CanalMoz_nr1624

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  • 7/25/2019 CanalMoz_nr1624

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    Ano 8 | nmero 1624 | Maputo, Sexta-Feira 15 de Janeiro de 2016

    Director: Fernando Veloso |Editor: Matias Guente | Propriedade da Canal i, lda

    Sede: Av. Samora Machel n. 11 - Prdio Fonte Azul, 2 Andar , Porta 4, MaputoRegisto: 18/GABINFO-DEC/2009

    e-mail: gra [email protected] | [email protected]: 823672025 - 823053185

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    Contacto: Tel: 21 30 37 01

    Cell: (+258) 84 30 07 843Fax: 21 30 37 02

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    P u b l i c i d a d e

    Cerca de dois mil moambicanos

    refugiados no Malawi devido guerra A maior parte dos refugiados diz que abandonou Moambique porque

    as foras governamentais incendiaram as suas casas.

    Maputo (Canalmoz) Cerca dedois mil moambicanos abando-naram a provncia de Tete e es-to concentrados em campos derefugiados criados no Malawi,nos distritos de Mwanza e Chi-kwaea. Segundo informa o jornalmalawiano The Daily Times, amaior parte dos refugiados dizque abandonou Moambiqueporque as foras governamen-tais incendiaram as suas casas.

    Os relatos de incndio de casase tortura da populao por partedas foras governamentais no sonovos. em Tete que est instala-da uma das importantes bases daRenamo, mais concretamente nodistrito de Tsangano. A populao leal aos homens da Renamo, poisconviveu com eles durante todosestes anos sem qualquer tipo deproblemas. As foras governamen-tais tm estado a usar a fora para

    exigir que a populao denuncie osesconderijos da Renamo, chegan-do ao extremo de incendiar as ca-sas da populao. Malawi a nicasalvao para aquela populao.

    Os militares chegaram em via-turas do Governo e queimaramcasas e machambas e acusaram--nos de dar apoio aos homensarmados do partido Renamo.

    O lho de um tio meu foi assas -sinado a tiro a poucos metros de

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    onde eu estava, relatou Flora Em-berson rdio Voz da Amrica, quesupes que os militares que prati-caram o acto pertencem s forasgovernamentais, pois disseram sus-peitar que a vtima estaria a ajudar

    os guerrilheiros do partido Renamo.Segundo o jornal malawianoThe Daily Times, citando fontesdo Governo do Malawi e do AltoComissariado das Naes UnidasPara os Refugiados (ACNUR), aos

    cerca de 800 refugiados que che-garam em meados de 2015, tm--se juntado, desde Dezembro,centenas de outros, todos os dias.

    Neste momento, ainda no -zemos o registo de todos, mas

    temos indicaes que ultrapas-sam as duas mil pessoas, e maiscontinuam a chegar a rmou, napassada sexta-feira, dia 8, Gift Ra-pozo, um responsvel do distritode Mwanza, que disse tambm

    que a presena cada vez maiorde militares das Foras de Defesae Segurana na provncia de Tete que tem estado a causar o pni-co dos cidados moambicanos.

    Segundo Gift Rapozo, os refu-

    giados relataram ter sido alertadospelas autoridades em Tete para dei-xarem a regio onde esto agrupa-dos os homens do partido Renamo,para a sua prpria segurana, poistudo pode acontecer.(Redaco)

    Maputo (Canalmoz) A CTA (Con-federao das Associaes Econ-micas de Moambique), em par-ceria com os Servios Comerciaisda Embaixada dos Estados Unidos,promovem no prximo ms, em Ma-puto, um frum de debate sobre de-sa os e oportunidades no sector de

    Beira (Canalmoz) RodriguesAlves, de 25 anos de natural deMocuba, provncia da Zambzia,residente no bairro de Macti nacidade da Beira, agora fugitivo, acusado de ter assassinado a suaprpria esposa, grvida de quatromeses. Segundo a Polcia, o actoocorreu na sua residncia, moti-

    hidrocarbonetos em Moambique.Os organizadores consideram

    que este encontro representa umaexcelente forma de identi caode oportunidades de negcio e es-tabelecimento de parcerias entreo empresariado nacional e norte--americano. Uma nota da CTA in-

    vado por cimes e descon anasobre a paternidade da criana.

    Segundo o porta-voz do co-mando provincial da PRM emSofala, Daniel Macucua, Ro-drigues Alves tirou a vida suamulher utilizando uma chave defendas, tendo desferido diversosgolpes na cabea e na barriga.

    dica que os preparativos da reu-nio decorrem normalmente, eespera-se que a mesma venhaa dar um novo mpeto ao sec-tor dos hidrocarbonetos no pas.

    Nos ltimos cinco anos, Mo-ambique descobriu reservas cal-culadas em cerca de 170 trilies

    A Polcia em Sofala diz que estano foi a primeira vez que o indi-ciado desferiu golpes na sua espo-sa. Num passado recente, o acusa-do esteve detido nas celas da 6.aEsquadra, durante vinte e quatrohoras, por ter agredido a esposa.O indiciado tambm acusado doconsumo de suruma.(Jos Jeco)

    Na Beira

    Por cimes jovem mata sua esposa grvida

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    Empresrios preparam primeiro frumsobre hidrocarbonetos em 2016

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    Tanto erro seguido s pode ser propositadamente.

    de ps cbicos de gs natural,na Bacia do Rovuma, exploradaspela companhia norte-americanaAnadarko e pela italiana ENI. AEmpresa Nacional de Hidrocar-bonetos participa nesses blocos

    com 15% e 10%, respectivamente.Em Dezembro passado, o presi-dente do Conselho de Administra-o da ENH, Omar Mith, informouque a deciso nal para o investi -mento nos projectos de gs naturalliquefeito de Moambique deve-

    r ser tomada neste ano de 2016.Omar Mith disse que isso repre-sentar uma etapa fundamental parao avano dos projectos do gs doRovuma. O ano de 2016 ser im-portante para ns, uma vez que, se

    tudo correr bem, teremos a decisonal de investimento e, com isso,Moambique tem a possibilidadede se tornar na terceira maior fon-te de energia global de con ana,a rmou Omar Mith, no seu discur -so dirigido aos trabalhadores por

    ocasio do brinde de m-de-ano.A fase de pesquisa nas duas reas

    terminou no ano passado, e os ope-radores j apresentaram ao Governoos seus planos de desenvolvimento,sendo a Anadarko o proponente do

    projecto de gs natural liquefeito,e a ENI da plataforma utuante.Os dois projectos tero um investi-

    mento global de 39,6 bilies de d-lares americanos, com uma partici-pao total da ENH de 5,69 biliesde dlares. (Eugnio da Cmara)

    Beira (Canalmoz) Apren-der est ao alcance de to-dos, mas um dos pr-requisi-tos querer que tal acontea.No se pode fazer dos tabus onosso ponto de partida. Endeusarhumanos, considerar que existemhumanos infalveis e inquestion-veis um ponto de partida pssi-mo, pois conduz a becos sem sada.

    A encruzilhada em que nos encon-tramos fruto da suposta infalibili-dade de alguns ilustres moambi-canos. Convenceram-nos, durante

    muitos anos, que da sua boca ssai sabedoria, o que como, j vi-mos, no corresponde verdade.

    Ser possvel fazer melhor em Mo-ambique? Claro que sim. Mas, por-que no se avana na direco de-

    sejada ou pretensamente desejada?Diagnosticar o que no tem fal-

    tado em Moambique. Mas os diag-nsticos tm sido feitos quase sem-pre pela elite alegadamente sempreconhecedora e cheia de sabedoria.

    Fecham-se entre eles e decidemcomo todo o pas deve agir oudeixar de agir. Na verdade, soos senhores proprietrios do pas. importante diagnosticar sem ta-bus, porque, de contrrio, corre--se o risco de nos enganarmos.

    Em Moambique, existe uma ma-

    nia de que s o que dizem deter-minadas pessoas constitui verdade.Hoje, como tudo indica, estes

    determinados e especiais cida-dos j no se entendem e noconseguem encontrar solues

    para os problemas que produziram.Chega um ponto em que ca

    por demais demonstrado queanos consecutivos de menti-ras o ciais e o ciosas estotramando os moambicanos. J se fala bastante bem em

    pblico, no pas, mas o n-vel de concretizao e reali-zao de obras visveis tarda econtinua abaixo de aceitvel.

    Quando os nossos empreiteiros,pedreiros, carpinteiros, electricis-

    tas, canalizadores e outros tcni-cos nacionais so preteridos, e,em seu lugar, vemos as empreita-das indo para empresas e tcnicossul-africanos e zimbabweanos, al-guma coisa est muito mal. Quan-

    J deveramos estar fazendo muito melhor

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    por No Nhantumbo

    Canal de Opinio

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    do abundam licenciados em Hu-manidades e quase nenhuns emTecnologias, est-se perante umainverso de prioridades. E quan-do os nossos tcnicos no con-seguem conceber nem executarempreitadas de vulto, o pas sofre.

    o caso da irregularidade de for-necimento de gua e energia elc-trica. Com tantos recursos dispo-nibilizados s empresas pblicasnacionais, est-se tornando triste-mente caricata tanta incompetncia.

    importante saber falar, mas issono basta para colocar po na mesa.

    Se no estamos fazendo melhornos dias de hoje, temos de encon-trar as causas no que tm sido as

    polticas implementadas. Convi-nha dizer, em abono da verda-de, que se choca com a ausnciade polticas dignas desse nome.Vai-se vendo coisas sendo fei-tas ao sabor do que o titular dopoder considera seus interesses.

    Ou so os interesses do seu gru-po que ditam o que deve ser feito.A cooperao internacional jogaum papel decisivo nos assuntosinternos, e o FMI/BM ganhou, aolongo dos anos, uma importnciaindesmentvel. Em nome do apoioao desenvolvimento, tudo acon-tece sem que a maioria dos mo-ambicanos sinta ou goze de taldesenvolvimento. Vive-se de enge-nharias nanceiras e de supostosequilbrios macro-econmicos quenada dizem ao cidado comum.

    Aqui no se faz nem se deixaquem sabe, fazer.

    Depois de tantos discursos sobreo alegado bom estado da nao na

    terceira Repblica, agora tudo estcando claro. A nica coisa boa,de facto, eram as boladas que se fa-ziam atravs das empresas pblicas.

    O actual Governo tambm noest demonstrando capacidadede atacar os assuntos ou dos-

    siers nacionais. Ao recusar-se achamar mesa ou barra dos tri-bunais os responsveis pelo des-calabro e razia dos cofres do Es-tado e de negcios danosos parao Estado, ca vista que existecumplicidade ou instrues su-periores para no incomodar oumexer em assuntos melindrosos.

    como que dizer que vive-mos numa Repblica anormal,que se vai enrolando e inviabi-lizando a cada dia que passa.

    Revitalizar o pas, traz-lo para ocampo da normalidade vai exigiruma rotura sria com procedimen-tos inviveis, cultivados por umaelite de rapina que tem dominado

    a arena poltica e econmica deMoambique. (No Nhantumbo)

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    Tipo de Assinante(a) Pessoa Singular

    (b) Empresas e Associaes de Direito Moambicano

    (c) rgos e Instituies do Estado

    (d) Embaixadas e Consulados em Moambique e Organismos Internacionais(e) Embaixadas e representaes O ciais de Moambique no exterior

    (f) ONGs Nacionais(g) ONGs Internacionais

    (USD) Contratos Mensais (i) 20

    40

    50

    60 60 30 50

    (USD) Contratos Anuais(12 Meses) (ii)15 usd x 12 meses = 180 usd

    30 x 12 = 360

    40 x 12 = 480

    50 x 12 = 60050 x 12 = 60020 x 12 = 24040 x 12 = 480

    Notas- Os valores expressos podero ser pagos em Meticais ao cmbio do dia- Nas facturas e recibos inerentes deve-se mencionar a letra que corresponde ao tipo de assinatura- (i) Pronto pagamento ou dbito directo em conta bancria- (ii) Pronto pagamento ou dbito directo em conta bancria

    Contacto:E-mail: gra [email protected] ou [email protected]: 823672025 - 843135996 - 823053185

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