80 anos de história

Em oito décadas, mais de 14 mil estudantes frequentaram as salas de aula desta tradicional instituição de ensino. A Fetreli, em 40 anos, comercializou mais de 200 mil livros.

Diretora Haide Gross

Ex-diretores do Colégio Ipiranga

1932 – 1936: Willy Bencke (Unidocente)

1937 – 1941: Arnaldo F. Bender (Unidocente)

1946 – 1954: Lisellote Zander (Primário)

1954 – 1955: Arno Wrasse (Primário)

1956 – 1975: Egon Lautert (Primário)

1958 – 1969: Egon Júlio Goelzer (Ginásio e Científico)

1970 – 1977: Dorival Adair Fleck (Geral)

1978 – 1986: Wilson Ademar Griesang (Geral)

1987 – 2004: Osmar Fuchs(Geral)

Eu estudei no Ipiranga

‘‘Falar ou escrever sobre Colégio Ipiranga é estar presente. Não é passado, não é lembrança, é estar presente. Assim me sinto. Presente e parte da vida do Colégio quando comemoramos os oitenta anos de serviços à comunidade regional.

Esse sentimento certamente é partilhado por milhares de pessoas que ‘‘passaram’’ pelo Colégio Ipiranga.

Realmente, desde minha infância, essa Escola esteve presente em minha vida. Lá recebi o complemento de minha educação dada por meus pais. Não aprendi só o saber. Aprendi a educação, o sentido e preparo para uma vida cidadã. Só não cursei o segundo grau – à época o curso científico – porque a Escola ainda não dispunha desse comple-mento educacional, e o curso superior. Tenho bem presente a comemoração com os an-tigos colegas do curso ginasial ( assim denominado à época ), no ano passado, quando festejamos cinquenta anos de formatura da primeira turma. Éramos onze. O Álvaro Bohn e eu, somos em Três Passos, testemunhas vivas desta “formatura’’. Quero também dizer, em reconhecimento e gratidão, ter sido aluno de professores que forjaram em nós a conduta para o exercício da cidadania, como o Dr. Reimann, nosso professor de matemática e latim e, em sua lembrança, todos os demais professores.

Não bastasse minha vida como educado pela Escola, tive a honra e a grata lembrança de também ter sido professor, por um longo período, de 1974 a 1983, além de responsável pela contabilidade até recentemente. Hoje faço parte do conselho escolar. Então, como disse no início deste texto – depoimento, estou presente na trajetória do Colégio Ipiranga.

Realmente, são oitenta anos de bons serviços educacionais à toda a região Celeiro. São milhares de pessoas que receberam o preparo para a vida nessa escola e muitos a honram com suas posições sociais e profissionais, o que permite afirmar, com toda a segurança, o Colégio Ipiranga, em toda a sua trajetória de educação e preparação para a vida, cumpriu com seu compromisso.

Fez mais, e continua fazendo, é uma família que, por sua direção, professores, funcionários e colaboradores dá a continuidade do compromisso dos pais em educar, em preparar os filhos para a vida, no sentido amplo da palavra educação.

Nessa data de comemoração pelos oitenta anos de existência ativa do Colégio Ipiranga, presto minhas homenagens a todos que de uma forma ou outra, fizeram parte dessa grande família e com ela colaboraram’’.

Ulrico Foerch - ContabilistaTrês Passos

‘‘Relatar parte da história des-ta instituição de ensino é poder mesclar fatos, acontecimentos, momentos bons, momentos não tão bons assim, com a minha própria história de vida. Toda e qualquer história de vida apresenta na sua linha de tempo momentos

de alegria, porém também apre-senta momentos de tristeza e de angústia.

O Colégio Ipiranga nos mostra que o sonho dos idealizadores deu suporte para que a escola fosse ali-cerçada sobre bases sólidas onde os princípios humanos e visioná-rios de um futuro cada vez mais competitivo e qualitativo, fizessem com que, a busca por diferenciais esteja presente em todas as ativi-dades apresentadas.

Falar desta instituição de ensi-no nos faz verificar o quanto temos responsabilidade para com a so-ciedade local regional estadual e brasileira. Sim, temos ex-alunos, ex-professores, ex-diretores espa-lhados por diversos municípios de nosso País. Pessoas estas que por diversos anos tiveram sua educa-ção básica nessa instituição que em 2012 completa seus 80 anos de caminhada educacional.

Hoje temos alunos, netos... que são filhos de ex-alunos desse nos-

so educandário e isso comprova de que a preocupação com a qua-lidade educacional sempre norteou a proposta pedagógica e o proces-so ensino aprendizagem da escola.

Os laços de amizade construí-dos fazem com que, na atualidade, os recursos tecnológicos apro-ximem ainda mais esse grupo de pessoas, que, por vezes, mora dis-tante daqui. Inúmeros são os de-poimentos recebidos, pela nossa instituição, relatando fatos, aconte-cimentos.... porém, acima de tudo, falando da saudade do período em que ali estavam. Também assim, certamente muitos que ao lerem este texto estão vendo um filme percorrendo em sua mente, sim, é assim que dizem quando conver-samos e/ou quando nos visitam.

A todos vocês que ajudaram e ajudam a construir a história deste nosso educandário, obrigada e de que Deus nos abençoe para que ainda muitos “80 anos” possam ser comemorados’’.

Caminhada EducacionalEu estudei no IpirangaProfessor Mestre

Hélio Büllau,Secretário Municipal

de Planejamento e Urbanismo

- Carazinho

‘‘Guri criado na roça e não afeito ao trabalho rural, quiz estudar na cidade. Tive o apoio decidido dos meus pais, mas, sobretudo, o estímulo e o lobby do meu professor de todo o curso primário, Felício Martins de Souza. Che-guei ao Ipiranga em outubro de 1968 para concluir, na época, o exame de Admissão ao Ginásio.

Foi um início dual: de um lado, a facilidade em captar os conteúdos, em razão do bom preparo prévio feito pelo Prof. Felício; de outro, as dificuldades de um colono com forte sotaque alemão no meio da gurizada da jovem guar-da. Hoje chamariam isso de bullying; na época, era só gozação mesmo.

Vivi momentos marcantes no Ipiranga: o auge talvez tenha sido o fato de ser o primeiro menor de 18 anos a fa-zer um pronunciamento na Câmara de Vereadores. Como presidente do Grêmio Cívico e Literário Monteiro Lobato, fui apresentar as despedidas dos alunos do Ipiranga ao já ex-diretor Egon Lautert, que estava assumindo o cargo de Prefeito Municipal de Três Passos. Antes disso, havia vi-vido a emoção de fazer a abertura da Feira Trespassense do Livro, salvo engano a terceira edição.

Hoje, aqui na cidade de Carazinho, onde resido desde 1983, percebo o impacto positivo da formação da rede sinodal. São fundamentos fortes que são trabalhados e que se tornam uma marca imperceptível. Percebo isso claramente nos meus filhos, formados na escola sinodal daqui, e na origem dos meus alunos. Sou mestre em Ad-ministração e professor na Universidade de Passo Fundo desde 1995. Além disso, depois de vários anos como ge-rente e diretor em várias empresas, montei meu próprio negócio de consultoria empresarial.

Desde 2009, optei por um cargo público: estou Secre-tário Municipal de Planejamento e Urbanismo e com forte atuação no desenvolvimento de novas oportunidades de trabalho e emprego para os carazinhenses. Encaro isso como uma missão de gerar oportunidades para meus filhos na minha própria cidade, sem precisarem, como eu, meus irmãos e a grande maioria dos ex-colegas de Ipiranga, buscarem outras regiões para trabalhar.

Um abraço fraterno a todos os ex-professores, verda-deiros mestres, e aos ex-colegas. Abraço especial para os que ousaram ensaiar seus primeiros passos de lide-rança no Grêmio Estudantil’’.

Em 1929, Três Passos não passava de um distrito de Palmeira das Missões com reduzido número de habitantes. Mas, naquela época, já se pensava no futuro, no desenvolvimento.

Vencendo desafios, um grupo de cidadãos entendeu que era o momento de fundar uma sociedade com estrutura para instruir os fi-lhos dos imigrantes evangélicos, prestando-lhes formação básica e religiosa.

Surgiu, então, a Sociedade Escolar Sete de Setembro. O regen-te, nos três primeiros anos de funcionamento, foi o professor Albino Roessler.

Em 1932 formalizou-se a Comunidade Evangélica Alemã, que incorporou a Sociedade Escolar Sete de Setembro passando a de-nominar-se apenas Escola Evangélica. A partir daí começa, efetiva-mente, a história do Colégio Ipiranga que, 80 anos depois, ainda tem a Comunidade Evangélica de Confissão Luterana no Brasil como sua mantenedora.

O professor Willy Bencke assume a regência do educandário em 1937. Quatro anos mais tarde assume esta tarefa o professor Arnaldo Francisco Bender.

Em 1937, Getúlio Vargas implanta o Estado Novo e o Decreto de Nacionalização do Ensino, que proibiu o uso do idioma estrangeiro em escolas primárias e estabeleceu a subordinação do ensino primeiro oficial. A Escola Evangélica tinha uma clientela basicamente constituí-da de filhos ou descendentes de alemães, por isso incluía em seu cur-rículo o idioma germânico. Quando o Brasil foi envolveu na 2ª Guerra Mundial, falar em alemão foi proibido.

Com a criação do Grupo Escolar, em 1941, muitos alunos da Esco-la Evangélica passaram a frequentar suas aulas. Nessa época, Bender deixou a regência e Três Passos. Com poucos alunos e sem profes-sores, a comunidade suspendeu, temporariamente, suas atividades, mas conservou seu registro nos organismos de Educação Oficial.

O distrito de Três Passos foi emancipado em dezembro de 1944. A

guerra terminou em 1945. Era o momento da Escola Evangélica voltar. O pastor Friederich Zander assumiu a Paróquia. No ano seguinte, o País passava por um processo de redemocratização e a instituição de ensino retomou suas atividades com 90 alunos e com a denominação de Escola Evangélica Ipiranga, sob a direção de Liselotte Zander. Em 1954, quando ela deixou a regência, o educandário contava com 250 alunos e já funcionava com 6ª série, destinada a preparar os estudan-tes ao ingresso no Curso Ginasial, que até então só era disponível em outros municípios. No entanto, a Escola Evangélica Ipiranga já dis-punha de infraestrutura para o funcionamento do seu Curso Ginasial.

Em 1954 vieram a Três Passos o jovem professor Egon Lautert e o pastor Arno Wrasse. O religioso assumiu a direção até 1956. Durante esses anos foram assentadas as bases para o funcionamento de ou-tros cursos e o esporte começava a fazer parte da educação integral.

DO GINÁSIO AO CIENTÍFICONo início do ano letivo de 1958, o Ginásio Ipiranga já estava funcio-

nando sob a direção de Egon Júlio Goelzer, tornando-se uma respei-tável instituição de ensino na região. Devido à afluência de alunos do interior e de outros municípios, foram criados os internatos masculi-no, em 1959, e feminino, em 1960. Esse sistema perdurou até 1972.

O sucesso alcançado com o Curso Ginasial motivou a comunidade a buscar a criação de uma sólida infraestrutura que possibilitasse a instalação de um curso de nível médio. Em 1966, Egon Goelzer, di-retor do ginásio, e Egon Laurtert, diretor do primeiro, juntamente com toda a comunidade, julgaram ser o momento para concretizar outro sonho: Curso Científico. A ampliação do prédio para instalar o novo curso foi concluída em 1967. A isto se somou o apoio de material didático, como livros, mapas, filmes, slides e materiais de ciências doados por entidades da Alemanha, trazidos pelo professor Erno Wal-demar Diesel. Graças a estes esforços, ainda em 1967, entrava em

funcionamento o Curso Colegial Científico, oportunizando luma forma-ção mais abrangente à juventude regional.

BUSCA PELA QUALIDADEDorival Adair Fleck assumiu a direção da escola em 1970, per-

manecendo no cargo até 1977. Em sua gestão ocorreram fatos que marcaram profundamente o educandário. Entre eles, a obtenção do certificado de filantropia; reconhecimento, em caráter permanente, dos cursos Primário, Ginasial e Científico, com a denominação de Co-légio Ipiranga – Escola de 1º e 2º Graus; implantação da habilitação Auxiliar de Escritório e Contabilidade; e criação da Feira Trespassense do Livro, hoje a mais antiga do interior do Rio Grande do Sul.

Em 1978, Wilson Ademar Griesang assumiu a direção e nomeou o professor Osmar Fuchs vice-diretor. Neste ano foi instituída a habilita-ção Auxiliar de Laboratório de Análises Químicas.

Haide Gross é a atual diretora do educandário. Ela assumiu a re-gência em 2006.

MEIO SÉCULO O ano de 1982 marcou a passagem dos 50 anos do Colégio Ipiran-

ga. Uma variada programação assinalou o meio século de atividades do educandário. Na ocasião, foram homenageados os fundadores e benfeitores da escola. Também foi realizada uma sessão solene da Câmara de Vereadores no salão comunitário do Ipiranga. O diretor Wilson Griesang e o pastor Verno Stiegemeier foram homenageados com diplomas de Honra ao Mérito pela conquista de crescente espaço no contexto comunitário e regional.

Eu estudei no Ipiranga Márcia BreitenbachCirurgiã-dentista - Porto Alegre

Eu estudei no IpirangaIvete Fauri - MédicaTrês Passos

1932 - 2012: uma trajetória de obstáculos, desafios e glórias

Escola Evangélica de Três Passos - Prof. Willy Bencke - Ano de 1936Alunos do Colégio Ipiranga - Profªs. Araci Boleter, Lisellote Zander e Dália Fülter - Ano 1946

Lembrança da inauguração do Ginásio Ipiranga, em 02 de março de 1958

Alunos do curso de auxiliar de escritório trabalhando com máquinas de escrever e calcular. Ano de 1979

Colégio Ipiranga, no ano do cinquentenário (1982)4ª edição da Feira do Livro na Praça das Bandeiras, no ano de 1976 (Fonte: livro “A história nos conta que... Colégio Ipiranga – 75 anos)

(Fotos: Arquivo Colégio Ipiranga)

‘‘Sou Ivete Fauri, médica atuante nas áreas de Dermatologia e Estética Médica e tenho muito orgulho em ser ex-aluna do Colégio Ipiranga, onde cursei o 1 e 2 anos do Científico nos anos de 1974 e 75. Sempre tive muito carinho pelo colégio e embora os professores da minha época não sejam mais os mesmos, sinto-me privilegiada por tê-los tido como mestres e recordo sempre com saudade e respeito, pois sempre nos motivaram a sermos melhores. Hoje posso dizer que sou grata ao Colégio Ipiranga por me ensinar a ser uma pessoa mais responsável e colaborar para a minha formação. Agradeço também pelos amigos e amigas que ali encontrei e aos que seguem próximos por todos estes anos.

Um abraço a todos os ex-colegas e um muito obrigado ao Colégio Ipiranga. Parabéns pelos 80 anos de sucesso e feliz existência’’.

‘‘Época magica... Comecei a estudar no Colégio Ipiranga na 5 série aonde fui até o segundo grau. Tenho ótimas lembranças, pois eu estava sempre no colégio, manhã e tarde. Participava de tudo, do grêmio estudantil, do teatro, do conjuntinho, do coral, de tudo o que o colégio oferecia. O colégio era a minha segunda casa, e moldou meu caráter e minha personalidade, pois sempre fomos tratados com extremo carinho e atenção de todos, o que proporcionava mais do que o aprendizado dos livros. Lembro-me principalmente das interações com colégios de outras cidades, nas ATESES e nos ou-tros encontros, e isso ainda hoje, depois de tantos anos, faz com que eu encontre pessoas por todo o Estado que viveram o mesmo que eu.

Hoje quando converso com minha sobrinha, que estuda no Ipiranga, tenho muitas saudades e uma vontade de voltar no tempo, mas infelizmente não podemos. Muito obrigado a todos que for-mam e formaram essa grande família nesses oitenta anos’’.

Eu estudei no Ipiranga Eu estudei no IpirangaFernando Vieira dos Santos, Juiz de Direito – Três Passos

‘‘Parabéns ao Colégio Ipiranga pelos 80 anos. Sou grato aos professo-res e funcionários por ter feito parte de sua história, pela educação e principalmente pe-los grandes e bons amigos que tenho até hoje’’.

‘‘O Colégio Ipiranga marcou a minha vida, como marcou a de muitas pesso-as. Educação de qualidade, com-promisso com seus valores e

preparação para o exercício da cidadania foram algu-mas das lições aprendidas no período que o frequen-tei; e tenho certeza de que seu legado permanece, geração após geração de professores e administra-dores. Oitenta anos de sonho, inspiração e sucesso para aqueles que sabem onde procurar. Parabéns!’’.

Milton Sartori, médico –Três Passos

Fatos marcantes: 1949 a 1996

Marli Wolf, campeã nacional de salto

em distância, em 1970

Equipe campeã estadual de vôlei em 1972 Equipe campeã gaúcha de atletismo, 1973Projeto de Pesquisa: alunos desenvolvem um carro - 2008

� O vôlei surgiu em Três Passos nos anos de 1949 e 1950 entre a juventude evangélica.

� O Ginásio Ipiranga foi o pioneiro na prática de basquete em Três Passos, em 1958. O primeiro treinador foi o professor Erico Verno Nied.

� O atletismo iniciou em 1958. � Olimpíadas Evangélicas de 1970: a atleta Marli Terezinha Woll

conquistou o 1º lugar em 75 metros rasos e 1º lugar em salto em distância.

� Em 1971, Leila Marisa Kirchheim foi campeã estadual em salto em altura e Ruben Lagemann vice-campeão na mesma modalidade.

� Em 1972, Marli Woll e Leila Kirchheim representaram o Rio Grande do Sul nos JEBS, em Maceió. Elas conquistaram, respec-tivamente, o 1º lugar em salto em distância e 2º lugar em salto em altura.

� A equipe feminina do Colégio Ipiranga, em 1973, sagrou-se campeão estadual de atletismo no Campeonato Estudantil Gaúcho.

� Em 1978, o aluno Cezar Geller foi convocado para integrar a Se-leção Gaúcha Juvenil de Handebol. No ano seguinte, com 17 anos, ele era campeão dos Jogos Estudantis Brasileiros.

� Escola conquista o 2º lugar na Feira de Ciências Sul-America-na, em Curitiba, em 1983.

� Em 1983, o Ipiranga sediou a VI Atese (Amostra de Teatro das Escolas Evangélicas).

� Três medalhas de prata na Olimpíada Nacional das Escolas Evangélicas, em 1985. A escola foi sede do evento.

� 1990 é marcado pela ampliação do Sacizinho. � Ex-diretores e o diretor atual recebem placa de prata alusiva aos

60 anos da escola, em 1992. � O Projeto Leia Menino é lançado na 22ª Fetreli, em 1994. � 1995: início das obras de construção do ginásio de esportes. � A escola adere ao Peies (Programa de Ingresso ao Ensino Su-

perior), em 1996. Foi a primeira da região.

Eu estudei no Ipiranga

‘‘Parabéns aos 80 anos desta instituição

que muito contribui na formação da Co-

munidade Escolar. Fico imensamente

feliz por ter estudado nesta escola, passado

ali minha infância e adolescência. E hoje

poder proporcionar ao meu filho o mesmo’’.

Daysi Fensterseifer Schmitz, empresária – Três Passos

Fatos marcantes: 1997 a 2009 � Em 1997, Fetreli chegou ao seu

jubileu de prata, referendando a sua tradição de ser o marco cultu-ral da região.

� Em 1998, a escola sagrou-se campeã geral dos Jogos Abertos de Três Passos.

� Setembro de 1999: estudantes do ensino médio participaram da Feira das Profissões, em Santa Maria.

� 2000 mil começou bem: dos nove estudantes da 21ª CRE apro-vados no Peies, oito foram do Ipi-ranga. E mais: 49 ex-alunos foram aprovados em vestibulares.

� 2001, julho: Ipiranga sediou o 2º Encontro de Dança da Rede Sino-dal de Educação, no ginásio de esportes.

� Ex-aluna Morgana Kretzmann ministrou Curso de Teatro no Ipi-ranga, em abril de 2003.

� Grupo de Teatro Frestra, dirigido por Giovana Pfitscher, participou da 26ª Amostra de Teatro das Es-colas Sinodais, em Ivoti, com a peça “Senhora dos Afogados”, do dramaturgo Nelson Rodrigues. Quinze alunos encenaram a peça, em 2003.

� Ipiranga reconhecido com o Selo Escola Solidária 2003 por es-tar comprometido com uma edu-cação fundamentada nos ideais da solidariedade, participação e cidadania.

� A aluna Gabriela Leal Barreto Gehlen recebeu o diploma de Des-taque Especial Revelação Juvenil ao participar do II Concurso Nacio-nal de Prosa e Verso 2004, da Aca-demia Brasileira de Estudos e Pes-quisas Literárias, com sede no Rio de Janeiro.

� Por ocasião do Dia do Índio, es-tudantes da Educação Infantil e Pri-

meira Etapa visitaram duas escolas da Reserva da Guarita. A viagem ocorreu em abril de 2005.

� A escola promoveu, em 19 de agosto de 2005, o 2º Encontro Re-gional sobre Idosos. Mais de cem idosos participaram.

� Ipiranga se destaca na Amostra de Teatro das Escolas Sinodais, na cidade de Joiville/SC, em outubro de 2006.

� 2007- Implantado o ensino fun-damental de 9 anos.

� Novamente o Ipiranga recebe o Selo Escola Solidária. Foi em 2007.

� Em maio de 2008, a Fetreli vol-tou à praça. Era a 36ª edição.

� Marli Woll, ícone do atletismo de Três Passos e região, foi homena-geada pelo Colégio Ipiranga e Cen-tro Cultural 25 de Julho, no dia 13 de julho de 2008.

� 47 alunos recebem certificados

de conclusão do Ensino Médio. Novembro de 2008.

� Projeto de Pesquisa: alunos de-senvolvem um carro. A invenção foi apresentada em novembro de 2008.

� Estudantes desenvolveram proje-to “Meu Primeiro Livro”, em 2009.

� 2009: Mais uma vez o Ipiranga recebe o prêmio Selo Escola Solidária.

� Coral do Ipiranga se apresenta no jantar alusivo ao 11º aniversário do Riocordi D’Itália, no dia 20 de junho de 2009.

� Colégio Ipiranga, Cacis e Sindi-lojas promoveram curso gratuito de Auxiliar de Escritório. As aulas iniciaram em agosto de 2009.

� Projeto dos Bebês foi desenvol-vido com estudantes do 1º ano. O objetivo era descobrir a vida e sa-ber de onde viemos. Em novembro de 2009.

Projeto dos Bebês foi desenvolvido com estudantes do 1º ano - 2009Ex-aluna Morgana Kretzmann ministrou Curso de Teatro no Ipiranga, em abril de 2003

� O Projeto Leia Menino, no dia 15 de novembro de 2009, ganha a comenda mais cobiçada no campo da literatura gaúcha: o Prê-mio Fato Literário, promovido pelo Banrisul, Governo do Estado e RBS e divulgado no encerramento da Feira do Livro de Porto Alegre.

� Escola ganhou certificado do Prêmio Construindo a Nação 2008/2009 pelos projetos lixeiras e sacolas ecológicas.

� Ipiranga ganha em 2010 mais um Selo Escola Solidária referen-te ao ano letivo anterior.

� 38ª Fetreli aconteceu durante a 11ª Feicap, de 16 a 21 de abril de 2010.

� Fetreli poderá tornar-se Patrimônio Cultural do RS. Projeto foi encaminhado pelos deputados Zilá Breitenbach e Jerônimo Goer-

gen, em maio de 2010. � Primeira turma de formandos do Ginásio Ipiranga se reuniu du-

rante a 39ª Fetreli, no dia 7 de maio de 2011. � Ipiranga é o destaque da Região Celeiro no Enem de 2011. � 33ª Atese reúne 200 atores em Três Passos, em setembro de

2011. � Março 2012: mestre nacional da Matemática palestrou no

Ipiranga. � Ministro de Dilma estudou no Ipiranga. Hugo Carlos Scheuer-

mann foi indicado pela presidenta no dia 24 de maio deste ano. � 40ª Fetreli, realizada em maio de 2012, teve patrono: Juremir

Machado da Silva.

Fatos marcantes: 2009 a 2012

Ministro de Dilma estudou no Ipiranga. Hugo Carlos Scheuermann foi indicado pela

presidenta no dia 24 de maio deste ano.

Na segunda-feira, 18, come-morou-se o dia oficial do 80º aniversário do Colégio Ipiranga. E a data foi lembrada com um grande almoço, que reuniu os alunos dos turnos da tarde e da manhã, professores e funcioná-rios, coordenação e direção. Na ocasião, um churrasco, com todos os seus complementos e ingredientes, integrou a co-munidade escolar no Centro de Eventos do educandário.

Em sua mensagem, a dire-tora Haide Gross destacou que exatamente no dia 18 de junho de 1932 um grupo de pessoas empreendedoras e que acredi-tavam que uma sociedade só se desenvolve a partir de uma educação de qualidade, lançou as suas sementes educativas. Estas caíram em solo fértil para

criar raízes profundas, alastran-do seus ramos e gerando bons frutos que, atualmente, estão espalhados pelo mundo.

Para a diretora, o ano de 2012 será lembrado por todos com muita saudade e gratidão, pois nesta data comemorativa aos 80 anos, o Colégio Ipiran-ga segue sendo reconhecido como referência em educação no RS.

Ela desafiou os alunos ao afirmar que “esta história con-tinua sendo escrita e vocês são coautores desta caminha-da. Lutas e desafios precisam ser vencidos. Dos sonhos embalados resultam o suces-so dos frutos alcançados e a projeção do futuro em meio às transformações. O Colégio Ipi-ranga é uma escola que ensina

e aprende, que está conectada com o futuro, sem perder as suas referências jamais.”

Depois da mensagem, os alunos de cada turma apre-sentaram aspectos relevantes e relacionados aos 80 anos do Colégio Ipiranga.

A próxima atividade come-morativa será a Festa Junina, que acontecerá nesta sexta--feira, 22, no ginásio de espor-

tes da Escola. Ainda durante o ano serão realizados um baile alusivo aos 80 anos (data não foi definida); gincana cultura em agosto; e encontro de ex--alunos, turma 1992.

A programação iniciou dia 1º de junho com um chá que envolveu mais de 800 pesso-as. No dia 14 de junho aconte-ceu o 7º Brechó, no Centro de Eventos.

Almoço marcou o aniversário do Colégio Ipiranga