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Centro de Estudo DCB. Análise da Vulnerabilidade da População Brasileira aos Impactos Sanitários das Mudanças Climáticas. Diana Pinheiro Marinho DCB / PMAGS [email protected]. Rio, 07/05/2007. - PowerPoint PPT Presentation
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Centro de Estudo DCB
Análise da Vulnerabilidade da População Brasileira aos Impactos Sanitários das Mudanças Climáticas
Diana Pinheiro MarinhoDCB / PMAGS
Rio, 07/05/2007
IntroduçãoIntrodução
ABRASCO, CPTEC e UFRJABRASCO, CPTEC e UFRJParcerias
Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT): Coordenação de Pesquisas em Mudanças Climáticas
Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT): Coordenação de Pesquisas em Mudanças Climáticas
Financiamento
Análise da Vulnerabilidade da População Brasileira aos Impactos Sanitários das Mudanças Climáticas
Análise da Vulnerabilidade da População Brasileira aos Impactos Sanitários das Mudanças Climáticas
Projeto
2000 a 2003 2000 a 2003Período
Todas as UFs, DF e cinco municípios: Belém, Recife, Rio de Janeiro, Itajaí e Blumenau.Todas as UFs, DF e cinco municípios: Belém, Recife, Rio de Janeiro, Itajaí e Blumenau.
Áreas de estudadas
Estudo retrospectivo de Jan1996 a Dez 2001 Estudo retrospectivo de Jan1996 a Dez 2001Período
ObjetivosObjetivos
Medir a vulnerabilidade da população brasileira levando em conta três dimensões:
Epidemiológico, Socioeconômico e Climático.
Medir a vulnerabilidade da população brasileira levando em conta três dimensões:
Epidemiológico, Socioeconômico e Climático.
Desenvolver um Sistema de Informação Geográfico (SIG) estático.
Desenvolver um Sistema de Informação Geográfico (SIG) estático.
Criar mapas temáticas dos temas.Criar mapas temáticas dos temas.
AquecimentoGlobal
Tempestades
Morbidade eMortalidade
Morbidade eMortalidade
PopulaçãoPopulação
EventosClimático
s (“Hazard”)
EventosClimático
s (“Hazard”)
Inundações
Secas
RespostaResposta
ExposiçãoExposição
FatoresIndividuais
Informação e Percepção
do Risco
OrganizaçãoComunitária
Atenção Médica
Defesa Civil
SituaçãoGeográfica
SituaçãoGeográfica
InfraestruturaInfraestrutura
PerfilDemográfico
PerfilDemográfico
FatoresIndividuais
FatoresIndividuais
Percepção do Risco
Percepção do Risco
Características ambientais
Tipo e qualidade de serviço
transporte
saneamento
Tipo e Localização espacial
habitação
trabalho
lazer
idade
sexo
etnia
capacidade física Determinantes
Imediatos
Det
erm
inan
tes
Prim
ário
s
Renda
Educação
Poder Político
Cultura
VulnerabilidadeVulnerabilidade
Modelo Conceitual da Vulnerabilidade Social
Modelo Conceitual Geral do Projeto
Possível situação de
saúde
Possível situação de
saúde
Cenários climáticos modelados
Cenários climáticos modelados
Políticas PúblicasPolíticas Públicas
Variabilidade ClimáticaVariabilidade Climática
PopulaçãoPopulação
REDUÇÃOREDUÇÃO
Renda, Habitação,
Escolaridade, Demografia, etc
Renda, Habitação,
Escolaridade, Demografia, etc
PASSADO / PRESENTEPASSADO / PRESENTE FUTUROFUTURO
Vulnerabilidade Atual
Vulnerabilidade Atual
Eventos Climáticos Extremos
Eventos Climáticos Extremos
Mortalidade Mortalidade
Morbidade Morbidade
Leptospirose
Cólera
Dengue
Malária
Leishmanioses
PopulaçãoPopulação
Vulnerabilidade Futura
Vulnerabilidade Futura
Ambiente
Ambiente
Situação CAmbienteAmbiente
Situação de saúde conhecida (histórica)
Situação de saúde conhecida (histórica)
Hantavírus
Situação A
Situação B
Situação D
IVSE IVSE IVE IVE IVC IVC IVG IVG
DemografiaDemografia
RendaRenda
EducaçãoEducação
SaúdeSaúde
SaneamentoSaneamento
LeptospiroseLeptospirose
CóleraCólera
DengueDengue
MaláriaMalária
Leishmaniose Visceral e Tegumentar
Leishmaniose Visceral e Tegumentar
HantavírusHantavírus
Índices
PluviometriaPluviometria
Índice de Vulnerabilidade Socioeconômico - IVSE Índice de Vulnerabilidade Socioeconômico - IVSE
Índice de Vulnerabilidade Epidemiológica - IVEÍndice de Vulnerabilidade Epidemiológica - IVE
Índice de Vulnerabilidade Climático - IVC Índice de Vulnerabilidade Climático - IVC
MetodoloMetodologiagia
Fases da Construção dos Índices
Construir os índices adaptando a metodologia do IDH de 1995.Desafio:
Etapas:
Selecionar indicadores e agrupar-los por dimensões Primeira etapa
Transformar todos os indicadores em índices nos quais os valores variem entre 0 e 1.
Segunda etapa
Construir um índice sintético por dimensão a partir dos índices construídos na etapa anterior.
Terceira etapa
Atribuir um peso a cada índice sintético de cada dimensão e calcular o índice sintético geral.
Quarta etapa
IDH:Produz um único índice; construção simples e fácil interpretação, apesar de não existir um software e possibilitar varias maneiras de construção
Classificação dos Indicadores
Tipo I:
MAIOR VALOR MENOR VULNERABILIDADE
II
I II observado
padronizadoMínimoMáximo
Máximo
Tipo II:
MENOR VALOR MENOR VULNERABILIDADE
II
Iobservado
MínimoMáximo
MínimoII
padronizado
Um valor alto do indicador representa uma situação de menor vulnerabilidade
Um valor baixo do indicador representa uma situação de menor vulnerabilidade
Etapas: Terceira e Quarta
nn2211
1PadPadPadDim IwIwIw
nI
onde I Dim= Índice da dimensão, Ipad = Indicador Padronizado, w=peso, n é o número de dimensões consideradas
1 NN2211 DimDimDim IwIwIw
NIV
onde IV = Índice de Vulnerabilidade, I Dim= Índice de uma dimensão, w = peso, N é o número de componentes consideradas
Vulnerabilidade SocioeconômicaVulnerabilidade Socioeconômica
Objetivo
Construir um índice combinando informações de vários
indicadores num único indicador sintético que permita
estabelecer uma ordenação das UFs em função do nível
de vulnerabilidade socioeconômica definida neste estudo.
Índice de Vulnerabilidade Socioeconômica - IVSE
FontesDefiniçõesDimensões
IDB, 2002% de domicílios com 2 ou mais pessoas por cômodo
Densidade por cômodo
IBGE, 2000 % da população com renda familiar per-cápita menor a 1/2 salário mínimo.
Pobreza
RENDA
EDUCAÇÃO
IDB, 2002% da população de 15 anos ou mais com menos de 4 anos de estudo
Escolaridade
IDB, 2002% da população que vive em área urbanaUrbanização
IBGE, 2000 População por km2Densidade demográfica
DEMOGRAFIA
Indicadores Sociais Selecionados (1)
IBGE, 2000 % de domicílios com serviço sanitário: rede pública ou fossa
Serviço sanitário
IBGE, 2000 % de domicílios com abastecimento de água a partir de rede pública, poço ou fonte
Abastecimento de água
IBGE, 2000% de domicílios onde o lixo é coletado, queimado ou enterrado
Destino do lixo
SANEAMENTO
IBGE, 2000% da população que tem algum plano de saúde.
Plano de Saúde
IDB, 2002Número médio de anos que as pessoas vivem a partir do nascimento.
Esperança de vida ao nascer
IDB, 2002 Número de óbitos infantis, por 1000 nascidos vivos.
Mortalidade Infantil
SAÚDE
Indicadores Sociais Selecionados (2)
FontesDefiniçõesDimensões
Tipo I:
MAIOR VALOR MENOR VULNERABILIDADE
Grau de Urbanização, Abastecimento de Água, Serviço Sanitário, Destino do Lixo, Esperança de
Vida, Plano de Saúde
Tipo II:
MENOR VALOR MENOR VULNERABILIDADE
Densidade Demográfica, Densidade por Cômodo (mais que 2 pessoas por cômodo), Pobreza, Escolaridade (inferior a 4
anos), Mortalidade Infantil
Classificação dos Indicadores
Os valores máximos e mínimos correspondem aos maiores e menores valores observados de cada indicador entre todas as UFs
Densidade demográfica 353,51,5
Grau de urbanização (%) 97,063,0
Densidade por cômodo (%) 19,90,6
Pobreza (%) 57,012,0
Escolaridade (%) 50,015,0
Abastecimento de água (%) 99,175,3
Serviço sanitário (%) 99,255,5
Destino do lixo (%) 99,167,5
Mortalidade Infantil 62,515,1
Esperança de vida (anos) 71,663,2
Plano de saúde (%) 35,81,9
Valores Máximo e Mínimo
Máximo Mínimo
• O índice de uma dimensão é a média aritmética simples de seus indicadores padronizados.
PlanoEsperVidaMortInfSAÚDE
LixoEsgotoÁguaSANEA
EscolaridadeEDUCA
PobrezaCômodoRENDA
UrbanaDensidadeDEMOG
IIII
IIII
II
III
III
31
31
21
21
Cálculo dos índices por dimensão
• Quanto mais próximo de 1, pior é a situação relativa.
• Os índices por dimensão tem valores entre 0 e 1.
SAÚDESANEAEDUCARENDADEMOG IIIIIIVSE 5
1
onde:
IDEMOG: Índice para Demografia
IINGRE: Índice para Renda
IEDUCA: Índice para Educação
ISANEA: Índice para Saneamento
ISALUD: Índice para Saúde
• O IVSE é a média aritmética simples dos 5 índices por dimensão;
Cálculo do Índice de Vulnerabilidade Socioeconômica
• Com base na construção adaptada, valores baixos do IVSE estão associados a baixa vulnerabilidade.
Exemplo: Cálculo do IVSE para o DF
IVSE 0,183
Índice por dimensão
Indicador Observad
o
Indicador Padronizado
DemografiaDensidade Demog. 1,000353,5Urbanização 96,0 0,029
0,515
Renda2,5 0,098Cômodo
Pobreza 18,0 0,1330,116
EducaçãoEscolaridade 15,0 0,000 0,000
SaneamentoÁgua 95,7 0,143Esgoto 99,2 0,000Lixo 99,0 0,003
0,049
SaúdeMortal. Infantil 19,0 0,082Esperança Vida
69,0 0,309Plano Saúde 25,1 0,316
0,236
Exemplo: Cálculo do IVSE para o AL
IVSE0,765
DemografiaDensidade Demog, 0,284101,5Urbanização 68,0 0,853
0,569
Renda4,8 0,2176Cômodo
Pobreza 57,0 1,0000,609
EducaçãoEscolaridade 50,0 1,000 1,000
SaneamentoÁgua 78,9 0,849Esgoto 75,8 0,534Lixo 79,6 0,617
0,667
SaúdeMortal. Infantil 62,5 1,000
Esperança Vida 63,2 1,000Plano Saúde 4,0 0,938
0,979
Índice por dimensão
Indicador Observad
o
Indicador Padronizado
Classificação das UFs Segundo o IVSE
MA
IOR
V
ULN
ER
AB
ILID
AD
E
UFValor do IVSE
I 0,00 < IVSE<=0,20 SP, SC, RS, DF
II 0,20 < IVSE<=0,30 MG, ES, RJ, PR, MS, GO
III 0,30 < IVSE<=0,40 RO, RR, AP, MT
IV 0,40 < IVSE<=0,50 AM, PA, TO
V 0,50 < IVSE<=0,60 AC, RN, PE, SE
VI 0,60 < IVSE<=0,70 CE, PB, BA
VII 0,70 < IVSE<=1,00 MA, PI, AL
Mapa do IVSE nos Estados do Brasil
0 380 760 1.140 1.520190Km
Municípios Selecionados
Estes municípios foram escolhidos por serem sujeitos
a inundações em conseqüências de eventos extremos
de precipitação, e podendo, em alguns casos,
sofrerem inundações associadas aos efeitos das
marés (com exceção de Blumenau e Rio de Janeiro) .
Belém (PA), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Blumenau e Itajaí (SC)
AM
RO
AC
RRAP
PA
MA
PI
CERN
PB
PE
AL
SEBA
TO
MGGO
MT
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
DF
Belém
Recife
Rio de Janeiro
BlumenauItajaí
REGIÕES
NORTE
NORDESTE
SUDESTE
SUL
CENTRO-OESTE
0 380 760 1.140 1.520190Km
Municípios Selecionados
IVSE para 5 Municípios
0,73
0,71
0,34
0,28
0,14
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80
Recife
Belém
Rio de Janeiro
Itajaí
Blumenau
IVSE
Vulnerabilidade Epidemiológica
Objetivo
Construir um índice que sintetize a informação contida
num grupo de indicadores de 07 endemias,
observadas anualmente num período de 06 anos em
cada Estado.
Índice de Vulnerabilidade Epidemiológica - IVE
Taxas de Incidências de Cólera, Dengue, Leptospirose,
Hantavírus, Leishmaniose Tegumentar Americana,
Leishmaniose Visceral e IPA da Malária.
Número de Internações da UF/Número de Internações do
Brasil.
Número de Óbitos da UF/ Número de Óbitos do Brasil.
Custo total de internação (R$) da UF/Custo total de
internação (R$) do Brasil.
Variáveis Utilizadas:
Construção do IVEConstrução do IVE
Exemplo:Exemplo: Índice de Dengue para Índice de Dengue para BA BA ((11))
1996 1997 1998 1999 2000 2001
Incidência 513,77 357,62 170,38 60,74 82,98 244,60
Internações 104,00 489,00 1461,00 772,00 996,00 2696,00
Óbitos 0,00 0,00 2,00 0,00 1,00 4,00
Custo 72,27 84,77 96,80 117,13 174,16 173,97
Dados Originais
1996 1997 1998 1999 2000 2001
Incidência 513,767 357,623 170,380 60,740 82,975 244,603
Internações 0,206 0,258 0,230 0,134 0,089 0,112
Óbitos 0,000 0,000 0,111 0,000 0,042 0,091
Custo 0,188 0,248 0,222 0,125 0,087 0,111
Dados Utilizados
1996 1997 1998 1999 2000 2001
Incidência 1,000 0,226 0,097 0,029 0,031 0,175
Internações 0,536 1,000 1,000 0,624 0,252 0,463
Óbitos 0,000 0,000 0,667 0,000 0,250 0,333
Custo 0,549 1,000 1,000 0,589 0,250 0,463
0,439
Exemplo:Exemplo: Índice de Dengue para Índice de Dengue para BA BA ((22))
Indicadores Padronizados
Índice para Dengue (BA)
Médias 0,521 0,557 0,691 0,310 0,196 0,358
Valor do Índice UF
SE, PB, PE, MS, DF, RS, RN, AL, BA, ES, PR, CE, SC, RJ, MG, SP, GO, PI, TO
0,00 < IMalaria<= 0,04I
0,40 < IMalaria<= 0,85 PAVI
0,36 < IMalaria<= 0,40 ROV
0,26 < IMalaria<= 0,36 AMIV
0,16 < IMalaria<= 0,26 AP, RRIII
0,04 < IMalaria<= 0,16 MT, AC, MAII
MA
IOR
VU
LN
ER
AB
ILID
AD
EMaláriaMaláriaMaláriaMalária
ÍNDICE
0,000 - 0,015
0,016 - 0,041
0,042 - 0,222
0,223 - 0,399
0,400 - 0,824
Índice Sintético de Malária nos Estados AM
ROAC
RRAP
PA
MA
PI
CERN
PB
PE
ALSE
BA
TO
MGGO
MT
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
DF
0 380 760 1.140 1.520190Km
AM
RO
AC
RRAP
PA
MA
PI
CE
RN
PB
PE
AL
SE
BA
TO
MGGO
MT
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
DF
ÍNDICE
0,000 - 0,024
0,025 - 0,097
0,098 - 0,153
0,154 - 0,262
0,263 - 0,453
0 380 760 1.140 1.520190Km
Índice Sintético de Dengue nos Estados
AM
ROAC
RR AP
PA
MA
PI
CE
RN
PB
PEAL
SE
BA
TO
MGGO
MT
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
DF
ÍNDICE
0,000 - 0,018
0,019 - 0,041
0,042 - 0,108
0,109 - 0,213
0,214 - 0,732
0 380 760 1.140 1.520190Km
Índice Sintético de Cólera nos Estados
AM
ROAC
RRAP
PA
MA
PI
CERN
PB
PE
ALSE
BA
TO
MG
GO
MT
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
DF
ÍNDICE
0,001 - 0,010
0,011 - 0,068
0,069 - 0,098
0,099 - 0,349
0,350 - 0,662
0 380 760 1.140 1.520190Km
Índice Sintético de Leptospirose nos Estados
AM
RO
AC
RR
AP
PA
MA
PI
CE
RN
PB
PE
ALSE
BA
TO
MGGO
MT
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
DF
ÍNDICE
0,001 - 0,053
0,054 - 0,133
0,134 - 0,272
0,273 - 0,403
0,404 - 0,688
0 380 760 1.140 1.520190Km
Índice Sintético de Leishmanioses nos Estados
AM
ROAC
RRAP
PA
MA
PI
CE
RN
PB
PE
AL
SEBA
TO
MGGO
MT
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
DF
ÍNDICE
0,000 - 0,015
0,016 - 0,200
0,201 - 0,270
0,271 - 0,399
0,400 - 0,463
0 380 760 1.140 1.520190Km
Índice Sintético de Hantavirose nos Estados
Matriz de Pesos
Estrutura dos pesos atribuídos a cada doença estudada
Código (exceto Taxa de Letalidade): 1 = melhor situação, 2 = situação média e 3 = pior situação. Código para Taxa de Letalidade: 1 = até 10%, 2 = 11% a 39%, 3 = > 40%.Para Leishmaniose foi utilizado somente o peso 9.
1233123Hantavirose
911322Leish. Visceral
711122Leish. Tegumentar
511111Leptospirose
1111333Malaria
713111Dengue
713111Cólera
PESO FINAL
Taxa de Letalidade
Tratamento Etiológico
Resistência Medicamento
Controle Ambiental
Redução da Exposição
InvoluntáriaDoença
DF PA
Exemplo: Cálculo do IVE
Peso Índice Peso x Índice Peso x
Índice Índice
Cólera 7 0,005 0,034 0,041 0,284
Dengue 7 0,012 0,085 0,395 2,765
Malária 11 0,001 0,013 0,824 9,060
Leptospirose 5 0,043 0,213 0,316 1,578
Leishmainoses 9 0,049 0,440 0,220 1,979
Hantavirose 12 0,000 0,000 0,013 0,152
51 0,786 15,818
IVE0,015 0,310
MA
IOR
VU
LN
ER
AB
ILID
AD
E
UFValor do IVE
I 0,00 < IVE<= 0,03 DF, ES, GO
II 0,03 < IVE<= 0,09 AC, PI, TO, SC, MT, RJ
III 0,09 < IVE<= 0,12SE, AP, AM, RR, RO, RN, PB, CE
IV 0,12 < IVE<= 0,20 PR, RS, MG, MS, MA, AL
V 0,20 < IVE<= 0,30 SP, PE
VI 0,30 < IVE<= 0,40 BA, PA
Classificação das UFs Segundo o IVE
0 380 760 1.140 1.520190Km
Mapa do IVE nos Estados do Brasil
IVE para 5 Municípios
0,42
0,23
0,23
0,09
0,14
0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Belém - PA
Rio de Janeiro - RJ
Recife - PE
Itajaí - SC
Blumenau - SC
IVE
IVE para 5 Municípios
0,090,140,230,230,42IVE
11,0000,0090,0070,0000,0041,000Malária
9,0000,0000,0000,2030,4930,655Leishmaniose Visceral
7,0000,3060,0390,0230,8590,000LTA
5,0000,5440,6920,1840,1720,606Leptospirose
12,0000,0000,3330,0000,0000,000Hantavírus
7,0000,0000,0020,6490,2840,646Dengue
7,0000,0110,0440,8330,0000,000Cólera
PESOBlumenauSC
ItajaíSC
RecifePE
Rio de JaneiroRJ
BelémPA
Vulnerabilidade Climatológica
Objetivo
Classificar os Estados segundo o número de meses
que apresentaram uma precipitação total extrema, alta
ou baixa, em relação com o padrão observado ao
longo de 42 anos.
Índice de Vulnerabilidade Climatológica - IVC
Metodologia do IVC
Etapas:
Identificação dos Valores Extremos mediante o uso de diagramas tipo “Boxplot”.
Contagem do número de meses com precipitação extrema alta ou baixaPadronização do índice
Primeira etapa
Segunda etapa
Terceira etapa
Séries histórias de totais pluviométricos mensais para cada Estado observados entre janeiro de 1961 e dezembro de 2002. Os dados foram fornecidos pelo - INPE/CPTEC.
Dados:
0 380 760 1.140 1.520190Km
Percentual de Meses com Precipitação Extrema Alta nos Estados do Brasil (1961-2002)
0 380 760 1.140 1.520190Km
Percentual de Meses com Precipitação Extrema Baixa nos Estados do Brasil (1961-2002)
Índice de Vulnerabilidade ClimatológicaÍndice de Vulnerabilidade Climatológica
Indicador:
% de meses com precipitação EXTREMA ALTA
MENOR VALOR
MENOR VULNERABILIDADE
II
Iobservado
MínimoMáximo
MínimoII
padronizado
Classificação das UFs Segundo o IVC
MA
IOR
VU
LN
ER
AB
ILID
AD
EM
AIO
R V
ULN
ER
AB
ILID
AD
E
UFUFValor do IVCValor do IVC
I 0,00 < IVC<= 0,10 AC, AM, PA, MS, RO, RS
II 0,10 < IVC<= 0,20 PR
III 0,20 < IVC<= 0,30 AP, MG, PB, RR, MT, TO
IV 0,30 < IVC<= 0,40 GO, RN, SC, SP, RJ
V 0,40 < IVC<= 0,50 ES, PI, BA
VI 0,50 < IVC<= 0,60 PE, CE, MA, SE
VII 0,60 < IVC<= 1,00 AL
0 380 760 1.140 1.520190Km
Mapa do IVC nos Estados do Brasil
Vulnerabilidade Geral
Objetivo
Construir um índice sintético que permita classificar os
Estados em função do nível de vulnerabilidade atual.
Índice de Vulnerabilidade Geral - IVG
0,57
0,29
0,48
0,21
0,11
0,00 0,10 0,20 0,30 0,40 0,50 0,60
Belém (PA)
Rio de Janeiro (RJ)
Recife (PE)
Itajaí (SC)
Blumenau (SC)
IVE + IVSE
IVE + IVSE para 5 Municípios
IVSE
0,100 - 0,1800,181 - 0,250
0,251 - 0,380
0,381 - 0,620
0,621 - 0,760
IVE
0,015 - 0,027
0,027 - 0,097
0,097 - 0,146
0,146 - 0,228
0,228 - 0,310
IVC
0,000 - 0,098
0,099 - 0,2790,280 - 0,414
0,415 - 0,549
0,550 - 1,000
AM
RO
AC
RRAP
PA
MA
PI
CE
RN
PB
PE
AL
SEBA
TO
MGGO
MS
SP
PR
SC
RS
ES
RJ
DF
MT
0 380 760 1.140 1.520190km
Mapa dos IVSE, IVE e IVCnos Estados
RS, MS, DF, PR, RO, SC, AM, GO, AC
0,1 < IVG<= 0,2I
0,5 < IVG<= 0,7 ALV
0,4 < IVG<= 0,5 PI, CE, PE, BA, MAIV
0,3 < IVG<= 0,4 RN, PB, SEIII
0,2 < IVG<= 0,3MG, SP, AP, RJ, MT, ES, RR, PA, TO
II
Valor do IVG UF
MA
IOR
VU
LN
ER
AB
ILID
AD
EClassificação das UFs Segundo o
IVG
Mapa do IVG nos Estados do Brasil
0 380 760 1.140 1.520190Km
s
Comentários Finais• Os índices foram construídos para “ordenar” as UFs. Com o objetivo de medir o
grau de vulnerabilidade relativo entre os Estados.
• Se o índice é zero significa que a UF tem a “melhor” situação em relação as outras. Não significa que não tenha algum grau de vulnerabilidade.
• A unidade geográfica escolhida foi Estado, porém a Metodologia pode ser aplicada à unidades menores (cidade, setor censitário).
• Como outra alternativa pode-se considerar outros indicadores e também pesos diferentes para as dimensões estudadas.
• Recomenda-se à elaboração de um “Mapa Integrado de Vulnerabilidade”, nacional, demonstrando os impactos do clima nas diversas áreas, identificando populações mais vulneráveis.
• Recomenda-se instalação de esquemas direcionados de vigilância ambiental, epidemiológica e entomológica em localidade e para situações selecionadas, visando-se a detenção precoce de sinais de efeitos biológicos da mudança do clima.
• Maior divulgação sobre o tema mudanças climáticas junto à sociedade brasileira em geral, instituições de pesquisas em saúde pública e universidades, assim como em escolas públicas e privadas.
• O aumento da faixa de clima tropical no planeta levará a um recrudescimento dos vetores de doenças mais comuns causando pandemias.
• A migração de vetores para áreas que antes não existiam será um grave problema de saúde pública, pois o serviço se deparará com doenças que não são comuns na região.
• Nos fenômenos de seca a saúde da população é afetada pela condição de fome epidêmica, levando a um sistema imunológico deprimido, migração, problemas socioeconômicos e risco de aumento de infecções.
• A seca também traz incêndios florestais, causando doenças respiratórias e espalhando os vetores como o mosquito transmissor da malária para centro urbanos.
• As más condições sanitárias, causadas entre outras razões pela falta de água, levam a um aumento de doenças diarréicas, as quais debilitam a população especialmente as crianças.
• Devido à falta de higiene, podem ocorrer doenças como tracoma, escabiose e outras.
• Os problemas de saúde exercerão pressão na infraestrutura de saúde pública, causando uma excessiva ocupação de serviço, degradando o atendimento.
Comentários Finais
Índice Sintético:
Principal função - concentrar muita informação numa única variável, permitindo comparar elementos, indivíduos ou unidade tanto a nível transversal como temporal.