Upload
du-dona
View
225
Download
4
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Projeto Calix
Citation preview
Embalagem Retornável de Anticoncepcional
Desenvolvimento de Projeto de Produto III
Gustavo de Sant’Anna TognonLuiz Eduardo Doná Filho
Nilson Antonio Lopes Junior
Orientado por Prof. Ms. José Eduardo Zago
Embalagem Retornável de Anticoncepcional
Desenvolvimento de Projeto de Produto III
Gustavo de Sant’Anna TognonLuiz Eduardo Doná Filho
Nilson Antonio Lopes Junior
Banca Examinadora
Prof. Ms. José Eduardo ZagoInstituição: Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui
Prof. Ms. Marcel Eduardo Marchesi de OliveiraInstituição: Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui
Prof. Ms. Rodrigo Martins de Oliveira SpinosaInstituição: Faculdade de Ciências e Tecnologia de Birigui
Assinatura:
Assinatura:
Assinatura:
AgradecimentosDedicamos o projeto a todos os colaboradores que participaram direta ou
indiretamente de seu desenvolvimento, em especial ao professor José Eduardo Zago, orientador acadêmico e à Agência Stillus por ceder espaço e suporte para as reuniões. Enaltecemos, ainda, a importância do incentivo de nossos familiares, sem o qual não teríamos sido capazes de completar essa empreitada.
indiretamente de seu desenvolvimento, em especial ao professor José Eduardo Zago, orientador acadêmico e à Agência Stillus por ceder espaço e suporte para as reuniões. Enaltecemos, ainda, a importância do incentivo de nossos familiares, sem o qual não teríamos sido capazes de completar essa empreitada.
AGRADECIMENTOS
Lista de Ilustrações
Fig. 01 - Cata-remédios - Drogaria São Paulo.Fig. 02 - Descarte Inteligente - Droga RaiaFig. 03 - Descarte Correto de Medicamentos - EUROFARMAFig. 04 - Gislaine Ghiselli, do Instituto de Química (IQ) da UnicampFig. 05 - Destino dos fármacosFig. 06 - Green SyringeFig. 07 - Hora CertaFig. 08 - GlowCapFig. 09 - Medi FlowerFig. 10 - Medi FlowerFig. 11 - Help RemediesFig. 12 - Alternativa 01Fig. 13 - Alternativa 02Fig. 14 - Altern. 03Fig. 15 - Alternativa 04Fig. 16 - Alternativa 05Fig. 17 - Alternativa 06Fig. 18 - Alternativa 07Fig. 19 - Alternativa 08Fig. 20 - Alternativa 09Fig. 21 - Alternativa 10Fig. 22 - Alternativa 11Fig. 23 - Alternativa 12Fig. 24 - Alternativa 13Fig. 25 - Alternativa 14Fig. 26 - Alternativa 15Fig. 27 - Alternativa 16Fig. 28 - Alternativa 17Fig. 29 - Alternativa 18Fig. 30 - Alternativa 19Fig. 31 - Esboço da Alternativa EscolhidaFig. 32 - Esboço - botões numeradosFig. 33 - Esboço coloridoFig. 34 - Esboço colorido dos botõesFig. 35 - Render PerspectivaFig. 36 - Render FrontalFig. 37 - Vista da Data de Validade e Lote do medicamentoFig. 38 - Dispensador de comprimidosFig. 39 - Equipamento de recarga (hipotético)Fig. 40 - Código QR - Link para PROJETO CÁLIX issu.comFig. 41 - Render Inferior com o Código QR
pág. 17pág. 17pág. 17pág. 20pág. 23pág. 26pág. 26pág. 26pág. 27pág. 27pág. 27pág. 29pág. 29pág. 29pág. 29pág. 29pág. 29pág. 29pág. 29pág. 29pág. 30pág. 30pág. 30pág. 30pág. 30pág. 30pág. 30pág. 30pág. 30pág. 30pág. 33pág. 33pág. 33pág. 33pág. 36pág. 36pág. 36pág. 36pág. 37pág. 39pág. 39
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
8
Sumário
SUMÁRIO
9
RESUMONo atual contexto industrial e comercial que vigora no mundo, a implementação
de práticas sustentáveis deixou de ser uma tendência, tornando-se uma necessidade. É papel do profissional de design viabilizar e transmitir essa nova cultura a todos os eixos da sociedade.
Um tema bastante abordado, porém pouco explorado é o descarte de medicamentos e insumos farmacêuticos. Os resíduos dos compostos químicos dos medicamentos acabam por contaminar a água e o solo, sendo também responsáveis pela maior parte dos casos de intoxicação registrados no país. Os demais insumos farmacêuticos, dentre eles seringas, bulas, caixas e blisters, permanecem no ambiente na forma de suas matérias primas (papel, papelão, alumínio e polímeros).
Apesar de haver esforços por parte do setor público e privado no sentido de recolher todo esse material inserido no mercado, não se tem notícia de programas voltados à racionalização do uso e distribuição de produtos farmacêuticos em geral. E este será o objeto de pesquisa do trabalho acadêmico que segue.
RESUMO
ABSTRACTNow a days industrial and commercial context that prevails in the world, the
implementation of sustainable practices is no longer a trend, becoming a necessity. The role of professional design enabling new culture and communicating this to all strands of society.
A much studied, but little explored is the disposal of medicines and pharmaceutical ingredients. The residues of the chemical compounds of drugs end up contaminating water and soil, and is also responsible for most cases of poisoning in the country. The other pharmaceutical supplies, including syringes, inserts, boxes and blister packs remain in the environment in the form of its raw materials (paper, cardboard, aluminum and polymers).
Although there are efforts by public and private sector to collect all this material on the market, there is no news of programs aimed at rationalizing the use and distribution of pharmaceutical products in general. And this will be the object of research, academic work that follows.
ABSTRACT
A Grande HabilidadeSem dúvida alguma não há, dentre todas as espécies que habitam nosso planeta,
ser vivo mais versátil que o Homem. Prova disso é que verificamos a existência de comunidades desde os mais altos e congelantes picos do Himalaia às depressões que margeiam o Mar Morto; das planícies alagadas ao mais seco dos desertos.
Enfim, o que confere a essa magnífica espécie chamada Homo Sapiens tanta versatilidade é sua impressionante habilidade em se adaptar às adversidades. Essa habilidade, porém, fez com que o ser humano ocupasse quase toda a superfície do globo, e consumisse num ritmo desenfreado seus recursos naturais sem se preocupar com as conseqüências de seus atos.
É chegada a hora de novamente nos adaptarmos para que possamos garantir o bem e o futuro da espécie (e de todas as outras também), e o nome dessa adaptação é Sustentabilidade. Ou seja, “o desenvolvimento que satisfaz as necessidades presentes, sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas próprias necessidades.” Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - Relatório Brundtland (1987).
Um fator importantíssimo que levou à prosperidade das sociedades primitivas foi, sem dúvida alguma, o desenvolvimento e difusão de substâncias que elevaram continuamente a qualidade e a expectativa de vida dos indivíduos e assim o fazem até os dias de hoje: os Medicamentos.
INTRODUÇÃO
12
História dos “Pharmacos”A história dos medicamentos se
confunde com a evolução do Homem. Desde os primórdios, plantas já eram usadas para tratamento tópico ou oral, através de ungüentos ou de sua ingestão. Até hoje, em algumas culturas, aqueles que dominam a aplicação das propriedades medicinais das plantas são considerados líderes (até mesmo espirituais), como no caso dos pajés indígenas.
No decorrer da História, os primeiros relatos da produção de comprimidos e infusões datam do segundo século antes de Cristo, na Grécia. Desde então, todas as culturas conhecidas deram sua contribuição, passando pela alquimia dos árabes, a medicina européia, as “drogas tropicais” das Américas até a produção das primeiras drogas sintéticas feitas em laboratório, no final do século XIX.
INTRODUÇÃO
13
O Efeito ColateralAtravés da produção sintética
de medicamentos, não se fazia mais necessária a extração do extrato das plantas, o que resultou num incremento do volume de produção e conseqüente impulsão do setor farmacêutico. Este, por sua vez, passou a ter expressividade cada vez maior no mercado consumidor, até chegar ao ponto de haver uma superprodução e banalização de medicamentos e insumos farmacêuticos.
Com a visão de lucratividade, as empresas
farmacêuticas atuais seguem num
ritmo
incessante de produção que culmina, muitas vezes, no desperdício não só dos fármacos em si, como das embalagens que os contém. Além disso, indiretamente, podemos contabilizar um gasto desnecessário de energia utilizada no processo de fabricação, no transporte, espaço em gôndolas e mão de obra, por exemplo.
No Brasil, atualmente, são produzidas mais de 2 bilhões de embalagens de medicamentos e insumos farmacêuticos por ano. Questões como o descarte dos resíduos, a destinação dos medicamentos impróprios para consumo e o volume de embalagens descartáveis consumidos nesse processo interessam a toda sociedade e devem ser discutidos incessantemente.
Essas são questões que afetam a todos, não somente no âmbito regional, como no global. Os níveis de drogas sintéticas encontrados nos recursos hídricos que abastecem as populações das
cidades são cada vez maiores e não há nenhum processo de tratamento de
água que os elimine totalmente.Ao passo que vamos,
no futuro os antropólogos terão que incluir como base de suas formulações teóricas a respeito do comportamento
de determinadas comunidades a análise da contaminação da água
que as abastece.
INTRODUÇÃO
14
A Evolução das EmbalagensA origem etimológica da
palavra “embalagem” está diretamente relacionada ao verbo “embalar”.
O sentido de “embalar” como ato de proteger e carregar, com o cuidado semelhante ao de quem aconchega um bebê, ilustra bem as funções primárias da embalagem: proteger e transportar.
Esses foram fatores determinantes para a prosperidade das tribos nos primórdios da História, quando as sociedades tribais deixavam de ser
nômades e tornavam-se sedentárias, fixando-se a um determinado local.
Mas a categoria de embalagem descartável só se expandiu no início do século XIX, quando a marinha inglesa passou a usar latas de estanho para acondicionar o alimento de suas tropas.
Quando os descartáveis finalmente chegaram às prateleiras dos mercados, revolucionaram o mundo com sua praticidade mas, na época, o cuidado com o meio ambiente fazia parte do segundo plano, ou não se sabia qual seria o tamanho do estrago ao fazer uso desta nova tecnologia.
Embalar1: balançar no berço (a criança) para adormecê-la; ninar.
Embalar2: Acondicionar (mercadorias ou objetos) em pacotes, fardos, caixas etc., para protegê-los de riscos ou facilitar seu transporte.
NEGRÃO e CAMARGO (apud HOLLANDA, 2004)
Há registros arqueológicos de “embalagens” que datam de 2200 a.C.. Essas primeiras “embalagens” utilizavam-se exclusivamente de materiais naturais disponíveis na época, como couro, entranhas de animais, frutos, folhas e outras fibras vegetais. Isso possibilitou ao ser humano, entre outras vantagens, prolongar a duração das caçadas sem ficar faminto e sedento.
NEGRÃO e CAMARGO (2008).
INTRODUÇÃO
15
Objetivo Geral
Objetivo Específico
A rápida difusão de idéias e atitudes que vivenciamos atualmente com o advento da supervelocidade das redes sociais faz com que qualquer pessoa comum possa desempenhar o papel de designer, ao passo que cria e divulga soluções para resolver os problemas de seu cotidiano.
Cabe ao designer de formação, no entanto, não somente utilizar-se das mais recentes tecnologias no desenvolvimento de seus projetos (artefatos), mas entender a fundo como funcionam os sistemas de distribuição e, mais recentemente, de logística reversa do universo consumidor.
Viabilizar a criação de um sistema de condicionamento e distribuição de medicamentos que cause menor impacto ambiental, direcionando o consumidor para o consumo/descarte apropriado e dando ênfase à transmissão de informações (referentes às propriedades dos medicamentos) através de meios alternativos.
OBJETIVO
16
JustificativaPercebendo a importância da
questão em evidência e a inexistência de uma regulamentação específica no âmbito nacional relacionada ao gerenciamento e destinação final ambientalmente adequada de resíduos de medicamentos descartados pela população, diversas regulamentações e iniciativas de recolhimento, devolução, doação e descarte de resíduos têm sido adotadas nos estados e municípios no sentido de minimizar o problema.
Além disso, órgãos de governo e entidades representativas do setor farmacêutico, de profissionais de saúde e da sociedade estiveram reunidos, em abril deste ano, para discutir os riscos relacionados ao descarte inadequado dos resíduos de medicamentos no país.
Durante o encontro, realizado em Brasília (DF), foram definidas as diretrizes para a destinação correta
desses resíduos. Dentre as atividades desenvolvidas, houve o compartilhamento de experiências sobre gerenciamento de resíduos sólidos de medicamentos, do qual participaram, dentre outros, os representantes do Hospital das Clínicas da FMUSP, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, e das empresas Eurofarma, Panvel, BHS e Droga Raia.
Observou-se, no entanto, que todas as propostas apresentadas estavam direcionadas para o recolhimento do excedente de material já inserido no mercado, não havendo nenhuma medida tomada para o uso racional de medicamentos, que acontece quando “pacientes recebem medicamentos apropriados para suas condições clínicas, em doses adequadas às suas necessidades individuais, por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade” (OMS, Conferência Mundial sobre Uso Racional de Medicamentos, Nairobi, 1985).
Fig. 01 - Cata-remédios - Drogaria São Paulo.
Fig. 03 - Descarte Correto de Medicamentos - EUROFARMA
Fig. 02 - Descarte Inteligente - Droga Raia
JUSTIFICATIVA
17
Identificação do ProblemaO setor industrial tem se mostrado cada vez mais interessado na chamada
“consciência ambiental”. Sua evolução, porém tem sido mínima se comparada à evolução tecnológica, de qualidade, de atendimento e principalmente a produtiva. Prova disso é que, no Brasil, o número de empresas certificadas em ISO 9001 (Gestão de Qualidade) é quase dez vezes maior que as certificações de ISO 14001 (Gestão Ambiental). Parece clara qual a real prioridade das indústrias atualmente.
O Brasil está entre os dez maiores mercados consumidores de produtos farmacêuticos do mundo, com cerca de 400 empresas farmacêuticas atuando no mercado interno. Mas essa pode não ser uma boa noticia, se analisarmos que os medicamentos são a principal causa de intoxicação no país, com 26.384 registros no ano de 2008.
Não menos importantes são os impactos causados pelo descarte incorreto das embalagens que contêm toda essa produção farmacêutica inserida no mercado.
De acordo com estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), divulgado em maio do ano passado, somente 12% dos resíduos sólidos urbanos e industriais são reciclados e apenas 12% dos brasileiros são atendidos pela coleta seletiva.
Definição do ProblemaO consumo ecoeficiente de medicamentos demanda a alteração de todo o
processo de produção, acondicionamento e distribuição de medicamentos e insumos farmacêuticos. Um novo método de informação referente às propriedades dos medicamentos (bulas e informações da embalagem) também precisa ser implantado, tudo no sentido de reduzir a quantidade de material inserido no mercado, e o consequente excedente do mesmo.
PROBLEMATIZAÇÃO
18
Fundamentação TeóricaNos últimos 7 anos foram criados ou oficializados 11
propostas relacionadas ao assunto. Trata-se de leis, decretos, portarias e resoluções dentre os quais situa-se a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída pela Lei nº. 12.305,
de 02 de agosto de 2010, que torna responsáveis pelo lixo todos
os ramos da sociedade envolvidos na cadeia produtiva: as empresas, os consumidores e o governo.
Isso significa, basicamente, que os três ramos citados deverão gerar a menor quantidade de resíduos possível no ato da fabricação, distribuição e comercialização dos produtos. Em resumo, eles terão que implementar projetos de manejo de resíduos.
19
O TratamentoO setor público já está mobilizado
nesse sentido; prova disso são os 11 projetos de lei atualmente em trâmite no Congresso que discorrem a respeito desse mesmo tema. Outra contribuição vem do setor acadêmico que vem desenvolvendo pesquisas a fim de identificar com maior precisão os malefícios causados por tantas ações irresponsáveis.
Uma delas é a tese de doutorado defendida pela pesquisadora Gislaine Ghiselli, do Instituto de Química (IQ)
da Unicamp, sob orientação do professor Wilson de Figueiredo Jardim, intitulada “Avaliação da Qualidade das Águas Destinadas ao Abastecimento Público na Região de Campinas: Ocorrência e Determinação dos Interferentes
Endócrinos (IE) e Produtos Farmacêuticos e de Higiene Pessoal (PFHP)”.
Ela revela a presença de diversas substâncias na água potável distribuída. Estes compostos não deveriam estar presentes na água consumida pela população e “Alguns foram encontrados numa concentração até mil vezes maior que em países da Europa”, relata Gislaine.
A análise das águas brutas é ainda mais preocupante. Em alguns trechos do Rio Atibaia, responsável por cerca de 95% do abastecimento hídrico campineiro, foram verificadas concentrações de 106 µg/L de cafeína, 5 µg/L de diclofenaco e 1,4 µg/L de progesterona. “No caso da cafeína, por exemplo, o normal em países desenvolvidos como a Alemanha, é de no máximo 1 µg/L”, compara Jardim.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fig. 04: Gislaine Ghiselli, do Instituto de Química (IQ) da Unicamp
20
2,63%No Lixo Doméstico e No Esgoto
69,74%No Lixo Doméstico
14,47%No Esgoto
13,16%Outros
2,63%No Lixo Doméstico e No Esgoto
69,74%No Lixo Doméstico
14,47%No Esgoto
13,16%Outros
Reações AdversasOutra grave constatação é a respeito da disparidade entre o volume de
medicamento e o de seu invólucro. Na maioria das vezes a quantidade de material gasto na embalagem supera excessivamente a do fármaco em si, como no caso das amostras grátis distribuídas pelos laboratórios farmacêuticos que, de acordo com pesquisa da UFRGS, representam cerca de 18% dos medicamentos recolhidos fora do prazo de validade.
Uma simples comparação entre o peso do composto químico e sua embalagem demonstra que aquela representa, em certos casos, menos de 3% do peso desta. Um gasto absurdamente desnecessário não só do material utilizado na confecção da embalagem como no transporte, espaço expositivo, impostos e demais processos envolvidos no ciclo produtivo/comercial.
Se tomarmos como exemplo uma caixa de analgésico comum, com 8 comprimidos, a relação entre o peso das drágeas e todo o restante da embalagem é de 8g daquele para 24g deste, ou seja, representa 35%.
Então, proporcionalmente à produção nacional de cerca de 2 bilhões embalagens farmacêuticas por ano, haveria um excedente de aproximadamente 32.000T de material sujeito a destinação inadequada, como demonstrado em pesquisa realizada recentemente na cidade de Birigui.
PESO DO MEDICAMENTO 8gPESO TOTAL 24g = 35%
Como você descarta os medicamentos
impróprios para uso?
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
21
Algumas vezes51,31%
Nunca3,95%
Não Respondeu2,63%
Sempre42,11%
2,63% - Não Respondeu
2,63% - Outros
23,68% - No Lixo Reciclável
71,06% - No Lixo Doméstico
Algumas Vezes56,58%
Sempre36,84%
Nunca5,26%
Não Respondeu1,32%
Você se preocupa com o impacto ambiental
de sua atitude?
E as embalagens de produtos farmacêuticos,
como você descarta?
As informações da embalagem podem ser facilmente identificadas?
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
22
71,05%Algumas Vezes
15,79%Nunca
13,16%Sempre
E a bula, apresenta informações claras e bem definidas?
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Fig. 05: Destino dos fármacos
23
AnáliseApesar da recorrente abordagem do tema em
questão por parte da indústria, varejo e setor público, não se verifica programas que direcionem ao consumo racional de medicamentos, e por consumo, entenda-se o ato da compra, e não a ingestão ou aplicação dos mesmos.
A sociedade demonstra carência de criação de regulamentações (por parte do governo e órgãos reguladores) e projetos sócio-ambientais (por parte do setor privado) que reduzam o volume de material químico ou descartável “despejado sobre os consumidores”.
O consumidor, como parte integrante da cadeia produção-comércio-descarte, também é responsável por tomar atitudes preventivas através da conscientização da nova geração para que, num futuro próximo, o impacto sobre o meio ambiente seja minimizado.
O profissional do design, porém, deve ser o agente primeiro de modificação, propondo soluções no sentido de reverter situações desfavoráveis em favor da sociedade, pautando-se em fundamentos de inovação, bem estar, sustentabilidade e harmonia estética.
ANÁLISE
24
Lista de RequisitosA fim de organizar e orientar o amadurecimento deste projeto, foi elaborada
uma lista de requisitos que norteará o desenvolvimento de alternativas no intuito de solucionar o problema ora definido:
Abordagem do período pré-consumoAbordar a problemática do descarte de resíduos do setor farmacêutico reduzindo o volume de material inserido no mercado consumidor;
Desenvolvimento de alternativas às embalagens descartáveisVerificar a viabilidade de implementação de embalagens retornáveis de medicamentos;
Normas da ANVISAPautar o desenvolvimento do projeto com base nas exigências contidas nas resoluções dos órgãos responsáveis, como a Anvisa, por exemplo.
Abordagem pontual – Medicamentos AnticoncepcionaisAbordar, a primeiro momento, a linha de medicamentos anticoncepcionais, como projeto piloto;
Público Alvo: mulheres instruídas e independentesAtingir o público feminino usuário de anticoncepcionais.
Bula EletrônicaVerificar a viabilidade de distribuição de informações inerentes ao medicamento por meio de canais alternativos, preferencialmente eletrônicos.
LISTA DE REQUISITOS
25
Produtos Similares: Conceitos AlternativosUm bom exemplo de iniciativa
pré-consumo para minimizar a inserção de materiais no mercado é a “Syreen” que nada mais é que um novo conceito de seringa ecologicamente correto ou, como o nome sugere, “seringa verde” (Green Syringe).
Outro conceito é o programador semanal de remédios Hora Certa. Em formato retangular, com 28 (7x4) compartimentos e sete tampas
transparentes deslizantes, ele permite organizar os remédios por dia da semana (7colunas) e período (manhã, almoço, jantar e noite, em 4 linhas). Existem, ainda, marcações em braile que identificam os dias da semana e os períodos diários.
Para aqueles que se esquecem de tomar os remédios no horário certo, a empresa americana Vitally criou um dispositivo chamado GlowCap, que vem acoplado à tampa do medicamento e avisa ao paciente que é hora de tomá-lo, em 4 estágios de alerta.
Depois de programado o horário, no primeiro estágio o dispositivo acende uma luz laranjada, indicando que está na hora de tomar o remédio. Se a pessoa não perceber o sinal, um som é emitido. E se, mesmo assim, a pessoa não lembrar de tomar, a embalagem envia um SMS de alerta, graças a um chip de celular acoplado ao sistema. Para finalizar, se o usuário não tomar o remédio com todos esses avisos, o serviço faz uma ligação
DESENVOLVIMENTO
Fig. 06 - Green Syringe
Fig. 07 - Hora Certa
Fig. 08 - GlowCap
26
para a pessoa.Encontra-se atualmente disponível
para venda nos EUA, com custo de US$10 e mais US$15 mensais, como taxa de manutenção.
Outra tentativa de deixar o ato de tomar remédios mais fácil de lembrar é o Medi Flower, que funciona da seguinte forma: a belíssima embalagem de remédios do designer Moon Sun-Hee,
deve ficar em um lugar bem visível da casa (por isso existe um apoio igual ao de um porta-retratos na cartela) para que o doente nunca se esqueça de tomar suas pílulas.
Já o último lançamento da empresa americana Help Remedies é a linha de remédios que preza, acima de tudo, menos. O conceito é o “take less” (tome menos) e de acordo com a marca, os medicamentos tem dosagem menor e menos corante do que os produtos concorrentes.
Além disso, as embalagens são produzidas a base de papel reaproveitado pós-industrial e plástico biodegradável de amido de milho. A embalagem toda colorida também apresenta de forma simples o uso indicado de cada remédio. E as atitudes legais da marca não param por aí, 5% dos lucros dos kits são destinados aos cuidados à saúde de crianças dos Estados Unidos.
DESENVOLVIMENTO
Fig. 11 - Help Remedies
Fig. 09 e 10 - Medi Flower
27
Embalagens Retornáveis:De Volta a Velhos Hábitos
É comum em filmes antigos a imagem da família recolhendo a garrafa de leite deixada (pelo leiteiro) na porta de casa substituída pela garrafa vazia deixada no dia anterior. Mais recentemente falando, as grandes empresas de refrigerantes, como a Coca-Cola e o Guaraná Antártica, voltam a fazer uso dos vasilhames retornáveis de vidro que, de acordo com especialistas, são ecologicamente mais eficientes.
Além dos refrigerantes, podemos destacar vários outros casos similares, como garrafas de cerveja, galões de água mineral, cartuchos tinta, sacolas de supermercado, entre outras. Esta é uma prática louvável que, além de vantagens ao meio ambiente, traz benefícios econômicos aos consumidores, já que estes usufruem da redução
do preço final devido à devolução/reutilização da embalagem em questão.
E por que não aplicar este conceito ao setor farmacêutico? Afinal, este foi o único setor industrial que apresentou acréscimo no consumo de embalagens (em comparação ao ano anterior) nos últimos dois anos consecutivamente, com índices de aumento de 9,13% e 6,38% respectivamente ao primeiro semestre de 2010 e 2011. Dados retirados de estudo macroeconômico da indústria brasileira de embalagem realizado pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia) / FGV (Fundação Getúlio Vargas).
“A procura por embalagens retornáveis de vidro vem crescendo no mercado nacional, pois geram menos resíduos em comparação a outros materiais de embalagens, ou seja, as garrafas de vidro são mais ecológicas e sustentáveis”, afirma Ricardo Vieira Leonel, diretor de Vendas e Marketing da O-I(Owens-Illinois), a maior fabricante de embalagens de vidro do mundo.
DESENVOLVIMENTO
28
EmbalagemDefinido o conceito básico de
embalagem retornável de medicamento anticoncepcional, foram geradas alternativas que satisfizessem os itens da lista de requisitos.
Em primeiro momento, foram apresentadas propostas cilíndricas ou com eixos de giração, já que a administração de medicamentos anticoncepcionais trata-se de ato cíclico.
Porém o grande volume ou o formato fálico das propostas não tornava prática nem coerente a embalagem que é de uso diário e, via de regra, é transportada nas bolsas femininas utilizadas no cotidiano.
Outra linha de criação foi inspirada na praticidade de transporte e manuseio do produto, e conta com propostas mais compactas e simplificadas.
Estas, no entanto, não remetiam ao universo feminino (consumidoras de anticoncepcionais) por sua rusticidade e simplicidade. As próximas propostas deveriam possuir traços que sugerissem a feminilidade.
As propostas 08 e 09 se aproximaram das exigências requeridas, mas cada qual separadamente, a primeira por sua funcionalidade e a segunda por pautar seu formato em um pentagrama, símbolo historicamente feminino. A solução então seria unir as duas idéias.
GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS
Fig. 12 - Alternativa 01 Fig. 13 - Alternativa 02
Fig. 15 - Alternativa 04 Fig. 16 - Alternativa 05
Fig. 17 - Alternativa 06 Fig. 18 - Alternativa 07
Fig. 19 - Altern. 08
Fig. 20 - Altern. 09
Fig. 14 - Altern. 03
29
Foram, pois, apresentadas propostas vinculadas ao formato triangular (representando o sistema reprodutor feminino), e de espessura reduzida, visando praticidade. Contudo, tal formato não é recomendável pra exposição em gôndolas, o que não seria interessante ao setor produtivo-comercial. Devido a isso, o formato triangular restringiu-se aos aspectos gráficos da embalagem.
GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS
Fig. 21 - Alternativa 10
Fig. 24 - Alternativa 13
Fig. 27 - Alternativa 16
Fig. 22 - Alternativa 11
Fig. 25 - Alternativa 14
Fig. 28 - Alternativa 17
Fig. 23 - Alternativa 12
Fig. 26 - Alternativa 15
Fig. 29 - Alternativa 18
Fig. 30 - Alternativa 19
30
Informações FarmacêuticasTodo e qualquer medicamento precisa estar acompanhado de informações
obrigatórias a respeito de posologia, reações adversas, idade mínima para utilização, entre diversas outras. Mas o sistema de difusão dessas informações por meio de bulas de papel está ultrapassado. Por esse motivo, foram formulados novos métodos informativos:
PenDrive.Cartão de Memória.
Envio de Mensagem de Texto - SMS.
Envio de e-mail.
Display eletrônico.Aplicativos
farmacêuticos para celular.
Utilização do Código QR.
Redes Sociais.
GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS
31
Alternativa EscolhidaLevando em consideração todos os requisitos verificados na geração de
alternativas, a que melhor se enquadra nas características desejáveis assimila fatores de várias alternativas.
O sistema de acesso às drágeas da alternativa 07.
A praticidade de transporte da alternativa 08, semelhante a um pó compacto.
A alusão ao sistema reprodutor feminino (triângulo) da alternativa 14.
A disposição das drágeas, também em formato triangular, da alternativa 19.
ALTERNATIVA ESCOLHIDA
32
Definição do ModeloEmbalagem retangular na posição paisagem produzida à base de PVC com
“botões” numerados dispensadores de comprimidos. O usuário deverá pressionar o botão correspondente ao comprimido desejado e retirá-lo através de orifício inferior. A de tampa superior protege os “botões”, impedindo que sejam acidentalmente acionados.
O emblema superior sugere o formato de um cálice, objeto simbolicamente feminino que remete ao seu sistema reprodutor. Da mesma forma encontram-se dispostos de maneira numerada os comprimidos, que sabidamente devem ser administrados de ordenadamente.
A embalagem em questão traduz a essência da mulher moderna: prática, dinâmica, objetiva, mas sem deixar de lado sua feminilidade e delicadeza.
ALTERNATIVA ESCOLHIDA
Fig. 31 - Esboço da Alternativa Escolhida
Fig. 32 - Esboço - botões numerados
Fig. 33 - Esboço colorido
Fig. 34 - Esboço colorido dos botões
33
93,51
60,00
R11,00
R8,00
8,006,00
3,00
3,0044,06
3,00
11,00
5,00
1,003,00
2,00
4,00
30,00°
2,00
33,25
9,50
9,00
4,7585,00°
93,51
60,00
R11,00
R8,00
8,00
6,00
3,00
3,0044,06
3,00
11,00
5,00
1,003,00
2,00
4,00
30,00°
2,00
33,25
9,50
9,00
4,75
85,00°
ALTERNATIVA ESCOLHIDA
34
A-A ( 1 : 1 )B-B ( 1 : 1 )
A
A
B
B
93,51
60,0
0
52,0
0
10,00
1,50
6,00
13,00°
4,00
23,0
0
4,00
79,47
13,05
R11,00
R8,00
4,00
18,2
3°
52,0
0
A-A ( 1 : 1 )B-B ( 1 : 1 )
A
A
B
B
93,51
60,0
0
52,0
0
10,00
1,50
6,00
13,00°
4,00
23,0
0
4,00
79,47
13,05
R11,00
R8,00
4,00
18,2
3°
52,0
0
A-A ( 1 : 1 )B-B ( 1 : 1 )
A
A
B
B
93,51
60,0
0
52,0
0
10,00
1,50
6,00
13,00°
4,00
23,0
0
4,00
79,47
13,05
R11,00
R8,00
4,00
18,2
3°
52,0
0
ALTERNATIVA ESCOLHIDA
35
ALTERNATIVA ESCOLHIDA
Fig. 35 - Render Perspectiva
Fig. 36 - Render Frontal
Fig. 38 - Dispensador de comprimidos
Fig. 37 - Vista da Data de
Validade e Lote do medicamento
36
Sistema de RecargaA recarga da embalagem se dará
exclusivamente por meio de Equipamento de Auto-Atendimento (EAA) no qual o consumidor deverá introduzi-la e, através de sistema automatizado, esta será avaliada quanto à conservação, esterilizada internamente e recarregada.
O objeto da recarga será um blister de PVC dotado de numeração de lote e data de validade, visíveis através de orifício translúcido. O consumidor não terá acesso direto ao blister, nem tampouco ao interior da embalagem e, portanto, eventuais drágeas que sobrarem em seu interior serão retiradas pelo equipamento no ato da recarga, juntamente com a cartela usada.
ALTERNATIVA ESCOLHIDA
Fig. 39 - Equipamento de
recarga (hipotético)
37
PVC
3
3
3
3
3
3
33
3
333
MaterialUma importante atitude em
prol da sustentabilidade é desenvolver produtos que façam uso de somente um material em sua composição. Facilita o reaproveitamento/reciclagem dos mesmos após o descarte.
Pensando nisso, e na integridade física, química e microbiológica do medicamento embalado, a confecção – tanto da embalagem como do blister – é à base PVC (Cloreto de Polivinila) que, de acordo com Rodriguez e Ferraz (2007):
Experimentos de estabilidade química demonstram a superioridade de selagem do PVC em comparação a outros materiais utilizados comumente no mercado.
É um material bastante transparente, exibe excelente termomoldabilidade, elevada resistência física, alta resistência à dobra, boa resistência química, baixa permeabilidade a óleos, gorduras e substâncias aromáticas, baixo índice de permeabilidade ao vapor de água – IPVA - e baixo custo.
MaterialTransmissão de oxigênio*
Índice de Permeabilidade ao vapor de água**
0,002 PVDC/0,006 PVC 0,6 0,092
0,0015 Aclar®/0,002 PE/0,0075 PVC 1,0 0,034
0,0015 Aclar®/0,0075 PVC 1,1 0,035
0,002 PE/0,0075 PVC 1,3 0,170
0,0075 PVC 1,9 0,330
0,002 PE/0,005 PVC 2,6 0,200
0,005 PVC 2,7 0,520
0,001 náilon 25,0 19.000
ALTERNATIVA ESCOLHIDA
*IPVA - cm3/24 horas/25 cm2 a 25ºC, 50% UR. **g/24 horas/25 cm2 a 35ºC, 90% UR.
Propriedades barreira dos laminados
38
PVC
3
3
Sistema de InformaçõesCada embalagem é dotada de um
Código QR que pode ser fotografado e decodificado por aparelhos celulares. A decodificação direciona o usuário a um site que apresenta as informações essenciais e obrigatórias a respeito do medicamento. O usuário pode acessar o site a partir da internet disponibilizada gratuitamente por Wi-Fi na farmácia ou através de acesso próprio à web.
Os portadores de deficiência visual poderão também optar por uma versão digital em áudio, disponibilizada através de solicitação específica. Além disso, já se encontra disponível na internet o Bulário Eletrônico oficial da Anvisa, que, de acordo com a RDC nº 47/09, pretende publicar a partir de 2012 as bulas de todos os medicamentos que forem produzidos no Brasil.
Os Códigos QR são muito comuns em revistas e propagandas, onde usam-se os códigos
para guardar endereços e URL. Consumidores com programas de captura podem usar uma câmera de
celular para capturar as imagens e decodificá-las.
TAKE A SHOT!
ALTERNATIVA ESCOLHIDA
Fig. 41 - Render Inferior com o Código QR
Fig. 40 - Código QR - Link para PROJETO CÁLIX issu.com
39
Benefícios ObtidosO desenvolvimento do projeto
em questão não se limita a um objeto ou produto, mas a todo um novo modelo de acesso aos medicamentos (especificamente anticoncepcionais). Portanto, para melhor compreensão, separemos os benefícios obtidos por áreas de interesse do design sustentável: aspectos ambiental, econômico e social.
No que tange o tema ambiental, podemos destacar a diminuição de embalagens e bulas (ambas descartáveis) inseridas no mercado, muitas vezes produzidas a partir de matéria-prima não renovável, como no caso do alumínio e dos polímeros. Além disso, os medicamentos que eventualmente sobrarem, terão uma destinação adequada, visto que serão recolhidos nos pontos de venda, no ato da recarga.
Quanto ao quesito econômico, que muito interessa ao setor produtivo, haverá menor gasto com material, transporte, estocagem e demais processos envolvidos no ciclo produtivo/comercial. Também uma despesa menor com recolhimento e destinação das embalagens, em cumprimento à nova Política Nacional de Resíduos Sólidos. Além disso, haverá uma fidelização do consumidor, visto que ele usará sempre a mesma marca, já que esta é passível de recarga a um custo menor.
E este último detalhe já abrange também o âmbito social. A
retornabilidade da embalagem propiciará um preço mais
acessível à população, afinal o consumidor
adquirirá, no ato da recarga, somente
o fármaco, e não a embalagem novamente.
ALTERNATIVA ESCOLHIDA
40
ConclusãoO universo do consumidor atual
está sujeito a um bombardeio de produtos e informações de maneira tão efusiva que gera, na maioria dos casos, excedente produtivo. Esse excesso de material, quando não recebe a destinação correta, afeta o meio ambiente, à medida que contamina o solo, a água e a população (intoxicação), direta ou indiretamente.
A solução para garantir o desenvolvimento da atual geração, sem comprometer as necessidades das próximas pode ser resgatada do passado, quando a prática da retornabilidade de embalagens era bastante comum. O incentivo e a viabilização
da implementação de embalagens de medicamentos retornáveis, assim como a mudança da sistemática de distribuição de informações referentes a estes, é o caminho mais indicado para a aplicação do consumo racional de medicamentos e produtos farmacêuticos.
O mercado farmacêutico demanda novas maneiras de acondicionar e distribuir seus produtos e o acesso aos meios eletrônicos é uma importante ferramenta de distribuição de informações que não gera resíduos físicos.
A solução para garantir
retornabilidade de embalagens
CONCLUSÃO
41
ReferênciasAGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA. Agenda regulatória 2010. Disponível em: <http://websphere.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/ae3ad3004304567c99379f536d6308db/agenda+regulatoria+-+temas+regulamentados+2010.pdf?MOD=AJPERES>. Acesso em: 21 mar. 2011.
ABRE – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE EMBALAGAGENS. Disponível em: <http://www.abre.org.br/>.
BILA, D. M.; DEZOTTI, M. Fármacos no meio ambiente. São Paulo: Ed. Química Nova, 2003.
BRASIL. Lei nº12.305, de 2 de agosto de 2010. Brasília, DF: [s.n], 2010. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12305.htm>. Acesso em: 14 abr. 2011.
BURSZTYN, M. Para pensar o desenvolvimento sustentável. São Paulo: Ed. Brasiliense, 1994.
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento. Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: Ed. da Fundação Getúlio Vargas, 1991.
CONSULTANTS CAMBRIDGE. Novel syringe demonstrates cost benefits of sustainable product design. 2010. Disponível em: <http://www.cambridgeconsultants.com/news_pr265.html>. Acesso em: 12 abr. 2011.
FERREIRA, J.A. Resíduos Sólidos e Lixo Hospitalar: Uma Discussão Ética. Rio de Janeiro: Cad. Saúde Pública, 1995.
GIL, E.S.; MATHIAS, R. Classificação e riscos associados aos resíduos químico farmacêuticos. Campo Grande:Revista Eletrônica de Farmácia, 2005.
GONÇALVES, F. K.; FRANCO, Y. O. O Descarte de Medicamentos Vencidos e os Aspectos Toxicológicos da Incineração. Jaboticabal: Ciência & Tecnologia: FATEC-JB, 2004.
JÚNIOR, I. F; SINOTI, A. L. L; SOUZA, S. B. O Descarte de Medicamentos: um estudo comparativo da problemática no Brasil, EUA e Europa. Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Toxicologia Aplicada à Vigilância Sanitária. Londrina: Universidade Estadual de Londrina, 2009.
REFERÊNCIAS
42
LEVY, C. Outro alerta sobre a água que bebemos. Campinas: Jornal da Unicamp, 2006. Disponível em: <http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/dezembro2006/ju346pag03.html>. Acesso em: 16 abr. 2011.
NEGRÃO, C.; CAMARGO, E. Design de embalagem - do marketing à produção. São Paulo: Ed. Novatec, 2008.
PIVOVAR, R. IPhone medicina – Aplicativos médicos para IPhone (e IPad). Blog Não Dou Atestado, 2011. Disponível em: <http://www.naodouatestado.com.br/2011/05/05/iphone-medicina-aplicativos-medicos-para-iphone-e-ipad/>. Acesso em: 10 nov. 2011.
PONEZI, A. N.; DUARTE, M. C. T.; CLAUDINO, M. C. Fármacos em matrizes ambientais – Revisão. Campinas: Centro Pluridisciplinar de Pesquisas Químicas, Biológicas e Agrícolas (CPQBAUNICAMP), 2006. Disponível em: <http://www.cori.unicamp.br/CT2006/trabalhos/FARMACOS%20EM%20MATRIZES%20AMBIENTAIS.doc.> Acesso em: 24 fev. 2011.
RODRIGUES, L.N.C.; FERRAZ, H.G. Embalagem farmacêutica tipo blister: escolha de um fi lme adequado para fármacos sensíveis à umidade. São Paulo: Revista Analytica Nº28. Ed. Eskalab, 2007.
SEIXAS, L. J. Painel sobre Descarte de Resíduos de Medicamentos ANVISA – abril 2011. Exposição de experiências relacionadas ao destino de resíduos sólidos de medicamentos, 2011.
VALORMED Os medicamentos fora de uso também têm remédio. Disponível em: <http://www.valormed.pt/> Acesso em: 24 fev. 2011.
REFERÊNCIAS
43
Questionário realizado na cidade de Birigui em maio de 2011
QUESTIONÁRIO - Medicamentos
Sexo: ( )M ( )F
Faixa Etária:
( ) 18 a 25 anos ( ) 26 a 35 anos ( ) 36 a 45 anos ( ) 46 a 60 anos ( ) acima de 60 anos
1) Como você descarta os medicamentos impróprios para uso (com prazo de validade expirado, estragados...) ?
( ) No lixo doméstico; ( ) No esgoto; ( ) Outros.______________
2) Você se preocupa com o impacto ambiental de sua atitude?
( )Sempre ( )Algumas vezes ( )Nunca
3) E a embalagem dos produtos farmacêuticos, como você descarta? (caixa, bula, blister, frasco...)
( )No lixo doméstico ( )No lixo reciclável ( )Outros. ______________
4) As informações da embalagem podem ser facilmente identificadas? (data de fabricação, prazo de validade, lote...)
( )Sempre ( )Algumas vezes ( )Nunca
5) E a bula, apresenta informações claras e bem definidas? (tamanho da fonte, espaçamento, disposição do conteúdo)
( )Sempre ( )Algumas vezes ( )Nunca
6) Você usa ou já usou algum tipo de suplemento alimentar?
( ) Sim ( ) Não
7) Qual o tipo de suplemento utilizado?
( ) Em pó (shake) ( ) Pílula/Comprimido( ) Injetável ( ) Outros. Qual?______________
8) Com qual freqüência?
( ) 1/semana ( ) 2 a 3/semana ( ) Todos os dias
9) Você costuma ler as informações contidas na embalagem/bula?
( )Sempre ( )Algumas vezes ( )Nunca
10) Ao interromper o uso dos suplementos, houve sobra do produto?
( ) Sim ( ) Não
APÊNDICES
44
Planilha com os resultados da pesquisaSexo Fx Etária Perg 1 Perg 2 Perg 3 Perg 4 Perg 5 Sexo Fx Etária Perg 1 Perg 2 Perg 3 Perg 4 Perg 5
F 26-35 AB A A B B F 18-25 A C A A BF 36-45 B A A B B F 36-45 B B A B CF 18-25 B A A A A F 36-45 B A B B CF 18-25 A B A A B F 18-25 A B A C BF 18-25 A B A B A F 26-35 C A C B BF 18-25 A B A A B F 26-35 A B A B BF 18-25 A B A A A F 18-25 A B A B BM 18-25 A A B B B M 36-45 A B A B BM 18-25 A B A A B M 36-45 B A B A BM 18-25 A B A B B M 26-35 A B B B BM 18-25 B B B B B M 18-25 A B A A AM 18-25 B A A B B M 18-25 A B A A BM 18-25 A B A A A M 18-25 A B - B CM 46-60 A A A C C M 26-35 C A A B CM 18-25 A B A B C M 18-25 A A A B B- 46-60 B B B B B M 18-25 A A C A B
M 26-35 A A B B B M 18-25 A B A A BF 18-25 A B B B B M 26-35 A C A B BF 26-35 A A A B B M 18-25 C B A C BF 46-60 B A A A B M 18-25 C A B B C- - B A B A B M 18-25 A A A B C- 18-25 A B A A B M 46-60 A A A B B- 18-25 A B A B B M 26-35 A A A B BF 18-25 A A A B C M 18-25 A A A A BF 18-25 B B B A B M 26-35 C A B B BF 18-25 A B B B B M 18-25 C C B B BF 18-25 A B B A B F 18-25 C B A C CF 18-25 C A B B B F 18-25 A B A B CF 26-35 A A A A B F ACIMA 60 A A A A BF 18-25 A B A A B F 46-60 C B A B BF 26-35 A B A A C M 18-25 A A A A AF 18-25 A A A B B M 18-25 A B A B BF 36-45 A B A B B F 26-35 A B A B BF 36-45 AB A A B B F ACIMA 60 A A A A AF 18-25 A A A B B F 46-60 A B A B BF 18-25 A B A A B M ACIMA 60 A - A A BF 18-25 A B B B A M ACIMA 60 A A B - AF 18-25 A B A A B M ACIMA 60 C - - A A
APÊNDICES
45
Projetos de lei relacionados ao tema - Descarte de Medicamentos
Projetos de Lei relacionados ao tema - Descart e de produtos e medicamentos, e a�ns
Projetos
Autor
Ementa
PLC N° 595/2011
Deputado. Dr. Aluizio
Acrescenta o Artigo 6ª à Lei 5.991 de 17 de dezembro de 1973, para dispor sobre pó recolhimento e o descarte consciente de medicamentos
PLS N° 148/2011
Senador - Cyro Miranda
Altera a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, para disciplinar o descarte de medicamentos de uso humano ou de uso veterinário.
PL N° 396/2011
Deputado Dr. Aluizio
Dispõe sobre o fracionamento de medicamentos e dá nova redação aos arts. 2º, 4º e 9º do Decreto nº 74.170, de 10 de junho de 1974. Explicação da Ementa: Garante ao consumidor o fracionamento dos medicamentos, quando determinado em receita médica.
PLS N° 229/2010
Senador Jorge Yanai
Altera a Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, para dispor sobre o gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde pelos Municípios.
PLS N° 8044/2010
Senador Papaleo Paes Institui a Política Nacional de Medicamentos.
PL N° 5.087/2009
Deputado Nelson Bornier
Obriga as indústrias farmacêuticas e as empresas de distribuição de medicamentos, a dar destinação adequada a medicamentos com prazos de validade vencidos e dá outras providências
PLS N° 259/2008
Senador Papaléo Paes
Altera a Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para dispor sobre a impressão do número do lote e das datas de fabricação e de validade de medicamentos.
PL N° 718/2007
Senador Gerson Camata
Altera o Decreto-Lei nº 467, de 13 de fevereiro de 1969, para dispor sobre a devolução de embalagens vazias de produtos de uso veterinário.
PL N° 7.029/2006
Poder Executivo
Acresce dispositivos ao art. 22 da Lei nº 6.360, de 23 de setembro de 1976, para dispor sobre registro e fracionamento de medicamentos para dispensação, e dá outras providências. Explicação da Ementa: Estabelece critérios para o registro, produção e dispensação de medicamento fracionado.
PL N° 1.564/2003
Deputado Ângela Guadagnin
PLC61/2006 - Altera a Lei nº 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, dispondo sobre a prescrição de medicamentos pela
PL N° 3.125/2000
Deputado Luiz Carlos Heinze
Altera dispositivos da Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino �nal dos resíduos e embalagens, o registro, a classi�cação, o controle, a inspeção de agrotóxicos e a�ns, e dá outras providências.
*Coordenação de Assuntos Parlamentares – COPAR/GADIP/ANVISA
ANEXOS
46
Relação de Instituições e Entidades participantes do Painel de Descarte 15/04/2011
Relação de Instituições e Entidades participantes do Painel de Descarte – 15/4/2011
Entidades do Setor Produtivo (68):
ABAFARMA ABIMIP ABIMO ABINEE/SP ABIQUIFI ABRAFARMA ABRAHUE ALANAC Allergan Produtos Farmacêuticos ANFARMAG AlCON Laboratórios do Brasil ASPEN Pharma Indústria Farmacêutica Ltda. BAYER Regulatory Affairs/SP Biolabfarma Boehringer Ingelheim do Brasil Bottion BHS - Brasil Health Service Braspress Transportes Urgentes Ltda. BSB Comércio de Produtos Hospitalares Câmara do Comércio Mercosul e Américas Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo Confederação Nacional da Agricultura - CNA Confederação Nacional da Indústria – CNI Cifarma Consórcio Paraná Saúde Daiichi Sankyo Laboratório Farmacêutico Droga Raia Drogaria Viana Ltda. Emefarma Rio Representações Ltda. Eurofarma Laboratórios Ltda. Extramedi Distribuidora de Produtos Hospitalares Ltda. FQM Farmoquímica FIESP Genus Farmacêutica
Glenmark pharma FGCN Genus Farmacêutica Glenmark pharma Grupo Pão de Açúcar Grupo Rosário Distrital Haramefá Apoio Empresarial Ltda Hypermarcas S. A. Indústria Farmacêutica Basa Johnson & Johnson Kress Industrial Farmoquímica Ltda Laboratórios Bagó do Brasil S.A. Laboratório Teuto Brasileiro S/A LIBBS FARMACÊUTICA LIFAL - Laboratório Industrial Farmacêutico de Alagoas S.A Mantecorp Ind.Química e Farmacêutica S/A MEDLEY Merck Brazil MERCUR S.A. Neoquímica Novafarma Indústria Farmacêutica Ltda. NOVARTIS/SP Nycomed Pharma Ltda PFAIZER Prati, Donaduzzi & Cia Ltda. Precisus Consultoria Quality & Regulatory Affairs Manager Reckitt Benckiser Ltda. (Brasil) Saneativo Laboratório Farmacêutico LTDA SBRAFH SBPC/ML Teva Brasil Vitapan Ind. Farmacêutica Ltda. Walmart Brasil
Relação de Instituições e Entidades participantes do Painel de Descarte – 15/4/2011
Entidades Hospitalares e afins (16):
Arquidiocese de Brasília AMIL Assistência Médica Internacional Embaixada da Cuba Instituto Nacional do Câncer - INCA Into Saúde/DF Haramefá Apoio Empresarial Ltda. Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto -
HCFMRP-USP
Hospital Regional da Asa Norte - HRAN Hospital Santa Helena Hospital Santa Rosa Hospital Naval de Brasília Hospital da Força Aérea de Brasília HUB/UNB Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre SINDHOSP Trusher Serviços de Esterilização Ltda.
ANEXOS
47
Relação de Instituições e Entidades participantes do Painel de Descarte – 15/4/2011
Entidades de Classe (18):
Associação dos Farmacêuticos do Vale do Aço Conselho Federal de Farmácia - CFF Conselho Regional de Farmácia do Amazonas Conselho Regional de Farmácia da Bahia Conselho Regional de Farmácia do Distrito Federal Conselho Regional de Farmácia do Ceará Conselho Regional de Farmácia do Espírito Santo Conselho Regional de Farmácia de Goiás Conselho Regional de Farmácia do Mato Grosso do Sul Conselho Regional de Farmácia do Rio de Janeiro
Conselho Regional de Farmácia de São Paulo Conselho Regional de Odontologia do Paraná Conselho Federal de Medicina Veterinária - CFMV FENAFAR FEBRASGO Sindicato dos Farmacêuticos/RS SINDIFARS SINDIFARGO SINFARMIG
Entidades Civis e Conselhos de Saúde (9):
ABCCON/MS – Assoc. Brasileira da Cidadania e do Consumidor / MS ABES/SP Associação de Defesa da Cidadania e do Consumidor / PE Conselho Estadual de Saúde do Amapá Fórum Nacional das Entidades de Defesa do Consumidor - FNECDC
Instituto para o Consumo Educativo Sustentável - ICONES/Pará Movimento das Donas de Casa e Consumidores do RS Pastoral da Criança/DF Pastoral da Criança/CNBB
Instituições de Ensino, Pesquisa e Desenvolvimento (7):
Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial - ABDI Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ SEBRAE
UNIEURO/DF Universidade Bandeirante Brasil Universidade Federal do Ceará Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Relação de Instituições e Entidades participantes do Painel de Descarte – 15/4/2011
Entidades do Setor Público (37):
Agência Nacional de Saúde Suplementar - ANS Assistência Farmacêutica da SES/Paraíba ASTEC/SEMUSA/RO Câmara dos Deputados CONASEMS Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental - CGVAM/MS DAE/SAS/MS DAF/MS Divisão de Assistência Farmacêutica /SP Exército Brasileiro Embaixada de Cuba FUNASA Fundação Ezequiel Dias - FUNED Fundo Social de Rio Claro – SP Ministério da Agricultura Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Ministério das Cidades Ministério da Defesa
Ministério do Meio Ambiente Ministério da Saúde Ministério da Marinha Senado Federal Secretaria de Estado da Saúde do DF Secretaria de Estado da Saúde do Ceará Secretaria Municipal de Saúde de Suzano/SP Secretaria de Vigilância em Saúde do Mato Grosso do Sul Secretaria Municipal de Saúde de Goiânia Vigilancia Sanitaria do Estado de Alagoas Vigilancia Sanitaria do Estado do Amazonas Vigilância Sanitária do Estado de Goiás Vigilancia Sanitaria do Estado do Maranhão Vigilancia Sanitaria do Estado do Rio de Janeiro Vigilância Sanitária do Estado do Rio Grande do Sul Vigilancia Sanitaria de Belém/Pa Vigilância Sanitária de Porciúncula/RJ Vigilância Sanitária de Cuiabá/MT Vigilância Sanitária de Maceió/AL
Entidades do Setor de Resíduos e outras (15):
Associação Brasileira De Empresas De Tratamento De Resíduo – ABETRE Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental – ABES/SP Ambicampbrasi Cenadi Fundação de Garantia para a Construção Naval Globo Soluções Ambientais Ltda. Habib & Pinheiro Advogados Associados Legaliza Registros
Made in Forest do Brasil Marketing Ltda. Oriens Brasília SimpleSaúde Consultoria TNT - Brasil RCR Ambiental RM Consult Visanco Assistência Técnica Administrativa Ltda.
ANEXOS
48
Quadro de Instituições e Participantes no Painel de Descarte de Medicamentos -
15/04/2011
Relação de Instituições e Entidades participantes do Painel de Descarte – 15/4/2011
QUADRO DE INSITUIÇÕES E DE PARTICIPANTES NO PAINEL
DE DESCARTE DE MEDICAMENTOS (15/4/2011):
Tipo de Instituições Nº Total Setor Produtivo
Empresas 46 68 Entidades 15
Outras 7 Setor de Resíduos
15 15
Setor Público
Secretarias de Saúde / Vigilâncias Sanitárias 17
38
Ministérios 7 Outras
Entidades de Classe
Conselhos de Farmácia 10 19 Sindicatos e Associações 7
Outras entidades 2 Estabelecimentos hospitalares e afins
Hospitalares 9 16 Outras 7
Entidades Civis e de Controle Social
Entidades Civis 8 9 Conselhos de Saúde 1
Instituições de Ensino
Universidades 4 7 Outras 3
Total de Instituições
142
Total de Participantes
294
ANEXOS
49
Programação do Painel sobre Descarte de Resíduos de Medicamentos
Painel sobre Descarte de Resíduos de Medicamentos:
Exposição de experiências relacionadas ao destino de resíduos sólidos de medicamentos Programação
Dia 15 de abril de 2011.
Horário
9h às 10h
Abertura - Diretoria Colegiada da Anvisa - Dra. Zilda Veloso – Ministério do Meio Ambiente - MMA - Marcos Franco - Representante do Conasems - Dep. Fed. Darcísio Perondi – Presidente da Frente Parlamentar da Saúde - Rosana Grinberg – Presidente do Fórum Nacional das Entidades Civis de Defesa do Consumidor
10h às 11h40
Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Gerenciamento de Resíduos de Medicamentos - Dra. Zilda Veloso - Ministério do Meio Ambiente - MMA - Daniela Buosi Rohlfs – Coordenadora Geral de Vigilância Ambiental – DESAST/SVS/MS e membro do Comitê Orientador de Sistemas de Logística Reversa - Simone Ribas – Assistente Técnica da UNTEC/ANVISA
11h40 às 12h40 Debate
14h às 15h30
Painel de Experiências sobre Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Medicamentos: Coordenação: Diana Carmem A. N. de Oliveira – Gerente Geral de Tecnologia em Serviços de Saúde - Vanusa Barbosa Pinto – Hospital das Clínicas da FUSP - Louise Jeanty de Seixas – Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Solange Santos – Engenheira Ambiental da Empresa Eurofarma - Leonor Moura – Farmacêutica da Empresa Panvel - José F. Agostini Roxo – Empresa BHS - Cristiana Pippongi – Diretora de Comunicação e Sustentabilidade da Empresa Droga Raia
15h30 às 17h30 Debate
17h30 Encerramento
ANEXOS
50
“A verdadeira dificuldade não está em aceitaridéias novas, mas em escapar das antigas.”
– John Maynard Keynes
51