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Coccidioses e EnterocitozoonoseMaterial de Estudo
Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Posio TaxonmicaReino Protista Sub-Reino Protozoa Filo Apicomplexa Classe Sporozoea Sub-Classe Coccidia Ordem EucoccidiidaFamlia Cryptosporidiidae Gnero Cryptosporidium C. hominis C. parvum C. muris Famlia Eimeriidae Gnero Cyclospora C. cayetanensis Gnero Isospora I. belliProf. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Famlia Sarcocystidae Gnero Sarcocystis S. hominis S. suihominis
Filo Microspora Classe Microsporea Ordem Microsporida Sub-Ordem Apansporoblastina Famlia Encephalitozoonidae Gnero Encephalitozoon E. intestinalis Famlia Enterocytozoonidae Gnero Enterocytozoon E. bieneusi
Biologia e Sintomatologia - PerodosCryptosporidium PI (dias) PPP (semanas) PP (semanas) CC (dias) 1-12 2-4 1-2 (At 52) Cyclospora 2-7 1 2-9 Isospora 2-13 1 4-7 CC dias 7 1 20 -
Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
MorfologiaGnero F.O. Esporulao Formato Dimetro Maior (micrmetr os) 20-3310 20-15
IsosporaCyclospora Sarcocystis
1/2/41/2/2
AmbienteAmbiente
ElipsideEsfrico Elipside
1/2/4 Hospedeiro (parede oocstica Frgil
Cryptospori 1/0/4 dium
Hospedeiro
Ovide / Elptico
5
Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
PatogeniaAes MecnicaTraumtica MecnicaIrritativa MecnicaObstrutiva Espoliadora Cryptosporidium Isospora Principal Secundria Principal Secundria Cyclospora Principal Secundria Enterocytozoon Principal ND ND Secundria
Txico-Alrgica Principal Enzimtica -
Principal -
Principal -
Principal ND
Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
PatologiaCryptosporidium Aspecto histopatolgic o Principal Enterite hiperplasia e apoptose; moderada a severa atrofia dos vilos, aumento do tamanho das criptas e alteraes inflamatrias marcadas por infiltrado celular na lmina prpria Em imunocomprometidos: esfago, traquia, estmago, apndice, clon, reto, vescula, fgado e pncreas Isospora Enterite achatamento de vilosidades, linfocitose e eosinofilia locais CID: A07.3 Cyclospora Jejunite (infeco dos entercios) CID A07.8 Enterocytozoo n Enterite (DuodenoJejunite)
Localizaes extraintestinais
Raras - Fgado, bao, linfonodos e linfticos
-
Raras (Imunodeprim idos Vescula biliar, Instestino Grosso, Pulmo)
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DiagnsticoCryptosporidium Clnico Improvvel, exceto em imunodeprimidos Sheather Telemann-Ritchie Lutz Isospora Improvvel, exceto em imunodeprimidos Sheather Telemann-Ritchie Lutz Cyclospora Improvvel, exceto em imunodeprimidos Sheather Telemann-Ritchie Lutz Enterocytozoon Improvvel Etiolgico (coproscopia) Direto Sheater
Etiolgico (colorao especial)
lcool cido resistentes (Kinyoun, Ziehl-Neelsen e DMSO-carbofucsina) Safranina-Azul de Metileno (ou outro contra-corante)RIFI ELISA
lcool cido resistentes (Kinyoun, Ziehl-Neelsen) Safranina-Azul de Metileno (ou outro contra-corante)-
lcool cido resistentes (Kinyoun, Ziehl-Neelsen) Safranina-Azul de Metileno (ou outro contra-corante)
Chromotrope 2R Gram-Chromotrope
Imunolgico
-
RIFI (quitina)
Cultura Molecular Imagem Outros Recursos
PCR CryptoDiag1 Exame histopatolgico, microscopia eletrnica
PCR Exame histopatolgico
PCR Exame histopatolgico Auto-Fluorescncia
No M.E.
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TratamentoCryptosporidium Melhores opes Nitazoxanida Medicamentosas ParomomicinaPamoato do Pirvnio1 ? Outras opes Medicamentosas Espiramicina Azitromicina Roxitromicina No Antidiarreicos (octreotide, somastostatin e outros) Imunoterapia passiva oral (colostro hiperimune, outros) Reidratao e correo de distrbios hidroeletrolticos, suplementao nutricional
Isospora
Cyclospora
EnterocytozoonAlbendazol
Sulfametoxazol ou Sulfametoxazol Sulfadiazina + + Trimetropin Trimetropin Pirimetamina Ciprofloxacina
-
Cirurgia Outros tratamentos
No Suporte Reidratao e correo de distrbios hidroeletrolticos, suplementao nutricional
No Suporte Reidratao e correo de distrbios hidroeletroltic os, suplementao nutricional
No
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ProfilaxiaAesPrimrias
CryptosporidiumSaneamento bsico Higiene pessoal Educao sanitria Rotinas de preveno em ambientes fechados Controle de sinantrpicos Desinfetantes eficazes, ou aes fsicas (calor ou frio) Filtros de areia Quimioprofilticos Diagnstico e tratamento de portadores e doentes No
IsosporaSaneamento bsico Higiene pessoal Educao sanitria Rotinas de preveno em ambientes fechados Controle de sinantrpicos Desinfetantes eficazes, ou aes fsicas (calor ou frio) Filtros de areia Diagnstico e tratamento de portadores e doentes No
CyclosporaSaneamento bsico Higiene pessoal Educao sanitria Rotinas de preveno em ambientes fechados Controle de sinantrpicos Desinfetantes eficazes, ou aes fsicas (calor ou frio) Filtros de areia Diagnstico e tratamento de portadores e doentes No
Enterocyto zoonSaneamento bsico Higiene pessoal Educao sanitria
Secundrias
Imunoprofil axia
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CriptosporidaseMaterial de Estudo
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Morfologia Intracelular Intracelulares, extracitoplasmticos localizados em vacolo parasitforo Zotas
Oocisto Maduro com 4 esporozoitas, sem esporocisto Com numerosos pequenos grnulos de resduo Ovides ou elpticosProf. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Dimetro Maior (m) C. parvum (C. hominis) C. muris C. baileyi 4,5-5,4 (mdia de 5,0) 6,6-7,9 (mdia de 7,4) 5,6-6,3 (mdia de 6,2)
Dimetro Menor (m ) 4,2-5,0 (mdia de 4,5) 5,3-6,5 (mdia de 5,6) 4,5-4,8 (mdia de 4,6)
Relao dimetro maior/menor 1,0-1,3 (mdia de 1,1) 1,1-1,5 (mdia de 1,3) 1,2-1,4 (mdia de 1,4)
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Ciclo Evolutivo Hospedeiro Definitivo Esporozota -> Trofozota -> Esquizonte -> Mercito -> Merozotas Merozotas -> Trofozota -> ... Merozotas -> Trofozota -> Gametcitos -> Gametas -> Ovo -> Oocisto -> Oocisto esporulado
Ambiente Oocisto esporuladoProf. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Biologia Evolutiva Aps ingeridos (ou inalados), oocistos desencistam no trato gastrointestinal liberando esporozotas. Esporozotas livres aderem a clulas epiteliais invadindo-as e se localizando em vacolos parasitforos, desenvolvendo organelas de adeso (geralmente referidos como trofozotas) Realizam merogonia (esquizogonia) com endopoligenia, sendo descritos 2 tipos de merontes: Meronte tipo-I forma 8 merozotas os quais so liberados do vacolo parasitforo quando maduros, invadindo outras clulas epiteliais aonde repetem o ciclo ou formam meronte tipo-II. Meronte tipo-II forma 4 merozotas os quais evoluem a estgios sexuados denominados gamontes (macro e micro)Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Biologia Evolutiva O nmero de geraes de merontes depende da espcie. Microgamontes evoluem a microgametcitos. Macrogamonte evolui a nico macrogameta. Com a fertilizao do macrogameta pelo microgameta forma-se o zigoto, que por esporogonia (assexuada), origina os esporozoitas do oocisto. Maioria dos oocistos tem parede espessa e eliminado do hospedeiro pelas fezes. Muitos oocistos tem a parede delgada tendo sido relatado que os mesmos excistam ainda no tubo digestivo dando incio a novos ciclos, justificando a cronicidade persistente do agente. C. muris evolui na mucosa do estmago. Ciclo completo pode ocorrer em at 2 dias em alguns hospedeiros, podendo persistir por vrios meses. Muitos fatores influenciam a longevidade da infeco, sobressaindo a resposta imune do hospedeiro. Espcies so classe especficas (mamferos, aves, etc) Invaso celular de C. hominis, in vitro, ocorreu tanto por receptores de protena C quinase e por mecanismos dependentes de actina 2 Grande variabilidade de estrutura populacional dentro de paises 1
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Epidemiologia Endemia: inquritos soroepidemiolgicos de pequenos grupos com CP variando de 25-91% (mdia de 54%). Em indivduos diarricos que procuram atendimento mdico so observadas freqncias de 0,5-20,0% Epidemias em instituies fechadas Ocorrendo em mais de 60 pases, dos 6 continentes Chile: 16,7% de positividade em crianas diarricas Brasil: 3,2% de positividade em crianas diarricas.
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Epidemiologia Reservatrios C. parvum - Primates: homens e outros primatas (macacos, orangotango e outros); Carnivora: ces, gatos, urso, leopardo, raposa, outros; Artiodactyla: boi (bezerros), impala, veado, ovino, gazela, outros; Perissodactyla: cavalo, rinoceronte; Lagomorpha: coelho; Rodentia: hamster, roedores silvestres, rato, camundongo, castor, cobaio, outros; Marsupialia: gamb americano, koala, canguru vermelho, outros
Vetores mecnicos: moscas, baratas(?) Concentrao humana em ambientes fechados Faixa Etria: < de 5 anos mais suscetveis Existem indicaes que crianas amamentadas no peito so mais resistentes que as que usam mamadeiras Fatores de risco: imunocomprometidos (aidticos e outros) Fatores facilitadores da sintomatologia: m nutrio, gravidez, infeces virais concomitantes como sarampo e catapora
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Epidemiologia Transmisso Ingesto ou inalao de oocistos Transmisso direta ou contaminativa. Contaminao por leite cru, vsceras e lingia ingeridas cruas
Resistncia do Oocisto
Em soluo aquosa resiste por 03 meses (T ambiente), at 1 ano (refrigerado) Resiste at 1 ms a 22o C Resiste aos tratamentos de gua usuais Morre a 65o por 30 m; em 4 h quando dissecado; com ultravioleta aps mais de 150 m Desinfetantes efetivos: amnia 5% (120m) e 50% (30m), perxido de hidrognio 3% 10 vol. (30m), formalina 10% (120m) (no altera a morfologia para posterior exame) e outros
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Patologia CID: A07.2 Varivel de acordo com a espcie hospedeira, e sua situao imunolgica e nutricional, o stio e a severidade da infeco, e a espcie de parasito (ou cepa) envolvida. Em relao a este ltimo existem cepas mais virulentas Enterite de tempo varivel dependendo da resposta imune (1-2 semanas em imunocompetentes) podendo se prolongar ou tornar-se resistente ao tratamento em imunodeprimidos Infeces leves transitrias foram observadas em imunodeprimidos enquanto outras severas em imunocompetentes. Apesar disso usual a maior gravidade em imunocomprometidos. Infeces persistentes podem comprometer o desenvolvimento Infeco foi relacionada a diarria crnica e enteropatia delgada proximal em crianas imunocompetentesProf. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Patologia Em imunocomprometidos infeces podem apresentar outras localizaes como esfago, traquia, estmago, apndice, clon e reto, assim como na vescula, fgado e pncreas, associando-se a quadros de colecistite, colangite esclerosante, hepatite e pancreatite. J foi observado parasitismo na conjuntiva de Rhesus com SIV (6/500), assim como na mucosa nasal de aidticos No existem casos de infeco disseminada em humanos. Alteraes histopatolgicas tm sido relativamente inespecficas Infeco entrica com moderada a severa atrofia dos vilos, aumento do tamanho das criptas e alteraes inflamatrias marcadas por infiltrado celular na lmina prpria (principalmente neutrfilos e plasmcitos, mas eventualmente macrfagos e linfcitos)
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Sintomatologia Assintomticos Em grande proporo
Sintomticos C. hominis1 Diarria aquosa profusa, freqentemente com muco, e raramente com sangue ou leuccitos (10 ou mais evacuaes dia, gerando perda de peso rpida) Dor abdominal tipo clica. Febre baixa, nusea, vmito Outros sintomas eventuais e inespecficos: mal estar, cansao, fadiga, cefalia, mialgia e anorexia C. parvum (e outros) Diarria
Imunodeprimidos Infeco piorando com o tempo, levando em muitos casos ao bito Quadro clnico semelhante ao dos imunocompetentes, s que mais exacerbado, severo e prolongado Infeces respiratrias tm sido associadas com vrios sinais clnicos com tosse, angina, dispnia, rouquido, e outros
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Isosporiase
Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Morfologia, Patogenia, Patologia, Diagnstico, Tratamento e Profilaxia ver partes gerais deste arquivo Biologia: ciclo monoxeno, localizao no ID, intracelular (entercitos), reproduo assexuada (esquizogonia e gametogonia) e sexuada (esporogonia); sem diferentes oocistos; esporulao apenas no ambiente Epidemiologia: endemia baixa prevalncia , cosmopolita (tropical), esteno ou oligoxeno (co), zooantroponose; imunodeprimidos; transmisso fecal-oral (heteroinfeco) Quadro sintomtico semelhante ao da criptosporidase, PI de cerca de 7 dias, PS vrios dias a semanas, com menor intensidade e frequncia que a primeira, e bom prognstico (exceto em imunocomprometidos)Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Ciclosporase
Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Morfologia, Patogenia, Patologia, Diagnstico, Tratamento e Profilaxia ver partes gerais deste arquivo Biologia: ciclo monoxeno, localizao no ID, intracelular (entercitos), reproduo assexuada (esquizogonia e gametogonia) e sexuada (esporogonia); sem diferentes oocistos; esporulao apenas no ambiente Epidemiologia: endemia baixa prevalncia, epidemias nos EUA e outros pases por contaminao de frutas (berries framboeza, morango, amora) de cosmopolita (tropical), esteno ou oligoxeno (co), zooantroponose; imunodeprimidos, transmisso fecal-oral (heteroinfeco) Quadro sintomtico semelhante ao da criptosporidase, PI de cerca de 7 dias, PS vrios dias at 6 semanas, com menor intensidade e frequncia que a primeira, e bom prognstico (exceto em imunocomprometidos)Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
Enterocitozoonose
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Morfologia Enterocytozoon bieneusi Esporos com 1-1,5 m em humanos Tbulo polar com 6 espirais em duas linhas Endosporo delgados e exosporo
Apresenta organelas exclusivas ELI (electron lucent inclusions) e EDD (electron dense discs)2,5 3,0 m com 4 a 7 voltas do filamento polar
Encephalitozoon intestinalis
Esquerda - Gram cromotropo rpida-caliente conteniendo esporas de Enterocytozoon bieneusi: flechas negras esporas de con su cinturn visible; flechas rojas - levaduras no identificadas; flechas amarillas - esporas vacuoladas.Prof. Dr. Marcello Sampaio
Espora de microsporidio mostrando el tbulo polar expuesto, insertado en una clula eucaritica.Prof. Dr. Marcello Sampaio - UNIRIO
E. intestinalis - formas internas de las vacuolas parasitforas (flechas rojas) con esporas maduras (flechas negras)
Ciclo Evolutivo Hospedeiro Vertebrado
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Biologia Evolutiva Intestinal, principalmente do duodeno ao leo distal, e preferencialmente do duodeno distal ao jejuno proximal. Mais freqentemente localizado na extremidade das clulas do vilo, desenvolvendo-se como pansporoblasto na regio do aparelho de golgi supranuclear do citoplasma da clula hospedeira. Evolui em entercitos. Esporos infectam entercitos, injetando o esporoplasma . Evolui no citoplasma (E. bieneusi) ou no vacolo parasitforo (E. intestinalis), se multiplicando por merogonia ou esquizogonia, e posteriormente por esporogonia. A clula infectada se rompe, liberando os esporos os quais podem infectar novas clulas ou serem eliminados com as fezes. Os esporos livres no ambiente, aos serem ingeridos pelo hospedeiro humanos do conntinuidade a infeco, ao chegarem ao intestino delgado do novo hospedeiro. Ciclo diferente de todos os outros microspordeos tendo originado uma nova famlia. J observado em outras localizaes.Prof. Dr. Marcello Sampaio
Epidemiologia Monoxeno Cosmopolita (exceto Antrtica) Transmisso provvel se d oralmente via esporos Mais freqente microspordeo de aidticos Prevalncia em aidticos at 1994 na Europa, EUA e Austrlia de 15,2-29,3% Primeiros casos brasileiros em 1993 Em 1993 de 14 aidticos com diarria crnica sem etiologia aparente, 06 positivos (anlise com EPF e tricrmico). Entre 200 HIV+ analisados na urina todos negativos Consistentemente associado com doena biliar ou intestinal e presente em 10-30% de HIV+ severos com diarria crnica sem causa determinada 7-60% dos pacientes HIV+ com CD4 < 100 /mm3 Em algumas sries de HIV+ com CP > Criptosporidase
Prof. Dr. Marcello Sampaio
Patogenia, Patologia CID A078 - Outras doenas intestinais especificadas por protozorios Endoscopicamente no existem alteraes especficas. Eroses e lceras no so caractersticas. A alterao de vilo tpica a atrofia, hiperplasia da cripta e nmero crescente de linfcitos epiteliais na ausncia de neutrfilos Entercitos tornam-se progressivamente cubides com a progresso da atrofia do vilo, e h atrofia das microvilosidades H desorganizao celular, e perda de camadas de entercitos superficiais. Clulas individuais separadas dos vilos tm freqentemente forma de lgrima, e invariavelmente contm esporos maduros refrteis Tipicamente achata o plo apical do ncleo da clula hospedeira, o que um importante indcio para diagnstico a microscopia tica Foi descrito na rvore biliar (SHADDUCK et al., 1993) Infeco j observada at o reto
Prof. Dr. Marcello Sampaio
Sintomatologia Assintomticos Sintomticos Agente de diarria em 30% dos aidticos. Causa diarria severa crnica debilitante em aidticos. Perda de peso progressivo, m absoro de xilose e gordura, 3-10 evacuaes/dia, aquosas, sem sangue ou muco, copiosas. Diarria aparece gradualmente e pode continuar por meses Tambm pode haver anorexia e nuseas. Pneumonia, rinite, sinusite, colecistite (Imunodeprimidos)
Prof. Dr. Marcello Sampaio