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CLASSIFIC.XCAO SIDROL~GICA DE PZQÚESX BACIAS HIDROGaFICAS NO NORDESTE SEMI-;3.IDO calculando, em sepida, os escoamentos e as cheias a partir da POR Flávio Hugo Sarretol, Jean C aude Leprun', Eric Cadier3, Nice Ma da Cunha Cavalcante', Sacques 3etn 14 Herbaud' 4' RESbX0 -- Este trabalho apresenta os aprimoramentos inzroàuzidos no método de avaliação äos recursos hidricos das pequenas biicias hidrográficas propcsto por Cadier (1984) e Cadier e Vieira (1985). Primeiraaente tentou-se completar e definir melhor os critérios de classificaçSo hidrológica inicial com base em novas informações ainda não utilizadas: - análise e interpretaç80 da influência entre outros fatores da cobertura vegstzl, do manejo e tipo de solo, morfologia e clima, de ul=a amostragem de 34 9 parcelas experimentais : - comparaçä0 dos escoamentos observados nas bacias com a informação proporcionada pela Rede Geral Hidrométrica do Nordeste. Posteriormente, com estas infornaçöes é proposta uma ratodologia mais simplificada de classificação hidrológica, tornando-os mais acessíveis aos usEñrios. INTRODUCAO A . $ w $ i a ç ã o dos Recursos Hldricos 62s pequenas Bacias Hidrogrgficas requer técnicas especifkas. Não somente e impossível , em temos técnicos e financeiros, monitorar cada uma das inúmaras pequenas bacias, como também, as heterogeneidades locais de solo, de vegetação e de sub-solo podem variar muito e modiÎicar, consideravelmente, o comportamento hidrológico das pequenas bacias (felizmente estas variaçöes se compensam entre si nas bacias de maior porte). Enfim, o pequenp tamanho dos aproveitamentos hidráulicos inviabiliza os dispendtiosos estudos hidrológicos completos que deveriam realizar-se antes da instalaçä0 de toda a obra. Estas considerações mostram a necessidade de métodos de cálculo das caracteristicas hidrológicas sizples e seguros. Eles são denominados Ilmétodos de transposição" quando têm por base a transposiçäo da informação hidrológica de algumas bacias de comportamento conhecido para outro local onde se quer aplicar essa informação. As regras desta transposição são, geralmente, fundamentadas em semelhanças ou analogias das características fisico-climaticas. Atualmente. um dos métodos mais embrecrados é o de F.G. de AGUIAR - (1940) 1 Nksse método, inicialmente - elaborado para as grandes bacias do Estado do Cearri, AGUIAR classificava as bacias de uma forma simples a partir do relevo e da presença de afloramentos, '-Pesquisador - IPA (Empresa Pernambucana de Pesquisa -Agropecuária) O. R.S.T.O.M. Fonds Docu"aiiir0 'PesqÜisador - ORSTOM 3Fesmisador - SUDENE/ORSTOM 'Engenheira Hidróloga - SUDENE/IICA 5Engenheiro HidrÓlogo - ACQUAPLAN - 666 - precipitação. Em 1984 as equipes da SUDSNE, assessoradas pelo ORSTOX (França) , elaboraram um metodo Cie avaliaç80 dos escoamentos das Demenas bacias no semi-árido ICADIZR - 1984), CADIER, VIEIRA -.- *(19^¿35). Este mgtedo classifica as bacias, em 6 classes hilrológicas. Esta classificação, utiliza as observapses reaxizadas .em uma rede àe 30 pecper.as bacias hiàrográficas representativas, com comportamentos hidrológicos monitorados, estudados, analisados e zodelizados em detalhe, dedicanso iima atenção especial 2s contribuições dos escoamentos nas diferentes unidades de solo da bacja (LEPRUN e alii - (1583), ASSUHGAc! e alii - (1934)). Assim, são considerados como "crit8rio àe classificaçãot1, o tipo de solo dominante e a geologia, e coxo ncaracteristicas associadastf a vegetação, o relevo e a rede de drenagem. Um conjunto de equaçöes e ábacos permitem o calculo simples e rápido das características hidrológicas necess6rias ao aproveitamento. A principal crítica que pode ser feita a esse método refere- se & complexidade da classificação da bacia, que requer, o trabalho de campo, de especialista em frnidro-pedologiatl , para avaliar os critérios de. c1assificaGä.o. Por outra parte, nessa classificação, o papel da vegetação era considerada SOS a forma de LIE mero fator qualitativo de correção . Tentaremos mostrar, no presente artigo, como as equipes da SUDENE buscam aprimorar, simplificar e complet.: o ?&todo inicial de classificaç5o. ESTRXTeGIA ADOTADA Consideramos sucessivamente duas abordagens diferentes do problema, embora complementares > , - : puantificacão do aapel da cobertura vesetal e do maneio do solo Analisamos as informaçöes que foram possiveis reunir quanto ao comportamento das parcelas e das micro-bacias, monitoradas em todo o Nordeste brasileiro. Tentamos através de técnicas de análises estatisticas multivariáveis, quantiZicar o efeito das caracteristicas das parcelas (principalmente, ti20 e manejo de solo, vegetação, declividade, etc.) sobre o escoamento. Utilizacão da informaçäo fornecida pela rede hidrométrica Comparamos sistematicamente os escoamentos observados nas pequenas e médias bacias da rede hidrométrica, com o escoamento calculado através do método de classificação proposto. Ist0 permite: a) confirmar ou modificar a classificação; b) compatibilizar a classificxçäo com os mapas pedológicos existentes em cada Região; C) simplificar e sistematizar a classificação hidrológica, permitindo. tambén, DrF ncher algumas lacunas nos 4 conhecimentos atuais. ..i" - 667 -

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CLASSIFIC.XCAO SIDROL~GICA DE PZQÚESX BACIAS HIDROGaFICAS NO NORDESTE SEMI-;3.IDO

calculando, em sepida, os escoamentos e as cheias a partir da POR

Flávio Hugo Sarretol, Jean C aude Leprun', Eric Cadier3, Nice Ma da Cunha Cavalcante', Sacques 3 e t n 14 Herbaud'

4' RESbX0 -- Este trabalho apresenta os aprimoramentos inzroàuzidos no método de avaliação äos recursos hidricos das pequenas biicias hidrográf icas propcsto por Cadier (1984) e Cadier e Vieira (1985). Primeiraaente tentou-se completar e definir melhor os critérios de classificaçSo hidrológica inicial com base em novas informações ainda não utilizadas: - análise e interpretaç80 da influência entre outros fatores da cobertura vegstzl, do manejo e tipo de solo, morfologia e clima, de ul=a amostragem de 34 9 parcelas experimentais : - comparaçä0 dos escoamentos observados nas bacias com a informação proporcionada pela Rede Geral Hidrométrica do Nordeste. Posteriormente, com estas infornaçöes é proposta uma ratodologia mais simplificada de classificação hidrológica, tornando-os mais acessíveis aos usEñrios.

INTRODUCAO

A .$w$iação dos Recursos Hldricos 62s pequenas Bacias Hidrogrgficas requer técnicas especif kas. Não somente e impossível , em temos técnicos e financeiros, monitorar cada uma das inúmaras pequenas bacias, como também, as heterogeneidades locais de solo, de vegetação e de sub-solo podem variar muito e modiÎicar, consideravelmente, o comportamento hidrológico das pequenas bacias (felizmente estas variaçöes se compensam entre si nas bacias de maior porte). Enfim, o pequenp tamanho dos aproveitamentos hidráulicos inviabiliza os dispendtiosos estudos hidrológicos completos que deveriam realizar-se antes da instalaçä0 de toda a obra.

Estas considerações mostram a necessidade de métodos de cálculo das caracteristicas hidrológicas sizples e seguros. Eles são denominados Ilmétodos de transposição" quando têm por base a transposiçäo da informação hidrológica de algumas bacias de comportamento conhecido para outro local onde se quer aplicar essa informação. As regras desta transposição são, geralmente, fundamentadas em semelhanças ou analogias das características fisico-climaticas. Atualmente. um dos métodos mais embrecrados é o de F.G. de AGUIAR -

(1940) 1 Nksse método, inicialmente - elaborado para as grandes bacias do Estado do Cearri, AGUIAR classificava as bacias de uma forma simples a partir do relevo e da presença de afloramentos,

'-Pesquisador - IPA (Empresa Pernambucana de Pesquisa -Agropecuária)

O. R.S.T.O.M. Fonds Docu"aiiir0 'PesqÜisador - ORSTOM 3Fesmisador - SUDENE/ORSTOM 'Engenheira Hidróloga - SUDENE/IICA 5Engenheiro HidrÓlogo - ACQUAPLAN

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precipitação. Em 1984 as equipes da SUDSNE, assessoradas pelo ORSTOX

(França) , elaboraram um metodo Cie avaliaç80 dos escoamentos das Demenas bacias no semi-árido ICADIZR - 1984), CADIER, VIEIRA -.-

*(19̂ ¿35). Este mgtedo classifica as bacias, em 6 classes hilrológicas. Esta classificação, utiliza as observapses reaxizadas .em uma rede àe 30 pecper.as bacias hiàrográficas representativas, com comportamentos hidrológicos monitorados, estudados, analisados e zodelizados em detalhe, dedicanso iima atenção especial 2s contribuições dos escoamentos nas diferentes unidades de solo da bacja (LEPRUN e alii - (1583), ASSUHGAc! e alii - (1934)). Assim, são considerados como "crit8rio àe classificaçãot1, o tipo de solo dominante e a geologia, e coxo ncaracteristicas associadastf a vegetação, o relevo e a rede de drenagem. Um conjunto de equaçöes e ábacos permitem o calculo simples e rápido das características hidrológicas necess6rias ao aproveitamento.

A principal crítica que pode ser feita a esse método refere- se & complexidade da classificação da bacia, que requer, o trabalho de campo, de especialista em frnidro-pedologiatl , para avaliar os critérios de. c1assificaGä.o.

Por outra parte, nessa classificação, o papel da vegetação era considerada SOS a forma de LIE mero fator qualitativo de correção .

Tentaremos mostrar, no presente artigo, como as equipes da SUDENE buscam aprimorar, simplificar e complet.: o ?&todo inicial de classificaç5o.

ESTRXTeGIA ADOTADA

Consideramos sucessivamente duas abordagens diferentes do problema, embora complementares >,- :

puantificacão do aapel da cobertura vesetal e do maneio do solo

Analisamos as informaçöes que foram possiveis reunir quanto ao comportamento das parcelas e das micro-bacias, monitoradas em todo o Nordeste brasileiro. Tentamos através de técnicas de análises estatisticas multivariáveis, quantiZicar o efeito das caracteristicas das parcelas (principalmente, ti20 e manejo de solo, vegetação, declividade, etc.) sobre o escoamento.

Utilizacão da informaçäo fornecida pela rede hidrométrica

Comparamos sistematicamente os escoamentos observados nas pequenas e médias bacias da rede hidrométrica, com o escoamento calculado através do método de classificação proposto. Ist0 permite:

a) confirmar ou modificar a classificação; b) compatibilizar a classificxçäo com os mapas pedológicos

existentes em cada Região; C) simplificar e sistematizar a classificação hidrológica,

permitindo. tambén, DrF ncher algumas lacunas nos 4 conhecimentos atuais.

..i"

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RESW.10 DO MÉTODO A SER APRIMOXRDO

1) Enquadrar a bacia dentro de uma classificação de 6 classes, nuceradas de O a 5 em funçä0 das suas caracteristicas fisiograficas.

referência" de 2 ) calcular o "escoamento correspondendo ao escoamento anual medio te6rico da bacia ( zona dados da Tabela 1.

climática iiSertäoii, sob a isoieta de 600 mm, confome'.

Tabela 1: Escoamento de referência L16001 3LASSE HIDROLÓGICA o 0.5 i,o 1.5 2;o 2.5 3.0 3.5 4,0 4 , 5 5 . 0

- L(600) em mm O 6 8 . 5 1 2 17 24 3 4 48 68 96 136 _-.

*

Observa-se que para passar de uma classe para outra classe

3) Calcular a lâmina escoada real anual média L usando uma'

- L = L - L(" = O!2go)r L(600) x e o r 4 l ( P - 6oo) na Zona Transição

onde,

4 ) calcular a partir de um conjunto de equações e ábacos os.

necessario multiplicar por dois o escoamento.

das fórmulas: (Pl no Sertão e 0,33 x (p - 600)

(Pl p = precipitação total anual nédia.

parâmetros hidrológicos necessários ao dimensionamento dos aproveitamentos: - o escoamento total anual da bacia: valores médios e-

- características de cheia de diversas frequências de diversas frequências; sequências de anos deficitários.

(vazäo máxima, volume, forma).

ANALISE DOS FATORES CONDICIONANTES DO ESCOAMENTO DE 7 2 PARCEL9S

Primeiramente, foi realizada uma revisão minuciosa de dados e publicados em revistas científicas, visita ao campo,

entrevistas com pesquisadores da área de manejo de solo, a fim de reunir todas as informaçöes disponíveis. Em seguida, os dados obtidos sofreram uma rigorosa seleçã0 com o objetivo de eliminar aqueles menos confiäveis. ~

Assim, foram obtidos dados de 349 parcelas experimentais de nediçäo do escoamento, de diferentes regiöes do Brasil, dos quais, 72 pertencem a regido semi-grida do Nordeste Brasileiro. '

Enfim, para cada parcela tentou-se analisar, através de -4cnicas de análises estatísticas multivariáveis (STEPWISE, ZOMPONENTES PRINCIPAIS, eFc.) , a relação entre a lâmina escoada ESCO (em mm) com os seguintes fatores: Localização ou Município ' X U N I ) , precipitação (PREC) , declividade (DECL), area (ÁREA), ;omprimento de rampa (RAMP), periodo (PERI) , duraçä0 (DURA) , ."-xtura do solo (TEXT), profundidade (PROF), código de cultura zstada (cCUL), código das práticas conservacionistas utilizadas J não (CPRA) , codigo do manejo do solo aplicado (CIW) e código i classe do solo onde foi realizado o experimento (CSOL). I

I

-7 . .

. _ .v. ., . .

I .

. .

i i i i

C o d F f i c 3 c Z o dos fatores analisados:

Indicamos a seguir as convençöes de codificaçä0 dos fatores (CCUL) e (CPRA); nota-se que a lógica da classificação f a z con we os valores maiores dos cjdigos deveriam corresponder aos maiores escoamentos.

Códiao da cultura ICCUL) -- 1 - Vegetaçä0 rasteira, capoeira ou caatinga nativa 2 - Culturas permanentes 3 - Culturas isoladas protetoras do solo 4 - Culturas consorciadas e/ou rotação 5 - Culturas isoladas expositoras do solo 6 - Solo descoberto

CÓdiqo de Drbticas consewacionistas (CPIL92 -- 1 - Práticas culturais e/ou mecânicas (Renques de vegetação,

2 - Cultivo em contorno 3 - Sem praticas consewacionistas.

sulcos e camalhões, etc)

Resultados obtidos:

Análise em conponentes principais -- Uma análise em componentes principais nos conduziu a subdividir a amostra' em tr6s conjuntos distintos F e coincidiram com localizaçöes geográficas e tipos de solo diferentes: - o conjunto de resultados de Sume e Serra Talhada (SERTÃO e

Solo Bruno Não Cálcico). Em uma segunda fase estudamos., separadamente os dados de Sumi. - o conjunto de resultados colhidos nos municípios de Pesqueira e Caruaru (zona de transiçä0 e Regossolos), - o conjunto de resultados de Alagoinhas (clima de brejo e Terra Roxa).

Análise belo metodo de stepwise -- Aplicamos o método de análise de regressão multipla chamado STEPWISE do logicial STATGRAPHICS T e objetiva determinar quais dos fatores relacionados acima (CPRA, cbSAN, DECL, PREC, etc.) explicam melhor o escoamento ESCO:

O s resultados destes cálculos estão resumidos na tabela 3 .

Nota-se que as variáveis (CCUL) e (CPRA) foram sempre selecionadas como variáveis explicativas; as outras variáveis como a classe de solo (CSOL), a declividade (DECL) a profundidade (PROF), etc. não foram selecionadas, provavelmente por ter uma variabilidade pequena dentro de cada conjunto.

Alem das variáveis descritivas de cada conjunto, colocamos na Tabela 3 e na Figura L as seguintes informaçöes: - o modelo, ou seja, a equação que permite o cdlculo ~~2 ESCO

em função de (CCUL) e (CPRA) . Estes modelos explicaï- entre 65% e 8 5 % da variância da amostra analisada.

c

CONJUNTO DE PARCELAS '0 PAR L-d 1 - MODELOS CELAS

SUl& + S E W TALHADA 21 ESCO = 5,lCCUL + 13,OCPRA

ESCO = 4,65CCUL - 1,76

surr2 13 ESCO = 4,7CCuL + 3,04

PESQUEXU CARUARU 35 ESCO = 15,8CCUL + 2,27CPR4

ALAGOINHAS 16 ESCO = 5,19CCuL + 7,15CPRA

- 37.6

- a ,62

- 20,15

I

Tabela 3: Resultado das análises dos escoamentos de 72 parce l a s . *

PREC (mm)

5 8_8 Sortaa

570 Ser t ão

600 Tran- s í ç a o

750

Brejo

SOLO

B y n o nao

Ca'lci- c i c o ,, I I

Regos solo

T e r r a

Roxa

. -- L(p/Ref) L(600/ L(600/ L ( 6 0 u /

(nun) Ref) CCUL=D CCUL=~)_

10,9 11,3 2,98 26,9 9,9 10,3 1,44 2 7 , 7

i 4 , a 16,i a,4 34,i

.

2,14 6,42 O 23

1 4 , 3 22,6 10,3 51,8

HIDELO DE CALCULO DO ESCOAMN'IU CARUARU e PSSQUPIBA

1 I I

F i g . 1 - Modelo d e CiÍlculo do Escoamento (ESCO) em F U I I Ç ~ O d a Cobertura Vege- tal (CCUI,) e d a s Práticas Conservacionis t a s J C P R A ) .

-i 2 5 t: li 14 CALCULADO (nun de lamina escuada)

o i 2 3 5 5 6 CODIGU DA COBERTURA VEGETRL

-l j . . .. 4 5 .................................. . . k! :

1 ij .. ,:. . . . . . ..:. ............. ../j ;--y---- 1

' 1 . 4 , 4

-i 1

-2 p/ ... . . ./-. f . . . . . . . . . . . . . .

- :>70 -

Depois, supondo que as caracteristicas médias da cobertura : vegetal das Bacias Representativas monitoradas pela SUDENE : correspondam a uma cobertura vegetal pouco degradada (CCUL é de : 2 , 5 ) e a uma ausência de praticas conservacionistas (CPRA de 3 ) :. calculamcs:

. . - L(p/Ref) relativa ao escoamento no correspondendo a CCUL = 2,5 e CPRA = - L(600/Ref) obtido por correçdo poder comparä-lo com um escoamento referência") a baixo da isoieta 600

- L( 6 O O / C C U k l ) Escoamento "padrãoi1, proteção veaetal máxima (CCUL = 3 ) -

1 local do experimento, 3. do valor anterior para fictício padrão, (l'de mm, no Sertão. mas calculado para uma

-, - _ . - L(600/CcUL=g) Escoamento fipadräoii, calculado para o solo

A comparação de L(GOO/Ref) com L(6OO/CCUL=l) e L(6OO/CCUL=6) de uma forma muito imperfeita,

a a influência de wn reflorestamento ou de um ento total sobre as condições intermediárias médias

Constata-se gue o desmatamento multiplica por 2 ou por 3 os escoamentos de referência, enquanto que a proteçdo vegetal mâxima divide por dois ou as vezes, anula o escoamento.

Estes resultados devem ser usados com precauções, mas e, em conäiçdes extremas, as variações da cobertura

podem conduzir a uma modificação äa classificação. ica de bacias superior a Uma classe, para baixo ou para

descoberto (CCUL = 6 ) .

, ' nos permite quantificar, embora

g+; , Um raciocínio análogo mostra que as práticas @G.,r: -.". conservacionistas podem também dividir por dois ou por três o Fg;y sG.L escoamento médio anual. *-CL LLT.> &Y-;" -... TENTATIVA DE CUSSIFICACbO HIDROLdGICA DE BACIAS CONTROLADAS PELA z2 -r-

v- ;>- REDS FLUVIOMETRICA GERAL - ;:;;a - r,

. Existindo dados de observação direta em bacias de áreas variando, a grosso modo, entre 1.000 tentou-se aplicar para algumas destas grandes baci classificação das pequenas bacias proposto pela conduzindo a uma avaliação indireta dos escoamen ser testado através do confronto com os resultados hidroljgìca.

I, da rede gera e 50.000 .jan , .as o metodo de SUDENE/ORSTOM,

.tos, e podendo de uma analise

.r:>.->... ?&: a ) ~ocalização na zona climatica do Nordeste semi-árido, com

@% b) area inferior a 5000 Km2 e ausência de forte heterogeneidade

g!G C) boa qualidade dos dados hidrológicos disponíveis; &;,;cy . r:

~3:: ,--< ..... .Precipitações anuais medias inferiores a 800 mm; :<g&. i+5;z:- . Pedol6gica i

..@ . :. Foram selecionadas 26 bacias. Apresentamos n'este trabalho os

e a Tabela 5 relaciona as caracteristicas e 0s

g*+'2esQltados já obtidos nds 12 primeiras bacias estudadas. $,*'F @? ' A Figura 2 mostra a localização da maior parte das bacias

obtidos naquelas bacias. 'fi:hz!&:7'.

%,S>?&. -

Informacão d i s p o n í v e l -- Para determinar a s lâminas t e ó r i c a s -_ 1 -

d a s b a c i a s h id rográ f icas a p a r t i r de informações pedológicas , foram u t i l i z a d a s informações dos levantamentos e x p l o r a t ó r i o - reconhecimento de solos dos Estados do Ceará e d e Pernambuco, ambos na escala d e 1:600.000. seguinte sequência: Para todas a s ,bac ias adorou-se a .

. I .. Foram s e p a r a d a s e -- ',.:. ~ -. ,

. _ . Plan ime t r i a das unidades pedolóqicas --

c a l c u l a d a s a proporção (%) d e cada unidade pedológica e m r e l a ç ã o .I ,:!! i t , " -. .. . . . . . .. :, a s u p e r f í c i e d e cada b a c i a h i d r o g r á f i c a estudada. . - . - .

Determinacão da c l a s s e h id ro lóq ica das unidades Dedolóqicas -1. -- a d e s c r i ç ã o d a s unidades pedológicas ap resen ta , quase sempre, a s soc iações de classes d e solo. \Sendo assim, f o i n e c e s s á r i o r e c o r r e r as d e s c r i ç õ e s da legenda de i d e n t i f i c a ç ã o do mapa de solos a fim de q u a n t i f i c a r a proporção dos solos, que ocorrem. numa m e s m a unidade pedológica , bem como, informações s o b r e o r e l e v o , t e x t u r a , p rofundidade , presença d e h o r i z o n t e s e s p e c i a i s . ( f r a g i p a n , v é r t i c o , p l í n t i c o , e t c . ) .

Para s e e s t i m a r a classe h id ro lóg ica de cada classe d e solo d a s unidades de mapeamento, u t i l i za ram-se a s in formações da

Tabela 4 . E s t e quadro, permite uma c l a s s i f i c a ç ã o NhidropedolÓgical l dos solos; f o i e laborado a p a r t i r de informações o b t i d a s e m e s tudos de bac ia s r e p r e s e n t a t i v a s e exper imenta is da SUDENE e d e . ou t ros es tudos d e p a r c e l a s de e rosão , e c o n s t i t u i um aprimoramento do quadro d e c l a s s i f i c a ç ã o i n i c i a l p ropos to p e l a SUDENE/ORSTON, p o i s permite uma c l a s s i f i c a ç ã o mais p r e c i s a das d i f e r e n t e s unidades.

-- 0 c o e f i c i e n t e L Determinacão do c o e f i c i e n t e L corresponde à lâmina a n u a l mgdia po r uma b a c i a sLk%%. na zona 'lSertãoll, ~. recebendo uma p r e c i p i t a ç ã o anual média llP1l de 600 mm (Ver t a b e l a 1) .

Exemvlo d e c 6 l c u l o -- A t i t u l o de exemplo, de l imi tou - se na b a c i a do r i o Pa tú , Es tado do Ceará, a unidade .de mapeamento PE17 que r e p r e s s n t a 8,S% da s u p e r f í c i e da b a c i a h i d r o g r g f i c a . Es ta unidade pedológica é formada p o r =ma a s soc iação d e 50% d e Solos Podzól icos E u t r ó f i c o s t e x t u r a a r g i l o s a , 30% d e SolOS Bruno N B 0 Cá lc i co t ex tu ra a r g i l o s a , e 20% d e solos L i t Ó l i c o S E u t r ó f i c o s , ambos r e l e v o suave ondulado a ondulado. E s t e s SOLOS foram classi- f i c a d o s segundo a Tabela 4 n a s c l a s s e s 2,5, 3,O e 2 , 5 , r e s p e c t i -

de 24,0, 34,O e 2 4 , O . Sendo vamente que correspondem a L assim, a unidade PE17 c o n t r i & f f O h b a c i a do r i o ? a t ú com um voluma e q u i v a l e n t e a uma lâmina d e 2,40 im, ou seja:

= 12,O' mm 50% de Podzól ico x 2 4 , O 30% d e Bruno Não C á l c i c o x 34,O = 1 0 , 2 mm 20% de L i t ó l i c o x 2 4 , O = 4 . 8 mm .

27,O mm x 8 , 8 % = 2 , 4 0 m

Tabela 4 : C l a s s i f i caçdo ahidropedolÓcj-ica" d o s sol.os P m 0 SUAVE ONDUL. FOKTE

CLASSE SUB-CLXSSE A SUAVE GNDUL- A GXfjUL. ' DE DE ONDULXDO A FORTE ~ A MON- SOLO . som ONDUL. ONDUL. TAXXOSO

Quar tzosa D i s t r j f i c a 0 , o 0.0 , . Regosol s/f r ag ipan 0 , s 1,o

1 , 5 c / f r aa iDan Text. média

l o s a - Podzól ico 1 , 5 ?

1,o - . . Latoso l Tsxt. média a a r g i - . .

- - Canbiso l L a t o s s d l i c o - Tex. média L I U

Terra Roxa S .Eut rÓf ico Podzól ico . 2 . 0 ? l anoso l Text. a renosa , m é -

Podzól ico Text. média

d i a e a r g i l o s a - Solód ico 2.5 . 2 , 5

Text. a r g i l o s a ou 2 , o . 2 , 5

' . . - - +

a b r d p t i c o 2 .5 2 . 5 3 . 0 3 .5 . -- 3,O 3.5.

Tex t . A r s i l o s a Raso 3,O 3 , Q 3 . 5 4 . 0 .

E u t r ó f i c o 2 , 5 2 , 5 3 , 5 4 , O . so10 L i t ó l i c o Di s t rÓf i co 3 .0 3 '5 4.0.

ORTO

P 1 í n t i c o 3,O

Brunizem Avemelhado Truncado 3 , 5 4,O Bruno Não V é r t i c o 2,o

2.5 Cá lc i co

So lone tz Text. Arenosa, Média

Afloramentos 5 . 0 ou m a i s

Text. média Text . i nd i sc r iminada 2 , 5 Text. Arg i losa 3.0 3 , 5 4,O.

Solodzado e A r a i l o s a 4 .0 que 5,O.

- 6 7 2 -

o cálculo foi feito desta forma para todos as unidades pea lógicas da bacia. O somatório das contribuições destas midades

de toda a bacia hidrográfica,. con.- up. valor de 39,2 mm (BaciB ctkssificada globalmente na classe 3 ) . _. .

, permitiu calcular o L

-.. _ _ &?étodo DroDosto de classificacao de solos

o enquadramento das classes e sub-classes de Solos classificação hidrológica da forma apresentada na contém um aprimoramento do método inicialmente proposto em 1984-

Assim, no método inicial, os Solos LitÓliCOS, Bruno N & ~ Cálcico e Regossolos, podiam ser classificados em varias classes. diferentes, segundo critérios subjetivos de apr classificação ora proposta, a variação total para c solo é a mesma, mas pode-se enquadrar melhor Os classe, por ser estes apresentados por suas estabelecidas com base em critérios mais objetivo

denotam o comportamento dos fatores do meio físico declividade do terreno. Fica implícito que s o l o s sob ondulado a montanhoso, apresentam-se menos profundos, drenagem bem marcada e em alguns casos com vegetação n aberta, proporcionando geralmente, nestas condi incremento maior do escoamento.

Além das vantagens oferecidas por esta,classificaçã dizer que este método pode ser aplicado em todas hidrográficas situados na regiäo semi-arida, . que contenham estudos pedológicos, pois . descrevem em seus relatórios:: as classes, sub-classes e as fases de relevo. Quando estes' solos estão associados, indicam também a proporção de ocor mesmos na unidade de mapeamento.

Nesta classificação, no entanto, os solos são considerados como. se . estivessem com vegetação natural (caatinga) pouco degradada, o que poderá acarretar uma subestimaçã0 ào escoamento . ' caso a bacia hidrográfica seja bastante cultivada ou desmatada; :-

:,:

profundidade, relevo, etc.). .. ' Outra vantagem e a utilização das fases de relevo,

.. . ~ Avaliacões Drovenientes de análise hidrolósica - . ~ .. ., - - . Coleta das séries de lâminas escoadas observadas --

Primeiramente extraimos de todos os documentos disponíveis- os valores dos escoamentos anuais das bacias selecionadas, A tecnica..- utilizada varia em funçäo da fonte de informação, da duraçã0.e da qualidade dos dados. Esta qualidade foi sempre verificada e nos levou, as vezes, a corrigir ou eliminar alguns dados. .

. ._

Correlacäo hidro-Dluviométrica Os passos metodológicos -- foram os seguintes:

- seleçã0 de estações pluviométricas da rede da SUDENE, na sub-bacia contemplada e nas vizinhanças, e consistência de seus dados :

naquelas estações, representando um indice pluviométrico P; - cálculo, cada ano, da média aritmética das precipitações

- correlação gráfica dos referidos indices com os deflúvios anuais correspondentes Q;

- determinação da equação da curva aàotada: N

- ajuste de uma retaPOde regressä0 entre os indices plu- viométricos e os dados correspondentes observados em m a ou várias estações pluviométricas selecionadas por serem pouco distantes entre si, possuirem séries longas de dados, e nZo terem problemas de homogeneidade; adotou-se lima reta de regressão passando pelo ponto (0,O) a fim de evitar gue seu uso, ao estender os dados, conduza a subestimar a varibncia, aspecto importante devido ao uso subsequente de uma fórmula não linear para estimar os deflúvios.

(1) Q = K ( P -

Extensão das séries de deflúvios -- Utilizando a equaç50 (1) estabelecida com os def Idvios observados, gerou-se uma serie de lâminas calculadas com base na precipitação de um periodp de nais de 50 anos. Chamaremos Lâmina observada homogeneizada a*rLoh"r a média desta série calculada de longa duração.

Comparacão das 'Lâminas calculaclas a Dartir äa classificação com os escoamentos observados

Tabela 5: ComDaração dos escoamentos calculados e observados NO DA &EA PRECIPITAÇÕES E DEFLÚVIOS A?3TAIS em nm

Loh L(P) L(600) Le(?) 87 3 9 1 2 1021 817 75,5 72,O 5a

40,1 1 13 63 696 59,5 55,l 63 2 5a,3 41,9 63 161 . 718 3

72 119 718 4 5066 42,7 39,6 57 620 - 44 5 . .52 I 5 46,7

57 689 6 2068 . 560- - 36 2450 7

69 50 8 - 384 600 90 * 75,5 42,7 63 1520 - 750 9 10- 2700 720 ' 65 37,7 60 4555 703 50,3 28 11 17.7 29,O 20 2150 470 12 Bacias situadas em parte na zona de transição, CUjS. classificaçä0 através de não permitiu, ainda,

P BACIA EM Km2

6 8 68,4 43,7 45

44,8 . * 59,5

68,6 43,5

*

5a

- 674 -

, - - - I ._

estimar L com segurança.

.. . . C Y

Procuramos d e p o i s , ana- l i s a r o e f e i t o d a c l a s s i - f i c a ç ä o h i d r o l ó g i c a sob r2 e s t a r e l a ç ä o . Pa ra i s s o , calculamos

a lâmina estimada sem e s t a a s s i f i c a ç ä o , (Le(LJl ) - c a i - l a d a com a Supo, çao que d a s a s b a c i a s e s tudadas

kinham s i d o c l a s s i f i c a d z s numa c l a s s e í m i c a , coin um L ( 6 s o l d e c2,7 mm. O escoamento a e = t a s C l t imas b a c i a s foram cor- r i 7 i do s p e l o t o t a 1 p l u v i om6 - t r i c o p a r a poder ser comparado COX os v a l o r e s d e Loh.

e Loh com um c o e f i c i e n t e R ( & & 0 , 8 9 5 , i n f e r i o r . a o a n t e r i o r E3stra a r e l e v â n c i a do ganho

T a l r e s u l t a d o se deve a e f i c i g n c i a p a r t i c u l a m e n t e i n t e r e s s a n t e da c l a s s i f i c a ç ã o d a s b a c i a s , no c a s o d a s mesmas apresentzrexi manchas de s o l o s com p o t e n c i a l i d a d e de escoamento muito b a i x o , l i g a d o à presença d e Regossolos (no 1 2 ) , OU muito a l t o , l i g a d o a presença e m con jun to , de : L i t o l i c o s com a f lo ramen tos d e rocha e Solone-tz Solodizado (no 9 ) .

Somente duas das doze b a c i a s e s tudadas e s t ã o s i t u a d a s na zona d e t r a r i s i ç ä o . E s t e pequeno número i n v i a b i l i z a , p o r enquanto, a coxprovaCäo do metodo dc c l a s s i f i c a ç ã o p a r a e s t a zona c l i m a t i c a .

A c o r r e l a ç ä o e n t r e Lt3

O M) . B o o. o j k i d o p e l o método d e c l a s - L ~ ~ ( ~ ~ I s i ; i c a ç ä o * - . propos to .

COlJCLUS AO . - .

Apresentamos r e s u l t a d o s p a r c i a i s de um t r a b a l h o d e s i n t e s e a tua lmen te ea c u r s o . Apesar d e i n c o m p l e t a s , , j á . podemos e x t r a i r algumas conc lusdes i n t e r e s s a n t e s e an inadoras .

A p r i m e i r a p a r t e d e s t e t r a b a l h o e v i d e n c i a e pe rmi t e quan t i - f i c a r a ordem de grandeza da i n f l u é n c i a d a c o b e r t u r a v e g e t a l e d a ; p r a t i c a s c u l t u r a i s s o b r e o escoamento. E s t a i n f l u ê n c i a 6 grande, p o i s f i c a demonstrado que mod i f i cações da c o b e r t u r a ve- q z t a l e do xar,ejo do s o l o podem m u l t i p l i c a r ou d i v i d i r p o r un f a t o r próximo a 2 o s escoamentos.

A segunda p a r t e a p r e s e n t a um método &e c l a s s i f i c a ç ä o h id ro - 16gica d e b a c i a baseado, p r i n c i p a l m e n t e na a v a l i a ç ã o c'.a p r e c i p i t a ç Z o , da zona c l i m a t i c a e da pedo log ia da b a c i a es tudada. ?.pesar do pequeno tamanho da amostra d e b a c i a s . j á estudadas pod.mos c o n s t a t a r a r e l e v â n c i a do n4todo d e c l a s s i f i c a ç z o p ropcs to . F o i tambgm p o s s i v e l i d e n t i f i c a r algumas das l acunas mis impor t an te s nos metodos e conhecimentos a t u a i s : - os r c g i n e s h i d r o l ó g i c o s de b a c i a s s i t u a d a s na zona c l i m i t i c a

do Agres t e e de Trans i çäo , sä0 muito mal conhec idos . - O s comporkaxentos h i d r o l ó g i c o s e h id rod inzmicos d e s o l o s como

os Podzó l i cos , V e r t i s s o l o s ou solos com h o r i z o n t e s v é r t i c o s (ILqNOSOl, e t c . ) nbo são bem conhecidos; i s t o pode provocar e r r o s importankes n a s es t imações.

Com r D l a Ç B 0 à a n d l i s e dos escoarr,antos s o b r e p a r c e l a s , sugerimos pr imeiramente e s t u d a r p a r c e l a s com OS s o l o s a s s i n a l a d o s como na1 conhecidos, e t e n t a r aprirr.orar os i n d i c e s que codificam o c u l t i v o , a s p r á t i c a s c u l t u r a i s e o s o u t r o s f a t o r e s .

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