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Cartilha produzida pelo Coletivo Desentoca para a Campanha por um Docente Decente

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CaPágina 2

Informativo 01

Cartilha 2013

Campanha por um

Docente Decente

S abemos que a Universidade Pública é, por excelência, o espaço em que ainda há condições de se assegurar a sobrevivência de todos os objetivos que caracterizam uma universidade autêntica. É apenas através dela que

podemos almejar a ideia de autonomia e de independência na produção de conhecimento, de realização do interesse público coletivo, de formação da cidadania, de ensino com qualidade, de produção e transmissão de cultura e de compromisso com o desenvolvimento nacional.

Entretanto, esse papel, que a universidade pública deveria exercer com excelência, é executado com muitas limitações. Essas limitações estão presentes em todo o Brasil, não sen-do exclusividade do nosso curso ou da nossa universidade.

Por isso, sem nos acomodar com o que incomoda, decidimos fazer alguma coisa para transformar essa realidade.

O Coletivo Desentoca, grupo de estudantes de Direito organizados e organizadas, vem refletindo sobre a situação da educação brasileira, e, como fruto dessa reflexão, sentimos a necessidade de organizar a campanha “Por um Docente Decente!”. Ela, na verdade, foi inspi-rada na campanha homônima que era realizada pelo Diretório Acadêmico de Direito nas ges-tões de 2004-2006. É, portanto, resultado da indignação dos e das estudantes do Centro de Ciências Jurídicas da UFPB diante da realidade vivenciada por eles e elas todos os dias.

Não queremos, com essa Campanha, penalizar professores ou professoras de maneira específica, afinal, temos consciência de que muitos deles e delas, por terem seu trabalho des-valorizado e receberem pouco, buscam outros trabalhos, dificultando uma dedicação maior à carreira docente. Ainda há aqueles e aquelas que mesmo com todas essas dificuldades conse-guem cumprir as obrigações docentes com excelência. Infelizmente, porém essa não é a rea-lidade da maioria.

O mote da campanha é, então, sensibilizar o corpo docente e discente por um ensino jurídico de qualidade.

É preciso que os e as estudantes se mobilizem para mudar essa realidade. Come-çar a refletir sobre os nossos próprios direi-tos dentro do curso é um avanço necessário para aqueles e aquelas que terão que defen-der, sem medo de retaliações, os direitos do povo, sendo este o principal sujeito para o qual o conhecimento, nas universidades pú-blicas, deve ser produzido.

A juventude precisa ousar para cons-truir uma nova universidade pública, uma universidade que atenda a todos e todas com qualidade.

O QUE É A

CAMPANHA?

car impedimento legal, o depar-tamento deve designar comis-são composta por três docentes relacionados com a mesma dis-ciplina ou de disciplinas correla-tas para proceder à revisão. A comissão tem um prazo máximo de três dias úteis a partir da data da portaria de designação.

Concluído o processo, o chefe do departamento deve enviar à coordenação de curso que publi-cará o resultado em local apro-priado. O/a aluno/a, então, terá o prazo de três dias úteis a contar da data de publicação do resulta-do, para tomar ciência, sendo-lhe permitido o acesso a toda documentação do processo.

Caso a revisão tenha sido feita apenas pelo/a professor/a da disciplina, e o/a aluno/a discorde do seu resultado, poderá recor-rer no prazo de três dias úteis a partir da ciência, para o Departa-mento competente que, através da Chefia, designará uma Comis-são de três docentes, com a par-ticipação do/a professor/a, para proceder à nova e última revi-são.

Esgotados esses procedimentos, as notas serão colocadas no sis-tema e o processo será arquiva-do

ENSINO QUANTIDADE DE PROVAS

Nas disciplinas com carga horária de até 45h, o/a professor/a deve realizar no mínimo duas provas. Nas disciplinas com mais de 45h, o mínimo de provas a ser realizado são três.

MOMENTO EM QUE O/A PROFES-SOR/A DEVE INFORMAR SOBRE AS PROVAS

Desde o início do período letivo o/a professor/a deve informar o/a estudante sobre a modalidade e periodicidade das provas bem co-mo o conteúdo de cada uma delas e o valor que cada uma terá na composição da nota. E tudo isso deve constar no plano de ensino da disciplina.

DIREITO A REPOSIÇÃO

Se o/a aluno/a não puder compare-cer ao dia programado para prova ele tem direito a uma reposição por disciplina devendo o conteúdo ser o mesmo do exercício escolar a que não compareceu.

DIREITO A SEGUNDA CHAMADA

Terá direito a uma segunda chama-da, em data fixada pela Coordena-ção do Curso de comum acordo com o/a professor/a da disciplina e a respectiva chefia departamental, o/a aluno/a que, não tendo compa-recido ao exame final, comprove impedimento legal ou motivo de doença, atestado por serviço mé-dico.

EXAME FINAL

A final deve ser uma prova, após o encerramento do período letivo,

abrangendo o conjunto do conteú-do programático da disciplina. To-do/a aluno/a que tiver obtido no mínimo quatro na média das notas das provas tem direito a fazer final.

DIVULGAÇÃO DAS NOTAS

O/a aluno/a terá direito à informa-ção sobre o resultado obtido em cada exercício de verificação.

O/a professor/a deve entregar as notas ao departamento no prazo de sete dias úteis após a sua reali-zação. Antes disso, deve discutir em sala de aula os resultados.

O exame de reposição e o exame final deverão ter seus resultados publicados no prazo máximo de dois dias úteis após a sua realiza-ção.

REVISÃO DA NOTA

Até três dias úteis após a publica-ção da nota pelo departamento, o/a aluno/a poderá requerer ao de-partamento responsável pela disci-plina, através da Coordenação do Curso, revisão da prova.

Depois de receber o requerimento de revisão, a Coordenação do curso tem dois dias úteis para encaminhá-lo ao departamento.

O departamento, então tem o pra-zo de dois dias úteis para encami-nhar o requerimento a (o) profes-sor/a responsável pela disciplina.

O/a professor/a deve revisar a nota em até três dias úteis a contar do recebimento do requerimento.

Se não cumprir o prazo ou comuni-

Todas as informações prestadas aqui estão previstas nas

resoluções 49/80 e 46/95 do CONSEPE-UFPB.

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Campanha por um Docente Decente Página 4

EXTENSÃO O que é a Extensão?

A extensão é entendida como um processo educativo, cul-tural, científico e tecnológico que articula o ensino e pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora en-tre a Universidade e a sociedade, podendo ser exercida em cará-ter permanente ou eventual. Na UFPB, compete à PRAC (Pró-Reitoria de Assuntos Comunitários) a coordenação da política das ati-vidades de extensão e a cada Centro, através do seu Assessor de Extensão, o acompa-nhamento e assessoramento dessas atividades. A participação de alunos/as em ativida-des de extensão poderá ser aproveitada como disciplina complementar optativa até o limite de 04 (quatro) créditos, segundo Resolução Nº 09/93 do CONSEPE. O Colegiado do Curso de Direito aprovou em Resolução de Nº 01/2012 que podem ser aproveitas 120h da participação, como bolsista ou como voluntário, em projeto de extensão reali-zado na UFPB, como atividades complementares.

Como é feito o processo de seleção?

Geralmente, os projetos de extensão são vinculados ao Programa de Bolsas de Exten-são (PROBEX) da UFPB. Assim sendo, a PRAC lança anualmente um edital que abre as inscrições para que cada discente interessado possa inscrever seu projeto na platafor-ma SIGProj. Os projetos passam por uma banca examinadora que lança o resultado den-tro do calendário previsto no edital. A partir daí, os/as estudantes devem ficar atentos/as aos documentos requisitados no edital e fazer seus cadastros na plataforma SIGProj (http://sigproj1.mec.gov.br/). O processo de seleção dos/as bolsistas e dos/as demais integrantes dos projetos fica a critério de cada Coordenador, por isso é importante es-tar atento e estabelecer contato prévio com o coordenador do projeto em interesse.

Quais são as atribuições dos/as extensionistas e como é

feito o contrato para os/as bolsistas?

As atribuições dos/as extensionistas, o detalhamento das atividades e a competência de cada membro podem ser mais bem visualizados nos próprios projetos. Cabendo, as-sim, aos/as coordenadores disponibilizarem o conteúdo dos projetos para que cada es-tudante possa analisar as especificidades da extensão que pretende participar. Quanto ao contrato dos/as bolsistas, este se dá logo após a divulgação do resultado da seleção. Para sua realização, é necessário anexar também as documentações exigidas no edital.

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Interessante lembrar, que o Centro de Ciências Jurídicas é formado por quatro departamentos, dos quais três são vinculados ao curso de João Pessoa (Departamento de Direito Privado, Depar-tamento de Direito Público e Departamento de Direito Processual e Prática Jurídica), enquanto apenas o Departamento de Ciências Jurídicas se vincula ao campus de Santa Rita. Numa breve comparação, segundo o site institucional do Centro de Ciência Jurídicas, estão disponíveis ao campus de João Pessoa o total de 88 discentes espalhados nos três departamentos, enquanto isso, no curso de Santa Rita estão vinculados 23 professores/as. O fato que se repete e preocupa é que, por exemplo, dos 13 projetos vinculados ao CCJ e aprovados na última seleção do PROBEX, apenas 4 (quatro) são de professores/as vinculados ao curso de João Pessoa. Estatisticamente, enquanto 40% dos/as docentes de Santa Rita coordenam projetos de extensão, apenas 4,5% dos professores/as do curso João Pessoa se interessam em promover a prática extensionista.

Quais são os projetos de extensão vinculados ao

CCJ no ano de 2013?

PROJETO COORDENADOR/A CONTATO

NEP - Núcleo de Extensão Popular Flor de Mandacaru - Assessoria Jurídica, Educação Popular e a Luta das Mu-lheres

Renata Ribeiro Rolim [email protected]

NEP - Núcleo de Extensão Popular Flor de Mandacaru - Assessoria Jurídica, Educação Popular e a Luta por Mora-dia Digna e Adequada

Roberto Cordoville Efrem de Lima Filho

[email protected]

NEP - Núcleo de Extensão Popular Flor de Mandacaru - Assessoria Jurídica, Educação Popular e a Luta pelo Tra-balho

Ana Lia Vanderlei de Al-meida

[email protected]

Centro de Referência em Direitos Humanos da UFPB: Acesso à Justiça e Mediação de Conflitos

Juliana Toledo Araújo Rocha

[email protected]

Centro de Referência em Direitos Humanos da UFPB - Cidadania e Direitos Humanos: Educação Jurídica Popular no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira

Ludmila Cerqueira Cor-reia

[email protected]

Centro de Referência em Direitos Humanos da UFPB – Assessoria Jurídica a pessoas especiais: um espaço de cidadania

Robson Antão de Medei-ros

[email protected]

Centro de Referência em Direitos Humanos da UFPB – Educação Popular, Gênero e Acesso à Justiça: Construin-do Direitos, Promovendo Cidadania

Tatyane Guimarães Olivei-ra

[email protected]

Centro de Referência em Direitos Humanos - Ymyrapytã: Povos Tradicionais e Meio Ambiente

Eduardo Fernandes de Araújo

[email protected]

Centro de Referência em Direitos Humanos - Subjetivida-de e Direitos Humanos: Apoio Psicossocial e Monitora-mento das Condições do Cárcere na Paraíba

Nelson Gomes de Santa-na e Silva Junior

[email protected]

CIDECON – Núcleo de Cidadania e Defesa do Consumidor Marina Josino da Silva Souza

[email protected]

NAJAC – Núcleo de Assistência Jurídica às Associações Civis: Extensão Universitária e Defesa de Direitos Huma-nos Difusos e Coletivos

Fábio Bezerra dos Santos

Acesso à jurisdição internacional do sistema interameri-cano de direitos humanos: graves violações dos Direitos Humanos na grande João Pessoa

Flavianne Fernanda Biten-court Nobrega

[email protected]

Perspectivas e Novos Desafios de Humanização no Direi-to Civil Constitucional - a tutela da personalidade

Ana Paula Correia de Al-buquerque da Costa

[email protected]

Campanha por um Docente Decente Página 6

PESQUISA

CIENTÍFICA O que é a Pesquisa?

A pesquisa é um dos componentes da indissociabilidade que fundamenta as universidades no Brasil: ensino, pesquisa e extensão. A pesquisa de estudantes da graduação pode ser realizada através de dois programas: PIBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e PIVIC – Programa Institucional de Voluntá-rios na Iniciação Científica. Ambos estão diretamente ligados à Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPG). Os/as estudantes, para fazer parte desses programas, precisam se submeter ao processo seletivo estabelecido pelos/as professores/as que coordenam os grupos de pesquisa da UFPB. Um dos principais objetivos da pesquisa é permitir o aprofundamento dos/as estudantes em determinadas áreas ou temáti-cas, bem como contribuir para o desenvolvimento do conhecimento científico.

Como se dá o contrato dos/as pesquisadores bolsistas?

O/a estudante pesquisador/a não tem qualquer vínculo empregatício com a UFPB e exercerá suas ativida-des em regime de 20 horas semanais. O contrato será realizado logo após a sua aprovação e terá duração de dois períodos letivos do sistema de créditos. O/a estudante-bolsista receberá mensalmente uma bolsa no valor da bolsa CAPES referente à carga horária de dedicação.

Quais os grupos de pesquisa de professores/as vinculados

ao CCJ?

PROJETO COORDENADOR/A CONTATO Sustentabilidade, impacto, direito e gestão ambiental Belinda Pereira da Cunha [email protected]

Direito e Justiça na Europa Medieval Cláudio Pedrosa Nunes [email protected]

Gênero e Direito Eduardo Ramalho Rabenhorst [email protected]

Filosofia do Direito Enoque Feitosa Sobreira Filho [email protected]

Marxismo e direito Enoque Feitosa Sobreira Filho [email protected]

Direito internacional ao desenvolvimento e cidadania Fredys Orlando Sorto [email protected]

Perspectivas e novos desafios de humanização do Direito Civil-Constitucional

Maria Luiza Pereira de Alen-car Mayer Feitosa

[email protected]

Retórica, Hermenêutica e Direito Narbal de Marsillac Fontes

[email protected]

Marxismo, Direito e Lutas Sociais Renata Ribeiro Rolim [email protected]

Bioteconologia, Biodireito e Meio Ambiente em Direitos Humanos

Robson Antão de Medeiros [email protected]

Análise de Estruturas de Violência e Direito Sven Peterke [email protected]

Justiça & Política Gustavo Rabay Guerra [email protected]

Justiça Restaurativa e o novo paradigma da Justiça Criminal Rômulo Rhêmo Palitot Braga [email protected]

O/A monitor/a tem as atribuições de participar, jun-to com o(s)/a(s) professor(es)/(as) orientador(es)/(as), em atividades de ensino, pesquisa e extensão, de acordo com o seu grau de conhecimento e com os objetivos do Projeto de Ensino; auxiliar o(s)/a(s) professor(es)/(as) nas realizações de trabalhos prá-ticos; elaborar e apresentar o Relato de Experiên-cia no Seminário de Avaliação da Monitoria, pro-movido pela PRG ao final de cada ano de execução do Programa; identificar eventuais falhas na execu-ção do Projeto de Ensino e propor medidas correti-vas ao/a professor/a orientador/a. É vedado ao/a monitor/a o exercício da docência e de quaisquer atividades administrativas. Já os/as professores/as orientadores/as devem reunir-se, pelo menos quin-zenalmente, com o(s)/a(s) monitor(es)/(as) sob sua responsabilidade para planejar, acompanhar e ava-liar o trabalho da Monitoria inserido no projeto. Demais atribuições devem constar, claramente, no Projeto de Ensino, que obrigatoriamente estará a disposição dos/as estudantes desde o momento da sua aprovação pela CEM.

Como se dá o contrato?

O/a monitor/a não tem qualquer vínculo empregatí-cio com a UFPB e exercerá suas atividades em regi-me de 12 horas semanais. O contrato será realizado logo após a sua aprovação e terá duração de um período letivo do sistema de créditos, prorrogável por mais um. O/a monitor/a-bolsista receberá men-salmente uma bolsa no valor correspondente a cinquenta por cento da bolsa CAPES.

O horário das minhas atividades

como monitor pode coincidir com

das minhas aulas?

Não, segundo o Art. 10, §4° da Resolução 02/96 do CONSEPE: “O horário das atividades do monitor não poderá, em hipótese alguma, coincidir com o horário das disciplinas em que estiver matricula-do”.

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MONITORIA O que é a Monitoria?

A monitoria é um programa instituído em todos os cursos da UFPB e vinculado diretamente à Coordena-ção de Estágio e Monitoria (CEM), cujas instalações estão localizadas no prédio da Reitoria. Segundo a Resolução Nº 02/96 do CONSEPE, os objetivos da Mo-nitoria são: despertar no/a aluno/a o interesse pela carreira docente; promover a cooperação acadêmica entre discentes e docentes; minorar problemas crôni-cos de repetência, evasão e falta de motivação co-muns em muitas disciplinas; contribuir para a melho-ria da qualidade do ensino. O/a discente pode partici-par do programa tanto como voluntário/a quanto bolsista, desde que passe por processo seletivo espe-cífico. As atividades de monitoria também são aceitas por Resolução do Colegiado do Curso de Direito co-mo horas complementares para a conclusão do cur-so. O exercício da Monitoria também é considerado título para posterior ingresso em funções de magis-tério na UFPB.

Como se dá o processo de seleção

de monitores?

Primeiramente, é necessário que cada professor/a interessado prepare o Projeto de Ensino, dentro dos prazos delineados em edital, e submeta a Coordena-ção de Estágio e Monitoria (CEM), através do Asses-sor de Graduação do Centro. Cada projeto será anali-sado, sendo a aprovação e a quantidade de bolsas definidas pela CEM. Divulgados os resultados dos Projetos de Ensino, ficam abertas as inscrições aos/as alunos/as. Cada departamento definirá o tipo de pro-va seletiva que submeterá os candidatos, sendo que seleção também observará a nota obtida na discipli-na (N2) e o coeficiente de rendimento escolar (C), através de média ponderada: 3N1 + 2N2 + C / 6, onde N1 é a nota auferida no processo avaliativo.

Quais são as atribuições dos monito-

res? E dos professores-

orientadores?

O que fazer quando... O/A professor/a atribuiu notas arbitrárias e injustas?

O melhor a fazer é inicialmente buscar um diálogo com o/a professor/a pedir a revisão da nota, ou a explicação dos critérios utilizados. Caso esse diálogo não dê resultado, o/a estu-dante poderá requerer ao departamento a revisão da nota.

Estou sem professor/a na disciplina?

Nessa situação o melhor a fazer é buscar o Diretório/Centro Acadêmico, é função da re-presentação estudantil juntamente com os/as estudantes pressionar os departamentos para que algum/a professor/a seja designado para a disciplina.

O/A professor/a falta ou chega muito atrasado?

É função dos departamentos fiscalizar a assiduidade dos/as professores/as. Buscando auxiliar essa fiscalização, adicionamos a essa cartilha, um modelo de formulário a ser preenchi-do pelo representante de turma e/ou pelo Diretório/Centro Acadêmico visando comunicar ao departamento a falta daquele/a docente. O mesmo modelo será disponibilizado no setor de reprografia (xerox) do Centro de Ciências Jurídicas da UFPB.

O/A professor/a não cumpriu a ementa da disciplina?

O nosso curso possui um Plano Político Pedagógico, neste plano estão previstos os as-suntos a serem lecionados pelo professor, é o que chamamos ementa da disciplina. A campa-nha “Por um docente decente” afixou em sua sala o conteúdo das ementas de cada disciplina. Da mesma forma, entregamos ao representante de turma um controle sobre a ementa a ser recolhido no final do semestre para compor o dossiê da campanha. É muito importante o pre-enchimento desse documento, pois só assim poderemos cobrar melhoras dos/as professores/as!

Outras observações sobre os/as docentes

Muitas vezes notamos que os/as professores/as, não conseguem transmitir o conteúdo da melhor forma. A Campanha “Por um Docente Decente”, buscando me-lhorar a qualidade do ensino, elaborou um formulário a ser preenchido pela turma. Esse relatório será reco-lhido nos primeiros meses de aula e é uma forma atra-vés da qual estudantes podem opinar sobre a forma dos/as docentes de conduzir a apresentação dos con-teúdos, sugerindo formas de melhorar.