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Câmara Municipal de São Carlos Capital do Conhecimento Setor de Protocolo e Arquivo SESSÃO ORDINÁRIA lº DE MARÇO DE 2016 Esta Ata foi lida e conferida pelo vereador Ronaldo Lopes, 1º Secretário Ao primeiro dia do mês de março de 2016, às quinze horas, no plenário “Dr. Antonio Stella Moruzzi” da Câmara Municipal, realizou-se a presente sessão ordinária. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dando início à 7º Sessão Ordinária, do dia 1º de março de 2016, solicito ao nobre vereador Mauricio Ortega que faça a gentileza de fazer a chamada dos senhores vereadores e vereadoras. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Vereador Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Presente. Vereador Marquinho Amaral. Vereador Aparecido Donizete Penha. Vereador Ronaldo Lopes, ausência justificada. Vereador Ademir de Oliveira, presente. Vereador Antônio Carlos Catarino. Vereador Benedito Matheus Filho. Vereadora Cidinha do Oncológico, presente. Vereador Edson Fermiano, presente. Vereador Eduardo Brinquedos, presente. Vereador Equimarcilias de Souza Freire, presente. Vereador Idelso Marques de Souza Paraná. Vereador José Luís Rabello, ausência justificada. Vereador Júlio Cesar. Vereadora Laide das Graças Simões, presente. Vereador Lineu Navarro. Vereador Mauricio Ortega, presente. Vereador Rodson Magno do Carmo. Vereador Roselei Françoso. Vereador Sérgio Rocha. Vereador Walcinyr Bragatto. Oito vereadores presentes, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo número regimental, declaro aberta a presente sessão, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos e, em pé, cantaremos e ouviremos o Hino Nacional e o Hino de São Carlos. [execução do hino nacional]. [execução do hino de São Carlos]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Equimarcilias de Souza Freire, que proceda com a leitura da bíblia. VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras. A mensagem de hoje é João 3:16, que diz assim: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna". 17: "Porquanto Deus enviou seu filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele". Amém. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Mauricio Ortega que proceda com a leitura dos votos de pesar. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Relação dos votos de pesar. Maria Aparecida das Cavas, Paulo Soares dos Reis, Benedito Orlando Lopes de Oliveira, Jaimiro Lúcio Nazário, Juarez de Souza, Antônia Beribili, Juventina Amancio Alves, Floriano Avelino, Antônio Rodrigues, Maria Aparecida Bertacini, Ercília Ferraz Scienza, Lúcia Antônia Soficopete(F), Alex Júnior Goulart de Estefani, Lino Pereira Costa, Francisco Rantin, Maria José Rodrigues Almeida Formenton, Reginaldo Martiniano, Leníce da Silva Cruz, Nólia Aparecida Serrato de Oliveira, Bertília Espanhol Zaninetti, Ronaldo Cláudio Ferrari, Ivan Rafael Bonato, Maria de Matos Pirangelo, Petronilha Evangelista dos Santos, José Aparecido da Silva, Roberto Estevão Ferrati, Victório Galdorfini, Américo Sabatini, Enéas Henrique de Souza, Claudionor Alves Vargas, Laurita Pereira de Souza, Renato José Antônio Bandoni, Fernando Francisco Vaz e Wilson José Pitolo. Essa é a relação de votos de pesar, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito a todos que em pé possamos guardar um minuto de silêncio em respeito aos falecidos. [um minuto de silêncio]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Mauricio Ortega que por gentileza proceda com a leitura do expediente recebido do Sr. Prefeito e diversos.

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SESSÃO ORDINÁRIA lº DE MARÇO DE 2016 Esta Ata foi lida e conferida pelo vereador Ronaldo Lopes, 1º Secretário

Ao primeiro dia do mês de março de 2016, às quinze horas, no plenário “Dr. Antonio Stella Moruzzi” da Câmara Municipal, realizou-se a presente sessão ordinária. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dando início à 7º Sessão Ordinária, do dia 1º de março de 2016, solicito ao nobre vereador Mauricio Ortega que faça a gentileza de fazer a chamada dos senhores vereadores e vereadoras. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Vereador Lucão Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Presente. Vereador Marquinho Amaral. Vereador Aparecido Donizete Penha. Vereador Ronaldo Lopes, ausência justificada. Vereador Ademir de Oliveira, presente. Vereador Antônio Carlos Catarino. Vereador Benedito Matheus Filho. Vereadora Cidinha do Oncológico, presente. Vereador Edson Fermiano, presente. Vereador Eduardo Brinquedos, presente. Vereador Equimarcilias de Souza Freire, presente. Vereador Idelso Marques de Souza Paraná. Vereador José Luís Rabello, ausência justificada. Vereador Júlio Cesar. Vereadora Laide das Graças Simões, presente. Vereador Lineu Navarro. Vereador Mauricio Ortega, presente. Vereador Rodson Magno do Carmo. Vereador Roselei Françoso. Vereador Sérgio Rocha. Vereador Walcinyr Bragatto. Oito vereadores presentes, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo número regimental, declaro aberta a presente sessão, sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos e, em pé, cantaremos e ouviremos o Hino Nacional e o Hino de São Carlos. [execução do hino nacional]. [execução do hino de São Carlos]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Equimarcilias de Souza Freire, que proceda com a leitura da bíblia. VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras. A mensagem de hoje é João 3:16, que diz assim: "Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna". 17: "Porquanto Deus enviou seu filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele". Amém. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Mauricio Ortega que proceda com a leitura dos votos de pesar. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Relação dos votos de pesar. Maria Aparecida das Cavas, Paulo Soares dos Reis, Benedito Orlando Lopes de Oliveira, Jaimiro Lúcio Nazário, Juarez de Souza, Antônia Beribili, Juventina Amancio Alves, Floriano Avelino, Antônio Rodrigues, Maria Aparecida Bertacini, Ercília Ferraz Scienza, Lúcia Antônia Soficopete(F), Alex Júnior Goulart de Estefani, Lino Pereira Costa, Francisco Rantin, Maria José Rodrigues Almeida Formenton, Reginaldo Martiniano, Leníce da Silva Cruz, Nólia Aparecida Serrato de Oliveira, Bertília Espanhol Zaninetti, Ronaldo Cláudio Ferrari, Ivan Rafael Bonato, Maria de Matos Pirangelo, Petronilha Evangelista dos Santos, José Aparecido da Silva, Roberto Estevão Ferrati, Victório Galdorfini, Américo Sabatini, Enéas Henrique de Souza, Claudionor Alves Vargas, Laurita Pereira de Souza, Renato José Antônio Bandoni, Fernando Francisco Vaz e Wilson José Pitolo. Essa é a relação de votos de pesar, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito a todos que em pé possamos guardar um minuto de silêncio em respeito aos falecidos. [um minuto de silêncio]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Mauricio Ortega que por gentileza proceda com a leitura do expediente recebido do Sr. Prefeito e diversos.

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VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Expediente recebido do Prefeito Municipal de 1º de março de 2016. Ofício, 43/16, transmitindo autógrafo da Lei Municipal nº 17.722, de 2 de fevereiro de 2016, que denomina unidade de pronto atendimento 24 horas da Cidade Aracy e Dr. Francisco Pereira Lopes. Ofício 58/16, transmitindo autógrafo da Lei Municipal nº 17.729, de 10 de fevereiro de 2016, que cria o sistema de captação e aproveitamento de água de chuva e institui a sua obrigatoriedade nos imóveis localizados no município de São Carlos. Ofício 68/16, expediente transmitindo autógrafo da Lei Municipal 17.730, de 15 de fevereiro de 2016, que insere no calendário municipal a semana da luta contra as hepatites virais. Ofício 69/16, transmitido autógrafo da Lei nº 17.731, de 15 de fevereiro de 2016, que denomina Rudolph Jaime Langnor, a rua do bairro Parque Novo Mundo. Ofício 71/16, transmitindo autógrafo da lei nº 17.733, de 15 de fevereiro de 2016, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na prefeitura municipal de São Carlos. Ofício 72/16, transmitindo autógrafo da Lei Municipal nº 17.773, de 15 de fevereiro de 2016 que dá nova redação à Lei Municipal 17.662, de 9 de dezembro de 2015, que autoriza o Poder Executivo a conceder auxílio à organização não governamental Movimento de Informação sobre Deficiência. Ofício 78/16, encaminhando cópia do convênio 18/16 celebrado com amigos de São Judas Tadeu, ASJT autorizado pelo legislativo pela Lei Municipal nº 17.663 de 9 de dezembro de 2015. Ofício 82/16, encaminhando cópia dos convênios e aditamentos celebrados com entidades do município após devida autorização pelo legislativo. Ofício 89/16, encaminhando cópia do convênio 22/16 celebrado com a Associação Sal da Terra, AST, autorizado pelo legislativo pela Lei Municipal nº 17.719 de 27 de fevereiro de 2016. Processo número 31004/15. Ofício 91/16... Ofício 91/16, transmitindo autógrafo da Lei Municipal nº 17.740 de 26 de fevereiro de 2016, que denomina a Sala de Costura e Artesanato do centro comunitário Vera Lúcia Pilla de Célia Marilene Gargarella. Ofício 163/16, respondendo termo de requerimento nº045, de autoria do vereador José Alvim Filho, que requer estudos para implantação de novas linhas de ônibus na região distrito industrial Miguel Abdelnur. Ofício 92, ou melhor, 192/16, solicitando prazo de 15 dias para responder o requerimento 134, de autoria do vereador Lineu Navarro, que solicita de informações e cópia da construção de viaduto ferroviário e sistema viário na região da Praça Itália. Ofício 193/16, solicitando-lhe prazo de 15 dias para responder o requerimento número 138 de autoria do vereador Roselei Françoso, que requer cópia integral de processo administrativo 17.818/2015. Ofício 194/16, respondendo termo do requerimento nº107 de autoria do vereador Mauricio Ortega, que requer recapeamento das ruas do Jardim São João Batista, Vila São José e bairros adjacentes. Ofício 195/16, respondendo termo de requerimento 126 de autoria do vereador Lineu Navarro, que solicita reparo no pavimento asfáltico e corte realizado pelo SAAE, na Rua João Ribeiro de Souza, 1.648, Jardim Beatriz. Ofício 196/16, respondendo termo de requerimento nº 129 de autoria do vereador Lineu Navarro, que solicita providências para manutenção e limpeza de praças localizadas no bairro Jardim Cruzeiro do Sul. Ofício 197/16, respondendo termo do requerimento nº 101, de autoria do vereador Lineu Navarro, que solicita cópia do processo 30.714/2015. Ofício 198/16, respondendo termo de requerimento nº 88 de autoria do vereador Lineu Navarro, que solicita providência a respeito das más condições de limpeza do terreno localizado na Rua Alan Kardec, entre as Ruas Luiz Matias e Carlos Ribeiro Justino das Chagas, no bairro Jardim Cruzeiro do Sul. Ofício 199/16, respondendo termo de requerimento termo nº 100, de autoria do vereador Lineu Navarro que solicita cópia integral do quadro de detalhamento de despesas, QDD, do exercício de 2016.

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Ofício nº 200/16, respondendo termo de requerimento nº 104, de autoria do vereador Lineu Navarro, que requer a implantação de redutor de velocidade na Rua Duarte Nunes, localizada no bairro Vila Bela Vista. Ofício 201/16, respondendo termo de requerimento nº 141, de autoria do vereador Antônio Carlos Catarino, que requer que sejam encaminhados ofícios nos diretores de bancos de nossa cidade, aos diretores de bancos da nossa cidade, para que informe sobre a possibilidade de viabilizar a instalação de agências bancárias na região da Vila Nery. Ofício 202/16, respondendo termo de requerimento nº 128, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, que requer a revitalização e estudo da prefeitura para a disponibilidade de cursos e oficinas no parque do Bicão. Ofício 204/16, solicitando prazo de 15 dias para responder o requerimento nº 119, de autoria do vereador Lineu Navarro, que solicita informações a respeito do funcionamento dos Centros da Juventude Elaine Viviani e Lauriberto José Reyes. Ofício 205/16, respondendo termo de requerimento nº 128, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, que requer a revitalização e estudo da prefeitura para disponibilidade de cursos e oficinas no parque do Bicão. Telegramas via arquivo eletrônico do Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Fundo Nacional de Saúde, informando liberação de recursos financeiros em cumprimento ao art. 1º da Lei nº 9.452, de 20 de março de 1997, conforme a relação abaixo. Ministério da Educação, Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação dá para APM da EMEB Antônio Stella Moruzzi 5.673/62. APM da EMEB Professora Maria Ermantina Carvalho 11.459/88. Para APM da EMEB Janete Maria Martinelli Lia 10.695/89 para APM da EMEB Arthur Natalino de Deriggi, 17.876/04, recurso Prefeitura Municipal, cota R$683. 248,72. Para APM da Carmine de Botta, R$14.075,73. Recurso Prefeitura Municipal alimentação escolar, R$ 51.390,00. Recurso da Prefeitura Municipal para alimentação escolar, para o EJA R$9.594,00. Recurso Prefeitura Municipal para alimentação escolar do Ensino Médio R$52.952,00. Para alimentação escolar, recurso da Prefeitura Municipal para o Ensino Fundamental R$133.934,00. Recurso da Prefeitura Municipal Mais Educação, R$19.788,00. Recurso da Prefeitura Municipal para o PNAT, R$858,77, mais recurso da Prefeitura Municipal para o PNAT R$4.030,67, mais recurso do PNAT R$12.424,45, R$4.030,67. Recurso da Prefeitura Municipal Mais Educação Fundamental, R$19.788,00, Mais Educação Fundamental 19.788,00. Alimentação escolar, EJA, R$9.594,00. Alimentação escolar Ensino Fundamental, R$133.934,00. Alimentação escolar creche R$99.980,00. Mais Educação Fundamental R$19.788,00. Alimentação escolar Ensino Médio R$52.952,00. Alimentação escolar AEE R$1.450,00. Alimentação escolar Pré-Escola 51.390,00. Alimentação escolar creche R$99.980,00. E aqui são os telegramas que confirmam esses recebimentos ou esses envios de recursos. Mais algum, Sr. Presidente? Os que estavam aqui sim, tem as urgências aí. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Comunico aos senhores vereadores, à população que está nos acompanhando, que o número de proposições apresentadas pelos Sres. Vereadores, na tarde de hoje, foram 5 projetos de lei ordinária, 52 requerimentos, 8 indicações, 14 moções no total de 79 que solicitam ao nobre Vereador Mauricio Ortega, que proceda com a leitura. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: PROJETOS DE LEI, processo 530, vereador Paraná denomina Rua Dois do residencial Eduardo Abdelnur como Rua José Gabriel Ribeiro. Processo 532, Edson Antônio Fermiano denomina de Judite Souza de Santi, a Estrada Municipal que se inicia no KM 226 mais 786 e 60 metros da Rodovia Estadual Washington Luís SP-310, no entroncamento da via, cujo sentido é da Capital ao Interior. Processo 564, Eduardo Brinquedos denomina de Rodrigo Manzini, a Rua Cinco, localizada no Jardim do Bosque. Processo 577, Eduardo

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Brinquedos denomina de Madre Celestina Ventura, a Rua 11, localizada no Residencial Miguel Abdelnur. Processo 603, autor Penha denomina de Guarda Municipal Márcio Rogério Custódio, a sede da Guarda Municipal de São Carlos. Agora os REQUERIMENTOS, processos número 511, Cidinha do Oncológico solicita serviço de limpeza e troca de areia em área de recreação da Cemei Antônio de Lourdes Rondon. Processo 519, autor Penha requer informações sobre serviço de recapeamento e limpeza e sinalização em trecho da Estrada Municipal Guilherme Scatena. Processo 528, autor Penha requer informações sobre o abastecimento de itens básicos na UBS Valéria de Cassia Ibelli, no Jardim Botafogo. Processo 537, autor Equimarcilias de Souza Freire requer limpeza e conservação e fechamento do prédio situado na Rua Roberto Simonsen, esquina com a Rua Cândido Padim, antiga loja de móveis da Moister. Processo 539, autor vereador Paraná requer manutenção de tapa-buraco, corte e caixa, próximo ao numeral 866 da Avenida Sallum, Vila Prado. Processo 540, autor vereador Paraná requer manutenção de tapa-buraco, corte e caixa, em toda extensão da Rua Manoel Peres Dias, Vila Ricetti. Processo 541, autor vereador Paraná requer manutenção e tapa-buraco em toda extensão da Rua Vicente de Carvalho, Vila Isabel. Processo 542, autor vereador Paraná requer manutenção de tapa-buraco em toda extensão da Rua Padre Joaquim Botelho Fonseca, na Vila Irene. Processo 543, autor vereador Paraná requer manutenção de tapa-buraco em toda extensão da Rua Domingos T. Mendonça, na Vila Irene. Processo 544, autor vereador Paraná requer manutenção de tapa-buraco em toda extensão na Rua Vicente D'Aquino, na Vila Alpes. Processo 545, autor vereador Paraná requer manutenção e tapa-buraco em toda a extensão da Rua Arnaldo Solci, no Jardim Tangará. Processo 546, vereador Paraná requer manutenção e tapa-buraco em toda extensão da Avenida Grécia, Cruzeiro do Sul. Processo 547, autor vereador Paraná requer manutenção de tapa-buraco em toda extensão na Rua Itália, no bairro Vila Prado. Processo 548, vereador Paraná requer serviço de tapa-buraco em toda extensão da Avenida Maranhão, no Jardim Pacaembu. Processo 549, autor Eduardo Brinquedos requer melhorias do sistema de escoamento de águas pluviais na Avenida República do Líbano, em frente ao número 565. Processo 550, autor vereador Paraná, requer serviço de contenção de vazamento de água na Avenida Maranhão, próximo ao numeral 641, no Jardim Gonzaga. Processo 551, autor Eduardo Brinquedos requer manutenção de contenção e vazamento de água na Avenida João Stella, próximo ao número 45, no Romeu Tortorelli. Processo 552, autor Júlio Cesar Pereira de Souza, requer informações sobre a Lei nº 15.122/2009, que autoriza as Escolas e Creches Municipais a ter servidores treinados em serviços de primeiros socorros. Processo nº 553, vereador Paraná requer serviço de tapa-buraco em toda extensão da Avenida Luciano Eduardo Félix, no bairro Douradinho. Processo nº 554, autor vereador Paraná requer serviço de tapo-buraco em toda a extensão na Rua Dr. Paulo Botassi, no bairro Douradinho. Processo nº 555, autor vereador Paraná requer serviço de contenção e vazamento de água na Rua Humberto de Campos, na Vila Lutfalla. Processo 556, autor vereador Paraná requer implantação de redutor de velocidade e instalação de sinalização solo e aéreo na Avenida Maranhão, próximo aos supermercados Lalo, Jardim Pacaembu. Processo 557, autor vereador Paraná requer com urgência o serviço de capinação e limpeza no canteiro central na Avenida Luciano Eduardo Félix, no Douradinho. Processo a 558, vereador Paraná requer limpeza e manutenção e elaboração de projeto para construção de área de lazer, praça, no terreno público situado entre as Ruas Antônio José Bozola e José Martinelli, com a travessa José Perseguini, no Douradinho. Processo 563, autor Rodson Mágno do Carmo requer pintura de faixa de

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pedestre na confluência das Ruas Joaquim Evangelista Toledo e Gastão Vidigal, próximo à entrada subterrânea do supermercado Savegnano. Processo nº 565, autor vereador Eduardo Brinquedos requer a limpeza de mato alto e retirada de entulho de terreno em frente e na lateral da Escola Gabriel Félix do Amaral. Processo 566, autor Eduardo Brinquedos requer limpeza manutenção e revitalização da Praça Pública José Henrique Andrade Machado, no Jardim Tijuca. Processo 567, autor Eduardo Brinquedos solicita informações sobre imóvel abandonado na Avenida Vicente Pelicano, com a Rua Orlando Silva, no jardim Dona Francisca. Processo 568, autor Eduardo Brinquedos requer a limpeza de mato alto e retirada de entulho de terreno, localizado na Rua Santa Tereza, no bairro Jardim Botafogo. Processo 569, Eduardo brinquedos requer manutenção de tapa-buraco em toda extensão da Rua Afif Cury Nassur, no Parque Arnold Schimidt. Processo 572, autor Eduardo Brinquedos requer a limpeza de mato alto e retirada de entulho de terreno, localizado na Avenida República do Líbano, com a Rua Paraná, no Jardim Cruzeiro do Sul. Processo 574, autor Mauricio Ortega requer o serviço de recapeamento e tapa-buraco na Avenida Paulo VI, no bairro Jardim Cruzeiro do Sul. Processo 578, autor Lineu Navarro solicita cópia integral e contrato nº 130/15. Processo 580, autor Eduardo Brinquedos requer fiscalização e atuação da vigilância epidemiológica no Residencial Di Vito, localizado no Gregório Aversa, no recreio São Judas Tadeu. Processo 583, Roselei Françoso requer informações sobre serviços de manutenção iniciados pelo SAAE na Rua Miguel Abdelnur Filho, no bairro Jardim Acapulco. Processo 585, Roselei Françoso requer obra de recapeamento asfáltico em trecho da Rua Cândido de Arruda Botelho, no Bairro Santa Felícia. Processo 587, autor Júlio César Pereira de Sousa requer implantação imediata de Creche e Escola em Santa Eudóxia e Água Vermelha. VEREADOR RONALDO LOPES DE OLIVEIRA: Agradecer o Mauricio pela contribuição. Processo 578, Roselei Françoso requer informações a respeito das funções gratificadas conforme a Lei Municipal 14.845. Processo 589, Roselei Françoso requer informações a respeito dos cargos em comissão, conforme a Lei Municipal 14.845/2008. Processo 590, Lineu Navarro solicita providências a respeito das más condições de limpeza do terreno e calçada, localizada ao lado da ponte da Rua Marcolino Lopes Barreto, no bairro Vila Costa do Sol. Processo 591, Roselei Françoso requer serviço de manutenção em valeta, situada entre a Rua Hipólito José da Costa e José Lemes Marques, no bairro Vila São José. Processo 592, Eduardo Brinquedos requer a aplicação da Lei 17.559, Adote uma Praça, para a conservação das praças e logradouros públicos. Processo 593, Laide das Graças Simões, requer a limpeza do terreno localizado na Rua Marcolino Lopes Barreto, ao lado do número 932, no Centreville. Processo 594, Laide das Graças Simões requer limpeza de terreno localizado na Rua José Barnabé ao lado do número 615, no Jardim Riccetti. Processo 595, Laide das Graças Simões solicita providências para o conserto de vazamento de água na Rua Honduras, em frente ao número 86, na Nova Estância. Processo 599, Walcinyr Bragatto solicita ampliação de linhas de ônibus para atender aos usuários no transporte coletivo de Jardim Embaré. Processo nº 600, Walcinyr Bragatto solicita recapeamento asfáltico as ruas do Núcleo Residencial Dr. Sílvio Vilari ou Lagoa Serena. Processo 601, Walcinyr Bragatto solicita recapeamento asfáltico nas ruas do Jardim Botafogo. Processo 602, Laide das Graças Simões solicita serviço de tapa-buraco na Rua Honduras esquina com a Rua Joaquim da Cruz Penalva, Nova Estância. Processo 604, Laide das Graças Simões solicita o recolhimento de entulhos e de execução de calçada e muro no terreno localizado na Rua Honduras em frente número 76, no Nova Estância. INDICAÇÕES, Roselei Françoso indica a necessidade de

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limpeza de terreno público, localizado na Rua Domingos Diegues em frente ao número 1.080, no Santa Felícia. Processo a 559, Ronaldo Lopes indica a necessidade de serviço de tapa buraco na Rua Cândido Ferreira, altura do número 90 no Jockey Club. Processo 570, Vereador Penha dispõe sobre afixação de subsídios do prefeito, vice-prefeito e dos salários dos secretários municipais do município de São Carlos e dá outras providências. Processo 561, vereador Penha fixa remuneração de vereadores da Câmara Municipal de São Carlos para a legislatura de 2017, 2020 e dá outras providências. Processo 570, Júlio Cesar indica poda e corte de árvore na Alameda Ursulina, próximo ao número 12, no bairro Vale da Santa Felicidade. Processo 571, Júlio Cesar indica reparo de vazamento de água no SAAE na calçada da Rua Antônio Francisco, na altura do número 1.540, no São Carlos 8. Processo 574, Roselei Françoso indica serviço de limpeza em calçada em Rua Cid Silva César, entre a Rua Miguel João e Cândido Arruda Botelho, no Santa Felícia. Processo 576, Roselei Françoso indica serviço de reparo de tapa buraco em toda extensão da Rua Gastão Vieira, no Santa Felícia. MOÇÕES, processo 520, Sérgio Rocha manifesta apelo à Prefeitura Municipal para que realize o prolongamento das ruas do bairro do Varjão. Processo 521, Laide das Graças Simões manifesta apoio ao coletivo do cerrado, UFSCar, em defesa da proteção da área de cerrado existente no campus da Universidade. Processo 531, Júlio César, moção de apelo ao governador Alckmin para que implante em nosso município a segunda unidade do restaurante Bom Prato em São Carlos, no bairro cidade Aracy. Processo 573, Eduardo Brinquedos manifesta voto de congratulação às bibliotecárias e bibliotecários, agentes na democratização da informação e promoção da leitura, pela passagem do dia 12 de março. Processo 575, Vereador Rodson Mágno manifesta congratulação pela implantação da nova unidade da Rede Graal no município de São Carlos. Processo 576, Rodson Mágno manifesta congratulação ao Unicep, Centro Universitário Central Paulista, pela solenidade de formatura dos seus alunos. Processo 579, Lineu Navarro manifesta congratulação aos eleitos para comporem a Comissão Interna de Prevenção em acidentes Cipa, da Fesc. Processo 582, Eduardo Brinquedos manifesta apelo ao senhor Prefeito para que, para providências urgentes e limpeza de mato alto e retirada de entulho em praça pública, localizada ao lado da Cemei Doutor João Baptista Paino, no Azulville I. Urgência processos com as devidas assinaturas, processo 605, Ademir de Oliveira requer informações sobre acesso ao supermercado existente na Avenida São Carlos, esquina com a Avenida das Gardênias. Processo 611, Lucão Fernandes manifesta congratulação pela instalação da rede Serasa em São Carlos. Processo 614, Mauricio Ortega manifesta congratulação pela comemoração dia do bibliotecário. Processo 608, Roselei Françoso requer informações atualizadas a respeito da situação do contrato entre a prefeitura e a empresa Ecopag, responsável pelo cartão ticket de refeição. Processo 609, Roselei Françoso requer informações a respeito da obra de reforma da USF Distrito Santa Eudóxia. Moção de apoio, manifesta apoio ao coletivo do cerrado UFSCar, em defesa da proteção da área cerrado existente no campus da Universidade. Considerando que a Fundação Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, e Companhia Ambiental do Estado de São Paulo, Cetesb, assinaram um termo de ajustamento de conduta, TAC, com o Ministério Público Federal para construção de uma via que ligue o campus do Instituto Federal de São Paulo em uma área de vegetação nativa de cerrado, considerando que o instrumento firmado prevê medidas para diminuir o impacto ambiental sobre as passagens de fauna e como forma de compensação da área a ser desmatada, estabelece obrigatoriedade de recomposição de uma parte do cerrado, considerando que com relação ao tema é necessário observar as ponderações que estão sendo

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feitas pelo coletivo do cerrado da Universidade Federal de São Carlos, que desde 2007, luta para proteger a área que mantém enorme diversidade de espécie e nascente de rios, ingressou com duas ações judiciais em andamento, arguindo que não pode haver qualquer interferência no cerrado. Considerando que em 2014, a Cetesb aprovou a construção da via de 900 metros de extensão, porém a licença para o desmatamento foi suspensa por meio de medida liminar, concedida no final daquele ano; considerando que o coletivo do cerrado defende que a UFSCar se comprometa com a construção de um plano de mobilidade que seja sustentável, entendendo que a instituição deveria buscar soluções de crescimento compatíveis com a conservação de áreas naturais; considerando que para justificar temor de que a compensação ambiental prevista não seja suficiente para proteção da fauna após a construção da estrada, o que constituirá dano irreversível ao bioma cerrado que precisa ser preservado, é que submeto ao Plenário essa moção de apoio ao coletivo cerrado UFSCar, em defesa da proteção da área do cerrado existente no campus da Universidade Federal de São Carlos, dê ciência a deliberação à fundação Universidade Federal de São Carlos, UFSCar, e o Ministério Público Federal com apelo para que sejam buscadas soluções alternativas e sustentáveis para mobilidade na referida área, Sala das Sessões, 23 de fevereiro de 2016, Laide das Graças Simões, vereadora do PMDB. Moção de congratulação manifesta congratulação pela instalação da empresa Serasa Experian em São Carlos. Considerando que a Serasa Experian é uma empresa que pertence ao grupo mundial Experian e que está instalada no Brasil desde 68, sendo líder em serviço de informações de fornecimento de dados e ferramentas de análises a clientes; considerando que sua atuação dinamiza o crescimento dos negócios de empresas diversas com a segurança e rentabilidade, apontando os melhores caminhos para a tomada de decisão em créditos, marketing e certificação digital, a empresa de todos os portes e setores; considerando que na década 2000, a Serasa tornou-se líder nacional em uma das maiores empresas de informação econômico-financeira e cadastrais do mundo, em 2002, inaugurou a sede Serasa e tornou-se autoridade certificadora e registradora, fornecendo todos os tipos de certificados digitais em operação no Brasil; considerando que a Serasa ajuda a se expandirem com segurança e rentabilidade, apontando os maiores caminhos para tomarem decisão de crédito e certificação em todos os setores; considerando que, segundo a Diretoria da empresa, São Carlos foi escolhida entre 50 outros municípios para sediar o escritório da Serasa por reunir diversos atrativos como mão de obra especializada, excelente localização geográfica, mercado consumidor crescente, pesquisas científicas ao alcance, além da qualidade de vida e apoio do poder público municipal; considerando que inicialmente a empresa em São Carlos está instalada em dois prédios provisórios, mas que até o início de 2017, suas instalações se resumirão a um prédio único integrando as equipes é que submeto ao Plenário essa moção para apresentar as demais efusivas congratulações desse Legislativo à Serasa Experian, empresa recém-instalada em São Carlos, em nome de seu presidente José Luiz Rossi e diretor Amador Rodrigue. Serviço ao cliente, Lísia Laurete. Tecnologia da informação, Paulo Melo. Relações institucionais, Rodrigo Sanches. Data Operation, Sérgio Fernandes. Jurídico, Valdemir Bertolo. Financeiro, Vander Nagata. Informação, vocês estão gastando. E Vitor Loyola, Business Informática, dando-se ciência a todos através do ofício acompanhado e cópia dessa moção. Sala de Sessões, 1º de março de 2016, Lucão Fernandes, vereador PMDB. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Consulto os Sres. Vereadores, Sras. Vereadoras se existe solicitação de destaque para algumas das proposições lidas. VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Sr, Presidente, gostaria de solicitar destaque no processo 592,

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requerimento 380, que requer aplicação da Lei 17.259, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo mais nenhuma, o processo 560 e o 561 vai ter a tramitação regimental, a indicação do nobre vereador Penha, ele vai entrar em tramitação regimental, e os demais que foram lidos estão todos aprovadas, a não ser a solicitação de destaque do vereador Roselei Françoso. Está em votação a ata da reunião da Sessão Ordinária do dia 11 de fevereiro de 2016. Os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovados por todos os vereadores presentes. Existe uma solicitação de prazo, prorrogação de prazo do processo 180, requerimento 119 solicita informações a respeito do funcionamento do Centro da Juventude Elaine Viviani e Lauriberto José Reys, os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários, aprovado o prazo. Prorrogação de prazo. Existe uma outra solicitação de prorrogação de prazo, o processo 204, requerimento 134, interessado Lineu Navarro, que solicita informações de cópia do documento a respeito da construção de viaduto ferroviário e sistema viário na da região da Praça Itália. Os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários, aprovados todos os vereadores presentes. Solicitação de prazo também do processo 209, requerimento 138, interessado Roselei Françoso, assunto: requeiro cópia integral do processo administrativo número 17.818/2015. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Queria declarar voto nesse processo. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Declaração de voto, nobre vereador Roselei Françoso, por até dois minutos. VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Sr. Presidente, colegas vereadores, votei favoravelmente à prorrogação de prazo, mas vou dizer uma coisa para o senhor, é um processo que bastaria a Secretaria Municipal de Educação ou até mesmo a Secretaria Municipal de Fazenda encaminhar para esta Casa, que é um processo que nós estamos acompanhando, desde o início, por se tratar de uma compra de uniforme no município de São Carlos. Eu não vi as crianças receberem o uniforme até presente data, mas eu vi um pagamento de uma empresa, isso me chamou atenção e eu gostaria que a Prefeitura pudesse dar informação para gente o mais breve possível. Como os colegas vereadores concordaram de dar esse prazo de quinze dias, eu gostaria que dentro desses quinze dias, nós pudéssemos ter essas informações no processo e a cópia integral do processo, para que que a gente possa analisar e tomar providências necessárias, muito obrigado, Presidente. VEREADOR IDELSO MARQUES SOUZA PARANÁ: Presidente, eu gostaria de declarar voto. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pois não, por gentileza. VEREADOR IDELSO MARQUES SOUZA PARANÁ: Eu confesso que votei a prorrogação de prazo desse referido processo, porém minha vontade era de não votar, por quê? Diz que o costume do cachimbo que deixa a boca torta. A Prefeitura, já é de praxe, pedir prazo em simples, sabe, insignificante, em simples documentos que esta Casa formula pedindo informações, prazo, alguma coisa, sabe, corriqueira. E lá, acho que eles têm um padrão, tem um padrão já preenchido lá, coloca o nome do vereador e manda de volta para essa Casa. Como se não existisse, que isso fosse inerte, como aqui tivesse 21 trouxas, tonto, como se não tivesse nenhum significado para cidade essa Casa. Isso eu fico indignado. O saco já está cheio de ver esse tipo de coisa acontecer. Não dá para, sabe? E falar aqui também não adianta. Estamos, na verdade, vivendo um momento crítico, terrível nessa cidade quando se trata do Poder Executivo dessa cidade. Nós fazemos de conta que temos um Prefeito, e a Casa faz de conta que tem e nada tem, o

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povo não tem nada. O que esse povo da cidade tem? Não tem Prefeito. Tem uma estátua lá, que eu acho que sua estátua representava muito mais a figura de um prefeito que a gente via ela ainda. Sabe, uma estátua. E na verdade, ninguém se entende, está igual torre de babel, sabe? Ninguém entende ninguém. Essa Casa passa pelo tempo, pelo vento, sofrendo agressão daquele que poderia não agredir, e sim construir. Muito obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo mais nenhum vereador inscrito, passamos agora, existe aqui uma solicitação de Tribuna Livre. VEREADOR RONALDO LOPES DE OLIVEIRA: Sr. Presidente, questão de ordem, só para saber de Vossa Excelência, em relação aos requerimentos, pelo horário, então serão colocados para a próxima semana? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Nós vamos entrar no requerimento, foi bem lembrado pelo nobre vereador Ronaldo Lopes, existem cinco minutos ainda e então nós continuaremos a discussão, só queria ver... Já havia falado nesse requerimento o vereador Sérgio, Roselei, o que é esse aqui? Lineu Navarro, e o que se inscreveu para falar desse requerimento, foi o vereador Paraná. Requer realização de audiências públicas para discutir o projeto de lei de reestruturação administrativa com temas infância e juventude, economia solidária, política para as mulheres, cultura, política para igualdade racial e diversidade de gênero. Por até cinco minutos, com a palavra o vereador Idelso Marques Souza Paraná. VEREADOR IDELSO MARQUES SOUZA PARANÁ: Sr. Presidente, mais uma vez... eu vejo esta Casa, esse parlamento, essa edilidade formular proposições, indicar alternativas que possa vir ao encontro ao anseio da nossa comunidade, da nossa cidade, da nossa gente, do nosso povo, enfim... Mas o que me traz uma grande tristeza, quando eu falo isso falo de verdade, de coração, é saber que nós estamos diante de situação desastrosa. Porque o que aconteceu na nossa cidade? Passamos pelo pleito eleitoral, o povo foi às urnas, votaram, cumpriu a sua obrigação política, social e a cidade permanece inerte. Nada sei, nada vi... ganharam o Paço Municipal, sentaram lá e se vocês perguntarem, perguntarem para eles, o que está acontecendo, o que deveria ser feito, como deveria agir, de que forma nós poderíamos unirmos, toda a classe política, poder executivo, legislativo e contribuir para o bem-estar, comum e social da nossa comunidade. Eles não sabem, eles não querem saber, eles não têm nenhuma alternativa para solucionar, para melhorar ou intervir em qualquer situação quando se trata das questões que envolvem a nossa sociedade em São Carlos. Sabe aquela coisa: olha, eu estou, mas quando aparecer algum fato, alguma dificuldade, algum ato que necessita da intervenção, principalmente da parte executiva, nós não vamos agir, falar, intervir. Deixa que a cidade se resolva sozinha. Cidade vai ter que resolver sozinha, o cidadão vai ter que resolver sozinho, o empresário vai ter que resolver sozinho, a mãe de família vai ter que resolver sozinha e seja em qualquer situação. Esse referido requerimento, ele trata das questões sociais, envolve a política, envolve administração, envolve o pensamento, o querer público. Mas infelizmente, quem é que vai assumir essa postura? O Prefeito? Quem é ele? Onde ele está? O que ele está fazendo? Ninguém sabe, eu não sei. Como pai de família, morador, vereador nessa cidade, jamais, nunca antes eu vi uma cidade tão apagada, como está São Carlos. Não tem luz, não tem brilho, não tem mais nada. É como que se tivesse apagado do mapa, do estado de São Paulo e do Brasil. Acabou. A cidade está totalmente inerte vivendo com a força do trabalho do seu próprio povo, porque do município nada se deve esperar, principalmente desse mandato. Isso é a tristeza e nessa questão desse requerimento era necessário aparecer alguém enviado do todo poderoso, faraó da nossa cidade para solucionar, intervir e resolver essas questões, muito obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO

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FERNANDES: Não havendo mais nenhum vereador inscrito, está em votação. Os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovados por todos os vereadores presentes. Declaração de voto do nobre vereador Ronaldo Lopes. Por gentileza, nobre vereador. VEREADOR RONALDO LOPES DE OLIVEIRA: Sr. Presidente, primeiro, votei favorável e utilizo a justificativa de voto para agradecer todos os vereadores e vereadoras pela aprovação ao requerimento, dado que esse requerimento está na Casa para ser apreciado desde primeiro de dezembro de 2015. Então, agradeço todos aqueles que deram sua contribuição no sentido de fazer o enriquecimento a esse debate e considerando que na oportunidade, eu havia pedido também a realização de outras audiências públicas para tratar dos mesmos, dos mesmos temas que ora eu já havia solicitado através de outro requerimento, requerimento número do processo 2.955 e entendemos agora que tem um acordo que é para arquivar, peço o arquivamento desse outro requerimento, porque já está contemplado os nossos objetivos. Então agradeço a todos os vereadores e vereadoras, e que agora nós iremos realizar as audiências públicas, aquilo que o prefeito não fez, o Legislativo fará. O que será arquivado, será o processo 3.077, requerimento 1714, 1.714. Esse que peço o arquivamento e nós discutiremos o 2.955, que é para discutir o projeto de lei. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Está em votação a solicitação de arquivamento, do nobre vereador Ronaldo Lopes, do processo 3.077, que trata do mesmo tema. Os que são favoráveis permaneçam como estão, manifestando-se os contrários, aprovados por todos os vereadores presentes. TRIBUNA LIVRE - Em nome da Associação Sãocarlense de Futsal fará uso da tribuna livre o senhor Altair Fernando Pereira – PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES - Não havendo mais tempo, passamos à Tribuna Livre, quem solicitou a Associação São-Carlense de Futebol, quem vai falar é o Sr. Altair Fernando Pereira, por até dez minutos, por gentileza. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Boa tarde, Sr. Presidente, vereadores e vereadoras aqui presentes. Todos aqui presentes, principalmente os paratletas da nossa cidade. Meu nome é Altair Fernando Pereira, mais conhecido na cidade como Maradona...Estou aqui não só representando a Associação São-Carlense de Atletismo, que eu faço parte, mas todas as associações da cidade de São Carlos e, principalmente, os atletas e paratletas da nossa cidade. Falar sobre um assunto de extrema importância e interesse dos nossos atletas e paratletas que são as bolsas atletas que eles recebem anualmente na nossa cidade. E eu posso falar também, Sr. Presidente, vereadores, que essa bolsa atleta é uma das coisas mais transparentes, que tem na nossa Secretaria de Esportes. Esse dinheiro, essa ajuda de custo, que os atletas recebem é única e, exclusivamente, deles, quando chega o cheque da Secretaria dos Esportes, que todos assinam, é o próprio atleta, o cheque é nominal ao atleta, ele que vai receber, não passa nunca na mão de terceiros, está bom. E, o ano passado, foram pagas 29 bolsas atletas, foram doze modalidades esportivas contempladas, sendo 29 bolsas, 9 pagamentos de R$350,00 cada bolsa atleta, totalizando, foram pagos R$91.350,00 aos atletas de nossa cidade. Só que esse ano de 2016, apesar de todo o esforço da Secretaria de Esportes que passa por situação financeira, não só o esporte, mas todas as outras, eles se esforçaram ao máximo, deram, aumentaram o número de bolsas para 33 bolsas atletas, aumento de 4 bolsas atletas, mais 4 atletas foram contemplados e aumentou o valor de R$350,00 para R$385,00 e vão ser pagas 10 parcelas. Então teve um grande esforço deles, conseguiu, só que a solicitação das associações foram muitas: de 33, tivemos 55 solicitações de bolsa atleta. Então está faltando contemplar ainda aí 22 atletas que vão ter que ficar sem esta bolsa atleta, essa ajuda tão importante para eles e a nossa cidade, você vê que não contrata atletas, nossa cidade forma atletas. Algumas

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modalidades que contratam alguns bem pontuais, um exemplo pode basquete, precisar de pivô, ou vôlei precisar de levantador, mas não contrata equipes inteiras e as outras cidades, sabemos que contratam equipes inteiras. Então essa bolsa atleta é uma forma de nós segurarmos nossos atletas aqui na nossa cidade. As outras cidades têm muito interesse em nossos atletas. Os nossos atletas representam muito bem a nossa cidade nos jogos regionais e jogos abertos do interior. Essa forma de nós, das associações segurar esses atletas, motivar esse atleta é realmente a bolsa atleta. Então, eu vim aqui hoje solicitar aos nobres vereadores, que sempre nos atenderam, lembro no ano passado, Sr. Presidente, na última sessão da Câmara, antes do recesso, aquela correria, senhor pediu esforço, colaboração de todos e todos se esforçaram e colaboraram com essas associações, passou monte de projeto, passou tudo antes, para quê? Para que nós conseguirmos ir para os jogos regionais, graças a essa Casa, graças a vocês que nós conseguimos ir para os jogos regionais e representar tão bem a nossa cidade. Eu vim aqui hoje pedir para vocês mais uma vez, vocês vereadores, vereadoras, que adotem um atleta, mas como? Emenda parlamentar, se tiver como passar, repassar algum... PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Qual valor de um atleta? ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Valor de uma atleta anual vai ficar em R$3.850,00. VEREADOR SÉRGIO ALVES ROCHA: Três mil oitocentos cinquenta, são dez parcelas de 385,00. SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Exatamente. VEREADOR SÉRGIO ALVES ROCHA: Sr. Presidente, o total de 22 atletas que estão fora do programa daria R$84.700, eu fiz as contas rapidinho. SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Exatamente. VEREADOR SÉRGIO ALVES ROCHA: Os 22 atletas que estão fora ficaria mais R$84.700. Aproximadamente uns 4.500, R$5 mil de emenda de cada vereador contemplaria esses 20 atletas, se for possível. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Ainda tem tempo, se o senhor quiser. SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Queria falar sobre o atletismo, ACD, os Atletas com Deficiência, o ano passado tinha 7 bolsas atletas, sete atletas meus eram contemplados com essa bolsa atleta. Hoje eu tenho 12 atletas masculinos, três femininos e eu fiz solicitação de 7, eu tinha no ano passado, eu tive que escolher três atletas. Então quatro atletas vão ficar sem essa bolsa, eles não sabem quem vai ficar sem essa bolsa. Então é difícil pra eu chegar num atleta, paratleta que precisam tanto dessa bolsa para, é uma ajuda de custo para eles muito importante, muito significativa, é difícil chegar para eles e falar que vamos ficar sem, esse ano. Corro risco de outra cidade vir e abraçar, eles que são atletas excelentes e ganham muitas medalhas pra nossa cidade. VEREADORA LAIDE DAS GRAÇAS SIMÕES: Terminou de falar, Maradona? SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Terminei. Agradeço aos vereadores aqui presentes, os atletas e, assim, espero contar com vocês mais uma vez, correr aqui nessa Casa, sempre fomos tão muito bem recebidos. Muito obrigado a todos. VEREADORA LAIDE DAS GRAÇAS SIMÕES: Quero falar, Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, nobre vereadora Laíde. VEREADORA LAIDE DAS GRAÇAS SIMÕES: Queria, em forma de apoio a esse trabalho desenvolvido pela prefeitura, na Secretaria de Esporte, eu vou adotar oito atletas. Eu espero que os nossos companheiros aqui de Câmara também possam acompanhar dentro da possibilidade, né das emendas parlamentares, para que a gente cubra esses 22 que estão faltando. O ano que vem é um outro ano, a gente vai tentar resolver de uma forma melhor. Mas 2016, o que dá para fazer é a Câmara se unir e suprir esses 22 atletas que têm levado o nome da nossa cidade fora daqui com brilhantismo e nós temos que apoiar. VEREADOR EDUARDO MARTINS BATISTA: Só uma pergunta para o parceiro, 22 atletas... PRESIDENTE LUCÃO

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FERNANDES: --Questão de ordem. VEREADOR EDUARDO MARTINS BATISTA: E os outros, e os paratletas quantos são? SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Total de 22. Estão juntos, atletas, bolsa atleta e paratletas, está incluído nesses 22. VEREADOR LINEU NAVARRO: Questão de ordem, Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, nobre vereador Lineu Navarro. VEREADOR LINEU NAVARRO: Eu acho fundamental a manutenção para a cidade de São Carlos da eficácia dessa lei, é uma lei que foi criada na cidade, que criou o bolsa atleta e o bolsa paratleta. Existe há muito tempo, no ano passado, inclusive, nós questionamos muito o atraso dos repasses do prefeitura municipal, que causou uma série de constrangimento, àqueles que recebiam esse valor por parte da prefeitura municipal e causando problema às equipes, sabemos disso. Eu, obviamente, não tenho disponibilidade hoje para dar quantitativo de emenda que a Laide deu, mas até duas, três bolsas, na verdade, acho que dá para assumir, enquanto compromisso é do meu mandato para mandar enquanto emenda, entendeu, Maradona? Então acho que três bolsas atletas você pode contar que eu faço enquanto emenda do meu mandato, enquanto vereador dessa Casa para esse ano. VEREADORA LAIDE DAS GRAÇAS SIMÕES: Já são 11. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Questão de ordem. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, vereador Mauricio Ortega. Vamos marcando que vamos resolver esse problema. VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Apenas a título, mais três atletas também, nós vamos adotar também. SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Obrigado, Ortega. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, nobre vereador Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Presidente, pelas contas que estão feitas agora já são... Eram 14 atletas, com os 8 da Laide...VEREADOR MAURICIO ORTEGA: Oito mais seis são quatorze. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Faltariam, 3 do Lineu, faltariam onze, três do coisa, faltam oito, tá. Eu tenho possibilidade de emenda para dois atletas também. Então são seis atletas que eu acredito que dá para talvez completar com mais alguns vereadores que ainda tenham valores para colocar. VEREADOR EDUARDO MARTINS BATISTA: Faço para dois atletas também. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Então 8. VEREADOR JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUSA: Questão de ordem, presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, nobre vereador Júlio César. Faltam quatro. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, Sr. Vereador. VEREADOR JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUSA: Queria ressaltar, Maradona, que eu acompanho de perto o que eu tenho na família, a gente acompanha e infelizmente ou felizmente eu destinei toda a minha emenda para cirurgias eletivas. Mas eu tenho certeza, que essa Casa, pela sua sensibilidade, hoje, vocês vão sair contemplados. Só justificar que caso não teria encaminhado minha emenda para cirurgias eletivas, que eu vejo que há necessidade, teria feito com maior prazer. Parabéns pelo trabalho, eu tenho certeza que vocês vão sair contemplados daqui. SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, nobre vereadora Cidinha do Oncológico. VEREADORA CIDINHA DO ONCOLÓGICO: Eu vou dois atletas. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Cidinha, dois, Bragatto. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Agora o vereador que solicitou. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Dois atletas também. VEREADOR LINEU NAVARRO: Sr. Presidente, questão de ordem. Acho que tem que deixar a palavra livre para os vereadores vai passar das 22, poderia reabrir inscrição eu acho. PRESIDENTE

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LUCÃO FERNANDES: Vereador Eduardo dois. Quero comunicar ao senhor Altair que está contemplado...VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Vereador Lucão, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, nobre vereador Roselei Françoso. VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Caso tenha mais dois lá, que apareça no meio do caminho, pode contar comigo que eu também vou mandar, para poder colaborar com futuros atletas que precisam dessa bolsa. SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Tem sim, eu posso indicar mais dois paratletas da minha equipe tranquilo. VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: pode confirmar meu apoio lá, está bom. SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Então, eu quero comunicar ao senhor Altair que a totalidade que senhor solicitou dos 22 atletas já foram contemplados e o vereador Roselei também falou que atenderia mais dois. VEREADOR ANTONIO CARLOS CATHARINO: Por gentileza. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: questão de ordem, vereador Catharino. VEREADOR ANTONIO CARLOS CATHARINO: Emenda parlamentar para associação? SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Essa emenda tem repassar para a Secretaria de Esportes, Secretaria de Esportes que faz. VEREADOR ANTONIO CARLOS CATHARINO: Pode passar um determinado valor para que vá. SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Isso, essa daí vai ser, essa suplementação vai direto para a Secretaria de Esportes, Secretaria de Esportes faz para os atletas e paratletas. VEREADOR ANTONIO CARLOS CATHARINO: Se houver necessidade de mais algum recurso, pode me procurar, que eu também passarei. SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Muito obrigado, Catharino. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Questão de ordem, Sr. presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Eu quero fazer agradecimento mais uma vez todos...VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: --Só uma questão de ordem. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, nobre vereador Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Eu gostaria de pedir a Vossa Excelência que a fala no companheiro na Tribuna Livre de hoje, conste na ata dos trabalhos na íntegra, por favor. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Será atendido a solicitação de Vossa Excelência. Cumprimentar os pares dessa Casa, que mais uma vez, acabou resolvendo um problema seríssimo, né, Maradona? Essa Casa prova, essa Casa prova, mais uma vez, que entende a importância que tem o esporte e principalmente paratleta. Parabéns, muito obrigado a todos os senhores, obrigado, Maradona. SR. ALTAIR FERNANDO PEREIRA: Obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Passamos agora ao expediente falado. Primeiro vereador inscrito na tarde de hoje, por até dez minutos, vereador Sérgio Rocha. VEREADOR SÉRGIO ALVES ROCHA: Sr. Presidente, Lucão Fernandes, quero cumprimentar os vereadores aqui presentes, a população que nos acompanha nessa tarde, a imprensa e a população de São Carlos que nos acompanha pela televisão, meu boa tarde. Sr. Presidente, eu quero trazer uma assunto nessa Casa que é um voto de repúdio a uma empresa que presta serviço em nossa cidade. Vereadores já preocupados com alguns problemas na cidade, problema de iluminação pública na cidade. Até porque, vereador Roselei, vários vereadores, eu já tenho cobrado por várias vezes, a Secretaria de Serviços Públicos, prefeitura municipal, cobramos duro, mas muitas vezes, nós deixamos de cobrar empresa CPFL principal empresa que presta serviço na cidade de São Carlos. É uma empresa que tem obrigação de fazer iluminação pública na nossa cidade e, infelizmente, a gente liga nessa empresa, no 0800, pedindo alguma reclamação, algumas solicitações de iluminação, na nossa cidade.

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Infelizmente, cai está lá em Campinas, muitas vezes, são mal atendidos. E essa empresa, Sr. Presidente, não está cumprindo com o dever na cidade de São Carlos. Eu acho que os dirigentes que fazem a cidade de São Carlos, eu acho que aqui nem gerente tem, tem senhor chamado Jorge, que não é gerente, uma pessoa que conversa, que fala com o poder público, essa empresa ela tem que cuidar mais da iluminação pública da nossa cidade. Hoje você vai Parque Industrial, no Ceat, está uma escuridão, você vai desce a Serrinha Aracy, hoje, a maioria das lâmpadas apagada e apagadas na cidade inteira. Eu queria fazer um apelo para essa empresa CPFL que preste mais atenção e cuide do dever que foi dado a ela. É uma empresa que hoje, que ajuda cobrar as tarifas de energia elétrica, uma das maiores tarifas, mais cara do mundo. O Brasil hoje nunca se pagou energia tão cara na história e essa CPFL é o que está recebendo essa tarifa cara, um absurdo...VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Vereador me dá um aparte? VEREADOR SÉRGIO ALVES ROCHA: Está fazendo o papel dela, Sr. Presidente, de cuidar da iluminação pública na nossa cidade. Se anda a cidade inteira escura, a gente liga no 0800, pede solicitação e, infelizmente, eles viram as costas não dá nenhum pingo de atenção. Então, a equipe que trabalha nas ruas muitas vezes, cortando, desligando energia elétrica e são mal criados, sem educação, não respeitam as pessoas. Eu quero aqui fazer esse voto, voto de repúdio a essa empresa. Eu acho que tem que prestar o serviço que cabe a ele nessa cidade. Muitas vezes a gente cobra a prefeitura municipal, a gente cobra Secretaria de Serviço Público, é o dever das praças, dever das partes públicas, mas essa empresa também não está cumprindo com seu dever. Roselei, sim. VEREADOR ROSELEI APARECIDO FRANÇOSO: Eu quero cumprimentar Vossa Excelência pela fala, no que diz respeito a essa questão da iluminação pública que tem sido, na verdade veemente cobrado nessa Casa e que, infelizmente, as autoridades públicas não têm dado atenção. Eu tenho requerimento do ano passado aqui nessa Casa, protocolado, pedindo uma Audiência Pública com a CPFL. Queria fazer um requerimento verbal ao presidente, para que a gente tão logo agende uma Audiência Pública e que traga os responsáveis da prefeitura aqui, Sérgio, porque a prefeitura tem o dever de fiscalizar e eu estou muito magoado, estou muito insatisfeito com a atuação da prefeitura nas respostas que nos encaminha nessa Casa. Eu falei semana passada, eu estou terminando um documento para notificar a Mesa Diretora, Presidência dessa Casa...Para que a gente tenha as respostas, já deu tempo, semana passada já era para ter encaminhado as respostas para gente, Engenheiro Talarico me ligou, disse encaminharia e novamente furou. Então eu quero, na verdade, protocolar nessa Casa, na tarde de hoje, 72 horas ainda para que eles encaminhem as respostas para a gente, para gente poder dar andamento na nossa comissão de estudo de iluminação pública. Eu quero cumprimentar Vossa Excelência, é pertinente, para que a gente faça Audiência Pública e que a prefeitura cumpra com o dever de colaborar, Sérgio, com essa comissão que está, na verdade, buscando uma alternativa, fazendo sugestões para gente melhorar a questão da iluminação pública, com iluminação inovadora, com iluminação econômica pra o bem do município de São Carlos. Muito obrigado, Vereador Sérgio, pelo aparte. VEREADOR SÉRGIO ALVES ROCHA: Obrigado, vereador Roselei, você tem meu apoio, você sabe da minha preocupação com iluminação pública da cidade. Tenho mandado emenda parlamentar para fazer alguns pontos de iluminação da cidade. E a CPFL, sim, tem que fazer Audiência Pública, vereador, e cobrar os dirigentes, o pessoal de Campinas, que vem aqui nessa cidade dar explicação. É uma empresa que está faltando muito a desejar na nossa cidade. Estamos na cidade da tecnologia, aonde se coloque poste de madeira, poste de eucalipto na nossa cidade. Temos poste podre

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caindo e essa empresa não faz nada para resolver o problema. É um absurdo São Carlos, no centro da cidade, nos bairros, poste de eucalipto, isso não existe em lugar nenhum do mundo, mas eles fazem, essa empresa CPFL. Acho que tem que cobrar dessa firma, essa empresa séria, bem sério para resolver o problema que é dever dele na nossa cidade. Sr. Presidente tem outro assunto aqui, como tem que cobrar, vamos cobrar e quando tem de parabenizar, eu quero parabenizar aqui hoje o secretário de saúde, o Marcus Petrilli, chefe de gabinete, Luciane Caldeira, pela solicitação que a gente tem feito para ela, para eles ali, na secretaria, a respeito da UBS do Cruzeiro do Sul. Ano passado mandamos uma emenda parlamentar para reformar aquela UBS que estava sucateado, UBS que estava dando dó de ver, aonde o povo daquela região do Cruzeiro do Sul era atendido no UBS. Mandei emenda parlamentar, foi reformado o posto, ficou bonito e no mesmo tempo assumimos um compromisso com os funcionários daquela UBS e que população estava mandando uma emenda parlamentar para comprar os móveis, prateleira, arquivo e alguns móveis ali para os consultórios dos médicos. Aí mandamos a emenda no ano passado, foi feita a licitação, foi comprado esses móveis e essa semana a gente acompanhou a instalação naquela UBS do Cruzeiro do Sul. Eu quero parabenizar aqui a Secretaria de Saúde pelo esforço que eles fizeram para atender, aquela UBS, a pedido nosso, mudou a cara, ficou diferente aquela UBS do Cruzeiro, aonde a população hoje vai ser atendida num ambiente mais confortável, um ambiente mais tranquilo, onde os funcionários vão trabalhar no ambiente mais gostoso com móveis novos. Eu acho que a gente tem que cobrar um pouco da saúde, mas temos que fazer nossa parte. E eu vejo aqui vários vereadores, preocupados com a Saúde, mandando emenda para a Saúde, para compra de aparelho, o senhor é um vereador que sempre está mandando emenda para Santa Casa, o Júlio é exemplo, mandando emenda para cirurgia eletiva, então essa Casa, nós temos que cobrar, sim, a saúde, vamos fazer um pouquinho da nossa parte, vamos atender, eu acho que nós não somos Executivos, nós somos o Legislativo, a gente tem o poder de cobrar. Mas com muito esforço, com muita luta, a gente consegue fazer uma coisinha, fazer alguma coisa de bem para nossa cidade e para a saúde da nossa cidade. É só isso, Sr. Presidente, muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Com a palavra o vereador Walcinyr Bragatto, por até dez minutos. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Sr. Presidente, vereador Lucão Fernandes, vereadoras, vereadores, pessoas que nos acompanham. Eu gostaria, Sr. Presidente, de passar a todos, nesse momento, um documento que está sendo trazido pelo Sindspam, que eu reputo da maior importância. O Sindspam vem fazendo um acompanhamento não só no que diz respeito à representatividade trabalhista, dos funcionários públicos municipais, mas especialmente com corpo técnico, inclusive, analisando propostas que vêm da prefeitura a esta Casa, e o momento para o funcionalismo público municipal é o momento extremamente delicado. Nós estamos vivendo um momento de gestão bastante precária, muito precária. Nós estamos agora no período de discussão do dissídio dos funcionários, a prefeitura sinaliza com o projeto de reestruturação de reforma administrativa, já encaminhado a esta Casa, que numa primeira análise de nós vereadores e técnicos que nos apoiam, foi feita a devolução do processo para que a prefeitura fizesse adequações necessárias, inclusive de ordem legal. E eu gostaria de passar agora à leitura do documento que o Sindspam faz, porque faz uma avaliação técnica e importante de todos esses aspectos que estão colocados no programa no projeto de reforma administrativa trazido pela prefeitura. O documento do Sindspam diz o seguinte: "Avaliação do novo projeto de reforma administrativa. Após análise preliminar do novo projeto de lei da prefeitura, que dispõe sobre

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a organização e estrutura administrativa do Poder Executivo do município de São Carlos e adotam outras providências: o Sindspam torna pública a sua avaliação daquele documento. Embora o novo projeto traga como mudanças positivas a criação da função gratificante, chefe de serviço, ao invés do cargo em comissão, com o mesmo nome proposto no projeto anterior, e a alteração do percentual de vagas, de cargos, comissionados a serem ocupados por servidores de carreira, cujas demandas foram apresentadas pelo Sindspam, muitas outras distorções e erros persistem, os quais procuramos elencar a seguir." Primeiro item que o Sindspam chama a atenção: persiste a proposta de número excessivo de cargos de diretor. "Não há justificativa administrativa para aumentar as diretorias, antigos departamentos, em 61%. Redução do número de secretaria deveria vir acompanhada da redução do número global de diretorias, além do aumento do gasto com pessoal que tal medida demandaria, outros gastos resultantes da implantação de quase 40 novas unidades fiscais, pois assim são descritas as diretorias no projeto. O item 2 diz: há distorções enormes no número de diretorias de cada secretaria em relação ao porte e à complexidade de cada secretaria." Aqui tem um dado muito interessante. "Secretarias que têm um porte elevado, caso da saúde, caso da educação, a educação que responde por aproximadamente um terço desse funcionalismo e administra mais de 50 escolas teria seis diretorias. A Secretaria de Saúde, também com um efetivo de quase um terço dos servidores, teria sete diretorias. A Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos com porte inferior a 10% do que significa a Secretaria de Educação e inferior a 10% do que significa a Secretaria de Saúde, vai ficar com nove diretorias. Não há justificativa administrativa para isso." É dizer, como é que uma secretaria que significa 10% de uma outra secretaria pode ter duas ou três diretorias a mais do que a Educação, do que a Saúde, existem realmente distorções muito bem apontadas pelo Sindspam no dia de hoje. "O Item 3 diz: outra distorção importante é a relação, ou melhor dizendo, a falta de relação de algumas das diretorias criadas com as características socioeconômicas do nosso município. No item 4 diz: Novamente temos que apontar um grave erro." Aqui é interessante que é um erro de aspecto legal, isso pode trazer inclusive seríssimas consequências à aplicação do projeto. "As atribuições dos cargos e funções, diretor, chefe de serviço e líder de equipe são exatamente as mesmas atribuições com alterações apenas na ordem em que são descritas. Quer dizer, como é que podem três funções diferentes ter as mesmas atribuições só colocadas em ordens diferentes? "Isso é absolutamente ilegal, pois fere o art. 461 da CLT, a existência de cargos e funções com as mesmas atribuições e remunerações diferentes." Esse é um erro grave. "Item 5, no organograma de cada secretaria, apresentado no projeto só existem secretários, chefes de gabinetes e diretores e os demais cargos e funções, como se posicionam na estrutura administrativa de cada secretaria? Item seis: há mais diretores: 90, do que chefes de serviço: 60, o que é estranho numa estrutura administrativa. Normalmente os cargos superiores de diretores são em menos número do que os chefes que se distribuem nas subdivisões da Diretoria. Então há realmente esse estranhamento que existem mais diretores, 90 diretores, para 60 chefes de serviço. O normal é que o número de cargos ou funções de chefia e direção hierarquicamente superiores seja menor que o número de cargos e funções hierarquicamente inferiores. Item 7: não haveria economia real para o município, caso fosse aprovada nova estrutura. O provimento dos cargos e funções previstos naquele projeto iria aumentar as despesas com pessoal em R$8.463.055,17. Valor anual em relação ao praticado hoje, conforme demonstrado na planilha em anexo que está aqui junto da manifestação do Sindspam. Item 8: em relação às atribuições

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dos secretários, inciso XVII do art. 56 impõe a eles prover os cargos públicos vinculados à sua pasta e responsabilizar-se pelos demais atos referentes à situação funcional do servidores públicos. O provimento é expressão usualmente concedida nas ocasiões de investidura nos cargos públicos e a vida funcional do servidor é permeada de complexidade. Tanto relacionado ao exercício da função propriamente dita e também da sua conduta enquanto servidor, perante todos os direitos e deveres a eles conferidos. O Item 9 traz, outro dispositivo que necessita ter esclarecido, ser esclarecido é a prerrogativa do secretário em anular, sustar ou determinar a sustação de atos administrativos, é preciso um debate em conceder poderes dessa dimensão. Em especial à anulação a tais agentes políticos, administrativos. O item 10. O § 4º do art. 7º diz que os diretores deverão apresentar qualificação compatível com a natureza típica das suas atribuições, no entanto, no corpo do projeto não se explica de como concretamente dar-se-á essa condição para investidura, pois as atribuições são descritas de maneira genérica. No item 11, uma questão das mais relevantes consiste no fato de que a confecção do projetou, desconsiderou as demais normas relacionadas à estrutura administrativa do município. É certo que ele tem reflexos em outras normas vigentes, concernentes aos servidores que não podem ser desprezadas, ou simplesmente revogadas tacitamente. O projeto tem impacto na Lei Municipal nº 16.000 de 23 de fevereiro de 2012, que trata do plano de carreiras e salários e estrutura de governança. Uma só observação já desmancha a legalidade do projeto, o art. 43 lista os ambientes organizacionais, compreendendo secretarias e coordenadorias que não foram contempladas no projeto, substituídas por outros órgãos..." Só para finalizar, Sr. Presidente. O item 12, eu vou fazer apenas a leitura do início, diz o seguinte: "A proposta adentra, equivocadamente, nas atribuições supervisores escolar, diretor de escola, assessor pedagógico de escola, definindo as atribuições desses profissionais. Existe outra legislação, pertinente ao assunto, que não pode ser modificada, sem revogação tácita e que está implícito no projeto que haverá mudança na proposta em relação a esses profissionais da educação." Gostaria de passar, Sr. Presidente, como hoje havia Tribuna Livre nessa Casa e por uma necessidade premente do Sindspam de passar esse documento e fazer apresentação, eu entendi que em atender o pedido Sindspam, está colocada a preocupação do Sindspam, e que deve ser também a preocupação de todos nós vereadores. É muito importante olharmos com muita atenção, muito zelo nesse projeto de reforma administrativa da prefeitura, uma vez que nos aparenta estar eivado de erros, equívocos e outras mazelas mais. Era isso, Sr. Presidente. Muito Obrigado pela atenção. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Em relação ao assunto que Vossa Excelência está falando, o processo está conosco, está nas comissões aprovado nessa Casa na tarde de hoje, na questão de algumas audiências públicas solicitadas pelo nobre vereador Ronaldo Lopes, existe uma também que foi solicitada por esse Presidente, nós estaremos debatendo esse assunto, vamos convidar a Dra. Helena para que venha prestar esclarecimento em relação a esse processo administrativo e esses pontos que foram já apontados aqui pelo Sindspam, grande parte dele já está sendo visto pelas nossas comissões. Com a palavra o nobre vereador Antonio Carlos Catharino, por até dez minutos. VEREADOR ANTONIO CARLOS CATHARINO: Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Desculpa, me distraí aqui. Com a palavra o nobre vereador Ademir Martins, segue aqui a ordem da, depois é o senhor. VEREADOR ANTONIO CARLOS CATHARINO: Parece me que na agenda aí, vê aí. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Número três Ademir Martins de Oliveira. VEREADOR ANTONIO CARLOS CATHARINO: Olha, sinceramente, cedo com muito

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prazer a palavrão meu querido amigo Ademir, menino capacitado, inteligente, articulado, que vem somar sobremaneira esse poder legislativo com a sua presença e com seu mandato, embora temporário, pode estar certo que deixará marcas indeléveis ao longo desse ano no Legislativo, quem sabe ano que vem, se Deus Quiser, poderemos estar todos juntos novamente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Com palavra, o nobre vereador Ademir Martins, por até dez minutos. O senhor acabou subindo a Tribuna e acabou me confundindo. Mas vai haver tempo para Vossa Excelência se pronunciar na tarde de hoje. VEREADOR ADEMIR MARTINS DE OLIVEIRA: Obrigado, Sr. Presidente, obrigado vereador Catarino. Quero cumprimentar inicialmente o público aqui presente, imprensa, os ouvintes da rádio São Carlos e também os telespectadores da TV Câmara. Prezado Presidente, em seu nome, queria fazer um agradecimento à Mesa Diretora da Casa pela sessão do plenário do nosso legislativo para que pudéssemos, no último sábado, realizar o Segundo Encontro da Família Solidariedade em nossa cidade de São Carlos, onde recebemos lideranças regionais, também o nosso Presidente da Executiva Estadual, Davi Martins, e agradecer também o trabalho incansável, realizado pelo Presidente do diretório de São Carlos, o vereador Dé Alvim, a nossa vice-presidente, a vereadora Cidinha e que foi uma fraternidade, nos preparando, acredito eu, para uma das mais importantes eleições municipais do Brasil, circunscrita em razão da grave crise política, econômica que o Brasil passa. Existe, evidentemente, pessoas que dizem que as eleições municipais desse ano serão apenas discutidos os problemas municipais, cada município trabalhará nas fronteiras para resolver os problemas internos da gestão municipal. Não acredito nisso, Sr. Presidente, senhores vereadores, população da cidade de São Carlos. O Brasil tem 27 estados, 5.570 municípios espalhados por todo território nacional. São 5.570 municípios, de 27 estados de joelhos perante a ditadura de Brasília. Não importa qual é o governo, qual é o partido, a situação não muda, são 27 estados, 5.570 municípios produzindo riqueza e todos endividados. Todos endividados e reféns de uma estrutura política e administrativa totalmente falida. Hoje é dia primeiro de março do ano de 2016. Exatamente. Entramos no 15º mês do Brasil parado, do Brasil inerte, caindo num buraco aonde não conseguimos visualizar o fundo. Empresas quebrando, empresa cortando números de empregados, e vemos num noticiário econômico à revelia do Planalto, Congresso Nacional quer agenda econômica própria. É uma desfaçatez, àqueles, Sr. Presidente, que labutam e moram no município. Que agenda é essa? À revelia do planalto. Na política, a Presidente da República se afasta do partido que a elegeu, e o partido passa a ser o maior crítico da sua política econômica, financeira, de qualquer tipo de coisa. Desfaçatez é essa? Aonde são vendados, não olham nas necessidades dos municípios. Com isso, o consumo das famílias encolhe, encolhe e volta ao nível de 2010. Encolhe, por quê? Perda do emprego, cadê o salário que é distribuição da renda para o consumo? Discutimos muito na nossa plenária, Sr. Presidente, e achamos, sim, que as eleições municipais será pavimentação para que nós possamos exigir as verdadeiras mudanças que esta nação precisa. Claro há que uma ordem, acompanhando as reivindicações do 5.570 municípios, elas são lineares, se discute sempre a mesma coisa, enquanto não mudar as reformas que esse país necessita, o exemplo vem de um segmento municipalista, para nós possamos exigir do Congresso Nacional a independência dos municípios e a independência dos estados. Principalmente do município, porque aqui que nós vivemos, aqui que nós produzimos, e a riqueza sai daqui para os cofres da União e não voltam. A falência do sistema administrativo é que provoca todos os níveis de corrupção que escandalizam cada brasileiro que moram no

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município, não em Brasília e nem na esfera do estado. Qualquer outra coisa é simplesmente continuar a brigar, a brigar porque falta o pão. Essa responsabilidade que vai ser, sim, ser debatida nos 5.570 municípios. As mudanças terão que ser de cima para baixo, qualquer município, e Catarino é o decano dessa Casa, já passou por muitas e centenas e centenas de experiências, sabe que qualquer município que tenha que construir no saneamento básico, dois quilômetros necessita, Sérgio, de ajoelhar das verbas que vêm de Brasília. Será que há uma fórmula de que nós possamos corrigir tudo aquilo de ruim na política nacional? Nós temos um quadro hoje, jamais visto na história republicana e aqueles que acham que a discussão será simplesmente de problemas do município, os problemas evidentemente serão discutidos a nível nacional. Porque se espera aqueles os municípios para sua propaganda política, independente de partido, para eleição do deputado federal, senadores. Não. Nós clamamos por mudança, para que possamos ter autonomia financeira, a autonomia administrativa, em todos os sentidos; e as reformas têm que ser profundas, por que não as fazem? Por que não começa essa discussão? Seria altamente interessante de que discutimos o sábado de ser a criação de uma política municipalista que clama para que possamos ter as verdadeiras receitas que a população desses 5.570 municípios produzem e somente vivam de repasses de migalhas. Acredito, Sr. Presidente, Srs. vereadores, população de São Carlos, se não virem as reformas que essa nação precisa, continuaremos chorando o leite derramado. É o que eu tinha a dizer e agradeço novamente a sessão do Plenário da Câmara Municipal de São Carlos para que pudéssemos ter feito esse encontro no último sábado. Muito Obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Estará sempre à disposição do partido Solidariedade e todos os partidos que forma o conjunto dos pares dessa Casa. Com a palavra o nobre vereador Antonio Carlos Catharino, último vereador inscrito na tarde de hoje, por até dez minutos. VEREADOR ANTONIO CARLOS CATHARINO: Sr. Presidente, Sras. vereadoras, Srs. vereadores, população de São Carlos. Nós estamos atravessando um período muito difícil com relação ao Aedes aegypti no Brasil. E isso também nos preocupa e muito em nossa cidade. Em particular, nesse momento, eu quero falar a respeito do que está acontecendo no Balão do Bonde da Vila Nery, na praça Arcesp. Nós, tempos atrás, trabalhamos no sentido de que o Bonde que bem lembra aquela época romântica de transporte em São Carlos, e ele tivesse um local onde ser instalado e nós levamos para o balão do Bonde, para que ficasse ali para visitação dos estudantes, para conhecer esse meio de transporte. E também uma lembrança do passado do transporte que tinha em São Carlos. Foi feita uma cobertura e, na oportunidade, quando foi feito não tinha essa epidemia de Dengue que assola assustadoramente o país, consequentemente a nossa cidade. E foi feito cobertura com curvas, nessas curvas está parando água. Como também a iluminação, quando se quebra fica ali um local próprio para um criadouro do mosquito Aedes aegypti. Esse vereador entrou em contato com a Secretaria de Serviço Público, passou uma verba parlamentar, e nós deveremos, por esses dias de iniciarmos a revitalização ali da Praça Arcesp no Balão do Bonde, com iluminação adequada, com cobertura adequada no bonde e os bancos adequados, posto que foram colocados bancos de madeira e com o tempo foi deteriorado. Então, eu quero aqui, a você que está me vendo, a você que pediu pra mim, aos moradores que me procuraram, está aqui a resposta e nós a veremos num prazo curto de deixarmos o Balão do Bonde com a praça revitalizada e sem o incomodo de ter ali criadores do mosquito Aedes aegypti. Mas, Sr. Presidente, meu querido amigo Presidente, boleiro, estou falando com alguém que jogou muito futebol e joga ainda e fiquei sabendo que não é somente dele, isso é DNA de família,

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todos eles jogam bem, inclusive tem irmão que jogou em time de profissional. O que me leva a dizer isso, Sr. Presidente, é que há mais de um meio século na cidade de São Carlos, nós tão somente temos um estádio iluminado. As gerações passaram, as gerações vieram, a demanda por campos futebolísticos é muito grande, infelizmente, campos esses da nossa periferia, com especulação imobiliária, estão sendo construído prédios, está acabando os campos, não tem, a população aumentando, evidentemente, o futebol, que é o esporte nacional, aquele que a criança quando é pequena, o primeiro presente que o pai dá para o filhinho é bolinha para jogar bola. E essas gerações vêm crescendo e não tem onde jogar futebol. Vieram me procurar e eu fico feliz quando me procuram, foi bastante gente que me procuraram, me levaram num local onde tinha bastante gente para mim conversar para pedir uma coisa simples que até agora não pedimos para essa Câmara e eu acredito que os prefeitos que passaram, realizaram, porque esse pedido não foi feito. O que está se querendo é que se faça a iluminação do Zuzão para que todos aqueles que jogam futebol na cidade, que a demanda muito grande, não tão somente dos campeonatos municipais realizados pela Secretaria de Esporte, que são inúmeros, mas também amistosos, os treinamentos que são feitos por todos aqueles amantes desse esporte nacional que também, evidentemente, é um esporte São-Carlense, que é o futebol. Então, nós estamos hoje entrando com uma moção de apelo ao Prefeito Municipal, para que ele procure, o quanto antes, iluminar esse campo. Eu fui bem franco em dizer: as pesquisas indicam, que se Deus quiser irei continuar aqui, se esse prefeito não fizer agora, nós faremos o ano que vem. Nós vamos iluminar o Zuzão custe o que custar. Nós já estamos entrando em contato com deputados para que possa nos fornecer emenda parlamentar, se porventura não conseguir esse ano, porque as emendas, mais ou menos nesse mês, já está quase toda destinada, mas está se procurando ver se consegue. Se não conseguir, o ano que vem nós haveremos de ter essa emenda parlamentar dos deputados que assumiu compromisso com esse vereador e nós iremos iluminar o Zuzão, mas o prefeito municipal poderia iluminar com essa iluminação, com esses holofotes, os seus caminhos que irão percorrer doravante, para chegar ao fim do ano, com os caminhos bem iluminados perante milhares e milhares de esportistas São-Carlenses, principalmente aqueles que gostam de futebol. Eu tenho absoluta certeza que seriam um gesto simpático de parte do prefeito, seria um gesto de quem realmente quer atender os reclamos da população e nós poderíamos ainda esse ano, com o nosso prefeito atual, realizarmos a iluminação do campo do Zuzão. É, por isso que eu digo, Sr. Presidente, que essas coisas nós não poderíamos deixar de falar, mas aqui foi dito pelo Ademir e com muita propriedade a respeito do que acontece com o saneamento básico em nosso país, e a nossa cidade ela está dentro dessa situação em que se encontra nosso país, nós estamos crescendo de um modo galopante, tanto geográfico quanto demográfico, é um crescimento que isso lá atrás não se previa, o que aconteceu agora, pela nossa cidade, se aqui, praticamente no centro do Estado de São Paulo, ter uma grande rede acadêmica, que está sendo injetado na economia municipal, gravitando em torno economia municipal mais de R$2 bilhões, sendo que tem uma faixa da nossa sociedade que tem um poder aquisitivo diferenciado da outra faixa que tem aquele ganho infelizmente, aquele ganho que é feito pelo trabalhador comum e está comprando, fazendo investimentos e mais investimentos imobiliários. Nós aqui em São Carlos, os prédios que são construídos sem a devida infraestrutura, sem a devida capacidade de locomoção urbana, como tem que ser feito, é vendido do dia para noite, até briga há para comprar. Então, essas torres somadas é praticamente um pequeno bairro existente, e o que está acontecendo? Tudo isso, esse crescimento imobiliário de milhares e milhares de pessoas,

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os dejetos próprio do esgoto está indo para emissários que têm um diâmetro limitado, a volumetria aumenta cada vez mais e pode chegar a um ponto de saturar. Em assim sendo, enquanto nós temos na nossa cidade estouro de canos vazando água, é uma coisa, agora se estourar os emissários de esgoto, vai ser uma calamidade pública e isso não está sendo visto, não está sendo feito. Assim como não está sendo feito aquilo que tem que ser feito urgentemente para que a nossa mobilidade urbana não fique totalmente comprometida. Nós estamos prestes a chegar e não vai demorar de termos atravancado todo o sistema viário da nossa cidade, e nós não poderemos mais nos locomover. Mas esse é um assunto que, eu acredito que nós haveremos de discutir e muito, por ocasião da vinda do Plano Diretor nessa Casa, se preparem, porque o Plano Diretor, se não estiver adequado às reais necessidades do nosso município, não tão somente para atender as demandas atuais, mas principalmente visando à necessidade futura de novas gerações, dos nossos filhos e dos nossos netos, aqui nessa Casa só será aprovada quando estiver perfeitamente adequada à necessidade da qualidade de vida da nossa população. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo mais tempo, solicitamos interrupção para que possamos fazer o acordo de pauta. [sessão suspensa]. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Vereador Lucão Fernandes, presente. Vereador Marquinho Amaral, presente. Vereador Aparecido Donizetti Penha, presente. Vereador Ronaldo Lopes. Vereador Ademir de Oliveira, presente. Vereador Ronaldo justificou a ausência. Vereador Antônio Carlos Catarino. Vereador Benedito Matheus Filho, presente. Vereadora Cidinha do Oncológico, presente. Vereador Edson Fermiano, presente. Vereador Eduardo Brinquedos, presente. Vereador Equimarcilias de Souza Freire, presente. Vereador Idelso de Marques Souza Paraná, presente. Vereador José Luís Rabello justificou ausência. Vereador Júlio César, presente. Vereadora Laide das Graças Simões, presente. Vereador Lineu Navarro, presente. Vereador Maurício Ortega, presente. Vereador Rodson, presente. Vereador Roselei, presente. Vereador Sérgio Rocha, presente. Vereador Walcinyr Bragatto, presente. Dois, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17... 18 vereadores presentes, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo número regimental, declaro aberta a presente Sessão. ORDEM DO DIA - PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES - Está em processo de votação o Projeto de Resolução, interessado vereador Benedito Matheus Filho, que constitui a Comissão de Estudos sobre sepultamento de obras dos cemitérios municipais. Solicito ao nobre vereador Marquinho Amaral que, por gentileza, leia o projeto e também a sua justificativa. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, submeto à consideração do Plenário o seguinte projeto de resolução: constitui Comissão de Estudos sobre sepultamento de obras, nos cemitérios municipais. Art. 1º: fica instituída Comissão de Estudos sobre sepultamento de obras nos cemitérios municipais. Art. 2º: a Comissão será constituída por cinco vereadores indicados pelas lideranças de bancadas, que terão prazo inicial de 90 dias para a conclusão dos trabalhos, a partir da publicação de portaria, com designação de seus membros, podendo ser prorrogado por um igual período. Art. 3º: essa resolução entrará em vigor na data da sua publicação, Sala das Sessões, 15 de fevereiro de 2016, Vereador Benedito Matheus Filho, Ditinho Matheus, vereador do PMDB. Justificativa: considerando que houve, por parte de vários munícipes, a denúncia de irregularidades quanto à contratação de serviços de sepultamento e obras nos cemitérios municipais; considerando que tal fato tem lesionado os munícipes, que dependem desse serviço, no momento de enterrar os seus entes queridos; considerando o aumento arbitrário dos lucros praticados por determinados grupos de

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profissionais, para a realização de tais serviços, caracterizando abuso na situação de fragilidade que as famílias enfrentam no momento de dor pela perda de um ente querido, é que se faz necessário a apuração dos fatos a fim de prevenir e reprimir as infrações contra a ordem econômica. Vereador Benedito Ditinho Matheus Filho. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Está em votação, votação nominal, solicitado pelo nobre vereador Lineu Navarro. Por gentileza, nobre vereador Marquinho Amaral. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Vereador Ademir Martins de Oliveira? VEREADOR ADEMIR MARTINS DE OLIVEIRA: Sim. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Vereador Antônio Carlos Catharino. Vereador Aparecido Donizetti Penha. Vereador Benedito Matheus Filho. Vereadora Cidinha do Oncológico. Vereador Edson Antônio Fermiano. Vereador Eduardo Brinquedos. VEREADOR EDUARDO BRINQUEDOS: Sim. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Vereador Equimarcilias de Souza Freire. Vereador Idelso Marques de Souza Paraná. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Sim. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Vereador José Luís Rabello, justificou ausência. Vereador Júlio César. VEREADOR JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUSA: Sim. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Vereadora Laide das Graças Simões. Vereador Lineu Navarro. Vereador Lucão Fernandes no exercício da presidência, não vota. Vereador Marquinho Amaral, sim. Vereador Maurício Ortega, sim. Vereador Rodson. Vereador Ronaldo Lopes, justificou ausência. Vereador Roselei. Vereador Sérgio Rocha. Vereador Walcinyr Bragatto. Dois, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 17 vereadores votaram sim e nenhum vereador votou não, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Aprovado por todos os vereadores presentes. Eu gostaria que os líderes de cada partido fizessem a indicação do membro que pode participar dessa Comissão. Declaração de voto por até dois minutos, nobre vereador Ditinho Matheus. VEREADOR BENEDITO MATHEUS FILHO: Sr. Presidente Lucão Fernandes, agradeço aos pares a aprovação desse projeto, e durante a tramitação desse projeto, a proposição dessa Comissão de Estudos, para tomar conhecimento, o propósito principal, né? Apurar, tomar conhecimento dos procedimentos, dos modos operacionais, cobranças de valores, no que diz respeito aos sepultamentos e obras no município de São Carlos. E segundo o artigo do nosso regimento, ele estabelece que fica constituída a Comissão de Estudos sobre sepultamentos e obras nos cemitérios municipais, e a finalidade da Comissão aqui proposta é verificar e analisar os procedimentos adotados e os valores cobrados e, posteriormente, a tomada de posição da Câmara, nesse assunto, que é de extrema relevância. E uma coisa, Sr. Presidente, eu gostaria de deixar claro também, o número de cidadãos que nos procuraram depois da notícia da proposição e da implantação dessa Comissão é muito grande, é muito grande, então pelo número de pessoas que nos procuraram, mostra a relevância desse assunto, a relevância desse assunto. Então, é algo que muita gente diz: "Mas há muitos anos, isso aí acontece e ninguém nunca tomou providência". Eu acho que, agora, está na hora da gente pelo menos estudar, acompanhar e tomar conhecimento do que acontece. Era isso, Sr. Presidente, muito obrigado, agradeço aos pares pela aprovação unânime. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Declaração de voto, nobre vereador Lineu Navarro, por até dois minutos. VEREADOR LINEU NAVARRO: Vereador Lucão Fernandes, Presidente da Casa, vereadoras presentes no Plenário, vereadores, população de São Carlos que acompanham essa Sessão, eu votei favorável à criação dessa Comissão e quero falar aqui, vereador Ditinho, que eu vou disponibilizar para o senhor, nós realizamos uma Comissão de Estudos sobre a questão dos

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cemitérios nessa Câmara Municipal no meu primeiro mandato, acho que foi no ano de 97, 98, e lá apontavam algumas coisas. Algumas coisas efetivamente foram corrigidas, o que se provou efetivamente a existência de alguns beneficiados do ponto de vista de imporem as regras na questão das obras nos túmulos do cemitério Nossa Senhora do Carmo, não só no Nossa Senhora do Carmo, mas também do outro da Vila Prado, Santo Antônio de Pádua, mas ali que ela fica mais flagrante, mais visível, uma situação que ela vem se degradando a cada ano que passa. Como eu entendo que, hoje, algumas coisas que nós propusemos atrás, algumas avançaram, mas com o passar do tempo, Ademir, as coisas vão se acomodando de novo a uma realidade anterior, eu acho que, até do ponto de vista histórico, é positivo que vocês aprofundem e tomem novos posicionamentos em relação ao funcionamento efetivo do cemitério Nossa Senhora do Carmo, em São Carlos. Muito obrigado, Sr. Presidente. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Sr. Presidente, eu gostaria de...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Declaração de voto, nobre vereador Paraná. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Declarar voto e dizer que eu quero parabenizar o vereador Ditinho Matheus pela iniciativa, porque como a gente tem observado, anos e anos se passam, e as reclamações, elas existem, mas agora piorou muito, agora nós denunciamos há tempos aí, a falta de cimento para lacrar os túmulos, estava um cheiro insuportável no cemitério, porque não tinha cimento sequer para lacrar os túmulos. O roubo aumentou demais dentro do cemitério, o mato, os escorpiões, todos os Srs. Vereadores sabem que aqui veio um senhor que trouxe uma lata, deveria ter uns 200 escorpiões. Então, são diversos fatores que merecem e precisam ser analisados e trazido o ar da verdade a essa cidade. Porque diante isso tudo, está o Poder Executivo escondido, encastelado no palacete, no trono, e as coisas vêm acontecendo de forma absurda, 'abismadora' nessa cidade. Eu acho que nós, Sr. Presidente, estamos vivos, mas amanhã somos um futuro morto, nós somos os defuntos de amanhã, somos os mortos de amanhã. E nós deveremos, quem está vivo, cuidar disso que vai nos acontecer amanhã e nem disso, o Sr. Prefeito, a administração atual toma ciência e deixa ao Deus-dará, e quanto pior, melhor. Então, está tão ruim a situação na nossa cidade que quanto mais ruim fica, mais nos acostumamos, porque não tem mais jeito, acabou, principalmente essa administração. Muito obrigado, Sr. Presidente e parabéns ao vereador Ditinho Matheus. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Em processo de votação, o Processo 222, interessado vereador Marquinho Amaral, assunto: modifica o art. 3º da Lei Municipal n. 10.759, de 94. Existe um Projeto de Lei substitutivo que eu solicito ao nobre vereador Rodson Magno do Carmo, que proceda com a leitura, por gentileza. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Projeto de Lei substitutivo altera o dispositivo da Lei Municipal n. 10.759, de 4 de janeiro de 1994, que das alterações posteriores e dá outras providências. O Prefeito Municipal de São Carlos faz saber que a Câmara Municipal de São Carlos aprovou e sancionou e promulgou a seguinte lei, art.1: o art. 3 da Lei Municipal 10.759, de 4 de janeiro de 1994, posteriores passam a vigorar com as seguintes alterações: art. 3: caberá às associações de engenheiros, arquitetos, e agrônomos de São Carlos, Aeasc, a indicar o profissional do ano, como aquela que mais se destacou no calendário do exercício das suas atividades profissionais no município. Os profissionais homenageados, como aqueles durante a vida profissional, tenham contribuído de forma notável, para o desenvolvimento da área tecnológica e social. O acadêmico do ano, como aquele que, durante a sua vida acadêmica, tenha contribuído de forma notável para formações dos profissionais na área tecnológica, os quais serão os homenageados na Sessão Solene prevista no artigo anterior.

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Essa lei entrará em vigor na data da sua publicação, 25 de fevereiro de 2016, Marco Antônio Amaral - PSDB. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Está, então, em votação o projeto substitutivo, os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Está em votação o processo 388, interessado vereador Júlio César, assunto: denomina de Armando Biazon, a rua 8 do residencial Eduardo Abdelnur. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Está em votação o Processo 416, interessado vereador Roselei Françoso, dá o nome de praça Leonardo Marques dos Santos ao sistema de lazer Localizado no loteamento Portal do Sol na cidade de São Carlos. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Lormando Marques dos Santos, desculpa, vereador, desculpa, Lormando Marques dos Santos. Solicitação da leitura do Projeto de Lei. Do currículo. Por gentileza. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Lormando Marques dos Santos, o homenageado, nasceu no estado do Sergipe, na pequenina cidade de Nossa Senhora das Dores, no dia 14 de abril de 1917, filho de Alfredo Marques dos Santos e Maria Tavares de Jesus, família de sitiantes humildes, aonde aprendeu a tirar da terra o seu sustento desde muito cedo. Casou aos 34 anos de idade, com a dona Marina Dias Santana, e logo em seguida veio residir em São Carlos, na Fazenda Visconde do Rio Claro, onde montou o seu próprio armazém. Dessa união, nasceram cinco filhos: Maria Lucélia, Odete, Ivone, Odemar, José Elias, e teve em vida três netos: Jonatas, Hugo e Marcela. O Seu Ló, como era carinhosamente conhecido, tinha no sangue a liderança, tornando-se mais tarde empreiteiro de uma turma. Especializou em capinação e 'cortação' de colheita de café, como também roçar pasto para criação de gado. Tornou-se referência em fazer cercas e currais para gados de corte e confinamento, trabalhos esses, quais artesanais, que lhe abriu as portas a mais de 30 fazendas da região, entre elas Santana, Santa Cândida, Fazendão do Mundo Novo e Santa Evangelina, mas duas fazendas lhe foram muito bem especiais, a fazenda Souza Campos, do Dr. Antônio Carlos de Campos e a Fazenda Santa Maria do Monjolinho, do Dr. Décio Malta Campos, quer pela amizade com os proprietários e pelos inúmeros serviços prestados ao lado dos seus colaboradores, a quem se tratava como filhos. Faleceu em Conchal aos 83 anos de idade, no dia 30 de abril de 2000, e está enterrado em São Carlos, cidade que tanto amou e adotou de coração. Levou consigo as três virtudes imprescindíveis do ser humano: respeito, dignidade e honestidade. Diante do exposto, denominar oficialmente ao Sistema de Lazer, loteado no Portal do Sol, denomina a praça Lormando Marques dos Santos a justa homenagem desse cidadão são carlense de coração e as pessoas dos seus familiares, e espero obter a compreensão e a vontade política de todos, para atender o anseio dessa comunidade. Acolho o ensejo para reiterar a necessidade e a aprovação dessa preposição, vereador Roselei Françoso. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Está em votação o Processo 430, interessado vereador Júlio César, inclui os jogos da primavera e o Primavera especial no calendário oficial de eventos do município e dá outras providências. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Está em votação o Processo 479, interessado vereador Edson Antônio Fermiano, assunto: denomina de Celso Torreta a rua 24 do residencial Eduardo Abdelnur. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Está em votação o Processo 483, interessado vereador José Luís Rabello, dá o nome de Salvador Orlandi à rua 14 do loteamento residencial Eduardo Abdelnur. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Questão de ordem, eu gostaria

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de pedir a retirada desse processo, porque o vereador Rabello não está presente, passar para a próxima Sessão, Sr. Presidente, por favor. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Está em votação a solicitação da retirada do Processo 483. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes, retirado uma semana. Está em votação o Projeto 522, interessado Prefeitura Municipal, dá nova redação à Lei Municipal 17.690, de 16 de novembro de 2015, que autoriza o Poder Executivo a conceder auxílio e subvenção à Associação Comunidade Divina Misericórdia e dá outras providências. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Está em votação o Processo 524, interessado Prefeitura Municipal, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional, suplementar na Prefeitura Municipal. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Está em votação o Processo 525, interessado Prefeitura Municipal, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional, especial, suplementar na Prefeitura Municipal. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Está em votação o Processo 526, interessado Prefeitura Municipal, autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional especial, na Prefeitura Municipal. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Está em votação o Processo 527, interessado Prefeitura Municipal, autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Associação da Missão Evangélica para Assistência da Criança, e dá outras providências. Os que são favoráveis, permaneçam como estão, e se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Está em votação o Processo 392, interessado Prefeitura Municipal, autoriza o Poder Executivo a abrir... está em discussão esse processo, crédito adicional especial, suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. Solicitou para discutir em até dez minutos, nobre vereador Lineu Navarro. Por gentileza, vereador. VEREADOR LINEU NAVARRO: Vereador Penha, no exercício da presidência, vereadoras presentes, vereadores presentes no Plenário, população de São Carlos que acompanha a Sessão, nós estamos dando início à discussão do Projeto de Lei 36, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional, especial e suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. Especial, porque, na verdade, se trata de crédito de recursos vindo do Governo Federal, particularmente nesse caso, um crédito também é do Governo Estadual, no valor de 289 mil reais, que se destina à questão das bibliotecas municipais, da rede de bibliotecas municipais, pequenas obras. E aí o que vem do Governo Federal, trata-se na verdade do Cota Salário e Educação, que é o valor da Previdência Social, que vai para o Governo Federal e fica depositado à parte, e volta para os municípios brasileiros e para os estados, de acordo com determinados índices proporcionais estabelecidos na legislação do Cota Salário e Educação. E eu quero fazer referência a esse processo, porque semana passada, esse processo, esse projeto estava na pauta para a discussão dessa Casa. E foi retirado a partir da solicitação de alguns vereadores, para que fosse convidado o secretário interino de educação e o secretário efetivo de planejamento, Sr. Douglas Marangoni, para que tratássemos particularmente de um valor que está sendo suplementado aqui, que se trata do fundo de abertura de uma ficha, de uma ficha destinada à aquisição de imóveis, no valor de mil reais. Como, na oportunidade, se chamou atenção, e vários vereadores que usaram da Tribuna e alguns comentaram isso, deixaram claro, parecia que esses mil reais destinado à questão de fazer a compra daquela casa, ali da Episcopal, uma casa de valor histórico no

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município de São Carlos. Hoje, o proprietário de um grande grupo imobiliário do município, que se tinha a pretensão no ano passado, de se alocar lá a Secretaria Municipal de Educação, quando mandaram o ano passado, o projeto que versava exclusivamente do valor que ia ser suplementado para esta finalidade, esta Casa, pela maioria dos vereadores, resolvemos derrubar o Projeto de Lei. Como colocar mil reais para a aquisição de imóveis, é totalmente inviável que se compre qualquer imóvel na cidade de São Carlos, no valor de mil reais, uma boa parte dos vereadores, tiveram o entendimento, na semana passada, de que se tratava de um passa-moleque na Câmara para criar ficha, e depois, por decreto, o que é permitido o Prefeito fazer pela lei orçamentária do município, ele pode remanejar o recurso, até o valor de 10% do orçamento, e usa-se muito pouco, tradicionalmente no município de São Carlos. Então, ele poderia ter a ficha criada com mil reais, porque não teve autorização quando da votação da lei orçamentária anual no ano passado, e não criou essa ficha. Então, estaria criando agora com mil reais e quando achar que quisesse colocar, ele, por decreto, pega valores em outro lugar do orçamento e joga para essa ficha, comprando o que ele quiser. Isso foi o entendimento da Casa naquele dia. Pois bem. Eu quero relatar o meu entendimento que eu tive da reunião que participei na quinta-feira passada aqui na sala da presidência, e que estava, inclusive, um número grande de vereadores, que chegaram ao mesmo tipo, quase todos os vereadores presentes, ao mesmo tipo de encaminhamento e de solicitação de requerer ao secretário Douglas, que ele retirasse esse pequeno detalhe dos mil reais, da criação dessa ficha, para a aquisição de imóveis, desse Projeto de Lei. Esse foi o entendimento da maior parte dos vereadores. O secretário ponderou que não tem a ideia de comprar mais esse imóvel, para fazer a transferência da Secretaria Municipal de Educação para esse local, até porque afirmou a semana passada, aqui na reunião, que já existe entendimento avançado para a locação de outro imóvel, onde vai ser colocado a Secretaria Municipal de Educação, o que ficou sem explicação: se a Casa, essa Casa de Leis, tem, em todo momento, votado os pedidos de suplementação em um prazo que é razoavelmente curto, de 15, 20, 30 dias no máximo, quando se pede suplementações, para que manter essa ficha, qual seria o objetivo dela? Não foi explicado, ficou suspenso, na verdade. Afirma-se que não é para comprar essa casa, mas desconheceu ele, não sei se de maneira proposital ou não, que essa Casa, um decreto do Prefeito de cerca de dois meses atrás, já declarou ela de utilidade pública, pela Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, diga-se de passagem, mas esse é o procedimento de desapropriações da Prefeitura Municipal de São Carlos, não é que esse imóvel vá para a Secretaria Municipal de Habitação, isso não existe. Todos os processos de desapropriação no município de São Carlos, eles são formatados a pedido de um órgão ou não, ou a pedido do próprio Prefeito, e que são formatados pela Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, até porque a Comissão que avalia o valor imobiliário daquilo que se pretende declarar de utilidade pública para em um passo seguinte, adquirir para o patrimônio público, é lá na Secretaria de Habitação que existe a comissão, a Secretaria de Educação não tem, de Saúde não tem. Comissão de valores imobiliários da prefeitura está dentro da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano. Então, todos os processos, todos, na verdade, de desapropriação, eles começam por lá, a partir de uma solicitação do Prefeito, de algum órgão e vão para lá. Pois bem, eu vou manter a posição que eu tive a semana passada. Para mim, era desnecessário colocar essa ficha, a criação da ficha de mil reais, mas eu não quero, de forma alguma, vereador Eduardo, falar que o vereador Lineu está criando qualquer impedimento para o uso da Cota Salário-Educação, que é um

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valor que veio de Governo Federal nos anos passados, e que esse governo foi, até o presente momento, incompetente e ineficiente, mostrando a sua característica maior de ser um governo porcaria para a cidade de São Carlos que não conseguiu utilizar os valores depositados na Cota Salário-Educação do município de São Carlos. Há mais de ano atrás, numa reunião com aquela que era secretária municipal ainda, a professora Regina, que fez o seu grito de independência dessa porcaria de governo, aqui na praça Coronel Sales, no último dia 7 de setembro do ano passado, ela e as assessoras dela afirmavam que queriam usar o Cota Salário-Educação para a reforma de escolas. Nós liberamos. Ninguém criou nenhum problema nesse sentido. Depois de um ano, depois de um ano, esse projeto versa sobre os mesmos assuntos, sobre os mesmos assuntos, a questão de aquisição de lousa digital estava lá atrás, a questão da reforma de alguns imóveis da Prefeitura Municipal, Escolas Municipais, e sempre é falado, lá do Janete Lia, do Pacaembu, sempre se volta a mesma história. Eu concordo plenamente do uso desse recurso, eu acho que, mais uma vez está gravado, gravado na testa desse governo a sua incompetência, a porcaria que é, que não consegue usar recursos do Governo Federal liberados há muito tempo, nos extratos, aqui anexados a esse processo. Está aqui. Queria eu, e a cidade, com certeza, teria aplaudido esse Governo, se já tivesse utilizado esse recurso para obras na educação, para compra de lousa digital, para compra de outras coisas que são necessárias na Educação Pública Municipal há muito tempo atrás. E eu não acredito que vão conseguir gastar esse recurso, porque eles não têm capacidade para isso. Não têm capacidade para isso. Basta ver que, semana passada, anunciaram a retomada de obras que estavam há três anos paradas, há 2 anos paralisadas, a Unidade da Saúde da Família do município de São Carlos, com o risco de perder recurso do Governo Federal, porque os convênios, na verdade, vão expirando os prazos. Olha o caso da praça Itália, falaram que vão refazer um projeto agora, para iniciar obra de 2017, 2017 é outro governo, é outro governo. Isso é brincadeira! Eles não têm capacidade de organização, não têm planejamento, não elencam prioridades, essa é a grande marca do governo do PSDB do Sr. Paulo Altomani, na cidade de São Carlos. É a sua grande marca. Falava que ia fazer um choque de gestão, choque de gestão do quê? Levar três anos para gastar um dinheiro que está depositado na conta, que tem várias possibilidades de utilização pela Prefeitura Municipal. O cota Salário-Educação pode ser usado, só não pode ser usado para a merenda, para pouquíssimas coisas, mas para obras, para a aquisição de materiais pedagógicos, para aperfeiçoar o processo de educação no município de São Carlos. Portanto, eu não acredito que vão conseguir, não acredito, porque eles não conseguem formatar os processos de licitação, mas eu dou o meu aval, mas por achar e continuar entendendo que, para mim, assim, é um passa-moleque na Câmara, essa questão, sem referência ao secretário municipal de planejamento, eu quero deixar claro mais uma vez como eu falei, eu acho que ele está no lugar errado na hora errada, o Douglas, na hora errada, no lugar errado; não desconfio dele, mas como o Prefeito é useiro e vezeiro de não cumprir compromisso com o Legislativo, eu falei: "Seria bom que retirasse." E ele concordou. "Vou levar a solicitação da Câmara ao Prefeito e acho que ele vai remover isso". Removeu nada, está aqui 'ipsi lipsi', como estava na semana passada. O meu voto é pela abstenção desse processo, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo mais nenhum vereador inscrito... acaba de se inscrever o vereador Walcinyr Bragatto por até 10 minutos. Por gentileza, vereador. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Sr. Presidente, vereadora Cidinha do Oncológico, vereadores, pessoas que nos acompanham na tarde de hoje, está em discussão o processo encaminhado pela Prefeitura Municipal, que autoriza o Poder

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Executivo a abrir crédito adicional, especial e suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. Esse processo estava na pauta da Sessão passada, Sessão anterior, é um remanejamento de recursos para a área da educação, recursos que ultrapassam a ordem de 8 milhões de reais, próximo de 9, 9 milhões de reais, e que nos chamou a atenção, porque entre as rubricas orçamentárias que receberia a destinação de recurso, uma rubrica em especial na ordem de mil reais, para a aquisição de um imóvel junto à Secretaria da Educação. Não é comum, não é natural que se adquira um imóvel em lugar nenhum do planeta por mil reais, muito estranhamente, nós suspendemos a Sessão passada por 15 minutos, tivemos a oportunidade de nos reunirmos na sala da presidência, quando nós entendemos, então, que seria providencial a retirada do processo, que já estava em discussão, para que, durante uma semana, pudesse vir a essa Casa o secretário interino de educação, Douglas Marangoni, fazer alguns esclarecimentos sobre o uso desse valor, de forma estranha para nós, e ele esteve nessa Casa, na última semana, em reunião com os vereadores e a presidência. Entendeu os argumentos que foram colocados por vários vereadores, inclusive por esse vereador que ocupa a Tribuna, e então levou ao Prefeito Municipal a nossa disposição, a nossa solicitação de que dentro do processo de uso do recurso da educação, fosse retirada aquela rubrica de mil reais para aquisição de imóvel, por quê? Porque, há muito pouco tempo atrás, veio um processo para essa Casa, para a compra de um imóvel na rua Episcopal, atrás da catedral, da ordem de 1 milhão e 600, 1 milhão e 700 mil reais, 1 milhão e meio de reais, e essa Casa entendeu que, pela extrema situação do município, de má gestão, porque uma coisa é má gestão, e outra coisa é falta de recurso. O Prefeito alega falta de recursos, eu entendo que é má gestão de recursos, o que é bem diferente. A cidade está absolutamente em estado de abandono. Toda semana, são dezenas de requerimentos para tapar buracos na nossa cidade, buracos que têm causado graves acidentes. Pessoas têm se acidentado com motocicletas, com bicicletas, com veículos na nossa cidade, e o serviço é moroso, é lento, é de pouquinho em pouquinho, quando, na verdade, a cidade está um verdadeiro pandemônio de buracos. Nós não temos, essa semana, remédios básicos na rede pública municipal de atendimento dos postos de saúde. E, normalmente, nós entendemos que o cidadão em condições ideais, ele deve buscar o serviço público, e no local certo de atendimento, seja na saúde, seja na educação, seja no trânsito, seja na manutenção da cidade, que ele seja atendido na devida repartição pública, e que lá seja resolvida a situação e seja dado o encaminhamento. Quando que o cidadão busca junto aos vereadores da Câmara Municipal a solução dos problemas? Quando os órgãos da prefeitura não estão dando conta de atendê-lo adequadamente, e nós temos recebido diariamente dezenas e dezenas, e dezenas de manifestações de buscas da população junto a essa Casa, porque não encontra diretamente no atendimento próximo do seu bairro, da sua necessidade, o encaminhamento pra se conseguir muitas das coisas que deveriam estar no Posto de Atendimento, mas não estão. Falta medicação básica, mas não falta medicação básica porque a Secretaria da Saúde não funciona, pelo contrário, a Secretaria da Saúde, através das pessoas que comandam e tocam os funcionários, está fazendo um esforço absurdo para tentar suprir as necessidades de atendimento, estão trabalhando muito mais do que as horas normais para poder tentar atender a população. Mas o Prefeito municipal de São Carlos, na sua absoluta arrogância, resolveu levar para o gabinete central da Prefeitura toda a concentração de procedimentos, que antes eram feitos na própria secretaria, ele levou para dentro das secretarias do seu gabinete, o eixo central que eu falo de administração. Então, as licitações não são mais feitas pela secretaria, lá, os funcionários ralam, trabalham e dão duro

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para conseguir tocar, mas as licitações são feitas ali pertinho do Prefeito, nos gabinetes próximos do Prefeito, e não acontecem, e não têm agilidade e não têm andamento. As coisas terminam, e termina a fralda geriátrica, que muitas pessoas idosas necessitam, e sem poder aquisitivo, e não têm; termina as medicações básicas que muitas pessoas precisam e não têm poder aquisitivo, e não têm; e não é que não tem na Vila Isabel, não tem no Santa Felícia, não tem em Posto de Saúde nenhum, porque o Sr. Prefeito resolveu fazer as licitações, ou não fazer, porque, na verdade, elas não acontecem no tempo hábil, e isso é a cidade de São Carlos, Sr. Presidente. Só para citar alguns poucos exemplos do que nós estamos vivendo hoje, diante de dezenas de outros exemplos, tão graves e tão críticos como esse. Aí, o Prefeito mandou um Projeto de Lei para cá, para comprar uma casa, para transferir a Secretaria de Educação e querendo gastar 1 milhão e meio de reais. O que esta Casa fez pela maioria, não pela totalidade, mas pela maioria dos vereadores? Recusou, negou. Uma cidade que está capengando e caindo aos pedaços em manutenção, que está sem abastecimento de acordo na área da saúde, como é que vai comprar um imóvel para transferir a sede da secretaria, se as próprias Escolas estão caindo aos pedaços e estão com dificuldade de manutenção. Então, essa Casa entendeu, na maioria dos vereadores, que não poderia aprovar, que deveria recusar e recusou. Aí o Prefeito manda um processo para a Câmara transferindo vários valores, que ele acumulou em 2013, 2014 e 2015, não utilizou até hoje e enfia aqui uma rubrica de mil reais, para adquirir um imóvel para a educação, mil reais, é 1 mil reais, 500 reais mais 500 reais, mil reais, para comprar um imóvel para a educação. O que será que está por trás disso? Eu, sinceramente, apesar de todo o recurso, que pode ser bem utilizado na educação, eu tenho certeza absoluta, que o Prefeito não precisa do voto desse vereador para utilizar os 9 milhões de reais, mesmo porque, ele tem 10% pré-aprovado do orçamento, para fazer a suplementação que ele quiser, sem precisar mandar pela Câmara. Então, ele não precisaria do voto desse vereador para pegar 9 milhões de reais e usar bem na educação. Mas ele precisa do voto dessa Casa para criar uma rubrica, que não existe, para poder fazer a compra daquele imóvel que essa Casa recusou, há poucos meses atrás, e que ele, verdadeiramente, de forma rasteira, inclui nesse processo, de forma rasteira, porque isso é ser rasteiro, isso é agir de forma leviana: pegar um processo do bem e enfiar algo do mal, isso é sacanagem! E nós não podemos aceitar esse tipo de coisa. Sejam quais forem os acordos, sejam quais forem as possibilidades de conversas, depois que o secretário esteve nessa Casa, e eu fui o vereador que disse na sala, respeito, considero e sei da idoneidade do secretário de educação, estão aqui os meus colegas que são testemunhas do que eu disse para ele na frente de todos: "Eu tenho certeza absoluta da sua idoneidade, mas não posso dizer o mesmo de outros elementos que participam dessa administração". Então, é por entender que eu não estou aqui para fazer papel de palhaço, eu não estou aqui para fazer papel de moleque, que eu não voto nessa porcaria. Eu voto contra, Sr. Presidente, porque eu tenho certeza absoluta que eu não posso aceitar um passa-moleque dessa natureza no trabalho que nós fazemos tão sério e dedicado nesta Casa. É isso que eu tinha a dizer, Sr. Presidente, pela rejeição do processo. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito por até 10 minutos, nobre vereador Roselei Françoso. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Presidente, vereador Lucão, vereadora Cidinha, vereadores presentes, público presente, a população que nos ouve nos seus lares. O projeto que está em discussão, o Projeto de Lei 36, de autoria do Poder Executivo, que abre crédito adicional, especial e suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. O presente projeto, ele já foi discutido pelos colegas vereadores que me

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antecederam. Ele, de fato, traz uma discussão bastante interessante nessa Casa, até porque é a terceira ou a quarta vez que esse projeto tramita nessa Casa, ele tramitou com o mesmo conteúdo no final de 2013, para um remanejamento na ordem de 7 milhões; ele tramitou no final de 2014, um remanejamento de aproximadamente 7 milhões; no final de 2015, ele tramitou, o projeto já era anterior, com o valor de 9 milhões, 9 milhões 200 e pouco. Ocorre que esse recurso vem sendo acumulado ao longo de anos, acredito até que anterior a 2013, mas ele começou a se acumular no ano de 2013 por uma questão muito simples: as administrações anteriores, elas utilizavam o recurso do Qese, quase que na totalidade, para financiar o transporte escolar. Em 2013, o prefeito Paulo Altomani buscou apoio do governo do estado e conseguiu inverter uma lógica que o município de São Carlos, até então, não conseguia. O município de São Carlos tinha um financiamento, é bem verdade que ele foi progressivo, mas em 2013, 2014, o Estado financiava em torno de 40% do transporte escolar e o município, 60. Houve uma inversão, hoje, o Estado financia aproximadamente 75% do transporte escolar, legitimamente porque são alunos da rede estadual de ensino, mais de 2 mil alunos, e o município com 300, 400 alunos financiava essa monta toda. E conseguiu o aumento, e com isso, o município começa a ter uma sobra, um montante de valor nas fichas do Qese, da cota Salário-Educação. E a Secretaria Municipal de Educação não utiliza esses recursos, ao longo dos 3 anos. Eu até sei um pouco dessa história, porque estava claro naquele processo dos uniformes escolares, porque se tentava comprar os uniformes escolares com o recurso do Qese, naquela ocasião. A Advocacia Geral da União emitiu um parecer que está no processo de compra dos uniformes que inviabilizava a compra com os recursos do Qese. Então, eu não tenho dúvida quanto à falta de organização, de planejamento, para utilizar esses recursos em benefício da população de São Carlos, em especial da educação. Ao longo desses três anos, faltaram materiais escolares, faltou limpeza nas escolas, faltou limpeza nas piscinas, faltou limpeza da caixa d'água, faltou a contratação de pessoal para fazer a manutenção das unidades escolares, faltou muito a troca de areia, a troca dos filtros para garantir a qualidade no abastecimento das escolas. Muita coisa faltou, faltaram, e se o município tivesse utilizado desse expediente, nós não estaríamos aqui discutindo se vai comprar imóvel, se não vai. Ocorre que, as fichas aqui colocadas, além dos mil reais, que não compra nenhum projeto, nem a planta e nem a chave de um imóvel, nós temos recursos aqui que são responsáveis, para a aquisição de equipamentos que faltam nas escolas, falta carteira, falta computador, falta lousa, falta utensílios de cozinha, utensílios domésticos, utensílios para garantir o funcionamento de uma escola, além de móveis escolares, armários, quem visita escola sabe do que eu estou falando. Os armários das escolas nunca mais foram trocados, estão com as portas caindo no dia de hoje. Tem dotação orçamentária aqui, na ordem de 3 milhões de reais, para a compra de material escolar. E eu faço uma crítica, que a administração precisava rever, eu estou falando que faz três anos e nós estamos vendo todo ano a mesma história, impugnação em cima de impugnação para compra de material escolar, por quê? Porque faz o pregão presencial, forma-se um pequeno conluio, e isso é notório em todos os processos presenciais na prefeitura de São Carlos, ou em quase todos. Forma-se um conluio. Como é que organiza isso? Coloca lá as cores do lápis de cor metalizado, que um ou outro fornecedor fornece, consegue fornecer esse tipo de material, divide em lotes, coloca uma borracha com uma cinta PET, coloca uma cola Tenaz, o tubo tem que ser PET, coloca uma régua, fabricada de produto PET, coloca uma pasta polionda sem onda que tem que ser de produto PET e coloca também, um outro item que não me vem a memória agora, PET. São cinco itens, em cinco lotes.

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Ninguém consegue participar. O caderno tem que ser a base de miolo, o miolo tem que ser a base de bagaço de cana. Quando você pega o caderno parece uma folha de seda, bagaço de cana ali não existe nada, mas o custo de um caderno fabricado a base de bagaço de cana é o dobro do preço de um caderno tradicionalmente encontrado no mercado local. Agora, diante desses recursos todos, aqui previsto nesse orçamento, nós temos aqui mais, eu falei né, três milhões de reais para a compra de material escolar, nós temos aqui para contratar serviço de terceiros, pessoa jurídica, um milhão de reais que é para contratar portaria, que é para contratar esse pessoal de controle de acesso, que é para contratar os serviços para fazer uma pequena obra, uma pequena manutenção nas escolas. Nós temos aqui, a compra de mais de um milhão, quatrocentos e treze mil reais, que é para a compra de material permanente também e nós temos mais dois milhões de reais que é para garantir a reforma das escolas. A Prefeitura que eu estou acompanhando, e nós todos podemos acompanhar isso no site da Prefeitura, tem algumas licitações em aberto para essa finalidade. E eu não me sinto, eu já disse aqui, na sessão anterior, que eu não me sentaria a vontade de votar contrário a esse projeto, até porque tem outros elementos dentro deste projeto que não pode ser contaminado por essa ficha, uma ficha que não dá para afirmar aqui nesta Tribuna que será comprada uma casa, porque é impossível comprar uma casa por um milhão de reais, por mil reais. É impossível comprar uma casa, nem a casinha de boneca que a Prefeitura está comprando custa isso, custa mais que isso. Agora, se o Prefeito fizer o que nós estamos imaginando aqui, a minha posição é a mesma, até porque, está usando o dinheiro federal, um dinheiro que é fiscalizado pelo TCU, um dinheiro que é fiscalizado pela Polícia Federal. E eu já falei na sala do Presidente que 'se' coisas acontecer com os três milhões, que é a compra de um brinquedo que eu já afirmo em alto bom som, superfaturado. Compra de brinquedo porque é quase um 'play-center' estão comprando. Brinquedo de 40, 50 mil reais. Eu, esse vereador aqui, vai na Polícia Federal. Eu não vou mais no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, porque precisa tratar o dinheiro com seriedade. Mas eu não me sinto à vontade de inviabilizar um investimento necessário nas 56 unidades escolares do nosso município. Cada escola que eu frequento, cada escola que eu passo, há uma pressão muito grande. Roselei, pede para trocar areia. Roselei, pede para limpar a caixa d'água, Roselei, precisa de um vigilante, Roselei, precisa daquilo, disso, daquilo. O dinheiro está aqui. Se o Prefeito for irresponsável, se o Prefeito for incompetente, não é um problema desse vereador. O Prefeito tem que responder por isso, e esse ano em especial, ele vai responder nas urnas. E se cometer qualquer tipo de infração, ele vai responder na justiça. É isso, eu voto favorável a esse projeto, com plena consciência. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito, Vereador Equimarcilias de Souza Freire por até 10 minutos. VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, plateia presente, imprensa presente. Na verdade, eu quero aqui, Roselei, parabenizar você pela sua fala, né? Tudo pode ser feito de uma forma correta, idônea, e também não pode, toda a obra da prefeitura, todo o serviço, isso cabe ao Executivo fazer bem feito. Todo o recurso que se tem no orçamento do município, o Prefeito pode usar ele bem ou usar ele mal, né? No passado, Prefeitos foram para cadeia por causa dessas coisas. Então, a gente aqui na Câmara precisa votar os processos que aqui chegam, sem querer dar uma de mãe Diná, de Pai Diná, começar a achar, começar a falar. O vereador vem aqui e começa a falar um monte de abobrinha, achando isso, achando aquilo, achando aquilo outro. O processo não fala nada disto. O processo é simples, eu cansei de votar nessa Casa, Ademir de Oliveira, processos idênticos a

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este. Votei mais de 50 vezes, fichas idênticas, igual a essa, abrindo a ficha, abrindo o crédito para que a administração possa governar. Eu acho que essa Casa, está na hora da gente começar a entender que existe a Câmara de Vereadores que precisa votar os processos para dar condição de governabilidade na cidade, e também, usar o nosso papel de fiscalizador, papel de legislador. Qual é o papel do vereador? É ficar aqui gritando, esbravejando, falando, adivinhando? Supondo, xingando por suposição? Falar até papagaio fala, né? Coruja observa, até ri, né? Mas infelizmente esta Casa está perdendo a razão quando começa a prejulgar os processos que aqui chegam. Eu concordo contigo, Roselei, se tiver algo errado tem que ser denunciado, mas cabe a essa Casa dar condição a qualquer governo, como foi feito no passado. Votamos aqui, no passado, processos por oito anos consecutivos, né, ou eu estou aqui no décimo sexto ano, votamos inúmeras vezes processos idênticos, idênticos, Ademir de Oliveira. E aí, o vereador vem aqui na Tribuna. Tudo bem, a opinião de cada um é de cada um, mas eu estou cansado de ver aqui na Tribuna, o 'achismo', o 'achismo', o 'achismo', aquilo que não constrói nada. Quer dizer, a escola precisa de areia, precisa trocar areia, precisa de reforma, precisa de cuidados e nós ficamos aqui discutindo o que nós estamos supondo que vai acontecer. Falando sobre suposição, prejulgando, prejulgando. Não cabe a essa casa prejulgar, e sequer julgar, e sequer julgar. Essa Casa aqui não condena ninguém. Ela pode apurar, juntar, juntar as denúncias e entregar a quem deve fazê-lo que é o Poder Judiciário. Essa Casa aqui, não tem o poder de prejulgar, nem julgar e nem condenar ninguém. Tudo tem limites, tudo tem limite! Eu estou cansado de ver vereador vir aqui, toda Sessão, discursar para torcida. Fazer o discurso fácil, é fácil dar estilingada. Difícil é ser vidraça, né? Difícil é ser vidraça. Essa Casa virou, o finado Lucas dizia assim, né, um amigo que deixou grande saudade entre a gente, finado Lucas Perroni. "Virou o samba do crioulo doido", ele dizia isso. Por quê? Eu vi vereador aqui, votar contra projeto que ele defendeu a vida inteira, bandeira do vereador a vida toda. O projeto chegar nessa Casa e o vereador votar contrário. Projeto bandeira de diversos mandatos do vereador. Isso aqui, só por que a gente mudou de lado ou por que mudou o Prefeito. Espera aí gente, qual é o papel nosso aqui? É prejulgar, é julgar, é condenar ou é votar? Se lá embaixo fizer errado, cabe a essa Casa cumprir com sua obrigação, nada mais que sua obrigação. Qual é a obrigação do vereador? A obrigação do vereador é apurar, denunciar toda a vez que encontrar algo irregular, só isso. Então, a ficha de mil reais, não é porque falta remédio, é porque falta fralda. Gente, ninguém é imbecil aqui ao ponto de saber que o dinheiro que está aqui não pode se usar nem para merenda, não pode se usar para outra coisa. E o vereador vem aqui e fala mil coisas que não tem nada a ver com a finalidade do recurso. O dinheiro tem um carimbo vermelho que só pode ser utilizado para essas finalidades. Não pode se usar para fralda, para medicamento, para tapa-buraco. É fácil o discurso para a torcida, é fácil, é muito fácil. Eu também sei fazer isso, aprendi ao longo dos quatro mandatos, mas a gente precisa ter o cuidado aqui de não pecar. Quem peca? É o ímpio. O que é ser ímpio? É faltar com a verdade, faltar com discernimento, e faltar com a verdade é distorcer os fatos, é distorcer o que está acontecendo. Se vai ser comprado casa ou não, cabe o futuro e cabe a gente investigar e denunciar. Nós não estamos votando aqui hoje, projeto de compra de casa nenhuma e nem tirando o dinheiro de medicamento nenhum, de fralda nenhuma, de merenda nenhuma. É dinheiro carimbado. Se não for usado, vai perder, né Laide, vai desaparecer como o caso do dinheiro lá do Varjão que não se tratou o esgoto, né? Vêm dezessete milhões e cem mil reais de graça para o Varjão para tratar o esgoto. O que o SAAE fez? Nada, nada, perdeu o prazo. Tinha um projeto pronto, não licitou a obra, perdeu o

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recurso, desapareceu. Dinheiro de graça, a fundo perdido. Se a prefeitura, se o Prefeito conseguiu, como disse o Roselei, eu também não sabia desse caso, né, Roselei? Inverter com o estado, cujo estado hoje paga mais sobre o transporte de aluno é uma conquista do Prefeito. Está sobrando aqui, é uma conquista desse governo dele, tem que admitir queira ou não, é uma conquista deste governo, disse bem, Roselei, está dizendo a verdade, é isso que a gente precisa ouvir aqui. É uma conquista desse governo. Então veja bem, existe um recurso que não se pode comprar medicamento, fralda, tapar buraco, comprar coisa que nós queríamos que pudesse comprar...VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: A fralda até pode ser comprada para os alunos. As creches utilizam fralda, então, até poderia para os alunos. VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Maravilha, mas lá para a rede saúde não, né? Como se fala aqui, né. Então veja bem, por que não votar favorável? Por que não votar favorável? Tem que votar e fiscalizar, cumprir o nosso dever. Vereador ganha muitíssimo bem para fiscalizar, vereador ganha um salário bom para trabalhar. Tem mais é que cumprir o seu papel, fiscalizar, denunciar, ir para cima. Esse é o novo dever, esse é o nosso dever. Porque não votar favoravelmente? Vou votar favoravelmente, porque aqui não tem projeto de compra da casa nenhuma, não, não tem. O da compra da casa nós já rejeitamos aqui, o mês passado. O mês passado. Nós estamos em março, né? Rejeitamos o mês passado. A conversa não chegou aí ainda, dá licença. Então, veja bem, nós temos o dever de fiscalizar. Nós temos o dever de não prejulgar. Existe um projeto aqui que não se compra a casa, que apenas vai fazer aquilo que as escolas precisam. Se se comprar a casa, a gente precisa denunciar, mas isso, isso em cima de fatos verdadeiros, e que se acontecer temos que fazer. Esse é o nosso dever. Voto favoravelmente, e peço o voto de todos os vereadores. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo mais nenhum vereador inscrito, passamos agora ao processo de votação. Encaminhamento de votação, nobre vereador Walcinyr Bragatto. Por até três minutos. VEREADOR WALCYNIR BRAGATO: Sr. Presidente, Vereadora Laide das Graças Simões, vereadores, pessoas que nos acompanham. Às vezes, Sr. Presidente, nós podemos fazer de conta que não sabemos das coisas. Às vezes, nós podemos fazer de conta que somos apenas fiscalizadores depois de que a desgraça estiver realmente consolidada. Mas na nossa função parlamentar legislativa, muito mais do que gente agir depois que acontece o uso indevido do recurso público, é a gente ter o cuidado de ver o que nós estamos contribuindo ou não para que um deslize possa ser ou não cometido. Nós não somos crianças, nós não somos idiotas. Nós somos pessoas que foram escolhidas, 21 pessoas, para representar a população da cidade junto a essa Casa, uma população que já passa de 240 mil habitantes. Olhar para esse processo e fazer de conta que ele não tem o que ele tem, pode se fazer. Não há presunção na fala desse vereador, há cuidado, há zelo. E eu posiciono o Partido Verde nesta Casa, contrário ao processo, porque se o Prefeito quiser só fazer uso desse dinheiro, ele pode fazer por decreto, 65, mais de 65 milhões de reais, ele pode fazer por decreto. Ele nem precisava mandar para essa Casa. Se fosse só para fazer isso, ele poderia fazer tranquilamente. O que ele não pode fazer é criar uma rubrica sem passar pela Casa. E quando ele cria uma rubrica de mil reais, lógico, nós não somos bobos, nós sabemos que nenhum imóvel vai ser comprado por mil reais, mas dentro de 65 milhões de reais, que ele pode remanejar por decreto, facinho, facinho. Uma semana depois, ele publica um decreto completando a rubrica em todo o valor que ele precisa para comprar o imóvel. Todos nós sabemos disso, todos nós sabemos. Isso é sabido por todos nós. Se ele quer realmente usar o dinheiro de 2013, 2014, 2015, é só remanejar. Nove milhões, ele pode fazer 65 milhões. Se

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ele está usando este expediente com algo que ele teve a oportunidade de retirar do processo. Foi dado para ele a oportunidade, essa semana, de acertar o processo e não acertou. Por que será? Eu voto contrário e encaminho contrário, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Votação nominal, solicitado pelo Nobre Vereador Sérgio Rocha. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Ademir Martins de Oliveira. Antônio Carlos Catharino. Aparecido Donizetti Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Sr. Presidente eu voto favoravelmente, pelo convencimento que eu tive de que há uma questão muito mais importante do que um ato que o Prefeito poderia estar praticando. Eu acho que cabe a atuação dessa Casa de Leis se houver o cometimento. Então, eu voto sim, Sr. Presidente. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Benedito Matheus Filho. Cidinha do Oncológico. Edson Antônio Fermiano. Eduardo Brinquedos. Equimarcilias de Souza Freire. Idelso Paraná. José Luís Rabello, justificou ausência. Júlio César. VEREADOR JÚLIO CÉSAR: Sim. VEREADOR MARQUINHO DO AMARAL: Laide das Graças Simões. VEREADORA LAÍDE DAS GRAÇAS SIMÕES: Sim. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Lineu Navarro. Lucão Fernandes, no exercício da presidência não vota. Marquinho Amaral, sim. Maurício Ortega, sim. Rodson. Ronaldo Lopes, justificou a ausência. Roselei Françoso. Sérgio Rocha. Walcinyr Bragatto. VEREADOR WALCYNIR BRAGATTO: Não. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Dezesseis vereadores votaram sim e um vereador voltou não, e um absteve, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Aprovado por 16 votos favoráveis, um contrário e uma abstenção. O processo [é isto aqui?] 392 que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional especial e suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos. Está em discussão o processo 523. Interessado: Prefeitura Municipal. Autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na prefeitura. Solicitou para discutir por até 5 minutos, o Nobre Vereador Roselei Françoso. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Presidente, colegas vereadores, público presente. O processo que está em discussão é o Projeto de Lei 44 que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos, digo, na Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento, no valor de um milhão seiscentos e sete mil oitocentos e setenta e nove reais e oito centavos. Esse processo, que está em discussão, ele remaneja recurso dentro da própria Secretaria Municipal de Agricultura. Havia uma ficha que financiava as merendeiras do estado. Merendeiras essas que começaram com o valor de 70 merendeiras e ao longo de alguns anos, elas foram aumentando. Não sei precisar qual é o número hoje, mas chega próximo a 80, 85 merendeiras e mais um pessoal administrativo. Ocorre que o Prefeito, ele não renovou o contrato com o estado. O estado firmou um convênio com a Prefeitura Municipal de São Carlos, para financiar a merenda escolar e a construção de quatro Escolas Estaduais no Município de São Carlos. Quatro Escolas Estaduais, sendo que uma já foi inaugurada lá no Jardim Itamarati, outras duas, uma no Cidade Aracy, na Rua Tetracampeonato, outra no Jardim Zavaglia que inclusive, já está em funcionamento, ali, pelo menos o do Aracy, e outra nós aprovamos aqui, no final de 2014, uma desafetação de área para a construção de uma escola lá no Ipanema, que até o presente momento, não saiu do papel. Talvez até pelo impasse e as dificuldades de relacionamento com o próprio Governo do PSDB em São Carlos. Porque, esses recursos já vinham, Marquinho, o município já recebia esse recurso ao longo da história, para financiar, em especial, a merenda escolar. O que houve foi um acordo, foi um convênio firmado, um ajuste para que o município não fosse ainda mais penalizado com a folha de pagamento, porque

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vocês imaginam só, o município financiando quatro Escolas de Educação Fundamental ciclo um. Financiar, acho que é 12 salas de aula no Itamarati e 12 salas de aulas no Cidade Aracy, 12 salas de aulas no Zavaglia, 12 salas de aula no Ipanema. São 48 salas de aula. Se a gente colocar isso em dois turnos, 96 professores. Professores, mais a equipe pedagógica, mais os dirigentes, mais as merendeiras, seria um custo muito maior para o município. Então, naquele momento, passou-se um pouquinho mais de recurso para a merenda, porque já havia um valor fixo, foi majorado um pouquinho na ordem de 500 mil por ano. E agora, o Prefeito abre mão disso, não vai financiar mais a merenda do estado, que aliás, hoje é o último dia, ou amanhã, é o último dia, do período, do período de trinta dias que precisa ser cumprido para o desligamento da pessoa à empresa contratada. É óbvio que está causando uma dificuldade, um temor enorme para as merendeiras que não sabem o que vão fazer no dia de amanhã. É óbvio que a dirigente de ensino nos comunicou em um evento que foi realizado na OAB, inclusive, fui representar a Câmara, que havia algumas empresas participando do processo licitatório, mas que até então, não havia definido qual empresa prestaria o serviço. Então, nós não sabemos que a qualquer momento, o Município de São Carlos poderá estar servindo pão e água, bolachinha, porque não terá a merendeira contratada para garantir essa transição até que o estado consiga contratar as merendeiras para substituir essa empresa contratada. Agora, o processo em si, ele é legítimo, ele é legal, mas eu pedi para fazer uso dessa Tribuna, para demonstrar que, mais uma vez, a Prefeitura deixa, abre mão de recursos que financiava a merenda escolar. Abre mãos de recursos. Mais de um milhão de reais que estava embutido. Eu acreditava na capacidade de um gestor de procurar o Governador, o Secretário da Casa Civil, o Secretário da Educação, para buscar uma atenção especial com o Município de São Carlos nesse quesito, porque poderia muito bem, ter uma majoração de valor, garantir o pagamento a essa empresa que prestava o serviço e continuar alimentando as crianças com os recursos do Governo do Estado. Então, o município a partir de hoje, passa a colocar mais um milhão seiscentos e sete mil reais na merenda escolar do nosso município, para servir às nossas crianças da Rede Municipal, porque a Rede Estadual também não receberá mais um litro de leite da Prefeitura Municipal de São Carlos. É isso que eu tinha a dizer, Sr. Presidente. VEREADOR ADEMIR MARTINS: Posso fazer uso da palavra, Sr. Presidente? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito, Nobre Vereador Ademir Martins por até 5 minutos. VEREADOR ADEMIR MARTINS: Sr. Presidente, Srs. Vereadores. No expediente falado, eu falei da complexidade, da burocracia deste país. É humanamente impossível o estado cuidar do ensino básico em mais de 600 municípios. Fazer uma média de quantas unidades escolares que tem aí. Ao passar do tempo, ele empurra a responsabilidade para o município, mas atrás não vem o dinheiro. A mesma ocorre com 5.570 municípios deste país continente. Empurra a responsabilidade da saúde uma série e outra de coisas, mas o dinheiro não vem. E quando vem, cadê a autonomia de uma Câmara Municipal, e a autonomia de um Prefeito? Nenhuma. O dinheiro vem tudo carimbado. E quando sobra, ele até estranha, para fazer as modificações de orçamento. Sobra aqui, suplementa ali, faz isso, mas não tem muita esperança. Com o avanço da tecnologia, com o avanço da TI, das redes sociais, do 'software'. Programa-se um robô e põe em cada município para cuidar do executivo, e 21 robôs programados para a Câmara Municipal. Aonde vai estar a nossa autonomia, centralizasse em um poder político-econômico em Brasília e todo mundo fica ajoelhado, estados e municípios. Há um movimento muito grande para se fazer as reformas profundas. Se o presidencialismo não serve mais, muda-se. Não tenho remorso quando lutei

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muito para o parlamentarismo. Quinze meses um país parado, uma nação sangrando, e o sangue se vê quem vive no município. Para quem resolve os problemas fica difícil. Não há essa possibilidade. Ao longo do tempo, nós caímos em uma armadilha, em uma armadilha, que não temos autonomia para preencher as necessidades dos munícipes de São Carlos. Que é completamente diferente de qualquer município do Pará, da Amazônia, de Pernambuco, do Piauí, do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná. Nós não temos umas necessidades que sejam lineares dum país continental. Os políticos dos municípios são verdadeiros heróis, malabaristas para poder enfrentar todos os problemas que nós temos diariamente, e isso ficou explicitado nessas discussões. Claro, todos que aqui usaram dessa Tribuna tem as suas razões, porque nós ficamos simplesmente na retórica da nossa autonomia de pensamento, de receber emocionalmente tudo aquilo que a nossa comunidade realmente precisa, mas estamos manietados, Paraná, pela burocracia, por essa elite política que não quer mudanças. E muitas vezes, nós vereadores somos instrumentalizados para isso. E eu não rotulo partido, porque a representação dessa democracia, nós não podemos saber e condenar quem as representa como político. Se as coisas não mudarem, a visão de Franco Montoro quando tinha aquela visão municipalista, criou-se prefeitos que se reuniam no Brasil inteiro. Brasília não queria isso, né? Todo final de semana, legiões e legiões de prefeitos pressionando o Congresso, pressionando o Executivo. Amordaçaram tudo. Acabou o movimento que poderia trazer grandes modificações. Lamentavelmente, e é esse espírito que tem que começar a cada município desse país, a pressionar por mudanças. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Sr. Presidente, eu gostaria de...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Por gentileza. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: O que eu quero dizer... PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Por até 10 minutos, 5 minutos. VEREADOR IDELSO MARQUES DE SOUZA PARANÁ: Dizer que concordo com as palavras deferidas pelo Nobre Companheiro Ademir. Mas eu quero dizer que o Ademir bateu na tecla correta, que quem sofre, na verdade, são os municípios desse imenso Brasil. Com essa centralização de poder, nós sabemos muito bem, que está lá no Palácio do Planalto. Só que é incrível você ver o milagre, a transformação dos pães que acontece aqui na nossa cidade. Porque quando acabou a eleição aqui em São Carlos, nós observamos e estávamos lá, quando o Prefeito dessa cidade entregou uma placa ao PT agradecendo pelo excelente e ótimo serviço prestado à comunidade são-carlense. O Altomani entregou a placa, disse claramente: muito obrigado Partido dos Trabalhadores pelo ótimo e excelente serviço prestado a São Carlos. E eu acho, naquele tempo eu não concordei com o Altomani quando ele entregou essa placa, hoje eu concordo. Concordo, porque o PT prestou um bom serviço, muito além do que o Altomani tem prestado à cidade. Porque eu digo isso? Os projetos que o Altomani, hoje, está finalizando, é da época do PT. A UPA da Santa Felícia, UPA da Cidade Aracy, para citar, tudo é da época do PT. Foi projeto feito lá. O que ele fez mesmo, acho que foi nenhum. E quero dizer mais, e quero dizer mais. Aí, ele perdeu mais de 50 milhões de reais do Governo Federal, porque não fez os convênios, não fez os projetos da cidade. Se a cidade está tão ruim, e como está, ela realmente está ruim, como que você vai perder um dinheiro desse, 60 milhões ali, é 17 milhões da ETA, Estação de Tratamento de Esgoto, é mais um milhão não sei de onde, é mais... agora vem esse, mais milhão, da educação, do Governo do Estado. Você perde dinheiro todo o dia, é um milhão, dois milhões, dezessete milhões, não sei, fazendo 50 milhões de reais de perda. A cidade não precisa desse dinheiro? Então, eu acredito que ele tem um trunfo, um anjo milagroso que está escondido dentro do armário e quando ele precisa

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dele: "Sai aí seu anjo aí, faz um milagre para mim aí, repõe para mim aquele dinheiro que eu perdi", e o anjo repõe. Que é impossível tocar uma cidade dessa, com as suas necessidades, com as suas carências, com o crescimento da população, dificuldade na saúde, na educação, dificuldade no solo da cidade, esburacada, mato. Os escorpiões comendo os moradores, querendo pegar os moradores vizinhos do cemitério e mais os defuntos. Enfim, e o homem perdendo dinheiro praticamente na área da educação. Aí eu me lembro anteriormente. Perde um milhão, dez milhões, dezessete milhões, porque tem muito, tem o anjo milagroso dele. Tira do armário: "Aconteça para mim hoje tantos milhões", o anjo vem e faz um milagre, como Deus transformou pão e vinho, ele deve ter um anjo mais ou menos assim, porque senão é impossível. Agora, aqui na Câmara nós somos em vinte um. Eu não sei se é vinte e um palhaços ou se é coração querendo resolver os problemas dessa cidade, e fica impossível que o Poder Executivo não reage a altura. Eu estou, eu achei que eu ia passar, entrar no século XXI alegre e satisfeito, e vê o povo pujante. Os postes têm até alguma marca de ouro na ponta, que o país é produtivo, é maravilhoso, o país com fauna, com flora, com água, com solo, rico. E nós estamos aqui ó, nessas condições desfavoráveis e mais pobre, e sofrendo agressão de todos os poderes, mas principalmente, da ineficiência desse Governo, que eu ajudei a por aí na prefeitura, que eu espero que, se Deus quiser, não mais vai mais estar. Muito obrigado, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não havendo mais nenhum vereador inscrito, está em votação. Os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os vereadores presentes. Ninguém ainda querendo nenhum comunicado, nada, tem um vereador inscrito para explicação pessoal, na verdade dois, três. Primeiro vereador inscrito, Vereador Equimarcilias de Souza Freire. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Por gentileza, vereador. VEREADOR EQUIMARCILIAS DE SOUZA FREIRE: Vai ficar só o pessoal, né, Sr. Presidente, é isso? Srs. Vereadores, Sras. Vereadoras, na verdade eu quero falar aqui de um assunto, eu tenho andando pela cidade, acompanhado, né, o absurdo que é, e continua acontecendo, o desperdício de água potável em nossa cidade, o desperdício de serviços prestados por uma empresa, que deveria tapar os buracos, e não tapa, né? Tem na cidade de São Carlos, hoje, buraco, corte asfáltico feito pelo SAAE, há um ano e meio o SAAE cobrou uma ligação de água há mais de um ano e meio, Sr. Presidente. Foi lá, cortou o asfalto, fez a ligação de água e não fez o reparo. Recebeu do munícipe e não fez o reparo. Eu tenho andado pela cidade toda, e tenho constatado o absurdo, e a impressão que dá é que o SAAE está quebrado. O SAAE cobra o corte asfáltico, cobra a ligação de água e não faz o reparo, e quando faz o reparo, faz mal feito. A cidade está cheia de cratera, de afundamento deixado por uma empresa que foi contratada, cujo dinheiro, Laide, vaza pelo ralo do esgoto do SAAE. A cidade está esburacada e a metade da culpa chama SAAE, SAAE! Não faz o conserto de forma adequada. Existe afundamentos por toda a cidade, verdadeiros obstáculos em declive na cidade. A cidade toda está assim, e agora vem o Sr. Pepino... por que a impressão que está quebrado o SAAE? A impressão que está quebrado é porque não consegue sequer cumprir com a obrigação de fazer o reparo de uma ligação de água, de água. Cobra pelo serviço e não faz o reparo, e quando faz, não compacta, existe o afundamento. Na sequência, o material é ruim, vem a chuva, vem os veículos, abre-se um buraco, e aí fica lá para a Prefeitura fazer o conserto, infelizmente a cidade inteira, o jornal Primeira Página tem mostrado isso, tem mostrado, tem mostrado isso. A semana passada eu tive visitando alguns lugares. A rotatória do shopping, o esgoto ficou derramando ali, em todo tempo que aquela obra ficou parada. Terminou-se a obra, entregou-

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se a via pública e ficou lá o esgoto jorrando, uma cachoeira de esgoto no rio. Acima da rotatória do shopping, 500 metros para cima tem uma curva, as pessoas não conseguem mais andar na calçada. Há mais de 9 meses existe um vazamento de esgoto no local. O esgoto está lá na via pública. Uma vergonha, Seu Pepino. E agora, e agora a gente se depara com outra situação. O ano passado ele fez um aumento na conta de água acima da inflação, acima da inflação. Metendo a faca no contribuinte, naquele que usa e todos não escapam disso. Meteram a faca na conta de água da nossa população. Esse ano, eu estou acompanhando há alguns meses, né? Estou acompanhando. Fizemos a Audiência Pública aqui na Câmara e ele queria, ele falou aqui ao vivo e a cores, que queria a agência reguladora só para aumentar a conta de água no meio do ano, antes do prazo anual, porque ele entende que a agência daria a ele autonomia, para quando quisesse enfiar a faca no povo, mais uma vez, não bastasse a falta de água do Santa Felícia, a falta de água da Cidade Aracy, não bastasse os buracos que não estão sendo reparados, e tampados corretamente, não bastasse os serviços incompletos das ligações cobradas que a população paga a parte, agora me vem o Seu Pepino querendo um aumento de água de 26%. Vinte e seis por cento de aumento na conta de água da população. Esse é o Pepino. Esse faz jus ao nome. Vinte e seis por cento ele queria de aumento na conta de água. Ainda bem que o Prefeito teve juízo, ainda bem que o Prefeito viu e teve juízo. Não vai dar para a nossa alegria, parabéns Prefeito! Teve juízo. Há meses, há meses ele vem falando que o SAAE tem dinheiro, que o SAAE está saneado. Tem um bando de mentiroso na cidade que vem dizendo isso. Deu um aumento acima da inflação e agora, Sr. Presidente, quer aumentar a conta de água em 26%. Mas eu volto ao assunto viu, Seu Pepino, chega de baderna. O povo merece respeito. O povo não é tonto. Já se paga uma conta de água muito cara e lá vem o Seu Pepino querendo aumentar em 26% a conta de água, para dar de presente para uma empresa de tapa-buraco, que vai ser motivo de denúncia ao MP na próxima semana, mas eu volto ao assunto. Muito obrigado pelo tempo Sr. Presidente. [troca de presidência] PRESIDENTE JÚLIO CESÁR PEREIRA DE SOUZA: Fez uso da palavra para explicação pessoal o Vereador Freire, na sequência está inscrito o Vereador Lineu, mas não está no plenário, então, o uso da palavra para explicação pessoal, Vereador Bragatto, pelo tempo de 5 minutos. VEREADOR WALCYNIR BRAGATTO: Sr. Presidente, Vereadores, Vereadora Laide, pessoas que nos acompanha, eu solicitei a explicação pessoal no dia de hoje, por conta de que, em primeiro lugar, eu acho que nós podemos discutir todos os posicionamentos, discutir ideias, discutir propostas, projetos, ideologias, podemos discutir muita coisa, mas nós precisamos sempre ter o cuidado, mesmo quando os ânimos nos mais exaltados, nós precisamos ter sempre o cuidado de manter o respeito e nunca tornar a nossa discussão em caráter pessoal. E eu sinto muito, às vezes, como vereador dessa Casa, porque quando a gente está nessa Casa, não é só o parlamento, não é só a minha função, a minha atividade, na verdade, é a atividade de todo mundo que diz respeito a essa Casa, vereadores, vereadoras, funcionários, pessoas que são terceirizadas, todos fazem parte do conceito legislativo, do conceito do parlamento, e nós precisamos, além desta consideração e além deste respeito entre nós, a gente ter também esse cuidado em relação, especialmente, ao público, às pessoas, aos cidadãos da nossa cidade. Se isso já é importante entre nós, imagina em relação ao cidadão, à cidadã, às pessoas, que colocam seus recursos como nós, no erário público e esperam que os recursos sejam bem utilizados. Esse respeito ainda, é mais sagrado, é mais significativo, porque essas são as pessoas que realmente são a razão de nós estarmos aqui, e eu gostaria na noite de hoje, de deixar claro que quando às vezes ocorre uma

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manifestação de uma pessoa, mesmo que esteja assistindo a Sessão, que acompanha a Sessão, como aconteceu hoje, já aconteceu em outras Sessões também, há de se ter sempre muito respeito, mesmo que as vezes o Presidente necessite solicitar que não se manifeste o plenário, mesmo que às vezes, precise muitas vezes pedir para o plenário silenciar para que as falas dos vereadores possam ter sequência dentro da organização da Sessão, mas que seja sempre com muito respeito, com muita consideração, como o Presidente dessa Casa, e todos aqueles que o sucedem na presidência em alguns momentos, tem feito em relação às pessoas. Então, eu gostaria de deixar claro o posicionamento de que tudo o que diz respeito a nós, diz respeito a todas as pessoas, presentes aqui na assistência ou em suas casas, ou indo no transporte para as suas casas, saindo do trabalho, ou indo para a escola para fazer o estudo, ou andando pelas ruas da cidade. Essas pessoas têm tudo a ver com o que nós estamos discutindo aqui. Então, nunca existe aquela conversa que está sendo feita aqui, e que a conversa não vai chegar lá. Toda a conversa feita aqui tem que ser feita lá também, porque se não for feita com o público, se não for respeitada a participação do público, essa Casa não tem sentido de existir. Era nesse sentido que eu queria deixar aqui a minha explicação pessoal e a minha saudação ao Marcos, que todas as Sessões, quase sempre que possível, está acompanhando as nossas sessões e que merece toda a nossa consideração e respeito. Muito obrigado. PRESIDENTE JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Fez uso da palavra o Vereador Bragatto. Eu tenho certeza que os vinte e um vereadores representam a maioria da população aqui. Esse ano é um ano especial, que tenhamos bom senso, e que Deus nos dê sabedoria para pensar primeiramente na cidade. Queria pedir ao Vereador Rodson que fizesse a chamada final dos Srs. Vereadores. VEREADOR RODSON MAGNO: Atenção Srs. Vereadores, para a chamada final. Lucão Fernandes. Marquinho Amaral. Aparecido Donizete Penha. Ronaldo Lopes, ausência justificada. Ademir. Antônio Carlos Catarino. Lucão, Presente. Benedito Matheus Filho. Cidinha do Oncológico, presente. Edson Fermiano. Eduardo Brinquedos. Equimarcilias de Souza Freire. Paraná. José Rabello, ausência justificada. Júlio César, presente. Laide das Graças Simões, presente. Lineu Navarro. Maurício Ortega. Rodson, presente. Eduardo, presente. Roselei, presente. Sérgio Rocha, presente. Walcinyr Bragatto, presente. PRESIDENTE JÚLIO CÉSAR PEREIRA DE SOUZA: Eu queria agradecer a presença de todos, a imprensa, e quem em casa nos vê e nos ouve, uma boa noite, que nós possamos ter uma terça-feira abençoada. Até a próxima terça. Eu, Maria Cristina Roque Novaes Keppe lavro a presente ata que após lida e achada conforme será devidamente assinada.