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Recife, 11 de janeiro de 2016.
Diário de Pernambuco - Opinião
Carlos Britto
Pesquisadores testam modelo de recuperação da
Caatinga
9/01/2016 às 11:38 por Carlos Britto | 1 comentários
Pesquisadores do Núcleo de Ecologia e
Monitoramento Ambiental da Universidade Federal do Vale do São Francisco
(Nema/Univasf) desenvolveram e estão testando um modelo de recuperação da mata da
caatinga. O experimento, iniciado no final de 2014, apresenta resultados positivos em
uma área no município de Cabrobó (PE) e, se comprovado como eficiente, será
implantado em áreas impactadas pelas obras do Projeto de Integração do Rio São
Francisco.
O modelo de recuperação do bioma envolve o replantio de mudas, a conservação da
água e a proteção das plantas dos ataques de animais da região. O processo é “simples,
efetivo e de baixo custo”, ideal para as condições do semiárido, afirma o coordenador
do Nema, Renato Garcia, que sobrevoou o viveiro e aprovou os resultados parciais.
Os pesquisadores plantaram, em uma área de aproximadamente 5 hectares ao lado da
estação de bombeamento, mais de 5 mil mudas de 23 espécies nativas da caatinga,
originárias de matrizes resistentes a estiagem prolongada. Além disso, cerca de 2 mil
árvores adultas, de 25 espécies, fornecerão sementes.
Para driblar a escassez de chuvas e conservar a pouca água disponível, a equipe do
Nema criou bacias topográficas artificiais, escavadas com máquinas pesadas e com
diâmetro entre 20 e 30 metros – as águas das chuvas escorrem para a depressão, o que
facilita o seu acúmulo.
Além disso, os pesquisadores montaram uma proteção contra três animais que
normalmente se alimentam dessas plantas: bodes, carneiros e jegues, comuns da região.
Cercas-vivas feitas de xique-xique, espécie de cacto com espinhos de até 10
centímetros, e macambira, um tipo de bromélia com espinhos pequenos e incisivos,
mantêm os animais longe do espaço de recuperação de forma mais eficiente que as
cercas de arames, geralmente depredadas ou furtadas.
Integração
Gerenciado pelo Ministério da Integração Nacional (MI), o Projeto de Integração do Rio
de São Francisco é a mais relevante iniciativa do governo federal dentro da Política
Nacional de Recursos Hídricos. O objetivo é garantir a segurança hídrica para 390
municípios no Nordeste Setentrional, onde a estiagem ocorre frequentemente,
beneficiando mais de 12 milhões de habitantes.
Cerca de R$ 1 bilhão está sendo destinado a ações socioambientais e de recuperação
arqueológica, o mais significativo volume de investimentos nessas áreas do semiárido.
As ações desenvolvidas pelos 38 programas ambientais do projeto possibilitam
cientistas e sociedade a aprofundar o conhecimento sobre a caatinga, sobre fauna, flora,
aspectos econômico-sociais, arqueológicos e sociais de pequenas comunidades rurais,
indígenas e quilombolas mapeados na área de impacto do projeto. (fonte: Portal
Brasil/foto reprodução)
Blog do Magno
Chuvas: alívio e transtornos em cidades do Sertão
Postado por Magno Martins às 19:00
Do G1 Petrolina
Em Petrolina, precipitação deixou ruas com água empoçada e muita lama.
Já na área rural de Salgueiro, agricultores estão esperançosos com chuva.
Nas cidades do Sertão de Pernambuco tem chovido bastante nos últimos dias. Em Petrolina, com a
precipitação da sexta-feira (8), algumas vias da cidade ficaram com água empoçada, formando muita lama e
dificultando a passagem de pedestres e motoristas. Já em Salgueiro, na Zona Rural, os agricultores comemoram
a chuva, pois estão esperançosos para voltar a produzir.
Na cidade Petrolina, os bairros mais atingidos pela chuva foram Jatobá, Dom Avelar, São Joaquim, São
Gonçalo, Cosme Damião e Quati.
O ajudante de pedreiro, Domingos da Silva, relata que é difícil transitar pela comunidade do São Joaquim
“Tem que passar por dentro de água e todo canto bairro fica alagado. Á água chega a bater no meio da canela”.
A vendedora Patrícia de Melo, que mora no Jatobá, conta que sempre que chove surgem transtornos. “Toda vez
que chove é desse jeito, fica complicado passar as pessoas e carros”.
A secretaria de infraestrutura de Petrolina informou que já tem uma equipe da defesa civil trabalhando para
assistir os bairros com maior índice de alagamento e risco de desabamento.
Já em Salgueiro, a chuva que ocorreu na Zona Rural deixou esperançosos os agricultores e criadores de animais
que sofrem com a estiagem.
O caprinocultor, José Francisco, relembra que por causa da seca ele perdeu muitos animais, pois precisa
comprar um saco de ração com 18 quilos, por R$10. “Fica muito caro, temos que comprar ração e parei de
comercializar porque os animais estão magros”.
O agricultor Adalberto de Almeida que trabalha há 40 anos no campo, volta a se alegrar. Já que nesta primeira
semana, choveu em Salgueiro 65 milímetros, quase a quantidade da média histórica para todo o mês de janeiro,
que é de 88 milímetros. “Vamos pedir a Deus mais chuva para a gente ter um bom resultado”.
Ruas de Petrolina ficam cobertas de lama com chuva (Foto: Luana Benardes / TV Grande Rio)
G1
Ministra quer vender estoque de grãos e ter mais recursos para seguro
Kátia Abreu quer que seguro agrícola tenha R$ 1
bilhão neste ano.
Ministra diz ter 'garantia' que LCA não será taxada
com Imposto de Renda.
Alexandro MartelloDo G1, em Brasília
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu, declarou nesta sexta-feira (8), após reunião com
o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, que atualmente há R$ 741 milhões reservados
para o seguro agrícola em 2016, mas acrescentou que é preciso usar a "criatividade"
para aumentar este valor para R$ 1 bilhão neste ano.
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"Temos de priorizar o seguro agrícola. Dos 60 milhões de hectares que plantamos,
avaliamos que metade disso tem risco climático. Não significa [que haverá problema
clímático] em 100% nos 30 milhões de hectares. Mas poderá acontecer metade, 10% ou
80%. Nossa preocupação é cobrir esses 30 milhões. Com R$ 1 bilhão, nos conseguimos
cobrir 20 milhões de hectares. Quase 100% da área cíitica do país. Um agrande avanço,
um salto", declarou ela.
Segundo avaliação da ministra, é muito mais barato ter mais recursos para o seguro
agrícola do que, na eventualidade de algum problema climático, depois ter de alongar
endividamento dos produtores rurais. "O custo disso é muito elevado. Todos foram a
favor. A presidente, o ministro da Fazenda e do Planejamento", declarou Kátia Abreu.
Venda do estoque de grãos De acordo com ela, uma das formas de obter mais recursos para o seguro agrícola é
vender o estoque de grãos do país. "Temos um estoque que pode variar em torno de R$
800 milhões. O que custa para manter o financeiro dessa carga são R$ 260 milhões por
ano. O Brasil não tem necessidade de grandes estoques, porque não é a Índia, a China
ou a Arábia Saudita. Estamos tranquilos quanto ao abastecimento da população (...)
Com um financeiro desse, R$ 260 [milhões] a R$ 280 [milhões por ano] que custa para
manter esse estoque. Isso pode ser transferido para o complemento do seguro agrícola e
chegar a R$ 1 bilhão", afirmou ela.
Ela reiterou que o Ministério da Agricultura vai adotar um "limite muito curto" para o
estoque de grãos no país. "Vamos comprar sempre que preciso, porque a politica
agrícola exige que a gente faça isso, mas porque ficar guardando tanto tempo? Temos
café com mais de 10 anos estocado. Vamos [vender] no momento certo para não
atrapalhar a safra em andamento", explicou a ministra da Agricultura a jornalistas.
LCA não será taxada A ministra da Agricultura disse ainda que há uma "garantia" de que as LCAs
continuarão isentas do Imposto de Renda para aplicações de pessoas físicas. "A LCA
não está taxada e não será taxada. É o que eu tenho de garantia hoje", declarou. Ela
lembrou que, em 2015, houve uma mudança de regras para que as aplicações tenham de
ser mantida por, pelo menos, 90 dias.
As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) são títulos de renda fixa, emitidos pelas
instituições financeiras, com objetivo de financiar o agronegócio.
Nordeste Rural
Começa a seleção de viveiristas para produção do novo
capim elefante
by Redação Nordeste Rural 0 Comments 11.jan 2016
O novo capim elefante, desenvolvido pela Embrapa, tem potencial para silagem. Este é um fator importante para o interesse dos agricultores em se licencia como viveiristas para venda de novo capim elefante que também pode ser usado para composição da silagem. O edital de licenciamento, já está aberto.
O novo capim, é o BRS Capiaçu, desenvolvida pelo programa de melhoramento genético de capim elefante da Embrapa Gado de Leite. Serão ofertados 100 lotes de 5.000 gemas. Podem participar do processo, exclusivamente, produtores de mudas e sementes credenciados no Renasem.
A BRS Capiaçu tem características forrageiras superiores às demais cultivares de capim elefante. Inova na forma de uso da forrageira, pois apresenta potencial para produzir silagem. Também pode ser oferecida aos bovinos leiteiros picada verde ou como componente de silagem com outros volumosos, como milho e sorgo.
O potencial de produção da BRS Capiaçu supera o do milho e da cana-de-açúcar, atingindo média de 50 toneladas de matéria seca por hectare/ano, com menor custo. Sua silagem tem teor de proteína bruta equivalente ao da silagem de milho e superior o da silagem de cana. Além disso, tem boa tolerância ao estresse hídrico, o que o torna alternativa ao milho em regiões com alto risco de veranico.
Registrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) sob nº 33503, com certificado de proteção nº 20150009, a BRS Capiaçu é cultivada por meio de colmos, com propagação vegetativa. Está licenciada para uso no Bioma Mata Atlântica. Mais informações podem ser obtidas no Escritório de Sete Lagoas da Embrapa Produtos e Mercados: (31) 3027-1230 e [email protected].
Secretario do Povo
Agricultoras de Serra Talhada aprendem a fazer doces e salgados
Sertão
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Kátia Gonçalves –
Comunicadora Popular do Cecor
Aos poucos a mesa da casa de Cícera Rodrigues foi se transformando em carrossel de
mãos. Cada uma marcada pelas experiências de vida, as mãos das agricultoras do
Assentamento Carnaúba do Ajudante, município de Serra Talhada/PE, foram
transformando massas de trigo em doces e salgados. A troca de saberes e sabores faz
parte das atividades de campo do projeto Chamada de Assistência Técnica e Extensão
Rural (ATER).
Durante o ‘Curso de Massas’, a mulherada aprendeu a fazer pão caseiro, rosquinhas,
sonhos, pão de ló e salgadinhos para festa de aniversário. Para a ministrante do curso,
Dalvanice da Silva Magalhaes, também agricultora, o curso ensina a fazer alimentos que
podem ser vendidos na própria comunidade ou nas comunidades circunvizinhas, o que
pode garantir uma renda fixa para as participantes. “Além delas aprenderem a fazer
pratos novos, elas podem ganhar dinheiro vendendo esses produtos”, explicou
Dalvanice.
Dentre as alunas de culinária, uma criança de dois anos chamou à atenção pela
dedicação e leveza ao mexer a massa. Gislaine Rodrigues, filha de Maria Auxiliadora da
Silva, não se preocupou muito com os limites da própria idade e, aos poucos, ia
transformando a massa em sonhos. Ao ser questionada sobre o curso, Gislane não
titubeio e disse que gostou muito. “Aprendi a fazer sonhos e pão. Gostei muito”,
afirmou Gislaine.
Para a técnica do Centro de Educação Comunitária Rural, Andréa Oliveira, a atividade
integra troca de saberes entre as mulheres que são assessoradas pela Chamada de
ATER. “ Um dos objetivos do projeto é oferecer novas práticas que favoreçam melhores
condições de vida para as famílias agricultoras do semiárido. Além do curso de massas,
estamos oferecendo curso de artesanato e de construção de fogão ecológico”, finalizou,
Andréa.
Depois de 8 horas de curso, a mesa ficou pequena para tantos pratos irresistíveis. Além
de degustarem cada receita, a tarde da última terça-feira (5), ficou mais saborosa com o
cordel criado por uma das alunas do curso, Coka da Silva :
“ Uma coisa muito boa é ter oportunidade
Você ter conhecimento é grande felicidade
Pra aumentar nossa alegria, os cursos a cada dia estão na minha comunidade
É muito maravilhoso estar com essa mulherada
Participando desses cursos e dando muita risada
Que não é somente rir, além de se divertir, Você sai capacitada
Agradecemos ao Cecor e com eles os seus parceiros
Que estão juntos nessa luta, consideramos guerreiros
Estão aí no semiárido, desempenhando seu trabalho
Vai um abraço verdadeiro”.
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Blog da Josélia
“Chapéu de Palha” iniciará inscrições no Sertão do São Francisco
Postado em 11 de janeiro de 2016
Os locais para o cadastramento dos trabalhadores da fruticultura irrigada no Chapéu de
Palha 2016 já foram definidos. As inscrições ocorrerão entre os dias 18 e 22 de janeiro
em sete municípios do Sertão do São Francisco: Petrolina, Lagoa Grande, Santa Maria
da Boa Vista, Orocó, Cabrobó, Belém de São Francisco e Petrolândia.
Em Petrolina, maior município da região, serão sete pontos de cadastramento. Em
Lagoa Grande, são dois e, nos demais municípios, as inscrições serão realizadas nas
sedes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Para se cadastrar em 2016, é necessário ser trabalhador rural da fruticultura irrigada,
auxiliar de câmara fria e de casa de embalagem, embalador ou tratorista e ter mais de 18
anos, além de ser morador de um dos sete municípios contemplados pelo Chapéu de
Palha.
Também está entre os critérios para o cadastramento que o agricultor tenha trabalhado
com registro em carteira pelo período mínimo de 30 dias corridos entre 1º de junho e 31
de dezembro de 2015. E ter sido dispensado a partir de 1º de junho do ano passado e o
último dia das inscrições, 22 de janeiro.
No ato do cadastramento, os agricultores devem apresentar originais e cópias do
NIS/PIS do participante e/ou do representante legal, CPF, Carteira de Identidade,
comprovante da demissão: CTPS (folha de rosto e folha que comprova a data de
demissão) e contrato de trabalho rescindido do participante e comprovante de endereço.
Confira os locais para cadastramento:
*** Petrolina
– Escola Municipal Irmã Luíza Gomes – Avenida Principal, s/nº, Agrovila Massangano
– Escola Estadual Antonio Nunes dos Santos – Avenida Principal, s/nº, NS 01,
Bebedouro
– Centro Centro de Convenções (João de Deus, José e Maria, São Gonçalo e STR) –
Avenida 31 de março, s/nº, Centro
– Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida – Rua B, s/nº, NM – 04, Projeto Senador
Nilo Coelho
– Escola Estadual Poeta Carlos Drumond de Andrade – Avenida Principal, s/nº, NM –
10, Projeto Senador Nilo Coelho
– Escola Municipal José Esmerindo Ribeiro – Avenida Principal, s/nº, Vila do Km 25,
Maria Tereza
– Escola Municipal Félix Manoel dos Santos – Avenida Principal, s/nº, Estrada de
Tapera
*** Lagoa Grande
– Escola Estadual Santa Maria -Rua dos Estudantes, 188, Centro
– Escola de Referência em Ensino Médio Dom Helder Câmara- Avenida Principal, s/nº,
Vermelhos
*** Santa Maria da Boa Vista
– Sindicato dos Trabalhadores Rurais – Rua Joaquim Nabuco, 229, Centro
*** Orocó
– Sindicato dos Trabalhadores Rurais – Avenida Prefeito Ulisses de Novaes, 56, Centro
*** Cabrobó
– Sindicato dos Trabalhadores Rurais – Avenida Presidente Castelo Branco, nº 588,
Centro
*** Belém do São Francisco
– Sindicato dos Trabalhadores Rurais – Avenida Coronel Gerônimo Pires, nº 124,
Centro
*** Petrolândia
– Sindicato dos Trabalhadores Rurais – Rua Dantas Barreto, nº 109, Centro