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Meu mano amado em Cristo: Graça e Paz! Nenhum de nós vence o pecado. Sim! Ninguém! E esta é a razão de ser da Cruz de Jesus; pois, caso eu pudesse vencer o pecado por mim mesmo, fosse por minha própria força, autocontrole, santidade pessoal, vontade de ferro, e tudo o mais, ainda assim, jamais o venceria para o “lado de dentro”, no meu ser, no meu caminho interior, pois, eu mesmo sou caído, radicalmente caído; e, por tal razão, não há em mim poder algum que seja suficiente para enfrentar o “pecado que habita em mim”; ou seja: em minha própria natureza. Jesus morreu por mim e levou minhas culpas e iniqüidades, pois, de outra sorte, nada que eu fizesse me tornaria capaz de enfrentar o pecado; posto o pecado só é vencido na Cruz; e, em mim, ele só é vencido pelo poder do amor de Deus, que é o fator que me “constrange”; e isso quando penso que Ele se fez pecado por mim, para que eu seja feito, Nele, justiça de Deus e graça de Deus na terra, entre os homens; e, antes disso, para mim mesmo, como justificação, alegria e paz no Espírito Santo.  Não lute contra o pecado pela via da justiça própria, pois, assim, você apenas o fortalece em você mesmo. Justiça própria e a jactância da Lei são os principais animadores do pecado na alma que almeja o gosto da transgressão.  O pecado já foi vencido. Jesus o venceu. E o bem de tal vitória de Jesus só é meu quando (pela fé) desisto de todos os processos de auto-justificação; e, sem justiça própria, confio por inteiro no que Jesus fez por mim; e que já está consumado para sempre. Este é o paradoxo da Graça Em Cristo sou livre da condenação do pecado a fim de que salvo de todo juízo; e, por essa razão (grato pela salvação recebida pela Graça), vivo uma vida sem culpa; e sem culpa apenas porque ela já foi tirada, embora eu mesmo ainda a conheça como consciência de transgressão; do contrario, a Graça seria o caminho piedoso para a criação de psicopatas (ou seja: de pessoas sem culpa alguma, do ponto de vista do reconhecimento psicológico da transgressão como dor quando ela é real). Todavia, se creio no que “Está Feito”, então, pela fé, descanso; e, por tal descanso e entrega, os poderes e pulsões do pecado se aquietam em mim; pois, já não existe em mim a disposição de vencê-lo por meios próprios, e, dessa forma, não tendo onde pegar em nós, o pecado vai murchando... Embora, creia, ele nunca desista; até o fim.  Gostaria muito que você lesse meu livro “Sem Barganhas com Deus”, pois, eu sei que ele o ajudará muito. Agora, descanse na Graça; e ande no amor de Deus, pois, no amor de Deus não há transgressão e nem tampouco se caminha como quem carrega um peso; pois, Jesus disse que “o jugo é suave e o fardo é leve”. E mais: se não for assim, então, também saiba: não será o Evangelho aquilo que você vier a chamar de evangelho. Fique firme na quietude de espírito! Receba meu carinho e toda a minha reverencia pelo caminho de Deus com você! Nele, que já nos livrou da Lei do pecado e da morte, Caio 09/07/07 http://www.caiofabio.com/novo/caiofabio/pagina_conteudo.asp?CodigoPagina=0335300004

Caio Fabio - Santificaçao pela Graça

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Santificaçao pela Graça

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Page 1: Caio Fabio - Santificaçao pela Graça

Meu mano amado em Cristo: Graça e Paz! 

Nenhum de nós vence o pecado. Sim! Ninguém! E esta é a razão de ser da Cruz de Jesus; pois, caso eu pudesse vencer o pecado por mim mesmo, fosse por minha própria força, autocontrole, santidade pessoal, vontade de ferro, e tudo o mais, ainda assim, jamais o venceria para o “lado de dentro”, no meu ser, no meu caminho interior, pois, eu mesmo sou caído, radicalmente caído; e, por tal razão, não há em mim poder algum que seja suficiente para enfrentar o “pecado que habita em mim”; ou seja: em minha própria natureza. 

Jesus morreu por mim e levou minhas culpas e iniqüidades, pois, de outra sorte, nada que eu fizesse me tornaria capaz de enfrentar o pecado; posto o pecado só é vencido na Cruz; e, em mim, ele só é vencido pelo poder do amor de Deus, que é o fator que me “constrange”; e isso quando penso que Ele se fez pecado por mim, para que eu seja feito, Nele, justiça de Deus e graça de Deus na terra, entre os homens; e, antes disso, para mim mesmo, como justificação, alegria e paz no Espírito Santo.  

Não lute contra o pecado pela via da justiça própria, pois, assim, você apenas o fortalece em você mesmo.  Justiça própria e a jactância da Lei são os principais animadores do pecado na alma que almeja o gosto da  transgressão.  

O pecado já foi vencido. Jesus o venceu. E o bem de tal vitória de Jesus só é meu quando (pela fé) desisto de todos os processos de auto­justificação; e, sem justiça própria, confio por inteiro no que Jesus fez por mim; e que já está consumado para sempre. 

Este é o paradoxo da Graça:  

Em Cristo sou livre da condenação do pecado a fim de que salvo de todo juízo; e, por essa razão (grato pela salvação recebida pela Graça), vivo uma vida sem culpa; e sem culpa apenas porque ela já foi tirada, embora eu mesmo ainda a conheça como consciência de transgressão; do contrario, a Graça seria o caminho piedoso para a criação de psicopatas (ou seja: de pessoas sem culpa alguma, do ponto de vista do reconhecimento psicológico da transgressão como dor quando ela é real). 

Todavia, se creio no que “Está Feito”, então, pela fé, descanso; e, por tal descanso e entrega, os poderes e  pulsões do pecado se aquietam em mim; pois, já não existe em mim a disposição de vencê­lo por meios próprios,  e, dessa forma, não tendo onde pegar em nós, o pecado vai murchando... Embora, creia, ele nunca desista; até o  fim.  

Gostaria muito que você lesse meu livro “Sem Barganhas com Deus”, pois, eu sei que ele o ajudará muito. 

Agora, descanse na Graça; e ande no amor de Deus, pois, no amor de Deus não há transgressão e nem tampouco se caminha como quem carrega um peso; pois, Jesus disse que “o jugo é suave e o fardo é leve”. E mais: se não for assim, então, também saiba: não será o Evangelho aquilo que você vier a chamar de  evangelho. 

Fique firme na quietude de espírito! 

Receba meu carinho e toda a minha reverencia pelo caminho de Deus com você! 

Nele, que já nos livrou da Lei do pecado e da morte, 

Caio

09/07/07 

http://www.caiofabio.com/novo/caiofabio/pagina_conteudo.asp?CodigoPagina=0335300004

Page 2: Caio Fabio - Santificaçao pela Graça

 Caminho da Graça para todos II 

A GRAÇA É A LEI DO CAMINHO 

“... Pela Graça sois salvos, por meio da fé, e isso não vem de vós, é Dom   de   Deus,   não   vem   de   obras,   para   que   ninguém   se   glorie!” (Efésios 2:8­9): 

A Graça e somente a Graça É e sempre será a base do nosso relacionamento com Deus. Todavia, os cristãos se convertem a Jesus num dia,  e no dia seguinte  bancam sozinhos as   transformações que julgam  serem  decorrentes  dessa   conversão.  Chamam  isso  de  Santidade  pessoal.  Porém,   santidade pessoal é fruto da entrega ao Amor Incondicional do Pai, e não uma nova base. Se há Graça, então, também há  santidade, que é  o fruto do Espírito em nós: “Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis  à  concupiscência da carne.” Não há  qualquer nova base de crescimento sobre a qual se constrói uma vida espiritual vitoriosa, pois tal esforço produz a obsessão de vencer por conta própria “o pecado que habita em mim”, segundo Paulo. E então a certeza da culpa nos deita nos braços do pecado. E não podendo sair desse ciclo infeliz, o cristão opta pela hipocrisia para aceitação no meio ‘santo’, opta pela  performance para se destacar nesse meio,  e  prefere obedecer  uma  lista de regulamentos comportamentais   para   que   fique   ‘quite’   com   sua   consciência   religiosa,   que   é   pagã,   ameninada, orgulhosa e meritória, por ser toda fundamentada em Justiça Própria. 

A Lei da Graça inverte os pólos da Ética Religiosa: é o Descanso da Fé que desemboca na Obediência Amorosa, e não a obediência que gera o descanso. Tal obediência a Deus se expressa como resposta de gratidão   daquele   que   recebeu   consciência   do   amor   de   Deus:   “Quem   me   ama,   guarda   os   meus mandamentos; assim como eu amo o Pai e guardo os Seus mandamentos. E os mandamentos, são um: que vos amais uns aos outros, assim como eu vos amei.” Uma vez interiorizada, a Conversão remove uma montanha infindável de culpas que foram abolidas em Cristo; não só as culpas decorrentes das ações praticadas, mas a culpa própria da minha essencialidade, porque eu sou pecador por natureza. 

Sendo assim, o Pecado que está abolido é o que eu sou, e não só o que eu faço, e até aquelas coisas que eu faço quanto mais culpa delas carrego, diminuem seu potencial destrutivo sobre mim, até findarem­se! Porém, essa inclinação do espírito só se inicia quando a pessoa se encontra em paz! Sem o peso da condenação, as compulsões começam a mudar de inclinação, surgindo ­ pela confiança, que vem da certeza em fé, de que está tudo pago ­ um outro pendor. Mas só se alcança isto quando se crê que a condenação acabou para sempre, na Cruz de Cristo.  Assim, santidade vem de sentir­se em paz na Graça, quando entendo pela FÉ  que o que sou em Cristo,  é  o que vale;  isto para que eu posso ir sendo...à medida em que cresço. Portanto, santificação é o apelido do crescimento da consciência na Graça dentro de nós. 

Page 3: Caio Fabio - Santificaçao pela Graça

Por que isso parece diferente do que chamamos santidade no meio cristão? Porque nossa visão de santificação não é bíblica, é pagã e cheia de justiça própria. Sim, o que chamamos de santificação é exatamente aquilo que os fariseus ensinavam: ser zeloso da lei ou da lista, baseada em aparências e esforços próprios. “Santo”, para Jesus, é aquele que não julga o próximo; que anda mais de uma milha com o inimigo; que dá a capa para cobrir o frio do adversário; que não passa ao largo quando vê um homem caído na estrada; que dá água com amor aos irmãos... como se fosse o próprio Jesus quem bebesse; que veste o nu,  abriga o órfão, acolhe o desamparado, abre a alma ao faminto,  e não se esconde seu semelhante.

Sim, para ele, o santo é quem crê; é quem busca a verdade e a humildade. 

Santidade, para Jesus, é simplicidade e gratidão. E, conforme Jesus, o santo é alguém livre para amar... Quanto mais santo se é, mais voltado se fica para o próximo e menos egoísta se torna o Ser. Por quê? Ora, porque aumentando a consciência na Graça, aumenta naquele que recebeu de Graça, a vontade de doar Graça. E assim, a Graça opera a Lei do Amor: quem recebeu perdão, perdoa, quem recebeu graça, derrama graça, quem não foi julgado, porque Jesus foi julgado em seu lugar, esse tal não julga: “Perdoa as nossas dívidas, assim como nós perdoamos as nossos devedores. 

 

Romanos 6:

1  Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante?2  De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos?3  Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte?4  Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida.5  Porque, se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos também na semelhança da sua ressurreição,6  sabendo isto: que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos;7  porquanto quem morreu está justificado do pecado.8  Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos,9  sabedores de que, havendo Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte já não tem domínio sobre ele.10  Pois, quanto a ter morrido, de uma vez para sempre morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus.11  Assim também vós considerai­vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus, em Cristo Jesus.12  Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, de maneira que obedeçais às suas paixões;13  nem ofereçais cada um os membros do seu corpo ao pecado, como instrumentos de iniqüidade; mas oferecei­vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros, a Deus, como instrumentos de justiça.14  Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois não estais debaixo da lei, e sim da graça.15  E daí? Havemos de pecar porque não estamos debaixo da lei, e sim da graça? De modo nenhum!

Page 4: Caio Fabio - Santificaçao pela Graça

16  Não sabeis que daquele a quem vos ofereceis como servos para obediência, desse mesmo a quem obedeceis sois servos, seja do pecado para a morte ou da obediência para a justiça?17  Mas graças a Deus porque, outrora, escravos do pecado, contudo, viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues;18  e, uma vez libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça.19  Falo como homem, por causa da fraqueza da vossa carne. Assim como oferecestes os vossos membros para a escravidão da impureza e da maldade para a maldade, assim oferecei, agora, os vossos membros para servirem à justiça para a santificação.20  Porque, quando éreis escravos do pecado, estáveis isentos em relação à justiça.21  Naquele tempo, que resultados colhestes? Somente as coisas de que, agora, vos envergonhais; porque o fim delas é morte.22  Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna;23  porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor.