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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TETE DIVISÃO DE MINAS ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO MINERAL CIÊNCIAS AMBIENTAIS E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO TURMA A SALA A7 DISCENTES: DOCENTE: D’clay Mário E. Juta Msc Artur Segredo Décio Alberto Douve Egídio Alexandre Nhamtumbo Emenaldo J. R. A. Massaite TETE, Abril de 2015

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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO DE TETE

DIVISÃO DE MINAS

ENGENHARIA DE PROCESSAMENTO MINERAL

CIÊNCIAS AMBIENTAIS E GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS

RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO

TURMA A – SALA A7

DISCENTES:

DOCENTE:

D’clay Mário E. Juta Msc Artur Segredo

Décio Alberto Douve

Egídio Alexandre Nhamtumbo

Emenaldo J. R. A. Massaite

TETE, Abril de 2015

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D’clay Mário E. Juta

Décio Alberto Douve

Egídio Alexandre Nhamtumbo

Emenaldo J. R. A. Massaite

RELATORIO DA AULA DE CAMPO

Relatório apresentado ao Instituto Superior

Politécnico de Tete no âmbito de registo da

aula de campo da cadeira Ciências Ambientais

e Gestão de Resíduos Sólidos, monitorada por

MSC Artur Segredo.

TETE, Abril de 2015

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Índice

i. Introdução ........................................................................................................................... 4

ii. Objectivos ........................................................................................................................... 4

iii. Metodologia ........................................................................................................................ 5

iv. Generalidades ..................................................................................................................... 6

1. Localizacao geográfica da cidade de tete ........................................................................ 6

1.1. Localização da bacia do Zambeze ............................................................................... 6

v. Poluição: Conceito .............................................................................................................. 7

2. Principais fontes de poluição na bacia do Zambeze ....................................................... 8

2.1. Poluição difusa ............................................................................................................ 8

2.3. Poluição pontual ........................................................................................................ 10

2.4. Poluição visual .......................................................................................................... 12

2.5. Poluição solo ............................................................................................................. 13

2.6. Poluição atmosférica ................................................................................................. 14

2.7. Gestão de resíduos sólidos no local em estudo ......................................................... 15

vi. Conclusão ......................................................................................................................... 17

vii. Bibliografia ................................................................................................................... 18

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i. Introdução

A aula de campo realizada pelos estudantes do Instituto Superior Politécnico de Tete, tiveram

lugar no dia 28 de Março de 2015, sendo que todas actividades foram realizadas ao longo da

bacia do Zambeze, na cidade de tete.

Figura 0 – rio Zambeze tete

ii. Objectivos

Objectivo Geral

Estudar as fontes de poluição do ambiente ao longo da cidade de tete concretamente

ao longo da bacia do Zambeze;

Objectivo específico

Identificar as fontes de poluição difusa e pontual;

Identificar a poluição visual;

Identificar as fontes de poluição do solo e atmosférica;

Apresentar o cenário encontrado na gestão de resíduos sólidos urbanos.

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iii. Metodologia

Se tratando de um trabalho de campo e de caracter académico, o principal método para a

realização do trabalho foi a colecta de dados ilustrativos (fotografias), mas também foi

necessária a revisão bibliografia, ou seja a consulta de vários autores mas sempre tendo em

conta o roteiro estabelecido.

Nota: Local de estudo: Cidade de Tete concretamente ponte do rio Zambeze- referencia

Geração de viragem.

Pelas oito horas (8h) do dia 28 de Março (Sábado), deu-se uma aula com objecto de

estudo poluição.

Para a colecta de dados no local em estudo baseou-se na observação do cenário vivido

ao longo do local.

Neste processo de recolha de dados foi preponderante o uso de dados ilustrativos

(fotografias).

Foram identificadas as fontes de poluição e de seguida uma tentativa de descobrir o

poluente.

E por ultimo analisar os cenários do gerenciamento de resíduos sólidos ao longo da

cidade de Tete.

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iv. Generalidades

1. Localizacao geográfica da cidade de tete

Tete é a maior cidade e capital da província Tete, e administrativamente é um município com

um governo local eleito. De acordo com o censo de 2007, o município tem 155.870 habitantes,

numa área de 314 km².

Era um centro comercial suaíle quando foi ocupado por Portugal em 1530. Foi elevada à

categoria de vila e sede de concelho em 1763 e a cidade em 21 de Março de 1959.

Encontra-se à beira do rio Zambeze, no local onde existem as duas primeiras pontes sobre

aquele rio em território moçambicano:

a Ponte Samora Machel, cujo tabuleiro

se estende por um quilómetro,

construída no período colonial e

projectada pelo engenheiro Edgar

Cardoso; e a segunda ponte, a Ponte

Kassuende que fica situada cinco

quilómetros a jusante, e que foi

inaugurada em Novembro de 2014.

O nome Tete, na língua local Nyungwe "Mitete", significa caniço.

O clima em Tete é tropical. Há muito mais pluviosidade no verão que no inverno. O clima é

classificado como Aw de acordo com a Köppen e Geiger. Em Tete a temperatura média é 26.5

°C. Tem uma pluviosidade média anual de 648 mm.

Agosto é o mês mais seco com 2 mm. O mês de Janeiro é o mês com maior precipitação,

apresentando uma média de 170 mm.

1.1.Localização da bacia do Zambeze

A Bacia do Rio Zambeze ocupa uma área de 1.4 milhões de km2 e a sua densa rede

tributária e de ecossistemas associados constitui um dos recursos naturais mais importantes da

África Austral. O rio Zambeze percorre uma distância de 2700 quilómetros, a partir da sua

nascente nas montanhas Kalene na região noroeste da Zâmbia e sudoeste da República

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Democrática do Congo (RDC), a 1585m de altitude, até ao seu delta que fica 200km a norte do

porto da Beira, onde desagua na região de Chinde, no Oceano Índico.

Nascente: Kalene Hill (Zâmbia) Foz: Chinde-Oceano Índico (Moçambique)

Área da bacia 1.390.000 km2

Comprimento do rio Zambeze 2.574 km

v. Poluição: Conceito

A água, componente essencial à vida, é o recurso mais precioso que a Terra fornece à

humanidade. Em muitos domínios do saber, senão em todos, cabe à água o papel de fonte de

vida, apesar de ser também um veículo para transmissão de muitas doenças que causaram e

ainda causam grandes epidemias.

Para as civilizações passadas, a água era uma substância primordial, qualitativamente

diferenciada, que caracterizava toda uma forma de vida. “O objetivo geral deste trabalho é

identificar e quantificar as alterações da qualidade da água na bacia do rio Zambeze. Mais

especificamente, avalia-se a distribuição espacial dos poluentes, com vistas a analisar os

impactos decorrentes na bacia.”

O termo poluição é derivado de uma palavra latina (pollu’ere), que significa sujar. Os

termos poluição, contaminação, moléstia e degradação da água são frequentemente usados

como sinônimos para descrever as condições defeituosas das águas superficiais e subterrâneas.

Várias definições têm sido usadas para conceituar poluição. A mais aceitável pelos cientistas é

uso benéfico de um recurso a partir de uma interferência não aceitável. Entretanto, a percepção

de uso benéfico difere para cada pessoa. NOVOTNY e OLEM (1994) consideram que poluição

é uma mudança física, química, radiológica ou alteração na qualidade biológica de um recurso

(ar, solo ou água) causada pelo homem ou devido às atividades humanas que são prejudiciais

ao meio ambiente.

Uma definição mais abrangente é fornecida pela lei nº 21/97 de 1 de Outubro, sobre a política

nacional do meio ambiente, que conceitua a poluição como a deposição, no ambiente de

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substâncias ou resíduos, independentemente da forma, bem como a emissão de luz, som e

outras formas de energia, de tal modo e em quantidade tal que o afecta negativamente.

Os resíduos sólidos urbanos gerados na cidade de Tete têm sido motivos de preocupação

nos últimos anos, pois tem causado crescente poluição e impactos sócio-ambientais devido à

disposição final inadequada. Os principais problemas provocados são: proliferação de vetores

de doenças, geração de maus odores, poluição do solo e das águas subterrânea e superficial,

pela infiltração do lixiviado resultante dos processos de decomposição dos resíduos gerados ao

longo da cidade.

Os poluentes são introduzidos no meio ambiente através de fontes. Estas fontes podem ser

classificadas em pontuais ou difusas.

2. Principais fontes de poluição na bacia do Zambeze

O Rio Zambeze é vital para o desenvolvimento de Moçambique, alimentando a vida em uma

das planícies tropicais mais produtivas e de maior diversidade biológica em África. Durante a

visita feita no dia 28 de março foi possível identificar as seguintes fontes de poluição:

2.1.Poluição difusa

As cargas difusas são assim chamadas por não terem um ponto de lançamento específico ou

por não advirem de um ponto preciso de geração, tornando-se assim de difícil controle e

identificação. Exemplos de cargas difusas: a infiltração de agrotóxicos no solo provenientes de

campos agrícolas, o aporte de nutrientes em córregos e rios através da drenagem urbana.

No que se refere ao cenário encontrado no local estudo verifica-se elevadas fontes

causadoras da poluição difusa, visto que não foi possível localizar um agente causador mas sim

vários causadores distintos e de diferentes locais.

Também verificou-se resíduos de garrafas de bebidas nas estradas da cidade o que torna difícil

distinguir a fonte poluidora porque a estrada é uma via pública onde a concentração de pessoas

diversas.

Os casos encontrados que confrontam a poluição difusa são:

Drenagem das águas vindas do centro da cidade directamente ao rio;

Resíduos lançados nas margens do rio Zambeze;

Garrafas e plásticos no córrego do rio;

Garrafas, plásticos, papeis na via pública.

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2.2.Drenagem das águas vindas do centro da cidade directamente ao rio

O sistema de gerenciamento das águas pluviais na cidade de Tete é uma situação preocupante,

pós, é do nosso conhecimento que a cidade não possui um estacão de tratamento das águas

pluviais urbanas.

Nas vias da cidade foi possível encontrar os despejos de combustíveis em que pelo possível

transporte através das águas pluviais correm ate ao rio juntamente com outas substâncias

ameaçando a vida aquática.

Também verificou-se os esgotos domésticos que foram encaminhadas directamente ao rio com

substancias em forma de espuma em que possivelmente foram causados por detergentes de

limpeza.

Figura 1 e 2 - tubo de coleta instalado no Mercado das barracas - Tete

Na imagem temos a ilustração de um esgoto doméstico, e as águas que compõem o esgoto

podem compreender as águas utilizadas para higiene pessoal, lavagem de alimentos e

utensílios, além da água usada em vasos sanitários. E elas drenadas directamente ao rio, sem

necessariamente passar por um tratamento.

Os esgotos domésticos são constituídos, primeiramente por matéria orgânica

biodegradável, microrganismos (bactérias, vírus, etc.), nutrientes (nitrogênio e fósforo), óleos

e graxas, detergentes e metais (Benetti e Bidone, 1995).

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2.3.Poluição pontual

As cargas pontuais são introduzidas através de lançamentos individualizados como o que

ocorre no lançamento de esgotos sanitários ou de efluentes industriais. Cargas pontuais são

facilmente identificados e, portanto, seu controle é mais eficiente e mais rápido.

A área em estudo é repleta de barracas de comida e de bebida o que faz com a mesma

seja reconhecida pela sujeira gerada durante o exercício dessas actividades.

Em alguns pontos foi possível verificar o agente causador dos resíduos verificados ao longo

da área o que torna fácil o controlo e resolução de tal problema. Foram os casos relacionados

a poluição pontual os seguintes:

Figura 3: Aguas provindas dos esgotos domésticos

da cidade

Figura 4 – combustível na via de

drenagem

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Figura 5 – esgoto da barraca directamente para rio Figura 6 – tubo de esgoto

“geração”

Foi possível, se verificar ao logo das margens do rio Zambeze, o fenómeno conhecido como

Eutrofização, visto que ele é registada pela presença enorme de fosfato. Fosforo sendo um

elemento químico essencial à vida aquática e ao crescimento de microrganismos responsáveis

pela estabilização da matéria orgânica, e na forma de fosfatos dissolvidos é um importante

nutriente para produtores primários. O lançamento de despejos ricos em fosfatos num curso de

água pode, em ambientes com boa disponibilidade de nutrientes nitrogenados, estimular o

crescimento de micro e macroorganismos fotossintetizadores, chegando até o

desencadeamento de florações indesejáveis e oportunistas, que podem chegar a diminuir a

biodiversidade do ambiente

Figura 7 / 8 – eutrofização nas margens do Zambeze

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Segundo a Water qualite Criteria (1976) Algumas das origens dos fosfatos em águas são:

Constituintes de detergentes, aparecendo em produtos de limpeza e enriquecendo as

águas residuárias urbanas;

Constituintes de fertilizantes, que são levados pelas chuvas até cursos d´água ou em

resíduos não-tratados de indústrias de fertilizantes;

Presentes em sedimentos de fundo e lodos biológicos, na forma de precipitados

químicos inorgânicos.

2.4.Poluição visual

Ao longo das vias de acesso da cidade mesmos em alguns estabelecimentos públicos notam-

se várias fontes relacionadas a poluição visual.

No que concerne a este tipo de poluição foram verificados os seguintes agentes da poluição

visual na área em nosso estudo;

Cartazes publicitários;

Nos pilares da ponte cartazes de propagandas partidários;

Placas;

Cartazes de ensinamento publico.

Várias outras fontes foram verificados ao longo da cidade que de certa forma alteram as

características visuais naturais da cidade de Tete que torna a cor da cidade influenciada palas

pinturas.

Imagens de cenários encontrados:

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Figura 8: poluição visual

2.5.Poluição solo

Consiste na presença indevida, no solo, de elementos químicos estranhos, como os resíduos

sólidos ou efluentes líquidos produzidos pelo homem, que prejudiquem as formas de vida e

seu desenvolvimento regular.

No que se refere a poluição do solo na área em estudo foram encontrados os seguintes actos

que prometem a poluição do solo:

Acúmulo de resíduos sólidos (lixo) em áreas de descarte;

Acumulo de resíduos sólidos nas margens do rio.

Estes resíduos depositados sobre o solo sofrem um processo de lixiviação, pelo qual metais

pesados e outros produtos perigosos são levados para dentro do solo, provocando

infertilidade do solo, deterioramento dos nutrientes do solo entre outras consequências.

As figuras abaixo resumem o cenário encontrado na cidade que refletem a poluição do solo:

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Figura 9 – disposição do lixo no solo Fig 10 – lixo no mercado

2.6.Poluição atmosférica

A alteração da qualidade do ar é também preocupante na cidade de Tete, visto que na medida

em que o desenvolvimento se verifica a poluição por gases também acelera.

Foi possível durante a aula do campo verificar os fenómenos que geram gases nocivos a

atmosfera:

Viaturas circulando e libertando gases que são prejudiciais a atmosfera;

Pescadores preparando a sua refeição com base na lenha.

Muitos e outros factores contribuem para a poluição do ar mas notados durante a nossa aula

prática foram os citados acima.

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Figura 11: Queima da lenha

2.7.Gestão de resíduos sólidos no local em estudo

O gerenciamento de resíduos sólidos (lixo) no local em estudo é uma situação extremamente

preocupante visto que se verificam sérios problemas na recolha de resíduos para os locais de

descarte, o que faz com que o local se torne sujo.

Pelo cenário verificado a área em estudo é caracterizada por possuir:

Resíduos sólidos dispersos nas margens dos rios

Não há políticas protectoras do ambiente não obstante é notável: plásticos, papeis,

resíduos dispersos na via pública;

Os vendedores de barracas depositam os resíduos fora do contentor;

Contentores de resíduos sólidos quase abandonados pelos gestores de resíduos da

cidade visto que a recolha de resíduos não é regular.

Elevada sujeira por baixo da ponte que separa Matundo do centro da cidade de Tete,

fezes de animais incluindo homem;

Concluindo o sistema de gerenciamento de resíduos na cidade de Tete não é a melhor,

contudo há necessidade de melhorar a legislação aplicada pelos gestores desta área.

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A legislação corporativa ou seja introduzir uma política que inclua os vendedores e os

consumidores desta área seria um passo importante na minimização dos problemas do cenário

actual em que se vive na cidade de Tete.

Figura 12 /13 – resíduos sólidos ao longo da cidade de Tete

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vi. Conclusão

Com base nas informações prestadas no trabalho, percebe-se que a poluição dos sistemas

hídricos é um problema de toda sociedade. E se esta sociedade pretende possuir água potável

que possa ser consumida no futuro, então, deve-se acima de tudo rever-se as atividades, sejam

elas domésticas, comerciais ou industriais, pois todas possuem implicações que acabam

diretamente ou indiretamente degradando o potencial hídrico do Zambeze.

Portanto, a única maneira de resolver o problema da poluição é o desenvolvimento de

políticas e programas de conscientização, tanto do poder público como da iniciativa privada,

que esclareça que a água é um recurso renovável, porém finito e cada vez mais escasso. Pois

em alguns casos, este cenário deve-se a falta de informação referente a conservação do meio

ambiente.

Na área em estudo os principais cenários verificados foram: resíduos depositados nas

margens do rio, as drenagens das águas urbanas sem o prévio tratamento, óleos gerados na

oficina, problemas no gerenciamento dos resíduos e os fenómenos da poluição visual.

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vii. Bibliografia

AZEVEDO, Israel Belo de. O prazer da produção científica: diretrizes para a ela-

boração de trabalhos acadêmicos. Piracica-ba: Ed. da UNIMEP, 1998.

LIMA, M. (2001). Águas Pluviais e Poluição Difusa em Meios Urbanos –

Quantificação e Tratamento. Projecto Final de Curso; Escola Superior de

Tecnologia. Universidade do Algarve

TOMAZ, Plínio. Poluição Difusa. São Paulo: Navegar Editora, 2006.