber
o próprio Buda original em sua casa. Como o Gohonzon é o ponto
central da prática do Budismo de Nitiren Daishonin, o modo como é
cuidado é muito importante, assim como o é a gratidão demonstrada
para ele. Tudo o que se faz para dignificar o Gohonzon, tal como
limpar o butsudan, oferecer água, shikimi, queimar incenso ou
ascender velas, expressa a sinceridade do coração. Estas oferendas
ao Gohonzon não só indicam reverência pela vida do Buda, como
também significa fazer causas positivas para desenvolver nosso
estado de Buda inerente. O ponto mais importante é orar ao Gohonzon
com todo o coração, sem ficar preocupado demais com as
formalidades.
“Se crer neste Gohonzon e recitar Nam-myoho–rengue-kyo mesmo por um
instante, não haverá oração sem resposta, todo pecado será
perdoado, toda fortuna será concedida, e toda justiça será
provada”.
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