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ESTUDO DE MERCADO DOS SETORES DE GEMAS, JÓIAS, BIJUTERIAS E CORRELATOS DO DISTRITO FEDERAL

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ESTUDO DE MERCADO DOS SETORES DE GEMAS, JÓIAS, BIJUTERIAS E

CORRELATOS DO DISTRITO FEDERAL

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Entidades Integrantes do Conselho Deliberativo do Sebrae/DF

Agência de Desenvolvimento Econômico e Comércio Exterior – AdecexBanco de Brasília S.A. – BrBBanco do Brasil S.A. – BBCaixa Econômica Federal – CEFCompanhia do Desenvolvimento do Planalto Central – CodeplanFederação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal – FapeFederação das Associações Comerciais e Industriais do Distrito Federal – FaciFederação das Indústrias do Distrito Federal – FibraFederação do Comércio do Distrito Federal – FecomércioServiço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SebraeUniversidade de Brasília - UnB

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Brasília, 2005

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CORRELATOS DO DISTRITO FEDERAL

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® 2005, Sebrae/DF – Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Distrito Federal

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte deste livro pode ser fotocopiada, gravada, repro-duzida ou transmitida sob qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimen-to do autor.

Estudo realizado por Sebrae/DF SIA Techo 3, lote 1.580 – CEP 71200-030 – Brasília, DF Telefone (61) 362 1600 Internet http://www.df.sebrae.com.br E-mail [email protected]

Coordenação Unidade de Desenvolvimento Setorial Projeto Gemas e Jóias

Redação Alexandre de Araujo Garcia Carlos André Almeida Machado Patrícia Albuquerque Lima

Revisão Leila Maria Cavallieri Resende

Projeto gráfi co e editoração eletrônica All Type Assessoria Editorial, Ltda.

Garcia, Alexandre de Araújo. Estudo de mercado dos setores de gemas, jóias, bijuterias e correla-tos/ Alexandre de Araújo Garcia, Carlos André Almeida Machado, Patrí-cia Albuquerque Lima. -- Brasília: SEBRAE / DF, 2005. 72p.

1. Gemas 2. Jóias 3. Bijuterias 4. Pesquisa de mercado. 4. SEBRAE/DF 5. Garcia, Alexandre de Araújo. 7. Machado, Carlos André Almeida Macha-do. 8. Lima, Patrícia Albuquerque. I. Título

CDU 671

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5Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Sumário

1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72. Material e Métodos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

2.1 Metodologia de pesquisa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92.2 Público-alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92.3 Representatividade da amostra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92.4 Apresentação dos resultados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .102.5 Análise dos dados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10

3. Análise de swot . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .134. Perfil dos Entrevistados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .155. Perfil das Empresas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .196. Aspectos da Produção e Equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .237. Aspectos da Comercialização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .378. Aspectos da Organização e da Administração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .459. Recursos Humanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4910. Conclusões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .5311. Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .57Anexos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59

Anexo I – Questionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .59Anexo II – Roteiro das Entrevistas em Profundidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .71

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7Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

1 Fonte: La Topaze Imperiale, J.P. Cassedanne e D. A. Sauer. Submetido ao Revue de Gemmologie de Paris.2 Fonte: GEMS & GEMOLOGY, página 189, Outono de 1990.3 Fonte: IBGM INFORMA, número 39, abril – maio - junho de 2004

1. Introdução

A diversidade das pedras brasileiras é reconhecida não só no país, como tam-bém no exterior. Em solo brasileiro, podem-se encontrar turmalinas, águas-marinhas, topázios e diversas gemas do grupo do quartzo, como ágata, ametista, citrino e cris-tal-de-rocha. O Brasil é o maior produtor de topázio imperial1 e o único produtor de turmalinas paraíba (rósea, verde e azul)2. Ocupa, ainda, a 14ª posição no ranking mun-dial na produção de ouro, destacando-se, também, por sua produção de outras pedras coradas.

Da mesma forma, os designers brasileiros se encontram presentes no mercado internacional, com produtos de crescente valor agregado, com a incorporação, nas jóias desenvolvidas, não só de pedras preciosas brasileiras, como também de outros materiais. Tal atitude mostra um país de cultura e etnia diversificadas, pela apresenta-ção de pedras e metais de boa ou ótima qualidade.

As exportações brasileiras de jóias cresceram 25% no período de janeiro a mar-ço de 2004, com expectativa de atingir um crescimento de 5% até 2006, em todos os segmentos da cadeia produtiva, o que representará a comercialização de um bilhão de dólares, sendo que, pelo menos, a metade em produtos de maior valor agregado3.

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8 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Estudos apontam que o setor de gemas e jóias é uma indústria intensiva em mão-de-obra e gera aproximadamente 350 mil empregos diretos. O mercado inter-no consome de 5% a 1% da produção de gemas, 8% da produção de jóias e quase a totalidade da produção de bijuterias. O Brasil produz mais de 1/3 de todas as gemas comercializadas no mundo, com exceção do diamante, do rubi e da safira.

Estima-se que 93% das empresas do setor sejam de micro e pequenos empresá-rios. Por ter essa composição, o segmento é mais sensível a ciclos econômicos, embora tenha potencial para expansão e maior flexibilidade. Contudo, há um elevado grau de informalidade, com índices superiores a 5%, tanto na produção, quanto na comer-cialização. Essa crescente informalidade deve-se, em grande parte, à alta tributação, à necessidade de praticar preços competitivos e à maior lucratividade.

Outra forte tendência do setor é a terceirização. Cerca de 6% das indústrias de jóias de ouro e 7% das de prata e folheados praticam a terceirização. O mesmo ocorre na lapidação das pedras, o que impede maior controle sobre a qualidade do serviço, visto que falta maior conhecimento sobre gemologia e técnicas gerenciais.

Nesse contexto, surge a necessidade de desenvolver um estudo aprofundado sobre o Setor de Gemas e Jóias no Distrito Federal. Os dados apresentados, até o mo-mento, por órgãos governamentais como o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e entidades de classe, muito pouco ou nada, falam sobre a situa-ção do setor no Distrito Federal.

No entanto, percebe-se um grande potencial emergente. A atuação de designers brasilienses no Brasil e no exterior, a localização geográfica e a proximidade com regi-ões como Goiás e Minas Gerais indicam fortes possibilidades de desenvolvimento. Este aliado a atividades turísticas, incentivos tributários e fiscais e ao fortalecimento de uma organização formal.

Nesse contexto, foi desenvolvido este trabalho. O relatório traz os resultados do Estudo do Setor de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos no Distrito Federal. Os dados foram coletados de julho a setembro de 2004, e o estudo teve como principal objetivo identificar, caracterizar e dimensionar o Setor de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos. Buscou-se conhecer a dinâmica de operação do mercado, a utilização dos recursos produtivos, a fabricação e a comercialização, evidenciando as peculiaridades do setor, nas áreas: sistêmica, de estrutura industrial, mercado, gestão, tecnologia, design, ino-vação, capital, fiscal, tributária e de recursos humanos, abrangendo os seus principais segmentos.

Pretende-se, ao longo deste estudo, além de fornecer informações importantes sobre o setor, apresentar os principais gargalos diagnosticados, bem como as propos-tas apresentadas pelos entrevistados para o melhor desenvolvimento local do Setor de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos.

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9Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

2. Material e Métodos

4 MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: Uma orientação Aplicada. 3 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

2.1 Metodologia de pesquisa

A metodologia de pesquisa empregada para atender aos objetivos do estudo ba-seou-se no levantamento de dados primários junto a empresas e participantes do Se-tor de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos. Para Malhotra4 dados primários se originam pelo pesquisador com a finalidade específica de solucionar o problema da pesquisa em pauta, no caso, o conhecimento das práticas exercidas por importantes empresas do setor. O levantamento de dados primários realizou-se por meio de uma pesquisa quantitativa de campo com base em questionário estruturado e não disfarçado (em anexo) e em entrevistas de profundidade que se baseiam em roteiro não estruturado (em anexo).

2.2 Público-alvo

Empresas e participantes do setor de gemas, jóias, bijuterias e correlatos que atu-am no mercado do Distrito Federal e constituem importantes players do mercado.

2.3 Representatividade da amostra

A primeira parte deste estudo teve como base um delineamento amostral não-probabilístico de empresas e participantes representativos do setor. Existem diversos

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10 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

métodos para a seleção de amostras não-probabilísticas e, nesse caso, utilizou-se o método de amostragem intencional.

Para Aaker et al5, a amostragem intencional caracteriza-se pelo julgamento de “peritos” sobre que amostras são representativas na população em foco. No caso deste estudo, o SEBRAE/DF delimitou o conjunto de empresas e participantes representati-vos que deveriam compor a amostra de forma confiável. No entanto, apenas essa base de dados não foi suficiente e, para complementá-la, um arrolamento de outros impor-tantes participantes do setor foi realizado. Dessa forma, os resultados oriundos desse estudo representam informações de importantes players do mercado, garantindo a validade e a representatividade dos resultados obtidos.

Na primeira etapa, foram entrevistadas, por meio de pesquisa quantitativa, 148 empresas e participantes do Setor de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos. A segunda etapa, na qual realizaram-se as entrevistas em profundidade, contemplou 22 em-presas e participantes.

2.4 Apresentação dos resultados

As informações coletadas são apresentadas em tabelas e gráficos de freqüências gerados no SPSS.

Vale destacar que, segundo o código de ética da Associação Brasileira de Em-presas de Pesquisa – ABEP (que é o mesmo da Associação Mundial de Profissionais de Pesquisa de Mercado e Opinião – ESOMAR), a cooperação dos entrevistados em um projeto de pesquisa de mercado é completamente voluntária em todas as fases. Por essa razão, algumas tabelas podem não somar a totalidade de casos. Isso se deve ao fato de que alguns entrevistados, por motivos desconhecidos, não quiseram opinar sobre alguns aspectos. Outras tabelas podem apresentar um total superior ao número de clientes entrevistados. Isso ocorreu em virtude de haver perguntas com mais de uma opção de resposta. Além disso, o anonimato do pesquisado deve ser estritamente preservado (ABEP).

2.5 Análise dos dados

Primeiramente, houve a elaboração de uma análise SWOT foi elaborada para o Setor de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal, com a intenção de municiar os gestores de informações estratégicas que auxiliem na execução de proje-tos e no dimensionamento do setor.

Em seguida, a análise dos resultados foi feita pelo agrupamento de informações, segundo a organização do instrumento de coleta:

• Identificação e perfil do empresário;• Perfil da empresa;

5 AAKER, David A., KUMAR, V. DAY, George S. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2001.

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11Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

• Aspectos da produção e equipamentos;• Aspectos da comercialização;• Aspectos da organização e administração;• Recursos humanos.

As informações oriundas da pesquisa qualitativa foram analisadas de forma con-clusiva, o que permitiu explorar, em mais detalhe, aspectos que, porventura, tenham seu âmbito de informações restrito em virtude da pesquisa quantitativa.

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13Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

3. Análise de swot

PONTOS FORTES

• Mercado local favorável e com bom poder aquisitivo.• Proximidade com outros centros fornecedores de matéria-prima.• Perspectivas positivas para o segmento, em função do crescimento do setor

em nível nacional.• Qualidade dos produtos e serviços, em especial, o design.• Presença forte do SEBRAE/DF, com o Museu de Gemas.

PONTOS FRACOS

• Alto índice de informalidade.• Dificuldade de acesso a financiamentos.• Insegurança.• Baixa integração entre as empresas do setor.• Escassez de políticas públicas de incentivo e apoio ao setor.• Deficiências de gestão empresarial.• Mão-de-obra empregada pouco qualificada ou sem o perfil desejado.

OPORTUNIDADES

• Formação de parcerias entre empresas para:– Integração produtiva do setor;– Estabelecimento de cooperativa de compras de matéria-prima;

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14 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

– Qualificação do pessoal;– Qualificação gerencial;

• Aumento das exportações de gemas lapidadas e jóias.• Estabelecimento de empresas beneficiadoras de gemas.• Estabelecimento de empresas de embalagem.• Preocupação do governo em desenvolver o setor.• Integração com o turismo de eventos para realização de feiras nacionais e in-

ternacionais do setor.

AMEAÇAS

• Alta tributação. • Informalidade.• Concorrência de outros estados como São Paulo e Minas Gerais.• Concorrência dos países orientais.• Falta de tradição do setor.

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15Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

4. Perfil dos Entrevistados

Os entrevistados desta pesquisa apresentam-se, em grande maioria (88%) como proprietários de estabelecimento (Cf. Gráfico 2), sendo que entre estes, 15,54% já pos-suíram outras empresas do mesmo setor (Cf. Gráfico 4) e algumas fecharam, entre ou-tros motivos, devido à escassez de recursos e ao pouco ou nenhum incentivo fiscal recebido.

A maioria (56,8%) dos participantes é casada (Cf. Tabela 1). Quanto ao nível de instrução, 61% possuem o 2º grau completo e 15% nível superior completo (Cf. Gráfico 1). São, portanto, pessoas de bom nível de instrução. Esse dado se apresenta como um diferencial em relação aos representantes desse setor nos demais estados brasileiros onde a média é de cerca de 8,44 anos de instrução.

Tabela 1 - Distribuição dos entrevistados, segundo o estado civil.

Freqüência %

casado/união consensual/juntado 84 56,8%

solteiro 44 29,7%

separado/divorciado/desquitado 18 12,2%

viúvo 2 1,4%

Total 148 100,%

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16 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Gráfico 1 – Distribuição dos entrevistados, segundo o nível de instrução.

Gráfico 2 – Distribuição dos entrevistados, segundo o tipo de vínculo empregatício.

88%

5%

3%

5%

Outro dado importante diz respeito à experiência dos profissionais com atuação no setor de Gemas e Jóias. 34,1% dos entrevistados atuam há cerca de 5 anos, 37,6% atuam de 5 a 15 anos e 28,3% possuem mais de 15 anos de experiência (Cf. Tabela 2). 72,3% sempre trabalharam no Distrito Federal, o que indica uma possível tradição do setor (Cf. Gráfico 3).

Tabela 2 – Distribuição dos entrevistados, segundo o tempo de serviço.

Freqüência %

até um ano 8 5,7%

de 1,1 até 5 anos 40 28,4%

de 5,1 até 10 anos 39 27,7%

de 10,1 até 15 anos 14 9,9%

de 15,1 até 20 anos 16 11,3%

de 20,1 até 25 anos 9 6,4%

25 ou mais anos 15 10,6%

Total Freqüência 141 100,%

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17Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Gráfico 3 – Distribuição dos entrevistados, segundo a região onde trabalhou.

Com relação à aquisição de conhecimento sobre o setor, percebe-se que a tradi-ção familiar é um forte meio de transmissão de experiência (30,3%). Os cursos profis-sionalizantes e o conhecimento adquirido em outras empresas também são aponta-dos como os modos mais freqüentes de aprendizado (30,3%) (Cf. Tabela 3).

Tabela 3 – Distribuição dos entrevistados, segundo a forma como adquiriu conhecimento sobre o setor.

Freqüência %

tradição familiar 46 30,3%

trabalhando em outras empresas 27 17,8%

outros 19 12,5%

em escolas profissionalizantes 14 9,2%

em treinamentos empresariais 4 2,6%

após fundar a empresa 42 27,6%

Total 152 100,0%

Gráfico 4 – Distribuição dos entrevistados, segundo a posse de outras empresas no mesmo setor.

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19Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

5. Perfil das Empresas

Entre as empresas pesquisadas, 31,1% são informais, 51,4% constituem socie-dade limitada e 15,5% firma individual (Cf. Gráfico 5). Desse total, 81,76% são micro e 14,19% pequenas empresas (Cf. Gráfico 6). Os dados que se apresentam indicam a forte capacidade do setor em gerar empregos e renda. Ainda que não apresente todo o seu potencial, em virtude da alta taxa de informalidade, somando-se as firmas so-ciedade anônima ao montante de firmas individuais, entendidas como empresas que funcionam com um único elemento, pode-se inferir uma possível prospecção de em-pregos em cerca de 5% das empresas.

Gráfico 5 – Distribuição das empresas, segundo a natureza jurídica.

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20 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Gráfico 6 – Distribuição das empresas, segundo o porte.

O capital investido para iniciar o negócio, em média, em 51,9% das empresas foi de até R$ 7.000,00. Outras 22,1% investiram até R$ 17.000,00 e 23%, acima de 17.000,00 (Cf. Tabela 4).

Tabela 4 – Distribuição das empresas, segundo o capital social investido no início do funcionamento da empresa.

Freqüência %

até R$ 2.000,00 43 32,8%

de R$ 2.000,01 até R$ 7.000,00 25 19,1%

de R$ 7.000,01 até R$ 12.000,00 22 16,8%

de R$ 12.000,01 até R$ 17.000,00 7 5,3%

de R$ 17.000,01 até R$ 22.000,00 11 8,4%

de R$ 22.000,01 até R$ 50.000,00 15 11,5%

de R$ 50.000,01 até R$ 100.000,00 5 3,8%

R$ 100.000,01 ou mais 3 2,3%

Total 131 100,%

A ourivesaria e o design de jóias têm grande participação no Distrito Federal (35,8%), seguidos pela bijuteria (19,7%) e o artesanato (13,5%) (Cf. Tabela 5).

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21Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 5 – Distribuição das empresas, segundo o principal ramo de atividade.

Freqüência %

ourivesaria (jóias artesanais) 58 30,1%

bijuterias 38 19,7%

artesanato 26 13,5%

jóias industriais 17 8,8%

design 11 5,7%

mineração 6 3,1%

cursos 6 3,1%

lapidação 4 2,1%

fundição 4 2,1%

maquinário/ferramental 3 1,6%

outros 20 10,4%

Total 193 100,0%

A maior parte das empresas (96,6%) atua no comércio, o que significa vende pro-dutos e/ou serviços, esses de conserto ou de fabricação de jóias. Apenas 3,4% atuam no setor da indústria (Cf. Gráfico 7). Outro dado relevante diz respeito ao fato de que 3,38% atuam com sistema de franquias (Cf. Gráfico 8).

Percebe-se, no entanto, que a atividade industrial refere-se à comercialização de produtos industriais revendidos ou montados sob franquia. Em geral, o que ocorre no DF são algumas linhas de montagem de bijuterias e folheados e não de transformação de porte utilizando metais como ouro e prata. Os pólos que mais suprem o mercado do Distrito Federal de produtos industriais se localizam em algumas cidades de São Paulo (como Limeira e São José do Rio Preto), Rio Grande do Sul e Goiás (Goiânia).

Gráfico 7 – Distribuição das empresas, segundo o setor de atuação.

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22 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Gráfico 8 – Distribuição das empresas, segundo a utilização de algum sistema de franquia.

A maioria das empresas (66,9%) aluga o imóvel onde está fixada (Cf. Tabela 6). Do total de entrevistados, 41,2% acreditam que o imóvel ocupado seja adequado para a produção atual e futuras ampliações, 39,2% acham que não é adequado e 17,6% jul-gam ser adequado somente para a produção atual (Cf. Tabela 7).

Tabela 6 – Distribuição das empresas, segundo a natureza do imóvel utilizado para funcionamento.

Freqüência %

alugado 99 66,9%

próprio 34 23,0%

cedido 8 5,4%

outros 6 4,1%

não informou 1 0,7%

Total 148 100,0%

Tabela 7 – Distribuição das empresas, segundo a adequação para a produção atual e futuras ampliações da empresa.

Freqüência %

é adequado 61 41,2%

não é adequado 58 39,2%

é adequado apenas para a produção atual 26 17,6%

não informou 3 2,0%

Total 148 100,0%

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23Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

6. Aspectos da Produção e Equipamentos

Entre os entrevistados, 45,9% possuem as jóias como principal produto comercia-lizado e/ou produzido pela empresa e 29,7% produzem ou comercializam folheados e bijuterias (Cf. Tabela 8 e Tabela 9). Essas informações confirmam o perfil empresarial do Distrito Federal para este setor, em que a ourivesaria e o design se destacam, conforme abordado no item 5, atendendo ao gosto sofisticado do consumidor local e tornando as peças desenvolvidas aqui competitivas nos mercados interno e externo.

Tabela 8 – Distribuição das empresas, segundo o principal produto comercializado ou produzido

Freqüência %

jóias 68 45,9%

folheados e bijuterias 44 29,7%

outros 16 10,8%

artesanto em geral 8 5,4%

gemas naturais 7 4,7%

artesanato mineral 2 1,4%

outras gemas simulantes 1 0,7%

obras de arte 1 0,7%

não informou 1 0,7%

Total 148 100,0%

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24 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 9 – Distribuição das empresas, segundo outros produtos comercializados ou produzidos.

Freqüência %

jóias 122 31,7%

folheados e bijuterias 98 25,5%

outros 68 17,7%

gemas naturais 39 10,1%

gemas sintéticas 17 4,4%

artesanto em geral 17 4,4%

outras gemas simulantes 8 2,1%

artesanato mineral 8 2,1%

minerais em bruto 4 1,0%

obras de arte 3 0,8%

não informou 1 0,3%

Total 385 100,0%

A produção, em sua maioria, ocorre de forma artesanal (79,6%). No entanto, uma parcela significativa de empresas (20,4%) produz de forma industrial (Cf. Tabela 10).

Tabela 10 – Distribuição das empresas, segundo o tipo de produção.

Freqüência %

artesanal 133 79,6%

industrial 34 20,4%

Total 167 100,0%

O ouro (18,1%) e a prata (16,6%) são os metais mais utilizados, seguidos do palá-dio (6,8%) e do cobre (5,4%). Dos orgânicos, a pérola e o coral (13,2%), juntamente com as gemas minerais em bruto ou lapidadas (12,5%) possuem mais utilidade. Alguns en-trevistados também empregam outros materiais como sementes (4,6%), resina (3,7%) e plástico (2,7%). (Cf. Tabela 11).

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25Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 11 – Distribuição das empresas, segundo as matérias-primas utilizadas para a confecção dos produtos.

Freqüência %

ouro 74 18,1%

prata 68 16,6%

pérola e corais (orgânicos) 54 13,2%

gemas em bruto ou lapidadas (minerais) 51 12,5%

paládio 28 6,8%

outros 24 5,9%

cobre 22 5,4%

sementes 19 4,6%

resina 15 3,7%

níquel 14 3,4%

plástico 11 2,7%

ferro e suas ligas 11 2,7%

vidro 10 2,4%

pedra-sabão e rochas diversas 7 1,7%

argila 1 0,2%

Total 409 100,0%

Segue relação dos principais fornecedores de matérias-primas apresentados pe-los entrevistados.

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26 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 12 – Relação de fornecedores de GEMAS EM BRUTO OU LAPIDADAS e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Armarinho do Varejo Taguatinga

Autônomos Rio de Janeiro / Cristalina / São Paulo / Minas Gerais

Bizanci/Handex/Séculos São Paulo/minas Gerais

Briner/Minas Geraisold Rio de Janeiro/Importadas

Cristal Gemas Teófilo Otôni

Cristalina Cristalina

Evandro Lapidart Brasília

Garimpeiros Minas Gerais / Goiás / Bahia / Pará / Mato Grosso

Jen Stone São Paulo

Jm / Bristar São Paulo

Manve Xavier Anápolis

Pedras Rochas Belo Horizonte

Própria Rondônia / Teresina / Paraíba / Goiás

Teófilo Otôni Minas Gerais

Venâncio 2000 Brasília

Wandaik Brasília

Tabela 13 – Relação de fornecedores de PEDRA-SABÃO E ROCHAS DIVERSAS e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Lojas Diversas Cristalina

Marcos Cristalina

Jen Stone São Paulo

Tabela 14 – Relação de fornecedores de VIDRO e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Bijuart Personalite Brasília

Cristal / Vidros Vitral Brasília

Lojas Especializadas em peças em

Merc.

Brasília/São Paulo

Cacula São Paulo

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27Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 15 – Relação de fornecedores de RESINA e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Luigi São Paulo

Armarinho Novidade Brasília

Ind. Art Leve Goiás / Anápolis

Santa Iebahian São Paulo

Tabela 16 – Relação de fornecedores de PLÁSTICO e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Bijuart Personalite Brasília

Lojas Diversas Brasília / São Paulo

Japonesa São Paulo

Tabela 17 – Relação de fornecedores de PÉROLAS E CORAIS e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Arlei Goiânia

Briner São Paulo

Mgold Rio De Janeiro/importadas

Caca Taiti

Lapidart Brasília

Exterior Índia

Jen Stone São Paulo

Jr / Bristar São Paulo

Lapidacoes Viajhutes Belo Horizonte / São Paulo

Laskane São Paulo

M Stones São Paulo

Miro / Pessoa Fisica Brasília

Oceania Belém / São Paulo

Palácio das Plumas São Paulo

Wandaik Brasília

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28 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 18 – Relação de fornecedores de SEMENTES e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Bijuarte Personalite Brasília

Fabricantes Goiânia

Hippies Manaus / Belém / Amazônas

Humberto Petrolina

Lojas diferentes Japonesa São Paulo

Tabela 19 – Relação de fornecedores de OURO e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Atacadista São Paulo

Autônomos Minas Gerais

Briner/minas Geraisold Rio De Janeiro/importadas

Caixa Economica/penhores Brasília

Conjunto Nacional Brasília

Fábrica Nilo Goiânia / São Paulo

Fitta Dtvm São Paulo

Garimpeiro Goiás

Indústria America São Paulo

Indústria / De Lojas / Silvana Belo Horizonte

Jen Stone São Paulo

Lapidário Proprio Minas Gerais

Lojas Diversas Brasília / São Paulo

Lojas Diversas E Clientes Brasília

Meridional / Caixa Brasília

Ouro Mil São Paulo

Purificacao Ouro Gemas Goiânia / Bsb

Purimil / Arrematadas da Caixa Economica Goiânia

Roberto Oliveira DF

Scs Asa Sul

Silvana Ind. São Paulo

Silvio Cristalina

Super Body Piercing São Paulo

Wandaik Brasília

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29Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 20 – Relação de fornecedores de PALÁDIO e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Autônomos Minas Gerais

Caixa Economica Brasília

Conjunto Nacional Brasília

Degusa São Paulo

Garimpeiro São Paulo

Jen Stone São Paulo

Lazaro Brasília

Silvana Ind. São Paulo

Sílvio Brasília

Teo Joalheria Brasília

Wandaik Brasília

Tabela 21 – Relação de fornecedores de COBRE e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

509 Metal Nobre Brasília

Ferragens Brasília

Jen Stone São Paulo

Wandaik Brasília

Brasília Metais Brasília

Tabela 22 – Relação de fornecedores de NÍQUEL e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Brasília Metais Brasília

Fábrica São Paulo

Furmetalic São Paulo

Jen Stone São Paulo

Reframaster Goiásiania

Sueli Rio Grande Do Sul

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30 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 23 – Relação de fornecedores de FERRO E SUAS LIGAS e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Sentstbom Bijuterias São Paulo

Vilani São Paulo

Serpal Brasília / Taguatinga / Setor De Ind.

Ferro Velho Brasília

Fabrica São Paulo

Tabela 24 – Relação de fornecedores de PRATA e cidade ou UF de origem.

Fornecedor UF

Atacadista São Paulo

Autônomos Brasília / Goiás

Briner/mgold Rio De Janeiro/importadas

Cassio Escola De Joalheria Brasília

Ernesto Brasília

Fernando Mundinho Brasília

Fornitura Goiânia

Jen Stone São Paulo

Lázaro (Purifica) Brasília

Neuzeli Goiásiania

Pedro Paulo Refina Brasília

Pessoas Fisicas/fornituras Brasília

Roberto Brasília

Sílvio / Paulo Goiânia

Teo Joalheiro Brasília

Wandaik Brasília

Vinicius Bh Minas Gerais

Grande parte das empresas entrevistadas (42,6%) compra seu material somente quando precisa produzir (just in time). 20,3% mantêm um estoque de até 30 dias. Isso se deve ao fato de o preço da matéria-prima ser elevado, principalmente no caso do ouro e de pedras preciosas. (Cf. Tabela 25).

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31Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 25 – Distribuição das empresas, segundo a manutenção de estoque de material.

Freqüência %

sim, até 30 dias 30 20,3%

sim, de 31 até 60 dias 10 6,8%

sim, de 61 até 90 dias 9 6,1%

sim, acima de 90 dias 15 10,1%

não, compra apenas quando necessita produzir 63 42,6%

não informou 21 14,2%

Total 148 100,0%

Tabela 26 – Distribuição das empresas, segundo a disponibilidade de máquinas e equipamentos.

Freqüência %

conjunto completo de ourivesaria 65 48,9%

facetador/braço mecânico/catraca 19 14,3%

computadores 19 14,3%

calibrador 13 9,8%

máquina de serrar e formar 12 9,0%

equipamentos para confecção de bijuterias 5 3,8%

Total 133 100,0%

Cerca de 35% das empresas não realizam nenhum tipo de manutenção nas má-quinas e equipamentos utilizados, enquanto 12,2% realizam manutenção permanen-te. Em sua maioria, acreditam serem equipamentos que não exijam esse tipo de ação. (Cf. Tabela 27).

Cabe ressaltar que a manutenção dos equipamentos utilizados garante o padrão de qualidade dos itens produzidos. Por se tratar, na maior parte, de equipamentos de precisão, o desgaste e a falta de manutenção tornam o trabalho deficiente, impedindo de obter um produto melhor, em termos de qualidade.

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32 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 27 – Distribuição das empresas, segundo o tipo de manutenção adotada para reparo de máquinas e equipamentos.

Freqüência %

permanente 18 12,2%

preventiva 12 8,1%

esporádica 11 7,4%

corretiva 10 6,8%

não faz nenhum tipo de manutenção 52 35,1%

não informou 45 30,4%

Total 148 100,0%

Ainda que 15,5% dos entrevistados não tenham informado sobre sua produção, 53,4% dizem não produzir em série, enquanto 31,1% afirmam o contrário. Na grande maioria, os produtos são confecções de folheados ou bijuterias (Cf. Tabela 28).

Tabela 28 – Distribuição das empresas, segundo a forma de produção.

Freqüência %

não tem produtos produzidos em série 79 53,4%

tem produtos produzidos em série 46 31,1%

não informou 23 15,5%

Total 148 100,0%

Outro dado que ratifica a forma de produção é que 38,5% dos entrevistados pro-duzem até 100 peças, enquanto apenas 12,2% produzem até 1000 peças. 46,6% não informaram ou não souberam avaliar. Isso indica não existir um controle sobre a pro-dução, o que demonstra falha ou incapacidade administrativa. (Cf. Tabela 29).

Tabela 29 – Distribuição das empresas, segundo a capacidade mensal de produção.

Freqüência %

até 100 peças 57 38,5%

de 100 a 1000 peças 18 12,2%

de 1001a 5000 peças 1 0,7%

mais de 5000 peças 3 2,0%

não informou 33 22,3%

não soube avaliar 36 24,3%

Total 148 100,0%

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33Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

A falta de controle sobre a produção se evidencia quando, de 48% dos entrevis-tados, 16,9% não informaram e 31,1% não souberam avaliar a utilização da capacidade instalada de seus equipamentos. 31,1% acreditam utilizar acima de 75%. Observa-se que existe um grande potencial no aumento da produção desse setor, já que 17,6% dos entrevistados dizem utilizar somente até 5% da capacidade instalada. (Cf. Tabela 30). Esse potencial produtivo se desenvolve, a partir de políticas de incentivo aos seg-mentos dessa cadeia produtiva.

Tabela 30 – Distribuição das empresas, segundo o percentual de utilização da capacidade instalada dos equipamentos de janeiro de 2003 até o momento da pesquisa.

Freqüência %

menos de 25% 12 8,1%

de 25% a 5% 14 9,5%

de 5% a 75% 5 3,4%

acima de 75% 46 31,1%

não informou 25 16,9%

não soube avaliar 46 31,1%

Total 148 100,0%

Quanto ao comportamento relativo às perdas e desperdícios comparado àquele tido em 2003, 28,4% das empresas acreditam ter desperdiçado menos; 25% dizem ter desperdiçado em 2004 igual a que o fizeram em 2003; 10,8% acreditam que houve maior desperdício (Cf. Tabela 31).

Tabela 31 – Distribuição das empresas, segundo o comportamento relativo às perdas e desperdícios comparado ao comportamento tido em 2003.

Freqüência %

menor 42 28,4%

igual 37 25,0%

maior 16 10,8%

não soube avaliar 27 18,2%

não informou 26 17,6%

Total 148 100,0%

A maioria dos entrevistados (59,46%) não realiza um programa de qualidade para controle da produção e outros 18,24% deixaram de informar (Cf. Gráfico 9). Essa informação reafirma a necessidade de um maior conhecimento de técnicas gerenciais por parte dos empresários que não conhecem ou não adotam ações importantes para a afirmação da imagem do seu negócio.

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34 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Gráfico 9 – Distribuição das empresas, segundo a manutenção de programa de qualidade para controle da produção.

Outro dado preocupante é o fato de que a maior parte das empresas (76,35%) não mantém um programa de proteção ambiental. Apenas 5,41% se demonstraram preocupadas com essa questão (Cf. Gráfico 10). Da mesma forma que 70,95% não man-têm um programa de prevenção de doenças pela utilização de equipamentos ou ma-térias-primas. (Cf. Gráfico 11).

Esses dados são alarmantes em virtude das terríveis conseqüências oriundas da falta de controle em algumas atividades do setor, principalmente o de transformação (purificação de metais, ourivesaria e fundição) pela difusão no ambiente de gases tó-xicos e efluentes danosos aos cursos d’água, ambos afetando o homem, direta ou in-diretamente.

Gráfico 10 – Distribuição das empresas, segundo a manutenção de programa de proteção ambiental.

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35Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Gráfico 11 – Distribuição das empresas, segundo a manutenção de programa de prevenção de doenças pela utilização de equipamentos ou matérias-primas.

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37Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

7. Aspectos da Comercialização

Dos entrevistados, a maioria (64,19%) diz possuir certificação para seus produtos (Cf. Gráfico 12). No entanto, isso não significa que emitam certificado de garantia de qualidade dos produtos. Essa garantia só pode ser atestada mediante análises labora-toriais. Normalmente, os ourives são capazes de testar os níveis de quilatagem do ouro empregado ou de dizer se o metal é prata ou platina, por exemplo. Mas não têm con-dições de emitir laudos de gemas, já que para isso são necessários testes específicos e uso de equipamentos de alta especialização. O que ocorre, geralmente, é a emissão de um certificado da loja, reforçando a função da nota fiscal que é a de dar ao cliente o direito de devolver o produto, caso se comprovem irregularidades apontadas em laboratório específico, como o do Museu de Gemas.

Gráfico 12 – Distribuição das empresas, segundo certificação dos produtos.

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38 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

O mercado atingido pelas empresas é basicamente local (88%). Apenas 6,76% vendem seus produtos para o exterior (Cf. Gráfico 14). A maioria dos entrevistados (55,41%) diz que não existem dificuldades para vender seus produtos (Cf. Gráfico 13) e 57,4% dessas vendas são realizadas pelo proprietário (Cf. Tabela 32). Na maior parte dos casos (60,4%), as vendas são realizadas por meio de comércio próprio, ou seja, di-retas ao consumidor e no comércio varejista. Outros (26,4%) vendem por encomenda de pessoas físicas (Cf. Tabela 33).

Gráfico 13 – Distribuição das empresas, segundo a existência de dificuldade para a venda dos produtos.

Tabela 32 – Distribuição das empresas, segundo a forma como são realizadas as vendas.

Freqüência %

proprietário 109 57,4%

empregado da empresa 71 37,4%

distribuidor/ representante 2 1,1%

outros 8 4,2%

Total 190 100,0%

Tabela 33 – Distribuição das empresas, segundo os canais de venda utilizados.

Freqüência %

comércio próprio, vendas direto ao consumidor 69 30,4%

comércio varejista 68 30,0%

por encomenda de pessoas físicas 60 26,4%

comércio atacadista 21 9,3%

lojas de departamentos 2 0,9%

outros 7 3,1%

Total 227 100,0%

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39Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

EXPORTAÇÃO

No universo de entrevistados, apenas dez, ou seja, 6,76% exportam seus produ-tos. Quatro destes afirmam ter ocorrido um aumento no volume das exportações nos últimos anos, o que garante a participação no faturamento da empresa de uma média de 2%. Os destinos mais freqüentes são Estados Unidos e União Européia.

Gráfico 14 – Distribuição das empresas, segundo a exportação de produtos.

Segundo esses entrevistados, os três fatores mais importantes para que a empre-sa exporte de maneira contínua são (Cf. Tabela 34):

1º) Inserir a exportação na estratégia de crescimento da empresa;2º) Melhorar o sistema de promoção comercial e de informações sobre oportu-

nidades comerciais;3º) Aumentar a absorção de tecnologia de produto e processo.

Considerando ainda os entrevistados que exportam, quatro deles acreditam que a exportação é mais lucrativa do que as vendas domésticas; dois consideram o mer-cado externo mais ou tão importante, quanto o mercado doméstico. Os demais não opinaram sobre esse tema, o que pode indicar desconhecimento sobre sua atuação como exportador.

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40 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 34 – Distribuição das empresas, segundo os fatores importantes para a exportação contínua.

Freqüência %

inserir a exportação na estratégia de crescimento da empresa 5 23,8%

melhorar o sistema de promoção comercial e de informações sobre

oportunidades comerciais

5 23,8%

aumentar a absorção de tecnologia de produto e processo 3 14,3%

adequar o design a padrões internacionais 3 14,3%

outros 3 14,3%

melhorar o acesso ao financiamento das exportações 2 9,5%

Total 21 100,0%

Apesar do baixo número de empresas exportadoras, a pesquisa indicou a ativi-dade portuária, a emissão de registro e o despacho aduaneiro de exportação como responsáveis pelo alto grau de dificuldade enfrentado pelas empresas ao realizarem suas exportações (Cf. Tabela 35).

Tabela 35 – Distribuição das empresas, segundo o grau de dificuldade enfrentado respeitante à exportação.

Alto Médio Baixo Total

embalagem dos produtos 25,0% 75,0% 100,0%

transporte de produtos 25,0% 12,5% 62,5% 100,0%

armazenagem de conteiner 14,3% 14,3% 71,4% 100,0%

atividade portuária 50,0% 33,3% 16,7% 100,0%

emissão de registro e despacho aduaneiro

de exportação

50,0% 16,7% 33,3% 100,0%

emissão e alteração do contrato de câmbio 40,0% 60,0% 100,0%

negociações bancárias 33,3% 16,7% 50,0% 100,0%

certificado de origem 33,3% 50,0% 16,7% 100,0%

seguros 33,3% 50,0% 16,7% 100,0%

identificação e criação de oportunidades

de exportação

33,3% 33,3% 33,3% 100,0%

negociação com clientes 28,6% 14,3% 57,1% 100,0%

Outro dado avaliado pelos entrevistados diz respeito aos fatores que se apre-sentam como obstáculo ao desempenho das exportações. Todos foram considerados importantes, com destaque para a qualidade, o design e as matérias-primas utilizadas para a confecção dos produtos (Cf. Tabela 36). Esses dados comprovam a exigência do mercado externo por produtos que atendam aos padrões internacionais de consumo,

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41Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

o que exige do empresário brasileiro uma expertise acentuada de produção das jóias e de lapidação das gemas.

Tabela 36 – Distribuição das empresas, segundo a importância dos fatores que interferem no desempenho das exportações.

Pouco Irrele vante Não Soube

Avaliar

capacidade instalada 72,5% 7,7% 19,8% 100,0%

matérias-primas 81,5% 10,9% 7,6% 100,0%

mão-de-obra qualificada 80,6% 12,9% 6,5% 100,0%

qualidade do produto 90,4% 5,3% 4,3% 100,0%

design do produto 87,0% 8,7% 4,3% 100,0%

custo de tranporte doméstico 59,3% 19,8% 21,0% 100,0%

custo de tranporte internacional 61,2% 11,9% 26,9% 100,0%

problemas organizacionais 55,7% 21,5% 22,8% 100,0%

taxas portuárias domésticas 62,3% 13,2% 24,5% 100,0%

taxas protuárias do país importador 67,9% 17,0% 15,1% 100,0%

canais de comercialização 77,3% 12,1% 10,6% 100,0%

financiamento às exportações 73,2% 14,3% 12,5% 100,0%

tributos domésticos em geral 65,5% 16,4% 18,2% 100,0%

tributos domésticos sobre exportações 68,1% 10,6% 21,3% 100,0%

taxa de câmbio 71,1% 13,3% 15,6% 100,0%

tarifas de importação elevadas 63,8% 10,6% 25,5% 100,0%

tarifas diferenciadas 75,0% 8,3% 16,7% 100,0%

barreiras não-tarifárias 73,8% 11,9% 14,3% 100,0%

Parte significativa dos entrevistados não informou sobre o faturamento médio mensal de sua empresa. Existe uma grande desconfiança em função, principalmente, do alto índice de informalidade no setor. 23,6% apresentam um faturamento de até R$ 12.000,00 (doze mil reais); 10,9% de até R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais); enquanto outros 14,9% apresentam um faturamento superior a R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais) (Cf. Tabela 37).

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42 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 37 – Distribuição das empresas, segundo o faturamento médio mensal nos últimos doze meses.

Freqüência %

até R$ 2.000,00 8 5,4%

de R$ 2.000,01 até R$ 7.000,00 19 12,8%

de R$ 7.000,01 até R$ 12.000,00 8 5,4%

de R$ 12.000,01 até R$ 17.000,00 10 6,8%

de R$ 17.000,01 até R$ 22.000,00 6 4,1%

de R$ 22.000,01 até R$ 50.000,00 8 5,4%

de R$ 50.000,01 até R$ 100.000,00 6 4,1%

R$ 100.000,01 ou mais 8 5,4%

nao informou 75 50,7%

Total 148 100,0%

Os meses apontados pela pesquisa como os de maior demanda para os produ-tos do setor de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos são:

1º) Dezembro2º) Maio3º) Novembro

Já os meses apontados como sendo os de menor demanda:

1º) Fevereiro2º) Janeiro3º) Março4º) Julho5º) Agosto

Essas informações tornam-se importantes para que se desenvolvam programas que possam dinamizar o fluxo do comércio no setor, seja por meio de feiras, seja por intermédio de exposições que sigam calendários fixos de eventos.

A maioria dos entrevistados divulga seus produtos (Cf. Gráfico 15) por folhetos, televisão/rádio e revistas/jornais. A chamada propaganda boca-a-boca se apresenta como a segunda maior forma de divulgação, o que mostra que, nesse setor, a indicação dos trabalhos e serviços realizados pelos empresários é de suma importância para a perpetuação do negócio. Cabe ressaltar que em apenas 4,8% das vezes são utilizadas feiras e exposições para divulgação dos produtos (Cf. Tabela 38). Este é um potencial meio de apresentação da produção do Distrito Federal e necessita de uma melhor utilização.

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43Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Gráfico 15 – Distribuição dos entrevistados, segundo a divulgação de seus

produtos.

Tabela 38 – Distribuição das empresas, segundo os meios utilizados para divulgação dos produtos comercializados.

Freqüência %

folhetos 46 24,7%

indicação 28 15,1%

televisão/ rádio 25 13,4%

revistas/ jornais 24 12,9%

mala direta 16 8,6%

feiras e exposições 9 4,8%

feiras livres e mercados 4 2,2%

outros 34 18,3%

Total 186 100,0%

Segundo os entrevistados, os principais concorrentes são, em maioria (61,3%), os produtos locais (Cf. Tabela 39), enquanto seus principais clientes (92%) são pessoas físicas.

Tabela 39 – Distribuição das empresas, segundo a origem dos produtos concorrentes.

Freqüência %

produtos locais 95 61,3%

produtos de outros estados 22 14,2%

produtos importados 17 11,0%

outros 21 13,5%

Total 155 100,0%

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45Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

8. Aspectos da Organização e da Administração

A questão relativa às dificuldades financeiras apresentou-se bem dividida. 5% dos entrevistados afirmam não ter dificuldades para honrar seus compromissos finan-ceiros, enquanto 47,9% declaram o contrário (Cf. Gráfico 16). Isso se deve ao fato de, em geral, as empresas cobrirem seus gastos com seus próprios recursos (74,83%) ou recursos bancários (19,73%) (Cf. Gráfico 17).

Gráfico 16 – Distribuição das empresas, segundo a existência de dificuldades no pagamento de seus compromissos.

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46 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Gráfico 17 – Distribuição das empresas, segundo a origem dos recursos utilizados para pagamento dos compromissos.

Gráfico 18 – Distribuição das empresas, segundo o acesso a recursos bancários.

A maioria dos entrevistados (59,2%) obtém recursos pelas linhas de crédito (Cf. Tabela 40) como MIPEM / OURO do Banco do Brasil (35,3%) e a CEF / GIRO da Caixa Econômica Federal (29,4%). No entanto, uma parcela significativa utiliza-se de cheque especial para pagar suas contas e investir no seu negócio. Isso se deve ao fato do sig-nificativo número de empresas informais que se encontram nesse setor. Contudo, essa é uma atitude arriscada, visto que os altos juros, muitas vezes, inviabilizam o negócio, aumentando o ônus para o empresário e diminuindo a sua margem de lucro.

Tabela 40 – Distribuição dos entrevistados, segundo a origem dos recursos bancários aos quais a empresa tem acesso.

Freqüência %

linhas de crédito 29 59,2%

desconto de duplicatas 3 6,1%

outras formas 17 34,7%

Total 49 100,0%

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47Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 41 – Distribuição das empresas, segundo as linhas de crédito utilizadas.

Freqüência %

MIPEM/ OURO - Banco do Brasil 12 35,3%

CEF/ GIRO - Caixa Econômica Federal 10 29,4%

FCO - Banco do Brasil 7 20,6%

BRB 5 14,7%

Total 34 100,0%

As maiores dificuldades enfrentadas pelas empresas encontram-se nas áreas de vendas, finanças, recursos humanos e administração (Cf. Tabela 42). Existe necessida-de da realização de atividades que capacitem melhor o empresariado do setor, ofere-cendo-lhe noções de gestão administrativa, financeira e de recursos humanos para o melhor desenvolvimento do setor. Sabe-se que entidades como o SEBRAE ministram cursos nessas diversas áreas. Falta, no entanto, uma maior divulgação e motivação para que todos que atuem, nesse setor, possam obter esses conhecimentos.

Tabela 42 – Distribuição das empresas, segundo as áreas em que se apresentam as maiores deficiências da empresa.

Freqüência %

vendas 53 23,7%

finanças 35 15,6%

recursos humanos 23 10,3%

administração 18 8,0%

estoque 16 7,1%

estrutura de custos 15 6,7%

desenvolvimento de novos produtos 13 5,8%

compras 10 4,5%

produção 10 4,5%

otimização da produção 3 1,3%

outros 28 12,5%

Total 224 100,0%

A maioria das empresas pesquisadas (54,8%) não está registrada ou filiada em entidade de classe. Isso indica um baixo grau de entrosamento no setor. Em geral, são empresas atuando de forma isolada, sem que haja disseminação das melhores práti-cas, muitas vezes por medo da concorrência. Sabe-se, contudo, que uma vez organiza-das como parceiras, as empresas têm maior chance de crescimento.

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48 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Tabela 43 – Distribuição das empresas, segundo as entidades nas quais a empresa está registrada.

Freqüência %

sindicato patronal da categoria 25 16,1%

associação de micro e pequnas empresas 20 12,9%

ABRAGEM - Associação Brasileira de Gemas 9 5,8%

cooperativa 1 0,6%

outras 15 9,7%

nenhuma 85 54,8%

Total 155 100,0%

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49Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

9. Recursos Humanos

Ainda que uma parcela significativa dos entrevistados (39,19%) utilize mão-de-obra terceirizada, a maioria (59,46%) não o faz (Cf. Gráfico 19). A pouca utilização de mão-de-obra terceirizada pode servir como uma vantagem competitiva, visto que, dessa forma, há maior controle sobre a qualidade da produção.

Gráfico 19 – Distribuição das empresas, segundo a utilização de mão-de-obra terceirizada.

A maior parte dos entrevistados (88,11%) não utilizou serviços de consultoria especializada (Cf. Gráfico 20). Dos que utilizaram, a maioria (69,2%) recebeu apoio do SEBRAE.

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50 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Gráfico 20 – Distribuição das empresas, segundo a utilização de serviços de consultoria especializada.

Apenas metade das empresas pesquisadas (45,27%) afirmou que proporciona treinamentos e cursos aos seus empregados (Cf. Gráfico 21), seja no próprio local de trabalho, seja utilizando instalações de terceiros como SEBRAE, SENAC ou SENAI (Cf. Tabela 44). Esse dado indica que nem todo o empresariado do setor se preocupa em proporcionar uma melhor capacitação aos seus funcionários. Em geral, esperam que estes já venham prontos do mercado.

Gráfico 21 – Distribuição das empresas, segundo a realização de treinamentos / cursos para seus empregados.

Tabela 44 – Distribuição das empresas, segundo as entidades fornecedoras das instalações utilizadas para a realização de treinamentos.

Freqüência %

SEBRAE 17 45,9%

SENAC 5 13,5%

SENAI 4 10,8%

laboratório gemológico/ central na Torre de TV 2 5,4%

outros 9 24,3%

Total 37 100,0%

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51Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Dos cursos indicados, como sendo os mais necessários para a complementação do conhecimento específico do setor, a pesquisa apontou o design de jóias e as técni-cas de ourivesaria (Cf. Tabela 45). No entanto, outros cursos receberam valorização por serem igualmente necessários para o melhor desempenho das empresas, entre eles:

• Técnicas de vendas específicas para jóias;• Atendimento ao cliente;• Gerenciamento de Recursos Humanos;• Gestão empresarial.

Tabela 45 – Distribuição das empresas, segundo os cursos necessários à formação de mão-de-obra.

Freqüência %

design de jóias 28 20,0%

técnicas de ourivesaria 22 15,7%

lapidação 11 7,9%

gemologia 11 7,9%

artesanato mineral 7 5,0%

outros 61 43,6%

Total 140 100,0%

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10. Conclusões

O Setor de Gemas, Jóias, Bijuterias e correlatos apresenta-se como próspero, no país como um todo, e não poderia ser diferente no Distrito Federal. No entanto, para que se torne de fato importante nessa região, são necessárias diversas ações, princi-palmente por parte do Governo Federal, e uma maior integração entre as entidades interessadas pelo tema.

Em geral, o que ocorre são ações isoladas na tentativa de alavancar o setor. Con-tudo, somando-se o trabalho do governo, dos empresários e de instituições como o SEBRAE, essas ações poderão gerar bons frutos para o Distrito Federal.

O objetivo desta pesquisa, realizada com participantes do setor de gemas, jóias, bijuterias e correlatos que atuam no mercado do Distrito Federal, foi o de conhecer a dinâmica de operação do mercado, a utilização dos recursos produtivos, a fabricação e a comercialização, evidenciando-se, assim, as peculiaridades do setor.

Na primeira etapa, houve entrevistas, na pesquisa quantitativa, com 148 empre-sas e participantes do Setor de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos. A segunda etapa, na qual se realizaram entrevistas em profundidade, contemplou 22 empresas e seus participantes.

Buscou-se, pelos dados coletados, municiar os gestores de informações estraté-gicas que, até o presente momento, não passavam de dados empíricos, sem qualquer confirmação específica da região.

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54 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Esse mapeamento do setor permitiu que uma análise ambiental interna e exter-na fosse realizada, indicando-se, assim, os pontos fortes e fracos, as oportunidades e ameaças do segmento no Distrito Federal.

Ainda que existam dificuldades que façam alguns dos entrevistados apresenta-rem visões negativas sobre o setor, percebe-se movimentação por parte do Governo Federal com a instauração do Fórum de Competitividade da Cadeia Produtiva de Ge-mas e Jóias realizado pelo Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o qual demonstra especial interesse em desenvolver o potencial competitivo do setor.

Diante das informações coletadas, junto às pesquisas quantitativa e qualitativa, realizadas neste estudo, pode-se concluir que, apesar de não existir uma tradição do setor em Brasília, percebe-se que isso não permanecerá por muito tempo, por existi-rem empresas com mais de 15 anos de experiência. Outro fato importante é com rela-ção à excelente atuação dos designers brasilienses que vêm alcançando uma posição privilegiada nos mercados nacional e internacional.

A capacitação dos profissionais se mostra como uma vantagem competitiva em virtude da existência de cursos capazes de formar profissionais de renome no merca-do. A ourivesaria e o design de jóias se apresentam como atividades de destaque no Distrito Federal.

No que diz respeito à informalidade, as empresas não só encontram dificuldades burocráticas para mudar essa situação, mas também não vêem vantagem nessa reali-zação em virtude da alta tributação que chega a 53%.

Existe necessidade urgente de se desenvolver uma campanha de conscientiza-ção junto às empresas relativa à proteção ambiental e à prevenção de doenças pela utilização de equipamentos e matérias-primas.

Falta, ainda, maior envolvimento do empresariado com técnicas de Recursos Hu-manos, em especial, que forneçam condições para que os empregados se capacitem e, com isso, obtenham a expertise e a qualidade necessárias para atuação competitiva no exterior.

Com base nas informações coletadas junto aos entrevistados, apontaram-se as seguintes ações como importantes para o desenvolvimento do setor:

– Realização de eventos como feiras e exposições nacionais e internacionais em conjunto com o setor de turismo de eventos do Distrito Federal;

– Desenvolvimento de um selo de qualidade das gemas brasileiras com apoio da Universidade de Brasília - UnB;

– Maior divulgação do Museu de Gemas na Torre de TV;– Maior promoção dos produtos (gemas, jóias, bijuterias e artesanato) por meio

de quiosques de informações e folders a serem distribuídos aos turistas, com apresentação de peças brasilienses e incentivando-os a comprá-las como se fossem verdadeiros souvenires de Brasília;

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55Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

– Capacitação gerencial para os empresários do setor;– Políticas públicas de incentivo fiscal e tributário para diminuir o índice de in-

formalidade do setor;– Organização de uma cooperativa de compras de matérias-primas dos principais for-

necedores do país, a fim de diminuir os custos e garantir a qualidade e procedência;– Promoção e divulgação da ABRAGEM – Associação Brasileira de Gemas para

uma maior adesão das empresas;– Maior integração entre os órgãos de apoio ao setor como o IBGM – Instituto

Brasileiro de Gemas e Metais, o SEBRAE/DF, e a ABRAGEM;– Incentivo para o desenvolvimento de pesquisas de melhoria na qualidade e

injeção de recursos, para a produção de equipamentos desenvolvidos no Dis-trito Federal, a fim de que estes adquiram padrões internacionais, a exemplo de maquinários de lapidação.

– Realização de cursos específicos sobre exportação, em especial, com capacita-ção para utilização de software de utilização da Alfândega para dinamizar as transações.

O Distrito Federal apresenta diversos pontos positivos que favorecem a implan-tação de ações mais agressivas para o desenvolvimento da competitividade no setor. Cabe aos gestores o desenvolvimento de um planejamento estratégico eficaz e a re-alização de metas substanciais para que de fato ocorra a alavancagem desse setor e maior projeção do DF no Brasil e no mundo.

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57Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

11. Bibliografia

AAKER, David A., KUMAR, V. DAY, George S. Pesquisa de Marketing. São Paulo: Atlas, 2001.

CASSEDANNE, J.P. & SAUER, D. A. La Topaze Imperiale. Submetido ao Revue de Gemmo-logie de Paris.

DOCUMENTOS DO FÓRUM DE COMPETITIVIDADE DA CADEIA PRODUTIVA DE GEMAS E JÓIAS. Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Secretaria do Desenvolvimento da Produção. Julho de 2004.

GEMS & GEMOLOGY. Outono de 1990, página 189.IBGM INFORMA. Número 39. Abril-maio-junho de 2004.KOTLER, Philip. Administração de marketing. 10 ed. São Paulo: Prentice Hall, 2000.MALHOTRA, Naresh K. Pesquisa de Marketing: Uma orientação Aplicada. 3 ed. Porto

Alegre: Bookman, 2001.

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59Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Anexos

Anexo I – QuestionárioPARTE 1 – IDENTIFICAÇÃO DO EMPRESÁRIO / LOJISTA

1. Nome completo:

2. CPF: 2.1. RG: 2.2. Órgão Emissor:

3. Data de Nascimento:

4. Naturalidade: 4.1. Nacionalidade

5. Endereço completo:

6. Bairro: 6.1 Cidade: 6.2 UF: 6.3 CEP:

7. Telefone 1: 7.1. Telefone 2: 7.2. Fax:

8. Home Page: 8.1. E-mail:

9. Estado Civil:1. Solteiro(a)2. Casado(a) / União consensual / Juntado(a)3. Separado(a) / Divorciado(a) / Desquitado(a)4. Viúvo(a)97. Não informado

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60 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

10. Escolaridade:1. Até 1º grau incompleto2. de 1º grau completo a 2º grau incompleto3. de 2º grau completo a Superior incompleto4. Superior completo5. Pós- graduado6. Mestrado / Doutorado97. Não informado

11. Profissão:

12. Sempre trabalhou em Brasília/DF?1. Sim 2. Não12.1 Em caso NEGATIVO, em qual(is) outro(s) local(is) trabalhou?

13. Remuneração Média Mensal: ESTIMULADA - RU1. Até R$ 5002. de R$ 501 a R$ 7003. de R$ 701 a R$ 1.0004. de R$ 1.001 a R$ 1.5005. de R$ 1.501 a R$ 2.0006. acima de R$ 2.00097. Não informado

14. Tipo de Vínculo Empregatício1. Proprietário2. CLT3. Contrato Temporário4. Terceirizado98. Outro. Especifique:

15. Tempo de serviço:Ano ____ / Mês ____

15.1 Tempo em que atua no mercado: Ano ____ / Mês ____

16. Como adquiriu conhecimento no setor?1. Tradição familiar2. Trabalhando em outras empresas3. Em escolas profissionalizantes4. Em treinamentos empresariais5. Após fundar a empresa98. Outro. Especifique:

17. Já possuiu outra empresa deste mesmo setor?1. Sim 2. Não

17.1 Se SIM, por quê fechou? 1. Pouco ou nenhum conhecimento administrativo 2. Escassez de recursos 3. Pouco ou nenhum incentivo fiscal 98. Outro. Especifique:

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61Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

PARTE 2 – IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA18. Razão Social:

19. Nome Fantasia:

20. C.N.P.J. :

21. Inscrição Estadual:

22. Endereço completo:

23. Bairro: 23.1 Cidade: 23.2 UF: 23.3 CEP:

24. Telefone 1: 24.1. Telefone 2: 24.2. Fax:

25. Home Page: 25.1. E-mail:

26. Nome do proprietário:

27. Principal Ramo de Atividade: ESTIMULADA - RM1. Mineração 2. Garimpagem3. Lapidação4. Artesanato5. Bijuterias6. Ourivesaria (Jóias Artesanais)7. Jóias Industriais8. Fundição9. Maquinário / Ferramental10. Design11. Cursos. Especifique:98. Outro. Especifique:

28. Setor em que atua:1. Comércio. Especifique:2. Indústria. Especifique: 3. Serviço. Especifique:

29. Ano de início de funcionamento da empresa:

30. Capital Social investido no início do funcionamento da empresa (R$):

31. Natureza jurídica da empresa: ESTIMULADA - RU1. Firma Individual2. S/A3. Sociedade Limitada4. Informal

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62 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

32. Porte da empresa: ESTIMULADA – RU1. Micro2. Pequena3. Média4. Grande5. Informal

33. O imóvel onde funciona a empresa é: ESTIMULADA - RU1. Próprio2. Alugado3. Cedido98. Outro. Especifique:

34. O imóvel é adequado para a produção atual e futuras ampliações da empresa? ESTIMULADA - RU1. Sim, é adequado para a produção atual e futuras ampliações2. Não é adequado3. É adequado apenas para a produção atual

35. A empresa se utiliza de algum sistema de franquias? ESTIMULADA - RU1. Sim35.1 Se responder SIM, é:

1.1 Franqueado 1.2 Franqueador2. Não

PARTE 3 – ASPECTOS DA PRODUÇÃO E EQUIPAMENTOS36. Qual o principal produto comercializado / produzido pela empresa? ESPONTANEA – RU

1. Jóias2. Folheados e Bijuterias3. Gemas Naturais (lapidadas e em bruto, inclusive de origem orgânica)4. Gemas Sintéticas5. Outras gemas simulantes (vidro, plástico, resina etc)6. Minerais em bruto (para decoração e colecionadores)7. Obras de arte ( esculturas, quadros etc)8. Artesanato mineral ( bolas, pirâmides, obeliscos etc)9. Artesanato em geral (utensílios em pedra-sabão, objetos decorativos)10. Produtos industrializados (talheres com detalhes de gemas etc)98. Outro. Especifique:

37. Quais outros produtos são comercializados / produzidos pela empresa? ESPONTANEA – RM 1. Jóias2. Folheados e Bijuterias3. Gemas Naturais (lapidadas e em bruto, inclusive de origem orgânica)4. Gemas Sintéticas5. Outras gemas simulantes (vidro, plástico, resina etc)6. Minerais em bruto (para decoração e colecionadores)7. Obras de arte ( esculturas, quadros etc)8. Artesanato mineral ( bolas, pirâmides, obeliscos etc)9. Artesanato em geral (utensílios em pedra-sabão, objetos decorativos)10. Produtos industrializados (talheres com detalhes de gemas etc)98. Outro. Especifique:

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63Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

38. Como é realizada a produção da sua empresa? ESTIMULADA - RM1. Artesanal2. Semi-industrial3. Industrial4. Não produz

39. Quais matérias-primas utiliza para confecção dos produtos? ESPONTANEA – RMMinerais Metais Diversos1. Gemas em bruto ou lapidadas 9. Ouro2. Pedra-sabão e rochas diversas 10. Paládio 3. Argila 11. Cobre4. Vidro 12. Níquel 13. Ferro e suas ligasOutros Materiais 14. Prata5. Resina6. Plástico7. Pérola e Corais8. Sementes98. Outro. Especifique:

40. Quem são os principais fornecedores de matérias-primas da sua empresa?Matéria-prima:Fornecedor:Cidade / UF:R$ / g:1. Gemas em bruto ou lapidadas2. Pedra-sabão e rochas diversas3. Argila4. Vidro5. Resina6. Plástico7. Pérola e Corais8. Sementes9. Ouro10. Paládio11. Cobre12. Níquel13. Ferro e suas ligas14. Prata98. Outro. Especifique:

41. Mantém estoque de material? ESTIMULADA - RU1. Sim, até 30 dias2. Sim, de 31 até 60 dias3. Sim, de 61 até 90 dias4. Sim, acima de 90 dias5. Não, compra apenas quando necessita produzir

42. Por favor, informe quais máquinas e equipamentos a sua empresa possui e a quantidade de cada uma. ESTIMULADA - RMTipoQuant.Marca/ModeloAno

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64 Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

Procedência1. Conjunto completo de ourivesaria (banca e equipamento básico)2. Facetador / Braço Mecânico / Catraca3. Maquina de serrar e formar4. Calibrador5. Equipamentos para confecção de bijuterias6. Computadores98. Outro, Especifique:98. Outro, Especifique:98. Outro, Especifique:98. Outro, Especifique:98. Outro, Especifique:98. Outro, Especifique:98. Outro, Especifique:98. Outro, Especifique:98. Outro, Especifique:98. Outro, Especifique:

43. Qual o tipo de manutenção adotado pela empresa para suas máquinas e equipamentos? ESTIMULADA - RU1. Permanente2. Preventiva3. Esporádica4. Corretiva5. Não faz nenhum tipo de manutenção

44. A sua empresa tem produtos produzidos em série? ESTIMULADA – RU1. Sim2. Não

45. Qual é a capacidade de produção, por mês, da sua empresa? ESTIMULADA – RU1. Até 100 peças 2. De 100 a 1000 peças3. De 1001 a 5000 peças4. Mais de 5000 peças 99. Não sabe avaliar

46. Qual o percentual de utilização da capacidade instalada dos equipamentos de janeiro de 2003 até o momento atual? ESTIMULADA – RU1. Menos de 25 % 2. De 25% a 50% 3. De 50% a 75%4. Acima de 75%99. Não sabe avaliar

47. Até o momento atual, como tem sido o comportamento de perdas e desperdícios comparado ao ano de 2003? ESTIMULADA – RU1. Maior2. Menor3. Igual99. Não sabe avaliar

48. A empresa mantém algum programa de qualidade para controle da produção? ESTIMULADA – RU1. SIM 2. Não

1.1 Se SIM, qual programa?

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65Estudo de Mercado dos Setores de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos do Distrito Federal

49. A empresa mantém algum programa de proteção ambiental? ESTIMULADA – RU1. SIM 2. Não

1.1 Se SIM, qual programa? 1.2 Se NÃO, o quê faz com os resíduos?

50. A empresa mantém algum programa de prevenção de doenças pela utilização de equipamentos e/ou Matérias-primas?1. SIM 2. Não

1.1 Se SIM, qual programa?

PARTE 4 – ASPECTOS DA COMERCIALIZAÇÃO51. O produto possui certificação? ESTIMULADA - RU

1. Sim. 2. Não.

51.1 Se SIM, qual? 52. Para qual mercado vende os seus produtos e qual o percentual das vendas? ESPONTÂNEA - RM

Mercado% das vendas.1. Local2. Estadual3. Exterior98. Outro, Especifique:A soma dos percentuais deverá ser igual a 100%

53. Existe dificuldade para a venda de seus produtos? ESTIMULADA - RU1. Sim. 2. Não.

53.1 Se SIM, qual?54. Quem realiza as vendas? ESTIMULADA - RM

1. Proprietário 2. Distribuidor / representante 3. Empregado da empresa98. Outro. Especifique:

55. Quais são os canais de vendas utilizados? ESTIMULADA - RM1. Comércio atacadista2. Lojas de departamentos3. Por encomenda de pessoas físicas4. Comércio varejista5. Comércio próprio, vendas direto ao consumidor98. Outro. Especifique:

56. Caso não venda para alguns desses mercados, quais os motivos? ESTIMULADA - RM1. Preço fora de mercado2. Prazo de entrega3. Falta de qualidade4. Prazo de financiamento98. Outro. Especifique:

57. Sua empresa exporta? ESTIMULADA - RU1. Sim. 2. Não. (Vá para a pergunta 65)

57.1 Se SIM, que produtos sua empresa exporta, e/ou deseja exportar?

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58. Se já exporta, o volume de exportações da sua empresa nos últimos anos foi: ESTIMULADA - RU1. Crescente2. Decrescente3. Constante4. Nulo

59. Se já exporta, qual a média de participação, nestas exportações, no faturamento da sua empresa, nos últimos anos: ESTIMULADA - RU1. Até 5%2. Entre 5% e 10%3. Entre 10% e 20%4. Entre 20% e 30%5. Mais de 30%

60. Marque os destinos mais freqüentes de suas exportações: ESTIMULADA - RU1. Estados Unidos2. Ásia3. América Latina 4. União Européia5. MERCOSUL98. Outros. Especificar:

61. Para que a sua empresa exporte de forma continua, quais seriam os 3 fatores mais importantes? ESTIMULADA1. Inserir a exportação na estratégia de crescimento da empresa2. Reduzir os custos de produção da empresa. 3. Aumentar a absorção de tecnologia de produto e processo 4. Adequar o design a padrões internacionais 5. Melhorar o acesso ao financiamento das exportações6. Melhorar o sistema de promoção comercial e de informações sobre oportunidades

comerciais98. Outros. Especifique:

62. Qual o seu ponto de vista em relação à lucratividade das exportações? ESTIMULADA - RU1. A exportação é menos lucrativa que as vendas domésticas2. A exportação é tão lucrativa quanto as vendas domésticas3. A exportação é mais lucrativa que as vendas domésticas4. A exportação não é lucrativa para minha empresa

63. Como você sintetiza a sua atitude em relação à exportação? ESTIMULADA - RU1. O mercado externo é usado para a colocação de excedente2. O mercado externo é um complemento secundário ao mercado doméstico3. O mercado externo é tão importante quanto o mercado doméstico4. O mercado externo é mais importante que o mercado doméstico

64. Indique o grau de dificuldade enfrentado por sua empresa com relação à: ESTIMULADAAtividadesGrau de DificuldadeAltoMédioBaixo01. Embalagem dos produtos02. Transporte dos produtos03. Armazenagem do conteiner04. Atividade portuária05. Emissão de registro e despacho aduaneiro de exportação06. Emissão e alteração do contrato de câmbio

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07. Negociações bancárias (carta de crédito, cobrança, etc.)08. Certificação de origem09. Seguros10. Identificação e criação de oportunidades de exportação11. Negociação com clientes

65. Classifique os fatores abaixo segundo a sua importância como obstáculo ao desempenho das exportações. ESTIMULADAFatoresImportantePouco ImportanteIrrelevanteNão sabe avaliar01. Capacidade instalada02. Matérias primas03. Mão-de-obra qualificada04. Qualidade do produto05. Design do produto06. Custo de transporte doméstico07. Custo de transporte internacional08. Problemas organizacionais09. Taxas portuárias domésticas10. Taxas portuárias do país importador11. Canais de comercialização12. Financiamento às exportações13. Tributos domésticos em geral14. Tributos domésticos sobre exportações15. Taxa de câmbio16. Tarifas de importação elevadas17. Tarifas diferenciadas18. Barreiras não-tarifárias98. Outros (especificar)

66. Considerando os últimos 12 (doze) meses, qual foi o faturamento médio da empresa? (R$)

67. Quais os meses de alta demanda dos seus produtos: ESPONTÂNEA - RM1. Janeiro 7. Julho2. Fevereiro 8. Agosto3. Março 9. Setembro4. Abril 10. Outubro5. Maio 11. Novembro6. Junho 12. Dezembro

68. Quais os meses de baixa demanda dos seus produtos: ESPONTÂNEA - RM1. Janeiro 7. Julho2. Fevereiro 8. Agosto3. Março 9. Setembro4. Abril 10. Outubro5. Maio 11. Novembro6. Junho 12. Dezembro

69. A empresa faz divulgação do seu produto?1. Sim 2. Não

1.1 Se SIM, através de quais meios? ESPONTÂNEA - RM1. Mala Direta

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2. Revista/Jornais3. Televisão/Rádio4. Folhetos5. Feiras livres e Mercados6. Feiras e Exposições7. Indicação98. Outro. Especifique:

70. Quem são os seus principais concorrentes? ESTIMULADA - RM1. Produtos Locais2. Produtos Importados3. Produtos de outros Estados. Quais?

98. Outros. Especifique:

71. Quem são seus principais clientes?Clientes% origem do faturamento1. Pessoa física2. Pessoa jurídica / Setor privado DF3. Setor privado de outros estados. Quais? 4. Governo Federal5. GDFTotal deve ser igual a 100%

PARTE 5 – ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO E DA ADMINISTRAÇÃO

72. A empresa tem tido dificuldades para pagar os seus compromissos?1. Sim 2. Não

73. Como a empresa está cobrindo as suas necessidades financeiras? ESTIMULADA - RM1. Com recursos próprios2. Financiamento de Clientes3. Empréstimos bancários98. Outros. Especifique:

74. A empresa tem tido acesso a recursos bancários?1. Sim 2. Não

74.1 Se SIM, quais recursos bancários utiliza? ESTIMULADA - RM1. Descontos de duplicatas2. Linhas de crédito. Quais?

2.1 MIPEM/OURO – BANCO DO BRASIL2.2 CEF/GIRO – CAIXA ECONÔMICA FEDERAL2.3 FCO – BANCO DO BRASIL2.4 BRB

98. Outros. Especifique: 75. a sua opinião, quais as maiores deficiências nas áreas de atuação da empresa? ESPONTÂNEA

- RM1. Vendas 2. Finanças3. Compras4. Estoque

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5. Desenvolvimento de novos produtos6. Produção7. Recursos Humanos8. Estrutura de Custos9. Administração10. Otimização da produção98. Outros. Especifique:

76. Em quais dessas Entidades a empresa encontra-se registrada?1. Sindicato Patronal da Categoria2. Associação de Micro e Pequenas Empresas3. ABRAGEM – Associação Brasileira de Gemas4. Cooperativa5. Nenhuma98. Outro. Especifique:

PARTE 6 - RECURSOS HUMANOS77. Número de empregados:

78. Utiliza serviços de terceiros?1. Sim 2. Não

1.1 Se SIM, em que áreas?

79. A empresa já utilizou serviços de consultoria profissional? 1. Sim 2. Não

1.1 Se SIM, quais? ESTIMULADA - RM1. Do SEBRAE2. Laboratório Gemológico/ Central de Atendimento sobre Gemas e Jóias na Torre de TV2. Do SENAI3. De Instituições Tecnológicas especializadas4. Outro. Especifique:

80. A empresa proporciona treinamentos / cursos aos seus empregados?1. Sim 2. Não 80.1 Se SIM, de que forma este treinamento é realizado?

1. No próprio local de trabalho2. Utilizando serviços de terceiros

2.1 SEBRAE2.2 Laboratório Gemológico/ Central de Atendimento sobre Gemas e Jóias na

Torre de TV 2.3 SENAC2.4 SENAI2.5 Instituições Tecnológicas especializadas2.6 Outros. Especifique:

80.2 Se SIM, quais cursos acredita serem mais necessários?1. Técnicas de ourivesaria 5. Artesanato Mineral 3. Design de jóias 6. Gemologia 4. Lapidação 5. Outro. Especifique:

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Anexo II – Roteiro das Entrevistas em Profundidade

1. AQUECIMENTONome completo, idade, data de nascimento, naturalidade, estado civil, escolari-dade, profissão, experiências de trabalho (outros locais), tempo de serviço, como adquiriu experiência profissional.

2. Como o(a) senhor(a) vê o setor de Gemas, Jóias, Bijuterias e Correlatos no Brasil e no DF?

3. Qual a natureza de sua empresa? Formal ou Informal? Caso seja informal, por que razão optou pela informalidade? Quais as dificuldades encontradas em função da informalidade? Deseja regularizar sua situação?

4. Há quanto tempo possui esta empresa? Qual foi o capital inicial investido? Quan-tos funcionários possui?

5. Já possuiu outras empresas? Caso tenha tido outra empresa, qual foi a causa de seu fechamento?

6. Qual o seu principal ramo de atividade? Qual o principal produto comercializado e/ou produzido pela empresa? Quais outros produtos produz e/ou comercializa? Caso produza, como é realizada a produção (industrial, artesanal)? Está satisfeito com a sua capacidade de produção?

7. Atua em qual setor (comércio, indústria, serviço)? 8. Quais matérias-primas utiliza? De onde obtém essas matérias-primas (quem e de

UF)? Quanto custa, em média, as matérias-primas que utiliza? Quais suas maio-res dificuldades com relação ao fornecimento desses produtos? Quais as vanta-gens?

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9. Quais equipamentos possui para realizar a sua produção? De onde obteve esses equipamentos? Quais as maiores dificuldades com relação a obtenção desses equipamentos? Como é realizada a manutenção?

10. Existe algum tipo de preocupação com a questão ambiental e com a sua saúde e a dos seus funcionários?

11. Para quais mercados comercializa o seu produto? Está satisfeito com a sua atual situação? Quais as dificuldades encontradas? Quais canais de venda utiliza?

12. Exporta ou gostaria de exportar? Está satisfeito com sua atuação frente às ex-portações? Quais as suas maiores dificuldades com relação às exportações? Para quais mercados exporta? Quais outros gostaria de exportar?

13. Quanto tem sido o faturamento médio de sua empresa? Quais os meses de maior e menor faturamento?

14. Quais tem sido as formas de divulgação utilizadas? Participa de feiras e eventos? Para quais clientes vende seus produtos?

15. Quem são os seus concorrentes? 16. A empresa tem tido dificuldades em atender seus compromissos financeiros?

Como tem feito para pagar suas dividas? Tem tido acesso a recursos bancários? Quais as vantagens e as dificuldades encontradas?

17. O(a) senhor(a) está registrado ou filiado a alguma entidade representativa desse setor?

18. Oferece treinamentos/cursos aos seus funcionários ou os realiza pessoalmente? Quais cursos e treinamentos acredita serem necessários? Quais desses pode en-contrar no DF e quais não encontra?