23 de novembro de 2012 - #118

Vegetarianos:Churrasco verde, laranja, roxo...

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Luca

Luna

rdi

Água no Smartphone!

Ricardo Werner 01. Os neons ou fl uo, como são chama-

dos, vão estar em evidência para o verão. Os homens também podem apostar na tendência. O Ricardo escolheu uma ca-miseta coral discreta. As camisetas são as peças mais fáceis de combinar e acertar no look.

02. Cores como preto, cinza, branco e bege abafam um pouco o neon e ga-rantem um look equilibrado. Prefi ra uma modelagem mais simples para usar seu neon.

Pity Marin01. Está na dúvida de como usar o look

off white? Já ouviu falar mas não sabe o que é? Vou explicar. O off white é um branco disfarçado, ou seja, não tão bran-co, por exemplo um branco com cara de guardado. Ele é superbásico e aceita muito bem qualquer tipo de acessório. Você ainda pode usar com um colete ou casaco colorido se não está segura do off white.

02. A bolsa colorida e o esmalte laranja fi caram muito bem no contexto do look.

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por Kátia Eckert

Calma! Não, não precisa cha-mar a assistência técnica.

Água faz bem pra pele, faz bem para o corpo, faz bem pra tudo, né?

Os médicos vivem falando que devemos beber mais água, que água é fundamental. Bom, mas por mais que saibamos disso, nem sempre nossa rotina nos ajuda a consumir a quantidade de água necessária para o bom funcionamento do nosso corpo, né? Eu, por exemplo, costumo esquecer! Quando vejo, o dia passou, e bebi pouquíssima água.

Para que isso não aconteça, uma tática que funciona é deixar sempre por perto uma garrafi -nha com água e ir consumindo sempre que possível. Se mesmo assim você não lembrar, tenho uma superdica! Tenho utilizado um aplicativo no celular que me “chama” a beber água. Sim, ele faz o papel da minha mãe (ela vive me lembrando que devo beber água). Legal, né? Tá

me ajudando. De acordo com o peso, sexo e idade, ele deter-mina o quanto de água devo tomar, tem o mínimo e tem o ideal. Se chegar ao ideal, ele te parabeniza e você ainda pode compartilhar com os amigos por meio do Facebook e do Twitter.

O app que uso é o Drink Right, custa 99 centavos de dólar para iPhone. Depois descobri um outro, o DrinkingWater que é de graça, pelo que vi é tão bom quanto. Para Android existe o WateryourBody, que também é de graça.

Espero que ajude! Se joga nos apps e beba água,

sua pele vai fi car mais hidra-tada, seu cabelo vai fi car mais brilhoso, você vai sentir menos fome, fi cará menos ansiosa (o), ou seja, água vai te deixar mais bonita (o). Sem falar na parte que não vemos, né? Na verdade, o que vemos é o refl exo do bom funcionamento interno. Água é saúde!

Nos vemos no Frescurinha!

Em pratos verdes

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Luca

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♫ leia ouvindo Just Do It - Copacabana Club ♪

Vamos colocar em pratos limpos: eles sempre existiram por esses “rincões”. Só não sabiam que eram tantos. Com o Facebook, começaram a compartilhar receitas. Os vegetarianos, veganos e crudívoros (comem comidas cruas) começam a perceber que não estão sós na região

Eles mudaram os hábitos, deixaram de comer carne e transformaram a vida em favor dos animais. São vegetarianos, veganos e crudívoros. A região tem muitos deles espalhados experimentando receitas especiais sem a presença de pratos de origem de carne de gado. Tudo o que representa sofrimento no abate ao boi, vaca ou ovelhas está fora do car-dápio dos vegetarianos. Os veganos são ainda mais restritos. Eles eliminam do cardápio qual-quer derivado de origem animal. A explicação é dada por Noeli Rippingler, uma ativista dos animais de Arroio do Meio que há quatro anos virou vegetariana. Nega, como é chamada a defensora, reside em um sítio cercada por cães. Ela mora com eles. Ela os junta, dá afeto e abri-go. Nega é veterinária e tem uma ONG para proteção de animais. Virou vegetariana porque não suporta a ideia de impor sofrimento aos bi-chanos, sejam grandes ou pequenos. Aprendeu a substituir a carne por grãos e legumes e ga-nhou uma saúde de ferro. Melhor do que antes. Os exames médicos comprovam. “Faço exames anualmente. A médica me diz que estou melhor do que antes”.

Com proteína no organismo, mente sã em corpo são, Nega luta, com um grupo de 30 pes-soas, por uma vida sustentável. Em outubro, essa turma fez o primeiro churrasco vegano do Vale do Taquari, que teve a participação de 24 pessoas. Com direito à pizza, sorvete de banana e sessão de reiki, o encontro regado a suco e com espetinhos saudáveis - animais só no colo - teve a missão de unir homens e pets. E falar da vida saudável.

Nega diz que a situação nos abatedouros da região é a mesma do que em outros lugares no mundo. Os bichos morrem em condições lastimáveis. Muitos sem anestésicos. “São mortos a sangue frio, o animal sente o próprio sofrimento. A ovelha chega a se ajoelhar. Ela chora.”

Churrasco veganoOs vegetarianos sempre existiram na região.

Mas antes estavam esparramados, julgando se-rem solitários. Com a popularização do Face-book, ficou mais fácil compartilharem ideias. Viram que podiam se unir. Um começou a buscar o outro. Trocaram receitas e, agora,

começam a formar uma comunidade forte na região. Eles interagem com veganos e vegeta-rianos de outras regiões como Porto Alegre e Santa Cruz, promovendo encontros e mar-cando eventos. Conforme Nega, a ideia ago-ra é fazer com que a galera de Lajeado possa conhecer mais o que move o vegetarianismo. “Mostrar que não é preciso comer carne, que existem boas receitas com comida alternativa.” A turma quer popularizar o movimento e bus-car local adequado para promover encontros. Já há restaurante vegetariano em Lajeado, há também o Jardim Botânico, que se tornou um palco importante para a galera respirar oxigê-nio puro e levar os cães para passear.

Mas essa turma quer engrossar a mobiliza-ção e fazer ver que a dieta humana pode abrir mão do cardápio de animais, e que há substitu-tos. Existem celebridades ajudando na causa. A roqueira Rita Lee, com seu humor mordaz, teve um lampejo de inspiração quando disse a Arnaldo Antunes o segredo de sua juventude: “Fico longe de shopping centers, não acredito em cremes de beleza, fujo de médico, nunca vo-tei em Maluf, não como cadáveres de animais e desconfio de quem fala muito em Jesus”. A frase ecoou por sites e blogs de ativistas. A ro-queira sempre soube como causar impacto.

Do Face para o Jardim BotânicoEssas pessoas se encontraram pelo Face-

book. Começaram a compartilhar ideias e pos-tagens e hoje convidam simpatizantes para en-contros e para conhecer a “onda” vegetariana. Eles dizem que Lajeado está preparado para isso. O grupo organizou um churrasco vegano. Agora quer fazer mobilização no Jardim Botâ-nico. “Realizaremos intervenções públicas por meio de divulgação de banners pela cidade”, projeta Nega.

De corpo, alma e sem carneVegetariana há quatro anos, Noeli tem mais

disposição para as tarefas diárias sem a car-ne no seu cardápio. E também diz estar com a consciência tranquila por contribuir com a natureza.

Substitui a carne por legumes, grãos, verdu-ras e soja texturizada. Ela o troca por um prato chamado yakisoba.

Entenda a diferençaVegetarianosBaseados fundamentalmente no consumo de alimentos de origem vegetal. Não se alimen-tam de carnes. Mas tolera alguns alimentos derivados de origem animal. Podem comer queijos e ovos.

VeganosAcreditam que os animais não existem para serem explorados pelo homem, por isso excluem da dieta carnes e embutidos, laticínios, ovos, mel e derivados. Nada que contenha ingrediente de origem animal.

CrudivoristasAdeptos da alimentação crua e saudável. No crudivorismo, os alimentos são comidos no estado natural, sem conservantes, temperos, fermentações ou preparos culinários.

Texto Andréia Rabaiolliconteudo@mazup.com.br

Locação Fruteira Degasperi São Cristóvão

Gula e preguiça: que venha o fim

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Resta menos de um mês para o fim do mundo, segun-do o calendário maia. De minha parte, vejo que em Lajeado, toda terça-feira é o fim domundo, re-presentado por nossos “edis” na Câmara de Vereadores, mas se o calendário falhar, temos um mon-te de pecados para fazer valer a

por Andréia Rabaiolliconteudo@mazup.com.br

espécie humana sob a ótica da eternidade. Vamos divagar e inse-rir humor em nosso cotidiano.

Semana passada, eu falei da inveja. Faltando pouco tempo de vivência para nossa raça - os seres vivos -, quero enumerar todos os sete pecados que o Vaticano tanto desmerece. Vou contar de dois em dois, já que não vai dar “tempo”. Para a inveja, fiz uma crônica à parte, já que esse pecado capital merece mesmo sibilar na lista dos cânones como o top de linha.

Quanto à gula e à preguiça, bem, elas vêm juntas né. Elas são unha e carne, esparramadas em cima da cama. Mereceriam figu-rar em um quadro de Bottero. Em seu livro As Esganadas, Jô Soares brinca muito bem com a volúpia desse pecado que nem é tão de morte assim. Apenas o peixe mor-re pela boca. E alguns tubarões, mensalões e aqueles para quem os pecados da carne são irrefreá-veis. Tudo se arranjaria com uma dieta, mas como a gula é inimi-ga mortal da parcimônia, ela fica retardando tudo sempre para a próxima segunda-feira. Assim, a humanidade engorda, e a África passa fome. Deus assiste a tudo de camarote. Durante séculos, Ele viu o planeta nesta gangorra louca de efeito sanfona: um lado come adoidadamente, o outro

ilust

raçã

o Jo

ana

Hec

k

passa fome.Deus percebeu que Ele mesmo

estava com preguiça e pensou com seus botões. Espera aí, esse mun-do é doido. Uma porrada de gente se entupindo de comida, a outra parte do mundo morrendo esfai-mada, e Eu aqui sem fazer nada. “Eu vou sair dessa zona de con-forto. Vou acabar com a gula des-se pessoal e com a minha pregui-ça.” E de quebra, fará valer a regra do calendário maia, que venha o fim do mundo. Zummmmmm, é o apocalipse. Now.

Depois do juízo finalO fim do mundo está marcado

para 21 de dezembro. Pelo sim, pelo não, deixe para pagar suas contas só no dia 22. Para que pa-gar antes se o mundo acabar? Nin-guém vai lembrar do seu nome no SPC! Depois, você vai lá e acerta tudo. As entidades costumam ser boazinhas após uma catástrofe. Vai por mim.