30
Classificação dos solos Exploração do subsolo Departamento de Engenharia Civil Centro de Tecnologia Universidade Federal da Paraíba Curso: Engenharia Civil Disciplina: Mecânica dos Solos I Professor: Dr. Celso Augusto Guimarães Santos

Classificação dos solos Exploração do subsolo

  • Upload
    rusk

  • View
    71

  • Download
    1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Departamento de Engenharia Civil Centro de Tecnologia Universidade Federal da Paraíba. Classificação dos solos Exploração do subsolo. Curso: Engenharia Civil - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Classificação dos solos

Exploração do subsolo

Departamento de Engenharia CivilCentro de TecnologiaUniversidade Federal da Paraíba

Curso: Engenharia CivilDisciplina: Mecânica dos Solos I Professor: Dr. Celso Augusto Guimarães Santos

Page 2: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Capítulo 13: Classificação dos solos

• Principais sistemas de classificação;

• Sistema Unificado de Classificação (S.U.C.);

• Sistema de classificação “Highway Research Board” (H.R.B.);

• Índice de Grupo.

Page 3: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Sistema Unificado de Classificação (S.U.C.)

Os solos são classificados em três grandes grupos:

a) Solos grossos: mais que 50% em peso, dos seus grãos, são retidos na peneira # 200.

b) Solos finos: menos que 50% em peso, dos seus grãos, são retidos na peneira # 200.

c) Turfas: solos altamente orgânicos, geralmente fibrilares e extremamente compressíveis.

Cap 13 - Classificação dos solos

Page 4: Classificação dos solos Exploração do subsolo

a) Solos grossos

• Pedregulhos: mais de 50% retidos #4 → G (“gravel”)

• Areias: menos de 50% retidos #4 → S (“sand”)

Cap 13 - Classificação dos solos

Cada grupo por sua vez é dividido em quatro subgrupos. São eles:

a) Material praticamente limpo de finos, bem graduado W (“well graded”): SW e GW;

b) Material praticamente limpo de finos, mal graduado P (“poor graded”): SP e GP;

c) Material com quantidades apreciáveis de finos não plásticos, M (palavra sueca “mo”): GM e SM;

d) Material com quantidades apreciáveis de finos plásticos C (“clay”): GC ou SC.

Ex: SM = Solo arenoso com certa quantidade de finos não plásticos.

Page 5: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Classificação dos solos

Classificação dos solos grossos pelo SUCS.

Page 6: Classificação dos solos Exploração do subsolo

b) Solos finos

A classificação dos solos finos é realizada tomando-se como base apenas os Limites de Plasticidade e Liquidez do solo, plotados na forma da carta de plasticidade de Casagrande.

• Siltosos: baixa compressibilidade (LL < 50)

• Argilosos: alta compressibilidade (LL > 50)

Cap 13 - Classificação dos solos

Page 7: Classificação dos solos Exploração do subsolo

A carta de plasticidade possui três divisores principais:

1) A linha A: IP = 0,73(LL - 20)• acima - solos argilosos• abaixo - solos siltosos

2) A linha B: LL = 50%• direita - solos compressíveis e muito plásticos• esquerda - solos de baixa compressibilidade e de baixa a média plasticidade

3) A linha U: IP = 0,9(LL - 8)

Carta de plasticidade de Casagrande

O de organic (orgânico)

L de low (baixa)

H de high (alta)

Ex: CL = Solo argiloso de baixa compressibilidade.

Page 8: Classificação dos solos Exploração do subsolo

c) Turfa

São solos altamente orgânicos, geralmente fibrilares e extremamente compressíveis.

Incorporam florestas soterradas em estágio avançado de decomposição. Estes solos formam um grupo independente de símbolo Pt (“peat”).

Cap 13 - Classificação dos solos

300% < LL < 500% → permanecendo a sua posição na carta de plasticidade notavelmente acima da linha A.

100 < IP < 200.

Page 9: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Sistema de Classificação do H.R.B (Highway Research Board) - Sistema Rodoviário de Classificação

Empregado na engenharia rodoviária em todo o mundo, proposto pelo Bureau of Public Roads e revisto pelo HRB(1945). Normatizado pela AASHTO M145 (1973).

Os solos são classificados em grupos e subgrupos, em função da sua granulometria e plasticidade.

• solos granulares (% passante #200 < 35%) → A-1, A-2 e A-3;

• solos finos (% passante #200 > 35%) → A-4, A-5, A-6 e A-7;

• solos altamente orgânicos → podem ser classificados como A-8.

Cap 13 - Classificação dos solos

Page 10: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Sistema de classificação do H.R.B.

Page 11: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Classificação da AASHTO. Solos grossos.

Sistema de classificação do H.R.B.

Cap 13 - Classificação dos solos

Page 12: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Classificação da AASHTO. Solos finos.

Sistema de classificação do H.R.B.

Cap 13 - Classificação dos solos

Page 13: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Índice de Grupo: Empregado no sistema da H.R.B., corresponde a um número inteiro que varia de 0 (solo ótimo quanto a capacidade de suporte) a 20 (solo péssimo quanto a capacidade de suporte).

Cap 13 - Classificação dos solos

IG = (F - 35)[0,20 + 0,005(LL - 40)]+ 0,01(F - 15)(IP -10)

Onde: F = porcentagem de material que passa na peneira #200.

Page 14: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Calcular o IG de um solo A-6 em que 65% de material passa na peneira 200, o LL = 40% e o IP = 12,5%.

Cap 13 - Classificação dos solos

IG = (F - 35)[0,20 + 0,005(LL - 40)]+ 0,01(F - 15)(IP -10)

IG = (65 - 35)[0,20 + 0,005(40 - 40)]+ 0,01(65 - 15)(12,5 -10)

IG =30 * (0,2) + 0,01(50)*(2,5)

IG = 6 + 0,01*125

IG = 6 + 1,25

IG = 7,25 = 7

Usualmente, indica-se o valor do IG entre parênteses. Assim, escreve-se A-6 (7).

Page 15: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Capítulo 14: Exploração do subsolo

• Métodos diretos de investigação do subsolo;

• Sondagem à percussão com circulação de água;

• Sondagem rotativa;

• Amostragem em solos e rocha.

Page 16: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Métodos diretos de investigação do subsolo

Cap 14 – Exploração do subsolo

Os principais métodos empregados para a exploração do subsolo podem ser classificados nos seguintes grupos:

a) Com retirada de amostra (deformadas e indeformadas):

b) Ensaios in loco

amostras deformadas → se destinam apenas à identificação e classificação do solo;

amostras indeformadas → aquelas que há conservação da textura, estrutura e umidade.

Page 17: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Métodos diretos de investigação do subsolo

Cap 14 – Exploração do subsolo

Os principais métodos empregados para a exploração do subsolo podem ser classificados nos seguintes grupos:

a) Com retirada de amostra (deformadas e indeformadas):

a.1) Abertura de poços de exploração;

a.2) Execução de sondagens.

Com relação à profundidade, locação e número de sondagens, não é possível definir regras gerais, devendo-se, em cada caso, atender à natureza do terreno e da obra.

Page 18: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Métodos diretos de investigação do subsolo

Cap 14 – Exploração do subsolo

Os principais métodos empregados para a exploração do subsolo podem ser classificados nos seguintes grupos:

a) Com retirada de amostra (deformadas e indeformadas):

a.1) Abertura de poços de exploração;

a.2) Execução de sondagens.

b) Ensaios in loco:

b.1) Auscultação;b.2) Ensaios de bombeamento e de “tubo aberto”;b.3) Ensaio de palheta;b.4) Medida de pressão neutra;b.5) Prova de carga;b.6) Medida de recalque;b.7) Ensaios geofísicos.

Page 19: Classificação dos solos Exploração do subsolo

a.1) Abertura de poços de exploração

Cap 14 – Exploração do subsolo

Técnica que melhor satisfaz aos fins de prospecção, pois não só permite uma observação in loco das diferentes camadas como, também, a extração de boas amostras.

Seu emprego está limitado ao custo, o qual o torna, às vezes, economicamente proibitivo, exigindo onerosos trabalhos de proteção a desmoronamentos e esgotamento d’água, quando a prospecção precisa descer abaixo do nível d’água.

Poço de exploração, escorado por cortinas que transmitem os empuxos do terreno a quadros horizontais.

Page 20: Classificação dos solos Exploração do subsolo

a.2) Execução de sondagens

Cap 14 – Exploração do subsolo

Técnica mais comumente empregada, consiste, na abertura de um furo no solo, furo este normalmente revestido por tubos metálicos.

A perfuração é feita por meio de ferramentas ou máquinas que vão provocando a degradação parcial, ou total, do terreno, permitindo, desse modo, a extração de amostras representativas das diferentes camadas atravessadas.

Tipos de sondagem:

Os tipos de sondagens distinguem-se pela retirada da amostra:

- Sondagens com retirada de amostras deformadas → Sondagens de reconhecimento;

- Sondagens com retirada de amostras indeformadas.

Page 21: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Cap 14 – Exploração do subsolo

Sondagens de reconhecimento

Iniciam-se com a execução de um furo feito por um trado-cavadeira (Fig. 1), até que o material comece a desmoronar e, daí por diante elas progridem já com o furo revestido, seja por meio do trado-espiral (Fig. 2), da bomba de areia (Fig. 3) ou do chamado método de percussão com circulação de água, utilizando-se para isso o tipo de sonda indicado na figura 4.

Fig. 1 - Trado-cavadeira Fig. 2 - Trado-espiral Fig. 3 - Bomba de areia

Page 22: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Fig. 4 - Método de percussão com circulação de água.

Page 23: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Cap 14 – Exploração do subsolo

Sondagens com retirada de amostras indeformadas

São executadas do mesmo modo que as sondagens de reconhecimento.

Toda diferença reside no maior cuidado com que devem ser feitas e nos tipos de amostradores empregados.

Tipos de amostradores:

- Amostradores para solos coesivos;- Amostradores para solos não-coesivos.

Amostragem de rochas

Havendo necessidade de reconhecer o material em profundidade, a obtenção de amostras é feita por meio de sondas rotativas, empregando-se geralmente, brocas de diamante.

Os diâmetros das amostras, em geral variam de 2 a 10 cm.

Page 24: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Cap 14 – Exploração do subsolo

Apresentação dos resultados de um serviço de sondagem

Os resultados de um serviço de sondagem são sempre acompanhados de relatório, dando as seguintes indicações:

• Planta de situação dos furos;

• Perfil de cada sondagem com as cotas de onde foram retiradas as amostras;

• Classificação das diversas camadas e os ensaios que as permitiram classificar;

• Níveis do terreno e dos diversos lençóis d’água, com a indicação das respectivas pressões;

• Resistência a penetração do barrilete amostrador, indicando as condições em que a mesma foi tomada.

Page 25: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Perfil individual de uma sondagem

Page 26: Classificação dos solos Exploração do subsolo

b.1) Ensaio de auscultação

Também conhecido como ensaio de penetração, consiste em cravar uma haste no solo e registrar a resistência dinâmica ou estática oferecida à sua penetração.

Cap 14 – Exploração do subsolo

b.2) Ensaio de bombeamento e de “tubo aberto”

Permitem a determinação da permeabilidade do solo sem retirada de amostras.

Page 27: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Cap 14 – Exploração do subsolo

b.3) Ensaio de palheta

Método utilizado para obter a resistência ao cisalhamento in loco.

Utiliza-se uma palheta de seção cruciforme, a qual é cravada no terreno e submetida ao torque necessário para cisalhar o solo por rotação.

Page 28: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Cap 14 – Exploração do subsolo

b.4) Medida de pressão neutra

É realizada cravando-se um tubo, com extremidade inferior porosa, até a cota onde se deseja fazer a medida; a altura que a água atinge no tubo dá o valor da pressão procurada.

b.5) Prova de carga

As características de compressibilidade de um solo podem também ser obtidas através de provas de cargas diretas sobre o terreno.

Esses ensaios consistem em carregar progressivamente o terreno, utilizando-se placas metálicas de dimensões determinadas, e medir os recalques sucessivos. Os resultados obtidos são traduzidos em um gráfico pressão-recalque.

Por intermédio de provas de carga determina-se o coef. de recalque k de um solo, que é a razão entre a pressão p e o recalque y produzido:

K = p / y [kg/cm²/cm]

Page 29: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Cap 14 – Exploração do subsolo

b.6) Medida de recalque

A determinação dos recalques de uma obra constitui um elemento de grande importância para o seu controle, seja na fase da execução ou para um eventual reforço.

Como se exige que tais medidas sejam rigorosas, é indispensavel que, preliminarmente, se adote um marco de referencia.

Para a medida dos recalques de fundações usa-se um nível ótico de precisão ou, então, o “nível de vasos comunicantes introduzidos por Terzaghi”.

Page 30: Classificação dos solos Exploração do subsolo

Cap 14 – Exploração do subsolo

Esse nível é capaz de uma precisão de 0,01mm.

Nível de vasos comunicantes de Terzaghi