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■ más de 3.000 EL MUNDO DE LOS VIAJES luías Visuales de España Las Guías más Completas por Comunidades Autónomas Parte 1 ■ los mejores textos, con índice temático ■ historia, naturaleza, arte, costumbres, gastronomía, itinerarios ■ diagramas y planos en perspectiva de grandes edificios y monumentos vistas aéreas desconocidas

Campos j m Et Al Andalucia Volumen 1

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Campos j m Et Al Andalucia Volumen 1

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ms de 3.000ELMUNDODELOSV I A J ESluas Visualesde EspaaLas Guas ms Completas por Comunidades AutnomasParte1los mejores textos, con ndice temticohistoria, naturaleza, arte, costumbres, gastronoma, itinerariosdiagramas y planos en perspectiva de grandes edificios y monumentosvistas areas desconocidasL a s G u a s V i s u a l e s d e E s p a a I ImmAn d a l u c a Iw WWw Xv w w a wLas Guas Visuales de Espaa DA n d a l u c aE di tado en l aC.E. Por NIF A-6142128R eal i zaci n y proyecto gr f i coGil Sylvestre Miserachs ComunicacinRed a c c i nJosMaraCampos(Historiay Gastronoma),CarlosGarridoTorres (PatrimonioArtsticoy Monumental),J.L.Roig(MedioNatural), JosVillamarn (Folclore,Costumbresy Tradiciones), AntonioPardo(Rutas),JoanL.Escofet(GuaPrctica),LauraManzanera y FelisaVaquero(Textos delasilustracionesy edicinfinal),Berta GuillnGontn(Indice),IreneSerra yMarianaBadia(Correccin)R eportaj es f o to gr f i c o s PrismaArchivoFotogrficoA rchi vos f o to gr f i c o s Prisma,AlfaOmega, J.Lorman,Boreal, JoanMassats,LlusEchevarra,Tavisa (Areas),MontseCamps(Coordinacin), MontserratRoig(Documentacin)I l u s t r a c i o n esGerardFagot,ManelFerrer(Rutas) C ar to gr af a2000,MairsGeograsphischer Verlag D-73751OstfildernM a q u et a c i nAlbert Bernat,MercedesFernndez2000,PrinterIGSAI mpr es i nPrinterIndustriaGrfica,S A .Depsitolegal:B.18468-2000Esta gua se distribuye conjuntamente con este peridico.Reservados todos los derechos.Queda prohibida la reproduccin total o parcial de esta publicacin por cualquier medio, grfico o electrnico, sin permiso expreso del editor.Nota del editor. La diversidad de Formas toponmicas para designar un mismo enclave y, en ciertos casos, la escasa documentacin por parte de las fuentes oficiales, obligan al editor a respetar el criterio de los autores, porloquestossehacenresponsablesdelcontenidodela gua.Asimismo,debidoallargoprocesoque requiere la elaboracin de una obra de estas caractersticas, determinados datos de la Gua Prctica y serviciosH i s t o r i a8Pa t r i mo n i oA r t s t i c oyM o n u me n t a l34M e d i o Na t u r a l60R uta 5 De C ardea a Santa B rbara de CasafCrdoba,Sev i l l a y H uel va 2(11)R u t a6 DeC r d o baa F er n nN ezCRDOBA24(II)R uta11De G ranada a A l hama de A l mer a G r anada y A l mer a 160 (II)R u t a4 Di; C d i za Sa n c t iPet r iCDI ZGa s t r o n o m a116"t,::,*R u t a 1Sev i l l ac i u d a d134R uta 2 De Camas a L ebrua Sev i l l a172R uta 3 De S anl car l a M ayor a A yamonte Sev i l l ayH u el v a194D )i,c l o r e ,C o s t u mb r esy T r a d i c i o n e s84R u t a 7DeAl mer aaE s t epo n a R uta12A l mer a ,Gr a n a d ayM l a g a De Al mer aa N j a r52 (II) A l mer a 176(II)R uta 8De F r i g i l i a n a R uta13aJ i mer ad e L ba r Ceu t ayM el i l l aM l a g ayG r a n a d a 210 (II)74 (II)Gu aP r c t i c aR u t a9 224 (II)De J af .naA l cal * 3Q-.v i C a r to g r a f a l aRea l H PJ a n Wj ^ 276(II)98 (II)l> R uta10 De G ranada a Santa F e G r anada y J an 124(II)o630a.C.igantonio, rey de ii lessos.sigloIIIa.C.Roma funda la colonia de Saepta J ulia, origen de la actual Ceuta11 ao206a.C.i .Escioin el Africanol r t e s i o s ,f e n i c i o s ,g riegos ,Cronologaxao1200a.C.Origen mtico de Tartessos.ao1100a.C.Los fenicios fundan Gadir (la futura Cdiz),Collarp e r t e n e c i e n t e ) a l tesoro deJE lC m m n h lo . 1ao750a.C.Apogeo del reino demUnlegadohistriconico,rico y muy tolerante! 4 ' ^ Andalucahasidoalolargodeltiempozonadepasoydeiasentamientodeculturasdiversas.Para loseuropeoserael j'\ LaK s~..Jacceso al rico continente africano mientras que para los pue-! blos de Africaconstitualaprimerazancadasobreelcodiciadosueloeuropeo.Unos y otros configuraron una historia nica y tolerante.L a r e voluc inp e n e t r e ne l c o n t i n e n t ee ur op eoa t ra v s d eA n d a lu c a , en c u y ot e r r i t o r i ose h a n h a lla d on u m e r o s a sh u e lla sd eeste p e r i o d o .A r r i b a ,f r a g m e n t o d e c e r mi c a . A b a j o , c opa yv as od e G u a d i x ,p e r t e n e c i e n t e sa la lla m a d ac u lt u r a d eE l A r g a r .n el oscuro y an no explicado inicio de los tiempos, frica y Europa estaban unidas, por lo que el estrecho de Gibraltar no exista. Y cuenta una muy antigua leyenda que fue el gigante Hrcules quien seencargdedividir losdoscontinentes.Lociertoes quelosfenicios,al pocotiempodearribar a las costas andaluzas,construyeron el famosotemplo de Hrcules en la isla de SanctiPetri,muy cerca deChiclana de la Frontera,sobrecuyasruinasse construiranmuchos siglos despus el castillo y el faro de la isla.r o m a n o sy r a b e sd e j a r o nu n a h u e llai m b o r r a b lee n la c o m u n i d a da n d a lu z a . A lai z q u i e r d a , L ar e n d i c i nde S e v i lla ,obrade Z u r b a r n q ue p la s m a los a v a n c e sd ela r e c o nq u i st a c r i s t i a n ad u r a n t ee lF e m a n d oI I Ie l 1A f tL a Pr ir AndalucaPr e h i s t o r i aAndaluca, poblada desde la Prehistoria, fue el lugar por elquepenetraronen elcontinenteeuropeo losavancesdelarevolucinneolticayel desarrollo de la agricultura, lo que permiti elS a n t o . J u s t oa r r i b a , e lj i n e t ed e O s u n a , u n am u e s t r a sd e l a r t ei ber oe n la P e n n s u la .S o nm u c h o slos le ga dosq u e la li s t o n aa n t i g u ah a d e j a d oe n A n d a lu c a . . E n t r e la s m sd e s t a c a d a sp i n t u r a sM e s a k n la sde la c u e vad elos L e t r e r o s( a r r i b a ) ,m i e n t r a squ e laf a m o s aD am a deabandono del nomadismo.En los yacimientos hallados ensuelo andaluz se han encontrado restos de las culturas musterienses, solutrenses y magdalanienses.\ Los primeros antepasados del actual pueblo andaluz han dejado huellas y seales evidentes de su paso por la historia. As, podemos destacar lassoberbias pinturas de animales estilizados en lacueva de La Pileta (en Benaojn, cerca de Ronda, descubiertas en1904); en la que destaca sobremanera la llamada Sala del Santuario,con el dibujo de una yegua preada de singular perfeccin. Tambin son muy interesantes los vestigios y pinturas hallados en la cuevadelTajodelasFiguras (en Medina Sidonia) y las diferentes construcciones me- galticas,comolosdlmenesdeRomeral,Mengay Viera(en Antequera), y los de Triguerosy Valencina delaConcepcin,ademsdedistintasnecrpolisy recintosamurallados,comoelde LosMillares.Enla localidadalmeriensedeAbla,enlasestribacionesde SierraNevada,existenrestosarqueolgicosdeunaAp i ed ep g i n a ,u n a i m a g e n de la e n t r a d aa la c u ev adeM e n g a , en A n t e q u e r a) . S et r a t a d e u n ac m a r af u n e r a r i as ub t e r r n e a ,u n a d ela s cons tr ucc ione s m e g a l t i c a sp r o p i a sd e l p e r i o d o ne ol ti co.A b a j o a la der echa, v as oc a m p a n i f o r m ep r o c e d e n t ede C a r m o n a ut er io r d e u n aisi m p o r t a n t edet o d ac o m u n i d a dio500a.C.,i is cartagineses acaban mi elreino de Tartessos.ao237a.C.Amicar Barca traslada al sur de la Pennsula su base de operaciones para dirigir laexpansin,,/MX m m . v v A ll i s i a r aA k der ec ha yi i k j t i , a lg u n a sj o y a sy v a s i j ac e r mi c aqu e f o r m a np a r t ed e l tesoro d eE l C a r a m b o la .L o sm e t a le sy ,e n e s pe c ia l,lap la t aye l br on ce , f u e r o nS o b ee s ta s l n e a s , s a n d a li a sp r e h i s t r i c a se n c o n t r a d a se n la c ue vad elos M u r c i la g os , e nZ u h e r o s( C r d o b a ) .A b a j o , v as oconi n c i s a , d eL o sM i lla r e s .L o sf e n i c i o s , Ta r t e s s o s ,e l r e i n o m g i c oEl pueblotartesio(tambin llamado, con posterioridad turdetano y trdulo) es el primero realmente importante en la historia de Andaluca. Un pueblo que constituy la monarqua presumiblemente ms antigua de Occidente. El origen del reinodeTartessos,que pudo abarcar la inmensa mayora de Andaluca y Extremadura,como pruebaeltesorohalladoenLaAliseda,provinciade Cceres, es oscuro; incluso un estudioso como Schulten piensa que una de las ciudades de Tartessos, situada en el entornodela actual Huelva, pudoser la legendaria Atlntida.Sea como fuere, lo cierto es que el reino de Tartessos fueevolucionandoapartirdelaculturamegalticadelaEdad de Bronce, hasta llegar a alcanzar una altsima cota cultural. Los tartesios fueron los primeros en explotar las minasde Riotinto y crearon importantes ciudades, #como Urso.sobre cuyas ruinas se alza hoy la sevillana Osuna.Lamayor riquezade lostartesiosla constituyeronlaplata y el bronce (para elaborarlo, obtenanel estao delcomercio atlntico), la agricultura y la ganadera. La sociedad tartesia era, evidentemente, estratificadac ome r c i a n t er i q u e z a sd elac i v i li z a c i nt a r t e s i a , lap r i m e r a e ne x p lo t a rla sm i n a sd eR i o t i n t o .i m p o r t a n t e sm u e s t r a sd es u p a s op o rt i er r a sa n d a lu z a s -e s t a t u i llaof er ent e. A m b a ss ec on s er v an e n e l M u s e o! Cronologatiempo, llegar a ser la importantsima ciudad de Itlica, a las afueras de la actual SevillaEra el ltimo enclave cartagins en la Pennsulaao4Nace en Crdoba el pensador Lucio Anneo Sneca, que llegara a ser preceptor de Nernao49a.C.J ulio Csar deirota a las tropas de Iompeyo enao197a,C.Conquista de Cdiz pornartf rio loe mmonm-A r i b a ,a r a c ono ci dac omoe l s ac er dot e d e d i z " , c i u d a dm i a d ap o rlos f e n i c i o scone l n o m b r ede Gadir. L o sbarcos f i n i d o s , los m ay o r e sroac abe zasd ei b ai lo oe fi gi es d edi oses. E s t a sn a re s , c omoh de a b a j o , e r anu s a d a sp a r ac o m p o r t a rlosm i n e r a le se x t r a d o sen R i o t i n t o .en clases sociales y practicaba una religin politesta, como la inmensa mayora de los pueblos de aquellos tiempos. JiXss="LosFENICIOSSiglos mstarde(sobreel ao1100 a.C.)aparecen los fenicios,pueblomercader procedente delactual Lbano, quienes hallan en las costas andaluzas un lugar excelente para crear factoras,es decir,pequeasciudades comopuntodeapoyoparaestablecerrelaciones comercialesporlaregin.Asi,fundaronGadir(laactual Cdiz),posiblemente la ciudad ms antigua de Occidente que an existe, y otras muchas factoras a lo largodela costa;enFuengirola. Benalmdena, Motril,Huelva (lallamaron Onuba) y otras localidades. existen restos fenicios que prueban laestancia de este pueblo en la costa andaluza.Delpuerto deOnuba salan losbajeleshacia Tiro y otros puertos de Fenicia con el metal que extraan de lasminasdeRiotinto.Losfenicios,pueblo eminentemente comerciante ymarinero,introdujeron lamoneday elalfabetoentre los pueblos andaluces, adems de erigir el ya citado y famoso templode Hrculesen SanctiPctri.a n t i g e d a d , se : a m c t e r i z f f b a np o rs ug r a nm a n g a yp o ri n c lu i rcomo m as c ar on e sdeG r i e g o s y c a r t a g i n es esLos fenicios abrieron el Mediterrneo al comercio y a laaventura. Tras ellos, apareci Grecia,con menos Intereses comerciales y ms guerreros, dispuestos a hacerse los amos del mar europeo.En sus muchos viajes llegaronaAndaluca, posiblemente atrados por lariqueza minera de Riotinto-una de las zonas mineras ms explotadas en la Historia delaHumanidad, an enfuncionamiento-yfundaronalgunasciudadescomola que.Asturerigi y bautiz, enun claro ejercicio de megalomana, en su propio honor:Astigi(laactual cija).Unpuebloheredero, .de las costumbres)usos griegos (el cartagins)L o sf e n i c i o s ,a d e m sdei n t r o d u c i re l a lf a b e t o e n t r ea n d a lu c e s ,e nr i qu e ci er o n s u s objetos c o t i d i a n o scon i n f lu e n c i a s de c u lt u r a sd i v e r s a s . A r r i b a ,t a b li lla conu n ain s c r i p c i nf e n i c i a . S obr e e s ta s li ne as ,p e r f u m e s .fue elsiguiente enponer pieI mage nd elSera el primer emperador deRoma nacido enuna provincia.ao65Sneca se suicida tras ser acusado de conspirarao76Tambinen Itlica nace Adriano, que sucedera a Trujano en el trono.ao411Llegan los primerosAndalucaHis to r iaA b a j o , e l t e a t roc o n s t r u i d o e n e l s igloi d . C.ensueloandaluz.Durantesuestanciapor estas tierras se inici la definitiva decadencia del reinodeTartessos, la cual, hasta entonces, haba podido subsistir gracias a los acuerdoscomercialescon feniciosy griegos.Los cartagineses deshicieron el reino de Tartesos(haciaelao500a.C.),quesefraccion en pueblos sin poder alguno. Los cartagineses, adems de explotar las codiciadas minasonubenses,crearondiversascoloniasensuelo andaluz, como la existente cerca de la actual Rota. TambinenAlmucarsehaencontradounanecrpolis fenicio-cartaginesa.A I di z q u i e r d a ,e l r o T i n t oas up a s op o rla lo c a li d a dd e N e n a ( Hu e lv a ) .L a sr i q u e z a sde R i o t i n t o , u n a d em i n e r a sm a se x p lo t a d a sa lo la rg od ila h i s t o r i a ,a t r a j e r o n t a m b i n a losCronologaao 441Rkhila, rey suevo, conquista Sevilla.ao 475El rey visigodo Euricormnnf lns tinimt I/c; rnPennsula, imponiendo un reino unitario.sigloVILas tropas bizantinas del general fielisario tomanE n t r ela sm u e s t r a sd e l a r t e r o m a n o , losa d q u i e r e n u np a p e l es enc ial. E l sarcfago e s c u lp i d ocon m o t i v o sf i g u r a t i v o sd ela d er ec ha s eh a llae n e l m u s e od e l A lc z a rd elos R e y e s C r i s t i a n o sd e C r do b a. La B t i c a r o ma n aRoma aparece en la historia de Andaluca hacia el siglo IIIa. C. Su paso por la regin dejara profundas huellas. Coneltiempo,crearon unaprovincia,laBtica,que comprenda la prctica totalidad de la Andaluca actual, limitada por el ro Ana (el Guadiana) con Lusitania. La huellaromanadeja unaclaraimprontaenAndaluca. Los recuerdos que se conservan son numerosos e importantes.Carmona,porcuyacercanaspasabalaVia Augusta,conserva la necrpolis romana; Pompeyo erigi una nueva ciudad sobre las ruinas de la Ursotartesia. Cerca de Ronda (conocida por los romanos como la ciudad del vino, en la que sus habitantes s tenan el privilegio de la ciudadana romana, y la cual llega acuar su propia moneda)estA r r i b a , r u i n a scerca d eR o n d a ,le v a n t a d a s tas obr eu np o b la d of e n i c i oy c on o ci dap o rlo sr o m a n o sc omo d e l v i n o .ao599SanIsidoro es nombrado obispo de Sevilla.ao620SanIsidoro dedica alrevE l e m p e r a d o rP o m p e y o i r r i t a ) e r i gi u n a n u e v ad a dsobrela s r u i n a sd e la L r nt a r t e s i a ,, - i t u a l O s u n a ,n a n o ( a baj o, i lad er ec ha) , p o rs up a r t e ,ni la c i u d a dt lk a , e n las a j u e r a sde S e v i lla , a la c at eg or ad eo i i a r o m a n a'ine l n o mb r ed e C o lo n i ai e li aA u g u s t aR o m n i c a " .E s t af u e , s i nv i d a , lag r a ni ar o m a n a e n A n d a lu c a .elteatroromanodeAcinipo; junto alacatedraldeCdiz estn los restos de un teatro romano; en ladesembocadura delrioGuada rranque (en SanRoque) estn las ruinasdeCarteia;enCrdoba losromanosestablecieronla clebre Colonia Patricia, la primeradeEspaa;losromanos iniciarontambinla explotacinde aguastermalesen Alhama deGranada (que haba sido capital de los trdidos); Lepe fue guarnicin de la XII Ixigio romana con el nombre de Leptis; en Ocurr (laactual Ubrique), instituyeronuna prsperaindustria delcuero que seprolong durante muchos siglos...I t i j c a y f .l I mpe r i oPero lagran obra romana en Andaluca fue laciudad de Itlica,en las afueras de Sevilla. La ciudad fue fundada porEscipin elAfricano(elvencedor deAnbal enlaltima ydecisivaGuerraPnica,quesignificla destruccin de Cartago)el ao 206 a. C. con el nombre de VicusItalicenses.El emperador Adriano (que naci en ella) laelev a categora de colonia romana con el nombre de ColoniaAeliaAugusta Romnica.Laciudad,rodeadademurallas, tena un permetro de 3.150 metros yla componancincocallesparalelas\ alcantarilladas. De los importantes monu mentas quetuvo Itlica quedan hoy destacabas restos de gran inters arqueolgi-A r r i b a , a la i z q u i e r d a , la t u m b a de ! e le f a n t e " , enla v a s t a n ecr po li s deC a r m o n a .S o b re e st as li n e as ,p la c a sde m a r f i l qu e t a m b i np r o c e de nd e la m i s m a c i u d a dr o m a n a . A r r i b a ,u n o d elos m o s a i co s con q u ec u e n t a e lantinos se hacen con ontrol de buena i le del sur peninsular.no572,-ovigildo, rey godo, rwtal ,:,lo*despUes, la ciudad se levanta contra l y apoya a suhijo Hermenegildo, enfrentado con su padre. Leovigiido tiene quev n k i ' i am n o n i s t a r laA x d a l ia t a //i s t o r i aL a sr u i n a sd eI t li c a ( d er ec ha) s o n u n a c la ram u e s t r a d e l e s p le n d o rqu eo t e a n z pes ta c i u d a d ,f u n d a d ap o rE s c i p i n e l A f r i c a n o( a rr i b a ,a lader echa, lu c h a n d o c ont ra A n b a l) .M a n oU lp i o T ra j a n o( a r r i b a )f u e ,a d e m sd e l p r i m e re m p e r a d o rr o m a n o n a c i d oe nI t li c a , e l p r i m e r ot a m b i nu n ap r o v i n c i ad e l v as to I m p e r i o .co: las cisternas, el templode Diana (cuyo prtico, con capitelescorintios,est enelMuseodeSevilla),dos edificios termales, dos teatros y el anfiteatro, adems de una gran riqueza escultrica, que se conserva casi ntegra en el Museo de Sevilla.Itlica le diodosemperadoresa Roma.MarcoUlpio Tajano(53 -117) fue el primero. Tribuno militar, cuestor, pretor y cnsul, el emperador Nerva lo asoci al trono el ao 97. Tres meses despus, accedi al trono a la muerte de Nerva. Trajano fue el primer emperador romano procedente de una provincia del Imperio. Con Trajanoculminaronlasconquistasromanas, incorporandoDacia(victoriaqueconmemoraen Roma la ColumnaTrajana,delao113) y Arabiacesares.Yc omo t a l, t a m b i n e n e llas eh o n r a b aa la sd i v i n i d a d e s .E n laB t i c ase p r o f e s c u lt oaV e n u sA f r o d i t a ,be llez a, e l a m o ry losj a r d i n e s .L a Ve nusdeI t li c a ( sobre e s t a sl n e a s ) e s t d a t a d a d e l s iglo I Iy e n laa c t u a li d a de ne l M u s e oA r q u e ol g ic od eS e v i lla .Cronologaprimera redaccin de sus Et imo lo g as .ao 681Los musulmanes llegan a Ceuta, aunque no pueden conquistar laao711Los musulmanes, mediante una fuerza de ber beres al mando de Tarik, invaden la Pennsula y derrotan al rey Rodrigo en la batallaMarcovencedor en Crdoba y proclamar la independencia de Al- Andalus con respescto a Bagdag.ao912Abd alRahmanI I Iao755Llega a Al Andalus el nico Omeya que pudo escapar a los asesinatos de los Abbases en Damasco, AbdAl- Rahmun. Un aoL u c i o A n n e oe n u n a e s c u lt u raHe r a la n o )f r te l p r i n c i p a lA r i b a , u nv e m ue s t r au n o ses clavos n d o u v a . L aC o lu m n aT r a j a n a( a b a j o );m e m o r a la aquistad ( o p o rp a r t e/ e m p e r a d o rT ra j an o e n e l a o 113.Ptrea alImperio. Traja- nomurienCilicia, dejando el mando de las tropas a Adriano.PublioElioAdriano (7(i -138),tambinnacidoenItlica,fueemperador deRomadesde el ao117hasta su muerte.AdoptadoporTraja- no,aquiensucedi,era hombre de gran cultura. Viaj por todo el Imperio y llev a cabo una importante poltica de pacificacin. Mand construir, al norte de Inglaterra, lallamada muralla deAdriano(cuyosrestosansonvisibles hoy)para frenar a los pueblos brbaros escoceses, que acosaban a las legiones romanas all asentadas. La muralla tena 120km de largo, 5 metros de altura y 2de espesor.Sn ec aEst claro que Andaluca influy en lahistoria de Roma a travs de sus gentes. Lo hemos visto con los dos emperadores, y a ellos hay que aadir el pensador ms importante de lapoca, LucioAnneo Sneca,(hijodelretrico AnneoSneca).NacidoenCrdoba elao 4 de laEra Cristiana, muere el65 en Roma, suicidndose tras haber sido sealado como integrante de una conjura contra el emperador Nern,delquehaba sidopreceptor en sus inicios, antes de que decidiera pasar a la His- jtoriacomoelemperador que quemla ciudad 1 de Roma.Sneca se haba do a Roma como consejeroen las cortesde Caligula yClaudio y fue nombrado preceptor de Nern el ao 49. ste lehizo pretor un aomstardey cnsulenel55.Enelao64sesepardeNernalnoestardeacuerdoconsus actuacionesyapenasunaodespusse suicid, abrindose las venas al ser descubierta su complicidad en laconjura de Pisn contra el emperador. Sneca representa lamxima expresin delnuevoA n d a lu c ar o m a n a . N a c i d oe n C r d ob ael a o dd en u e s t r a er a,se s u i c i d e n e l 65t r a s s er i n c u lp a d o de u n a c o nj u r a c o nt ra N e r n , q u i e n h a b as i d o p r e c e p t o ra n t e sd e q u este de ci di es ec i u d a dde R o m a . A d e m s , S n e c a t a m b i nf u econs ejer oen la sc or te s de C a li g u la ( a s ui z q u i e r d a , e nu nb u s t o )vC la u d i o .Cronologaao 929El propio Abd al- Rahman I I Ise corona califa y jefe de los Creyentes.ao 936Comienzan las obras delao948Una embajada bizantina enviada por Constantino VI Ia Crdoba, regala al califa un ejemplar de la M a t e r i a M d i c ade Dioscrides, traducido allacio deidinat al-Zahra.A ndal ichlistoriaS a nI s i d o r o d eS e v i lla ( a ba j o , a lade re cha, e n u n c u a d r oj u n t oa S a nL e n )f u eu nd es ta c a d oigogo. O b i s p o d eS e v i llade sde 5 9 9 , s u obra m sc on o ci da es E t i m o lo g a s " ,q u ec o n t i e n ee l s a b e rd es u pocae n la s m a sd i v e r s a sm a t e r i a s . E s t ao b raf a c i li t le n g r a n m a n e r a la t r a n s mi s i nd e la c u lt u r a la t i n aa lp u e b bL a obrad eS a nI s i d o r o ( a r r i b ae n u n ae s c u lt u r a ) t u v ou n ai m p o r t a n t s i m ar epe rc us in d u r a n t et o d a la E d a dM e d i a .estoicismo,porpracticarunamoralidaddecarcter asctico que adquiere un tono religioso. Pero las diferentes tendencias de los escritos del gran pensador cordobs obligan a reconocerlo como eclctico y espectador satrico de la Roma de su tiempo, con claras influencias epicreas, cnicas y platnicas. Escribi N a t u r a l i u m q u a e s t i o -n u m li b r i s e p t e m ( e s c r i t o s d e C i e n c i a s N a t u r a le s ) , D i a lo g o r u mli b r i d u o d e c i my las1 2 4E p i s t o la e morales a Lucilio, adems de una serie de nueve piezas dramticas,entre las que destacan F e d e ay M e d e a . Sa n Is i d o r oCon la cada del Imperio Romano y la arrolladora llegada delospueblosprocedentes delesteeuropeo,se produce un cambioradicalen la vida de toda la Europa latina. En el ao 411, losvndalos silingos seinstalan en el valle del Guadalquivir. De ellos proviene el nombre actual de la regin, a la que llamaron Vandaluca.Sin embargo, la presencia de los vndalos dur poco, ya que los visigodos, ms fuertes y mejor organizados militar y socialmente, se hicieron con el control de la Pennsuladeformapaulatinaapartirdelao429. implantandosu rgimenfuertemente unitario, sobre todo desde el ao 470.Elpersonajeandaluzmsimportantedeesta poca es SanIsidorodeSevilla(560 -636).'sr L o sv n d a lo slle g ar o na l v a lled e l G u a d a lq u i v i re ne l a o 41 1ye l a c t u a l n o m b r ed eA n d a lu c a , a la q ued e n o m i n a r o nVanda luc a .. S i nemb a rg o ,m u yp r o n t o ,f u e r o ns u s t i t u i d o sp o rb sv is igo dos ,u np u e b loc on u n ae s t r u c t u r as o c i a l m sf u e r t ey Jm e j o ro r g a n i z a d a , q ue p a s a r o nac o n t r o la rp o rc o mp le t ola P e n n s u la ene l a o 47 0 . A la i z q u i e r d a ,m a n u s c r i t o d e l " L i b e rI u \p r o m u lg a d op o rR e c e s v i n t o e ne l 6 5 4. A b a j o ,broche d e ic i n t u r nv i s igo do, u n am u e s t r a de.la i m p o r t a n c i a delap r o d u c c i n d eob je tos 'p e r s o n a le sd eb sv is igo dos .1/ d e Tariq Z i y a dt u r n e n e l e x t r e m ot o n a l d elaa m u la e n li oi le l 710,a s re ci bi :no m b r edeobispo,pedagogoyeltelogomsimportantedesu tiempo.ObispodeSe\'illadesdeelao599,cuando sucediasu hermanoSanI-candro,esel autordelas clebresE t i m o lo g a s ,obra enciclopdica enla querecogi todo el saber de su poca en diversas materias (Teologa,Historia,Literatura,Gramtica,Cosmologa, Ciencias Naturales, etc.), lo que permiti la conservacin de la cultura latina y su transmisin al mundo visigtico. San Isidoro y su obra iban atener una gran influencia alo largo de laEdad Media.B a j o e st as l n e a s , u n ar e pr oduc ci n h i p im u s u lm a n a ,r e a li z a d ap o rE m i li od ebC e r d a e n e l s i gloXIX.T a r i fa .nn n o i r i qv e n c i a l i j r c i t o de im i n g oe n la m us a b a t a lla1i u a d a le t e .Ader echa, u n ao a d ed i c h ai n llae n u ndeS a lv a d o rM a r t n e z( i i be lls. A l la d o, u n ai m a g e n de la r i q .E l p a t r i m o n i o r a b ea b a r ca u n s i n f n de a p li c a c i o n e sp l s t i c a s ,p r e s e n t e st a m b i n e n b s Ll e g a n l o s r a be sLas constantes guerras civiles entre las familias visigodas fueronelprimordialfactordesencadenantedeuna accin que iba a cambiar no slo lahistoria de Espaa, sino la de buenaparte de Europa.Los hijosde Witiza, enfrentadosalreyRodrigo,llegarona unacuerdo con los musulmanes, cuyo creciente poder era visto con ojos temerosos desde laPennsula. Un ejrcito berber mandado por TariqibnZiyaddesembarcenla Pennsula cercadelestrechodeGibraltar(Tarifa,elconocido paraso de windsurfistas recuerda el nombre de aquel979lanzor permite que leslruya la biblioteca \lHakam II, a la i te de ste.Haba . 11)0.000 moenes.A lm m z o raaao985 l ,Comienzan las terriblesrazzias de Almanzor por las ciudades cristianas.ao1031Final del califato dedo a E lv ir a .i i ' \ \ l li s i o i i a A r a b e s yb e r b e r e s ,a l a g r e aInicialmente,elterritoriorabedela- - .....Pennsula(slolasmontaasdeAsturias,' vCantabriayGaliciaresistieronelembate musulmn)se integr en el califatodeDamasco como emirato dependiente.Las frecuentes disputas entre rabes y bereberes dificultaron la organizacin de la Espaa musulmana. La minora rabe se adue de los feraces campos del ValledelGuadalquivir,en tanto que los beieberes, de carcter nmada, se hubieron de conformar con los terrenos menos productivos.Lasmalascosechasy elfundamentalismodejawarich contralasupremacarabeprovocaronunmalestar generalentrelapoblacinberber.Unejrcitosirio mandado desde Damasco para apaciguar los nimos no hizo sinoencenderlosanms.El resultado es que los berberes comienzan a abandonar la Pennsula en direccin al Magreb y se prepara ya la independencia de laEspaa musulmana con respecto a Damasco.los r ab e smlab a t a llad eG u a i a le t e . E l r e m a d o A b da l- R a h m a nI Is e c a ra c t e r i z p o rh a ce rf r e n t ea l c o nf lic to re li gi os o q u eB a r c o sc o m oe l d e la i m a g e ns u p e r i o rc os ta sle v a n t i n a s\ m e r i d i o n a le sd e laP e n n s u la ,a d e n t r n d o s ec on s u sc ar ga s p o re l r o G u a d a lq u i v i r .E l barc o r a b ec onv ela t r i a n g u la r ,c u r i o s a m e n t ella m a d a luego la t i n a , i n t r o d u j oe nE s p a a u nn u e v o t i p o de e m b a r c a c i n q ue i n c lu s o lleg a d e s p la z a rab sm o d e lo sd e l n a v i o r o m a n o .p r o m o v i e n t r eb sm o z r a b e sen c o n t r ad elos m u s u lm a n e s .B a j oe s ta sv as cosante.A b d*La independenc i a de Ai .-Andai.usEn el corazndel mundo musulmn,las cosas cambiaronradicalmente conel golpe delos Abbases vla eliminacin fsica de los Omeya, hasta entonces en lacspide delpoder.Un miembrodela familia Omeya quea l- R a h m a n 1. A lla d o , i m a g e nd ees tem o n a r c a .Cronologaao1212El triunfodelos reinos cristianos en la batalla de las Navas de Tolosa acaba conlos almohades.ao1220Los ltimos almohades construyen la J orre del Oro en Sevilla antes de abandonar Al Andalus.ao1171El jefe almohade Yusuf llega a la Pennsula y se hace con el poder enAi Andalus. Se instalaen Sevilla y ordena construir la mezquita y su giralda.ao1236.4+44423Puc^0escaPar de la masacre,Abdal-Rah- man, llega el ao 755 a Al-Andalus, atrae a y||Rllos berberes y a la inmensa mayora de la .I granmasamusulmana.Alaosiguiente, E g f 9marcha sobre Crdoba donde seproclama I jRTi-fI emir.Prohbemencionaralcalifaenlos A f i - s . -- j rezosydaorigenaunaentidadpoltica independiente deBagdad,la nueva capital del mundo musulmn impuesto por los Abbases.Abdal-RahmanIsofocadistintosmotinesy,, poneenmarchaunaeficazestructura" f polticaqueintegraatodaslasrazasy religionesqueconvivenensureino.TrasJ Sl, Al-Hakam y Abdal-Rahman IIluchanBis por mantener la independencia y maravi-j H | lianalmundoconlaconstruccindela4 H HmezquitadeCrdoba,aunque tambin, en el caso de Abd al-Rahman II, ste haif.'L de hacer frente al conflicto religioso queI K |J B \el extremista Eulogio (finalmente ejecutado) promueve entre los mozrabes y en contra de los musulmanes.L a m s i c aa b a n u n ag r a n c a li d a den la C r do ba m u s u lm a n a , con u n ag r a nr i q u e z ad ei n s t r u m e n t o syd em s i c o sd eg r a n t a le n t o .S o b r e s t as l n e as ,u n aj m e n t a c i nd e d o sI m dm s ,u n om u s u lm ny" tr oc r i s ti a n o,d af ed ebt m i i v m ad eh g b n e sq u es e v i v i e nA l-n d a lm , A b a j o ,is c li rheme s de S i t aa c u a d o sen.Cr d ob a.I BA b a j o ,IBf e s tuc hede j u e g o sp e r t e n e c i e n t ealah i j a d e A b da l- R a h m a n I I I . E lc a l i f a t oEl siglo x es el gran siglo de las luces para Crdoba. LallegadaalpoderdeAbdal-RahmanI I I (912-961) coincide con un sostenido crecimiento econmico y el finaldelimperiodeCarlomagno.Protegidoporun impresionanteejrcitomercenariocompuestopor esclavoseuropeos,Abdal-Rahmanobliga atodoslos grandes seoresa jurarle fidelidad,toma Sevilla y, en el ao 929, se proclama califa y jefe de los Creyentes. Es la confirmacindela independencia absoluta deCrdoba.La nueva capitalcalifa! atrae a cientficos y poetas, y seerige en la meca de sabios y filsofos. Unos aos des- ^puesdeproclamarsecalifa,Abdal-Rahman gttj^ordena (936) la construccin del soberbio pala- c*deMadinatal-Zahra.Lagrandezadel j j f f califatose manifiesta congranesplendoren m m todos los campos del arte y la cultura. As,M r 1- -I allegan escultores y canterosPara ergir el palacio y magnificar la j i jE n t r e la sPe rs on a li d ad esc ult u r ale s,de s t a c e l f i lo s o f o y j g g sm d i c oi tpcordobsi BM a m n i s ; KA b a j o , e l clebre m d i c ocordobs A l- G a f i q i .de los ejrcitos de Castilla, mndados por Fernando I I Iel Santo.la repuebla con castellanos, genoveses, catalanes y judos.ao1415Las tropas portuguesasao1248 FernandoII ICronologa2deenerode1492Los Reyes Catlicos conquistan Granada, cuyo rey, Boabdil, firma la rendicin.Palos de la Frontera con las tres carabelas. Es el viaje del Descubrimiento.febrerode1493Rodrigo de J erez, uno deacompa a Coln en su primer viaje, es arrestado ensu casa de Ayamonte(Huelva), acusado de estar posedo por el demonio. Rodrigo se 3deagostode1492AND.XUj C,\ H l S lO r k tL a m a g n f i c ac i u d a dp a la t i n ad eM a d i n a ta l-Z a h r n ( a laderecha, p a n o r m i c a d es u sr u i n a s ) f i em a n d a d ac o n s t r u i rp o r e l c a li f a A b da l-R a h m a n I I Ila s obras d u r a r o n d e l a oS 3 6 a l9 6 0 .L a c i u d a de s t ab as i t u a d ae n la la d e r a d e n o m i n a d am o n t a ad ela D e s p o s a d alla b a l a l- A r u s ) ,a l noroes t e d eC rd o ba .S ulu j o s a m e d i r af u ec ent ro d ef a s t u o s a sc e r e m on i a s c o r t e s a n a s ) d elosm s d i v er s osa c o n t e c i m i e n t o sp o l t i c o s .mezquita.La arquitectura senutre de elementos de procedencia romana, goda y oriental, se disean columnas y capiteles exclusivos que dan origenal nacimiento del arteislmicopeninsular. Ni siquiera laderrota ante las (ropas deRamiro II en Simancas apaga el brillo del califato, que centra laactividad cultural del continente.A l ma n z o rAl gran 'Abd al-Rahman 111 lesucede Al-Hakam II,que siguefavoreciendoelartey la cultura,aunqueyaseempiezan a adivinar problemas en diferentes lugares de sus dominios. A su muerte, el califatoseva debilitando debido a disputas internas, que el nuevo califa, el dbil Hisham, no es capaz de detener.Quiens lo hace,trasun sangriento golpe militar, es el general IbnAbiAmir,conocido comoAlmanzor.El nuevo hombre fuerte de l-Andalus impone una polticamilitarcontra losreinoscristianos,sus razziasrecorrenCastillay Len,lleganaBarcelonae,incluso,aSantiagodeCompostela,destruyndolotodoasuL o s m u s u lm a n e slo gr ar oni n t r o d u c i rel a j e d r e zenla P e n n s u la , a p e s a rd ela sc ri t i c a sd ela Ig le s i a . A r r i b a ,d e t a lle d e l L i b r od et a b la s , d eA lf o n s oX;de ba j o, u n abo t ic ae nu n li b r o d e tm i s m oa u t or . A b a j o , e l re ) p o e t aA l- M u t a m i dI b nA b b a d . l'VA'Casa de Contratacin, que monopoliza el comercio americano y organiza las flotas y expediciones colonizadoras.n i ellas hojas qu los n ios chupaban y de las i sala humo (el lMeo), y quiso mostrar . as amigos y familiares mo se tena que hacer, sali bien cara suao1497Pedro de Eslopin conquista la fortaleza de Melilla para la Corona castellana.ao1503paso.Hasta las campanas deCompostela hizo llevar a Crdoba, a hombros de prisioneros cristianos, para que sirvieran de lmparas en la gran mezquita.Pero es el canto de cisne del califato que, a partir del ao 1031, inicia una imparable desmembracin con larebelin de los notables, porque laherencia de Almanzor no puede ser recogida por sus hijos Abd al-Malik v'Abd al- Rahman, cuya inoperancia lleva al trono a Muhammad III.Nacen los reinosdetaifasque significan la disgregacin ya definitiva de lo que haba sido un esplendoroso califato.A l mo r v i d e sy a l mo h a d esDos oleadas de fundamen- aAl-Anda- lusprocedentesdelnorte Africa.Primerofueron losalmorvides, seguidores de Abd al-Yashin. Bajo rdenesdeYusuf,los almorvides llegaron a Al- Andalus,aprovecharonla crisisdelfenecidocalifato yconsabiosacuerdoscondistintosreinosdetaifas, derrotaron a lastropas castellanas en Zalaca(1086), el mismo ao en el que haban arribado a la Pennsula.La fuerza de los almorvides sefue diluyendo hasta llegar el ao1147, en el que losalmohades les arrebatan ef poder en el norte de Africa. Los almohades eran segui-nd e l i m p e r i oC . a r k m a g n o .i r iba, i m a g e nd e A b da l-i li m a nI I I Alade re cha, e l c a li f ad eC rd o bariendo a u n ae m b a j a d au s t i a n a . Y a l lado, c one l e m b a j a d o rO t n l.112): e n tr eejrcitos c r u z a d o sd eC a s t i lla ,N a v a r r ayA r a g ny la s hu es te s a lm o h a d e s .m o n u m e n t o a laN a v a sde Tolosa,o br ade A n t o n i oG o n z le z Orea, e nL a C a r o li n a( J a n ) . E s t ee n f r e n t a m i e n t os u p u s o e l t r i u n f od e losr ei no sc r i s t i a n o sf r e n t ea losa lm o h a d e sym a r c la lt i m af a s ed ela R e c o n q u i s t a .A la i z q u i e r d a ,g r a b a d o d e la b a t a lla d eZ a la c a ( 1 0 8 6 ) ,e n la q u es e e n f r e n t a r o n los ej rc itosdeY u s u fy losd eA lf o n s o V Ide C a s t i lla ,y qu e f i n a li z c one l t r i u n f o d eestos lt i m a ssobrelos a lm o r v i d e s .A n d a l u c a / / i s t o r i aao1512Rebelin de los moriscos en l.as Alpujarras, reprimida con muchsima dureza, conao1599Nace en Sevilla el gran pintor Diego de VelzquezMoriscoss u p l i m D u r a n t ee l r e i n a d o de He r na n do I I I( a b a j oe n u nm o n u m e n t o ) los c r i s t i a n o sf r i e r o nt e r r it o ri o s .E n e l a o 1 2 1 0 n i c a m e n t ee l r ei n od ep a r t ed eHu e lv aq u e d a b a n en m a n o sm u s u lm a n a s .EL PRI NCI PI ODEI,FI NPARA* 4 ,Al -An d a l u sEsa derrota, en la primera ocasin en la que los reinos cristianos se unieron para enfrentarse al enemigo comn, fue el certificadodedefuncinparaAl Andalus. Los cristianos, poco a poco, fueron recuperando Crdoba y Sevilla,durante el reinado de Femando IIIel Santo.Nisiquieralallegadadeuna nuevageneracindefunda- mentalistas,losbenimerines, pudieron evitar la cada. Hacia elao1270,losmusulmanes slo conservaban el reino de Granaday parte de Huelva.Sin embargo, ladebilidad financiera de Castilla y los conflictos internos de los reinos cristianos permitieron sobrevivir a los musulmanes nazares, que an fueroncapaces(enelterciofinaldelsigloXiv)deAp e s a rd e los . . de s ta ca d osa v a n c e sd e laR e c o n q u i s t a , los p r o b le m a sC o r o n ad eC a s t i llay la s lu c h a si n t e r n a sd elo s r ei no s c r i s t i a n o sp e r m i t i e r o n las u p e r v i v e n c i ad elo sm u s u lm a n e sn a z i a e s , q ue a n of recier on u n a m u e s t r aes plen d or os ad es ua r t econe l h e r m o s oP a t i od elo sL e o n e sdeG r a n a d a( a r r i b a , u nd e t a lle ) . A lan a z a r id e l s i gloVI, cone l rojo d i s t i n t i v o d ee s t ad i n a s t ag r a n a d i n a .B a j o e s ta sdores de un berber del Atlas, I bn Tmart, que propo-A b a j o , a lali n e a s , e l reyna una reforma religiosa,administrativa y jurdicaEli z q u i e r d a ,F e r n a n d oI I Ie lcafifa Yusuf llegconsustropasaAl-AndaluselaoA lf o n s oXe nlaS a n t oe n t r a 1171y se instal en Sevilla donde, poco tiempo despus,k i n a t r i u n f a l e n orcjem-, e| ncj 0 j g ja mezquitay lagiralda.DerrotPosesitt mS e v i llad e s p u s ,-. c o n q u i s t a r..a las fuerzas cristianas en Alarcos pero sus sucesores no,.d ec o n q u i s t a r la , ... ,,,,',,CadtZ-D e ba i o ,.pudieron impedir la decadencia, marcada por su derro-,.,s e g n u n r 11s i t i od eM a la g ag r a b a d o d e lta mlte las lroP cristianas mancomunadas en Navas dep Femndo g s i g lo . \ i \ . lolosa,en el ao1212.Cat lic o.A la i z q u i e r d a ,escenad e laA lm e r ap o rlosR e y e s Ca t lic os , e n 1 8 47 , e n u np la f n d e la p la z a de E s p a a deS e v i lla .construir uno de los ms maravillosos monumentos delmundo,elPatiodelosLeonesen Granada. Re y e s Ca t u c o s e n Gr a n a d aLos dos siglos de de tranquilidad acabaron con la llegada de Isabel y Femando al poder. El ao1182empieza laguerra de Granada y diez aos despus, el 2 enero de1492, el rey Boabdilfirma lacapitulacin de Granada,enla cuallosReyes Catlicosse comprometan a facilitar laexpatriacin de ste y de su familia al norte de Africa (en su marcha, el rey granadino hubo deescucharlloracomomujerloquenosupiste defendercomohombre),adems de respetar la religin. leyes e impuestos de cuantos quisieran quedarse. Sin embargo, laposterior intransigencia del regente cardenal Cisneros,que impusola conversin forzosa,soliviant a losmoriscosque se rebelaronenLas Alpuja-S o b r ee s t asli n e a s , u nh o m b r eyu n am u j e rd eA l-A n d a lu se n e l s ig loXV. A b a j o ,u ng r a b a d o'.a r r i b a ab a u t i s m o d elos m or i sc osd eG r a n a d a . L ai m p o s i c i n lc a r d e n a l C i s ne r osp a r a a c on v e r s i nf o r z n s ad elo s m u s u lm a n e sm i li t a r e sh ec hoq u ef u er e p r i m i d oc on d u r e z ap o r los c r i s ti a n os .a s o la ru nt er r i t o r i o ,r etir ar se.nii,Bartolom Ini Murillo.in1641Itimitas campesinas in ivadasporel liIir y elreparto deao1668El Tratado de Paz que consumaba la independencia de Portugal recoge la entrega de Ceuta a la Corona espaola.ao1717Se decide el traslado a Cdiz de la Casa de Contratacin, hasta entonces en Sevilla.ao1729A m >M , v c A Hi s t o r i aB o a b d i l ( a r r i b a , s ut n i c a )f i r m la c a p i t u la c i n de G r a n a d a e l ld eene rode1 49 2 .A r r i b a ,c li zu t i li z f t d oe n lap r i m e r am i s a t r a s la t o m a d e la d u d a d . L o socho s i g lo s d ep r e s e n c i a r a b es i g u e np r e s e n t e s e n t o d aA n d a lu c a .A b a j o , m i n a r e t ed eR o n d a , h oy r ehecho e n c a m p a n a r i o .l i ;....CronologaEspaa, Francia y Gran Bretaa finan el Tratado de Sevilla,por elque nuestro pas acepta el sistema do equilibrio europeo que defendan franceses y britnicos.futuro Carlos I I Iobtiene los ducados de1arma y Plasencia.ao1778Se declara la libertad de comercio con Amrica,iras(ao1512),unarebelinqueserareprimidacon sangre y fuego por las tropas cristianas. Un i mpr e s i o n a n t e l eg a d oLa desaparicin del reinonazarde Granada significa elfinaldela presencia mayoritaria musulmana en AL Andalus. Pero para siempre quedar su huella, evidenteencientosdevillasy ciudadescuyosnombres y monumentosrecuerdanbrillantesetapaspasadas, enobras comolaAlhambrayelGeneralifeA r r i b a , el e sc udod elos R e y e s Cat lic os . A la i z q u i e r d a ,do s leos recogen e sc enasd e l t r i u n f o c r i s t i a n asobrela d u d a dd e G r a n a d a .S o b r e e st asli n e a s , m e d i aa r m a d u r a d e G. F e r n n d e zd eC rd o ba , c o r n a d o c omo e lG r a nC a p a nA b a j o , e nu n ae s t a t u a o r an te , m i li t a ra l s er vi c iod e los R e r e s C at li co s q u ed es t ac e n la t o m a d e lac i u d a d .ao1861Tratado hispano marroqu por el que seampla el territorio de Melilla.ao1812Promulgacin do la Constitucin de Cdiz.M o n u m e n t oalaA la i z q u i e r d a ,r epr e se n ta ci n d e L aP i n t a , L aN i a yL a S a n t aM a r a",la st res c ar abe lasu t i li z a d a s e n la p r i m e r ae x p e d i r a n de Co lon e n busc a d e u n a n u e v ar u t a h a r a la s I n d i a s , e l c ual, d e b i d o a l a z a r ,d e r i v e ne l d e s c u b r i m i e n t od e u n n u ev o c o n t i n e n t e :A m e r i c a .isa de natacin.1810inras. sesiones de orles de Cdiz.slrtmoma,~f i e s t a s , los os.e l e s ti lo s i d ay ,p o ro p ue st o ,la m i t e d u r a .c o n t i n ao J a n d oh oy i rg p a s a d on u b ed e la 'Hi lad,q ue m e n t a con li f i c a c i m e s o n d a se n im u n d o ,c omola J i m i a de m lo b a , la i i m b r ad ei n d a ola G i r a ld as e v i lla n a .de Granada, lamezquitade Crdoba, la giralda sevillana, que forman parte, con maysculas, del Patrimonio de la Humanidad.Recorrer hoy Andaluca es pasear por una larga historia que tiene races rabes evidentes en su topografa, en sus gentes,en la conformacinde sus pueblos, en sistemas de regados que no han podido ser mejorados, enhondas races culturales que nadie puede ni debe borrar... El. D e s c u b r i mi e n t oCoincidiendo casi con la toma de Granada, apenas unos meses despus CristbalColn preparaba en Palosde laFrontera,provincia de Huelva.su primer viaje a labsqueda de un nuevo pasohacia lasIndias.Entre los muchosmarinos andaluces que reclut para el viaje en elqueiba a descubrir,deuna forma casual,unnuevo continente, estaba Rodrigode Triana, natural de Lepe, que fue el hombre que, el12de octubre de1192, gritA N D A L V C A H i s t o r i aa m e r i c a n a s .S e v i lla ( ap i ede p g i n a t a l como erae n e l siglo x v t )seb ene fi ci e n o r m e m e n t ed e l i n t e n s o comercio r on la sc olo n i a sCronologaAlle g a d a de C o l np o rp r i m e r a v e za l m o n a s t e r i od eL aR b i d a , e n 1 48 5 . A lla do, e l i lu s t r em a r i n op a r t e con s uilierra!cuandoyalas fuerzas de los expedicionarios estaban flaqueando. Un pequeogritoparaun inmenso paso en la Historia de la Humanidad.E n t r es usa c o m p a a n t e s ,d es t ac M a r t n(a b aj o , e n u nm o n u m e n t o e n P a lo sd elaF ro n t e r a ) ,n a v e L aN i a " .E l12deoc tu br e d e1 49 2 , a l g r i t od e T i e r r a ! " , se d i v i s a r o n la s c os tas a m e r i c a n a s .Se v i l l a ,g r a n c e n t r oCOMERCIALEldescubrimientode AmricadioaAndaluca unaposicinprivilegiada para aprovechar la explotacineconmicadelnuevo continente.Siyadesdela toma de Sevilla por Femando III, toda la ribera atlntica, de Cdiza Huelva,alimenteltrficocomercialconelnortedefrica, Canarias y Gnova (Sevilla tuvo atarazanas y corporaciones de marineros ya en el siglo XIII), el monopolio comercial con Amrica establecido en Sevilla (Casade Contratacin)dio un nuevo impulso a la capital hispalense y a buena parte de Andaluca.La demanda de productos agrcolas en territorio ameri-a m e n c a n a s .G r a c i a sa l e s t a b le c i m i e n t o ,e ne l a o 1 5 0 3 ,d ela C a s a d eC o n t r a t a c i n ,S e r i llop a s a a c o n t r o la r t odos lost r a n s p o r t e sd em e r c a n c a syp a s a j e r o s e n t r ee lViejo y e l N u e v o M u n d o ,yd ee st em o d op u e d ec o b ra r los derechosc or r es pondi ent es .A r r i b a ,y a b a d o de i e vi lla e n e lt u r a n t eu nloy m e d i od af u e , s i na la , e l g r a nic o me r ci a lE u r o p a . Y de t o d o ese t i e m p o , e l c r ec i mi e n t o e conmi co ' q u e d lac i u d a d ,'d n d o la de p a la c i o s ,i glesi as, r alesy ,p o rs up u es t a, e n t i d a d e sb a nc a r i a s .canohizoprosperaralosgrandesterratenientes andaluces, al tiempo que Sevillase constitua,porespaciodecasi150aos,enungrancentrocomercialymanufactureroeuropeo,conlaconsiguiente proliferacin de casas bancarias y la construccin de palacios, iglesias y catedrales. Aprovechando la bonanza, durante el siglo XV I se llevaron a cabo grandes plantaciones de olivos y viedos en el suelo andaluz.L a b a n c a r r o t aLa prosperidadcomenza decaerya desdemediados del siglo XVI .Las continuas guerras a l asque Espaa seobligentodaEuropaquemarontodoslosbeneficios quepodandar lascoloniasamericanas.Lasprimeras bancarrotasseproducenyaenlasprontasfechasde 1560 y 1660.A u n q u ea n t e sdeA m r i c aS e v i llay a era u np u j a n t ec ent r oc ome rc ia l, de s p u sd e 1 49 2se c o n v i r t i e n e l p u n t o d ep a r t i d aylle g a d ad e la sa t l n t i c a s , q u ee r a n m i n i a d a sp o rla C a s ad eC o n t r a t a c i n .A r r i b a , i n t e r i o rd e l e di f i c i o.(taga), Blas Infante, !idel andalucismo |. ico.n 1915iInfante publica E li/ a n d a l u z .ao191?J uanRamnJ imnezpublicaP la t e r oyy o .ao1928Garca Lorca publica su R o m a n c e r o G i t a n o .ao1929Se celebra en Sevilla la Gran Exposicin I beroamericana, de lanUXl/rtJLUV/U jf LjLUI LLlCronologaque quedan hoy los elegantes palacetes en la salida de la ciudad hacia Cdiz, los cuales fueron las sedes de los diversos pases participantes.G e ne r ale sen i s la d eL e nA la d e r e a ,s e s i nd e a p e r t u r a d e la sC o n s t i t u c i n , e nF e r n a n d o ) ,S o b r ee st as li n e a s ,p r i m e r ap g i n ad elaC o n s t i t u c i n .A b a j o , u np e r s o n a j ep o p u la ra n d a lu zelelap r i m e r a m i t a dd e l s i gloXIX.AcomienzosdelsigloXV I I ,lapostracindelcampo andaluz era evidente. Disminuye la demanda americana y los costes de produccin y las cargas fiscales aumentan, lo que provoca el abandono por parte de pequeos propietarios. Sevilla vio truncada su prosperidad, sobre todo tras la peste de finales del citado siglo XVI .En el ao 1717, laCasadeContratacin es trasladada a Cdiz (donde unsiglodespus,en1812,se proclamaralaprimera Constitucinespaola,germen de futuraslibertades,enplenaguerra contra el francs), mientras que el proceso de concentracin de la propiedadseagudiza hasta tal punto que,amediadosdelsigloX V ti i , ms de las dos terceras partes de los campesinosandalucessonjornaleros, sin tierras y condenados a vivir de manera miserable.A o s d e a b a n d o n oCarlos I I Illev a cabo unos tmidos intentosdereforma,comoelB a j o e s t as jl n e as , la s a le lu y a sd elaC o n s t i t u c i n d e1 8 1 2, e n e l;i M u s e od eHi s t o r i a deC d i z ilos facciosos,sonIumUuIosBlas I nfante y M Federico Garda Lorca.b r a b le m m - S i e r r aM o r e n aq u ea i t i e m p o e l ui po a n d a lu z ,i . a s o lu ci n a a mu c h o sa m p e s i n o sr e c i d o s f u ekr rara la s i u d a d e se n b us cade b a jo. S obr e l ne as , u nc ua d ro de al,B i lb a om u e s t r a la li d a d e la s i e r a sd e laf b r i c ad et ab ac osd eS e v i lla .repartode bienes comuna lesen1768 ylacoloniza cindeSierra pero ni as senar el problema financiero ysocial.Ya en xix,laDesamortizacinempeor lasituacin,pues reforzlaestructuralatifundistaydificultlaimplantacin de una agricultu-- ..dS*ra ms rentable.Esta catica situacin motiv el masivo abandono de tierras y pueblas y la emigracin hacia las zonas industriales del norte de la Pennsula; fue motivo de bandolerismo y revueltas campesinas, origen de los movimientos anarquistas, especialmente fuertes en las primerasdcadasdeli/M/siglo XX.m o n u m e n t o q ue r e cue r daeste h ec ho ) , p e r o a p e s a rd es u si n t e n t o sn ologr s u b s a n a rlasf i n a n c i e r o s ys o c ia lesd es u poc a. A d e m s ,lo s :c o n t r a b a n d i s t a s( a la i z q u i e r d a )p r o li f e r a r o nyh u b o u n a b a n d o n o m a s i v od e l c am p o.7le de u na lm a na q ue ule a l18 dej u li o .m o r t i z f l nes cudosa c u a d aS e v i lla an o m b r ede C a r lo sI I I . E s t em o n a r c a lle v aespaola. El dirigente del PSOE andaluz,Rafael Escu- redo, fue el primer presidente de laJ unta de Andaluca.Cronologaao1982El Estatuto de Autonoma de Andaluca entra envigor elmes de enero.El 28 de lebrero es proclamado Da de Andaluca.ao1992Se eelebraenSevilla laExpo, con elfamoso Curro como mascota. El escenario es la isla de La Cartuja, que queda, una vez acabada laExposicin Mundial,como un nuevo einteresante lugar de ocio.ao1996Manuel Chaves, del PSOE, consigue reforzar su posicin como presidente andaluz.A r r i b a , c a r t e l f a la n g i s t aa n u n c i a d o rdeu n a c o r r i d ad etoros.De r ec ha,m a n i f e s t a c i nd eo li v e n sa n d a lu c e sf r e n t ea l m i n i s t e r i o de A p i c u lt u r ac om o p r o t e s t aa n t elap o l t i c aele p la n i f i c a c i nd ela U ni nE u r o p e a . Yd e ba j o , e l P a b e ll nM u d e j a rd e kp i a r a d eA m r i c a( S e v i lk ) ,c o n s t r u i d o con m o t i v od e la E x p o s i c i nl n i v e m l de 1 9 2 9 .E l s i g l o xxHay que llegar a los aos anterioresalaII Repblicaespaola (1931-1936) para ver el nacimiento del movimientoandalucista, quebuscabalaregeneracinde la tierra y los hombres andaluces. BlasInfante,nacido en Casares (Mlaga),esellder histrico de esemovimientoydecidido impulsordelasideasnacionalistas que aparecen en sus obras E li d e a la n d a l u z(de1915), L a v e r d a ds o b r e e l c o m p lo td e T a b la d ay E le s t a d o li b r e d eA n d a l u c a d e 1 9 3 1 ) .Con la llegada al poder de la izquierda durante la Repblica, hubo un tmido intento de reforma agraria que fue abortado por los generales rebeldes los cuales, bajo el mando de Franco, selevantaron contra el poder legalmente establecido. Como tantos otroslderespolticosynopolticos(simplemente,por defender las libertades) Blas Infante fuefusilado en1936, como Garca horca, v laoligarqua volvi a campar a sus anchas hasta lamuerte del dictador.E l E s t a t u t o d eA u t o n o m aRecuperadaslaslibertadesdemocrticas,enabrilde 1978Andaluca obtuvo un rgimen preantonmico.El mesdeenerode1982 entrenvigorelEstatutode Autonoma;deestemodo,Andalucaerala cuarta nacionalidad (tras Catalunya, Euskadi y Galicia) en acceder a laautonoma por el artculo151de laConstitucinB la sI n f a n t e( a ba j o , e nu n d e t a lled e l m o n u m e n t o de R o n d a )f u ee lii n d i s c u t i b lel d e rd e l a n d a lu c i s m op o l t i c od u r a n t ela I IR e p b li c a .N a c i d o e n Ca sar es( M i k g a ) e n j1 8 8 5 , e n t r es u sob ra sd es t a c a n" E l e s ta do li br e d eA n d a lu c a ( 1 9 3 1 ) , E l\i d e a l a n d a lu z ( 1 9 1 5 )y L av e r d a ds ob ree l c o m p lo td eT a b la d a .;M u r i en S e v i llaf u s i la d op o rla s t r op a s f r a n q u i s t a s ,e n1 936.IT' It a n, c as a dolah i j a d e l nidoW i t i z a ,aya. i m a g e nbarece m sa r r i b a .S o b ree st as li n e , u n ao a m r a m i c at u lId e l p u e r t oo.r u lac on e l a n t eHa c h of o n d o .LlegaelIslam.Enelao 681losejrcitosmusulmanesalcanzanelEstrechoyatacanla ciudad sinpoder conquistarla.Apartirdeaqu,leyendayrealidadseconfundenalexplicar el paso de losmusulmanesa la Pennsula.Laversinmsfidedignaexplicaquelos hijos de Witiza llegaron a Saepta escapando de Rodrigo.All,conlaayudadelcondedon J ulin, llegaron a una alianza con los musulmanes paraderrocaraRodrigo,aprovechando lasdivisionesinternasdelreinogodo.Luego, el pacto se les fue de las manos y las fuerzas de Tarik elevaron el estandarte del profeta Mahoma.Enmanosportuguesas.Durante el dominiomusulmn,Ceutatuvogranimportancia comobasedeoperacionesdelIslam.PerolaReconquista lleva loscristianos hasta orillasdelAtlntico, por loqueCeuta caaenelrea deinfluenciaportuguesa.B a j o e st asli n e a s ,f o li o3 7 5d e !m a n u s c r i t oPoc oc k( E l Ca i r o , 1 456 ) ,u n m a p a d e l ge g ra foc e u la b a d od e l (t recho de li m i t a rari p i o sd e l i n i . S o b r e as l n e as , i m a g e nde.W i t i z a ,Ia o 6 8 1 ,i t i s u lm n e su n z t r o n e l estrecho yronC e u t a .E n e lla a t m d a b ae l cond e d o nC eu t aLa estratgica situacindeCeutala ha convertidoen objeto de deseo para todas las civilizaciones que se han aventurado por los nuevos caminos del Atlntico.Traselpasodefenicios,griegosycartagineses,los romanos dominaron el estrecho a lo largo de seis siglos yfundaronlaciudaddeSaeptaJulia,origendela Ceuta actual.Tras lasinvasionesbrbaras,los vndalosatravesaron el estrecho empujados por los godos y se instalaron en elnortedeAfrica.Fueronmstardelosbizantinos quienes ocuparon Ceuta y levantaron sus murallas.te n s i o n e sJ u li n , lo sh i j o sd e W i t i z aa r r i b a r o n a C e u t a ( a n t i g u aS a e p t a ) ,ye s tablec ie ronu na c u er d oconlos m u s u lm a n e sp a r a d e r ro ca r a R o d r i g o .J u a nl i eP o r t u g a l ( a r r i b a , e n u n ae s t a t u a li s b o et a ) c o n q u i s t C e u t ae n 1415, e n u n aa cc i n q ue m er e ci e l ap o yop a p a l, e l c u a l le d i o e l c a r c te r d ec r u z a d a .e l i lu s t r e m a r i n oq u ed o n a la c i u d a dla i m a g e nd e la Vi rg en de f r i c a , s u a c t u a l C e u t a .En1415, la ciudad fue conquistada por JuanIdePortugal.Tras suconquista, el reyse lo cedia su hijo Henrique, el cual pasara a lahistoria comoEl Navegante, quedonalaciudadlaimagen delaVirgendefrica,su patrona.Losmusulmanes fueronexpulsados de Ceuta, repoblada con soldadosycaballerosportugueses.LaactualfortalezadeMonte Hachoesdeconstruccin portuguesa, como el Foso de San Felipe y las Murallas Reales.Lapresenciaespaola.La ciudad perteneci al reino de Portugal hasta la integracin de ste en lamonarquahispanadeFelipe II.Aunqueel gobernadorsegua siendoportugus,lastropasque acudanendefensadela ciudad eran castellanas. Esto motiv una corrientecastellanizadora,que llegasucniten1640,conla definitiva separacin de Portugal de la Corona espaola.EnelTratadodePazde1668queconsumabala independencia de Portugal se deca que la ciudad quedaba en poder del rey espaol.Espaoladeplenoderecho.Desde entonces, Ceuta haformadopartedeEspaa,soportandofrecuentes ataques tanto del norte de frica como de Europa.A mediados del siglo X I X ,en Ceuta se concentraron las tropas espaolas del general ODonnell que atacaron el Magreb para acabar con los incidentes fronterizos. Eso permiti a la ciudad ampliar su territorio.La nueva guerra de frica en 1909 oblig a la construccindeunnuevopuertoysedioaCeuta la condicin de puerto franco.La ciudadfuelaperfectacabezadepuenteque permiti a los militares insurrectos que selevantaroncontralaRepblicaelao1936,el envo masivo de tropas a la Pennsula. Recuperadas, tras la muerte de Franco, las libertades democrticas, tanto Ceuta como Meli- 11a (constantementereclamadaspor Marruecoscomo parteintegrante de su reino) recorrieron el difcil y precisocaminoparatenersu EstatutodeAutonoma.Fueron aprobados,respectivamente,en 1995 por Leyes Orgnicas.A r r i b a , v i s t a i d .g r a nf o s od e :F e li p eI V . i C u a n d o e n i 1 6 40s e p r o d u j oi la t o t a ls e p a r a c i n e nt re P o r t u g a ly la ' C o r a n a .,j e s p a o la , la d u d a dd e C e u t as e p u s o a l b d od eF e li p eI V ye n c o n t r a d e l d u q u ed e \ B r a g a n m . So br e! e s t a s jli n ea s, 3m o n u m e n t o \ d e d i c a d o a ljV i c t o r i a qu e, d i r i g i d op o rF r a n c o , i n i c i e laA f r i c a .n i t oa e st as is, g r ab a d oc u e l q u ewwwe l rey A m a oIHmelo e nC e u t a la i c t n d e bi a b a j a d am a r r o q u ,a d i d ap o ru h a m m a dA b d a lk h .>, A b d e l-ai,l d e rdelare be li n d i a c o nt ras p a a , q u erepar s u sn q u e s e n e l R i fde sde M e li lla .aj o, i m a g e nd es emba rc o A lh u c e m a s ,' u m ae n la v p a r t i c i p aS a n j u r j oS a c a n e ll,a s i dR i f .u n t oa ella, n u n c a d e l u i m e n lod e l i n m r i t o i d n i M e li lla . 1V1E L 1L L ALa historia de Melilla,situada frentealacostadeAlmera,tieneun desarrolloinicialmuyparecidoal deCeuta.Hayquellegaralao 1497 para ver la ciudad conquistada por las tropas castellanas del duque deMedinaSidonia.Laciudadestabaprcticamente destruida, por lo que hubo que reconstruirla.Durantesiglos, Melilla nofuemsqueunafortaleza militar y un lugar de destierro para polticos y decrcel para delincuentes comunes.Crecelaciudad.La expansin urbana de la ciudad seprodujo tras la guerra de Marruecos. El tratado hispa- no-marroqu firmadoen Madriden1861 reconoca la cesin a Espaa del territorio cercano a la plaza fuerte de Melilla en los lmites establecidos por el alcance de uncandel 24.Esodesbord lasviejasmurallasy llev a la construccin de los fuertes exteriores y de lanueva ciudad.LasguerrasdelRif.Melilla fue la base militar desde la que Espaa prepar sus acciones militares en el Rif. De ella partan las tropas, incluidas lasmasacradas en elDesastredeAnnual(1921),enelqueperecieron milesdesoldadosamanosdelossanguinariosseguidores de Abd el-Krim, cabecilla de la revuelta rifea. Melillatiene hoy, como Ceuta, un importantsimo grado de autogobierno.iosn j e m i so r g a n i z a r o ns ure si s te nc iays ee n f e n t a r o na b i e r t a m e n t ea l e j rc itoe s p a o l[ laj a e s ta sli n c a s . la L e g i ne nA f i c a . De s d elos s uces osd e la S e m a n a T rgi ca deIDO!)b sg ob i e r n o s e s pao le s t r a t a r o n de p e n e t r a ren M a r r u e c o sd e f o r m ap a c f i c a .S i n e m b a rg o , a p a r t i rd e 1 9 2 0 ,m o n u m e n t oaP e d r od eE s t o p i m ,c o n q u i s t a d o rd eM e li lla . A b a j o ,u n c a t n e n lap a r t e v i e j a de b c i u d a d .N D AL UC APa tr im o ni o A r t s t i c oy M o n u m e n t a lPatrimoniodeexcepcin ligadoa un pasado vivo yactualAndalucaposeeunpatrimonioartsticoexcepcional,frutode muchos siglos de esplendor y de riqueza cultural. Desde el tiemposantiguos, Andaluca ha sidotierra de encrucijada para culturas de procedencia remota y crisol de mezcolanza para nuevas civilizaciones.El patrimonio artstico actual es el testimonio vivo de un pasado vigoroso y trascendental,capaz de ofrecer an una visin creativa y sensual, repleta de emociones y de enseanzas perennes.El viajeroencuentra en Andaluca unpanoramaartsticodifcilde abarcar. Resulta casi imposible destacaruna fasesobrelasotras.La Prehistoria,losreinos tartesios, las ciudadesibricas,laBticaroma-n i laerranf i p r p n r i a i c l m inaplE nA n d a lu c as o nm u c h a sla s c u e v a sq u ec on se r va n p i n t u r a sr upe st re s. A la i z q u i e r d a , u np e ze n la c uec a d elaI i let a. A r r i b a , u n ac on f i g u r a sh u m a n a se s t i li z a d a sen la c u e va d eL o smiento,elBarroco,el Neoclasicismo,elsiglo X I X ,la poca moderna; un verdadero tesoro. Pr eh i s t o r i aPinturasrupestresLas primeras manifestaciones artsticasen sueloandaluz son laspinturas rupestres que adornan las paredes de numerosas cuevas y abrigos.DesdeelPaleolticohastael inicio de la Edad de los Metales, los hombresfuerondejandoenellas representacioneshumanasyanimales, as como signos que hoy re-cnlfan rlprIi f'r-iI intpmrplpirnIjis i m g en ess up er io r esc or r es ponde na d i s t i n t o sd e t a lle sd elas p i n t u r a sd e la c u e ca d ehi P i le t a , d e l d o lm e n d eS o t oVd e la sc ue v asd e hi er ja ,u nc o mp le j o rico e n a r lerupe st re . A b a j o , do se j e m p lo sd ev a s i j a sd ec e r mi c oj.(Mlaga) tiene una longitud de linos2 km.Fue habitadadesdeel Paleoltico superior (19000 a.C.) y riliaseconservan pinturas y grabados con alrededor de trescientos 11 mi ivos diferentes: cabras, caballos, ciervos,bvidos,peces,yalgunas figuras humanas como unamujer- pajuro de significado mgico y la si- linlade un arquero.I.unbin en la provincia de Mlaga,lascuevasdeNeijasonun complejo de cavidades con un de- o oliode casi 5 km de longitud, que contienen salas de grandes di- nirnsiones con bellas formaciones io. alagmticas.Sonimportantes nii-, pinturas rupestres del Paleolticouiperiorypocasposteriores. Muchas de las imgenes representan peces, ciervos, cabras, caballos \o bolosabstractos.En estelugau seencontr un abundante ma- lenalarqueolgicoquecomprende hastalaEdaddel Bronce.Lispinturasrupestre.delNeoltico representanfigu- i .i shumanas muy ililizadas bien dilu entesalnatura- lsniomgicodel Paleoltico, lasmsconocidas encuentranenlairio1rc T o ro-ArquitecturamegalticaLasedificacionesmsantiguasde Andaluca son los sepulcros mega- lticos, conocidos popularmente como dlmenes. Aqu adquieren una excepcional envergadura, con grandeslosasyaltospasillosquetodava hoy resultan impresionantes. Se tratadepanteonescolectivos donde seinhumaba a los miembros delascolectividadesneolticasy delCalcolticooEdad delCobre. J unto a los cuerpos se depositaban diversos ajuares que han aparecido en las excavaciones arqueolgicas. Lossepulcrosmegalticosdela cuevadeMenga,elRomeraly Viera,enAntequera(Mlaga), figuran entre las grandes construccionesprehistricasandaluzas.Su cronologavadel 2500a.C.al1800 a.C.Estncons-AN DA L UC A P a tr i mo n ioA r t s t i c oyM o n u m e n t a lc omoE lA r g a r .E s t af a s e t o n t ot o n u n a v a li o s s i m a d i m s i -la n t o m e t li c o s( a r r i b a ,oro)como c er mi cos ( a b aj o ) . U n ac ar a ct er s ti c a d i f e r e n c i a l d e e s t ac u lt u r a es q u ey a n o se e n t i e r r o a los m u e r t o sen d lm e ne s , s i n o e n " a t a d e sd ella m a d o sa s t a sob i e n en f o s a s .A r r i b a , a lar ec ons tr uc ci n d e u n e n t e r r a m i e n t op r o p i od eeste p e r i od o .riqueza que se traduce en poblados degrandesdimensiones,fuertemente amurallados, con necrpolis dolmnicas y una exquisita sensibilidad artstica en lo que se refiere al arte mueble.ElconjuntodeLosMillares,en SantaFedeMondjar(Almera), ha dado nombre a esa fase cultural que se desarroll entre el 2700 a. C. y el 1800 a. C. En su momentodemayorapogeo,estapoblacincontabaconcuatropotentes murallas,reforzadascontorresy unapuerta protegidaporunbastin.Es,sinduda, la muralla ms monumental de la Prehistoria espaola.La poblacin estaba rodeada poruncinturndedocefortines, colocados en lugares estratgicos y a intervalos de unos trescientos metros. Tambin se puede contemplar un conjuntode sepulcros megalti- cos,muchosdeloscualesconser-'van todava restos de la losa perforada de acceso.La EdaddelBronceCuando segeneraliza la metalurgia delbronce,surgeen la Andaluca oriental una nueva fase, que ha sido bautizada como El Argar (desde el 1700al 1400 a. C.). Parecensociedades ms jerarquizadasquelasdela EdaddelCobreydisfrutande una riqusima variedad de objetos, tanto metlicos como de cermica. Adems,yanosepultanasus muertosenlosdlmenes,sinoenr i cf n e (tr'aiaewranfrtOQOtruidos conortosotatos de singular tamao,formandoenormes corredores que llevan a una cmara funerariaa vecesrematada por una falsa cpula.Otrosdlmenesnotablesse encuentran en Valencina de la Concepcin(Sevilla).Los dos monumentos visitables son los de Mata- rrubilla y la cueva dela Pastora, que formaban parte de una necrpolis de la Edad del Bronce.Uno de los ejemplares ms impresionantesdearquitectura megalti- ca esel dolmendeSoto,en Trigueros(Huelva).Sulongitudalcanza casi los 30 m. Destacan su tmulodeconsiderablesproporciones,el corredor y los grabados en algunas de las losas.Porotrolado,losdlmenesdel PozuelodeZalamealaReal (Huelva)constituyen unconjunto muyinteresante.Enunvallede apenas 5 km de longitud se hallan representados diversos tipos de enterramientos megalticos.LaEdaddelCobreEl conocimiento de la metalurgia del cobre coincide con el apogeo de una extraordinariaculturabautizada como Los Millares. Las explotacionesminerasproducenuna. b . ^t i ,h a s : deO s u n a c on la i m a g e n de in i i i e n m ibero.colativosdeesteperiodoeseluntodeFuenteAlamo,en( uevasdeAlmanzora(Almera).En lo alto de una elevacin seInstal un poblado cuyas viviendas cdisponan en terraza por la pen- llicnte,mientrasenlacima sele- vmilaban edificios pblicos, una gigantescacisternaydiversosenteloi lientos en cistas.PltOTOHISTORlA isos, lascoloni zaci onesylos i berosI )i la mtica civilizacindeTarte- v.ns, situada alrededor del Guadalquivirydelosyacimientosmine- 1 0.,no se conservan apenas restos monumentales. Pero, por el contraro, resultan excepcionales los tesoros de ElCarambolo(Sevilla)y vora(Cdiz).Son que muestran la riquezayeleganciade estaculturaquecomenz el Bronce Final y se consolid con la presencia deloscolonizadores fenicios y griegos.1.i >:; feniciosfundaronCdiz.Los i cslos ms antiguos seremontan al Niglo IXa.C.Se conservanpiezas lii 11 lamosas como el sarcfago unliopoidc deCdiz o laFiguradeladiosaAstart (Sevilla). Otros testimonios mi respondientesaeste pueblo colonizador, que seeestableci alrededor delEstrechodeGibraltarparacomerciar con los reinos tartesios, sonla cmarafunerariade Trayamar(Mlaga)y la factora deTorredeDoaBlanca(Cdiz).La influenciadegriegosy fenicios,unidaalsustratotarte- sio,diolugaralrededor del siglo vi a. C. a los pueblosqueseconocen bajo el nombre genrico de iberos. Esta cultura tuvo gran importancia enAndaluca,donde los modelos orientales que trajeron loscolonizadorescontribuyerona la creacin de una sociedad muy rica, refinada y guerrera.Las obras maestras del arte ibrico son, sobre todo, algunos grupos escultricoscomolosdePorcuna (Jan),Osuna(Sevilla)o la clebre Dama de Baza(Granada). AlIL o sr est osd e la B li c a r o m a n as o nm u ya b u n d a n t e s .E n t r ee llosd e s t a c a n losde la sc i u d a d e sde I t li c a ( a rr i b a ,u n od es us m o s a i c o sy u nd e t a lled e u n ae s c u lt u r a )y los d e C a r t e i a( b aj oe st as l n e a s ) .dadadquirigranmonumenta- lidad entiempos deAugusto,pocaa la quecorrespondesuteatro. Durante los mandatos de Tra- jano v Adriano,Itlica conoci su momento de mximoesplendoryseconstruyeron suntuo sosedificiospblicos, grandes viviendas y su anfiteatro, uno delosmayores del mundo romano.Los vestigios de laciudad de Claudia(Tarifa,Cdiz)se encuentran entre los mejor conservadosdelaHispaniaromana.Secontemplaelrecintodelforo,el trazadoortogonaldelascalles, restos de varios templos, as como deunteatro.Esta poblacin estaba dedicada a la pesca del atn, con el que se fabricaba la cotizada salsa del g a r u m .mismotiempo,se han descubierto poblados con grandes murallas como PuenteTablas(Jan),santuarios encuevas como los de Sierra Morena, o verdaderas ciudades ya desaparecidascomoCstulo,patria de Imilr.e, lamujer ibera de Anbal.lpo c ar o ma n aLaBotica romanafue unadelasprovincias msromanizadasdelImperio.Losrestosartsticosyarqueolgicos conservados dan buena fede ello.PublioCornelioEsci pin,elAfricano, fundItlicaenel 206a.C.(Santiponce,Sevilla)para asentar a los veteranos de laSegundaGuerraPnica.Laciu-(arteia(SanRoque,Cdiz)eraolaciudadamurallada,dela cual ni'lianhalladorestosdeespacios pblicos como el foro, los templos, un leatro, las termas y varias calles. ( rdoba,llamadaentoncesCor- duba, fue capital de la Btica. lodavaseconserva unapartede ni i puente romano, las minas de un templo,fragmentosdelamuralla, uncomo numerosos restos de mo- niii os y estatuas. Recientemente seliiindescubierto los restos del pala- nodelemperadorMaximianoI Icrcleo (s. III).( tiros yacimientos de importancia: teatroromanodeCdiz,ciudad ibero-romanadeCstulo(Lina- iJan), teatro romano de Aci- mpo(Ronda la Vieja, Mlaga), i oujunto urbano de Munigua (Vi-II muevadelRoy Minas,Sevilla), y la muralla; otros monumen- los en Carmona (Sevilla).En cuanto a la escultura, desta- iun: laV e n u sd eI t li c a ,que se encontrabaensuteatro;la ilulua de D i a n ac a z a d o r ade l.imisma localidad; elb u s t o>llilingular.Se prescindidelasde- liirmionestpicamenteplaterescas ykc apost por una frialdad compo- Nlliv.i impresionante.Oliomonumentorenacentistaes- it'i la i llar es el Ayuntamientode Sevilla. Iniciadas las obras en 1527, i (instituye una de las mejores muestrale plateresco, sobre todo por- i i nlachadas. En el interior, son ola! iles lasala capitular y la capilla. I I AyuntamientodeBaeza J an)leconstruido en1559como crcel, y conserva una bella facha'Acon grandesescudosy una coi nisatpicamenterenacentista. Fu I interior posee un saln de sentones con artesonado y un vestbulo dolado de arquera. En la misma ciudadse puedecontemplar la fa-TTT a n t o e nla a r q u i t e c t u r ac omoe n la p i n t u r ay lae s c u lt u r a , e l Ha r n e o: es tA r r i b a , L ar e nd i c i n d eVe lz que z. Ys obr e es tas l n e a s , d e t a lled elap o r t a d ad e l p a la c i o de S a n t i lm o de S e v i lla ( alau n a d e la s e d if i c a c i o n e sc i v ile sm a si n t e re s an t es .establecida enelsiglo XVI.Suportada estcoronadapor escudos,y enelinterior cuenta conunpatio de doble arcada y un paraninfo cubierto por artesonado.ElPalaciodelasCadenasde UbedaJan)testimoniaelgran desarrollo que tuvo laciudad en el sigloXVI.FueobradeAndrsde Vandelvira y tiene una portada con tres plantas de estilo renacentista.E l Ba r r o c oElBarrocoandaluz posee una extraordinaria originalidad.Desde principios del siglo X V I Ihasta mediados del X V I I Ipredomin la lnea curva sobre la recta y elelementodecorativosobreelconstructivo.FigurascomoLeonardo de Figueroa (que dise el palacio sevillano de San Telmo); el escultor JuanMartnezMontas(responsabledenumerosasimgenes religiosas); AlonsoCano(autor de la fachada principal de la catedral deGranada),yPedrodeMena (que tall la sillera de la catedral de Mlaga), representan un momentoANDAL UC AParimcrao A r t s t i c oyM o n u m e n t a lArquitectura religiosaUnadelasfachadasbarrocasms importanteslaencontramosenlacatedral de Jan.Fueconstruidaen 1694porEufrasioLpezde Rojas.Estflanqueadapor dostorresydecoradaconesculturasde PedroRoldan.Destacansusgrandes columnas, lagalera de estatuas sobrola balaustradaylosmotivos decorativosvegetales.Elconjunto guardauninteresanteequilibrio entre el barroquismo y lasencillez. La catedraldeCdizfue proyectadaporVicenteAceroen1722, cuando la ciudad conoca unauge econmico importante.Lafachada refleja ('I gusto barroco por las curvas y contracurvas.Los planosoriginales,que lahabranconvertido enunodelosedificios msmonumentalesde Espaa, se modificaron posteriormente por di ficultadestcnicas yeconmicas,conlaconsiguienteprdida de envergadura.No obstante,siguesiendouna muestraimportantede la arquitectura barroca. LaiglesiadeSanta MaralaBlancade Sevilla,edificadaso-L a c a t e d r a l d e J a n , d e la q ue a r r i b ase m u e s t r a n dos i m g e n e s ( alas obr e es tas li n e a s ) ,f u ec o n s t r u i d a en mi S up r i n c i p a l,d o storresc or o na d a sp o ru n a c p u la ,es td ec or ad a cane s c ult u ra sdePe dr o R o ld a n .A r r i b a , a la der echa, la s a c r i s t a d elaC a r t u j ad e( r a n a d a , con a l c o m b i n a c i nde m a t e r i a le sd i u r n o s . 1 . aM e n a , esu n as u se s c ult u ra ssinagogadelsigloX I I I ,fuere- modelada enel siglo X V I I por los hermanos Pedro y Miguel, deBoija,quienesrealizaron unaespectaculardecoracin de estuco en las bvedas, que entronca con las tradiciones nazaries! Setrata de complejos juegos de volmenes,convolutasyangelitos queconsiguenunefectomuybarroco y de gran impacto.Por su parte, la iglesia sevillana delaMagdalena fue reformada en el sigloXVI I porLeonardodeFigue- roa,quienintrodujoenelantiguo edificio medievalnumerosos motivos barrocos como columnas salomnicas,cornisasencurvadas,volutas y pilastras de ladrillo.El interior de la iglesiadelnovi ciado jesutadeSanLuisen Sevillaesotroejemplomagistraldela sensibilidadbarroca.Eledificio! de inspiracinitaliana,seatribuye tambina LeonardodeFigueroaJ En suinterior, destaca la combinacindearquitectura,esculturavpintura que crea una atmsfera recargadaysuntuosa,la cual,como algunosautoreshanescrito,seacerca al xtasis mstico.LasacristadelaCartujade Granadaesotra delas obras culminantesdelBarrocoandaluz.Ladecoracin de yeso (realizada entre 1742 y1747)es un autntico prodigioqueroza conlo queselia de-lllln nquezaabigarrada eincreble Ijlleconjuga materiales como el ye- iti,lmaderas, el marfil, la plata, o el marmol.t)liamuestrasde edificios religio- niii barrocos las encontramos en la lu lia lade la Cartujade Jerez,laIglcde San Juan Bautista de laPitlidelCondado(Huelva),elagrariodelacatedralde Granada,la iglesiadeSan t \ Juande Dios de Granada, y el conventodela Merced de Crdoba./Arquitecturacivil1,aarquitectura civil barroca tambinposeenumerosos rmonumentos de inters. En Sevillaencontramos el edi- liflnI MuseodeBellasArtes, 1 1palaciodeSanTelmo y la antiguaFbricadeTabacos.Desta- iin nalmenteel palaciodelos ( 'mi desdelaGomera de Osuna (Nevlia)y el palaciodelosDo- mrrq, en Jerezdela Frontera.Pintura11 Barrococoincidecon los ligios de oro de la pintura itllilaliiza. Autores como I'inmiscodeFlerrera VIViejo,Francisco de / tuluirn, Diego de Ve- Iil/.qnez,Antoniodel (tastillo,AlonsoCaE l p e r i o d odorarlod e la p i n t u r aa n d a lu z aR a m e o . E n t r es u sm a yo r es a r t f i c e sd e s t a c a nZ u r b a r i n( a r r i b a , " S a nHu g oe n e l r e f e c t o r i o de losc a r t u j o s " ) ,V elz que g( a la derecha, S e b a s t i n de M o r r a ) ) 'Vald s L e a lT r i u n f od e la M u e r t e " ) . E nc u a n t oa la e s c u lt u rar eligi os a, h a yq u ed e s t a c a raM a r t n e zM o n t a syaA lo n s o C a n o .J uan Valds Leal,florecieron" entrelossiglosXVI y XVI I .EsculturaEaesculturareligiosa barrocaocupaunlugar muy importante. Setrata deimgenessingulares muy veneradas o elementos estructurales de templos.Lasprincipalesson:elC r is to d e l C a lv a r i ode la iglesiadelaMagdalena(Sevilla),atribuido a FranciscodeOcampo;lasfigurasde S a n J u a n B a u t i s t a y S a n J u a nE v a n g e li s t ade Santa Paula (Sevilla),deMartnez Montas;el retablodeSan IsidorodelCampo en Santiponce(Sevilla),tambin deMartnezMontas;elr e li e v ed elaB a t a llad elo s n g e le sdel retablodeSan Miguel en Jerez, de Martnez Montas yjos de Arce; elC ri st o d ela C le m e n c i ade la catedraldeSevilla,obra de Mateo VzquezdeLeca;elC r is to d e laB u e n aM u e r t e ,en la iglesia delaUniversidaddeSevilla,realizado por J uan de Mesa; y ilas obras de AlonsoCano en la catedral de Granada. SondestacableslosretablosdelHospitaldela Caridad(Sevilla),lassi- HerasdelcorodelasA N V A L V C A P a t r i m o n i oA r t s t i c oyM o n u m e n t a lGranada,as comoel plpitode lacatedraldeCrdoba,entre otras obras barrocas. Neo c l a c i s i s mo y SIGLO XX Delaarquitecturaneoclsicahay escasasmuestrasenAndaluca, donde perdur el llamado Barroco atemperado durante gran parte del siglo X V I I I .Cdiz,enriquecida por el comercio indiano, es una excepcin,ya quemantena una buena relacinconlaCortedeMadrid. Una figura importante de ese NeoclasicismogaditanofueTorcuata J os Benjumeda,autorde la capilladelaSantaCuevaaledaa ala iglesia del Rosario.Las nuevas ideas urbansticas, promovidasporCarlosIII,tuvieron tambinreflejoenalgunaspoblaciones, como ocurri en el trazado deplazasdelaCarolina(Jan) o la plaza octogonal de Archido- na(Mlaga).Ya enelsigloxix, destaca la llamada arquitectura enL acelebr aci ne x po s i c i o n e se nS e v i llas i r v i e r o np a r ad o t a ra la c i u d a dd en u e v o se q u i p a m i e n t o s .A s , e n la d e l a o 1 9 2 9se i n a u g u r o e l P a la c i oE s p a o l d e la p la z a d eE s p a a( a r r i b a ) ;m i e n t r a sq u ee nla E x p o s i c i nU n i v e r s a l d e1 9 9 2se c on s t r u y e l P a la c i o d eCon gr eso s yE x p o s i c i o n e s(sobre e s t asl n e a s ) .capitalistas europeas. En Andaluci hallamos muestras de estas nuevas: ideasestticasenelpuentede TrianayelmercadodelaPescadera,ascomoen laestacin de la plaza de Armas, en Sevilla. Otromovimientodecimonnico fue el Eclecticismo,que reviva estilos pasados bajo criterios moder- nos.Surgen,as, un Neogtico, un Neobarroco, un Neobizantino, etc. La estacindeSevilla,en Huel- va, constituye un buen ejemplo demodelosneomudjares.Tambin elModernismollega Andaluca, con numerosas pruebas en Sevilla (casasdeLaureanoMontoto, JoyeraReyes,edificiodelacalle CondedeIbarra).Encuantoalaarquitecturacontempornea,destacaelregionalismoandaluz,quetieneunabuena muestraenelPalaciodeBellas Artesde la ExposicinIberoamericana de1928 enSevilla;lo mismoque el Casinoy el actual TeatroNacional Lope de Vega.Otro ejemplo lo encontramos en el mercadodeSalamanca, en Mlaga. Lasltimastransformacionesimportantesse producen con motivo de la Exposicin Universal de Sevilla en 1992. Seconstruyen entonces lospabellonesdelaIsladela Cartujay cinconuevospuentes sobre el Guadalquivir, que introducen elementos de vanguardia en laciudad. M u s eo sEn unacomunidadautnoma tan rica en patrimoniocomoAndaluca, la oferta de museos es considerable.Como gua orientativa, reseamos a continuacin los principales. En Almera, conviene visitar el MuseodeAlmera,interesante sobretodo por losmaterialesprehistricos. En Cdiz destaca el MuseodeCdiz,con las piezas ms famosasdelapocafenicia.En < ArqueolgicoProvincial,mupiezas de la antigedad y musulmanas; el Museode Bellas Artes, que contiene una buena coleccin de pintura barroca; y el Museo JulioRomerodeTorres.En Granada, el Museo ArqueolgicoyEtnolgico p deGranadaresultaimprescindible. Tambin son muyrecomendablesel MuseodeBellasArtes,conescltalaypintura;elMuseoG- lliiMoreno,con fondos arqueolgicosyartsticos;elMuseode lo:.ReyesCatlicosen la Capilla Hr.il; y el Museonacionalde ArleUispano-Musulmnenelrecluta de la Alhambra.1111Ivatienedosinstitucionesde Inlrrs; el MuseodeHuelva permitaconocer algunas piezas tar- Iri es, y el MuseoMinerode IbcomarcadeRiotintore- 1 1instruyeestaactividada loL a a b u n d a n c i ad em u s eo s a v a la e l i m p o r t a n t ec o nq u ec u e n aA n d a lu c a .D e s d elos a rqueolgi cos , q u eg u a r d a ne s pl n d i d o se j e m p lo sd ela h i s t o r i a m sle j a n a ,h a s t a losc on t e mp or ne os , q u eacogenla s lt i m a st e nd e n c i as ,u ns i n f n de r ec intosp a t r i m o n i oa r t s t i c o d ela c o m u n i d a d .L o sR e y e s C a t li c o s r e ci bi en doa losc a u t i v o sc r i s t i a n o se n la b a t a lla d eM la g a " , leo d eE d u a r d o C a n o d elaP e a e n e l M u s e o de B e lla sA r t e sd eS e v i lla .J an destaca, sobre todo, por el Museode Jan,con fondos arqueolgicos y un apartado dedicado a las esculturas ibricas de Porcuna.Tam- bin deben visitarse los museos de Linares y Obulco(Porcuna).En Mlaga cabe destacar el Museo municipaldeAntequera,de arte y arqueologa; la Casa-natalFundacinPabloRuizPicasso,en Mlaga;elMuseoArqueolgico Municipal;elMuseodeBellas Artes;yel MuseoArqueolgico deRonda.Por ltimo, en Sevilla encontramos elMuseodeZurbarn,enMar- chena; la CasadePilatos;el MuseoArqueolgicodeSevilla;el MuseodeArteContemporneo;el importante Museode Bellas Ar-\ J tes,conunagran coleccindel **Siglo de Oro; yel Museodelaj f , fCatedral.iA la i z q u i e r d a ,c e r m i c a d e l M u s e o deA la de re cha, e s t a t u ae ne l p a t i op r i n c i p a l d e la C a s a d eP ila t o s ,ANDALUCAPanmo-zzo A r t s t i c oyM o n u m e n t a lLaarquitectura en AndalucaDesde los megalitos prehistricos hasta las ms modernas construcciones,Andaluca cuenta con un incomparable legadoarquitectnicotan rico como su propia historia. En una simbiosis prodigiosa, muchas edificaciones conservan la huella de distintas civilizaciones y estilos artsticos como reflejo del crisol de culturas que es la comunidad.L a i g le si a d eE l S a lv a d o r , e n U b e d a ( J a n ) , e s u n ad ela sj o y a sd elaa r q u i t e c t u r a r e n a c e n t i s t a a n d a lu z a .E l p a la c i od e l M a r q u sd ela G o m e r a , e n O s u n a ( S e v i lla ) .E l c a s t i llod ela lo c a li d a dd eE s p e j o , e n lap r o v i n c i ad eC r d o b a ,f u ee d i f i c a d o e ne l s i glo XV e ne s t ilo g t i c o - m u d j a r .L aa c t u a l i g les iad e e l R o c o , e nA lm o n t e ( Hu e lv a ) ,e m p e z ac o n st r u i rs e e n 1 9 6 4.L a sf a m o s a sc u e v a sd e Vera,s i t u a d a se nla sp r o x i m i d a d e sd elalo c a li d a da lm e r i e n s ed e lL a sc a sa s - c u e v a d e l b a r r i o d eS a n t i a g o , e n G u a d i x( G r a n a d a ) ,s o n u ne s p l n d i d oe j e m p lod ea r q u i t e c t u r al' lm on a s t e r i od eS a n t aM a r ad ela s C u e v a s , e nla/'/'/ d ela C a r t u j ad eS e v i lla ,j i i ef u n d a d oe n 1 40 0 ,n t i n q u ep o s t e r i o r m e n t es u f r i v a r i a sa m p li a c i o n e s .laiiE n la i g le si ad eL a C a r i d a d( S e v i lla )d e s t a c a nq uef u es e d ed e l P a r la m e n t oa n d a lu z , es u n losa z u le j o sd elaf a c h a d a , a t r i b u i d o saM u r i llo .h e r mo s oe d i f i c i ob arr oco.I dP a la c i od e V i a n a ( C r d o b a )f u ele v a n t a d oe ne l s i glox i v .E lM a r i s t n uHo s p i t a l d eP ob r es ( G r a n a d a )c ons e rv ala e s t r u c t u r a d elo sc u er po s este,s u ryp a r t ed e l oeste.L aF u e n t ed elos L e o n e sd ela A lh a m b r ag r a n a d i n ap r e s i d ee l p a t i od ei g u a l n o mb re .ANDAL UC Aftznmom'o A r t s t i c oy M o n u m e n t a lTierradeescritores y poetasLa riqueza cultural de Andaluca se traduce tambin en una importantetradicinliteraria.Yaentiemposromanos,figurascomoelfilsofo Sneca,elgegrafoPomponioMela,eltratadistadeagricultura Colu- mela oel poeta Lucano,constituyeron nombresde primera fila.En la poca visigoda, San I sidoro llev a cabo una de las compilaciones ms importantes de la sabidura de su tiempo.L u i st lt G n g o r ayAr ant e. J u a nR a m nJ i m n e z .Antonio Gala,sentantesdekAleixtudre.F r anci sc o M a r t n e zd ela R o s a.L o n a ( a r r i b a )p i e e l m a s u n i v e r s a l r e pr e se n t a n t ed e la G en e r a c i n d e l 2 7 .Durante los siglos islmicos, Andaluca fuepatria de grandes poetas, comoBenHazmyBenQuzman, aunque el escritor de ms envergadura fueAverroes. Dentro de la tradicin judaica destacaron Salomn Ben Gabirol y Maimnides.Elsiguientemomento deesplendor para las letras andaluzas fue el Renacimiento,cuandohumanistas como Antonio de Nebrija, DiegoHurtadodeMendozay Gutierre deCetina desarrollaron su obra.En la vertientereligiosaL u i s C e r n a d a .i !'.B\ \ -n CA ISAlAEiCART ASLI TERARI ASS: l !i t l i f U Hv Y s H H U U;::! . i\v a 1.1:.I '% : 1 if. :'^ i ,f .. . . .M &.Bv/,^ J H H H t '* : f ,...ANDALUCAMefio N a t u r a lExplosindenaturaleza y vida encada rincnSituadaalsurdel aPennsulaI brica,Andaluca,consu 87.600 km2, es una de las mayores comunidades autnomas d( Espaa.Esteextensoterritorioseestructura entresunidadei orogrficas-Sierra Morena,elSistema BticoylaDepresir del Guadalquivir-,alrededor de las cuales se articulan una gran vare' daddepaisajes,quevandesdelascumbresdeSierraNevadaala! marismas del Guadalquivir, pasando por los olivares de su valle medio,Declimasuaveydulce, con cielos azules y lmpidos, la vasta regin andaluzase inscribentegramentedentrodelmundo mediterrneo, y su vegetacin dominante,de hojaspequeas y duras, es una clara adaptacin a la sequedad estival.Encrucijada naturalentreEuropayAfrica,yentreel Mediterrneo y el Atlntico, Andaluca ha ejercido desde la ms remota antigedad una intensa fascinacin, que si antao setradujo en una larga historia de asentamientos, en la actualidad adquiere la forma de un intenso turismo.de la Meseta.Se trata de un es carpetectnicoorientadod( esteaoestecon600kmd( desarrollo,a lolargodeloi cualessudesnivelvarl mucho en funcin de la desi gualmasasedimentariaqufl rellena la DepresindelGua dalquivir.Lasmayoresalturassi localizan en la parte central, con la sierra Madrona(1.323 m) y la sierradeAlcu dia(1.175 m).Unapoderosaerosin remontantecausadaporlosnumeroso afluentes de la orilla derecha del Guadal quivir,ha modeladoel escarpetectnia labrandoprofundasbarrancadas,laml famosa de las cuales es Despeaperros.*Si e r r a M o r e n aEstacadenamontaosa,quetomasu nombre del paisaje, compuesto por oscuraspizarrasycuarcitascubiertasdeuna vegetacin de encinas y matorral dejaras, retama y tomillo,tanoscura comoel roquedo,constituyeelrebordemeridional D e s pe a pe r r o sEstedesfiladero,abiertoporelmodesli) roMagaa,luegoDespeaperros,es epaso tradicional entre la Meseta manchu ga y Andaluca. La atenta observacin dilosimpresionantesescarpesII / i e x ce le nt ess u e -I*i lrhic a m p i aMi lc oyla b o n d a dd e l l i l i wJ elaD e p r e s i nt i lG u a d a lq u i v i rj u s - t f lf f ln laf a m a le g en dari aJi I c a m p om d a l o E n e s t a f U g i n d e la c a m p i acordobesa,la ss u a to \lo mo se m p i e z a n aoJ i m oi iela lle g a do lo p r i m a v e r a .N l, n \ cor e an a s ylooihlo i s ecas d e lI lm/inJ e T aber nas , n iAlmena,c o n s t i t u - m u n o a v a n z a d a d e l ndo p o i s a j e n o r t e a o sm e eE s p a a .h I S e j o n m c ur s od et /f i a ese lG u a d a l-p lo u e os u v a llet i lo , m i r e la ss i e r r a s/, i Segura y C a z a r la .S o d a J i r a a l v e r loaguasa h a j o s e c o n m i n o e ne l e j e v e r t e-loeoloJ e A n d a lu c a .II E l d e s f i la d e r o d elln f i r i m p e m sese l pusoh o d i c i e m a le n t r elo noo la m a n c h e g ayI u,i,llornIPalmitoA li m o c h e( li n d a s:. ,=nuilconcapasdecuarcitassilricas |n#clii mente verticales, nos dan medida I"liinnplejidad del doble proceso oro- glllique afect a la Pennsula y dio ori- ii n iiSierraMorena, l I rlcsl laderopropiamentedichotiene muslIon de longitud, en descenso desde lu H00 : los 600 metros. Quizs los parale1!tiims interesantesseanlosdeLos i I rganos y Valdeangosto, por su fragosi- i l .nl ,elvalledeValdeazoresporsu (llovalovalorbotnico,puesincluye luminosas especies endmicas.liSi st emaBt i c oI os sistemas montaosos hticos acciden- litll el este y el sur de Andaluca. A pesarleiliirlasmximasalturaspeninsulares, vlini.ideunrelievepococompacto,(impuestoporislotesmontaososque i Dirigenporencima deuncomplejode (iMelus,dolinas,llanurasydepresiones (|ltr oscilan entre los 500 y los1.000 mel l osI ,mmayor parte de los materiales son uiliiiuotarios, plegados durante la orognesisalpina. Es debido a esta estructura de I lleganliento y ala alternancia de capas de tllBlei ales duros y blandos, que podemosgpliir la singular disposicin orogrficalees:, montaas en una doble alineacin fie un ras separadas entre s por un rosario dedepresiones. Son lo que denominamos In CordilleraPenibtica,lasSierras Subbticas y la DepresinPenibtica o iineo Intrabtico./ ii moion lu tlatlulugar alascuriosashuillnmusrocosasdeEl Tonal, tuAuln/uera.LaC o s t a d e l S o lCon este popular nombre se conoce el litoral mediterrneo andaluz, una estrecha franja costera de 50 kmde anchura y 300 de longitud, respaldada, al norte, por la Cordillera Penibtica. La proximidad de las altas cumbres provoca una profunda erosin por parte de los cursos de agua, de caudal intermitente y violento, que acumulan en la desembocadura los materiales arrastrados, dando lugar al crecimiento de llanuras aluviales que tienden a regularizar la costa y que constituyen fructferas vegas. Almera, Adra, Motril, Almucar, Vlez- Mlaga y Mlaga son las ms importantes de estas llanuras, que se resuelven en un frente litoral de playas arenosas, encerradas entre abruptos acantilados.An d a l u c a M e d i oN a t u r a lUP a n o r m i c a d e l li t o T l d e lC a b o d eG a t a c on e lM o r r nd elo s G e n o v e s e s a l f o n d o . E n la s i e r r ade G a t as elo c a li z a nd i v e r s o sc o no sv o lc n i cos q u e o r i g i n a np a i s a j e sa b r u p t o s , c a s is i nv e g e t a c i ny d e u n av a r i a d ag a m a c r o m t i c a. B E ne l i n t e r i o rlas i e r r a d e G a t a , ap e s a rd e la d u r e z a d el c li m ay d e lap o b r e z /id e l t e r r i t o r i o , e l s e r j h u m a n os eh a e s t ab le c id o a lld o n d ep o d ad i s p o n e rd ea g u ayde u n a sp o c a sh e c t r e a stl s u e loa p t op a r ae l c u lt i v o .El C e r c a d eL o j a , e l G e n i l s a lv a u n alt o d e s n i v e l m e d i a n t eu n as e r i ed ec a s c a d a sconoc i d a sc o m o C a s c ad a s d e lo sI n f i e r n o s ,yse e n c a j a e n lag a r g a n t ad e l m i s m o n o m b r e . I E ne l r e d u c i d o d elt a d e l r oA d r as elocali z a nd o sp e q u e a sla g u n a sli t o r a le sq uec o n s t i t u y e n u ns i n g u la re n c la v ee n e s t e d es t a c a d os e c t o rm e d i t e r r n e o ,\ HD A L U C \ M e d i o N a t u r a lLaCordilleraPenibticacorre paralela al mar desde el CabodeGata hastaGibraltary esla quearroja lasalturasmximasdelsistema, con cotas que sobrepasan los 3.000 metros en el macizo deSierraNevada(cerro de Mulhaccn,3.478m).Eneste sector ms elevado,la Cordillerahaperdidosucoberterasedimentariaymuestraelzcalocristalino, queha sidofracturadoyelevado por las presionesorognicasalpinas.Diversas depresiones transversales de origen tectnicodividenlaCordilleraPenibticaen varios tramos.Ensu sector msoriental, entornoalCabodeGata,se localizan diversos conos volcnicos que sobresalen abruptos por encima de los llanos litorales. Las SierrasSubbticas van desde el conjunto orogrfico que constituyen las sierras deLaSagra,SegurayCazorla