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Cat Johnson - Bombeiros Do Batalhao Ladder I - ACENDA MEU FOGO
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Acenda Meu FogoAcenda Meu Fogo
Série Bombeiros do Batalhão Ladder
A vida de Amy Gerald está repleta de romance.
Infelizmente, está tudo nas páginas dos romances que ela publica.
Até que ela se voluntaria para cuidar do gato ficando no apartamento de sua
amiga Maria que também é uma autora, e acaba conhecendo seu vizinho o
bombeiro muito sexy Troy
O'Donnell, é o bombeiro bonitão que mora ao lado. O problema é
que este consumado solteiro tem pavor de compromissos e está muito mais
disposto a correr para um incêndio do que permitir o amor em sua vida. Troy
irá se agarrar a qualquer pretexto, até mesmo a suposição ridícula de que
Amy é uma lésbica, apenas para evitar os seus sentimentos por ela. Em meio
a uma comédia de erros e equívocos, que inclui a primeira visita hilariante de
Troy a um bar gay, Amy consegue acender o fogo de Troy, mas ela poderá
também fazê-lo enfrentar e superar seus medos?
Capítulo 1Capítulo 1Amy Gerald pegou sua caneca favorita da prateleira, acrescentou
dois pacotes de substituto de açúcar e exatamente duas colheres de
substituto de creme de leite, encheu a metade de descafeinado e a outra
metade de café regular e mexeu. Ela ergueu-a aos lábios, prestes a tomar o
primeiro gole feliz da manhã, quando percebeu a cabeça de seu assistente
agitando-se negativamente e parou a meio caminho de seus lábios ávidos.
― O quê?
Henri encolheu os ombros e alisou a manga perfeita de sua camisa
de linho impecavelmente limpa e de um impressionante branco.
― Nada. É só que não é de admirar que você não tem nenhum
homem em sua vida. Veja o modo exigente e preciso que você faz seu café.
Nenhum homem poderia viver com seus padrões incrivelmente altos.
Ela pensou sobre o último idiota que ela tinha saído. Infelizmente,
os chamados altos padrões não tinham sido estendidos para ele. Amy
levantou uma sobrancelha perfeitamente aparada.
― E você por que acha que pode falar?
― Eu tenho um homem na minha vida ― lembrou Henri.
― Eu sei! Obrigada por esfregá-lo na minha cara e Kenneth é
perfeito, esse, eu decidi é exatamente o problema. Todos os homens bons
desta cidade são gays.
Henri inclinou a cabeça, considerou o pensamento, depois assentiu.
― Você está certa! ― Indicou-se com um movimento dramático de
um braço, ― O caso em questão.
Ela riu.
― Pelo menos eu sempre terei você. Agora vamos lá, a entrevista
de Maria será na televisão em alguns minutos e eu não quero perdê-la.
Ela abriu o caminho da sala de descanso para a sala de conferências
e ligou a televisão lá.
Henri bufou quando ela ligou a televisão.
― Ainda me deixa puto que você não chute o traseiro de Maria, ela
publicou seu primeiro romance aqui com a gente, então puxou sua auto
biografia lésbica com a nossa concorrência onde ela escreve o próximo
bestseller número um do New York Times.
― Nós já passamos por isso. Eles não são nossos concorrentes, nós
publicamos romances não biográficos. Nós sempre soubemos que isso era o
que Maria queria escrever. Seu romance conosco foi apenas um trampolim
para torná-la famosa assim ela poderia conseguir sua biografia publicada.
Além disso, ela é minha amiga, assim quer parar de ser mal-intencionado.
― Oh, há uma cadela neste quarto, irmã, mas não sou eu. ― Com
isso, ele cruzou os braços e se recusou a olhar em sua direção.
Henri era um grande auxiliar em um campo onde encontrar e
realmente manter um bom era quase impossível, e de alguma forma em seus
dois anos e meio juntos, eles também se tornam amigos. Mas em momentos
como este, ela gostava de fantasiar sobre um dia em que ela realmente se
sentiria como sua chefe e ele não lhe desafiasse.
Só então, o apresentador na televisão introduziu Maria.
― Shhh! Ela está bem. ― Amy pegou o controle remoto da mesa
de conferência e elevou o volume.
Maria olhou na tela grande em seu terno preto e cabelo curto. A
entrevista correu perfeitamente, todos os dois minutos da mesma. Maria
falou sobre seu novo livro e sua vida que levou até a escrita dele. No final,
Maria mencionou o nome de Amy, e agradeceu por ter publicado seu primeiro
livro que levou ela a fama.
Amy desligou a televisão e disse complacentemente.
― Veja, ela me agradeceu. E eu espero ver um aumento nas vendas
de seu romance por isso, é uma situação ganha-ganha para todos.
― Ganha-ganha? Você já esteve na sala de conferências com os
caras grandes tempo demais, você está começando a soar como eles. Em
seguida será 'pensar fora da caixa'. ― Ele enfatizou seu ponto com aspas no
ar.
Amy revirou os olhos, pegou o café e saiu pela porta.
― Oh, falando de estar fora da caixa, eu não vou ficar no meu
apartamento na próxima semana, vou estar dormindo na Maria. Vou deixar-
lhe seu número desde que o meu celular não funciona em seu prédio.
Henri levantou uma sobrancelha.
― Você tem algo a me dizer? Você já mudou de equipe devido à
falta de homens heterossexuais elegíveis nesta cidade?
― Não. Vou cuidar do gato dela enquanto ela está fora em um
outro cruzeiro.
Henri bufou.
― Você odeia gatos!
― Eu não odeio! Eu escolhi não ter nenhum, isso é tudo. Ei,
quantas vezes você acha que eu tenho que limpar a caixa de areia do gato?
― Quando se cheira ruim― Henri olhou para ela como se fosse um
imbecil.
― Não cheira ruim sempre? ― Ela assumiu que faria, considerando
o que o gato depositar nela.
Henri assentiu complacentemente.
― Muito bonito. Divirta-se com isso.
― Pare de ser amargo, porque eu estou ajudando a Maria. Além
disso, o meu apartamento é frio e o apartamento da Maria é sempre
quentinho e ensolarado, para não mencionar que é muito maior que o meu.
Será como estar em férias por uma semana.
Henri fungou.
― Não é como se você não pudesse se permitir comprar um
apartamento melhor.
― Sim, com meu salário enorme de Editor. Além disso, você sabe
que eu estou guardando para uma casa. ― Eles haviam chegado ao escritório
de Amy, e ela deslizou por trás de sua mesa e abriu o navegador de e-mail,
tentando não se sentir sobrecarregada pelos oitenta e um e-mails por ler
esperando por ela.
― Eu sei, sua casa de sonho com a cerca branca e o marido
bonitão. Sorte para você, Home Depot agora instala cercas, desde que você
não parece ter o galã para fazer isso por você. ― Garoto, oh garoto, Henri
estava sendo mais amargo do que o habitual.
Amy não podia conter em se perguntar se havia realmente
problemas no paraíso e Kenneth não era tão perfeito, afinal. Embora,
colocando-se como Henri classificou Kenneth à santidade. Ela, também, veio
a pensar nisso.
― O que você sabe sobre Home Depot? ― Amy questionou.
Ele não era o único com atitude amarga.
― Eu tenho algumas amigas lésbicas, no meu próprio circulo de
amigos! ― E com isso, ele se dirigiu para fora de seu escritório.
Amy suspirou. Era sexta-feira e só não estava com vontade de
trabalhar no dia de hoje, especialmente depois de ver Maria em um talk show
transmitido nacionalmente.
O trabalho de Amy tinha sido suficiente para cumprir por um tempo,
mas agora ela queria mais. Talvez fosse a falta de um homem em sua vida,
ou seu apartamento deprimentemente pequeno, ou o fato de que ela havia
lançado inúmeras carreiras de outros escritores e ainda tinha que obter a sua
própria e dar um chute no próprio traseiro e dando um jeito no modo que
estava sua vida.
Seja qual for a causa, ela estava sentindo uma inquietação de estar
no edifício sentada atrás de sua mesa e de frente para o dia quase
insuportável. O toque do seu telefone forneceu um pretexto bem-vindo para
sair do fossa. Ouvindo irradiar a voz de Maria com grande excitação através
do fone de ouvido fez Amy dar um sorriso.
― Você me viu? ― Maria gritou.
― Claro! Você estava ótima. E obrigado pela menção.
― Você está brincando, né? Eu não teria sequer estado lá sem
você! E adivinhe o que aconteceu? Oprah chamou! Estou reservada em sua
mostra da semana depois que eu voltar.
Amy agarrou através da névoa verde de inveja que se instalou de
repente sobre ela naquele bocado de informação e realmente conseguiu
chegar a um sincero
“Parabéns!” para Maria. Oprah. Uau!
Para sua própria sanidade, Amy mudou de assunto.
― Então, você está pronta para o seu cruzeiro?
― Mais do que pronta. Eu preciso de algum tempo fora após esta
primeira etapa de conferências de imprensa. Saímos de Nova York ao meio-
dia de hoje. Você está pronta para ficar no meu lugar?
― Sim. Tenho minha mala pronta e sua chave extra na minha
bolsa. Nada de especial que eu preciso saber sobre como cuidar do gato?
― Só não deixe-o sair. Ele vai fugir, e acredite, ele não é fácil de
pegar! ― Maria alertou.
Grande. Isso era tudo que Amy precisava, perder acidentalmente o
gato de Maria.
Embora realmente o quão rápido pode ser um gato? Será que eles
não têm essas pequenas pernas curtas? E aquela cauda longa deve ser fácil
de agarrar, como uma espécie de alça.
― Entendi, não deixar o gato para fora. Agora você tem um grande
momento e não se preocupe com coisa alguma. Se divirta, eu vou ficar bem.
― Ou pelo menos ela esperava que sim.
Horas depois, o maldito gato era a última coisa em sua mente
quando Amy parou à porta do apartamento de Maria e lutou com as chaves e
fechaduras, duas de cada uma, para ser exata.
― Droga ― ela murmurou e virou a chave mais uma vez, apenas
para descobrir que a maçaneta não se virou. Ela inverteu a chave na
maçaneta, mas a porta ainda não abriu.
Ela suspirou profundamente e deixou cair a testa com força contra a
porta.
― Problema? ― A voz grave masculina atrás dela a fez virar a
cabeça rapidamente. Houve uma breve luta dentro dela sobre se ela devia ou
não usar seu spray de pimenta, que foi imediatamente resolvida no momento
em que viu o deus grego que estava diante dela.
Alto e largo, parecia que ele poderia facilmente içar ela em seus
atualmente 55 quilos com sobrepeso facilmente e transportá-la para sua
cama, sem deixar cair uma gota de suor. Ela gostava da imagem disso.
Ele sorriu para ela, e seus dentes brancos brilhavam tão
intensamente quanto os seus belos olhos azuis. Seu cabelo loiro claro foi
cortado curto em um quase corte militar. Ela seguiria qualquer comando que
ele desse, sim, senhor!
Ela baixou os olhos brevemente para a mão esquerda, nenhum anel.
Bom sinal. Quem era esse homem e o que seria necessário para fazê-lo dela?
Está chovendo homens.
Aleluia, está chovendo homens.
Amém.
Ela limpou o caroço da garganta.
― Na verdade, sim. Eu não consigo fazer os dois bloqueios
cooperarem ao mesmo tempo. ― Inteligente Amy, ela pensou quando ele
estendeu a mão e pegou as chaves dela. Esse cara poderia ser um assassino
em série e você só lhe entregou as chaves, bem como a sua vida. Não, ela
discutiu com ela. Deus não seria tão cruel e colocar a mente de um assassino
em série dentro de um pacote tão bom como este. De jeito nenhum. Além
disso, este era um edifício seguro e ninguém poderia entrar pela porta da
frente sem o check-in com o porteiro, então claro, ele deve viver aqui.
Yummy, com certeza ela esperava que sim.
― A chave gira para a direita, você pode se lembrar, porque você
quer a trava para afastar do batente da porta. Ok? ― explicou
pacientemente.
Ela assentiu com a cabeça, fingindo interesse no que ele estava
dizendo, quando na realidade ela estava muito mais interessada em assistir a
sua bunda nesses jeans apertados.
― E a maçaneta da porta gira no sentido oposto. Rode a chave e o
botão ao mesmo tempo. Você provavelmente vai ter que usar as duas mãos.
― ele acrescentou, olhando para suas mãos.
Não toma as duas mãos para você, não é, garotão? Oh rapaz, não
aquelas mãos grandes se sentiriam bem sobre ela agora. Eita, que tinha sido
um caminho muito longo desde que ela tinha um homem em sua vida. Era
melhor obter-se sob algum controle antes de começar a babar.
A porta se abriu com facilidade e ele lhe entregou as chaves de
volta, pegou sua maleta e colocou-a sem esforço apenas dentro da porta.
Ainda de pé, no corredor, ele perguntou.
― Há algo mais que eu poderia fazer por você? ― Ela balançou a
cabeça.
― Obrigado. ― O que? Você está louca? Sua libido gritou. Não o
deixe escapar!
― Hum, eu acho que eu deveria me apresentar. Eu sou Amy Gerald.
Eu sou amiga de Maria. ― Ele balançou a cabeça conscientemente.
― Isso faz sentido, você não parece como um ladrão típico ―
explicou. ― Eu sou Troy. Troy O'Donnell. Eu moro do outro lado do corredor.
― Ela estendeu a mão e apertou a sua mão.
― Prazer em conhecê-lo... ― Só então o gato veio voando para
fora da porta.
― Merda! Eu não deveria deixar o gato sair! ― Ela ainda não tinha
conseguido entrar no apartamento e já tinha sido desarrumada.
Troy sorriu.
― Não se preocupe. Ele e eu temos uma relação especial. Eu
cuidei do gato para Maria no ano passado enquanto ela estava fora. ― Ele se
abaixou e pegou o gato que estava tecendo sua maneira para dentro e para
fora entre suas pernas, esfregando e ronronando alto.
Eu sei como você se sente, gato, Amy pensou. Eu não me importaria
de fazer algumas esfregações nele, e eu tenho certeza que ele poderia me
fazer ronronar, acrescentou mentalmente.
― Eu acho que talvez eu não tenha feito um trabalho tão bom, já
que ela não me pediu novamente este ano. ― Troy acariciou o gato nos
braços.
― Oh, não é nada disso ― garantiu Amy, a boca seca agora vendo
todo o carinho que ele estava fazendo no gato. ― Eu realmente me ofereci.
Eu precisava sair do meu apartamento por algum tempo.
Ele levantou uma sobrancelha inquisitiva.
― Ah. Problemas com companheiro?
― Não, eu moro sozinha. ― ela assegurou-lhe definitivamente.
Nenhum colega de quarto, sem marido, sem namorado, dica, dica. ― É
apenas o meu senhorio que pensa que porque já passou de março em
primeiro lugar, isso significa que ele pode desligar o aquecimento, não
importa o frio que está lá fora. ― Ele balançou a cabeça e entregou-lhe o
gato, que ela tomou-lhe com entusiasmo, tanto quanto se ele estivesse
entregando-lhe uma fralda suja.
― Bem, se você precisar de alguma coisa, é só bater. Eu acabei de
sair de uma mudança de turno de três dias e eu tenho os próximos três dias
de folga. Então, eu deverei estar ao redor.
― Essas são algumas horas. O que você faz?
Ele abriu sua jaqueta e apontou o polegar para a insígnia do corpo
de bombeiros em sua camiseta dizendo: ― 3º Batalhão Ladder.
Ela tentou controlar a sua alegria. Isto é bom demais para ser
verdade. Esse cara era o seu homem ideal, o estereótipo de sua fantasia do
bombeiro bonitão.
― Isso é perto do meu bairro. É bom saber que minha segurança
contra fogo está em mãos tão capazes. ― O gato estava agora no processo
de tentar seu caminho para fora de seus braços, enganchando em seu casaco
de caxemira favorito no processo. Um porco untado seria mais fácil de
segurar do que isso.
― Você precisa de ajuda com esse gato? ― ele ofereceu, e o
agarrou no meio de um salto, quando o gato estava prestes a fazer uma
pausa para a liberdade. Ele afagou o gato novamente feliz na dobra do
cotovelo.
― Você com certeza tem um talento especial com ele... hum quero
dizer-lhe. Na verdade, eu não tenho muita experiência com gatos... ― ela
começou.
― Não? ― Amy não perdeu sarcasmo. Troy passou por ela com o
gato. Ele andou pelo apartamento até o quarto onde ele colocou o gato
delicadamente sobre a cama, depois fechou a porta.
― Não, que vai mantê-lo longe de problemas por muito tempo.
― Mas e se ele tem que... você sabe, fazer o seu negócio? ―
perguntou ela.
Troy levantou uma sobrancelha com diversão e, finalmente teve
tempo para realmente estudar essa menina agora que o gato estava fora do
caminho.
― Ele pode fazer o seu negócio na caixa de areia. É no banheiro
anexo ao quarto principal.
Ela era adorável, todo corada um metro e cinquenta e oito e
cinquenta e cinco quilos. Ele era bom em adivinhar a altura e o peso. Se ele
não tivesse levado muita gente, tanto no trabalho e em formação, para saber
por agora como eles eram pesados? E esta menina era cheia de curvas em
todos os lugares, assim como ele gostava delas.
Droga que vergonha, ele pensou consigo mesmo. Ele tinha há muito
tempo parado de verificar as mulheres que vieram para visitar este
apartamento em particular, praticamente desde que ele tinha perguntado
para Maria se ela queria sair para tomar uma bebida na semana seguinte que
ela se mudou.
Ela informou que ele definitivamente não era seu tipo, o problema é
que ele tinha um pênis. Isso foi bom para ele, no entanto. Após cuidadosa
consideração, ele decidiu que namorar uma mulher que vivia do outro lado do
corredor seria um pouco perto demais para seu conforto. Ele gostava de
manter o seu mundo de namoro e sua vida em casas separadas. As coisas
eram apenas mais fáceis dessa maneira, especialmente quando eles
acabavam, o que sempre acontecia.
Mas ainda assim, Deus não estava sendo justo em sua opinião,
formar as mulheres que não tinham interesse em homens parecendo tão
tentadoras caramba! Esta tinha o cabelo ondulado longo marrom que
combinava com seus quentes olhos castanhos perfeitamente. E um nariz de
botão perfeito que parecia feito para mordiscar. Havia algumas outras partes
dela que ele não se importaria de mordiscar muito, se tivesse a chance.
Mesmo sob o terno azul estilo viril que ela usava, ele poderia dizer que ela
tinha todas as características que normalmente ele gostava, tudo, exceto a
necessidade de não ter um pênis preso a seu amante, qual fosse.
Pena, pensou mais uma vez e trabalhou seu caminho para fora da
casa de Maria. Ele despediu-se do petisco tentador que ele nunca chegaria a
ter um gosto e voltou para seu apartamento vazio para assistir aos jogos
finais de basquete universitário na TV.
Capítulo DoisCapítulo Dois
Amy se sentou no sofá de Maria cercado pelo conteúdo de sua pasta
e suspirou. Outra noite de sexta passando submetida a ler um turbilhão
romances e os finais felizes para sempre para todos, mas nunca para si
mesma.
Um miau e arranhões abafados a pôs para fora de sua melancolia.
Caramba! Ela levantou-se e abriu a porta do quarto.
― Me desculpe, eu esqueci de você. ― O olhar que o gato lhe deu
não foi nada de perdão enquanto ele pulava por ela e entrou diretamente
para o seu prato de comida na cozinha.
― Tudo bem, que seja da sua maneira ― Amy murmurou e
caminhou de volta para o trabalho que atualmente representa a soma total de
sua vida. Talvez fosse melhor que ela não tinha nenhum homem, nenhuma
casa e sem filhos, já que, aparentemente, não poderia tomar conta nem
mesmo de um gato!
Ela bocejou e olhou para o relógio. Onze da noite agora, Maria
estava, provavelmente, dançando seu coração para fora feliz com sua vida
com Elena sua parceira na discoteca a bordo do navio do cruzeiro, à espera
do buffet da meia-noite e todas as noites por vir. Ela sabia que Henri estaria
em seu bar gay favorito com seu namorado Kenneth. E Troy, o vizinho
bombeiro bonitão, hmmm, o que ele estaria fazendo neste exato momento?
Essa questão se abriu todo um reino de possibilidades que a faziam pela
primeira vez em muito tempo feliz que ela era solteira e disponível para ele.
Caramba, o que estava errado com ela hoje? Ela não olhou mais de
duas vezes em um homem em meses. Bem, talvez um na semana passada,
que era uma gracinha trabalhando em seu laptop na cafeteria. E ela sempre
tinha um sorriso para o cara que mudava o óleo em seu carro. Mas ela não
estava imaginando um deles nu da forma como ela ficou com Troy. Deve ser a
lua cheia ou algo, fazendo com que seus hormônios ficassem em alta.
O telefone de Maria tocou alto e ela pulou. Ela agarrou o portátil
fora da parede da cozinha e reconheceu o número do telefone celular de
Henri na leitura do ID de chamada. Provavelmente, chamando para esfregar
em sua cara que ele estava se divertindo muito enquanto ela estava lá
sentada com o gato e todas as coisas.
― Vá em frente, diga-me a perdedora que eu sou ― começou ela,
esperando que ele concordasse.
Em vez disso, um soluço enorme veio por meio da linha e Henri
corria com uma explicação histérica que ela mal conseguia entender.
― Espere, Henri. Não consigo ouvir metade do que você está
dizendo, Onde você está?
― Eu estou no clube ― começou ele. Bem, que explicava as vozes
e ruídos batendo ao fundo. ― Kenneth e eu tivemos uma grande briga. Essa
cadela foi embora e me deixou preso aqui, sem carro e sem dinheiro para
voltar para casa. ― A voz de Henri agora era de um agudo tão grande que
somente os cães seriam capazes de ouvi-lo. ― Você pode vir e me pegar? É
o clube na nona. ― Ele soluçou.
― Claro! Aguente um pouco que eu estarei ai. ― Parecia que ela
estaria saindo numa sexta à noite afinal de contas. Iupii.
Pelo menos ela não tinha chegado a mudar suas roupas de trabalho
ou tirado a maquiagem. Ela pegou o casaco e bolsa e então se lembrou de
levar as chaves de Maria que estavam no balcão da cozinha, onde ela as tinha
deixado. Não teria sido divertido, trancando-se para fora do apartamento, ela
pensou enquanto abria a porta e saiu para o corredor. Ela olhou para a porta
do bombeiro bonitão. Ficar trancada para fora seria uma boa desculpa para
ficar em seu apartamento, porém, era algo a considerar... Nisso a porta do
apartamento se abriu de repente e assustou-a e ela realmente deu um salto.
― Ei! ― ele cumprimentou, parecendo tão surpreso de a ver como
ela estava em vê-lo.
― Oi! O que você está fazendo nesta hora da noite? ― perguntou
ela.
Esperando que ele não fosse para algum encontro a meia-noite com
sua namorada.
Ele tinia um monte de moedas em sua mão.
― Lavar as Roupas. Tempo para trocá-las para a máquina de lavar
para a secadora. As máquinas estão em um quarto no fim do corredor, se
você precisar delas.
Bem, não era útil e doméstico, também? ― Obrigada, eu acho que
vou aproveitar enquanto estou aqui.
― E onde você está indo? ― ele perguntou, dando uma olhada
rápida em seu traje de escritório e com um enrugar de sua testa. Tudo bem,
então ela não estava exatamente vestida para boates. Era uma crítica?
― Um amigo está preso e precisa de uma carona. O que realmente
é um grande problema porque eu era realmente não fui capaz de encontrar
um lugar para estacionar aqui perto, mesmo que fosse a cinco quarteirões de
distância daqui, mas agora eu vou perdê-lo.
Ele franziu a testa:
― Você não deveria estar caminhando para o seu carro a esta hora
da noite sozinha. Espera um segundo. ― Ele desapareceu e voltou com o
casaco e as chaves na mão. ― Vou levá-la ao seu carro.
Wow, caras como este realmente ainda existem? Talvez o
cavalheirismo não estivesse morto afinal de contas. Ela estava prestes a lhe
dizer que ele não tinha que vir com ela quando o seu lado prático chutou
dentro, primeiro de tudo, ela ia para uma caminhada um pouco nervosa, pois
não era seu próprio bairro. Segundo, quem em sã consciência não daria uma
chance para um passeio ao luar com este homem?
― Isso é muito simpático da tua parte. Obrigada.
― Então, onde você tem que pegar o seu amigo?
― É um clube na nona. Perto da Broad.
Ele franziu o cenho mais profundo.
― Nona? Isso não é um bairro grande e o estacionamento é
problema também. Talvez eu deva ir com você. Dessa forma eu posso esperar
no carro se não pudermos estacionar.
Amy foi para o clube duas vezes antes com Henri e seus vários
namorados, mas nunca sozinha. Ela se sentiria melhor tendo companhia, e
não se importava de ter uma desculpa para passar mais tempo com ele.
― Você não se importaria? Estou realmente perturbando sua noite
de folga.
― Nem um pouco. Meu relógio biológico está todo bagunçado
mesmo. Eu provavelmente estaria assistindo TV a noite toda.
Ela sorriu.
― Tudo bem então.
Mas o que parecia uma boa ideia no momento seguinte assumiu
conotações completamente diferentes quando eles não só foram capazes de
estacionar em frente do clube, mas Troy insistiu em ir para dentro com ela.
Se “Poção do Amor de 9 em 9 horas” em neon rosa piscando como sinal não
advertiu Troy quanto ao tipo de estabelecimento que estavam entrando, o
casal masculino vestindo couro se beijando fora da porta com certeza deu.
Para seu crédito, ela mal viu o flash de surpresa que atravessou o
rosto de Troy, antes que ele escondesse-o e conduzisse-a para dentro.
― Onde está seu amigo? ― ele perguntou, parecendo
aparentemente casual, agindo como se ele não se perturbasse pelo exagero
do local e todos vestidos de drag porta a dentro.
Essa era uma pergunta muito boa. Estava tão escuro dentro que ela
mal poderia encontrar o bar ao longo de uma parede. Mas decidiu que o
melhor curso de ação seria questionar o garçom. Qual era o seu nome, Jon
Jon? Ela sabia por que Henri tinha uma queda por ele há anos e falou sobre
ele incessantemente, coisas como Jon Jon parecia tão bonito na outra noite
ou eu acho que Jon Jon estava flertando comigo.
Ela tomou a mão de Troy, metade por que ela não iria perdê-lo no
meio da multidão, a metade, porque ele estava recebendo muitos olhares
interessados dos homens lá e ela sentiu a necessidade de protegê-lo, já que
era culpa dela que ele estava lá. Depois, houve um terceiro motivo, o que ela
não queria admitir, o fato de que qualquer razão para tocar este homem era
uma boa desculpa suficiente para ela.
Seu coração bateu um pouco mais rápido mesmo nesse contato
físico pequeno, ela levou-os no meio da multidão. Ela finalmente chegou
perto o suficiente do bar para chamar o garçom, que por sinal estava
vestindo calças abertas no traseiro com muito menos couro e sem camisa. Ela
não tinha nem coragem de olhar para o rosto de Troy para ver sua reação.
― Jon Jon ― ela chamou. ― Jon Jon!
Ele se aproximou, mal olhou para ela e descaradamente olhou para
Troy.
― O que posso fazer por vocês? ― Seu sorriso todo dentes os
cegando.
― Na verdade, eu estou aqui para pegar o meu amigo Henri e eu
estava esperando que você soubesse onde ele está. ― Ela teve de inclinar-se
e gritar para ser ouvida sobre a música batendo na cabine de DJ.
― Henri? O que ele está bebendo?
― Cosmopolitas, eu acho. ― Um bartender tipico, ela pensou,
mesmo neste bar surreal.
― Irmã, você acabou de descrever a preferência de metade das
rainhas neste lugar.
― Foi o que imaginei. ― Bem, ele está namorando um cara
chamado Kenneth, modelo de passarela alto e loiro. Eles tiveram uma grande
briga esta noite...― Jon Jon levantou a mão.
― Não diga mais nada, ele está no banheiro masculino. Trancou-se
em um box. Ele está causando muito transtorno, todo mundo tem usado o
banheiro das mulheres. Que bom que você está aqui para tirá-lo.
― Banheiro dos homens. Você acha que eu posso ir lá? ― ela
perguntou para Troy enquanto eles andavam em zigue-zague dentro e fora
desviando dos casais vários deles grudados e dançando ao chegar à porta
que Jon Jon havia indicado.
Troy deu-lhe um olhar de descrença.
– Neste lugar. Eu não acho que sexo é realmente importante na
medida em que as instalações estamos. Mas se você quiser, eu vou sozinho e
busco-o para você.
Essa oferta foi acima do além. O moral de Troy levantou outro
patamar, ainda mais elevado em sua estimativa já elevada. Ela hesitou um
momento e depois abanou a cabeça.
― Eu não acho que ele vai responder bem a um estranho. É
melhor eu ir com você. ― Ela corajosamente abriu caminho através da
porta, prendendo a respiração e esperando que eles não iriam andar em
qualquer coisa mais gráfica do que já tinha visto. Felizmente, a ocupação de
Henri só tinha seriamente restringido as atividades de todos os pares
amorosos, e eles estavam sozinhos com a pia e o mictório no espaço
sombrio.
― Henri? ― ela chamou, curvando-se para espiar seus sapatos
debaixo da porta do box, que se abriu ao som de sua voz.
― Oh, Amy, eu odeio essa cadela para estupidamente fazer isso...
― Henri cambaleou para fora da box, obviamente bêbado e caluniando. Ele
parou na primeira vista de Troy ainda segurando a mão dela. Henri oscilou
ligeiramente, segurando no batente da porta do box para firmar-se e franziu
a testa.
Ela largou a mão de Troy sentindo-se culpada.
― Henri, este é o vizinho de Maria, Troy. Ele teve a gentileza de vir
comigo. ― Troy estendeu uma de suas mãos tamanho XXL.
― Prazer em conhecê-lo, Henri.
Henri olhou para a mão e disparou um olhar para Amy sabendo
como ele tomou sua mão delicada. Henri parecia ter esquecido o seu próprio
trauma em favor de meter o nariz na sua vida pessoal.
― O prazer é todo meu...
Na saída do clube, Henri sussurrou com a voz muito calma de um
bêbado ― Você sabe o que Troy ... mãos grandes, quer dizer grandes ... ooof.
― O resto foi perdido como seu cotovelo em suas costelas bateu o ar fora
dele.
Capítulo TrêsCapítulo Três
Na manhã seguinte, Troy estava na lavanderia e considerou os
acontecimentos da noite anterior quando ele finalmente conseguiu transferir
suas roupas molhadas de uma das lavadoras para a secadora.
O clube havia sido um abridor de olhos, para isso teve o fato de que
Amy conhecia o garçom pelo nome. Este era, obviamente, um lugar que ela
tinha ido antes. Embora, quem era ele para julgar? Realmente, onde ela
poderia ir ao encontro de outras lésbicas? Ele simplesmente não conseguiu
imaginar a cena. O terno de negócios da pequena madame naquele lugar era
difícil de vender em sua mente.
Ele balançou a cabeça e não podia deixar de pensar mais uma vez
que era um crime ela não estar disponível para ele.
Encontrar seu amigo Henri tinha sido outra experiência toda em si.
Até o momento que o trio chegou de volta ao prédio, Henri estava tão fora
que ele não podia nem ficar de pé, andar muito menos. Troy decidiu que o
melhor curso de ação seria deixar Henri e Amy no hall de entrada com o
porteiro, enquanto ele estacionou seu carro.
Ele correu o quarto de milha de volta para a construção do espaço
de estacionamento, que ele finalmente encontrou, e então teve que usar de
sua experiência de bombeiro para obter Henri fora do sofá do saguão e no
elevador.
Boa coisa que o cara não pesava quase nada. Ainda assim, Troy
percebeu que ele tinha mais descanso no trabalho, do que então ele fez neste
dia de folga! Ele ajudou a obter Henri na cama do quarto de hóspedes e, em
seguida, deixou-a sozinha para lidar com o que acontecesse em seguida. Ele
teria surpreendido a ele se Henri não tinha passado pelo menos algum tempo
ontem à noite orando ao deus de porcelana, se ele conseguiu chegar até o
banheiro. Pobre Maria. Ela não tinha ideia do que seu apartamento estava
sendo submetido enquanto ela se foi.
Assim que ele acabou de colocar suas roupas na secadora, Amy
apareceu na porta, parecendo da maneira mais quente do que qualquer
lésbica deveria, tanto quanto ele estava preocupado. Ele reparou na sua
apertada camiseta, que não fez nada para esconder os seus bens, e sua
igualmente equipada e apertada calça, que enfatizou seu segundo atributo
favorito no corpo de uma mulher, antes que ele se obrigasse a olhar para
cima.
Manter os olhos acima dos ombros não ajudou muito, já que seu
cabelo ondulado mal foi domesticado em um rabo de cavalo e ela parecia
mais bonita do que o habitual e sexy como o inferno.
Ela parou ao vê-lo lá.
― Oh, oi. Ouça, muito obrigada pela noite de ontem. Eu não sei o
que eu teria feito sem você. ― sorriu para ele.
― Você teria conseguido de alguma forma ― assegurou para ela.
Ela balançou a cabeça.
― Eu não sei. Eu acho que porteiro jamais vai falar comigo de
novo, depois de Henri estar flertando com ele. Eu realmente duvido que ele
teria me ajudado a conseguir colocar Henri no elevador, e ele definitivamente
não poderia ter carregado ele pelo caminho como você fez.
Não só ela parecia impressionada com sua demonstração de força,
mas ele poderia jurar que ela estava de olho em seus músculos sob sua blusa
preta, a única camisa limpa após que essa carga de roupa fosse feita.
Ele deu a si mesmo mentalmente uma sacudida e lembrou-se de
que seus músculos eram as últimas coisas que essa garota queria.
― Então, como ele está passando? ― ele perguntou, inclinando-se
contra a secadora, com os braços cruzados, enquanto observava sua bunda,
quando ela se curvou e esvaziou a máquina de lavar outro monte de coisas
molhadas.
Ela fez uma careta quando ela indicou as coisas que ela tinha
acabado de jogar em cima da máquina de lavar.
― Como você pode ver, ele não chegou a fazê-lo ao banheiro ontem
à noite. Cosmopolitas não são tão bonitas retornando como quando elas
estão indo para baixo.
Troy riu enquanto ela retirava o que parecia um tapete de banheiro
pequeno, uma toalha e alguns itens de vestuário.
Ela se virou para ele.
― Não é engraçado. ― Mas então ela riu. ― OK, talvez seja. Mas eu
quero crédito por ser uma amiga muito boa.
― Devidamente anotado e dado. ― ele concordou com um aceno de
cabeça.
Olhou ao redor da pequena sala.
― Existe apenas uma secadora? ― Quando ele concordou, ela
franziu o nariz.
― Eu acho que posso deixar essas coisas aqui e voltar mais tarde.
― Basta jogá-las com as minhas. Há espaço.
Ela hesitou.
― Tem certeza?
Ele parou a secadora e abriu a porta.
― Claro, eu tenho certeza.
― Obrigada. ― Um sorriso deslumbrante iluminou seu rosto e
tornou quase impossível para ele desviar o olhar.
― Se você não parar de vir em meu socorro, eu vou te dever muito
mais do que posso retribuir.
― Você não me deve nada ― disse ele mesmo quando visões de
como ela poderia retribuir-lhe encheram sua mente. Se apenas...
Ele balançou a cabeça quando ele imaginou o que poderia fazer lá
fundo da lavanderia com aquelas pernas bem torneadas ao redor de sua
cintura. Ele engoliu em seco, a boca subitamente seca.
Uma vergonha.
Ele conseguiu de alguma forma manter a sua mente fora do fruto
proibido e desfrutar as finais de basquete, certo até que era hora de começar
a retirar sua roupa para fora da secadora. Então, a tentação era inatingível
que Amy, ou melhor, sua calcinha fio dental, insinuou-se em sua mente já
ansiosa.
Ele ficou na lavanderia com o impossivelmente pequeno artigo rosa
quente em questão pendente em um dedo. Ele não queria tocá-los.
Realmente, ele não queria. Mas eles estavam se agarrando a parte de trás da
sua camisola quando ele descobriu-os. O que ele devia fazer?
Ele imediatamente colocou de lado a imagem dela nele.
― Você é o sexo errado, O'Donnell. Lembre-se disso. Então um
pensamento terrível atingiu-o, ele de alguma forma teria que devolver o fio
dental para ela. Oh Deus, como ele devia fazer isso? Em um curso de ação
desesperada, ele despejou suas próprias roupas limpas em sua cama, e
depois enterrou a calcinha no fundo do cesto de roupa debaixo do tapete do
banheiro e da toalha. Mas o fio dental não era a única coisa íntima que ela
havia lavado. Havia também um sutiã tentadoramente laçado branco, de
tamanho 42. OK, então ele tinha olhado. E um top minúsculo branco que ele
tinha certeza de que ela estava usando sob o paletó azul ontem.
Depois, houve um pequeno olhar na camiseta negra sedosa que ele
pensou reconhecer como o que Henri estava usando na noite anterior. Troy
não usava uma camisa tão pequena, já no ensino médio.
Ele fez com que o sutiã e a coisinha quente fossem bem enterradas
com as tiras de couro e tocou a campainha da porta, com o cesto de roupa na
mão. Ele certamente esperava que ele não parecesse tão culpado quanto ele
se sentia.
― Oh, eu queria chegar lá primeiro e dobrar sua roupa para você
como um agradecimento. Você chegou antes de mim. ― Ela abriu mais a
porta e levou a cesta.
Sim, essa era a última coisa que ele precisava, tendo a imagem de
Amy tocando suas cuecas em sua cabeça! Sem mencionar que algumas
roupas íntimas que deveriam ter sido jogadas fora, mas ele salvou para
emergências da lavanderia. Nenhuma mulher deveria ser submetida a essas!
― Isso está OK. Realmente. ― ele disse, e sentiu o aroma.
― Ei, eu tenho um pote de café fresco, e o beleza está dormindo
ainda e tem que acordar. Você quer se juntar a mim para alguns? ― ela
ofereceu inocentemente.
― Eu adoraria acompanhá-la para alguns. ― Alguns que, ele não
especificou.
Ao contrário, ele seguiu para o apartamento e se sentou em um
banquinho na ilha na cozinha. Não havia realmente outra opção, já que o sofá
estava coberto de pilhas de papéis.
― O que está acontecendo ali? Parece que sua pasta explodiu. ―
Ela fez uma pausa em sua tarefa e olhou por cima.
― Eu sei, eu tenho tendência de espalhar tudo quando eu trabalho.
― Ela entregou-lhe o copo. ― Creme ou açúcar?
Ele balançou a cabeça e bebeu o café preto.
― Por que você está trabalhando em um sábado, de qualquer
maneira?
Ela deu de ombros e tomou um gole de sua própria caneca.
― Nada para fazer. Além disso, há somente alguns estúpidos jogos
de basquete na televisão.
Ele não respondeu ao comentário de basquete.
― E se você estivesse em casa, no seu próprio apartamento, o que
você estaria fazendo, então?
― Trabalho, lavanderia, compras de alimentos talvez se eu quisesse
sair ― ela balançou as sobrancelhas.
Ela brincou, mas para Troy, ela parecia solitária.
― Você não sai com seus amigos e faz outras coisas?
― Sim, às vezes. Mas todos os meus amigos mais próximos estão
em relacionamentos e eu meio que sinto como uma quinta roda quando a
gente sai. ― Ela olhou para ele e ele sentiu que a pena deve ter se mostrado
em seu rosto, porque ela de repente se tornou defensiva. ― Eu saio. Na
semana passada, meu vizinho que é um artista tinha uma abertura em uma
galeria. E depois há sempre as festas de lançamento para os livros que
publicam no trabalho... Deus, eu soei como uma verdadeira perdedora, não
é? ― Ela suspirou.
Ele balançou a cabeça.
― Nem um pouco, é isso que você faz, a publicação? ― Ela
assentiu.
― Isso explica as quantidades maciças de papel e como você
conhece Maria. ― Ei, espere um minuto. Talvez ela soubesse Maria através de
sua editora. Talvez ela não era...
Essa esperança irrealista morreu quando Amy disse:
― Sim, eu publiquei seu primeiro livro. Mas, na verdade, eu
conhecia a parceira de Maria, Elena em primeiro lugar, através de um
conhecimento mútuo. É por isso que Maria escolheu para enviar a proposta
do livro para mim primeiro.
― Oh. ― Sim, lá se foi o sonho que durou pouco. Amy tinha
provavelmente encontrado Elena com alguma ex-namorada ou algo assim.
Um gemido alto anunciou Henri quando ele se arrastou do quarto,
enrolado em um cobertor como uma múmia. Amy saltou para limpar o sofá,
pois parecia que ele tinha toda a intenção de se atirar lá com os papéis ou
não.
― Eu acho que quero morrer. ― ele gemeu.
― Coma alguns ovos fritos, bacon gorduroso e um grande Bloody
Mary para resolver o seu estômago? ― Amy sugeriu docemente.
Henri olhou para ela com os olhos injetados de sangue.
― Não há descanso para os ímpios, pelo que eu vejo. ― Então ele
virou seu olhar para Troy, ― Corra, meu herói sexy. Salve-se da ira da bruxa
― Troy riu, não havia nenhuma necessidade de sentir pena de Amy. Ela tinha
bons amigos, apesar de serem interessantes.
― É melhor eu ir. ― Ele derrubou o último do café e se levantou.
― Obrigado pelo café. ― Enquanto Troy saia, Amy viu a porta fechar atrás do
que poderia ser o homem perfeito. Ela podia ver a cerca branca agora...
― Então, temos um caso de dormir pouco na noite passada com o
Sr. Sexy? ― A visão turva bucólica sumiu com o som maldoso de Henri.
― Onde é que você o achou afinal? Hunks-R-Us? Eles estão tendo
uma venda e você pode me pegar um?
Ela se virou para ele:
― Não, ele não dormiu comigo. Ele acabou de chegar para o café e
para me trazer a roupa. Ele vive do outro lado do corredor e ele é um
bombeiro. Ele me ajudou com o gato quando eu cheguei aqui... Oh, meu
Deus. Cadê o gato? Eu não o vejo desde ontem!
― Calma, ele dormiu comigo ontem à noite. O que nos leva de
volta ao Sr. Sexy, o bombeiro-gato amoroso que lava a roupa e por que ele
não dormiu com você na noite passada.
― Porque eu acabei de o conhecer, é por isso! ― Ela não
mencionou que ela poderia ter considerado aceitar, se a oferta fosse feita, o
que não tinha.
― Tem certeza que não é porque ele viu a forma anal compulsiva
de você tomar o seu café?
― Sim, sem duvidas. Além disso, Troy é um cavalheiro.
Henri revirou os olhos.
― Claro que ele é.
Amy decidiu que discutir com Henri não valia a pena o esforço e em
vez disso começou a analisar a roupa que Troy tinha acabado de entregar. Ela
estava prestes a resmungar com Henri um pouco mais sobre sua
incapacidade para manter suas cosmopolitas quando sua mão pegou o sutiã e
calcinha fio dental enterrada no fundo do cesto.
Ela segurava um em cada mão, sem palavras. Ela havia esquecido
exatamente o que ela tinha atirado na lavagem. Além disso, ela nunca tinha
destinado a Troy para descarregar a máquina de qualquer maneira, ela tinha
acabado de perder a noção do tempo.
― Bem, bem! Essas são alguma coisa para começar com um
incêndio nas calças do seu cavalheiro.
Infelizmente Henri nunca ficou sem o poder da fala.
Mas desta vez, Amy esperava que Henri estivesse certo.
Empurrando o constrangimento de lado, ela decidiu que não se importaria de
acender um pouco de fogo no bombeiro bonitão.
Capítulo QuatroCapítulo Quatro
Isso é loucura, pensou Troy enquanto estava de novo, horas mais
tarde, na porta de Amy, ou melhor na porta de Maria. Ele empurrou a
campainha com o cotovelo, pois suas mãos estavam atualmente ocupadas
carregando uma panela muito quente cheia de pimentões.
Que diabos era isso com a garota que o chamava como um ímã? A
atração teria que derivar do fato de que ele não poderia tê-la. Sim, era isso.
Enquanto ele tivesse em mente que eles eram apenas dois amigos que iriam
compartilhar uma refeição, ele estaria bem. Ele e Maria haviam se tornado
amigos. Eles andavam juntos agora e, em seguida, não existiriam problemas.
Ele riu de si mesmo. Ele também nunca acariciou as peças íntimas
de Maria na lavanderia, ou tinha imaginado rasgando-as fora dela a sua
maneira como ele fez com Amy. Amy, que agora abriu a porta com um sorriso
de felicidade genuína ao vê-lo.
Apenas um amigo, apenas um amigo... ele repetiu o mantra dentro
de sua cabeça.
― Olá! Venha para dentro. O que você tem aí? ― Ela estava em
uma espécie de roupa de seda que flutuava e se agarrou em todos os lugares
de um jeito que era de alguma forma ainda mais sexy do que as roupas
apertadas que ela estava usando antes.
Ele respirou para se firmar.
― Hey? Eu, uh, fiz muito pimentão e estava esperando que você me
ajudasse a comê-lo.
― Uau, um homem que cozinha! Eu estou impressionada. Aqui,
coloque no fogão, parece pesado.
Ele riu. ― Não fique muito impressionada. Nós nos revezamos para
cozinhar no corpo de bombeiros. Posso muito bem cozinhar qualquer coisa
que possa ser feita em uma panela grande e alimentar meia dúzia de caras
com fome. Eu só não descobri como cozinhar para apenas uma pessoa ainda.
― Eu vou ser muito feliz em ajudá-lo a comer. Às vezes eu fico tão
envolvida em ler que eu me esqueço de fazer uma pausa para as refeições.
― Ela abriu a geladeira. ― Maria não tem cerveja, mas há um par de
garrafas de vinho aqui que ela me disse que eu poderia tomar. Quer um
pouco?
O que ele precisava era de uma boa bebida dura para bater essa
atração direto dele, mas o vinho teria que servir.
― Claro. ― Amy tinha acabado de localizar o saca-rolhas quando
Troy se aproximou e tomou tanto a garrafa quanto o abridor de sua mão. ―
Aqui, deixe-me fazer isso.
Wow, ela pensou. O que esse cara está fazendo sozinho? Um
homem grande como este não deveria ter que cozinhar para apenas um.
Talvez ele não estivesse sozinho, o pensamento horrível a atingiu. Talvez ele
tivesse uma namorada em algum lugar, ela nunca lhe tinha perguntado. Mas
ele passou um bocado de tempo sozinho em seu apartamento para um
homem com uma namorada.
Ela ponderou isto quando pegou o copo que ele ofereceu e tomou
um gole grande, que entrou diretamente para a cabeça dela desde que ela
tinha esquecido de almoçar. Melhor colocar um pouco desse pimentão em sua
barriga para absorver o vinho. ― Deixe-me encontrar as taças.
Ele levantou uma mão.
― Se sente! Vou servir-nos.
Ela sentiu um sorriso se abrir em seu rosto enquanto empurrou de
lado todos os pensamentos desagradáveis que ele poderia já ser tomado e
começou a imaginar o que o seu futuro com ele seria.
Felicidade doméstica, sexo quente..., o que mais poderia uma
menina desejar?
Ele descobriu não só os pratos, mas também invadiu a geladeira de
Maria para a cobertura ingredientes e em poucos minutos, serviu pimentão
fumegante coberto com queijo cheddar e creme de leite, decorado com
cebolinha picada e um lado de batatas fritas de pacote. Wow, que calor dava
isso? E ela não estava pensando sobre o pimentão. Ela tomou outro gole de
vinho.
Os dois comeram demais e acabaram estatelados no sofá. O vinho
estava fazendo Amy se sentir como se estivesse desossada e ela permitiu a
cabeça cair para trás preguiçosamente contra o braço do sofá, seus pés nus
em cima da almofada apenas tocando o lado da coxa de Troy nos jeans
desbotados.
― Troy, diga-me um segredo. Algo que você nunca disse a
ninguém, nunca. ― Era um jogo que tinha jogado muitas vezes com as
amigas de sua casa na juventude, antes que ela se mudasse para cá para a
cidade para o seu trabalho. Ela sentia falta de casa. Ela sentiu falta dos
amigos que ela tinha o contato com o passar dos anos.
Ele ficou pensativo por um momento, recostando-se em uma pose
descontraída com os dois braços estendidos ao longo das costas do sofá.
Ele virou a cabeça para olhar para ela.
― No ano passado, um prédio desabou em um dos rapazes, Antonio
Sanchez. Ele é casado, tem dois filhos lindos. Puxei-o para fora a tempo, mas
por pouco, mas desde então estou com medo. Toda vez que eu entro em um
fogo eu estou com medo, não de morrer, mas de não ter nada que deixar
para trás, se acontecer isso um dia. Eu não quero ser nada além de um nome
gravado na placa de irmãos caídos na parede do corpo de bombeiros. ― Ela
sentiu as lágrimas ardem os olhos e estendeu a mão para tocar sua mão. Ela
balançou a cabeça:
― Você não seria. Você iria deixar algo para trás. Você viveria nos
corações de cada pessoa que já tocou. Você acha que a família de Antonio
poderia esquecer de você depois do que você fez para eles? Que eles iriam
deixar a sua memória morrer?
Ele apertou a mão dela, como seus próprios olhos brilhantes.
― Sua vez. Agora me diga algo que você nunca disse a qualquer
um. ― Ela respirou fundo.
― Eu fui a um banco de esperma no outro dia. ― Os olhos de Troy
se arregalaram.
― Será que você realmente..., hum, fez um saque?
Ela balançou a cabeça:
― Não, mas eu olhei através dos livros de doadores e fiz um pacto
comigo mesma, que se não estivesse em um relacionamento sério no
momento em que eu completar 35, eu vou fazê-lo. Eu vou ter um bebê
sozinha.
― E você tem quantos anos agora?
Ela fez uma careta, não costumava esconder.
― Eu fiz 30 este ano.
― É por isso que você está se sentindo estranha. Passar dos 30 é
difícil para as mulheres. Isso quase mandou minha irmã sobre a borda.
Ela encolheu os ombros.
― Eu acho.
― Quando foi seu último relacionamento?
Ela riu amargamente por isso.
― Se eu lhe disser, você vai realmente achar que sou uma
perdedora. Whitney e eu nos separamos cerca de um ano atrás. Não houve
qualquer um sério desde então.
― Whitney? ― Troy perguntou. ― Como Whitney Houston, a
cantora?
Ela sorriu.
― Sim, mesmo nome, mas não, não foi Whitney Houston.
Ela pensou em voltar ao dia que Whitney Charles Bennington III,
havia informado que ela não era material para casamento, a deixou sozinha
na calçada e foi embora em seu carro esporte. Ela tinha sido boa o suficiente
para ele dormir como seu relacionamento durante um ano, ela simplesmente
não era boa o suficiente para casar. Ela estava feliz por que seus pais haviam
selado-o com um nome feminino qualquer. Ele mereceu!
Troy balançou a cabeça.
― Eu ainda não entendo por que você está tão convencida de que
você vai estar sozinha em cinco anos. Quero dizer você é maravilhosa.
Quando ela balançou a cabeça em sinal de protesto, ele continuou.
― Estou falando sério. Você é inteligente, engraçada, bonita, uma
grande amiga. Quem não quer estar com você é louco.
Ele estava sendo tão doce e ela estava se sentindo tão insegura no
momento, que as lágrimas começaram a borrar os olhos.
Troy notou imediatamente:
― Oh, querida. Não chore. Sinto muito! ― Ele se inclinou e acariciou
seu rosto.
Com seus lábios tão perto dela, e com o vinho e suas emoções
ditando as regras, ela não se conteve. Ela fechou a distância entre eles e
roçou os lábios sobre os dele.
Ela ouviu a sua ingestão rápida de respiração e, em seguida, sentiu
suas mãos grandes envolverem o seu rosto. Ele a beijou de volta, e quando
ela abriu a boca ligeiramente no convite silencioso, ele aceitou. O calor de sua
língua derreteu o pouco de reserva que lhe restava naquele momento. Ela
queria a ele como ela nunca quis mais nada em sua vida. Ela envolveu suas
mãos em torno de sua cabeça, surpresa com o quão suave o cabelo cortado
se sentia, em seguida, puxou-o para perto.
Ele beijou-a dura e profundamente até que ela perdeu a noção do
tempo.
Então de repente ele se afastou e deixou cair as mãos do seu rosto.
Ela perdeu o calor de seu contato imediatamente.
Ele lançou-se fora do sofá tão rapidamente, que ela quase caiu de
cara na almofada que ele tinha deixado.
― Eu tenho que ir. ― De tudo o que ele poderia ter dito, essa era a
última coisa que ela esperava. O que aconteceu? As perguntas e dúvidas
navegaram através de sua mente. Ela foi muito agressiva? Será que ele tem
namorada? Eram todas essas coisas doces, segundo ele, ele só disse para
fazê-la sentir-se melhor, embora ele não queria realmente dizer?
Queria pedir-lhe para não sair, perguntar por que ele não queria a
ela, e dizer-lhe o quanto ela o queria. Mas ao invés disso tudo que ela disse
foi:
― Ah. Tudo bem.
Ele estava fora da porta em um instante, deixando para trás tanto
seu pote de chili e ela para se refrescarem sem ele. Amy se encostou na
porta e abraçou seus braços firmemente em torno de si mesma, mais
confusa, sozinha e insegura do que ela tinha sentido há muito tempo.
Do outro lado da sala dentro de seu próprio apartamento, Troy
inclinou-se para trás e deixou a cabeça cair com força contra a porta. Ele
olhou para o teto branco e repreendeu a si mesmo.
Ele praticamente fez tudo errado, começando indo lá para começar.
Seguido de perto por deixar Amy beber muito vinho depois que ela lhe disse
que ela não tinha comido nada todo o dia, ficando a sua virada com a
curiosidade em seu último relacionamento, então terminou beijando-a. E não
apenas um amistoso beijo “para ela se sentir melhor” esse tipo de beijo na
boca, também. Oh, não. Ele tinha ido para a língua cheia de sondagem,
agarrando a cabeça, um passo mais perto de rasgar a roupa dela, esse tipo
de beijo.
Ela deve ter estado mais bêbada do que ele pensava, já que ele
tinha certeza que ela estava tão ávida no beijo como ele. Ele passou a mão
no queixo, pensativo suave e pausado, considerado então por que ele tinha
escolhido fazer a barba antes de ir para Amy naquela noite. Ele nunca raspou
a barba em seus dias de folga.
Deus, ele não tinha deixado a si mesmo considerá-lo, mas ele deve
ter esperado em algum nível que alguma coisa ia acontecer entre eles, assim
como as evidências de que ela não era atraída por homens aumentaram mais
diante de seus olhos. O mais recente relacionamento era sua ex-namorada
Whitney e a visita ao banco de esperma.
O que ele era, um idiota. Ele estava apenas pedindo para se magoar
pensando que ele poderia mudá-la, e um coração partido era a última coisa
que ele queria. Não nesta fase em sua vida. Ele tinha um trabalho que
amava, um apartamento grande e 'amigos' algumas mulheres que ele poderia
chamar, se ele sentia a necessidade de companhia humana por uma noite,
sem cordas e compromissos.
E lésbica ou não, ele realmente não precisa do abalo emocional que
viria com a queda no amor por Amy, e se ele não tivesse o cuidado, é o que
iria acontecer. Uma noite com ela e ele estava confessando seus medos mais
profundos e escuros, coisas que ele nunca tinha sequer dito para o seu
melhor amigo, a coisa que ele quase não admitiu para si mesmo. Melhor era
evitá-la, tanto quanto possível.
Com essa resolução feita, ele soltou um suspiro cheio de frustração.
Sua mente poderia reconhecer que Amy era lésbica e que não havia
esperança para eles, mas outras partes de sua anatomia não eram tão
rápidas, e ele foi para o chuveiro para lidar com elas.
Capítulo CincoCapítulo Cinco
Troy estava deitado em seu sofá comendo biscoitos e assistindo TV
quando a campainha soou. Seu coração pulou uma batida quando ele
considerou que poderia muito bem ser Amy, e depois de passar uma noite
agitada tentando não pensar sobre ela ou aquele beijo, ele não precisa da
tentação de sua posição em sua porta.
Ele deu um suspiro de alívio quando ele abriu a porta para encontrar
Antonio Sanchez de pé lá, um engradado de seis cervejas na mão.
Ele deve ter olhado surpreso porque Antonio parou na porta.
― Está tudo certo? Você me disse para vir após a mudança para
assistir ao jogo de basquete, porque a minha mulher tem o seu clube do livro
na minha casa hoje. Você não está “se divertindo” ou qualquer coisa, você
está? ― Antonio olhou em volta do apartamento, esperançoso.
Troy riu. ― Não, eu não estou me 'divertindo'. Eu só esqueci que
dia era, é difícil de manter o controle quando estou fora. Venha para dentro!
― Antonio abriu duas garrafas Longneck e arrumou o resto na geladeira. Ele
entregou uma para Troy e tinha acabado de fazer-se confortável na cadeira
quando a campainha tocou novamente.
Antonio levantou uma sobrancelha.
― Você espera mais alguém?
Deus, espero que não, Troy pensou quando ele se levantou
novamente, mas ele sabia muito bem que só poderia ser uma pessoa.
E sua suspeita foi confirmada quando ele abriu a porta e Amy estava
ali, seu pote limpo e vazio em uma mão e um recipiente de plástico cheio de
pimenta no outro.
― Ei, Amy. ― Seu coração chutou em tempo duplo em apenas vê-
la.
― Hey ― disse ela de volta, mais tímida do que seu habitual
cumprimento alegre. Troy figurou a partir de sua reação a ele que ela
também estava lamentando o que aconteceu. Isso o fez sentir ainda mais
firme sobre sua decisão de se certificar de que nunca aconteceria de novo.
― Eu trouxe de volta o seu pote de pimenta e as sobras. Você...
hum... esqueceu-os na noite passada. ― Ela levantou os olhos para procurar
o seu olhar. Ele pegou as coisas dela e incisivamente evitou o contato com os
olhos.
Só quando as coisas poderiam ter ficado muito mais
desconfortáveis, Antonio saltou da cadeira.
― É esse o pimentão de Troy mais famoso do mundo? Eu vou ter
que pegar de suas mãos! Eu sou Antonio Sanchez. ― Antonio apertou as
mãos calorosamente com Amy, então pegou o chili de Troy e se dirigiu para o
microondas.
Graças a Deus por Antonio.
― Esse é Antonio ― Troy disse ela.
Ela riu:
― Sim, eu entendi isso.
― Obrigado por lavar o pote para mim. Eu não queria deixá-lo para
que você o lavasse... ― Ele deixou a trilha sentença fora. O que ele poderia
dizer? Eu estava fugindo de você tão rápido que eu esqueci? Ela pulou
rapidamente.
― Esta tudo bem. Eu devia-lhe a roupa e por resgatar Henri, e me
ajudando com as fechaduras e salvando o gato...
Ele levantou uma mão.
― Eu disse, que você não me devia nada, mas obrigado mesmo
assim. Espero que tenha ficado com alguns pimentões para si mesma.
Ela sorriu:
― Sim, felizmente, havia cerca de uma tigela que não se encaixava
dentro do recipiente.
Seus olhos correram do jogo na TV aberta para as cervejas e
salgadinhos na mesa do café.
― Bem, eu estou indo para deixar vocês voltarem para a sua união
masculina. Prazer em conhecer você, Antonio.
― Você também. ― Ele respondeu de volta, enquanto ruidosamente
buscava através das gavetas da cozinha.
Troy fechou a porta atrás dela com uma estranha mistura de pesar e
alívio.
― OK, derrame. O que está acontecendo aí? ― Antonio cutucou a
partir de sua posição na cozinha, com uma colher na mão.
― Nada. ― Absolutamente nada, Troy pensou tristemente.
Antonio não pareceu convencido. ―Vamos lá! Você poderia ter
cortado a tensão aqui com uma faca.
Troy pegou sua cerveja e caiu no sofá.
― Você está imaginando coisas.
Mas Antonio não estava prestes a ser posto fora tão facilmente. ―
Bem, pelo menos me diga quem ela é e por que ela estava com seu chili.
Que, por sinal, você quer um pouco?
Troy balançou a cabeça. Ele não parecia ter apetite, especialmente
para a mesma comida que ele tinha compartilhado ontem com Amy.
― Amy está apenas cuidando do apartamento de Maria enquanto ela
viaja.
― E? ― Ele jogou-se na cadeira e cavocou no chili.
― E nada. Ela é uma assim, lésbica é isso. Não há nada
acontecendo, então podemos parar de falar sobre isso e ver o jogo? ― Troy
fez uma careta para si mesmo. Agora ele estava criticando seu amigo mais
próximo. Veja, as mulheres simplesmente fazem você perder a cabeça, não
importa se são lésbicas ou não.
Antonio colocou sua taça em cima da mesa e se inclinou para frente,
cotovelos apoiados sobre os joelhos.
― Troy. Você salvou a minha vida, cara. Nós somos como irmãos.
Você sabe que você pode me dizer qualquer coisa e ela vai estar no cofre.
Agora, eu te conheço há anos e nunca durante esse tempo eu vi você reagir
desta forma ao redor de uma menina. Então, sim, acho que algo está
acontecendo. Então por que não me diz o que é?
Troy abaixou a cabeça e fechou os olhos. Antonio era um bom
amigo e foi mostrando-lhe a paciência muito mais do que ele merecia no
momento. Ele finalmente levantou a cabeça e olhou para ele.
― Comemos, bebemos muito vinho. Começamos a conversar sobre
algumas coisas sérias. Ela tem tudo de olhos lacrimejantes e antes de eu
saber o que está acontecendo, minha língua estava na sua garganta e nós
estávamos nos agarrando em seu sofá.
Antonio soltou um suspiro e absorveu a informação em silêncio por
um momento.
― OK. Mas dado o que aconteceu, o que faz você pensar que ela é
lésbica? Porque eu tenho que te dizer, eu não tive essa impressão. E a
maneira como ela olhou para você... ufa, acho que você está muito por fora.
Troy incomodado com o que ele considerava como sua prova
indiscutível contou em seus dedos, um por um.
― Ela conheceu Maria através de sua namorada lésbica Elena, ela
me levou a um bar gay, onde conhecia o garçom pelo nome, a última pessoa
que ela namorou tinha o nome Whitney, como em Houston, e ela foi a um
banco de esperma para pesquisar ter um bebê.
― Ei! Primeiro, deixe-me acabar com a imagem de você em um bar
gay. Então, deixe-me lembrá-lo que ela estava chupando sua língua cara, eu
vou assumir de bom grado, com você na noite passada. Se eu fosse um
advogado, eu te diria que todas as provas que ela é gay é circunstancial.
Troy balançou a cabeça com firmeza.
― De jeito nenhum. Eu não estou errado sobre isso. ― Ele suspirou
profundamente. ― Eu gostaria de estar.
― Você realmente? Acho que não. Eu acho que você evita ficar
sério com as mulheres, todas as mulheres, o tempo todo, e esta é apenas
mais uma desculpa.
Troy franziu a testa:
― Quando isso se tornou um episódio de Oprah? E o que você sabe
sobre as mulheres de qualquer maneira? Você é casado.
Antonio riu.
― Essa é uma afirmação que só poderia vir de um único indivíduo.
Acredite, amigo, você acha que sabe das mulheres até que você realmente
tem que viver com uma. Então um estranho mundo novo se abre. Um mundo
cheio de hormônios e ceras de biquíni.
Troy riu, mas depois perguntou a seu amigo, mais grave do que
nunca.
― E? Isso tudo vale a pena?
Antonio sorriu:
― Sim, a cada momento.
De volta ao apartamento de Maria, Amy andava inquieta. O que
aconteceu? Por que Troy beijou-a como se não houvesse amanhã em um
momento, e, literalmente, correu pela porta e agiu friamente depois? Era
definitivamente possível que ele tenha uma namorada, e que o pensamento
escapou durante um grande momento. Mas o que seria péssimo ainda mais
seria se ele simplesmente não gostasse dela.
O toque do telefone sacudiu-a de sua caminhada.
― Ei, Amy! Estamos finalmente atracados depois de um dia no mar
e eu só queria verificar como você e Taz estão passando. ― Maria parecia
alegre e descontraída mesmo quando o mundo de Amy estava sendo virado
de cabeça para baixo pelo bombeiro da porta da frente.
― Taz? ― Amy procurou seu cérebro. Quem era Taz? ― Sim?
― Aquele gato mimado não derramou qualquer café em seu laptop,
no entanto, ele fez? Fique de olho nele, você sabe Taz tem o hábito de fazer
isso. ― Maria riu.
― Com certeza. Não. Ele e eu temos um entendimento. Ele fica
longe de minhas coisas, eu fico longe das dele. ― Amy olhou, e notou a
tigela do gato vazia e correu para enchê-la com alimentos secos antes de
Maria de alguma forma perceber que ela estava negligenciando seus deveres.
― Olha, antes de eu perder você. Esqueci-me completamente antes
de eu sair, confirmei para e-mail no RSVP para o casamento de Brad e Alyssa.
Você se lembra de Brad, certo? Ele é o cara que salvou meu manuscrito do
meu laptop após o incidente de café no ano passado. O convite deve estar
mesmo na mesa ao lado do meu computador. Poderia preencher que eu vou
estar presente com Elena e colocá-lo no correio para mim? ― Amy foi até a
mesa e pegou o convite em grande relevo branco. Passou o dedo levemente
sobre as palavras.
Hoje eu me casarei meu amigo. Bradley Montgomery Morgan e Alyssa―
Marie Jones1 solicitam a honra de sua presença em seu casamento...
― Amy?
― Sim, eu estou aqui. Desculpe, eu estava apenas procurando por
ele sobre a mesa. Achei!! ― Amy enxugou os olhos.
― Ótimo. Obrigado!
― Hum, Maria. Posso lhe fazer uma pergunta rápida?
― Diga.
1 - A História do Morgan e da Alyssa vem no livro 2 – Um Salto de Fé
― O que há com seu vizinho Troy? Será que ele tem uma namorada
ou algo assim?
― Há! Eu disse para Elena que ele era seu tipo. Eu queria
apresentar vocês dois e ela disse que você não estaria interessada. E não, ele
não tem namorada que eu saiba. Eu nunca vi uma menina no apartamento. E
ele é o cara mais legal que você nunca vai encontrar, então vá para ele!
Amy sorriu.
― Definitivamente vou pensar nisso.
Levou toda a tarde para reunir a coragem, mas, finalmente, Amy
ficou na porta de Troy e levantou a mão quase até a campainha. Então ela se
acovardou e correu de volta ao apartamento de Maria, fechando a porta
silenciosamente atrás dela. Ela não sabia por que estava sendo uma maricas.
Ela sabia que Troy estava sozinho, porque ela tinha ouvido a porta
abrir e fechar cerca de uma hora atrás. Ela tinha ouvido a voz dele e Antonio
dizer adeus e ouviu soar passos do sexo masculino caminhando pelo corredor.
Ela não tinha ouvido, realmente. As paredes aqui eram apenas
muito finas.
Porra, Amy. O cara dá-lhe o mais alucinante beijo que você já teve e
tem medo de ir lá e falar? E a sua palestra, que ela fez para si mesma a
levou até o outro lado do corredor de novo onde ela realmente tocou a
campainha desta vez, e então já era tarde demais para fugir. Mas quando a
porta se abriu, não era Troy que respondeu.
― Antonio. Hum, oi ― Ela franziu a testa, ― Troy está em casa?
Antonio abriu um sorriso enorme:
― Bem, Olá novamente, Amy. Sinto muito, Troy teve que voltar ao
trabalho.
― Oh. Eu pensei que ele tinha folga até amanhã. ― Ela tentou
parecer casual e não como uma perseguidora que havia memorizado a
programação de Troy, mesmo que ela meio que fez isso.
Antonio levantou uma sobrancelha.
― Você está certa, ele tinha. Mas um dos rapazes pegou uma gripe
e não podia trabalhar e Troy estava no topo da lista para ser chamado de
volta.
― Oh. ― Ela esperava que ele não visse seu desapontamento. Ela
estava contando em ter mais uma noite com Troy, antes que ele tivesse que
voltar para o quartel durante três dias em uma agonia longa.
― Eu vou dizer-lhe que você parou, apesar de tudo.
― Não. Realmente, isso está bem. Não há necessidade. ― Ela lutou
contra a decepção que ele não tinha ido para lhe dizer que estava voltando a
trabalhar mais cedo, mas ela definitivamente não queria que ele soubesse
que ela parou.
― Tem certeza? Porque eu realmente acho que ele ficaria feliz em
saber que você parou e eu tenho certeza que ele vai estar muito triste com
saudades de você. ― Antonio estava tentando lhe dizer alguma coisa? Troy
tinha dito que ele gostava dela?
Ela parou com esses pensamentos mortos em suas trilhas e quase
riu do papel ridículo que ela estava fazendo. Ela se sentia como uma menina
de escola.
Talvez ela pudesse dar um bilhete para Antonio e ele poderia
entregar a Troy.
Ela balançou a cabeça:
― Tudo bem. Obrigado do mesmo modo. Aproveite o seu jogo.
Nem trinta segundos depois, o telefone do batalhão tocou alto.
Quando ninguém deles se deram ao trabalho de respondê-lo, Troy se levantou
e agarrou-o.
― Olá! Troy, amigo. Eu estive pensando sobre a sua Amy.
― Ela não é minha Amy. ― Ele nunca deveria ter dito nada para
Antonio. Agora, ele não seria capaz de levá-la para fora de sua mente no
trabalho, não com Antonio trazendo ela para cima dele constantemente.
― Sim, Ok, tudo que você disser. Enfim, Eu gostaria de propor uma
pequena aposta. Meus vinte dólares contra o seu dizendo que ela não é
lésbica.
― De jeito nenhum. Nenhuma aposta. ― Troy balançou a cabeça
com firmeza.
― Não, porque você não está se sentindo tão certo mais? ―
Antonio perguntou.
― Não, porque isso é sério, não uma piada.
― Bem, eu estou feliz que você percebeu que isso é sério, porque
acho que ela só veio tocar sua campainha?
Capítulo SeisCapítulo Seis
A decepção de Amy com a falta Troy ficou com ela pelo resto do fim
de semana, e ela entrou no trabalho em um clima bastante deprimido na
segunda de manhã. Ela manteve a cabeça baixa e tentou driblar a mesa de
Henri, mas não funcionou. Quando ele pulou para cima e seguiu-a até seu
escritório, ela decidiu que a melhor defesa era tomar a ofensiva.
― Assim, nos recuperamos de nossa ressaca?
― Sim. ― Ele observou o rosto para ela. ― E se temos um bom
fim de semana com Troy o bombeiro bonitão? Oh, espere. Não se preocupe
em responder isso. Posso dizer apenas olhando para seu rosto. Você não teve
nenhum.
Ela virou-se, as mãos nos quadris.
― O que faz você assumir isso?
― Porque você estaria de bom humor e você não está. Na verdade,
a julgar pelo tempo que passou desde o seu último bom humor, eu ia dizer
que seu período de seca tem bem mais de seis meses agora.
O fato de que sua estimativa foi muito bem perto não deixou-a com
menos raiva. Ela mudou de assunto.
― E o que tem a falar sobre você? A última vez que ouvi dizer você
e Kenneth estavam brigando. ― Você nunca ouviu falar de maquiagem de
sexo? Veja, olhe como estou feliz. ― Ele sorriu e apontou para seu próprio
rosto.
Henri foi mal-intencionado se ele era feliz ou não, então, foi
realmente difícil dizer. Bem, pelo menos alguém teve alguma ação neste fim
de semana.
― Bem, já que você está tão alegre, você pode ir na pilha de lama
hoje e me trazer quaisquer submissões de artigos que você acha que valem a
minha leitura.
Ele gemeu.
― Estou tão cansado de ler a mesma porcaria antiga. Quem cunhou
a frase “a história se repete” deve ter sido um editor de romance histórico!
― Bem, romances históricos vendem. O que posso dizer?
― Mas todos eles tem que ser o mesmo?
― Então me diga que tipo de livro que você gostaria de nos ver
publicar ― ela levantou uma mão para detê-lo ― tendo em conta as
preferências dos nossos leitores e ao fato de não publicarmos escravidão e
bestialidade e quaisquer outros materiais doentes, você pode ter em sua
mente.
Ele torceu o nariz para ela com o insulto, mas respondeu assim
mesmo.
― Primeiro de tudo, deve haver mais personagens gays. Havia mais
rainhas, e eu não estou falando do tipo que vestia coroa, no tribunal de volta
em uma alegre velha Inglaterra que existem em qualquer concerto de Liza
Minnelli hoje. Isso é apenas um fato histórico, querida. Em segundo lugar,
porque não podem os romances históricos serem engraçados? Shakespeare
era engraçado. Não as tragédias, claro, mas seu outro material era histérico.
E por que sempre tem que ser sobre a heroína? Os machos têm problemas,
os homens têm sentimentos. Por que não podem mais autores escreverem a
partir do ponto de vista do herói? ― Henri concluiu a sua lista e ficou de
frente para ela, esperando uma resposta que ela não tinha.
Ela finalmente concordou.
― Você está certo! Tudo o que você disse é absolutamente
verdadeiro.
Ele deu um passo atrás de surpresa.
― Bem, eu estou indo para ir fazer um círculo nesta data no meu
calendário em vermelho! ― Então ele se foi.
Amy girou sua cadeira para encarar seu computador enquanto ela
discou o número de seu chefe. Ela embalou o telefone em um ombro,
enquanto seus dedos voavam sobre as teclas. ― Morris! Hey, é Amy. Eu
tenho uma ideia para lançar a você. Você tem tempo para se encontrar
comigo, vamos dizer, quinta-feira? Eu preciso de alguns dias para começar a
apresentação juntos... Oito da manhã. Na quinta-feira é grande. Obrigado!
Ela olhou para o que ela tinha digitado na tela e sorriu.
Uma donzela em perigo.
Por Henri Aimée
Um conto bem-humorado de cavalaria como dito pelo cavaleiro que
viveu Elenco de Personagens:
Sir Thomas o cavaleiro nobre que não pode dizer “não”a uma mulher
em necessidade.
Lady Anne a heroína propensa a acidentes em necessidade de
cuidados constantes.
Senhor Herbert o casamenteiro do tribunal o tio gay e extravagante
oficial.
Sua ideia era de uma nova linha de comédias históricas com o
lançamento sendo o livro que ela tinha apenas começado. Ela não ia
imediatamente dizer para seu chefe que Henri Aimée era seu pseudônimo
para que ele lhe desse uma opinião honesta. Ela apenas deixaria-o assumir
que o manuscrito tinha saído da pilha da lama. E, claro, ela estava pensando
em dar crédito a Henri, também, daí a última metade do pseudônimo. Era seu
parecer definitivo que tinha estimulado a entrar em ação.
Ela pode não ser capaz de controlar qualquer um dos homens em
sua vida real, mas ela poderia com certeza controlá-los em papel. Rapaz, isto
vai ser divertido!
Amy escreveu durante todo tempo livre que poderia encontrar. Ela
nem sequer permitiu-se tempo para se obcecar sobre a situação com Troy,
pelo menos não muito, e antes que ela percebesse, era quarta-feira. Ela tinha
uma festa de lançamento do livro naquela noite e o encontro com seu chefe
na manhã seguinte, mas a apresentação estava completa, e ela ficou
emocionada com a forma como tudo tinha acabado. Ela tinha uma sinopse e
o primeiro capítulo pronto.
Ela foi para a festa de lançamento com Henri sentindo-se ótima e
animada sobre seu trabalho pela primeira vez em muito tempo. Quando ela
chegou em casa, ou melhor, no apartamento de Maria por volta das nove da
festa, ainda estava em alta, além de estar um pouco tonta depois dos dois
copos de champanhe que ela havia tomado.
Ela se atrapalhou com as chaves na fechadura, e deixou-os cair com
sua pasta ruidosamente no chão, e depois de soltar uma série de
obscenidades dignas de qualquer marinheiro. Ela estava em muito bom
estado de espírito inclusive para ter que lutar com esta porta novamente!
― Problema? ― Ela virou-se e tinha vergonha de ver Troy
encostado em sua porta da frente aberta e sorrindo para ela e olhando
extremamente quente em suas calças da Marinha e uma camiseta branca.
Ela sentiu o rubor rastejar acima em seu rosto.
― O que você está fazendo em casa? ― Seu coração estava batendo
forte. Ela não esperava vê-lo até o dia seguinte e ela estava totalmente
despreparada.
Ele deu de ombros.
― O Chefe, deixou-me sair mais cedo desde que cheguei em
mudança de turno tão cedo.
― Oh, bom para você.
Troy entrou e pegou as chaves e maleta. Ele olhou para cima e para
baixo o comprimento dela. Ela alisou conscientemente o tecido do vestido
preto que ela tinha colocado para para a festa. Seus olhos permaneceram
colados às suas botas pretas de couro de salto estileto.
― De onde você está voltando? ― ele perguntou, ainda segurando
as coisas dela.
― Festa de um lançamento de livro. Uma coisa de trabalho.
― Eu espero que você não tenha vindo dirigindo ― Ele olhou-a de
perto. Ela só podia imaginar como ela apareceu, os olhos vidrados, bochechas
coradas. Como ela poderia dizer-lhe que esse era o efeito que ele tinha sobre
ela, e não o álcool fazendo-a aparecer desta maneira?
Ela franziu a testa. ― Eu só bebi dois copos de champanhe e não,
eu não dirigi. Henri me levou e me deixou com o pé direito fora da porta da
frente que eu nem sequer andei sozinha do meu carro. OK, papai? ― Ele
parecia um pouco envergonhado.
― Desculpe, eu me preocupo muito. ― Ela deu um passo a frente,
as palavras de Maria no fundo da sua mente. O cara mais legal que você
nunca vai encontrar. Sem namorada.
― Não se desculpe. ― Com a ousadia que o álcool fornece, ela
estendeu a mão, tocou-lhe o rosto e disse: ― Obrigado por se preocupar
comigo. Gostei!
Ela levantou-se na ponta dos pés e roçou um beijo suave na boca.
Ela observou-o engolir em seco.
― Amy. Eu não acho que você percebe o que você está fazendo.
― Eu sei exatamente o que estou fazendo. Eu disse que só tinha
bebido dois copos...
― Não. ― Ele fechou os olhos por um segundo e respirou fundo. ―
Quero dizer para mim.
Ela deixou cair a mão do rosto em seu peito.
― O que você esta tentando dizer?
― Que quando você está tão perto, quando você me toca assim,
isso me faz querer... fazer mais com você. E eu sei que não é o que você
quer, então por favor pare. ― Ele falou em voz baixa como se as palavras lhe
doessem.
Ela franziu as sobrancelhas:
― Mas eu quero mais. ― Ela lambeu os lábios subitamente secos.
― Eu tinha medo que você não me quisesse.
Ele riu ironicamente.
― Amy. Eu quis você desde o primeiro momento que te vi. É
apenas... como isso pode funcionar?
Com as duas mãos espalmadas sobre o peito, ela empurrou-o
lentamente para trás em seu apartamento e fechou a porta atrás deles.
― Deixe-me mostrar-lhe.
Suas chaves e maleta caíram ao chão pela segunda vez naquela
noite, então Troy pressionou suas costas contra a porta. Ela ofegou para a
respiração enquanto sua boca tomou a dela.
Ela quase gritou em protesto quando ele quebrou o beijo.
― Você tem certeza disso? Porque se você quer que eu pare, é
melhor você me dizer agora. ― Ele estava sem fôlego e quase suplicante.
― Não se atreva a parar ― ela disse e puxou a cabeça dele para
baixo na dela. ― Eu quero você. Aqui. Agora. Por favor.
Ele soltou um gemido, ergueu-a sem esforço com dois braços fortes
e levou-a para o quarto onde ele a apoiou a contra a parede e beijou-a um
pouco mais. O vestido dela amontou em torno de suas coxas, enquanto ela
enganchava suas botas em torno de sua cintura.
Ele mudou seu peso para o lado e apoiou o seu traseiro com uma
mão enquanto os dedos da outra mão escorregaram por baixo da calcinha e
mergulharam nela no mesmo tempo, que seus dentes morderam seu
pescoço. Ela apertou sua cabeça contra a parede em êxtase.
As mãos do homem eram incríveis. Não só ele saia onde o ponto G
estava, mas ele também sabia o que fazer com ele. Em poucos minutos ela
estava ofegante e sem fôlego e implorando para ele tomá-la.
Ainda segurando-a como se ela não pesasse nada, ele levou-a para
a cama e a depositou ali. Em dois passos largos ele estava na porta do
banheiro onde ele abriu a gaveta de cima da pia, e pegou um pacote de
preservativos embrulhados e estava de volta na cama antes que ela tinha
conseguido algo mais do que tirar o vestido. Ela pegou as botas e ele a parou.
― Deixe-as. ― Ele olhou com admiração para sua calcinha de renda
preta e sutiã combinando..
― Deixe todo o resto.
Talvez Troy não era tão agradável como Maria pensou, ele era
realmente um pouco desobediente. Ela assentiu, mas agarrou sua cintura e o
puxou para ela.
― Tudo bem, mas eu quero você nu. ― Ele sorriu.
― Isso eu posso fazer.
Apesar dos trajes excêntricos, uma vez que Troy entrou de verdade
nela, ele fez amor com ela com muita ternura em cursos lentos e longos
beijos suaves. Ela o viu passar, apoiados acima dela, seus braços musculosos
tremendo com o esforço de manter a maior parte de seu peso fora de seu
corpo. Ela viu a concentração em seu rosto quando ele fechou os olhos. Ela
simplesmente gostava de estar sendo reivindicada por ele até sentir o
orgasmo começar a construir. Então ela ergueu os quadris para fora da cama
e gritou:
― Duro. Oh, por favor, Troy. Mais forte!
Tão bom quanto ele era lento e delicado, ele foi ainda melhor áspero
e rápido e que veio junto com uma intensidade que abalou-los tanto para o
núcleo. Em seguida, eles caíram em um sono exausto de satisfação total.
Amy despertou em algum momento durante a noite fria em cima
das cobertas e com as luzes ainda ligadas. Por mais que ela tentou não
acordar Troy, eles estavam tão entrelaçados que era impossível. Ele sentiu
seu movimento e despertou, também, beijando-a sonolentamente na testa
antes de tropeçar e ir no banheiro. Ela aproveitou a oportunidade para
abandonar as botas que ela ainda usava. Ela se aconchegou nua sob o
edredom quando ele voltou para a cama e apagou a luz.
Troy se aconchegou apertado atrás dela e ela descobriu que apenas
deitando perto dela foi suficiente para deixá-lo duro novamente. Ela
definitivamente não estava sonolenta agora. Felizmente Troy não pareceu ter
sono em sua mente mais, também. Recostada contra ele com um pequeno
som de convite, ela sentiu que ele chegou para o criado-mudo no escuro e
ouviu o rasgar de uma embalagem de alumínio.
Ele pressionou estreitamente atrás dela e segurou em seus braços
enquanto ele a beijou do pescoço ao ombro. Ele entrou por trás dela,
enquanto uma mão cobriu o peito e outra mão deslizou entre suas pernas.
Ela ficaria feliz de deixar este homem fazer isso com ela para o resto de sua
vida.
Ele trouxe-a rapidamente ao orgasmo novamente e seguiu-se logo
após. Depois que Amy começou a cair no sono enquanto ainda estava nos
braços de Troy, ela decidiu que poderia ter apenas encontrado uma nova
posição favorita.
Troy viu Amy dormir quando a primeira luz brilhou através das
janelas. Pareceu-lhe que em todos os anos em que viveu neste apartamento,
ele nunca esteve nenhuma vez com uma menina aqui. Qualquer sexo sempre
teve lugar no seu lugar, nunca na casa dele. Sua casa era o seu santuário e
ele não tinha sido sério o suficiente com ninguém para convidá-las para ele.
Até agora. Amy dormindo aqui, em sua cama, em seus braços,
parecia a coisa mais natural do mundo.
Seu sentimento morno e distorcido foi rudemente interrompido
quando seus olhos se abriram. Ela sentou-se de repente e gritou:
― Oh, não ― Ele pensou que ela poderia ter sentimentos de pesar
na manhã seguinte, mas seu coração mesmo assim sentiu um peso de
chumbo de dez libras no meio do peito, com esta reação.
Ela piscou sonolenta quando ela perguntou:
― Que horas são? ― Com pesar, ele retirou o braço que ainda
estava em torno dela e olhou para o relógio.
― Só depois de seis horas.
Ela soltou um suspiro.
― Oh, graças a Deus. Eu tenho uma reunião importante às oito
horas. Eu estava com medo que eu tivesse dormido demais. ― Ela sorriu
para ele e colocou uma mão em cada lado da cabeça sobre o travesseiro. ―
Humm Eu não quero te abandonar. Se eu não tivesse essa reunião, eu ficaria
muito tentada a jogar o dia todo. Ah, bom!
― Mas hey, talvez você possa me encontrar no trabalho e nós
poderíamos começar no almoço?
O alívio quase o dominou.
― Claro, é só deixar o endereço do seu escritório antes de sair.
Ela olhou para o relógio.
― Hum? Uma hora para tomar banho e vestir-me, meia hora para
entrar no trabalho e para a reunião. Quão rápido é a sua mais rápida
rapidinha? ― Ela ergueu as sobrancelhas sugestivamente.
Ele riu:
― Nenhum homem vai responder a essa pergunta. Mas, ah,
quanto tempo você tem?
― Quinze minutos, topas .
Ele enganchou uma mão em torno da volta de sua cabeça e trouxe
sua boca perto do dele.
― Eu posso trabalhar com isso.
Capítulo Sete Capítulo Sete
Troy entrou no prédio de Amy logo após o meio-dia e olhou em
volta. As editoras eram exatamente o oposto do quartel, onde passou metade
de sua vida. Ela só reforçou exatamente o quão diferentes eles eram, de
muitas maneiras.
Quando Amy estava com ele e nos seus braços, ele não teve
dúvidas que ele conseguiria a segurar. Mas no momento em que ela tinha o
deixado naquela manhã, a voz em sua cabeça começou a cantar: 'Que diabos
você está pensando?
Ele olhou para sua calça jeans e moletom, ele provavelmente
deveria ter se vestido melhor para o almoço. Ele parecia um porteiro entre
todos os fatos em torno dele. Será que ele mesmo não tinha nada próprio
para vestir? Essa foi mais uma razão para ele não pertencer a Amy, ela usava
caxemira, enquanto ele usava jeans. Como se ele precisasse de outro motivo
além do óbvio que ele tinha conseguido ignorar ontem à noite, enquanto eles
estavam tendo sexo alucinante, o fato de que normalmente ela dormia com
mulheres.
― Bem, se não é o Sr. Bombeiro Sexy ― A cabeça de Henri
apareceu por trás das paredes de um cubículo. ― Tenho de lhe agradecer.
Amy não tem estado de tão bom humor em um tempo muito, muito longo.
Ela é somente na verdade suportável de estar ao redor! Você deve ser um
pouco de amor ardente.
Troy sentiu seu rosto corar.
― Ela lhe disse?
― Querido, ela não precisa. Eu sei destas coisas. ― Henri revirou
os olhos para ele. ― Oh, por favor, pare de ser tímido. Se isso faz você se
sentir melhor, ela tentou negar.
Ele não tinha certeza se isso o fez se sentir melhor ou não. Ele olhou
para o relógio. Ele estava alguns minutos mais cedo para atender a Amy
então ele decidiu aproveitar a oportunidade para explorar o cérebro de Henri.
― Ei, posso perguntar uma coisa?
― Por favor, eu sou todo ouvidos! Bem, não exatamente todo.
Troy balançou a cabeça e continuou. ― Você acha que uma pessoa
pode optar por mudar a sua preferência sexual? Ou você é apenas gay ou não
e é isso.
― Por que, querido? Você está planejando mudar para mim? Porque
se você for, eu tenho que avisá-lo que, no momento, eu sou tomado.
― Esqueça. Era uma pergunta estúpida. ― Troy estava prestes a
cair todo o assunto quando Henri ficou sóbrio.
― Não, não é estúpido. Tudo que sei é que teria sido um inferno de
muito mais fácil crescer se eu pudesse ter escolhido para ser hétero. Eu até
tentei ter relações sexuais com algumas meninas no passado, mas você pode
ver como isso acabou. Por que você está tão interessado?
Por isso mesmo que Amy queria mudar para ele, as chances eram
que ela não podia. Troy deu de ombros e tentou não deixar Henri ver a
decepção no rosto.
― Nenhuma razão. ― Troy respirou fundo e, de repente sentiu
como se as paredes estivessem muito próximas, particularmente a parede
com o cartaz que dizia ― Amy Gerald ― e apenas passando por sua
secretária Henri. ― Pode dar a Amy uma mensagem para mim? Basta dizer-
lhe que algo aconteceu e eu tive que cancelar.
Henri mostrou em sua cara seu desprezo. Ele franziu os lábios no
seu julgamento e disse: ― Claro. ― Em seguida, Henri se virou e não olhou
para trás.
No elevador Troy passou a mão sobre o rosto.
― Merda ― Ele entrou em seu carro sem saber para onde ia, só
que ele tinha que fugir de lá. Ele dirigiu até que percebeu que se encontrava
em frente ao batalhão, embora ele não tinha nenhuma lembrança de como
ele chegou lá. Na verdade, quando ele olhou para o lugar que era sua
segunda casa, ele não estava surpreso que acabou indo para lá, afinal. Ele
não queria voltar para seu apartamento, havia muitas lembranças de Amy lá.
O cheiro dela ainda estava em seus lençóis.
Seu coração apertou só de pensar nela.
Ele andou em torno da quadra e encontrou Antonio. Ele gritou
quando viu Troy.
― Hei! O que você está fazendo aqui no seu dia de folga?
Troy hesitou.
― Podemos conversar?
Antonio deixou quicando a bola e deu uma olhada no rosto de Troy.
― O que aconteceu?
Troy disse tudo para Antonio e conseguiu a reação que ele sabia
muito bem que ele teria.
― Então você só deixou uma mensagem impessoal e fugiu. Isso foi
uma coisa bonita de merda para fazer.
― Ela e eu provavelmente não poderia funcionar, Antonio. É melhor
acabar com ela mais cedo ou mais tarde. E se eu tivesse a visto, eu não teria
sido capaz de quebrá-lo fora.
― Por que acha que não pode funcionar?
― Você sabe por quê?
Antonio balançou a cabeça.
― Como você pode ainda achar que ela é uma lésbica, depois de ter
uma noite de sexo duro? Eu acho que isso não tem nada a ver com Amy. É
você. Você tem medo de se apaixonar e perder o controle.
Troy revirou os olhos.
― Aqui vamos nós novamente com a psicologia de araque.
― Chame-lhe o que quiser, mas eu estou certo. Um dia você vai
admitir isso.
Antonio passou a bola para Troy.
― Então o que você vai fazer? Ela ainda está vivendo do outro lado
do corredor, certo?
Troy recuperou a bola algumas vezes, levou um tiro e perdeu.
Ele riu amargamente.
― Me esconder aqui até amanhã, quando Maria chega em casa e
Amy volta para sua casa, eu acho.
Antonio balançou a cabeça.
― Covarde!
Interiormente, Troy não poderia concordar mais.
Em toda a cidade, Amy finalmente terminou a chamada da
conferência eternamente longa e saiu do seu escritório sentindo como se
estivesse no topo do mundo. Foi um dia perfeito. Seu chefe havia amado sua
ideia e sua proposta do livro. E ela estava totalmente apaixonada por Troy.
Pela primeira vez, tanto a vida profissional dela e as estrelas de vida e de
amor tinham alinhado. Ela olhou para o relógio. Hmm, falando de sua vida
amorosa, Troy estava atrasado.
Ela caminhou até a mesa de Henri.
― Henri, Troy chamou por mim enquanto eu estava na chamada de
conferência?
Henri se levantou e abraçou-a.
― Oh, querida.
Os olhos de Amy voaram abertos.
― Por que você está sendo tão legal comigo? ― Oh, meu deus,
alguém morreu? Troy está ferido?
Henri segurou-a por cada ombro.
― Eu odeio ser o único a dizer isso. Mas Troy veio e foi. Ele disse-
me para dizer-lhe que algo veio à tona.
Ela deu um suspiro de alívio.
― Oh! Por que você esta me apertando desse jeito? Algo então
apareceu, eu entendo isso. Ele provavelmente foi chamado de volta para o
batalhão ou algo assim.
Henri balançou a cabeça:
― Eu não acho que foi isso, querida.
Ela franziu a testa, ― Vou telefonar para ele.
Com as mãos tremendo ela pegou o telefone, discou para a
telefonista e pediu o número para o 3º batalhão Ladder. Demorou cerca de
cinco minutos, que mais pareciam uma hora, para finalmente chegar ao Troy
no telefone. Apenas o fato de que ele estava lá no quartel a fez se sentir
melhor. Claro que ela tinha de estar certa sobre ele sendo chamado de volta
ao trabalho, o que poderia ser? Seu alívio foi de curta duração.
― Amy. Você recebeu minha mensagem? ― Sua voz soou estranha.
Por que ele parece tão sério? ― Sim? Sinto muito que você tenha que voltar
ao trabalho. É por muito tempo? Sabe quando você estará fora de novo? ―
Ela se levantou e começou a andar até onde o cabo iria deixá-la quando um
sentimento de medo que começou a crescer.
Ele hesitou por um longo tempo. Finalmente, quando ele falou ela
sabia, ele ia deixá-la.
― Amy, olha. Eu acho que é melhor se nós simplesmente não nos
vermos um ao outro agora .
Seu coração bateu alto.
― Agora. Ou nunca. ― Ela ouviu-o soltar um longo suspiro.
― Eu não sei. ― Ela riu amargamente.
― Bem, quando você souber, por que você não me deixar saber?
Ela esperou por sua resposta, praticamente chutando a si mesma.
Se ela fosse uma pessoa mais forte, ela teria batido o telefone logo em
seguida. Teria sido o final perfeito para este dramático telefonema de merda.
Mas em vez disso, aqui estava ela pendurada na esperança de que as
próximas palavras que ele falasse seriam para dizer-lhe que tinha cometido
um erro e tudo estaria certo de novo.
― Cuide de si mesma, Amy. ― Então, ela ouviu um clique. Foi o
pior som que ela tinha ouvido.
Ela não devia chorar no trabalho. Não era profissional. Mas no
momento não se importava. Ela escorregou pela parede e sentada no chão,
abraçou os joelhos e chorou.
Capítulo OitoCapítulo Oito
No final da sexta-feira de manhã Troy achava que era seguro voltar
para seu apartamento. Amy deveria estar no trabalho, e Maria estaria
retornando naquele dia. Mas no instante em que ele destrancou a porta e
entrou, percebeu que não era seguro em tudo. Ele ficou na sala onde ele pela
primeira vez jogou fora todas as suas dúvidas. Ele se lembrava de como ele
havia pressionado Amy contra a porta e beijou-a sem fôlego.
Se ele se sentia mal na sala de estar, ele não podia sequer imaginar
o quão ruim o quarto estava indo para fazê-lo sentir. Um enorme castigo, ele
caminhou de alguma forma. Ele não tinha feito a cama e ele ainda podia ver
a marca de duas cabeças sobre os travesseiros. Ele estendeu a mão e alisou
a fronha para apagar a imagem dela lá com ele. Isso não funcionou porque a
memória estava gravada em seu cérebro. Ele tinha a sensação de que nunca
iria embora.
Esta foi uma loucura. Porra, ele a amava. Por que ele estava lutando
contra seus sentimentos? Talvez uma pessoa só se apaixonou por outra
pessoa e não importa de que sexo eram. Talvez o amor era suficiente e as
diferenças não importavam. Antonio estava certo. Ele estava com medo de
abrir mão do controle. Mas agora, ele tinha mais medo de viver sua vida sem
Amy.
Seu coração batia forte. Depois da maneira como ele agiu, ela
provavelmente nem sequer falaria com ele. Mas deixá-la ir sem uma briga era
simplesmente inaceitável. Ele tinha que pelo menos tentar. Ele agarrou a
jaqueta que tinha acabado de tirar e abriu a porta para o corredor, e quase
correu de encontro para Maria.
― Hei! Aqui está o meu vizinho adorável. ― Ela estendeu a mão e
deu-lhe um abraço e um beijo na bochecha. ― Então, eu ouvi que você
conheceu minha amiga Amy. Diga-me rápido antes de Elena estacionar o
carro e me encontrar jogando de casamenteira, você gosta dela?
Oh, Maria, você não tem ideia, pensou.
― Sim, eu gosto. ― Então, o que Maria tinha dito afundou em seus
cérebro. ― O que quer dizer, brincando de casamenteira?
Maria riu.
― Eu estava indo apresentá-lo para Amy, mas Elena não iria me
deixar.
Troy pegou Maria pelo braço.
― Maria, eu tenho que te perguntar uma coisa e por favor não se
ofenda, mas ...a Amy é lésbica?
Maria desatou a rir.
― Amy? Você está louco? Não, a menos que algo mudou
drasticamente desde que saí. Por que você acha isso?
Troy se encolheu por dentro.
― Hum, bem, ela disse que seu último relacionamento foi com
alguém chamado Whitney. Eu achei que...― Maria sacudiu a cabeça.
― Whitney era um idiota, mas eu posso assegurá-lo, ele era todo
homem. Embora ela tenha mencionado que ele era só um pouquinho. ― Ela
levantou dois dedos juntos para dar ênfase.
Troy balançou a cabeça para si mesmo. Ele era o idiota.
― Maria. Eu tenho que ir. Mas bem vinda a sua casa, e obrigado.
Ele voou escada abaixo, porque ele não queria esperar o elevador e
correu para seu carro. Ele evitou bater em um táxi e uns poucos pedestres no
caminho do escritório de Amy. Se ele a perdeu por causa de sua estupidez ele
não sabia o que ia fazer.
Ele orou que ela concordaria em vê-lo todo o caminho até seu
escritório. Quando as portas do elevador finalmente abriram, ele ficou
aliviado ao descobrir Henri em sua mesa. Talvez ele pudesse ter uma ideia de
Henri sobre como louca Amy estava.
Henri olhou com raiva para ele e levantou uma mão.
― Não incomode mesmo. Ela não está aqui e eu não acho que eu
iria deixá-lo vê-la mesmo que ela estivesse.
― Onde ela esta? - Troy perguntou.
― Em casa, ela saiu cedo ontem e hoje avisou que está doente. Eu
devo dizer a você, que este é o primeiro dia que ela ficou doente desde que
eu a conheço. A mulher ainda chegou a trabalhar com pneumonia andando
uma vez por aqui e tivemos que praticamente amarrá-la e arrastá-la para
casa, mas ela nunca ficou em casa por vontade própria, ou seja, até você.
― Henri, eu preciso de seu endereço de casa. ― Sentiu-se pior do
que ele poderia ter imaginado.
― Eu não sei se eu quero dar para você. O que você vai dizer a ela?
― Henri ficou de pé, mãos na cintura e esperou, claramente esperando uma
resposta.
E Troy adivinhou que, após o que tinha feito a amiga de Henri, ele
provavelmente merecia uma resposta. ― Eu vou lhe dizer a verdade, que eu
nunca me senti assim por outra mulher como o que eu sinto por ela. Isso me
assustou.
Rosto de Henri amassado e ele limpou apressadamente seus olhos.
― Agora você vai me fazer chorar, seu grande idiota ― Ele se inclinou sobre a
mesa e escreveu um endereço em um pedaço de papel, em seguida,
entregou-o a Troy. ― Agora você chega lá e vai pedir-lhe perdão e se você
machucar minha amiga de novo, eu vou esquecer o quão bonito você é e vou
quebrar a sua cara!
Troy sorriu.
― Não se preocupe. ― Ele ergueu o endereço, ― Obrigado .
No sofá em seu apartamento minúsculo, Amy enxugou os olhos
mais uma vez, assoou o nariz e jogou o tecido amassado na direção da
lixeira onde muitos mais pequenos chumaços brancos se espalhavam pelo
chão.
Ela se abraçou vendo Carrie dizer adeus ao seu primeiro e único
amor Mr. Big mais uma vez antes que ele se casasse com outra mulher em
seu programa favorito Sex and the City. A coisa boa sobre possuir toda a
série em DVD era que em momentos como este, ela poderia escolher através
de assistir apenas os episódios em que os homens eram idiotas para as
mulheres no programa. De alguma forma, isso a fez se sentir menos sozinha.
Ela afastou a xícara de chá e foi só chegar a pegar um outro lenço
quando o som de sua campainha a fez saltar. Olhando para baixo em seu
pijama, ela decidiu ignorá-la.
Quem quer que fosse iria embora, e ela não precisa enfrentar uma
garota de venda de cookies de escoteiros no momento. Além disso, era um
dia de semana e ela deveria estar no trabalho e ninguém deveria estar
esperando que ela estivesse em casa de qualquer maneira.
O toque da campainha foi seguido por um bater na porta e então a
voz de Troy.
― Amy. Eu sei que você está ai dentro. Eu posso ouvir a televisão.
Seu coração parou. Ela tinha esperado pelas últimas vinte e quatro
horas que Troy chamaria, e agora ele estava aqui na porta do apartamento
dela... e ela olhou para o pior absoluto estado que ela já esteve e em que ela
nunca tinha olhado em sua vida. O que no inferno tinha levado tanto tempo?
Ela arrastou-se para fora do sofá, abriu uma fresta da porta e escondeu-se
atrás dela.
― Você não pode entrar.
― Por favor, Amy. Eu tenho que falar com você. ― Era tão bom
ouvir sua voz, ela quase desabou e deixou-o entrar. Quando ela hesitou, Troy
empurrou a porta aberta e atingiu o pico em torno do canto.
Ela escondeu o rosto atrás de suas mãos.
― Vá embora. Eu estou com os olhos terríveis e eu estou brava com
você.
― Oh, bebê. Esta é a visão mais bem-vinda que eu vi em muito
tempo. ― Ele reuniu-a nos braços e puxou para mais perto. ― E você tem
todo o direito de ficar com raiva de mim. Eu sinto muito por ter feio isso para
você. Me desculpe, por eu te machucar. ― Ele beijou o topo de sua cabeça.
Ela escondeu o rosto em seu peito.
― Por que você...?
Ela sentiu sua voz profunda reverberar através de seu peito.
― Porque eu era estúpido e estava assustado.
Ela não disse o que ela estava pensando, que concordava com ele
que ele era estúpido para abandoná-la. Em vez disso, ela perguntou.
― Por que você tinha medo?
Ela olhou para cima e viu a névoa em seus olhos quando ele disse:
― Eu estava com medo de como me sinto sobre você. Eu estava,
mas eu não estou mais com medo. Eu não quero e não posso ficar sem você.
Ela afastou-se dele e tentou esconder as lágrimas novas que suas
palavras tinham acabado de começar. ― Fique aqui, eu preciso de um minuto
― ela se desculpou e foi ao banheiro. Ela se encolheu com seu reflexo quando
viu seus avermelhados olhos inchados. Jogou água fria em seu rosto, mas
não foi o suficiente para melhorar a sua aparência.
Ela se encostou na pia do banheiro e tomou uma respiração
profunda, dividida entre o alívio e o medo. Ele estava dizendo todas as coisas
certas agora, mas isso não significa que ele não iria abandonar ela
novamente.
Mesmo Whitney o idiota voltou para dormir com ela novamente
depois de ter abandonado ela. Ela tinha realmente dado na primeira vez,
depois então ela finalmente foi sensata e disse não a ele.
Mas seu estômago lhe dizia que Troy não era nada como Whitney ou
qualquer outro cara que ela tinha saído antes. Talvez ele tivesse fugido
porque estava com medo, talvez os homens eram tão assustados e inseguros
quanto as mulheres. Isso explicaria muita coisa, como por que ele se afastou
no minuto que as coisas ficaram muito sérias. Mas não compensava o fato de
que ele tinha feito amor com ela, e em seguida, deixou-a à revelia. Ela ainda
estava magoada e irritada, mas tinha que admitir, ela estava esperançosa
também.
Ela voltou para a sala para encontrá-lo de pé perto da mesa de
leitura lendo a proposta que havia deixado lá quando ela chegou em casa
ontem. Ele ergueu o primeiro capítulo.
― Aimee-Henri. Esta é você, não é?
Ela corou:
― Sim. Como você sabia?
― Bem, quanto ao nome falso, o código não era tão difícil de
quebrar. Mas, além disso, parece que é você. E o tio, ele é Henri, não é?
Ela assentiu com a cabeça, suspeitando do que estava por vir.
― E o cavaleiro, ele é...? ― Ele parou de falar.
Ela se aproximou.
― Você? Sim.
― Eu não agi muito como um cavalheiresco recentemente. Amy, há
algo que tenho que te dizer. E eu realmente espero que isso não deixe você
muito louca, ou com muita raiva, mas quero que comecemos de novo com
pratos limpos e nada mais do que a honestidade.
Amy concordou e decidiu sentar-se em uma cadeira para a
revelação. Seu coração batia de medo.
― Eu realmente me afastei de você ontem porque estava com
medo dos meus sentimentos por você. Mas antes disso, quando eu fugi
depois de jantarmos juntos...
― Depois que você me beijou depois do jantar ― ela corrigiu.
― Sim? Isso era porque eu... por favor, não fique brava comigo...
mas eu pensei que você era lésbica e que estava apenas me beijando porque
estava bêbada.
Que diabos? Esta era a última coisa que ela estava esperando. Ela
teria ficado menos surpresa se ele tivesse dito a ela que ele tinha uma mulher
e filhos escondidos em algum lugar!
― Você pensou o quê? Eu não poderia ter me jogado em você de
forma mais descarada do que eu fiz.
― Sei agora que eu estava sendo estúpido. E eu realmente estava
interessado em você, esse é que era provavelmente o problema. Eu estava
tentando não ficar atraído por você porque eu tinha medo de me apaixonar
por você, mas havia também um monte de provas que me faziam pensar que
talvez você não gostasse de homens.
― Que provas? ― Ela tentou não deixar seu ego ser ferido, pois ela
havia flertado imensamente com esse cara e todo o tempo e ele achava que
ela gostava de mulheres. Suas habilidades de flertar deveriam estar
severamente enferrujadas.
Ele listou suas supostas evidências para ela. Quando ele terminou,
ela relutantemente concordou, ― OK. Eu entendo. Quando você coloca isso
dessa forma eu acho que não estava muito longe de um estiramento. Mas,
realmente, eu ataquei você no sofá isso deveria ter sido uma pista. E você
poderia apenas ter perguntado.
― Eu sei! Basta adicionar isso à minha lista de coisas para sentir
pena. Mas se isso ajuda, Antonio pensou que eu estava louco, desde o início.
― Você disse para ele que você pensou que eu era lésbica!
― Ele é meu melhor amigo. ― Ele ergueu as mãos impotente. ―
Você disse a Henri que dormimos juntos.
― Infelizmente, Henri é meu melhor amigo, também.
― Bem, ele ameaçou me bater se eu te machucar novamente. ―
Estranhamente, isso aqueceu o coração dela.
― Sério? Isso é tão doce. ― Troy apenas riu.
― Sim, eu acho que é.
― Então, mesmo depois dormimos juntos, você ainda achava que
eu era lésbica? ― ela perguntou, incrédula. Ela simplesmente não podia
acreditar nisso.
― Sim, eu sei, eu sou estúpido. Mas então hoje eu decidi que não
importava e que de alguma forma mesmo se fosse eu iria fazê-lo funcionar.
Eu estava em minha maneira de dizer isso pra você quando eu corri e
encontrei Maria, então eu perguntei-lhe se você era.
― Maria, também? Troy! Por que você fala com todos no mundo,
exceto comigo?
Ele deu de ombros.
Ela pensou no que ele tinha dito antes.
― Então, você fez?
― Eu fiz o quê?
― Se apaixonou por mim?
Ele adiantou-se e levantou-a da cadeira.
― Oh, sim. Muito!
Ela estendeu a mão e tocou-lhe o rosto.
― Tem certeza de que não vai ficar com medo e fugir de mim
novamente? Eu não acho que eu poderia sobreviver a isso.
― Oh, bebê. Eu não poderia viver sem você, mesmo que eu
tentasse. ― Ele ergueu seu queixo com um dedo e suavemente a beijou na
boca, apenas um beijo macio e casto cheia de promessas para o futuro.
Seus olhos ainda estavam fechados quando ele quebrou o beijo e
perguntou:
― Você me perdoa? ― Ele falou tão perto que ela sentiu sua
respiração no rosto.
― Sim ― ela sussurrou. Então, o próximo beijo que ele deu não era
tão casto como sua mão um emaranhado no seu cabelo e a outra acariciava a
pele nua sob o seu pijama. Ela estava contente que ela não se preocupou em
mudar de pijama, porque a partir do olhar em seus olhos, ela não achava que
estaria usando-os por muito tempo, de qualquer maneira.
― Então, isso tem lugar em um quarto? Nós temos um pouco de
coisas para fazer.
Ela sorriu:
― Sim, e estou até escrevendo a primeira cena de sexo no meu livro
e eu poderia usar algum material para Sir Thomas. Você é minha inspiração,
você sabe.
Ele levantou uma sobrancelha.
― Oh, é mesmo? E exatamente o que é que uma inspiração faz?
― Leve-me para o quarto e eu te mostrarei. ― Ela lhe deu um
sorriso malicioso.
Ele riu.
― Acho que vou gostar desse show de inspiração. E acredite em
mim, eu tenho um monte de 'material' para você.
Ela certamente esperava que ele tivesse, ela pensou deixando-o ir
buscá-la e levá-la para o quarto para muito sexo e transformar em realidade
fantasias próprias.
FimFim