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FE UEM/DECi - Eng.ª Civil Mecânica das Construções Capítulo 1 - Teoria dos Vectores Deslizantes ÍNDICE Capítulo 1 TEORIA DOS VECTORES DESLIZANTES ........................................................... 2 1.1. NOÇÃO DE FORÇA ....................................................................................................... 2 1.1.1. Métodos de representação da força ........................................................................... 2 1.2. FORÇAS CONCORRENTES .......................................................................................... 3 1.2.1. Determinação gráfica da resultante de forças ........................................................... 3 1.2.2. Representação vectorial resultante de forças ............................................................ 3 1.2.3. Determinação analítica da resultante......................................................................... 4 1.3. FORÇAS PARALELAS NOÇÃO DE MOMENTO .................................................... 4 1.4. TEOREMA DE VARIGNON .......................................................................................... 6 1.4.1. Determinação analítica da resultante......................................................................... 6 1.5. MÉTODO DE CULMAN ................................................................................................ 6

Capitulo 1 - Teoria Dos Vectores Deslizantes_2015

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    Captulo 1 - Teoria dos Vectores Deslizantes

    NDICE

    Captulo 1 TEORIA DOS VECTORES DESLIZANTES ........................................................... 2

    1.1. NOO DE FORA ....................................................................................................... 2

    1.1.1. Mtodos de representao da fora ........................................................................... 2

    1.2. FORAS CONCORRENTES .......................................................................................... 3

    1.2.1. Determinao grfica da resultante de foras ........................................................... 3

    1.2.2. Representao vectorial resultante de foras ............................................................ 3

    1.2.3. Determinao analtica da resultante ......................................................................... 4

    1.3. FORAS PARALELAS NOO DE MOMENTO .................................................... 4

    1.4. TEOREMA DE VARIGNON .......................................................................................... 6

    1.4.1. Determinao analtica da resultante ......................................................................... 6

    1.5. MTODO DE CULMAN ................................................................................................ 6

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    Captulo 1 - Teoria dos Vectores Deslizantes - 2/8

    Captulo 1 TEORIA DOS VECTORES DESLIZANTES

    1.1. NOO DE FORA

    Fora - uma grandeza fsica que representa a aco de um corpo sobre o outro.

    - causa que provoca a mudana de estado ou de movimento de um corpo.

    Para definir uma fora necessrio:

    Vector fixo

    Intensidade

    Vector deslizante

    Intensidade

    Direco Linha de aco (direco)

    Sentido Sentido

    Ponto de aplicao

    1.1.1. Mtodos de representao da fora

    a) Representao grfica

    F =x kN (pode-se indicar a intensidade)

    Escala: 1 cm = 2 kN

    b) Representao vectorial

    Representa uma fora de uma forma vectorial representa-la sob suas componentes, segundo os

    eixos das coordenadas (X, Y, Z).

    F =Fxi+Fyj+Fzk

    F (Fx, Fy, Fz) onde Fx, Fy e Fz so as projeces da fora F nos eixos X, Y e Z

    Assim: Fx = Fcos Fy = Fcos Fz = Fcos

    Onde F a intensidade da fora dada pela frmula:

    = Fx2 + Fy

    2 + Fz2

    Conhecendo , e , pode-se definir a linha de aco da fora F.

    F

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    Captulo 1 - Teoria dos Vectores Deslizantes - 3/8

    1.2. FORAS CONCORRENTES

    Chamam-se foras concorrentes a todas as foras que se intersectam em um mesmo ponto.

    O ponto de interseco das foras, chama-se: Centro do sistema de foras concorrentes.

    1.2.1. Determinao grfica da resultante de foras

    Pela regra do paralelogramo traa-se o polgono de foras, o ltimo segmento do vector entre a

    origem do 1 vector e o ponto de chegada do 2 vector o vector principal do sistema

    (resultante).

    Para um sistema de foras concorrentes a resultante ser igual ao vector principal aplicado ao

    centro do sistema, isto , fazendo-se coincidir o de forma sucessiva o ponto de chegada de um

    vector com a origem do vector seguinte, aps representados todos os vectores, a resultante ser

    obtida pela unio entre o ponto de partida do primeiro vector com o ponto de chegada do ltimo.

    1.2.2. Representao vectorial resultante de foras

    Na forma vectorial, a resultante do sistema de foras concorrentes apresenta-se pela forma:

    R = Fi ;i=1, 2, 3n

    Onde n o nmero de foras do sistema em estudo.

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    1.2.3. Determinao analtica da resultante

    Determina-se projectando a igualdade vectorial em relao aos eixos das coordenadas, obtendo 3

    componentes:

    1(F1x, F1y, F1z) Rx= Fix

    2(F2x, F2y, F2z) Ry= Fiy

    (Fnx, Fny, Fnz) Rz= Fiz

    R =Rxi+Ryj+Rzk, finalmente

    = Rx2 + Ry

    2 + Rz2 ou |R|= Fix

    2+ Fiy

    2+ Fiz

    2

    Os co-senos directores so calculados da seguinte forma:

    cos = Fix|R|

    =Rx

    R cos =

    Fiy|R|

    =Ry

    R cos =

    Fiz|R|

    =Rz

    R

    1.3. FORAS PARALELAS NOO DE MOMENTO

    Seja a barra da figura, suportada em C por um cutelo sem atrito e tendo um peso de 10 kg

    suspenso em B que se deseja contrabalanar por um peso suspenso em A.

    fcil ver que o peso a ser colocado em A, a fim de contrabalanar o efeito de rotao da barra

    em torno do cutelo C deve ser inferior a 10 kN, por estar mais afastada de C. Por tentativas ver-

    se- que o seu valor deve ser 5 kN. Este exemplo ilustra o facto de que a rotao de uma fora

    em torno de um ponto depende do valor da fora e tambm da distncia ao ponto, sendo

    directamente proporcional a ambos. A grandeza fsica que representa esta tendncia de rotao

    em torno de um ponto provocado por uma fora o momento.

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    Captulo 1 - Teoria dos Vectores Deslizantes - 5/8

    Chama-se momento de uma fora F em relao a um ponto O ao produto vectorial do vector OM

    (sendo M um ponto qualquer situado sobre a linha de aco da fora F ) pela fora F conforme

    indica a figura.

    Representao grfica do momento

    Binrio um sistema de duas foras iguais e com sentido contrrio.

    MR = Fd

    R = 0

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    1.4. TEOREMA DE VARIGNON

    Enunciado: O momento resultante em relao a um ponto igual a soma dos momentos de cada

    uma das foras em relao a esse mesmo ponto.

    1.4.1. Determinao analtica da resultante

    R = = F1+F2+F3

    Rx0 = F1x1+F2x2+F3x3

    1.5. MTODO DE CULMAN

    O mtodo de Culman usado para determinao grfica da resultante de quaisquer sistemas de

    foras.

    Exemplo 1

    Procedimento de determinao da resultante:

    1 - Faz-se o traado do polgono de foras ao lado do sistema de foras;

    2 - O polgono de foras traado fazendo coincidir o ponto de chegada de cada vector com o

    ponto de partida do vector subsequente e marcar por uma letra o ponto de partida de cada vector

    (a, b, c, d) e o ponto de chegada do ltimo vector (e);

    3 - Escolhe-se um ponto aleatrio O;

    4 - Traam-se rectas (a0, b0, c0, d0, e0) correspondentes a unio entre o ponto O e os pontos a, b,

    c, d, e;

    5 - Faz-se a translao da primeira recta (a0) de modo a interceptar a linha de aco do vector da

    fora F1 no sistema de foras;

    6 - Faz-se a translao da recta b0, fazendo-a interceptar a linha de aco do vector da fora F1

    no mesmo ponto que a recta a0 a intercepta, deve-se ainda fazer com que a recta b0 intercepte a

    linha de aco do vector da fora F2;

    7 - Faz-se a translao da recta c0, fazendo-a interceptar a linha de aco do vector da fora F2

    no mesmo ponto que a recta b0 a intercepta, deve-se ainda fazer com que a recta c0 intercepte a

    linha de aco do vector da fora F3;

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    Captulo 1 - Teoria dos Vectores Deslizantes - 7/8

    8 - Faz-se a translao da recta d0, fazendo-a interceptar a linha de aco do vector da fora F3

    no mesmo ponto que a recta c0 a intercepta, deve-se ainda fazer com que a recta d0 intercepte a

    linha de aco do vector da fora F4;

    9 - Faz-se a translao da recta e0, fazendo-a interceptar a linha de aco do vector da fora F4

    no mesmo ponto que a recta d0 intercepta esta fora;

    10 - Devem-se prolongar as rectas a0 e e0 de modo que estas duas se interceptem;

    11 - Faz-se a translao do vector da resultante determinada no polgono de foras para o ponto

    de interseco das rectas a0 e e0.

    12 - Caso se tenha um ponto de referncia (P) do sistema de foras, para determinar o brao da

    respectiva resultante deve-se traar uma linha que faa um ngulo recto com a linha de aco da

    resultante e que coincida com o respectivo ponto de referncia;

    13 - O brao da resultante em relao ao ponto de referncia dado pela distncia entre o

    referido ponto de referncia e o ponto de interseco entre a linha que faz 90 com a linha de

    aco resultante.

    Nota 1: O traado do polgono de foras deve-se fazer a escala.

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    Exemplo 2