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23/08/12
Unidade 3Sistema Tributário Nacional
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
CONCEITO
É o complexo formado pelos tributos, legislação e os princípios a eles inerentes.
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
ESTRUTURA
CONSTITUIÇÃO FEDERALCÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONALLEIS FEDERAISLEIS ESTADUAISLEIS MUNICIPAISTRIBUTOS
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
TRIBUTO – Conceito
Art. 3. do CTN
Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
É a habilidade privativa e constitucionalmente atribuída ao ente político para que este, com base na lei, proceda à instituição da exação tributária.
Eduardo Sabbag
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
No Brasil, a competência tributária, É estabelecida em lei (artigos 153 a 156 da
Constituição de 1988.)Obedece ao Princípio do FederalismoEstabelece que o contribuinte é súdito, ao
mesmo tempo, de 3 Governos distintos É indelegável e plenaFacultativa
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
CTN, Art. 6ºA atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei.
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Classificação da Competência Tributária
PRIVATIVACOMUM
RESIDUALCUMULATIVA
ESPECIALEXTRAORDIÁRIA
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA PRIVATIVA
São aquelas destinadas apenas a determinado ente político
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA COMUM
São aquelas conferidas a todos os entes políticos, concomitantemente.
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA RESIDUAL
atribuída apenas a União, que pode instituir tributos que não são expressamente previstos
na constituiçãoArt. 154 - A União poderá instituir: I - mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição;
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA CUMULATIVA
Art. 147 da CF/88
Competem à União, em Território Federal, os impostos estaduais e, se o Território não for dividido em Municípios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
COMPETÊNCIA ESPECIAL
Possibilita a instituição de empréstimos compulsórios e contribuições especiais (art. 148 e 149 CF)
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COMPETÊNCIA EXTRAORDINÁRIA(ART. 154, II CF)
ATRIBUÍDA TÃO SOMENTE Á UNIÃO PARA INSTITUIR IMPOSTO EXTRAORDINÁRIO DE GUERRA.
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23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Competência tributária X Capacidade Tributária
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
“A capacidade tributária ativa é a aptidão para figurar no pólo ativo da obrigação
tributária”
Luciano Amaro
23/08/12SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
CTN, Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária, conferida por uma pessoa jurídica de
direito público a outra, nos termos do § 3º do artigo 18 da Constituição.
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Assim....
Capacidade tributária é o exercício das funções de arrecadar,
fiscalizar e cobrar o tributo.
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23/08/12 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
No Brasil, a capacidade tributária é:
- Delegável (Art. 7. Parágrafo 3. CTN)
- Instituída por ato administrativo
SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
DA REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIASO modelo brasileiro de estado federado:
• Privilegia a União (concentração de receitas);
• Disciplina que a divisão sempre ocorrerá do maior para o menor ente político;
• Determina que a divisão será direta ou indireta;
• Dispõe que a repartição ocorrerá apenas com relação aos impostos. (art. 167, IV CF)
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Modalidades de repartição direta de receitas tributárias:
1. Art. 157, I da CF:- Determina que a União deverá repassar
integralmente o IR incidente sobre os rendimentos pagos pelos Estados, Distrito Federal, suas autarquias e fundações a seus servidores ou pensionistas.
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
2. Art. 157, II da CF:
- Estabelece que no caso de a União, valendo-se de sua competência residual, instituir novos impostos, terá que repassar 20% para os Estados e Distrito Federal
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
3. Art. 158, I CF:
Dispõe que a União deverá repassar, integralmente, o IR incidente sobre os rendimentos pagos pelos municípios, suas autarquias e fundações a seus servidores ou pensionistas.
-
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4. Art. 158, II CF
- Disciplina que 50% do ITR será dividido com o município sede do imóvel rural, caso não haja delegação da capacidade tributária
- Disciplina que 100% do ITR será repassado ao município que receber delegação da capacidade tributária
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5. Art. 158, III CF
- Estabelece que aos municípios cabe 50% do IPVA relativos aos veículos licenciados em seu território
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6. Art. 158, IV:
Dispõe que os Estados deverão repassar 25% do ICMS aos muncípios
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Modalidades de repartição indireta de receitas tributárias:
1. Art. 159, I:Determina que o IR, será assim dividido: 21,5% aos Estados e do Distrito Federal (fundo
Participação ) 22,5% aos municípios (fundo Participação ) 3% aos programas de financiamento do setor
produtivo das regiões Norte, NE e CO 1% ao fundo de participação dos municípios
(até 10/12) + 1% EC 55/2007
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Art. 159,III CF
10% do IPI aos Estados e DF
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Art. 159, III CF
Do produto da CIDE deverá ser entregue 29% pela União aos Estados e DF (infraestrutura e transporte)
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
DAS ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
IMPOSTOSTAXAS
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIAEMPRÉSTIMO COMPULSÓRIO
CONTRIBUIÇÕES
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IMPOSTOS
ART. 16 CTN: Imposto é o tributo cuja obrigação tem por
fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Classificação dos Impostos:- Diretos e Indiretos- Pessoais e Reais- Fiscais e Extrafiscais- Progressivos- Proporcionais- Seletivos
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
TAXA Art. 77. As taxas cobradas pela União, pelos
Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição.
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SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL
Poder de Polícia: Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou a abstenção de fato, em razão de interesse público concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos.
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CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA Art. 81. A contribuição de melhoria cobrada
pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, é instituída para fazer face ao custo de obras públicas de que decorra valorização imobiliária, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acréscimo de valor que da obra resultar para cada imóvel beneficiado.
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EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS Art. 148. A União, mediante lei complementar,
poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias,
decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência;
II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, b. (anterioridade)
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CONTRIBUIÇÕES
Art. 149 - Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no Art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
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