Caras y Caretas (Buenos Aires)

8/16/2019 Caras y Caretas (Buenos Aires)

http://slidepdf.com/reader/full/caras-y-caretas-buenos-aires 1/48

Í ÍC f t

y

SEMANARIO FESTIVO. LITERARIO R T I S T I C O Y DE ACTUALIDADE S

AÑ O III

BUENOS AIRES,

5 DE

MAYO

DE 19

N .

83

EL M EN S J ER O

Pueblo

—

E s t e m e n s a j e

nn

d e b e

ser

p a r a

mí.

Mensajero

Po r qué .

Pueblo — Porque

el

b o l e t o d i c e

que el

r e c i b i

d o r

no

d e b e p a g - a r n a d a

y yo lo

pag-n todo



C o

c o m p r a d o r e s

de nu es t ro esi J to rio c i l indr ico am e

r i c a n o m o d e l o 6 i n o s e p u e d e n

con oce r por su m od o de ves t i r se n i

s u p o s i c ió n c o m e r c i a l . L a c a l i d a d

s u p e r io r y l as m u c h a s c o n v e n ie n c i a s

d e e s te e s c r i t o r i o c o m o t a m b ié n s u

p r e c i o r e d u c i d o l o h a c e n a d e c u a d o

á l a s n e c e s id a d e s d e l c o m e r c i a n t e

m á s o p u le n to c o m o á. l os a b o g a d o s

y mé dicos que rec ién em piez an su

c a r r e r a .

€ s c r i t o r í o =

m o d e l o

6 1 ,

es con s t ru ido d e la mejo r ca l id ad de

rob le e leg ido . Es un esc r i to r io g ran

d e y c ó m o d o y t i e n e 15 2 c e n t ím e

t r o s d e l a r g o . L o s r e c e p t á c u lo s p a r a

d o c u m e n t o s s o n h e c h o s e s p e c i a l m e n

t e p a r a l a c o m o d id a d d e p a p e l

t a m a ñ o l e g a l e m p le a d o e u e s t e p a í s .

T i e n e d o s a r c h iv o s p a r a c a r t a s c o n

ín d i c e a l f a b é t ic o . L o s d o s p e d e s

ta les con t ien en s ie te ca jones un o

de los cua les es p ro fun do con d iv i

s i o n e s p a r a l i b r o s . A l b a j a r l a p e r s i a

na c ie r ra tod os los a rch ivos y ca jo

n s y nad ie - .pued e abr i r lo s exc ep t o

e l que tenga la l lave d e ía pe rs ia na .

An te s d e c o m p r a r u n e s c r i t o r i o le

C o n v e n 4 r í a e x a m in a r n u e s t r o m o

d e lo 6 1 . -

M a n d a r e m o s e s t e e s c r i t o r i o á c u a l

q u i e r p u n to d e l a R e p ú b l i c a a l r e c i

b i r su p re c io f íe te pag o po r e l com

p r a d o r . Ga r a n t im o s l l e g a r á á s u d e s

t ino en pe r fec ta con d ic i ón .

E s c r íb a n o s p a r a c a t á lo g o s d e e s c r i

to r ios y fo togra f ía de l mode lo 61 .



av un

emple do

en LA CASA AMARILLA que nunca se

en cue ntra con clientes . Sin em bargo ,

at iende á m ás cl ientes diar iam ente que

cualquier ot ro vende dor en nues t ro ne

gocio. Es te hombre es e l encargado de

todos los pedidos por cor reo . Todo pedi

do recibido de la ca m pa ña es atend ido

por él . Mantiene á seis personas en cons

tante ocupación desde la mañana has ta

la noche:—tres escribientes á máquina,—

dos car pin tero s y un carrero,—sin con

tar ch ang ado res y cabal los. Todo pedido

entre gad o por el carte ro ha sta las doce

del mediodía, es encajonado y rem itido

en el m ismo día, au nq ue tuvie re este hom

bre que quedar s in cenar. Sea su pedido

para Relojes, M áquinas de Escrib ir , Mi-

meég rafos , M áquinas de Coser , Apa ratos

«W hitely», L etró gra fos, Sillas, M esas,

Bicicletas,—todos son revisados, ajusta

dos,

encajonados y remitidos, f lete pago,

á su dom icilio, en el m ismo día que lo

recibim os. Si no le ag rad a su com pra, la

dev uelve y le reem bolsam os su dinero.

Es ta no es una garant ía muy larga, pero

muy satisfactoria.

Si desea saber más de este empleado, ó

si está interesado en algunos de nuestros

art ículos, escríbanos para catálogos. De

seam os su cl ientela, y podem os ah orra rle

dinero.

£xi(Sa a ükuiril

PRATT Cía .

FLORIDA ESQ CANGALLO



B. J. Jooste

Tomado prisionero con Cronjé

LA GUERRA ANGLO BOER

E n n u e s t r o n ú m e r o a n t e r i o r d i m o s u n a

v i í- ta d e l a i s l a d e l Sa n t a E l en a , d o n d e

e s t á n h o y t o d o s l o s b o e r s t o m a d o s p r i s i o

n e r o s p o r l a s t r o p a s b r i t á n i c a s . L o s p r i

m e r o s q u e U e g f a r o n á l a i s l a i n m o r t a l i z a d a

p o r e l c a u t i v e r i o q u e en e l l a s u f r ió N a p o

l e ó n I , f u e r o n e l g e n e r a l C r o n j é y s u s c o m

p a ñ e r o s d e l a r e s i s t e n c i a d e K o o d o o s r a n d .

H o y p u b l i c a m o s v a r i o s o t r o s g r a b a d o s q u e

s e r e l a c i o n a n c o n e s o s p r i s i o n e r o s y c o n

l o s d r a m á t i c o s i n c i d e n t e s d e s u c a í d a .

E s t o s g r a b a d o s s o n : l o s r e t r a t o s d e d o s

d é l o s m á s v a l e r o s o s t e n i e n t e s d e C r o n j é :

— l o s c o m a n d a n t e s B . L . J o o s t e y W . L .

J o o s t e , q u e e n l o s d i e z d í a s d e l a h e r o i c a

d e í e n s a d e K o o d o o s r a n d d i r i g i e r o n , e l u n o

l a e x c a v a c i ó n y c o n s t r u c c i ó n d e t r i n c h e r a s

b a j o e l f u eg o d e l en em i g o , y e l o t r o l o s

W . L. Jooste

Tomado prisionero con Cronjé

Trincheras boers en el campamento de Paarderberg

(Continúa en la nota de actualidad siguiente).

B E L G R A N O 8 3 9

i

B u e n o s A i r e s . ]

Agente

de GUMMING y STOOKBRfDGE

New-York y

Hamburgo

y de las renombradas

Máquinas

para Escribir «BLICKENSDERFER>|

S

ATENCIÓN

I

Máquinas para escribir

M a r c a « L I C K E N S D E R F E R »

N . ° 5 $ 5 0 . 0 0 o / s .

N .o 7 » 75 .O O »

Llamo la atención de mi- favorecedo

res respe cto al precio á que ofrezco una

máquina de

CÍCI

ibir que presta en todo y

por todo igual ó meior servicio que cual

quier otra de las que su precio no bain de

100 00 oro. Ad em ás de la e conom ía en

ei precio, la «Blickensderfer» ofrece venta

jas y economías sohre las otras máquinas

por esta r dotada de un sis tema com ple

tamente s imple, comparado con la enor

me cargrazón de piezas de que se compo

nen otras máquinas.

La t inta, en vez de ser sum inistrada

ñor cintas, como en las otras máquina**,

a «Bllckensdepfer» la suministra por medio

•íe un rodillo que distiibuye siempre la

cantidad necesar ia para la impresión, lo

que evita, por consig-uiente, que las letras salg 'an unas más recargadas de

t inta que otra s . En este pequeño detal le de usar rodillo en vez de cim a,

el comprador de la maquina obtiene ya una economía, pues ésta l leva

consiffo una docena de rodillos de repuesto que du

ran por espacio de un año, y la docena de los mismos

se vend erá por sep ara do á $ I.OO oro, lo que, compa

rado con el s is tema de cinta, repor ta una economía

de

Q

11.00 oro al año. L a se ncillez me cán ica, la fa

cilidad en el manejo debido á la distribución de su

tecl 'do científ ico español y otros mil detal les de per

fección, hacen que la «Blíckensderfer» .êa la máquina

má s perfecta en el día, de uso oblig-atorio en los

gr- indes Ferroc arr i le s y M ini- íterios de los Esta dos Unido s. Únic a

que ha l legado á producir 480 impulsos por minuto.

'•»

Dada s estas innum erable s ventajas , así on o la de g-arantir la

máqu ina por un año. ens eña r el manejo dar la á pru eba, etc. . invito

á Vd. á vis i tar mi casa, en la segur idad que s i Vd. necesi ta una

máquina para escribir , comprará la «Blíckensderfer*.



E L T E A T R O E N C A SA

CON LOS

N U E V O S F O N Ó G R A F O S G R A F Ó F O N O S

QUE CANTAN Y HABLAN TAN ALT O

COMO LA VOZ HUMANA

Je

DESDE

Pesos 2

CON

I L I NDRO

^ ~

E s t o s a p a r a t o s p u e d e n t a m b i é n r e p r o d u c i r c u a l q u i e r

d i s c u r s o c o n v e r s a c i ó n c a n t o m ú s i c a e t c .

Surtido de 15 cilindros

v > i ~ H — . ^ ^

l i a

E n r i q u e L e p a g e y G

CA LLE BOLÍVAR 7 5 SU CU RS AL: PERÚ 5





Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

« «

O O O O O O

CS C S Ü C3 CS <2

íj -flj <J • < Jj

a a s s a s

sO -o -o o o 'O

H H H H H H - -

o o

C 6

-u

a a

o-o

E S T Ó M A G O A R T I F I C I A L E S T Ó M A G O A R T I F I C I A L

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

E S T O M G O R T I F I C I L


E l E s t ó m a g o r t i f i c i a l

POLVOS DEL Dr. KUNTZ

E s t e R E M E D I O , t i aj o l a f o r m a d e P O L V O S , p u e d e t i t u l a r s e

M A R A V I L L O S O p o r l o R A D I C A L d e su s c u r a c i o n e s , y s u s

c o m p o n e n t e s e s t á n c o m b i n a d o s c o n a r r e g l o ¿ l a ú l t i m a p a l a b r a

d e l a c i e n c i a . T o d o s l o s e n f e r m o s s e c u r a n , p o r c r ó n i c a q u e

s e a l a d o l e n c i a . N u n c a f a l l a . T r i u n f a s i e m p r e , a u n e n l o s c a s o s

m á s r e b e l d e s , l i n i r e r i n o s h a y q u e s e h a n c u r a d o c o n u n a s o l a

c a ja . C o mx j ro b a d o e s t e r e m e d io e n l a c l i e n te l a p r iv a d a d e d i s

t i n g u i d o s m é d i c o s , p o d e m o s a s e g u r a r e l É X I T O c a d a v e z q u e

s e t o m e . N o d a ñ a p o r m u c h o q u e s e u s e . N o h a y i t i s i t e p s i u ,

« .i aí it ra li î M ó i t l a i - r e a q u e r e ü s t u a l

I < : NT OU .^ ( , : « » A H T I V I -

C I A I J .

< ' u a n 4 l o l i a n f r a c a s a d o t o d o s l o s d e m á s digestivos, e l

ú n i c o r e m e t l i o p o s i t i v o q u e p u e d e d e v o l v e r l a s a l u d e s • •<

K S T O l l A K O A I t r i l I C I A I . ó I U I . V U Ü • • • il . U H . K U . K T Z .

Í . M R A l a s d i s p e p s i a s e s t o m a c a l e s e n s u s d i fe r en t es f or -

\M\ltMr\ mj^g a t ó n i c a - c a t a r r a l - n a t i i l e n t a y l a d i l a t a c i ó n

d e e s t ó m a ^ ^ o ^ h a c i e n d o d e s a p a r e c e r e l p e so e n e l e s t ó m a g o ,

l l e n u r a , l a h i n c h a z ó n d e v i e n t i ' e , l o s e r u c t e s a g r i o s ó a c e d i a s ,

g a s e s , s e d d e s p u é s d e l a s c o m i d a s , p e s a d e z d e c a b e z a , v é r t i g o s ,

m a r e o s , a n s i e d a d , s o ñ o l e n c i a , o p r e s i ó n , r e p u g n a n c i a á l a s c o

m i d a s , e t c . , b i e n p r o c e d a d e c o m e r a l i m e n t o s p e s a d o s , e x c e s o

d e a l i m e n t a c i ó n , ex c e s o d e v i n o y a l c o h ó l i c o s , h á b i t o s e d e n t a

r io y v id a p o c o a c t iv a , f a l t a d e r e p o s o d e s p u é s d e c o m e r ó h a

c e r lo b a jo l a in f lu e n c ia d e d i s g u s to s mo r a le s q u e p r e o c u p a n el

á n i m o , ó c o m e r p r e c i p i t a d a m e n t e c o m o l o s e m p l e a d o s , h o m

b r e s d e n e g o c i o s , e t c . . y t o d a p e r s o n a q u e t r a b a j e m e n t a l m e n t e

d e s p u é s d e l a s c o m i d a s .

I J I J K I Í l a s d i s p e p s i a s i n t e s t i n a l e s , c e sa n d o p r o n t o l a s

* ' * " " * n i A U R K ^ S i c on ó s in c ól ic os ó p u j os , p o r a n t i

g u o s q u e s e a n ; h a c e d e s a p a r e c e r e l o l o r f é t i d o y r e s t a b l e c e l a

n o r m a l i d a d d e l I n t e s t i n o , p r o d u c i e n d o d e p o s i c i ó n n a t u r a l ; t a l

e fe ct o l o r e a li z a E l , E S T O M A G O A U T U f l f i A j ü , p o r q u e d e s

t r u y e l o s m i c r o b i o s p r o d u c t o r e s d e l a I n f ec c ió n i n t e s t i n a l, a d

q u i r i d a , b i e n p o r m a l a c a l i d a d d e a l i m e n t o s y d e l a s a g u a s d e

b e b e r , i n s a l u b r i d a d d e l t e r r e n o , c a s a ó l u g a r d o n d e s e h a b i t e ó

p r e d i s p o s i c i ó n i n d i v i d u a l á i n f e c c i o n a r s e ; a s í t o d o e s t a d o d i a -

r r é i c o d e be s er t r a t a d o p o r l i l . K S T O M A t í O A U T I F I C I A I , ,

e l c u a l a c t ú a t a m b i é n c o m o l » r e v e n t i Y O . i _ • - •

{ . I I K I I l a d i s e n t e r i a c o n f lujo d e s a n g r e , d i a r r e a c a t a -

" * " " * r r a l c o n ó s in m u c o s i d ad e s , p o r c r ón i ca q u e s ea ,

e v i t a n d o a d q u i r i r l a á l a s p e r s o n a s q u e a n u a l m e n t e l a p a d e c e n .

I - 1 1 K 1 A l a g : a M t r i t l s , fsti**tvíitglst» y c a t a r r o c r ó n i c o d el

^ e s t ó m a g o , b i l l o s i d a d y e l e B t r e f i i m l e n t o p o r f a l t a

d e s e c re c ió n b i l i a r , s u p r im ie n d o l a f la tu le nc ia 6 d e s a r r o l l o d e

g a s e s p r o c e d e n t e s d e l a f e r m e n t a c i ó n d e l a l i m e n t o e n e l e s t ó

m a g o é i n t e s t i n o s .

S e v e n d e e n l a s p r i n c i p a l e s f a r m a c i a s y d r o g u e r í a s á 4 . 5 0

la caj a, g 2 5 0 la m e di a c aj a y en el CENTRO DE ESPECIALIDA

DES FARMACÉUTICAS, Avenida de Mayo, 1080.

P a r a t o d o l o c o n c e r n i e n t e á e s t e m e d i c a m e n t o e n S u d - A m é -

r i c a , d i r i g i r s e a l ú n i c o a g e n t e s e ñ o r M a n u e l M . a t e s a n z , A v e n i d a

d e M a y o 1 98 0, B u e n o s A i re s , e l c u a l f a c i l i t a c u a n to s d a t o s

s e l e p i d a n y r e m i t e m u e s t r a s G R A T I S y f o l l e to s e s c r i t o s p o r

e l e m i n e n t e D r . S a l g a d o , d e l H o s p i t a l d e l a P r i n c e s a d e M a d r i d .

D i c h o s f o l l e t o s s o n u n e s t u d i o c o m p l e t o a c e r c a d e e s t e m a r a v i

l l o s o p r e p a r a d o .

M i l l a r e s d e c e r t i f i ca d o s d e t o d o e l m u n d o a t e s t i g u a n l a b o n

d a d d el K S T o a i A O O A H T i i r i c i A l . .

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

fe t9 H

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial


E S T O M G O R T I F I C I L


B

tn GQ

Gc so

H H H H

O - O - O - C h

g S g g

53 Q O O

O o O O

M H B a

00

93 O)

CG

H H H

O O - O - O-

a g g B

O Q Q 0

O O O O

t í ÍO íü ití W

H H H H 1-3

ta HH M M M

^ ^ ^ ^ ^

Q O Q Q O

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Estómago

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial

Artificial




;La l legada e Cronjá á Capetown

Continúa en la nota de actualidad siguiente).

íí

L

MÁQUINA

DF

ESCRIBIR

JPréoio: S5 oro

'rzio: ALVARO COMPANY

5~OEFtFtITO



í

I

n

JHSÍ

f l l

ü l

n

lí

lí

fi

u i

n

i n

i i

íi

p i

2 1 c t n i s . d e l a r g o

6 ' / • » " an ch o

4 1 / 2 » » a l t o .

50

cts.

c/u.

108

d o c e n a s d e C E P I L L O S P A R A R O P AP r eci o en c ua l qu i er o t r a ca sa $ 1.20 c . u .

108

1

11

í

H a b i é n d o n o s m a n d a d o n u e s t r o r e p r e s e n t a n t e e n e l p a í s de l o s Y a n k e e s u n a g r a n c a n t i d a d

d e l o s r e n o m b r a d o s c e p i l l o s « ADAMS », que, recon oci dos son como in sup erab les pa ra la

ropa, hemos deter mi nad o vend erlos á precio de costo, pa ra l iqu idar l os cuan to antes por

fa l ta de espaci o en n uest r o Bazar, e l que como se sabe es de poca extensión y de gra n

sal id a. En tére nse bien de sus excepcio nales cual id ades , tam año , etc .

¡ ¡ Q u i e n p r i m e r o l l e g a , p r i m e r o m u e l e A s í e s q u e a c u r r a n c u a n t o a n t e s á e s t e

Bazar, para no quedarse s in cepi l lo « ADAM S ».

D I N A M O S E L É C T R I C O S

D i n a m o s E l é c t r i c o s :

A p a r a t o d e s u m a n e c e s i -

dad en los fangares, pues á la par que es de gran eficacia

p a r a l a s e n f e r m e d a d e s s i g u i e n t e s : Dolores de cabeza

parálisis reuma tismo etc. etc. y

p a r a c o m b a t i r l o s

n e r v i o s , e s u n l i n d o e n t r e t e n i m i e n t o .

N .° I : E s un ap ara to b ien hech o, fu erte y lujoso

con su cajón de mad era de roble b ien lust rad o y e le gan te,

con todos sus herrajes n iquelados y una mani ja para e l

t r a n s p o r t e .

$

6 . 0 0 c / l e g a l

N . ° 2 :

Tan bien hecho como el precedente, pero

algo más chico, como muest ra e l d ibujo.

$ 5 . 0 0 c / l e g a l

N .

3 : Mismo tam año y cons t rucció n que N.° 2, con

un cajón de madera b lanca.

$ ^.OO c/legal

N o s e p u e d e

E s

imposible

1.00 c.l.

4 0 d o c e n a s d e T I R A D O R E S D E A L G O D Ó N á

bO .. » » » H I L O y A L G O D Ó N á

30 » » » » SED A con gua rni c ió n de lujo y fan tas ía » 2 . 0 0

Además hay 200 ot ros gustos á precios módicos.

P or

ó r d e n e s d e l I n t e r i o r s e c a r g a e l i m p o r t e d e l a e n c o m i e n d a

70 cts. el par

POR IV AYOR Y IV ENOR — PÍDAN SE CA TÁ LO GO S

Av. de Mayo 583

- B a z a r

Y A N K E E -

Buenos Aires

11

[

líl

I

í

ñ i

^ s

1




Loi^boers da^ ronJé entregan l s armas

Coníinüalenja ttQt i

e

actualidad siguiente).



Agua Colonia

^

^

de Luce

i

Fabr icac ión Ing lesa

P I D A N M U E S T R A S G R A T I S

S e v e n d e e n t o d a s l a s b u e n a s F a r m a c i a s

» - < 3> - i -

U N I C O S I N T R O D U C T O R E S

C O M P A Ñ Í A T E S O L

353 CALLE ALSINA 361



o / i

f illttmpgiie

T h e o p h i l e R o e d e r e r C o

(MAISON FONDEE 1864)

to

A

UNQUE está fuera de nuestro ramo

de importación de Maqu inarias y

Anim ales Finos , hem os s ido nom bra-

dos por la antigua y acreditada casa

T h e o p h i l e R o ed e r e r C o .

Re ims

(MAISON FONDEE EN 1864)

los Exclusivos Agentes de su célebre

Champagne; por cons iguiente , hemos

resuelto favorecer á nu estro s clientes

ofreciendo este Ch am pag ne , que ga-

rantizamos es de lo mejor que sale de

Francia, á precio hasta ahora desco-

nocido.

P I D A N P R E C I O S Á

P R U D E N y H A N D

4 3 7 ,

Ca l le Perú , 437



(ARASv(ARETAS

EUST QUIO PELLICER

REDACTOR

AÑO II I

SEMANARIO FESTIVO L ITERARIO ARTÍST ICO

Y DE

ACTUALIDADES

JOSÉ S. LV FtEZ

DIRECTOR

BUENOS

A I R ES, 5 DE

M YO

DE 1900

M NUEL M YOL

DIBUJANTE

N. 83

F U N E R A L E S D E L S R . B A R T O L O M É M I T R E Y V E D I A

La muerte de

Bartolomé Mit re

y Vedia, que im

presionó tan pro

fundamente á to-

dala sociedad de

la Repiíblica, ha

dado lugar áque

se pusieran de

manifiesto l a s

muchas simpa

t í a s c o n q u e

contaba el i lus

t re periodista .

N o s ó l o l a

prensa nac iona l

y ext ran jera, a l

c o n o c e r se l a t r i s -

te noticia, publi

có sent idas notas

necro lóg icas ; no

bastó que el en

t ierro de Barto-

lito,

por el nú

mero de asistentes al se

pelio,

adquiriese aspecto

pocas veces sobrepasa

do en ocasiones semejantes; sino que los fune

rales celebrados el lunes

últ imo en el temp lo de

la M erced, por el eter

no descanso de nuest ro

l lorado coi i ipañero con

gre gar on en l a i g l es i a

á fam ilias de al ta po

sición social , hombres

pol í t icos pertenecientes

á todos los bandos, pe

riodistas y nuineroso pú

blico, en fin, que con su

presenc ia dec í a cuáns in-

cero era el dolor sentido

y cómo, siendo el últ imo

ya , acudía apre s t a r aque l

homenaje á la memoria

del extinto.

Entre los nom

bres más conoci

dos de nues t ra

sociedad, figura

ban también, co

mo de asistentes

á los funerales^

los del presiden

te ,

vicepresiden

te de la Repú

blica, ministros

del Interior, de

Marina, de Rela

c iones Exter io

res, de Obras Pú

bl icas, de Agri

c u l t u r a , d e l a

Gu erra, y de Ins

t rucción Públ ica

y los señores E.

Berduc , Miguel

Cañé, M. García

Fernández , Ma-

Fol de

C A E A S

V C A R E T A S

La entrada al templo de la Merced

t i general Mitre saliendo de los funeral

La

salida

de la

concurrencia

nuel Quintana,

Juan A. Gelly y

Obes , Franc i sco

Alcobendas, Ra

fael Igarzábal ,

F. J. Beazley, G.

Udaondo, Fran

cisco Uriburu, F.

Reynolds ,Ricar

do Napp, Carlos

Concha, Juan J .

Madero, Benja

mín Victorica,

Nicolás Leval le .

José I . Garmen-

dia, D. Fr ías , P.

Olaechea y Al-

corta , Mariano

Váre l a , J .F igue-

• roa Alcorta , E.

Weigel Muñoz,

Mariano de Ve

dia, M. Biedma.

E . Garc í aMérou ,

José A. Terry, Benjamín

Paz, Adolfo BuUrich, G.

Paats, M. G. Morel Va

lent ín V iraso ro, José M.

Gut iérrez, Manuel Lái -

nez, Máximo Castro, M.

Panelo, C. J. Salas, R. de

Gainza, J. Gelly, A. de

Gainza, M. Esteves, J. A.

Argerich, A. Giudice, D.

de Alvear, G. Arning

(hijo), T.S. Coloma, P . M.

Lezica, A. De voto , S. J.

Quesada ,L . O .Basua ldb ,

F. G. Senil losa, M. Ro

dríguez, Dr. C. Madaria-

ga, L. P. Molina, P. J.

Benoit , J. Will iams, A.

C. Leloir, V. L. Casares,

O. Saave dra, A. M. Huer-

go ,

M. A. Morel, J. M. deNevares, F. M. Olazábal ,

F. P La valle, A. L. Ca -

pri le , J . Arge

rich, E. N. Casa

res,

C. M. Ce rna

das, E. J imén ez,

P. de Él izalde,

C.Santa Coloma,

L. Bi l l inghurts ,

A. Volpi, A. S.

Bari lari , A. Es

t rada , B .Roldan ,

Luis Gowland,

J . A . Ferná nde z ,

F. Amadeo , H .

Montes de Oca,

E. Bilbao la Vieja, J. I. Llobet,

E. E. Picasso, F.

P. Bollini, C. N.

Villar, G. C. Ra

mírez, L. Ponce

y Gómez, J. A.

Ocantos, A. V.

Obl igado, etc .





APERTURA DEL CONGRESO

El preside nte de U Repú blica y su com itiva dirigiéndo se al ongreso

Con el apa rato de costu mb re se efectuó el ma rtes últim o la ape rtura del Cong reso. La P laza Victo ria, desde el

me dio d ía. se hallab a Unna de gente deseo sa de presenciar la llega da del cortejo oficial. Los batallo nes 2.°, 8. y

10.° de línea form aban círcu lo alre ded or de la me nciona da plaz a. A las dos p. m. llegó á la leg islatu ra el presi-

dente de la Repúbl ica, acom pañado de los minis tros y de un reducido séqui to, m ucho me nor que el acostumb rado

en estas solemnidades.

EL 1 ° DE MAY O EN BUENO S AIRES

La

m anlfeataolán en la calle Derri to

Los numerosos obreros que viven en nuest ra capi tal , reuniéronse en públic manifestación el martes úl t imo

par a celeb rar la Fie sta del Tra bajo . , , , , „ .^ , , ,

La columna formada por las agrupac iones foclol ls tas pa rt ió de la plaza Const i tución a las t res y media de la

tar de , dirigléndo.'te en perfecto orden h asta la de Ro drígu ez Peñ a. En m is de tres m il pers ona s se calcu la el

nú me ro de los asistentes á, la ma nifesta ción. , , ^ ^

En la plaza Rodríguez Peñ a diversos oradores tomaro n la p alabr a, pro nuncián dose discursos de pro pag and a.

Fot. de C R S Y C A R E T A S .



EL «VADE MÉCUM»

L O S I J M F O I ^ l x r E I S C O ] X E E ; H . d i P £ . L E ; S

U n n e g o c i o o s c u r o ; u n a s e r i e d e

r e l a c i r n e s m i s t e r i o s a s e s t a b l e c i d a s

e n t r e c i e r t a c a s a d e n e g o c i o s p o c o

c l a x o s y d i v e r s o s c o r r e s p o n s a l e s s i

t u a d o s p u e r t a s a f u e r a y e s c a l e r a s

a b a j o d e l o s t r i b u n a l e s , f o r m a b a n

u n a b i e n u r d i d a r e d e n c u y a m a l l a

Pedro Sasso

Director déla agencia

La oasa da EI Tribu nal de Comercio»

d e j a r í a n n o

inbig t i i f i can

t e s s u m a s

d e d i n e r o

d i v e r s o s c o -

m e r c i a n t e s ,

t a n a v i s a

d o s u n o s c o -

m o i n c a u t o s

o t r o s . L a

e s p e c u l a

c i ó n s o b r e

e l m i ed o y

l a c a n d i d e z

d e l e l e m e n

t o m e r c a n -

c o n o c i m i e n

to de la Cá

m a r a d e

A p e l a c i o

n e s ,

l a cu a l

l o d e n u n c i ó

al Dr . Luis

F .

N a v a r r o ,

y é s t e , s u

s e c r e t a r i o

s e ñ o r F e l i

p e M . J i m é

n ez y e l co

m i s a r i o d e

p e s q u i - a s

s e ñ o r C a r -

^áii

t i l ,

n o e s co s a n u e

v a en e l m u n d o .

E l d i r ec t o r d e l a

e m p r e s a , p ar a

q u i en l a f ig- u r a

p o é t i c a q u e a s e

g u r a n o e x i s t i r y a

a b i s m o d e a g u a

n i n g u n o e n t r e E u

r o p a y A m é r i c a ,

g r a c i a s a l p r o g r e

bO y á l a l ib er ta d

j u z g a b a q u e e s t o

e r a u n a g r a n v e r

d ad en l o q u e r e s

p e d a á a p r o v e

c h a r l a i n o c e n c i a

c o m e r c i a l . E l s e

ñ o r S a s s o p a r e c e

s e r q u e p o d í a d e

ci r qu e a l sa l i r de

I t a l i a , h a b í a d e j a

d o a l l í r e c u e r d o s

i n g r a t o s y q u e e n

B u e n o s A i r e s n o

p o d í a n m e n o s d e

s e r t o m a d o s e n

d c í a ' f f ' . ' * ' ' r ° l ^ a l g u n a v e z l a j u s

t i c i a f i s c a l i z a r a s u c o n d u c t a .

l e s n . í l H ' ? - ^ ^ i nf o rm e s c o m e r c i a -

m en Ve r ? ^ ' ^ f u n c i o n a b a p e r f e c ia -

E ; . P 'r '- 'ó J ic o , ó r g a n o d e l a

e c n l ^ ' ' ^ P ' - í t a b a l a c o m b i n a c i ó n

s a h P ,

T ' ' ^ - V c o m e r c i a n t e q u e r í a

5 , f , ? ' . c s t a d o d e s o l v e n c i a d e o t r o

y s.e d i r i g í a á S as s o ; é s t e i n s i n u a b a

a i s e g u n d o l a c o n s u l t a d e l p r i m e r o ,

y,

SI n o d e l o s d o s , s a ca b a p r o v ec h o

d e l u n o c u a n d o m e n o s , á c o s t a d e

s u p a p e l d e i n f o r m a d o r . N e g o c i a n t e s

p o r e l r e c o m e n d a d o s á u n b a n c o ó

< = 3 | ^ . c o m e r c i a l t e n í a n ó n o t e n í a n

c r é d i t o , s e g ú n p i n t a r a e l c a s o . E s t o ,

s e g ú n s e d i c e , o c u r r i ó d i v e r s a s v e c e s

i ' e r o l a v e r d a d e r a « e s p e c i a l i d a d d e

La primera piglna del «Vade IHécum

l a c a s a » , c o n s i s t í a e n e l « V a d e - M é -

c u m » , l i b r o q u e h a c í a ó d e s h a c í a r e

p u t a c i o n e s c o m e r c i a l e s , í n d e x d o n

d e s e a n o t a b a l a v i d a y m i l a g r o s d e

t o d a p e r s o n a c u y o n o m b r e s e a s e n

t a b a en e l r e g i s t ro d e l a o f i c i n a .

T o d o e s t e p r o c e d i m i e n t o l l e g ó á

Dr. Luis F. Navarro

Juez de Ins trucc ión

Tapa del <Vade Mécum>

los J . Cos ta , ' es tu-

: : . ' , ' ; ? « ^ ^ ^ ^ ^°^ e l a s u m o ,

ei 4aGi,uüid<ie t o m a r o n s u s p r e -

i«,í=.,j.ni-. c a u c io n e s, se in

f o r m a r o n d e t e n i -

,1 . « d a m en t e d e l a ca -

/ m ín , v i d u o s q u e i n t e r -

.d luo ve ní an en lo s ne -

> c j « g o c i o s , y u n

„„ , b u e n d í a ca y e ro n

o I s o b re l a s o f i c i n a s

d e i n f o r m e s , i n s

t a l a d a s e n s i t i o

b i e n c é n t r i c o p o r

c i e r t o , e n l a c a l l e

P i e d a d , s o r p r e n

d i e ro n á l o s a l u d i

dos en su n ido ,

d e t u v i é r o n l e s y s e

l l e v a r o n c u a n t o

d o c u m e n t o , l i b r o

y p r u e b a d e c o n

v i c c i ó n h a l l a r o n á

m a n o . L a p e s q u i

s a s e h a b í a l l e v a

d o co n t an t o s i

g i l o , q u e l o s s o s p e c h o s o s a u t o r e s

d e t a n t o t u r b i o n e g o c i o n o s e d i e

ro n cu en t a d e l o q u e s e u r d í a á s u

a l r e d e d o r . -

E l c o m i s a r i o s e ñ o r C a r l o s J . C o s

t a , á q u i e n s e i n d i c a c o m o s u c e s o r

s e g u r o d e l s e ñ o r O t a m e n d i , h a d a d o

p r u e b a s d e s e r h á b i l v s a g a z e n

e s t e g é n e r o d e b a t i d a s . Y a u n c u a n

d o r e s u l t a s e q u e , p o r h a b i l i d a d d e

l o s a c u s a d o s , ó p o r q u e r e a l m e n t e n o

h u b i e s e n p o d i d o d a r á s u e m p r e s a

t o d o e l v u e l o q u e c o n f i a b a n i m p r i

m i r l e e n l o p o r v e n i r , l a e x p l o t a

c i ó n n o t u v i e s e t o d a l a i m p o r t a n c i a

d e q u e s e l a s u p u s o r e v e s t i d a , e s t o

n o h a c e m e n o s m e r i t o r i a l a l a b o r

d e l a p o l i c í a , q u e h a b r í a r e a l i z a d o



u n a de las m e j o r e s p a r t e s

d e su m i s i ó n s o c i a l : la de

p r e v e n i r el d a ñ o .

L a a g - e n c i a

del Sr.

S a s s o

e s c o m o t a n t a s

de su

g é n e

r o

que hay en

E u r o p a ,

y lo

ü n i c o

qu e

p u e d e r e p r o c h á r

s e l e

es que

e l l a

no

f u e r a

S r , Fe l i pe M Jiménez

Sücretario del Juzgado de Instrufción

d i r i g ' i d a por p e r s o n a s in-

• s o s p e c h a b l e s

y q ue

e c h a s e

m a n o de r e c u r s o s v e d a d o s

p a r a o b t e n e r d a t o s é i n f o r

m a c i o n e s .

C o m o in s t i t u c i ó n p e l i g r o

s a , lo es s e g u r a m e n t e , p u e s

« 1 c r é d i t o de las p e r s o n a s

^ « ' L .

18.1900 „^n

B O L E T Í N I N F O R M T I V O

EL TRIBUNAL DE COMERCIO

P E Ó N l AS M O n cW . P n ci l i t a i la

S E R E P A R T E T O D O S L O S D Í A S M E N O S ÜS F E S T I V O S

E s d e ca r ác t e r e s t nc t a m cn u : r e s e r vado

Bnettos Aires

-

788 ,

C&LLE PIEDAD,

78 8

-

BaeDOi Aires

uminikuLlilcHlct Ô.la

4 úm ut prole* udi i. lu decJ

Diario

de la

agencia

q u e d a b a l i b r a d o

á un a in

f o r m a c i ó n a n ó n i m a

é

i r r e s

p o n s a b l e .

C o n o c i d o s ya por las ex

t e n s a s i n f o r m a c i o n e s de la

p r e n s a d i a r i a t o d o s los p o r

m e n o r e s r e l a c i o n a d o s con

l a m a r c h a

del

p r o c e s o , l i m i -

Sr. Carlos J: Hosta

Comisarlo de pesquisas

t a m o s las n u e s t r a s á lo c o n

s i g n a d o , s u fi c ie n te p a r a

j u s t i f i c a r la p u b l i c a c i ó n de

l a s n o t a s g r á f i c a s que hoy

d e d i c a m o s

á la más

i m p o r

t a n t e a c t u a l i d a . i j u d i c i a l

de

l a s e m a n a .

Fot de

CARAS Y CARETAS.

ÉXITOS TEATRALES

L J P L

C J P S . K . J P S .

D E :

D I O S .

E i < r

I U J P S . C O I X : E : D I J O L

L a z a r z u e l a g r a n d e , m e z c l a

de

ó p e r a

y

d r a m a ,

g é n e r o h í b r i d o

que

a u n q u e

ha

t e n i d o

su

é p o c a

d e a u g e ,

fué

l l a m a d o

«la

m u í a l i t e r a r ia » ,

por

c i e r

t a p a r t e

de la

c r í t i c a , p a r e c í a h a b e r s i d o o l v i d a d a

p o r los a u t o r e s y por el p ú b l i co

ñ e r o c i t a d o , ha v e n i d o á r e v e r d e c e r sus t r i u n f o s

y

á

p r o p o r c i o n a r

mu y

b u e n a s e n t r a d a s

al

t e a t r od e

la

C o m e d i a , d o n d e

la

n u e v a o b r a

de

A r n i -

c h e s y C h a p i ha t e n i d o un é x i t o f r a n c o , al que ha

« L a C a r a

de

D i o s» , o b r a p e r t e n e c i e n t e

c o n t r i b u i d o la a c e r t a d a e j e c u c i ón de los p a p e l e s

a l gé - por p a r t e de la c o m p a ñ í a qu e f u n c i o n a .

Primera escena del acto primero

Instantánea

úe

CAHAS

V

CAÜ ETAS, obtenida durante

la

representación





COR ZÓN SILVESTRE

— ¡Que cai)te don Ciriacol — dijo un pa isan o que

•ug aba al t ruco con el pulpero, ambos sentad os

en el mo strad or, del lado de la tras tien da , con

las piernas cruzadas , los ponchos ar rol lados en

ios hom bros y los cham bergo s en la nuca, sos te

nidos en la boca por el barbijo.

—;Que can te — gritó el paisa naje, reu nid o ese

dia de ñesta en la casa de negocio de don Ignacio

Maya, si tua da en la costa del R osa rio, una rao-

Jes ta pu lper ía de techo de lata y pare des de

ter rón, agr ietadas por las l luvias , pintadas de

blanco las soleras, entre un cerco de duelas, rotas

¡unto á la t ran qu era , donde los vis i tantes ataba n

stis cab allos, cua ndo no cabían en el pale nq ue ,

lustroso por el frote de los cabestros.

Don Cir íaco, sentad o en el r incón más oscu ro

del rancho, parecía no oí r el vocer ío de aquel la

gen te alegre , que vaciaba las botei lns de gine-

ora, ent re r i sas y broma s, y cuyas caras tos tadas

por la intemper ie,

man ifestaban un ,

esta do de es pír itu ' ^ ^ ^ ^

ubre de preocupa

ciones y de tr iste

zas.

El p obre gau

cho, — un hombre

loven, delga do, de

semblante naza-

rénic o, ojos azu

les,

barba poco

abundante, nar iz

pequeña y f rente

despejada , — abs

traído en la con

templación de al-

ifún fantas ma que

vagaba en su ima-

g i n a c i ó n, alg o

e.\citada por e)

S««ií),—dirigíasus

miradas hacia un

punto fijo, á la es

tantería, donde al

gu na s botellas, , s i

mét r i camente co

locadas , dejaban

al descu bier to las

tela rañ as y los te

rrones del fondo.

- No eran aqué

llas,

s in embargo,

las que l lamaban

su atención. Mira

ba, pero no veía.

Su pensamiento

había volado á

ot r a par t e . Cruzando lomas y l l anuras , bañados

y pedregales , ar royos y montes , l 'ué á posarse

en un r anchi to , cuyo t echo,cubier to de enreda

der as de ñapind á f lorecido y de m atas t ierna s y

ingesas , semejaba á la dis tancia un pedazo de

campo reverdecido en el aire, . - \ l l í habitaba la

l inda cr iol la que lo había enloqu ecido, s in me

recer de el la ni una mirada de compasión, ni una

car icia, de esas que perfuman las palabras , y que

llegan al alma, como los rayos del sol á lo más

hondo de l as l agun as t r anspa rentes .

La qu er ía con un ímpetu pa s iona l digno del

me dio s i lve s t re que ha bía formado su cora zón

senci l lo y bueno . Por eso, su tem pera me nto , aun

al te rad o por los celos , rio podía e mp ujar lo á

cometer acciones t rágicas . .Sus ojos azules , s i

br i l laban, tenían el fuego de las luciérnagas , que,

aunqu e a lum bra , no quema. La l inda t r igue ña se

iba á casar m uy en brev e, prec isam ente con el

hi jo del pulpero , un mocetón gru eso y pet izo,

incapa. í para todo lo que no fuera, despachar

bebidas y aum en tar las cue ntas de los pobres

paisanos .

—;Que cante don Ciríaco, que cante

El gr i t e r ío y l as carca jadas aum entab an en

razón di recta ¿t las boicüas vacias; el humo de

los ciga rro s f lotaba com o u ña n iebla y los í 'rascos

de l icor de rosa se movían con reüejos opalinos

.Afuera, el agua -raía DK'.n'.a: una iluvin que había

empeza do á la madrug.ada lav and o las gra m il las

y los espesos t rebo lares , l imp iando las sendas y

colg and o sus go tas t i t i lantes , como faroli tos de

cr is tal encendidos , en los hi los de los alambra

dos y en las hojas s eca s de la en ram ad a, d onde

se guarec ían a lgunos cabal los somnol i éntos

mojadas las ancas , ga ch as las cabeza s , lacias las

c o a s ,

hum eantes los cuerpos , —m ientras el ar royo

reba saba su alvéolo at ro nan do el espacio en su

impetuosa cor rentada

.Adentro, el estrép ito era inso po rtab le. Los ju

gadores , apretados por un cí rculo de mirones

t i raban las car tas , golpeando el mostrador .con

los dedos para dar más energías á los envi tes .

—¡Truco

—¡Retruco

- ¡ F l o r

— ¡Contra f lor el resto

Sal tab a ot ra vez el turbión de las carc ajad as y

dominando todos

los gr i tos , vibra

ba el del paisano

aficionado al bor

doneo.

—¡Que cant e don

Cir íaco

— Aura va á can

tar, dijo el hijo de

don Ignacio, sal

tando por e ncim a

del mo strado r , con

la gui tar ra en la

mano. Se acercó

al pensat ivo ena

morado, todavía

sume rgido en su

divino éxtas is ,yle

habló fuerte ofre

ciéndole el ins t ru

mento .

—Xo sea tan ro-

g a o ,

apa r ce r o , —

le dijo

—

y toque. algo , que el gau

chaje t iene ham

bre de oírlo.

Don Ciríaco des

pertó, miró al hijo

del pulpero con

ojos de asombro,

tomó la g ui ta r ra

y l a t empló maqui -

nalm ente . Al rato

empezó á prelu-

i diar un acomp a

ñamiento melan

cól ico, con muchos gemidos de bordona y notas

fugaces de pr ima, y á cantar una relación, t r i s te

como sus amores sin fortuna. El verso Huía sen

ci llo y conm oved or . Una mujer a dora da has ta

el delir io, hermosa como la f ior del campo, que

t i ene arom as para emb al sama r l as bar ran cas y

las cuchillas, y que al f in se marchita, porque no

es capaz de am ar , ni de co mp rend eí el sul r i -

mienlo del que por el la muere olvidado.

De pronto, el audi tor io lanzó una carcaja

da. . Don Cir íaco, no pudien do conten er la emo

ción que le hab ía pro du cido su propio canto,—

exp resión fiel de sus sentim ientos— se p uso á

l lorar , opr imiendo l a gu i t a r r a cont r a 'su pecho,

como s i fuera el cuerp o de. la ing rata ausen te.

Las r isas lo inm utaron. Se levantó ave rgo nz ado

dejándola gui t ar r a r ecos tada en e l banco que

le s erv ia de asien to, y salió de la pu lpe ría sin

mi rar para a t r ás . Algunos pa i sanos se asomaron

á la pue r ta pa ra sab er qué rumbo toma ba, y lod i v is a r on cer ca d é l a s m a ngue r as , m on t ado en

su f iacc tordi l lo, en di rección aK ran cho , apre

tand o las r ien da s con la ma no izquierda, m ien

t ras que con la ot ra se l impiab a las lá gr im as ,

bajo ic. l luvia que le azo taba el rost ro y las bur

las de i '-ív aini.ños que le azotaban e' alma

SAXTI.VGÜ M CIEL

Dih dr i- ui inn:



C A R I C A T U R A S C O N T E M P O R Á N E A S

D . M A R C O A V E L L A N E D A POR CAO

^ ^ - J .

No es orador de gran peso

ni temible paladín

ni polít ico travieso ;

pero es el que hace

t lín

á la í íente del Congreso



INDIOS R UC NOS EN VI JE Á P RÍS

Los Indios en sus trajes carac terísticos

H a n l l e g a d o á B u e n o s A i r e s p o r v í a d e l a C o r

d i l l e r a , y t r a s p e n o s í s i m o v i a j e , v e i n t i s i e t e i n

d i o s a r a u c a n o s , q u e v a n á l a E x p o s i c i ó n d e P a r í s ,

c o n t r a t a d o s p o r e l e t n ó l o g o f r a n c é s s e ñ o r J u l e s

P . R o u s s e a u , y q u e e x h i b i r á n a l l í a l g u n o s d e lo s

u s o s y c o s t u m b r e s d e l o s i n d í g e n a s c h i l e n o s . E s

t o s p r o c e d e n d e l S u r , y s e c o n t i a t a r o n e n C a ñ e t e

p o r e s c r i t u r a p ú b l i c a , q u e h a s id o r e c o n o c i d a

p o r e l G o b i e r n o , q u i e n á s u v e z lo s h a r e c o m e n

d a d o á s u r e p r e s e n t a n t e en F r a n c i a . E l i n t é r p r e

t e , p u e s n o h a b l a n s i n o m a p u c h e , e s L u i s L l a n -

c o f á n , q u e y a e s t u v o e n l a E x p o s i c i ó n U n i v e r s a l

d e 1889, y e s h e rm an o d e l c a c i q u e q u e l l e v a e s t a

t r i b u , y q u e e s F r a n c i s c o C a l l u i l l a o .

E n l a E x p o s i c i ó n o c u p a r á n u n d e p a r t a m e n t o ,

d o n d e h a r á a e j e r c i c i o s d e e q u i t a c i ó n , s i m u l a c r o s

d e a q u e l l o s c o m b a t e s q u e c a n l ó E r c i l l a , y e je c u

t a r á n l o s j u e g o s y l a s d a n z a s p r o p i o s d e s u p u e

b l o .

E n t r e s u s j u e g o s t i e n e n u n o q u e e s e l q u e

e n E s p a ñ a s e l l a m a L a C h u e c a , u n p o c o p a r i e n t e

d e l c r i c k e t i n g l é s .

S e g ú n e l e m p r e s a r i o R o u s s e a u , l l e v a n , e n t r e

m u c h a s c u r i o s i d a d e s , l o s e s t r i b o s y l a s e . s p u e a s

q u e f u e r o n d e l c o n q u i s t a d o r P e d r o d e V a l d i v i a ,

c o n s e r v a d a s e n la t r i b u d e C a l l u i l l a o , u n o d e

c u y o s a s c e n d i e n t e s fu é e l m a t a d o r d e l b r a v o C a

p i t án .

L o s i n d i o s s e a l o j a n e n u n c o r r a l ó n d el P a s e o

d e J u . i o, p a s a n d o C e r r i t o , y a n t e s d e s e g u i r v i a j e

á E u r o p a , s e h a r á n c o n o c e r d e n u e s t r o p ú b l i c o

e n e l t e a t r o d e l a C o m e d i a .

S e e x h i b i r á n c o n s u s t r a j e s n a c i o n a l e s , y l a m é

d i c a y e l p l a t e r o q u e l o s a c o m p a ñ a n l u c i r á n s u s

h a b i l i d a d e s e n s u s r e s p e c t i v o s o f i c i o s .

L o s i n d i o s v i e n e n v e s t i d o s c o n r o p a s d e h o m

b r e s c i v i li z a d o s , y d e m u e s t r a n s e r v i g o r o s o s .

L l e v a n c o n s i g o c u a t r o n i ñ o s , á l o s c u a l e s p r e s

t a n e s p e c i a l e s c u i d a d o s .

S u s t r a j e s s o n d e l i n o y r e c a m a d o s d e a d o r n o s

d e p l a t a y v i s t o s a s c u e n t a s d e v i d r i o .

C o m o n o t a e x ó t i c a , e s t a m o s s e g u r o s q u e l l a m a

r á n l a a t e n c i ó n e n E u r o p a y a ú n a q u í m i s m o .

Una india con su iiijo

fot de C A R A S Y C A U E T . A S .

Jugando á la Chueca

Belleza araucana



L P Í S p = E . o \ 7 i : i s r O Í J P S S

L DIPUTADO CARLOS ROMAGOSA

Un di scurso verda dero y val iente

p ro n u n c i a d o en la sala de sesiones

de la L e g i s l a t u r a de Córdob a con mo

tivo de j uzg arse unas e l ecc iones se

mejantes á c u a l e sq u i e r a de las que

se prac t i can en la Repúbl i ca ha

dado notor i edad nac iona l

al

nombrede l d ipu tado señor Car los Roma-

gosa cuyo re t ra to p ubl i camos .

El señor Romagosa ha roto el

molde obl igado de estas inocuas opo

siciones provinciales que cuando

mucho l l egan en sus efectos has ta

un simulacro de revoluc ión y ha en

cont rado á ma no t inta s suficientes

para p in t a r con v e rd a d la s i tuación

de vergonzoso acha tamiento mor l

que hoy aflige al país.

Muchos años hace que en los re

cintos legislat ivos no se oyen coucep-

tos de t an t a t rascendencia como los

usados por el d ipu tado Romagosa .

L a c á m a ra c o n t a g i a d a

por la cá

l i da pa l abra del j oven orador a t r i

buyó á sus f rases su verda dero va lo r

y anuló las a c t a s i m p u g n a d a s r e c o

noc iendo de esa m a n e ra i n d i r e c ta el

ac ie r to con q ue se hab ían in t e rpre t a

do los anhe los de la nac ión en te ra . El

se ñ o r R o m a g o sa fué e l ec to d iputad o

hace cua t ro años y su n o m b re g o z a

y a de g r a n p re s t i g i o en su provincia.

UN NUEVO RETRATO DEL CORONEL OLAVARRIA

a colocación

el

retrato

en el

recinto mun icipal

El doctor Adolfo P. C a r r a n z a d i r e c t o r del

Museo Histórico

y

rebusca dor in fa t igable

de re

l iquias históric as poseía desde h ace t iempo un

r e t r a t o del corone l José O lavarr í a uno de los

h é ro e s de nues t ra i ndependencia ; pero ha

biendo l l egado á su poder o t ro p in t ado al óleo

del brav o m i l i tar hizo don ación

del

c u a d ro

al

pueblo que se h o n r a con el n o m b r e de O la

var r í a .

La Municipal idad

de

d i cha poblac ión ag rad e

ciendo la i m p o r t a n c i a del obsequio procedió con

toda so l emnidad á la co locac ión del re fe r ido

re t r a t o en su salón de ses iones y e s t a es la e sce

n a q u e r e p ro d u c e n u e s t ro g ra b a d o .

MISS ROBINSON WRIGHT EN MENDOZA

Ha ce poco t iempo l legó á nues t ro

pa ís

p ro c e d e n t e de los Es t ados Uni

dos su pat r ia Miss Marie Robinson

Wright d i s t i nguida escr i to ra y na

t u r a l i s t a n o r t e a m e r i c a n a

que ha

v e

nido á la Repúbl i ca Arg ent ina con el

propós i to

de

estud iar nue st ro su elo

y nues t ras cos tumbres que han de

serv i r l e para

la

publ icación

de un

l i b ro semejan te al t i tulado

Méjico

Pintoresco

de que es a u t o ra y que le

ha val ido justa fama.

P re c e d i d a de ésta y e spec ia lmente

r e c o m e n d a d a á las p e r so n a s de ma

yor figuración de la colect ividad

n o r t e a m e r i c a n a de Buenos Aires Miss

mr-

Fot. fíe Tey, Morcan y CATSAS Y CAIÍETAS

Marie Robinson ba s ido muy bien

rec ib ida por nue s t ra soc i edad ha

biendo sido obsequiada con un b a n

que te

por la

di rección

de uno

de nue s

t ros co legas .

A c t u a l m e n t e se ha l l a en Mendoza

p r e p a r a n d o

una

excurs ión

á la

cor

di l lera á d o n d e la l leva el deseo de

conocer los hermosos pa i sa j es que

al l í presenta la n a t u ra l e z a y t o m a r

fotografías de los si t ios más i n t e r e

sa n t e s de aque l l a reg ión lo que de

be figurar en el l ibro que p r e p a ra .

La d i s t inguida v i a j e ra nor t eam e

r i c a n a va a c o m p a ñ a d a de su s e c r e t a

r i a Miss Har tman . g -.



UN EQUILIBRISTA EN LA PIEDRA DEL TANDIL

t n t i

V a n s e l l a

El eq u i l ib r i s t a San t ia Vanse l la sob re la p ied ra moved iza

H a s t a a h o r a l a

p i e d r a d e l T a n d i l

h a b í a s e r v i d o pa

r a q u e , d e s p u é s d e

a d i v i n a r e l p r o d i

g i o d e l e q u i l i b r i o

q u e r e p r e s e n t a , s e

g r a b a s e n e n e l l a

l o s n o m b r e s d e a l

g u n o s v i s i t a n t e s

d e s e o s o s d e q u e

l o s d e s c o n o c i d o s

q u e p o r a l l í a r r i -

b a s e n t u v i e ra n

n o t i c i a d e o t ro s n o

m e n o s d e s c o n o c í - ,

d o s q u e l e s h a b í a n

p r e c e d i d o e n l a v i s i t a . L o q u e á n a d i e

s e l e h a b í a o c u r r i d o h a s t a a h o r a e r a

h a c e r e q u i l i b r i o s s o b r e l a t a l p i e d r a .

P e r o l a e m u l a c i ó n c o n s i f ju e r e a l i z - i r

e l e v a d o s i d e a l e s , m u y e l e v a d o s , s e g ú n

v a á v e r s e , y a l p a s a r h a c e p o r o p o r

e l T a n d i l u n a c o m p a ñ í a a c r o b á t i c a ,

S a n t i a V a s e l l a , e q u i l i b r i s t a d é l a m i s

m a , a c o r d á n d o s e t a l v e z d e q u e B l o n d í n

a t r a v e s ó e l N i á g a r a s o b r e l a c u e r d a t i

r a n t e , n o q u i s o s e r m e n o s , y t r e p a n d o

á la p i e d r a m o v t d i z a , r e p r e s e n t ó u n

i n t e r e s a n t e n ú m e r o d e g i m n á s t i c a , q u e

d i f í c i l m e n t e p o d r á f ig urar en e l p r o

g r a m a d e n i n g ú n c ir c o .

Y p a r a q u e n o s e p e r d i e s e e n l a s u c e

s i ón d e l o s t i e m p o s l a m e m o r i a d a t a n

s i n g u l a r e j e r c i c i o , e l f u t ó g r a f o d e l T a n

di l ,

s e ñ o r P e d r o M o n i n i , s a c ó l a v i s t a

q u e r e p r o d u c i m o s . 1

Fot. de r. Momini.

DE GENERAL VILLEGAS:

L a a c t i v i d a d d e l c o m i s a r i o i n s p e c t o r s e ñ o r

P e d r o D u f f a u e s t á d a n d o l o s e f i c a c e s r e s u l t a d o s

q u e s e p r o m e t í a e l v e c i n d a r i o d e G e n e r a l V i l l e

g a s , j u s t a m e n t e a l a r m a d o a n t e l a i m p u n i d a d e n

q u e p e r m a n e c í a el b á r b a r o a s e

s i n a t o d e l i n f o r t u n a d o c o m i s a

r i o P e r a l t a , p e r p e t r a d o e l 6 d e

A br i l de 1897, en el cu a r te l 1.°

d e a q u e l p a r t i d o m u n i c i p a l .

D e s d e N o v i e m b r e d e l a ñ o p a -

Se ño r Pedro Du f fa u

C o m i s a r i o

I n spe c to r de P o l i c í a de l a

P r o v i n c i a de Bu enos Aires

s a d o s e h o s p e d a e n l a c á r c e l d e

S a n N i c o l á s d e l o s A r r o y o s e l

p e l i g r o s o p e n s i o n i s t a

José el

Vasco ó s e a V e n a n c i o M o n z ó n ,

ó J o s é C o r m e n d i , ó J o s é M e n a ,

q u i e n , d e s p u é s d e h a b e r d e s e m

p e ñ a d o u n a p a r t e i m p o r t a n t í s i m a e n e l s i n i e s t r o

d r a m a , s e d i o m a ñ a p a r a i n g r e s a r e n l a p o l i c í a

d e l p a r t i d o d e G e n e r a l P i n t o , d o n d e e l i n s p e c t o r

D u f f a u l e d e s c u b r i ó b a j o la h o n r a d a a p a r i e n c i a

Fot. p r

CARAS

Y

CARETAS.

d e s a r g e n t o s e r v i c i a l é i n o f e n s i v o . E l n u e v o

h u é s p e d d e l a m e n c i o n a d a c á r c e l l o e s a h o r a

E n s e b i o V i l la , c o n o c i d o r a t e r o m e r o d e a d o r d e

h a c i e n d a , e n c u y a c a s a s e p e r p e t r ó e l c r i m e n

y á c u y a c a p t u r a s e h a b í a n c o n

s a g r a d o t r e s a ñ o s d e i n c e s a n t e

a u n q u e i n f r u c t u o s a p e r s e c u

c i ó n .

V i l l a h a c o n c l u i d o p o r e n t r e

g a r s e , o b e d e c i e n d o e l c o n s e j o

Se ño r

Carmelo Destouches

i i de n t e d e l a Mun ic ipa l i dad , que dec i -

,ii5 íi V il la í l p r e s en t a r l e í i l a .po l i c í a

Eusebío

V i l l a

P r e s u n t o

au tor de la m uer te del Comisar io de

Geuei-al V i l l egas se ño r P e r a l t a

P r e s i .

diú

d e l d i p u t a d o é i n t e n d e n t e s e

ñ o r C a r m e o D e s t o u r h e s .

L a s u m i s i ó n d e e s t e f a m o s o

d e l i n c u e n t e h a d e a r r o j a r l u z

p l e n a s o b r e e l p r o c e s o , p u e s t o

q u e e l c r i m e n s e c o m e t i ó e n s u

c a s a y á s u p r e s e n c i a . E n c u a n t o á s u c o l a b o r a

c i ó n , V i l l a l a n i e g a e n a b s o l u t o , a c u s a n d o d e l

a s e s i n a t o á l o s s u j e t o s C a s i m i r o F l o r e s y M a n u e l

F e r r e y . r a , c u y o a c t u a l p a r a d e r o s e i g n o r a .



PÁGIN S RTÍSTIC S

E l r i o L u j a n p o r M a y o l



TIPOS Y P IS JES

co3NrTKLjPs H:iE:E E jPs

Hay gauchos en es ta t ier ra á quienes les gus

ta el traba jo fácil y l ivian o, la hierr a de ter ne ro s

de convi té y con bai le ; , m ar iqu i tas pa ra quienes

los p i ropos con gu i ta r ra y las chan zas con mu

je re s son l a s hazañas suprem as .

Oíros basca n, a l co ntrar i o , los pel igro s y la

glor ia , y s i, para ga na rse la v ida , t ienen, a lgu

nas veces que bañar ovejas , les gu sta más , aún

con menos pag a, luci r e l lazo en una buen a con

t r ah i e r ra de an ima les b ravos , g ran des y c r io llos ,

con as tas que dan miedo y t ora da bien ar isca .

¿Será que t ienen sangre sevi lana en las venas ,

que no pueden ver un to ro s in tene r gan as de

lidia rlo, y, cuchillo en la m ano , de qu itarl e lo

que le sobra , dejánd olo nov illo, y si no m ans o,

descornado s iquiera?

P ia la r t e rne ros , vo l t ea r

los coleando, es jug ue te ,

y la h ierra , tantas veces

cel eb rad a, es fiesta, no es

trab ajo . Otra cosa es la '

con t r ah ie r r a de hac iendagrande, a l cor te , con va

cas rabiosas , toros enoja

dizos, novillos bru tos que

no han entrado todavía á

conoce r gen te .

En un bre te p equeño de

palo á p ique se e nce rró

una punta de doscientos á

t resc ientos animales . Co

munica el brete con un co

r ra l g rande por una pue r -

t i ta angosta . En es te co

rra l se ha empinado un

carr o con las var as pa ra

arr ib a , y del e je c uelg a un

terc io vacio que cont ie ne

las he r ram ien tas y demás

cosas necesa r i a s pa ra l a

hierra ; a l lado del carro

que servi l á de rep aro y

de fortaleza á los qué tra

bajan de á pie y corren

con la m arca , se ha pren

dido una gran fogata de

leña y huesos , aviva da de

cuando en cuando con se

bo, pa ra ca lentar las m ar-

s .

• , . , ' • • ' • •

Los peones han l legado

con sus tropil las, han en

s i l lado buenos cabal los , b ien adies t rados para

pechar, t irar y aflojar, hacer pie dejar correr ,

sentarse como mojón ó d isparar como f lecha.

Ha c i rculado e l mate , uno que otro churrasco ha

m ezclado su perfume de carn e asad a con e l o lor

de hueso quem ado; ya es tán ro jas las m arc as ,

las del vendedor y las del dueño.

«¡A caballo, muchachos »

E nt ra en e l bre te un gau cho vie jo , a lgo so

lemne; despren de e l lazo, lo ac or ta con un nudo

cor red izo , y hac iendo co r re r l a a rgo l l a , p re pa r a

despacio la arm ad a, s iguie ndo con la v is ta a l

animal á quien le ha met ido los puntos .

Se acerc a a l t ranqu i lo a l mo ntón de hacienda ,

revolviendo e l lazo lentamente encima de su ca

beza , y , a l cabo de un ra t i t o , cae la a rm ad a con

ar t ís t ica suav idad en la cabeza de u na vaca

grande que, toda asustada, sacude las as tas y se

t rep a sobre las com pañ eras , como s i , usánd olas

de esc a 'er a , quis ie ra sa l ta r del o t ro lado dé lo s

palos . Con sus mo vim ientos y su d ispar ada , se

cerró la arm ada : qued a presa; quiere seguir á

las dem ás que huyen am on tona das : la det ie ne e l

lazo; agacha la cabeza y t i ra ; e l cabal lo res is te ,

hac e fuerza , la vaca c lav a las uñas , pero cedió

de un pie, sigu ió el otro , y ya á la fuerz a t ien e

que segu i r cam inando , med io a r ra s t r ad a por e l

val iente anim al . Pas a por la pue r t i ta e l cab al lo ,

lo s i gú el a vaca; a l l lega r á la pue r ta , m ete e l

as ta entre los palos y t ra ta de res is t i r ; pena

inútil , t iene que cede r; un jine te que sigu ió al

prim ero en el brete , con el lazo pro nto , en caso

de que e l gaucho vie jo hubiera errado e l t i ro , la

cas t iga po r de t rá s pa ra hac e r la c o r re r .

Una vez en e l corr a l gra nd e, e l v ie jo suel ta

todo e l lazo; la vaq ui l lon a se cree l ibre y echa

á corre r ; la s igue a l t ranc o e l gau cho pa ra ami

no rar la fuerza del t i rón, y cuando la vaca l leg a

á la extremida

del lazo, el cab allo la det ien e

con el peso y la fuerza de todo su cue rpo pla nta

do en el suelo, sin m ove r, com o en cu atro e sta

cas de acero .

Ah criollo l indo decile al hijo de O rm on de

que ha ga otro tanto

Un mo mento de sorp resa , y o t ra vez la vac a

va á em pre nde r la car rer a . No se le da t iempo:

uno de los dos ayudantes del gaucho viejo le deja

caer encim a del lomo la arm ad a del lazo; el

viejo le hace un a aflojadita in sen sible , la vac a,

t i rand o dé la cabeza, da un p aso a t rá s ; p isó ya

en e l medio de la arm ad a que, l igero , se c ier ra ,

a tán dol e las dos pat as y e l j in e te corre es t i rán

doselas para ha cer le pe rder e l equi l ibr io . El o t ro

ayu dan te se le a t ra vie sa y con e l cabal lo a l ga

lope, la v ol tea de una pec had a y sa l ta por en

c ima.

«¡Manea » gr ita n, y los pe on es, de á pie, atan

juntas las manos y las patas del animal vencido,

que bufa, hac ien do con el soplo volar la are na .

«¡Va la marca », y, protegidos por los j inetes,

corren los m arca dore s ,co n e l f ierro can den te en

la mano, hacia los animales tendidos en e l suelo .

Un peón, de á pie, estira la co la de la va ca

m ien t ra s l a ma rcan ; ¡marca y con t ram arca Mu

ge e l animal , brama, y su gemido sube con la

nube ci ta de humo , hediondo á cuero y pelo que

mado; ya cambió de dueño.



La desmanean ,

se levan taenoja -

da ; pero lad c t ie -

nen por la cola,

la hacen mira r

pa ra el gru po de

hac ie nda ya he

r r a d a , l a su e l t a n ,

y se va.

Los grupos de

á tres van uno

por uno en busca

de nueva v íc t i

ma. El corral

g rande poco á

poco se llena de

a n im a le s h e r r a

dos,

y el traba jo

se hace cada vez

m á s p e li g ro s o

para la gen te de

á pie.

Ent re la bu l la

de los bramidos

incesan tes , que

j idos de los ani

m al es quemados,

l lamamientos de

las madres que

buscan á sus hi

jos, gri tos de ira

de ios toros, que

escarban eno ja

dos, balidos la

mentables de los

que se hacen no

villos y de los

te rneros ex t rav iados , en medio de l humo, de los

to rbe l l inos de t ie r ra , le van ta dos por las cor re

r ías de los j ine tes y el vaivén continu o de la

hac ie nda enc er ra da , hay mom entos inev i tab les

de confusión, en los cu ales un descuido c ual

qu ie ra puede ocas ionar g raves acc iden tes .

Es un lazo que no enc erró más q ue una aspa

del animal, y no lo detiene sino un corto momen

to ,

ha sta que, a l t i rón, resb ala de la pun ta con

fuerza la a rgo l la , y se vue lve sobre e l j ine te

como bala, con peligr o de herir lo en la cabeza,

mientras el animal, suelto , s i es de mal genio,

puede cor re r c on t ra a lgu nos de los de á p ie ; s i

se mis tu ra con los an imales ya her rados , hay

que vo lver lo á en lazar y remover toda la ha

c ienda , pud iendo suceder que se cor te a lgún

anim al enojado y se aba lan ce sobre el fogón, el

car ro, e l montón de leña, peg and o g olpe s, cor

neando , des t rozando , y sembrando e l pán ico en

t re la gen te .

R isas y g r i tos , fugas y ca ídas , p rovocac ione s

y burlas á la fiera enojada, que, al fin, dio con el

tercio vacío, y la emprende con él con furor

c iego .

De repen te se

estira un lazo á

ras del suelo, y

vo l tea pa tas a r r i

ba á marcadores

con sus marcas

c a l i e n t e sy á p e a -

t o n e s con sus

guascas . [Sus to

g e ne ra l d u r a

poco; d isp araron

todos tan l igero

hac ia e l ca r ro ,

que bien se co

noce que han sa

lido ileso s del

t rance .

« ¡ M i r a q ué

chambón — Y

v a n t r e s .

—

P u e

de ser que para

coc inero . — Ha

bía s ido vivid or

el viejo; no le

van á a lcanzar

las vaqui l lonas .

1

—

No diga s; no

ves que ahora

enlazó un tor o. — ¡Cier

to

de año y medio. — Y

don Simón, al contrario,

amigo; pura novi l lada gra n

de. —

De comp adr i to , p ara lu

c i r se .— Será porq ue le hace e l

ojo á la hi ja del cap ataz , y á és

te le gus t an los guapos . — For

tacho ese Pedro, para de á pie;

jmira, qué voltead a Como ter ner o par a él , cual

quier novil lo , cuando lo colea».

Y entre dos males, en un momento de descan

so , iba á seguir la cr í t ica, cuando l legó al t ran

quilo, completamente mamado, un peón, á quien

habían mandado á la esquina en busca de un por rón de g ine bra . La g inebr a la t ra ía ; con mira r

lo , no cabía duda; pero había t irado el por

por vacío.

Cosas del pas ado , casi , ya, todo esto. Hoy en

tr a el toro , mo cho de nacimie nto y buey de ca

rác ter , en un zagu án de palos, donde lo man o

sean, lo ma rca n, le hacen c ualq uier cosa, s in que

se pueda mover: e l lazo pasa por poleas, y pronto

reemplazarán e l caba l lo por la b ic ic le ta .

El ga uch o, de pan talón, to ma té y fuma en pito:

la Pam pa se pueb la de montes y de ing lese s . La

po es ía se va y vie ne n los pe so s. fí -j

G oD O F üE D O D A I R E A U X .

Dih

de Fortuny

LA SOCIEDAD DE LOS 1 KILOS

Los g ordo s de Buenos Aires

hace t iempo que se enflaquecen

pen san do en la ma ne ra de for

m ar una sociedad de la cual no

se pueda formar parte s in pesar

po r lo me nos 100 kilos.

Ent re la co lon ia i ta l iana la

idea ha hecho camino y á lo que

par ece es tá ya en v ías de rea l i

zarse , s iendo sus in ic iado res

los señores Ivo Fe r ra r i y José

Gal l ino , que presen ta nues t ro

gra ba do montado s en un a b ici

cleta .

Ambos , respec t ivamente , son

c a n d id a to s á P re s id e n te y V i -

ce de la nueva asociación, pe

san do el señor Fe rr ar i 138 ki

los,

y el seño r Gallin o, su com

pañero, 120.

Es ta s soc ieda des de homb res

gordos son muy comunes en I ta

lia, y sus fines no pueden ser más

hum ani t a r io s : t ienden á per fec

cionar el ar te culinario, y su rel i

gión es la bu ena mes a.

En Bue nos Aires , es tam os se

guros de que, s i los iniciadores

no son muy exigentes en el pago

d é la s c u o ta s , h a n d e so b ra r l o s

asoc iados .

Fot de

CARAS

Y

CARETAS.

Sres Ivo

errari

y

José Qalllno



CURIOSIDAD FIDUCIARIA

Circ ulan por Bue nos Aires los billetes au tori- bil letes de un peso de nu es tra m one da. Los re

zados por e l Par t id o Nacion al de Montevideo, prese ntan tes del Par t id o Nacional res ide ntes en

com pletando una seg und a emis ión pare cida á nues t ra c iudad han colocado c ier ta cant idad de

\ i\H):\

\

-es?

la que aparec ió poco ante s de la últ im a revo lu- ellos, cuyo pro duc to, que segú n nu estro s inform es,

ción orien tal. es ya muy crecid o, serv irá par a soco rrer á los

El gra bad o adjunto reprodu ce uno de dichos or ienta les em igra dos en la Rep úbl ica Ar gen t ina .

LA NUEVA COTIZACIÓN DE LOS COCHEROS

POR CAO

D e u n p e s o m o n e d a n a c i o n a l

D e u n p e s o y v e i n t i c i n c o c e n t a v o s



EL MÁS NTIGU O COCHERO DE TR MW Y

E nr iq ue Mulhall se l l ama e l co

ch ero de t r amway más ant iguo que

hay en Buenos Aires. Tiene 79 años

de edad , es nor t eamer icano y cuen

ta una resid enc ia de 34 años en el

país, de los cua les ha emp leado 31

en el servicio de conductor de t ram-

ways .

Fué de los p r imeros empleados

que tuvo la em pres a Méndez en la

l inea de Const i tución, y luego de

estar dos años en el la pasó á )a em-

pres<i Lacroze, en la cual permane

ció 29 años con secu t ivos, ha sta que,

com ple tame nte c i ego , fué despedido

por inútil en 1898.

Seg ún Mulhal l , s iem pre si rvió

en la líuea de A m ag ro , donde des^

de hace muchos años se le cono

cía, y en todo su larg o t rabajo nun

ca at rop el lo ni hi r ió á nad ie con su

veh ícu lo, ni rom pió coches en col i

siones ó accid ente s, ni last im ó ca

ba l los , no habiendo t en ido nunca

asunto n inguno con l as au t i r idades .

Su se-v i i io de dos l egu as lo ha

cía once veces cada día, s in excep

ción, lo cual da un promedio de

116 435 viaje s, ó se a un tot al de

232.870 leg ua s. A pe sa r de tan to

viaje como ha hecho Mulhal l en su

asendereada v ida , no ha aprendido

á le er ni á esc ribir , lo cua l des

mien te l a aseve rac ión de que los

viajes inst ruy en. Otro cálculo que

pud iera h acer se , y no e l menos in t e

r esan te , cons i s t i ría en ave r igu ar l a

cant id ad de bot ines que

o

ha es t ro

pead o Mulhal l , porq ue y endo siem

pre en la plataforma del vehículo,

poco ca lzado habrá podido gas tar .

El pob re ne gr o viejo vive hoy

de la car idad públ ica y espera t ran

qui l amente l a muer t e en su casa

calle Díaz Vélez 1040, lamentando

que aqu él la que se l levó á su viejo

patrón, el se ñor Fed er ico Lacroz e,

lo hay a olvidado á él que ha que

dado sin am paro en la vida, te

niendo como premio de su hon

radez y de su l abor , única me nte

el car iño de algu no s de sus ant i

guos pasa jeros que sue len f avore

cer l e con una l imosna cuando l e

encuent ran á su paso .

Pa ra casos excepcionales como

el de Mulhal l , las empresas de t ram-

ways de Buenos Ai res debían t ener

algún ret i ro honroso, pues no es

ejemplo digno de imi tación ver

mend ga nd o en la cal le, ciego y

desv al ido, á un hom bre que en tan

ínfima con dición com o la del co

chero, contr ibuyó con su sudor á

cre ar la cómod a si tuación que dis

f rutan las empresas.

EL L IMIT E DE TRES N CIONES

Allá, en las alta s Misione s, confinan tres na

c iones que un d ía gue r re aro n y que aua no han

podido dirim r del todo sus cuestiones de l ímites,

tenien do aun dos de el las q ue t raz ar la l ínea de

su f rontera def init iva, no prec isam ente en el pun

to que r eprodu ce nues t ro grabado , s ino aun m ás

al nor te, en la regió n com pletam ente t ropica l ,

donde r e in a todavía l a se lva des ier t a é inexp lo-

sonajes arg ent in os ávidos de conoc er una de las

pocas marav i l l as na tu ra le s de l pa ís .

Pocos golpes de r em o bas tan para pasar de

una nación á ot ra, en el para je que pres enta

mos en e l gra ba do y que se a seg ura es uno de

los más pintorescos y grandiosos de la región.

A pesar de el lo, la c om arca es abs oluta me nte

de sie r ta tod av ía y el acceso es m ás di ficultoso

Boca del Iguazú en los limites de ias repú iilcas Argentina Brasil y del Paraguay

ra da que def ienden con tena cida d la ura miste

r iosa y e l vampi ro g igante .

Es ta s nac iones son l a Argent ina , el Pa rag ua y

y el Brasil , siendo lo primera y la últ ima las que

aun no han pro nu nc íal o su pa lab ra def init iva en

la cue st ión de sus f ronte ras. Son las ver t iente s

del Iguazú, l a f amosa c a ta ra n que , según se

anu ncia será visi tad a este año por mucho s per-

de lo que pu die ra pe ns ars e, no tanto por los obs

t áculos na tu ra les de l te r r eno cuanto j ior l a abso

lu ta c arencia de medios de t r ansp or t e .

S i a lgún d ía poblac iones b ras i l e ra s , pa rag ua

yas y arg ent ina s p rosp eran en es t e para je , sus

hab i t an t e s e s t a r án ve r da de r am en t e a l hab l a y

por f a l t a de comunicac iones d i r ec tas no de jarán

de ha ce rse sim pát icos unos á ot ros

Tzi^-'ssr



F E I D J P Í - C J O C J I J P Í . I L X J S T - K . J P L I D J P L

U E i N I T O

I Z n •^^r

1

Q |fc;i/fi

UlA^

/^^V

Vijft yci

M

V

1 V

' l í

r( l V

tliu-l/

fl • ID/N-F

mlW

I m Ww^

m î

1-VML

m hUHí WL

ijttú ^

i££tj m -m ^Jí ij-

,

^ ^ ^ - ^ ^ ^ ^ S l

—— —.

—Que el bien ó el mal animen

los Instintos del hombre, son lo mismo;

pues el crimen conduce al misticismo

y el misticismo al crimen.

Y en este mundo de contrastes lleno

se suelen ver, en conexión extraña,

que en las man os del justo el mal es bueno

y en las del malo el bien repugna ó daña.

Tan rara teor ía

nn sabio pedagogo defendía,

y luego, con lo.s naipes en la mano,

fie este modo decía:

- L a Inmensa mayor ía de la gente

conceptúa vil laüo

el . luego de las cartas. Ciertamente

quien con tal jueg o á encegu ecerse empiez a

concluye en la abyección y la pereza.

Pero también los naipes, como todo,

9e pueden emplear de forma y modo

que con ellos aprenda grandemente

la niñez Inocente.

F

^

~]

/ -^ Í^^P-N

vi

T W í l

sm

mk

T i / \

S^^

L _ ^ _ i l l

¿Hay quien dnde que sirvan para tanto?

¿Que exagero decís? Pues prueba al canto.

Cierto rey que valía doce «puntos»

(y que no era el de Monaco) se hallaba

dedicado

i

estudiar los mil asuntos

que su primer ministro le explicaba,

sin notar que una sota, la princesa,

fastidiada del mundo y aburr ida,

se daba torpemente á la bebida

de igual modo que la última burguesa.

El monarca , indignado,

reprendió á la muchacha,

y le dljot

—Yo

olvido lo pasado;

pero ahora mismo has de elegir estado.

Dlme, ¿qué quieres ser?

—Monja ó borracha,

contestó la doncella con sosiego;

y al ver el soberano tal salida

la dio una soberana sacudida,

Pero todo fué Inútil, porque luego,

arrastrando su fama por el lodo,

la pr incesa siguió empinando el codo.

El rey, ya sin consuelo, cierto día

«fué» y consultó á los cuatro caballeros

entre los pr incipales los pr imeros

que en sus reinos había,

los cuales, tras maduras reflexiones,

l legaron i estas tr istes conclusiones:

«Dése el aplauso al bueno; pero al malo

désele palo, palo, palo y ¡palo »

Siguió el mo narc a tan bruta l consejo

y á garrotaz os a rran có el pellejo

Dib. de Villa. lobni.

de la pobre princesa, sin que nada

con ello consiguiera,

pues siguió por su vicio dominada.

Pero el garrote aquel, que dicen era

de ciiasia,—una madera

que su amargor a l agua comunica

y da apetito al más Inapetente,—

en copa convertido

transformó la pr incesa totalmente .

Est e ejemplo á los na ipe s dignifica

—concluyó el peda gog o referido—

y nos muestra que todo

al bien ó al mal ayuda, dado el modo

ó forma en que se aplica.

L.a pruébala tenéis en la baraja,

pues ai á, usar la llegáis, según conv iene,

gracias á ella podréis con gran ventaja

enseüar la moral y hasta la higiene.

LUIS

GARCÍA



—No me tire con la tap a é la t inaja. , y la vaya

á ver el cabo G onzález. . . Ya sabe qu el ho mb re

anq ue sea sue rtud o no ag 'uanta pulg as. . . L a

gr an perra . . . Y cómo anda por él todo el muca-

merío del barrio. . . ni que ju er a cara me lo el

cabo.. . And 'él se pa ra, no hay que hacerle. . .

Hasta los cu art iad or es somos gus ano s. . . Vea . ..

Xo es por contarle ; sabe? sino pa que sepa cómo

le codic ean su pre nda . . . si es de usté. La s otra s

tard es esta ba yo pa rau all í en l 'esqu ina y el ca

bo ven ía al t ranqu i lo por jun to á la v ede ra, ha

ciéndose el dist raído, cuando un derrepente apa

rece en el balcón la rubiesita de all í é los al tos. .

—¿Cuál?. . Una pecosa, más seca que mango é

cacerola?

—¡Justo V díande va y saca un r am ito é í íores

que tenía en el pecho y se lo t ira al rabo, que

ahí no más lo abarajó y lo metió entre el kepis .

,Claro Yo me quedé lambien do, porqu e a f in

anque uno sea ' cuar t i ador , s i ve comer masi t as

y que no lo conv idan, se le hace ag ua la boca

como á cu al isqu iera, y cuan do pasó por mi lao

me le rai y le cerré

un ojo, haciéndole

seña pa su casa. . .

¿Y él qué hizo?

¿Y qu' iba ha-

cei; ?... se ri yó no

más y medio s'en-

cogió de hombrosc o m o d i c i e n d o

6... que sos sonso pa

rum biar. . . che » Y

en cuanto volvió de

l a recorr ida me l e

acerqué y recos t án

dome en el cabal lo,

como auras toy , l e

di je redepente que

usté había pasao

del centro y que ve

nía paquet ísima. . .

Ni s'encogió siquie

r a

— ¡Claro ... Y qué

s iba

á encoger, s i

ha de andar como

pichicho por la ga

rra esa é los al

tos?

No digo tan to. . .

pero el hombre an

da por cáir .. . Así

le dije yo ... Y que

pensará de su con-

duta, cabo, la co-

cineri ta de all í é la

cuadra? Cuidao, me

dijo,

no me vaya á

desve lar . . . Se rá la

cuarenta y cua t ro ,

pues. .. y nada más . . .

. Lo que son estos

de la po licía, no?...

Porque t ienen pi to

ya se crén dueños

del mundo.. . Habían

de ser cuar t i ado-

. res, pa ver si eran

tan entonaos cuan

do viesen que an

que quisieran como

quiero yo, por ejem

plo,

á una que á mí

ni me mira, los con

denara l a suer t e á

anda r se guasqu i an -

do solos

El cabo es uncanal la é patente. .

pero conmigo la torta le ha é sal i r pan. . . pierda

cuidado

—¿No ha de... No oye q ue él y a le Uam a la cua

r en t a y cuatro. . .? Ño solamente la desprecea, sino

que ha sta le pone la ma rca y la la rg a pa que

corra. . .

—Permita Dios que reviente el muy t rompeta

an qu e se a sin confision... Bah ... Pa lo que á mi

se m' importa. . . V ea.. . Lue go lo espero pa que

demos una vue)t i ta . . .

—¡Cómo no, mi vida...

—Hasta luego.. .

—.. . Juna perra . . . Qué t ipiada se m'está vinien

do encima. . Ha sta vi 'a tener que pedi r el relevo

en la parada. . . Pero. . . la verdá es que la hembr a vale... ... Ju na pe rra ... Y lo qu e es d'esta

el cabo Gon zález peludea .. . No lo sac an ni con

cua r t a

FRAY MOCHO,

ibujo di Eiiseiu

~ sc:





dr o Godoy y Ju an Miguel f

Gut iérrez , autor es te ú l t imo

de la s vista s de int erio res

de ig ' lesias, que aparecieron

eu uno de nuest ros pasados

• Sr José Pedro Philip

núm eros , y e l premio de

nominado Estimulo á los

señores Car los Chabry, Flo

r en c io F l or en z a, H e r n á n

Cullen, Al

ber to Brach t , ,

Ignacio Car i -

de Massini,

Mart ín Torn-

quis t , Fran

cisco Four-

cade y Remi

gio Tomé.

Las colec

c i o n e s p r e -

miadasde los

señores An

tonio Montes

y Pedro Go

doy, se han

dis t inguido,

la una por la

perfección de

las fo togra

f ías presenta

da s y la otr a

por los sober

bios paisajes

de la Tierra

del F u e g o

q u e r e p r e

sen tan .

La Socie-

rimer premio de p lanoscópicas

Segundo premio de planoscápicas

nuestro país

dad Fo tográ

fica se está

t r a s ladando

al edificio en

que an t igua

mente se ha

llaba domici

liado el Club

Español , en

la calle Vic

tor ia Aveni

da de Mayo.

Once años

de existencia

cuenta ya la

Sociedad Fo

tográfica, la

que , además

de reun ir un a

soberbia co-

leccióQ de

nega t ivos ,ha

contr ibuido

en gran esca

la á da r á co

nocer lo que

de más pinto

resco y artís

t ico encierra

En nuestro

próximo núm ero publ icare

mos las fotografías que han

obtenido el premio Estímu-lo y un facsímil del premio

o to rgado .

Segundo premio de planoscópicas

Fot. de la S. F. A. de Aficionados.

Sr Pedro Qodoy]

SL:^ Z^:



— E l G e n e r a l d o n M a n u e l B a s a -

v i l b a s o , c u y o r e t r a t o p u b l i c a m o s ,

f u é u n o d e l o s m á s d i s t i n g - u i d o s

o f i c i al e s d e l a I n d e p e n d e n c i a y d e

l o s q u e a c o m p a ñ a r o n h a s t a m á s

l e jo s l a b a n d e r a l i b e r t a d o r a . V u e l

to a l pa í s , tom<3 pa r t e ac t iv a en l a

g u e r r a c iv i l, y s o b r a d o d e b u e n a s

c o n d i c i o n e s d e m a n d o , s e e n c o n t r ó

f u e r a d e s u c e n t r o a l l a d o d e l o s

c a u d i l l o s g a u c h o s y s u a c c i ó n n o

fué e f i c i en te .

E s e l f u n d a d o r d e l a c o n o c i d a

f a m i l i a d e B a s a v i l b a s o , q u e h a t e

n i d o r e s o n a n c i a e n l a v i d a p o l í t i

c a d e E n t r e R í o s , e n l a d é c a d a ú l

t i m a .

— H a s t a e l a ñ o 1882 e s t u v o i n s

t a l a d o e l H o s p i t a l G e n e r a l d e

H o m b r e s , a n t e c e s o r d e l o s a c t u a

l e s d e C l í n i c a s 3 S a n R o q u e , e n l a

c a l l e d e .S an J u a n y B a l c a r c e , p r ó

x i m o á l a C á r c e l C o r r e c c i o n a l , y

á e s e e s t a b l e c i m i e n t o p e r t e n e c e e l

t a b l e r o d e p u e r t a q u e e n f o t o g r a -

General 0. Manuel Basavilbaso

Tablero de una puerta del antiguo Hospital

General de Hombres

E u l a l i a d e M a r c h e n a , e n A n d a l u c í a

16 29 , y s u s c e n i z a s e s t á n d e p o s i t a d a s

Fot de

CA K A S T CA RET A S.

f í a p r e s e n t a m o s y q u e h a s i d o s a l

v a d o d e l a a c c i ó n d e s t r u c t o r a d e l

t i e m p o y c o n s e r v a d o c o m o u n c a

r i ñ o s o r e c u e r d o p o r e l d o c t o r J o

s é P e n n a , d i r e c t o r y f u n d a d o r d e l a

C a s a d e A i s l a m i e n t o .

E s d e p i n o , y c o r r e s p o n d í a á l a

p u e r t a d e l c u a r t o d e s t i n a d o á l o s

p r a c t i c a n t e s i n t e r n o s , e n t r e q u i e

n e s s e h a b í a h e c h o le y q u e n i n g u

n o f u e s e á o c u p a r e l c a t r e q u e l e

e s t a b a d e s t i n a d o a l o b t e n e r e l

p u e s t o , s i n g r a b a r s u n o m b r e e n l a

b a t i e n t e , c o n u n c o r t a p l u m a s , á

m o d o d e t a r j e t a a n u n c i a d o r a .

L a i n o c e n t e p r á c t i c a d i o p r o n t o

u n c u r i o s o d o c u m e n t o , c o m o e s l a

p l a n c h a d e m a d e r a e n q u e e s t á n

l o s n o m b r e s d e c a s i t o d a s l a s e n t i

d a d e s m é d i c a s d e u n a é p o c a q u e

s e v a .

A h í e s t á e l n o m b r e d e m u c h o s

b e n e m é r i t o s , t a l la d o p o r s u p r o p i a

• m a n o : P a r i d e P i e t r a n e r a , q u e m u

r i ó e n s u c a m a d e p r a c t i c a n t e ,

a s i s t i e n d o l o s a p e s t a d o s d e l a e p i d e m i a d e 1871 y h e r m a n o d e l

D r . E n r i q u e P i e t r a n e r a , i n t r o d u c t o r d e l a k i n e s i t e r a p i a e n

B u e n o s A i r e s ; e l g r a n P i r o v a n o , m u e r t o p o r u n c á n c e r t e r r i b l e

a d q u i r i d o c e r c a d e s u s e n f e r

m o s ;

P e r ó n , e l p r i m e r q u í m i c o

a r g e n t i n o , m u e r t o d e t u b e r c u

l o s i s ;

y l u e g o s i g u e n e l m e n -

d o c i n o L e m o s , e l s a l t e ñ o S i d -

n e y T a m a y o , e l s a n j u a n i n o

A l b a r r a c í n , e l t u c u m a n o M u

ñ o z , W i l d e , R e v i l l a , N o v a r o ,

P e n n a , C a s t i l l a , B e r r a , d e l

A r c a , A g u i l a r , V i d e l a , M o r e

n o , C a n e v a r o , U s a n d i v a r a s ,

V i l a , A c u ñ a , R u i z y t a n t o s

o t r o s q u e l o s v i e n t o s d e l a

v i d a d e s p a r r a m a r o n p o r t o d a

l a R e p ú b l i c a .

— E n e l p a t i o c e n t r a l d e l

C o n v e n t o d e S a n F r a n c i s c o —

q u e a n t e s e r a h u e r t o — e x i s t e

e l á r b o l m á s v i e j o d e q u e s e

t i e n e m e m o r i a f e h a c i e n t e e n

B u e n o s A i r e s . E s u n c i p r é s

p l a n t a d o p o r e l b e a t o F r a y

L u i s d e B o l a ñ o s , u n o d e lo s

f u n d a d o r e s d e l C o n v e n t o , e n

e l s i g l o X V I , t e n i e n d o , p u e s ,

m á s d e t r e s c i e n t o s a ñ o s . L a

e x t r a ñ a f o r m a q u e t i e n e e l

á r b O jl s e d e b e á q u e u n r a y o

l e d e s t r o z ó l a c o p a á p r i n c i

p i o s d e l s i g l o q u e t e r m i n a y

é s t a n o p u d o y a r e c o b r a r s e

m á s .

L o s f r a n c i s c a n o s , q u e m i

r a n e l a ñ o s o c i p r é s c o m o u n a

r e l i q u i a , h a n s u j e t a d o e l t r o n

c o c o n r i e n d a s d e a l a m b r e ,

q u e l e m a n t i e n e n c a s i i n

m ó v i l .

E l R e v e r e n d o P a d r e F r a y

L u i s d e B o l a ñ o s f u é t in o d e

l o s c o m p a ñ e r o s d e S a n F r a n

c i s c o S o l a n o , y n a c i ó e n E s

p a ñ a e n 1539 , t o m a a d o e l h á

b i t o e n e l C o n v e n t o d e S a n t a

F a l l e c i ó e n B u e n o s A i r e s , c a s i c e n t e n a r i o , e l 14 d e O c t u b r e d e

e n u n a d e l a s n a v e s d e l t e m p l o q u e f u n d ó .

El ciprés del convento de

San Francisco

F A B I O

CARRIZO



íQué fenómeno extraño

¡Qué cosa rara

¡Quién pudiera decirlo

¡Quién lo creyera

¡Quién se atrevió á soñarlo

¡Quién

lo

pensara

¡Quiéii.í-ospecharlo pudo

¡Quién lo dijera

Fantasía engañosa

í^úperhumana,

visión que locamente

• forja el deseo:

también

de

esta revista

la otra semana

se han perdido ejem plares

en el correo.

F R A S E

^

El Mensaje que Roca ha leído

al abrirse eata

vez el

Congreso,

en resumen,

á

nadie

ha

gustado

porque dicen que allí ha repet ido

lo

de

s iempre,

y

resul ta

con eso

quedes

el

mismo dela ño pasado .

Un futuro hacendis ta, al que agrada ,

cuando puede, lucir

su

humor i smo:

Êí*o

es

bueno, —muy serio decía—

pues si se hace una fuerte t i rad a

del Mensaje, servirnos podría

para todos

los

años

el

mismo-

Pel legrini

iba á

clefender

la

cand idatu ra

de

mons*'ñor

Boneo para

el

arzobispado

de

Buenos A ires; pero Roc a,

que desea ver á monseñor Espinosa al frente de la

iglesia argentina, díjole al doctor:

—Apelo

á

nuestra vieja amistad para sol ici tar

su

cooperación.

Y Pel legrlni

al

punto

accedió gustosísimo:

no iba á romper sus viejas am istades

por

un

quítam e allá esos arzobisp os.

Así,

al

men os, G ramajo

explica lo ocu rr ido .

•

Dicese

que el

doctor Magnasco pro yecta

la

reforma

del código

de

com ercio.

Nos parece muy acer t ada la idea, siempre que se

reforme también ei comercio del código.

La guer ra sud-af r i cana —

decía

un

entrometido

—•es,

total , pura macana

puro esi ruendo y puro ruido:

cualquier general Bum - Bum

venciera

con el

Loiig tom »

co n

los

cañones « po in-pom»

y

con las

balas « dum-dum

».

Una revista católica, bajo

el

título

de «La

Bicicleta»,

publica los siguientes versos:

H E C H A c A s o m b r o

lo

infunde aquel

bozal

que con sus

pasiones

cosecha

los

resbalones

y porrazos á granel :

¡que ni en la fría vejez •

logra retener sujeta I

la preciosa bicicleta

de

la

cris t iana honradez »

Descubrimiento famoso

qu e nos colma de alegría:

¡cómo soñar que existía

el ciclismo religioso

Nos remite Diógenes colaborador anó

nimo,

el s iguiente procedimiento de « Uti

l ización práct ica

de la

propiedad eiec-

t roidal de loa animales felinos»:

Sabido

es que los

gatos

son muy

sensibles

y se les

eriza

el

pelo, presentando todos

los

s íntomas

de

elec

t r ización, almas leve contacto humano.

Pues bien: tomad un gato, int roducidlo en un reci

piente que reemplace

las

pi las

de los

t imbres eléctr icos

de

tal

modo

que

esté

en

contacto

con los

polos posi t ivo

y negat ivo del mencionado s is tema de t imbres .

La consecuencia

es

c l ara

y

creo

la

habréis ad ivinado.

Apretáis

el

botón...

y no

suena

la

campani l la , s i no

pasáis la mano por el lomo del animal cinco minutos

antes , para

que se

desarrol le

la

electr icidad

y se

esta

blezca

la

corriente.

Un aparato de reloiería podrá tener en cons tan te

electr ización al animal i to , evi tando el inconveniente

referido.

Claro

es que el

gato vivirá poco. Pero ¿qué im porta?

¿En todo progreso hum ano no hay alguna víct ima?

Además , que con ello el gato tendría una doble apli

cación:

la de

timbre-caza ratones .

COLABORACIÓN FOTOGRÁFICA

D E C A R A S

C A R E T A S

t

N o o b s t a n t e p o s e e r n u e s t r o s e m a n a

r i o un s e r v i c i o c o m p l e t o de c o r r e s

p o n s a l e s f o t o g r á fi c o s d e n t r o y f u e r a

d e l p a í s ,

la

c o n v e n i e n c i a

de

a s e g u r a r

para CARAS

Y

CARETAS la más ampl ia

i n f o r m a c i ó n g r á f i c a ,

nos ha

d e c i d i d »

á s o l i c i t a r

la

c o l a b o r a c i ó n

de

t o d o s

los

f o t ó g r a f o s

y

a f i c i o n a d o s

de la

A r g e n t i n a

y

e x t r a n j e r o s , b a j o

l a s c o n d i c i o n e s s i g u i e n t e s

:

1.»

CARAS Y CARETAS a b o n a r á

por

c a d a f o t o g r a f í a

que se le

r e m i t a

y que

p u b l i q u e ,

los

s i g u i e n t e s p r e

c i o s : cinco pesos niln

por las de 8x9

h a s t a 1 3 x 18 ,

y

diez pesos

m\n por las de

13x18 ha s t a 18x24;

2. La s

f o t o g r a f í a s d e b e r á n r e p r o d u c i r s u c e s o s

y

p e r s o n a s

de

a c t u a l i d a d

que

p u e d a n i n t e r e s a r

al

p t i b l i co ,

y en

g e n e r a l t o d o a q u e l l o

qu e

r e p r e s e n t e

un

t e m a c u r i o s o ; 3 ." P a r a

los

s u c e s o s

de

e x t r a o r d i n a r i a r e s o n a n

c i a

ó que por su

í n d o l e e s p e c i a l p r e s e n t e n d i f ic u l t a d e s

á l a

o p o r t u n a i n f o r m a c i ó n g r á f i c a , CAEAS Y C A

RETAS p a g a r á

las

v i s t a s

y

r e t r a t o s

que se le

r e m i t a n

y que

u t i l i c e

con

a r r e g l o

á

o t r a t a r i f a

que

r e m u

n e r e c u m p l i d a m e n t e d i c h a s c o l a b o r a c i o n e s

con

r e l a c i ó n

á su

i m p o r t a n c i a ;

4. Las

c o p i a s f o t o g r á f i c a s

d e b e r á n ser h e c h a s s o b r e p a p e l I l fo r d m a u v e , al p l a t i n o , ó s o b r e c u a l q u i e r p a p e l s e m e j a n t e que p e r

m i t a f o t o g r a b a r l a s sin p e r j u i c i o de su n i t i d e z ; 5. Es c o n d ic i ó n i n d i s p e n s a b l e que las f o t o g r a f í a s que

s e nos e n v í e n no h a y a n s i do r e p r o d u c i d a s en n i n g u n a o t r a p u t ) li c a c i ó n ; 6. D e b i e n d o h a l l a r s e en n u e s

t r o p o d e r las f o t o g r a f í a s con c u a t r o d í a s de a n t i c i p a c i ó n al en que d e b e n p u b l i c a r s e , los c o l a b o r a d o

r e s f o t o g r á f ic o s p o d r á n r e m i t i r los n e g a t i v o s c u a n d o la u r g e n c i a de la i n f o r m a c i ó n lo e x i j a , d e j a n d o

á n u e s t r o c u i d a d o .'a i m p r e s i ó n ; 7.* A las c o p i a s f o t o g r á f i c a s ó á los n e g a t i v o s que se nos e n v í e n de

b e r á a c o m p a ñ a r

una

e x p l i c a c i ó n

de lo que

r e p r e s e n t e n

y

t o d o s

los

d e t a l l e s

que al

c o r r e s p o n s a l f o t o

g r á f i c o le sea d a d o o b t e n e r s o b r e el s u c e s o , a s u n t o ó p e r s o n a á que se r e f i e r a n ; 8. ' T o d a s las f o t o

g r a f í a s

que se

p u b l i q u e n l l e v a r á n

al pie el

n o m b r e

del

a u t o r .

A fin de e s t i m u l a r la d i l i g e n c i a y la e m u l a c i ó n de n u e s t r o s c o l a b o r a d o r e s , CARAS Y CARETAS o t o r g a r á

u n p r e m i o de cien pesos mln y un año de suscripción gratuita al semanario al a u t o r del m a y o r nií-

m e r o de f o t o g r a f í a s p u b l i c a d a s d u r a n t e s e i s m e s e s , y o t r o p r e m i o de cincuenta pesos mjn y un año de-

suscripción gratuita al a u t o r de la f o to g r a f í a q u e , á n u e s t r o j u i c i o , d e s t a q u e más e n t r e las p u b l i c a d a s

e n el m i s m o e s p a c i o de t i e m p o por su o p o r t u n i d a d , t e m a i n g e n i o s o ó d i f ic u l t a d e s v e n c i d a s p a r a o b t e

n e r l a . De e s t e c o n c u r s o q u e d a n e x c e p t u a d a s las f o t o g r a f í a s que se o b t e n g a n á p e d i d o n u e s t r o .

Solución del número anterior. — FRASE HECHA : Remuerde la conciencia.



o

«

u

í

h

O

Pi

P

H

S E I

O

H 1

01

1 4

Q

O

n

n

d

SOCIEDAD DE AHORRO M UT UO

L A B O L A DB N I Ü V E

199, CALLE FLORIDA, 199

Autorizada por decreto del Gobierna Nacional de fecha 26 de Enero de 1899

C a p i t a l : 3 0 0 . 0 0 0 i n o u . n a c .

O

n

0

n

(0

O

L A P R I M E R A F U N D A D A E N L A R E P Ú B L I C A

Hl

O

E s t a s o c i e d a d

e xp ide Bon os de A horro á. 6

a ñ o s

de plazo

S e r i e B ,

á

1 2 a ñ o s ,

S e r i e C ,

á

1 8 a ñ o s , S e r i e B , y

á

2 5 a ñ o s . S e r i e A .

Estos Bonos se pagan con una cuo ta mensua l de 2 . 5 0 la Seri e A, 3 . 5 0 la Se r ie

B, f 5 . 5 0 la Seri e C, y f 1 2 . 5 0 la Serie D ; y con un a cuo ta de e nt ra da de f 10, que

pue de se r pa ga da a l con tado ó en 10 me nsua l idade s á opc ión de l susc r ip to r , excepc ión

hec ha de la Se r ie D, que no pag a cuo ta de en t rad a .

En cua lqu ie r época desp ués de l 5 .° año , los sus c r ip to res t i en en de recho á re t i ra r su

cap i ta l desembolsado . D espu és que un Bono se hay a m an te n ido a l co r r ien te d t i ran t e 4

años , y en caso de m ue r te de l sub sc r ip to r , l a Soc iedad abo nar á á, sus he rederos e l

cap i ta l desem bolsado .más los benefic ios acum ulad os , y hab rán concur r ido du ran te e se

plazo á todos los sorteos.

E l

d í a 1 0 d e c a d a m e s

t iene lugar e l so r teo de Bonos en la p roporc ión de

u n o

por

m i l ,

de modo que la soc iedad pag ará por so rteos

3 0 0

Bonos sobre

IODO

emit idos de

la Se rie A, 216 sobre 1000 em it idos de la Serie B, y asi en p rop orci ón se gú n plaz os y

se r ie s . Al venc imie n to na tu ra l de cada Bono la soc iedad pa ga f 1 0 0 0 , m á s l o s b e u e -

f ic ios acamnladoB, sobre un a sum a desem bolsada por e l susc r ip to r de 7 5 0 má s ó

menos , seg ún la Se r ie susc r ip ta . E l susc r ip to r de un B ono de «La Bola de Nieve» pue de

re t i ra r , pues , á su v enc im ien to

1 1 0 0 , 1 2 0 0 , 1 3 0 0

y más seg ún sean los benefic ios

socia les , y s i los benefic ios no exis t ieran re t i rará s iempre

1 0 0 0 ,

sea cap i ta l é in te -

reses . Las am or t izac ion es en ac to púb l ico t ienen luga r s iem pre e l d ía 1 0 d e c a d a

m e s ,

y los núm eros y nom bres de los susc r ip to res ag rac iados se pub l ica r án en todos

los pr in cipa les d ia r ios de la cap ita l . Todos los Bonos suscr iptos a nte s del 9 de cad a mea

par t ic ip an de l so r teo de l d ía 10 , de modo que con só lo habe r abon ado u na me nsu a-

l idad , p uede e l susc r ip to r ob tene r mi l pesos 24 horas des pués .

S e n e c e s i t a n b u e n o s A g e n t e s t a n t o e n l a C a p i t a l c o m o e n e l i n t e r i o r , a r r e

g l á n d o s e c o n d i c i o n e s v e n t a j o s a s p a r a l o s m i s m o s .

O

M

u

O



L A G U E RR A A N G L O B O E R

•ivn jé llej in o s la presencia de Lord Roberts después de la rendición

Coníiníia en la uota de actualidad siguiente).



I

TIENE FAMILIA

TIENE DINERO LIMITADO

QUIERE AHORRAR PLATA

QUIERE AHORRAR TIEMPO

ESTA PÁGINA ES PARA USTED

C o n n u e s t r o s u r t i d o á e l e g i r y á

E ST OS

PRECIOS, es tá p e r d i e n d o t i e m p o y d i n e r o

cos iendo en su ca sa .

NAGUAS bramante para n iñas de

1 á 8 años, desde

O O O O O O O O O

O 5 5 '/ RL U S A S CA MI SA S d e p e r c a l, r e - 1 g Q

NAGUAS bramante para señor i

tas de 4 á 12 aflos, desde

105

pNAGUAS bramante para señoras ,

•*-' todos tam año s, desde

4 10

C

AMISONES bramante , para n iñas

de 1 á7 afloa, desde

3 95

2 40

1 AP> ) \ r E S T I D O S nans ú p« ra niñas de 1;2 o 7 A

1 -YKJ 5 V á í l a f ins - de sde . ^ -

B

LUSAS-CAMISAS Imitación seda

an tes Fi.90, 6.40 y 7.90, re du cid , á

D E L A N T A L E S n a n s ú p a r a n i ñ a s

de

1

á 10 aflos, desd e

C

AMISONES bramante para seño

rita s de 3 á 16 años, desde

C

AMISONES bramante para seño

ras,

todos tamaño s, desde

2 5 0 i r - AL ZO NE S bombas í par a n iñas de -I A(\

Z.

í ^ 1 a 5 años, desde 1 t U

C

AMISON ES braman te para varo

nes de 3 á 15 año s, desde

160

C

ALZONE S bram ante pa ra n iñas

de 1 á 6 años, desde

0 80

C

A L Z ON E S b r a ma n t e p a r a s e ñ o ri - 1 A A

tas de 8 á 16 años, desde _ J _ 1

( ALZO NES bra ma nte para sefioras

^ todos tam años , desde

( •ALZONES madapolán, es t i lo fran-

^ cés, todos tam año s, desde

2 4 0 í p A L Z O N E S b o mb as í p a r a s e ñ o ri t as 1

f.r.

r- 1 ^ de 6 á 16 año s, de sde L U>J

C

ALZÓN-PAÑAL de bombasí para 1 AC^

bebés ,

desd e •*• ^^

• D A T I T A S - F R A N E L E T A p a r a b e- Q O A

E

N A G UA S F R A N E L E T A p a r a n i - A C C

ñaa de 1 a 6 año s, desde

^ ^^

1 ^

3 40

C

ORPINOS bramante para niños de A P.PL

1 a 6 años, desde '- ' - ' ^

C

ORPINOS bramante para niñas de A /Ct^

1 á 6 años, desde

^ ^^

C

UBRE-CORSÉS nansú para seño

ras ,

todos tamaños, desde

2 80

p O R P I N O S - F R A N E L E T A p a r a n i -

^ ños de 1 á 8 años, desde

T OS MISMOS que los ante riores de A 7P ;

•'- ' bom basí, desde ^ '^

C

ALZONCILLOS cortos , franeleta, A QPi

pa ra niños de 4 á 8 años, desde ... ^ *-*

p A L Z O N C I L L O S l a r g o s, f r a ne l e - 1 1 P;

^ ta, pa ra niños de

4

a s añ os , de sd e •*- -'-'-'

ESCRÍBASE PARA LISTAS DESCRIPTIVAS DE PRECIOS

E d g a r T E l i j

269

CALLE FLORIDA

269

BUENOS AIRES

R E M Í T A N N O S

5 0 CENTAVOS

PARA EL ÚLTIMO NÚMERO RECIBIDO

DEL E S P E J O DE U M O D DEL D I

C O N T E N I E N D O

La ú ltim a expresión de la Moda

Para el OtoiSo de lOOO

S u s c r i p c i ó n 5 . 0 0 p e s o s p o r a ñ o



GUERRA ANGLO BOER

Proteoolón contra el.bambardeo_en las casas de Klmberley

Kekewich y sus t ropas . A pesar de que antes de que empezara la guerra huyeron miles de personas

de la Ciudad de los Dia m antes á Capetown, el s i t io sorprendió a l l í á mucha s famil ias cuya presen cia

fué q uizás la preo cupac ión más gr av e de los d i rec tores de la defensa. Hubo que pre pa rar rápida-


U L T I M A S M O D A S P A R A H O M B R E S

IMPORTACIÓN DIRECTA

ROPA BLANCA

í ^

PERFUMERÍA

SOMBREROS

de JAMES STEW ART'S Co.

G U A N T E S J O U V I N

GRAN S ALÓN

LUIS XV. DE

PELUQUERÍA

8 0 0 , A p e l l i d a l o M a y o , 8 0 0

U. Tele f. 1981 Central



IHÜilllililiiüiiiilÜBÜBSliliii

i

i

E S T U F A S

3 Modelos

R e c o r d

L a P l a t a

L a R e i na

If l^S lS

O yO»

Importadores

220 - C alle F lo r id a - 220 B .

A

PÍD SE C TÁLOGOS YPRECIOS

f l I

i

i

i

i

i

i

i

i

üaiiiiiiiiaffliifflaüaiiüiüiiiffl





U E L L O S Y P U Ñ O S E O N Ó M I O S

D E M E Y

DEPÓSITO GENER L Y VENT L POR M YOR

CUH T BEFtGEH d3 Co

4 6 0 B A LC A RC E 4 7 0

E n v e n t a ; L A

E L E G N C I

E C O N Ó M I C A

E s m e r a l d a 3 2 1 B u e n o s i r e s



D E T O D O E L M U N D O

PROCEDIMIENTO PARA HACER CRECER Á LAS PERSONAS

Según el doctor Spr inger , el hombre de pequeña tal la

puede crecer y «rayar á la misma altura» que los hom

brea de aventajada estatura, gracias al descubr imiento

hecho hace poco por el referido sabio.

En la comunicación que ha dir igido á la Academia

Francesa de Medicina, el doc

tor Springer asegura que el

crecimiento de las personas

depende de cier tos órganos,

órganos car t i laginosos, según los apell ida, s i tuados

en el extrem o de la m ayoría de los hue sos larg os del

cuerpo. Los exper imentos por él pract icado s, comprue

ban que en la rodilla tenemos uno de esos extremos de

hueso que se prestan mejor al t ratamiento productor del

aumento de estat ura. Se trata del car t í lago infer ior del

fémur, el cual pr odu ce, según parec e, tres veces más

sustancia ósea que todos los demás del cuerpo.

Hay var ias mane ras de est imular las funciones co ns

tructora s del car t í lago—dice el doctor Spr inger en la.

comunicación dir igida á la Academ ia de J led iclna-

Durante la noche pueden aplicarse gasas saturadas coi».

una disolución, que es mi secre to, y que se compone de

var ias sales minerales comunes. Las f r icciones y ei

masaje son sumam ente út i les . Pero la aplicación de la

electr icidad es lo más ef icaz. Puede emplearse el exci

tante eléctr ico local . Se obtienen resultados rápidos-

com bina ndo la elect rici da d El doctor Springer

estática con la faradización

de los músculos que rodean al cartílago en la base del

fémur . La excesiva act ividad de la circulación y de la

nutr ición que resultan de este t ratam iento se tras miten

al c ar t í lago y al h ueso. Los músculos, el per iost io y el

hueso son una un idad fisiológica del apa rato de loco

moción; son tr ibutar ios de los mismos centros y está n


C o m p a ñ í a f l a c i o n a l d e A o ír o ^

3 1 ,

R EC O N Q U I S TA 3 1

8. Sarteo efectuado el 21 de Abr il de 19

N Ú M E R O S PR E M I A D O S

1 9 S O c o n p e s i o » l O O O n i / n .

4 O 0 2 » » t O O O »

9 5 7 1 »

_ _

1 0 0 0 >

NÚNIEROS PREMIADOS EN LOS SORTEOS ANTERIORES

2 5 8 3 5 1 908 1490

2225

2826

8 5 1 5

4319

4440 4691

7955

8 7 6 1

253

1 47

L a

ntvena

amo rtización por sorteo ten drá lugâr el 2 de Mayo

de 1900,» las 4.90 p.m. en el local de la Compañía: Reconquista Si.

A D V E R T E N C I A :

Se recomienda

í

los suscnptores t raten de efectuar sus pagos

mensuales en los pr imeros días del mes, con anticipación al

sor teo, A fin de ev ita r confusiones y dem oras en el despa cho,

consifuientes

i.

la aglomeración de los úl t imos días .

D I R E C T O R I O :

Pres iden te : Sr . Ra/ae l Pero .—Vicepres iden te : Sr . G . Freder -

kíni^.—Vocales: Dr. I>*vid de Tezan os P into . Sre s. H, von B<;r-

nard, Ricardo Leiica, Joaquín Dorado, Ernesto Plag:f f io . —

Sap ientes : Sres . Nicolás Mihanovich Guil lermo Arn ing (hijo),

Jo»é Per o, Jo»4 Guerr ico.—Sindico: S r . Maur ici» M ayer .—Sindico

SHplan te : Sr ,En r ique Sch i ieper.—Geren te : Sr Hora cioE .Gu er r ico

Píd an se prosp ectos . — Se ne ces itan agientes.





D E T O D O E L M U N D O

H I E L O A L M I N U T O H E C H O E N C A S A

unidos para la nutrición. V

se puedon obtene r buenos re

sulta dos mi ent ras la osifica

ción del cariílag-o no está de-

maiîado avanzada».

Si el tratamiento llega á

aplicarse entre nosotr os con

fiemos en que á la vuelta de

unos cuantos años van á

abundar los doctores Pel le-

grini y no se va á enc ontr ar

un general Luis M. Campos

ni por un ojo de la cara.

Helando un tubo

Barrita de hielo hecha por el mismo procedimiento

perm ite la prepa ración de helados en m uy poco

tiempo: en veinte minutos se puede fabricar una

bar ra de hielo suficiente para m anten er fría

cualquier cámara frigorí í ica durante veint icua

tro horas .

En el lab ora torio del profe sor Wo oster se rea

lizaron vario s experim entos con el nuev o i>ro-

duc to entr e los que figura el fciguieníe:

Echó se aû a en una vasija que tenía medio

lirro de cabi da y en ella se echó despu és media

libra de la nueva pal y ésta se disolvió rápida

me nte. E n un tubo de cris tal de los que suelen

gas tar los químico s vertió se después leche y

los demás ingredientes necesarios para hacer

un sorbete df ma nteca do Metióse el tubo den

tro de la vasi ja que co nte nía la disolución de

sal y á los ocho minutos el helado estaba he

cho.

El porbete fabricado con tanta rapidez estaba

durís imo y no se quebraba sino apretando mucho

los de do s. i- __

De modo que dentro de poco y al modo de

las imp renta s que anuncia n «tarjetas al minu

to» veroui s otra s cas as que anun cien también

«helados a la minuta» .

—El profesor Wo oster do

miciliado en New ark ha des

cubierto un producto una es

pecie de sal de amon íaco que

hifcla r ápid am ente el agua la

leche y o ros líquidos. Dich a

sa lposee la ven ta ja verdadera

men te e xcepcional de que no

se ga sta jam ás lo cual es su

mejor elogio desde el punto

de vista e conóm ico. Al disol

verse produce un descenso

enorme de temp eratura lo cual

La sal heladora

ÁNGEL PELÜFFO

2 6 4 .

A B T E S , 2 6 4

S E I I I L L S P L N T S

FABRICA DE GUITARRAS

Y O T R O S I N S T R U M E N T O S D E C U E R D A

— DE —

TÜ N IS O NV] ÍEZ y Cía.

Fundada en 187

Pre mia da en todas las exposiciones en que exhibió

su s p ro duc to s y co n DOS GRAN DIPLOMA DE HONOR en la

Pr ov inc ial de Sant» F e 1889. v Naciona l de Buenos

Aire s 1898. Im porta dora de toda clase de acordeones

viol ines mandolines v demás instrumentos musicales

como tamb ién de cue rda s pa ra efuitarras. etc. y bor

donas de todfis clases y de cnlidad extra. Ve nta y edi

ciones de música del país y ext ran jera escri ta s parj i

g u i t a r r a

1620 CUYO 1628 — Teléfono Cooperativa 399

N O T A . La casa no t iene sucursal n i corredores .

Bapecial idüd en plan tas frutales forestalea y do

tdorno. Ram os de flores y adorno de salones.

Cksa

premia da con 2 Gran des D iplomas de Hon or y

i

Medallas

de Oro en la Exposición N acion al por sua

Irandes

colecciones de fruta s ram os de florea etc.



Tokay-Kola

Este vino, preparado con las nueces frescas

de

K o l a

y

el de-

licioso

y

generos o vino T o k a y , t iene excelen tes propiedades tón icas

y fortificantes,

y

su uso se recomienda especia lmente

en

los caso s

de debilidad física

y

nerviosa

y á

los convalecientes

de

las enfer

medades infecciosas, como la fiebre tifoidea, la influenza, etc . E s el

mejor, más higiénico

y

m ás agra da ble aper i tivo.

E l v i n o T o k a y - K o l a C o n ti en e e n 1000 g r a m o s , 148 Aoo g r s .

de extracto seco (es decir , pura azúcar

e s n u t r i t i v o , t ó n i c o de u v a )

y en

disolución los principios

de

y f o r t i f i c a n t e ^^ ^^ ^ ^^^ ^ ^^^^^^' Po deros o recon stitu-

yen te . El vino T o k a y - K o l a n o e s alco

holizado ; no contiene más que su alcohol natura l proced ente de la

fermentación (12.80 ).

Lo s vinos dem asiado alcoholizados, como los de Je rez , Oporto,

M adeira , e tc . , no solam ente no est im ulan

P R E C I O :

el ap eti to , s ino que p ro ducen ac idez, ar- ^L CAJÓN DE 12 BOTELLAS

dores,

etc., al es tómago . ^ 0 5 m¡

El azú car de fruta

y las

sales ácido-

fosfóricas que contiene el vino T o k a y , son sum am ent e nu tr i t ivo s;

el pr imero lo consume la respiración,

y

los fosfatos son l levados

á

l a sangre en forma tan asimilable, como no puede hacer lo ningiín

otro vino.

ÚNICO DEPOSITARIO

J U L I O K R I S T U F E K

CASA

INTRODUC TORA DE PRODUCTOS AUSTRO HÚNGARO S

único propietario

gua minera. natural alcalina

depositario para los Estados del Plata ^ ^ ^ ^ ^ ^ . —«—. ^ _

de las acreditadas marcas

Agua mmoral natural purgante

Vinos medicinales de Tokay

—

Vinos finos de Hungría

—

Vinos ñnos

de Burdeos

—

Creme

dAUasch

5 5 9 , RE CON QU ISTA, 561 BU ENO S AIRES



LA PROGRESISTA

GR N FÁBRIC DE RTEF CTOS

P R LUZ ELÉCTRIC Y G S

d e

A Z A R E T T O Hôs

UNION

Exposición:

TELEFÓNICA C U Y O esq. RÍ O B A M B A

Tat

LORIA

B u e n o s A i r e s

A r i s » « o s el público que par» la temporad» del pró-

simo invierno tenemos preparado un fran surtido de

nOTcdadas

en

ARAÑAS, BRAZOS, FAROLES,

etc.

de estilo

para Salonet, Sala , Dormlíoriot, etc. etc.

I M P O R T A N T E . — L o i a rt ef M to i para gas i i iransfarman

i «liatrloKad. Raparaaloaet y renavaolén de aolertí .

G E N C I S D E P U B L I C C I O N E S

ntos B arbón el I

AGENTE GENERAL

D E

C R S

Y

C R E T S

LA PLATA

C A LLE

48,

NÚM

6

F Á B R I C A Á V A P O R D E A K T Í C Ü L O S

DE MET JL fe

J O S ° E L E V I C H H ^ ^

Cnrrientes 1682-84

B U E N O S M S t

GRAN SURTÍ DO DE APARATOS

PARAVIDRIERAS DSNEGOCIOS

A R T Í C U L O S

PARA C O N F I T E R Í A S

UMIONTELEí:

N ? 3 3 7 8 .

SE HACEN

APARATOS

GUSTO DEL INTERES DO

C. ARTA YETA CASTEX

A N T I G U A C A S A DE

B . C A B R A L

1 1 4 0 , C a l l e P i e d a d , 1 1 5 0

Împresa

de

Pompas Fúnebres

y

Carruajes

de

Paseo

Unión Telefónica 810 Central) — Cooperativa 1017





OAKA S V CAFÍETAS

r

O

m

co

m

r

r

O

O

J

D

m

O

D

Documents

Caras y Caretas (Buenos Aires)