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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind. Metal. Mecân. e de Mat. Elét. de Canoas e Nova Santa Rita Ano XXIV Nº 357 Maio / 2018 A Vez e a Voz Leia mais nas proximas paginas Campanha Salarial: Pauta entregue à patronal Reforço da Convenção Coletiva AGCO: Redução de postos e aumento de acidentes I I Página 2 Página 3 Página 4 Categoria pede reposição da inflação e aumento real nos salários CAMPANHA SALARIAL 2018 Foto: Rita Garrido / STIMMMEC Foi dada a largada para a Campanha Salarial de 2018. E nesta edição, o Sindicato apresenta a pauta de reivindicações, aprovada em ASSEMBLEIA GERAL DOS TRABALHADORES(AS), que foi entregue à patronal no último dia 27 de abril. Também, traz levantamento do Dieese sobre o movimento de rotatividade nas empresas e como isso afeta a massa salarial da categoria, e ainda, reforça a importância da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nas negociações deste ano. Fique por dentro!

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Informativo do Sindicato dos Trabalhadores nas Ind. Metal. Mecân. e de Mat. Elét. de Canoas e Nova Santa RitaAno XXIV Nº 357 Maio / 2018

A Vez e a Voz

Leia mais nas proximas paginas

Campanha Salarial: Pauta entregue à

patronal

Reforço da Convenção Coletiva

AGCO: Redução de postos e aumento

de acidentesI I

Página 2 Página 3 Página 4

Categoria pede reposição da inflação e aumento real nos salários

CAMPANHA SALARIAL 2018

Foto: Rita Garrido / STIMMMEC

Foi dada a largada para a Campanha Salarial de 2018. E nesta edição, o Sindicato apresenta a pauta de reivindicações, aprovada em ASSEMBLEIA GERAL DOS TRABALHADORES(AS), que foi entregue à patronal no último dia 27 de abril. Também, traz levantamento do Dieese sobre o movimento de rotatividade nas empresas e como isso afeta a massa salarial da categoria, e ainda, reforça a importância da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) nas negociações deste ano. Fique por dentro!

Jornal A Vez e a Voz do Peão - Maio de 20182 Fale com o sindicato pelo fone: 0800.6024955

CAMPANHA SALARIAL 2018

Pauta da Campanha já está nas mãos da patronalMetalúrgicos e metalúrgicas de Canoas e Nova

Santa Rita deram início à Campanha Salarial deste ano. No último dia 26 de abril, em ASSEMBLEIA GERAL, foi aprovada a pauta de reivindicações da categoria, que já está nas mãos da patronal. Na ocasião, trabalhadores e trabalhadoras afirmaram o pedido de REPOSIÇÃO DA INFLAÇÃO E AUMENTO REAL nos salários, fixado em INPC + 2,5%.

Para a direção do Sindicato, a campanha deste ano terá dois eixos principais: garantir ganho real à categoria e também renovar e ampliar benefícios e cláusulas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). “Ainda que a nossa convenção tenha validade até 2019, vamos levar à mesa de negociações algumas cláusulas, tendo em vista o ataque que a classe trabalhadora do país sofreu com as reformas de Temer”, afirmou o presidente Paulo Chitolina durante a assembleia.

Presidente Paulo Chitolina em Assembleia de Campanha Salarial

Em relação às mudanças na legislação trabalhista – Lei 13.467/17 -, o Sindicato irá cobrar das empresas da base comprometimento em respeitar a Constituição Federal antes de implementar qualquer mudança nas relações de trabalho. Atualmente, cerca de vinte Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIN) foram ajuizadas no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a Reforma Trabalhista, questionando pontos que ferem os princípios constitucionais, tais como o trabalho intermitente, o pagamento das custas em ações trabalhistas, os limites de indenizações em acidentes de trabalho e o fim da contribuição sindical.

Terceirização e rotatividade

Dois pontos que atingem diretamente a categoria metalúrgica são a terceirização e a rotatividade, assuntos que sempre estiveram presentes nas assembleias das portas das fábricas e que agora entram com peso na pauta da campanha. Segundo dados do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), apenas no

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Foto: Rita Garrido / STIMMMEC

Foto: Rita Garrido / STIMMMEC

primeiro bimestre de 2018, as empresas metalúrgicas do Rio Grande do Sul economizaram cerca de R$ 35.294.276,00 em folha de pagamento devido à rotatividade, ou seja, demitindo e contratando com salários menores. Em Canoas e Nova Santa Rita, no período de janeiro de 2017 a fevereiro de 2018, a redução da massa salarial paga aos trabalhadores(as) alcançou o valor de R$ 1.537.990,00 (veja pesquisa completa na página 3). Neste sentido, ressaltou o vice-presidente Silvio Bica, é importante mostrar aos trabalhadores que este movimento feito pelas empresas mantém intacta a folha de pagamento, ou seja, derruba a tese de crise ou de impossibilidade de conceder aumento real à categoria. “O aumento que eles nos concedem nos salários logo é abatido com demissões”. Assim, na campanha deste ano, a luta será pelo fim da rotatividade.

A terceirização é bandeira de luta de outras campanhas (2016-2017). No entanto, o projeto foi aprovado e sancionado em maio do ano passado, possibilitando inclusive contratos terceirizados em atividades fim, ou seja, na atividade principal das empresas. A partir daí, a luta do Sindicato tem sido para evitar ao máximo este modelo de contratação, que precariza, sobrecarrega e não dá garantias trabalhistas, além de pagar salários abaixo da média dos cargos.

É preciso também considerar que na aprovação da Lei 13.429/17 (terceirização), o governo desengavetou um texto de 1998, ainda da era FHC, para agilizar a precarização da mão de obra dos trabalhadores(as). Tamanha agilidade, também vista na elaboração e aprovação da Reforma Trabalhista, somente comprova o descaso do governo e dos empresários - maiores interessados nas mudanças - com as relações trabalhistas e com a dignidade da classe trabalhadora. Por isso, é dever do Sindicato pautar os modelos de contrato de trabalho nocivos à categoria, cobrando comprometimento dos patrões com o bem estar, com a saúde e com a segurança daqueles que garantem a produção e o andamento das fábricas.

Primeira rodada de reuniões no SindicatoPara dar início às conversas com a categoria, o

Sindicato deverá organizar para as próximas semanas reuniões por fábricas e regiões com os trabalhadores. Os encontros serão realizados na sede do Sindicato, no centro de Canoas, seguindo o modelo do trabalho feito em relação à Reforma Trabalhista, quando cerca

de 200 trabalhadores debateram e esclareceram dúvidas sobre as mudanças na legislação trabalhista de forma presencial na entidade.

Em pauta, além dos pontos levantados para a discussão da Campanha Salarial, o Sindicato deverá abordar o tema da sustentação, assunto que vem sendo reforçado nos informativos da entidade e também da Federação dos Metalúrgicos do RS (FTMRS). No início do mês de abril, sindicatos metalúrgicos do Estado, filiados à CUT, firmaram junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT-RS) um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), que possibilita a cobrança de contribuição sindical para a categoria, via deliberação de assembleias.

Na ocasião, o procurador Rogério Fleischmann destacou a importância de se abrir um espaço para que todos os trabalhadores possam definir o custeio das entidades sindicais, de forma coletiva. Também, destacou a responsabilidade dos Sindicatos, de acordo com a Constituição Federal, em representar a categoria. “O TAC que estamos assinando é para superar este verdadeiro absurdo, pois não existe instituição, não existe poder público, não existe nada que funcione sem contribuição”, destacou.

Debates da Reforma Trabalhista

Metalúrgicos do RS durante assinatura do TAC

Jornal A Vez e a Voz do Peão - Maio de 2018 [email protected]

APOSENTADOSCONVENÇÃO COLETIVA

DIEESE

Rotatividade reduz ganhos da categoria na base

Em reunião com senador Paim, Departamento reivindica pauta dos

aposentados

Mais do que nunca, é preciso estar pordentro dos direitos previstos na CCT

O Departamento dos Aposentados Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita esteve reunido com o senador Paulo Paim (PT-RS) no dia 2 de maio, para apresentar uma pauta de reivindicações do grupo e pedir apoio ao parlamentar. Com a intenção de iniciar uma campanha salarial, o grupo levou pontos que englobam índices de aumento real e questões relacionadas à saúde dos trabalhadores(as) aposentados(as).

Em destaque, o Departamento reforçou a necessidade que o Projeto de Lei do Senado nº 58/2003, de autoria do Senador Paulo Paim, torne-se realidade. Ele trata do reajuste aos índices inflacionários reais, já que atualmente todos(as) os(as) aposentados(as) têm grande prejuízo sem a reposição salarial real. O segundo ponto é sobre a possibilidade de inserção de aposentados(as) em planos de saúde por meio de um projeto e o terceiro solicita ampliação nos programas que oferecem descontos na compra de medicamentos.

O Senador recebeu a pauta e afirmou que o projeto 58/2003 já foi aprovado no Senado Federal e deve receber pressão para passar na Câmara dos Deputados. No encontro, os presentes atualizaram o ofício de reivindicações para encaminhar ao Deputado Federal Marco Maio, na tentativa de pressionar o Congresso para votar.

Em um cenário de ataques à legislação trabalhista e de retirada de direitos da classe trabalhadora, estar por dentro dos acordos previstos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) é uma necessidade dos trabalhadores(as) da base. Por isso, durante o planejamento da campanha deste ano, além da pauta de reivindicações, a direção e o departamento jurídico da categoria reforçaram as cláusulas do documento. Na ocasião, a advogada Lídia Woida listou alguns dos principais acordos construídos pelo Sindicato, por meio de negociações, e reforçou que eles garantem direitos acima da lei.

Em relação ao dissídio e os reajustes salariais, a advogado lembrou que não há lei salarial no país, logo, possuir um instrumento que estabeleça piso de ganhos e possibilite a negociação de reajustes, por vezes acima da inflação, é uma grande vantagem à categoria. “Para se ter uma ideia, o salário mínimo está fixado em R$ 954,00 e o nosso piso é de R$ 1.280,00. Se não fosse a convenção e se dependesse da vontade dos empregadores, possivelmente muitos trabalhadores estariam ganhando apenas um salário mínimo”, reforçou.

Outros pontos apresentados que tem relação com os ganhos econômicos dos trabalhadores(as) estão nas cláusulas que preveem Adiantamento Quinzenal; Salário do Aprendiz; Adiantamento de 13º Salário e

Férias; Adicional de Horas Extras; Adicional Noturno e Quinquênio. Já em relação às cláusulas sociais, existe uma gama de auxílios e benefícios previstos, como Auxílio Escolar, Previdenciário e Funeral; Estabilidade da Gestante; Acordo Para Feriados Prolongados; Limitações ao Uso de Câmeras de Vigilância; Faltas Justificadas, entre outros.

A cartilha completa - de bolso - pode ser retirada na sede do Sindicato ou diretamente com os dirigentes sindicais da fábrica, sem qualquer custo. E para intensificar o movimento de conscientização sobre os direitos previstos na CCT, o Sindicato irá lançar nas próximas edições do jornal A Vez e a Voz informes específicos das cláusulas, com explicações e lembretes. Estes também poderão ser conferidos na página da entidade no Facebook. Fique atento e conheça seus direitos!

O Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em levantamento recente sobre o mercado de trabalho metalúrgico, apontou as ligações existentes entre a redução de salários na base de Canoas e Nova Santa Rita e o movimento de rotatividade realizado pelas empresas. Segundo o estudo, entre janeiro e dezembro de 2017, houve uma diminuição de 384 postos de trabalho metalúrgicos na categoria. Tal redução é resultado da admissão de 1.890 trabalhadores em contrapartida às 2.274 demissões realizadas que, por si só, representam 37% do total do estoque trabalhadores no ano anterior (2016).

A exemplo do que ocorre no total do setor metalúrgico, o mecanismo de rotatividade foi utilizado para rebaixar a remuneração dos trabalhadores. Ainda em 2017, a remuneração média dos admitidos totalizou R$2.055,29, que corresponde a apenas 84,7% da remuneração dos trabalhadores desligados, que variava em R$2.427,97.

Em 2018, mesmo com o crescimento do número de vagas, a diferença salarial entre admitidos e desligados superou a do ano anterior. Foram admitidos 402 trabalhadores(as) metalúrgicos com remunerações médias de R$2.043,63 correspondente a apenas

78,4% da remuneração média dos 300 trabalhadores desligados. Utilizando o mecanismo de rotatividade, no total do período de janeiro de 2017 a fevereiro de 2018, as empresas reduziram a massa salarial paga aos trabalhadores em R$1.537.990,00.

Número de trabalhadores metalúrgicos e Recuperação Média (em R$ de fev. de 2018) dos Admitidos e Desligados. Canoas e Nova Santa

Rita, jan - dez 2017 - jan-fev 2018

TABELA

Foto: Waldemir Barreto / Agência Senado

Departamento dos Aposentados e o parlamentar Paulo Paim

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O Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita, juntamente com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), denuncia graves irregularidades dentro da AGCO, com sede em Canoas. Apenas em 2018, foram registrados pelo menos dez episódios de acidentes de trabalho com trabalhadores da empresa.

Dentre os acontecimentos estão quedas de duas cabines das máquinas – extremamente pesadas de estrutura metálica com vidros, direção e outros comandos -, que por muito pouco não atingiram os trabalhadores do setor cabinado. Houve também o desabamento do telhado de um dos corredores da fábrica, local de intensa movimentação e que, portanto, poderia ter ferido gravemente qualquer pessoa. Além disso, o Sindicato precisou intervir, junto a Segurança do Trabalho e o Ambulatório, para que um dos acidentados em outra situação tivesse que ir para a casa mesmo com cinco pontos em sua mão enfaixada.

Sílvio Bicca, vice-presidente do Sindicato, acredita que o aumento desenfreado de acidentes está diretamente relacionado com as frequentes demissões que estão ocorrendo na empresa. “A direção da AGCO vem cobrando o mesmo rendimento de períodos anteriores, que tinham muito mais funcionários. A mão de obra foi reduzida e os trabalhadores, agora, correm contra o tempo para cumprir com as metas da produção. Por isso, essas fatalidades acontecem”. O dirigente também apontou que nas eventuais reuniões

Nos últimos dois anos, o Governo Federal vem tomando medidas que visam privatizar o Sistema Petrobras. O ataque atual é contra refinarias, terminais e oleodutos, por meio da indicação de Temer para o Conselho de Administração da Petrobras ex-executivos de multinacionais concorrentes à empresa. Assim, o dia 26 de abril foi marcado com mobilizações em vários estados do Brasil.

Em Canoas, a Refinaria Alberto Pasqualine (REFAP) é o alvo do governo. Contrários ao desmonte, anunciado no dia 19 de abril, petroleiros e lideranças de sindicatos e movimentos parceiros reuniram-se em uma manhã de protestos em frente à fábrica, que também reivindicou a venda de outras três refinarias: Presidente Getúlio Vargas (REPAR - Paraná), Abreu e Lima (RNEST-Pernambuco) e Landulpho Alves (RLAM-Bahia). Na ocasião, a direção do Sindicato dos Metalúrgicos marcou presença em apoio aos manifestos.

Vale lembrar que a Refap já teve 30% do seu

FÁBRICAS INFORME

AGCO: Redução de postos de trabalho e aumento de acidentes

REFAP: Refinaria é alvo de desmonte

Vem aí a 5ª JornadaEsportiva dos Metalúrgicos

O jornal A Vez e a Voz é uma publicação do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Canoas e Nova Santa Rita - STIMMMEC

EXPEDIENTEEndereço: Rua Caramuru, 330 - Centro - Canoas/RS - Fone DDG: 0800.6024955 - Site: www.sindimetalcanoas.org.brEmail: [email protected] - Facebook: /sindicato.metalurgicodecanoas - Colônia de Férias: (51) 3683.1819Presidente: Paulo Chitolina - Vice-presidente: Silvio Bica - Secretário de Imprensa: André Soares (Índio)Assessoria de Imprensa: Rita Garrido (Reg. Prof. nº 18.683), Matheus Leandro e Fernanda Salla (estagiários) OBS.: A reprodução total ou parcial do conteúdo deste jornal é permitida desde que citada a fonte.

Salário Mínimo Nacional: R$ 954,00Piso Regional do RS: R$ 1.278,03

INDICADORES SALARIAIS

Pisos salariaisMetalúrgicos / Máquinas Agrícolas: R$ 1.280,00

Reparação de Veículos:R$ 1.375,00 (piso normativo)R$ 4,90/hora (para aprendiz e borracheiro)Adicional de InsalubridadeGrau Médio / 20% do SM: R$ 190,80Grau Máximo / 40% do SM: R$ 381,60

convocadas pela empresa, o Sindicato espera por uma postura de consciência, ou seja, do anúncio de novas contratações, mas a realidade é sempre contrária, com tratativas de demissões e redução do quadro.

Segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), em 2017 a base de Canoas e Nova Santa Rita teve diminuição de 384 postos de trabalho. Esse número é resultado da admissão de 1.890 trabalhadores em contrapartida à demissão de 2.274. O estudo reflete a realidade da AGCO, que vem precarizando o trabalho, sobrecarregando os trabalhadores(as) e colocando em risco a saúde e a segurança destes.

O Sindicato e a CIPA vem alertando a direção da empresa quanto ao perigo que os trabalhadores e trabalhadoras estão presenciando todos os dias dentro da fábrica e quanto à precarização da mão de obra. Porém, a AGCO responde às tentativas com argumentos que não condizem com a realidade e negando qualquer situação grave dentro de sua empresa.

As inscrições para a 5ª Jornada Esportiva dos Metalurgicos estão abertas até o dia 25 de maio. Como ocorre todos os anos, é possível inscrever atletas nas modalidades futsal e bocha, pelo valor de R$ 25,00 por pessoa, com direito ao churrasco de confraternização das equipes, que ainda será articulado para o início ou fim da jornada.

Para participar, o jogador deve ser metalúrgico de uma das empresas da base de Canoas e Nova Santa Rita. Os integrantes não precisam necessariamente ser da mesma fábrica: times mistos são aceitos, desde que todos sejam sócios.

A data inicial do campeonato ainda não foi decidida, mas está prevista para o fim de maio e início de junho. Os jogos ocorrerão em dias úteis, a partir das 18h, no Ginásio de Esportes do Sindicato. Para mais informações, contate a comissão organizadora por meio do telefone (51) 99933-4664, com Elton Scherer (Faustão).

controle entregue a uma multinacional no governo FHC. Apenas no governo Lula ela voltou a ser 100% Petrobras. A tentativa, desta vez no governo de Temer, é para que a empresa entregue até 60% da unidade

para a concorrência. Neste sentido, destacaram os presentes no ato, a luta da categoria, com o apoio incondicional da sociedade, é fundamental para manter a Petrobras como patrimônio nacional.

Medidas para a privatização da Petrobras ocasionam desmontes em refinarias, terminais e oleodutos.

Foto: Paulo Pinto/FotosPublicas