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CASO CLÍNICO: PATOLOGIAS CIRÚRGICAS NO PERÍODO NEONATAL Apresentação: Denise Costa Coordenação: Márcia Pimentel de Castro www.paulomargotto.com.br Brasília, 22 de setembro de 2014

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CASO CLÍNICO:PATOLOGIAS CIRÚRGICAS NO

PERÍODO NEONATAL

Apresentação: Denise CostaCoordenação: Márcia Pimentel de Castro

www.paulomargotto.com.brBrasília, 22 de setembro de 2014

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RN de A.C.L, 35 anos. História gestacional: Não consta. Nascido no dia 01/08/2014 de parto cesárea às

16h57 Indicação da cesárea: Polidrâmnio + DHEG grave LA: Meconial Fluido IG : 36 s + 5 d Chorou ao nascer Hipotonia generalizada Apgar 8/9 Características sugestivas de Síndrome de Down

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Evoluiu com desconforto respiratório

Conduta: Colocado em HOOD – FiO2: 30% Passada SOG – mantida aberta para drenagem.(Aspirado 76 ml de secreção gástrica com aspecto

meconial fluído) Solicitado parecer da CIPE

Dados importantes Sinal de Dupla bolha em Ecografia obstétrica de 28

e 31 semanas Ecografia obstétrica do dia do parto: ILA 37,5 e

sinais de hipofluxo em artéria umbilical. Centralização fetal.

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Sorologias maternas: HIV e VDRL negativas. TS: O +

Exame físico do RN ao nascer: REG, hidratado, dispneico leve, acianótico, anictérico, corado. Características de síndrome de Down. Cabeça: fontanela normotensaAR: MV presente, com tiragem subcostal. FR: 64irpm.ACV: RCR em 2T.BNF sem sopros. FC: 129 bpm. Abdome: Flácido, sem massas.Membros: Boa perfusão, sem edemas. Ortolani negativo

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19 horas de nascido

Paciente mantido em dieta zero com SOG aberta.Desconforto respiratório resolvido em 12hCateterismo de veia umbilicalSolicitado raio X de abdomeExame físico: NDNColhido HC e Ionograma.

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Ponta de cateter no sistema porta.Conduta: Tracionado o cateter Raio X de abdome

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28 horas de vida

Anotado eliminação de mecônio 2 vezes.Mantida SOG abertaAguardando UTIN e parecer da CIPENecessidade de NPT

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41 horas de nascido

Paciente aguardando parecer CIPE e UTINExame físico inalterado.

52 horas de nascido

SOG: 50 mL em 8 horasRealizada reposição de perdas do TGIVigilância da diurese e drenagem de SOGAguardando CIPE e UTIN

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5º dia de nascido

Iniciada nutrição parenteral no RNLipídios ---------1,5 g/kg/diaAminoácidos ---2g/kg/diaSódio------------3 meq/kg/diaPotássio-------- 2 meq/kg/diaMagnésio-------- 0,5 meq/kg/dia

Admitido na UCIN – HMIBAguardando parecer da CIPE

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6º dia de nascido

Avaliado pela CIPE, indicado procedimento cirúrgico imediatoSolicitado ECOCARDIOGRAMA e parecer para genética clínicaSolicitado a retirada de cateter venoso umbilical e passar PICC. Não foi conseguido PICC, mantido acesso venoso umbilicalAguardando UTIN

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07 dias de nascido

SOG aberta drenando secreção clara – 51 mLHipotermia noturna, apesar do berço aquecidoAdmitido na UTINRetirado acesso venoso umbilical e passado AVC.Paciente submetido a IOTEncaminhado ao CC.

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Pós-operatório imediato

Passado sonda transanastomótica para alimentação precoce, se possível alimentar em 48h.

Criança entregue a VM (deixo A/C F 35/ Pi 10/ Ti 0,4/ FiO2 30/ PEEP 5), pouco desidratado. Perfusão 3-4s. Ictérico. 

Condutas:

Cuidado com sonda transanastomótica Expansão volêmica 20 ml/kg Solicito raio X de tórax Coletado exames no CC quando passado AVC,

resgatar

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1º DPO

Dificuldade de desmame de VMNecessidade de nova expansão volêmicaEcocardiograma: NormalExame físico: RHA hipoativos SOG aberta

2º DPO

Extubada sem intercorrências, colocado em HOOD.RHA normoativosIniciada dieta trófica por sonda transanatomótica

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6º DPO

Solicitado exame contrastado para avaliar perviedade da anastomose

7º DPO

SOG drenou 184 mLReposição de perdas do TGI

EED (15/08): Exame realizado com contraste iodado diluído através da Sonda cuja extremidade se encontra junto ao Cárdia. Acentuada dilatação do Bulbo/1º porção do Duodeno, com anastomose entre este segmento e o Jejuno. Houve passagem do contraste pela anastomose, mas com certa dificuldade em razão da diferença de calibre

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8º DPOSaída de sonda transanastomótica.3x evacuaçõesAvaliada pela CIPE que não indicou novo reposicionamento de sondaOrientou ainda manter SOG aberta atém diminuir o débitoDieta oral zeroNPT

10º DPOColhido cariótipo

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12º DPO

Fechada a SOG: Sem vômitos e sem distensão.Evacuação em 1 episódio

13º DPOIniciada dieta oralSolicitado novo ecocardiograma

17º DPOEcocárdio: Forame Oval Patente

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24º DPO

Recebe alta no 24º DPO, estável, sugando bem em SM, ativo, reativo. Aguardando resultado de cariótipo.Encaminhamento para ambulatório de genética e da CIPE

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PONTOS IMPORTANTES DA HISTÓRIA Sinal de Dupla bolha em ECO de 28 e 31

semanas Eco do dia do parto evidenciando

polidrâmnio RN com características de Síndrome de Down Ao nascer, realizada a passagem de SOG. Procedimento cirúrgico realizado no 8º dia de

nascido. Mantida SOG Iniciada dieta oral no 13º DPO. Eliminações presentes

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PERGUNTAS QUE DEVEM SER RESPONDIDAS

Quando suspeitar de alguma malformação do trato gastrointestinal?

Como diagnosticar obstrução alta e obstrução baixa?

Qual a conduta inicial para RN com suspeita de malformação gastrointestinal?

Quais as má formações mais associadas a síndrome de Down?

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Primeiro vamos falar um pouco sobre... SÍNDROME DE DOWN (SD)SÍNDROME DE DOWN (SD)

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Trissomia do cromossomo 21 (parte distal do braço longo)

Aspecto típico. Fator de risco: Idade materna

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MALFORMAÇÕES RELACIONADA A SD Cardiopatias Anomalias oculares Aparelho Genitourinário Defeitos de Membros Aparelho digestivo

Em torno de 10% dos pacientes com SD apresentam malformações relacionadas ao TGI.

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Esse RN apresentava um quadro compatível com obstrução duodenal congênita.

Atresia duodenal Pâncreas anularMá rotação intestinal

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ATRESIA DUODENAL Falta de luz de um segmento do duodeno Importante causa de obstrução duodenal Falência de recanalização duodenal (entre a

9ª e 11ª semana de gestação)

Dx Antenatal: sinal da dupla bolha Pós-natal:

Vômitos após a primeira alimentação (biliosos); Volume > 20 mL em SOG

Raio X de abdome Ecografia abdominal – duodeno em fundo cego.

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Classificação I – Diafragma (membrana) mucosa. (porção

proximal: dilatada; porção distal: estreitada) II – Cordão fibroso interposto as extremidades do

duodeno atrésico. III – Completa separação das extremidades do

duodeno atrésico. (Comumente associado a anomalias ductais biliares)

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Tratamento

Correção cirúrgica – Anastomose duodeno-duodenal.POT: Sem complicaçõesSequelas: Megaduodeno, gastrite alcalina, trânsito retardado e obstruções intestinais pós-operatórias.

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PÂNCREAS ANULAR Malformação congênita rara

Tecido pancreático envolvendo a segunda porção do duodeno.

Erro do desenvolvimento do broto pancreático embrionário.

No período antenatal o quadro pode ser indistiguível da atresia de duodeno.

Podem ocorrer obstruções parciais e totais

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Sinais radiográficos específicos Constrição tipo anular em segunda porção de

duodeno. Dilatação simétrica de duodeno proximal Peristalse reversa de duodeno proximal

Adultos com obstrução parcial EDA USG e TC CPRE

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Diagnóstico definitivo é dado no intra-operatório...

Achados cirúrgicos do paciente do caso clínico Dilatação de primeira porção de duodeno Pâncreas anular Segunda porção de duodeno de calibre

diminuído.

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Tratamento Cirúrgico:

Anastomose duodeno-duodenal a Diamond Shape – MAIS USADA

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MÁ-ROTAÇÃO INTESTINAL Formação de bandas que obstruem o

duodeno ou primeira porção do jejuno. Raramente com sinais da doença no período

antenatal. Podem ter vômitos biliosos ou não. Apresentação variada. Exames contrastados são melhores. Tratamento: Cirúrgico

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DOENÇA DE HIRSCHSPRUNG Ausência de células ganglionares nos plexos

mioentéricos (Aeurbach) e submucoso (Meissner).

Alteração no SN entérico Causa relativamente comum Localização variável: Depende do período da

interrupção da migração dos neuroblastos na parede intestinal.

Maior expressão dos nervos simpáticos e parassimpáticos

Relacionada a anomalias congênitas Trissomia do 21

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Sintomas no RN e pós neonatal Diagnóstico

Raio X simples, enema opaco, manometria anorretal

Tratamento: Cirúrgico – remoção do segmento intestinal agangliônico Swenson Duhamel Soave De La Torre Mondragon

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ATRESIA INTESTINAL Ausência congênita de luz intestinal. Falha de recanalização do intestino por falha

no processo de vacuolização das células intestinais

OU Evento isquêmico Quadro clínico: Vômitos biliosos + falha na

eliminação de mecônio ou eliminação de mecônio anormal e icterícia.

Distensão abdominal em 80% dos casos

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A classificação sugerida por Grosfeld et al Tipo I: diafragma intraluminal em contiguidade com

as camadas musculares dos segmentos distal e proximal;

Tipo II: atresia com um segmento em forma de cordão fibroso entre as extremidades em fundo cego do intestino;

Tipo IIIa: atresia com completa separação das extremidades em fundo cego associada a defeito ("gap") mesentérico em forma de V;

Tipo IIIb: atresia com extenso defeito mesentérico. O intestino distal enrola-se em torno dos vasos mesentéricos, dando um aspecto em "casca de maçã". Este segmento distal é curto e de pequeno calibre;

Tipo IV: atresia múltipla do intestino delgado

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Dx USG antenatal: Polidrâmnio e alças dilatadas. Raio X de abdome: Alças intestinais delgadas

dilatadas, podendo estar associada a níveis hidroaéreos

Tratamento: Depende do achado cirúrgico.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Madden, John L. Atlas de técnicas cirúrgicas.

2ª edição. Nelson, Waldo. Tratado de Pediatria - Richard

E. Behrman, Hal B. Jenson, Robert Kliegman. 18ª Edição. Elsevier. 2009.

Rodrigues, Waldiney et al. Doença de Hirschsprung. 2011

Schmidt, Marcelo Kruel et al. Pancreas Anular – ressecção pancreática ou derivação duodenal. Rev Assoc Med Bras 2004.

Silva, Alcino Lázaro et cols. Pâncreas Anular. J. bras. gastroenterol, Rio de Janeiro, v.6, n.2, p.77-79, out./dez. 2006

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Figuêredo, Sizenildo da Silva et cols. Atresia do trato gastrointestinal – por métodos de imagem. Revista Brasileira de Radiologia, 2005.

Valete, Cristina Ortiz Sobril et al. Má-Rotação Intestinal - uma Causa de Vômitos Não-Biliosos no Período Neonatal. Revista de Pediatria SOPERJ - v.7, no 2, p14-17, outubro 2006

Moreira, Lilia MA et cols. A síndrome de Down e sua patogênese: considerações sobre o determinismo genético. Rev Bras Psiquiatr 2000;22(2):96-9

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OBRIGADA!

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Diagnóstico pré-natal Poliidrâmnio Dupla bolha (estômago e duodeno) Anomalias cromossômicas (25% apresentam trissomia

do 21) Cardiopatia (malformação que pode estar associada) Anomalias associadas Síndrome de Down- (25-40%) Anomalias esqueléticas – ( 36%) Anomalias das costelas e vértebras, agenesia sacral, etc. Malformações gastrointestinais – (26%) Atresia de esôfago, malrrotação intestinal, anomalia ano-retal,

etc... Cardiopatias- (20%) Malformações genito-urinárias – (18%)

Obstruções intestinaisAutor(es): Jaisa Maria Magalhães de Moura

      

Nota do Editor do site, Dr. Paulo R. MargottoConsultem também!

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