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Boletim informativo do Ministério da Saúde Ano 2 nº 82 Junho 2012 CIRCULAÇÃO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS É RECORDE EM 2011 Registros destes medicamentos na Anvisa cresceram 73% em relação a 2010. Marca reforça a oferta de medicamentos por meio do programa Saúde Não Tem Preço O Brasil registrou crescimento recorde na circulação de medicamentos genéricos em 2011, quando foram vendidas 550 milhões de unidades – 25% a mais que em 2010. O crescimento se deu devido ao estímulo à produção e à comercialização de medicamentos genéricos. Para garantir o acesso adequado aos remédios, o Ministério da Saúde também lançou, em fevereiro de 2011, o programa Saúde Não Tem Preço, que triplicou o acesso de diabéticos e hipertensos a 11 medicamentos de graça. O acesso ao medicamento proporciona mais qualidade de vida e saúde para todos, sobretudo os doentes crônicos. No caso da diabetes, o aumento no acesso ao tratamento contribuiu para que, pela primeira vez nos últimos dez anos, o número de internações decorrentes de complicações da doença caísse. Garantir que todos os brasileiros tenham acesso adequado e oportuno aos remédios de que precisam é uma prioridade do Ministério da Saúde. A ampliação da oferta desses tratamentos só é possível por termos um conjunto de medidas de estímulo à produção e à comercialização de medicamentos genéricos Ministro Alexandre Padilha

Circulação de medicamentos genéricos é recorde em 2011

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Boletim informativo do Ministério da Saúde Ano 2 nº 82 Junho 2012

CIRCULAÇÃO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS É RECORDE EM 2011

Registros destes medicamentos na Anvisa cresceram 73% em relação a 2010. Marca reforça a oferta de medicamentos por meio do programa Saúde Não Tem Preço

O Brasil registrou crescimento recorde na circulação de medicamentos genéricos em 2011, quando foram vendidas 550 milhões de unidades – 25% a mais que em 2010. O crescimento se deu devido ao estímulo à produção e à comercialização de medicamentos genéricos. Para garantir o acesso adequado aos remédios, o Ministério da Saúde também lançou, em fevereiro de 2011, o programa Saúde Não Tem Preço, que triplicou o acesso de diabéticos e hipertensos a 11 medicamentos de graça.

O acesso ao medicamento proporciona mais qualidade de vida e saúde para todos, sobretudo os doentes crônicos. No caso da diabetes, o aumento no acesso ao tratamento contribuiu para que, pela primeira vez nos últimos dez anos, o número de internações decorrentes de complicações da doença caísse.

Garantir que todos os brasileiros tenham acesso adequado e oportuno aos remédios de que precisam é uma prioridade do Ministério da Saúde. A ampliação da oferta desses tratamentos só é possível por termos um conjunto de medidas de estímulo à produção e à comercialização de medicamentos genéricos

Ministro Alexandre Padilha

REGISTROS DE MEDICAMENTOS – O aumento nos registros amplia a oferta nas prateleiras, a preços até 65% menores que os itens de referência, beneficiando diretamente o consumidor. Além disso, reduz os custos do poder público, possibilitando direcionar recursos para a ampliação do elenco de medicamentos disponíveis na rede pública. O conjunto de medidas de aprimoramento de gestão de compras farmacêuticas gerou, em 2011, economia de R$ 1,7 bilhão – montante que contribuiu para a ampliação de 550 para 810 o número de itens na lista de medicamentos do SUS.

PRODUÇÃO NACIONAL – Os genéricos beneficiam também os laboratórios nacionais, que passaram a produzir os medicamentos, tornando o país mais independente em relação às importações. Atualmente, há 34 parcerias em curso, envolvendo 37 laboratórios, o que gera economia anual de R$ 550 milhões por ano em compras públicas. Ainda neste ano, deverão ser consolidadas outras nove Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDPs), além de 20 pelos próximos quatro anos.

NÚMEROS APONTAM BENEFÍCIOS COM A PRODUÇÃO DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS

Crescimento da participação dos genéricos no País: em 2002, eles representavam 5,7% do mercado de medicamentos em unidades e 4,7% em valores. Hoje, são responsáveis por 24% das unidades e por 21% do valor transacionado;

O Ministério da Saúde também registrou aumento no número de registros. No ano passado, o número foi 73% superior em relação a 2010;

Em 2011, as medidas de aprimoramento da gestão de compras farmacêuticas também geraram economia de R$ 1,7 bilhão.