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Universidade Federal do ABC
Eng. de Instrumentação, Automação e Robótica
Circuitos Elétricos II
José Azcue, Prof. Dr.
Potência em Sistemas Trifásicos
2
Potência em Carga Monofásica
𝑖 𝑡 = 2𝐼cos(𝜔𝑡 − 𝜑)
𝑣 𝑡 = 2𝑉cos(𝜔𝑡)
𝑖 𝑡 = 𝐼𝑚𝑎𝑥cos(𝜔𝑡 − 𝜑)
𝑣 𝑡 = 𝑉𝑚𝑎𝑥cos(𝜔𝑡)
Potência instantânea:
Trigonometria
1
cos( )cos( ) cos( ) cos( )2
A B A B A B
𝑝 𝑡 = 𝑣 𝑡 𝑖 𝑡
3
Potência em Carga Monofásica
( ) cos cos(2 ) p t VI VI t
potência flutuante (oscilante ou pulsante)
Potência instantânea
P = potência média (ativa ou real) [W, kW]
A potência associada a tensões e correntes senoidais tem um
parcela não constante (potência flutuante) que pode causar
diversos problemas dependendo da aplicação.
Nas máquinas elétricas a potência flutuante pode causar fortes
vibrações mecânicas.
4
Potência em Carga Monofásica
( ) cos cos(2 ) p t VI VI t
potência vai-e-vem (valor médio nulo)
valor médio=P (potência média)
Potência instantânea:
𝑝 𝑡 = 𝑣 𝑡 𝑖 𝑡
Trigonometria:
cos( ) cos cosA B A B senAsenB
( ) cos (1 cos2 ) 2p t VI t VIsen sen t
Q VIsen
Potência Reativa [Var, kVAr] [var, kvar]
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Potência em Carga Monofásica
potência vai-e-vem (valor médio nulo)
valor médio=P (potência média)
( ) cos (1 cos2 ) 2p t VI t VIsen sen t
Existe se 𝜑 ≠ 90° Existe se 𝜑 ≠ 0°
P Q
2P Q
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Potência em Carga Monofásica
Potência aparente
𝑆 = 𝑉𝑟𝑚𝑠𝐼𝑟𝑚𝑠
(VA, kVA)
Fator de potência
𝑭𝑷 =𝑷
𝑆= 𝐜𝐨𝐬 𝜽𝒗 − 𝜽𝒊 = 𝐜𝐨𝐬(𝝋)
𝑷 = 𝑺 𝐜𝐨𝐬(𝝋)
𝑸 = 𝑺 𝐬𝐢𝐧(𝝋) 𝑺
FP = 1
FP = 0
0 ≤ FP ≤ 1
FP
[indutivo]
[capacitivo]
𝝋
𝜑 = tan−1𝑄
𝑃
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Potência Complexa
Logo
P potência média (W) (ou potência ativa)
Q potência reativa (var)
𝑺 = 𝑽 𝒓𝒎𝒔𝑰 𝒓𝒎𝒔∗
𝑺 = 𝑽𝒓𝒎𝒔𝑰𝒓𝒎𝒔∠ 𝝋
𝑆 = 𝑉𝑟𝑚𝑠𝐼𝑟𝑚𝑠𝑐𝑜𝑠(𝜑) + 𝑗𝑉𝑟𝑚𝑠𝐼𝑟𝑚𝑠𝑠𝑖𝑛(𝜑)
P Q
𝑺 = 𝑷 + 𝒋𝑸
𝑺 =𝟏
𝟐𝑽 𝑰 ∗
𝝋 = 𝜽𝒗 − 𝜽𝒊
8
Potência em Sistemas Trifásicos
Em uma carga trifásica equilibrada ligada em Estrela ou
Triângulo, a potência instantânea recebida pela carga é:
)()()()()()()()1( 332211 titvtitvtitvtp
Supondo o sistema simétrico e equilibrado, sequência
positiva e a defasagem entre v(t) e i(t):
)3
2cos()()
3
2cos()()4(
)3
2cos()()
3
2cos()()3(
)cos()()cos()()2(
max3max3
max2max2
max1max1
wtItiwtVtv
wtItiwtVtv
wtItiwtVtv
9
Potência em Sistemas Trifásicos
Substituindo (2), (3) e (4) em (1) e usando algumas identidades
trigonométricas
3
82cos
3
42cos2coscos3
2
.)( maxmax wtwtwt
IVtp
Os 3 últimos termos se anulam !
cos32
.)( maxmax
IVtp
cos3)( IVtp
cos32
22)(
IVtp
A potência instantânea é constante e não há potência flutuante !
10
Potência em Sistemas Trifásicos
O torque desenvolvido no eixo de um motor trifásico é
constante, o que significa menos vibração nas máquinas
acionadas por sistemas trifásicos.
É constante! Não varia com o tempo.
linha fase
11
Potência em Sistemas Trifásicos
(var, kvar)
12
Potência em Sistemas Trifásicos
φ → defasagem entre a tensão e a
corrente na carga = fase da
impedância de carga
f.p. (Fator de Potência)= cosφ
S
S
S
13
Potência em Sistemas Trifásicos
Pap [VA]
PT [W]
QT [VAr]
Carga indutiva:
Carga capacitiva:
0TQ
0TQ
Triângulo de Potências
S
[var]
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Potência em Sistemas Trifásicos
Na prática, normalmente não se dispõe dos valores de tensão
e corrente de fase, e utilizam-se os valores de tensão e
corrente de linha.
Carga com Ligação em Estrela Carga com Ligação em Triângulo
; 3
3 3
3 cos 3 cos
3 3 sin
ll f f
ap f f l l
f f l l
f f l l
VI I V
P V I V I
P V I V I
Q V I sin V I
; 3
3 3
3 cos 3 cos
3 sin 3 sin
lf f l
ap f f l l
f f AB A
f f l l
II V V
P V I V I
P V I V I
Q V I V I
Em um sistema simétrico com carga equilibrada (qualquer que
seja o tipo de ligação) as fórmulas de potência ativa, reativa e
aparente são as mesmas.
S S
15
Potência em Sistemas Trifásicos
S=S1+S2+S3=
S
S
16
Transformador Trifásico
17
Transformador Trifásico
18
Transformador Trifásico
19
Transformador Trifásico
20
Exemplo de Sistema de Distribuição
N
ˆANV
ˆCNV
ˆBNV
ˆAI
ˆBIˆ
CI
BZ
AZCZ
ˆCAI
ˆABI
ˆBCI
ˆAI
ˆBIˆ
CI
ABZ
BCZ
CAZ
ˆabI
ˆcaI
ˆbcIn
ˆanV
ˆbnV
ˆcnV
ˆaI
ˆbI
ˆcI
Linha B
Linha A
Linha C
Neutro
ˆABV
ˆCAV
ˆBCV
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Resumo
A geração, transmissão e distribuição de energia
elétrica são mais eficientes em sistemas trifásicos,
que utilizam três tensões de mesma amplitude e
frequência, defasadas entre si de 1200.
Sequência de fases é a ordem na qual ocorrem as
tensões de um gerador trifásico simétrico em
relação ao tempo. Em uma
sequência𝐴𝐵𝐶positiva, está adiantada em
relação a que por sua vez, está adiantada em
relação a de 1200.
ˆBCV
ˆABV
ˆCAV
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Resumo
Uma fonte trifásica é formada por três fontes de
tensão senoidais ligadas em 𝐘 (estrela) ou em 𝜟
(triângulo ou delta).
A carga de um circuito trifásico é formada por
impedâncias ligadas em 𝐘 ou 𝜟.
A rede elétrica para ligar a fonte à carga pode ter
três ou quatro fios.
A corrente no fio neutro de uma ligação Y-Y
simétrica e equilibrada é zero.
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Resumo
Os circuitos trifásicos podem ser analisados,
usando fasores e impedâncias, para determinar a
resposta em regime permanente senoidal.
A forma mais fácil de analisar um circuito
trifásico simétrico e equilibrado é fazer os cálculos
do circuito monofásico correspondente a uma das
fases.
Uma carga em Δ pode ser substituída por uma
carga em Y equivalente usando uma
transformação Δ-Y.
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Resumo
A corrente de linha em uma carga em Δ
equilibrada é igual a 3vezes a corrente de fase e
está defasada de 300 em relação à corrente de
fase. A tensão de linha de uma carga em Δ é igual
à tensão de fase.
A corrente de linha em uma carga em Y
equilibrada é igual à corrente de fase. A tensão de
linha de uma carga em Y é igual a 3vezes
tensão de fase, estando 300 defasada em relação à
mesma.
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Resumo
Os cálculos de potência em trifásicos (equilibrados
ou desequilibrados) devem levar em conta as três
impedâncias de fase da carga, e são normalmente
realizados a partir das grandezas de linha
(tensões e correntes).
Para trifásicos simétricos e equilibrados, as
expressões para o cálculo das potências ativa,
reativa e aparente são as mesmas tanto para
cargas ligadas em Y como para cargas ligadas em
Δ.
O fator de potência de um trifásico simétrico e
equilibrado é calculado como cosϕ, sendo ϕ o
ângulo da impedância Z da carga.
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Próxima Aula
Leitura: Cap 12 – livro texto
1. Potência em um sistema equilibrado
2. Sistemas trifásicos desequilibrados
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Referências
1. ALEXANDER, C. K.; SADIKU, M. N. O. “Fundamentos de
Circuitos Elétricos”, 5ª edição, Ed. Mc Graw Hill, 2013.
2. Slides da prof. Denise,
https://sites.google.com/site/circuitoseletricos2ufabc/profa-
denise/aulas, acesso em fevereiro de 2018.
3. ORSINI, L.Q.; CONSONNI, D. “Curso de Circuitos Elétricos”, Vol.
1( 2ª Ed. – 2002 ), Ed. Blücher, São Paulo.
4. CONSONNI, D. “Transparências de Circuitos Elétricos I”, EPUSP.
5. NILSSON, J.W., RIEDEL, S. A. “Circuitos Elétricos”, 8ª Ed.,
Editora Pearson, 2009.