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1 CLIPPING DEPUTADOS 09/07/2018

CLIPPING DEPUTADOS - alesc.sc.gov.br · A politização do Judiciário O mandado de soltura expedido em ... que já colocam o Poder Judiciário em situação de ... Juiz da Comarca

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CLIPPING DEPUTADOS 09/07/2018

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Colaboração: Francieli Oliveira - e-mail: [email protected]

Merisio e Amin reafirmam candidaturas e ajustam prazo até

fim de semana

Foi inconclusiva a reunião de PSD, PP, PSB e DEM sobre aliança e montagem de chapa

realizada ontem, no escritório do deputado Esperidião Amin, em Florianópolis.

Duas candidaturas ao Governo continuam postas. Gelson Merisio, PSD, e Esperidião

Amin, PP.

Participaram da reunião Gelson Merisio e Raimundo Colombo - PSD, Esperidião Amin

e Silvio Dreveck - PP, João Paulo Kleinubing - DEM e Paulo Bornhausen - PSB.

Merisio teria sido mais enfático sobre não recuar da candidatura.

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Esperidião também manteve sua condição de candidato, mas enfatizou a importância da

aliança ampla com reais possibilidades de sucesso eleitoral.

Foi a primeira reunião com os quatro partidos e com característica de “finalmente”.

Mas vão continuar conversando pelo menos mais uma semana.

Em princípio, as datas para as convenções de PSD e PP estão em aberto.

No dia 21, quando seria a convenção do PSD, deve acontecer a convenção conjunta de

pequenos partidos que estão fechados com Merisio, como PSB e Solidariedade.

A convenção deve confirmar apoio a Merisio.

O deputado Silvio Dreveck, presidente estadual do PP, disse ontem à noite que o PP

reafirma decisão da sua convenção, realizada em agosto de 2017, de aliança com o PSD.

Mas vai continuar discutindo a composição da chapa.

Ele acredita que isso estará sacramentado até o fim de semana.

Mesmo que nada tenha sido encaminhado de maneira objetiva, é possível especular

duas possibilidades para a chapa com PSD, PP, DEM e PSB.

A primeira: Merisio para governador, João Paulo Kleinubing de vice, Esperidião e

Colombo ao Senado.

A segunda: Amin para governador, Merisio de vice, Colombo e João Paulo para o

Senado.

O rumo dos tucanos

Se o acordo for efetivamente fechado entre PP-PSD-PSB-DEM, restarão ao PSDB dois

caminhos. Chapa pura ou acordo com o MDB.

O PSDB tem repetido que para fazer aliança quer duas vagas na chapa majoritária. Por

enquanto, só o MDB atende tal exigência.

Mas um acordo com o MDB sofre resistências internas.

O prefeito Clésio Salvaro, maior líder do PSDB no Sul, é um dos primeiros a reagir.

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Entre MDB e PP, PSDB pode lançar chapa pura

Lideranças de vários partidos acreditam que é muito grande a possibilidade de o PSDB

lançar candidatura própria ao governo do Estado, mesmo que sem o apoio de nenhuma

sigla com grande representatividade. O partido é cortejado por Esperidião Amin (PP) e

Mauro Mariani (MDB). O senador Paulo Bauer só perde, nas pesquisas, para o

deputado federal e ex-governador Esperidião Amin. Embora seja alvo de inquérito no

STF, sob a acusação de uso de caixa dois na campanha ao governo de 2010, acredita na

viabilidade de sua campanha. Vale lembrar que, em 2006, Paulo Bauer não conseguiu se

eleger deputado federal, com pouco mais de 65 mil votos. Em 2010, provavelmente não

teria sido eleito senador se Luiz Henrique da Silveira não tivesse feito uma campanha

ostensiva, chegando a pedir que não votassem nele próprio se não fossem dar a segunda

indicação ao tucano. Em 2014 disputou o governo, não conseguindo avançar ao

segundo turno. Seria sua boa colocação nas pesquisas fruto do fato de ser conhecido do

eleitor, já que vai para a terceira eleição seguida na majoritária?

A politização do Judiciário

O mandado de soltura expedido em benefício do ex-presidente Lula por um

desembargador plantonista do TRF4 e a imediata reação de um juiz de primeiro grau,

em férias, para impedir o ato apenas reforçam a evidente politização que invadiu os

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tribunais brasileiros. Um cenário definitivamente preocupante e evidenciado nas

pesquisas de opinião pública, que já colocam o Poder Judiciário em situação de

descrédito comparável a dos outros poderes – Executivo e Legislativo. Teremos em

outubro uma eleição com a missão de reorganizar as instituições brasileiras.

Rodada de restrições

O calendário eleitoral impõe uma série de restrições aos agentes públicos nestes três

meses que antecedem as eleições gerais. Não é permitido nomear ou exonerar

servidores, salvo com justa causa. Servidores não podem ter suas lotações alteradas e a

participação de candidatos em atos de inauguração de obras públicas também é vedado.

Laguna terá debate eleitoral em agosto

A cidade de Laguna, umas das mais antigas de Santa Catarina, será sede de um debate

entre os candidatos a governador do Estado em 2018. A Rádio Difusora 91.5 FM lidera

a formação de um pool de emissoras de rádio e jornais. Além dela, já confirmaram a

participação emissoras de Imbituba, Imaruí, Tubarão, Braço do Norte e Criciúma, e

periódicos de Laguna e Braço do Norte.

A data definida pelos organizadores é 25 de agosto, num sábado. Numa campanha

eleitoral oficial de apenas 45 dias, os candidatos não terão muito tempo para percorrer

todas as cidades do Estado. Isso reforça a necessidade de participarem de debates que

reúnam diversos veículos de comunicação, e de diferentes mídias, e tenham um grande

alcance. Até agora, a formação deste pool garante audiência nas regiões da Amurel e

Amrec, sem contar a internet, pois também haverá transmissão pelas redes sociais.

A Difusora convidou este colunista para a integrar a organização e realizar a mediação

do programa que será transmitido, ao vivo, do Salão Garibaldi, nas dependências do

Laguna Tourist Hotel. Os convites oficiais serão enviados a partir das definições das

convenções partidárias, mas assessorias de pré-candidatos e partidos já foram avisadas

sobre o debate.

No âmbito nacional, alguns candidatos já disseram que não participarão de debates, mas

até o momento, em Santa Catarina, não tivemos um posicionamento negativo

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semelhante. Isso deixa aberta a expectativa de que todos os candidatos a governador

participem.

Receitas perdidas

O debate pode ser uma oportunidade para cobrar e ouvir dos candidatos o que eles têm

de propostas para o Sul do Estado. Um relatório produzido por técnicos da Associação

dos Municípios da Região do Carvão (Amrec), divulgado pelo jornalista Adelor Lessa,

revela que as três microrregiões do Sul perderam mais de R$ 61 milhões em receitas nos

últimos 17 anos. Só na Amurel, a redução foi de

R$ 18 milhões. E a culpa disso não pode ser colocada só na conta da crise. Regiões

como Joinville, Chapecó e Itajaí tiveram crescimento. Esta última, de R$ 200 milhões.

Diante dos números, tirem suas conclusões.

Veículos para a Assistência Social

A Secretaria Estadual de Assistência Social, Trabalho e Habitação (SST) entrega

veículos nesta segunda-feira para 139 municípios. Da Amurel, serão contempladas as

cidades de Armazém, Braço do Norte, Imbituba, Laguna, São Martinho, Tubarão e

Capivari de Baixo. O deputado estadual Valmir Comin (PP) comemora o ato, pois os

veículos foram adquiridos enquanto ele era o secretário. A entrega, porém, será feita

pela atual secretária Romanna Remor (MDB).

Cerveja das termas

O primeiro barril da Zappa Bier foi sangrado na última semana em Tubarão. Esta é a

primeira cerveja artesanal de Termas de Gravatal. Os mestres cervejeiros da marca

optaram pelo estilo Pilsen Natürlich para a estreia. Por enquanto, a fabricação segue o

estilo ‘cigano’, e a produção é feita na estrutura da Lohn Bier, em Lauro Müller.

Quando a produção for própria em Termas do Gravatal, será a primeira cerveja artesanal

do Brasil a ser produzida com fonte de água termal. Segundo os produtores, na América

do Sul só há uma outra marca igual, e está no Chile.

O que esperar?

A rivalidade entre os presidenciáveis está a todo vapor. A equipe de pré-campanha de

Geraldo Alckmin deu início a uma série de vídeos que atacam Jair Bolsonaro. O nome

da série é “Bolsonaro? Tô fora”. O primeiro deles foi divulgado na internet. O conteúdo

mostra uma atriz narrando algumas polêmicas de Bolsonaro, concorrente de Alckmin ao

cargo de presidente da República. A atriz critica o candidato com a seguinte frase:

“Como posso confiar em alguém que é a favor da violência, é machista, racista e

homofóbico”? A ideia dos auxiliares de Alckmin é atingir um público que não é tão

grande entre os eleitores de Bolsonaro, ou seja, as mulheres. Segundo pesquisas, apenas

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12% delas votam em Bolsonaro. Outros argumentos usados no vídeo da campanha são

frases ditas por Bolsonaro que foram manchetes em jornal. Vale registrar que a

campanha ainda nem começou oficialmente. O que esperar doravante?

Entrelinhas

Pela 24ª vez seguida na realização da premiação Top of Mind, a Unimed é contemplada

como o plano de saúde mais lembrado pelos catarinenses. A entrega da premiação

ocorreu na última quinta-feira, na sede da Fiesc, em Florianópolis. O evento reconhece e

homenageia os nomes mais lembrados pelos catarinenses em pesquisa do Instituto

Mapa.

Termas do Gravatal ganhará, a partir de hoje, mais segurança. Isto porque a prefeitura,

através de sua secretaria de Turismo, Conselho Municipal de Turismo e alguns hotéis,

fechou contrato com a empresa Kronos para que seja monitorado todo o entorno das

Termas. A parceria ainda prevê a instalação de câmeras e a participação da Polícia

Militar.

Juiz da Comarca de Braço do Norte, Rodrigo Barreto, concedeu liminar para a Fraga

Construções e Engenharia Ltda contra ato que a empresa considerou ilegal por parte da

comissão de licitação do município. A ação diz respeito à concorrência para a

construção de uma ponte de concreto no Lado da União.

O MDB está disposto a oferecer três das quatro vagas na chapa majoritária na eleição de

outubro vindouro aos partidos que aceitarem se coligar. O candidato a governador

Mauro Mariani toparia ter Napoleão Bernardes para vice, Marcos Vieira para senador

(ambos do PSDB) e Jorginho Melo (PR) para outra vaga de senador (serão duas em

disputa).

Vice-prefeito de Rio Fortuna, Neri Vandresen, assumiu na sexta-feira passada o

comando do município. O ato de transmissão do cargo foi feito pelo prefeito Lindomar

Ballmann, que entrou de férias por um período de 30 dias. Na ocasião, Ballmann

autorizou o processo de licitação para o início de algumas obras e para a aquisição de

dois ônibus.

Hoje, às 9h, no Teatro Pedro Ivo, em Florianópolis, a secretária de Assistência Social,

Trabalho e Habitação Romanna Remor estará entregando veículos para a área social de

139 municípios, com um investimento de R$ 7 milhões. Os prefeitos estarão

acompanhados dos motoristas, para que possam levar os veículos.

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Com uma pré-candidatura cada vez menos popular, Geraldo Alckmin (PSDB) está

dando espaço para que figuras como Álvaro Dias (Podemos) cresçam no processo.

Álvaro Dias pode ser o Collor do bem da eleição deste ano

Cada vez mais envolto em dificuldades para compor uma coligação que lhe dê

sustentação nacional, em seu projeto de chegar à Presidência da República, ex-

governador paulista Geraldo Alckmin (PSDB) não terá vida fácil diante da eleição deste

ano. Até mesmo partidos que nunca negaram apoio ao PSDB, ou que já tiveram parceria

estreita com a sigla, estão pulando fora quando o nome de Alckmin é citado. DEM, PP,

PRB e Solidariedade, que já estavam de mala e cuia no projeto dos tucanos, estão

reavaliando suas posições. PMDB, que se encaminhava para indicar o vice do PSDB,

entrou em 2018 cheio de velhas novidades, capitaneadas por Henrique Meirelles.

Por óbvio que nada disto é de graça. Alckmin está vivendo um inferno astral por conta

das denúncias que acometem seu partido, assim como as gestões tucanas em São Paulo,

e em outros Estados, a exemplo de Minas Gerais.

No resumo da ópera, o PSDB e Geraldo Alckmin já não inspiram mais confiança ao

chamado ‘sistema’, que, por óbvio, não quer o retorno do PT ao comando da

Presidência, e tampouco um governo de Jair Bolsonaro (PSL).

As opções ao PSDB não são muitas, mas a melhor ainda atende pelo nome de Álvaro

Dias (Podemos), figura que passou a vida falando o óbvio, em sintonia com a moral e os

bons costumes. Se política fosse futebol, Álvaro Dias seria reserva de Alckmin. Ele não

tem aquela bola toda, mas substitui à altura.

Não à toa o senador paranaense tem sido preservado. As apostas do ‘sistema’ tendem a

ser mantidas no PSDB, afinal de contas, os 30% atribuídos a Lula da Silva (PT) na

corrida presidencial, mesmo com ele condenado, demonstram que moralidade não é

algo que seja lavada muito em conta pelo eleitor brasileiro. O problema é que ninguém

sabe o que ainda pode surgir de dentro da caixa de Pandora tucana. Enquanto isto,

Álvaro Dias fica no aquecimento, podendo ser alçado a condição de salvador da Pátria

em meio ao jogo com vistas à Outubro.

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Notas

Prefeito em exercício de Araranguá, Primo Júnior (PR), não está perdendo tempo no

exercício do ofício. Instigado a resolver o problema ligado ao excesso de buracos nas

vias públicas urbanas do município, prometeu solução para a situação ainda hoje, caso o

clima colabore. Inovador, tem se comunicado com a população pelas redes sociais e

veículos de comunicação tradicionais. Está caindo no gosto do povo.

Anúncio de que o PSL dos 15 municípios do Extremo Sul Catarinense iria ter instituídas

comissões provisórias no último sábado, durante evento do partido em Araranguá,

acabou não se confirmando. Em princípios estão constituídas as comissões de

Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Jacinto Machado, Meleiro,

Passo de Torres, Santa Rosa do Sul, Sombrio e Turvo. No evento foi lançada a pré-

candidatura do ex-vice-prefeito de Araranguá, Rodrigo Turatti, a deputado estadual.

Previamente, também foi lançada a candidatura do vereador criciumense Daniel Freitas

a deputado federal e do vereador tubaronense, Lucas Esmeraldino ao Senado.

De olho em 2020, presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Sombrio, Fabiano

Pinho (PSDB), começa a manter contatos aqui e acolá para tentar aumentar sua base de

sustentação política. Ciente de sua cota na política local, em princípio Fabiano pretende

se dispor a concorrer como candidato a vice-prefeito. Uma aliança com o PP é a mais

provável, mas o MDB, com quem seu partido fez parceria em 2016, não é descartado.

Desembargador Rogério Fraveto, que mandou soltar Lula da Silva da cadeia, ontem, foi

filiado ao PT de 1991 a 2011. Dias Toffoli, do STF, foi advogado da CUT, assessor do

PT e advogado de Lula. Também trabalhou com Zé Dirceu no Palácio do Planalto,

sendo indicado por Lula para ser advogado-geral da União em 2007. Amigo da ex-

primeira-dama Letícia Maria, o também ministro do STF Ricardo Lewandowiski não

tem se custado a interpretar a lei por um outro prisma, quando o assunto é o PT. Agora,

imagine quantas outras sacanagens foram feitas pelo judiciário ao longo da história do

Brasil, mas que só agora percebemos pela exposição dos fatos.

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Amin e Merisio definirão os rumos da aliança esta semana

Não foi só o apoio maciço do Progressistas, em um encontro regional da sigla em

Joinville (foto), que movimentou os últimos dias do pré-candidato ao governo

Esperidião Amin. No domingo (8), em seu escritório, no Centro de Florianópolis, Amin

foi o cicerone da mais importante reunião sobre a aliança com o PSD, leia-se Gelson

Merisio, também pré-candidato ao governo, antes da definição da chapa majoritária nas

eleições deste ano. Ao lado deles, durante cerca de duas horas, estavam o ex-governador

pessedista Raimundo Colombo, o presidente estadual do ex-PP, deputado Silvio

Dreveck, além do ex-deputado Paulo Bornhausen, presidente estadual do PSB, e o

deputado federal João Paulo Kleinübing, atual comandante do DEM em Santa Catarina.

Mesmo que não tenha sido conclusivo, este encontro avança na direção de um desfecho,

até o final desta semana, para uma das mais difíceis perguntas a serem respondidas

sobre a aliança: quem será o cabeça de chapa? Líder em todas as pesquisas, Amin

enfrenta resistências dentro de seu partido entre alinhados com Merisio, como os

deputados Silvio Dreveck e Valdir Comin e o prefeito Joares Ponticelli, de Tubarão,

para garantir a indicação. E Merisio, que não é unanimidade entre os pessedistas, mas

domina as executivas provisórias, busca se cacifar em torno da imagem de um nome

novo para empolgar o eleitor e propor mudanças na máquina pública onde está alojado

desde 2004.

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Axioma

A contradição no discurso é o menos importante a ser resolvido neste momento, o

grande dilema é estabelecer confiança em um eleitorado ressabiado com a classe

política e pouco disposto a encarar aventuras. A equação está sem solução, pois Amin e

Merisio precisam acertar quem é o mais viável, antes das convenções que começam

depois do dia 25 deste mês e correr o Estado para mobilizar seguidores e cabos

eleitorais, acima de vaidades e projetos egocêntricos.

Dúvida

Nesta complicada escolha ainda há um componente explosivo para ser esclarecido. É a

construção de alianças nacionais que devem interferir na formação de alianças

estaduais. A dúvida está no PSDB, cada vez mais enfraquecido em seu projeto ao

Palácio do Planalto com Geraldo Alckmin e prestes a ceder a um apoio inevitável do

MDB nacional, principalmente em função do nome do ex-ministro da Fazenda e

presidente do Banco Central Henrique Meirelles, longe dos escândalos que embalam os

bastidores e emedebistas e tucanos, cada vez mais parecidos no infortúnio. O que

decidirem em termos federais, já que Alckmin tem o apoio do bloco composto por

Progressistas, DEM e PSD, respinga em solo catarinense, nem adianta blefar.

Sem dúvidas

Muitos levantamentos internos, contratados junto a institutos, levam tucanos e

emedebistas a um hipotético segundo turno, separados, prontos para amealhar o apoio

da aliança desenhada por Merisio, que inclui Amin. Quem bancar o esperto e entrar no

jogo de que não precisa de uma composição robusta para levar seu projeto adiante,

conhecerá o revés.

MARCELO TOLENTINO/DIVULGAÇÃO

CAFÉ À MEIRELLES

Nas declarações na passagem por Chapecó, o presidenciável Henrique Meirelles e o

pré-candidato do MDB ao governo Mauro Mariani estavam afiados no discurso pelas

reformas do Estado. Mas Mariani sempre se posicionou contra a reforma da

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Previdência, que também precisará ser aprimorada no serviço público em Santa

Catarina, um dos pilares de Meirelles, ao lado da reforma tributária. Enquanto o pré-

candidato ao Planalto recebia a pauta de reivindicações do setor produtivo, o pré-

candidato emedebista o elogiava e propunha o fim “da política populista, do tapinha nas

contas”. Acompanhados dos deputados federais Celso Maldaner e Valdir Colatto e dos

estaduais Mauro De Nadal, Valdir Cobalchini e Moacir Sopelsa, Meirelles e Mariani

não escaparam da visita e do cafezinho na Boca Maldita local.

Que papelão

Filiado ao PT por 19 anos, o desembargador federal Rogério Fraveto, o plantonista do

Tribunal Regional Federal da 4ª Região, criou um fato político e fez um papelão ao

conceder o habeas que libertaria o ex-presidente Lula, ao desconsiderar as decisões

anteriores da oitava turma do próprio tribunal onde atua e do Supremo Tribunal Federal.

Magistrados têm independência para emitir suas decisões, porém há limites para

contrariar decisões hierárquicas, principalmente quando baseado em um único

argumento, o de que Lula é pré-candidato à Presidência. Fraveto fez seu showzinho para

agradar os ex-companheiros de partido e foi barrado. Lamentável!

Os fatos

Rogério Fraveto não é o juiz natural da Lava Jato no TRF-4 nem o relator da matéria

nesta instância, papel do desembargador federal João Pedro Gebran Neto. Depois de ir

contra as decisões de dois colegiados e ainda acionar o CNJ para apurar possíveis faltas

hierárquicas do juiz federal Sérgio Moro, que se insurgiu contra a concessão do habeas-

corpus para Lula, preso desde 7 de abril passado, em Curitiba, teve sua decisão suspensa

pelo presidente do tribunal, o desembargador federal Eduardo Thompson Flores, que

remeteu o pedido ao relator Gebran Neto. Fraveto prestou um desserviço à magistratura

e à sociedade sob o pretexto de resgatar a liberdade de expressão do ex-presidente

petista. Agora, também é um desrespeito à figura humana a retirada de sua privacidade

com a divulgação do telefone do magistrado, o que não acrescenta nada aos infelizes

acontecimentos.

A batalha do Sul 1

Poderia ser apenas a entrega de viaturas para estruturar a rede de serviços de proteção

social básica e proteção social especial de média complexidade para famílias e

indivíduos em situação de risco e vulnerabilidade social a 139 municípios beneficiados

a um custo de R$ 7 milhões, o que não impediu que uma batalha paroquial fosse criada

em torno da solenidade desta segunda, no Teatro Pedro Ivo. O ex-secretário estadual de

Assistência Social, deputado Valmir Comin (Progressistas), disparou ligações para

prefeitos de todas as siglas, até mesmo do MDB, para dizer que foi ele quem garantiu os

veículos, o que não corresponde a verdade de acordo com o governo do Estado e a atual

titular da pasta, a emedebista Romanna Remor.

A batalha do Sul 2

Comin e Romanna têm a base eleitoral na região de Criciúma, a mesma do governador

Eduardo Pinho Moreira. O que não dá para entender é o porquê da utilização do fato ir

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para o lado eleitoral, pois o benefício está acima das eventuais vantagens junto a

prefeitos e correligionários. Quem o receberá na ponta também nem está aí.

Roberto Azevedo

Jornalista

e-mail: [email protected]

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