CanalMoz nr 1575

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  • 7/24/2019 CanalMoz nr 1575

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    www.canalmoz.co.mz | ano 7 | nmero 1575 | Maputo, Tera-Feira 3 de Novembro de 2015

    Director:Fernando Veloso | Editor:Matias Guente | Propriedade da Canal i, lda

    Sede:Av. Samora Machel n. 11 - Prdio Fonte Azul, 2 Andar , Porta 4, MaputoRegisto:18/GABINFO-DEC/2009

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    Aumento da dvida externa

    FMI vai emprestar 286 milhesde dlares para reduzir efeitos

    da crise econmica no pasMaputo (Canalmoz) O Fun-

    do Monetrio Internacional anun-ciou um emprstimo no valor de

    286 milhes de dlares norte--americanos para que o Governomoambicano procure reduzir osefeitos da crise econmica queneste momento se regista no pas.

    O anncio foi feito na semanapassada pela equipa de tcnicosdo Fundo Monetrio Internacional,cheada por Michel Lazare, quevisitou Moambique de 14 a 28 deOutubro para conduzir as discussessobre a concluso da quinta avalia-o do pas no mbito do programado FMI de apoio a polticas econ-

    micas, aprovado em Junho de 2013.No nal da visita, a equipa tcnica

    do FMI e as autoridades moambi-

    canas chegaram a um acordo sobreum novo programa a ser iniciado nombito do programa de facilidadesde crdito desta instituio nancei-ra. Trata-se de um acordo de nveltcnico baseado num quadro econ-mico de 18 meses, at 2017, sujeito aprovao da direco-geral e doConselho de Administrao do FMI.

    Segundo uma nota do FMI re-cebida na nossa redaco, o valorservir para reequilibrar a balan-a de pagamentos presentemen-te caracterizada pelo crescimentode factura de importaes e queda

    das receitas das exportaes re-sultante da reduo de matrias--primas no mercado internacional.

    Com este dinheiro, pretende-setambm consolidar o Oramentode 2016, para continuar a preser-var a sustentabilidade do servioda dvida e contribuir para o ne-cessrio ajustamento externo. Oapoio do FMI visa, por outro lado,reduzir a actual fragmentao domercado cambial, provocada pelacontnua desvalorizao do meti-cal face ao dlar norte-americano

    A equipa tcnica do FMI con-cluiu que a actividade econmi-ca, em 2015, manteve-se sli-da no pas. (Raimundo Moiane)

    Maputo (Canalmoz) As autori-dades martimas da provncia deInhambane, no Sul de Moam-bique, esto preocupadas com oaumento de nmero de casos de

    ataques de tubares a pescadores.Num espao de duas semanas,

    duas pessoas foram violentamen-te atacadas por tubares quan-do se encontravam a pescar nas

    guas da baa de Inhambane.Das duas vtimas, uma perdeu a

    vida no hospital provincial de Inham-bane e a outra encontra-se hospitali-zada depois de perder os dois braos

    Mais ataques de tubaro na baade Inhambane

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    na luta que travou com um tubaro.Na sequncia dos ataques de tuba-

    ro, foi lanada, na semana passada,uma operao de captura, mas aindasem sucesso, embora as autoridadesestejam convencidas de que o tuba-

    ro ser apanhado, apesar de no se

    saber se um s tubaro. A pesca emInhambane uma das principais fon-tes de rendimento para a populao.

    Ainda em Inhambane, na semanapassada, uma embarcao de pes-ca vela naufragou, matando pelo

    menos nove pessoas, das quais seis

    continuam desaparecidas no mar.As autoridades dizem que as bus-cas para localizar os desaparecidoscontinuam, mas, com o passar dotempo, comea a reduzir-se a es-perana de localizar os corpos de-

    saparecidos. (Eugnio da Cmara)

    Em Manjacaze

    Queimadas descontroladas esto apreocupar autoridades locais

    Maputo (Canalmoz) As autorida-

    des do distrito de Manjacaze, na pro-vncia de Gaza, esto preocupadascom a prtica de queimadas descon-troladas pelos camponeses da regio.

    A preocupao foi manifestada

    Maputo (Canalmoz) Desde opassado dia15 de Outubro, tre-ze bancos passaram a estar inte-gralmente ligados rede SIMO,de um conjunto de 18 institui-es bancrias existentes no pas.

    A SIMO uma rede onde os utili-zadores dos cartes bancrios po-dem efectuar as suas operaes emqualquer caixa automtica, semque sejam sujeitos a pagar taxas ex-

    nossa reportagem pelo administra-

    dor de Manjacaze, Titos Sitoe, quearmou que as queimadas descon-troladas esto a atingir nveis alar-mantes, porque esto a dizimarvrios hectares de culturas agrco-

    tras. Este sistema foi tambm conce-bido para tornar acessvel o sistemade pagamento por via das ATMs aosutentes destes servios bancrios nombito do processo de incluso -nanceira em curso a nvel nacional.

    Waldemar de Sousa, administradordo Banco de Moambique, diz queos restantes bancos devero estar li-gados rede nica at Abril de 2016.

    Entre os bancos que neste momen-

    las, celeiros, orestas e pastos de

    gado e esto a destruir residncias,deixando algumas famlias ao re-lento e com problemas de fome.

    A caa de ratazanas e outrosanimais de pequeno porte prati-

    to ainda esto em processo paraserem ligados rede nica, est oMillennium BIM, por ser a institui-o com maior carteira de clientesno mercado nanceiro nacional.

    Segundo Waldemar de Sou-sa, o Barclays tambm aindano est ligado rede nica,mas, neste momento, tambmse encontra no processo de ade-so rede. (Raimundo Moiane)

    Dos 18 bancos comercias existentes no pas

    Treze bancos j se encontram ligados rede nica SIMO

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    Projectos nanciados pelo Fundo Nacional de Investigao

    Cientistas e inovadores moambicanos

    divulgam resultados das suas investigaes

    cada por algumas pessoas devido fome provocada pela seca quese regista neste momento naquelazona da provncia de Gaza apon-tada por Titos Sitoe como a princi-pal causa da onda de queimadas

    descontroladas em Manjacaze.Ainda segundo Titos Sitoe, asituao agravada pelo fac-

    to de os camponeses recorre-rem s queimadas para prepara-rem os seus campos agrcolas.

    Para alterar este cenrio, as auto-ridades governamentais do distritode Manjacaze dizem que esto nes-

    te momento a realizar campanhasde sensibilizao da populaopara abandonar esta prtica, por-

    que provoca elevados danos mate-riais e ambientais e pe em perigoa vida de pessoas e de animais.

    Manjacaze faz parte de um grupode seis distritos que neste momento

    regista grave crise de fome na sequn-cia da falta de chuva na zona sul deMoambique. (Raimundo Moiane)

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    Matola (Canalmoz) Teve inciona segunda-feira, 2 de Novembro,na cidade da Matola, provncia deMaputo, o VI seminrio nacional

    Maputo (Canalmoz) Por ocasiodo Dia Internacional pelo Fim daImpunidade de Crimes contra Jor-nalistas, que se assinala a 2 de No-vembro de 2015, a representante daUnio Europeia em Moambique,Federica Mogherini, emitiu umadeclarao de condenao a aten-tados contra jornalistas e os meiosde comunicao social no mundo.

    Falando em nome da Unio Euro-peia, Federica Mogherini declara:Os meios de comunicao social

    de divulgao dos resultados dosprojectos cientcos e de inova-o tecnolgica nanciados peloFundo Nacional de Investigao.

    so o espelho das nossas sociedades:se forem livres e crticos, podemosviver em liberdade e segurana.

    Na mesma declarao, a represen-tante diz: Enquanto se assinala oDia Internacional pelo Fim da Impu-nidade de Crimes contra Jornalistas,reprteres continuam a ser vtimas,em muitos pases pelo mundo fora,de um nmero cada vez maior deaces de intimidao e violncia.

    Segundo a Unio Europeia, os ata-ques a jornalistas no so apenas

    A directora-executiva do FNI, Vi-tria de Jesus Langa, disse aos jor-nalistas que actualmente esto emcurso 264 projectos nanciados por

    ataques s vtimas, mas so ataquestambm liberdade de expressoe liberdade dos meios de comu-nicao social. A Unio Europeiaespera que as autoridades estataiscumpram cabalmente as obriga-es internacionais que assumiramde investigar tais crimes de formaefectiva, pronta e independente ede assegurar que os autores ou osinstigadores de tal violncia, sejameles estatais ou no, sejam levadosa tribunal. (Eugnio da Cmara)

    Dia Internacional pelo Fim da Impunidade de Crimes contra Jornalistas

    Unio Europeia repudia atentados liberdade de imprensa

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    Democracia debilitada ou inexistente?

    aquela entidade nas reas da agri-cultura, educao, cincias sociais,sade, etnobotnica, geologia, gua,sustentabilidade ambiental, cinciasmarinhas e pescas, construo debaixo custo, tecnologias de informa-

    o e comunicao. Os projectosesto a ser implementados a nvelnacional. A reunio tem a presenade investigadores das provncias deCabo Delgado, Tete, Manica, Gaza,Maputo e da cidade de Maputo.

    Vitria Langa disse que a reada agricultura a que tem maiornmero de projectos e, conse-quentemente, benecia de maiornanciamento, sendo a biotec-nologia a rea que apresenta me-nor nmero de projectos, justi-cando-se o facto por ser uma reaconsiderada emergente, embo-ra esteja associada agricultura.

    Sobre o impacto dos projec-tos, Vitria de Jesus Langa apon-tou a existncia de resultadostangveis, sobretudo na rea daagricultura, pois reectem-se natransferncia de tecnologias atra-vs do melhoramento das investi-

    gaes para o uso da populao.A directora-executiva do Fundo

    Nacional de Investigao apontouigualmente alguns projectos que

    esto a intervir no melhoramentoda gua, a produo de novos co-nhecimentos e de teses que poste-riormente so divulgados para osprodutores atravs de revistas cien-tcas nacionais e internacionais.

    O nanciamento no est sorientado para a produo de co-nhecimentos, mas tambm paraa contribuio para a formao,com vista a incrementar as novastecnologias, que se consubstan-cia nas mquinas e na forma deproduzir e usar diversos materiaiscom vista ao desenvolvimento decada sector, disse Vitria Langa.

    Ter o grau acadmico, em si,no produz resultados tangveis. preciso saber produzir novasmaneiras de ser e de actuar nanossa sociedade, melhorarmoseconomicamente, de forma so-cial e na forma de ser, armou.

    Sobre os tectos de nanciamento,Vitria Langa disse que, no caso dosactuais 264 projectos, os desembol-sos variam de dois milhes a doismilhes e meio, incluindo a com-ponente de formao. Mas devido

    procura por parte dos investigadorese do interesse dos projectos subme-tidos e j avaliados, foram revistosos manuais de procedimentos, ele-

    vando o tecto mximo de nancia-mento para seis milhes durante umperodo estabelecido de trs anos.

    Celso Laice, secretrio-perma-nente do Ministrio da Cincia eTecnologia, Ensino Superior e Tc-

    nico Prossional, informou que oGoverno vai continuar a apoiar amanuteno, promoo e fomentodas actividades de investigao ede inovao em prol do desenvol-vimento sustentvel no pas e naresoluo dos problemas espec-cos de cada grupo populacional.

    O Fundo Nacional de Investiga-o apontou foi criado pelo Gover-no atravs do Decreto 12/2005, de10 de Junho, com vista a promover,fomentar e orientar a investigaocientca e inovao tecnolgica,atravs de medidas de apoio in-vestigao cientca e inovaono mbito acadmico e produtivo.

    Actualmente, a instituio temcomo principais nanciadores oBanco Mundial e a Agncia SuecaPara o Desenvolvimento Interna-cional (ASDI). O seminrio, que

    termina hoje, tera-feira, visa adivulgao dos resultados alcan-ados nos projectos que foramnanciados. (Bernardo lvaro)

    Beira (Canalmoz) Moambique,com o Oramento Geral do Estadodecitrio e dependente de doaesexternas, tem a obrigao de travar

    a onda despesista que se regista.A funcionalidade governati-va e parlamentar so uma exi-gncia de primeiro plano.

    Todo o formalismo existen-

    te no que se refere aos rgosque compem o quadro dos po-deres democrticos torna-se umsimulacro da verdade se no

    funcionam em pleno e com aqualidade transformadora que oscidados governados esperam.

    lamentvel e chega a ser cri-minoso alimentar centenas de pes-

    soas num parlamento que poucoproduz que seja de interesse na-cional. Uma forte disciplina parti-dria reina no seio dos deputados,

    coarctando as suas intervenes,mesmo quando bem-intencio-nadas e de interesse nacional.

    Quem ganha principescamen-te e continua a exigir melhorias e

    Parlamento obstrudo e PR emcolete-de-foras?

    por No Nhantumbo

    Canal de Opinio

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    aumento das suas regalias e mor-

    domias deveria estar trabalhandoproactivamente na defesa daquelesque so os elementares e legti-mos interesses dos representados.

    Eleitos atravs de listas partid-rias, os nossos deputados, por maisbem-intencionados que sejam,acabam por cair nas malhas teci-das e decididas ao nvel dos seuspartidos. Cada vez que se reneo parlamento, tempo perdido e

    um dispndio de recursos, porqueeste rgo no consegue trazer apblico resultados palpveis. Asua misso scalizadora, um dospilares de sua existncia, no severica. Da que as instituiesgovernamentais navegam contrarochedos. Da que tudo o que empresa pblica est alegadamen-te em falncia tcnica. Da que acorrupo substituiu a qualidadeno Sistema Nacional de Sade eno Sistema Nacional de Educao.

    Esta opinio no se pretende pessi-mista nem uma acusao sem bases.

    Milhes de moambicanos vi-vem de forma indigna para sereshumanos. Fome, doenas, guano potvel, educao sem qua-lidade e centros de sade semmedicamentos no so uma fal-cia, mas a realidade que senti-da por milhes de compatriotas.

    De forma subtil e insidiosa,os avanos alcanados em al-guns sectores esto sendo di-ludos por uma avalanche decorrupo a todos os nveis.

    Este pas transformou-se num

    enorme pasto onde os cabri-

    tos no esto amarrados mas sol-tos e comendo a seu bel-prazer.

    uma vergonha que deputadosde nossa Assembleia da Repblicaestejam sujeitos a uma disciplinapartidria que paralisa o pas e quedesse comportamento ou procedi-mentos no resultem ganhos paraos cidados representados por es-tes to dispendiosos deputados.

    Quando apreciado de uma for-

    ma fria e rigorosa, temos um par-lamento que uma mascarada,um carnaval parlamentar, de -gurantes muito bem trajados eperfumados. De substncia ou decontedo, a maioria deles mani-festamente medocre ou sofrvel,e isto somente uma constataorelacionada com a sua produo.Longe de ns difamar ou catalo-gar os nossos deputados. H pou-cas excepes. E isso correspondeao modo como so feitas as coi-sas no pas em geral. Onde noh meritocracia, acaba reinan-do e imperando a mediocridade.

    A nossa Assembleia da Repbli-ca pretende-se parlamento digno,mas a sua actuao revela preci-samente o contrrio. , na pompae circunstncia emprestada aosseus actos, similar a outros parla-mentos dignos desse nome, mas

    tudo se resume s a isso. Quando para trabalhar e para agir proac-tivamente, nada se verica. Tmdossiers muito importantes nasua posse, mas no deliberam e,quando o fazem, o Executivo sim-

    plesmente ignora o que tenham

    deliberado. As suas comisses detrabalho so a personicao dainutilidade. Andam anos e anosproduzindo quase nada, mas, aomesmo tempo, no se cansam derecolher mordomias e regaliasproibidas para a maioria dos ci-dados a quem representam.

    No se tenha dvidas de que da gnese doentia de nos-so parlamento de onde advm

    os seus inmeros problemas.Quando as listas partidrias quechegam a ser votadas so subme-tidas a processos obscuros e frau-dulentos, os votados acabam pordesapontar. Quotas por gneroe outras pr-denies minam aqualidade dos futuros deputados.

    Quando este parlamento temoportunidade de ser relevante, -lheimposto um pacote de instruesde concepo partidria que tira apossibilidade de um actuar em con-sonncia com a conscincia dos de-putados e o interesse dos cidados.

    No basicamente por faltade especializao ou de conhe-cimentos que os deputados nopossuem iniciativas legislativas.Eles no produzem porque o sis-tema montado exactamentepara eles se limitarem a cumprir

    ordens emanadas dos centrosde decises dos seus partidos.

    No nos podemos cansar de refe-rir que o nosso ordenamento polti-co-parlamentar precisa de incorpo-rar elementos altos de moral e tica.

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    No nos podemos cansar de so-nhar e de desejar que a normali-dade governativa e parlamentarse estabeleam no nosso pas. parte dos direitos polticos doscidados serem governados e re-presentados por gente com per-

    l adequado e correspondenteaos desaos que o pas enfrenta.

    No nos podemos cansar deexigir trabalho com qualidadeda parte dos nossos deputados.Quem se sacrica para que te-nham salrios muito acima damdia so milhes de indigentes.

    Importa que no nos iludamosou que no tenhamos falsas ex-pectativas dos nossos deputa-

    dos. Eles pertencem a um rgoque foi concebido como parte deuma mquina cosmtica. A pre-tenso de quem concebeu o mo-delo nunca foi tirar poder ou ini-ciativa ao Executivo estreitamentecontrolado pelo partido no poder.

    Um rgo na verdade subordinadoao centro de poder do partido ven-cedor das eleies pouco ou nadatem a decidir. um parlamento depacotilha destinado a carimbar asiniciativas legislativas do Executivo.

    Por isso, se queremos ver os pro-

    blemas poltico-militares actuaisresolvidos, se queremos ver as re-clamaes da oposio, face aodesfecho das eleies de Outubrode 2014, resolvidas, temos de espe-rar que haja sensatez e patriotismoda parte da Comisso Poltica daFrelimo, onde repousa o poder real.

    Algum tem de dar o dito porno dito naquele nvel, e da sa-rem instrues concretas, para a

    maioria parlamentar votar pelosinteresses nacionais e no pelosinteresses patrimoniais em jogo.

    A nulidade das conversaes quedecorriam no Centro de Confern-cias Joaquim Chissano acaba re-velando-se quando chega altura

    de decidir por algo com substn-cia e impacto no desanuviamen-to do ambiente poltico no pas.

    Moambique precisa de reinven-tar-se e ver os seus lhos toman-do conta do destino comum. Nose pode permitir que um grupo

    de aves de rapina, independen-temente do passado que tenham,se apodere do pas e dos seusrgos deliberativos para bene-fcio das suas agendas pessoais.

    Mais do que uma crise ps--eleitoral, Moambique vive umacrise patrimonial ou uma situaoem que um grupo historicamen-te inuente v os seus interessesem perigo. O que fazem na arena

    poltico-eleitoral, no parlamen-to, nos rgos de consulta do PR,no sistema judicial, nas nan-as e banca tudo para calafeta-rem e blindarem tudo a seu favor.

    O resto fumaa para distraira populao. (No Nhantumbo)

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    Tipo de Assinante(a) Pessoa Singular

    (b) Empresas e Associaes de Direito Moambicano

    (c) rgos e Instituies do Estado

    (d) Embaixadas e Consulados em Moambique e Organismos Internacionais

    (e) Embaixadas e representaes Ociais de Moambique no exterior

    (f) ONGs Nacionais

    (g) ONGs Internacionais

    (USD) Contratos Mensais (i)

    20

    40

    50

    60

    60

    30

    50

    (USD) Contratos Anuais(12 Meses) (ii)

    15 usd x 12 meses = 180 usd

    30 x 12 = 360

    40 x 12 = 480

    50 x 12 = 600

    50 x 12 = 600

    20 x 12 = 240

    40 x 12 = 480

    Notas- Os valores expressos podero ser pagos em Meticais ao cmbio do dia- Nas facturas e recibos inerentes deve-se mencionar a letra que corresponde ao tipo de assinatura- (i) Pronto pagamento ou dbito directo em conta bancria- (ii) Pronto pagamento ou dbito directo em conta bancria

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