Upload
dinhdung
View
215
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Equipa Docente
� Responsável: � Maria Helena Almeida ……………..….. ([email protected])
� Assistentes:
2
� Assistentes:� Cláudia Alves …………………….………... ([email protected])
� Cláudia Andrade ……………….….......... ([email protected])
� Ernesto Freitas …………………….……... ([email protected])
� Guilherme Pereira ……………..……..… ([email protected])
Material de Apoio
� Livros de Texto:
� R. Adams e C. Essex, Calculus: A Complete Course,
3
R. Adams e C. Essex, Calculus: A Complete Course, Pearson Canadá, Toronto 2010
� J. Campos Ferreira, Introdução à Análise Matemática, 9ª edição, Fundação Calouste Gulbenkian, 1998
�Material Online:
�Cadernos de exercícios (aulas práticas)
Slides (aulas teóricas)
Material de Apoio4
�Slides (aulas teóricas)
�Exames passados (com resoluções)
Site da cadeira: docentes.fe.unl.pt/~mhalmeida
Avaliação
�Mini-testes (20%):
�Realizados nas aulas teóricas
�Média dos 2 melhores (em 3)
5
� Teste Intermédio (25%):
�Data a anunciar
�Sairá toda a matéria dada até à data
Avaliação6
� Exame Final (55%):
�Nota mínima – 8 valores
� 1ª ou 2ª época� 1ª ou 2ª época
Melhorias de nota: regime obrigatório de avaliação contínua
Programa
� Capítulo -1:
� Revisões de matemática elementar
� Capítulo 0:
�Noções de Lógica e Teoria dos
Aulas práticas
7
�Noções de Lógica e Teoria dos Conjuntos
� Capítulo 1:
� Estudo de funções reais de variável real e variável vectorial; limites e continuidade; derivadas
Aulas teóricas
� Capítulo 2:
� Primitivação, integração, cálculo de áreas
� Capítulo 3:
� Sucessões e Séries Geométricas
Programa8
� Sucessões e Séries Geométricas
� Capítulo 4:
� Complementos sobre funções: topologia, limites por vizinhanças, função composta e inversa, fórmula de Taylor e McLaurin, regra de Cauchy, teoremas clássicos sobre funções diferenciáveis
9
� SUMÁRIO
� Funções reais de variável real� Funções reais de variável vectorial� Domínio e contradomínio
Capítulo 1 - Funções
� Domínio e contradomínio� Curvas de nível� Pontos de intersecção com os eixos� Monotonia � Gráficos de famílias de funções� Limites� Continuidade� Definição e regras de derivação
Capítulo 1 - Funções
� FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL
( )21)( −= xxf
4
2)(
−
+=
t
ttg ( )ssh 5ln)( =
10
� Estas funções são reais porque todos os valores que assumem são números reais. Dito de outro modo, o conjunto das imagens está contido em R, .
� São funções de variável real pois o seu domínio é um subconjunto de números reais, ou seja, . RD ⊆
RCD ⊆
11
� FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL REAL
( )21)( −= xxf
4
2)(
−
+=
t
ttg ( )ssh 5ln)( =
Capítulo 1 - Funções
� É usual escrever-se:
RRDf →⊆:
4−t
( ) 31)(2
+−−== xxfy
Representações gráficas de funções reais de variável real
12
Capítulo 1 - Funções
( ) 31)( +−−== xxfy
Capítulo 1 - Funções
� FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL VECTORIAL
zxzxf += 2),(
14
+=
1log),(
x
yyxg
1),,( −+= abccbah
Capítulo 1 - Funções15
� FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL VECTORIAL
� Estas funções são reais porque todos os valores que Estas funções são reais porque todos os valores que assumem são números reais, o conjunto das imagens está contido em R.
� São funções de variável vectorial pois o seu domínio é um subconjunto de números reais no espaço n-dimensional, com n>1.
Capítulo 1 - Funções16
� FUNÇÕES REAIS DE VARIÁVEL VECTORIAL
� É usual escrever-se: RRDf n →⊆:� É usual escrever-se:
� Estas funções serão alvo de uma abordagem mais profunda na cadeira de Cálculo 2.
RRDf →⊆:
22),( yxyxf +=
Representações gráficas de funções reais de variável vectorial
17
Capítulo 1 - Funções
),( yxyxf +=
RRDf →⊆ 2:
19
Exemplos práticos de funções reais de variável vectorial
),( farinhaáguafpão =
),,( aexperiêncisexomédiafsalário =
Capítulo 1 - Funções
Invente outras!
),,( aexperiêncisexomédiafsalário =
açúcar)limões,f(água,limonada =
res)trabalhado,f(máquinasprodução =
Capítulo 1 - Funções20
� Numa FUNÇÃO há uma correspondência unívoca entre os elementos de dois conjuntos:
� Conjunto dos argumentos (ou objectos) designado por
� Conjunto das imagens designado por fD
fCD
Correspondência unívoca implica que a cada argumento corresponde uma e uma só imagem
Capítulo 1 - Funções21
4
7ln9
10-3
Trata-se de uma função, neste caso real de variável
real!
1 0
Capítulo 1 - Funções22
1 0
34
8
Não se trata de uma função!
Há argumentos com mais do que
uma imagem!
(1; 4) 5
Capítulo 1 - Funções23
(1; 4) 5
(0; 3) 9
-1(2; 7)Trata-se de uma
função, neste caso real de variável
vectorial!
Capítulo 1 - Funções24
)(xfy =
Funções reais de variável real
)(xfy =
argumentoimagem
)(sft =
argumentoimagem
Capítulo 1 - Funções25
),( yxfz =
Funções reais de variável vectorial
argumentosimagem
),,( 321 xxxfy =
argumentosimagem
Capítulo 1 - Funções26
• DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO REAL DE VARIÁVEL REAL:
Conjunto de valores de onde a expressão algébrica tem
sentido.
1
R
4
1)(
−=
xxf
{ } { } { }4\4:04: RxRxxRxD f =≠∈=≠−∈=
Capítulo 1 - Funções27
29)( xxg −=
{ } [ ]3;309: 2 −=≥−∈= xRxDg
xxh
−=
5
2)(
{ } { }25\050: 0
+=≠−∧≥∈= RxxRxDh
Capítulo 1 - Funções28
( )xxm
lnln
1)( =
{ }
{ } ] [ { }eexxxRx
xxxRxDm
\;110:
0)ln(ln0ln0:
∞+=≠∧>∧>∈=
=≠∧>∧>∈=
• ATENÇÃO:
Serão as seguintes funções iguais?
xxxf lnln)( 2 −=
Capítulo 1 - Funções33
xxxf lnln)( −=
xxg ln)( =
Cautela! É preciso ver caso a caso. Duas funções só são iguais se as
expressões forem equivalentes e os domínios forem iguais…
( )
+−=1
ln4ln)( 2xxm
Capítulo 1 - Funções34
Serão as seguintes funções iguais?
( )
−+−=
2
1ln4ln)( 2
xxxm
( )2ln)( += xxn
Capítulo 1 - Funções36
y3
• DOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO REAL DE VARIÁVEL VECTORIAL:
Conjunto de elementos de onde a expressão algébrica tem sentido.nR
x
yyxf
3
),( =
{ } { });0(\0:),( 22 yRxRyxD f =≠∈=
Capítulo 1 - Funções
[ ] 1)1)(1(),(
−+−= yxyxh
38
( ){ }
{ })1;(),;1(\
0101:,
2
2
−=
=≠+∧≠−∈=
xyR
yxRyxDh
Capítulo 1 - Funções40
Vamos explorar um pouco mais os domínios de funções reais de variável vectorial…
• EXEMPLO 1:• EXEMPLO 1:
yxyxf
+=
1),(
Capítulo 1 - Funções41
Calculemos analiticamente o seu domínio…
yxyxf
+=
1),(
Graficamente confirma-se que há pontos no plano que não irão pertencer ao domínio da função, não irão ter imagem segundo . São os pares que pertencem à bissectriz dos quadrantes pares.
f0=z
),( yx
{ }
{ }xyRyx
yxRyxD f
−≠∈=
=≠+∈=
:),(
0:),(
2
2
Capítulo 1 - Funções
Como representar graficamente o domínio da função?
yxyxf
+=
1),(
42
{ }xyRyxD f −≠∈= :),( 2
Domínio de representado no espaço
(3 dimensões)…
f
45
Calculemos analiticamente o seu domínio…
22),( yxyxg +=
Capítulo 1 - Funções
Graficamente confirma-se este resultado uma vez que não existe qualquer par do plano XOY que não tenha associada uma imagem segundo .
{ } 2222 0:),( RyxRyxDg =≥+∈=
),( yxg
Calculemos analiticamente o seu domínio…
3 4),( −= yyxh
Capítulo 1 - Funções49
Graficamente confirma-se este resultado uma vez que não existe qualquer par do plano XOY que não tenha associada uma imagem segundo .
2RDh =
h
Capítulo 1 - Funções52
O que são Curvas de Nível? Qual a sua utilidade?
- Por vezes não é simples representar graficamente uma função de variável vectorial.
- Existem métodos geométricos que ajudam a obter uma melhor informação sobre a função.
- Um dos métodos consiste na projecção no plano XOY das intersecções da função com planos da forma z=k.
Capítulo 1 - Funções53
{ }kyxfDyxN fk =∈= ),(:),(
- Tratam-se dos pontos do domínio para os quais a função toma um valor constante k.
Confuso? Vamos a dois ou três exemplos…
Capítulo 1 - Funções54
22),( yxyxg +=22222),( kyxkyxkyxg =+⇒=+⇔=
Função: Curvas de nível:
Trata-se de uma família de circunferências de centro (0,0) e raio k.
2RDg =
Capítulo 1 - Funções56
3 4),( kykyxh ⇔=−⇔=
Função:
Curvas de nível:
3 4),( −= yyxh
33
3
44
4),(
kyky
kykyxh
+=⇔=−⇔
⇔=−⇔=
Trata-se de uma família de rectas horizontais.
2RDh =
Capítulo 1 - Funções57
33 44),( kykykyxh +=⇔=−⇔=
5,0=k
Curvas de nível:
5,0=k
0=k5,0=k
0=k
5.0−=k
1−=k
0=k5.0−=k
1−=k
Capítulo 1 - Funções58
22
2),(
2
2
−±=⇔−=⇔
⇔=+⇔=
kxkx
kxkyxw
Função: Curvas de nível:2),( 2 += xyxw
222 −±=⇔−=⇔ kxkx
Trata-se de uma família de rectas verticais, aos pares.
2RDh =
Capítulo 1 - Funções59
22),( 2 −±=⇔=+⇔= kxkxkyxwCurvas de nível:
18=k
11=k
4=k
4=k11=k18=k 18=k11=k4=k
Capítulo 1 - Funções60
• CONTRADOMÍNIO DE UMA FUNÇÃO REAL :
Conjunto de valores de onde a expressão algébrica tem sentido, ou seja, que são imagem de algum argumento.
R
4
1
4)(
+=
xxf
{ }0\RCD f =
f
Capítulo 1 - Funções64
• Mais alguns exemplos importantes…
)(24)( xsenxm += [ ]6;2=mCD
exp x +−= 3)(
)2cos()( xxv −= [ ]1;1−=vCD
] [eCDp ;∞−=
Capítulo 1 - Funções65
• Mais alguns…
)63ln()( += xxk RCDk =
8)( −= xxb+= 0RCDb
3 22)( += xxd RCDd =
Capítulo 1 - Funções66
)(
1)(
xtgxr = { }0/RCDr =
• E finalmente…
dbaxsencxs ++= )(.)( [ ]dcdcCDs ++−= ;
0,)( >+= − acaxt bx ] [∞+= ;cCDt
( )0>c
Capítulo 1 - Funções67
Exercício:
Encontre o valor das constantes de modo a garantirque o contradomínio da função seja ointervalo .[ ]1,5;6,2
cbxaxf += )cos(.)(cba ,,
intervalo .
• Também é possível calcular o contradomínio de umafunção através do cálculo do domínio da funçãoinversa, mas é preciso que esta exista, o que nem sempreacontece. A função pode não ser injectiva!
[ ]1,5;6,2
Capítulo 1 - Funções68
• PONTOS DE INTERSECÇÃO COM OS EIXOS
(funções reais de variável real)
Eixo XX - para descobrir os objectos cujas imagens são zero basta igualar a função a zero. Teremos assim pontos do tipo .
Eixo YY - estaremos à procura do único ponto do tipo . Para o encontrar, bastará calcular:
)0,(x0)( =xf
)0(fy =),0( y
Capítulo 1 - Funções69
• PONTOS DE INTERSECÇÃO COM OS EIXOS
(funções reais de variável vectorial)
A intersecção com qualquer um dos eixos obriga a anular as A intersecção com qualquer um dos eixos obriga a anular as restantes duas coordenadas. Vamos ver um exemplo!
Intersecção com o eixo dos YY:
3 4),( −= yyxh
00 =∧= zx
40440 3 =⇔=−⇔−= yyy )0,4,0(
Capítulo 1 - Funções70
3 4),( −= yyxh
)0,4,0( )0,4,0(
Calcule ainda a intersecção da função h com os eixos ZZ e XX e comprove graficamente os resultados.
Capítulo 1 - Funções71
Eixo XX
3
33
2ln3
2ln
2ln32020)(
=⇔=⇔
⇔=⇔=⇔=−⇔=
xx
xeexf xx
( )
Vamos praticar!
Quais as intersecções com
os eixos?
2)( 3 −= xexf
Intersecção com o eixo XX:
Eixo YY
Intersecção com o eixo YY:
( )0;2ln 3
12)0( 03 −=−= ×ef
( )1;0 −
os eixos?
Vamos praticar!
Quais as intersecções com
os eixos?
72
Eixo XX
+∈=∨=⇔=∨=⇔
⇔=⇔=
Zkkxxxsenx
xsenxxf
,10)(0)log(
0)(.)log(0)(
π
( )0;1 ( )0;πk
Capítulo 1 - Funções
os eixos?
)(.)log()( xsenxxg =
Pontos de intersecção com o eixo XX: e
Eixo YY
A função não está definida no ponto zero, logo não existe intersecção com o eixo dos YY.
( )0;1
??)0(.)0log()0( == senf
( )0;πk
)log(xy =
73
Eixo XX
Ponto de intersecção com o eixo XX:( )0;0;1−
104040)0,( −=⇔=++⇔= xxxh
Capítulo 1 - FunçõesVamos
praticar!
Quais as intersecções com
os eixos?
44),( ++= yxyxh
Eixo YY
Ponto de intersecção com o eixo YY:
Eixo ZZ
Ponto de intersecção com o eixo ZZ:
404040),0( −=⇔=++×⇔= yyyh
( )0;4;0 −
44004)0,0( =++×=h
( )4;0;0
os eixos?
44),( ++= yxyxh
Vamos comprovar os resultados obtidos observando o gráfico da função!
74
Intersecções com
os eixos:
Capítulo 1 - Funções
( )0;0;1−
( )0;4;0 −
( )4;0;0
os eixos:
No fundo temos a equação cartesianade um plano:
04444 =+−+⇔++= zyxyxz
� Função crescente
75
Capítulo 1 - Funções
Definição: Uma função real de variável real é crescenteem se e só se quaisquer que sejam os pontostttttttttttttttse tiver sempre que .)()( 21 xfxf ≤
f
21 xx <[ ]baxx ;, 21 ∈
[ ]ba;
Diz-se genericamente que é crescente se for crescente emtodo o seu domínio.
Atenção! Uma função constante (ou constante em apenasalguns subconjuntos do seu domínio) pode ser consideradacrescente!
f
� Função estritamente crescente
78
Capítulo 1 - Funções
Definição: Uma função real de variável real é estritamentecrescente em se e só se quaisquer que sejam os pontos
f
[ ]ba;crescente em se e só se quaisquer que sejam os pontostttttttttttttttse tiver sempre que .
Diz-se genericamente que é estritamente crescente se forestritamente crescente em todo o seu domínio.
)()( 21 xfxf < 21 xx <[ ]baxx ;, 21 ∈
[ ]ba;
f
� Função decrescente
80
Capítulo 1 - Funções
Definição: Uma função real de variável real é decrescenteem se e só se quaisquer que sejam os pontos ttttttse tiver sempre que .)()( 21 xfxf ≥
f
21 xx <
[ ]baxx ;, 21 ∈[ ]ba;
Diz-se genericamente que é decrescente se for decrescenteem todo o seu domínio.
Atenção! Uma função constante (ou constante em apenasalguns subconjuntos do seu domínio) pode ser consideradadecrescente!
f
� Função estritamente decrescente
82
Capítulo 1 - Funções
Definição: Uma função real de variável real é estritamentedecrescente em se e só se quaisquer que sejam os
f
[ ]ba;decrescente em se e só se quaisquer que sejam ospontos tttse tiver sempre que .
Diz-se genericamente que é estritamente decrescente sefor estritamente decrescente em todo o seu domínio.
)()( 21 xfxf > 21 xx <[ ]baxx ;, 21 ∈[ ]ba;
f
84
Capítulo 1 - Funções
Questões…
f
1- Será uma função crescente?
2- Será uma função decrescente
no intervalo ?[ ]4;1
f
f
f3- Será uma função estritamente
crescente?
4- Será uma função estritamente
decrescente em ?−R
f
f
85
Capítulo 1 - Funções
Questões…
g
1- Será uma função estritamente
decrescente?
2- Será uma função decrescente?
g
gg
2- Será uma função decrescente?
3- Será uma função estritamente
decrescente em ?[ ]1;2 −−
g
g
86
Capítulo 1 - Funções
• Como provar pela definição a monotonia deuma função?
1)( 3 −= xxf(A) Seja a função . Como provar que é estritamentecrescente em ?Rcrescente em ?
Sejam tais que .
R
113
2
3
1
3
2
3
1
22211211121
−<−⇔<⇔
⇔<<⇔<
xxxx
xxxxxxxxxxx
21 , xx 21 xx <
87
Capítulo 1 - Funções
(B)Seja a função . Como provar que é estritamente
decrescente em ?
2)( xxf =
−R
Sejam tais que .
Nota: quanto mais negativo é um número, mais positivo é
o seu quadrado!
−∈ Rxx 21 , 21 xx <
2
2
2
122121121 xxxxxxxxxx >⇔>>⇔<
88
Capítulo 1 - Funções
QUIZZ…
VERDADEIRO OU FALSO?
1- Uma função pode ter dois pontos de intersecção com o1- Uma função pode ter dois pontos de intersecção com oeixo dos YY, sendo o exemplo perfeito uma circunferênciade raio 2 e centro na origem.
2- Uma função estritamente crescente é também crescente.
3- Uma função pode ser simultaneamente crescente edecrescente em todo o seu domínio.
89
Capítulo 1 - Funções
QUIZZ…
VERDADEIRO OU FALSO?
4- Dada a função , o domínio e oRkktf ∈+= ,1
)(4- Dada a função , o domínio e ocontradomínio são iguais.
5- As funções e são iguais.
6- Uma função constante é crescente e decrescente.
Rkkkt
tf ∈+−
= ,1
)(
2
4
1
1)(
x
xxm
+
−= 1)( 2 −= xxn
90
Capítulo 1 - Funções
• GRÁFICOS DE FAMÍLIAS DE FUNÇÕES
- Função Linear- Função Exponencial- Função Logarítmica- Função Quadrática- Função Módulo- Funções Irracionais- Funções Racionais (hipérboles)- Funções Trigonométricas
O gráfico de uma função linear corresponde a uma recta não vertical de equação:
bmxy +=
- Função Linear
91
Capítulo 1 - Funções
bmxy +=
Declive Ordenada na Origem
y
1
12 += xyy
2
92
Capítulo 1 - Funções
x
m=2: se x aumenta 1 unidade, y aumenta 2 unidades
x
2
24 +−= xy
m=-4: se x aumenta 1 unidade, y diminui 4 unidades
95
Capítulo 1 - Funções
Dados dois pontos da recta e , como encontrar o declive?
bmxy +=
);( 00 yx );( 11 yx
)()()()( xfxfxfxf −−
y
1+= mxy
10
10
01
01 )()()()(
xx
xfxf
xx
xfxfm
−
−=
−
−=
x
1
2
1
110
21
01
12=
−
−=
−
−=m
)1;0(
)2;1(
Por exemplo, tendo os pontos e :
O declive também pode ser visto como a tangente da inclinação da recta!
96
Capítulo 1 - Funções
y y
150º
xx45º
1)º45()( === tgtgm α
150º
3
3)º30()º150( −=−== tgtgm
97
Capítulo 1 - Funções
• Equação reduzida de uma recta: bmxy +=
• Equação geral de uma recta (única forma em que qualquer recta pode ser definida, incluindo as verticais):
Exemplos:
A equação geral define uma recta que passa nos pontos e .
zByAx =+
42 =+ yx)2;0( )1;2(
98
Capítulo 1 - Funções
A equação geral define uma recta vertical. Claro que não se trata de uma função! Cuidado! O objecto 3 teria infinitas imagens! Nem todas as rectas são funções…
3=x
A equação geral define uma recta horizontal. Esta recta já era definida pela equação reduzida. Neste caso estamos perante uma função constante (que por sinal é crescente e decrescente).
4=y
99
Capítulo 1 - Funções
• Equação axial de uma recta: (é sempre possível traduziruma recta na forma axial, excepto no caso das rectashorizontais e verticais):
1=+b
y
a
x
Intersecção com o eixo XX:
Intersecção com o eixo YY:
Assim, as constantes a e b representam o zero da recta e aordenada na origem!
ba
);0( b
)0;(a
y xey = y xey =xey −=
- Função Exponencial
100
Capítulo 1 - Funções
0,)( >= aaxf x
...71828,2,)( == eexf x
A função exponencial de base é a mais conhecida:
e
y
x
y
1
xey =
xey −=
x
y
1
xey =xey −=
-1 x
1
xey =
-1
xey −−=
y
Capítulo 1 - Funções
y
xey =
key x +=
1+= xey
1−= xey
y y
101
x
1
x
2
x
1−= ey
xey =Se k>0 a função desloca-se k unidades para cima e se k<0 a função desloca-se k unidades para baixo.
-1
1
kxey +=y
xey =
1−= xey
1+= xey
y y
2
Capítulo 1 - Funções
xey =xey =
102
x
1
x
1
x1
2
Se k>0 a função desloca-se k unidades para a esquerda e se k<0 a função desloca-se k unidades para a direita.
xey =
ey =
xeky =
xey2
1=
y
x
Capítulo 1 - Funções
xey =
-1
104
y
x
2
0.5-3
xey 3−=
k>0: Se a função for multiplicada por k, existe uma expansão
vertical do gráfico se k>1 e uma contracção vertical se k<1.
k<0: Se a função for multiplicada por k, existe uma
expansão vertical do gráfico se k<1 e uma contracção vertical se k>1.
1
xey =
xey =xey =
xkey =
xey 5.0=
yxey 2−=y
Capítulo 1 - Funções
xey = xey −=
106
x
ey =
1
x
1
k>0: Se x for multiplicado por k, existe uma contracção horizontal do gráfico se k>1 e uma expansão
horizontal se 0<k<1.
k<0: Se x for multiplicado por k, existe uma contracção horizontal
do gráfico se k<-1 e uma expansão horizontal se -1<k<0.
Capítulo 1 - Funções
0,)( >= aaxf x
1,)( >= aaxf x 10,)( <<= aaxf x
107
x
y
1
xey =
xy 2=
xy 3=
x
y
1
xey =
x
xy
== −
2
12
x
xy
== −
3
13
y xey =
- Função Logarítmica
Capítulo 1 - Funções
0,log)( >= axxf axxxf e lnlog)( ==
Logaritmo Neperiano (base ):e
Logaritmo Decimal (base 10):
xxxf loglog)( ==ea =
108
x1
xy ln=1
ey =
xy =
xxxf loglog)( 10 ==ea =
10,log)( <<= axxf a
xy 2log=
Capítulo 1 - Funções110
xy2
1log= xy5
1log=
Serão as funções
e simétricas em
relação ao eixo XX?
xy 2log=
xy2
1log=
Para meditar…
Serão iguais as seguintes funções logarítmicas?
Capítulo 1 - Funções111
xy ln−=
=
xy
1ln xy
e
1log=
Se sim, comprove! Se não, diga porquê.
e
xy
log
log−=
y
xy ln=
y
xy ln=( )xy −= ln
Capítulo 1 - Funções112
x1
xy ln−=
x1
Simetria em relação ao eixo XX Simetria em relação ao eixo YY )(xf− )( xf −
y
xy ln=
xy ln1+=
y
xy ln=
( )1ln += xy
Capítulo 1 - Funções113
x1 x1
xy ln=
Deslocamento vertical de 1 unidade para cima
Deslocamento horizontal de 1 unidade para a esquerda
- Função Quadrática
Capítulo 1 - Funções
O gráfico de uma função quadrática corresponde a uma parábola de expressão geral:
115
Rcbeacbxaxxf ∈≠++= ,0,)( 2
Esta não é a única forma de escrever a expressão geral de uma função quadrática.
Capítulo 1 - Funções
( )xaca
b
a
bxacbxax ++=+−
+=++
42
222
2 δβ
Pode igualmente ser escrita na forma:
116
ca
be
a
bcom
aa
+−==
42
42
2
δβ
Esta última forma permite obter uma boa ideia do gráfico da função.
);( δβ− Vértice da parábola β−=x Eixo de simetria
y( )2
xy −=
y
12 += xy
Capítulo 1 - Funções118
x x
1
Por curiosidade… serão os gráficos das funções e iguais?3xy −= ( )3
xy −=
Capítulo 1 - Funções
Atenção! Uma circunferência não é uma função irracional. Nem sequer é uma função real de variável real pois é possível encontrar objectos com mais do que uma imagem.
125
2
2222
4
44
xy
xyyx
−±=⇔
⇔−=⇔=+
Quando se trabalha com circunferências deve-se ter cuidado com a linguagem usada:
=+
Capítulo 1 - Funções126
Está correcto dizer que a expressão traduz uma circunferência de centro (0,0) e raio 2.
Está incorrecto dizer que a função traduz uma circunferência de centro (0,0) e raio 2.
422 =+ yx
422 =+ yx
Na verdade a expressão contém duas funções (duas semi-circunferências):
422 =+ yx
Capítulo 1 - Funções127
24 xy −−=
22222 444 xyxyyx −±=⇔−=⇔=+
24 xy −=
Recapitulando…
A expressão não é uma função,embora traduza uma circunferência de centro (1; -2) e
( ) ( ) 252122
=++− yx
Capítulo 1 - Funções128
embora traduza uma circunferência de centro (1; -2) eraio 5. Na verdade, incorpora as seguintes duas funções:
Semi-circunferência
Semi-circunferência
2)1(25 2
1 −−−= xy
2)1(25 2
2 −−−−= xy
xy
1=
Qual a diferença entre as funções e ?x
y1
=x
y1
=
Capítulo 1 - Funções132
xy =
xy
1=
Atenção! As duas funções estão sobrepostas para
x>0.
Capítulo 1 - Funções
)(xseny = π2=Período
140
Como calcular o período destas funções seno?
)(xseny =
)2( xseny = π=Período
)5,0( xseny = π4=Período
)(Cxseny =C
Períodoπ2
=
Capítulo 1 - Funções
)cos(xy = π2=Período
145
Como calcular o período destas funções coseno e tangente?
)cos(xy =
)(cos Cxy =C
Períodoπ2
=
)(xtgy = π=Período
)(Cxtgy =C
Períodoπ
=
)4cos(2 π−= xy ??? === PeríodoCDD
Capítulo 1 - Funções
Vamos praticar…
146
7)2(tan +−= xy
2)(4 −= xseny π
??? === PeríodoCDD
??? === PeríodoCDD
ex
y +
−=
35,0tan
π??? === PeríodoCDD
)(xseny =
)cos(xy =
Capítulo 1 - Funções
Estas funções trigonométricas não são injectivas, logo não admitem inversa.
147
)tan(xy =
No entanto, se restringirmos o domínio das funções a um intervalo em que sejam injectivas, então será possível considerar a existência de função inversa nessa partição do domínio.
)(xseny =
)cos(xy =
Capítulo 1 - Funções
Exemplo 1:
No intervalo a função inversa do seno existe:
)(xseny =
−
2,
2
ππ
148
)tan(xy =
seno existe:
)()( yarcsenxxseny =⇔=
)(xarcseny =
)(xseny =
)(xarcseny =
Capítulo 1 - Funções
Dizer que o seno de 90º é 1 equivale a dizer que o arco cujo seno é 1 é 90º.
−
2,
2
ππ
149
)(xseny =
2)1(1
2
ππ=⇔=
arcsensen
cujo seno é 1 é 90º.
)(xseny =
)(xarcseny =
Capítulo 1 - Funções
Dizer que o seno de -60º é equivale a dizer que o arco cujo seno é é
-60º.
23
23
−
2,
2
ππ
150
)(xseny =
32
3
2
3
3
π
π
−=
⇔
⇔=
−
arcsen
sen
-60º.
É neste contexto que é definida a função arco cujo seno é como a função inversa do seno. )(xarcseny =
Notar que estamos a definir a função seno apenas no intervalo . Caso contrário vamos incorrer num erro grave:
−
2,
2
ππ
Capítulo 1 - Funções151
Se então ou2
2
4=
πsen
42
2 π=
arcsen
4
3
2
2 π=
arcsen
Temos que garantir a famosa relação unívoca necessária na definição de função e para tal temos forçosamente que trabalhar em intervalos onde a função seno seja injectiva. Só assim existirá uma e uma só imagem para cada objecto
Capítulo 1 - Funções152
Só assim existirá uma e uma só imagem para cada objecto na função arco seno.
Para cada intervalo definido, teremos a capacidade de encontrar a respectiva função inversa.
Capítulo 1 - Funções
Exemplo 2:
)cos(xy = [ ]π,0)arccos(xy =
153
Consideremos agora a função
no intervalo .
Como a função é injectiva neste
intervalo poderemos definir a
)cos(xy =
)arccos()cos( yxxy =⇔=
)arccos(xy =[ ]π,0
intervalo poderemos definir a
função inversa do coseno como o
arco cujo coseno é.
Capítulo 1 - Funções
)arccos(xy =
Dizer que o coseno de 60º é 1 /2 equivale a dizer que o arco cujo coseno é
154
)cos(xy =
32
1arccos
2
1
3cos
ππ=
⇔=
1/2 é 60º.
[ ]π,0
Exemplo 3:
Capítulo 1 - Funções
)tan(xy =
−
2,
2
ππ
)tan(xy =
)arctan(xy =
155
Consideremos a função
no intervalo . Como a
função é injectiva neste intervalo
poderemos definir a função
)arctan()tan( yxxy =⇔=
)arctan(xy =
)arctan(xy =
−
2,
2
ππ
poderemos definir a função
inversa da tangente como o arco
cuja tangente é.
Dizer que a tangente de 45º é 1 equivale a dizer que o arco cuja tangente
é 1 é 45º.
Capítulo 1 - Funções
)tan(xy =
)arctan(xy =
156
( )4
1arccos14
tanππ
=⇔=
é 1 é 45º.
−
2,
2
ππ
Capítulo 1 - Funções
Vamos praticar:
Inverta as seguintes funções indicando um intervalo onde a operação seja possível.
π
157
a)
b)
c)
−+=
2cos31
πxy
43
2tan +
−=
πxy
( )ππ += xseny 5
Capítulo 1 - Funções
• LIMITE DE UMA FUNÇÃO NUM PONTO
158
Seja uma função real de variável real f definida numa vizinhança de um ponto mas não obrigatoriamente em . 0x
0xSeja a um número real. Diz-se que
se f(x) tende para a (no eixo dos YY) quando x tende para (no eixo dos XX).
0 0x
axfxx
=→
)(lim0
0x
Capítulo 1 - Funções159
Observações:
- Se ambos os limites laterais existirem terão de ser iguais, ou seja: axf
xx=
+→)(limaxf
xx=
−→)(lim
- O limite, se existir, é um número finito, ou seja, não é correcto dizer que o limite num ponto é infinito. Neste caso dizemos que não existe limite, embora seja correcto escrever :
oxx +→oxx −→
0x
+∞=→
)(lim xfoxx
Capítulo 1 - Funções
- O estudo do limite de uma função num ponto é independente da imagem da função nesse ponto.
160
- Se f(x) não se aproximar de nenhum número real a quando xtende para , devemos concluir que o limite não existe. 0x
Capítulo 1 - Funções
Propriedades dos limites
- Se e então:
161
axfoxx
=→
)(lim bxgoxx
=→
)(lim
[ ] baxgxfoxx
+=+→
)()(lim [ ] baxgxfoxx
−=−→
)()(lim
[ ] baxgxfoxx
.)(.)(lim =→
[ ] 0,/)(/)(lim ≠=→
bbaxgxfoxx
[ ] qpqp
xxaxf
o
//)(lim =
→
(desde que a expressão faça sentido)
Capítulo 1 - Funções163
4
1)(
+=
xxf
Analiticamente, trabalhando com o infinitésimo
?)(lim1
=→
xfx
ε
0>ε
5
1
41
1lim
4
1lim
01=
+−=
+ →→ − εεxx
5
1
41
1lim
4
1lim
01=
++=
+ →→ + εεxx
5
1)(lim
1=
→xf
x
Capítulo 1 - Funções164
4
1)(
+=
xxf
Analiticamente, trabalhando com o infinitésimo
?)(lim4
=−→
xfx
ε
0>ε
−∞=
−=
+−−=
+ →→−→ − εε εε
1lim
44
1lim
4
1lim
004 xx
+∞=
=
++−=
+ →→−→ + εε εε
1lim
44
1lim
4
1lim
004 xx
Não existe limite! Os
limites laterais nem são finitos
nem iguais!
Capítulo 1 - Funções165
x
xxxf
+=)(
Analiticamente, trabalhando com o infinitésimo
?)(lim0
=→
xfx
ε
0>εx
00
limlim0
00limlim
0000=
−=
−
+−=
−
−+−=
+
→→→→ − εε
εε
ε
εε
εεεx
xx
x
22
limlim0
00limlim
0000=
=
++=
+
+++=
+
→→→→ + ε
ε
ε
εε
ε
εε
εεεx
xx
x
Capítulo 1 - Funções166
x
xxf
)sin()( =
Analiticamente, trabalhando com o infinitésimo
?)(lim0
=→
xfx
ε
0>ε
1)sin(
lim)sin(
lim0
)0sin(lim
)sin(lim
0000−=
−
−−=
−=
−
−=
→→→→ − ε
ε
ε
ε
ε
εεεεx
x
x
1)sin(
lim0
)0sin(lim
)sin(lim
000=
=
+
+=
→→→ + ε
ε
ε
εεεx
x
x
Capítulo 1 - Funções167
• CONTINUIDADE
Diz-se que uma função real de variável real é contínua em se:
)()(lim 0xfxf =
0x
Os limites laterais têm de existir (ser finitos), ser iguais entre si e ser iguais à imagem do ponto.
Diz-se genericamente que uma função é contínua se for contínua em todos os pontos do seu domínio.
)()(lim 00
xfxfxx
=→
Capítulo 1 - Funções168
1- Em que ponto(s) há limitemas a função não é contínua?
f
2- Prolongue por continuidadea função ao ponto .
3- É possível afirmar que afunção é contínua?
1x
Capítulo 1 - Funções169
Verdadeiro ou Falso?
- Uma função ser contínua num ponto é condição suficiente para que esse ponto pertença ao domínio da função.
- A não existência de limite num ponto é condição suficiente para que uma função não seja contínua nesse ponto.
- A existência de limite num ponto é condição necessária para que a função possa ser contínua nesse ponto.
Capítulo 1 - Funções
Propriedades
- Se e então as funções
170
)()(lim 0xfxfoxx
=→
)()(lim 0xgxgoxx
=→
)()( xgxf + )()( xgxf − )().( xgxf
também são contínuas em .
)()( xgxf + )()( xgxf − )().( xgxf
)(/)( xgxf (se )0)( 0 ≠xg
(desde que a expressão faça sentido)[ ] qpxf
/)(
0x
Capítulo 1 - Funções171
• CÁLCULO DIFERENCIAL
Definição de Taxa Média de Variação de uma função em [ ]10; xx
[ ]01
01;
)()(10 xx
xfxfTMV xx
−
−=
A Tmv traduz o declive da recta secante ao gráfico!
Capítulo 1 - Funções172
Vamos ver o que acontece quando aproximamos de . 0x1x
Estas rectas ainda são secantes ao gráfico da função!
Capítulo 1 - Funções173
No limite vamos obter uma recta tangente ao gráfico em . Ao declive dessa recta chamamos de derivada em .0x
0x
Capítulo 1 - Funções174
Definição de Derivada
h
xfhxfxf
h
)()(lim)(' 0.0
00
−+=
→0
00
)()(lim)('
0 xx
xfxfxf
xx −
−=
→OU
Capítulo 1 - Funções175
Exemplo 1
24)( xxf =
xxf 8)(' =Pelas regras de derivação sabemos que: xxf 8)(' =Pelas regras de derivação sabemos que:
Pela definição:
( ) 000
2
0
0
2
0
2
0
0
00
00
88lim8
lim
4)(4lim
)()(lim)('
xhxh
hhx
h
xhx
h
xfhxfxf
hh
hh
=+=+
=
=−+
=−+
=
→→
→→
Capítulo 1 - Funções176
Exemplo 2
xxg ln)( =
xg1
)(' =Pelas regras de derivação sabemos que: x
xg )(' =Pelas regras de derivação sabemos que:
Pela definição:
( )( ) ( ) ( )00
0
00
0
0
00
0
00
0
00
00
1
/
1/lnlim
11/lnlim
/lnlim
ln)ln(lim
)()(lim)('
xxh
xh
xh
xh
h
xhx
h
xhx
h
xfhxfxg
hhh
hh
=+
=+
=+
=
=−+
=−+
=
→→→
→→
Capítulo 1 - Funções177
Exemplo 3
xxw =)(
xw1
)(' =Pelas regras de derivação sabemos que: x
xw2
)(' =Pelas regras de derivação sabemos que:
Pela definição:
( )( )( )
( ) ( ) 0000
00
00
0
00
0000
0
00
0
00
00
2
11limlim
limlim)()(
lim)('
xxhxxhxh
xhx
xhxh
xhxxhx
h
xhx
h
xwhxwxw
hh
hhh
=++
=++
−+=
=++
++−+=
−+=
−+=
→→
→→→
Capítulo 1 - Funções178
Exemplo 4
xxr sin)( =
Usando a definição de derivada calcule .)(' πrUsando a definição de derivada calcule .
1)sin(
lim)sin(
lim
)sin()sin(lim)('
00
0
−=−=+
=
=−+
=
→→
→
h
h
h
h
h
hr
hh
h
π
πππ
)(' πr
Capítulo 1 - Funções179
No exemplo 4 calculamos a derivada pela definição no ponto usando apenas um limite. Será sempre assim?
Não! Em pontos do domínio que sejam problemáticos
π
Não! Em pontos do domínio que sejam problemáticos (pontos angulosos, pontos de mudança de ramo, etc) temos que calcular as derivadas laterais esquerda e direita, separadamente, usando dois limites distintos. Neste caso, a função seno não era problemática!
Estes são os casos mais interessantes de estudar.
Capítulo 1 - Funções180
h
xfhxfxf
he
)()(lim)( 0.0
00
' −+=
<→
Derivada lateral esquerda:
hhh
00
<→
h
xfhxfxf
hh
d
)()(lim)( 0.0
00
0
' −+=
>→
Derivada lateral direita:
Capítulo 1 - Funções182
011
lim)0()0(
lim)0(
00
00
'=
−=
−+=
<→
<→ hh
fhff
hh
hh
e
Derivada lateral esquerda:
+∞=−
=−+
=>→
>→ hh
fhff
hh
hh
d
13lim
)0()0(lim)0(
00
00
'
Derivada lateral direita:
Não existe derivada em
0=x
Capítulo 1 - Funções183
Regras de Derivação
Finalmente as tão aguardadas regras de derivação que evitam o uso da definição de derivada com os indesejáveis limites!
Poderei usá-las sempre? Não, atenção! Não poderemos usar as regras se quisermos calcular, por exemplo, a derivada num ponto de mudança de ramo. É muito perigoso! Devemos usar a definição, calculando separadamente as derivadas laterais por dois limites distintos.
Capítulo 1 - Funções184
Regras
'')( 'gfgf +=+
'.'.).( ' gfgfgf +=
( ) 34 4' xx =
( )[ ] 223242.)2(3'2 xxx ==
'.'.).( ' gfgfgf +=
2
'
'.'.
g
gfgf
g
f −=
( ) '..' 1 uunu nn −=
( ) aaua uu ln.'.'=
( )[ ] 242.)2(3'2 xxx ==
( ) xx ee 22 2'=
( ) ( ) 4ln45'4 55 xx =
Capítulo 1 - Funções185
Regras ( )3ln
1
3ln5
5'5log3
xxx ==
( )au
uua
ln.
''log = ( )
xex
xx
2
ln
2'ln
2
2 ==
( ) ( )22 5cos10'5sin xxx =
( )( )x
x9cos
9'9tan
2=
xex ln
uuu cos')'(sin =
( ) uuu sin''cos −=
( )( ) ( )u
u
u
uu
22cos
'
cos
''tan ==
Capítulo 1 - Funções186
Derivada da função composta:
[ ] )(')).((''))(( xgxgfxgf =
Não é nada de novo! Retomemos um dos exemplos anteriores…
( )[ ] 223242.)2(3'2 xxx ==
Não é nada de novo! Retomemos um dos exemplos anteriores…
Seja e então: 3)( xxf = xxg 2)( =
( ) [ ] 22 242.)2(3)(')).((''))(()(' xxxgxgfxgfxfog ====
Capítulo 1 - Funções187
Atenção! E quando a base e expoente são ambos funções?
[ ] ffgffgf ggg ln''' 1 += −
( )[ ] ( ) )2ln()2.(12.2'21
xxxxx xxx+=
−
Primeiro derivamos como se fosse uma potência e depois como se fosse uma exponencial. No final somamos as expressões obtidas!
( )[ ] ( ) ( ) ))5ln(sin(5sin25).5cos(5sin'5sin222 12 xxxxxxx
xxx+=
−
Capítulo 1 - Funções188
Derivadas Parciais:
Voltemos às funções reais de variável vectorial
Se pretendermos avaliar a variação em z decorrente de uma
),( yxfz =
Se pretendermos avaliar a variação em z decorrente de uma variação unitária apenas em x, calculamos a derivada parcial em ordem a x, dada por:
Se pretendermos avaliar a variação em z decorrente de uma variação unitária apenas em x, calculamos:
x
f
∂
∂
y
f
∂
∂
Capítulo 1 - Funções189
f∂
852),( yxyxfz ==
8410 yxx
f=
∂
∂ Tratamos y como sendo constante!
7575 1682 yxyxy
f==
∂
∂Tratamos x como sendo constante!
Capítulo 1 - Funções192
Derivada e diferenciabilidade:
- Só existe derivada em pontos que pertençam ao domínio da função.
- Se as derivadas laterais existirem, forem iguais e infinitas , - Se as derivadas laterais existirem, forem iguais e infinitas , podemos afirmar que existe derivada (infinita) nesse ponto do domínio da função.
- Se as derivadas laterais existirem, forem iguais e finitas, a função tem derivada finita, ou seja, é diferenciável nesse ponto do domínio.
Capítulo 1 - Funções193
−∞== )()( 0
'
0
'xfxf de
Existe derivada infinita em x=0. A função tem derivada neste ponto mas não é diferenciável neste ponto.
Capítulo 1 - Funções194
Resultados importantes
- Se uma função é diferenciável num ponto do domínio tem necessariamente derivada nesse ponto.
- Se uma função é diferenciável num ponto do domínio implica que seja contínua nesse ponto.
- Se uma função for contínua num ponto do domínio pode, ou não, ter derivada nesse ponto.
- Se uma função não tiver derivada num ponto do domínio é prematuro afirmar que a função é descontínua nesse ponto.
Capítulo 1 - Funções195
Primeira derivada
Permite estudar a monotonia (variação) e extremos de uma função.
- Se a primeira derivada é positiva a função é estrit. crescente.
- Se a primeira derivada é negativa a função é estrit. decrescente.
- Se a primeira derivada em certo ponto é nula e muda de sinal nesse ponto, há um extremo:
Mínimo se passa de negativa para positivaMáximo se passa de positiva para negativa
Capítulo 1 - Funções196
Segunda derivada
Permite estudar a concavidade e os pontos de inflexão de uma função.
- Se a segunda derivada é positiva a função é convexa.- Se a segunda derivada é positiva a função é convexa.
- Se a segunda derivada é negativa a função é côncava.
- Se a segunda derivada em certo ponto é nula e muda de sinal na vizinhança desse ponto, há um ponto de inflexão. Neste ponto a função passa de convexa a côncava ou de côncava a convexa!
Capítulo 1 - Funções197
Segunda derivada de funções de variável vectorial
422),( yxyxfz ==
4
2
2
4yx
f
x
z
x=
∂
∂=
∂
∂
∂
∂ 22
2
2
24 yxy
f
y
z
y=
∂
∂=
∂
∂
∂
∂
32
16xyyx
f
x
z
y=
∂∂
∂=
∂
∂
∂
∂ 32
16xyxy
f
y
z
x=
∂∂
∂=
∂
∂
∂
∂
Derivadas directas
Derivadas cruzadas
Primeiro em ordem a x. Primeiro em ordem a y.