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CASO CLÍNICO
Argos Queiroz Alves de Souza
Faculdade de MedicinaUniversidade Federal do Ceará
• F.S.P., 59 anos, solteiro, natural e procedente de Aracati, aposentado.
• Paciente chega ao Ambulatório de Traumatologia do Hospital Instituto Dr. José Frota com dor, deformidade e ferimento em antebraço “E”.
• Refere ter sofrido queda de bicicleta ao voltar do bar para sua casa, após ter ingerido algumas doses de cachaça.
Raio X de antebraço “E” AP/P
DIAGNÓSTICO?
FRATURA DE GALEAZZI
Fratura de Galeazzi
• Definição:– Fratura diafisária do terço distal do rádio associada a
luxação da articulação rádio-ulnar distal
Nosso paciente:
Fratura de Galeazzi
• 1842: Descrita pela 1ª vez por Cooper• 1934: Ricardo Galeazzi• 1941: “Fratura de necessidade”• 3-7% de todas as fraturas de antebraço• Mais comum no sexo masculino• 3x mais comum que a fratura de Monteggia
Fratura de Galeazzi
• Mecanismo de lesão: – Queda com a mão espalmada e o antebraço em
pronação– Com a mão fixa ao solo, a rotação do corpo
durante a queda causa hiperpronação
Fratura de Galeazzi
• Diagnóstico:– Raio-X antebraço AP (incluir cotovelo) + perfil
– Aspectos radiográficos que sugerem lesão da ARU distal:• Fratura da base do processo estilóide ulnar• Alargamento do espaço da articulação rádio-ulnar distal na
incidência AP• Luxação do rádio em relação à ulna na incidência lateral• Encurtamento do rádio superior a 5mm relativo à ulna
distal
Tratamento?
Fratura de Galeazzi
• Tratamento conservador:– Imobilização acima do cotovelo com antebraço em
supinação completa
– Indicações:• Fratura sem desvio (rara)• Crianças e adolescentes
– Resultados geralmente ruins em adultos (luxação recidivante na ARU distal): 92%
Fratura de Galeazzi
– 26 pacientes– Média de idade: 11 anos– 22 tratados conservadoramente
Fratura de Galeazzi
– 20 pacientes com resultado excelente e 2 com resultado bom (dor + diminuição de força ocasional)
Fratura de Galeazzi
• Tratamento cirúrgico:– Placas de compressão dinâmica (DCP)– ARU distal instável: fio de Kirschner– Pós-OP: Imobilização do antebraço em supinação
por 4-6 semanas
– Complicações: ausência de consolidação, consolidação viciosa, infecção, refratura, instabilidade da ARU distal
Tratamento para o nosso paciente?CIRÚRGICO
Tratamento
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