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9 de novembro de 2012 - #116 HOMENS cheios de tempero foto Luca Lunardi

Caderno Mazup, de 09.11.12, ed 116

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Nesta edição rolou um papo muito bacana com um chef de cozinha que traz todo seu tempero para o Mazup.

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Page 1: Caderno Mazup, de 09.11.12, ed 116

9 de novembro de 2012 - #116

HOMENScheios de tempero

foto

Luca

Luna

rdi

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Proteja sua pele, todos os dias!

Eduardo DienstmannSegunda-feira fui a Colinas na inaugura-

ção de um novo espaço para festas (muito lindo), chamado Morreto. O look do meu colega arquiteto, um dos idealizadores do empreendimento, me chamou a atenção:

1. A calça preta é uma peça básica e uma ótima alternativa para a calça jeans tradi-cional. Ela é perfeita para ocasiões como coquetéis e jantares, que pedem um traje mais arrumadinho. Porém, se você gosta de misturar jeans com jeans, muito cuidado, pois as peças devem ser da mesma lavagem e da mesma cor. Nada de misturar calça jeans preta com camisa jeans azul, e vice versa.

Monique Mendes1. A mullet está em evidência. Inspirada

naquele famoso corte de cabelo dos anos 1980, a moda trouxe para o vestuário esta assimetria. Saiba como usar este modelo: As saias e vestidos com esse formato favo-recem as mulheres com pernas longas e menos quadril. Procure comprar sua mullet com tecidos com um bom caimento, esses garantem mais elegância à peça. Evite este tipo de traje em ocasiões mais formais, pois ele é mais irreverente.

2. Uma boa dica é marcar a silhueta com um cinto, como a Monique fez, e colocar a blusa para dentro da saia, pois ela é mais volumosa.

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por Kátia Eckert

Nos últimos dias tenho ouvido no noticiário do meio-dia: não saia de casa sem protetor solar, o índice de radiação solar está alto. Evite se expor ao sol das 10h às 16h e use protetor solar.

O Pedro Bial é um cara chato, mas ele estava certo quando narrava aquele texto gigantes-co no qual fi losofava sobre a vida e a importância do prote-tor solar. É preciso se acostumar com a ideia, seja para fi car com a pele mais bonita e principal-mente se proteger dos estragos que o sol pode fazer à nossa pele. Devemos utilizar diaria-mente um fi ltro protetor.

Mas todo dia, Julia? Sim, todos os dias! Você não escova os dentes todos os dias? O fl úor protege seus dentes, certo? Então, a pele também precisa de proteção contra os agentes externos. E se você tiver pele, cabelos e olhos claros, o cuida-do deve ser dobrado!

Quando eu entrei na adoles-

cência sofria horrores, pois a maioria dos protetores não se adaptava à minha pele, sempre tive a pele oleosa e fugia de qualquer produto que pudesse piorar a situação.

Hoje, tudo mudou, a diversi-dade de produtos é imensa, e mesmo quem tem pele oleosa pode se esbaldar nas prateleiras da farmácia. Aleluia! Tem prote-tor para todos os gostos, tem o básico, que hidrata e protege, tem aqueles com ácidos que já possuem efeito anti-idade, tem com cor de base, que deixa a pele com a cor mais parelha, tem em gel, creme, gel/creme, mousse e até comprimido, esse último não tem o mesmo efeito que os anteriores, mas é uma opção, já ajuda.

Então, pare de arranjar des-culpas pra não cuidar da sua pele. Ficar sem protetor não dá, ainda mais agora que o verão tá chegando. Cuide agora e evite problemas futuros.

Caderno produzido pela empresa Mazup Entretenimento Ltda. e encartado semanalmente no jornal O Informativo.

51 [email protected]

Contato comercial: Diogo Bertussi [email protected] | 51 8150-5219

A empresa Mazup quer produzir seus conteúdos em parceria com você. Faça contato!facebook.com/tonomazuptwitter.com/tonomazupyoutube.com/tonomazup

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Slow FoodMazup - O homem tem o dom d

fogão?Leo - Ambos os sexos têm a aptid

homem se destaca nas grandes copelo fato de ser ambiente agressivobjetivo. São características mascu

Mazup - A cozinha é uma terapLeo - Eu considero uma terapia, a

fato de que quando se entra na coo resto fi ca do lado de fora. A gentter o máximo de atenção no que epara atingir a excelência.

Mazup - Talento ou paciência p

comida?Leo - Com paciência se conquista

Em “FUEGO” lento. E APIMENTADO

4mazup

Homem de forno e fogão, o chef Leonardo Barboza Soares tempera a vida de forma

caliente. Adepto do slow food, não tem pressa de cozinhar, mas com uma pitada de

fervor e pimenta, diz que os homens que-braram paradigmas na cozinha. Na Irlanda

especializou-se em gostos e sabores. Voltou a Lajeado e pescou homens e mulheres pelo

estômago. E pelo talento.

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Luca

Luna

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Na infância, em vez de correr atrás da bola e perseguir o sonho de ser jogador de futebol, Leonardo Barboza Soares seguia os pais até a cozinha. Ensaiava pra-tos simples: a dobradinha feijão com arroz e o hambúrguer caseiro levaram-no a pilotar o fogão. Com 14 anos resol-veu investir no curso de Gastronomia Gaúcha na Univates. Com 20 anos embarcou para a Irlanda. Com 22 voltou para Lajeado e dessa vez com novo status, chef de cuisine: trouxe, na bagagem, a fluência em inglês e espanhol, a sofisticação da cozinha francesa e italiana e o apego às caçarolas de cerâmica e panelas de barro.

Leo, como é chamado, aprendeu a fazer pratos elabo-rados em um café bistrô na Irlanda, mas também por suas andanças na Europa. Do camarão a frutos do mar, é cozi-nheiro de mão cheia. Do peixe à carne de caça de javali, que tem de cozinhar na panela por oito horas a fio, Leo não dá trégua na cozinha. O rapaz de 22 anos é um eterno vigilante das panelas. “Com panela de pressão não dá para brincar, não.”

Do avô fazendeiro herdou o gosto pela comida campeira e o orgulho pelos pagos. “Por isso fiz gastronomia gaúcha.” Da cultura brasileira, o gosto pelo nosso sabor. “Tenho or-gulho da nossa comida. Morei fora, mas só nós temos tan-

tos sabores assim.”

A primeira garfadaLeo voltou da Irlanda no início do ano e faz sucesso

com o menu de escondidinho, panquecas e à la carte. Os elogios são abundantes. Ele compara sua comida a uma obra de arte. É igual a um escultor, precisa pensar, programar e conceber para pode produzir, para que o público tenha prazer e deleite. Mas diferente da escul-tura, em que a obra se perpetua na parede, o alimento é consumido logo. “Mas eu sei que ele fica registrado na memória. Eu fico percebendo a expressão da primeira garfada. Esta é minha gratificação.”

Sabores

Leo é um chef gourmet inquieto. Reconhece que está fazendo um “pit stop” em Lajeado. Não é realmente uma parada para ficar. Como é muito novo, quer co-nhecer novos gostos e sabores. Quer agregar novos temperos em sua vida. Prepara sua próxima viagem. Talvez Oceania. “Pretendo fazer uma faculdade e de-pois voltar.” Quem sabe o que a vida reserva para um homem que é cheio de temperos?

♫ leia ouvindo Batuque na Cozinha - Martinho da Vila ♪

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Texto Andréia [email protected]

Locação Casebre

de pilotar o

dão. O ozinhas vo, preciso e ulinas.

ia?até pelo

ozinha, todo te tem que está fazendo

ara fazer

a o talento,

pois de prato em prato, a gente aprende um pouco mais, aprimora. Quanto mais trabalho, mais se desenvolve o talento.

Mazup - Você gosta mais de sal ou pimen-

ta em sua vida?Leo - Pimenta, porque eu gosto do estilo la-

tino de vida, coisas “calientes”, por ser surpre-endente. O sal não tem outro resultado a não ser o salgado. A pimenta é mais complexa. Porque ela pode ter mais sabores.

Mazup - O que você cozinha em fogo

brando?Leo - A vida tem que ser levada em fogo

brando. A gente tem que apreciar o tempo, a comida, coisas que estão em nossa volta, bus-

car a qualidade, aproveitar cada momento. Eu sou totalmente adepto do slow food, tirar o tempo pra comer, sem pressa, simplesmente aproveitar os pequenos prazeres da vida.

Mazup - O que você acha que deve ser

torrado?Leo - Eu acho que o fast food. Porque ele só

alimenta a pressa que a sociedade impõe so-bre nós. O resultado pode ser visto nas novas gerações.

Mazup - Uma receita que nunca falha.Leo - Cerveja e churrasco no domingo.

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Avisa a Anvisa deque ela toma drogas

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Fugirei de temas cotidianos para pegar no pé e no cola-rinho da Anvisa, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, que anda fechando o cerco contra os gordos. Ela libera Viagra, mas não libera an-fepramona porque acha que isso faz mal para quem está acima do peso. A Anvisa é idiota. O resultado é que os gordinhos vão às farmácias comprar outras coisas que têm como efeito colateral o emagrecimento: eu, por exemplo, já perdi a conta de quantas vezes fui comprar remédio para parar de fumar só porque tem como paraefeito a supressão do ape-tite. Eu já experimentei fumar para emagrecer. A Anvisa vai me deixar mais doente só por conta desse besteirol todo. Até parece que faz regras para um país abastado como o Canadá. Dia desses enrijeceu contra os antibióticos. Imagina uma mãe de vila. Uma mãe que tem filho de 2 anos doente. Ele tem dor de garganta. Ela tem que pegar o busão para ir ao posto de saúde e marcar uma consulta com o clínico geral. Vai es-perar na fila por umas três horas para conseguir a ficha. Só depois é que vai poder ir ao pediatra para que este lhe dê a receita para o antibiótico. Enquanto isso, o guri fica chorando. Quando poderia ir na farmácia e resolver o problema.

Mas a Anvisa acha que está com essa bola toda, se julga a última Coca-Cola do deserto. E finge que está preocupada com a saúde do povo do SUS. Aham, mente que eu acredito.

Neste ano fez greve de 45 dias porque acha seu salário baixo. Os servidores ganham entre R$ 5 mil e R$ 10 mil. Por conta dessa greve, muitos pacientes se viram forçados a fazer uma verdadeira peregrina-ção pelas farmácias para encontrar insulinas, antidepressivos e remé-dios contra câncer, por exemplo. A greve da queridinha desabasteceu as farmácias e os portos. Aqui em Lajeado também aconteceu isso. A mulher da minha farmácia me disse. Por que a Anvisa é assim? Porque ela é louca.

Eu confesso, já tentei comprar remédio para emagrecer sem receita. Se eu pudesse corromper os donos de farmácias, eu o faria. Mas eles têm tanto medo da Anvisa, que não fazem. Sei que tem muita gente que vai me xingar. Tenho raiva da Anvisa que faz uma gestão de terceira para um país de terceiro mundo.

Com tanta gente ganhando o salário mínimo, Anvisa e os policiais federais tinham de fazer greve? Dois elefantes brancos e gordos que consomem o dinheiro nosso e da Dilma. Não acho que devam ganhar pouco. Mas o que ganham já está bom. Não precisam parar o país. Os índios trancaram a BR-386 e foram rotulados de marginais. Mas esse povo trabalhador como patrulheiros e fiscais, ah, esses podem. Te liga, brasileiro. O Brasil é uma anarquia, e a Anvisa precisa injetar Lexotan na veia. Mas para isso, ela tem remédio liberado. Ela que os administra. Foodanddrugsadministration. A Anvisa não tem um governo bipolar. A Anvisa tem um governo depressivo grave, com sintomas psicóticos.

pitônica

s

por Andréia [email protected]

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“O Brasil é uma anarquia, e a Anvisa precisa injetar

Lexotan na veia.”

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Cross country

fotos divulgação

Voltou recentemente de Queentown, Nova Zelândia, Julio Bald. O guri de 21 anos passou três meses es-tudando inglês e como estava na capital mundial dos esportes radicais, aproveitou para praticar luge, uma espécie de kart sem motor, em que a descida é ao redor do topo das montanhas, passando inclusive por túneis. A experiência foi de pouco tempo, apenas de três me-ses, mas com certeza, o Julio vai lembrar pra sempre.

Quem foi para os Estados Unidos e tá curtindo a vida por lá é Cris Weizenmann. Além de estar trabalhando, o cara encarou um cross country, ou seja, cruzou o país de carro e conheceu 17 estados americanos em 46 dias. Foram 12 mil quilômetros em que ele pôde conhecer muito mais o estilo de vida americano. Cris pretende fi car mais dois anos e meio nos States e depois voltar para visitar família e amigos em Arroio do Meio. Maneiro, não?

Capital dos esportes radicais

Cátia Kist embarcou, na semana passada, para Dublin, na Irlanda. A guria foi aperfeiçoar o inglês e fazer tour pelo velho continente. A ideia é de que estude seis meses e nos outros seis curta o que a Europa tem de melhor, de mais bonito e inte-ressante. Esse mochilão de um ano, curtimos valendo!

Dublin, aí fui eu

Já faz algum tempinho que acabou o inverno, mas mesmo assim, a ação merece desta-que. Assim como temos nossa lindíssima Kátia Eckert comandando o Lajeado Streetstyle por aqui, no Vale do Rio Pardo, Aline Wenzel e Márcia Melz estão à frente do Street Style Santa Cruz. Para divulgar o blog, as meninas decidiram espalhar peças de roupas por duas praças da cidade. A ação foi muito comentada e vamos combinar, bem criativo, não?

Inverno Street Style Santa Cruz

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Quem foi para os Estados Unidos e tá curtindo a vida pororrlá é Cris Weizenmann. Além de estar trabalhando, o cara encarou um cross country, ou seja, cruzou o país de carro eyyconheceu 17 estados americanos em 46 dias. Foram 12 mil quilômetros em que ele pôde conhecer muito mais o estilode vida americano. Cris pretende fi car mais dois anos e meio

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