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Junho 2015
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DIREITOS: SOROPOSITIVO NEM SEMPRE CONSEGUE TER ACESSO A DIREITOS GARANTIDOS EM LEI
ANO V | 2015 | N. 147 | JUNHO
SÃO BERNARDOEnfermeiros são
capacitados para diagnosticarcâncer infantil
POLICLÍNICASEquipamentos vão ampliaratendimento de saúdeespecializada em SBC
HMUMantém casa comatividades lúdicas paragestantes de alto risco
REFORMAUBSs ampliam atendimentosde saúde em SBC
* Secretária explica pontos polêmicos da nova lei sobre proteção animal em SBC
* HMU mantém casa com atividades lúdicas para gestantes de alto risco
* Neste ano, 128 animais foram adotados no Centro de Controle de Zoonoses
* Reforma e construção de UBSs amplia atendimento em SBC
* HMU mantém casa com atividades lúdicas para gestantes de alto risco
* Policlínicas vão ampliar atendimento de Saúde especializado em SBC
* Sto.André tem morte por dengue
* Reforma de UBSs amplia atendimento em São Bernardo
* HMU consolida protocolo de assistência humanizada ao parto normal
* HC recebe aparelho de ressonância magnética
* São Bernardo conscientiza comerciantes sobre normas da Vigilância Sanitária e agiliza expedição de licença
* Marinho visita obras da futura Policlínica do Alvarenga
* Enfermeiros de São Bernardo são capacitados para diagnosticar câncer infantil
* Doações de sangue têm queda na região
* Soropositivo nem sempre consegue ter acesso a direitos garantidos em lei
* Saúde é problema no Alves Dias
* Direito à saúde pública e de qualidade é tema de conferência em SBC
Boletim Eletrônico Secretaria de Saúde de São Bernardo do CampoAno V - 2015 - JUNHON. 147
Desenvolvido por:Assessoria de Comunicação@2011-2015
NESTE NÚMERO: A secretária de Saúde de São Bernardo do
Campo, Odete Gialdi, falou com exclusividade à TV
Bernô da nova lei Lei 005/2015, que legisla sobre a
proteção animal na cidade.
Segundo a secretária, o objetivo dessa nova
lei refere-se a atualização em relação a legislação
maior, a estadual e nacional. “Nós tínhamos ainda
diversas leis fragmentadas e elas estavam desatu-
alizadas em relação às práticas mais atuais”, disse.
Assista à entrevista na íntegra e confira a
explicação da secretária sobre a proibição de
animais em rodeios e práticas similares, vacina-
ção, carrocinha, entre outros pontos polêmicos.
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 3
SECRETÁRIA EXPLICA PONTOS POLÊMICOS DANOVA LEI SOBRE PROTEÇÃO ANIMAL EM SBC
FONTE: TVBERNO.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 5-6
http://cotidiano.tvberno.com.br/secretaria-explica-pontos-polemicos-da-nova-lei-sobre-protecao-animal-em-sbc-13660/
O Hospital Municipal
Universitário (HMU) de São
Bernardo do Campo, atende
pacientes gestantes de alto
risco na Casa da Gestante,
Bebê e Puérpera. A unidade é
destinada a pacientes que
precisam de atendimento
especializado por períodos
prolongados, sem a necessida-
de da vigilância constante do
ambiente hospitalar.
Uma série de atividades
lúdicas é promovida com o
intuito de amparar, integrar,
informar e entreter as gestantes
durante o período em que
permanecem na unidade. As
ações têm participação ativa da
equipe multiprofissional, forma-
da por nutricionistas, fonoau-
diólogos, fisioterapeutas, psicó-
logos, assistentes sociais,
dentistas e voluntárias.
Uma das ferramentas
utilizadas são os jogos de
tabuleiro, atividades criadas
especialmente para a Casa
com cartões ilustrados, pergun-
tas e respostas que trazem
questões sobre aleitamento
materno, trabalho de parto e
nutrição durante e após a
gravidez. Também são realiza-
das psicoterapia em grupo e
palestras sobre planejamento
familiar, métodos anticoncepci-
onais, benefícios e direitos. Na
“Hora do Bebê”, as enfermeiras
utilizam uma boneca para
orientar as futuras mamães e os
papais sobre os cuidados nos
primeiros dias de vida do
recém-nascido, ensinando
como fazer a higiene íntima,
trocar fraldas, qual a posição
mais adequada para dormir e
como se deve agir no caso de
engasgo da criança.
Estrutura - A Casa, que
conta com dez leitos, recebe,
em média, 50 pacientes por
mês. A patologia mais comum
acolhida pelo serviço é a pielo-
nefrite (infecção do trato uriná-
rio), que corresponde a um em
cada quatro casos internados
na casa. São frequentes tam-
bém os quadros como bolsa
rota, diabetes e hipertensão.
Em todas essas situações, se
não houver monitoramento,
são grandes os riscos de parto
prematuro, o que coloca em
risco a vida da mãe e do bebê.
A unidade ainda recebe
puérperas e recém-nascidos,
que necessitam de atenção
diária por apresentar algum
agravo ou que, por morar em
locais distantes e de difícil
acesso, não teriam condições
de se deslocar até o serviço
para receber o cuidado.
Mamães que têm filhos recém-
nascidos internados na UTI
Neonatal do HMU também
podem utilizar a Casa como
suporte, além de receber orien-
tações e treinamento sobre os
cuidados especiais com o
bebê. A visita é aberta e pode
ser feita das 9h às 21h.
HMU MANTÉM CASA COM ATIVIDADES LÚDICASPARA GESTANTES DE ALTO RISCO
FONTE: TVBERNO.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 5-6
* Secretária explica pontos polêmicos da nova lei sobre proteção animal em SBC
* HMU mantém casa com atividades lúdicas para gestantes de alto risco
* Neste ano, 128 animais foram adotados no Centro de Controle de Zoonoses
* Reforma e construção de UBSs amplia atendimento em SBC
* HMU mantém casa com atividades lúdicas para gestantes de alto risco
* Policlínicas vão ampliar atendimento de Saúde especializado em SBC
* Sto.André tem morte por dengue
* Reforma de UBSs amplia atendimento em São Bernardo
* HMU consolida protocolo de assistência humanizada ao parto normal
* HC recebe aparelho de ressonância magnética
* São Bernardo conscientiza comerciantes sobre normas da Vigilância Sanitária e agiliza expedição de licença
* Marinho visita obras da futura Policlínica do Alvarenga
* Enfermeiros de São Bernardo são capacitados para diagnosticar câncer infantil
* Doações de sangue têm queda na região
* Soropositivo nem sempre consegue ter acesso a direitos garantidos em lei
* Saúde é problema no Alves Dias
* Direito à saúde pública e de qualidade é tema de conferência em SBC
Boletim Eletrônico Secretaria de Saúde de São Bernardo do CampoAno V - 2015 - JUNHON. 147
Desenvolvido por:Assessoria de Comunicação@2011-2015
NESTE NÚMERO: A secretária de Saúde de São Bernardo do
Campo, Odete Gialdi, falou com exclusividade à TV
Bernô da nova lei Lei 005/2015, que legisla sobre a
proteção animal na cidade.
Segundo a secretária, o objetivo dessa nova
lei refere-se a atualização em relação a legislação
maior, a estadual e nacional. “Nós tínhamos ainda
diversas leis fragmentadas e elas estavam desatu-
alizadas em relação às práticas mais atuais”, disse.
Assista à entrevista na íntegra e confira a
explicação da secretária sobre a proibição de
animais em rodeios e práticas similares, vacina-
ção, carrocinha, entre outros pontos polêmicos.
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 3
SECRETÁRIA EXPLICA PONTOS POLÊMICOS DANOVA LEI SOBRE PROTEÇÃO ANIMAL EM SBC
FONTE: TVBERNO.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 5-6
http://cotidiano.tvberno.com.br/secretaria-explica-pontos-polemicos-da-nova-lei-sobre-protecao-animal-em-sbc-13660/
O Hospital Municipal
Universitário (HMU) de São
Bernardo do Campo, atende
pacientes gestantes de alto
risco na Casa da Gestante,
Bebê e Puérpera. A unidade é
destinada a pacientes que
precisam de atendimento
especializado por períodos
prolongados, sem a necessida-
de da vigilância constante do
ambiente hospitalar.
Uma série de atividades
lúdicas é promovida com o
intuito de amparar, integrar,
informar e entreter as gestantes
durante o período em que
permanecem na unidade. As
ações têm participação ativa da
equipe multiprofissional, forma-
da por nutricionistas, fonoau-
diólogos, fisioterapeutas, psicó-
logos, assistentes sociais,
dentistas e voluntárias.
Uma das ferramentas
utilizadas são os jogos de
tabuleiro, atividades criadas
especialmente para a Casa
com cartões ilustrados, pergun-
tas e respostas que trazem
questões sobre aleitamento
materno, trabalho de parto e
nutrição durante e após a
gravidez. Também são realiza-
das psicoterapia em grupo e
palestras sobre planejamento
familiar, métodos anticoncepci-
onais, benefícios e direitos. Na
“Hora do Bebê”, as enfermeiras
utilizam uma boneca para
orientar as futuras mamães e os
papais sobre os cuidados nos
primeiros dias de vida do
recém-nascido, ensinando
como fazer a higiene íntima,
trocar fraldas, qual a posição
mais adequada para dormir e
como se deve agir no caso de
engasgo da criança.
Estrutura - A Casa, que
conta com dez leitos, recebe,
em média, 50 pacientes por
mês. A patologia mais comum
acolhida pelo serviço é a pielo-
nefrite (infecção do trato uriná-
rio), que corresponde a um em
cada quatro casos internados
na casa. São frequentes tam-
bém os quadros como bolsa
rota, diabetes e hipertensão.
Em todas essas situações, se
não houver monitoramento,
são grandes os riscos de parto
prematuro, o que coloca em
risco a vida da mãe e do bebê.
A unidade ainda recebe
puérperas e recém-nascidos,
que necessitam de atenção
diária por apresentar algum
agravo ou que, por morar em
locais distantes e de difícil
acesso, não teriam condições
de se deslocar até o serviço
para receber o cuidado.
Mamães que têm filhos recém-
nascidos internados na UTI
Neonatal do HMU também
podem utilizar a Casa como
suporte, além de receber orien-
tações e treinamento sobre os
cuidados especiais com o
bebê. A visita é aberta e pode
ser feita das 9h às 21h.
HMU MANTÉM CASA COM ATIVIDADES LÚDICASPARA GESTANTES DE ALTO RISCO
FONTE: TVBERNO.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 5-6
Entre janeiro e início de
junho deste ano, 128 animais
foram adotados no Centro de
Controle de Zoonoses (CCZ) da
Prefeitura de São Bernardo.
Desse total, 73 cães e 55 gatos
encontraram um novo lar.
Porém, ainda há resistência
para a adoção de animais
adultos, preteridos em relação
aos filhotes. Assista o video
Do total de bichos adota-
dos, somente 11 eram adultos,
sendo seis gatos e cinco cães. O
CCZ conta, hoje, com aproxima-
damente 40 animais adultos
para adoção. “Até o momento,
foram oito feiras de adoção e a
predileção do público é pelos
filhotes. Nas feiras com animais
mais velhos, não houve ado-
ção”, disse o chefe de Divisão de
Controle de Zoonoses do CCZ,
Marcos Vicente Trench.
Nas feiras, que ocorrem
quinzenalmente, sempre aos
domingos, no CCZ (Avenida
Doutor Rudge Ramos, 1.740, no
Rudge Ramos), são disponibili-
zados para adoção animais
castrados e vacinados. No local,
veterinários explicam as res-
ponsabilidades dos donos. “Eles
têm que assinar documentos de
posse responsável, se compro-
metendo a atender todas as
necessidades dos bichos”,
afirmou.
A próxima feira ocorre no
dia 14, mas adoções podem ser
feitas durante a semana, tam-
bém no CCZ. Os atendimentos
ocorrem das 8h às 16h, de
segunda a sexta-feira, exceto
em feriados.
Os interessados devem ter
mais de 18 anos, apresentar
comprovante de residência,
informar telefone e levar coleira
com guia ou caixa para o trans-
porte do animal.
No endereço www.sao-
bernardo.sp.gov.br/animais-
para-adocao é possível encon-
trar fotos de cães e gatos dispo-
níveis para adoção, bem como
a raça. Mais informações pelos
telefones 4365-3349 e 4368-9237
o u n o e - m a i l
Encontraram um novo lar 73 cães e 55 gatos; animais adultos ainda são os menos procurados
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 4
NESTE ANO, 128 ANIMAIS FORAM ADOTADOSNO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
FONTE: PMSBC | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 7-6
“É um momento de
encontro com amigos e relaxa-
mento. A gente esquece um
pouco dos problemas quando
está aqui.” A afirmação é da
dona de casa Rosemeire
Abejanella da Silva, uma das
participantes do programa ‘De
Bem com a Vida’ na Unidade
Básica de Saúde (UBS)
Montanhão. Presente em todas
as UBSs do município, a iniciati-
va é resultado de parceria entre
as secretarias de Saúde e de
Esportes e Lazer. Assista o
vídeo
O programa é um dos
novos serviços que a rede de
a tenção bás ica de São
Bernardo passou a oferecer
depois que as UBSs da cidade
começaram a ser reformadas e
ampliadas. O ‘De Bem com a
Vida’ oferece, entre outras
atividades, práticas corporais,
além de passeios e oficinas de
música, de estética facial e de
customização de camisetas.
As unidades contam
ainda com grupos de discus-
são para orientação a hiperten-
sos e diabéticos. “Agora conse-
guimos acompanhar esses
usuários, além de alguns casos
de saúde mental, tabagismo e
outros problemas de saúde.
Queremos que as unidades
sejam um local de promoção
da saúde e não somente de
tratamento”, disse a diretora do
Departamento de Atenção
Básica.
Desde 2009, 22 UBSs
passaram por obras de reforma
e ampliação e outras quatro
foram construídas: Montanhão,
Batistini, Areião e Rudge
Ramos, além da instalação da
un idade no Jard im das
Oliveiras.
No momento, estão em
o b r a s a s U B S s S i l v i n a ,
Alvarenga, Leblon, Vila Dayse e
Ipê. Também estão previstas
intervenções nas unidades
Santa Terezinha e Vila Rosa.
Com as melhorias, as
unidades ganharam novos
espaços, como escovódromos
e salas para a comunidade, e
foram ampliados os atendi-
mentos odontológico e psicoló-
gico.
A diretora destacou ainda
que agora é possível garantir
que os moradores tenhma
acesso aos serviços de promo-
ção, prevenção e recuperação
de saúde. “Além das equipes
multiprofissionais, contamos
com os agentes de Saúde da
Família, que fazem busca ativa
por casos de tuberculose,
câncer de mama e colo de
útero, além de nos ajudar no
combate à dengue”, ressaltou.
Desde 2009, 22 UBSs passaram por obras de reforma e ampliação e quatro foram construídas
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 5
REFORMA E CONSTRUÇÃO DE UBSsAMPLIA ATENDIMENTO EM SBC
FONTE: PMSBC | AUTOR: VLADIMIR RIBEIRO | DATA: 6-6
Entre janeiro e início de
junho deste ano, 128 animais
foram adotados no Centro de
Controle de Zoonoses (CCZ) da
Prefeitura de São Bernardo.
Desse total, 73 cães e 55 gatos
encontraram um novo lar.
Porém, ainda há resistência
para a adoção de animais
adultos, preteridos em relação
aos filhotes. Assista o video
Do total de bichos adota-
dos, somente 11 eram adultos,
sendo seis gatos e cinco cães. O
CCZ conta, hoje, com aproxima-
damente 40 animais adultos
para adoção. “Até o momento,
foram oito feiras de adoção e a
predileção do público é pelos
filhotes. Nas feiras com animais
mais velhos, não houve ado-
ção”, disse o chefe de Divisão de
Controle de Zoonoses do CCZ,
Marcos Vicente Trench.
Nas feiras, que ocorrem
quinzenalmente, sempre aos
domingos, no CCZ (Avenida
Doutor Rudge Ramos, 1.740, no
Rudge Ramos), são disponibili-
zados para adoção animais
castrados e vacinados. No local,
veterinários explicam as res-
ponsabilidades dos donos. “Eles
têm que assinar documentos de
posse responsável, se compro-
metendo a atender todas as
necessidades dos bichos”,
afirmou.
A próxima feira ocorre no
dia 14, mas adoções podem ser
feitas durante a semana, tam-
bém no CCZ. Os atendimentos
ocorrem das 8h às 16h, de
segunda a sexta-feira, exceto
em feriados.
Os interessados devem ter
mais de 18 anos, apresentar
comprovante de residência,
informar telefone e levar coleira
com guia ou caixa para o trans-
porte do animal.
No endereço www.sao-
bernardo.sp.gov.br/animais-
para-adocao é possível encon-
trar fotos de cães e gatos dispo-
níveis para adoção, bem como
a raça. Mais informações pelos
telefones 4365-3349 e 4368-9237
o u n o e - m a i l
Encontraram um novo lar 73 cães e 55 gatos; animais adultos ainda são os menos procurados
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NESTE ANO, 128 ANIMAIS FORAM ADOTADOSNO CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES
FONTE: PMSBC | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 7-6
“É um momento de
encontro com amigos e relaxa-
mento. A gente esquece um
pouco dos problemas quando
está aqui.” A afirmação é da
dona de casa Rosemeire
Abejanella da Silva, uma das
participantes do programa ‘De
Bem com a Vida’ na Unidade
Básica de Saúde (UBS)
Montanhão. Presente em todas
as UBSs do município, a iniciati-
va é resultado de parceria entre
as secretarias de Saúde e de
Esportes e Lazer. Assista o
vídeo
O programa é um dos
novos serviços que a rede de
a tenção bás ica de São
Bernardo passou a oferecer
depois que as UBSs da cidade
começaram a ser reformadas e
ampliadas. O ‘De Bem com a
Vida’ oferece, entre outras
atividades, práticas corporais,
além de passeios e oficinas de
música, de estética facial e de
customização de camisetas.
As unidades contam
ainda com grupos de discus-
são para orientação a hiperten-
sos e diabéticos. “Agora conse-
guimos acompanhar esses
usuários, além de alguns casos
de saúde mental, tabagismo e
outros problemas de saúde.
Queremos que as unidades
sejam um local de promoção
da saúde e não somente de
tratamento”, disse a diretora do
Departamento de Atenção
Básica.
Desde 2009, 22 UBSs
passaram por obras de reforma
e ampliação e outras quatro
foram construídas: Montanhão,
Batistini, Areião e Rudge
Ramos, além da instalação da
un idade no Jard im das
Oliveiras.
No momento, estão em
o b r a s a s U B S s S i l v i n a ,
Alvarenga, Leblon, Vila Dayse e
Ipê. Também estão previstas
intervenções nas unidades
Santa Terezinha e Vila Rosa.
Com as melhorias, as
unidades ganharam novos
espaços, como escovódromos
e salas para a comunidade, e
foram ampliados os atendi-
mentos odontológico e psicoló-
gico.
A diretora destacou ainda
que agora é possível garantir
que os moradores tenhma
acesso aos serviços de promo-
ção, prevenção e recuperação
de saúde. “Além das equipes
multiprofissionais, contamos
com os agentes de Saúde da
Família, que fazem busca ativa
por casos de tuberculose,
câncer de mama e colo de
útero, além de nos ajudar no
combate à dengue”, ressaltou.
Desde 2009, 22 UBSs passaram por obras de reforma e ampliação e quatro foram construídas
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REFORMA E CONSTRUÇÃO DE UBSsAMPLIA ATENDIMENTO EM SBC
FONTE: PMSBC | AUTOR: VLADIMIR RIBEIRO | DATA: 6-6
A operadora de caixa
Regiane Ferreira Matos está na
28ª semana de gestação. É sua
primeira gravidez e ela queria
esperar o nascimento da filha,
Analice, com tranquilidade. Não
deu. Uma enxaqueca persisten-
te e recorrente a tem deixado
longe de sua rotina. A diferença
é que, em vez de passar dias no
hospital, Regiane recebe os
cuidados em uma unidade de
saúde que funciona como uma
casa. “É muito melhor. Se esti-
vesse internada do jeito tradicio-
nal, ia ser mais difícil suportar.
Aqui a gente pode se movimen-
tar com liberdade, ninguém
manda a gente voltar para o
leito. E também participamos
das atividades. Estou aqui há 13
dias e contente com o atendi-
mento, a equipe trata a gente
com amor”, conta. Assista o
vídeo
Regiane é uma das paci-
entes de alto risco atendidas na
Casa da Gestante, Bebê e
Puérpera, do Hospital Municipal
Universitário (HMU) de São
Bernardo. A unidade é destina-
da a pacientes que precisam de
atendimento especializado por
períodos prolongados, sem a
necessidade da vigilância
constante do ambiente hospita-
lar.
“Aqui temos o conforto de
uma casa com a retaguarda
técnica do hospital. É um atendi-
mento diferenciado, menos
intervencionista e muito eficaz
para o tratamento de diversas
situações de risco gestacional e
neonatal. É um espaço que
busca manter a autonomia da
mulher durante o tratamento”,
explica a coordenadora da
Obstetrícia do HMU.
Uma série de atividades
lúdicas é promovida com o
intuito de amparar, integrar,
informar e entreter as gestantes
durante o período em que
permanecem na unidade. As
ações têm participação ativa da
equipe multiprofissional, forma-
da por nutricionistas, fonoaudió-
logos, fisioterapeutas, psicólo-
gos, assistentes sociais, dentis-
Unidade é destinada a pacientes que precisam de atendimento especializado por períodos prolongados
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 6
HMU MANTÉM CASA COM ATIVIDADES LÚDICASPARA GESTANTES DE ALTO RISCO
FONTE: PMSBC | AUTOR: ILLENIA NEGRIN | DATA: 3-6
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 7
tas e voluntárias.
Uma das ferramentas
utilizadas são os jogos de tabu-
leiro, atividades criadas especi-
almente para a Casa com
cartões ilustrados, perguntas e
respostas que trazem questões
sobre aleitamento materno,
trabalho de parto e nutrição
durante e após a gravidez.
Também são realizadas psicote-
rapia em grupo e palestras
sobre planejamento familiar,
métodos anticoncepcionais,
benefícios e direitos. Na “Hora
do Bebê”, as enfermeiras utili-
zam uma boneca para orientar
as futuras mamães e os papais
sobre os cuidados nos primeiros
dias de vida do recém-nascido,
ensinando como fazer a higiene
íntima, trocar fraldas, qual a
posição mais adequada para
dormir e como se deve agir no
caso de engasgo da criança.
“Aproveitei todas as dicas.
Como sou mãe de primeira
viagem, tinha receio de não
saber como cuidar da minha
filha. Agora estou mais confian-
te”, diz Regiane.
A dona de casa Suzane de
Oliveira Nunes Cruz, outra
paciente em tratamento na
Casa, também elogiou as ativi-
dades. “Estou na minha segun-
da gravidez, mas sempre tenho
dúvidas. A família influencia,
vizinhos dão dicas, é difícil saber
quem ouvir. Aqui aprendemos o
correto e o melhor para a gente e
para o bebê”, opina. Suzane
enfrentou picos hipertensivos e
pré-eclâmpsia e passou 22 dias
na unidade. “Sou muito ansiosa.
Se tivesse que passar todo esse
tempo no hospital, sem poder
sair da cama, seria pior. Na Casa
a gente vê o sol, vai até o quintal,
conversa com as outras mulhe-
res. Estou muito satisfeita”,
afirma.
A responsável técnica pela
Casa, explica que a programa-
ção ofertada ameniza a ruptura
no cotidiano da gestante e é
planejada levando em conside-
ração os desejos e as necessi-
dades das mulheres. “Durante
as atividades, as pacientes e os
funcionários se aproximam e,
aos poucos, estabelecem uma
relação de confiança. Sem
contar que aprender de forma
prazerosa é sempre mais signifi-
cativo, é um conhecimento que
tem mais chances de ser aplica-
d o n o d i a a d i a d e l a s .
Incentivamos que cuidem de si
mesmas, adotem uma postura
ativa diante da própria saúde.
Isso é fundamental, inclusive,
para evitar novas internações ou
intercorrências.”
Estrutura - A Casa, que conta
com dez leitos, recebe, em
média, 50 pacientes por mês. A
patologia mais comum acolhida
pelo serviço é a pielonefrite
(infecção do trato urinário), que
corresponde a um em cada
quatro casos internados na
casa. São frequentes também
os quadros como bolsa rota,
diabetes e hipertensão. Em
todas essas situações, se não
houver monitoramento, são
grandes os riscos de parto
prematuro, o que coloca em
risco a vida da mãe e do bebê.
A unidade ainda recebe
puérperas e recém-nascidos,
que necessitam de atenção
diária por apresentar algum
agravo ou que, por morar em
locais distantes e de difícil
acesso, não teriam condições
de se deslocar até o serviço para
receber o cuidado. Mamães que
têm filhos recém-nascidos
internados na UTI Neonatal do
HMU também podem utilizar a
Casa como suporte, além de
receber orientações e treina-
mento sobre os cuidados espe-
ciais com o bebê.
“Tentamos ao máximo
preservar o ambiente doméstico
e acolhedor. Isso ajuda a dimi-
nuir o estresse provocado pelas
intercorrências que enfrentam.
Por isso permitimos e incentiva-
mos a presença dos familiares”,
comenta a responsável técnica
pela Casa. A visita é aberta e
pode ser feita das 9h às 21h.
http://www.saobernardo.sp.gov.br/home/-/asset_publisher/urFybnABSrAK/content/hmu-mantem-casa-com-atividades-ludicas-para-gestantes-de-alto-risco/maximized?_101_INSTANCE_urFybnABSrAK_redirect=%2Fhome
Assista o vídeo
A operadora de caixa
Regiane Ferreira Matos está na
28ª semana de gestação. É sua
primeira gravidez e ela queria
esperar o nascimento da filha,
Analice, com tranquilidade. Não
deu. Uma enxaqueca persisten-
te e recorrente a tem deixado
longe de sua rotina. A diferença
é que, em vez de passar dias no
hospital, Regiane recebe os
cuidados em uma unidade de
saúde que funciona como uma
casa. “É muito melhor. Se esti-
vesse internada do jeito tradicio-
nal, ia ser mais difícil suportar.
Aqui a gente pode se movimen-
tar com liberdade, ninguém
manda a gente voltar para o
leito. E também participamos
das atividades. Estou aqui há 13
dias e contente com o atendi-
mento, a equipe trata a gente
com amor”, conta. Assista o
vídeo
Regiane é uma das paci-
entes de alto risco atendidas na
Casa da Gestante, Bebê e
Puérpera, do Hospital Municipal
Universitário (HMU) de São
Bernardo. A unidade é destina-
da a pacientes que precisam de
atendimento especializado por
períodos prolongados, sem a
necessidade da vigilância
constante do ambiente hospita-
lar.
“Aqui temos o conforto de
uma casa com a retaguarda
técnica do hospital. É um atendi-
mento diferenciado, menos
intervencionista e muito eficaz
para o tratamento de diversas
situações de risco gestacional e
neonatal. É um espaço que
busca manter a autonomia da
mulher durante o tratamento”,
explica a coordenadora da
Obstetrícia do HMU.
Uma série de atividades
lúdicas é promovida com o
intuito de amparar, integrar,
informar e entreter as gestantes
durante o período em que
permanecem na unidade. As
ações têm participação ativa da
equipe multiprofissional, forma-
da por nutricionistas, fonoaudió-
logos, fisioterapeutas, psicólo-
gos, assistentes sociais, dentis-
Unidade é destinada a pacientes que precisam de atendimento especializado por períodos prolongados
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 6
HMU MANTÉM CASA COM ATIVIDADES LÚDICASPARA GESTANTES DE ALTO RISCO
FONTE: PMSBC | AUTOR: ILLENIA NEGRIN | DATA: 3-6
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 7
tas e voluntárias.
Uma das ferramentas
utilizadas são os jogos de tabu-
leiro, atividades criadas especi-
almente para a Casa com
cartões ilustrados, perguntas e
respostas que trazem questões
sobre aleitamento materno,
trabalho de parto e nutrição
durante e após a gravidez.
Também são realizadas psicote-
rapia em grupo e palestras
sobre planejamento familiar,
métodos anticoncepcionais,
benefícios e direitos. Na “Hora
do Bebê”, as enfermeiras utili-
zam uma boneca para orientar
as futuras mamães e os papais
sobre os cuidados nos primeiros
dias de vida do recém-nascido,
ensinando como fazer a higiene
íntima, trocar fraldas, qual a
posição mais adequada para
dormir e como se deve agir no
caso de engasgo da criança.
“Aproveitei todas as dicas.
Como sou mãe de primeira
viagem, tinha receio de não
saber como cuidar da minha
filha. Agora estou mais confian-
te”, diz Regiane.
A dona de casa Suzane de
Oliveira Nunes Cruz, outra
paciente em tratamento na
Casa, também elogiou as ativi-
dades. “Estou na minha segun-
da gravidez, mas sempre tenho
dúvidas. A família influencia,
vizinhos dão dicas, é difícil saber
quem ouvir. Aqui aprendemos o
correto e o melhor para a gente e
para o bebê”, opina. Suzane
enfrentou picos hipertensivos e
pré-eclâmpsia e passou 22 dias
na unidade. “Sou muito ansiosa.
Se tivesse que passar todo esse
tempo no hospital, sem poder
sair da cama, seria pior. Na Casa
a gente vê o sol, vai até o quintal,
conversa com as outras mulhe-
res. Estou muito satisfeita”,
afirma.
A responsável técnica pela
Casa, explica que a programa-
ção ofertada ameniza a ruptura
no cotidiano da gestante e é
planejada levando em conside-
ração os desejos e as necessi-
dades das mulheres. “Durante
as atividades, as pacientes e os
funcionários se aproximam e,
aos poucos, estabelecem uma
relação de confiança. Sem
contar que aprender de forma
prazerosa é sempre mais signifi-
cativo, é um conhecimento que
tem mais chances de ser aplica-
d o n o d i a a d i a d e l a s .
Incentivamos que cuidem de si
mesmas, adotem uma postura
ativa diante da própria saúde.
Isso é fundamental, inclusive,
para evitar novas internações ou
intercorrências.”
Estrutura - A Casa, que conta
com dez leitos, recebe, em
média, 50 pacientes por mês. A
patologia mais comum acolhida
pelo serviço é a pielonefrite
(infecção do trato urinário), que
corresponde a um em cada
quatro casos internados na
casa. São frequentes também
os quadros como bolsa rota,
diabetes e hipertensão. Em
todas essas situações, se não
houver monitoramento, são
grandes os riscos de parto
prematuro, o que coloca em
risco a vida da mãe e do bebê.
A unidade ainda recebe
puérperas e recém-nascidos,
que necessitam de atenção
diária por apresentar algum
agravo ou que, por morar em
locais distantes e de difícil
acesso, não teriam condições
de se deslocar até o serviço para
receber o cuidado. Mamães que
têm filhos recém-nascidos
internados na UTI Neonatal do
HMU também podem utilizar a
Casa como suporte, além de
receber orientações e treina-
mento sobre os cuidados espe-
ciais com o bebê.
“Tentamos ao máximo
preservar o ambiente doméstico
e acolhedor. Isso ajuda a dimi-
nuir o estresse provocado pelas
intercorrências que enfrentam.
Por isso permitimos e incentiva-
mos a presença dos familiares”,
comenta a responsável técnica
pela Casa. A visita é aberta e
pode ser feita das 9h às 21h.
http://www.saobernardo.sp.gov.br/home/-/asset_publisher/urFybnABSrAK/content/hmu-mantem-casa-com-atividades-ludicas-para-gestantes-de-alto-risco/maximized?_101_INSTANCE_urFybnABSrAK_redirect=%2Fhome
Assista o vídeo
A Atenção Especializada
na rede municipal de Saúde de
São Bernardo está passando
por profunda reestruturação
para ampliar o acesso dos
usuários aos serviços e garantir
melhor resolutividade no atendi-
m e n t o . O s C e n t r o s d e
Especialidades Médicas serão
transformados em Policlínicas,
o que implicará no aumento do
número de especialidades
oferecidas, ampliação das
equipes multiprofissionais e
incorporação de novas tecnolo-
gias.
O prédio que abrigava o
C e n t r o R e g i o n a l d e
Especialidades do Alvarenga,
na Rua Leonardo Martins Neto,
está sendo reformado e amplia-
do para a implantação da
Policlínica do Alvarenga, cuja
entrega está prevista para o
segundo semestre deste ano. O
imóvel estava em precárias
condições e era muito pequeno
para a demanda de usuários.
A unidade, que é referên-
cia para as UBSs Alvarenga, Ipê,
Jardim das Oliveiras, União,
Orquídeas, Alves Dias, Vila
Marchi, Nazareth e Vila Rosa,
terá dez especialidades: neuro-
logia, ortopedia, dermatologia,
pneumologia, cardiologia,
oftalmologia, endocrinologia,
homeopatia, acupuntura e
nutrição.
O prédio onde funcionava
o A m b u l a t ó r i o d e
Especialidades Médicas, na
Avenida Armando Ítalo Setti,
também passa por obras para a
implantação da Policlínica
Centro, que deverá ser inaugu-
rada no primeiro semestre de
2016. A área construída passará
de 2.500 m² para 3.200 m². O
número de consultórios e salas
de acolhimento aumentará de
39 para 52.
A Policlínica Centro será o
maior centro de especialidades
ambulatoriais da rede munici-
pal. A unidade atenderá os
bairros Baeta Neves, Batistini,
Demarchi, Farina, Ferrazópolis,
Fincos, Leblon, Parque São
Bernardo, Represa, Riacho
Grande, Santa Cruz, São Pedro,
Selecta, Silvina, Vila Euclides e
Santa Terezinha. Também será
referência para todo o municí-
pio nas especialidades vascu-
lar, urologia, nefrologia, reuma-
tologia, alergologia, infectolo-
gia, geriatria e especialidades
pediátricas.
Ao todo, a população terá
acesso a 25 especialidades
médicas e a 12 exames, incluin-
do o holter (utilizado para moni-
toramento cardíaco), hoje não
oferecido na rede municipal, e
mamografia, que atualmente é
feito por laboratório terceirizado.
A Policlínica Centro terá
ainda um ginásio de fisioterapia
ortopédica e respiratória e
serviço de reabilitação cardio-
pulmonar, também inédito na
rede municipal de Saúde.
A terceira Policlínica será
implantada a partir da reforma e
ampliação do imóvel ocupado
a t u a l m e n t e p e l o C e n t r o
Regional de Especialidades
Rudge Ramos, cujas obras
devem ter início em 2016. A
Policlínica Rudge Ramos conta-
rá com dez especialidades
médicas.
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 8
POLICLÍNICAS VÃO AMPLIAR ATENDIMENTODE SAÚDE ESPECIALIZADA EM SBC
FONTE: TVBERNO.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 8-6
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 9
Santo André confirmou
ontem o segundo registro de
óbito por dengue no Grande
ABC neste ano. Uma mulher de
48 anos, natural de São
Bernardo, morreu em hospital
da rede particular no município
andreense. A primeira vítima foi
registrada em Diadema.
Conforme informações da
Secretária de Saúde de Santo
André, a vítima, que não teve o
nome divulgado, contraiu a
doença no município de origem,
segundo resultado do exame do
Instituto Adolfo Lutz. Santo
André investiga dois casos de
morte suspeita pela doença,
aguardando os exames para
confirmação ou descarte. As
demais cidades afirmaram que
não há óbitos suspeitos.
O primeiro caso registrado
em 2015 na região foi o de uma
moradora de Diadema, que teve
o diagnóstico da doença em
São Bernardo. Segundo o Sinan
(Sistema de Informação de
Agravos de Notificação), do
Ministério da Saúde, entre 2007
e 2012, duas pessoas morreram
de dengue na região: uma em
Diadema e outra em Santo
André.
Segundo o professor de
Infectologia da FMABC (Facul-
dade de Medicina do ABC)
Munyr Akar Ayub, os dois regis-
tros não são motivo para alar-
mar a população. “Normalmen-
te a dengue causa a morte de
pessoas que têm alguma doen-
ça crônica, como diabetes, ou
de idosos. A maioria das mortes
ocorre entre a terceira idade.
São pessoas já debilitadas que
não respondem bem à recupe-
ração.
CASOS
Os registros nas sete
cidades tiveram aumento de
28,96% em relação há 15 dias. O
número de casos cresceu
proporcionalmente mais em
Ribeirão Pires, que registrava
seis contaminações e agora
tem 14, alta de 133,33%. Em
seguida vem São Caetano, que
antes tinha 178 casos e agora
tem 246 (38,20%); Santo André,
com aumento de 867 para 1.124
(29,64%); Diadema, de 660
casos para 849 (28,64%); e São
Bernardo, que contabilizava 928
casos e agora tem 1.183
(27,48%). Mauá tinha 331 regis-
tros e o aumento foi de 25,08%,
para 414. Não houve contami-
nações em Rio Grande da Serra.
No total, o Grande ABC
tem 147,30 casos para cada 100
mil habitantes. O resultado não
classifica epidemia que, de
acordo com o Ministério da
Saúde, é caracterizada quando
o número é superior a 300
ocorrências para cada 100 mil
habitantes.
Segundo o infectologista,
a tendência é que os índices
comecem a cair cada vez mais.
Isso porque as temperaturas já
baixaram há mais de dez dias,
período em que a doença pode
ficar incubada. “A gente já
percebe nos hospitais que há
diminuição. Ninguém mais é
picado agora. O mosquito vai
hibernar e só começa a atacar
novamente no verão”, explicou.
Porém, as medidas de
prevenção continuam no inver-
no. Santo André registrou muti-
rões por várias regiões da
cidade durante todo o mês de
maio e continua com ações de
controle e prevenção, como
visitas diárias dos agentes de
vigilância. e São Bernardo
Diadema também registram as
mesmas ações. São Caetano
continua com trabalho de
inspeções mensais e pulveriza-
ção de veneno. Mauá também
afirmou que faz a conscientiza-
ção da população em escolas
municipais e outros pontos.
CHIKUNGUNYA
Até o momento, nenhum
caso de febre chikungunya foi
confirmado na região. Em Santo
André, três casos estão em
investigação. O zika vírus, tam-
bém transmitido pelo Aedes
aegypti, não tem suspeitos. “A
chikungunya se parece muito
com a dengue, mas o problema
é que ao invés da cura em uma
semana, pode deixar a pessoa
com artrite crônica que dura até
seis meses. Já a zika é bem mais
leve, mas pode causar conjunti-
vite e mais manchas verme-
lhas”, disse o especialista.
SANTO ANDRÉ TEM MORTE POR DENGUE
FONTE: DGABC.COM.BR | AUTOR: YARA FERRAZ | DATA: 3-6
Apresentação da secretária Odete Gialdi no Encontro da Frente Nacionalde Prefeitos sobre a experiência exitosa de São Bernardo do Campo,vencedora do Prêmio David Capistrano, do Cosems/SP
Veja o vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=oKxy0H215hc&list=PLEliBbOrEdzj5fd_iJh_qeimSxL20RerG&index=14
A Atenção Especializada
na rede municipal de Saúde de
São Bernardo está passando
por profunda reestruturação
para ampliar o acesso dos
usuários aos serviços e garantir
melhor resolutividade no atendi-
m e n t o . O s C e n t r o s d e
Especialidades Médicas serão
transformados em Policlínicas,
o que implicará no aumento do
número de especialidades
oferecidas, ampliação das
equipes multiprofissionais e
incorporação de novas tecnolo-
gias.
O prédio que abrigava o
C e n t r o R e g i o n a l d e
Especialidades do Alvarenga,
na Rua Leonardo Martins Neto,
está sendo reformado e amplia-
do para a implantação da
Policlínica do Alvarenga, cuja
entrega está prevista para o
segundo semestre deste ano. O
imóvel estava em precárias
condições e era muito pequeno
para a demanda de usuários.
A unidade, que é referên-
cia para as UBSs Alvarenga, Ipê,
Jardim das Oliveiras, União,
Orquídeas, Alves Dias, Vila
Marchi, Nazareth e Vila Rosa,
terá dez especialidades: neuro-
logia, ortopedia, dermatologia,
pneumologia, cardiologia,
oftalmologia, endocrinologia,
homeopatia, acupuntura e
nutrição.
O prédio onde funcionava
o A m b u l a t ó r i o d e
Especialidades Médicas, na
Avenida Armando Ítalo Setti,
também passa por obras para a
implantação da Policlínica
Centro, que deverá ser inaugu-
rada no primeiro semestre de
2016. A área construída passará
de 2.500 m² para 3.200 m². O
número de consultórios e salas
de acolhimento aumentará de
39 para 52.
A Policlínica Centro será o
maior centro de especialidades
ambulatoriais da rede munici-
pal. A unidade atenderá os
bairros Baeta Neves, Batistini,
Demarchi, Farina, Ferrazópolis,
Fincos, Leblon, Parque São
Bernardo, Represa, Riacho
Grande, Santa Cruz, São Pedro,
Selecta, Silvina, Vila Euclides e
Santa Terezinha. Também será
referência para todo o municí-
pio nas especialidades vascu-
lar, urologia, nefrologia, reuma-
tologia, alergologia, infectolo-
gia, geriatria e especialidades
pediátricas.
Ao todo, a população terá
acesso a 25 especialidades
médicas e a 12 exames, incluin-
do o holter (utilizado para moni-
toramento cardíaco), hoje não
oferecido na rede municipal, e
mamografia, que atualmente é
feito por laboratório terceirizado.
A Policlínica Centro terá
ainda um ginásio de fisioterapia
ortopédica e respiratória e
serviço de reabilitação cardio-
pulmonar, também inédito na
rede municipal de Saúde.
A terceira Policlínica será
implantada a partir da reforma e
ampliação do imóvel ocupado
a t u a l m e n t e p e l o C e n t r o
Regional de Especialidades
Rudge Ramos, cujas obras
devem ter início em 2016. A
Policlínica Rudge Ramos conta-
rá com dez especialidades
médicas.
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 8
POLICLÍNICAS VÃO AMPLIAR ATENDIMENTODE SAÚDE ESPECIALIZADA EM SBC
FONTE: TVBERNO.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 8-6
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Santo André confirmou
ontem o segundo registro de
óbito por dengue no Grande
ABC neste ano. Uma mulher de
48 anos, natural de São
Bernardo, morreu em hospital
da rede particular no município
andreense. A primeira vítima foi
registrada em Diadema.
Conforme informações da
Secretária de Saúde de Santo
André, a vítima, que não teve o
nome divulgado, contraiu a
doença no município de origem,
segundo resultado do exame do
Instituto Adolfo Lutz. Santo
André investiga dois casos de
morte suspeita pela doença,
aguardando os exames para
confirmação ou descarte. As
demais cidades afirmaram que
não há óbitos suspeitos.
O primeiro caso registrado
em 2015 na região foi o de uma
moradora de Diadema, que teve
o diagnóstico da doença em
São Bernardo. Segundo o Sinan
(Sistema de Informação de
Agravos de Notificação), do
Ministério da Saúde, entre 2007
e 2012, duas pessoas morreram
de dengue na região: uma em
Diadema e outra em Santo
André.
Segundo o professor de
Infectologia da FMABC (Facul-
dade de Medicina do ABC)
Munyr Akar Ayub, os dois regis-
tros não são motivo para alar-
mar a população. “Normalmen-
te a dengue causa a morte de
pessoas que têm alguma doen-
ça crônica, como diabetes, ou
de idosos. A maioria das mortes
ocorre entre a terceira idade.
São pessoas já debilitadas que
não respondem bem à recupe-
ração.
CASOS
Os registros nas sete
cidades tiveram aumento de
28,96% em relação há 15 dias. O
número de casos cresceu
proporcionalmente mais em
Ribeirão Pires, que registrava
seis contaminações e agora
tem 14, alta de 133,33%. Em
seguida vem São Caetano, que
antes tinha 178 casos e agora
tem 246 (38,20%); Santo André,
com aumento de 867 para 1.124
(29,64%); Diadema, de 660
casos para 849 (28,64%); e São
Bernardo, que contabilizava 928
casos e agora tem 1.183
(27,48%). Mauá tinha 331 regis-
tros e o aumento foi de 25,08%,
para 414. Não houve contami-
nações em Rio Grande da Serra.
No total, o Grande ABC
tem 147,30 casos para cada 100
mil habitantes. O resultado não
classifica epidemia que, de
acordo com o Ministério da
Saúde, é caracterizada quando
o número é superior a 300
ocorrências para cada 100 mil
habitantes.
Segundo o infectologista,
a tendência é que os índices
comecem a cair cada vez mais.
Isso porque as temperaturas já
baixaram há mais de dez dias,
período em que a doença pode
ficar incubada. “A gente já
percebe nos hospitais que há
diminuição. Ninguém mais é
picado agora. O mosquito vai
hibernar e só começa a atacar
novamente no verão”, explicou.
Porém, as medidas de
prevenção continuam no inver-
no. Santo André registrou muti-
rões por várias regiões da
cidade durante todo o mês de
maio e continua com ações de
controle e prevenção, como
visitas diárias dos agentes de
vigilância. e São Bernardo
Diadema também registram as
mesmas ações. São Caetano
continua com trabalho de
inspeções mensais e pulveriza-
ção de veneno. Mauá também
afirmou que faz a conscientiza-
ção da população em escolas
municipais e outros pontos.
CHIKUNGUNYA
Até o momento, nenhum
caso de febre chikungunya foi
confirmado na região. Em Santo
André, três casos estão em
investigação. O zika vírus, tam-
bém transmitido pelo Aedes
aegypti, não tem suspeitos. “A
chikungunya se parece muito
com a dengue, mas o problema
é que ao invés da cura em uma
semana, pode deixar a pessoa
com artrite crônica que dura até
seis meses. Já a zika é bem mais
leve, mas pode causar conjunti-
vite e mais manchas verme-
lhas”, disse o especialista.
SANTO ANDRÉ TEM MORTE POR DENGUE
FONTE: DGABC.COM.BR | AUTOR: YARA FERRAZ | DATA: 3-6
Apresentação da secretária Odete Gialdi no Encontro da Frente Nacionalde Prefeitos sobre a experiência exitosa de São Bernardo do Campo,vencedora do Prêmio David Capistrano, do Cosems/SP
Veja o vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=oKxy0H215hc&list=PLEliBbOrEdzj5fd_iJh_qeimSxL20RerG&index=14
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C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 10 C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 11
"É um momento de encon-
tro com amigos e relaxamento.
A gente esquece um pouco dos
problemas quando está aqui.” A
afirmação é da dona de casa
Rosemeire Abejanella da Silva,
uma das participantes do pro-
grama ‘De Bem com a Vida’ na
Unidade Básica de Saúde (UBS)
Montanhão. Presente em todas
as UBSs do município, a iniciati-
va é resultado de parceria entre
as secretarias de Saúde e de
Esportes e Lazer.
O programa é um dos
novos serviços que a rede de
a t e n ç ã o b á s i c a d e S ã o
Bernardo passou a oferecer
depois que as UBSs da cidade
começaram a ser reformadas e
ampliadas. O ‘De Bem com a
Vida’ oferece, entre outras
atividades, práticas corporais,
além de passeios e oficinas de
música, de estética facial e de
customização de camisetas.
As unidades contam ainda
com grupos de discussão para
orientação a hipertensos e
diabéticos. “Agora conseguimos
acompanhar esses usuários,
além de alguns casos de saúde
mental, tabagismo e outros
problemas de saúde. Queremos
que as unidades sejam um local
de promoção da saúde e não
somente de tratamento”, disse a
diretora do Departamento de
Atenção Básica, Isabel Fuentes.
Desde 2009, 22 UBSs
passaram por obras de reforma
e ampliação e outras quatro
foram construídas: Montanhão,
Batistini, Areião e Rudge Ramos,
além da instalação da unidade
no Jardim das Oliveiras.
No momento, estão em
o b r a s a s U B S s S i l v i n a ,
Alvarenga, Leblon, Vila Dayse e
Ipê. Também estão previstas
intervenções nas unidades
Santa Terezinha e Vila Rosa.
Com as melhorias, as
unidades ganharam novos
espaços, como escovódromos
e salas para a comunidade, e
foram ampliados os atendimen-
tos odontológico e psicológico.
Isabel Fuentes destacou
ainda que agora é possível
garantir que os moradores
tenhma acesso aos serviços de
promoção, prevenção e recupe-
ração de saúde. “Além das
equipes multiprofissionais,
contamos com os agentes de
Saúde da Família, que fazem
busca ativa por casos de tuber-
culose, câncer de mama e colo
de útero, além de nos ajudar no
combate à dengue”, ressaltou a
diretora.
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 12
REFORMA DE UBSs AMPLIA ATENDIMENTOEM SÃO BERNARDO
FONTE: ABCDMAIOR.COM.BR| AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 7-6
Centros de saúde oferecem serviços além da própria consulta; mais cinco
unidades serão entregues em breve
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 13
O município de São
Bernardo do Campo implantou
duas iniciativas inovadoras na
área de Vigilância em Saúde,
cujos resultados vêm superan-
do as expectativas iniciais. Uma
delas tem como finalidade
conscientizar os comerciantes e
prestadores de serviços sobre o
cumprimento da legislação
sanitária por meio de encontros
com técnicos da área. A outra
busca agilizar o licenciamento
das atividades de menor risco
sanitário com a aplicação de
roteiros de autoinspeção.
As ações educativas com
os comerciantes tiveram início
como uma forma de enfrentar o
grande número de denúncias
encaminhadas à Vigilância
Sanitária sobre o descumpri-
mento de normas sanitárias.
Nas inspeções aos estabeleci-
mentos, muitos dos proprietári-
os alegavam desconhecimento
sobre a legislação para justificar
a existência de irregularidades.
Para não ficar restrita à
punição aos infratores, a
Secretaria de Saúde de São
Bernardo decidiu convidar os
responsáveis pelas empresas a
participar de encontros sobre
boas práticas sanitárias, tais
como noções de higiene, mani-
SÃO BERNARDO CONSCIENTIZA COMERCIANTESSOBRE NORMAS DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA E
AGILIZA EXPEDIÇÃO DE LICENÇA
FONTE: WWW.COSEMSSP.ORG.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 11-6
pulação e armazenamento de
produtos. Os primeiros encon-
tros foram voltados para a área
de alimentos, sendo convoca-
dos os estabelecimentos que
haviam sido alvo de queixas por
parte dos consumidores. Mais
de cem encontros de boas
práticas sanitárias já foram
realizados
Posteriormente, outros
segmentos foram chamados
para esses encontros de boas
práticas, tais como serviços de
beleza, tatuadores e dentistas,
porque a fiscalização verificava
que os procedimentos de muitos
deles eram inadequados, expon-
do a população aos riscos de
contaminação, principalmente
para hepatites e HIV.
Segundo a secretária de
Saúde de São Bernardo, Odete
Gialdi, “com essas ações, foi
possível perceber uma melhora
no controle de risco e uma maior
facilidade na realização das
ações coercitivas, visto que os
responsáveis já estavam consci-
entizados sobre a importância
da esterilização, segregação e
descarte de resíduos”.
Desde 2009 já foram reali-
zados mais de cem encontros
educativos reunindo as mais
variadas áreas de atuação, tais
como: hospitais, estabelecimen-
tos odontológicos, serviços de
hemoterapia, indústrias de
saneantes, instituições de longa
permanência , pesqueiros ,
comércio ambulante de alimen-
tos, academias, veterinários,
indústrias de alimentos, escolas,
lava rápidos, padarias, merca-
dos, açougues, bares e lancho-
netes.
Licença simples agiliza
atividades comerciais
A diversidade de atividades
sujeitas ao sistema de Vigilância
Sanitária torna necessária a
priorização das ações de fiscali-
zação para aquelas de maior
risco sanitário. Esse fato motivou
a publicação de resolução
visando a simplificação da
análise e do deferimento das
licenças sanitárias para as
atividades de menor risco sani-
tário.
Para a criação da Licença
Sanitária Simples em São
Bernardo do Campo, foram
estabelecidos os parâmetros
para delimitar as atividades
consideradas de baixo risco. A
licença é permanente, ou seja,
não necessita de renovação e
pode ser obtida em apenas 90
dias. Essas empresas ficam
dispensadas de inspeção, mas o
estabelecimento estará sujeito à
fiscalização, sem aviso prévio,
mediante o recebimento de
denúncias ou em inspeções
programadas.
Para Odete Gialdi, muitas
legislações estaduais e federais
estão desatualizadas e por mais
que se invista no aumento das
equipes de fiscalização, a
Vigilância Sanitária tem deman-
das cada vez maiores devido à
enorme quantidade de estabele-
cimentos a serem inspeciona-
dos. A secretária de Saúde
considera que, diante desse
quadro, “torna-se necessária a
criação de regras locais, nas
quais a dinâmica econômica
não fique sujeita a burocracias
desnecessárias impostas por
legislações ultrapassadas”. O
enfoque da resolução, segundo
Odete, “é criar responsabilidade
e compromisso do comerciante
na obediência às normas sanitá-
rias, de maneira que isso não
dependa apenas do crivo do
Poder Público”.
Desde agosto de 2014 até
hoje, já foram expedidas 130
licenças em serviços de saúde,
128 na área de alimentos e 67 de
produtos e medicamentos.
Dessa forma, a VISA de São
Bernardo tem condições de
estabelecer prioridades, focan-
do seus esforços em inspeções
dos estabelecimentos de alto
risco, como hospitais, indústrias
de medicamentos e de alimen-
tos, entre outras.
"É um momento de encon-
tro com amigos e relaxamento.
A gente esquece um pouco dos
problemas quando está aqui.” A
afirmação é da dona de casa
Rosemeire Abejanella da Silva,
uma das participantes do pro-
grama ‘De Bem com a Vida’ na
Unidade Básica de Saúde (UBS)
Montanhão. Presente em todas
as UBSs do município, a iniciati-
va é resultado de parceria entre
as secretarias de Saúde e de
Esportes e Lazer.
O programa é um dos
novos serviços que a rede de
a t e n ç ã o b á s i c a d e S ã o
Bernardo passou a oferecer
depois que as UBSs da cidade
começaram a ser reformadas e
ampliadas. O ‘De Bem com a
Vida’ oferece, entre outras
atividades, práticas corporais,
além de passeios e oficinas de
música, de estética facial e de
customização de camisetas.
As unidades contam ainda
com grupos de discussão para
orientação a hipertensos e
diabéticos. “Agora conseguimos
acompanhar esses usuários,
além de alguns casos de saúde
mental, tabagismo e outros
problemas de saúde. Queremos
que as unidades sejam um local
de promoção da saúde e não
somente de tratamento”, disse a
diretora do Departamento de
Atenção Básica, Isabel Fuentes.
Desde 2009, 22 UBSs
passaram por obras de reforma
e ampliação e outras quatro
foram construídas: Montanhão,
Batistini, Areião e Rudge Ramos,
além da instalação da unidade
no Jardim das Oliveiras.
No momento, estão em
o b r a s a s U B S s S i l v i n a ,
Alvarenga, Leblon, Vila Dayse e
Ipê. Também estão previstas
intervenções nas unidades
Santa Terezinha e Vila Rosa.
Com as melhorias, as
unidades ganharam novos
espaços, como escovódromos
e salas para a comunidade, e
foram ampliados os atendimen-
tos odontológico e psicológico.
Isabel Fuentes destacou
ainda que agora é possível
garantir que os moradores
tenhma acesso aos serviços de
promoção, prevenção e recupe-
ração de saúde. “Além das
equipes multiprofissionais,
contamos com os agentes de
Saúde da Família, que fazem
busca ativa por casos de tuber-
culose, câncer de mama e colo
de útero, além de nos ajudar no
combate à dengue”, ressaltou a
diretora.
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 12
REFORMA DE UBSs AMPLIA ATENDIMENTOEM SÃO BERNARDO
FONTE: ABCDMAIOR.COM.BR| AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 7-6
Centros de saúde oferecem serviços além da própria consulta; mais cinco
unidades serão entregues em breve
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 13
O município de São
Bernardo do Campo implantou
duas iniciativas inovadoras na
área de Vigilância em Saúde,
cujos resultados vêm superan-
do as expectativas iniciais. Uma
delas tem como finalidade
conscientizar os comerciantes e
prestadores de serviços sobre o
cumprimento da legislação
sanitária por meio de encontros
com técnicos da área. A outra
busca agilizar o licenciamento
das atividades de menor risco
sanitário com a aplicação de
roteiros de autoinspeção.
As ações educativas com
os comerciantes tiveram início
como uma forma de enfrentar o
grande número de denúncias
encaminhadas à Vigilância
Sanitária sobre o descumpri-
mento de normas sanitárias.
Nas inspeções aos estabeleci-
mentos, muitos dos proprietári-
os alegavam desconhecimento
sobre a legislação para justificar
a existência de irregularidades.
Para não ficar restrita à
punição aos infratores, a
Secretaria de Saúde de São
Bernardo decidiu convidar os
responsáveis pelas empresas a
participar de encontros sobre
boas práticas sanitárias, tais
como noções de higiene, mani-
SÃO BERNARDO CONSCIENTIZA COMERCIANTESSOBRE NORMAS DA VIGILÂNCIA SANITÁRIA E
AGILIZA EXPEDIÇÃO DE LICENÇA
FONTE: WWW.COSEMSSP.ORG.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 11-6
pulação e armazenamento de
produtos. Os primeiros encon-
tros foram voltados para a área
de alimentos, sendo convoca-
dos os estabelecimentos que
haviam sido alvo de queixas por
parte dos consumidores. Mais
de cem encontros de boas
práticas sanitárias já foram
realizados
Posteriormente, outros
segmentos foram chamados
para esses encontros de boas
práticas, tais como serviços de
beleza, tatuadores e dentistas,
porque a fiscalização verificava
que os procedimentos de muitos
deles eram inadequados, expon-
do a população aos riscos de
contaminação, principalmente
para hepatites e HIV.
Segundo a secretária de
Saúde de São Bernardo, Odete
Gialdi, “com essas ações, foi
possível perceber uma melhora
no controle de risco e uma maior
facilidade na realização das
ações coercitivas, visto que os
responsáveis já estavam consci-
entizados sobre a importância
da esterilização, segregação e
descarte de resíduos”.
Desde 2009 já foram reali-
zados mais de cem encontros
educativos reunindo as mais
variadas áreas de atuação, tais
como: hospitais, estabelecimen-
tos odontológicos, serviços de
hemoterapia, indústrias de
saneantes, instituições de longa
permanência , pesqueiros ,
comércio ambulante de alimen-
tos, academias, veterinários,
indústrias de alimentos, escolas,
lava rápidos, padarias, merca-
dos, açougues, bares e lancho-
netes.
Licença simples agiliza
atividades comerciais
A diversidade de atividades
sujeitas ao sistema de Vigilância
Sanitária torna necessária a
priorização das ações de fiscali-
zação para aquelas de maior
risco sanitário. Esse fato motivou
a publicação de resolução
visando a simplificação da
análise e do deferimento das
licenças sanitárias para as
atividades de menor risco sani-
tário.
Para a criação da Licença
Sanitária Simples em São
Bernardo do Campo, foram
estabelecidos os parâmetros
para delimitar as atividades
consideradas de baixo risco. A
licença é permanente, ou seja,
não necessita de renovação e
pode ser obtida em apenas 90
dias. Essas empresas ficam
dispensadas de inspeção, mas o
estabelecimento estará sujeito à
fiscalização, sem aviso prévio,
mediante o recebimento de
denúncias ou em inspeções
programadas.
Para Odete Gialdi, muitas
legislações estaduais e federais
estão desatualizadas e por mais
que se invista no aumento das
equipes de fiscalização, a
Vigilância Sanitária tem deman-
das cada vez maiores devido à
enorme quantidade de estabele-
cimentos a serem inspeciona-
dos. A secretária de Saúde
considera que, diante desse
quadro, “torna-se necessária a
criação de regras locais, nas
quais a dinâmica econômica
não fique sujeita a burocracias
desnecessárias impostas por
legislações ultrapassadas”. O
enfoque da resolução, segundo
Odete, “é criar responsabilidade
e compromisso do comerciante
na obediência às normas sanitá-
rias, de maneira que isso não
dependa apenas do crivo do
Poder Público”.
Desde agosto de 2014 até
hoje, já foram expedidas 130
licenças em serviços de saúde,
128 na área de alimentos e 67 de
produtos e medicamentos.
Dessa forma, a VISA de São
Bernardo tem condições de
estabelecer prioridades, focan-
do seus esforços em inspeções
dos estabelecimentos de alto
risco, como hospitais, indústrias
de medicamentos e de alimen-
tos, entre outras.
O p r e f e i t o d e S ã o
Bernardo do Campo, Luiz
Marinho, vistoriou as obras de
reforma e ampliação do Centro
de Especialidades Médicas do
Alvarenga, que será transforma-
do em policlínica. A visita acon-
teceu na última sexta-feira (12).
Com a obra, iniciada em julho
de 2014, a unidade vai passar de
965m² para 1.715m² e, assim,
ampliar o oferecimento de
serviços médicos especializa-
dos.
Marinho aproveitou a
visita para conversar com
moradores da região. Ele
apresentou algumas das obras
e projetos que estão sendo
r e a l i z a d o s a t r a v é s d o
Orçamento Participativo, méto-
do administrativo no qual a
população ajuda a determinar
quais são as prioridades de
investimento da Prefeitura. “O
modelo que adotamos no
governo é de participação.
Desta forma, todos que vivem
em São Bernardo ajudam a
construir uma cidade cada vez
melhor.”
No encontro, a população pôde
relembrar conquistas importan-
tes na área da saúde, como a
inauguração do Hospital de
Clínicas Municipal José Alencar,
em 2013, e a entrega de nove
U n i d a d e s d e P r o n t o
Atendimento (UPAs), entre
outras melhorias.
O Hospital de Clínicas, que fica
ao lado da futura Policlínica do
Alvarenga, também foi visitado
pelo prefeito e pelo vereador. O
superintendente da unidade,
Daniel Beltrame, acompanhou
a comitiva até o centro de
diagnósticos por imagem.
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 14
MARINHO VISITA OBRAS DA FUTURAPOLICLÍNICA DO ALVARENGA
FONTE: TVBERNO.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 14-6
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 15
O Coren -SP (Conselho
Regional de Enfermagem de
São Paulo) em parceria com a
Aben (Associação Brasileira de
Enfermagem) e o Sobope
(Sociedade Brasi le i ra de
Oncologia Pediátrica) promove
o Projeto Qualifica para capaci-
tar os 147 enfermeiros da rede
básica pública de São Bernardo
para detectar precocemente o
câncer infantil. A primeira etapa
ocorreu na última terça feira
(10). A próxima acontecerá no
próximo dia 17.
A cidade foi a primeira a
passar pela campanha do
Coren-SP, explicou a conselhei-
ra responsável pelo Coren-SP
Educação, Renata Pietro Viana,
39. “A cidade já tem um sistema
básico de saúde muito bem
estruturado e a ideia é capacitar
os enfermeiros da rede básica,
que são a porta de entrada do
paciente no sistema.”
A chefe de divisão das
UBSs (Unidades Básicas de
Saúde) de São Bernardo,
Simone Oliveira Sierra, 48, disse
que quatro unidades da cidade
estão recebendo as aulas. “Nas
unidades de Vila Marchi,
Jordanópolis, Demarchi e
Ferrazópolis está ocorrendo a
qualificação. A ideia é ter grupos
pequenos de no máximo 30
pessoas. Assim, a interação fica
mais fácil e todos podem falar”.
Multiplicadores
Renata explicou que, para
a capacitação dos profissionais,
foram formados 23 enfermeiros
professores, chamados de
multiplicadores. Os profissiona-
is são de várias áreas do Estado,
desde São Caetano até o interi-
or como Sorocaba e o litoral
paulista. “A ideia é fazer uma
capacitação continua, plena e
junta. O Sobope criou uma
metodologia participativa, com
estudos de casos e vídeos.”
“Nós criamos um ambiente bem
participativo, para que os profis-
sionais possam falar, tirar dúvi-
das e criar uma parceria”, expli-
cou Simone. A enfermeira
Amanda de Carvalho, 36, contou
que foi contata pela gestão para
fazer a qualificação. “Foi uma
surpresa, porque nessa parte de
oncologia o contato fica um
pouco distante, principalmente
com a criança. Viemos bem
animadas”.
Já a enfermeira Vania Romateli,
38, ressaltou a importância
desse conhecimento. “Nós
estamos na ponta, essa criança
já passa mensalmente aqui,
vendo os sinais conseguimos
compreender melhor”.
Câncer na Infância
A presidente do Comitê do
Sobope, Ana Lygia Melaragno,
52, explicou que não há preven-
ção para a doença nas crianças,
por isso é importante a identifi-
cação rápida da doença. “Quan-
do o câncer é detectado no
jovem, o tratamento é iniciado
imediatamente. Ao contrário do
adulto, que pode ficar com o
tumor por anos sem perceber, a
doença afeta a criança muito
rápido e muito mais forte”.
O tipo de câncer mais
comum nas crianças é a leuce-
mia, disse Ana, e os principais
sinais da doença nos jovens são
hematomas, sangramentos de
boca e nariz e a queda do
dinamismo na criança, ou seja,
quando ela para de brincar.
*Esta reportagem foi produzida por
alunos do curso de jornalismo da
Universidade Metodista de São Paulo
ENFERMEIROS DE SÃO BERNARDO SÃOCAPACITADOS PARA DIAGNOSTICAR
CÂNCER INFANTIL
FONTE: RUDGERAMOSONLINE.COM.BR | AUTOR: PÉROLA CIRÍACO RODRIGUES | DATA: 12-6
O p r e f e i t o d e S ã o
Bernardo do Campo, Luiz
Marinho, vistoriou as obras de
reforma e ampliação do Centro
de Especialidades Médicas do
Alvarenga, que será transforma-
do em policlínica. A visita acon-
teceu na última sexta-feira (12).
Com a obra, iniciada em julho
de 2014, a unidade vai passar de
965m² para 1.715m² e, assim,
ampliar o oferecimento de
serviços médicos especializa-
dos.
Marinho aproveitou a
visita para conversar com
moradores da região. Ele
apresentou algumas das obras
e projetos que estão sendo
r e a l i z a d o s a t r a v é s d o
Orçamento Participativo, méto-
do administrativo no qual a
população ajuda a determinar
quais são as prioridades de
investimento da Prefeitura. “O
modelo que adotamos no
governo é de participação.
Desta forma, todos que vivem
em São Bernardo ajudam a
construir uma cidade cada vez
melhor.”
No encontro, a população pôde
relembrar conquistas importan-
tes na área da saúde, como a
inauguração do Hospital de
Clínicas Municipal José Alencar,
em 2013, e a entrega de nove
U n i d a d e s d e P r o n t o
Atendimento (UPAs), entre
outras melhorias.
O Hospital de Clínicas, que fica
ao lado da futura Policlínica do
Alvarenga, também foi visitado
pelo prefeito e pelo vereador. O
superintendente da unidade,
Daniel Beltrame, acompanhou
a comitiva até o centro de
diagnósticos por imagem.
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 14
MARINHO VISITA OBRAS DA FUTURAPOLICLÍNICA DO ALVARENGA
FONTE: TVBERNO.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 14-6
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 15
O Coren -SP (Conselho
Regional de Enfermagem de
São Paulo) em parceria com a
Aben (Associação Brasileira de
Enfermagem) e o Sobope
(Sociedade Brasi le i ra de
Oncologia Pediátrica) promove
o Projeto Qualifica para capaci-
tar os 147 enfermeiros da rede
básica pública de São Bernardo
para detectar precocemente o
câncer infantil. A primeira etapa
ocorreu na última terça feira
(10). A próxima acontecerá no
próximo dia 17.
A cidade foi a primeira a
passar pela campanha do
Coren-SP, explicou a conselhei-
ra responsável pelo Coren-SP
Educação, Renata Pietro Viana,
39. “A cidade já tem um sistema
básico de saúde muito bem
estruturado e a ideia é capacitar
os enfermeiros da rede básica,
que são a porta de entrada do
paciente no sistema.”
A chefe de divisão das
UBSs (Unidades Básicas de
Saúde) de São Bernardo,
Simone Oliveira Sierra, 48, disse
que quatro unidades da cidade
estão recebendo as aulas. “Nas
unidades de Vila Marchi,
Jordanópolis, Demarchi e
Ferrazópolis está ocorrendo a
qualificação. A ideia é ter grupos
pequenos de no máximo 30
pessoas. Assim, a interação fica
mais fácil e todos podem falar”.
Multiplicadores
Renata explicou que, para
a capacitação dos profissionais,
foram formados 23 enfermeiros
professores, chamados de
multiplicadores. Os profissiona-
is são de várias áreas do Estado,
desde São Caetano até o interi-
or como Sorocaba e o litoral
paulista. “A ideia é fazer uma
capacitação continua, plena e
junta. O Sobope criou uma
metodologia participativa, com
estudos de casos e vídeos.”
“Nós criamos um ambiente bem
participativo, para que os profis-
sionais possam falar, tirar dúvi-
das e criar uma parceria”, expli-
cou Simone. A enfermeira
Amanda de Carvalho, 36, contou
que foi contata pela gestão para
fazer a qualificação. “Foi uma
surpresa, porque nessa parte de
oncologia o contato fica um
pouco distante, principalmente
com a criança. Viemos bem
animadas”.
Já a enfermeira Vania Romateli,
38, ressaltou a importância
desse conhecimento. “Nós
estamos na ponta, essa criança
já passa mensalmente aqui,
vendo os sinais conseguimos
compreender melhor”.
Câncer na Infância
A presidente do Comitê do
Sobope, Ana Lygia Melaragno,
52, explicou que não há preven-
ção para a doença nas crianças,
por isso é importante a identifi-
cação rápida da doença. “Quan-
do o câncer é detectado no
jovem, o tratamento é iniciado
imediatamente. Ao contrário do
adulto, que pode ficar com o
tumor por anos sem perceber, a
doença afeta a criança muito
rápido e muito mais forte”.
O tipo de câncer mais
comum nas crianças é a leuce-
mia, disse Ana, e os principais
sinais da doença nos jovens são
hematomas, sangramentos de
boca e nariz e a queda do
dinamismo na criança, ou seja,
quando ela para de brincar.
*Esta reportagem foi produzida por
alunos do curso de jornalismo da
Universidade Metodista de São Paulo
ENFERMEIROS DE SÃO BERNARDO SÃOCAPACITADOS PARA DIAGNOSTICAR
CÂNCER INFANTIL
FONTE: RUDGERAMOSONLINE.COM.BR | AUTOR: PÉROLA CIRÍACO RODRIGUES | DATA: 12-6
No Dia Mundial do Doador
de Sangue, celebrado hoje, a
pouca adesão de doadores e a
baixa nos estoques mostram
que a população precisa se
conscientizar da importância do
ato para que, de fato, a data seja
motivo de comemoração.
Dados da Colsan (Associação
Beneficente de Coleta de
Sangue), que administra quatro
postos no Grande ABC, eviden-
ciam a queda de doações nos
últimos três anos. Em junho de
2013, havia no quarteto de
unidades 4.599 bolsas, caindo
para 4.526 no mesmo período
de 2014. Agora, na metade do
mês, há apenas 1.828 bolsas,
sendo necessário mais que o
dobro de solidários até o fim do
mês para alcançar os anos
anteriores.
Os bancos de sangue
estão distribuídos da seguinte
forma: um em São Bernardo
(Hemocentro Regional); dois
em Santo André (Hospital
Estadual Mário Covas e Centro
Hospitalar Municipal) e um em
São Caetano (Núcleo Regional
de Hemoterapia). “Não há
educação geral, moral e cívica
para orientar sobre a importân-
cia do ato”, fala o gerente médi-
co da Colsan do Grande ABC,
Toebaldo de Carvalho.
A esteticista Arlene Souza
Rodrigues, 36 anos, doava, na
sexta-feira, sangue pela primei-
ra vez no Hemocentro de São
Bernardo. A iniciativa partiu de
campanha realizada pela colé-
gio Ribeiro Maia, onde o filho de
9 anos estuda. A equipe de
alunos que conseguir o maior
número de pessoas ganhará
uma tarde no boliche. “Acho que
todas as escolas deveriam
incentivar”, disse.
Quem teve a vida salva
pelo ato sabe do valor inestimá-
vel. Em 1989, o empresário
Alcibiades Baesa Junior, 48, de
Mauá, foi baleado em assalto.
Houve perfuração da artéria
jugular e do pulmão esquerdo.
“Precisei de seis bolsas. Se hoje
estou vivo é porque alguém fez
essa boa ação.”
Dez anos atrás, a dona de
casa Emilia Vargas, 50 anos, de
Diadema, passou por cirurgia
na coluna e perdeu muito
sangue. “A gente fica desespe-
rada quando sabe que o esto-
que está baixo.”
A empresária Andressa
Dantas, 30, de Santo André,
iniciou, junto a familiares e
amigos, maratona para conse-
guir doadores para o afilhado
Mateus, 3, diagnosticado com
leucemia em abril. A criança
precisará de sangue por todo o
tratamento, que durará dois
anos. “Ninguém está livre de
precisar de doações. É um ato
tão simples, seguro, rápido e
que é capaz de salvar vidas”, diz
ela, doadora desde 2008.
Para saber os pré-requisitos e
como ajudar quem precisa,
acesse a página da Colsan
(www.colsan.org.br).
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 16
DOAÇÕES DE SANGUE TÊM QUEDA NA REGIÃO
FONTE: DGABC.COM.BR | AUTOR: VANESSA DE OLIVEIRA | DATA: 14-6
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 17
Apesar de a lei garantir
direitos aos portadores do vírus
HIV, incluindo isenções fiscais e
transporte público, nem tudo é
conseguido facilmente. As
regulações são feitas tanto na
esfera municipal quanto na
estadual ou federal, dependen-
do do benefício. Já os direitos
previdenciários são garantidos
em todo o País com o auxílio-
doença. Basta ser contribuidor
do INSS (Instituto Nacional do
Seguro Social) e passar por
perícia.
A a s s i s t e n t e s o c i a l
G i u v a n d a R i t a d a S i l v a
Athanasio, que trabalha na
O s t r a ( O r g a n i z a ç ã o d e
Solidariedade, Trabalho e
Respeito à Aids), conta que
muitos portadores do vírus HIV
têm dificuldades de obter esses
direitos.
Para Giuvanda, o principal
entrave atualmente é conseguir
o auxílio-doença do INSS (Insti-
tuto Nacional do Seguro Social),
por conta do rigor da perícia.
Como é o caso de uma frequen-
tadora da ONG, que, além de ser
soropositiva, recupera-se de um
câncer e perdeu a visão de um
olho. “A empresa em que traba-
lha não quer ficar com ela
porque tem muitas consultas, e
ela não consegue o auxílio”,
contou Giuvanda.
Transporte - No ABCD, a gratui-
dade no transporte público está
garantida por leis municipais.
Entretanto, cada cidade estabe-
lece condições específicas. Em
São Bernardo, o benefício é
temporário e o período de
concessão varia entre um e dois
anos, de acordo com a necessi-
dade do portador do vírus. Em
Diadema, a concessão da
gratuidade também está ligada
à renda do passageiro, que
deve enquadrar-se na lei muni-
cipal de isenção de tarifa. Mauá,
por sua vez, condiciona ainda
que o portador esteja desem-
pregado.
As demais cidades não
informaram nenhuma restrição
para a emissão do cartão espe-
cial que dá direito ao transporte.
Em todos os casos, é preciso
antes ter um laudo médico e
encaminhá-lo à empresa de
transportes do município. O
mesmo vale para as linhas
intermunicipais, trens e metrô,
reguladas pelo governo do
Estado.
O a p o s e n t a d o J o s é
Aparecido do Senhor, 59 anos, é
portador do vírus há cerca de 30
anos e nunca teve problema em
conseguir gratuidades. Morador
de Santo André, conta que já
obteve isenção da tarifa de
ônibus por oito anos, para
realizar um tratamento. “Já tive
várias doenças oportunistas,
como câncer e broncopneumo-
nia”, contou. Atualmente, José
leva vida normal. “Vou ao teatro,
canto, danço e tenho sonhos."
Outros benefícios - Os morado-
res de São Bernardo que portam
o vírus HIV têm isenção do IPTU
(Imposto Predial Territorial
Urbano).
Já o tratamento aos paci-
entes é garantido pelo SUS
(Sistema Único de Saúde).
Caso a pessoa tenha um
destes direitos negados, deve
recorrer por ação judicial ou
através do Ministério Público. É
o que explica a advogada
e s p e c i a l i s t a e m D i r e i t o
Constitucional Denise Auad,
professora da Faculdade de
Direito de São Bernardo. “É de
responsabilidade da União, do
estado e dos municípios criar
também políticas públicas de
informação sobre sexo seguro e
outros meios de prevenção”,
disse.
SOROPOSITIVO NEM SEMPRE CONSEGUE TERACESSO A DIREITOS GARANTIDOS EM LEI
FONTE: ABCDMAIOR | AUTOR: JESSICA MARQUES | DATA: 2-6
Transporte público, isenção de IPTU e medicamentos estão entre direitos dos portadores
do vírus HIV; ação judicial pode garantir
No Dia Mundial do Doador
de Sangue, celebrado hoje, a
pouca adesão de doadores e a
baixa nos estoques mostram
que a população precisa se
conscientizar da importância do
ato para que, de fato, a data seja
motivo de comemoração.
Dados da Colsan (Associação
Beneficente de Coleta de
Sangue), que administra quatro
postos no Grande ABC, eviden-
ciam a queda de doações nos
últimos três anos. Em junho de
2013, havia no quarteto de
unidades 4.599 bolsas, caindo
para 4.526 no mesmo período
de 2014. Agora, na metade do
mês, há apenas 1.828 bolsas,
sendo necessário mais que o
dobro de solidários até o fim do
mês para alcançar os anos
anteriores.
Os bancos de sangue
estão distribuídos da seguinte
forma: um em São Bernardo
(Hemocentro Regional); dois
em Santo André (Hospital
Estadual Mário Covas e Centro
Hospitalar Municipal) e um em
São Caetano (Núcleo Regional
de Hemoterapia). “Não há
educação geral, moral e cívica
para orientar sobre a importân-
cia do ato”, fala o gerente médi-
co da Colsan do Grande ABC,
Toebaldo de Carvalho.
A esteticista Arlene Souza
Rodrigues, 36 anos, doava, na
sexta-feira, sangue pela primei-
ra vez no Hemocentro de São
Bernardo. A iniciativa partiu de
campanha realizada pela colé-
gio Ribeiro Maia, onde o filho de
9 anos estuda. A equipe de
alunos que conseguir o maior
número de pessoas ganhará
uma tarde no boliche. “Acho que
todas as escolas deveriam
incentivar”, disse.
Quem teve a vida salva
pelo ato sabe do valor inestimá-
vel. Em 1989, o empresário
Alcibiades Baesa Junior, 48, de
Mauá, foi baleado em assalto.
Houve perfuração da artéria
jugular e do pulmão esquerdo.
“Precisei de seis bolsas. Se hoje
estou vivo é porque alguém fez
essa boa ação.”
Dez anos atrás, a dona de
casa Emilia Vargas, 50 anos, de
Diadema, passou por cirurgia
na coluna e perdeu muito
sangue. “A gente fica desespe-
rada quando sabe que o esto-
que está baixo.”
A empresária Andressa
Dantas, 30, de Santo André,
iniciou, junto a familiares e
amigos, maratona para conse-
guir doadores para o afilhado
Mateus, 3, diagnosticado com
leucemia em abril. A criança
precisará de sangue por todo o
tratamento, que durará dois
anos. “Ninguém está livre de
precisar de doações. É um ato
tão simples, seguro, rápido e
que é capaz de salvar vidas”, diz
ela, doadora desde 2008.
Para saber os pré-requisitos e
como ajudar quem precisa,
acesse a página da Colsan
(www.colsan.org.br).
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 16
DOAÇÕES DE SANGUE TÊM QUEDA NA REGIÃO
FONTE: DGABC.COM.BR | AUTOR: VANESSA DE OLIVEIRA | DATA: 14-6
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 17
Apesar de a lei garantir
direitos aos portadores do vírus
HIV, incluindo isenções fiscais e
transporte público, nem tudo é
conseguido facilmente. As
regulações são feitas tanto na
esfera municipal quanto na
estadual ou federal, dependen-
do do benefício. Já os direitos
previdenciários são garantidos
em todo o País com o auxílio-
doença. Basta ser contribuidor
do INSS (Instituto Nacional do
Seguro Social) e passar por
perícia.
A a s s i s t e n t e s o c i a l
G i u v a n d a R i t a d a S i l v a
Athanasio, que trabalha na
O s t r a ( O r g a n i z a ç ã o d e
Solidariedade, Trabalho e
Respeito à Aids), conta que
muitos portadores do vírus HIV
têm dificuldades de obter esses
direitos.
Para Giuvanda, o principal
entrave atualmente é conseguir
o auxílio-doença do INSS (Insti-
tuto Nacional do Seguro Social),
por conta do rigor da perícia.
Como é o caso de uma frequen-
tadora da ONG, que, além de ser
soropositiva, recupera-se de um
câncer e perdeu a visão de um
olho. “A empresa em que traba-
lha não quer ficar com ela
porque tem muitas consultas, e
ela não consegue o auxílio”,
contou Giuvanda.
Transporte - No ABCD, a gratui-
dade no transporte público está
garantida por leis municipais.
Entretanto, cada cidade estabe-
lece condições específicas. Em
São Bernardo, o benefício é
temporário e o período de
concessão varia entre um e dois
anos, de acordo com a necessi-
dade do portador do vírus. Em
Diadema, a concessão da
gratuidade também está ligada
à renda do passageiro, que
deve enquadrar-se na lei muni-
cipal de isenção de tarifa. Mauá,
por sua vez, condiciona ainda
que o portador esteja desem-
pregado.
As demais cidades não
informaram nenhuma restrição
para a emissão do cartão espe-
cial que dá direito ao transporte.
Em todos os casos, é preciso
antes ter um laudo médico e
encaminhá-lo à empresa de
transportes do município. O
mesmo vale para as linhas
intermunicipais, trens e metrô,
reguladas pelo governo do
Estado.
O a p o s e n t a d o J o s é
Aparecido do Senhor, 59 anos, é
portador do vírus há cerca de 30
anos e nunca teve problema em
conseguir gratuidades. Morador
de Santo André, conta que já
obteve isenção da tarifa de
ônibus por oito anos, para
realizar um tratamento. “Já tive
várias doenças oportunistas,
como câncer e broncopneumo-
nia”, contou. Atualmente, José
leva vida normal. “Vou ao teatro,
canto, danço e tenho sonhos."
Outros benefícios - Os morado-
res de São Bernardo que portam
o vírus HIV têm isenção do IPTU
(Imposto Predial Territorial
Urbano).
Já o tratamento aos paci-
entes é garantido pelo SUS
(Sistema Único de Saúde).
Caso a pessoa tenha um
destes direitos negados, deve
recorrer por ação judicial ou
através do Ministério Público. É
o que explica a advogada
e s p e c i a l i s t a e m D i r e i t o
Constitucional Denise Auad,
professora da Faculdade de
Direito de São Bernardo. “É de
responsabilidade da União, do
estado e dos municípios criar
também políticas públicas de
informação sobre sexo seguro e
outros meios de prevenção”,
disse.
SOROPOSITIVO NEM SEMPRE CONSEGUE TERACESSO A DIREITOS GARANTIDOS EM LEI
FONTE: ABCDMAIOR | AUTOR: JESSICA MARQUES | DATA: 2-6
Transporte público, isenção de IPTU e medicamentos estão entre direitos dos portadores
do vírus HIV; ação judicial pode garantir
Apesar de o bairro Alves Dias, em São
Bernardo, ter UBS (Unidade Básica de Saúde) e
UPA (Unidade de Pronto Atendimento), os morado-
res se queixam sobre a demora no atendimento.
Amanhã, no Diário do Grande ABC nos Bairros, não
faltarão opções de serviços gratuitos na área para a
comunidade.
O motorista Jetro de Souza Silva, 27 anos,
reclama da espera. “Na UPA é de no mínimo duas
horas e meia. E ainda corremos o risco de ser
encaminhados para a unidade do Alvarenga ou a
central.”
Outro morador que reclama é o borracheiro
Rogério Aparecido do Nascimento Júnior, 18. “Há
um mês estava com febre, mas os atendentes
pediram para que retornasse em quatro horas”,
falou.
Em relação à falta de médicos na UPA do
bairro, o borracheiro foi enfático: “Isto é normal, já
estamos acostumados”, ironizou.
O operador de extrusora de plástico Paulo
Bezerra de Santana, 42, afirmou que seria importan-
te contar com mais uma unidade de Saúde que
atendesse 24 horas. “Atualmente, a UBS fecha às
19h e a UPA está sempre lotada. Precisamos contar
com médicos em todos os momentos”, falou.
A Prefeitura garantiu que não há falta de
médicos nas unidades. Na UBS, o número de
equipes de Saúde da Família passou de quatro
para seis neste ano. Já na UPA, o atendimento é por
classificação de risco, ou seja, casos mais urgentes
tem prioridade.
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 18
SAÚDE É PROBLEMA NO ALVES DIAS
FONTE: DGABC.COM.BR | AUTOR: VANESSA DE OLIVEIRA | DATA: 14-6
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 19
Com o objetivo de debater
propostas para o fortalecimento
do Sistema Único de Saúde,
São Bernardo recebe, neste
sábado (20) e domingo (21), a IX
Conferência Municipal de
Saúde. O tema deste ano é
'Saúde Pública e de qualidade
para cuidar bem das pessoas:
direito do povo brasileiro'. O
evento antecede as conferênci-
as estadual e nacional do setor.
O encontro é uma oportunidade
para que os delegados eleitos
nas pré-conferências discutam
e defendam ideias sobre as
políticas públicas de saúde.
Participarão da conferên-
cia 272 delegados, sendo 136
representando usuários, 68
trabalhadores da saúde e 68
gestores e prestadores de
serviços. Ainda estarão presen-
tes 30 convidados da comissão
organizadora e 20 observado-
res, que poderão ser quaisquer
pessoas interessadas em acom-
panhar os trabalhos.
Esses últimos poderão se
cadastrar na abertura do even-
to. O atual presidente do
Conselho Municipal de Saúde
de São Bernardo, José Freire,
explicou que uma lei federal
determina a realização dos
encontros a cada quatro anos.
Porém, em São Bernardo, essas
conferências são realizadas a
cada dois anos por conta da lei
municipal. “Como temos uma
política de saúde municipal que
já foi discutida no início da atual
administração, vamos debater
propostas para as esferas
estadual e federal”, destacou.
Serão debatidas 123
propostas, divididas em oito
eixos. Essas propostas, que
serão discutidas por 16 grupos,
devem ser validadas na plenária
final. As diretrizes foram elabora-
das em 13 pré-conferências de
saúde realizadas em São
Bernardo entre os dias 4 e 21 de
maio e que contaram com a
participação de 879 pessoas.
Alguns dos temas que
serão discutidos são financia-
mentos do SUS, participação
social da população e atendi-
mento em especialidades
médicas.
No sábado (20), haverá
apresentação cultural com a
esquete teatral 'O Lúdico', do
Coletivo de Artistas da Saúde
Mental.
A IX Conferência Municipal
de Saúde ocorre a partir das 8h,
na Coordenadoria de Assuntos
para a Juventude (CAJUV) - Av.
Redenção, 271, no Centro.
DIREITO À SAÚDE PÚBLICA E DE QUALIDADEÉ TEMA DE CONFERÊNCIA EM SBC
FONTE: TVBERNO.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 17-6
HOSPITAL MUNICIPAL UNIVERSITÁRIO - HMU
I SEMINÁRIO REDE CEGONHANO GRANDE ABC (RRAS 1)Assistência Compartilhada no Pré-natal e Parto
25 de junho8h às 17h
Teatro Elis Regina Rua João Firmino, 900Bairro Assunção | São Bernardo do Campo
ApoioRealização
Apesar de o bairro Alves Dias, em São
Bernardo, ter UBS (Unidade Básica de Saúde) e
UPA (Unidade de Pronto Atendimento), os morado-
res se queixam sobre a demora no atendimento.
Amanhã, no Diário do Grande ABC nos Bairros, não
faltarão opções de serviços gratuitos na área para a
comunidade.
O motorista Jetro de Souza Silva, 27 anos,
reclama da espera. “Na UPA é de no mínimo duas
horas e meia. E ainda corremos o risco de ser
encaminhados para a unidade do Alvarenga ou a
central.”
Outro morador que reclama é o borracheiro
Rogério Aparecido do Nascimento Júnior, 18. “Há
um mês estava com febre, mas os atendentes
pediram para que retornasse em quatro horas”,
falou.
Em relação à falta de médicos na UPA do
bairro, o borracheiro foi enfático: “Isto é normal, já
estamos acostumados”, ironizou.
O operador de extrusora de plástico Paulo
Bezerra de Santana, 42, afirmou que seria importan-
te contar com mais uma unidade de Saúde que
atendesse 24 horas. “Atualmente, a UBS fecha às
19h e a UPA está sempre lotada. Precisamos contar
com médicos em todos os momentos”, falou.
A Prefeitura garantiu que não há falta de
médicos nas unidades. Na UBS, o número de
equipes de Saúde da Família passou de quatro
para seis neste ano. Já na UPA, o atendimento é por
classificação de risco, ou seja, casos mais urgentes
tem prioridade.
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 18
SAÚDE É PROBLEMA NO ALVES DIAS
FONTE: DGABC.COM.BR | AUTOR: VANESSA DE OLIVEIRA | DATA: 14-6
C L I P P I N G S A Ú D E - N. 1 4 5 | 19
Com o objetivo de debater
propostas para o fortalecimento
do Sistema Único de Saúde,
São Bernardo recebe, neste
sábado (20) e domingo (21), a IX
Conferência Municipal de
Saúde. O tema deste ano é
'Saúde Pública e de qualidade
para cuidar bem das pessoas:
direito do povo brasileiro'. O
evento antecede as conferênci-
as estadual e nacional do setor.
O encontro é uma oportunidade
para que os delegados eleitos
nas pré-conferências discutam
e defendam ideias sobre as
políticas públicas de saúde.
Participarão da conferên-
cia 272 delegados, sendo 136
representando usuários, 68
trabalhadores da saúde e 68
gestores e prestadores de
serviços. Ainda estarão presen-
tes 30 convidados da comissão
organizadora e 20 observado-
res, que poderão ser quaisquer
pessoas interessadas em acom-
panhar os trabalhos.
Esses últimos poderão se
cadastrar na abertura do even-
to. O atual presidente do
Conselho Municipal de Saúde
de São Bernardo, José Freire,
explicou que uma lei federal
determina a realização dos
encontros a cada quatro anos.
Porém, em São Bernardo, essas
conferências são realizadas a
cada dois anos por conta da lei
municipal. “Como temos uma
política de saúde municipal que
já foi discutida no início da atual
administração, vamos debater
propostas para as esferas
estadual e federal”, destacou.
Serão debatidas 123
propostas, divididas em oito
eixos. Essas propostas, que
serão discutidas por 16 grupos,
devem ser validadas na plenária
final. As diretrizes foram elabora-
das em 13 pré-conferências de
saúde realizadas em São
Bernardo entre os dias 4 e 21 de
maio e que contaram com a
participação de 879 pessoas.
Alguns dos temas que
serão discutidos são financia-
mentos do SUS, participação
social da população e atendi-
mento em especialidades
médicas.
No sábado (20), haverá
apresentação cultural com a
esquete teatral 'O Lúdico', do
Coletivo de Artistas da Saúde
Mental.
A IX Conferência Municipal
de Saúde ocorre a partir das 8h,
na Coordenadoria de Assuntos
para a Juventude (CAJUV) - Av.
Redenção, 271, no Centro.
DIREITO À SAÚDE PÚBLICA E DE QUALIDADEÉ TEMA DE CONFERÊNCIA EM SBC
FONTE: TVBERNO.COM.BR | AUTOR: REDAÇÃO | DATA: 17-6
HOSPITAL MUNICIPAL UNIVERSITÁRIO - HMU
I SEMINÁRIO REDE CEGONHANO GRANDE ABC (RRAS 1)Assistência Compartilhada no Pré-natal e Parto
25 de junho8h às 17h
Teatro Elis Regina Rua João Firmino, 900Bairro Assunção | São Bernardo do Campo
ApoioRealização