Capitulo 2 - Ivy Belmont

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  • 8/16/2019 Capitulo 2 - Ivy Belmont

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    Longe dali Ivy Belmont estava caçando na floresta. Ela perseguiaalguma criatura de longe, sempre a observando e tomando cuidado para que ovento não levasse seu cheiro em direção a criatura. A floresta era vasta e com

    rvores e!tremamente altas e com galhos abertos. " solo era repleto de folhassecas. #odo cuidado era pouco para que o barulho não chamasse a atenção doser. $avia muitos arbustos no qual ela podia se esconder. Ela adentrou a matacom seu arco de prata em mãos, sempre com uma flecha preparada para quenão fosse surpreendida.

    Logo então se ouve um silvo. Ela dispara uma flecha contra o ser. $aviaacertado em cheio, era um cervo. Ela se apro!ima do animal e logo ap%s retirar e limpar sua flecha, ela pu!a uma runa magica. Ela di& algumas palavrasmagicas e 'oga(a no chão.

     A runa cria um anel de energia que se pro'eta para cima.

     ) Logo, logo eles devem estar aqui. ) *ensa Ivy ) #enho alimento paramuitos agora.

    Ela encosta seu arco em uma rvore ao lado. +e sua bolsa retira umafruta e a come. Arma uma fogueira e espera seus companheiros chegarem.

    ...

    +epois de alimentada, ela se senta no chão, fecha os olhos e começa are&ar.

     ) ãe da -abedoria, mais um dia se passa e não estou segura do quefaço, de qual a minha importncia. Estou confusa desde que começou essaguerra dos humanos e mais ainda com esse fim do mundo. /ão sei at0 onde abusca de meus amigos est certa e se devo a'udar ou não. *or favor, me a'udea compreender ) Logo que termina 'oga algum tipo de cin&a na fogueira.

    *or um momento tudo permaneceu em sil1ncio, as cin&as dançaram

    dentro da fogueira e subiram sem nenhum resultado esperado. Ivy abai!ou acabeça em sinal de triste&a, mas logo o clima muda. "s ventos que estavamnormais passaram a soprar de forma mais forte e a temperatura haviaabai!ado. As folhas secas do chão se levantaram e dançaram em mesmoritmo. "s pssaros que estavam nas rvores voaram para longe. /aquelecomeço de noite, perto de um galho logo a frente dela pousa sua coru'abranca. Logo Ivy sorriu, pois sabia o que isso significava.

     ) -e alegre querida, tudo vai dar certo, voc1 est no caminho certo.Logo voc1 encontrar seu destino e saber responder todas as suas

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    perguntas. ) +i& uma vo& feminina de forma doce. A fogueira tremulavaenquanto a vo& di&ia, como se ela viesse dela.

     ) Eu confio em voc1 ) 2esponde para a vo& ) mas as coisas t1m sidomuito dif3ceis. Eles não acreditam no meu potencial.

     ) As coisas mudarão pobre criança, 0 s% confiar no tempo, e em mim. ) A vo& consola Ivy.

     ) Eu confio em voc1, mas voc1 não poderia ser mais clara4 ) *erguntaIvy, desesperada, mas controlada. *or mais que este'a confusa e nervosa, elaconseguia manter(se calma e tranquila e era isso que a vo& mais gostava nela.

     ) Eu gostaria, minha filha, mas sou impedida. 5 me arrisco demais emestar conversando com voc1. #udo que te posso di&er 0 que voc1 encontrar

    uma pessoa pr%!ima, uma pessoa que te a'udar a entender o outro lado dahist%ria e ela se tornar pr%!ima de voc1, apesar das diferenças. Ela teensinar e voc1 a ensinar. 6oc1 0 uma garota esperta. /ingu0m tesubestimar, mas isso ser questão de tempo e se isso for sua vontade. )/esse momento a vo& desaparece, as folhas voltam ao chão e a coru'a voa pralonge.

    Ivy fa& um gesto em sinal de gratidão e levanta do chão arrumando seuslongos e ondulados cabelos ruivos.

    ... ) Ivy7 Ivy, onde voc1 est4 ) *rocura Ale!ander.

     ) Aqui7 ) 2esponde e acena.

     ) 8inalmente encontrei voc1, meu amor. ) se apro!ima e a bei'a. ) Acheique algo tinha acontecido com voc1.

     ) *orque algo teria acontecido comigo4 ) 9uestiona Ivy, estranhando aatitude de Ale!ander.

     ) Ah, não sei. ) 2esponde de mau 'eito. ) #alve&... #alve& pudesse ter algum animal perigoso aqui.

     ) Eu conheço essas florestas, e sei caçar muito bem. ) " repreende.

     ) #enho certe&a que sim. E o que voc1 pegou para n%s4 ) -e apro!imado animal morto ) "lha. :m veado. Estou impressionado.

     ) "nde est 5osh e Alicia4 ) *ergunta para seu noivo.

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     ) 5osh e Alicia estavam caçando um Imp, o restante ficou cuidando doacampamento. ) responde erguendo o cervo em suas costas. Ele era alto egrande, conseguia erguer aquele animal. Ele tinha o cabelo curto, liso e loiro.

     ) 6oc1 acha que ele sabe alguma coisa4 ) *ergunta Ivy arrumando suas

    coisas.

     ) Acho que não. -% mais um bastardo de algum dem;nio, talve& ele nemsaiba sobre a e!ist1ncia disso. ) 2esponde ele ) 6amos4

    Ivy então pega o seu arco e eles então começaram a seguir em direçãoao acampamento. Espalhados pela floresta havia muitas rvores retorcidas ederrubadas por aquelas pedras que ca3ram do c0u.

     ) as então porque ir atrs dele se ele não sabe4

     ) *orque são criaturas malignas, impuras e porque não merecem viver. A e!ist1ncia deles transformou o mundo nisso que 0 ho'e7 ) 2esponde Ale!.Ele tinha um grande %dio por essas criaturas.

     ) Eles continuam sendo humanos, assim como eu e voc1. E todos oshumanos t1m o direito < vida. ) Ivy tenta argumentar.

     ) Eles são monstros, nunca foram humanos. -eus pais são dem;nios,criaturas do inferno. " inferno tamb0m pertence a eles. ) 2esponde bravo,por0m controlado para não assustar sua namorada.

     ) Eles tamb0m t1m parte humana, assim como n%s. ) Ivy continua.

     Ale! para e olha para Ivy ao seu lado.

     ) L vem voc1 defender essas criaturas7 6oc1 não lembra o que elesfi&eram ao #ommy47 ) +i& irritado.

    E como ela poderia esquecer. #ommy era o irmão mais novo de Ale!,cerca de tr1s anos. #ommy era menor que Ale!, por0m mais divertido. Elegostava de brincadeiras e de contar piadas sobre tudo. Apesar de serem muitopr%!imos, #ommy era um filho bastardo do pai de Ale!. Antes de seu pai sumir,ele fe& seu filho prometer que cuidaria de seu meio(irmão, não importassecomo. as Ale! não conseguiu cumprir sua promessa.

    #empos antes do mundo ruir, Ale! e #ommy estavam em =altera lutandocontra imigrantes que estava tentando reivindicar um posto de guarda da 8ai!ade 6edras. Ale! sabia que era um meio(sangue, por0m seu irmão nãodemonstrava a mesma capacidade.

     Ale! contou a Ivy que em um momento de distração ele viu seu irmão

    sendo morto a sangue frio por um meio(dem;nio. #ommy teve a gargantarasgada enquanto a criatura ria de pra&er. #odas as ve&es que Ale! se

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    lembrava de #ommy, ele contava essa hist%ria. Ele havia prometido a si mesmoque perseguiria todos os Imp que encontrasse.

    Ivy havia decorado essa hist%ria. esmo assim ela não o apoiava nessaescolha e tentava o convencer de desistir dessa vingança, o que sempre

    acarretava em brigas.

     ) E não estou defendendo eles ou defendendo aquele que matou seuirmão, aquele estava errado sim, mas o >arma o far sofrer, não voc1. /ão façao >arma voltar em voc1, não quero te perder.

     ) 6oc1 não me perder, eu prometo. " >arma não me afetar, porque eusou o =arma.

    Ivy sente um cheiro de fumaça.

     )-entiu isso4 5 volto. ) E corre em direção ao cheiro.

     ) Ivy7 Espera7 ) Ale! tenta a impedir, mas sua agilidade estava limitadadevido ao cervo.

    Ivy corre em direção ao cheiro. Ela pula por entre os galhos ca3dos eesquiva de potenciais obstculos sem nenhuma dificuldade. ?om o tempo elaconsegue ver o inc1ndio. Deve ter sido formado com um desses meteoros,pensa Ivy.

    " inc1ndio ' era grande, estava alastrado por vrias rvores daquelarea, era imposs3vel de apagar com gua.

    Ivy para e pensa um pouco. Ela estava nervosa devido a proporção daschamas. Isso pode causar grandes problemas para animais ou habitantesdessa região, ainda mais com essas folhas secas. Ela observa e tenta achar uma solução. Logo ela se lembra de algo que tinha em sua bolsa.

     Ale! logo a alcança com dificuldade.

     ) Aqui est voc1. ) +i& Ale!, ofegante ) /ão h nada que possamosfa&er Ivy. #emos que voltar antes que fique escuro demais.

     ) -e tiramos o ar que est envolta ou o calor desse lugar podemoscontrolar as chamas, s% me dei!a ver se eu ainda a tenho. ) +i& Ivycontinuando a procurar.

     ) " que voc1 vai ter ai dentro que vai apagar o fogo4 ) +i& Ale! em tomde brincadeira.

     ) Achei7 ) +i& Ivy alegre. Logo ela tira uma pedra um pouco menor que a

    palma da mão. Ela era oval e tinha uma runa desenhada nela em a&ul. Ivyaponta a pedra para o inc1ndio e di& algumas palavras em uma l3ngua antiga.

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    +e repente as marcas desenhadas na pedra brilham em um a&ulprofundo, as chamas do inc1ndio começam a se mover de maneira estranha,elas começam a se retorcer como se algum vento soprasse de trs dele vindoem direção a Ivy. Logo o ar do inc1ndio começa a se dobrar e aquela massa dear se contorce em uma espiral que ia para o centro da pedra. " som eraparecido com o de um tornado, mas a @nica coisa que chegava a Ivy era umapequena brisa. ?om o tempo as chamas foram sumindo. Era poss3vel ver ostroncos ainda em brasas, por0m sem risco de um novo inc1ndio.

     ) 6iu4 -% uma questão de ter a runa certa. ) Ivy di& sorrindo ) 9uandoeu criei uma runa que captura energia do ar me falaram que seria in@til7

     ) "lha s%, estou impressionado meu amor. ) +i&ia Ale! ) Agora vamos,est muito escuro agora.

    Ivy concorda e logo guarda a pedra, agora com suas inscriçes acesasem a&ul brilhante e ambos seguem caminho.

    ...

    Eles então chegam ao acampamento. 5 estava de noite, al0m doslampies, apenas a lua e as estrelas iluminavam a noite naquele lugar.

     Assim que chegaram nessas novas terras eles constru3ram vrias casase armaram tendas, e fi&eram dali um acampamento.

    $avia homens trabalhando para erguer muralhas de madeira envoltapara proteger. /ão havia estbulos, mas havia cavalos.

    /aquele acampamento havia muitas pessoas e todas elas pareciamocupadas ao e!tremo.

     Ale! entregou o cervo na tenda da co&inha. Enquanto saia um homemveio em sua direção

     ) -enhor, -enhor7 ?onseguimos capturar a besta7 ) Era ' um homem

    de idade, por0m ainda tinha boa disposição. Ao ouvir isso Ale! abriu um sorriso mal0fico.

     ) E a garota4 ) *ergunta Ale!.

     ) Ela fugiu, mas a ferimos na perna. *ossivelmente est morta na mata. ) 2esponde o homem.

     ) #udo bem. " que importa 0 o Imp. Leve Ivy at0 ele. 6amos ver se elaconsegue argumentar com ele. 5 estarei l.

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    Ivy estava tensa. Ela sabia que por mais que ela os defendesse, aqueleImp acharia que ela 0 como os outros.

     ) $avia uma garota com ele4 ) Ivy pergunta ao senhor.

     ) -im, ela estava logo atrs dele. Assim que nos viu ela se dividiu, mas5osh conseguiu a acertar. ) 2esponde o homem.

     ) 5osh atirou em uma criança47 ) 9uestiona Ivy.

     ) /ão era uma criança, pelo menos não aparentava ser.

    Ivy se alivia um pouco. Apesar de eles terem atirado em algu0m sem anecessidade.

    Eles se apro!imaram do lugar. " Imp estava dentro de uma cabana. "

    cheiro do Imp ficava mais forte < medida que ela se apro!imava do trailer. Acada passo que ela se apro!imava da cabana era poss3vel ouvir seus gritos,parecia que estavam o torturando.

    Ivy se apro!imou da porta. "s gritos da criatura ficavam cada ve& maisaltos. 9uando ela vai virar a maçaneta da porta, ela abre de forma brusca.9uando ela olha no final da sala o olhar fi!o do Imp dela fica claro que dealguma forma aquela criatura tinha feito aquilo. " meio(dem;nio estavaamarrado a uma cadeira, suas mãos presas em suas costas. Ele estavaim%vel, mas não impedia de causar suas maldades.

     ) Abra o 'ogo cria do dem;nio, sabemos que voc1 sabe onde ele est. )Interroga 5osh, ele estava com uma faca de caça, nela havia inscriçes emalguma l3ngua antiga que, por 'ulgar as feridas no Imp, tornava(a de algumaforma especial.

     ) /ão tenho nada a di&er a voc1s, não sei nada que possa interessar avoc1s7 6oc1s não entendem isso4 6ossa causa 0 em vão7 ) E!clama o Impcom todo seu %dio. Ele era como um humano normal, o que destacava era suapele plida e as veias escuras que ressaltavam de sua pele. -ua pele estava

    em diversas partes arranhada, cortada e at0 mesmo queimada por causadaquela faca sobrenatural, mas a criatura estava ali, firme e forte, como se nãosentisse nada.

     ) entira7 ) 2esponde Alicia ) 6oc1 e sua raça são de depravados,mentirosos e caluniadores7 entira 0 a @nica coisa que voc1s sabem di&er.

     ) -e mentira 0 a @nica que digo, quando e como saberão se eufinalmente disser a verdade47 ) responde Imp.

    Ivy se espanta com aquela frase.

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     ) /ão importa o quanto voc1s me torturem, ou o que eu diga. 6oc1s nãoirão se contentar at0 eu di&er o que voc1s querem que ouvir7 as não temcomo eu saber o que voc1s dese'am que eu responda por que E: /C" -EI7Eu simplesmente saio do inferno de continente que voc1s tanto impedem quemeu povo permaneça e venho para c achando que as coisas melhorariam,mas voc1s estão por todos os lugares7 ) #ermina o Imp.

    5osh se irrita e com sua faca a direciona at0 o Imp, pronto para oapunhalar.

    9uando a faca ficou pr%!ima de tocar o Imp, ela para no meio docaminho, todos ficam perple!os com aquilo. 5osh se esforçava para atingi(lo,mas era como se tivesse uma barreira entre a faca e a criatura. "s olhos doestavam completamente negros.

    5osh fica espantado.

     ) 6oc1 deveria olhar para sua cara. ) +ebocha a criatura ) *obre rapa&,sua força não 0 suficiente pra vencer a minha. ) Abre um sorriso psicopata )Eu posso ficar aqui o dia inteiro querido, mas prefiro fa&er algo maisinteressante.

    " Imp aproveita a oportunidade e usa sua mente para virar a mão de5osh fa&endo(o atingir a pr%pria perna.

     ) Aii7 +esgraçado7 ) E!clama 5osh. ) Eu não tenho culpa, senhor. Estava apenas me defendendo e retirei a

    faca da minha direção. ) 2esponde de forma c3nica ) /ão tenho culpa se voc1foi idiota e manteve seu 'oelho na frente. " que se poderia esperar de umnegro, não 04

    5osh lhe acerta um soco na cara. Alicia tira 5osh da sala para cuidar desua perna.

    /aquela cabana ficou apenas o Ivy, o homem que a trou!e e o Imp.

     ) Apro!ime, se'a l quem est ai, eu posso sentir o cheiro de seu medo. ) ?omenta o Imp, ele estava cansado, talve& pela tortura, ou por ter feito muitoesforço mental.

    Ivy tenta se acalmar e se apro!ima do Imp. Ela olha com mais atenção orosto do meio dem;nio. Agora seus olhos estavam um pouco mais normal doque de um humano comum, por0m um de seus olhos estava branco por completo e ensanguentados.

     ) 9uem fe& isso com voc14

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     ) $ip%crita7 9uem mais4 6oc1s. ) responde em vo& bai!a debochandoda pergunta dela.

     ) Eles. ) Ivy o corrige ) /ão generali&e as coisas, senão quem estarsendo hip%crita ser voc1.

     ) as eu posso ser, sou um dem;nio. ) " Imp tosse como seengasgasse com o sangue em sua garganta ) -ou um Imp. E voc1s são partede um grupo, com deveres e ideologias @nicas, como di&em.

     )E!atamente7 ) +i& Ale!. Ele havia acabado de entrar na sala. Eleestava com um par de manoplas em suas mãos e segurava uma esp0cie demartelo. " martelo tamb0m havia inscriçes, por0m diferentes das escritas nafaca de 5osh. Ele se apro!ima do Imp. " Imp se espanta e olha com seu @nicoolho bom para Ale!. ) 6oc1 sabe quem n%s somos4 9uem eu sou4 E porque

    estou aqui4

     ) ?ara. /ão faço a m3nima id0ia de...

     ) /%s somos do clã 6alhalla. ) Ale! o interrompe ) 6oc1 conhece nossaideologia purifiquemos o mundo, para nos manter puros. D por isso que voc1deve morrer, mas poder3amos abrir uma e!ceção a voc1. 6oc1 s% precisa di&er o que voc1 sabe. "nde est o 8enrir4

     ) 5 disse que não sei7 /ão faço a menor id0ia de onde poderia estar e

    não sei como eu poderia saber. -ou filho de um dem;nio e isso 0 apenas ummito.

     ) Então voc1 não sabe quem eu sou. eu nome 0 Ale!ander =han. euirmão mais novo foi morto por um de voc1s, mas o que mais importa 0 quem eurepresento. "din, deus da sabedoria, da caça, da guerra e da morte. Ele 0 o*ai de #odos os +euses....................................... as algo o impede de ser soberano. :ma cria que foi solta nesse fim do mundo, nesse 2agnaro>. :mmeio(sangue como voc1 e infeli&mente como n%s. 8ilho de Lo>i com umdem;nio. Agora que ele est aqui entre n%s, meu pai est em perigo. E eu serei

    quem o salvar, eu serei o deus da vingança. *rincipalmente com isso. ) Eleentão ergue seu martelo. " martelo que era de tamanho normal, se iluminacomo se passasse corrente el0trica por ele. Ele aumenta de tamanho e seubrilho era tão forte que não era poss3vel en!erg(lo. ) Eu fui capa& de erguer omartelo de #hor. Eu sou digno e por causa disso sou eu quem vai matar o8enrir. 6oc1 acha que isso 0 s% um mito4

     ) Bom para voc17 as eu não sei onde ele est. /ão 0 porque eu souum Imp que eu deva saber o que voc1 quer saber, e não vai ser um marteloque vai me fa&er saber onde ele est.

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     ) Ele tem ra&ão Ale!, ele não sabe. +ei!e(o ir. ) +i& Ivy para seunamorado.

     ) 6oc1 0 uma pessoa de bom coração. /ão sei o que voc1 fa& com ele.#udo que eu sei 0 que seu clã 0 uma farsa, s% voc1 tem honra. 6oc1 deveria

    estar segurando esse martelo, não ele.

     ) -il1ncio7 ) rita Ale! furioso ) /ão serei desafiado por um meio(dem;nio desgraçado. Irei lhe libertar. *ara sua casa. " Inferno7 ) Ele gira seumartelo e acerta o peito do pobre Imp.

    2aios sa3ram e iluminaram a sala inteira.

    "s raios fritaram o corpo do Imp e o impacto desfigurou seu peito, suacai!a torcica se afundou e seus %rgãos internos ficaram incinerados.

     Ale! retira o martelo do peito do Imp, agora morto. Ele volta ao tamanhooriginal e o guarda em sua bainha de cintura. " cheiro de en!ofre estava no ar.

    ...

    Ivy ficou horrori&ada com a cena, ele saiu correndo para fora do trailer.Ela não acreditava como seu namorado havia mudado. Antes do inicio daguerra dos homens eles viviam em uma casinha em um condado no sul dosEstados :nidos, no #e!as Ela, Ale! e #ommy. Ale! era alegre e feli& assimcomo #ommy. 9uando Ivy e Ale! descobriram serem meio(sangues eles

    tentaram se aliar a 6alhalla, na 0poca tendo como sede em /ova Iorque. Elestentaram convencer #ommy de ir entrar na 6alhalla tamb0m, por0m ele sabiaque seria re'eitado.

     Assim que Ale! completou FG anos, ele, Ivy e #ommy via'aram para oBrasil por conta de uma missão da 6alhalla.

    9uando a guerra dos homens começou, #ommy foi chamado de voltapara os Estados :nidos, quando descobriu isso, Ale! pediu dispensa para ir com #ommy e o proteger. Ale! sempre foi protetor de quem amava, preferia um

    escudo a uma espada. as o sangue de seu irmão derramado o mudou.

     ) Ivy7 Ivy espere7 ) rita Ale! desesperadamente.

     ) *orque voc1 fe& aquilo4 ) pergunta, tentado conter sua triste&a.

     ) Ele me desafiou7 6oc1 sabe que não dei!arei ningu0m me...

     ) /ão Ale!. 6oc1 não era assim, voc1 não matava pessoas por nenhummotivo. ) Ivy o interrompe.

     ) Ele não era uma pessoa, era uma besta7 ) Ale! tenta 'ustificar.

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     ) *or mais cruel que voc1 ache que ele se'a. 6oc1 não tem o direito detirar a vida dele. /ão foi ele que matou seu irmão7 ) 2esponde Ivy, brava comseu namorado.

     ) "lha, não vou discutir com voc1, por favor, acalme(se. 5 est muito

    tarde, 0 melhor voc1 ir dormir. /%s nos falamos amanhã. ">4

    #riste, Ivy acena com a cabeça e caminha em direção ao dormit%rio. Erauma tenda armada com diversas camas dentro, aquele era o dormit%riofeminino.

    Ela ficou pensando nas palavras daquele Imp. Ela olhou para a bandeirade seu clã :ma guia amarela com as asas abertas sob o fundo branco, nocentro da guia havia um coração branco. $avia tr1s penas formando a cauda,elas eram prolongadas e dentro de cada uma delas havia uma estrela de cinco

    pontas tamb0m branca.

     A guia significava a liberdade, mas estava nas penas da cauda o maisimportante. A liberdade era distribu3da por uma minoria e era essa a minoriaque as penas representavam. A primeira representava os semideuses filhosdos deuses que apoiava esse clã. A @ltima representava os nephilins que sea'oelharam ao para3so perante o pecado de seus pais an'os, por0m secomprometeram a apoiar os an'os para assim serem merecedores do c0u.*or0m a do meio não tinha significado claro.

    “Sua casta é uma farsa, só você tem honra.”

     A d@vida voltava a bater em sua mente, não sabia o que era certo empensar. Em quem acreditar. Em quem confiar.

    “Se alegre uerida, tudo vai dar certo, você est! no caminho certo. "ogo

    você encontrar! seu destino, e saber! responder todas as suas perguntas.”

     As palavras de sua mãe vieram a sua cabeça naquele momento e elaesqueceu seus problemas e sorriu.

    +e repente o lampião que estava ao lado dela apaga diante a uma brisafraca. Achando estranho ela procura algo que pudesse ter o provocado. "lhouem volta e viu uma abertura naquela tenda. Algo l parecia a convidar a sair.Ela então pega seu arco e sai por l.

    $avia uma trilha na mata, como se algu0m ' tivesse passado por ali eestava olhando Ivy. Ela adentrou a mata. Estava escuro, mas seus olhos a&uisquase acin&entados eram capa&es de en!ergar atrav0s da penumbra. " somdos animais era a @nica coisa que permanecia ali.

    5 era altas horas da noite, por0m nada poderia impedir a curiosidade deIvy.

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    Ivy para e olha ao redor. A trilha havia acabado em um riacho. Ela seapro!imou e achou estranho, se algu0m veio pelo riacho, o solo em voltadeveria estar molhado. Ela não conseguiu mais tempo para pensar. Ivy ouve osom do engatilhar de uma arma soando atrs de sua cabeça.

     ) D melhor voc1 soltar seu arco no chão se não quiser ter uma bala nasua cabeça. ) +i& a pessoa que apontava a arma, era uma garota.

     ) *or favor, não atire em mim7 ) 2esponde Ivy. Ela coloca o arco nochão e levanta lentamente para que nenhum movimento brusco dela faça suaagressora de lhe dar um tiro.

     ) /ão atirarei se me responder corretamente. "nde est 5ohnny4

     ) 9uem 0 5ohnny4 ) " clima era tenso. #udo o que passava por sua

    mente era que aquele Imp pudesse se chamar 5ohnny e que essa garota este'ao procurando. -e for ele, Ivy certamente estar morta.

     ) /ão se faça de est@pida. ) di& com o tom da vo& elevado ) Aquelegaroto que seus amigos arrastaram para o acampamento. Ah, claro. 6oc1s nãoprecisam saber o nome dele não 04 ) Ele empurra o cano de seu revolver contra Ivy. ) ">, s% me responda, onde est ele4

    Ivy estava em um impasse. -e ela dissesse que ele estava morto agarota a matava, mas ela não podia mentir. Era contra seus princ3pios.

    Ela fa& algo arriscado, ela vira e empurra o braço de sua opressora paralonge, o revolver cai. Ivy empurra a garota e pega seu arco. Ela corre pelamesma trilha para voltar a seu acampamento. :ma flecha passa ao lado deseu ouvido e arranca um tufo de seu cabelo, a outra garota tamb0m tinha umarco.

    Ivy corria o mais rpido que podia, mas o acampamento era distante eela estava cansada. Ivy tropeça em um galho e cai do chão. Ela tenta serecuperar, mas a garota a alcançou. " que era estranho, como que ela poderiaser tão rpida se estava ferida na perna. #alve$ ela não se%a humana,  pensaIvy.

     A garota a vira de frente, ela ainda estava no chão, fica em cima delapara que não pudesse se mover. Ela arranca uma adaga de sua bainha nacintura e aponta para a face de Ivy.