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1 Descarregue gratuitamente atualizações online em www.portoeditora.pt/direito Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2017 P COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática. Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem- pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível. Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”. Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO? Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito. Como se utiliza este documento? O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu. Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro? Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso. Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica Atualização II – Março de 2017 A Lei n.º 7/2017, de 2 de março, introduziu alterações à Tabela II-A anexa ao Decreto-Lei n.º 15/93, de 23 de janeiro. A Lei n.º 8/2017, de 3 de março, introduziu alterações ao Código Penal. De modo a garantir a atualidade da obra Código Penal, são indicados neste documento os textos que sofreram alte- rações e a sua redação atual. Pág. 99 No n.º 1 do art. 203.º, onde se lê: 1 – Quem, com ilegítima intenção (…) ou com pena de multa. deve ler-se o texto seguinte: 1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pessoa, subtrair coisa móvel ou animal alheios, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.] 2 – A tentativa é punível. 06762.50

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Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2017 P

COLEÇÃO LEGISLAÇÃO – Atualizações Online

Porquê as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?No panorama legislativo nacional é frequente a publicação de novos diplomas legais que, regularmente, alteram outros diplomas, os quais estão muitas vezes incluídos nas compilações da Coleção Legislação. Ao disponibilizar as atualizações, a Porto Editora pretende que o livro que adquiriu se mantenha atualizado de acordo com as alterações legislativas que vão sendo publicadas, fazendo-o de uma forma rápida e prática.

Qual a frequência das atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Serão disponibilizadas atualizações para cada livro até à preparação de uma nova edição do mesmo, sem-pre que detetada uma alteração legal. O prazo que medeia entre as referidas alterações e a disponibilização dos textos será sempre tão reduzido quanto possível.

Onde estão disponíveis as atualizações aos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Pode encontrá-las em www.portoeditora.pt/direito, na área específica de “Atualizações”.

Como posso fazer download das atualizações dos livros da COLEÇÃO LEGISLAÇÃO?Basta aceder à página e área indicadas acima, selecionar um título e os respetivos ficheiros. O serviço é completamente gratuito.

Como se utiliza este documento?O documento foi preparado para poder ser impresso no formato do seu livro. Apresenta a página e o local da mesma onde as atualizações devem ser aplicadas, bem como a área por onde pode ser recortado depois de impresso, com vista a ficar com as mesmas dimensões e aspeto do livro que adquiriu.

Como devo imprimir este documento, de modo a ficar no formato do meu livro?Deverá fazer a impressão sempre a 100%, ou seja, sem ajuste do texto à página. Caso o documento tenha mais do que uma página, lembramos que não deve proceder à impressão em frente e verso.

Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição AcadémicaAtualização II – Março de 2017

A Lei n.º 7/2017, de 2 de março, introduziu alterações à Tabela II-A anexa ao Decreto-Lei n.º 15/93, de 23 de janeiro.A Lei n.º 8/2017, de 3 de março, introduziu alterações ao Código Penal.De modo a garantir a atualidade da obra Código Penal, são indicados neste documento os textos que sofreram alte-rações e a sua redação atual.

Pág. 99

No n.º 1 do art. 203.º, onde se lê:1 – Quem, com ilegítima intenção (…) ou com pena de multa.deve ler-se o texto seguinte:

101Código Penal

CAPÍTULO II Dos crimes contra a propriedade

Furto1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra

pessoa, subtrair coisa móvel ou animal alheios, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.

Furto qualificado1 – Quem furtar coisa móvel ou animal alheios: [Redação da Lei n.º  8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor elevado;b) Colocada ou transportada em veículo ou colocada em lugar desti-

nado ao depósito de objetos ou transportada por passageiros uten-tes de transporte coletivo, mesmo que a subtração tenha lugar na estação, gare ou cais; [Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor:

2007-09-15.]

c) Afeta ao culto religioso ou à veneração da memória dos mortos e que se encontre em lugar destinado ao culto ou em cemitério;

d) Explorando situação de especial debilidade da vítima, de desastre, acidente, calamidade pública ou perigo comum;

e) Fechada em gaveta, cofre ou outro recetáculo equipados com fe-chadura ou outro dispositivo especialmente destinado à sua segu-rança;

f) Introduzindo-se ilegitimamente em habitação, ainda que móvel, estabelecimento comercial ou industrial ou espaço fechado, ou aí permanecendo escondido com intenção de furtar;

g) Com usurpação de título, uniforme ou insígnia de empregado pú-blico, civil ou militar, ou alegando falsa ordem de autoridade pú-blica;

h) Fazendo da prática de furtos modo de vida;i) Deixando a vítima em difícil situação económica;j) Impedindo ou perturbando, por qualquer forma, a exploração de

serviços de comunicações ou de fornecimento ao público de água, luz, energia, calor, óleo, gasolina ou gás; [Redação da Lei n.º 19/2013, de

21-02; entrada em vigor: 2013-03-24.]

é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.2 – Quem furtar coisa móvel ou animal alheios: [Redação da Lei n.º  8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor consideravelmente elevado;b) Que possua significado importante para o desenvolvimento tecno-

lógico ou económico;c) Que por sua natureza seja altamente perigosa;d) Que possua importante valor científico, artístico ou histórico e se

encontre em coleção ou exposição públicas ou acessíveis ao pú-blico;

ARTIGO 203.º 

ARTIGO 204.º 06762.50

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Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2017 P06762.50

No n.º 1 do art. 204.º, onde se lê:1 – Quem furtar coisa móvel alheia:deve ler-se o texto seguinte:

101Código Penal

CAPÍTULO II Dos crimes contra a propriedade

Furto1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra

pessoa, subtrair coisa móvel ou animal alheios, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.

Furto qualificado1 – Quem furtar coisa móvel ou animal alheios: [Redação da Lei n.º  8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor elevado;b) Colocada ou transportada em veículo ou colocada em lugar desti-

nado ao depósito de objetos ou transportada por passageiros uten-tes de transporte coletivo, mesmo que a subtração tenha lugar na estação, gare ou cais; [Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor:

2007-09-15.]

c) Afeta ao culto religioso ou à veneração da memória dos mortos e que se encontre em lugar destinado ao culto ou em cemitério;

d) Explorando situação de especial debilidade da vítima, de desastre, acidente, calamidade pública ou perigo comum;

e) Fechada em gaveta, cofre ou outro recetáculo equipados com fe-chadura ou outro dispositivo especialmente destinado à sua segu-rança;

f) Introduzindo-se ilegitimamente em habitação, ainda que móvel, estabelecimento comercial ou industrial ou espaço fechado, ou aí permanecendo escondido com intenção de furtar;

g) Com usurpação de título, uniforme ou insígnia de empregado pú-blico, civil ou militar, ou alegando falsa ordem de autoridade pú-blica;

h) Fazendo da prática de furtos modo de vida;i) Deixando a vítima em difícil situação económica;j) Impedindo ou perturbando, por qualquer forma, a exploração de

serviços de comunicações ou de fornecimento ao público de água, luz, energia, calor, óleo, gasolina ou gás; [Redação da Lei n.º 19/2013, de

21-02; entrada em vigor: 2013-03-24.]

é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.2 – Quem furtar coisa móvel ou animal alheios: [Redação da Lei n.º  8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor consideravelmente elevado;b) Que possua significado importante para o desenvolvimento tecno-

lógico ou económico;c) Que por sua natureza seja altamente perigosa;d) Que possua importante valor científico, artístico ou histórico e se

encontre em coleção ou exposição públicas ou acessíveis ao pú-blico;

ARTIGO 203.º 

ARTIGO 204.º

No n.º 2 do art. 204.º, onde se lê:2 – Quem furtar coisa móvel alheia:deve ler-se o texto seguinte:

101Código Penal

CAPÍTULO II Dos crimes contra a propriedade

Furto1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra

pessoa, subtrair coisa móvel ou animal alheios, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.

Furto qualificado1 – Quem furtar coisa móvel ou animal alheios: [Redação da Lei n.º  8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor elevado;b) Colocada ou transportada em veículo ou colocada em lugar desti-

nado ao depósito de objetos ou transportada por passageiros uten-tes de transporte coletivo, mesmo que a subtração tenha lugar na estação, gare ou cais; [Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor:

2007-09-15.]

c) Afeta ao culto religioso ou à veneração da memória dos mortos e que se encontre em lugar destinado ao culto ou em cemitério;

d) Explorando situação de especial debilidade da vítima, de desastre, acidente, calamidade pública ou perigo comum;

e) Fechada em gaveta, cofre ou outro recetáculo equipados com fe-chadura ou outro dispositivo especialmente destinado à sua segu-rança;

f) Introduzindo-se ilegitimamente em habitação, ainda que móvel, estabelecimento comercial ou industrial ou espaço fechado, ou aí permanecendo escondido com intenção de furtar;

g) Com usurpação de título, uniforme ou insígnia de empregado pú-blico, civil ou militar, ou alegando falsa ordem de autoridade pú-blica;

h) Fazendo da prática de furtos modo de vida;i) Deixando a vítima em difícil situação económica;j) Impedindo ou perturbando, por qualquer forma, a exploração de

serviços de comunicações ou de fornecimento ao público de água, luz, energia, calor, óleo, gasolina ou gás; [Redação da Lei n.º 19/2013, de

21-02; entrada em vigor: 2013-03-24.]

é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.2 – Quem furtar coisa móvel ou animal alheios: [Redação da Lei n.º  8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor consideravelmente elevado;b) Que possua significado importante para o desenvolvimento tecno-

lógico ou económico;c) Que por sua natureza seja altamente perigosa;d) Que possua importante valor científico, artístico ou histórico e se

encontre em coleção ou exposição públicas ou acessíveis ao pú-blico;

ARTIGO 203.º 

ARTIGO 204.º

Pág. 100

No n.º 4 do art. 204.º, onde se lê:4 – Não há lugar à qualificação (…) for de diminuto valor.deve ler-se o texto seguinte:

102 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

4 – Não há lugar à qualificação se a coisa ou o animal furtados forem de diminuto valor. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Abuso de confiança1 – Quem ilegitimamente se apropriar de coisa móvel ou animal que lhe

tenha sido entregue por título não translativo da propriedade é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – Se a coisa ou o animal referidos no n.º 1 forem: [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor elevado, o agente é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias;

b) De valor consideravelmente elevado, o agente é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.

5 – Se o agente tiver recebido a coisa ou o animal em depósito imposto por lei em razão de ofício, emprego ou profissão, ou na qualidade de tutor, curador ou depositário judicial, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Restituição ou reparação1 – Nos casos previstos nas alíneas  a), b) e e) do n.º  1, na alínea  a) do

n.º 2 do artigo 204.º e no n.º 4 do artigo 205.º, extingue-se a responsabilidade criminal, mediante a concordância do ofendido e do arguido, sem dano ilegí-timo de terceiro, até à publicação da sentença da 1.ª instância, desde que tenha havido restituição da coisa ou do animal furtados ou ilegitimamente apropria-dos ou reparação integral dos prejuízos causados. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Quando a coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem restituídos, ou tiver lugar a reparação integral do prejuízo causado, sem dano ilegítimo de terceiro, até ao início da audiência de julgamento em 1.ª ins-tância, a pena é especialmente atenuada. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

3 – Se a restituição ou a reparação forem parciais, a pena pode ser espe-cialmente atenuada.

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Acusação particular1 – No caso do artigo 203.º e do n.º 1 do artigo 205.º, o procedimento cri-

minal depende de acusação particular se: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa

ARTIGO 205.º

ARTIGO 206.º

ARTIGO 207.º

No n.º 1 do art. 205.º, onde se lê:1 – Quem ilegitimamente se apropriar (…) ou com pena de multa.deve ler-se o texto seguinte:

102 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

4 – Não há lugar à qualificação se a coisa ou o animal furtados forem de diminuto valor. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Abuso de confiança1 – Quem ilegitimamente se apropriar de coisa móvel ou animal que lhe

tenha sido entregue por título não translativo da propriedade é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – Se a coisa ou o animal referidos no n.º 1 forem: [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor elevado, o agente é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias;

b) De valor consideravelmente elevado, o agente é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.

5 – Se o agente tiver recebido a coisa ou o animal em depósito imposto por lei em razão de ofício, emprego ou profissão, ou na qualidade de tutor, curador ou depositário judicial, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Restituição ou reparação1 – Nos casos previstos nas alíneas  a), b) e e) do n.º  1, na alínea  a) do

n.º 2 do artigo 204.º e no n.º 4 do artigo 205.º, extingue-se a responsabilidade criminal, mediante a concordância do ofendido e do arguido, sem dano ilegí-timo de terceiro, até à publicação da sentença da 1.ª instância, desde que tenha havido restituição da coisa ou do animal furtados ou ilegitimamente apropria-dos ou reparação integral dos prejuízos causados. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Quando a coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem restituídos, ou tiver lugar a reparação integral do prejuízo causado, sem dano ilegítimo de terceiro, até ao início da audiência de julgamento em 1.ª ins-tância, a pena é especialmente atenuada. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

3 – Se a restituição ou a reparação forem parciais, a pena pode ser espe-cialmente atenuada.

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Acusação particular1 – No caso do artigo 203.º e do n.º 1 do artigo 205.º, o procedimento cri-

minal depende de acusação particular se: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa

ARTIGO 205.º

ARTIGO 206.º

ARTIGO 207.º

No n.º 4 do art. 205.º, onde se lê:4 – Se a coisa referida no n.º 1 for:deve ler-se o texto seguinte:

102 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

4 – Não há lugar à qualificação se a coisa ou o animal furtados forem de diminuto valor. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Abuso de confiança1 – Quem ilegitimamente se apropriar de coisa móvel ou animal que lhe

tenha sido entregue por título não translativo da propriedade é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – Se a coisa ou o animal referidos no n.º 1 forem: [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor elevado, o agente é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias;

b) De valor consideravelmente elevado, o agente é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.

5 – Se o agente tiver recebido a coisa ou o animal em depósito imposto por lei em razão de ofício, emprego ou profissão, ou na qualidade de tutor, curador ou depositário judicial, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Restituição ou reparação1 – Nos casos previstos nas alíneas  a), b) e e) do n.º  1, na alínea  a) do

n.º 2 do artigo 204.º e no n.º 4 do artigo 205.º, extingue-se a responsabilidade criminal, mediante a concordância do ofendido e do arguido, sem dano ilegí-timo de terceiro, até à publicação da sentença da 1.ª instância, desde que tenha havido restituição da coisa ou do animal furtados ou ilegitimamente apropria-dos ou reparação integral dos prejuízos causados. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Quando a coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem restituídos, ou tiver lugar a reparação integral do prejuízo causado, sem dano ilegítimo de terceiro, até ao início da audiência de julgamento em 1.ª ins-tância, a pena é especialmente atenuada. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

3 – Se a restituição ou a reparação forem parciais, a pena pode ser espe-cialmente atenuada.

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Acusação particular1 – No caso do artigo 203.º e do n.º 1 do artigo 205.º, o procedimento cri-

minal depende de acusação particular se: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa

ARTIGO 205.º

ARTIGO 206.º

ARTIGO 207.º

No n.º 5 do art. 205.º, onde se lê:5 – Se o agente tiver recebido (…) pena de prisão de 1 a 8 anos.deve ler-se o texto seguinte:

102 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

4 – Não há lugar à qualificação se a coisa ou o animal furtados forem de diminuto valor. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Abuso de confiança1 – Quem ilegitimamente se apropriar de coisa móvel ou animal que lhe

tenha sido entregue por título não translativo da propriedade é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – Se a coisa ou o animal referidos no n.º 1 forem: [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor elevado, o agente é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias;

b) De valor consideravelmente elevado, o agente é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.

5 – Se o agente tiver recebido a coisa ou o animal em depósito imposto por lei em razão de ofício, emprego ou profissão, ou na qualidade de tutor, curador ou depositário judicial, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Restituição ou reparação1 – Nos casos previstos nas alíneas  a), b) e e) do n.º  1, na alínea  a) do

n.º 2 do artigo 204.º e no n.º 4 do artigo 205.º, extingue-se a responsabilidade criminal, mediante a concordância do ofendido e do arguido, sem dano ilegí-timo de terceiro, até à publicação da sentença da 1.ª instância, desde que tenha havido restituição da coisa ou do animal furtados ou ilegitimamente apropria-dos ou reparação integral dos prejuízos causados. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Quando a coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem restituídos, ou tiver lugar a reparação integral do prejuízo causado, sem dano ilegítimo de terceiro, até ao início da audiência de julgamento em 1.ª ins-tância, a pena é especialmente atenuada. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

3 – Se a restituição ou a reparação forem parciais, a pena pode ser espe-cialmente atenuada.

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Acusação particular1 – No caso do artigo 203.º e do n.º 1 do artigo 205.º, o procedimento cri-

minal depende de acusação particular se: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa

ARTIGO 205.º

ARTIGO 206.º

ARTIGO 207.º

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Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2017 P06762.50

Nos n.os 1 e 2 do art. 206.º, onde se lê:1 – Nos casos previstos nas alíneas (…)2 – (…) a pena é especialmente atenuada.deve ler-se o texto seguinte:

102 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

4 – Não há lugar à qualificação se a coisa ou o animal furtados forem de diminuto valor. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Abuso de confiança1 – Quem ilegitimamente se apropriar de coisa móvel ou animal que lhe

tenha sido entregue por título não translativo da propriedade é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – Se a coisa ou o animal referidos no n.º 1 forem: [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor elevado, o agente é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias;

b) De valor consideravelmente elevado, o agente é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.

5 – Se o agente tiver recebido a coisa ou o animal em depósito imposto por lei em razão de ofício, emprego ou profissão, ou na qualidade de tutor, curador ou depositário judicial, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Restituição ou reparação1 – Nos casos previstos nas alíneas  a), b) e e) do n.º  1, na alínea  a) do

n.º 2 do artigo 204.º e no n.º 4 do artigo 205.º, extingue-se a responsabilidade criminal, mediante a concordância do ofendido e do arguido, sem dano ilegí-timo de terceiro, até à publicação da sentença da 1.ª instância, desde que tenha havido restituição da coisa ou do animal furtados ou ilegitimamente apropria-dos ou reparação integral dos prejuízos causados. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Quando a coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem restituídos, ou tiver lugar a reparação integral do prejuízo causado, sem dano ilegítimo de terceiro, até ao início da audiência de julgamento em 1.ª ins-tância, a pena é especialmente atenuada. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

3 – Se a restituição ou a reparação forem parciais, a pena pode ser espe-cialmente atenuada.

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Acusação particular1 – No caso do artigo 203.º e do n.º 1 do artigo 205.º, o procedimento cri-

minal depende de acusação particular se: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa

ARTIGO 205.º

ARTIGO 206.º

ARTIGO 207.º

No n.º 1 do art. 207.º, onde se lê:1 – No caso do artigo (…) de acusação particular se:deve ler-se o texto seguinte:

102 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

4 – Não há lugar à qualificação se a coisa ou o animal furtados forem de diminuto valor. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Abuso de confiança1 – Quem ilegitimamente se apropriar de coisa móvel ou animal que lhe

tenha sido entregue por título não translativo da propriedade é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – Se a coisa ou o animal referidos no n.º 1 forem: [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

a) De valor elevado, o agente é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias;

b) De valor consideravelmente elevado, o agente é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.

5 – Se o agente tiver recebido a coisa ou o animal em depósito imposto por lei em razão de ofício, emprego ou profissão, ou na qualidade de tutor, curador ou depositário judicial, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Restituição ou reparação1 – Nos casos previstos nas alíneas  a), b) e e) do n.º  1, na alínea  a) do

n.º 2 do artigo 204.º e no n.º 4 do artigo 205.º, extingue-se a responsabilidade criminal, mediante a concordância do ofendido e do arguido, sem dano ilegí-timo de terceiro, até à publicação da sentença da 1.ª instância, desde que tenha havido restituição da coisa ou do animal furtados ou ilegitimamente apropria-dos ou reparação integral dos prejuízos causados. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Quando a coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem restituídos, ou tiver lugar a reparação integral do prejuízo causado, sem dano ilegítimo de terceiro, até ao início da audiência de julgamento em 1.ª ins-tância, a pena é especialmente atenuada. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

3 – Se a restituição ou a reparação forem parciais, a pena pode ser espe-cialmente atenuada.

[Redação do art. introduzida pela Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Acusação particular1 – No caso do artigo 203.º e do n.º 1 do artigo 205.º, o procedimento cri-

minal depende de acusação particular se: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa

ARTIGO 205.º

ARTIGO 206.º

ARTIGO 207.º

Págs. 100 e 101

Na alínea b) do n.º 1 do art. 207.º, onde se lê:b) A coisa furtada ou (…) mencionada na alínea a).deve ler-se o texto seguinte:

103Código Penal

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa mencionada na alínea a). [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

2 – No caso do artigo 203.º, o procedimento criminal depende de acusação particular quando a conduta ocorrer em estabelecimento comercial, durante o período de abertura ao público, relativamente à subtração de coisas móveis ou animais expostos de valor diminuto e desde que tenha havido recuperação imediata destas, salvo quando cometida por duas ou mais pessoas. [Redação da

Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Furto de uso de veículo1 – Quem utilizar automóvel ou outro veículo motorizado, aeronave, barco

ou bicicleta, sem autorização de quem de direito, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa ou, nos casos previstos no

artigo 207.º, de acusação particular.

Apropriação ilegítima em caso de acessão ou de coisa ou animal achados1 – Quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou animal alheios que te-

nham entrado na sua posse ou detenção por efeito de força natural, erro, caso fortuito ou por qualquer maneira independente da sua vontade é punido com pena de prisão até 1  ano ou com pena de multa até 120  dias. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Na mesma pena incorre quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou de animal alheios que haja encontrado. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

3 – O procedimento criminal depende de queixa. É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Roubo1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pes-

soa, subtrair, ou constranger a que lhe seja entregue, coisa móvel ou animal alheios, por meio de violência contra uma pessoa, de ameaça com perigo imi-nente para a vida ou para a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A pena é a de prisão de 3 a 15 anos se:a) Qualquer dos agentes produzir perigo para a vida da vítima ou lhe

infligir, pelo menos por negligência, ofensa à integridade física grave; ou

b) Se verificarem, singular ou cumulativamente, quaisquer requisitos

ARTIGO 208.º

ARTIGO 209.º

ARTIGO 210.º 

Pág. 101

No n.º 2 do art. 207.º, onde se lê:2 – No caso do artigo 203.º, (…) entrada em vigor: 2013-03-24.].deve ler-se o texto seguinte:

103Código Penal

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa mencionada na alínea a). [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

2 – No caso do artigo 203.º, o procedimento criminal depende de acusação particular quando a conduta ocorrer em estabelecimento comercial, durante o período de abertura ao público, relativamente à subtração de coisas móveis ou animais expostos de valor diminuto e desde que tenha havido recuperação imediata destas, salvo quando cometida por duas ou mais pessoas. [Redação da

Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Furto de uso de veículo1 – Quem utilizar automóvel ou outro veículo motorizado, aeronave, barco

ou bicicleta, sem autorização de quem de direito, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa ou, nos casos previstos no

artigo 207.º, de acusação particular.

Apropriação ilegítima em caso de acessão ou de coisa ou animal achados1 – Quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou animal alheios que te-

nham entrado na sua posse ou detenção por efeito de força natural, erro, caso fortuito ou por qualquer maneira independente da sua vontade é punido com pena de prisão até 1  ano ou com pena de multa até 120  dias. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Na mesma pena incorre quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou de animal alheios que haja encontrado. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

3 – O procedimento criminal depende de queixa. É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Roubo1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pes-

soa, subtrair, ou constranger a que lhe seja entregue, coisa móvel ou animal alheios, por meio de violência contra uma pessoa, de ameaça com perigo imi-nente para a vida ou para a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A pena é a de prisão de 3 a 15 anos se:a) Qualquer dos agentes produzir perigo para a vida da vítima ou lhe

infligir, pelo menos por negligência, ofensa à integridade física grave; ou

b) Se verificarem, singular ou cumulativamente, quaisquer requisitos

ARTIGO 208.º

ARTIGO 209.º

ARTIGO 210.º 

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Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2017 P06762.50

Na epígrafe do art. 209.º, onde se lê:Apropriação ilegítima em caso de acessão ou de coisa achadadeve ler-se o texto seguinte:

103Código Penal

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa mencionada na alínea a). [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

2 – No caso do artigo 203.º, o procedimento criminal depende de acusação particular quando a conduta ocorrer em estabelecimento comercial, durante o período de abertura ao público, relativamente à subtração de coisas móveis ou animais expostos de valor diminuto e desde que tenha havido recuperação imediata destas, salvo quando cometida por duas ou mais pessoas. [Redação da

Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Furto de uso de veículo1 – Quem utilizar automóvel ou outro veículo motorizado, aeronave, barco

ou bicicleta, sem autorização de quem de direito, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa ou, nos casos previstos no

artigo 207.º, de acusação particular.

Apropriação ilegítima em caso de acessão ou de coisa ou animal achados1 – Quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou animal alheios que te-

nham entrado na sua posse ou detenção por efeito de força natural, erro, caso fortuito ou por qualquer maneira independente da sua vontade é punido com pena de prisão até 1  ano ou com pena de multa até 120  dias. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Na mesma pena incorre quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou de animal alheios que haja encontrado. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

3 – O procedimento criminal depende de queixa. É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Roubo1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pes-

soa, subtrair, ou constranger a que lhe seja entregue, coisa móvel ou animal alheios, por meio de violência contra uma pessoa, de ameaça com perigo imi-nente para a vida ou para a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A pena é a de prisão de 3 a 15 anos se:a) Qualquer dos agentes produzir perigo para a vida da vítima ou lhe

infligir, pelo menos por negligência, ofensa à integridade física grave; ou

b) Se verificarem, singular ou cumulativamente, quaisquer requisitos

ARTIGO 208.º

ARTIGO 209.º

ARTIGO 210.º 

Nos n.os 1 e 2 do art. 209.º, onde se lê:1 – Quem se apropriar ilegitimamente (…) 2 – (…) coisa alheia que haja encontrado.deve ler-se o texto seguinte:

103Código Penal

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa mencionada na alínea a). [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

2 – No caso do artigo 203.º, o procedimento criminal depende de acusação particular quando a conduta ocorrer em estabelecimento comercial, durante o período de abertura ao público, relativamente à subtração de coisas móveis ou animais expostos de valor diminuto e desde que tenha havido recuperação imediata destas, salvo quando cometida por duas ou mais pessoas. [Redação da

Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Furto de uso de veículo1 – Quem utilizar automóvel ou outro veículo motorizado, aeronave, barco

ou bicicleta, sem autorização de quem de direito, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa ou, nos casos previstos no

artigo 207.º, de acusação particular.

Apropriação ilegítima em caso de acessão ou de coisa ou animal achados1 – Quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou animal alheios que te-

nham entrado na sua posse ou detenção por efeito de força natural, erro, caso fortuito ou por qualquer maneira independente da sua vontade é punido com pena de prisão até 1  ano ou com pena de multa até 120  dias. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Na mesma pena incorre quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou de animal alheios que haja encontrado. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

3 – O procedimento criminal depende de queixa. É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Roubo1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pes-

soa, subtrair, ou constranger a que lhe seja entregue, coisa móvel ou animal alheios, por meio de violência contra uma pessoa, de ameaça com perigo imi-nente para a vida ou para a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A pena é a de prisão de 3 a 15 anos se:a) Qualquer dos agentes produzir perigo para a vida da vítima ou lhe

infligir, pelo menos por negligência, ofensa à integridade física grave; ou

b) Se verificarem, singular ou cumulativamente, quaisquer requisitos

ARTIGO 208.º

ARTIGO 209.º

ARTIGO 210.º 

Após o n.º 3, deve ler-se a seguinte nota:

103Código Penal

a) O agente for cônjuge, ascendente, descendente, adotante, adotado, parente ou afim até ao 2.º grau da vítima, ou com ela viver em con-dições análogas às dos cônjuges; ou

b) A coisa ou o animal furtados ou ilegitimamente apropriados forem de valor diminuto e destinados a utilização imediata e indispensá-vel à satisfação de uma necessidade do agente ou de outra pessoa mencionada na alínea a). [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

2 – No caso do artigo 203.º, o procedimento criminal depende de acusação particular quando a conduta ocorrer em estabelecimento comercial, durante o período de abertura ao público, relativamente à subtração de coisas móveis ou animais expostos de valor diminuto e desde que tenha havido recuperação imediata destas, salvo quando cometida por duas ou mais pessoas. [Redação da

Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Furto de uso de veículo1 – Quem utilizar automóvel ou outro veículo motorizado, aeronave, barco

ou bicicleta, sem autorização de quem de direito, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa ou, nos casos previstos no

artigo 207.º, de acusação particular.

Apropriação ilegítima em caso de acessão ou de coisa ou animal achados1 – Quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou animal alheios que te-

nham entrado na sua posse ou detenção por efeito de força natural, erro, caso fortuito ou por qualquer maneira independente da sua vontade é punido com pena de prisão até 1  ano ou com pena de multa até 120  dias. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Na mesma pena incorre quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou de animal alheios que haja encontrado. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

3 – O procedimento criminal depende de queixa. É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Roubo1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pes-

soa, subtrair, ou constranger a que lhe seja entregue, coisa móvel ou animal alheios, por meio de violência contra uma pessoa, de ameaça com perigo imi-nente para a vida ou para a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A pena é a de prisão de 3 a 15 anos se:a) Qualquer dos agentes produzir perigo para a vida da vítima ou lhe

infligir, pelo menos por negligência, ofensa à integridade física grave; ou

b) Se verificarem, singular ou cumulativamente, quaisquer requisitos

ARTIGO 208.º

ARTIGO 209.º

ARTIGO 210.º No n.º 1 do art. 210.º, onde se lê:1 – Quem, com ilegítima intenção (…) com pena de prisão de 1 a 8 anos.deve ler-se o texto seguinte:

103Código Penal

é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias. [Re-

dação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Na mesma pena incorre quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou de animal alheios que haja encontrado. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

3 – O procedimento criminal depende de queixa. É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Roubo1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pes-

soa, subtrair, ou constranger a que lhe seja entregue, coisa móvel ou animal alheios, por meio de violência contra uma pessoa, de ameaça com perigo imi-nente para a vida ou para a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A pena é a de prisão de 3 a 15 anos se:a) Qualquer dos agentes produzir perigo para a vida da vítima ou lhe

infligir, pelo menos por negligência, ofensa à integridade física grave; ou

b) Se verificarem, singular ou cumulativamente, quaisquer requisitos referidos nos n.os 1 e 2 do artigo 204.º, sendo correspondentemente aplicável o disposto no n.º 4 do mesmo artigo.

3 – Se do facto resultar a morte de outra pessoa, o agente é punido com pena de prisão de 8 a 16 anos.

Violência depois da subtraçãoAs penas previstas no artigo anterior são, conforme os casos, aplicáveis a

quem utilizar os meios previstos no mesmo artigo para, quando encontrado em flagrante delito de furto, conservar ou não restituir as coisas ou animais subtraídos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Dano1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano qualificado1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável:a) Coisa ou animal alheios de valor elevado; [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

b) Monumento público;c) Coisa ou animal destinados ao uso e utilidade públicos ou a

ARTIGO 210.º 

ARTIGO 211.º

ARTIGO 212.º 

ARTIGO 213.º

No art. 211.º, onde se lê:As penas previstas no artigo (…) não restituir as coisas subtraídas.deve ler-se o texto seguinte:

103Código Penal

é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias. [Re-

dação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Na mesma pena incorre quem se apropriar ilegitimamente de coisa ou de animal alheios que haja encontrado. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

3 – O procedimento criminal depende de queixa. É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da epígrafe introduzida pela Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Roubo1 – Quem, com ilegítima intenção de apropriação para si ou para outra pes-

soa, subtrair, ou constranger a que lhe seja entregue, coisa móvel ou animal alheios, por meio de violência contra uma pessoa, de ameaça com perigo imi-nente para a vida ou para a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A pena é a de prisão de 3 a 15 anos se:a) Qualquer dos agentes produzir perigo para a vida da vítima ou lhe

infligir, pelo menos por negligência, ofensa à integridade física grave; ou

b) Se verificarem, singular ou cumulativamente, quaisquer requisitos referidos nos n.os 1 e 2 do artigo 204.º, sendo correspondentemente aplicável o disposto no n.º 4 do mesmo artigo.

3 – Se do facto resultar a morte de outra pessoa, o agente é punido com pena de prisão de 8 a 16 anos.

Violência depois da subtraçãoAs penas previstas no artigo anterior são, conforme os casos, aplicáveis a

quem utilizar os meios previstos no mesmo artigo para, quando encontrado em flagrante delito de furto, conservar ou não restituir as coisas ou animais subtraídos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Dano1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano qualificado1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável:a) Coisa ou animal alheios de valor elevado; [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

b) Monumento público;c) Coisa ou animal destinados ao uso e utilidade públicos ou a

ARTIGO 210.º 

ARTIGO 211.º

ARTIGO 212.º 

ARTIGO 213.º

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Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2017 P06762.50

Pág. 102

No n.º 1 do art. 212.º, onde se lê:1 – Quem destruir, no todo ou (…) ou com pena de multa.deve ler-se o texto seguinte:

104 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

Dano1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano qualificado1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável:a) Coisa ou animal alheios de valor elevado; [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

b) Monumento público;c) Coisa ou animal destinados ao uso e utilidade públicos ou a orga-

nismos ou serviços públicos; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

d) Coisa pertencente ao património cultural e legalmente classificada ou em vias de classificação; ou

e) Coisa ou animal alheios afetos ao culto religioso ou à veneração da memória dos mortos e que se encontre em lugar destinado ao culto ou em cemitério; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.2 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

a) De valor consideravelmente elevado;b) Natural ou produzida pelo homem, oficialmente arrolada ou posta

sob proteção oficial pela lei;c) Que possua importante valor científico, artístico ou histórico e se

encontre em coleção ou exposição públicas ou acessíveis ao pú-blico; ou

d) Que possua significado importante para o desenvolvimento tecno-lógico ou económico;

é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos.3 – É correspondentemente aplicável o disposto nos n.os  3  e 4  do

artigo 204.º e 2 e 3 do artigo 206.º e na alínea a) do n.º 1 do artigo 207.º. [Redação

da Lei n.º 19/2013, de 21-02; entrada em vigor: 2013-03-24.]

4 – O n.º 1 do artigo 206.º aplica-se nos casos da alínea a) do n.º 1 e da alínea a) do n.º 2. [Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano com violência1 – Se os factos descritos nos artigos 212.º e 213.º forem praticados com

violência contra uma pessoa, ou ameaça com perigo iminente para a vida ou a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, o agente é pu-nido:

a) No caso do artigo 212.º, com pena de prisão de 1 a 8 anos;

ARTIGO 212.º 

ARTIGO 213.º

ARTIGO 214.º

Na alínea a) do n.º 1 do art. 213.º, onde se lê:a) Coisa alheia de valor elevado;deve ler-se o texto seguinte:

104 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

Dano1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano qualificado1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável:a) Coisa ou animal alheios de valor elevado; [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

b) Monumento público;c) Coisa ou animal destinados ao uso e utilidade públicos ou a orga-

nismos ou serviços públicos; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

d) Coisa pertencente ao património cultural e legalmente classificada ou em vias de classificação; ou

e) Coisa ou animal alheios afetos ao culto religioso ou à veneração da memória dos mortos e que se encontre em lugar destinado ao culto ou em cemitério; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.2 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

a) De valor consideravelmente elevado;b) Natural ou produzida pelo homem, oficialmente arrolada ou posta

sob proteção oficial pela lei;c) Que possua importante valor científico, artístico ou histórico e se

encontre em coleção ou exposição públicas ou acessíveis ao pú-blico; ou

d) Que possua significado importante para o desenvolvimento tecno-lógico ou económico;

é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos.3 – É correspondentemente aplicável o disposto nos n.os  3  e 4  do

artigo 204.º e 2 e 3 do artigo 206.º e na alínea a) do n.º 1 do artigo 207.º. [Redação

da Lei n.º 19/2013, de 21-02; entrada em vigor: 2013-03-24.]

4 – O n.º 1 do artigo 206.º aplica-se nos casos da alínea a) do n.º 1 e da alínea a) do n.º 2. [Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano com violência1 – Se os factos descritos nos artigos 212.º e 213.º forem praticados com

violência contra uma pessoa, ou ameaça com perigo iminente para a vida ou a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, o agente é pu-nido:

a) No caso do artigo 212.º, com pena de prisão de 1 a 8 anos;

ARTIGO 212.º 

ARTIGO 213.º

ARTIGO 214.º

Na alínea c) do n.º 1 do art. 213.º, onde se lê:c) Coisa destinada ao uso (…) entrada em vigor: 2007-09-15.]deve ler-se o texto seguinte:

104 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

Dano1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano qualificado1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável:a) Coisa ou animal alheios de valor elevado; [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

b) Monumento público;c) Coisa ou animal destinados ao uso e utilidade públicos ou a orga-

nismos ou serviços públicos; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

d) Coisa pertencente ao património cultural e legalmente classificada ou em vias de classificação; ou

e) Coisa ou animal alheios afetos ao culto religioso ou à veneração da memória dos mortos e que se encontre em lugar destinado ao culto ou em cemitério; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.2 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

a) De valor consideravelmente elevado;b) Natural ou produzida pelo homem, oficialmente arrolada ou posta

sob proteção oficial pela lei;c) Que possua importante valor científico, artístico ou histórico e se

encontre em coleção ou exposição públicas ou acessíveis ao pú-blico; ou

d) Que possua significado importante para o desenvolvimento tecno-lógico ou económico;

é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos.3 – É correspondentemente aplicável o disposto nos n.os  3  e 4  do

artigo 204.º e 2 e 3 do artigo 206.º e na alínea a) do n.º 1 do artigo 207.º. [Redação

da Lei n.º 19/2013, de 21-02; entrada em vigor: 2013-03-24.]

4 – O n.º 1 do artigo 206.º aplica-se nos casos da alínea a) do n.º 1 e da alínea a) do n.º 2. [Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano com violência1 – Se os factos descritos nos artigos 212.º e 213.º forem praticados com

violência contra uma pessoa, ou ameaça com perigo iminente para a vida ou a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, o agente é pu-nido:

a) No caso do artigo 212.º, com pena de prisão de 1 a 8 anos;

ARTIGO 212.º 

ARTIGO 213.º

ARTIGO 214.º

Na alínea e) do n.º 1 do art. 213.º, onde se lê:e) Coisa alheia afeta (…) ao culto ou em cemitério;deve ler-se o texto seguinte:

104 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

Dano1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano qualificado1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável:a) Coisa ou animal alheios de valor elevado; [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

b) Monumento público;c) Coisa ou animal destinados ao uso e utilidade públicos ou a orga-

nismos ou serviços públicos; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

d) Coisa pertencente ao património cultural e legalmente classificada ou em vias de classificação; ou

e) Coisa ou animal alheios afetos ao culto religioso ou à veneração da memória dos mortos e que se encontre em lugar destinado ao culto ou em cemitério; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.2 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

a) De valor consideravelmente elevado;b) Natural ou produzida pelo homem, oficialmente arrolada ou posta

sob proteção oficial pela lei;c) Que possua importante valor científico, artístico ou histórico e se

encontre em coleção ou exposição públicas ou acessíveis ao pú-blico; ou

d) Que possua significado importante para o desenvolvimento tecno-lógico ou económico;

é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos.3 – É correspondentemente aplicável o disposto nos n.os  3  e 4  do

artigo 204.º e 2 e 3 do artigo 206.º e na alínea a) do n.º 1 do artigo 207.º. [Redação

da Lei n.º 19/2013, de 21-02; entrada em vigor: 2013-03-24.]

4 – O n.º 1 do artigo 206.º aplica-se nos casos da alínea a) do n.º 1 e da alínea a) do n.º 2. [Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano com violência1 – Se os factos descritos nos artigos 212.º e 213.º forem praticados com

violência contra uma pessoa, ou ameaça com perigo iminente para a vida ou a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, o agente é pu-nido:

a) No caso do artigo 212.º, com pena de prisão de 1 a 8 anos;

ARTIGO 212.º 

ARTIGO 213.º

ARTIGO 214.º

No n.º 2 do art. 213.º, onde se lê:2 – Quem destruir, no todo ou em parte (…) não utilizável coisa alheia:deve ler-se o texto seguinte:

104 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

Dano1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios, é punido com pena de prisão até três anos ou com pena de multa. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – A tentativa é punível.3 – O procedimento criminal depende de queixa.4 – É correspondentemente aplicável o disposto nos artigos 206.º e 207.º.

[Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano qualificado1 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável:a) Coisa ou animal alheios de valor elevado; [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

b) Monumento público;c) Coisa ou animal destinados ao uso e utilidade públicos ou a orga-

nismos ou serviços públicos; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em

vigor: 2017-05-01.]

d) Coisa pertencente ao património cultural e legalmente classificada ou em vias de classificação; ou

e) Coisa ou animal alheios afetos ao culto religioso ou à veneração da memória dos mortos e que se encontre em lugar destinado ao culto ou em cemitério; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.2 – Quem destruir, no todo ou em parte, danificar, desfigurar ou tornar não

utilizável coisa ou animal alheios: [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

a) De valor consideravelmente elevado;b) Natural ou produzida pelo homem, oficialmente arrolada ou posta

sob proteção oficial pela lei;c) Que possua importante valor científico, artístico ou histórico e se

encontre em coleção ou exposição públicas ou acessíveis ao pú-blico; ou

d) Que possua significado importante para o desenvolvimento tecno-lógico ou económico;

é punido com pena de prisão de 2 a 8 anos.3 – É correspondentemente aplicável o disposto nos n.os  3  e 4  do

artigo 204.º e 2 e 3 do artigo 206.º e na alínea a) do n.º 1 do artigo 207.º. [Redação

da Lei n.º 19/2013, de 21-02; entrada em vigor: 2013-03-24.]

4 – O n.º 1 do artigo 206.º aplica-se nos casos da alínea a) do n.º 1 e da alínea a) do n.º 2. [Redação da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

Dano com violência1 – Se os factos descritos nos artigos 212.º e 213.º forem praticados com

violência contra uma pessoa, ou ameaça com perigo iminente para a vida ou a integridade física, ou pondo-a na impossibilidade de resistir, o agente é pu-nido:

a) No caso do artigo 212.º, com pena de prisão de 1 a 8 anos;

ARTIGO 212.º 

ARTIGO 213.º

ARTIGO 214.º

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Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2017 P06762.50

Pág. 107

Na alínea b) do n.º 1 do art. 227.º, onde se lê:b) Diminuir ficticiamente o seu ativo, (…) contabilidade apesar de devida;deve ler-se o texto seguinte:

109Código Penal

CAPÍTULO IV Dos crimes contra direitos patrimoniais

Insolvência dolosa1 – O devedor que com intenção de prejudicar os credores:

a) Destruir, danificar, inutilizar ou fizer desaparecer parte do seu pa-trimónio;

b) Diminuir ficticiamente o seu ativo, dissimulando coisas ou animais, invocando dívidas supostas, reconhecendo créditos fictícios, inci-tando terceiros a apresentá-los, ou simulando, por qualquer outra forma, uma situação patrimonial inferior à realidade, nomeada-mente por meio de contabilidade inexata, falso balanço, destruição ou ocultação de documentos contabilísticos ou não organizando a contabilidade apesar de devida; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada

em vigor: 2017-05-01.]

c) Criar ou agravar artificialmente prejuízos ou reduzir lucros; ou d) Para retardar falência, comprar mercadorias a crédito, com o fim

de as vender ou utilizar em pagamento por preço sensivelmente inferior ao corrente;

é punido, se ocorrer a situação de insolvência e esta vier a ser reconhecida ju-dicialmente, com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.

2 – O terceiro que praticar algum dos factos descritos no n.º 1 deste ar-tigo, com o conhecimento do devedor ou em benefício deste, é punido com a pena prevista nos números anteriores, conforme os casos, especialmente atenuada.

3 – Sem prejuízo do disposto no artigo  12.º, é punível nos termos dos n.os 1 e 2 deste artigo, no caso de o devedor ser pessoa coletiva, sociedade ou mera associação de facto, quem tiver exercido de facto a respetiva gestão ou direção efetiva e houver praticado algum dos factos previstos no n.º 1.

[Redação do art. introduzida pelo DL n.º 53/2004, de 18-03; entrada em vigor: 2004-09-15.]

Frustração de créditos1 – O devedor que, após prolação de sentença condenatória exequível, des-

truir, danificar, fizer desaparecer, ocultar ou sonegar parte do seu património, para dessa forma intencionalmente frustar, total ou parcialmente, a satisfação de um crédito de outrem, é punido, se, instaurada a ação executiva, nela não se conseguir satisfazer inteiramente os direitos do credor, com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.

2 – É correspondentemente aplicável o disposto nos n.os  2  e 3  do artigo anterior. [Redação do DL n.º 53/2004, de 18-03; entrada em vigor: 2004-09-15.]

Insolvência negligente1 – O devedor que:

a) Por grave incúria ou imprudência, prodigalidade ou despesas mani-festamente exageradas, especulações ruinosas, ou grave negligên-cia no exercício da sua atividade, criar um estado de insolvência; ou

b) Tendo conhecimento das dificuldades económicas e financeiras da sua empresa, não requerer em tempo nenhuma providência de re-cuperação;

ARTIGO 227.º

ARTIGO 227.º-A

ARTIGO 228.º

Pág. 108

Nos n.os 1 e 2 do art. 231.º, onde se lê:1 – Quem, com intenção de obter, (…)2 – (…) com pena de multa até 120 dias.deve ler-se o texto seguinte:

110 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

obrigado, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias, se vier a ser reconhecida judicialmente a insolvência.

2 – É correspondentemente aplicável o disposto no n.º 3 do artigo 227.º.[Redação do art. introduzida pelo DL n.º 53/2004, de 18-03; entrada em vigor: 2004-09-15.]

AgravaçãoAs penas previstas no n.º 1 do artigo 227.º, no n.º 1 do artigo 227.º-A, no

n.º 1 do artigo 228.º e no n.º 1 do artigo 229.º são agravadas de um terço, nos seus limites mínimo e máximo, se, em consequência da prática de qualquer dos factos ali descritos, resultarem frustrados créditos de natureza laboral, em sede de processo executivo ou processo especial de insolvência. [Art. aditado

pelo DL n.º 53/2004, de 18-03; entrada em vigor: 2004-09-15.]

Perturbação de arremataçõesQuem, com intenção de impedir ou prejudicar os resultados de arrema-

tação judicial ou de outra arrematação pública autorizada ou imposta por lei, bem como de concurso regido pelo direito público, conseguir, por meio de dá-diva, promessa, violência ou ameaça com mal importante, que alguém não lance ou não concorra, ou que de alguma forma se prejudique a liberdade dos respetivos atos, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposi-ção legal.

Recetação1 – Quem, com intenção de obter, para si ou para outra pessoa, vantagem

patrimonial, dissimular coisa ou animal que foi obtido por outrem mediante facto ilícito típico contra o património, a receber em penhor, a adquirir por qualquer título, a detiver, conservar, transmitir ou contribuir para a transmitir, ou de qualquer forma assegurar, para si ou para outra pessoa, a sua posse, é punido com pena de prisão até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias. [Re-

dação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Quem, sem previamente se ter assegurado da sua legítima prove-niência, adquirir ou receber, a qualquer título, coisa ou animal que, pela sua qualidade ou pela condição de quem lhe oferece, ou pelo montante do preço proposto, faz razoavelmente suspeitar que provém de facto ilícito típico contra o património é punido com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 120 dias. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

3 – É correspondentemente aplicável o disposto:a) No artigo 206.º; e b) Na alínea a) do n.º 1 do artigo 207.º, se a relação familiar interceder

entre o recetador e a vítima do facto ilícito típico contra o patrimó-nio. [Redação da Lei n.º 19/2013, de 21-02; entrada em vigor: 2013-03-24.]

4 – Se o agente fizer da recetação modo de vida, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos.

Auxílio material1 – Quem auxiliar outra pessoa a aproveitar-se do benefício de coisa ou

animal obtidos por meio de facto ilícito típico contra o património é punido

ARTIGO 229.º-A

ARTIGO 230.º

ARTIGO 231.º

ARTIGO 232.º

Pág. 109

No n.º 1 do art. 232.º, onde se lê:1 – Quem auxiliar outra pessoa (…) com multa até 240 dias.deve ler-se o texto seguinte:

111Código Penal

Auxílio material1 – Quem auxiliar outra pessoa a aproveitar-se do benefício de coisa ou

animal obtidos por meio de facto ilícito típico contra o património é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – É correspondentemente aplicável o disposto no n.º 3 do artigo 231.º.

Âmbito do objeto da recetaçãoSão equiparados às coisas e aos animais referidos no artigo 231.º os va-

lores ou produtos com eles diretamente obtidos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

CAPÍTULO V Dos crimes contra o setor público ou cooperativo

agravados pela qualidade do agente

Apropriação ilegítima1 – Quem, por força do cargo que desempenha, detiver a administração,

gerência ou simples capacidade de dispor de bens do setor público ou coo-perativo, e por qualquer forma deles se apropriar ilegitimamente ou permitir intencionalmente que outra pessoa ilegitimamente se aproprie, é punido com a pena que ao respetivo crime corresponder agravada de um terço nos seus limites mínimo e máximo.

2 – A tentativa é punível.

Administração danosa1 – Quem, infringindo intencionalmente normas de controlo ou regras eco-

nómicas de uma gestão racional, provocar dano patrimonial importante em unidade económica do setor público ou cooperativo é punido com pena de pri-são até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.

2 – A punição não tem lugar se o dano se verificar contra a expectativa fundada do agente.

[Revogado pelo art. 3.º da Lei n.º 31/2004, de 22-07.]

[Revogado pelo n.º 3 do art. 2.º da Lei n.º 100/2003, de 15-11.]

[Revogado pelo art. 3.º da Lei n.º 31/2004, de 22-07.]

[Revogado pelo art. 3.º da Lei n.º 31/2004, de 22-07.]

ARTIGO 232.º

ARTIGO 233.º

ARTIGO 234.º

ARTIGO 235.º

ARTIGO 236.º

ARTIGO 237.º

ARTIGO 238.º

ARTIGO 239.º

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Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2017 P06762.50

No art. 233.º, onde se lê:São equiparados às coisas (…) diretamente obtidos.deve ler-se o texto seguinte:

111Código Penal

Auxílio material1 – Quem auxiliar outra pessoa a aproveitar-se do benefício de coisa ou

animal obtidos por meio de facto ilícito típico contra o património é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias. [Redação da Lei

n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – É correspondentemente aplicável o disposto no n.º 3 do artigo 231.º.

Âmbito do objeto da recetaçãoSão equiparados às coisas e aos animais referidos no artigo 231.º os va-

lores ou produtos com eles diretamente obtidos. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

CAPÍTULO V Dos crimes contra o setor público ou cooperativo

agravados pela qualidade do agente

Apropriação ilegítima1 – Quem, por força do cargo que desempenha, detiver a administração,

gerência ou simples capacidade de dispor de bens do setor público ou coo-perativo, e por qualquer forma deles se apropriar ilegitimamente ou permitir intencionalmente que outra pessoa ilegitimamente se aproprie, é punido com a pena que ao respetivo crime corresponder agravada de um terço nos seus limites mínimo e máximo.

2 – A tentativa é punível.

Administração danosa1 – Quem, infringindo intencionalmente normas de controlo ou regras eco-

nómicas de uma gestão racional, provocar dano patrimonial importante em unidade económica do setor público ou cooperativo é punido com pena de pri-são até 5 anos ou com pena de multa até 600 dias.

2 – A punição não tem lugar se o dano se verificar contra a expectativa fundada do agente.

[Revogado pelo art. 3.º da Lei n.º 31/2004, de 22-07.]

[Revogado pelo n.º 3 do art. 2.º da Lei n.º 100/2003, de 15-11.]

[Revogado pelo art. 3.º da Lei n.º 31/2004, de 22-07.]

[Revogado pelo art. 3.º da Lei n.º 31/2004, de 22-07.]

ARTIGO 232.º

ARTIGO 233.º

ARTIGO 234.º

ARTIGO 235.º

ARTIGO 236.º

ARTIGO 237.º

ARTIGO 238.º

ARTIGO 239.º

Pág. 114

Na alínea a) do art. 255.º, onde se lê:a) Documento: a declaração (…) prova que dele resulta;deve ler-se o texto seguinte:

116 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

erigido em sua memória, praticando atos ofensivos do respeito de-vido aos mortos;

é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.2 – A tentativa é punível.

CAPÍTULO II Dos crimes de falsificação

SECÇÃO I Disposição preliminar

Definições legaisPara efeito do disposto no presente capítulo considera-se:

a) Documento: a declaração corporizada em escrito, ou registada em disco, fita gravada ou qualquer outro meio técnico, inteligível para a generalidade das pessoas ou para um certo círculo de pessoas, que, permitindo reconhecer o emitente, é idónea para provar facto juridicamente relevante, quer tal destino lhe seja dado no momento da sua emissão, quer posteriormente; e bem assim o sinal mate-rialmente feito, dado ou posto numa coisa ou animal para provar facto juridicamente relevante e que permite reconhecer à generali-dade das pessoas ou a um certo círculo de pessoas o seu destino e a prova que dele resulta; [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor:

2017-05-01.]

b) Notação técnica: a notação de um valor, de um peso ou de uma me-dida, de um estado ou do decurso de um acontecimento, feita atra-vés de aparelho técnico que atua, total ou parcialmente, de forma automática, que permite reconhecer à generalidade das pessoas ou a um certo círculo de pessoas os seus resultados e se destina à prova de facto juridicamente relevante, quer tal destino lhe seja dado no momento da sua realização, quer posteriormente;

c) Documento de identificação ou de viagem: o cartão de cidadão, o bilhete de identidade, o passaporte, o visto, a autorização ou título de residência, a carta de condução, o boletim de nascimento, a cé-dula ou outros certificados ou atestados a que a lei atribui força de identificação das pessoas, ou do seu estado ou situação profissio-nal, donde possam resultar direitos ou vantagens, designadamente no que toca a subsistência, aboletamento, deslocação, assistência, saúde ou meios de ganhar a vida ou de melhorar o seu nível; [Redação

da Lei n.º 59/2007, de 04-09; entrada em vigor: 2007-09-15.]

d) Moeda: o papel-moeda, compreendendo as notas de banco, e a moeda metálica, que tenham, esteja legalmente previsto que ve-nham a ter ou tenham tido nos últimos 20 anos curso legal em Por-tugal ou no estrangeiro. [Redação da Lei n.º 97/2001, de 25-08.]

ARTIGO 255.º

Pág. 142

No art. 355.º, onde se lê:Quem destruir, danificar ou inutilizar, (…) outra disposição legal.deve ler-se o texto seguinte:

145Código Penal

SECÇÃO III Da violação de providências públicas

Descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder públicoQuem destruir, danificar ou inutilizar, total ou parcialmente, ou, por qual-

quer forma, subtrair ao poder público a que está sujeito, documento ou outro objeto móvel, bem como coisa ou animal que tiverem sido arrestados, apreen-didos ou objeto de providência cautelar, é punido com pena de prisão até 5 anos, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Quebra de marcas e de selos Quem abrir, romper ou inutilizar, total ou parcialmente, marcas ou selos,

apostos legitimamente, por funcionário competente, para identificar ou man-ter inviolável qualquer coisa ou animal, ou para certificar que sobre estes re-caiu arresto, apreensão ou providência cautelar, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

Arrancamento, destruição ou alteração de editais Quem arrancar, destruir, danificar, alterar ou, por qualquer forma, impedir

que se conheça edital afixado por funcionário competente é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

SECÇÃO IV Usurpação de funções

Usurpação de funções Quem:

a) Sem para tal estar autorizado, exercer funções ou praticar atos pró-prios de funcionário, de comando militar ou de força de segurança pública, arrogando-se, expressa ou tacitamente, essa qualidade;

b) Exercer profissão ou praticar ato próprio de uma profissão para a qual a lei exige título ou preenchimento de certas condições, ar-rogando-se, expressa ou tacitamente, possuí-lo ou preenchê-las, quando o não possui ou não as preenche; ou

c) Continuar no exercício de funções públicas, depois de lhe ter sido oficial mente notificada demissão ou suspensão de funções;

é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.

CAPÍTULO III Dos crimes contra a realização da justiça

Falsidade de depoimento ou declaração1 – Quem prestar depoimento de parte, fazendo falsas declarações re-

lativamente a factos sobre os quais deve depor, depois de ter prestado jura-mento e de ter sido advertido das consequências penais a que se expõe com

ARTIGO 355.º

ARTIGO 356.º

ARTIGO 357.º

ARTIGO 358.º

ARTIGO 359.º

PEN

PRO

CPE

NAL

-10

No art. 356.º, onde se lê:Quem abrir, romper ou inutilizar, (…) com pena de multa até 240 dias.deve ler-se o texto seguinte:

145Código Penal

SECÇÃO III Da violação de providências públicas

Descaminho ou destruição de objetos colocados sob o poder públicoQuem destruir, danificar ou inutilizar, total ou parcialmente, ou, por qual-

quer forma, subtrair ao poder público a que está sujeito, documento ou outro objeto móvel, bem como coisa ou animal que tiverem sido arrestados, apreen-didos ou objeto de providência cautelar, é punido com pena de prisão até 5 anos, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

Quebra de marcas e de selos Quem abrir, romper ou inutilizar, total ou parcialmente, marcas ou selos,

apostos legitimamente, por funcionário competente, para identificar ou man-ter inviolável qualquer coisa ou animal, ou para certificar que sobre estes re-caiu arresto, apreensão ou providência cautelar, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03;

entrada em vigor: 2017-05-01.]

Arrancamento, destruição ou alteração de editais Quem arrancar, destruir, danificar, alterar ou, por qualquer forma, impedir

que se conheça edital afixado por funcionário competente é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

SECÇÃO IV Usurpação de funções

Usurpação de funções Quem:

a) Sem para tal estar autorizado, exercer funções ou praticar atos pró-prios de funcionário, de comando militar ou de força de segurança pública, arrogando-se, expressa ou tacitamente, essa qualidade;

b) Exercer profissão ou praticar ato próprio de uma profissão para a qual a lei exige título ou preenchimento de certas condições, ar-rogando-se, expressa ou tacitamente, possuí-lo ou preenchê-las, quando o não possui ou não as preenche; ou

c) Continuar no exercício de funções públicas, depois de lhe ter sido oficial mente notificada demissão ou suspensão de funções;

é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias.

CAPÍTULO III Dos crimes contra a realização da justiça

Falsidade de depoimento ou declaração1 – Quem prestar depoimento de parte, fazendo falsas declarações re-

lativamente a factos sobre os quais deve depor, depois de ter prestado jura-mento e de ter sido advertido das consequências penais a que se expõe com

ARTIGO 355.º

ARTIGO 356.º

ARTIGO 357.º

ARTIGO 358.º

ARTIGO 359.º

PEN

PRO

CPE

NAL

-10

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Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2017 P06762.50

Págs. 148 e 149

Nas alíneas a) e b) no n.º 1 do art. 374.º-B, onde se lê:a) Tiver denunciado o crime no prazo (…)b) (…) tratando-se de coisa fungível, o seu valor; oudeve ler-se o texto seguinte:

151Código Penal

4 – Sem prejuízo do disposto no artigo 11.º, quando o agente atue nos ter-mos do artigo 12.º é punido com a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e máximo.

[Art. aditado pela Lei n.º 32/2010, de 02-09; entrada em vigor: 2011-03-02.]

Dispensa ou atenuação de pena1 – O agente pode ser dispensado de pena sempre que: [Redação da Lei

n.º 30/2015, de 22-04.]

a) Tiver denunciado o crime no prazo máximo de 30 dias após a prática do ato e sempre antes da instauração de procedimento criminal, desde que voluntariamente restitua a vantagem ou, tratando-se de coisa ou animal fungíveis, o seu valor; ou [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

b) Antes da prática do facto, voluntariamente repudiar o oferecimento ou a promessa que aceitara, ou restituir a vantagem, ou, tratando--se de coisa ou animal fungíveis, o seu valor; ou [Redação da Lei n.º 8/2017,

de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

c) Antes da prática do facto, retirar a promessa ou recusar o ofereci-mento da vantagem ou solicitar a sua restituição.

2 – A pena é especialmente atenuada se o agente:a) Até ao encerramento da audiência de julgamento em primeira ins-

tância, auxiliar concretamente na obtenção ou produção das provas decisivas para a identificação ou a captura de outros responsáveis; ou

b) Tiver praticado o ato a solicitação do funcionário, diretamente ou por interposta pessoa.

[Art. aditado pela Lei n.º 32/2010, de 02-09; entrada em vigor: 2011-03-02.]

SECÇÃO II Do peculato

Peculato1 – O funcionário que ilegitimamente se apropriar, em proveito próprio ou

de outra pessoa, de dinheiro ou qualquer coisa móvel ou imóvel ou animal, pú-blicos ou particulares, que lhe tenha sido entregue, esteja na sua posse ou lhe seja acessível em razão das suas funções, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Se os valores ou objetos referidos no número anterior forem de dimi-nuto valor, nos termos da alínea c) do artigo 202.º, o agente é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.

3 – Se o funcionário der de empréstimo, empenhar ou, de qualquer forma, onerar valores ou objetos referidos no n.º 1, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

Peculato de uso1 – O funcionário que fizer uso ou permitir que outra pessoa faça uso, para

fins alheios àqueles a que se destinem, de coisa imóvel, de veículos, de outras

ARTIGO 374.º-B

ARTIGO 375.º

ARTIGO 376.º

Pág. 149

No n.º 1 do art. 375.º, onde se lê:1 – O funcionário que ilegitimamente (…) da Lei n.º 30/2015, de 22-04.]deve ler-se o texto seguinte:

151Código Penal

4 – Sem prejuízo do disposto no artigo 11.º, quando o agente atue nos ter-mos do artigo 12.º é punido com a pena aplicável ao crime respetivo agravada em um terço nos seus limites mínimo e máximo.

[Art. aditado pela Lei n.º 32/2010, de 02-09; entrada em vigor: 2011-03-02.]

Dispensa ou atenuação de pena1 – O agente pode ser dispensado de pena sempre que: [Redação da Lei

n.º 30/2015, de 22-04.]

a) Tiver denunciado o crime no prazo máximo de 30 dias após a prática do ato e sempre antes da instauração de procedimento criminal, desde que voluntariamente restitua a vantagem ou, tratando-se de coisa ou animal fungíveis, o seu valor; ou [Redação da Lei n.º 8/2017, de

03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

b) Antes da prática do facto, voluntariamente repudiar o oferecimento ou a promessa que aceitara, ou restituir a vantagem, ou, tratando--se de coisa ou animal fungíveis, o seu valor; ou [Redação da Lei n.º 8/2017,

de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

c) Antes da prática do facto, retirar a promessa ou recusar o ofereci-mento da vantagem ou solicitar a sua restituição.

2 – A pena é especialmente atenuada se o agente:a) Até ao encerramento da audiência de julgamento em primeira ins-

tância, auxiliar concretamente na obtenção ou produção das provas decisivas para a identificação ou a captura de outros responsáveis; ou

b) Tiver praticado o ato a solicitação do funcionário, diretamente ou por interposta pessoa.

[Art. aditado pela Lei n.º 32/2010, de 02-09; entrada em vigor: 2011-03-02.]

SECÇÃO II Do peculato

Peculato1 – O funcionário que ilegitimamente se apropriar, em proveito próprio ou

de outra pessoa, de dinheiro ou qualquer coisa móvel ou imóvel ou animal, pú-blicos ou particulares, que lhe tenha sido entregue, esteja na sua posse ou lhe seja acessível em razão das suas funções, é punido com pena de prisão de 1 a 8 anos, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Se os valores ou objetos referidos no número anterior forem de dimi-nuto valor, nos termos da alínea c) do artigo 202.º, o agente é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.

3 – Se o funcionário der de empréstimo, empenhar ou, de qualquer forma, onerar valores ou objetos referidos no n.º 1, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

Peculato de uso1 – O funcionário que fizer uso ou permitir que outra pessoa faça uso, para

fins alheios àqueles a que se destinem, de coisa imóvel, de veículos, de outras

ARTIGO 374.º-B

ARTIGO 375.º

ARTIGO 376.º

No n.º 1 do art. 376.º, onde se lê:1 – O funcionário que fizer uso (…) da Lei n.º 30/2015, de 22-04.]deve ler-se o texto seguinte:

152 PARTE I – Código Penal e Legislação Conexa

Peculato de uso1 – O funcionário que fizer uso ou permitir que outra pessoa faça uso, para

fins alheios àqueles a que se destinem, de coisa imóvel, de veículos, de ou-tras coisas móveis ou de animais de valor apreciável, públicos ou particulares, que lhe forem entregues, estiverem na sua posse ou lhe forem acessíveis em razão das suas funções, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias. [Redação da Lei n.º 8/2017, de 03-03; entrada em vigor: 2017-05-01.]

2 – Se o funcionário, sem que especiais razões de interesse público o jus-tifiquem, der a dinheiro público destino para uso público diferente daquele a que está legalmente afetado, é punido com pena de prisão até 1 ano ou com pena de multa até 120 dias.

Participação económica em negócio1 – O funcionário que, com intenção de obter, para si ou para terceiro, par-

ticipação económica ilícita, lesar em negócio jurídico os interesses patrimo-niais que, no todo ou em parte, lhe cumpre, em razão da sua função, adminis-trar, fiscalizar, defender ou realizar, é punido com pena de prisão até 5 anos.

2 – O funcionário que, por qualquer forma, receber, para si ou para ter-ceiro, vantagem patrimonial por efeito de ato jurídico-civil relativo a interesses de que tinha, por força das suas funções, no momento do ato, total ou parcial-mente, a disposição, administração ou fiscalização, ainda que sem os lesar, é punido com pena de prisão até 6 meses ou com pena de multa até 60 dias.

3 – A pena prevista no número anterior é também aplicável ao funcionário que receber, para si ou para terceiro, por qualquer forma, vantagem patrimo-nial por efeito de cobrança, arrecadação, liquidação ou pagamento que, por força das suas funções, total ou parcialmente, esteja encarregado de ordenar ou fazer, posto que não se verifique prejuízo para a Fazenda Pública ou para os interesses que lhe estão confiados.

SECÇÃO III Do abuso de autoridade

Violação de domicílio por funcionárioO funcionário que, abusando dos poderes inerentes às suas funções, pra-

ticar o crime previsto no n.º 1 do artigo 190.º, ou violar o domicílio profissional de quem, pela natureza da sua atividade, estiver vinculado ao dever de sigilo, é punido com pena de prisão até 3 anos ou com pena de multa.

Concussão1 – O funcionário que, no exercício das suas funções ou de poderes de facto

delas decorrentes, por si ou por interposta pessoa com o seu consentimento ou ratificação, receber, para si, para o Estado ou para terceiro, mediante indu-ção em erro ou aproveitamento de erro da vítima, vantagem patrimonial que lhe não seja devida, ou seja superior à devida, nomeadamente contribuição, taxa, emolumento, multa ou coima, é punido com pena de prisão até 2 anos ou com pena de multa até 240 dias, se pena mais grave lhe não couber por força de outra disposição legal.

2 – Se o facto for praticado por meio de violência ou ameaça com mal

ARTIGO 376.º

ARTIGO 377.º

ARTIGO 378.º

ARTIGO 379.º

Págs. 210 e 211

É republicada a Tabela II-A, anexa ao DL n.º 15/93, de 22-01, com o texto seguinte:

213Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro (Legislação de combate à droga: regime jurídico aplicável ao tráfico

e consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas)

Tabela II-A

AH-7921 – 3,4 – dicloro – N – [[1 – (dimetilamino) ciclo-hexil] metil]benza-mida.

AM – 22015 – (2-aminopropil)indole 1-benzilpiperazina (1-benzil-1,4-diazacilohexano, N-benzilpiperazina ou,

2C-B (4-bromo-2,5-dimetoxifenetilamina).2C-I (2,5-dimetoxi-4-iodofenetilamina).2C-T-2 (2,5-dimetoxi-4-etiltiofenetilamina).2C-T-7 (2,5-dimetoxi-4-propiltiofenetilamina).Bufotenina – 5-hidroxi-N-N-dimetiltripptamina.Catinona – (-)-(alfa)-aminopropiofenona.DET – N-N-dietiltriptamina.DMA – (mais ou menos)-2,5-dimetoxi-a-metilfeniletilamina.DMHP – 3-(1,2-dimetil-heptil)-1-hiroxi-7,8,9,10-tetraidro-6,6,9-trimetil-6H

-dibenzo-(b,d) pirano.DMT – N-N-dimetiltriptamina.

DOET – (mais ou menos)-2,5-dimetoxi-4(alfa)-etil-metilfeniletilamina.DOM, STP – 2-amino-1-(2,5-dimetoxi-4-metil)fenil-propano.DPT – dipropiltriptamina.Eticiclidina, PCE – N-etil-1-fenilciclo-hexilamina.ptamina – 3-(2-aminobutil)indol.Fenciclidina, PCP – 1-(1-fenilciclo-hexi) piperidina.GHB [(gama)-ácido hidroxibutírico].25I-NBOMe – 4-iodo – 2,5 – dimetoxi – N-(2 – metoxibenzil) fenetilamina.JWH-018.Lisergida, LSD, LSD-25-(mais ou menos)-N-N-dietilisergamida; dietila-

mida do ácido dextro-lisérgico.MDMA – 3,4-metilenadioxianfetamina.MDPV – 3,4 – metilenodioxipirovalerona.Mefedrona – 4-metilmetcatinona.Mescalina – 3,4,5-trimetoxifenetilamina.Metcatinona – 2-(metilamino)-1-fenilpropan-1-ona.4 – Metilaminorex – (mais ou menos)-cis-2-amino-4-metil-5-fenil-2-oxa-

zolina.Metilona (beta-ceto-MDMA).Metoxetamina – 2 (3 – metoxifenil) – 2 – (etilamino) ciclo – hexanona.MMDA – (mais ou menos)-5-metoxi-3,4-metilenodioxi-(alfa) metilfenileti-

lamina.Para-hexilo – 3-hexilo-1-hidroxi-7,8,9,10-tetraidro-6,6,9-trimetil-6H-di-

benzo (b,d) pirano.PMA – 4 (alfa)-metoxi-metilfeniletilamina.PMMA – [parametoximetilanfetamina ou N-metil-1-(4-metixifenil)-2-ami-

nopropano].Psilocibina – fosfatodiidrogenado de 3-(2-dimetila-minoetil)-4-indolilo.Psilocina – 3-(-2-dimetilaminoetil)-4-(hidroxi-indol).Roliciclidina, PHP, PCPY – 1-(1-fenilciclohexil) pirrolidina.Tenanfetamina-MDA – (mais ou menos)-3,4 N-metilenodioxi, (alfa)-dime-

tilfeniletilamina.Tenociclidina, TCP – 1-[1-(2-tienil) ciclo-hexil] piperidina.TMA – (mais ou menos)-3,4,5-trimetoxi-(alfa)-metilfeniletilamina.TMA-2 (2,4,5-trimetoxianfetamina).4 – MTA (p-metiltioanfetamina ou 4-metiltioanfetamina).

Os sais das substâncias indicadas nesta tabela, sempre que a existência de tais sais seja possível.

Os isómeros das substâncias inscritas nesta tabela em todos os casos em que estes isómeros possam existir com designação química específica, salvo se forem expressamente excluídos.

[ 7/2017, de 02-03; entrada em vigor: 2017-03-03.]

Tabela II-B

Anfetamina – (±)-2-amino-1-fenilpropano. Catina – (+)-treo-2-amino-1-hidroxi-1-fenilpropano. Dexanfetamina – (+)-2-amino-1-fenilpropano. Fendimetrazina – (+)-3,4-dimetil-2-fenilmorfolina. Fenetilina – (±)-3,7-di-hidro-1,3-dimetil-7-{2-[[1-metil-2-feniletil) amino)

etil}-1H-purina-2,6-diona.

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Código Penal, 5.ª Edição – Col. Legislação, Edição Académica. Março de 2017 P06762.50

213Decreto-Lei n.º 15/93, de 22 de janeiro (Legislação de combate à droga: regime jurídico aplicável ao tráfico

e consumo de estupefacientes e substâncias psicotrópicas)

Tabela II-A

AH-7921 – 3,4 – dicloro – N – [[1 – (dimetilamino) ciclo-hexil] metil]benza-mida.

AM – 22015 – (2-aminopropil)indole 1-benzilpiperazina (1-benzil-1,4-diazacilohexano, N-benzilpiperazina ou,

2C-B (4-bromo-2,5-dimetoxifenetilamina).2C-I (2,5-dimetoxi-4-iodofenetilamina).2C-T-2 (2,5-dimetoxi-4-etiltiofenetilamina).2C-T-7 (2,5-dimetoxi-4-propiltiofenetilamina).Bufotenina – 5-hidroxi-N-N-dimetiltripptamina.Catinona – (-)-(alfa)-aminopropiofenona.DET – N-N-dietiltriptamina.DMA – (mais ou menos)-2,5-dimetoxi-a-metilfeniletilamina.DMHP – 3-(1,2-dimetil-heptil)-1-hiroxi-7,8,9,10-tetraidro-6,6,9-trimetil-6H

-dibenzo-(b,d) pirano.DMT – N-N-dimetiltriptamina.

DOET – (mais ou menos)-2,5-dimetoxi-4(alfa)-etil-metilfeniletilamina.DOM, STP – 2-amino-1-(2,5-dimetoxi-4-metil)fenil-propano.DPT – dipropiltriptamina.Eticiclidina, PCE – N-etil-1-fenilciclo-hexilamina.ptamina – 3-(2-aminobutil)indol.Fenciclidina, PCP – 1-(1-fenilciclo-hexi) piperidina.GHB [(gama)-ácido hidroxibutírico].25I-NBOMe – 4-iodo – 2,5 – dimetoxi – N-(2 – metoxibenzil) fenetilamina.JWH-018.Lisergida, LSD, LSD-25-(mais ou menos)-N-N-dietilisergamida; dietila-

mida do ácido dextro-lisérgico.MDMA – 3,4-metilenadioxianfetamina.MDPV – 3,4 – metilenodioxipirovalerona.Mefedrona – 4-metilmetcatinona.Mescalina – 3,4,5-trimetoxifenetilamina.Metcatinona – 2-(metilamino)-1-fenilpropan-1-ona.4 – Metilaminorex – (mais ou menos)-cis-2-amino-4-metil-5-fenil-2-oxa-

zolina.Metilona (beta-ceto-MDMA).Metoxetamina – 2 (3 – metoxifenil) – 2 – (etilamino) ciclo – hexanona.MMDA – (mais ou menos)-5-metoxi-3,4-metilenodioxi-(alfa) metilfenileti-

lamina.Para-hexilo – 3-hexilo-1-hidroxi-7,8,9,10-tetraidro-6,6,9-trimetil-6H-di-

benzo (b,d) pirano.PMA – 4 (alfa)-metoxi-metilfeniletilamina.PMMA – [parametoximetilanfetamina ou N-metil-1-(4-metixifenil)-2-ami-

nopropano].Psilocibina – fosfatodiidrogenado de 3-(2-dimetila-minoetil)-4-indolilo.Psilocina – 3-(-2-dimetilaminoetil)-4-(hidroxi-indol).Roliciclidina, PHP, PCPY – 1-(1-fenilciclohexil) pirrolidina.Tenanfetamina-MDA – (mais ou menos)-3,4 N-metilenodioxi, (alfa)-dime-

tilfeniletilamina.Tenociclidina, TCP – 1-[1-(2-tienil) ciclo-hexil] piperidina.TMA – (mais ou menos)-3,4,5-trimetoxi-(alfa)-metilfeniletilamina.TMA-2 (2,4,5-trimetoxianfetamina).4 – MTA (p-metiltioanfetamina ou 4-metiltioanfetamina).

Os sais das substâncias indicadas nesta tabela, sempre que a existência de tais sais seja possível.

Os isómeros das substâncias inscritas nesta tabela em todos os casos em que estes isómeros possam existir com designação química específica, salvo se forem expressamente excluídos.

[ 7/2017, de 02-03; entrada em vigor: 2017-03-03.]

Tabela II-B

Anfetamina – (±)-2-amino-1-fenilpropano. Catina – (+)-treo-2-amino-1-hidroxi-1-fenilpropano. Dexanfetamina – (+)-2-amino-1-fenilpropano. Fendimetrazina – (+)-3,4-dimetil-2-fenilmorfolina. Fenetilina – (±)-3,7-di-hidro-1,3-dimetil-7-{2-[[1-metil-2-feniletil) amino)

etil}-1H-purina-2,6-diona.