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N ... ICJ1 Li:-.hoa, JfJ de Nu\'c;mhru de 190'} Ern·AkOO \"li 11t- ht.1 AHkkA

c;mhru de 190'} - hemerotecadigital.cm-lisboa.pthemerotecadigital.cm-lisboa.pt/OBRAS/IlustracaoPort/1909/N197/N197... · ctor e professores da Escola, de qm· tanto se orgulha o

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N ... ICJ1 Li:-.hoa, JfJ de Nu\'c;mhru de 190'}

Ern·AkOO \ "li 11t- ht.1 AHkkA

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Jluagurur• ccnluat1• do " Scculo", "Supplcm1n10 fiumo­rlsllco do S1tulo" t dl "Tlluma1io ~orru9u1u"

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Ernst George SVCCESSOR&:S

Venila de bilhetes de 11assagem em vapores e caminhos de ferro 11ara to­

das as partes do mundo sem augmento nos preços Viagens clr­

culatorias a preços reduzidos na França. Italia. Sulssa. Allemanha.

Austrla. etc. ---Viagens ao Egypto e no Nilo

Viagens de recreio no Me!llterra­neo e ao Cabo Norte

Cheques de viagem. subsllluiodo vantajosamente as cartas de credito.

Cheques para boteis. ---Viagens baratissimas 1

A TERRA SANTA

l'tleio seculo de s u ccesso

íl!; ESTOMAGO :::::: O Elix i r do O• Mia lhe

• 1

• ~ d.1 pep.sina concentrada faz d1qerlr &udo upidamtoW ~ ~ GASTRAl.GIAS, DYS P El?SIAS.

A'oenda 1m tod111 as Phnrmnclas 111 Portugal ai do Brall' Plta•·maeio M1Al,.HF., 8, ruo 1 nvl\rt P&.tl$

i Mad a me o pa111do, pr11tnlt' '"'"'° rtotlalO ; ptla mais tlltbrt tblrom .. t< • ~Ili'-; s101omlS11 dl €11ropo

D ll u ~...-1i.. e o ptaoct•lC e prC'\11 f11ll110, c:o•it vc:u.c:id;ulc e rapto!t1. f IHUlf111•-'NVel em v;1liC1111(M;. l'c: e11ll11lô 11u~ ftx d,l, ...:1c11._,a?>, ..:br

111111H:llu, thro1mlc11tl" e pl 11?>1<>l~11l e tw?.i1 • ll l>llt11\l'lt11 p r111k1111 di11 1heo1111..<> de G1 1 Lllvlltt'r , Unl•iu ro11u· .• Ltunltrvic, d'Ar~n hgury, ma~lllmc llrt'l111l11ud 1c111 Jl('f(fllftl<::•

~i·ca~rl~ .. ~~/;11 ",~,; c-~:i,~:~:1a<r.A 1:~~·~:,~:o"'' chcntt'l d11 ma1• aJt• c111hctOull, • qu pi-fltj- a q•f'<1a do ll'llj~O t' todoo • a«M11lttH1>t-11U,. qt><' 11ot lhe 11('pinun. F ponultll~• ''•"< •,1nai.-:.1: allotmho,ita. ~ M-~r .. h ·

Dil c•n•ull•• d,.r l•• d•• li da § ::b~!!,.~• f I d:t noite om •H

~ 48, BUA DO CARMO, 43, sobre-loja - LISBOA l Oonsull:>s a 1.0 00 r s •• 2.tJOO rs. tJ 6 . 000 r s.

ZEISS

6rlftdt flltftSldldt l•ml10J1 • Extlllurc

Al<Ut< • Esllbllldld< •

Peçam.se prospedos 'l ~'9.

Para e n cad e r nar a

PRISÃO DE VENTRE Illustra.çã.o Portugueza O unlco remedio prescrlpto por todos os medicos

para a ouradaPr/sl/o de Ventre o dum consequencla'> é a C ASCARINE LEPRINCE ~~m:.~.·::· ,.!' .. .:.~.~ Em LOdu u Ph•nn•cica.• EXIGIR SEldPREoNOMEimp""""° eonco.l• 1>ilulu

J,\ , "''º :'1 \C'n1lt1 h 1111a, r 111'\ t•m 1iNtall11 •lt phl · \:1o;h1 par~ 1~1w.111. r nnr o 1•rh111 .. lro 'ô• mfl,lre •l'..!ilr ,, du l/lu•trno•o Portu11u•,•· t --t PREÇO 800 R l!lll t 1 t-;11\•l.1111.j;,. 111u:1 •11111111111'1' p1,11l1l 11 41111•m M rtqul ~lt.ii1. • lm 101L111tl:t )Õ ll' "Í"I' l'l'lll'l l 1111 C'ttl \'#'(' .io r•tl 011'<.1•1lo<t •IU tul:t 1C'j;I l•d1. C:ii•I• r:.11.a \3.f! :iN • 1•.;111h:nl.1 do lndiC(' ~ frn11t1 ... pld11i; rM1wir1hil'\..

Admlnl•t,.., •• do SECULo- u .... .............. ,,,,,,,,, ................................... ,,,, ..................................................................................................................................................................... ,_._ #IJ:t'"" "" /'c111s: (.mmlle Lrfmun, .1'6, NNi' 11pon

'~. P.21\ Oil

1-\'li.rn dC" 1'okJu. tirada d:i '""'*""'" c•..,1uC"rd11 do 1 C")O. ;t- EJ.Jh-J H. \la1111rl

11a Af .1drmla \hl1U.r de T••to. J - .\ fhr111•t11. 11(1 auto· h'IO\t'I real á Fat.r1ca do: ~•••t1"•-.

4-("h 1ri1 d..- 1-ft"fiJIAUha t' ('Oftq(al t'M J oie.Jn

l'rcHn,"llindo na publkaç:lio d1 •S 1ntnc<~; n­h'"' dot unwntos photogr<tphit o:oe •1u1 o ii;eu c·nrr<'!tf>unckntc cspedal J, lknolit·I llw r~t;'l <'11\'l;uulo, r<>lativos ú vi:\~cm olhrrnl tlo t:hefc do Est:ulo ris côrtes de ~l;ulrict t· ele l.nndrc.s. ;a ///11"ln1rt>'1 Porl11.tt11e::t1 nn1) hl•sita 1•m !lani· lk:ir ao minucioso registo cio~ :u-ot1t<•cimc1' · Los a rapidez do i"rorma~l\o, c11w 1wccs8~1ria· mente cxiciria resumos import.;ink~ u;J numc·

rrn1.1 tlunu1wntaçào phutop{r.tphi1·~t tlUt• nu~ t"Ünn;arnos por ofü~rcn·r aos omi:sos ldtmc:<.

No numero passado an11npanhl1111os t'otn \'ari;ulissima illustr;u~."tu ci!l C'JÜ!'o• din!I cios 1ni111eiros dia eh- '.\l;1tlricl, c·cm1pn:hcndcndo a rec:·c1~!\o 11.1 e sto.u.,·~l• du ~ ••rk. a d1l·zada do ce>rlcju uo pa· l.1do do f •ru·ntc. ;,1 vh1ita ao mut.eu do Pr.lfl11, a n,·i~ta militar em ( ra· {\. handu-1 e o 0tlmoço ri<1 lc·,;1u~ao ele e;:~ P11rlug;1I. l)

No ditt 11, pd;_1 m;mh;'l, o<\ rc•is {íl eh- l'orlug-al e de Ucspanha p:1tll· ,..J 1am c·1u comlKliO espcdal p;1r;1 To· ~ 111'10 c·om as suas comitivas. ahno· c;;111cl11 dmank a \'i~1gcm. t '111 J:•ttlos ~~ 41 Tolc•tlo, \'i~iktr::tu\ õl \t.: 1ck1nla V'

l 1

\-----==---=~~ {> ~-Interior de Santa \t.na L• Biano

( í<>ltdo)

3~P:i~1:! ~c~~~1:~0 c~~h~~~.f';,~'T'!t~dn ~-O banh" da Ca\a cTolccJu)

Jf:":~~ lhàO dosfilasse cm contincnda em frente de el-rei V. Manuel.

A l//11slra(11o ror. 111~~;0 dá d ° C$tCS

exercidos uma rcpc r· tru:cm minucio~a r presente numero. a·· tendendo â importan· eia da celebre r ., :> militar. correspnndrn• te cm parte á nossa E~('oh1 x- r. .. do Exercito. ~ e installada :i

~=------r-

1 A po1ne 110bre o Tejo J-El~r~I O. ) fánu•I felidu.ndo o dlrector da Audemla Militar c!e Toledo

'e 4-UJ. ni• Ulit.'1ado ao. itllHcidoa da Acatk,.ia ~llhu

6;s

9;6

~ regiameme no anti~o A 1-

... cazar dos so­beranos de E lespanha.

~a-be·sc que D. Mn· l\\~el. cnthusias­m ado

çào magistral dos exercicios. felicitou <'"alorosamente Af­fonso XIII, que lhe apresentou o dire· ctor e professores da Escola, de qm· tanto se orgulha o exercito he~p<t· 1)hol.

Stthil,do do Akazar, os reis vi~ila· ram a famosa cathedral de To­ledo, uma das princ ipaes de Hespanha pelas suas m;_1gnih· c<mcias artisticas, sendo ai.:om· panhados pelo ;;ir<;C· bispo e pelo cabitlo.

1-Slo Jo!lo do• Reli de Toledo. 1-Cathcd r11.1 dt: Tottdo.

t-El·rei O. Mat1uC'I f:dal'Jdo a um ah1mno da Atackmi.a .'\till1ar de Toleda 1, J, 4, 5 e 6-0• t>xerciciof da Academia M1!11u de Toledo cl'kctuados 11<1 a111c os reis d• P. rlu~~I

•de Jl espauh~

v;;

----=--=---=------= J ~~~!.~~~~~~.~.~~

Na r1aboraç~o do programma da \'isita á c•";r1c de :\la· drid '.tente.se a ptcoccupaç:.o ama,·el de li:tongt"ar as in· -.. t..·linações artísticas do rei de Porluo;,,"31, h3rmonhando-as '{? com a$ inclina4;ôes militares do rei de 1 lcspimha e as ex igmH'ias officiacs do protocollo. Toledo é uma das ci· dad<-•s hespanholas tn~is ricas cm moaurnc1\tns historicos {O C prCCÍO!\idadeS de arte, que TCIUOl\tam ás in\'3!fôe<;; wisi· ef:2, ~nd.t'.'f e [l conqui"ta. arabe. la~tim;1ndo a /llto/1o(do Por· 111.i:m·!':n nào i)f)der. pela t"xi~1idilde do e~pac;o que lhe ~· clc.+xa Ji\'fe a vasta reportagem photographica da \'iagem ré~la, dedicar ú velha cidade dü Caslella a ponncnorisa· 1 '

da nnrrativa que clla por tanto~ titulos merecia.

1-0 EK-ur1al: fachada 5ul do moMciro. a-0 qu11.1to de F1llp1>e ll. 3- A çaddra dl" t'lllppc 11

(q1u1dro de Al\'arir«) 4-Vl.s1a Kitrel do F..t.eUrial. s - A facbada J>rindpàl. 6-Filippc 11.

1haria hespanhola dcstruido uma egrcja de· dicadn a s. Lourenço~ f ili1>pe ll rcz \'OlO

de cdihcar 11111 com·ento ern hour" ~ dn 'anto. Joàu Baptist.;t de Toledo. Jn!lo lierrc.ra e Franci!t,.O de )lora foram o,c ;m·hitectos do immcn"° edirkio, cuja

~ constn1cçào c•xigiu lZ annos de trabalho (t.~Ól•t584), e ele queoproprio F ll lppelI

l ~iz:1ra o plaoo colossal. subordinado á ~b f1·,rma d'uma screlha. em memoria do sup· 1"~· plidu de S. l.mtreoço.

Para se tt"r a impress!\o da gr;.mdiosi ­l;ule do~ Escurial bH~tar:l lemhrar ql!e o editicio tem nada menos dr 1:110 jam·l· !.1~. que 3!( tor· rr!I la teraes au in· Jt('m 55 mcttos 1k altura e a cupula da <grcja ''" mcao!:. <.:>ua· renta e oito ai· t:1res. orn~tdos 1lc fresco-t de I 11• ;;ts Giord;.mo, l•Hlriam a v;;1stis· <ima navo. de· Ltixo da qual se

r.·ndcm o~ pan· · ,• ••ns dos reis (' 1los infantes. ~. , lugubn~ pa·

,.,,,., onde as . 1l>itaçt.cJC dos l\'OS hca"';un

1m1!i con li$;uas O!i !iCJ) U ( ('!~ l'OS

' 'mnrto~.,·l-•·m·

~ <C ainda hoje os apc><l'ntos mo."•~ to" de Filippe U. onde elle morrt"u $

em 1,,1 .,8, E ê ~(·m duvida uma da~ n· li~ i1nprcssionantes çuriosid~1dt·s do l:o .. s<·u. thal CS!l:t pequena alcova de eremita onde ~ o dono de mel() mundo n·ccbia os in· qui'°idores, os cmbah;:adore:oi e os mini"· tros. ~ovcmando o seu impcrio . ._.té •'º ~ derradeiro $USJ.liro. corn a auctoridadc ty· ranica de um dC5J)()l3.

A visita ao .. :~curial constiluiu o ultimo numt· ro do pro:!'f.srn· ma llllicial da rccepç:i.o d'El-rei D. ;\lanuel :i c1lr0

te dt• 1 le!'tpanha. ~o .. (. ~resso do Escurial. U• S

arm:itcntos do 1•a· lacio do Ortt·1\te, D. .\lanuel nllf .. rca•u de a 11110·

çar ;°1 officialida· de do regimento de Castella. tro· cando·sc ainda entre os dois reis brlndt·s afle\·tuo· sos. A' tarde. dt·pois· de um pa!!Cio em auto· movei no Prado . U. ~fanuel toma· v:L o sud·express em direrecç~o a Chtrl>urjtn.

t-A fiai&. do "iam·•. no J-:,cuu•I (pinlurrui d« l<õ)&J

7-0 Hiti• de l'orluji;•l e de ll••PHlha e o U'ltantr 1> . ..-en:iandn

1-Visca .:u-al da cid&.dc urada da Torre &- S.nta )farb 't-0 M:nor df' PoruroM1lh. ~'·"'se i;-o• naviOlll de 1:•.1t·1ra que aç(1n1panh•1•m ~l·rct n11 tna\·fl>sia

da M a11ct•c~; i;~~-~i,;«r::. ~~~~·~~~:u~~ P!~:~~:~:~:.1~'.'..~ ~:~::..1!'~~~~.~1~uc11!1ia)lcm por El•rci e o prh1"1pc de c..;allc" t JCU3rd.1 dt houra 110 catt de P~m<>uth.

O dutmbarqu~ do rt:i dt l'orh1aal no t: 1tt Jt Porl!tmo1uh

El·ritl patsudo revbta l cuarda de boina formacb rio catt <k ror1smaa1t.

--- -----------

--===::;..r--------..__,....-- <...l:..._:::..__::::;:..,.;-,.,

-- -- -- --"'~ •-A c:11cgadl!I do pnndpe tle C11.llt:s a Potumoutb

I 1

~~-~~=C~/ Tendo partido dl" ~l•ulrhl

no dia J..? oi noite, El·rd J>. :\lanuel che~ou a C. "herl,m iro

~ no domiu~o. 14. l·mbarcoando ~ no yacht real 1 ·irltlrin nttd

Alóerl, 1>oslo â ~ua di,i.)Hl~iç:'lo

61!8

pelo suUerano ele 111J;lo.11rna. atravc~St.tnclo :. :\lanc.,ha no dia 1.s pela mctnhô.. t•scolt.tdo por uma r:li\"iiti\o de cruzatlo·

re~ brit;mnicos. Em Port'!!.· mouth era n y ad1l a~"\.l;tT· dado por oito court1<;;1tlos. que it ~ua pa:ii~ag<·m <'m· banckir;.lfatl\ Clll :nco C i<;a• mm a bandeira pnrtu~uc· z:' nos to1>es .• \ o meio dia,

2- A tr'•nsml~-..Jo de ordem

í) de ~~:1~,:~:~i'::~::sd:e,!,:::;,~<>:~; ~j~~~nt~& ~~ J - A~ bandas de n>llSIC$ no cae." de Port.arnollth.

por entre. tenue ncblint1, entrou o Vi· .,. .eforia ml(f .416erl na doca de Portsmouth. Á Us navios salvaram. Os marinheiros, no ~ convez e nas vergas, soltaram os lmrralls do t1 estylo, e a multidr10 acclamou o rei de Por· l:® tu%11. Logo que o yacht atracou, (:om uma d'ess.as inexcedivcis manobras que saoo leg'Í· timo orgulho da marinha ingleza. 1~1-rei U. :\lanuel saiu ao portalc"t para receber o prin- r.fl,,.., cipe ele Galles . Depois do ahnoço e da re- ~ cepçao do ma.yor de Portsmouth. que leu ô a sua mensagem de boas vinda$. o rei de ~ Portugal tomou o coinboio que o ia con· du7.ir ao casteHo hi5torico de \\'indsor. -;p

1-l.d"'ndO VJI. de latl.in-ra. ;>- A rau1ha AleXllndra l-0 JWi•dpe ck Gt..lk-1 •-A prio~u ck Gallcs. !>- O c:a,.tello <le W1odr;or \MO do Tamisa. ti-Ld .. ardo \'li e a rainha O. Ameh•

t'R'I Wm<lsor c-rn •90i'· i'-A rainha Alex11.ndni e" rainha O. Amelia cm \\'lndsot ena ,..,...,,

dj~<0 No dia do sru annivcrsario, o rt•i de Poltug:tl chegou a \\'·il,d~or . E"ptrnva·o o rei <lc ~ 't::.tl Inglat'"rr.\, qu~ vesua o uniforme de t·oronel de ca\·all;1r1a portugut•1.a. aC"ompanh.ul > pelo du·

qut· de Connaught e \>t·1os principcs Chnstiano e .\rthur. Lida a mfnsagein do mayor. ~ca ,,_ r)~ a quem D. ~lanurl re,.poodeu cm ing1ez. os doHt soberanos pa!t .. aram rev1!t,, ;, ;uar· \~~'1\ô.' da dt• ho11ra, dcpoli do que se organisou o cortCJO. :'\as ruas f.,nnaram contingentes

~ de trop;uJ. entre as quncs os li/e·

~ guard.s1 os granadeiro~ e os lugh· lmders. Eduardo YU, D. :'.\lanuel. o priocipc de c;alles e () duque de ~~

'. Connaught tomaram ~~ logar n"u1n la111fa11 a dun~ parelhas. Ü!ii criados envcqtn vam lilm':·s vermt·lhns. Precediam a carrua· ~cm batedores d~ C'<l· bello empoado .• \s musicas tocav,;1m o hnnrlO de Pmtui;::nl. A" ruas estavam cm· bandeiracbs e t·ntre as dc•:oraç~s ,·iam· se rnudaçõe"' ~m por· tus:ue;r.. En11n ·1 ho· r(1S d~t tarde <1uanclo o cortejo pa~itnu os portões do c;Loet1·llo.

\~ rainhas de [n. s;:latcrra e da :\orue­l:"·•· QllC esperavam I>. ~lanuel á entra· da do palacio. feJi . C'lt:i.ram·nO pelo ~cu

4- 0 entcllo dr \\' ln d1oo1 ; o~ luraço ..

6Q 1

602

de S. Jorge. <-·n1 cstylo oi;:i\'UI. construida no~ rclnudos de EdUM· dol \' t• l lcnrique V l ll t' prh·<.nlv.a da ordem ela l<•rrcteirn: ;J cap·el· la 4\lberto. construida p<lr l Icmi«1u<> \' U, rt·~t-.mrada por (iilbert ~ko. t e cou~ .. ;:-rada )}{"'· l<-1 ro1inha \'ktoria a ~t·u t".SJKI~• o principc .\1 ht·rto. o Çlaustro da FcrrJdura e o Clau~· uo de o~l\'('llllé. );°o 1 <·ntro hca' a l.o;,·er· :n1nf. Os edilirin:it d~ t·~te <'Omprt'hcndcm o~ .. \"talt'-apar/11101/s e O!"

apo•cntos 1~1rtku1arc~ du snl>t'r;1no.

< >hur~ode \\"in(l:-tor. Sllu;ulo na margem do T,1rni..:a. un frente clt.• Eton. no t:oud~ulo de HcrLll, tl'lll apenas 10,11o110 lwbirnnte:s. Ccr· c:.tdo de.~ um po1rc1uc ad· mir;wcl e clispundo de \':l!Ui.lS florcSLHS para C<.l· (a. n dotninio r~al dl· \\' i ntlsn1', onde lüllmr· do \'li "'ceheu ofli­t ioilmcntc o sol>crnno

r· A t'h('KAdfl. a \\'lnd .. m~ Oa tc>h1 clC' lnjtlAICrr• t' l'C>rlUKal l'I caminho do ca::-tC"llo. 1-1\ UHl't' 1Nlo11da d<• 4·a~1d!i) dto Wiucbor, ,\-A to:u"rda de l1nnra <to ca!tlcllo de V\'111d:<.0r.

g '"

A m1dtidlo n:a;, ru.1.s ci. \\'i l!IJ:,or, 110 dia •la '-hcaad J't.1-tci

--J G~ @tNCLLll+Dt+~~ ~83·:-·:·o s

Um elemento do miciu)! do seculo xu se des- ,,._ ........

Q:.;:h~.:o p~~~:~· de e~~:e, ~:d~~~u:~~:~"d~~I~,;~~~=: • costume.re~aonalda em·ohcram e cvoluc1unaram ~

verniz c1n j>a11lu/n dt• la· por moth·os de a~cendencrn vradelra. d1,·cnm), nào duvidad1 que

Dum; sil~·fl-S do retroz, dté ú scguod~t metad(• do sc-cm vermelho e azul, ao culo XVI se ignora\,l. n'este .... gosto do operario IOC"al. 5)ai:r., qualquer modelo de cal-. (\'

Bom adorno para mo- çado que pudesse originar, amda que por · ças. cm dia de festa: mau occ-a~ional phanta.·da obreira. o t_\'Pº do j 11rr(111jo pMa garotos. em calç;:1do popular c.foot p10,·mcH's do :\hr1ho. dias de pnncada. ])ouro. Traz-os-l\lontes, Bcuas .\lta e Ra1·

V3mos: uma chinclla xa. Sobre isso. 1>N1,o, ningucm du,·idar:t. ç_Y"' ~ bnnlt;>. •• ) u

()na! Xao. j º ~lil, milhares ---~" de duzia~, to· da um;i lndus· tria agiLada e productora, que sustenta centenas de homens, cnri · quecc os sn/>tl· teiros cupitalis­tas. e occupa,

quasi absohuamentc. uma das maiores ar· terias da populosa cidade de Guimarães.

:'\!\o tem historia esta (industria. :\unca foi 1n;1is perfeita 11cm mais rude. E', afi· ual. como quasi todns as obras <lo fobrico manuill e popular .

. \ chinela bordada de Guimar"es. diga· re. c~t.·t como a~ m!aos de nono~ ª''Ús a :leram a Jume.

~ Toda\'ia o modelo da chh'1clh1 ,·imarnnen­

Jl' aC't'usa alguma col~u de singulõtr. A ln· W(1111111i11hn do invt·rno - e no t'<.HHJ)() de J9l annual no trabalho- é rnai'< an1i~a e ~ralnwme mais procurada. :\las ':lado, mcs­"no. qu(' a chinella st•ja filha da toun~10C4'1: iando <I<• barato <1nc o modelo do socco :la mulher do 00 1·tc orientasse o modelo la chhwllinha bordada <lo$ arrahws. li~<Jm : como se inlnçalou nos u~m1 JOpuldtcs de Porlu~al semelhante rno· '<"ln de c._"llç:ado?

Conhecendo o lt·itor d'esta nO· tlci;i todos os ty1>0s in·

li'"'°"' ·~..&: Nil ot'ric:h111i: uma tric:Arlll c~colhc:ndo o ~u l)•r de c:hl11dlã•.

r·sS3'~ ~ ili- <~ndc dw~ou. A:?§ : pois. scmcU1iiintc \" ; m0tldo de calça· \J .. :

d11! Q\lCr par<·ccr ;10 ~uctor

d'esta noticia '-tut· ~e tra· ta d"um modt·lo ~emio.

ahi!

Antcriurmentr ;10 fabrico E a rrfT':·adára t do cah:"do indiano. que Calw este nomt.~ Ít mu· se cxpc"\e no not;wcl mu· lher:;iuha qut• ítlK':s;>on· ~eu d.1 $ .. _l("irclade de n á mac·hina o dt'lnmh Geogr;.1phia dt· Lisboa. de carn<"ira. a hü.1udr: nada apparece, ~olJte es· de poli1nento, t· o dc~e-te ait!'lumpto. com ~c;zura nho (em v i vo 1·ctrúz azu palavra dt" propriedade. e enc..·arnado) da~ sil:vH O aunor. pori·m. tem do u~o. -.1pena!t a p;trticulnr vai· A sh'nr>les chim'"Ha d~ · da<lc de indic:.1r. ..1'\!'h> mulh<~r casada , distincta conh-..;t0tr.0

1 umo. opini:to dos cogtwnts moços C{1·

que de hoje par.t fona· mo todos os adom• ... nhn., apparccendn, pos~a n"essa terra sodahnenu tOnHu"!C con"inct•nte. çonvcnciona1 e ccmsena·

:-01 ª" !Ctá. rt·almcnt('. dom. lC\'e S('mprc um um moch•lo ~rntio, trans- desenho simpl('!C. corrr· portatlo por c;uavellas de cto e branco, 5usrepti· r;ranclc noticia. r aqucllc \'elmcnw mockraclo. J\lu· typu de obra_ 1)1 •pular de lher mânhota que cas~1 que tr<tt.tmos" J 1comu t~m geral toda ,

~er:l ~. . . mulht·r dos po,·os rurat·.;; ~ào ~t·ríl:i. . .. ~e,:>'::>=>=>.,,·., ... ~ .. ,,. ,., dentto e alé1n ddS Bd· 0' inolvidan·I ÍU\'Or ~.' ~'... ras) fica tendo dois, c:x·

das cots.a~ que !'e re,·ehun (util e t:n:ado.) tiJ>e· ( \') dush·anwnte doi!C, uhjectos de adtln~o: a ouri· r..t. :-001110'.i todo tt·u. . vc$aria abw1damc.·, reunindo crucihxo~. coT"·

Como hoje ~u~ fübriça a chi··ella, é coisa i<tCtl lf~ d~\es, lJOrboleta.s e a meadJ das cont~t~ gr11:'•

de t~xplintr. ~ ~ sas~ e. depois, o lenço am;:m~llo Para todo o ren•$timento de ~ ~... ~ de fn .. co. que, por acaso. é a in

cabechu.":_11 ex is1t· fán11a pro~>ria : -~'" "' \:i.) da t:arrido. c:om ~m:dnta utilidade: ele todo n u.l chinella de reuoz poli1"hr11· v modo pratica. nn officio. .J' mo leva o Sí'\l ultill'\O par i1 por· - En1 turno da 1;1rma modc1(t·Se <"('I ta <la Cl,'Tcja ·ciucr -:Sizt·r. ao ditt primaricuuente it .~n.s~a; mt..-dc·sc do ca~nento. Ahi a mulht..•r do" até an 1·~1lcanhar: a!senta·~e. em ancdntt'"!>. e nw~mo a mulher p •· seguida: e enforma-se. brc d;_1s fobrka!~. iokia o e:qlol. ·

E.~t,;unos a \'t":r um ~apat<.'iro d ie1\lu de c<m'<'ar ~10 gu:o:to <lu no 1lli• iu. nrdin<triamentt." da seu adorno. d iminuindo ou cli· sua !'"'• olha: e n·mol·n ajustar a minando á cotnpta de nbject· f'ttlmi/Jl(l 1.na,·ada dm'" ,.t'/.t'S na que n~o po:i;sut•m o \'al::.r d·um. ~u1a dn pé); ddnuar. 1·um. n utiHdadc continua e razu:1 primid~mc.ntc. ~• ;•11•0 dt.•1.:a· O ~ ~ vcl. da: 3JU~li.tr 0:-1. 't1rro~ e bm-~ C.·~ ;F.~-) ., Borda;..1rnr..-ndrild.poi:<. mir, ao hm. o ddmun d.1 !!.••· :~-......;'- ~ para a rap .. "\riga !C•1lteira o laria. ·.. ~ . primC">r da~ sil;•os j.t<-1rrida'.'.

t >uomto .... ulhi.l «~h- ho· ' " }j 1•Uo, i obr• l 'm oPtrario COk11do ' J\lu1hcr no\'a nomm·ad::1, • " ' ' 1 lj • oolaria. 1 ' -:Y.\. 1m.·rn ~ - pc-r · cnlt'rnle·se é '-'\ 1

$=->". .. J o gun t .1T•Se·ha. mul11t· 1· quc1 '\ J .. ,.. '(_) t TrciCi1to!I: agnHb ou g >S·

a 'IU<atrocento~ Lt de it~adar. r\}i~ diario~. POl'll\l(' a chi· fa1> r i ,;;1 n d11 nell;,1 hordada, doi'l pares <11~ lo~icamentt.:. chiucllas bor. nào é um obje· d•~d.1s. que ~ao cto util e bar<1· as t.le mais dií· to . lnutili~a-~o fi<': i l manufü. com maior fo. cturit. c-ilidadt• que

p tn \" 3 • S (' qualquer OU•

com isto que tro ob)ccto. os iMpatcjros Pouco depois

\ - b -

~ ~,- ~~ -~~ ~& ' , ... ; . , .. , . , > ; • , , •• , ••• , ••••• - •• s '. 'o.. - '2::j1J íl ~ ~ Xo mmad<> d• Gu•mul., a t<nda d<> calçad<> local ( 'f., ~ ~'. co m,tis de vrnle '""''"· Antorlurmcn1e u ditar qu<' a manufac1ura das chlnellas. e c8 W mesmo bordado, f;_t1 lnrado à m!'io por gas· mesmo tk qualquer outro geacro de calça· pc ,nlt•iras l<.Kdt'S, era simplesmente hr.1nco. E do. produz uma rcc.clla estup.:·nda. é um• d. s "'111.t.1 hoje o seu arranjo i• t~o rude e t."'º archai· grandes fontes de tr.1balho tndm·trlal do con.,, e·

e' tun'lo o J;, ('f,i ha \Jntc.• .lnnos. h.1 e.cm annos lho de <,ulmar:tcs .• \ssim pode11.1 ser: mas n!'l.o uw:omo ~. A industna de col·

l>c Guimar.\.,·s cxpo1 • çado da t1tabalhadora d· ,.;:-(') t<-un os indu~triaes gntn· dade do l\Orte é hoie ~') d~.- numero de dii1u.;Ua~. o que s.cm1ue foi uma " <1uasi a tott1lldadc do industria ~em o descn· seu fabrico, para abas· volvimento commcrcial tt.•ccr os nH.~rt·ados scma- necessa.rio 1>ara auiogâr nacs das 1>rnd1lcias do Rrandes rendimentos. norte. E. mai~ ainda do Jo:st..Í. na IU<'"ma situaç!\o (1ue os mercados de se- das indu~1rlas de louça 1nana, as íciras annuacs e cortumcs. Todavia de Aveiro, Famalkào. com menos probaUilidn· V izeu, Penafiel e Fafe de de se n1)agar.

( ()

·~~ . Emhm. co·

m o m ode lo oriental (corno nos 1>arc.~cc) ou como modelo ele qualquer ou· lra origem. a chindla borda­da que aqui \'Cmo~ rcprO· du.dtla é um clc 1ncnto do rô#mm· rcgio · n:il do f\ linho.

~J/~ -,:-1 flCttna que se entre·

ga õ't ~crve·n. tia doint·s~i(a ~ ... ou rapari~ de fabrica. ~ aos dt.minizos. no merca· do. na missa do mdo dia. na~ procil"~•".C!t, ou ainda cm passeio de namorada. ralçam sob o dt.:brum de pellc do S<:u a\•ental de \'idrllhos e vellu· dilho a ptmlufn de ,.<'rniz lustro· so. bordada em retroz a7.u1 e en­carnado, que crgu"· em bico lá semelhança do nari.r. impertinente de certas mulhere~ l a sua biquei· r~ de poUmemo f:.-11t:-.;1. •

\'traida. com o mais curio· so feitio pro· v inciano: t."to c uri oso q ue s!\o de v o t o s das conrr:1Tias e simulwnea­mente da' ~c­rena1a, e do jogo d3 bola .

. \ o ~abbadu á noite. c1uan­clo o sino da Oli vt>ira had;', . la !ts 11'mns e

.Xas fesu,·idadt·s annuaC'S da Paschoa e do Xatal, requerida ~ §8 como e lemento de hnptcscindi· e~ ... ::)- o .. ~: vcl luxo, a chlnella do estreia ~ :?;:;;;~" 5;V rompe do pé pesado ela rapariga ~#'/, ~ do ~'linho: cingindo a Jneia rendada de c/tr()· f'lld. nos pês da rap.ari~a do campo. e a mela ~ ~ de malha quando ao uso da tricana da cida· _ ~ '. de. E le\·adas pelo!' cmni· ' ' .. nho~ cm dias de roma.- .oooo:>:1~ .. , .. ~ ºº'-.. 1;1

grm ou rifa em loi;:arcjo do~ an-edores, le\'ant:m­do ~' pop.i,ra das estradas, é ~•Inda esta chinelln bor· dada que. com a poU­chromia do seu desc-nho btrnmlc. salta cm pleno arraial. deixando n.'.·r meio pé de meia bordoa· da. quando os rapatcs: do t·~1mpo e o honwrn do clariilcte voltciam j'.Htra o 37,UI das tardc-s de iml v seu motivo engraça· do. oos tres tempo~ da d111/a e do :.·rrdr .enio .'

Parecerit a al;::,u{ m que C1..as classes pobres da prn\'inda passam uma ,·ida triste. limi1acla!i. 1·0·

1no estao. ao parro rtn· <hmcnto da sua frnn se·

ltl c m chna o tl::1rim ci., qua1 tcl ch ama a rc1·olhr1 <1 !aJ•alcirada dos socc1 • • dj• chapéu .ã bolina para a rua com a ~u3 ·

O l.N.CE.NDIO DAJ\'\AGDALENA O .JULGP-./V"\E-r-\10

O julgamento dos accusados :-orno incend iarios do celebre iilüs1to da rua da Magdalcna unstituiu uma das causas mais r.i:nsacionaes que de ha muito se desenrolavam nos tribu· naes de Lisboa, tanto 1>elas dtcumstancias pavorosas que

ompanharam o in.cend io, :i>mo pel:t ~videncia dos advo· ~ados de defeza, um dos quaes, • dr. Alexandre Braga, hcr· dciro de um dos mais illustres

mes do íôro portuguez. é '1lD orador eloquentissim.o. e :it.:tro, o dr. Cul'~ha e Costa, azia. póde djzer-se, a sua cs­:reia cm causas crimes d'esta ~ singular im1>or t.ancia. i::'.J ;\luito haveria a cliicr

1- 0s tre!I rt:us, Fcrnindcx, Lc:uadro e Eupbrulo, perante

o trib•1n~ I 2- 0 juiz dr. Horta e Cosia

3-A' upcr:i dos rêtu1, i poru. do t_nbunal ~

• - O h1tcrr~atorio de:' fo'11:ruandu

sobre este processo celebre. que teve fin~lmente O :;eu deseniace depois de quinze longas audiencias, que man· tiveram at~ ao fün a inten ­sidade de um s~qsacional cspeclaculo judidario, a que nào fal t.a.ram desde os mais variados conflictos até aos incidentes C"Onl.icos. que O por vezes all\caçarefin des·

;01

i-ô chefe Fcrr<"ira dcptondo. 2 - ô ju1 ~ 3-0 delegado do mini51erio 1 ublico dr. Corrti• l.('•I,

prof<trlndo o s('u diJIC'Url'O de accu•açio •-O dr. A l('Xandr<t 8niga, ad,·opdo de 1 .. u11dm

s - A depC>JJçio do jornalilitA &r. SàolM- Ta,·n<"fl rCJit:.ltiJ d~ LIMA, l"OVAK\t t' Ut~OLllH,)

manchar a gravidade severa do tribunal. A //luslra( ltt> Porluguc:a limita-se, pon'..•m .. 1

registar nas suas pa.gii'lCH; alguns documento~ pho· tographicos da! audienc::ías1 lastimando ter dt~ tfar publicid;.\de doc-umental á indecorosa mil:t·rb d'esse sccnario da Boa Hora. indiA·~O ele tmn capital civilisada e de qt1c, com sobejos nwlivo se envergonha a magistratura portuguez.a.

~3 csplcndida vi11a Sarsina. pertencente aos herdeiro• do principc Pedro Aldobran· clini, cm Antium. acaba de ultimar-se. dc-1>ois de dois annos de C()nte~taJ:·j.es le­gaes, a vt·1\<1a dcfiniti va ao governo ita­liano, 1>elo preço de 450:(.)00 francos, ou se­jam approxlmad:-imente qo contos de réis. a maravilhas" t·slatua &rrega, attribuida a Ly · sippo e que succcssivamente se intitulou a Sacerdolün. a Apn·11rfi:: e a ;Jtorn de A11· lt'um. Os herdeiros hchavam-se representa·

dos pelo prind1>e Lui1. Chigi e o governo Italiano pelo mi­nistro da iostruc·ç~o publica. As~isliram {1 cerimonia o di· rcclor das lltlla.s Arte~, Con· rado Riccl. o qual. 1•ara cnn. quistar este thezouro da~sico e impedir que saissc de ltalia, <'ombatcra m dentemente du­r-cmte longos annos canse· cutivos, o o dircttor do ~luzeu Nacional, Hardclli.

E~cohada por ~endar­mrs. a V cnu~ fez os 60 L.ilomt·lrôs que separam .. \ntlutr. de Roma n'um n1rro c~(,Ccial, atre11ado a trcs parelhas. como uma rainha.

Foi por uma noite de violenta tempestade, no in­verno cio 1878, que apparcceu a mar~1vllhosa cstatua. As on-

Vc:n1111 dt- Antium nu 'C'•tlhulo do palado A ldohrancllul

das tinham dcrruboulo uma parede da an·iga ,·ilia de pra· zet de N'ero o entre a! rui. nas, erecta no ~eu nkho. so­bre o seu pedcinal. a c!plen· dida estatua 1mre<·ia r<"no,ar o milagre de \'<'nus saindo das ondas. De!tde lo::o a in­specÇllo de Bella• .\rtes enviou para .\nt!um empregados t-!'•

pedaes encarrc~dos tlc vi· giarem a tnara\'ilho!tot c-st<1tuo1,

que l<'tra transportacfa com

i os maiores cuidado~ para o vcstibulo Aldobran<lini,

JU. 'c2.JC2f'Elrc.UC2.rc::u<.

onde permaneceu até agora, aguardando os resultados d'cssa longa lucla sustentada entre o princlpo e o !;Overno para a sua co1\quis1.a.

Uunmtc a sua clau· 1iura. IK>U<:O~ foram os arlistas e os archeo. logos que lograram vêl-a. A \' t1lus estn·a cnctm."Cr.\da. Esse se· qucstro, que durou mais de trinta ~mnos, s1', a~ora terminou. Resti· tuidn á sua gloria millc· naria, de França. de lngl:ltcrra e da AHema. nha logo partiram par..i a \"isitar delegados dos muJ:<"Ut e scn· iços de bcllas-artc~. sendo una· nirncs cm cOO!f.tatar que ella ê a rival, cm formo· sura,da \'enu~deMilo.

/l/usltn(ll() f'orluJrr1e::n II seri4 ,.,,,,,, ........................ ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, .............. ,,,,,,,,,,,, ........................................... ,,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, .............................. ,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,, ... , ~~~~~.

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O collegio estabeleddo pe lo dr. Sage. resokeu dil'itribuir gratmtame 111e, e xemplares cio supra c itado li\"ro, até ao ,·ator de to :ooo dollars; tssa distribuiçrto s~rá feita, comtudo. em. quanto a edição especial, S<: ni\o ex,Kotar. Os intere.ssnclos que mand:uem pedir esse Hvto, obterão u exemplar gratuito lindnme nte illustrado com as mais finas gl'~\·uras. o qual lhes dirá como se tem empregado esta íorc;:i. maravilhosa. para lancar fei ticos sobre o utr;:is pessoas, s<:m <1ue as mesmas se­jam scientes do fncto; obrigando-as a obedecerem durantt: mezes. até mesmo annos. ao atbitrio de terceiros: revela tnmbem, o segredo do <lesenvoh-imento elo microbio produ· c;tor do dinheiro, n~im c hamtldo pelo senador )1. ])epe\\. Não pensem <tue pelo facto de ni\o terem tido educação~ e por estarem recebendo pelo iH.:u trabalho um p..:qu~no snla n o não lhes é possi'"el me lhorar A suA. s ituação. '.'\'ào julguem que Por serem be m succedidos na vidll.. não seja possível melhorar a inda mais. Os homens mais ricos da teita. teem lido os. li­vros do dr. Sage , e d 1elles teem tirtldo pro,·eito. Elles bem AAbC:IH a força <1ue pOssue o )1agnetismo indi\·idu1d t:. o Hy­p1lotismo. Desejando obter um d'esses livros, basta escrevêr ao Ne\\'-York, lnst tute o(Science. Dept~ 1:518. E. Roches­ter. N. Y. e J)C:Ja volta do corre io. recebel·o-hi\o gnuuitamente. O po11e das cartas pa ra n America C de so réis~ os bilhetes postaes são de ~o réis. E' uma rára opporttioidade, poder-se estud{lr os mysterivs d:) forra, a ma·s espantosa. a mais ex­trn.()rdin:uia, conhecida pelo' genero humano. O d ito li\"rO tem o apoio enthusiastico dos homens mais fe lizes em nego­c ios. dos memb1 os do clero, dos advogados e dos medicos. A sua presenca em todas as casas impõt:-s<:: e dtve ser lido par todos. homens e mulheres cl 'este paiz, desejosos de me­lhOrMcm a sui\ sorte . g<tnhar mais dinheiro. cre.ar-se amigos, satisfazel' as suas ainbi~õc$, e mfim, go:;ar u'esta vida todos os prazeres e íelicidades possive is.

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Concurso de 1909 O praz.o para a entrega de cademc1as tt1mi11 " os concorrentes de Lisboa e pro\·incias. cn 30 do corrente.

Os concorrentes do ultramar e Brati1 de\·en rt·

mctrer as suas cadernetas de ft.lrma a darem entraa.s na administraç3o d'O SECULO de 1 a 1,1 de dc<e1n· br\). Para isso e-lhes facultado o direito de pndca·m enviar as rcspectivas cadernetas, contendo apenas os coupoas correspondentes aos jomaos publicados des· de o inicio do concurso até {1 data dos ullhnos jor· naes re<"ebidos.

-4:528 premias entre os quaes um

de 5.000$000 réis e tres de rllls

2.500$000 em inscrip91Jes.

Agente em PariJ: Co•ni/I~ f:i/m1an, ~6. nu Virnon