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CG150 Titan KS ES ESD CG150 SPORT JOB

CG150 Titan KS-ES-ESD CG150 JOB-SPORT Parabens · bem cuidada, desde a inspeção diária até a manutenção periódica, além de apresentar instruções sobre funcionamento e pilotagem

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CG150 Titan KS · ES · ESD CG150 SPORT · JOB

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O maior desempenho do motorda CG150 Titan e principalmenteda CG150 Sport faz com queo conjunto do escapamentoassuma uma tonalidade ama-relada ou mesmo azulada coma utilização da motocicleta, oque é absolutamente normal.A mudança da tonalidade dacor e manchas do conjunto doescapamento NÃO são cobertaspela garantia, pois são caracte-rísticas dos modelos.

ATENÇÃO!

Revisões PeriódicasEfetue as revisões periódicas dentro dos prazos recomendados e SOMENTE nas Concessionárias Autorizadas Honda.A garantia de sua motocicleta será cancelada se qualquer das revisões periódicas for realizada em oficinas independentesou multimarcas.Verifique no final deste manual a listagem completa de Concessionárias Autorizadas Honda, ou ligue para 0800-7013432.

Regiões sujeitas aalteração de coloração

Nível de ÓleoVerifique o nível de óleo do motordiariamente, antes de pilotar amotocicleta, e adicione se necessário.Consulte a página 6-6 para maisinformações.

Marca inferior

Marca superior

Coloração do Escapamento

CG150 Sport

CG150 Titan

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Parabéns por escolher uma motocicleta Honda. Quando você adquire uma Honda, automaticamentepassa a fazer parte de uma família de clientes satisfeitos, ou seja, de pessoas que apreciam a responsabi-lidade da Honda em produzir produtos da mais alta qualidade.

Sua motocicleta é uma verdadeira máquina de precisão. E como toda máquina de precisão, necessita decuidados especiais para garantir um funcionamento tão perfeito como aquele apresentado ao sair dafábrica.

As concessionárias autorizadas Honda terão a maior satisfação em ajudá-lo a manter e conservar suamotocicleta. Elas estão preparadas para oferecer toda a assistência técnica necessária com pessoaltreinado pela fábrica, peças e equipamentos originais.

Leia atentamente este manual do proprietário. Ele contém informações básicas para que sua Honda sejabem cuidada, desde a inspeção diária até a manutenção periódica, além de apresentar instruções sobrefuncionamento e pilotagem segura.

Aproveitamos a oportunidade para agradecer a escolha de uma Honda e desejamos que sua motocicletapossa render o máximo em economia, desempenho, emoção e prazer.

MOTO HONDA DA AMAZÔNIA LTDA.

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CG150 Titan ESD

Todas as informações, ilustrações e especificações incluídas nesta publicação são baseadas nas informações mais recentesdisponíveis sobre o produto no momento de autorização da impressão.

A Moto Honda da Amazônia Ltda. Moto Honda da Amazônia Ltda. Moto Honda da Amazônia Ltda. Moto Honda da Amazônia Ltda. Moto Honda da Amazônia Ltda. se reserva o direito de alterar as características da motocicleta a qualquer tempo esem aviso prévio, sem que por isso incorra em obrigações de qualquer espécie.

Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida sem autorização por escrito.

CG150 Titan KS•ES

CG150 JobCG150 Sport

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ÍNDICE 1-1

INTRODUÇÃO 2-1Notas importantes ...................................... 2-1Assistência ao cliente .................................. 2-3Dados dos proprietários .............................. 2-4

LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES 3-1

COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-1Instrumentos e indicadores ......................... 4-1Indicador de combustível ............................ 4-2Interruptor de ignição ................................. 4-2Chaves ....................................................... 4-3Bloqueador da ignição ............................... 4-3Comutador do farol .................................... 4-4Interruptor das sinaleiras ............................ 4-4Interruptor da buzina .................................. 4-4Interruptor de partida ................................. 4-4Trava da coluna de direção ........................ 4-5Espelhos retrovisores .................................. 4-5Tampa lateral direita .................................. 4-5Tampa lateral esquerda .............................. 4-6Suporte do capacete ................................... 4-7Porta-objetos .............................................. 4-7Ganchos retráteis ....................................... 4-8Registro de combustível .............................. 4-8Tubo de drenagem do carburador .............. 4-9Tanque de combustível ............................... 4-9

PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-1Pilotagem com segurança ........................... 5-1Acessórios e carga ...................................... 5-4Inspeção antes do uso ................................. 5-6Partida do motor ......................................... 5-7Amaciamento ........................................... 5-10Pilotagem ................................................. 5-11Frenagem ................................................ 5-12Estacionamento ........................................ 5-13Como prevenir furtos ................................ 5-14Vibrações ................................................. 5-14

MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-1Plano de manutenção preventiva ............... 6-1Cuidados na manutenção ........................... 6-4Jogo de ferramentas ................................... 6-4Filtro de ar ................................................. 6-5Respiro do motor ........................................ 6-6Óleo do motor ........................................... 6-6Vela de ignição ........................................... 6-8Folga das válvulas ...................................... 6-9Embreagem .............................................. 6-10Acelerador ............................................... 6-11Marcha lenta ............................................ 6-11Corrente de transmissão ........................... 6-12

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1-2 ÍNDICE

PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 9-1Economia de combustível ........................... 9-2Nível de ruídos ........................................... 9-3Programa de controle de poluição do ar .... 9-4Controle de emissões ................................. 9-4

ESPECIFICAÇÕES 10-1Identificação da motocicleta ..................... 10-6

MANUAL DO CONDUTOR

CONCESSIONÁRIAS AUTORIZADAS HONDA

Guia da corrente de transmissão .............. 6-16Cavalete lateral ....................................... 6-16Suspensão ................................................ 6-17Freios ....................................................... 6-18Interruptor da luz do freio ......................... 6-21Pneus ....................................................... 6-22Roda dianteira .......................................... 6-25Roda traseira ............................................ 6-27Bateria ..................................................... 6-29Fusíveis .................................................... 6-30Lâmpadas ................................................ 6-32Farol ........................................................ 6-34

LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 7-1Cuidados com a motocicleta ...................... 7-1Lavagem .................................................... 7-1Conservação de motocicletas inativas ........ 7-3

TRANSPORTE 8-1Reboque ..................................................... 8-2

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INTRODUÇÃO 2-1

Notas importantes

As ilustrações apresentadas nomanual são dos modelosCG150 Titan KS e/ou CG150Titan ESD, e destinam-se a fa-cilitar a identificação dos com-ponentes. Elas podem diferirum pouco dos componentes desua motocicleta.Este manual deve ser conside-rado parte permanente da mo-tocicleta, devendo permanecercom a mesma em caso de re-venda.Esta motocicleta foi projetadapara transportar piloto e pas-sageiro (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Sport) ou piloto ecarga (CG150 Job). Nunca ex-ceda a capacidade máxima decarga (pág. 5-5) e verifiquesempre a pressão recomenda-da para os pneus (pág. 6-22).Esta motocicleta foi projetadapara ser pilotada somente emestradas pavimentadas.

Indica, além da possibilidade dedano à motocicleta, risco ao pi-loto e ao passageiro se as ins-truções não forem seguidas.

CUIDADO!

Indica a possibilidade de danoà motocicleta se as instruçõesnão forem seguidas.

ATENÇÃO

NOTAFornece informações úteis.

Ao longo do manual você encon-trará informações importantescolocadas em destaque, comomostrado abaixo. Leia-as aten-tamente.

Limpeza, conservação de mo-tocicletas inativas e oxidação

Abreviações:K S :K S :K S :K S :K S : Kickstarter (Pedal de Partida)E S :E S :E S :E S :E S : Electric Starter

(Partida Elétrica)E S D :E S D :E S D :E S D :E S D : Electric Starter, Disk (Partida

Elétrica, Freio a Disco)

Os procedimentos descritosno capítulo 7 são fundamen-tais para manter a motocicle-ta em perfeitas condições deuso e aumentar sua vida útil.Siga rigorosamente as instru-ções apresentadas.Materiais de limpeza e cuida-dos inadequados podem da-nificar sua motocicleta.Danos causados pela conser-vação inadequada da moto-cicleta não são cobertos pelagarantia.

ATENÇÃO

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2-2 INTRODUÇÃO

GarantiaA garantia Honda é concedidapelo período de 1 ano sem limitede quilometragem a partir dadata de compra, dentro das se-guintes condições:1. Todas as revisões periódicas

devem ser executadas somen-te nas concessionárias autori-zadas Honda.

2. Não devem ser instaladosacessórios não originais.

3. Não são permitidas alteraçõesnão previstas ou não autoriza-das pelo fabricante nas carac-terísticas da motocicleta.

Itens não cobertos pela garan-tia Honda:

peças de desgaste natural, comovela de ignição, pneus, câma-ras de ar, lâmpadas, bateria,corrente de transmissão, pinhão,coroa, lonas e pastilhas de freio,sistema de embreagem e cabosem geral;

descoloração, manchas e alte-ração nas superfícies pintadasou cromadas (exemplo: esca-pamento);corrosão do produto.

Veja o verso do Certificado de Ga-rantia para mais informações.

Revisões gratuitasAs revisões gratuitas (1.000 km e4.000 km) serão efetuadas pelaquilometragem percorrida comtolerância de 10% (até 1.100 kme até 4.400 km) ou pelo períodoapós a data de compra da moto-cicleta (6 meses ou 12 meses, oque ocorrer primeiro).

Nível de óleo do motorSempre verifique o nível de óleodo motor, antes de pilotar a moto-cicleta, e adicione se necessário.Consulte a página 6-6 para maisinformações.

Aquecimento do motorComo a motocicleta é arrefecidaa ar, é necessária a troca de calorcom o ambiente. Por isso, eviteandar em velocidades baixas porlongos períodos ou deixar a mo-tocicleta ligada, quando parada,para evitar o superaquecimentodo motor.

Gasolina adulteradaO uso de gasolina de baixa qua-lidade ou adulterada pode:

diminuir o desempenho da mo-tocicleta;aumentar o consumo de com-bustível e óleo;comprometer a vida útil do mo-tor e causar o seu travamentoem casos extremos.

Defeitos decorrentes do uso decombustível inadequado nãoserão cobertos pela garantia.

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INTRODUÇÃO 2-3

Assistência ao clienteA Honda se preocupa não só em oferecer motocicletas econômicas e de excelente qualidade e desem-penho, mas também em mantê-las em perfeitas condições de uso, contando para isso com uma rede deconcessionárias autorizadas. Consulte sempre uma de nossas concessionárias autorizadas toda vez quetiver dúvidas ou houver necessidade de efetuar algum reparo.

Caso o atendimento não tenha sido satisfatório, notifique o Gerente de Serviços da concessionária.Anote o nome do Gerente de Pós-Venda ou Gerente Geral para sua referência.

Se ainda assim o problema não for solucionado, entre em contato com o Serviço de Atendimento aoCliente Honda, que tomará as providências para assegurar sua satisfação.

NOTAPara facilitar o atendimento, tenha em mãos as seguintes informações:

nome, endereço e telefone do proprietário;número do chassi;ano e modelo da motocicleta;data de aquisição e quilometragem da motocicleta;concessionária na qual efetuou o serviço.

SACSACSACSACSACServiço de Atendimento ao ClienteServiço de Atendimento ao ClienteServiço de Atendimento ao ClienteServiço de Atendimento ao ClienteServiço de Atendimento ao Cliente

08000 55 22 21

Horário de atendimentoSegunda a sexta-feira das 08h30 às 18h (dias úteis)

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2-4 INTRODUÇÃO

Dados dos proprietáriosPreencha os quadros abaixo com os dados dos 1o, 2o e 3o proprietários.

Nome:Endereço:Cidade:Estado:CEP:Tel:Data da compra:

Nome:Endereço:Cidade:Estado:CEP:Tel:Data da compra:

Nome:Endereço:Cidade:Estado:CEP:Tel:Data da compra:

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LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES 3-1

8

1

6

9

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1

7

10

4

3

11

1213

14

1. Espelho retrovisor2. Comutador do farol3. Velocímetro4. Bloqueador da ignição5. Interruptor de ignição6. Indicadores7. Alavanca do freio dianteiro8. Manopla do acelerador

9. Interruptor de partida (CG150 Titan ES•ESD)10. Reservatório de fluido do freio dianteiro

(CG150 Titan ESD)

11. Tampa do tanque de combustível12. Interruptor da buzina13. Interruptor das sinaleiras14. Alavanca da embreagem

CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job

CG150 Titan ES•ESD

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3-2 LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES

1. Espelho retrovisor2. Comutador do farol3. Alavanca do afogador4. Velocímetro5. Bloqueador da ignição6. Interruptor de ignição7. Tacômetro8. Indicadores

9. Reservatório de fluido do freio dianteiro10. Alavanca do freio dianteiro11. Manopla do acelerador12. Interruptor de partida13. Tampa do tanque de combustível14. Interruptor da buzina15. Interruptor das sinaleiras16. Alavanca da embreagem

CG150 Sport

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LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES 3-3

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CG150 Titan KS•ES•CG150 Job

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7. Tampa/vareta medidora do nível de óleo8. Pedal de apoio do passageiro (exceto CG150 Job)9. Ajustador do amortecedor traseiro10. Gancho (exceto CG150 Job)11. Alça traseira (exceto CG150 Job)12. Bagageiro traseiro

1. Porta-objetos2. Tubo de respiro do motor3. Filtro de ar4. Pedal de partida (CG150 Titan KS•CG150 Job)5. Pedal do freio traseiro6. Pedal de apoio do piloto

CG150 Job

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3-4 LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES

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5

10

13

1. Registro de combustível2. Alavanca do afogador3. Bateria/fusível4. Alça traseira (exceto CG150 Job)5. Suporte do capacete6. Gancho (exceto CG150 Job)7. Ajustador do amortecedor traseiro

CG150 Titan KS•ES•CG150 Job

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6

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2

CG150 Job

14

8. Pedal de apoio do passageiro (exceto CG150 Job)9. Cavalete lateral10. Cavalete central11. Pedal de apoio do piloto12. Bujão de drenagem do óleo do motor13. Pedal de câmbio14. Bagageiro traseiro

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LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES 3-5

CG150 Titan ESD1. Porta-objetos2. Tubo de respiro do motor3. Filtro de ar4. Pedal do freio traseiro5. Pedal de apoio do piloto6. Tampa/vareta medidora do nível de óleo7. Pedal de apoio do passageiro8. Ajustador do amortecedor traseiro9. Gancho10. Alça traseira

11. Registro de combustível12. Alavanca do afogador13. Bateria/fusível14. Suporte do capacete15. Cavalete lateral16. Cavalete central17. Bujão de drenagem do óleo do motor18. Pedal de câmbio

15

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3-6 LOCALIZAÇÃO DE COMPONENTES

CG150 Sport1. Porta-objetos2. Filtro de ar3. Pedal do freio traseiro4. Tampa/vareta medidora do nível de óleo5. Pedal de apoio do piloto6. Pedal de apoio do passageiro7. Ajustador do amortecedor traseiro8. Gancho retrátil9. Alça traseira

10. Registro de combustível11. Bateria/fusível12. Suporte do capacete13. Cavalete lateral14. Pedal de câmbio

1

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2

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-1

Instrumentos e indicadoresLocalizam-se no painel de instru-mentos.(CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)1. Velocímetro: indica a veloci-

dade da motocicleta em km/h.2. Hodômetro: registra o total de

quilômetros percorridos pelamotocicleta.

3. Indicador de marcha: indica avelocidade máxima recomen-dada para cada marcha.

4. Indicador das sinaleiras (ver-de): pisca quando a sinaleiraé ligada.

2 3

1

56

45. Indicador do ponto morto (ver-

de): acende-se quando a trans-missão está em ponto morto.

6. Indicador do farol alto (azul):acende-se quando a luz alta éacionada.

7. Indicador de combustível: in-dica a quantidade de combus-tível no tanque.

(Somente CG150 Titan ESD)8. Hodômetro parcial: registra a

quilometragem percorrida porpercurso.

9. Botão de retrocesso: zera ohodômetro parcial ao ser gi-rado na direção mostrada.

(CG150 Sport)1. Velocímetro: indica a veloci-

dade da motocicleta em km/h.2. Hodômetro: registra o total de

quilômetros percorridos pelamotocicleta.

3. Indicador das sinaleiras (ver-de): pisca quando a sinaleiraé ligada.

23

15

6

4

O motor pode ser danificado seo ponteiro do tacômetro atingira faixa vermelha, mesmo apóso amaciamento.

ATENÇÃO

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9

78

10

9

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4-2 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

4. Tacômetro: indica as rotaçõesdo motor em rpm.

5. Faixa vermelha do tacômetro.6. Indicador do farol alto (azul):

acende-se quando a luz altaé acionada.

7. Indicador do ponto morto(verde): acende-se quando atransmissão está em pontomorto.

8. Indicador de combustível: in-dica a quantidade de com-bustível no tanque.

9. Hodômetro parcial: registraa quilometragem percorridapor percurso.

10. Botão de retrocesso: zera ohodômetro parcial ao ser gi-rado na direção mostrada.

Indicador de combustível(1)

Abasteça assim que o ponteiroatingir a marca vermelha (2), oque significa que há cerca de2,0 litros de combustível.

2

1

Interruptor de ignição (1)

Possui três posições e encontra-seabaixo do painel de instrumentos.

LOCK (trava): Travamento doguidão. O motor e as luzes nãopodem ser acionados. A chavepode ser removida.

OFF (desligado)::::: O motor e asluzes não podem ser acionados.A chave pode ser removida.

ON (ligado): : : : : O motor e as luzespodem ser acionados. A chave nãopode ser removida.

ONOFF

1

LOCK

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-3

ChavesO número de série (1), gravadonas duas chaves que acompa-nham a motocicleta, é necessá-rio para a obtenção de cópias.Anote-o no espaço abaixo parasua referência.Se necessitar de cópias da cha-ve, procure uma concessionáriaautorizada Honda.

1

Bloqueador da igniçãoLocalizado ao lado do interrup-tor de ignição, o bloqueador daignição (1) ajuda a prevenir fur-tos.Para ativá-lo, remova a chave deignição e encaixe a chave dobloqueador (2) no bloqueador.Gire a chave do bloqueador nosentido anti-horário ou mova obotão (3) para a posição SHUT.

3

Por conter um segredo magné-tico, todo o conjunto do blo-queador deverá ser substituídoem caso de perda da chave.

ATENÇÃO

Para desativá-lo, encaixe a cha-ve no bloqueador e gire-a no sen-tido horário.

No de série da chave

2

1

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4-4 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

Comutador do farol (1)

Posicione em para obter luz altaou em para obter luz baixa.

Interruptor dassinaleiras (2)

Posicione em para sinalizarconversões à esquerda e em para sinalizar conversões à direi-ta. Pressione para desligar.

CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job CG150 Sport

Interruptor da buzina (3)

Pressione para acionar a buzina.

1

32

1

2

3

Interruptor de partida (1)(CG150 Titan ES•ESD•CG150 Sport)Localiza-se próximo à manoplado acelerador e aciona o motorde partida ao ser pressionado.Consulte a página 5-7 para osprocedimentos de partida.

1

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-5

Espelhos retrovisoresPara regular, sente-se na motoci-cleta em local plano. Vire o es-pelho até obter o melhor ângulode visão, de acordo com sua al-tura, peso e posição de pilota-gem.Consulte o Manual do Condutorpara mais detalhes.

Correto

Paralelo Paralelo

Trava da coluna de direçãoLocaliza-se no interruptor de ig-nição (1).Para travar, gire o guidão total-mente à esquerda. Pressione (A)e gire a chave de ignição (2) paraa posição LOCK (B). Remova achave.Para destravar, gire a chave paraa posição OFF (C).

1

Para evitar perda de controle damotocicleta, não gire a chavepara a posição LOCK durante apilotagem.

CUIDADO!NOTANunca force o espelho retrovisorcontra a haste de suporte durantea regulagem. Se necessário, soltea porca de fixação e movimente ahaste para facilitar o ajuste.

A

B

C

Para travar

Para destravar

Tampa lateral direita1. Para remover, insira a chave

de ignição (1) e gire-a no sen-tido horário.

2. CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job:Puxe com cuidado a tampa la-teral direita (2) até soltá-la dastrês borrachas (3).CG150 Sport:Puxe com cuidado a tampa la-teral direita (2) até soltá-la dasduas borrachas A (4) e desli-ze-a para a frente até soltar alingüeta (5) da borracha B (6).

3

1

2

CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job

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4-6 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

Tampa lateral esquerdaPara remover, retire o parafuso(1) e puxe com cuidado a tampalateral esquerda (2) até soltá-ladas duas borrachas (3).

3

1

2

5

4

12

Para instalar, siga o procedimen-to inverso da remoção.

6

Para instalar, siga o procedimen-to inverso da remoção.

3

1

2

CG150 Sport CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job CG150 Sport

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-7

Suporte do capacete (1)

Localiza-se no lado esquerdo damotocicleta, abaixo do assento.Para destravar, insira a chave deignição (2) no suporte e gire-ano sentido anti-horário. Coloqueo capacete no suporte e pressio-ne o pino (3) para travar. Remo-va a chave de ignição.

31

2

Porta-objetos (1)

Localiza-se atrás da tampa late-ral direita e deve ser usado paraguardar o manual do proprietá-rio, jogo de ferramentas e outrosobjetos leves.

1

NOTAAo lavar a motocicleta, tenha cui-dado para não molhar o porta-objetos.

Não pilote a motocicleta como capacete no suporte. Use-osomente durante o estaciona-mento. Do contrário, o capa-cete poderá entrar em contatocom a roda traseira, causandoperda de controle.

CUIDADO!

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4-8 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

OFFON RES

Registro de combustível (1)

Localiza-se no lado esquerdo damotocicleta, sob o tanque, e pos-sui três estágios.

ON: o combustível flui normal-mente do suprimento principalpara o carburador.

OFF: o combustível não passa dotanque para o carburador. Mante-nha o registro nesta posição quan-do a motocicleta não estiver emuso.

1Aprenda a acionar o registrode modo que possa operá-lodurante a pilotagem para evi-tar parar, em meio ao trânsi-to, por falta de combustível.Cuidado para não tocar emnenhuma parte quente domotor ao acionar o registro.

CUIDADO!

NOTANão pilote com o registro na po-sição RES após ter reabastecido.Você poderá ficar sem combustí-vel e sem nenhuma reserva.

RES: o combustível flui da reser-va para o carburador. Use a re-serva somente após o suprimentoprincipal acabar. Reabasteça omais rápido possível.Reserva de combustível:

aproximadamente 2 litros

Ganchos retráteis (1)

(CG150 Sport)Localizados sob o assento, devemser usados para fixar a bagagem.

Nunca use os ganchos para re-bocar ou levantar a motocicleta.

ATENÇÃO

1

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COMANDOS E EQUIPAMENTOS 4-9

Tanque de combustívelCombustível recomendado:Gasolina comum (sem aditivo)

Não há registro de danos causa-dos pela utilização de gasolinaaditivada de procedência con-fiável. No entanto, é importanteobservar que sua motocicleta foidesenvolvida para uso com gaso-lina sem aditivação, desde quede boa qualidade.O uso de gasolina de baixa qua-lidade pode comprometer o fun-cionamento e durabilidade domotor.

1

4

3

Para abrir a tampa (1), abra acapa da fechadura (2), insira achave de ignição (3) e gire-a nosentido horário. A tampa será le-vantada.Para fechar, encaixe e pressionea tampa até travá-la. Remova achave e feche a capa da fecha-dura.Capacidade do tanque:

14,0 litros(incluindo a reserva)

Tubo de drenagem docarburadorProtege o motor de eventuais ex-cessos de combustível.Ao estacionar, feche o registro decombustível (OFF) para evitar va-zamento. Um pequeno goteja-mento de combustível pela saídado tubo é normal.

Nunca obstrua o tubo de drena-gem para evitar danos ao motor.

ATENÇÃO

2

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4-10 COMANDOS E EQUIPAMENTOS

A gasolina é inflamável e ex-plosiva sob certas condições.Abasteça sempre em locaisventilados e com o motor desli-gado. Não permita a presençade cigarros, chamas ou faíscasna área de abastecimento.A gasolina é um solvente fortee pode causar danos se perma-necer em contato com as su-perfícies pintadas. Caso derra-me gasolina sobre a superfícieexterna do tanque ou de outraspeças pintadas, limpe o localatingido imediatamente.Tome cuidado para não derra-mar combustível. O combustí-vel derramado ou seu vaporpodem se incendiar. Em casode derramamento, certifique-se de que a área atingida este-ja seca antes de ligar o motor.

CUIDADO!Evite o contato prolongado ou re-petido com a pele, ou a inalaçãodos vapores de combustível.Mantenha o combustível afas-tado de crianças.

CUIDADO!Não abasteça em excessopara evitar vazamento pelorespiro da tampa. Não devehaver combustível no gargalodo tanque (4). Se o nível decombustível ultrapassar a bor-da inferior do gargalo, retireo excesso imediatamente.Após abastecer, verifique se atampa do tanque está bemfechada.

CUIDADO!

Se ocorrer “batida de pino” oudetonação com o motor em ve-locidade constante e carga nor-mal, use gasolina de outra mar-ca. Se o problema persistir, pro-cure uma concessionária auto-rizada Honda. Caso contrário,o motor poderá sofrer danos quenão são cobertos pela garantia.

ATENÇÃO

NOTAÉ normal uma leve “batida de pino”ao operar sob carga elevada.

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-1

Pilotagem comsegurança

Pilotar uma motocicleta requercertos cuidados para garantir suasegurança. Leia atentamente to-das as informações a seguir etambém o Manual do Condutor,antes de pilotar.

CUIDADO!

Regras gerais de segurança

Equipamentos de proteção

Use sempre ocapacete.

Use roupase óculos deproteção.

Para reduzir as chances deferimentos fatais, use sempreo capacete.Use somente capacetes com oselo do INMETRO. Ele garan-te que o capacete atende aosrequisitos de segurança previs-tos pela legislação brasileira.Verifique também a validadedo capacete.O uso de óculos apropriadoscom capacetes que não pos-suem viseiras é obrigatório porlei.

CUIDADO!

O capacete deve ajustar-se bemà sua cabeça. Prenda-o firme-mente ao colocá-lo.Use botas ou calçados fecha-dos e resistentes. Use tambémluvas e roupas de cor clara evisível, de tecido resistente oucouro. O passageiro necessitada mesma proteção.Use roupas que protejam aspernas. Não toque no motor eescapamento mesmo após des-ligar o motor.Não use roupas soltas que pos-sam se enganchar nas peçasmóveis.

Pilote em baixa velocidade erespeite as condições do tem-po e das estradas.Faça a manutenção correta-mente e nunca pilote compneus gastos.

CUIDADO!Para evitar danos e acidentes,sempre inspecione a motoci-cleta (pág. 5-6) antes de acio-nar o motor.Pilote somente se for habilita-do. Não empreste sua moto-cicleta a pilotos inexperientes.Obedeça as leis de trânsito erespeite os limites de veloci-dade.Nunca deixe a motocicleta so-zinha com o motor ligado.

Escolha um capacete de cor cla-ra e visível e coloque um adesi-vo refletivo para maior segu-rança.

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5-2 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

VisãoA visão é responsável por 90%das informações necessárias parasua segurança.

Antes de sair, regule os espelhosretrovisores (pág. 4-5).Não fixe o olhar num únicoponto; movimente os olhosconstantemente. A velocidadetambém diminui o seu campode visão.

45°100 km

200°parado

Use os espelhos retrovisores eolhe sobre os ombros para co-brir as áreas fora do seu campovisual antes de sair, mudar defaixa ou fazer conversões.

ApareçaNa maioria dos acidentes, osmotoristas alegam não ter visto amotocicleta. Para evitar que issoaconteça:

sinalize antes de fazer conver-sões ou mudar de pista. O ta-manho e a maneabilidade damotocicleta podem surpreenderoutros motoristas;não se coloque no ponto cegode outros veículos.

Ponto cegoPonto cego

Visão peloespelho retrovisor

Visão sobreos ombros

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-3

c i n q ü e n t a e u m , c i n q ü e n t a e u m , c i n q ü e n t a e u m , c i n q ü e n t a e u m , c i n q ü e n t a e u m ,c i n q ü e n t a e d o i sc i n q ü e n t a e d o i sc i n q ü e n t a e d o i sc i n q ü e n t a e d o i sc i n q ü e n t a e d o i s

2 segundos2 segundos2 segundos2 segundos2 segundos

Distância de seguimentoSão necessários dois segundos para identificar o perigo e acionar ofreio. Por isso, mantenha sempre uma distância segura de outrosveículos. Quando a traseira do veículo à sua frente passar por umponto fixo, comece a contar “cinqüenta e um, cinqüenta e dois”. Seao terminar de contar, a roda dianteira da motocicleta passar pelomesmo ponto, você estará a uma distância segura. Em dias de chuva,dobre essa distância.

CruzamentosA maioria dos acidentes ocorre em cruzamentos. As situações aci-ma são as mais comuns. Tome muito cuidado, especialmente nasconversões à esquerda em ruas de mão dupla (fig. 4). Sempre quepossível, faça um retorno para maior segurança.Fique atento aos outros motoristas nos cruzamentos e também emvias expressas, rodovias, entradas e saídas de estacionamentos.

PosturaMantenha as duas mãos no gui-dão e os pés nos pedais deapoio ao pilotar. O passageirodeve se segurar com as duasmãos no piloto e manter os pésnos pedais de apoio.Para reduzir a fadiga e melhoraro desempenho, mantenha sem-pre uma postura adequada:Cabeça: em posição vertical,olhando para a frente.Braços e ombros: relaxados ecom cotovelos apontados parabaixo.Mãos: punhos abaixados emrelação às mãos, segurando ocentro da manopla.Quadril: junto ao tanque, emposição que permita virar o gui-dão sem esforço dos ombros.Joelhos: pressionando levemen-te o tanque de combustível.Pés: paralelos ao chão, com osalto do sapato encaixado nopedal de apoio; pontas dos péssobre os pedais do freio e docâmbio.

Nas curvas, incline o corpo juntocom a motocicleta.

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5-4 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Quanto maior a velocidade e me-nor o raio da curva, maior deveser a inclinação. Incline mais amotocicleta que o corpo em ma-nobras rápidas e curvas fechadas.

Modificações

A modificação ou remoção depeças originais da motocicletapode reduzir a segurança e in-fringir as leis de trânsito. Obe-deça as normas que regulamen-tam o uso de equipamentos eacessórios.

CUIDADO!

AlagamentosEvite a entrada de água pelo fil-tro de ar. Isso pode causar o efei-to de calço hidráulico e conse-qüentes danos ao motor.Se a água entrar no motor, con-taminando o óleo, desligue o mo-tor imediatamente e procure umaconcessionária autorizada Hondapara efetuar a troca do óleo.

OpcionaisProcure uma concessionária au-torizada Honda para informaçõessobre os opcionais disponíveispara sua motocicleta.

Pilotagem sob más condiçõesde tempo

Pilotar sob más condições detempo, como na chuva ou ne-blina, requer técnicas de pilo-tagem diferentes devido à re-dução da visibilidade e aderên-cia dos pneus.

CUIDADO!

Recomendação de acessóriosUse somente acessórios origi-nais Honda.Verifique freqüentemente a ins-talação dos acessórios.Não instale sidecars ou rebo-ques na motocicleta.Não instale alarmes. A garantiaserá cancelada se for constatadoo uso de algum tipo de alarme.

Acessórios e carga

Cuidado ao pilotar com aces-sórios ou carga. Eles podemprejudicar a estabilidade e o de-sempenho da motocicleta. Paraevitar acidentes, sobrecarga edanos, siga as diretrizes apre-sentadas a seguir.

CUIDADO!

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-5

Certifique-se de que o acessórionão:– afete o farol, lanterna traseira,

sinaleiras, placa de licença,distância mínima do solo (nocaso de protetores), ângulo deinclinação da motocicleta, cur-so da direção e das suspensõesdianteira e traseira, visibilida-de do piloto, acionamento doscontroles, estrutura da moto-cicleta (chassi), torque de por-cas, parafusos e fixadores, sis-tema de arrefecimento;

– afaste as mãos e os pés doscontroles;

– seja muito grande ou inade-quado para a motocicleta;

– restrinja o fluxo de ar para omotor;

– exceda a capacidade do sis-tema elétrico da motocicle-ta.

Capacidade de carga edistribuição de peso

Trafegar acima da capacidademáxima de carga pode alteraras características de conforto, diri-gibilidade e estabilidade da mo-tocicleta, afetando a segurança.

CUIDADO!

Piloto + passageiro = máximo 166 kg

CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Sport

CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 SportDistribua a soma dos pesos uni-formemente entre A (assentodianteiro), B (pedal de apoio dian-teiro), C (assento traseiro) e D (pe-dal de apoio traseiro).

CG150 JobDistribua a soma dos pesos uni-formemente entre A (assentodianteiro), B (pedal de apoiodianteiro) e C (assento traseiro).

Piloto + carga = máximo 110 kg

CG150 Job

MÁX.30 kg.

Esta motocicletafoi projetada parao transporte decarga e piloto. Otransporte de pas-sageiro é ilegal.

CUIDADO!

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5-6 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

NOTACG150 JobNão exceda a capacidade máxi-ma de 30 kg30 kg30 kg30 kg30 kg para o bagageirotraseiro original Honda (veja aetiqueta de precaução do baga-geiro).

CG150 JobAlém de danos ao chassi, o ex-cesso de peso no bagageiro afe-ta a estabilidade da motocicle-ta, o que pode causar um graveacidente.

CUIDADO!

Procure uma concessionáriaautorizada Honda se tiver dú-vida sobre como calcular o pesoda carga que pode ser trans-portada sem causar sobrecar-ga e danos estruturais.Danos causados pelo excessode carga não são cobertos pelagarantia.Para uso comercial: o apertode porcas, parafusos e ele-mentos de fixação deve serexecutado com mais freqüên-cia do que o indicado no Pla-no de Manutenção Preventiva.

ATENÇÃO

Recomendação de cargaNão exceda a capacidade decarga da motocicleta.Mantenha o peso da bagagemperto do centro da motocicleta.Distribua o peso uniformementedos dois lados da motocicleta.Quanto mais afastado o pesoestiver do centro do veículo, maisa dirigibilidade será afetada.

Ajuste a pressão dos pneus (pág.6-22) e os amortecedorestraseiros (pág. 6-17) de acordocom a carga e condições dapista.Verifique freqüentemente se abagagem está bem fixada.Não prenda objetos grandes oupesados no guidão, garfos oupára-lama.

Inspeção antes do uso

Sempre inspecione a motocicle-ta antes de pilotar. Isso requerapenas alguns minutos. Se algumajuste ou manutenção for neces-sário, consulte a seção apropria-da neste manual.

1. Motor – verifique o nível doóleo e complete, se necessá-rio (pág. 6-6). Verifique se hávazamentos. Acione o motore verifique se há ruídos estra-nhos.

2. Combustível – abasteça o tan-que, se necessário (pág. 4-9).Verifique se há vazamentos.

3. Pneus – verifique a pressão e odesgaste dos pneus (pág. 6-22).

Se a inspeção antes do uso nãofor efetuada, podem ocorrersérios danos à motocicleta ouacidentes.

CUIDADO!

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-7

4. Corrente de transmissão – ve-rifique as condições e a folga.Ajuste e lubrifique, se neces-sário (pág. 6-12).

5. Freios – verifique o funciona-mento e ajuste a folga, se ne-cessário. Verifique o desgastedas sapatas (pág. 6-18 a6-21).CG150 Titan ESD•CG150Sport: verifique o desgastedas pastilhas dianteiras e sehá vazamentos (pág. 6-18 e6-21).

6. Embreagem – verifique o fun-cionamento e a folga da ala-vanca. Ajuste, se necessário(pág. 6-10).

7. Acelerador – verifique o fun-cionamento, a posição dos ca-bos e a folga da manopla emtodas as posições do guidão(pág. 6-11).

Partida do motor

NOTANão abra o acelerador repeti-damente, pois isso pode afogaro motor.Não é possível dar a partida coma transmissão engrenada, a me-nos que a embreagem seja acio-nada. Coloque sempre a trans-missão em ponto morto antes dapartida.(CG150 Titan ES•ESD•CG150 Sport)Não pressione o interruptor departida por mais de 5 segun-dos. Solte-o e espere cerca de10 segundos antes de pressioná-lo novamente.

Nunca ligue o motor em áreasfechadas ou sem ventilação. Osgases do escapamento contêmmonóxido de carbono, que é ve-nenoso.

CUIDADO!

8. Sistema elétrico – verifique setodas as luzes e a buzina fun-cionam corretamente.

9. Interruptores – verifique ofuncionamento dos interrup-tores.

10. Fixações: verifique o apertode todos os parafusos, porcase fixadores.

Corrija qualquer anormalidadeantes de pilotar. Dirija-se a umaconcessionária autorizada Hondase não for possível solucionaralgum problema.

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5-8 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

(CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)Motor frio

1. Puxe a alavanca do afogador(1) para a posição A (aciona-da).

2. CG150 Titan KS•CG150 Job:Pressione levemente o pedalde partida até sentir uma re-sistência e então deixe-o vol-tar para a posição inicial. Abraum pouco o acelerador e acio-ne o pedal com um movimen-to rápido e contínuo, desde oinício de seu curso.

1

B

A

2. CG150 Titan ES•ESD:Abra um pouco o acelerador epressione o interruptor de par-tida.

3. Logo após a partida, coloquea alavanca do afogador naposição B (intermediária).

4. Aqueça o motor abrindo e fe-chando lentamente o acelera-dor.

5. Continue aquecendo o motoraté a marcha lenta se estabili-zar e responder aos comandosdo acelerador com a alavancado afogador na posição C(desacionada).

Motor quenteNão use o afogador. Dê a partidano motor seguindo a etapa 2 de“Motor frio”.

Operações preliminaresInsira a chave no interruptor deignição e gire-a para a posiçãoON. Coloque a transmissão emponto morto (indicador verdeaceso) e abra o registro de com-bustível (ON).

C

47

CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job

Não deixe o pedal voltar mui-to rápido nem o acione commuita força.Não acione o pedal com o mo-tor em funcionamento.Depois do retorno, recolha to-talmente o pedal.

ATENÇÃO

O uso contínuo do afogadorcausará lubrificação deficien-te do pistão e do cilindro, dani-ficando o motor.Abrir e fechar continuamenteo acelerador ou manter omotor em marcha lenta pormais de 5 minutos, com a tem-peratura ambiente normal,pode causar a descoloraçãodo tubo de escapamento.Para evitar a descarga da ba-teria, evite manter o motor emmarcha lenta por períodosprolongados.

ATENÇÃO

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-9

(CG150 Sport)Se o motor estiver quente, sigaos procedimentos descritos em“Temperatura alta”.

Temperatura normal (10 – 35°C)

1. Puxe a alavanca do afogador(1) para a posição A (aciona-da).

2. Com o acelerador fechado,pressione o interruptor de par-tida.

1

BA

3. Logo após a partida, controlea alavanca do afogador paramanter a marcha lenta está-vel, entre 2.000 e 3.500 rpm.

4. Após 30 segundos, empurre aalavanca do afogador para aposição B (desacionada).

5. Abra um pouco o aceleradorse a marcha lenta estiver ins-tável.

Temperatura alta (35°C ou mais)Não use o afogador. Abra umpouco o acelerador e pressione ointerruptor de partida.

Temperatura baixa(10°C ou menos)1. Siga as etapas 1 e 2 de “Tem-

peratura normal”.2. Logo após a partida, controle

a alavanca do afogador paramanter a marcha lenta está-vel, entre 2.000 e 3.500 rpm.

3. Continue aquecendo o motoraté a marcha lenta se estabili-zar e responder aos comandosdo acelerador com a alavancado afogador na posição B(desacionada).

CG150 Sport

NOTANão abra o acelerador com a ala-vanca do afogador na posição A(acionada). Isso causará dificul-dade na partida.

Motor afogadoSe o motor não ligar após váriastentativas, poderá estar afogadocom excesso de combustível. Paradesafogar o motor, siga os proce-dimentos abaixo:

(CG150 Titan KS•CG150 Job)Desligue o interruptor de igniçãoe mantenha a alavanca do afo-gador na posição C (desaciona-da). Abra completamente o ace-lerador e acione o pedal de par-tida várias vezes. Em seguida, li-gue o interruptor de ignição, abraum pouco o acelerador e acioneo pedal de partida para ligar omotor.

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5-10 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

(CG150 Titan ES•ESD)Ligue o interruptor de ignição(ON) e mantenha a alavanca doafogador na posição C (desacio-nada). Abra completamente oacelerador e acione o interrup-tor de partida por 5 segundos. Seo motor ligar, feche rapidamenteo acelerador. Abra-o um poucose a marcha lenta estiver instá-vel. Se o motor não ligar, espere10 segundos e siga novamente osprocedimentos acima.

(CG150 Sport)Ligue o interruptor de ignição emantenha a alavanca do afoga-dor na posição B (desacionada).Abra totalmente o acelerador eacione o interruptor de partida por5 segundos. Se o motor ligar, fe-che rapidamente o acelerador.Abra-o um pouco se a marcha len-ta estiver instável. Se o motor nãoligar, espere 10 segundos e siganovamente os procedimentos aci-ma.

AmaciamentoOs cuidados com o amaciamento,durante os primeiros 1.000 km deuso, prolongarão consideravel-mente a vida útil da motocicleta,além de aumentar seu desempe-nho. As recomendações abaixoaplicam-se a toda vida útil domotor e não apenas ao períodode amaciamento.a) Não force o motor:

evite acelerações bruscas;não ultrapasse as velocidadesmáximas para cada marcha;use as marchas adequadas;não opere o motor em rota-ções muito altas ou baixas,nem com aceleração totalem baixas rotações;não pilote por longos perío-dos em velocidade constan-te.

b) Acione os freios de modo sua-ve para aumentar a durabili-dade e garantir sua eficiênciafutura. Evite frenagens brus-cas.

Se o motor for operado em ro-tações muito altas, será seria-mente danificado.

ATENÇÃO

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-11

Pilotagem

Antes de pilotar, leia com aten-ção as informações de segu-rança nas páginas 5-1 a 5-4.Recolha totalmente o cavaletelateral antes de colocar a mo-tocicleta em movimento, paraevitar que interfira nas curvas àesquerda.

CUIDADO!

Velocidades máximas recomen-dadas para a troca de marchas(exceto CG150 Sport)

1a ↔ 2a 35 km/h2a ↔ 3a 57 km/h3a ↔ 4a 80 km/h4a ↔ 5a 102 km/h

4. Quando atingir uma velocida-de moderada, diminua a rota-ção do motor, acione a alavan-ca da embreagem e passe paraa 2a marcha, levantando o pe-dal de câmbio.

5. Repita a seqüência da etapaanterior para mudar progres-sivamente para a 3a, 4a e 5a

marchas.Acione o pedal decâmbio para cimapara engatar umamarcha mais alta.Pressione-o para re-duzir as marchas.Cada toque no pedal muda paraa marcha seguinte, em seqüên-cia. O pedal retorna automa-ticamente para a posição hori-zontal quando solto.Acione os freios e o acelerador emude de marcha de forma coor-denada para obter uma desacele-ração progressiva.

1. Aqueça o motor. Não o deixeem marcha lenta por muitotempo, pois a bateria não écarregada.

2. Com o motor em marcha len-ta, acione a alavanca da em-breagem e engate a 1a mar-cha, pressionando o pedal decâmbio para baixo.

3. Solte lentamente a alavancada embreagem e, ao mesmotempo, aumente a rotação domotor, acelerando gradual-mente. A coordenação dessasduas operações irá asseguraruma saída suave.

CG150 Sport: Observe o tacô-metro e mude de marcha antes doponteiro atingir a faixa vermelha,a fim de evitar danos ao motor.

Para evitar danos ao motor eà transmissão, não mude demarcha sem acionar a em-breagem e em velocidadesacima do recomendado.Não acelere com a transmis-são em ponto morto ou a em-breagem acionada para evi-tar danos ao motor.

ATENÇÃO

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5-12 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

Não reduza as marchas com omotor em alta rotação. Além dedanos, isso pode causar o trava-mento momentâneo da rodatraseira e conseqüente perda decontrole da motocicleta.

CUIDADO!

Não pilote nem reboque a mo-tocicleta em descidas com omotor desligado. A transmissãonão será corretamente lubrifi-cada, podendo ser danificada.

ATENÇÃOFrenagemÉ possível reduzir em mais de 50% a distância de parada se vocêsouber frear corretamente. Siga sempre as diretrizes abaixo:

Acione os freios dianteiro e traseiro simultaneamente de formaprogressiva, enquanto reduz as marchas.Para desaceleração máxima, feche completamente o acelerador eacione os freios dianteiro e traseiro com maior intensidade. Acionea embreagem antes que a motocicleta pare, para evitar que omotor morra.

O uso independente do freio dianteiro ou traseiro reduz a eficiên-cia da frenagem.Uma frenagem extrema pode travar as rodas e dificultar o con-trole da motocicleta.Reduza a velocidade e acione os freios antes de entrar numacurva. Se reduzir a velocidade ou frear no meio da curva, haveráo perigo de derrapagem, dificultando o controle da motocicleta.

CUIDADO!

traseiro +dianteiro

só dianteiro

só traseiro

18 m

24 m

35 m

Distância necessária para frenagem (velocidade: 50 km/h)

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PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO 5-13

Tenha cuidado ao manobrar,acelerar e frear em pistas mo-lhadas ou de areia e terra. To-dos os movimentos devem seruniformes e seguros nessascondições. Acelerações e frena-gens bruscas, ou manobras rá-pidas, podem causar trava-mento da roda, derrapagem ouperda de controle.Em descidas íngremes, use ofreio-motor, reduzindo as mar-chas com o uso intermitente dosfreios dianteiro e traseiro. Oacionamento contínuo dos freiospode superaquecê-los e redu-zir sua eficiência.Pilotar com o pé apoiado nopedal ou a mão na alavancado freio pode causar o aciona-mento involuntário da luz defreio, dando uma falsa indi-cação a outros motoristas. Ofreio também pode supera-quecer e perder a eficiência,além de ter sua vida útil redu-zida.

CUIDADO! Estacionamento1. Pare a motocicleta, coloque a

transmissão em ponto morto efeche o registro de combustível.

2. Gire o guidão totalmente à es-querda, desligue o interruptorde ignição e remova a chave.

3. Apóie a motocicleta no cava-lete lateral ou central.

4. Trave a coluna de direção eative o bloqueador da ignição.

Não fume ou acenda fósforospróximos à motocicleta.Não estacione próximo a ma-teriais inflamáveis.Não cubra a motocicleta nemencoste no motor ou escapa-mento enquanto o motor esti-ver quente. Se usar uma capaprotetora, remova-a antes deligar o motor.Não permita que pessoasinexperientes e sem práticaacionem o motor. Mantenhacrianças afastadas.

CUIDADO!

Estacione em local plano e fir-me para evitar quedas. A áreadeve ser bem ventilada e abri-gada.Em subidas, estacione com adianteira da motocicleta vira-da para o topo do aclive a fimde evitar que ela tombe.Proteja a motocicleta da chu-va, especialmente em regiõesmetropolitanas e industriais,para evitar a oxidação causa-da pela poluição.Não estacione sob árvores ouonde haja precipitações de de-tritos de pássaros.Para evitar riscos e danos àpintura, não coloque objetossobre o tanque de combustí-vel, especialmente sobre o res-piro da tampa.Não se sente na motocicletaenquanto estiver apoiada nocavalete lateral ou central.

ATENÇÃO

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5-14 PILOTAGEM E FUNCIONAMENTO

VibraçõesO motor desta motocicleta é dotipo alternativo e o movimento dosseus componentes pode causarvibrações e ruídos.As vibrações também podemsurgir ao pilotar em pistas irre-gulares e devido à aerodinâmica.

NOTAEssas vibrações são característi-cas normais da motocicleta e,portanto, não são cobertas pelagarantia.

As vibrações podem causar oafrouxamento de porcas, pa-rafusos e fixadores, afetandoa segurança, especialmenteapós pilotar em pistas irregu-lares.Verifique freqüentemente oaperto de todos os fixadores.Siga rigorosamente o Planode Manutenção Preventiva euse somente peças genuínasHonda.

CUIDADO!

Como prevenir furtosAo estacionar, trave a coluna dedireção, ative o bloqueador daignição e não se esqueça de tirara chave.Sempre que possível, estacioneem local fechado.

Não é permitida a instalaçãode dispositivos antifurto, comoalarmes, corta-ignição, ras-treadores por satélite, etc.,pois estes alteram o circuitoelétrico original da motocicle-ta. Além disso, a unidade CDIpoderá ser danificada deforma irreparável.Não é permitida a gravaçãode caracteres nas peças damotocicleta. Isso pode com-prometer seriamente sua du-rabilidade, criando pontos deoxidação, manchas e descas-camento da pintura, etc. Es-ses danos não são cobertospela garantia.

ATENÇÃO

NOTAMantenha a documentação damotocicleta sempre em ordeme atualizada.Mantenha o manual do proprie-tário junto à motocicleta. Mui-tas vezes, as motocicletas rou-badas são identificadas pormeio do manual.

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-1

Plano de manutenção preventivaProcure uma concessionária autorizada Honda sempre que necessitar de manutenção. Lembre-se deque são elas quem mais conhecem sua motocicleta, estando totalmente preparadas para oferecer todosos serviços de manutenção e reparos.O Plano de Manutenção Preventiva especifica com que freqüência os serviços devem ser efetuados equais itens necessitam de atenção. É fundamental seguir os intervalos especificados para garantir odesempenho adequado do controle de emissões, além de maior segurança e confiabilidade.Os intervalos de manutenção são baseados em condições normais de uso. Motocicletas usadas emcondições rigorosas ou incomuns necessitam de serviços mais freqüentes. Procure uma concessionáriaautorizada Honda para determinar os intervalos adequados a suas condições particulares de uso.

NOTAEstes itens referem-se às notas da próxima tabela.*1. Para leituras maiores do hodômetro, repita os intervalos especificados na tabela.*2. Efetue o serviço com mais freqüência sob condições de muita poeira e umidade.*3. Efetue o serviço com mais freqüência sob condições de chuva ou aceleração máxima.*4. Verifique o nível de óleo diariamente, antes de pilotar, e adicione se necessário.*5. Troque 1 vez por ano ou a cada intervalo indicado na tabela, o que ocorrer primeiro.*6. Efetue o serviço com mais freqüência sob condições de muita poeira.*7. Substitua o filtro de ar PAIR a cada 3 anos ou 24.000 km. A substituição requer habilidade mecânica.*8. Efetue o serviço com mais freqüência sob condições severas de uso ou de muita poeira, e em casos de

pilotagem em alta velocidade por períodos prolongados ou acelerações rápidas freqüentes.*9. Troque a cada 2 anos. A substituição requer habilidade mecânica.*10. Efetue o serviço com mais freqüência ao pilotar em pistas de terra, molhadas ou com muita poeira.

Por razões de segurança, recomendamos que todos os serviços apresentados nesta tabela sejam executa-dos somente pelas concessionárias autorizadas Honda.

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6-2 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Páginaa cadakm...

Intervalo (km)*1

Itens e operações1.000 4.000 8.000 12.000

4.000 Linha de combustível: verificar —4.000 Filtro de tela de combustível: limpar —4.000 Acelerador: verificar 6-114.000 Afogador (CG150 Sport): verificar —4.000 Filtro de ar: limpar*2 6-5

12.000 Filtro de ar: trocar*2 6-54.000 Respiro do motor: limpar*3 6-64.000 Vela de ignição: verificar 6-88.000 Vela de ignição: trocar 6-84.000 Folga das válvulas: verificar 6-9

4.000 Óleo do motor: trocar*4,5,6 6-612.000 Tela do filtro de óleo: limpar —12.000 Filtro centrífugo de óleo: limpar —4.000 Marcha lenta: verificar 6-114.000 Sistema de escapamento: verificar —

12.000 Sistema de suprimento de ar secundário: verificar*7 — a cada 1.000 km Corrente de transmissão: verificar, ajustar e lubrificar*8 6-12

4.000 Guia da corrente de transmissão: verificar o desgaste 6-164.000 Fluido de freio (CG150 Titan ESD•CG150 Sport): verificar o nível*9 —4.000 Sapatas do freio (CG150 Titan KS•ES•CG150 Job):

verificar o desgaste*10 6-21

4.000 Sapatas/pastilhas do freio (CG150 Titan ESD•CG150 Sport):verificar o desgaste*10 6-21

4.000 Sistema de freio: verificar 6-18

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-3

Páginaa cadakm...

Intervalo (km)*1

Itens e operações1.000 4.000 8.000 12.000

4.000 Interruptor da luz do freio: verificar 6-214.000 Luzes, instrumentos e interruptores: verificar —4.000 Farol: ajustar o facho 6-344.000 Embreagem: verificar 6-104.000 Cavalete lateral: verificar 6-164.000 Suspensões dianteira e traseira: verificar 6-17/6-188.000 Porcas, parafusos e fixações: verificar —4.000 Aros e rodas: verificar —

a cada 1.000 km ou semanalmente Pneus: verificar e calibrar 6-2212.000 Coluna de direção: verificar —

12.000 Coluna de direção: lubrificar —

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6-4 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Cuidados na manutenção

Jogo de ferramentas (1)

Encontra-se no porta-objetos (2).Para ter acesso, remova a tampalateral direita (pág. 4-5).As ferramentas permitem fazerreparos, ajustes e substituiçõessimples. Procure uma concessio-nária autorizada Honda para efe-tuar os serviços que não podemser executados com elas.

Em caso de queda ou colisão,certifique-se de que sua con-cessionária autorizada Hondainspecione os componentesprincipais da motocicleta,mesmo que você seja capazde efetuar os reparos.Desligue o motor e apóie amotocicleta num local planoe firme, antes de iniciar os ser-viços. Espere o motor esfriarpara evitar queimaduras.Se for necessário ligar o mo-tor, certifique-se de que a áreaseja bem ventilada e livre dechamas expostas. Tome cuida-do para não encostar nas pe-ças móveis da motocicleta.Use somente peças genuínasHonda. Peças de qualidadeinferior podem comprometer asegurança e reduzir a eficiên-cia dos sistemas de controlede emissões.

CUIDADO!2

1

Ferramentas contidas no estojo:Chave de boca, 10 x 12 mmChave de boca, 14 x 17 mmChave de fenda no 2Chave Phillips no 2Chave estrela, 22 mmChave para porca cilíndricaChave de velaExtensão

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-5

Filtro de arLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

2

1

3. Para remover o pó, aplique arcomprimido de dentro para fora.Se o filtro de ar estiver muitosujo, rasgado ou danificado,substitua-o.

4. Instale o filtro.5. Instale as peças removidas na

ordem inversa da remoção.

Na troca, use somente o filtrode ar genuíno Honda especifi-cado para esta motocicleta. Docontrário, poderão ocorrer des-gaste prematuro e problemas dedesempenho.

ATENÇÃO

Não pilote a motocicleta sem ofiltro de ar para evitar desgasteprematuro, danos e risco de in-cêndio.

CUIDADO!

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).1. Remova a tampa lateral direi-

ta (pág. 4-5).2. Remova os parafusos (1), a

tampa do filtro de ar (2) e ofiltro de ar (3).

Não use óleo, água ou produtosquímicos para limpar o filtro.

3

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6-6 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Respiro do motorLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Drene os depósitos do respiro domotor de acordo com o Plano deManutenção Preventiva (pág. 6-1).Drene-os também após a lava-gem ou queda, ou sempre queficarem visíveis na seção trans-parente do tubo.1. Remova a tampa lateral direi-

ta (pág. 4-5).2. Remova o tubo de respiro (1) e

drene os depósitos num reci-piente adequado.

3. Reinstale o tubo de respiro.

1

Óleo do motorLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

O óleo é o elemento que maisafeta o desempenho e a vida útildo motor.O óleo MOBIL SUPER MOTO 4TMULTIVISCOSO SAE 20W-50API-SF é o único óleo aprovadoe recomendado pela Honda.Não adicione quaisquer aditivosao óleo do motor.

NOTASe for difícil encontrar o óleo es-pecificado, entre em contato comuma concessionária autorizadaHonda, que sempre estará prepa-rada para servi-lo.

Inspeção do nívelComo o óleo é consumido natu-ralmente durante o uso da moto-cicleta, sempre inspecione o ní-vel antes de pilotar e adicione,se necessário.

Se o motor funcionar com pou-co óleo, poderá sofrer sérios da-nos.

ATENÇÃOÓleos não detergentes, vege-tais ou lubrificantes específi-cos para competição não sãorecomendados.A Honda não se responsabili-za por danos causados pelouso de óleos com especifica-ções diferentes das recomen-dadas.Nunca use óleos reciclados,pois suas características, comoviscosidade, lubrificação, etc.,não são mantidas conformeespecificações originais.

ATENÇÃO

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-7

1. Ligue o motor e deixe-o emmarcha lenta de 3 a 5 minutos.

2. CG150 Titan KSCG150 Titan KSCG150 Titan KSCG150 Titan KSCG150 Titan KS••••• ESESESESES ••••• ESDESDESDESDESD •••••CG150 Job:CG150 Job:CG150 Job:CG150 Job:CG150 Job:Desligue o motor e apóie a mo-tocicleta no cavalete central,num local plano e firme.CG150 Sport:CG150 Sport:CG150 Sport:CG150 Sport:CG150 Sport:Desligue o motor e mantenhaa motocicleta na vertical, numlocal plano e firme.

3. Após 2 a 3 minutos, remova atampa/vareta medidora (1) elimpe-a com um pano seco. In-sira-a novamente, mas não arosqueie. Remova-a mais umavez e verifique o nível de óleo.

2

3

1

Ele deve estar entre as marcasde nível superior (2) e inferior(3) gravadas na vareta.

4. Se necessário, adicione o óleorecomendado até atingir amarca de nível superior. Nãoabasteça em excesso.

5. Reinstale a tampa/vareta me-didora. Ligue o motor e verifi-que se há vazamentos.

Troca de óleoTroque o óleo do motor de acor-do com o Plano de ManutençãoPreventiva (pág. 6-1).

O óleo e o motor estarão quen-tes. Tenha cuidado para não sequeimar.

CUIDADO!

NOTAPara uma drenagem rápida ecompleta, troque o óleo com omotor quente e a motocicletaapoiada no cavalete central(CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150Job) ou lateral (CG150 Sport).

NOTAÉ necessário o uso de um torquí-metro para este procedimento.

1. Coloque um recipiente sob omotor para coletar o óleo eremova a tampa/vareta medi-dora, o bujão de drenagem (1)e a arruela de vedação (2).

2. Após a drenagem, apóie amotocicleta na vertical de10 a 15 segundos para drenaro óleo remanescente.

3. Verifique se a arruela de ve-dação está em bom estado einstale-a com o bujão. Substi-tua-a a cada duas trocas deóleo ou sempre que necessá-rio. Aperte o bujão com o tor-que de 25 – 34 N.m (2,5 –3,5 kgf.m).

12

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6-8 MANUTENÇÃO E AJUSTES

NOTADescarte o óleo usado respeitan-do o meio ambiente. Coloque-onum recipiente vedado e leve-oao posto de reciclagem mais pró-ximo. Não jogue o óleo usado emralos ou no solo.

4. Abasteça o motor com o óleorecomendado.Capacidade de óleo:

1,0 litro5. Instale a tampa/vareta medi-

dora.6. Ligue o motor e deixe-o em

marcha lenta de 2 a 3 minutos.7. Desligue o motor e, após al-

guns minutos, verifique se o ní-vel do óleo atinge a marca su-perior da vareta medidora,com a motocicleta na vertical,num local plano e firme. Senecessário, adicione óleo.Certifique-se de que não hajavazamentos.

Caso não use um torquímetro,procure uma concessionáriaautorizada Honda o mais rápi-do possível para verificar amontagem.

ATENÇÃO

Vela de igniçãoLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).

NOTAÉ necessário o uso de uma ferra-menta de medição para este pro-cedimento.

1. Solte o supressor de ruídos (1).2. Limpe ao redor da base da vela

de ignição e remova a vela coma chave de vela (2) disponívelno jogo de ferramentas.

21

O óleo usado pode causar cân-cer se permanecer em contatocom a pele por períodos pro-longados. Apesar desse perigosó existir se o óleo for manuse-ado diariamente, lave bem asmãos com sabão e água imedia-tamente após o manuseio.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-9

Aperte a vela corretamente.Se ficar solta, pode danificaro pistão. Se estiver muito aper-tada, a rosca pode ser danifi-cada.Use somente a vela especi-ficada (NGK) CPR8EA-9CPR8EA-9CPR8EA-9CPR8EA-9CPR8EA-9 ouCPR9EA-9CPR9EA-9CPR9EA-9CPR9EA-9CPR9EA-9 (opcional) paraevitar danos ao motor.

ATENÇÃO

7. Aperte a vela. Se for usada,aperte-a 1/8 de volta apósassentá-la. Se for nova, aper-te-a em duas etapas. Primei-ro, aperte-a 1/2 volta apósassentá-la. Solte-a e aperte-amais 1/8 de volta.

8. Reinstale o supressor de ruídos.

3. Inspecione os eletrodos e aporcelana central quanto a de-pósitos, erosão ou carboniza-ção. Se forem excessivos, tro-que a vela. Para limpar velascarbonizadas, use um limpa-dor de velas ou escova de aço.

4. Meça a folga dos eletrodos (3)com um calibre tipo arame.Se necessário, ajuste dobran-do o eletrodo lateral (4).

5. Certifique-se de que a arruelade vedação esteja em bomestado.

6. Com a arruela instalada, ros-queie a vela com a mão atéque encoste no cabeçote.

Folga: 0,8 – 0,9 mm

34Folga das válvulasLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-3.

Verifique e ajuste a folga das vál-vulas de acordo com o Plano deManutenção Preventiva (pág. 6-1).

Válvulas com folga excessivaprovocam ruídos no motor. Já aausência de folga pode danifi-car as válvulas ou provocar per-da de potência.

ATENÇÃO

NOTAÉ necessário o uso de uma ferra-menta de medição para este pro-cedimento.

Procure uma concessionária au-torizada Honda para efetuar oserviço.

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6-10 MANUTENÇÃO E AJUSTES

EmbreagemLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de ManutençãoPreventiva (pág. 6-1).O ajuste da folga da alavanca daembreagem (1) também será ne-cessário se a motocicleta morrerao engatar uma marcha, se mo-vimentar à frente com a alavan-ca acionada, ou ainda se a em-breagem patinar, fazendo comque a velocidade da motocicletaseja incompatível com a rotaçãodo motor.

Folga: 10 – 20 mm(medida na extremidade da alavanca)

1

2A

B

3

4

1. Levante o protetor de borracha(2).

2. Solte a contraporca (3) e gireo ajustador (4) na direção Apara aumentar a folga e nadireção B para diminuí-la.Reaperte a contraporca e ve-rifique a folga novamente.

3. Se o ajustador for desrosquea-do até o limite sem que a folgacorreta seja obtida, solte acontraporca e rosqueie comple-tamente o ajustador. Reapertea contraporca e recoloque oprotetor de borracha.

4. Solte a contraporca (5) do ajus-tador inferior e gire a porca deajuste (6) na direção A paraaumentar a folga e na direçãoB para diminuí-la. Aperte acontraporca e verifique a folganovamente.

5. Ligue o motor, acione a alavan-ca da embreagem e engate a1a marcha. Certifique-se de queo motor não morra e a motoci-cleta não se movimente para afrente. Solte a alavanca daembreagem e acelere gradati-vamente. A motocicleta devesair com suavidade e acelera-ção progressiva.

56

B

A

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-11

Verifique também o cabo da em-breagem quanto a dobras e mar-cas de desgaste que podem cau-sar travamento ou afetar o acio-namento da embreagem. Lubri-fique-o com óleo de boa quali-dade e baixa viscosidade paraprevenir desgaste e corrosão.

NOTAProcure uma concessionária auto-rizada Honda se não obter o ajus-te adequado, ou se a embreagemnão funcionar corretamente. Acelerador

Leia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de ManutençãoPreventiva (pág. 6-1).1. Verifique se a manopla do

acelerador funciona suave-mente, da posição totalmenteaberta até a totalmente fecha-da, em todas as posições doguidão.

2. Para ajustar a folga, solte acontraporca (1) e gire o ajus-tador (2). Reaperte a contra-porca e verifique novamente afolga.

Folga: 3 – 5 mm(medida no flange da manopla)

1

2

Marcha lentaLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).

NOTAÉ necessário o uso de um tacô-metro para este procedimento(exceto CG150 Sport).Não tente compensar proble-mas de outros sistemas ajustan-do a marcha lenta.Procure uma concessionáriaautorizada Honda para efetuaros serviços programados docarburador.

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6-12 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Rotação de marcha lenta:1.400 ± 100 rpm

1

A

B

CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job

1. Com o motor aquecido, colo-que a transmissão em pontomorto e apóie a motocicletano cavalete central (CG150Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)ou lateral (CG150 Sport).

2. Exceto CG150 Sport:Exceto CG150 Sport:Exceto CG150 Sport:Exceto CG150 Sport:Exceto CG150 Sport:Acople um tacômetro ao mo-tor.

3. Gire o parafuso de aceleração(1) na direção A para aumen-tar a rotação e na direção Bpara diminuí-la, até atingir arotação especificada.

1

AB

Rotação de marcha lenta:1.400 ± 100 rpm

CG150 Sport

Para obter uma regulagem pre-cisa, aqueça o motor pilotando amotocicleta por 10 minutos.

Corrente de transmissãoLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

A durabilidade da corrente de-pende da lubrificação e ajustescorretos. Uma manutenção ina-dequada pode provocar desgas-te prematuro ou danos à corren-te, coroa e pinhão.Sempre inspecione a correnteantes de pilotar e efetue a manu-tenção de acordo com o Planode Manutenção Preventiva (pág.6-1).

Inspeção1. Apóie a motocicleta no cava-

lete central (CG150 TitanKS•ES•ESD•CG150 Job) ou la-teral (CG150 Sport) com atransmissão em ponto morto eo motor desligado.

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-13

Folga: 20 – 30 mm

1

2. Verifique a folga da correntede transmissão (1) na partecentral inferior, movendo-acom a mão. Ajuste se necessá-rio.

3. Gire a roda traseira (CG150Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)ou movimente a motocicletapara a frente (CG150 Sport).Verifique se a folga permane-ce constante. Se houver fol-ga em uma região e tensão emoutra, alguns elos podem estarengripados. Normalmente, a lu-brificação elimina o problema.

4. Verifique a corrente quanto aelos secos, oxidados, presos oudanificados, roletes danificados,pinos frouxos, desgaste excessi-vo e ajuste incorreto. Verifiqueos dentes da coroa e pinhão.

5. Se a corrente estiver resseca-da, enferrujada ou com elosengripados, lubrifique-a. Senão solucionar o problema,substitua-a.

NOTASe a corrente, a coroa e o pinhãoestiverem muito gastos ou danifi-cados, substitua-os em conjuntopara evitar desgaste prematuro.

Dentesdanificados

Dentesgastos

Dentes normais

Ajuste

1

23

4

5

NOTAÉ necessário o uso de um torquí-metro para este procedimento.

1. Apóie a motocicleta no cava-lete central (CG150 TitanKS•ES•ESD•CG150 Job) ou la-teral (CG150 Sport) com atransmissão em ponto morto eo motor desligado.

2. Solte a porca do eixo (1) e ascontraporcas (2) de ambos oslados da motocicleta.

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6-14 MANUTENÇÃO E AJUSTES

NOTASe a folga for excessiva e o eixotraseiro estiver no limite de ajus-te, substitua a corrente, a coroa eo pinhão em conjunto.

3. Gire as porcas de ajuste (4)um número igual de voltas atéobter a folga especificada.Gire-as no sentido horário paradiminuir a folga, ou no sentidoanti-horário para aumentá-la.

4. Gire a roda traseira (CG150Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)ou movimente a motocicletapara a frente (CG150 Sport).Verifique se a folga permanececonstante em todos os pontos.

5. Verifique se o eixo traseiro estáalinhado. As marcas de refe-rência (4) devem estar alinha-das com as mesmas marcas daescala (5) nos braços oscilan-tes.

6. Se necessário, alinhe-o giran-do as porcas de ajuste direitae esquerda. Verifique nova-mente a folga da corrente.

7. Aperte a porca do eixo com otorque de 78 – 98 N.m (8,0 –10 kgf.m).

8. Aperte um pouco as porcasde ajuste. Fixe-as com umachave de boca e aperte ascontraporcas.

9. Verifique novamente a folgada corrente.

10. Ajuste a folga do freio trasei-ro (pág. 6-20).

NOTANão aplique lubrificante em ex-cesso. Além de favorecer o acú-mulo de sujeira, areia e terra, olubrificante sujará a motocicletacom o movimento da corrente.

Limpe a corrente e lubrifique-acom óleo para transmissão SAE80 ou 90. O lubrificante deve pe-netrar em todos os elos, pinos,roletes e placas laterais.

NOTASe estiver muito suja, remova e lim-pe a corrente antes da lubrifica-ção.

Lubrificação e limpezaLubrifique a corrente de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1) ou sempre queestiver ressecada.

Caso não use um torquímetro,procure uma concessionária au-torizada Honda, assim que pos-sível, para verificar a monta-gem. Uma montagem incorre-ta pode reduzir a eficiência dofreio.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-15

Remoção

1

1. Com o motor desligado, retirecom cuidado a presilha de re-tenção (1) do elo principal,usando um alicate. Não dobreou amasse a presilha.

2. Remova o elo principal e acorrente.

NOTARecomendamos que a remoçãoseja efetuada numa concessioná-ria autorizada Honda.

Corrente de reposição: DID 428H

5. Se estiverem em bom estado,lubrifique a corrente e reins-tale-a.

6. Passe-a sobre a coroa e conec-te suas extremidades com o eloprincipal. Para facilitar a mon-tagem, posicione as extremi-dades da corrente nos dentesimediatamente adjacentes aodente em que será instalado oelo principal.

NOTASe necessário, substitua-os emconjunto para evitar desgasteprematuro.

3. Limpe a corrente com solventenão inflamável e deixe-a se-car completamente.

4. Verifique as condições da cor-rente e dos dentes da coroa edo pinhão (pág. 6-13).

7. Instale a nova presilha deretenção com o lado fechadona direção de rotação da cor-rente.

8. Ajuste a folga da corrente (pág.6-13) e do freio traseiro (pág.6-20).

NOTAReutilize o elo principal somen-te se estiver em perfeitas con-dições.Use uma presilha de retençãonova toda vez que a correntefor reinstalada.

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6-16 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Guia da corrente detransmissãoLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de ManutençãoPreventiva (pág. 6-1).Verifique o desgaste da guia dacorrente de transmissão (1). Subs-titua-a se o desgaste atingir a li-nha indicadora (2).Procure uma concessionáriaautorizada Honda para efetuar asubstituição.

1

2

Cavalete lateralLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de ManutençãoPreventiva (pág. 6-1).Verifique a mola (1) quanto a da-nos ou perda de tensão. Verifi-que se o cavalete lateral se mo-vimenta livremente.Se estiver prendendo, limpe elubrifique a articulação com óleopara motor novo.

1

Verifique se o apoio de borrachaestá deteriorado ou gasto. Subs-titua-o se o desgaste atingir qual-quer ponto da linha de referên-cia (2).Procure uma concessionária au-torizada Honda para efetuar asubstituição.

2

Bom Substituir

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-17

SuspensãoLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).

Suspensão dianteira1. Acione o freio dianteiro e for-

ce a suspensão para cima epara baixo várias vezes. A açãodos amortecedores deve sersuave e progressiva.

2. Verifique se há vazamentos deóleo.

3. Verifique o aperto de todos ospontos de fixação da suspen-são, guidão e painel de instru-mentos.

Suspensão traseira1. Com a motocicleta apoiada no

cavalete central (CG150 TitanKS•ES•ESD•CG150 Job) ou la-teral (CG150 Sport), verifiquese há folga entre as buchasdo garfo traseiro e o eixo dearticulação, ou se o eixo estásolto.

2. Verifique se os amortecedo-res apresentam vazamentos.Pressione a suspensão parabaixo e verifique se há folgaou desgaste nas articulaçõesdos amortecedores.

3. Verifique o aperto de todos ospontos de fixação da suspen-são e certifique-se de que es-tejam em perfeito estado.

5 1 2 3 4

AjusteOs amortecedores traseiros (1)podem ser ajustados de acordocom diferentes condições de pi-lotagem, utilizando-se a chavepara porca cilíndrica (2) e a ex-tensão (3), contidas no jogo deferramentas.

1

3

2

Os componentes da suspensãoestão diretamente ligados à se-gurança. Se detectar algum danoou desgaste, procure uma con-cessionária autorizada Hondapara executar os serviços neces-sários, antes de pilotar a motoci-cleta.

CUIDADO!

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6-18 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Quanto maior a posição de ajus-te, mais dura a suspensão.Posição 1: cargas leves e super-fícies uniformesPosição 2: posição-padrãoPosições 3 a 5: cargas pesadase superfícies irregulares

NOTACertifique-se de que os dois amor-tecedores estejam ajustados namesma posição.

FreiosLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Efetue a manutenção de acordocom o Plano de Manutenção Pre-ventiva (pág. 6-1).

Freio dianteiro(CG150 Titan ESD•CG150 Sport)Inspecione o nível de fluido e odesgaste das pastilhas.Se a folga da alavanca for exces-siva e o desgaste das pastilhasnão exceder o limite de uso (pág.6-21), procure uma concessioná-ria autorizada Honda para san-grar o ar do sistema.

O reservatório deve estar nahorizontal antes de retirar atampa.Use somente o fluido de freioMobil Brake Fluid DOT 3 ouDOT 4 de uma embalagemlacrada.Manuseie o fluido de freio comcuidado. Ele pode danificar apintura, a lente dos instrumen-tos e a fiação em caso de con-tato.Não permita a entrada decontaminantes (poeira, água,etc.) no reservatório. Limpe aparte externa do reservatórioantes de retirar a tampa.

ATENÇÃO

Inspeção do nível de fluido

Os freios são fundamentaispara a segurança. Efetue todosos ajustes e serviços de manu-tenção numa concessionáriaautorizada Honda. Use somentepeças genuínas Honda.

CUIDADO!O fluido de freio provoca irri-tação. Evite o contato com apele e olhos. Em caso de con-tato, lave a área atingida combastante água. Se atingir osolhos, procure assistência mé-dica.Mantenha afastado de crianças.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-19

1. Com a motocicleta na vertical,verifique se o nível de fluidono reservatório está acima damarca de nível inferior (1).

2. Adicione fluido, se neces-sário. Se o nível estiver baixo,inspecione também o desgastedas pastilhas (pág. 6-21). Seestiverem em bom estado, ve-rifique se há vazamentos.

3. Verifique as mangueiras e co-nexões do freio. Se estiveremdanificadas ou com sinais devazamento, substitua-as ime-diatamente.

1

Freio dianteiro(CG150 Titan KS•ES•CG150 Job)Ajuste da folga da alavancaA folga corresponde à distânciaque a alavanca do freio (1) per-corre antes do início da frenagem.

1. Para diminuir a folga, gire aporca de ajuste (2), localiza-da na roda dianteira, na di-reção A. Para aumentá-la,gire-a na direção B.

2. Acione a alavanca do freio vá-rias vezes e verifique se a rodagire livremente ao soltá-la.

1

Folga: 10 – 20 mm(medida na extremidade da alavanca)

Verifique se o cabo do freio estádesgastado, dobrado ou partido.Lubrifique-o com óleo de boa qua-lidade e baixa viscosidade paraprevenir desgaste e corrosão.Certifique-se de que o braço deacionamento, mola, articulaçõese fixações estejam em boas con-dições. Verifique o desgaste dassapatas de freio (pág. 6-21).

3

NOTACertifique-se de que o entalheda porca de ajuste esteja assen-tado sobre a articulação (3).Se a folga correta não for obti-da, procure uma concessioná-ria autorizada Honda.

2A

B

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6-20 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Freio traseiroAltura do pedal(Somente CG150 Sport)1. Apóie a motocicleta no cava-

lete lateral.2. Ajuste a altura do pedal do freio

(1) soltando a contraporca (2)e girando o parafuso limitador(3).

3. Reaperte a contraporca.

2

Folga do pedalA folga corresponde à distânciaque o pedal do freio (1) percorreantes do início da frenagem.1. Apóie a motocicleta no cava-

lete central (CG150 TitanKS•ES•ESD•CG150 Job) oulateral (CG150 Sport).

2. Para diminuir a folga, gire aporca de ajuste (2) na direçãoA. Para aumentá-la, gire-a nadireção B.

3. Acione o pedal do freio váriasvezes e verifique se a roda giralivremente ao soltá-lo.

Folga: 20 – 30 mm(medida na extremidade do pedal)

1

1

3

NOTACertifique-se de que o entalheda porca de ajuste esteja as-sentado sobre a articulação (3).Se a folga correta não for obti-da, procure uma concessioná-ria autorizada Honda.

Certifique-se de que a vareta dofreio, braço de acionamento,mola, articulações e fixaçõesestejam em boas condições.Verifique o desgaste das sapatasde freio (pág. 6-21).

3B

A

2

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-21

Desgaste das pastilhas(Somente freio dianteiroCG150 Titan ESD•CG150 Sport)O desgaste das pastilhas depen-de da severidade de uso, modode pilotagem e condições da pis-ta.Verifique as ranhuras (1) emcada pastilha. Se alguma pasti-lha estiver gasta até a ranhura,substitua todas as pastilhas emconjunto.

NOTASubstitua as pastilhas somentenuma concessionária autorizadaHonda.

1

Desgaste das sapatas(Exceto freio dianteiroCG150 Titan ESD•CG150 Sport)Substitua as sapatas se a seta (1)ficar alinhada ou ultrapassar amarca de referência (2), com ofreio totalmente acionado.

12

12

Freio dianteiro Freio traseiro

NOTASubstitua as sapatas somentenuma concessionária autorizadaHonda.

Interruptor da luz dofreio (1)Leia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Localiza-se no lado direito da mo-tocicleta, atrás do motor. Verifiqueo funcionamento do interruptor deacordo com o Plano de Manuten-ção Preventiva (pág. 6-1).Para ajustá-lo, gire a porca de ajus-te (2) na direção A para adiantaro ponto em que a luz se acende ena direção B para retardá-lo.

Gire a porca de ajuste e não ocorpo do interruptor.

ATENÇÃO

1

2

BA

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6-22 MANUTENÇÃO E AJUSTES

PneusLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

A pressão correta e as condiçõesdos pneus são fundamentais paramaior estabilidade, conforto, se-gurança e durabilidade dospneus. Inspecione os pneus e aros,e ajuste a pressão de acordo como Plano de Manutenção Preven-tiva (pág. 6-1).Pressão dos pneusNOTAVerifique a pressão com os pneusfrios, antes de pilotar.

kPa (kgf/cm2; psi)

Somente Piloto epiloto passageiro

Dianteiro175 175

(1,75; 25) (1,75; 25)

Traseiro200 225

(2,00; 29) (2,25; 33)

CG150 Titan KS•ES•ESD

kPa (kgf/cm2; psi)

Somente pilotoe carga

Dianteiro 175(1,75; 25)

Traseiro 200(2,00; 29)

CG150 Job

NOTAOs pneus sem câmara possuemuma certa capacidade de auto-vedação. Inspecione o pneu comcuidado para verificar se há algumfuro, especialmente se não estivertotalmente cheio ou apresentarqueda de pressão freqüente.

kPa (kgf/cm2; psi)

Somente Piloto epiloto passageiro

Dianteiro200 200

(2,00; 29) (2,00; 29)

Traseiro200 225

(2,00; 29) (2,25; 33)

CG150 Sport(pneus sem câmara)

InspeçãoVerifique se os indicadores de des-gaste (1) estão visíveis, observan-do suas marcas de localização(2). Se estiverem, substitua o pneuimediatamente.

1

2

CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job

Pneus com pressão incorreta so-frem desgaste anormal e podemdeslizar e sair dos aros, causandodanos e afetando a segurança.

CUIDADO!

Não trafegue com pneus gas-tos. A aderência entre o pneu eo solo diminui, reduzindo a tra-ção e afetando a segurança.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-23

Verifique se há cortes, pregos ououtros objetos encravados nospneus. Inspecione os aros quantoa entalhes e deformações.Certifique-se de que as tampasdas válvulas estejam bem aperta-das. Instale uma nova tampa, senecessário.

1

2

CG150 Sport (Exceto CG150 Sport)Verifique se os raios estão frouxos.

Não tente remover pneus semo uso de ferramentas especiaise protetores de aros para evitardanos.

ATENÇÃO

Reparo e substituiçãoDirija-se a uma concessionáriaautorizada Honda para substituirpneus danificados e câmarasperfuradas (se equipado).

(CG150 Sport)Por motivos de segurança, sempresubstitua os pneus em caso de da-nos. Se for necessário efetuar umreparo de emergência, pilote len-ta e cuidadosamente até a conces-sionária autorizada Honda maispróxima. Evite transportar passa-geiro ou carga nessas condições.

Não tente consertar pneus oucâmaras de ar (se equipado)danificados. O balanceamentoda roda e a segurança dospneus podem ser comprome-tidos.

CUIDADO!

Não ultrapasse a velocidade de80 km/h nas primeiras 24 ho-ras após o reparo. Não ultra-passe a velocidade máximapermitida em vias públicas.

CUIDADO!

A tensão dos raios, centrageme alinhamento das rodas são vi-tais para a segurança. Nos pri-meiros 1.000 km, os raios afrou-xam rapidamente devido ao as-sentamento inicial das peças.Raios muito frouxos causam ins-tabilidade em alta velocidade,o que pode levar à perda decontrole.

CUIDADO!Na troca, instale somente ospneus especificados. Casocontrário, a dirigibilidade esegurança serão afetadas.

CUIDADO!

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6-24 MANUTENÇÃO E AJUSTES

Câmara de ar Honda Tuffup(CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)A câmara de ar Honda Tuffup,instalada no pneu traseiro, mini-miza os vazamentos de ar graçasa um fluido especial existente emseu interior que bloqueia o furo.No entanto, ela não evita a per-da de pressão em caso de estou-ro do pneu, danos fora da áreade cobertura do fluido, rasgos nacâmara de ar causados por obje-tos metálicos, ou danos extensos,em forma de “L” ou com mais de3 mm de diâmetro.

Se o dano for superior a 3 mm,substitua a câmara de ar.

ATENÇÃO

Sempre verifique a pressão antesde pilotar. Verifique também se opneu ou aro estão umedecidospelo fluido e se há algum objetoestranho encravado no pneu.

Remova o objeto e leve imediata-mente a motocicleta até uma con-cessionária autorizada Honda,mesmo que a pressão esteja nor-mal.

NOTAInstale somente pneus e câ-maras de ar de mesma medi-da.Certifique-se de que a pressãodo pneu seja a especificada.

Troque o pneu se a paredelateral estiver perfurada oudanificada. Do contrário, po-derá ocorrer perda de contro-le da motocicleta.Não instale pneus com câma-ra em aros para pneus sem câ-mara. Da mesma forma, nun-ca instale câmaras de ar empneus sem câmara. Do contrá-rio, poderá ocorrer perda decontrole da motocicleta.O balanceamento correto dasrodas é necessário para a es-tabilidade e segurança da mo-tocicleta. Não remova ou mo-difique os contrapesos das ro-das.Procure uma concessionáriaautorizada Honda para balan-cear as rodas após reparar ousubstituir os pneus.

CUIDADO!

O fluido pode ser expelido aoremover o objeto do pneu. Emcaso de contato com a pele ouolhos, lave a área atingida comágua corrente e procure orien-tação médica.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-25

Roda dianteiraLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

2

1

6

4

5

3

InstalaçãoSiga a ordem inversa da remoção.1. Insira o eixo pelo lado direito,

através do cubo da roda e gar-fo esquerdo.

2. Certifique-se de que a saliên-cia (8) do garfo esquerdo es-teja encaixada no ressalto (9)do flange do freio.

3. Aperte a porca do eixo com otorque de 54 – 69 N.m (5,5 –7,0 kgf.m).

4. Ajuste a folga do freio dianteiro(pág. 6-19).

7

NOTAÉ necessário o uso de um torquí-metro para este procedimento.

(CG150 Titan KS•ES•CG150 Job)Remoção1. Levante a roda do chão colo-

cando um suporte sob o motor.

NOTASe não tiver um suporte ou maca-co apropriado, procure uma con-cessionária autorizada Honda.

2. Pressione a lingüeta (1) e des-conecte o cabo do velocíme-tro (2).

3. Remova a porca de ajuste (3)e o cabo (4) do braço do freio(5).

4. Remova a porca do eixo (6), oeixo (7) e a roda.

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6-26 MANUTENÇÃO E AJUSTES

NOTAAcione a alavanca do freio váriasvezes e verifique se a roda giralivremente após soltá-la. Se o freiotravar ou a roda prender, verifi-que novamente a montagem.

8

9

3

2

(CG150 Titan ESD•CG150 Sport)Remoção1. Levante a roda do chão colo-

cando um suporte sob o motor.

1

NOTANão acione a alavanca do freio,após remover a roda, para evitarvazamento de fluido. Se isso acon-tecer, procure uma concessioná-ria autorizada Honda para efe-tuar a manutenção do sistema.

NOTASe não tiver um suporte ou maca-co apropriado, procure uma con-cessionária autorizada Honda.

2. Pressione a lingüeta (1) edesconecte o cabo do velocí-metro (2).

3. Remova a porca do eixo (3), oeixo (4) e a roda.

Caso não use um torquímetro,dirija-se a uma concessionáriaautorizada Honda, assim quepossível, para verificar a mon-tagem. Uma montagem incor-reta pode reduzir a eficiênciado freio.

CUIDADO!

Evite o contato do disco e pasti-lhas com graxa, óleo ou sujeira,para evitar problemas de desem-penho e desgaste prematuro.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-27

NOTAAcione a alavanca do freio váriasvezes e verifique se a roda giralivremente após soltá-la. Se o freiotravar ou a roda prender, verifi-que novamente a montagem.

5

Roda traseiraLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

1

2

3 6

NOTAÉ necessário o uso de um torquí-metro para este procedimento.

Remoção1. CG150 Titan KSCG150 Titan KSCG150 Titan KSCG150 Titan KSCG150 Titan KS••••• ESESESESES••••• ESDESDESDESDESD•••••

CG150 Job:CG150 Job:CG150 Job:CG150 Job:CG150 Job:Apóie a motocicleta no cava-lete central.CG150 Sport:Levante a roda do chão colo-cando um suporte sob o motor.

InstalaçãoSiga a ordem inversa da remoção.1. Insira o eixo pelo lado direito,

através do cubo da roda e gar-fo esquerdo.

4

2. Certifique-se de que a ranhu-ra da caixa de engrenagens dovelocímetro esteja encaixadano ressalto (5) do garfo.

3. Aperte a porca do eixo com otorque de 54 – 69 N.m (5,5 –7,0 kgf.m).

Para evitar danos, encaixe o dis-co do freio cuidadosamente en-tre as pastilhas.

ATENÇÃO

4. Conecte o cabo do velocíme-tro.

Caso não use um torquímetro,dirija-se a uma concessionáriaautorizada Honda, assim quepossível, para verificar a monta-gem. Uma montagem incorretapode reduzir a eficiência do freio.

CUIDADO!

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6-28 MANUTENÇÃO E AJUSTES

10 8

9

InstalaçãoSiga a ordem inversa da remo-ção.1. Verifique se a ranhura (8) do

braço oscilante (9) está corre-tamente assentada sobre o res-salto (10) do flange do freio.

2. Aperte a porca do eixo com otorque de 78 – 98 N.m (8,0 –78 – 98 N.m (8,0 –78 – 98 N.m (8,0 –78 – 98 N.m (8,0 –78 – 98 N.m (8,0 –10 kgf.m)10 kgf.m)10 kgf.m)10 kgf.m)10 kgf.m).

3. Ajuste a folga da corrente(pág. 6-12) e do freio traseiro(pág. 6-20).

NOTAAcione o pedal do freio várias ve-zes e verifique se a roda gira li-vremente após soltá-lo. Se o freiotravar ou a roda prender, verifi-que novamente a montagem.

7

5

2. Remova a porca de ajuste (1)e desacople a vareta (2) dobraço do freio (3).

3. Solte as contraporcas (4) e asporcas de ajuste (5) da corren-te.

4. Remova a porca (6) e o eixo(7).

5. Empurre a roda para a frentee retire a corrente da coroa.

6. Remova a roda do braço osci-lante.

4

NOTASe não tiver um suporte ou maca-co apropriado, procure uma con-cessionária autorizada Honda.

Caso não use um torquímetro,dirija-se a uma concessionáriaautorizada Honda, assim quepossível, para verificar a mon-tagem. Uma montagem incor-reta pode reduzir a eficiênciado freio.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-29

Remoção

Para evitar um curto-circuito,desligue o interruptor de igni-ção antes de remover a bateria.

ATENÇÃO

2

4

53

1

CG150 Titan KS• CG150 Job

1. Remova a tampa lateral es-querda (pág. 4-6).

2. Remova o parafuso (1) e o su-porte da bateria (2).

3. Desconecte primeiro o cabo doterminal negativo (–) (3) da ba-teria e, em seguida, o cabo doterminal positivo (+) (4).

4. Retire a bateria (5) do com-partimento.

BateriaLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

A bateria desta motocicleta é se-lada e não há necessidade de ve-rificar o nível do eletrólito ou adi-cionar água destilada. Se a bate-ria estiver fraca, dificultando apartida ou causando outros pro-blemas elétricos, dirija-se a umaconcessionária autorizada Honda.

Se a motocicleta for permanecerinativa por longo período, remo-va a bateria e carregue-a total-mente. Guarde-a em local frescoe seco. Se permanecer na moto-cicleta, desconecte o cabo nega-tivo do terminal da bateria.

NOTAPara maior vida útil, recomenda-mos usar a motocicleta, pelomenos, uma vez por semana paraque a bateria seja carregada.

Não remova as tampas da ba-teria para evitar danos e vaza-mentos.

ATENÇÃO

A bateria contém ácido sulfú-rico. O contato com a pele ouolhos é altamente prejudiciale pode causar sérias queima-duras. Use roupas protetorase proteção facial durante omanuseio.Em caso de contato com a pele,lave com bastante água.Em caso de contato com osolhos, lave com água duran-te, pelo menos, 15 minutos eprocure assistência médicaimediatamente.Em caso de ingestão, tome bas-tante água ou leite. Em segui-da, beba leite de magnésia,ovos batidos ou óleo vegetal.Procure um médico imediata-mente.A bateria é explosiva. Mante-nha faíscas, chamas e cigar-ros afastados. Mantenha o lo-cal de carga da bateria venti-lado.Mantenha fora do alcance decrianças.

CUIDADO!

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6-30 MANUTENÇÃO E AJUSTES

NOTACertifique-se de conectar pri-meiro o cabo do terminal posi-tivo (+) e então o cabo do ter-minal negativo (–).Verifique se os parafusos efixadores estão bem apertados.

2

45

3

1

CG150 Titan ES•ESD•CG150 Sport

FusíveisLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Se os fusíveis queimarem com fre-qüência, dirija-se a uma conces-sionária autorizada Honda parainspecionar o sistema elétrico.

Para evitar um curto-circuito,desligue o interruptor de igni-ção antes de verificar ou trocaros fusíveis.

ATENÇÃO

Fusível queimado

NOTASempre mantenha fusíveis dereserva na motocicleta para casode emergência.

InstalaçãoSiga a ordem inversa da remo-ção.

Não use fusíveis diferentes dosespecificados nem os substituapor outros materiais condutores.Isto poderá causar danos ao sis-tema elétrico, falta de luz, per-da de potência e até mesmo umincêndio.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-31

31

Caixa de fusíveis (1)Localizada atrás da tampa lateralesquerda, possui fusíveis comcapacidade de 5 A e 10 A.1. Remova a tampa lateral es-

querda (pág. 4-6).2. Abra a tampa da caixa de fu-

síveis (2) e retire o fusívelqueimado.

CG150 Titan KS•CG150 Job

2

Fusível principal (1)Com capacidade de 15 A, estálocalizado atrás da tampa lateralesquerda.(CG150 Titan KS•CG150 Job)1. Remova a tampa lateral es-

querda (pág. 4-6).2. Abra a tampa da caixa do fusí-

vel principal (2).3. Retire o fusível queimado e

instale o novo. O fusível prin-cipal de reserva (3) está loca-lizado próximo à caixa do fusí-vel principal.

4. Feche a tampa da caixa do fu-sível principal e instale a tam-pa lateral esquerda.

1

2

3. Instale o fusível novo. Os fusí-veis de reserva (3) encontram-se na caixa de fusíveis.

4. Feche a tampa da caixa de fu-síveis e instale a tampa lateralesquerda.

CG150 Titan KS•CG150 JobCG150 Titan ES•ESD•CG150 Sport

1

2

3 3

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6-32 MANUTENÇÃO E AJUSTES

(CG150 Titan ES•ESD•CG150 Sport)1. Remova a tampa lateral es-

querda (pág. 4-6).2. Solte o conector (4) do inter-

ruptor magnético de partida.3. Retire o fusível queimado e

instale o novo. O fusível prin-cipal de reserva (3) está loca-lizado sob o interruptor mag-nético de partida.

4. Ligue o conector e instale atampa lateral esquerda.

14CG150 Titan ES•ESD•CG150 Sport

3

LâmpadasLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Não toque na lâmpada do farol.Use luvas limpas para a substi-tuição. As impressões digitaisdeixadas no bulbo podem cau-sar queima prematura. Se tocarna lâmpada, limpe-a com umpano umedecido em álcool.

ATENÇÃO

NOTADesligue o interruptor de igni-ção antes de substituir as lâmpa-das.Use apenas as lâmpadas espe-cificadas.Após a instalação, verifique sea luz funciona corretamente.

Lâmpada do farol1. Remova os parafusos (1) da

carcaça do farol.2. Puxe com cuidado a borda in-

ferior do farol (2) para a fren-te.

3. Remova o farol e solte o conec-tor (3).

12

3

Espere as lâmpadas esfriaremantes de iniciar a substituição.

CUIDADO!

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MANUTENÇÃO E AJUSTES 6-33

4

5

6

4. Remova a capa de borracha (4).5. Pressione a presilha (5) e re-

mova a lâmpada (6).6. Instale a nova lâmpada na or-

dem inversa da remoção.

Lâmpada da lanterna traseira/luz do freio1. Remova os parafusos (1) e a

lente da lanterna traseira (2).2. Pressione levemente a lâmpa-

da (3) e gire-a no sentido anti-horário.

3. Instale a nova lâmpada na or-dem inversa da remoção.

3

12

Lâmpadas das sinaleiras1. Remova o parafuso (1) e a lente

da sinaleira (2).2. Pressione levemente o soquete

(3) e gire-o no sentido anti-horário. Remova a lâmpada(4) do soquete.

3. Instale a nova lâmpada na or-dem inversa da remoção.

34

2

1

NOTACertifique-se de que a presilhaesteja firmemente presa nosrebaixos (7).

7

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6-34 MANUTENÇÃO E AJUSTES

1. Coloque a motocicleta na po-sição vertical, sem apoiá-la nocavalete, com o centro da rodadianteira a 10 m de uma pare-de plana, de preferência nãoreflexiva.

2. Calibre os pneus na pressãoespecificada.

3. Solte os fixadores do farol eincline-o para cima ou parabaixo até sua projeção ficardentro das especificações.

4. Reaperte os fixadores.

Figuras ilustrativas

Ajuste verticalPara ajustar o farol, solte os pa-rafusos (1) e mova a carcaça dofarol (2) para cima ou para bai-xo.Após o ajuste, aperte os parafu-sos.

NOTAObedeça às leis e regulamenta-ções locais.

2

1

FarolLeia Cuidados na manutenção, pág. 6-4.

Regulagem do facho do farol

Figura ilustrativa

Y = máximo 1,2 mX > Y/5

10 m

Y

X

NOTAConsidere o peso do passageiroe da carga, pois estes podem afe-tar a regulagem do farol.

NOTARegule o farol na luz baixa.O facho do farol deve alcançar100 m no máximo.

Regule o farol de acordo com oPlano de Manutenção Preventi-va (pág. 6-1).

menos de 10 cm

10 m

menos de 20 cm

100 m

A regulagem correta do farol éfundamental para a segurança.Sempre a verifique antes de pi-lotar e ajuste, se necessário.

CUIDADO!

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LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 7-1

NOTAO desgaste e a corrosão naturaisnão são cobertos pela garantia.

Lave a motocicleta com água frialogo após pilotar em regiões lito-râneas, em caso de contato comágua de chuva, ou após atraves-sar riachos ou alagamentos.

ATENÇÃO

Remova materiais estranhos doscomponentes de fricção, comotambores e discos de freio, paranão prejudicar sua durabilida-de e eficiência.Se a motocicleta for permane-cer inativa por um longo perío-do, consulte Conservação deMotocicletas Inativas (pág. 7-3).

OxidaçãoAs motocicletas são diferentes deoutros veículos, pois seu chassi ediversos componentes metálicossão expostos. Além disso, todomaterial metálico pode sofreroxidação pelo simples contatocom o oxigênio.Este processo, também conhecidocomo ferrugem, pode ser acelera-do devido a conservação inade-quada e contato constante comágua e substâncias salinas. Paracontrolar os efeitos da oxidação,lave a motocicleta freqüentemente.

Lavagem

Não use equipamentos de altapressão. O jato direto e a altatemperatura podem danificaros componentes da motocicle-ta, desprender faixas e adesi-vos, remover a graxa dos rola-mentos da coluna de direçãoe da suspensão traseira, alémde danificar a pintura.Nunca lave a motocicleta ex-posta ao sol e com o motorquente.Não aplique produtos alcali-nos ou ácidos, altamente pre-judiciais às peças zincadas ede alumínio.Nunca use solventes ou produ-tos abrasivos e detergentespara evitar danos às peças me-tálicas, plásticas e de borracha,danos à pintura, perda de bri-lho e descoloração, e oxidação.

ATENÇÃO

Cuidados com amotocicletaPara proteger seu investimento,é fundamental que você seja res-ponsável pela manutenção e con-servação corretas de sua motoci-cleta. Sempre reserve um poucode tempo para isso antes e de-pois de pilotar.A inspeção antes do uso e a lim-peza e conservação diárias são tãoimportantes quanto as revisões pe-riódicas executadas pelas conces-sionárias autorizadas Honda.Você mesmo pode efetuar alimpeza de sua motocicleta, masse tiver qualquer dúvida ou ne-cessitar de serviços especiais, pro-cure uma concessionária autori-zada Honda.Recomendações básicas

Limpe a motocicleta regularmen-te para manter sua aparência,aumentar a durabilidade e prote-ger a pintura, componentes cro-mados, plásticos ou de borracha.Elimine o acúmulo de poeira,terra, barro, areia e pedras. Oatrito de pedras e areia podeafetar a pintura.

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7-2 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

Não use lã de aço ou produ-tos abrasivos para limpar osraios e/ou rodas. Caso con-trário, a camada protetoraserá removida, iniciando oprocesso de oxidação.

ATENÇÃO

NOTALave a motocicleta pulverizandoágua em formato de leque aber-to, sob baixa pressão, a uma dis-tância mínima de 1,2 m.

2. Lave a carenagem, tanque, as-sento, tampas laterais e pára-lamas com água e xampuneutro, fazendo movimentoscirculares. Use um pano ou es-ponja macia.

NOTAO querosene ataca as peças deborracha. Proteja-as antes daaplicação.

1. Pulverize querosene no motor,carburador, escapamento, ro-das e cavaletes lateral e cen-tral, e remova os resíduos deóleo e graxa com um pincel.Retire incrustrações de pichecom querosene puro. Em segui-da, enxágüe com bastanteágua.

3. Enxágüe completamente a mo-tocicleta e seque com um panolimpo e macio. Retire o excessode água do interior dos cabos.

4. Limpe as peças plásticas comum pano ou esponja maciosumedecidos em solução dexampu neutro e água. Enxá-güe completamente com águae seque com um pano macio.

5. Se necessário, aplique ceraprotetora nas superfícies pin-tadas e cromadas. Aplique comalgodão especial ou flanela,em movimentos circulares euniformes.

6. Não aplique cera protetora,massa ou produtos para poli-mento nas peças plásticas sempintura. Isso pode danificá-laspermanentemente, sendo ne-cessária a sua troca.

Dreno do escapamento(Limpe a sujeira.)

NOTAOs resíduos da combustão eli-minados pelo dreno podem su-jar a superfície do escapamen-to. Siga os procedimentos nor-mais de limpeza. Não obstruao dreno.O escapamento é submetido aaltas temperaturas, o que podefazer com que fique amareladoou azulado, em casos críticos.Esta é uma condição normal.

Outros materiais de limpezaou produtos para polimentopodem danificar as peças.Não remova a poeira com umpano seco para evitar danos àpintura.

ATENÇÃO

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LIMPEZA E CONSERVAÇÃO 7-3

Para evitar riscos e batidas,tenha cuidado ao manuseara motocicleta e as peças plás-ticas.A aplicação de massa ou pro-dutos para polimento pode da-nificar o acabamento. Se al-guma superfície for riscada,procure uma concessionáriaautorizada Honda, que dispõede tinta para retoque na cororiginal da motocicleta.As peças injetadas na cor defi-nitiva (sem pintura) não permi-tem retoques. Para mantê-lasem perfeitas condições, tomecuidado ao lavar a motocicletaou aplicar produtos para poli-mento. Caso contrário, seránecessário substituí-las paraeliminar marcas ou riscos.

ATENÇÃO

7. Logo após a lavagem, lubrifiquea corrente de transmissão e oscabos do acelerador, da em-breagem e do afogador. Apli-que spray antioxidante nos arose/ou rodas, amortecedores, in-terior e exterior do escapamen-to e demais peças cromadas.

8. Ligue o motor e deixe-o fun-cionar por alguns minutos. Issoajudará a secar os componen-tes e eliminará a condensaçãode umidade do interior da lentedo farol, que pode se formarapós a lavagem.

NOTAAplique spray antioxidante somen-te com o motor frio. O excessopode ser retirado após 24 horas.

Para maior vida útil da bateria,recomendamos utilizar a mo-tocicleta, pelo menos, uma vezpor semana.

ATENÇÃO

NOTAAntes de armazenar a motocicle-ta, faça todos os reparos necessá-rios. Caso contrário, eles podemser esquecidos quando a motoci-cleta for novamente usada.

Rodas de alumínio (CG150 Sport)Para evitar corrosão, após pilotarem locais com poeira, umidade,água salgada, etc., limpe as rodascom uma esponja umedecida comágua e xampu neutro. Enxágüe-ascom bastante água. Use um panomacio e limpo para secá-las.

Não use esponjas de aço nemprodutos abrasivos ou com-postos.Não suba em guias nem encos-te a roda contra obstáculos.

ATENÇÃO

Conservação demotocicletas inativas

Não aplique spray antioxidantenas regiões próximas aos freios.

CUIDADO!

A eficiência dos freios podeser temporariamente afetadaapós a lavagem. Teste-os an-tes de pilotar. Pode ser neces-sário acioná-los algumas ve-zes para restituir seu desem-penho normal.Acione os freios com maiorantecedência para evitar umpossível acidente.

CUIDADO!

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7-4 LIMPEZA E CONSERVAÇÃO

NOTASe a motocicleta for permanecerinativa por mais de 1 mês, certifi-que-se de drenar o carburadorpara garantir o funcionamentoadequado do motor, quando a mo-tocicleta voltar a ser utilizada.

3. Lubrifique a corrente de trans-missão.

8. Apóie a motocicleta sobre ca-valetes, de modo que os pneusnão toquem o chão.

9. Cubra a motocicleta com umacapa apropriada. Não use plás-ticos ou materiais impermeá-veis. Guarde a motocicleta emlocal fresco e seco, sem gran-des variações de temperaturae protegida do sol.

Ativação da motocicletaSiga os procedimentos abaixo an-tes de voltar a usar a motocicleta:1. Lave completamente a motoci-

cleta (pág. 7-1).2. Troque o óleo do motor, caso a

motocicleta tenha permanecidoinativa por mais de 4 meses.

3. Se necessário, recarregue a ba-teria e instale-a na motocicleta.

4. Limpe o interior do tanque decombustível e abasteça-o comgasolina nova.

5. Efetue a inspeção antes do uso(pág. 5-6).

6. Faça um teste pilotando a mo-tocicleta em baixa velocidadee em local seguro, afastado dotrânsito.

4. Para impedir oxidação no in-terior do cilindro:

Remova o supressor de ruí-dos da vela de ignição. Useum cordão para amarrar osupressor em algum compo-nente plástico da carenagem,afastado da vela de ignição.Remova a vela e guarde-a emlocal seguro. Não a conecteao supressor de ruídos.Coloque uma colher de chá(5 – 10 ml) de óleo novo paramotor no interior do cilindroe proteja o orifício da velacom um pano limpo.Acione o pedal de partidavárias vezes, ou pressione ointerruptor de partida por al-guns segundos, para distri-buir o óleo.Instale a vela e o supressor deruídos.

5. Desconecte os cabos da bate-ria. Carregue a bateria umavez por mês.

6. Lave e seque a motocicleta.Siga os procedimentos descri-tos na página 7-1.

7. Calibre os pneus na pressãorecomendada.

Se a motocicleta for permanecerinativa por um longo período,siga os procedimentos abaixo:1. Troque o óleo do motor.2. Drene o tanque de combustí-

vel num recipiente adequado.Pulverize o interior do tanquecom óleo antioxidante emspray. Feche a tampa do tan-que firmemente.

A gasolina é altamente infla-mável e até explosiva, sob cer-tas condições. Drene o tanquede combustível e carburador emlocal ventilado, com o motordesligado. Não permita a pre-sença de cigarros, chamas oufaíscas perto da motocicleta.

CUIDADO!

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TRANSPORTE 8-1

Siga as instruções abaixo ao trans-portar a motocicleta num cami-nhão ou carreta.1. Use uma rampa para colocar

a motocicleta no veículo detransporte.

2. Feche o registro de combustí-vel e engrene a transmissão.

3. Mantenha a motocicleta naposição vertical, usando cintasde fixação apropriadas.

Não use cordas. Elas podem sesoltar durante o transporte, cau-sando a queda da motocicleta.

ATENÇÃO

4. Mantenha a motocicleta firme-mente no lugar, apoiando a rodadianteira na frente da caçambado veículo de transporte.

5. Prenda as extremidades inferio-res das duas cintas de fixaçãonos ganchos do veículo. Prendaas extremidades superiores dascintas no guidão (uma no ladodireito e outra no lado esquer-do), próximo ao garfo.

NOTACertifique-se de que as cintas defixação não fiquem em contatocom os cabos de controle, care-nagem ou fiação elétrica.

6. Aperte ambas as cintas até quea suspensão dianteira fiquecomprimida até, no mínimo,metade de seu curso.

Apertar as cintas excessivamentepode danificar os retentores dosgarfos.

ATENÇÃO

7. Trave as cintas para que nãose soltem durante o percurso.

8. Use outra cinta de fixação paraevitar que a traseira da moto-cicleta se movimente.

Figura ilustrativa

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8-2 TRANSPORTE

ReboqueNão utilize dispositivos de rebo-que que apóiam a roda traseira nosolo nem reboque a motocicletacom corda cambão ou cabo deaço. Caso contrário, a transmissão,suspensão dianteira, coluna de di-reção e chassi serão danificados.

NOTADanos causados pelo uso de taisdispositivos ou de outros equipa-mentos não recomendados pelaHonda não serão cobertos pelagarantia.

Figura ilustrativa

NOTAA Honda não se responsabilizapelo frete, estadia do condutor ouveículo, por danos causados du-rante improvisos emergenciais,nem pelo transporte da motoci-cleta para assistência técnica de-vido à pane que impeça a loco-moção ou execução das revisõesestipuladas no Plano de Manu-tenção Preventiva.

Não transporte a motocicletadeitada. Isso poderá danificá-la,além de causar vazamento decombustível, o que é muito peri-goso.

CUIDADO!

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PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 9-1

A Honda, sempre empenhada emmelhorar o futuro do planeta, gos-taria de compartilhar este com-promisso com você, nosso cliente.Para garantir uma relação har-moniosa entre sua motocicleta eo meio ambiente, observe os pon-tos abaixo:

Manutenção preventiva: pre-serva e valoriza o produto, alémde trazer grandes benefícios aomeio ambiente.

Óleo do motor: troque nos inter-valos especificados neste manual.Encaminhe o óleo usado parapostos de troca ou concessionáriaautorizada Honda mais próxima.

Produtos perigosos: não devemser jogados em esgoto comum.

Pneus usados: leve-os até umaconcessionária autorizada Hondapara reciclagem em atendimentoà Resolução CONAMA no 258,de 26/08/99.

Baterias usadas: devem ser le-vadas a uma concessionária au-torizada Honda para destinaçãoadequada em atendimento àResolução CONAMA no 257, de30/06/99.Peças plásticas e metálicas: leve-as até uma concessionária autori-zada Honda para reciclagem paraevitar o acúmulo de lixo nas gran-des cidades.Modificações: evite modificações,tais como substituição do escapa-mento e regulagens de carbura-dor, diferentes das especificadaspara este modelo, ou qualqueroutra modificação que vise alteraro desempenho do motor. Além deinfringir o Novo Código Nacionalde Trânsito, elas contribuem parao aumento da poluição sonora edo ar.

Seguindo estas recomendações,você estará ajudando a preservara natureza, em benefício de todos.

Fios, cabos elétricos e cabos deaço usados: não os reutilizeapós a substituição. Eles repre-sentam um perigo em potencialpara o motociclista. Leve-os atéuma concessionária autorizadaHonda para reciclagem.

Fluidos de freio e embreagem,solução da bateria:

NOTANão queime, enterre ou guardeos pneus em áreas descobertas.

Devido a suas característicasácidas, essas substâncias podemdanificar a pintura da motoci-cleta, além de representar sé-rio risco de contaminação dosolo e da água, quando derra-madas. Manuseie-as com mui-to cuidado.

CUIDADO!

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9-2 PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Economia de combustívelAs condições da motocicleta, ma-neira de pilotar e condições ex-ternas afetam o consumo de com-bustível.Os cuidados com o amaciamentodurante os primeiros quilômetrosde uso também contribuem paraeste desempenho.

Condições da motocicletaPara máxima economia de com-bustível, mantenha a motocicle-ta em perfeitas condições de usoe use somente combustível de boaqualidade.Utilize somente peças originaisHonda e efetue todos os serviçosde manutenção necessários nosintervalos especificados, princi-palmente a regulagem do car-burador e verificação do sistemade escapamento.Verifique freqüentemente a pres-são e o desgaste dos pneus. Ouso de pneus desgastados ou compressão incorreta aumenta o con-sumo de combustível.

Maneira de pilotarO consumo de combustível serámenor se a motocicleta for pilo-tada de forma moderada. Acele-rações rápidas, manobras brus-cas e frenagens severas aumen-tam o consumo.Sempre utilize as marchas ade-quadas, de acordo com a veloci-dade, e acelere suavemente. Ten-te manter a motocicleta em velo-cidade constante, sempre que otráfego permitir.

Condições externasO consumo de combustível serámenor se a motocicleta for pilo-tada em rodovias planas e de boaestrutura, ao nível do mar, sempassageiro ou bagagem, e comtemperatura ambiente modera-da. Roupas e capacete sob medi-da também contribuem para aeconomia de combustível.O consumo será sempre maiorcom o motor frio. Porém, não hánecessidade de deixá-lo em mar-cha lenta por um longo períodopara aquecê-lo. A motocicleta po-derá ser pilotada aproximadamente1 minuto após ligar o motor, inde-pendente da temperatura externa.O motor se aquecerá mais rapida-mente e a economia de combustí-vel será maior.

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PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE 9-3

Nível de ruídosEste veículo está em conformida-de com a legislação vigente decontrole da poluição sonora paraveículos automotores (ResoluçãoCONAMA no 2 de 11/02/1993,complementada pela Resoluçãono 268 de 19/09/2000).Limite máximo de ruído para fis-calização de veículo em circula-ção:

CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job

82,8 dB (A) a 4.000 rpm

CG150 Sport84,6 dB (A) a 4.250 rpm

(medido a 0,5 m de distância do es-capamento, conforme NBR-9714)

NOTANão remova nenhum elementode fixação e use somente peçasoriginais Honda para evitar ruí-dos desagradáveis.

RuídosSua motocicleta é propulsionadapor um motor alternativo e muitaspeças móveis são utilizadas noprocesso de fabricação. O meca-nismo possui tolerâncias de fabri-cação que seguem rigorosamen-te as normas de engenharia e con-trole de qualidade da fábrica.Dependendo da variação dessastolerâncias, alguns motores po-dem apresentar ruídos caracterís-ticos diferentes dos motores demotocicletas de mesma cilindrada.Essa variação geralmente é per-cebida com a alteração térmicado motor e é considerada absolu-tamente normal.

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9-4 PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE

Controle de emissõesPara assegurar a conformidade desua motocicleta com os requisitoslegais, confirme se os níveis de COe HC atendem aos valores reco-mendados em marcha lenta, comoindicado abaixo (Art. 16 da Reso-lução CONAMA no 297/02):

Regime de marcha lenta:1.400 ± 100 rpm(na temperatura normalde funcionamento)

Valores recomendados de CO(monóxido de carbono):

CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job1,3 ± 0,3%(em marcha lenta)

CG150 Titan Sport0,8 ± 0,3%(em marcha lenta)

Valores recomendados de HC(hidrocarbonetos):

Abaixo de 500 ppm(em marcha lenta)

NOTASiga rigorosamente o Plano deManutenção Preventiva, recor-rendo sempre a uma concessio-nária autorizada Honda.Observe rigorosamente as re-comendações e especificaçõestécnicas contidas neste manual.Além de usufruir sempre do me-lhor desempenho de sua Honda,você estará contribuindo para apreservação do meio ambiente.

Este veículo atende ao Progra-ma de Controle da Poluição doAr por Motociclos e VeículosSimilares – PROMOT, estabele-cido pela Resolução CONAMAno 297 de 26/02/2002 e no 342de 25/09/2003.

Programa de controle depoluição do arO processo de combustão produzmonóxido de carbono, óxidos denitrogênio e hidrocarbonetos,entre outros elementos. O con-trole de hidrocarbonetos e óxi-dos de nitrogênio é muito impor-tante, pois, sob certas condições,eles reagem para formar fumaçae névoa fotoquímica, quando ex-postos à luz solar.O monóxido de carbono não rea-ge da mesma forma, entretanto étóxico.As motocicletas Honda possuemsistemas de admissão, alimenta-ção de combustível e escapamen-to ajustados para reduzir as emis-sões desses elementos.

NOTAUse somente peças originais. Elassão imprescindíveis para o funcio-namento correto desses sistemas.

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ESPECIFICAÇÕES 10-1

DIMENSÕES

Comprimento total 2.002 mmLargura total 731 mm (CG150 Titan KS•ES•CG150 Job)

743 mm (CG150 Titan ESD)744 mm (CG150 Sport)

Altura total 1.083 mm (CG150 Titan KS•ES•CG150 Job)1.085 mm (CG150 Titan ESD)1.071 mm (CG150 Sport)

Distância entre eixos 1.323 mm (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)1.329 mm (CG150 Sport)

Distância mínima do solo 175 mm (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)203 mm (CG150 Sport)

Altura do assento 792 mm (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)797 mm (CG150 Sport)

PESO

Peso seco 118 kg (CG150 Titan KS)119 kg (CG150 Titan ES•CG150 Job)121 kg (CG150 Titan ESD)117 kg (CG150 Sport)

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10-2 ESPECIFICAÇÕES

CAPACIDADES

Óleo do motor 1,0 litro (após drenagem)1,2 litro (após desmontagem do motor)

Tanque de combustível 14,0 litrosReserva de combustível 2,0 litros (aproximadamente)Óleo da suspensão dianteira 141,5 cm3 (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)

137,5 cm3 (CG150 Sport)Capacidade Piloto e um passageiro (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Sport)

Piloto e carga (CG150 Job)Capacidade máxima de carga 166 kg (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Sport)

110 kg (CG150 Job)

MOTOR

Tipo 4 tempos, arrefecido a ar, OHC, monocilíndrico,acionado por corrente, 2 válvulas

Disposição do cilindro Inclinado 15° em relação à verticalDiâmetro e curso 57,3 x 57,8 mmCilindrada 149,2 cm3

Relação de compressão 9,5:1Potência máxima 14,2 cv a 8.000 rpm (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)

15,3 cv a 8.500 rpm (CG150 Sport)Torque máximo 1,35 kgf.m a 6.500 rpm (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)

1,41 kgf.m a 7.000 rpm (CG150 Sport)Vela de ignição NGK CPR8EA-9 NGK CPR9EA-9 (Opcional)Folga dos eletrodos 0,8 – 0,9 mmFolga das válvulas (motor frio) Adm: 0,08 mm Esc: 0,12 mmRotação de marcha lenta 1.400 ± 100 rpm

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ESPECIFICAÇÕES 10-3

CHASSI/SUSPENSÃO

Cáster/trail 27°24’/93 mm (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)27°23’/93 mm (CG150 Sport)

Pneu dianteiro (medida) 80/100 – 18M/C 47P (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)(marca/modelo) PIRELLI CITY DEMON

(medida) 80/100 – 18M/C 47P (CG150 Sport)(marca/modelo) PIRELLI MT75

Pneu traseiro (medida) 90/90 – 18M/C 57P (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)(marca/modelo) PIRELLI CITY DEMON

(medida) 110/80 – 17M/C 57P (CG150 Sport)(marca/modelo) PIRELLI MT75

Suspensão dianteira (tipo/curso) Garfo telescópico/130 mm (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)Garfo telescópico/125 mm (CG150 Sport)

Suspensão traseira (tipo/curso) Braço oscilante/101 mm (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)Braço oscilante/103 mm (CG150 Sport)

Freio dianteiro (tipo) A disco, simples (CG150 Titan ESD•CG150 Sport)A tambor (sapatas de expansão interna)(CG150 Titan KS•ES•CG150 Job)

Freio traseiro (tipo) A tambor (sapatas de expansão interna)

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10-4 ESPECIFICAÇÕES

TRANSMISSÃO

Tipo 5 velocidades constantemente engrenadasEmbreagem Multidisco em banho de óleoRedução primária 3,350Redução final 2,687 (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)

2,800 (CG150 Sport)Relação de transmissão I 2,785

II 1,789III 1,350I V 1,090V 0,937

Sistema de mudança de marcha Operado pelo pé esquerdo

SISTEMA ELÉTRICO

Bateria 12 V – 4 Ah (CG150 Titan KS•CG150 Job)12 V – 5 Ah (CG150 Titan ES•ESD•CG150 Sport)

Sistema de ignição CDI (Ignição por descarga capacitiva)Alternador 0,068 kW/5.000 rpmFusível principal 15 AOutros fusíveis 5 A, 10 A

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ESPECIFICAÇÕES 10-5

SISTEMA DE ILUMINAÇÃO

Lâmpada do farol (alto/baixo) 12 V – 35/35 WLâmpada da lanterna traseira/luz do freio 12 V – 21/5 WLâmpadas dos instrumentos 12 V – 2 W x 2 (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)

12 V – 1,7 W x 2 (CG150 Sport)Lâmpadas das sinaleiras 12 V – 16 W x 4Indicador do ponto morto 12 V – 3 WIndicador das sinaleiras 12 V – 3 WIndicador do farol alto 12 V – 3 W (CG150 Titan KS•ES•ESD•CG150 Job)

12 V – 2 W (CG150 Sport)

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10-6 ESPECIFICAÇÕES

Identificação damotocicletaA identificação oficial de sua mo-tocicleta é feita por meio do nú-mero de série do chassi (1), grava-do no lado direito da coluna dedireção, e número de série domotor (2), gravado no lado esquer-do do motor. Esses números devemser usados como referência parasolicitação de peças de reposição.Anote-os nos espaços abaixo.

Placa de identificação do anode fabricação (3)Esta placa, colada no lado direi-to do chassi, perto da coluna dedireção sob o tanque de combus-tível, identifica o ano de fabrica-ção de sua motocicleta.Tenha cuidado para não danificá-la.

No de série do motor

1

2

Não tente remover a placa deidentificação, pois ela é auto-destrutiva (resolução CONTRANno 024/98).

ATENÇÃO

No de série do chassi

3

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Manual do CondutorCódigo de Trânsito Brasileiro Lei nº 9.503, de 23/09/97

O presente manual do condutor de autoria do Prof.Miguel Ramirez Sosa – Presidente da ABETRAN –Associação Brasileira de Educadores de Trânsito, nãopoderá ser reproduzido por qualquer meio, incluindofotocópia, gravação ou informação computadorizada,sem a permissão por escrito das entidadesABRACICLO – Associação Brasileira dos Fabricantesde Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas e Bicicletase/ou ABRAMOTO – Associação Brasileira dasEmpresas Industriais e Montadoras de Motocicletas,Motonetas, Ciclomotores, Bicicletas, Triciclos eQuadriciclos que detém os direitos de edição,publicação e reprodução, salvo o texto comum de duase quatro rodas.

Depósito legal na Biblioteca Nacional.

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Manual do Condutor2

Apresentação

O Manual do Condutor é um apanhado deconhecimentos básicos indispensáveis ao bomcondutor do veículo.Sem se perder por capítulos, artigos e alíneas, esteinstrumento garante aos usuários de nossas vias umaleitura agradável, constituindo-se em fonte de consultafácil e eficiente.Quatro temas básicos são abordados: as normas decirculação e conduta, as infrações e penalidadesprevistas no código, a direção defensiva, e oscuidados básicos de primeiros socorros.Em anexo, apresentam-se a sinalização básica detrânsito e um glossário com a definição de termos econceitos freqüentes no jargão da segurança notrânsito e do código vigente.Acreditamos que este manual será de grande valiapara todo condutor sinceramente empenhado emmudar a triste estatística que faz do Brasil um doscampeões mundiais em acidentes de trânsito.Na elaboração deste manual procurou-se atender naíntegra ao que determina o art. 338 da lei no. 9.503/97,em conteúdos e prazo estabelecido para a vigência doreferido dispositivo legal.Tendo em vista a premência de tempo, o manual oraapresentado poderá sofrer eventuais alterações com afinalidade de buscar maior aperfeiçoamento em futurasedições quanto a uma literatura mais voltada aosveículos de duas rodas.

Índice

Manual do Condutor• Normas Gerais de Circulação ....................................... 3

• Infrações e Penalidades ............................................... 8

• Direção Defensiva ........................................................ 13

• Primeiros Socorros ...................................................... 21

• Anexo I – Glossário ..................................................... 28

• Anexo II – Sinalização de Trânsito ........................... 34

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Normas Gerais de Circulação

Detalhadas pelo Código de Trânsito Brasileiro em maisde 40 artigos, as Normas Gerais de Circulação eConduta merecem atenção especial de todos osusuários da via.Algumas dessas normas poderão ser aplicadas com osimples uso do bom senso ou da boa educação. Entreessas destacamos as que advertem os usuários quantoa atos que possam constituir riscos ou obstáculos parao trânsito de veículos, pessoas e animais, além dedanos à propriedade pública ou privada.Entretanto, bom senso apenas não será suficientepara o restante das normas. A maior parte delas exigedo usuário o conhecimento da legislação específica ea disposição de se pautar por ela.

Resumo das NormasNestas páginas, procuramos apresentar de formacondensada um apanhado das principais normas decirculação, agrupando-as segundo temas de interessepara mais fácil fixação.Seguir corretamente as determinações implica umprocesso de reaprendizagem. No início a tarefa exigiráum pouco de dedicação, mas com o tempo tudo ficaautomatizado de novo.Dê uma boa lida e procure memorizar o que lheparecer mais importante. Mas guarde este manual parareferência futura. Quando o assunto é trânsito, confiarsó na memória pode lhe custar caro.

Vamos começar pelas recomendações mais gerais eobrigatórias:

São Deveres do Condutor:• ter pleno domínio de seu veículo a todo momento,

dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis àsegurança do trânsito;

• verificar a existência e as boas condições defuncionamento dos equipamentos de uso obrigatório;

• certificar-se de que há combustível suficiente para acobertura do percurso desejado.

Quem Tem Preferência?Atenção aqui. Em vias onde não haja sinalizaçãoespecífica terá preferência:• quem estiver transitando pela rodovia, quando apenas

um fluxo for proveniente de auto-estrada;• quem estiver circulando

uma rotatória; e• quem vier pela direita do

condutor, nos demaiscasos.

Fácil, não? Mas lembre-se:em vias com mais de umapista, os veículos mais lentos têm a preferência de usoda faixa direita. Já a faixa esquerda é reservada paraultrapassagens e para os veículos de maior velocidade.Mas as regras de preferência não param por aí. Tambémtêm prioridade de deslocamento os veículos destinados a

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Veículos de prestadores de serviços de utilidadepública (companhias de água, luz, esgoto,telefone, etc.) também têm prioridade de parada eestacionamento no local em que estiveremtrabalhando. Mas o local deve estar bemsinalizado, segundo as normas do CONTRAN.

socorro de incêndio e salvamento, os de polícia, os defiscalização de trânsito e as ambulâncias, bem comoveículos precedidos de batedores. E o privilégio seestende também aos estacionamentos.Mas há algumas coisinhas a observar. Para poder gozardo privilégio é preciso que os dispositivos de alarmesonoro e iluminação vermelha intermitente, – indicativosde urgência – estejam acionados. Se for o caso:• deixe livre a passagem à sua esquerda. Desloque-se

à direita e até mesmo pare, se necessário. Vidaspodem estar em jogo;

• se você for pedestre, aguarde no passeio ao ouvir oalarme sonoro. Só atravesse a rua quando o veículojá tiver passado por ali.

Na maior parte das vezes, acirculação de veículos pelasvias públicas deve ser feitapelo lado direito.Mas às vezes é precisodeslocar-se lateralmente, paratrocar de pista ou fazer umaconversão à direita ou àesquerda. Nesse caso, cuide de sinalizar combastante antecedência sua intenção.

Para virar à direita, porexemplo, faça uso das setase aproxime-se tanto quantopossível da margem direitada via enquanto reduzgradualmente a velocidade.Na hora de ultrapassar,também é preciso tomaralguns cuidados. Vejamos.

UltrapassagensAqui chegamos a um pontorealmente delicado. Asultrapassagens são uma dasprincipais causas de acidentese precisam ser realizadas comtoda prudência, e segundoprocedimentos regulamentares.

Algumas Regras Básicas1. Ultrapasse sempre pela esquerda e apenas nos

trechos permitidos.2. Nunca ultrapasse no acostamento das estradas.

Este espaço é destinado a paradas e saídas deemergência.

3. Se outro carro o estiver ultrapassando ou tiversinalizado seu desejo de fazê-lo, dê a preferência.Aguarde sua vez.

4. Certifique-se de que a faixa da esquerda está livre,e de que há espaço suficiente para a manobra.

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Os veículos pesados devem, quando circulandoem fila, permitir espaço suficiente entre si para queoutros veículos os possam ultrapassar por etapas.Tenha em mente que os veículos mais pesadossão responsáveis pela segurança dos mais leves;os motorizados, pela segurança dos nãomotorizados; e todos pela proteção dos pedestres.

Veículos de transporte coletivo regular de passageiros,quando circulando em faixas especiais, devem manteras luzes baixas acesas de dia e de noite.Os ciclos motorizados deverão utilizar-se de farolde luz baixa durante o dia e a noite.

5. Sinalize sempre com antecedência sua intenção deultrapassar. Ligue a seta ou faça os gestosconvencionais de braço.

6. Guarde distância em relação a quem estáultrapassando. Nada de tirar fininha. Deixe um espaçolateral de segurança.

7. Sinalize de volta, antes de voltar à faixa da direita.8. Se você estiver sendo ultrapassado, mantenha

constante a sua velocidade. Se estiver na faixa daesquerda, venha para a direita, sinalizandocorretamente.

9. Ao ultrapassar um coletivo que esteja parado, reduza avelocidade e muita atenção. Passageiros poderão estardesembarcando, ou correndo para tomar a condução.

Proibido UltrapassarA menos que haja sinalizaçãoespecífica permitindo a manobra,jamais ultrapasse nas seguintessituações:1. Sobre pontes ou viadutos.2. Em travessias de pedestres.

3. Nas passagens de nível.4. Nos cruzamentos ou em sua proximidade.5. Em trechos sinuosos ou em aclives sem visibilidade

suficiente.6. Nas áreas de perímetro urbano das rodovias.

Uso de Luzes e FaróisO uso das luzes do veículo deve se orientar pelo seguinte:luz baixa – durante a noite e no interior de túneis semiluminação pública durante o dia.luz alta – nas vias não iluminadas, exceto ao cruzar-secom outro veículo ou ao segui-lo.luz alta e baixa – (intermitente) por curto período detempo, com o objetivo de advertir outros usuários da viade sua intenção de ultrapassar o veículo que vai àfrente, ou quanto à existência de risco à segurança dequem vem em sentido contrário.lanternas – sob chuva forte, neblina ou cerração ou ànoite, quando o veículo estiver parado para embarque edesembarque, carga ou descarga.pisca-alerta – em imobilizações ou em situação deemergência.luz de placa – durante a noite, em circulação.

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Pode Buzinar?Pode. Mas só de leve. Em 'toques breves', como diz oCódigo. Se não quiser ter problemas com o guarda. Assimmesmo, só se deve buzinar nas seguintes situações:• para fazer as advertências necessárias a fim de

evitar acidentes;• fora das áreas urbanas, para advertir um outro

condutor de sua intenção de ultrapassá-lo.

Olho no VelocímetroDiz o ditado que quem tempressa vai devagar. Mas quandoa pressa é mesmo grande todomundo quer correr além da conta.

Cuidado! A velocidade é outrogrande fator de risco deacidentes de trânsito. Alémdisso, determina, em proporçãodireta, a gravidade dasocorrências. Alguns motoristasacreditam que em velocidades mais altas podem selivrar com mais facilidade de algumas situações difíceisno trânsito. E que trafegar devagar demais é maisperigoso do que andar depressa.Mas a coisa não é bem assim. Reduzir a velocidade éo primeiro procedimento a se tomar na tentativa deevitar acidentes.A velocidade máxima permitida para cada via seráindicada por meio de placas. Onde não existirsinalização, vale o seguinte:

Para estradas não-pavimentadas, a velocidademáxima é de 60 km/h.

Em Vias Urbanas80 km/h nas vias de trânsitorápido60 km/h nas vias arteriais40 km/h nas vias coletoras30 km/h nas vias locais

Em Rodovias110 km/h para automóveise camionetas.90 km/h para ônibus emicroônibus.80 km/h para os demaisveículos.

O motorista consciente, porém, mais do que observara sinalização e os limites de velocidade, deve regularsua própria velocidade – dentro desses limites –segundo as condições de segurança da via, doveículo e da carga, adaptando-se também àscondições meteorológicas e à intensidade do trânsito.Faça isso e estará sempre seguro. E o que é melhor:livre de multas por excesso de velocidade.No mais, use o bom-senso. Não fique empacando osoutros sem causa justificada, transitando emvelocidades incomumente baixas.

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Duas RodasMotociclistas e pilotos de ciclomotorese motonetas devem seguir algumasregras básicas:• use sempre o capacete, com viseira

ou óculos protetores;• segure o guidão com as duas mãos;• use vestuário de proteção, conforme

as especificações do CONTRAN.Isso vale também para os passageiros.

Ao parar seu veículo, certifique-se de que isto nãoconstitui risco para os ocupantes e demaisusuários da via.

E para reduzir a velocidade, sinalize comantecedência. Evite freadas bruscas, a não ser emcaso de emergência. Reduza a velocidade sempre quese aproximar de um cruzamento ou em áreas deperímetro urbano nas rodovias.

Parar e EstacionarVamos ao básico: pare sempre fora da pista. Se, numaemergência, tiver que parar o veículo no leito viário,providencie a imediata sinalização.Em locais de estacionamento proibido, a parada deveser suficiente apenas para o embarque e desembarquede passageiros. E só nos casos em que o procedimentonão interfira com o fluxo de veículos ou pedestres.O desembarque de passageiros deve se dar sempre pelolado da calçada, exceto para o condutor do veículo.

Veículos de Tração AnimalDeverão ser conduzidos pela direitada pista, junto ao meio-fio ouacostamento, sempre que não houverfaixa especial para tal fim, e conformenormas de circulação pelo órgãocompetente.

Lembre-se: O condutor de ciclomotor deve semanter sempre nas faixas da direita, de preferênciano centro da faixa. É proibido trafegar deciclomotores nas vias de maior velocidade. Nempense em conduzir ciclomotor sobre calçadas.

Parar e EstacionarMotocicletas e outros veículosmotorizados de duas rodas devemser estacionados de maneiraperpendicular à guia da calçada,a menos que haja sinalizaçãoespecífica determinando outra coisa.

BicicletasO ideal é mesmo a ciclovia. Mas onde não existir, ociclista deverá transitar na pista de rolamento, em seu

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bordo direito, e no mesmo sentido do fluxo de veículos.A autoridade de trânsito com circunscrição sobre umadeterminada via poderá autorizar a circulação debicicletas em sentido contrário ao fluxo dos veículos,desde que em trecho dotado de ciclofaixa.Detalhe: a bicicleta tem preferência sobre os veículosmotorizados. Mas o ciclista também precisa tomarseus cuidados. Deve trajar roupas claras e sinalizarcom antecedência todos os seus movimentos.Os ciclistas profissionais geralmente levam essesaspectos a sério.

SegurançaPara dicas mais precisas sobre como evitar acidentes,consulte o capítulo sobre Direção Defensiva. Masnunca é demais lembrar algumasdicas básicas:1. Os condutores de motocicletas,

motonetas e ciclomotores devemcircular sempre utilizandocapacete com viseira ou óculosprotetor, segurando o guidão comas duas mãos e usando vestuáriode proteção.

2. Nas vias urbanas e nas rurais depista dupla, a circulação de bicicletas deverá ocorrer,na ausência de ciclovia, ciclofaixa ou acostamento,ou quando não for possível a utilização destes, nosbordos da pista de rolamento, no mesmo sentido decirculação, com preferência sobre os veículosautomotores.

Gravíssima: 7 pontos. Multa de 180 UFIRGrave: 5 pontos. Multa de 120 UFIRMédia: 4 pontos. Multa de 80 UFIRLeve: 3 pontos. Multa de 50 UFIR.

Bom, agora você já tem uma boa idéia do queapresenta o Código de Trânsito Brasileiro no que dizrespeito às normas de circulação. Se houver dúvida nainterpretação ou no entendimento de algum termo,consulte nosso Glossário, no Anexo I. O ideal é quevocê procure ler o código em sua totalidade.Informação nunca é demais.

Infrações e Penalidades

Décadas de uma cultura de impunidade em relação aoscrimes de trânsito deixaram os motoristas brasileirosacostumados a digirir de qualquer jeito, sem prestarmuita atenção às regras. Mas a coisa agora deve mudar.Com o Código de Trânsito Brasileiro, o motoristamal-educado pode ter surpresas desagradabilíssimas.Pode até acabar na cadeia. A lei decidiu atacar osimprudentes batendo onde lhes dói mais: no bolso.O preço das multas subiu para valer. Pode chegar a900 UFIR, por exemplo, para quem negar socorro avítimas de acidentes de trânsito.A estratégia tem tudo para funcionar. Além das multaspecuniárias, o Código introduz um sistema de pontuaçãocumulativo que castiga o mau motorista.É assim:

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O veículo apreendido permanece sob a guarda doDETRAN ou da autoridade legal por até 30 dias.O resgate só se dá mediante pagamento de todasas multas e demais despesas como guincho eestada do veículo no depósito.

cada infração corresponde a um determinado númerode pontos, conforme a gravidade. Confira.Os pontos são cumulativos no caso de reincidência. Atin-gindo 20 pontos, o motorista será suspenso e não poderádirigir até que se submeta a um curso de reciclagem.A suspensão pode valer por um período que varia de ummês a um ano, a critério da autoridade de trânsito.A seguir, apresentamos as infrações segundo suagravidade.

Infrações GravíssimasNeste grupo, as multas têm valor de 180 UFIR. Porém,dependendo do caso, este valor pode ser triplicado ou atémesmo multiplicado por 5 nas ocorrências mais sérias.As multas mais caras são as seguintes: 1. Deixar de prestar socorro a vítimas de acidentes de

trânsito.Multa: 180 UFIR x 5.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir e 6 mesesde detenção.

2. Dirigir alcoolizado (concentração alcóolica no sanguesuperior a 6 dg/l)Multa: 180 UFIR x 5.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir. De 6 mesesa 3 anos de detenção.

3. Participar de pegas ou rachas.Multa: 180 UFIR x 3.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir.Recolhimento da carteira. De 6 meses a 3 anos dedetenção. Apreensão e remoção do veículo.

4. Andar por sobre calçadas, canteiros centrais,acostamentos, faixas de canalização e áreas gramadas.Multa: 180 UFIR x 3.

5. Excesso de velocidade superior a 20% do limite emrodovias ou a 50% do limite em vias públicas.Multa: 180 UFIR x 3.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir.

6. Confiar a direção a alguém que não esteja emcondições de conduzir o veículo com segurança, emfunção de alguma alteração psíquica ou física, aindaque habilitado.Multa: 180 UFIR.

7. Condução agressiva em relação a pedestres ououtros veículos.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir. Retençãodo veículo. Recolhimento da carteira.

8. Avançar o sinal vermelho.Multa: 180 UFIR.

9. Não dar preferência a pedestres cruzando a faixa depedestres.Multa: 180 UFIR.

10. Não parar em passagem de nível.Multa: 180 UFIR.

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11. Dirigir com carteira de habilitação vencida há mais de30 dias.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Retenção da carteira. Recolhimento do veículo.

12. Andar na contramão.Multa: 180 UFIR.

13. Retornar em local proibido.Multa: 180 UFIR.

14. Não diminuir a velocidade próximo a escolas, hospitais,pontos de embarque e desembarque de passageirosou zonas de grande concentração de pedestres.Multa: 180 UFIR.

15. Conduzir veículo sem qualquer uma das placas deidentificação e/ou licenciamento.Multa: 180 UFIRPenalidade: Apreensão do veículo.

16. Bloquear a rua com o veículo.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Apreensão e remoção do veículo.

17. Estacionar no leito viário em estradas, rodovias, viasde trânsito rápido e pistas com acostamento.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

18. Exibir-se em manobras ou procedimentos perigosos.Cantar pneus em freadas e arrancadas bruscas ou emcurvas.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir.Recolhimento da carteira. Apreensão e remoção do veículo.

19. Deixar crianças menores de 10 anos andarem nobanco da frente.

Multa: 180 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo.

20. Ultrapassar pela contramão em faixa contínua ou faixaamarela simples.Multa: 180 UFIR.

21. Transpor bloqueio policial sem autorização.Multa: 180 UFIR.Penalidade: Apreensão e remoção do veículo.Suspensão do direito de dirigir. Recolhimento da carteira.

22. Deixar de dar prioridade a veículos do Corpo deBombeiros ou a Ambulâncias que estejam emserviço de emergência.Multa: 180 UFIR.

23. Falsa declaração de domicílio quando do registro,do licenciamento ou da habilitação.Multa: 180 UFIR.

Infrações Graves 1. Não usar o cinto de segurança.

Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a colocação docinto.

2. Não sinalizar mudanças de direção.Multa: 120 UFIR.

3. Estacionar em fila dupla.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

4. Estacionar sobre faixas de pedestres, calçadas,canteiros centrais, jardins ou gramados públicos.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

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5. Estacionar em pontes, túneis e viadutos.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

6. Ultrapassar pelo acostamento.Multa: 120 UFIR.

7. Andar com faróis desregulados ou com luz alta queperturbe outros condutores.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a regularização.

8. Excesso de velocidade de até 20% do limite emrodovias, ou de até 50% do limite em vias públicas.Multa: 120 UFIR.

9. Seguir veículo em serviço de urgência.Multa: 120 UFIR.

10. Andar de motocicleta transportando crianças menoresde 7 anos.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Suspensão do direito de dirigir.

11. Não guardar distâncias de segurança, lateral e frontal,em relação a veículos ou à pista.Multa: 120 UFIR.

12. Andar de marcha a ré, a não ser quando necessárioe de forma segura.Multa: 120 UFIR.

13. Ultrapassar veículos parados, em fila, em sinal,cancela, bloqueio viário ou qualquer outro obstáculo.Multa: 120 UFIR.

14. Andar na chuva sem acionar o limpador de pára-brisa.Multa: 120 UFIR.

15. Virar à direita ou à esquerda em locais proibidos.Multa: 120 UFIR.

16. Dirigir veículos cujo mau estado de conservaçãoponha em risco a segurança.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a regularização.

17. Deixar de usar o acostamento enquanto aguarda aoportunidade de cruzar a pista ou para ter acessoa retorno apropriado.Multa: 120 UFIR.

18. Conduzir veículo que produza fumaça ou libere gasesna atmosfera.Multa: 120 UFIR.Penalidade: Retenção do veículo até a regularização.

Infrações Médias 1. Uso de alarme cujo som perturbe a tranqüilidade

pública.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Apreensão e remoção do veículo.

2. Dirigir com o braço para fora.Multa: 80 UFIR.

3. Dirigir com fones de ouvido ligados a telefone celularou aparelhos de som.Multa: 80 UFIR.

4. Estacionar a menos de 5 metros da via perpendicularem esquinas.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

5. Jogar objetos ou derramar substâncias sobre a via apartir do veículo.Multa: 80 UFIR.

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6. Parar por falta de combustível.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Remoção do veículo.

7. Andar emparelhado com outro veículo, obstruindo ouperturbando o trânsito.Multa: 80 UFIR.

8. Uso de placas de identificação do veículo diferentesdaquelas especificadas pelo CONTRAN.Multa: 80 UFIR.Penalidade: Apreensão das placas irregulares.Retenção do veículo até a regularização.

9. Não dar passagem pela esquerda quando solicitadoa fazê-lo.Multa: 80 UFIR.

Infrações Leves 1. Dirigir sem os documentos exigidos por lei.

Multa: 50 UFIRPenalidade: Retenção do veículo até apresentaçãodos documentos.

2. Uso prolongado de buzina entre 23h e 6h.Multa: 50 UFIR.

3. Dirigir sem atenção.Multa: 50 UFIR.

4. Andar por faixa destinada a outro tipo de veículo.Multa: 50 UFIR.

5. Uso de luz alta em vias iluminadas.Multa: 50 UFIR.

6. Ultrapassagem de veículos em cortejo.Multa: 50 UFIR.

Em casos extremos, considerados gravíssimos,como aqueles envolvendo motoristas suspensosque são flagrados dirigindo durante o período davigência da suspensão, o condutor pode perderpara sempre o direito de voltar a dirigir. Isto é,pode ter sua carteira de habilitação cassada.

7. Estacionar afastado da calçada (50cm a 1m)Multa: 50 UFIR.

ComplicadoresEm qualquer ocorrência ou delito de trânsito, algunsfatores podem complicar ainda mais a vida do condutorenvolvido. A coisa fica pior caso haja evidências de:• que houve adulteração de equipamentos ou

características que afetem a segurança do veículo;• que o condutor não possui habilitação;• que o condutor, por sua própria profissão, deveria

empreender cuidados especiais no transporte depassageiros ou de carga;

• que o veículo está com placas falsas, adulteradas,ou até mesmo sem placas;

• que a habilitação do condutor não é aquela exigidapara a condução do veículo por ele dirigido.

ConclusõesPor força do código, os delitos de trânsito estãosujeitos à aplicação das sanções previstas no CódigoPenal e no Código de Processo Penal. A idéia é a de que,com isso, conseguiremos conter a violência que tomouconta das ruas e estradas de nossas cidades.

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Como vimos, alguns delitos passam a ser tipificadoscomo crimes, e ensejam, além da multa, penas dedetenção. É o caso dos acidentes provocados por abusona ingestão de álcool, que produzam vítima fatal.Trata-se, aqui, de homicídio culposo e sujeita-se o condutorà pena de detenção por 2 a 4 anos, dependendo do caso.Mas assim como há agravantes, há tambémcircunstâncias atenuantes. Se o motorista prestarsocorro, não será preso em flagrante. Também nãoprecisará pagar fiança.Além disso, há as penas que impedem o motorista devoltar a ter sua habilitação por determinado período detempo. Conforme o caso, ele ou ela pode ficar até5 anos sem dirigir. E caso tenha havido detenção, estetempo só passa a contar depois de cumprida a pena.De tudo, percebe-se na legislação um grande potencialpara coibir com êxito a agressividade do trânsito.Percebe-se na lei, também, um bom mecanismoeducador, que certamente contribuirá para a formaçãode melhores motoristas e melhores cidadãos.

Direção Defensiva

"O bom condutor é aquele que dirige por si e pelosoutros". Esta máxima, sempre verdadeira, ilustra bemo conceito do condutor defensivo.Conduzir defensivamente é exatamente isso, planejartodas as ações pessoais prevenindo-se contra ocomportamento imprudente de outros condutores,adaptando-se ainda às condições adversas.

A incapacidade do condutor em antecipar os problemasa serem enfrentados no trânsito e a intensidade dascondições adversas são fatores determinantes nascausas de vários acidentes.

Condições AdversasAs condições adversas que podem causar acidentes detrânsito são: luz, tempo, via, trânsito, veículo e condutor.

Condição Adversa de LuzAs condições de iluminação são muito importantes nadireção defensiva.A intensidade da luz natural ou artificial, em dadomomento, pode afetar a capacidade do condutor de verou de ser visto.Pode haver luz demais, provocando ofuscamento, ou demenos, causando penumbra.Ao perceber farol alto em sentido contrário, pisquerapidamente os faróis para advertir o condutor, quevem em sua direção, de sua luz alta. Caso a situaçãopersista, volte a visão para o acostamento do ladodireito ao cruzar com ele.Proteja seus olhos da incidência direta da luz solar.Para isso você poderá usar óculos escuros ou umaviseira de capacete especial que filtre a luminosidade.Os problemas de luminosidade são mais comuns nasprimeiras horas da manhã ou à tardinha. Se possível,evite trafegar nesses horários. E se tiver mesmo quepilotar, redobre sua atenção. Como sempre, os faróisdevem estar acesos.

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Condição Adversa de TempoFrio, calor, vento, chuva, granizoe neblina. Todos esses fenômenosreduzem muito a capacidadevisual do condutor, tornandodifícil a visibilidade de outrosveículos. Para o motociclista, asituação é muito pior. A menosque esteja bem protegido, o pilotosentirá os pingos de chuva comoagulhadas na pele.Além de dificultarem a capacidadede ver e de ser visto, as más condições de tempotornam estradas escorregadias e podem causarderrapagens, sobretudo para quem vai em duas rodas.Em situações de mau tempo, é preciso adaptar-se à novarealidade, tomando cuidados básicos: reduza a velocidadee redobre a atenção. Se o tempo estiver mesmo ruim,deixe a estrada e espere as condições melhorarem.

Condição Adversa da ViaProcure adaptar-se também às condições da via. Procureidentificar bem o traçado das curvas, das elevações, alargura das pistas e o número delas, o estado doacostamento, a existência de árvores à margem da via, otipo de pavimentação, a presença de barro ou lama,buracos e obstáculos como quebra-molas, sonorizadores,etc.Evite surpresas. Mais uma vez a velocidade é chave. Sesentir que a via não está em condições ideais, reduza avelocidade. Lembre-se: a sinalização traz os limites

máximos de velocidade, o que não significa que vocênão possa ir mais devagar.Coisas para se lembrar em relação ao estado das vias:

Vias de ConcretoSobre o concreto, os pneus têm o atrito ideal. Porém,cuidado com os pontos de junção das placas deconcretagem em estradas antigas. Podem estardesgastadas e apresentar perigo.

Pavimentação AsfálticaAndar no asfalto é uma "maciota". Mas quando a chuvavem, a pista logo fica coberta por uma capa de água quedeixa tudo muito mais perigoso. Com o cair da noite acoisa vai piorando, à medida que a visibilidade em relação aobstáculos naturais da pista vai se reduzindo. Cuidado.

Pedras Soltas e CascalhoPistas recém-cobertas com cascalho, ou que por faltade chuva não permitem que as pedras da superfície semisturem à terra, representam um problema para omotociclista. O equilíbrio e o controle da motocicleta setornam bem mais difíceis. Uma boa dica aqui é nãoacelerar ou frear além da conta, nementrar muito fechado nas curvas.Outra boa medida é manter-seligeiramente fora do banco, apoiadonas pedaleiras. Em estradas decascalho, isso lhe dará um poucomais de equilíbrio.

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Chapas de FerroTodo motociclista conhece aquelas pranchas de metalcomuns em trechos de pista sob reparos.Se estiverem molhadas viram um verdadeiro rinque depatinação. Previna-se. Identifique com a máximaantecedência a presença dessas chapas e reduzabem a velocidade.

Condição Adversa do VeículoPara que você possa pilotar com conforto esegurança, seu veículo precisa estar em perfeitascondições de uso e adaptado às suas necessidades.Preste atenção ao seguinte:• Assegure-se de que seu

capacete e seus óculosestejam limpos e com boascondições de visibilidade.Elimine todo e qualquerobstáculo ao seu campo visual;

• Adote uma posição adequada, que lhe permitaalcançar sem esforço todos os pedais e comandos doguidão. Não se coloque nem muito próximo nem muitodistante do guidão, nem demasiadamente inclinadopara frente ou para trás.

• Ajuste os espelhos retrovisores. Você deve ter umbom campo de visão sem que para isso tenha quese inclinar para frente ou para trás.

• Use as roupas corretas e todo o equipamento desegurança. O passageiro que estiver sendotransportado deve fazer o mesmo. Lembre-se, essesdetalhes salvam vidas.

• Confira o funcionamento básico dos itens obrigatóriosde segurança. Se qualquer coisa estiver fora deespecificação ou funcionando mal, solucione oproblema antes de colocar seu veículo em movimento.

• Confira se o nível de combustível é compatível como trecho que pretende cobrir. Ficar sem combustívelno meio da rua, além de muito frustrante, tambémpode oferecer perigo para todos os usuários da via.

Mantenha sua motocicleta, motoneta ou ciclomotor embom estado de conservação.Pneus gastos, freios desregulados, lâmpadasqueimadas, componentes com defeito, falta de buzinaou retrovisores, amortecedores e suspensãodesgastados são problemas que merecem atençãoconstante.

Condição Adversa de TrânsitoO motociclista precisa estar avaliando constantementea presença de outros usuários da via e a interaçãoentre eles no trânsito, adaptando seu comportamentopara evitar conflitos.Os períodos de pico geralmente oferecem os maioresproblemas para o motociclista. No início da manhã e nofim da tarde e durante os intervalos tradicionais paraalmoço, o trânsito tende a ficar mais congestionado.Todo mundo está indo para o trabalho ou voltando paracasa. Em períodos como Carnaval, Natal, fériasescolares e feriados o congestionamento também é maior.Nos centros urbanos, os pontos de concentração depedestres e carros estacionados também sãoproblemáticos.

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Preste bastante atenção ao se aproximar de pontos deônibus ou estações de metrô. Há sempre alguém compressa, correndo para não perder a condução. Nacorreria, acabam atravessando a rua sem olhar.

Condição Adversa do CondutorMuito importante também para a prevenção deacidentes é o fator motociclista.O condutor deve estar emplenas condições físicas,mentais e psicológicas parapilotar.Várias são as condiçõesadversas que podem afetar ocomportamento de ummotociclista: fadiga, embriaguez, sonolência, déficitsvisuais ou auditivos, mal-estar físico generalizado.Pilotar cansado é sempre perigoso. Para evitar afadiga, tome alguns cuidados:1. Sempre que possível, evite pilotar nas horas de

pico. Saia um pouco mais cedo pela manhã. Evite asrotas de maior congestionamento, mesmo queprecise andar um pouco mais.

2. Adapte-se bem à temperatura. Use roupas leves nocalor e agasalhe-se bem no frio. O calor ou o frioexcessivo causa irritação e estresse, além deafetar os reflexos. Use roupas que o façam sentir-se bem, sem abrir mão da segurança.

3. Caso vá cobrir longas distâncias, faça intervalos comfreqüência, para “esticar as pernas” e ir ao toalete. Nãose esqueça de se alimentar adequadamente também.

Seu estado emocional também é muito importante.Evite pilotar se sentir que está irritado ou ansioso.

4. Se sentir que o cansaço bateu mesmo, pare.Descanse ou durma um pouco.

Abuso na Ingestão de Bebidas AlcoólicasExcessos no consumo de álcool ainda são o principalresponsável por acidentes nas ruas e estradas denosso país.A dosagem alcoólica se distribui por todos os órgãose fluidos do organismo, mas concentra-se de modoparticular no cérebro.Cria excesso de autoconfiança, reduz o campo devisão e altera a audição, a fala e o senso de equilíbrio.Com o álcool, a pessoa se torna presa de uma euforiaque, na verdade, é reflexo da anestesia dos centroscerebrais controladores do comportamento.O fato é que bebida e direção simplesmentenão combinam. O resultado dessa misturaé quase sempre fatal. E o risco não ésó de quem bebe. Os passageirosem um veículo guiado por umcondutor embriagadofreqüentemente também sãovitimados.

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Se beber, não pilote sob nenhuma hipótese.

Se for a uma festa onde sabe que irá beber, deixe oveículo em casa.Se preferir, deixe as chaves com um amigo que não vábeber, ou com o dono da casa, com a recomendaçãoexpressa de só lhe devolver depois de se certificar deque você está absolutamente sóbrio.Não seja passageiro de ninguém que tenha bebidomesmo que só um pouco.Mesmo doses pequenas podem comprometergrandemente a habilidade do motociclista. E a vítimapode ser você.

Maneira de PilotarO comportamento do motociclista, seu modo depilotar, também é determinante para a prevenção deacidentes. Quando está pilotando, deve dar atençãomáxima à condução do veículo. Comportamentosinadequados devem ser evitados.Tenha sempre as duas mãos sobre o guidão. Evitesurpresas.Não sobrecarregue seu veículo. Leve apenas umpassageiro, não exagere na bagagem e não abuse davelocidade.O excesso de volumes dificulta a mobilidade docondutor do veículo.• Não se curve para apanhar objetos com o veículo

em movimento.

• Não acenda cigarros enquanto estiver pilotando.• Não se ocupe em espantar ou matar insetos

enquanto estiver pilotando.• Evite manobras bruscas com seu veículo.• Não beba ou coma nada enquanto pilota.• Não fale ao telefone enquanto pilota.O código de trânsito aprovado fornece muitasinformações que o motociclista deve receber. Além docódigo, há livros e revistas especializados. Leia tudo oque puder. Informe-se.O motociclista precisa desenvolver ao máximo suahabilidade. Estamos falando da capacidade de manusearos controles do veículo e executar com perícia esucesso quaisquer manobras básicas de trânsito.Precisa saber fazer curvas com segurança, ultrapassar,mudar de pista com prudência e estacionar corretamente.A habilidade do motociclista se desenvolve por meiode aprendizado. A prática leva à perfeição.Algumas dicas úteis:

Distância de SeguimentoUm dos principais cuidados para evitar colisões eacidentes consiste em se manter a distância adequadaem relação ao carro que segue à frente. Estadistância, chamada de Distância de Seguimento (DS),pode ser calculada segundo uma fórmula bastantecomplicada que envolve a velocidade do veículo emfunção de seu comprimento.Mas ninguém quer sair por aí fazendo cálculos e contasmatemáticas enquanto pilota. Por isso, bom mesmo éusar o bom senso. Mantenha um espaço razoável entre

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você e o veículo que vai à sua frente. À medida que avelocidade aumenta, vá aumentando também adistância, pois precisará de mais espaço para frearcaso surja algum imprevisto.Atente para a distância a que vem o veículo de trás.Se sentir que o motorista está muito próximo, mude depista para dar-lhe passagem. Lembre-se: não aceiteprovocações.Muito cuidado com os veículos de transporte coletivo,escolares e veículos lentos, que podem pararinesperadamente. Quando estiver atrás de um dessesveículos, aumente ainda mais a distância que osepara dele. Evite também pilotar prensado entre doisveículos grandes. É muito perigoso.

Veículos ParadosAtenção ao passar ao lado de veículos parados.De repente alguém pode abrir a porta, levando você aochão. Olhe para o interior dos veículos e certifique-sede que estão desocupados.

Acidentes: Como PrevenirO método que se segue se aplica a qualquer atividadedo dia-a-dia que envolva risco de vida. Assim,pode ser aplicado à pilotagemde uma motocicleta ou deum avião.Sempre que for guiar umveículo, procure se prepararmentalmente para a tarefa

com alguma antecedência. Antes de sair para qualquerviagem ou passeio, examine bem seu veículo. Emseguida faça a si mesmo as seguintes perguntas:• Em que estado se encontra o meu veículo?• Como me sinto física e mentalmente?• Estou em condições de pilotar?• Estou cansado ou descansado, calmo ou

emocionalmente perturbado?• Estou tomando algum medicamento que poderá

afetar a minha habilidade de pilotar?• Poderá ocorrer alguma condição adversa relativa à

luz, tempo, via e trânsito?Considere bem as respostas a essas auto-indagaçõese só então dê partida ao veículo, depois de colocar ocapacete. Se sentir que não está bem em relação aqualquer dessas respostas, tome a decisão de nãocolocar o veículo em movimento até resolver o problema.

Evite Colisões por Trás“Colar” demais no veículo que vai à frente é causaconstante de acidentes. Para minimizar os riscos dessetipo de acidentes, há algumas coisas que você pode fazer:1. Inspecione com freqüência as luzes de freios para

certificar-se de seu bom funcionamento e visibilidade.2. Preste atenção ao que acontece às suas costas.

Use os espelhos retrovisores.3. Sinalize com antecedência quando for virar, parar

ou trocar de pista.4. Reduza a velocidade gradualmente. Evite

desacelerações repentinas.

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5. Mantenha-se dentro dos limites de velocidade.Trafegar demasiadamente devagar pode ser tãoperigoso quanto andar muito depressa.

Aquaplanagem ou HidroplanagemA falta de aderência do pneu com a pista faz com queele derrape e o condutor perca o controle do veículo.Esse processo é chamado de hidroplanagem ouaquaplanagem. Para motociclistas, a menos que hajamuito cuidado, é tombo certo.Alta velocidade, pista molhada, pneus mal calibrados eem mau estado de conservação são os elementoscomumente presentes em ocorrências de aquaplanagem.Para manter-se livre desses riscos, tome os seguintescuidados:1. Em dias de chuva, reduza a velocidade.2. Rode com pneus novos ou em bom estado de

conservação, com boa banda de rodagem.3. Calibre os pneus segundo as especificações do

fabricante e do veículo. Verifique a calibragem pelomenos uma vez por semana.

4. Identifique o tipo de pista e assuma velocidadecompatível com as condições correntes.

PedestresO comportamento do pedestre é imprevisível.Tenha muita cautela e dê sempre preferência aos pedestres.Problemas com o álcool não são exclusividade doscondutores. Pedestres também se embriagam e

geralmente acabam atropelados.Um estudo recente envolvendo 333 pedestresatropelados revelou que 45% deles estavamalcoolizados. Um percentual bastante alto.Quase todas as vítimas são pessoas que não sabemdirigir, não tendo portanto noção da distância defrenagem. Muitos são desatentos e confiam demais naação do condutor para evitar atropelamentos.O piloto defensivo deve dedicar atenção especial apessoas idosas e deficientes físicos, que estão maissujeitos a atropelamentos.Igualmente, deve ter muito cuidado com crianças quebrincam nas ruas, correndo entre carros estacionados,atrás de bolas ou animais de estimação. Geralmenteatravessam a pista sem olhar e estão sob alto riscode acidentes.

Faixa de PedestresReduza sempre a velocidade ao seaproximar de uma faixa de pedestres.Se houver pessoas querendo cruzara pista, pare completamente oveículo.Só retome a marcha depois que ospedestres tiverem completado atravessia.Tome cuidado na desaceleração, para evitar colisõespor trás. Advirta os outros condutores quanto àpresença de pedestres.

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AnimaisTodos os anos, muitos condutores sãovitimados em acidentes causados poranimais.Esteja atento, portanto, ao trafegar porregiões rurais, de fazendas ou em campoaberto, principalmente à noite. A qualquermomento, e de onde menos se espera,pode surgir um animal. E chocar-se contra umanimal, mesmo um animal de pequeno porte como umcachorro, geralmente tem conseqüências graves.Ainda mais de veículo de duas rodas.Tome cuidado também ao passar por entre postes oumourões. Vá devagar e certifique-se de que não háarame farpado esticado entre as hastes.A conseqüência de se chocar, de veículo de duasrodas, contra um fio teso de arame é catastrófica.Ao perceber a presença de animais, reduza a velocidadee siga devagar até que tenha ultrapassado o ponto em quese encontra. Isso evitará que o animal se sobressalte e,na tentativa de fugir, venha de encontro ao seu veículo.

BicicletasA bicicleta é um veículo depassageiros como qualquer outro.A maioria dos ciclistas, porém, éfeita de menores que nãoconhecem as regras de trânsito.Por isso, mesmo a chance deacidentes com ciclistas é grande.

Além daqueles que se utilizam da bicicleta apenascomo meio de transporte, há também os desportistas,os ciclistas amadores ou profissionais. Estes em geralfazem uso de todo o equipamento de segurança. Comfreqüência usam roupas coloridas que permitem suafácil visualização. Mas, por outro lado, circulam emvelocidades bem altas, sobretudo em descidas.Fique atento com os ciclistas. A bicicleta é um veículosilencioso e muitas vezes o condutor de outro veículonão percebe sua aproximação.Se notar que o ciclista está desatento, dê uma leve buzi-nada antes de ultrapassá-lo. Mas cuidado: não carreguena buzina para não assustá-lo e provocar acidentes.

Dicas de Segurança Sobre 2 Rodas 1.Use todos os equipamentos de segurança:

capacete, luvas, roupas de couro, botas, tirasreflexivas, etc. Proteja-se.

2. Ande sempre com os faróis ligados.Se possível use alguma peça deroupa mais clara, de modo a permitirmelhor visualização do conjunto.Use adesivos refletivos no capacete.

3. Mantenha-se à direita, sobretudo empistas rápidas. Facilite as ultrapassagens.

4. Evite os pontos cegos. Mantenha-se visível emrelação aos outros veículos.

5. Não abuse da confiança. Pilote conservadoramente.6. Evite pilotar sob chuva ou condições de pista

escorregadia.

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1. Ligue para 193 de qualquer telefone, aparelhocelular ou orelhão (não é preciso cartão telefônico).

2. Informe com precisão o local do acidente e osveículos envolvidos. Informe sobre ascondições de trânsito no local.

3. Tranqüilize as vítimas que estiverem conscientesinformando que o socorro já está a caminho.

4. Preste os primeiros socorros que estiveremao seu alcance até a chegada da equipede resgate.

7. Não trafegue por entre os carros noscongestionamentos.

8. Cuidado com os pedestres, sobretudo quando otrânsito estiver parado. Muitos deles atravessamfora da faixa.

9. Evite a proximidade de veículos pesados.10. Jamais discuta no trânsito ou aceite provocações.

Primeiros Socorros

Os primeiros minutos em seguida a um acidente detrânsito podem ser determinantes no destino dasvítimas.É preciso agir rápido, prestando de imediato osprimeiros socorros aos acidentados. Por outro lado,um atendimento de emergência mal feito podecomprometer ainda mais a saúde das vítimas.Sempre que possível, deve-se deixar que o socorroseja prestado por uma equipe especializada. Nasprincipais cidades brasileiras, um serviço ágil vemsendo prestado pela Emergência do Corpo deBombeiros, que atende pelo telefone número 193. Emalguns casos, a equipe chega ao local do acidente em3 minutos. É composta por socorristas e paramédicosbem preparados. O equipamento inclui ambulâncias deUTI móvel e até helicópteros em alguns casos.Portanto, ao presenciar um acidente tome asseguintes providências:

Enquanto aguarda o socorro – ou nos casos em quenão seja possível contatar uma equipe de resgate –deve-se proceder à prestação dos primeiros socorros.Comece sinalizando o local do acidente, para evitar oagravamento da situação e de modo a dar segurança aquem presta o socorro.1. acione o pisca-alerta dos veículos próximos ao local;2. defina a melhor colocação do triângulo;3. erga o capô e porta-malas dos veículos próximos

do local;4. espalhe alguns arbustos

ou folhas de árvoresno leito da via.

A seguir são apresentadasalgumas técnicas simplesde primeiros cuidadosa serem prestados emcaso de acidentes.

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Não se deve interromper a respiração artificialem um acidentado asfixiado até aconstatação da morte real, que só pode serverificada por um médico. Em casos de asfixia por gases ou outros

tóxicos, não é aconselhável usar o métodoboca-a-boca, pelo perigo de envenenamentodo próprio socorrista.

Importante: o pescoço deveser erguido e flexionadopara trás.Em seguida, com ajuda dospolegares, deve-se abrir aboca do socorrido. Feito isso,inicie o contato boca-a-boca,descrito a seguir:1. Mantendo a cabeça da

vítima para trás, aperte asnarinas para evitar que o arescape.

2. Coloque a boca aberta sobre a boca do paciente,e sopre com força até notar a expansão do peitoda vítima.

3. Afaste a boca para permitir a expulsão do ar e oesvaziamento dos pulmões do acidentado.

4. Repita a manobra quantas vezes for necessário,procurando manter um ritmo de 12 respiraçõespor minuto.

Em casos de ferimento nos lábios, pratique ométodo boca-a-nariz. Esse método é quase igual aoboca-a-boca, com a diferença de exigir o cuidado defechar a boca do acidentado enquanto se sopra porsuas narinas.

Respiração ArtificialChama-se respiração artificial ao processo mecânicoempregado para restabelecer a respiração que deve serministrado imediatamente, em todos os casos deasfixia, mesmo quando houver parada cardíaca.Os casos de asfixia começam com uma paradarespiratória e podem evoluir para uma parada cardíaca.Garantindo-se a oxigenação pulmonar, há grandeprobabilidade de reativação do coração e da respiração.A respiração artificial só obterá êxito se o paciente foratendido o mais cedo possível. Não se deve esperarcondução para levá-lo a um centro médico ou esperarque o médico chegue. Se o paciente for atendido nosprimeiros 2 minutos, a probabilidade de salvamentoserá de 90%. Portanto, o atendimento deve ser feitode imediato, no próprio local do acidente e porqualquer pessoa presente.

Respiração Artificial Boca-a-bocaComo o nome indica, trata-se de uma técnica simplesem que o socorrista procura apenas encher os pulmõesdo acidentado, soprando fortemente em sua boca.Para garantir a livre entrada de ar nas vias respiratórias,a cabeça do acidentado tem que estar na posiçãoadequada.

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posterior e à coluna vertebral;3. Descomprima rapidamente;4. Repita a manobra, em um ritmo de 60 vezes

por minuto, até batimentos espontâneos ou até achegada do médico.

Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)As finalidades da ressuscitação cardiopulmonar são:1. irrigação imediata, com sangue oxigenado, dos órgãos

vitais (cérebro, coração e rins), através de técnicas deventilação pulmonar e massagem cardíaca;

2. restabelecimento dos batimentos cardíacos.

• A RCP realizada por 1 socorrista consta de: 15 compressões por 2 insuflações.

• A RCP realizada por 2 socorristas consta de: 5 compressões por 1 insuflação.

HemorragiaHemorragia é a perda de sangue por rompimento de umvaso, que tanto pode ser uma veia quanto uma artéria.Qualquer hemorragia deve ser controlada imediatamente.Hemorragias abundantes podem levar a vítima à morteem 3 ou 5 minutos se não forem controladas.

Parada CardíacaA asfixia pode ser acompanhada de parada cardíaca.Nesses casos graves deve-se tentar reanimar osbatimentos cardíacos por meio de um estímuloexterior, de natureza mecânica, fácil de ser aplicadopor qualquer pessoa.A parada cardíaca é de fácil reconhecimento,graças a alguns sinais clínicos, tais como:• inconsciência;• ausência de batimentos cardíacos;• parada respiratória;• extremidades arroxeadas;• palidez intensa;• dilatação das pupilas.A primeira providência antes da chegada do médico, éa massagem cardíaca. Trata-se da compressão ritmadado tórax do paciente, na altura do coração, por efeitode pressão mecânica. Em casos de asfixia, oexercício pode – e deve – ser combinado com arespiração artificial boca-a-boca e deve ser realizadocontinuamente até a chegada do médico ou no casode morte comprovada da vítima.

Técnica de MassagemCardíaca1. Deite o paciente de costas,

sobre uma superfície plana;2. Faça pressão sobre o esterno,

para comprimir o coração deencontro ao arco costal

O ABC da VidaA – abertura das vias aéreas;B – boca-a-boca (respiração artificial);C – circulação artificial (massagem cardíaca externa).

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Em caso de hemorragia abundante em braços oupernas, aplique um torniquete, sobretudo se houveamputação parcial pelo acidente.

O torniquete pode ser improvisado comum pano resistente, uma borracha ouum cinto. Efetue da seguinte maneira:1. Faça um nó e enfie um pedaço de

madeira entre as pontas, aplicandooutros nós para fixá-lo.

2. Faça uma torção do graveto demadeira até haver pressão suficienteda atadura para interromper acirculação.

3. Fixe o torniquete com outraatadura e marque o tempo deinterrupção da circulação. Atenção:não use arame ou fios finos.

4. Deixe o torniquete exposto.Não o cubra.

Marque o tempo de interrupção dacirculação. A cada 15 minutos,desaperte o torniquete com cuidado.Se a hemorragia parar, deixa-se otorniquete no lugar, porém frouxo, deforma que possa ser apertado no casode o sangue voltar.Se o paciente tiver sede, deve-sedar-lhe de beber, exceto se houver lesão no ventre ouse estiver inconsciente.

CASO DE HEMORRAGIA,NÃO PERCA TEMPO!

Para estancar a hemorragia:

• Aplique uma compressa limpa depano, lenço, toalha ou gazesobre o ferimento e pressione com firmeza. Use umatira de pano, atadura, gravata ou cinta para manter acompressa firme no lugar.

• Se o ferimento for pequeno, estanque a hemorragiacom o dedo, pressionando-ofortemente sobre o corte.

• Se o ferimento for em uma artéria,ou em um membro, pressione aartéria acima do ferimento parainterromper a circulação, depreferência apertando-a contra o osso.

• Se o ferimento for no antebraço, flexione o cotoveloda vítima, e coloque junto à sua articulação umobjeto duro para interromper a circulação.

• Quando o ferimento fornos membros inferiores,pressione a virilha ou aface interna das coxas, notrajeto da artéria femural.Flexione o joelho da vítimaantes colocando um objetoduro no ponto de flexão.

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Se as extremidades dos dedos da vítimacomeçarem a ficar arroxeadas e frias, afrouxe umpouco o torniquete. Mas apenas pelo temposuficiente para restabelecer um pouco o fluxosangüíneo. Depois volte a apertar o torniquete.

Hemorragia NasalEm acidentes de trânsito é comum quea cabeça do condutor ou de umpassageiro se choque contra o painelou outro obstáculo, sobretudo quandonão se usa o cinto de segurança.O resultado, freqüentemente, é ahemorragia nasal. Se o sanguecomeça a jorrar pelo nariz, é precisofazer alguma coisa.Tome os seguintes cuidados:1. Ponha o paciente sentado, com a cabeça voltada

para trás e aperte-lhe as narinas duranteuns 4 ou 5 minutos.

2. Se a hemorragia persistir, coloque um tampão comgaze ou algodão dentro das narinas. Além disso,aplique um pano umedecido sobre o nariz.

3. Se houver gelo, uma compressa pode ajudar muito.

FraturasHá dois tipos de fraturas:Fratura Fechada: quando o osso quebrado nãoaparece na superfície.

Fratura Aberta: o osso aparece na superfície docorpo, pelo rompimento da carne e da pele.

Conduta na Fratura Fechada• restrinja a movimentação ao mínimo

indispensável;• cubra a área lesada com pano ou

algodão;• imobilize o membro com talas ou apoios

adequados. Para isso pode-se usartábua fina, papelão, revistas dobradas,travesseiro, mantas dobradas, etc.;

• fixe as talas com ataduras ou tiras de pano, demaneira firme, mas sem apertar;

• remova o acidentado para ohospital mais próximo.

Não tente colocar os ossosfraturados no lugar!Vejamos agora o que fazer emfraturas mais sérias, em que os ossos rompemos tecidos da pele projetando-se para fora.

Conduta na Fratura Exposta• faça um curativo protetor sobre o ferimento, com

gaze ou pano limpo;• se houver hemorragia abundante (sinal indicativo de

ruptura de vasos), procure contê-la conformeanteriormente indicado;

• imobilize o membro fraturado;• providencie a remoção do acidentado para o hospital.

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Só desloque ou arraste a vítima depois que aregião que se suspeita fraturada tenha sido muitobem imobilizada.Nunca vire de lado o acidentado na tentativa demelhorar sua posição.

Fratura do CrânioCaracterização:• lesão do crânio;• perda de sangue pelo nariz ou pelos

ouvidos;• perda da consciência ou estado

semiconsciente.

Conduta:1. Mantenha o acidentado recostado,

no maior repouso possível.2. Se houver hemorragia do couro cabeludo, envolva a

cabeça com uma faixa ou pano limpo.3. Se houver parada respiratória, inicie a respiração

boca-a-boca.4. Imobilize a cabeça do acidentado, apoiando-a em

travesseiros, almofadas, etc.5. Conduza o paciente ao hospital.

Fratura da Coluna VertebralA fratura da coluna vertebral constitui uma dasemergências mais delicadas em casos de acidentes detrânsito. Se mal atendida, a vítima pode ter seqüelaspermanentes e graves.É preciso muito cuidado na correta identificação dessetipo de lesão e na conduta posterior pelo socorrista.Qualquer erro pode ter conseqüências sérias.Se possível, conte com a ajuda de alguma equipeespecializada. Caso não seja possível, aja vocêmesmo. Mas sempre com muito cuidado.

Caracterização:• lesão traumática da coluna vertebral;• dor local acentuada;• deslocamento de vértebras;• dormência nos membros;• paralisia dos membros.

Atendimento:1. Observe a respiração da vítima. Se houver parada

respiratória, inicie a respiração boca-a-boca;2. Transporte o acidentado com muito cuidado, em

maca ou padiola;3. Empregue pelo menos 4 pessoas para levantar o

acidentado e levá-lo até a maca, movimentando seucorpo em um tempo só, como se fosse um blocoúnico, sem lhe torcer a cabeça ou os membros.

Transporte de AcidentadosA remoção ou movimentação de um acidentado deveser feita com o máximo cuidado para não agravar aslesões existentes. Antes de transportar o paciente,devem-se tomar as seguintes providências:

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1. Controle a hemorragia. Na presença de hemorragiaabundante, a movimentação da vítima pode levarrapidamente ao estado de choque.

2. Se houver parada respiratória, inicie imediatamentea respiração boca-a-boca.

3. No caso de parada circulatória, faça massagemcardíaca associada à respiração artificial.

4. Imobilize as fraturas.Para a condução do paciente, pode-se improvisar umapadiola razoável amarrando-se cobertores dobradosem duas varas resistentes. Uma tábua larga tambémpode ser utilizada para o transporte, com o auxílio devárias pessoas.

Para erguer do chão um acidentado, três ou quatropessoas serão necessárias, sobretudo se houversuspeita de fraturas. Nesses casos, amarre os pés doacidentado e o erga em posição horizontal, como umsó bloco, levando-o até a maca.

No caso de dúvida sobre os procedimentos aseguir, ou em estado de grande nervosismo, osocorrista deve pedir ajuda a outras pessoas.

No caso de uma pessoa inconsciente, mas semevidência de fraturas, duas pessoas bastam para olevantamento e o transporte. Lembre-se sempre de nãofazer movimentos bruscos.

Muito Importante1. Movimente o acidentado o menos possível;2. Evite arrancadas bruscas ou súbitas paradas

durante o transporte;3. Mantenha a calma. O transporte deve ser feito

sempre em baixa velocidade. É mais seguro e maiscômodo para o paciente;

4. Não interrompa, sob nenhum pretexto, a respiraçãoartificial ou a massagem cardíaca, se estas foremnecessárias. Nem mesmo durante o transporte.

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Manual do Condutor28

Anexo I – Glossário

O Código de Trânsito Brasileiro introduz um glossáriocom a definição de conceitos básicos apresentados nalei, o qual transcrevemos abaixo, em sua totalidade:ACOSTAMENTO – parte da via diferenciada da pista de

rolamento destinada à parada ou estacionamentode veículos, em caso de emergência, e àcirculação de pedestres e bicicletas, quando nãohouver local apropriado para esse fim.

AGENTE DA AUTORIDADE DE TRÂNSITO – pessoa,civil ou policial militar, credenciada pela autorida-de de trânsito para o exercício das atividades defiscalização, operação, policiamento ostensivo detrânsito ou patrulhamento.

AUTOMÓVEL – veículo automotor destinado aotransporte de passageiros, com capacidade paraaté oito pessoas, sem contar o condutor.

AUTORIDADE DE TRÂNSITO – dirigente máximo deórgão ou entidade executivo integrante doSistema Nacional de Trânsito ou pessoa por eleexpressamente credenciada.

BALANÇO TRASEIRO – distância entre o plano verticalpassando pelos centros das rodas traseiras extremase o ponto mais recuado do veículo, considerando-setodos os elementos rigidamente fixados ao mesmo.

BICICLETA – veículo de propulsão humana, dotado deduas rodas, não sendo, para efeito deste Código,similar à motocicleta, motoneta e ciclomotor.

BICICLETÁRIO – local, na via ou fora dela, destinadoao estacionamento de bicicletas.

BONDE – veículo de propulsão elétrica que se movesobre trilhos.

BORDO DA PISTA – margem da pista, podendo serdemarcada por linhas longitudinais de bordo quedelineiam a parte da via destinada à circulação deveículos.

CALÇADA – parte da via, normalmente segregada e emnível diferente, não destinada à circulação deveículos, reservada ao trânsito de pedestres e,quando possível, à implantação de mobiliáriourbano, sinalização, vegetação e outros fins.

CAMINHÃO-TRATOR – veículo automotor destinado atracionar ou arrastar outro.

CAMINHONETE – veículo destinado ao transporte decarga com peso bruto total de até três mil equinhentos quilogramas.

CAMIONETA – veículo misto destinado ao transporte depassageiros e carga no mesmo compartimento.

CANTEIRO CENTRAL – obstáculo físico construídocomo separador de duas pistas de rolamento,eventualmente substituído por marcas viárias(canteiro fictício).

CAPACIDADE MÁXIMA DE TRAÇÃO – máximo peso quea unidade de tração é capaz de tracionar, indicadopelo fabricante, baseado em condições sobre suaslimitações de geração e multiplicação do momentode força e resistência dos elementos que compõema transmissão.

CARREATA – deslocamento em fila na via de veículosautomotores em sinal de regozijo, de reivindicação,de protesto cívico ou de uma classe.

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Manual do Condutor 29

CARRO DE MÃO – veículo de propulsão humanautilizado no transporte de pequenas cargas.

CARROÇA – veículo de tração animal destinado aotransporte de carga.

CATADIÓPTRICO – dispositivo de reflexão e refraçãoda luz utilizado na sinalização de vias e veículos(olho de gato).

CHARRETE – veículo de tração animal destinado aotransporte de pessoas.

CICLO – veículo de pelo menos duas rodas apropulsão humana.

CICLOFAIXA – parte da pista de rolamento destinada àcirculação exclusiva de ciclos, delimitada porsinalização específica.

CICLOMOTOR – veículo de duas ou três rodas,provido de um motor de combustão interna, cujacilindrada não exceda a cinqüenta centímetroscúbicos (3,05 polegadas cúbicas) e cujavelocidade máxima de fabricação não exceda acinqüenta quilômetros por hora.

CICLOVIA – pista própria destinada à circulação deciclos, separada fisicamente do tráfego comum.

CONVERSÃO – movimento em ângulo, à esquerda ou àdireita, de mudança da direção original do veículo.

CRUZAMENTO – interseção de duas vias em nível.DISPOSITIVO DE SEGURANÇA – qualquer elemento

que tenha a função específica de proporcionarmaior segurança ao usuário da via, alertando-osobre situações de perigo que possam colocar emrisco sua integridade física e dos demais usuáriosda via, ou danificar seriamente o veículo.

ESTACIONAMENTO – imobilização de veículos portempo superior ao necessário para embarque oudesembarque de passageiros.

ESTRADA – via rural não pavimentada.FAIXAS DE DOMÍNIO – superfície lindeira às vias

rurais, delimitada por lei específica e sobresponsabilidade do órgão ou entidade de trânsitocompetente com circunscrição sobre a via.

FAIXAS DE TRÂNSITO – qualquer uma das áreaslongitudinais em que a pista pode ser subdividida,sinalizada ou não por marcas viárias longitudinais,que tenham uma largura suficiente para permitir acirculação de veículos automotores.

FISCALIZAÇÃO – ato de controlar o cumprimento dasnormas estabelecidas na legislação de trânsito,por meio do poder de polícia administrativa detrânsito, no âmbito de circunscrição dos órgãos eentidades executivos de trânsito e de acordo comas competências definidas neste Código.

FOCO DE PEDESTRES – indicação luminosa depermissão ou impedimento de locomoção na faixaapropriada.

FREIO DE ESTACIONAMENTO – dispositivo destinadoa manter o veículo imóvel na ausência docondutor ou, no caso de um reboque, se este seencontra desengatado.

FREIO DE SEGURANÇA OU MOTOR – dispositivodestinado a diminuir a marcha do veículo no casode falha do freio de serviço.

FREIO DE SERVIÇO – dispositivo destinado a provocara diminuição da marcha do veículo ou pará-lo.

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Manual do Condutor30

GESTOS DE AGENTES – movimentos convencionaisde braço, adotados exclusivamente pelosagentes de autoridades de trânsito nas vias, paraorientar, indicar o direito de passagem dosveículos ou pedestres ou emitir ordens,sobrepondo-se ou completando outra sinalizaçãoou norma constante deste Código.

GESTOS DE CONDUTORES – movimentosconvencionais de braço, adotados exclusivamentepelos condutores, para orientar ou indicar que vãoefetuar uma manobra de mudança de direção,redução brusca de velocidade ou parada.

ILHA – obstáculo físico, colocado na pista derolamento, destinado à ordenação dos fluxos detrânsito em uma interseção.

INFRAÇÃO – inobservância a qualquer preceito dalegislação de trânsito, às normas emanadas doCódigo de Trânsito, do Conselho Nacional deTrânsito e a regulamentação estabelecida peloórgão ou entidade executiva do trânsito.

INTERRUPÇÃO DE MARCHA – imobilização do veículopara atender a circunstância momentânea do trânsito.

INTERSEÇÃO – todo cruzamento em nível, entroncamentoou bifurcação, incluindo as áreas formadas por taiscruzamentos, entroncamentos ou bifurcações.

LICENCIAMENTO – procedimento anual, relativo aobrigações do proprietário de veículo, comprovadopor meio de documento específico (Certificado deLicenciamento Anual).

LOGRADOURO PÚBLICO – espaço livre destinado pelamunicipalidade à circulação, parada ouestacionamento de veículos, ou à circulação de

pedestres, tais como calçada, parques, áreas delazer, calçadões.

LOTAÇÃO – carga útil máxima, incluindo condutor epassageiros, que o veículo transporta, expressa emquilogramas para os veículos de carga, ou númerode pessoas, para os veículos de passageiros.

LOTE LINDEIRO – aquele situado ao longo das viasurbanas ou rurais e que com elas se limita.

LUZ ALTA – facho de luz do veículo destinado a iluminara via até uma grande distância do veículo.

LUZ BAIXA – facho de luz do veículo destinada ailuminar a via diante do veículo, sem ocasionarofuscamento ou incômodo injustificáveis aoscondutores e outros usuários da via que venhamem sentido contrário.

LUZ DE FREIO – luz do veículo destinada a indicaraos demais usuários da via, que se encontramatrás do veículo, que o condutor está aplicando ofreio de serviço.

LUZ INDICADORA DE DIREÇÃO (pisca-pisca) – luz doveículo destinada a indicar aos demais usuáriosda via que o condutor tem o propósito de mudarde direção para a direita ou para a esquerda.

LUZ DE MARCHA À RÉ – luz do veículo destinada ailuminar atrás do veículo e advertir os demaisusuários da via que o veículo está efetuando oua ponto de efetuar uma manobra de marcha à ré.

LUZ DE NEBLINA – luz do veículo destinada a aumentara iluminação da via em caso de neblina, chuvaforte ou nuvens de pó.

LUZ DE POSIÇÃO (lanterna) – luz do veículo destinadaa indicar a presença e a largura do veículo.

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Manual do Condutor 31

MANOBRA – movimento executado pelo condutor paraalterar a posição em que o veículo está nomomento em relação à via.

MARCAS VIÁRIAS – conjunto de sinais constituídos delinhas, marcações, símbolos ou legendas, em tipose cores diversas, apostos ao pavimento da via.

MICROÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivocom capacidade para até vinte passageiros.

MOTOCICLETA – veículo automotor de duas rodas,com ou sem sidecar, dirigido por condutor emposição montada.

MOTONETA – veículo automotor de duas rodas,dirigido por condutor em posição sentada.

MOTOR-CASA (MOTOR-HOME) – veículo automotor cujacarroçaria seja fechada e destinada a alojamento,escritório, comércio ou finalidades análogas.

NOITE – período do dia compreendido entre o pôr-do-sol e o nascer do sol.

ÔNIBUS – veículo automotor de transporte coletivo comcapacidade para mais de vinte passageiros, aindaque, em virtude de adaptações com vista à maiorcomodidade destes, transporte número menor.

OPERAÇÃO DE CARGA E DESCARGA – imobilizaçãodo veículo, pelo tempo estritamente necessárioao carregamento ou descarregamento de animaisou carga, na forma disciplinada pelo órgão ouentidade executivo de trânsito competente comcircunscrição sobre a via.

OPERAÇÃO DE TRÂNSITO – monitoramento técnicobaseado nos conceitos de Engenharia de Tráfego,das condições de fluidez, de estacionamento e

parada na via, de forma a reduzir as interferências,tais como veículos quebrados, acidentados,estacionados irregularmente atrapalhando otrânsito, prestando socorros imediatos einformações aos pedestres e condutores.

PARADA – imobilização do veículo com a finalidade epelo tempo estritamente necessário para efetuarembarque ou desembarque de passageiros.

PASSAGEM DE NÍVEL – todo cruzamento de nívelentre uma via e uma linha férrea ou trilho debonde com pista própria.

PASSAGEM POR OUTRO VEÍCULO – movimento depassagem à frente de outro veículo que sedesloca no mesmo sentido, em menor velocidade,mas em faixas distintas da via.

PASSAGEM SUBTERRÂNEA – obra de arte destinadaà transposição de vias, em desnível subterrâneo,e ao uso de pedestres ou veículos.

PASSARELA – obra de arte destinada à transposição devias, em desnível aéreo, e ao uso de pedestres.

PASSEIO – parte da calçada ou da pista de rolamento,neste último caso, separada por pintura ouelemento físico separador, livre de interferências,destinada à circulação exclusiva de pedestres e,excepcionalmente, de ciclistas.

PATRULHAMENTO – função exercida pela PolíciaRodoviária Federal com o objetivo de garantirobediência às normas de trânsito, assegurando alivre circulação e evitando acidentes.

PERÍMETRO URBANO – limite entre área urbana eárea rural.

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Manual do Condutor32

PESO BRUTO TOTAL – peso máximo que o veículotransmite ao pavimento, constituído da soma datara mais a lotação.

PESO BRUTO TOTAL COMBINADO – peso máximotransmitido ao pavimento pela combinação de umcaminhão-trator mais seu semi-reboque ou docaminhão mais o seu reboque ou reboques.

PISCA-ALERTA – luz intermitente do veículo, utilizadaem caráter de advertência, destinada a indicar aosdemais usuários da via que o veículo estáimobilizado ou em situação de emergência.

PISTA – parte da via normalmente utilizada para acirculação de veículos, identificada por elementosseparadores ou por diferença de nível em relaçãoàs calçadas, ilhas ou aos canteiros centrais.

PLACAS – elementos colocados na posição vertical,fixados ao lado ou suspensos sobre a pista,transmitindo mensagens de caráter permanente e,eventualmente, variáveis, mediante símbolo oulegendas pré-reconhecidas e legalmente instituídascomo sinais de trânsito.

POLICIAMENTO OSTENSIVO DE TRÂNSITO – funçãoexercida pelas Polícias Militares com o objetivo deprevenir e reprimir atos relacionados com asegurança pública e de garantir obediência àsnormas relativas à segurança de trânsito,assegurando a livre circulação e evitando acidentes.

PONTE – obra de construção civil destinada a ligarmargens opostas de uma superfície líquidaqualquer.

REBOQUE – veículo destinado a ser engatado atrás deum veículo automotor.

REGULAMENTAÇÃO DA VIA – implantação desinalização de regulamentação pelo órgão ouentidade competente com circunscrição sobre avia, definindo, entre outros, sentido de direção,tipo de estacionamento, horários e dias.

REFÚGIO – parte da via, devidamente sinalizada eprotegida, destinada ao uso de pedestres durantea travessia da mesma.

RENACH – Registro Nacional de Condutores Habilitados.RENAVAM – Registro Nacional de Veículos Automotores.RETORNO – movimento de inversão total de sentido da

direção original de veículos.RODOVIA – via rural pavimentada.SEMI-REBOQUE – veículo de um ou mais eixos que se

apóia na sua unidade tratora ou é a ela ligado pormeio de articulação.

SINAIS DE TRÂNSITO – elementos de sinalização viáriaque se utilizam de placas, marcas viárias,equipamentos de controle luminosos, dispositivosauxiliares, apitos e gestos, destinadosexclusivamente a ordenar ou dirigir o trânsito dosveículos e pedestres.

SINALIZAÇÃO – conjunto de sinais de trânsito edispositivos de segurança colocados na via públicacom o objetivo de garantir sua utilização adequada,possibilitando melhor fluidez no trânsito e maiorsegurança dos veículos e pedestres que nelacirculam.

SONS POR APITO – sinais sonoros, emitidos exclu-sivamente pelos agentes da autoridade de trânsitonas vias, para orientar ou indicar o direito de

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Manual do Condutor 33

passagem dos veículos ou pedestres, sobrepondo-seou completando sinalização existente no local ounorma estabelecida neste Código.

TARA – peso próprio do veículo, acrescido dos pesosda carroçaria e equipamento, do combustível, dasferramentas e acessórios, da roda sobressalente,do extintor de incêndio e do fluido dearrefecimento, expresso em quilogramas.

TRAILER – reboque ou semi-reboque tipo casa, comduas, quatro, ou seis rodas, acoplado ouadaptado à traseira de automóvel ou camionete,utilizado em geral em atividades turísticas comoalojamento, ou para atividades comerciais.

TRÂNSITO – movimentação e imobilização deveículos, pessoas e animais nas vias terrestres.

TRANSPOSIÇÃO DE FAIXAS – passagem de umveículo de uma faixa demarcada para outra.

TRATOR – veículo automotor construído para realizartrabalho agrícola, de construção e pavimentaçãoe tracionar outros veículos e equipamentos.

ULTRAPASSAGEM – movimento de passar à frente deoutro veículo que se desloca no mesmo sentido,em menor velocidade e na mesma faixa de tráfego,necessitando sair e retornar à faixa de origem.

UTILITÁRIO – veículo misto caracterizado pelaversatilidade do seu uso, inclusive fora de estrada.

VEÍCULO ARTICULADO – combinação de veículosacoplados, sendo um deles automotor.

VEÍCULO AUTOMOTOR – todo veículo a motor depropulsão que circule por seus próprios meios, eque serve normalmente para o transporte viário de

pessoas e coisas, ou para a tração viária deveículos utilizados para o transporte de pessoas ecoisas. O termo compreende os veículosconectados a uma linha elétrica e que não circulamsobre trilhos (ônibus elétrico).

VEÍCULO DE CARGA – veículo destinado aotransporte de carga, podendo transportar doispassageiros, exclusive o condutor.

VEÍCULO DE COLEÇÃO – aquele que, mesmo tendosido fabricado há mais de trinta anos, conservasuas características originais de fabricação epossui valor histórico próprio.

VEÍCULO CONJUGADO – combinação de veículos,sendo o primeiro um veículo automotor e os demaisreboques ou equipamentos de trabalho agrícola,construção, terraplenagem ou pavimentação.

VEÍCULO DE GRANDE PORTE – veículo automotordestinado ao transporte de carga com peso brutototal máximo superior a dez mil quilogramas e depassageiros, superior a vinte passageiros.

VEÍCULO DE PASSAGEIROS – veículo destinado aotransporte de pessoas e suas bagagens.

VEÍCULO MISTO – veículo automotor destinado aotransporte simultâneo de carga e passageiro.

VIA – superfície por onde transitam veículos, pessoase animais, compreendendo a pista, a calçada, oacostamento, ilha e canteiro central.

VIA DE TRÂNSITO RÁPIDO – aquela caracterizada poracessos especiais com trânsito livre, seminterseções em nível, sem acessibilidade direta aoslotes lindeiros e sem travessia de pedestres em nível.

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Manual do Condutor34

Anexo II – Sinalização de Trânsito

Placas de RegulamentaçãoDe acordo com suas funções, as placas podem serde regulamentação, de advertência e de indicação.As placas de regulamentação têm a finalidade decomunicar aos usuários as condições, proibições,restrições ou obrigações no uso da via. Suasmensagens são imperativas, e o desrespeito a elasconstitui infração.

Direito à Via e Velocidade

Paradaobrigatória

Velocidademáxima

permitida

Dê apreferência

VIA ARTERIAL – aquela caracterizada por interseçõesem nível, geralmente controlada por semáforo,com acessibilidade aos lotes lindeiros e às viassecundárias e locais, possibilitando o trânsitoentre as regiões da cidade.

VIA COLETORA – aquela destinada a coletar edistribuir o trânsito que tenha necessidade deentrar ou sair das vias de trânsito rápido ouarteriais, possibilitando o trânsito dentro dasregiões da cidade.

VIA LOCAL – aquela caracterizada por interseções emnível não semaforizadas, destinada apenas aoacesso local ou a áreas restritas.

VIA RURAL – estradas e rodovias.VIA URBANA – ruas, avenidas, vielas, ou caminhos e

similares abertos à circulação pública, situadosna área urbana, caracterizados principalmente porpossuírem imóveis edificados ao longo de suaextensão.

VIAS E ÁREAS DE PEDESTRES – vias ou conjunto devias destinadas à circulação prioritária depedestres.

VIADUTO – obra de construção civil destinada atranspor uma depressão de terreno ou servir depassagem superior.

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Manual do Condutor 35

Sentidos de Circulação Normas de Circulação

Sentidoproibido

Proibidovirar

à esquerda

Sentido decirculaçãoda via/pista

Proibidovirar àdireita

Sigaem frente

Siga emfrente ou àesquerda

Passagemobrigatória

Vire àdireita

Duplosentido decirculação

Proibidoultrapassar

Proibidotrânsito decaminhões

Proibidotrânsito deveículos de

tração animal

Proibidoacionar

buzina ousinal sonoro

Peso brutototal máximo

permitido

Ônibus,caminhões

e veículos degrande porte

mantenham-seà direita

Proibidotrânsito debicicletas

Larguramáxima

permitida

Conserve-seà direita

Proibidotrânsito deveículos

automotores

Vire àesquerda

Proibidoretornarà direita

Proibidoretornar

à esquerda

Siga emfrente ouà direita

Proibidomudar de

faixa ou pistade trânsito da

esquerda paraa direita

Proibidomudar de

faixa ou pistade trânsito dadireita paraa esquerda

Alturamáxima

permitida

Pesomáximo

permitidopor eixo

Alfândega

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Manual do Condutor36

Curvaacentuadaà esquerda

Curvaacentuadaà direita

Curvaacentuadaem "S" àesquerda

Curvaacentuadaem "S" à

direita

Interseçãoem "T"

Pistasinuosa àesquerda

Curva àesquerda

Curva àdireita

Curva em"S" á direita

Curva em"S" á

esquerda

Cruzamentode vias

Pistasinuosa à

direita

Via lateralà direita

Via lateralà esquerda

Bifurcaçãoem "Y"

Confluênciaà direita

Normas de Circulação (Continuação)

Proibidotrânsito detratores emáquinasde obras

Pedestre,ande pelaesquerda

Proibidotrânsito depedestres

Usoobrigatóriode corrente

Comprimentomáximo

permitido

Proibidotrânsito de

ônibus

Circulaçãoexclusiva de

caminhão

Trânsitoproibido acarros de

mão

Pedestresà esquerda,

ciclistasà direita

Proibidotrânsito de

motocicletas,motonetas eciclomotores

Sentido decirculaçãona rotatória

Circulaçãoexclusiva de

bicicletas

Ciclista,transite àesquerda

Ciclista,transiteà direita

Ciclistasà esquerda,pedestresà direita

Circulaçãoexclusivade ônibus

Estacionamentoregulamentado

Proibidoparar e

estacionar

Pedestre,ande

pela direita

Proibidoestacionar

Advertência

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Manual do Condutor 37

Advertência (Continuação)

Entroncamentooblíquo àesquerda

Junçõessucessivascontrárias,

primeiraà direita

Interseçãoem círculo

Junçõessucessivascontrárias,primeira àesquerda

Entroncamentooblíquo à

direita

Semáforoà frente

Paradaobrigatória

à frente

Confluênciaà esquerda

Bonde

Pistairregular

Decliveacentuado

Estreitamentode pista

ao centro

Acliveacentuado

Estreitamentode pista àesquerda

Ponte móvel Estreitamentode pistaà direita

Saliência oulombada

DepressãoPonteestreita

Obras

Sentidoúnico

Trânsito depedestres

CriançasTrânsito detratores oumaquinaria

agrícola

Mão duplaadiante

Animais Área comdesmorona-

mento

Sentidoduplo

Projeção decascalho

Pistaescorregadia

Trânsito deciclistas

Áreaescolar

Animaisselvagens

Passagemde nível sem

barreira

Início depista dupla

Ventolateral

Alturalimitada

Fim de pistadupla

Larguralimitada

Cruz deSanto André

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Manual do Condutor38

Aeroporto Passagemde nível com

barreira

Alargamentode pista àesquerda

Alargamentode pista à

direita

Advertência (Continuação) Indicação

Passagemsinalizada

de ciclistas

Trânsitocompartilhadopor ciclistase pedestres

Passagemsinalizada

de pedestres

Passagemsinalizada

de escolares

Rua semsaída

Peso brutototal limitado

Pistadividida

Pesolimitadopor eixo

Comprimentolimitado

SÃO PAULO

FORMIGA 13BELO HORIZONTE 200

SALVADOR 7

VITÓRIA 8SAFRA 35

CAMPOS 164

BRASÍLIA 96

Placas diagramadas

Placas indicativas de distância

Placas de pedágio

Placas deidentificaçãode rodovias e

estradas estaduais

Placas deorientação de destino

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Manual do Condutor 39

Indicação (Continuação)

ABERTO

SANTOS

Serviços Auxiliares

FECHADO

SANTOS

TRANSITÁVEL ATÉPlaca indicativa de sentidos

de atrativos turísticos

Placa indicativa de distânciade atrativos turísticos

Placa indicativade atrativo turístico

Área deestacionamento

Abastecimento Restaurante Aeroporto Estacionamentopara trailer

Serviçotelefônico

Prontosocorro

Hotel Transportesobre água

Passagem protegidapara pedestres

Serviçomecânico

Serviçosanitário

Área decampismo

Ponto deparada

LUZ BAIXAAO PASSAR

VEÍCULO

OBEDEÇA ÀSINALIZAÇÃO

ULTRAPASSEMAIS COM

SEGURANÇA

NA DÚVIDANÃO

ULTRAPASSE

ULTRAPASSESEMPRE PELA

ESQUERDA

PARE FORADA PISTA

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Manual do Condutor40

Marcas ViáriasConjunto de sinais constituído de linhas, marcações,legendas ou símbolos pintados ou fixados nopavimento da via.

Cores Utilizadas1. Amarelo – associado à regulação de fluxos de

sentidos opostos e controle de estacionamento eparada;

2. Branco – associado à regulação de fluxos demesmo sentido, delimitação de pistas, pintura desímbolos e legendas, assim como regulação demovimentos de pedestres;

3. Vermelho – associado à limitação de espaço paradeslocamento de biciclos leves.

Exemplos de Marcas ViáriasDivide a via em duas mãosdirecionais e permite aultrapassagem.Divide a via em duas mãosdirecionais e não permite aultrapassagem.Dividem a via em duas mãosdirecionais e não permitem aultrapassagem.Dividem a via em duas mãos direcionais, sendo a 1ªfaixa à esquerda do motorista contínua e proibida aultrapassagem.

Sinais Luminosos

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Manual do Condutor 41

Linhas de estímulo à redução de velocidade

Marcação de cruzamento rodocicloviário

Linhas de “Dê a Preferência”

Marcação de área de cruzamentocom faixa exclusiva

Marcação de área de conflito

Sinalização Horizontal

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Manual do Condutor42

Sinalização Horizontal (Continuação)

Separação de fluxo de tráfegode sentidos opostos

Marcas delimitadoras de paradade veículos específicos (amarela)

Marcas de delimitação e controlede estacionamento e/ou parada

Linha de indicação de proibição deestacionamento e/ou parada (amarela)

Exemplo de aplicação

Separação de fluxo de tráfegodo mesmo sentido

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Manual do Condutor 43

Adverte acerca de condições deoperação da via e complementa os

sinais de regulamentação e advertência.

ou

Sinalização de Obras

Indicam e alertam o condutor sobresituações específicas na via:

“Dê a Preferência”.

Pela ordem:••••• Bicicleta••••• Cruzamento rodoferroviário••••• Interseção com via que tem preferência••••• Serviços de saúde••••• Deficiente físico

Sinalização Horizontal (Continuação)

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Manual do Condutor44

OutrosAlém dos elementos aqui apresentados, a sinalizaçãoinclui também sinais sonoros que podem serproduzidos por condutores (buzina) ou pelasautoridades de trânsito (apito).Em relação à buzina, a lei introduz algumas restriçõesao seu uso. Para mais informações, consulte a seçãosobre Normas de Circulação deste manual.Por último há marcos de sinalização adicional, comotachões e elementos indicativos de entradas depontes, além de indicadores viários quanto aobstáculos na pista. Todos esses devem estar sempredevidamente dotados de refletores.

Gestos de SinalizaçãoA sinalização de trânsito também inclui a gesticulação,que pode ser feita por condutores de veículos ou poragentes da autoridade de trânsito.Vejamos alguns exemplos de gestos regulamentares decondutores de veículos:

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CG150 Titan KS · ES ESD CG150 SPORT JOB· · ·

D2203-MAN-0485