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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011 http://numismatica.4shared.com/ 1 Numismática Nacional BRASIL Houve tempo em que a moeda brasileira era realmente valiosa e até doce. No início da colonização, pouco se falava em dinheiro por aqui: o reduzido comércio interno era feito na base de trocas e por isso era mínima a circulação de moedas. A unidade monetária usada era o real português, mas a primeira "moeda" brasileira de fato foi o " açúcar", que em 1614 passou a valer como dinheiro, por ordem do governador Constantino Menelau. O valor da arroba (15 kg) de açúcar branco foi fixado em 1.000 réis, o do mascavo em 640 réis, e o das outras espécies em 320 réis. Só os funcionários da administração portuguesa é que recebiam salários em moeda sonante. O dinheiro vinha de Portugal, mas sua origem verdadeira era a Espanha, muito mais rica em reservas metálicas devido à maior abundância de ouro e prata em seu império colonial. Houve até uma época durante a dominação de Portugal pela Espanha, de 1580 a 1640 em que a moeda utilizada na Colônia brasileira era o real hispano-americano, cunhado em Potosi (Bolívia). Havia moedas de 8, 4, 2, 1 e meio reales, que correspondiam respectivamente a 160, 80, 40 e 20 réis. Em 1624, a Holanda ocupou o nordeste brasileiro; sob seu domínio foi realizada a primeira cunhagem de moedas em território nacional. Quadradas, pequenas, feitas em ouro e prata, surgiram em Pernambuco, em 1645. Serviam principalmente para pagar os soldados holandeses aqui estabelecidos. Expulsos os holandeses, em 1654, e já restaurado o reino de Portugal, voltou a valer na Colônia sua política monetária. A partir de 1669, moedas de prata portuguesas passaram a circular no Brasil, carimbadas com um sinete real, nos valores de 80, 160, 320 e 640 réis. A confusão de vários tipos de moedas, com diversas origens e valores instáveis, persistia, mas não tinha grande importância, pois no período colonial, comerciava-se pouco: o mercado interno era muito pequeno. A maioria da população era composta de escravos e colonos livres: os primeiros não podiam comprar nem vender, por sua própria condição social, enquanto que os colonos recebiam seus pagamentos em mercadorias.

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Numismática Nacional

BRASIL

Houve tempo em que a moeda brasileira era realmente valiosa e até doce. No início da colonização, pouco se falava em dinheiro por aqui: o reduzido comércio interno era feito na base de trocas e por isso era mínima a circulação de moedas. A unidade monetária usada era o real português, mas a primeira "moeda" brasileira de fato foi o "açúcar", que em 1614 passou a valer como dinheiro, por ordem do governador Constantino Menelau. O valor da arroba (15 kg) de açúcar branco foi fixado em 1.000 réis, o do mascavo em 640 réis, e o das outras espécies em 320 réis. Só os funcionários da administração portuguesa é que recebiam salários em moeda sonante. O dinheiro vinha de Portugal, mas sua origem verdadeira era a Espanha, muito mais rica em reservas metálicas devido à maior abundância de ouro e prata em seu império colonial. Houve até uma época – durante a dominação de Portugal pela Espanha, de 1580 a 1640 – em que a moeda utilizada na Colônia brasileira era o real hispano-americano, cunhado em Potosi (Bolívia). Havia moedas de 8, 4, 2, 1 e meio reales, que correspondiam respectivamente a 160, 80, 40 e 20 réis. Em 1624, a Holanda ocupou o nordeste brasileiro; sob seu domínio foi

realizada a primeira cunhagem de moedas em território nacional. Quadradas, pequenas, feitas em ouro e prata, surgiram em Pernambuco, em 1645. Serviam principalmente para pagar os soldados holandeses aqui estabelecidos. Expulsos os holandeses, em 1654, e já restaurado o reino de Portugal, voltou a valer na Colônia sua política monetária. A partir de 1669, moedas de prata portuguesas passaram a circular no Brasil, carimbadas com um sinete real, nos valores de 80, 160, 320 e 640 réis. A confusão de vários tipos de moedas, com diversas origens e valores instáveis, persistia, mas não tinha grande importância, pois no período colonial, comerciava-se pouco: o mercado interno era muito pequeno. A maioria da população era composta de escravos e colonos livres: os primeiros não podiam comprar nem vender, por sua própria condição social, enquanto que os colonos recebiam seus pagamentos em mercadorias.

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CRIAÇÃO DAS CASAS DA MOEDA

Moedas propriamente brasileiras só vieram a surgir no final do século XVII. Salvador era então a principal cidade da Colônia, sua capital e o mais importante centro de negócios. Por isso foi lá que, em 1694, os portugueses instalaram a primeira Casa da Moeda do Brasil durante o reinado de D. Pedro II. As moedas eram cunhadas em ouro e prata, sendo que as de ouro valiam 1, 2, e 4 mil réis. As de prata observavam uma progressão aritmética de valores mais original: 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis. O povo logo lhes deu o nome de patacas, que tinha certo sentido depreciativo, pois ninguém acreditava muito no valor das moedas cunhadas no Brasil. De 1695 a 1702, foram postas em circulação peças de cobre (10 e 20 reis), cunhadas na Casa do Porto e destinadas a Angola, mas aqui introduzidas por determinação régia. Logo deixou de ser vantagem para a Coroa manter a Casa da Moeda em Salvador. Com a descoberta de jazidas de ouro pelos bandeirantes e a intensa exploração das "Minas Gerais", a fabricação do dinheiro foi transferida para o Rio de Janeiro, em 1698, aí se cunhando ouro e prata nos valores já mencionados. Em 1700, a Casa da Moeda mudou para Pernambuco, voltando, porém ao Rio de Janeiro dois anos depois. Em 1714, já no reinado de D. João V, havia duas Casas da Moeda: no

Rio de Janeiro e novamente na Bahia. Em 1724 criou-se a terceira, em Vila Rica, que foi extinta dez anos mais tarde. A falta de troco era tanta que o Maranhão chegou até a ter sua própria moeda, fabricada em Portugal. Era feita em ouro e prata, nos valores usuais, e em cobre, valendo 5, 10 e 20 réis. O uso do dinheiro se restringia à faixa litorânea, onde se situavam quase todas as cidades e se realizavam as grandes transações. Nos distritos mineiros, que só produziam ouro e importavam tudo o que consumiam, o próprio ouro, cuidadosamente pesado, funcionava prevalecendo em todo o imenso interior brasileiro. Já as regiões agrícolas apresentavam um sistema econômico peculiar. As fazendas, com suas legiões de escravos, eram praticamente auto-suficientes, produzindo quase tudo que necessitavam. Nelas, o dinheiro mesmo tinha pouca importância. A riqueza era avaliada com base na propriedade imobiliária e o gado era visto como um meio de intercâmbio tão bom como qualquer outro. Até a vinda da Corte portuguesa para o Brasil, com D. João,

em 1808, o valor total das moedas que aqui circulavam não ultrapassava a irrisória cifra de 10.000 contos (ou 10 milhões de réis). O sistema monetário, irracional, complicava-se cada vez mais: chegaram a circular, ao mesmo tempo, seis diferentes relações legais de moedas intercambiáveis. Além disso, ouro em barra e em pó passava livremente de mão em mão, e moedas estrangeiras, algumas falsas, eram encontradas com a maior facilidade.

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Moeda de cobre de 20 réis de D. Pedro I, cunhada em 1824, pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro. Anverso:

PETRUS.I.DEI.GRATIA.CONSTITVTIONALIS.IMPERATOR.ET.PERPTVVS.BRASILIAE.DEFENSOR.1824.R. (Pedro I, pela Graça de Deus, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil)

Reverso: IN.HOC.SIGNO.VINCES. (Por este sinal vencerás)

DO IMPÉRIO À REPÚBLICA

Ao transferir-se para o Rio de Janeiro, a Corte acelerou consideravelmente o processo econômico. Crescendo a produção e o comércio, tornou-se imprescindível colocar mais dinheiro em circulação. Fundou-se então o Banco do Brasil, que iniciou a emissão de Papel-Moeda, cujo valor era garantido pelo seu lastro, ou seja, por reservas correspondentes em ouro. Entretanto, quando D. João VI retornou a Portugal, levou não

só a Corte, mas também o tesouro nacional. Golpe grave: as reservas bancárias da Colônia reduziram-se a 20 contos de réis. No dia 28 de julho de 1821, todos os pagamentos foram suspensos. Passou-se a emitir papel-moeda sem lastro metálico suficiente, ocasionando a progressiva desvalorização do dinheiro. Assim, quando D. Pedro I se tornou imperador do Brasil em 1822, encontrou os cofres vazios e uma enorme dívida pública. A independência brasileira começava praticamente sem fundos. Sob D. Pedro II a situação melhorou um pouco, devido ao aumento da produção industrial, ao café, e à construção de ferrovias e estradas, que permitiam um escoamento mais eficiente das riquezas. A desvalorização, porém, já era um mal crônico e as crises financeiras se sucediam. Só em 1911 – em plena República – é que o dinheiro brasileiro registrou sua primeira alta no mercado internacional. De lá para cá, muita coisa mudou na economia brasileira, inclusive a moeda, que trocou de nome: ao real sucedeu, em 1942, o cruzeiro (e as subdivisões em centavos), que em 1967 se transformou em cruzeiro novo, valendo mil vezes o antigo. Três anos depois, voltou a ser apenas cruzeiro. Em 1986 surge o cruzado, em 1989 o cruzado novo, em 1990, no plano Collor, volta o cruzeiro, em 1993 o cruzeiro real e finalmente em 1994 o real.

Moeda de prata de 1.000 réis de D. Pedro II, cunhada em 1869, pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro. Anverso:

PETRUS.II.DEI.GRATIA.CONSTITVTIONALIS.IMPERATOR.ET.PERPETVVS.BRASILIAE.DEFENSOR.1869 (Pedro II, pela Graça de Deus, Imperador Constitucional e Defensor Perpétuo do Brasil)

Reverso: 1.000 RÉIS

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AS MOEDAS BRASILEIRAS

COLÔNIA

D. João IV - O Restaurador (01/12/1640 à 06/11/1656)

D. Afonso VI - O Vitorioso (06/11/1656 à 23/11/1667)

D. Pedro II - Príncipe Regente (23/11/1667 à 12/09/1683)

- O Pacífico (12/09/1683 à 09/12/1706)

D. João V - O Magnânimo (09/12/1706 à 31/07/1750)

D. José I - O Reformador (31/07/1750 à 24/02/1777)

D. Maria I e D. Pedro III - (24/02/1777 à 25/05/1786)

D. Maria I - A Piedosa (25/05/1786 à 15/07/1799)

D. João - Príncipe Regente (15/07/1799 à 06/02/1818)

REINO UNIDO

D. João VI - O Clemente (06/02/1818 à 07/09/1822)

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IMPÉRIO

D. Pedro I - (07/09/1822 à 07/04/1831)

D. Pedro II - (07/04/1831 à 15/11/1889)

REPÚBLICA

Primeira República (15/11/1889-1930)

Segunda República (1930-1937)

Estado Novo - (1937-1945)

Período Populista - (1945-1964)

Regime Militar - (1964-1985)

Normalização Institucional - (1985-atual)

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COLÔNIA

D. JOÃO IV O Restaurador

(01/12/1640 à 06/11/1656)

A revolução nacional, ou Restauração, pôs fim a sessenta anos de domínio espanhol sobre Portugal e levou ao trono D. João IV o Restaurador, que deu início à dinastia dos Braganças. João IV nasceu em Vila Viçosa, Portugal, em 18 ou 19 de março de 1604. Neto de Catarina de Bragança, pretendente à sucessão de D. Sebastião e o mais rico nobre de Portugal, aguardou em sua residência ducal de Évora o triunfo da Restauração, em Lisboa, que o aclamou rei. Casou-se, em 1633, com dona Luísa de Gusmão, filha do duque espanhol de Medina-Sidonia, mulher ambiciosa que estimulou sua pretensão à realeza e lhe deu quatro filhos, dos quais vieram a suceder-lhe D. Afonso VI e D. Pedro II. O arcebispo de Braga encabeçou uma conspiração para restituir a coroa ao espanhol D. Filipe IV. Denunciada a trama, foram condenados à morte vários membros da nobreza e, à prisão, os eclesiásticos. D. João IV fez alianças com os ingleses e governou por intermédio das Cortes de Lisboa. Derrotou em Montijo (1644) nova investida dos espanhóis, que desistiram de tentativas posteriores. Com sua morte, ocorrida em Lisboa em 6 de novembro de 1656, a rainha dona Luísa tornou-se regente do filho Afonso VI.

D. AFONSO VI O Vitorioso

(06/11/1656 à 23/11/1667)

Celebrado por uma série de vitórias militares contra a Espanha, o reinado de Afonso VI foi marcado por disputas entre seus partidários e os de Pedro, seu irmão. Nesse longo processo, o rei perdeu sucessivamente seu casamento, seu reinado e finalmente a liberdade. Afonso VI de Portugal nasceu a 21 de agosto de 1643 em Lisboa, filho de D. João IV e de D. Filipa de Gusmão. Em 1656, morto D. João IV e seu primogênito, D. Teodósio, Afonso subiu ao trono, mas sua mãe passou a governar o país como regente. A regência prolongou-se até 1662, pois D. Afonso, desde criança hemiplégica e tida como débil mental, não parecia capaz de dirigir o reino. Em 1662 Afonso chamou a si o trono, no bojo de uma manobra liderada por Luís de Vasconcelos e Sousa, terceiro conde de Castelo Melhor, que se tornou sua eminência parda. Em seu governo Portugal reorganizou as finanças e praticamente completou a obra da restauração, vencendo os espanhóis em Ameixial em 1663, Castelo Rodrigo em 1664 e Montes Claros em 1665. Contudo, o rei era contestado por seu irmão, o infante D. Pedro, futuro Pedro II, apoiado

pela nobreza e beneficiado pela generalizada opinião de que Afonso não teria condições

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de governar. D. Pedro aliou-se com a mulher de D. Afonso, D. Maria Francisca Isabel de Savóia, que conseguiu o direito de assistir aos conselhos de estado e ajudou a incompatibilizar o rei com Castelo Melhor. Com o apoio de grande parte da aristocracia e de manifestações de descontentamento popular, D. Maria Francisca e D. Pedro levaram o rei a assinar uma declaração de renúncia ao governo. A 1o de janeiro de 1668, as cortes depuseram formalmente D. Afonso VI e nomearam príncipe regente a D. Pedro. Anulado o casamento de Afonso VI sob alegação de incapacidade, D. Francisca casou-se com D. Pedro. Quanto a D. Afonso, viveu após a deposição como virtual prisioneiro em Sintra e no arquipélago dos Açores, até sua morte, a 12 de setembro de 1683.

D. PEDRO II

O Pacífico (12/09/1683 à 09/12/1706)

Rei de Portugal de 1683 a 1706. Filho de D. João IV proclamou-se príncipe regente em 1668 ao alegar a incapacidade de seu irmão D. Afonso VI. Fez prosperar no seu reinado

as artes, o comércio e a indústria.

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO:

Ouro: 1.000, 2.000 e 4.000 réis Prata: 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis Cobre: V, X e XX réis

MOEDAS DE PRATA

Casa da Moeda da Bahia - 1695 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Coroa Larga - 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis

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Moeda de 160 réis de 1695. Anverso: PETRVS.II.D.G.PORT.REX.ET.B.D.1695

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB. (Sob este signo nasceu e permanecerá)

Moeda de 320 réis de 1695. Anverso: PETRVS.II.D.G.PORT.REX.ET.BRAS.D.1695

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB.

Casa da Moeda da Bahia - 1695/1698 Sem Letra Monetária - 2o Tipo - Coroa Estreita - 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis

Moeda 320 réis de 1696. Anverso: PETRVS.II.D.G.PORT.REX.ET.BRAS.D.1696

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB.

Moeda de 640 réis de 1697. Anverso: PETRVS.II.D.G.PORT.REX.ET.BRAS.DN.1697

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB.

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1699/1700 Sem Letra Monetária - 20, 40, 80, 160, 320 e 640 réis

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Moeda de 320 réis de 1699. Anverso: PETRVS.II.D.G.PORT.REX.ET.BRAS.DN.1699

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB.

D. JOÃO V O Magnânimo

(09/12/1706 à 31/07/1750)

O reinado de D. João V, conhecido como o Magnânimo, caracterizou-se pelo exercício absolutista do poder monárquico, pois o soberano em nenhuma ocasião convocou as Cortes de Lisboa. João V nasceu em Lisboa em 22 de outubro de 1689. Era filho de D. Pedro II e sua segunda mulher, Maria Sofia Isabel de Neuburg. Em 1708, 18 meses após assumir o trono, casou-se com a arquiduquesa Maria Ana de Áustria, filha do imperador Leopoldo I. Inteligente e instruído, amante da matemática e da música, obstinado nas decisões, tomou por modelo Luís XIV e tornou-se soberano absoluto. Estadista competente, cercou-se de ministros e diplomatas notáveis, como o brasileiro Alexandre de Gusmão, principal inspirador de sua política para o Brasil. A pedido do papa Clemente XI, autorizou a participação de navios portugueses na batalha de Matapan, contra os turcos. Por não reconhecer a nomeação do núncio de Lisboa pelo papa Bento XIII, rompeu relações com a Santa Sé, depois reatadas com o papa Clemente XII. Com o ouro do Brasil edificou o monumental conjunto de Mafra: basílica, palácio real e convento. Criou a biblioteca da Universidade de Coimbra e construiu o aqueduto das Águas Livres, que abasteceu Lisboa. Morreu em Lisboa, em 31 de julho de 1750, e foi sucedido pelo filho, D. José I.

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Ouro: 400, 800, 1.000, 1.600, 2.000, 3.200, 4.000, 6.400, 10.000, 12.800 e 20.000 réis

Prata: 80, 160, 320 e 640 réis Cobre: V, X, XX e XL réis

MOEDAS DE PRATA

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1748/1750 Letra Monetária "R" - 160, 320 e 640 réis

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Moeda de 160 réis de 1748. Anverso: IOANNES.V.D.G.P.REX.ET.BRAS.D.1748

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB. "R" (Sob este signo nasceu e permanecerá)

Moeda de 320 réis de 1750. Anverso: IOANNES.V.D.G.PORT.REX.ET.BRA.D.1750

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB. "R"

MOEDAS DE COBRE

Casa da Moeda de Lisboa - 1715/1729 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - X e XX réis

Moeda de X réis de 1715. Anverso: IOANNES.V.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1715.

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

(O dinheiro circula pelo mundo todo)

Moeda de XX réis de 1718. Anverso: IOANNES.V.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1718.

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

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Casa da Moeda de Lisboa - 1715/1729 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Carimbo Escudete - X e XX réis

Moeda de XX réis de 1715. Anverso: IOANNES.V.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1715.

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa p/ Minas Gerais - 1722 Sem Letra Monetária - XX e XL réis

Moeda de XX réis de 1722. Anverso: ÆS.VSIBVS.APTIVS.AVRO

(O cobre é mais próprio para uso que o ouro) Reverso: IOANNES.V.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1722

Moeda de XL réis de 1722. Anverso: ÆS.VSIBVS.APTIVS.AVRO

(O cobre é mais próprio para uso que o ouro) Reverso: IOANNES.V.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1722

Casa da Moeda da Bahia - 1729/1732 Letra Monetária "B" - 1o Tipo - "PECVNIA" - X e XX réis

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Moeda de X réis de 1730. Anverso: IOANNES.V.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1730.

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Casa da Moeda da Bahia - 1729/1732 Letra Monetária "B" - 2o Tipo - "PECUNIA" - X e XX réis

Moeda de XX réis de 1730. Anverso: IOANNES.V.D.G.P.ET.BRASL.REX.1730.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa - 1735/1746 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Data entre pontos - X e XX réis

Moeda de X réis de 1735. Anverso: IOANNES.V.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1735.

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa - 1735/1746 Sem Letra Monetária - 2o Tipo - Data entre cruzetas - XX réis

Moeda de XX réis de 1735. Anverso: IOANNES.V.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1735

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa p/ o Maranhão - 1749 Sem Letra Monetária - Carimbo Escudete - V, X e XX réis

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Moeda de XX réis de 1749. Anverso: IOANNES.V.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1749.

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

D. JOSÉ I O Reformador

(31/07/1750 à 24/02/1777)

Na história portuguesa, a figura de D. José I foi ofuscada pela de seu secretário de estado, o marquês de Pombal, cuja autoridade, exercida ao longo de trinta anos, nem o próprio rei ousou contestar. D. José nasceu em Lisboa, em 6 de junho de 1714. Vigésimo - quinto rei de Portugal, quinto da dinastia de Bragança, casou-se em 19 de janeiro de 1729 com dona Mariana Vitória, filha de Filipe V da Espanha. Com a morte de seu pai, D. João V, foi aclamado rei em 7 de setembro de 1750. Dedicou-se a seus passatempos favoritos - caça, teatro e ópera - e deixou a administração do país nas mãos de seu secretário de estado, o fidalgo Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro marquês de Pombal. O secretário promoveu importantes reformas econômicas, sociais e culturais e se firmou definitivamente como governante de fato após o terremoto de 1755, que destruiu Lisboa. Em 13 de setembro de 1758, D. José I sofreu um atentado que serviu de pretexto para o marquês de Pombal perseguir a nobreza que o combatia. No episódio, foram executados os Távoras e o duque de Aveiro e expulsa a Companhia de Jesus, igualmente incriminada no processo desencadeado pelo secretário. D. José I morreu em 24 de fevereiro de 1777, em Lisboa, o que determinou o fim da era "pombalina".

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO:

Ouro: 800, 1.000, 1.600, 2.000, 3.200, 4.000 e 6.400 réis Prata: 75, 80, 150, 160, 300, 320, 600 e 640 réis Cobre: V, X, XX e XL réis

MOEDAS DE PRATA

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1751/1755 Letra Monetária "R" - 80, 160, 320 e 640 réis

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Moeda de 320 réis de 1755. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.PORT.REX.ET.BR.D.1755

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB. "R" (Sob este signo nasceu e permanecerá)

Casa da Moeda de Lisboa - 1752/1760 Sem Letra Monetária - 160, 320 e 640 réis

Moeda de 320 réis de 1756. Anverso: IOSEPHUS.I.D.G.PORT.REX.ET.BRAS.D.1756

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB.

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1754/1770 Letra Monetária "R" - Série "Jotas" - Zonas Curvas - 75, 150, 300 e 600 réis

Moeda de 160 réis de 1754. Anverso: "J" 1754

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB. "R"

Casa da Moeda da Bahia - 1757/1758 Letra Monetária "B" - 2o Tipo - JOSEPHUS - 160, 320 e 640 réis

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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15

Moeda de 160 réis de 1758. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.PORT.REX.ET.B.D.1758

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB. "B"

Casa da Moeda de Lisboa - 1768/1776 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - SVBQ - 80, 160, 320 e 640 réis

Moeda de 160 réis de 1768. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.PORT.REX.ET.B.D.1768

Reverso: SVBQ. SIGN. NATA STAB.

Casa da Moeda de Lisboa - 1768/1776 Sem Letra Monetária - 2o Tipo - SUBQ - 80, 160, 320 e 640 réis

Moeda de 80 réis de 1771. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.PORT.REX.ET.B.D.1771

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

Moeda de 320 réis de 1768. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.PORT.REX.ET.BRAS.D.1768

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 640 réis de 1771. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.PORT.REX.ET.BRAS.D.1771

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

MOEDAS DE COBRE

Casa da Moeda de Lisboa - 1752/1760 Sem Letra Monetária - V, X, XX e XL réis

Moeda de X réis de 1753. Anverso: IOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1753.

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

(O dinheiro circula pelo mundo todo)

Moeda de XX réis de 1753. Anverso: IOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1753.

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Moeda de XL réis de 1753. Anverso: IOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REX.1753

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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17

Moeda de XL réis de 1760. Anverso: IOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REX.1760

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa - 1752/1760 Sem Letra Monetária - Carimbo Escudete - V, X, XX e XL réis

Moeda de X réis de 1753. Anverso: IOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1753

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Moeda de XX réis de 1753. Anverso: IOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1753.

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa - 1752/1757 Cunhagem p/ o Brasil e Guiné - Sem Letra Monetária - V, X, XX e XL réis

Moeda de V réis de 1753. Anverso: IOSEPHUS.I.D.G.REX.P.ET.D.GUIN.1753

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa - 1752/1757 Cunhagem p/ o Brasil e Guiné - Sem Letra Monetária - Carimbo Escudete - V, X, XX e XL réis

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de XL réis de 1757. Anverso: IOSEPHUS.I.D.G.REX.P.ET.D.GUINEÆ.1757

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Casa da Moeda da Bahia - 1761/1769 Letra Monetária "B" - Coroa 2o Tipo - Carimbo Escudete - V, X, XX e XL réis

Moeda de XL réis de 1762. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1762

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa - 1768/1776 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Coroa Baixa - V, X, XX e XL réis

Moeda de V réis de 1768. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1768.

Reverso: PECVNIA.TOTVM CIRCVMIT.ORBEM

Moeda de V réis de 1773. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1773.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

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Moeda de X réis de 1776. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1776.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de XX réis de 1774. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1774.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de XL réis de 1774. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REX.1774

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa - 1768/1776 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Coroa Baixa - Carimbo Escudete - V, X, XX e XL réis

Moeda de X réis de 1776. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1776.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

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Moeda de XX réis de 1774. Anverso: JOSEPHUS.I.D.G.P.ET.BRASIL.REX.1774.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

D. MARIA I E D. PEDRO III (24/02/1777 à 25/05/1786)

O reinado de D. Maria ficou conhecido em Portugal como a época da Viradeira, pois a rainha revolucionou a rígida administração anterior comandada pelo marquês de Pombal e pôs em prática um programa de liberalização do regime. D. Pedro III foi Rei consorte de Portugal de 1777 a 1786. Casado com Maria I, filha de seu irmão D. José I, dedicou-se inteiramente a práticas religiosas e exerceu pouca influência no governo do país durante os nove anos em que reinou.

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Ouro: 800, 1.000, 1.600, 2.000, 3.200, 4.000 e 6.400 réis

Prata: 80, 160, 320 e 640 réis Cobre: V, X, XX e XL réis

MOEDAS DE PRATA

Casa da Moeda de Lisboa - 1778/1786 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Coroa Baixa - 80, 160, 320 e 640 réis

Moeda de 80 réis de 1782. Anverso: MARIA.I.ET.PETRUS.III.D.G.PORT.REGES.ET.BRAS.D.1782

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB. (Sob este signo nasceu e permanecerá)

Casa da Moeda de Lisboa - 1778/1786 Sem Letra Monetária - 2o Tipo - Coroa Alta - 160, 320 e 640 réis

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Moeda de 320 réis de 1780. Anverso: MARIA.I.ET.PETRUS.III.D.G.PORT.REGES.ET.BRAS.D.1780

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

MOEDAS DE COBRE

Casa da Moeda de Lisboa - 1777/1786 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Coroa Baixa - V, X, XX e XL réis

Moeda de X réis de 1781. Anverso: MARIA.I.ET.PETRUS.III.D.G.P.ET.BRASIL.REGES.1781

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM (O dinheiro circula pelo mundo todo)

Moeda de XX réis de 1778. Anverso: MARIA.I.ET.PETRUS.III.D.G.P.ET.BRASIL.REGES.1778.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de XL réis de 1781. Anverso: MARIA.I.ET.PETRUS.III.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REGES.1781

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Casa da Moeda de Lisboa - 1777/1786 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Coroa Baixa - Carimbo Escudete - V, X, XX e XL réis

Moeda de X réis de 1785. Anverso: MARIA.I.ET.PETRUS.III.D.G.P.ET.BRASIL.REGES.1785.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de XX réis de 1782. Anverso: MARIA.I.ET.PETRUS.III.D.G.P.ET.BRASIL.REGES.1782.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de XX réis de 1782. Anverso: MARIA.I.ET.PETRUS.III.D.G.P.ET.BRASIL.REGES.1782.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa - 1777/1786 Sem Letra Monetária - 2o Tipo - Coroa Alta - V, X, XX e XL réis

Moeda de XX réis de 1778. Anverso: MARIA.I.ET.PETRUS.III.D.G.P.ET.BRASIL.REGES.1778.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa - 1777/1786 Sem Letra Monetária - 2o Tipo - Coroa Alta - Carimbo Escudete - V, X, XX e XL réis

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de XL réis de 1781. Anverso: MARIA.I.ET.PETRUS.III.D.G.P.ET.BRASIL.REGES.1781

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

D. MARIA I A Piedosa

(25/05/1786 à 15/07/1799)

Maria Francisca Isabel Josefa Antônia Gertrudes Rita Joana nasceu em Lisboa em 17 de dezembro de 1734, filha de D. José I e de Dona Mariana Vitória de Bourbon. Casou-se com seu tio, D. Pedro III, filho de D. João V. Proclamada rainha de Portugal como D. Maria I em 13 de maio de 1777, tão logo tomou posse demitiu o marquês de Pombal e libertou os presos políticos. Logo no início de seu reinado, assinou o Tratado de Santo Ildefonso, que restituiu à Espanha a colônia do Sacramento, encrave português no sul do Uruguai. Ainda no campo das relações exteriores, completou os ajustes fronteiriços entre o Brasil e as colônias espanholas do Prata, de acordo com as cláusulas do Tratado do Pardo. No campo econômico, suprimiu as companhias de comércio estabelecidas por Pombal, proibiu as manufaturas brasileiras de algodão, seda, linho e lã, que se encontrava em franca expansão, e permitiu apenas a manufatura de tecidos grosseiros de algodão. Mostrou-se favorável aos brasileiros, porém, ao acolher frei José de Santa Rita Durão, exilado por Pombal, e ao proporcionar a José Bonifácio uma viagem de estudos pela Europa. Foi clemente quando da inconfidência mineira, exceto com relação a Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, condenado à morte. Alarmada com a revolução francesa, não reconheceu a Convenção de 1792. Ao que parece, os acontecimentos da França perturbaram-lhe o juízo e em 10 de fevereiro de 1792 uma junta médica declarou-a incapaz de governar. Ficou por isso conhecida como "a louca". O governo foi entregue ao príncipe D. João, futuro D. João VI, em cuja companhia D. Maria veio para o Brasil quando da ameaça da invasão napoleônica. Viveu no convento das carmelitas no Rio de Janeiro até morrer, aos 81 anos, em 20 de março de 1816.

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Ouro: 1.000, 2.000, 4.000 e 6.400 réis

Prata: 80, 160, 320 e 640 réis Cobre: V, X, XX e XL réis

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MOEDAS DE PRATA

Casa da Moeda de Lisboa - 1787/1793 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Coroa Baixa - 80, 160, 320 e 640 réis

Moeda de 160 réis de 1790. Anverso: MARIA.I.D.G.PORT.REGINA.ET.BRAS.D.1790

Reverso: SUBQ SIGN. NATA. STAB. (Sob este signo nasceu e permanecerá)

Casa da Moeda de Lisboa - 1787/1793 Sem Letra Monetária - 2o Tipo - Coroa Alta - 80, 160, 320 e 640 réis

Moeda de 80 réis de 1790. Anverso: MARIA.I.D.G.PORT.REGINA.ET.BRAS.D.1790

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

Moeda de 160 réis de 1790. Anverso: MARIA.I.D.G.PORT.REGINA.ET.BRAS.D.1790

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 320 réis de 1793. Anverso: MARIA.I.D.G.PORT.REGINA.ET.BRAS.D.1793

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

Casa da Moeda da Bahia - 1799/1805 Letra Monetária "B" - 640 réis

Moeda de 640 réis de 1803. Anverso: MARIA.I.D.G.PORT.REGINA.ET.BRAS.D.1803

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB. "B"

MOEDAS DE COBRE

Casa da Moeda de Lisboa - 1786/1799 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Coroa Baixa - Carimbo Escudete - V, X, XX e XL réis

Moeda de X réis de 1786. Anverso: MARIA.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REGINA.1786.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM (O dinheiro circula pelo mundo todo)

Moeda de XL réis de 1786. Anverso: MARIA.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REGINA.1786

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Casa da Moeda de Lisboa - 1786/1799 Sem Letra Monetária - 2o Tipo - Coroa Alta - V, X, XX e XL réis

Moeda de XX réis de 1787. Anverso: MARIA.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REGINA.1787.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Lisboa - 1786/1799 Sem Letra Monetária - 2o Tipo - Coroa Alta - Carimbo Escudete - V, X, XX e XL réis

Moeda de XX réis de 1786. Anverso: MARIA.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REGINA.1786.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de XX réis de 1787. Anverso: MARIA.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REGINA.1787.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1799 Sem Letra Monetária - Quebra do Padrão Monetário - Módulo Menor - V, X, XX e XL

réis

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Moeda de X réis de 1799. Anverso: MARIA.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REGINA.1799.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de XX réis de 1799. Anverso: MARIA.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REGINA.1799

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de XL réis de 1799. Anverso: MARIA.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REGINA.1799

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

D. JOÃO Príncipe Regente

(15/07/1799 à 06/02/1818)

D. João nasceu em Lisboa em 13 de maio de 1767. Segundo filho da rainha Maria I e do

rei consorte D. Pedro III, teve como padrinho o rei Luís XV da França. Não sendo herdeiro direto do trono, teve sua educação negligenciada. Entretanto, como D. José, o primogênito, não tivesse filhos, considerou-se necessário assegurar por sua via a linha de sucessão. Assim, tinha ele 18 anos quando contraiu núpcias com a infanta espanhola Carlota Joaquina, de dez anos, primogênita do futuro rei Carlos IV, com quem teve nove filhos. Com a morte do irmão mais velho, em 1788, D. João foi chamado à sucessão e tomou o título de príncipe do Brasil, que cabia aos herdeiros do trono. Com a demência da mãe, em fevereiro de 1792, foi-lhe atribuído o governo aos 32 anos, no princípio como simples representante da rainha e, de 1799 em diante, com o título de príncipe regente, que manteve até a morte de dona Maria I. Em 1807, com a invasão de Portugal pelas tropas napoleônicas, D. João refugiou-se no Brasil, acompanhado da corte. Viajou na nau Príncipe Real, com a mãe e os filhos Pedro e Miguel. Foi forçado a arribar na Bahia em 22 de janeiro de 1808, por causa de uma tormenta que desgarrou a esquadra. Chegou em 7 de março no Rio de Janeiro, onde era aguardado pelos demais navios da frota. Alojou-se inicialmente na antiga casa dos Governadores, transformada em paço da cidade. Mudou-

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se para a chácara de São Cristóvão (quinta da Boa Vista) e teve residências, também, na fazenda de Santa Cruz e na ilha de Paquetá. Estabelecido no Brasil, alterou-se sua maneira de ser: a natural indecisão deu lugar ao paternalismo e o príncipe fez-se compreensivo. No trato dos negócios públicos, revelou-se mais um escrupuloso funcionário do que estadista, atento a seus deveres, com preocupações de justiça e impulsos de bondade. Entre os atos de D. João no Brasil destaca-se a elevação da colônia a reino, pela carta régia de 16 de dezembro de 1815.

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Ouro: 4.000 e 6.400 réis Prata: 80, 160, 320, 640 e 960 réis Cobre: X, XX, XL, LXXX, 20, 40 e 80 réis - 1

/2, 1 e 2 Macutas

MOEDAS DE PRATA

Casa da Moeda da Bahia - 1806/1816 Letra Monetária "B" - 160, 320, 640 e 960 réis

Moeda de 640 réis de 1810. Anverso: JOANNES.D.G.PORT.ET.ALG.P.REGENS.1810

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB. (Sob este signo nasceu e permanecerá)

Moeda de 960 réis de 1816. Anverso: JOANNES.D.G.PORT.P.REGENS.ET.BRAS.D.1816

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1809/1818 Letra Monetária "R" - 80, 160, 320, 640 e 960 réis

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Moeda de 960 réis de 1813. Anverso: JOANNES.D.G.PORT.P.REGENS.ET.BRAS.D.1813

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

MOEDAS DE COBRE

Casa da Moeda de Lisboa - 1802/1818 Sem Letra Monetária - 1o Tipo - Coroa Baixa - X, XX, e XL réis

Moeda de XL réis de 1802. Anverso: JOANNES.D.G.P.ET.BRASILIÆ.P.REGENS.1802

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM (O dinheiro circula pelo mundo todo)

Casa da Moeda de Lisboa - 1802/1818 Sem Letra Monetária - 2o Tipo - Coroa Alta - X, XX, e XL réis

Moeda de X réis de 1803. Anverso: JOANNES.D.G.P.ET.BRASILIÆ.P.REGENS.1803.

Reverso: PECUNIA.TOTUCIRCUMIT.ORBEM

Casa da Moeda da Bahia - 1809/1818 Letra Monetária "B" - X, XX, XL e LXXX réis

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Moeda de XL réis de 1812. Anverso: JOANNES.D.G.P.ET.BRASILIÆ.P.REGENS.1812.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1805/1818 Letra Monetária "R" - X, XX, XL e LXXX réis

Moeda de XX réis de 1813. Anverso: JOANNES.D.G.PORT.ET.BRAS.P.REGENS.1813.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Carimbo Escudete

Em 18 de abril de 1809 foi autorizada a aplicação do Carimbo de Escudete no anverso das moedas de cobre emitidas anteriormente a 1799 (Módulos Grandes). Este carimbo tinha por finalidade "dobrar" o valor circulatório das moedas: X = 20 réis, XX = 40 réis e XL = 80 réis. O mesmo carimbo aplicado nas moedas de X réis (Módulo Menor) de 1799 a 1806, dava à moeda a "redução" do seu valor circulatório pela metade,

ou seja, apenas 5 réis.

REINO UNIDO

D. JOÃO VI O Clemente

(06/02/1818 à 07/09/1822)

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D. João, com a morte da rainha em 1816, investiu-se no título, que de fato já lhe pertencia, D. João VI, de rei de Portugal, Brasil e Algarves. A anexação de Montevidéu provocou um conflito com a Espanha, e a longa estada de D. João VI no Brasil tornou os portugueses impacientes por uma reforma. O movimento constitucionalista de 1820, no Porto, obrigou-o a voltar a Portugal. Embarcou em abril de 1821, com cerca de três mil cortesãos, deixando o governo do Brasil em mãos do príncipe D. Pedro. De retorno à pátria, temendo ter a mesma sorte do monarca francês sorte de Luís XVI, amoldou-se à condição de rei constitucional. Com a Vilafrancada (maio de 1823), na qual teve papel preponderante o infante D. Miguel, readquiriu a plenitude de seus poderes. O mesmo príncipe, em novo movimento, a Abrilada de 1824, pretendeu depor o pai, substituindo-o pela rainha Carlota. D. João VI buscou refúgio a bordo do navio inglês Winston Castle e destituiu o infante do comando das armas, forçando-o a exilar-se. Em 1825, reconheceu a independência do Brasil. Houve suspeitas de que a morte de D. João VI, ocorrida em Lisboa em 10 de março de 1826, tivesse sido causada por envenenamento. Seu corpo jaz no convento de São Vicente de Fora. Foram os seguintes os filhos de D. João e dona Carlota: Maria Teresa; Antônio, príncipe da Beira; Maria Isabel Francisca; Pedro de Alcântara, futuro imperador do Brasil, como Pedro I; Maria Francisca de Assis; Isabel Maria; Miguel, rei de Portugal como Miguel I; Maria de Assunção; Ana de Jesus Maria.

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Ouro: 4.000 e 6.400 réis

Prata: 80, 160, 320, 640 e 960 réis Cobre: X, XX, XL, LXXX, 20, 37 ½, 40, 75 e 80 réis

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MOEDAS DE PRATA

Casa da Moeda da Bahia - 1819/1822 Letra Monetária "B" - 80, 160, 320, 640 e 960 réis

Moeda de 960 réis de 1820. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1820 B

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB. (Sob este signo nasceu e permanecerá)

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1818/1822 Letra Monetária "R" - 80, 160, 320, 640 e 960 réis

Moeda de 160 réis de 1818. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1818 R

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

Moeda de 320 réis de 1820. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1820 .R.

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

Moeda de 640 réis de 1821. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1821 R

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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33

Moeda de 960 réis de 1820. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1820 R

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

Moeda de 960 réis de 1820. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1820 R

Reverso: SUBQ. SIGN. NATA STAB.

MOEDAS DE COBRE

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1818/1822 Letra Monetária "R" - X, XX, XL e LXXX réis

Moeda de X réis de 1819. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1819.R.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM (O dinheiro circula pelo mundo todo)

Moeda de XX réis de 1821. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1821.R.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de XL réis de 1822. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1822R

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de LXXX réis de 1822. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1822R

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1818/1822 Letra Monetária "R" - Carimbo Geral - XX/10, XL/20 e LXXX/40 réis

Moeda de XX réis de 1821 com carimbo de 10. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1821R

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de XL réis de 1822 com carimbo de 20. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1822R

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

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Moeda de LXXX réis de 1821 com carimbo de 40. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1822R

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Casa da Moeda de Vila Rica/Minas Gerais - 1818/1821 Letra Monetária "M" - 37 ½ e 75 réis

Moeda de 37 ½ réis de 1818. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1818.M.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de 75 réis de 1818. Anverso: JOANNES.VI.D.G.PORT.BRAS.ET.ALG.REX.1818M

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

IMPÉRIO

D. PEDRO I (07/09/1822 à 07/04/1831)

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Enquanto a Europa vivia dramáticas transformações, com a ascensão do liberalismo e o início da revolução industrial, o príncipe D. Pedro, herdeiro da coroa portuguesa, desafiou a corte de Lisboa ao proclamar a independência do Brasil e tornar-se seu primeiro monarca. Pedro de Alcântara Francisco Antônio João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon nasceu em 12 de outubro de 1798 na sala D. Quixote do palácio de Queluz, próximo a Lisboa. Era filho do futuro rei de Portugal, D. João VI, então príncipe regente, e da infanta Carlota Joaquina, filha de Carlos IV da Espanha. Seus primeiros mestres foram o Dr. José Monteiro da Rocha, ex-jesuíta, e frei Antônio de Nossa Senhora da Salete. Depois da mudança da família real para o Brasil, em 1807, frei Antônio de Arrábida tornou-se seu principal preceptor. O príncipe, entretanto, jamais se prendeu aos estudos e preferia a vida solta no paço de São Cristóvão e na fazenda de Santa Cruz. Em março de 1816, com a elevação de seu pai a rei de Portugal, recebeu o título de príncipe real e herdeiro do trono (o irmão mais velho, Antônio, falecera em 1801). No mesmo ano casou-se com Carolina Josefa Leopoldina, arquiduquesa da Áustria. Ao irromper a revolução constitucionalista de 1820, no Porto, identificou-se abertamente com a causa liberal. Após a volta do rei a Portugal, em abril de 1821, Pedro foi nomeado regente do Reino do Brasil. No ano seguinte, foi pressionado pelas cortes de Lisboa a também regressar, mas resistiu. Em 9 de janeiro de 1822 pronunciou a frase histórica: "Como é para bem de todos e felicidade geral da nação, estou pronto, diga ao povo que fico!" Em abril, a popularidade do príncipe foi comprovada durante uma viagem a Minas Gerais. De lá, seguiu para São Paulo, a fim de pacificar rebeliões na província. Em 7 de setembro*,

quando ia de Santos para a capital paulista, recebeu notícias de Portugal por cartas da esposa e de seu ministro José Bonifácio. Assim tomou conhecimento de que fora rebaixado da condição de regente a mero delegado das cortes de Lisboa. Ali mesmo, junto ao riacho do Ipiranga, o herdeiro de D. João VI proferiu o grito de "independência ou morte" e rompeu os últimos vínculos entre Brasil e Portugal. De volta ao Rio de Janeiro, em 12 de outubro foi proclamado imperador e "defensor perpétuo do Brasil". Em 1º de dezembro foi sagrado e coroado. Impulsivo e contraditório, D. Pedro I logo abandonou as próprias idéias liberais. Sua intervenção na vida política tornou-se ostensiva com a

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dissolução da Assembléia Constituinte e a demissão de José Bonifácio e seus irmãos. Foi criado então um Conselho de Estado que, com o imperador à frente, elaborou a constituição outorgada em 24 de fevereiro de 1824.

Um dos pontos mais importantes da carta era a instituição do poder moderador, que fortalecia ainda mais o monarca. Em 1826 foram instalados a Câmara e o Senado, este de caráter vitalício. O equilíbrio político, no entanto, permanecia instável, face a dificuldades financeiras e divergências entre nativistas e "marinheiros" ou "marotos" (portugueses residentes no Brasil). No mesmo ano, o jovem imperador se viu diante de mais um impasse com a morte de D. João VI. Herdeiro do trono português, D. Pedro I decidiu contrariar as restrições da constituição brasileira, que ele próprio aprovara, e assumir o poder em Lisboa como Pedro IV, 27º rei de Portugal. Forçado a abdicar em favor de sua filha primogênita, Maria da Glória, de sete anos, nomeou regente seu irmão, D. Miguel. A indecisão entre o Brasil e Portugal contribuiu para minar a popularidade e o prestígio de D. Pedro I. Ao mesmo tempo, no plano interno, fracassavam as forças brasileiras na guerra cisplatina (1825-1827). O imperador chegou a ir ao Rio Grande do Sul, a fim de participar pessoalmente da campanha, no final de 1826. A notícia da morte da imperatriz Leopoldina obrigou-o a mudar os planos e retornar ao Rio de Janeiro. Além do malogro militar e dos constantes atritos com a assembléia, a vida privada do imperador também contribuía para o desgaste de sua imagem. Era notório seu relacionamento com Domitila de Castro Canto e Melo, a quem fez viscondessa e depois marquesa de Santos. O romance teve início em 1822 e durou até o segundo casamento de D. Pedro I, em 1829, com Amélia de Beauharnais, duquesa de Leuchtenberg. O marquês de Barbacena, encarregado de encontrar uma noiva para o imperador que atendesse às exigências de nobreza, formosura, virtude e educação, enfrentara humilhantes recusas por parte de várias casas reais européias. O constante declínio de seu prestígio e a crise provocada pela dissolução do gabinete levou o imperador a abdicar em favor do filho Pedro, em 7 de abril de 1831, e a retornar à Europa. Com o título de duque de Bragança, D. Pedro assumiu a liderança da luta para restituir à filha Maria da Glória o trono português, usurpado por D. Miguel. Em 1832, nos Açores, criou uma força expedicionária para invadir Portugal e iniciou uma campanha que só obteve a vitória ao fim de três anos. Apesar de ter reconquistado o trono português para sua filha, Dom Pedro voltou tuberculoso da campanha e morreu em 24 de setembro de 1834 no palácio de Queluz, na mesma sala onde nascera 36 anos antes. Foi sepultado no panteão de São Vicente de

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Fora como simples general, e não como rei. Seu coração, legado ao Porto, é ali conservado, como relíquia, na capela-mor da igreja da Lapa. D. Pedro teve ao todo 18 filhos. Do primeiro casamento, nasceram Maria da Glória (a futura Maria II de Portugal), Miguel (falecido logo após o nascimento), João Carlos, Januária, Paula, Francisca e Pedro. De sua união com a imperatriz Amélia, nasceu apenas Maria Amélia. Com a marquesa de Santos teve um menino natimorto, Isabel Maria Alcântara Brasileira, Pedro, Maria Isabel Alcântara Brasileira, duquesa do Ceará (que morreu com um ano de idade), e Maria Isabel Alcântara Brasileira, que se tornaria condessa de Iguaçu pelo casamento com Pedro Caldeira Brant. Com a francesa Noémi Thierry teve o menino Pedro, falecido antes de completar um ano; com Maria Benedita Bonfim, futura baronesa de Sorocaba e irmã da marquesa de Santos, teve Rodrigo Delfim Pereira; com a uruguaia Maria Del Carmen García teve uma criança natimorta; com a francesa Clémence Saisset teve Pedro de Alcântara Brasileiro; e com a monja portuguesa Ana Augusta teve outro menino de nome Pedro.

Oficialmente festejamos a declaração da nossa independência com tendo ocorrido em 7 de setembro de 1.822; entretanto na realidade a nossa independência já havia sido declarada a 20 de agosto de 1.822. Neste dia se haviam reunido as 3 lojas maçônicas do Rio de Janeiro, em sessão extraordinária, especialmente convocada para este fim, na sede do "Grande Oriente do Brasil", estando ausente José Bonifácio que, embora Grão-mestre da Ordem, aparentemente não quis apoiar abertamente o movimento, e ali o povo maçônico aplaudiu freneticamente a proclamação inflamada feita pelo 1o Vigilante, Joaquim Gonçalves Lêdo (o verdadeiro pai da nossa independência), que dirigia aquela memorável reunião. Também foi um maçôn, Domingos Alves Branco, que propôs o título de "Imperador" para D. Pedro I, o que foi aceito por unanimidade. Havia sido fixada a data de 12 de outubro, aniversario de D. Pedro, para a Proclamação Oficial da Independência, entretanto, o mestre "Guatimozim" (nome de D. Pedro I na maçonaria), impulsivo como era, ao ter notícia dos fatos, pela correspondência recebida das mãos do Major Cordeiro e do correio Bregaro, resolveu fazer ali mesmo, no vale do Ipiranga, a 7 de setembro, a Proclamação da Independência, bradando a senha "Independência ou Morte" da "Alta Venda", uma das "3 colunas" das "Palestras" da sociedade secreta (que nada tinha a ver com a Maçonaria) "Nobre Ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz", fundada em 2 de junho de 1822 por José Bonifácio. (extraído do livro "Catálogo de Moedas Brasileiras" - Kurt Prober)

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Ouro: 4.000 e 6.400 réis Prata: 80, 160, 320, 640 e 960 réis Cobre: 10, 20, 37 ½, 40, 75 e 80 réis

MOEDAS DE PRATA

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1823/1830 Letra Monetária "R" - 80, 160, 320, 640 e 960 réis

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 640 réis de 1825. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1825.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES (Com este Sinal Vencerás)

Moeda de 960 réis de 1826. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1826.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

MOEDAS DE COBRE

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1823/1831 Letra Monetária "R" - 10, 20, 40 e 80 réis

Moeda de 20 réis de 1824. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1824.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES (Com este Sinal Vencerás)

Moeda de 40 réis de 1826. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1826.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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40

Moeda de 80 réis de 1824. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1824.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1823/1831 Letra Monetária "R" - Carimbo Geral - 20/10, 40/20 e 80/40 réis

Moeda de 20 réis de 1830 com carimbo de 10. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1830.R

Reverso: NHOCSIGNOVINCES

Moeda de 40 réis de 1823 com carimbo de 20. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1823.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Moeda de 80 réis de 1824 com carimbo de 40. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1824.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Casa da Moeda da Bahia - 1824/1831 Letra Monetária "B" - 10, 20, 40 e 80 réis

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Moeda de 10 réis de 1828. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1828.B

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Casa da Moeda da Bahia - 1824/1831 Letra Monetária "B" - Carimbo Geral - 20/10, 40/20 e 80/40 réis

Moeda de 40 réis de 1830 com carimbo de 20. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1830.B

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Moeda de 80 réis de 1824 com carimbo de 40. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1824.B

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Casa da Moeda de Cuiabá - 1823/1831 Letra Monetária "C" - Carimbo Geral - 20/10, 40/10 e 80/20 réis

Moeda de 40 réis de 1828 com carimbo de 10. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1828.C

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

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D. PEDRO II

(07/04/1831 à 15/11/1889)

Imperador do Brasil durante quase cinqüenta anos, D. Pedro II passou à história como um intelectual, apreciador da ciência, das artes e da liberdade de informação e como homem tolerante, aberto ao diálogo e às transformações da vida social. D. Pedro de Alcântara João Carlos Leopoldo Salvador Bibiano Francisco Xavier de Paula Leocádio Miguel Gabriel Rafael Gonzaga nasceu no palácio de São Cristóvão (Quinta da Boa Vista), no Rio de Janeiro RJ, em 2 de dezembro de 1825. Sétimo filho e terceiro varão de D. Pedro I

e D. Maria Leopoldina, era herdeiro do trono desde o berço, pois seus dois irmãos mais velhos já haviam morrido antes de completar um ano. Em 7 de abril de 1831, com a abdicação do pai, foi aclamado segundo imperador do Brasil, aos seis anos de idade. José Bonifácio de Andrada e Silva, tutor do menino, apresentou-o ao povo de uma janela do paço da Cidade. Em 1833 a assembléia geral do império destituiu o patriarca e nomeou em seu lugar Manuel Inácio de Andrade Souto Maior, marquês de Itanhaém. Pedro começou a estudar sob a orientação da camareira-mor D. Mariana Carlota de Verna Magalhães Coutinho, mais tarde condessa de Belmonte. Com diversos mestres ilustres de seu tempo, o jovem imperador instruiu-se em português e literatura, francês, inglês, alemão, geografia, ciências naturais, música, dança, pintura, esgrima e equitação. A um de seus preceptores, o de português e literatura, Cândido José de Araújo Viana, futuro marquês de Sapucaí, atribui-se influência não pequena nas atitudes resolutas do jovem de apenas 15 anos. Quando da revolução da Maioridade, por exemplo, ao receber a delegação parlamentar que lhe fora indagar se desejava esperar mais três anos ou assumir desde logo o poder, respondeu: "Quero já!" Reinado. Proclamado maior em 23 de julho de 1840 e coroado em 18 de julho do ano seguinte, D. Pedro II iniciou um reinado que só terminou com a república, 48 anos depois. A princípio, seu governo representou o triunfo do Partido Liberal sobre o Conservador, mas um ano depois este voltou à carga, com medidas reacionárias que deixaram clara sua disposição de retomar a cúpula do

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poder - como a criação do Conselho de Estado e a reforma do código de processo criminal - e que suscitaram a revolução liberal de 1842, circunscrita a Minas Gerais e São Paulo. Em maio do mesmo ano, o imperador casou-se com a princesa Teresa Cristina Maria, filha de Francisco I, rei das Duas Sicílias, e de Maria Isabel de Bourbon, após outras negociações malsucedidas junto às cortes da Áustria, Espanha e Rússia. Somente em 23 de julho a notícia chegou ao Rio de Janeiro.

Em 1845, no final da guerra dos Farrapos, os liberais dominaram a situação, mas os conservadores logo reconquistaram a liderança e, em conseqüência de sua atuação, deflagrou-se a insurreição praieira de 1848, em Pernambuco. Com 23 anos e já pai de Afonso (morto antes de dois anos de idade), Isabel (que seria cognominada "a Redentora"), Leopoldina e Pedro (que morreu também criança, em 1850), D. Pedro II não era mais um mero observador dos acontecimentos: começara um amplo trabalho de conciliação política apartidária, nas nomeações dos integrantes do Conselho de Estado e dos presidentes de província. Encarnou esse espírito conciliador Honório Hermeto Carneiro Leão, mais tarde marquês de Paraná, que dobrou a resistência do Partido Conservador. Tal comportamento político propiciou, na década de 1860, a criação da Liga Progressista, que cindiu a ala conservadora e permitiu a Zacarias de Góis e Vasconcelos, à frente do Conselho de Ministros, realizar importantes reformas no final do período. Em 1870, no entanto, quando acabou a guerra do Paraguai, o país novamente encontrou os conservadores nos postos mais significativos e o imperador, aos 45 anos, cansado e envelhecido, com a barba branca que lhe dava a aparência de um sexagenário. A guerra tornara ainda mais aguda as divergências políticas. Os liberais queriam a reforma da constituição e, em 1870, surgiu o Partido Republicano. O futuro marquês de São Vicente, José Antônio Pimenta Bueno, que presidia o Conselho de Ministros, considerou inconveniente o exercício de cargos públicos por republicanos, ao que D. Pedro II respondeu: "O país que se governe como entender e dê razão a quem tiver." E, ante a insistência do primeiro-ministro, arrematou: "Ora, se os brasileiros não me quiserem como imperador, irei ser professor." Essa tolerância, no entanto, não implicava a falta ou recusa da autoridade. O imperador influía pessoalmente nas indicações para o Conselho de Estado e para o Senado, e contrariava com freqüência as intenções partidárias. Na questão religiosa de 1872, fez prender e processar os bispos D. Vital e D. Macedo Costa, que desafiaram o poder real. Após julgados e condenados pelo Supremo Tribunal em 1875, concedeu-lhes a anistia. É indiscutível, porém, que o imperador exerceu sua autoridade com discernimento, assegurou ao legislativo o pleno desempenho de suas funções e à imprensa a inteira liberdade de expressão. Chegou mesmo a declarar, em seu diário, que nascera para consagrar-se "às letras e às ciências e, a ocupar posição política, preferiria a de presidente da república, ou ministro, à de imperador".

O império não foi um período de grande desenvolvimento econômico. Enquanto o escravismo declinava, sobretudo a partir de 1850, com a extinção do tráfico negreiro, o país manteve-se economicamente dependente, preso ao latifúndio e à monocultura. A abolição, em 1888, ao favorecer o encerramento de mais um ciclo da economia, determinou também o fim do regime político. A oscilação entre conservadores e liberais continuava a ocorrer sem alterações expressivas, já que a palavra final cabia sempre ao imperador. Últimos anos. A partir de 1887, quando sua diabetes se agravou e ele teve outros problemas de saúde, D. Pedro II afastou-se aos poucos do poder. Viajante experiente, já percorrera quase todo o Brasil e, as suas próprias expensas, fora duas vezes à Europa. Visitara também a América do Norte, a Rússia, a Grécia e o Oriente Médio. Em junho de 1887, partiu para a França, Alemanha e Itália. Em Milão, foi acometido de uma pleurisia e levado para Aix-les-Bains, onde permaneceu em tratamento

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até meados de 1888, antes de poder voltar ao Brasil. Na sua ausência, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea. Nessa época, o imperador dedicou-se ainda mais às letras e à cultura. Habituado a corresponder-se com artistas e cientistas famosos como Wagner, Pasteur e Agassiz, lia e escrevia diariamente. No dia 15 de novembro de 1889 tornou-se virtualmente prisioneiro do paço da Cidade, para onde viera, descendo de Petrópolis, na esperança de sufocar o movimento republicano. O governo provisório deu-lhe 24 horas para deixar o país. Embarcou no dia 17, com a família, chegou a Lisboa em 7 de dezembro e seguiu para o Porto, onde a imperatriz morreu no dia 28. O imperador deposto viveu então entre Cannes, Versalhes e Paris, onde freqüentava concertos, conferências e o Instituto de França, ao qual se associara. D. Pedro morreu em Paris, em 5 de dezembro de 1891, no hotel Bedford. Seus restos, trasladados para Lisboa, foram colocados no convento de São Vicente de Fora, junto aos da esposa. Revogada a lei do banimento, em 1920, foram os despojos dos imperadores trazidos para o Brasil. Depositados de início na catedral do Rio de Janeiro, em 1921, foram em 1925 transferidos para a de Petrópolis. Em 1939 foram definitivamente enterrados, em cerimônia presidida pelo presidente Getúlio Vargas.

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Ouro: 4.000, 5.000, 6.400, 10.000 e 20.000 réis Prata: 80, 100, 160, 200, 320, 400, 500, 640, 800, 960, 1.000, 1.200 e 2.000 réis Cobre: 20, 40 e 80 réis Bronze: 10, 20 e 40 réis Níquel: 50, 100 e 200 réis

MOEDAS DE OURO

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1853/1889 3o. Sistema Monetário - 2o Tipo - 5.000, 10.000 e 20.000 réis

Moeda de 5.000 réis de 1855. Anverso: PETRUS II.D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1855

Reverso: IN HOC SIGNO VINCES (Com este Sinal Vencerás)

MOEDAS DE PRATA

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1834/1848 2o. Sistema Monetário - Série Cruzados - 100, 200, 400, 800 e 1.200 réis

Moeda de 1.200 réis de 1847. Anverso: PETRUS.II.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF. - 1.200 - 1847

Reverso: IN HOC S. VINCES (Com este Sinal Vencerás)

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1848/1852 3o. Sistema Monetário - 1o Tipo - 500, 1.000 e 2.000 réis

Moeda de 500 réis de 1851. Anverso: PETRUS II.D.G.CONST.IMP.ET PERP.BRAS.DEF. - 500 - 1851

Reverso: IN HOC S. VINCES

Moeda de 1.000 réis de 1851. Anverso: PETRUS II.D.G.CONST.IMP.ET PERP.BRAS.DEF. - 1000 - 1851

Reverso: IN HOC S. VINCES

Moeda de 2.000 réis de 1851. Anverso: PETRUS II.D.G.CONST.IMP.ET PERP.BRAS.DEF. - 2000 - 1851

Reverso: IN HOC S. VINCES

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1853/1867 3o. Sistema Monetário - 2o Tipo - 200, 500, 1.000 e 2.000 réis

Moeda de 200 réis de 1863. Anverso: PETRUS II.D.G.CONST.IMP.ET PERP.BRAS.DEF. - 200 - 1863

Reverso: IN HOC SIGNO VINCES (Com este Sinal Vencerás)

Moeda de 500 réis de 1863. Anverso: PETRUS II.D.G.CONST.IMP.ET PERP.BRAS.DEF. - 500 - 1863

Reverso: IN HOC SIGNO VINCES

Moeda de 1.000 réis de 1863. Anverso: PETRUS II.D.G.CONST.IMP.ET PERP.BRAS.DEF. - 1000 - 1863

Reverso: IN HOC SIGNO VINCES

Moeda de 2.000 réis de 1855. Anverso: PETRUS II.D.G.CONST.IMP.ET PERP.BRAS.DEF. - 2000 - 1855

Reverso: IN HOC SIGNO VINCES

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1867/1876 3o. Sistema Monetário - 3o Tipo - 200, 500, 1.000 e 2.000 réis

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Moeda de 200 réis de 1867. Anverso: PETRUS II.D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1867

Reverso: 200 RÉIS

Moeda de 500 réis de 1868. Anverso: PETRUS II.D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1868

Reverso: 500 RÉIS

Moeda de 1.000 réis de 1869. Anverso: PETRUS II.D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1869

Reverso: 1000 RÉIS

Moeda de 2.000 réis de 1869. Anverso: PETRUS II.D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1869

Reverso: 2000 RÉIS

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1876/1889 3o. Sistema Monetário - 4o Tipo - 500, 1.000 e 2.000 réis

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Moeda de 500 réis de 1889. Anverso: PETRUS II.D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1889

Reverso: DECRETO DE 1870 - 500 RÉIS

Moeda de 1.000 réis de 1876. Anverso: PETRUS II.D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1876

Reverso: DECRETO DE 1870 - 1000 RÉIS

Moeda de 2.000 réis de 1888. Anverso: PETRUS II.D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1888

Reverso: DECRETO DE 1870 - 2000 RÉIS

MOEDAS DE COBRE

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1831/1834 Letra Monetária "R" - 20, 40 e 80 réis

Moeda de 40 réis de 1832. Anverso: PETRUS.II.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1832.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

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Moeda de 80 réis de 1832. Anverso: PETRUS.II.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1832.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1831/1834 Letra Monetária "R" - Carimbo Geral - 20/10, 40/20 e 80/40 réis

Moeda de 80 réis de 1832 com carimbo de 40. Anverso: PETRUS.II.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1832.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Casa da Fundição de Goiás - 1832/1833 Letra Monetária "G" - Carimbo Geral - 40/10 e 80/20 réis

Moeda de 80 réis de 1833 com carimbo de 20. Anverso: PETRUS.II.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1833.G

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Casa da Moeda de Cuiabá - 1833

Mato Grosso - Letra Monetária "C" - Carimbo Geral - 40/10

Moeda de 40 réis de 1833 com carimbo de 10. Anverso: PETRUS.II.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1833.C

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Carimbo Local do Ceará - 1834

Carimbo - CEARÁ - aplicado em moedas da Colônia e Império de cobre de XX, XL, LXXX, 20, 40 e 80 réis

(Este carimbo, em forma de uma pequena estrela, tendo em cada uma de suas pontas, uma das letras: C E A R A, foi aplicado na província do Ceará, por volta de 1834, com a finalidade de reduzir pela metade o

valor facial das moedas de cobre e, ao mesmo tempo, evitar a sua evasão da província)

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Moeda de XX réis de 1787 com carimbo CEARÁ sobre Carimbo Escudete. Anverso: MARIA.I.D.G.P.ET.BRASILIÆ.REGINA.1787.

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Moeda de 40 réis de 1824/R com carimbo CEARÁ. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1824.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Moeda de 80 réis de 1829/B com carimbo CEARÁ. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1829.B

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Carimbo Local do Maranhão - 1o tipo - 1834

Carimbo - M/V, M/X e M/XX - aplicado em moedas da Colônia e Império de cobre de XX,

XL, LXXX, 20, 40 e 80 réis

(Este 1o tipo de carimbo, para o Maranhão, tinha por finalidade reduzir o valor facial da moeda à quarta

parte, a fim de evitar a evasão da moeda da província)

Moeda de 40 réis de 1824/R com carimbo M/X. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1824.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

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Moeda de 80 réis de 1832/R com carimbo M/XX. Anverso: PETRUS.II.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1832.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Carimbo Local do Maranhão - 2o tipo - 1835

Carimbo - M - aplicado em moedas da Colônia e Império de cobre de XX, XL, LXXX, 20, 40 e 80 réis

(O 2o tipo de carimbo teve lugar depois de 1835 usando-se para isto de um simples carimbo com a letra "M",

cuja aplicação oficial era feita no "reverso" da moeda, reduzindo seu valor facial a apenas metade do valor, e quando aplicado sobre a moeda que anteriormente já havia recebido os carimbos do 1

o tipo, novamente

aumentava o seu valor para a metade do facial inutilizando, automaticamente, o carimbo anterior)

Moeda de 40 réis de 1823/R com carimbo M/X e M. Anverso: PETRUS.I.D.G.CONST.IMP.ET.PERP.BRAS.DEF.1823.R

Reverso: INHOCSIGNOVINCES

Moeda XL réis de 1802 com carimbo M. Anverso: JOANNES.D.G.P.ET.BRASILIÆ.P.REGENS.1802

Reverso: PECUNIA.TOTUM CIRCUMIT.ORBEM

Carimbo Geral

Em outubro de 1835, para acabar com todos os carimbos regionais o Governo imperial resolveu recolher todas as moedas de cobre em circulação e contra-marca-las com valores reduzidos (Carimbo Unifacial) e

novamente colocá-las em circulação. Moedas de 20 réis da Bahia e Rio e 40 réis de Cuiabá e Goiás com Carimbo Geral de 10 réis, 40 réis da Bahia e Rio e 80 réis de Cuiabá e Goiás com Carimbo Geral de 20

reís e 80 réis da Bahia e Rio com Carimbo Geral de 40 réis. Por má interpretação da legislação foram aplicados carimbos: 37 ½ réis de Minas com Carimbo Geral de 10 réis, 75 réis de Minas e Goiás com

Carimbo Geral de 20 réis e 80 réis de São Paulo com Carimbo Geral de 20 réis.

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MOEDAS DE BRONZE

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1868/1880 10, 20 e 40 réis

Moeda de 10 réis de 1869. Anverso: PETRUS II D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1869

Reverso: 10 Rs

Moeda de 20 réis de 1869. Anverso: PETRUS II D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1869

Reverso: 20 Rs

Moeda de 40 réis de 1879. Anverso: PETRUS II D.G.C.IMP.ET PERP.BRAS.DEF.1879

Reverso: 40 Rs

MOEDAS DE CUPRO-NÍQUEL

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1871/1885 Fundo Liso - 50, 100 e 200 réis

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Moeda de 100 réis de 1885. Anverso: DECRETO N

o. 1817 DE 3 DE SETEMBRO DE 1870 - 100 RÉIS

Reverso: IMPERIO DO BRAZIL 1885

Moeda de 200 réis de 1871. Anverso: DECRETO N

o. 1817 DE 3 DE SETEMBRO DE 1870 - 200 RÉIS

Reverso: IMPERIO DO BRAZIL 1871

Casa da Moeda do Rio de Janeiro - 1886/1889 Fundo Linhado - 50, 100 e 200 réis

Moeda de 50 réis de 1886. Anverso: DECRETO N

o. 1817 DE 3 DE SETEMBRO DE 1870 - 50 RÉIS

Reverso: IMPERIO DO BRAZIL 1886

Moeda de 100 réis de 1889. Anverso: DECRETO N

o. 1817 DE 3 DE SETEMBRO DE 1870 - 100 RÉIS

Reverso: IMPERIO DO BRAZIL 1889

Moeda de 200 réis de 1888. Anverso: DECRETO N

o. 1817 DE 3 DE SETEMBRO DE 1870 - 200 RÉIS

Reverso: IMPERIO DO BRAZIL 1888

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REPÚBLICA

PRIMEIRA REPÚBLICA

(1889 a 1930)

A proclamação da república foi dirigida por facções civis e militares extremamente heterogêneas, que incluíam desde republicanos históricos e oficiais de tendência monarquista, até positivistas, políticos imperiais e oposicionistas. A quebra do sistema centralizado imperial permitiu a subida de segmentos sociais e políticos novos, que se assenhorearam do poder federal e estadual. No plano do poder central, como existiam combinações prévias, foi fácil organizar o poder; mas no plano dos estados, com exceção de São Paulo, a perplexidade e a desorganização permitiram que as autoridades federais indicassem os nomes para as funções-chave do executivo. O período republicano iniciou-se com uma dissensão entre os que aspiravam a uma república democrática representativa e os que preferiam uma ditadura sociocrática, do tipo propugnado pelos positivistas. Rui Barbosa, ministro da Fazenda e vice-chefe do governo, conseguiu elaborar um projeto de constituição provisória de feitio democrático. Em 15 de novembro de 1890 instalou-se o Congresso Constituinte Republicano e em 24 de fevereiro de 1891 foi proclamada a primeira constituição da república, que estabeleceu o presidencialismo e o federalismo. A própria Assembléia elegeu como presidente e vice-presidente da república os marechais Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto, respectivamente. Assim, a primeira fase do regime caracterizou-se por uma supremacia dos militares, na qual oficiais do Exército e da Marinha tentaram predominar. A euforia do momento fez com que todos aceitassem a composição vitoriosa. No entanto, no decorrer de 1890 ocorreu uma progressiva deterioração do poder, com a conseqüente reaglutinação de novas forças, devido à disparidade de interesses do grupo federal, às lutas pelo poder estadual, à política econômica do encilhamento e as divergências internas dos grupos militar e civil. O retorno ao regime constitucional fora uma reivindicação geral, contestada apenas pelas

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alas militares e civis radicais, que preferiam a continuação de um estado de fato, para que o governo pudesse imprimir livremente suas medidas. Entretanto, devido ao Regulamento Cesário Alvim, de 23 de junho de 1890, conhecido como "lei do arrocho", as eleições estaduais foram dominadas pelos antigos grupos oligárquicos. A escolha do presidente constitucional do Brasil, em 25 de fevereiro de 1891, foi o ápice da cisão: os partidários de Deodoro da Fonseca conseguiram elegê-lo contra Prudente de Morais, mas Eduardo Wandenkolk, candidato da Marinha, perdeu a vice-presidência para Floriano Peixoto. A eleição ocorreu logo no momento em que Deodoro da Fonseca escolheu o barão Henrique Pereira de Lucena para organizar um segundo ministério. A indicação de um ex-monarquista levou partidários do presidente a divergir de sua escolha. O descontentamento aumentou durante o ano, quando o barão de Lucena resolveu intervir na política de São Paulo e Minas Gerais, ao substituir, respectivamente, os governadores Jorge Tibiriçá e Bias Fortes por Américo Brasiliense de Almeida e Melo e José Cesário de Faria Alvim. Durante a doença de Deodoro da Fonseca, em julho de 1891, o barão de Lucena tentou negociar com a oposição, mas apesar da boa vontade de Campos Sales, vários políticos oposicionistas, entre eles Prudente de Morais, não aceitaram acordo. Apoiados por Floriano Peixoto, pelo contra-almirante Custódio de Melo, pelo vice-almirante Eduardo Wandenkolk e por outros militares, os oposicionistas aprovaram no Congresso federal uma lei de restrição aos poderes governamentais, a lei de responsabilidades, que na prática configurou um verdadeiro impeachment do legislativo sobre o executivo. Assim, logo nos primeiros meses de governo constitucional, Deodoro entrou em choque com o Congresso e terminou por dar um golpe de estado, em que dissolveu a Câmara e o Senado e convocou novas eleições. Mas dessa vez não contou com o apoio unânime da classe. O almirante Custódio de Melo, à frente da Marinha, declarou-se em revolta, e Deodoro foi obrigado a renunciar para evitar a guerra civil.

PRESIDENTES

Marechal Deodoro da Fonseca 15/11/1889 a 23/11/1891

Marechal Floriano Vieira Peixoto 23/11/1891 a 15/11/1894

Prudente José de Moraes Barros 15/11/1894 a 15/11/1898

Manuel Ferraz de Campos Salles 15/11/1898 a 15/11/1902

Francisco de Paula Rodrigues Alves 15/11/1902 a 15/11/1906

Affonso Augusto Moreira Penna 15/11/1906 a 14/06/1909

Nilo Procópio Peçanha 14/06/1909 a 15/11/1910

Marechal Hermes Rodrigues da Fonseca 15/11/1910 a 15/11/1914

Wenceslau Braz Pereira Gomes 15/11/1914 a 15/11/1918

Delfim Moreira da Costa Ribeiro 15/11/1918 a 27/07/1919

Epitácio da Silva Pessoa 28/07/1919 a 15/11/1922

Artur da Silva Bernardes 15/11/1922 a 15/11/1926

Washington Luiz Pereira de Sousa 15/11/1926 a 24/10/1930

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Ouro: 10.000 e 20.000 réis

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Prata: 400, 500, 1.000, 2.000 e 4.000 réis Bronze: 20 e 40 réis

Cupro-Níquel: 20, 50, 100, 200 e 400 réis Bronze-Alumínio: 500 e 1.000 réis

MOEDAS DE PRATA

1889 (500, 1.000 e 2.000 réis)

Moeda de 500 réis de 1889. Anverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL - 1889

Reverso: ORDEM E PROGRESSO - 500 REIS

Moeda de 1.000 réis de 1889. Anverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL - 1889

Reverso: ORDEM E PROGRESSO - 1000 REIS

Comemorativas do 4o Centenário do Descobrimento do Brasil (400, 1.000, 2.000 e 4.000 réis)

Moeda de 400 réis de 1900. Anverso: 4

o CENTENÁRIO DO DESCOBRIMENTO DO BRASIL - 400 RÉIS - 1500 - 1900

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - IN HOC SIGNO VINCES

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1906/1912 (500, 1.000 e 2.000 réis)

Moeda de 500 réis de 1906. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 500 REIS - V GRAMMAS

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 1906

Moeda de 1.000 réis de 1911. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 1000 REIS - X GRAMMAS

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 1911

Moeda de 2.000 réis de 1907. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 2000 REIS - XX GRAMMAS

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 1907

1912/1913 - Estrelas Ligadas (500, 1.000 e 2.000 réis)

Moeda de 500 réis de 1912. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 500 REIS

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 1912

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 1.000 réis de 1913. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 1000 REIS

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 1913

Moeda de 2.000 réis de 1913. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 2000 REIS

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 1913

1913 - Estrelas Soltas (500, 1.000 e 2.000 réis)

Moeda de 500 réis de 1913. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 500 REIS

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL - 1913

Moeda de 1.000 réis de 1913. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 1000 REIS

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL - 1913

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 2.000 réis de 1913. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 2000 REIS

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL - 1913

1922 - Comemorativa do 1o. Centenário da Independência do Brasil (2.000 réis)

Moeda de 2.000 réis de 1922. Anverso: 1

o. CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA/1822-1922/2 MIL REIS

Reverso: ACCLAM. DA INDEPENDÊNCIA/D. PEDRO I - X PRESID. DA REPUBLICA/EPITÁCIO PESSOA - BRASIL

1924/1934 (2.000 réis)

Moeda de 2.000 réis de 1934. Anverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 2000 REIS - 1934

MOEDAS DE BRONZE

1889/1912 (20 e 40 réis)

Moeda de 20 réis de 1889. Anverso: VINTÉM POUPADO, VINTÉM GANHO - 20 RÉIS.

Reverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL - 1889

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Moeda de 40 réis de 1909. Anverso: A ECONOMIA FAZ A PROSPERIDADE - 40 RÉIS.

Reverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL - 1909

MOEDAS DE CUPRO-NÍQUEL

1889/1900 (100 e 200 réis)

Moeda de 100 réis de 1889. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 100 RÉIS - 15 DE NOVEMBRO DE 1889

Reverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL - 1889

Moeda de 200 réis de 1895. Anverso: ORDEM E PROGRESSO - 200 RÉIS - 15 DE NOVEMBRO DE 1889

Reverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRAZIL - 1895

1901 (MCMI) (100, 200 e 400 réis)

Moeda de 100 réis de 1901. Anverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 100 REIS - MCMI

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 200 réis de 1901. Anverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 200 REIS - MCMI

Moeda de 400 réis de 1901. Anverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 400 REIS - MCMI

1918/1935 (20, 50, 100, 200 e 400 réis)

Moeda de 20 réis de 1919. Anverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 20 RÉIS - 1919

Moeda de 50 réis de 1919. Anverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 50 RÉIS - 1919

Moeda de 100 réis de 1934. Anverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 100 RÉIS - 1934

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 200 réis de 1935. Anverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 200 RÉIS - 1935

Moeda de 400 réis de 1931. Anverso: REPUBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL - 400 RÉIS - 1931

MOEDAS DE BRONZE-ALUMÍNIO

1922 - Comemorativa do 1o. Centenário da Independência do Brasil (500 e 1.000 réis)

Moeda de 500 réis de 1922. Anverso: 7 de SETEMBRO/500 RÉIS/1822-1922/1

o. CENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA

Reverso: ACCLAM. DA INDEPENDÊNCIA/D. PEDRO I - X PRESID. DA REPUBLICA/EPITÁCIO PESSOA - BRASIL

Moeda de 1.000 réis de 1922. Anverso: 7 de SETEMBRO/1000 RÉIS/1822-1922/1

o. CENTENARIO DA INDEPENDÊNCIA

Reverso: ACCLAM. DA INDEPENDÊNCIA/D. PEDRO I - X PRESID. DA REPUBLICA/EPITÁCIO PESSOA - BRASIL

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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1924/1931 (500 e 1.000 réis)

Moeda de 500 réis de 1928. Anverso: BRASIL - 500 RÉIS - 1928.

Moeda de 1.000 réis de 1927.

Anverso: BRASIL - 1000 RÉIS - 1927.

SEGUNDA REPÚBLICA

(1930 a 1937)

Em 9 de julho de 1932 irrompeu um movimento armado em São Paulo, logo sufocado. A reconstitucionalização do país pôde assim processar-se sem maiores sobressaltos. Nova lei eleitoral estabeleceu o voto feminino, o voto secreto, a representação proporcional dos partidos, a justiça eleitoral e a representação classista, eleita pelos sindicatos. Em 15 de

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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novembro de 1933 reuniram-se 250 deputados eleitos pelo povo e cinqüenta pelas representações de classe, para elaborar a nova constituição republicana, promulgada somente em julho de 1934. Por voto indireto Getúlio Vargas foi eleito presidente da república. O período, que ficou conhecido como segunda república, ou República Nova, iniciou-se por um crescente movimento de polarização entre correntes extremistas, tal como sucedia na Europa: direitistas e esquerdistas, tendo em seus pólos extremos a Ação Integralista Brasileira, organização ultra direitista dirigida por Plínio Salgado; e os comunistas, agregados na Aliança Nacional Libertadora, sob a presidência de honra de Luís Carlos Prestes, chefe do comunismo no Brasil. Em 1935, explodiu uma revolução comunista em Natal RN e Recife PE, acompanhada pelo Regimento de Infantaria da Praia Vermelha, no Rio de Janeiro. Prontamente dominada, a chamada intentona comunista fortaleceu a extrema-direita.

PRESIDENTES

General Augusto Tasso Fragoso

General João de Deus Menna Barreto

Contra-Almirante José Isaias de Noronha

24/10/1930 a 02/11/1930

Getúlio Dornelles Vargas 03/11/1930 a 29/10/1945

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Prata: 2.000 e 5.000 réis Cupro-Níquel: 100, 200, 300 e 400 réis Bronze-Alumínio: 500, 1.000 e 2.000 réis

MOEDAS DE PRATA

1932 - Comemorativa do IV Centenário da Colonização do Brasil (2.000 réis)

Moeda de 2.000 réis de 1932. Anverso: 2000 RÉIS.

Reverso: IV CENTENÁRIO DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL/1532-1932.

1935 - Duque de Caxias (2.000 réis)

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 2.000 réis de 1935. Anverso: 2000 RÉIS/BRASIL/1935.

Reverso: CAXIAS.

1936/1938 - Alberto Santos Dumont (5.000 réis)

Moeda de 5.000 réis de 1937. Anverso: BRASIL/1937/5.000 RÉIS.

Reverso: SANTOS DUMONT.

MOEDAS DE CUPRO-NÍQUEL

1932 - Comemorativas do IV Centenário da Colonização do Brasil (100, 200 e 400 réis)

Moeda de 100 réis de 1932. Anverso: 100 RÉIS.

Reverso: IV CENTENÁRIO DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL/1532-1932.

Moeda de 200 réis de 1932. Anverso: 200 RÉIS.

Reverso: IV CENTENÁRIO DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL/1532-1932.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 400 réis de 1932. Anverso: 400 RÉIS.

Reverso: IV CENTENÁRIO DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL/1532-1932.

1936/1938 - Série "Brasileiros Ilustres (1)" (100, 200, 300 e 400 réis)

Moeda de 100 réis de 1936. Anverso: BRASIL/100 RÉIS/1936.

Reverso: TAMANDARÉ.

Moeda de 200 réis de 1937. Anverso: BRASIL/200 RÉIS/1937.

Reverso: MAUÁ.

Moeda de 300 réis de 1936. Anverso: BRASIL/300 RÉIS/1936.

Reverso: CARLOS GOMES.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 400 réis de 1936. Anverso: BRASIL/400 RÉIS/1936.

Reverso: OSWALDO CRUZ.

MOEDAS DE BRONZE-ALUMÍNIO

1932 - Comemorativas do IV Centenário da Colonização do Brasil (500 e 1.000 réis)

Moeda de 500 réis de 1932. Anverso: 500 RÉIS.

Reverso: IV CENTENÁRIO DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL/1532-1932.

Moeda de 1.000 réis de 1932. Anverso: 1000 RÉIS.

Reverso: IV CENTENÁRIO DA COLONIZAÇÃO DO BRASIL/1532-1932.

1935/1938 - Série "Brasileiros Ilustres (1)" (500, 1.000 e 2.000 réis)

Moeda de 500 réis de 1937. Anverso: BRASIL - 500 RÉIS - 1937.

Reverso: REGENTE FEIJÓ.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 1.000 réis de 1935 (Módulo Maior). Anverso: BRASIL - 1.000 RÉIS - 1935.

Reverso: ANCHIETA.

Moeda de 1.000 réis de 1937 (Módulo Menor). Anverso: BRASIL - 1.000 RÉIS - 1937.

Reverso: ANCHIETA.

Moeda de 2.000 réis de 1938. Anverso: BRASIL - 2.000 RÉIS - 1938.

Reverso: CAXIAS.

ESTADO NOVO

(1938 a 1945)

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Getúlio Vargas já se munira de documentos legais discricionários para lidar com o crescimento da Ação Integralista e da Aliança Nacional Libertadora. O levante comunista de 1935 deu-lhe o pretexto para livrar-se de um dos problemas: todas as bancadas apoiaram o estado de sítio, concedido até fins de 1936, quando foi substituído por um instrumento ainda mais forte, o estado de guerra. Sufocado o movimento comunista, Getúlio voltou-se ao combate dos grupos oligárquicos, liderados por São Paulo. Na manhã de 10 de novembro de 1937 tropas do Exército cercaram o Congresso, enquanto cópias de uma nova constituição eram distribuídas à imprensa. À noite, Vargas dirigiu-se pelo rádio a toda a nação, para justificar a instituição do novo regime, necessariamente forte "para reajustar o organismo político às necessidades econômicas do país e assegurar a unidade da pátria". Estava instituído o chamado Estado Novo, cuja base jurídica compreendia dois documentos: a constituição, apelidada de "polaca", por suas semelhanças com a constituição fascista da Polônia, e a consolidação das leis do trabalho, inspirada na Carta del lavoro, do fascismo italiano. As semelhanças com o fascismo não significaram simpatia ideológica pelo integralismo. Vargas inicialmente tentou o apoio dos integralistas, mas logo Plínio Salgado rompeu com o governo. Uma tentativa de golpe trouxe o pretexto para eliminar o segundo inimigo: em maio de 1938, o tenente Severo Fournier e mais 45 integralistas assaltaram o palácio Guanabara. O putsch fracassou, desencadeando uma repressão severa e fulminante, que praticamente varreu o integralismo do cenário político brasileiro. Político carismático, Getúlio aproveitou a dispersão dos dois blocos inimigos e a indefinição das restantes forças sociais para firmar-se no poder, com seu estilo pessoal de ditador. Desde 1930, nenhuma classe assumira o poder. As novas classes urbanas emergentes - operários, funcionários públicos, profissionais liberais - não tinham ainda suficiente consciência de classe para organizar-se; a alta burguesia, em pleno processo de diferenciação desde a falência do modelo agrário-exportador, preferiu deixar nas mãos da ditadura a condução do processo - até porque Vargas revelou-se um hábil contemporizador, capaz de manipular com sucesso agitações e movimentos sociais.

PRESIDENTES

Getúlio Dornelles Vargas 03/11/1930 a 29/10/1945

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Níquel: 100, 200, 300 e 400 réis

Bronze-Alumínio: 500, 1.000 e 2.000 réis - 10, 20 e 50 centavos - 1, 2 e 5 cruzeiros

MOEDAS DE CUPRO-NÍQUEL

1938/1942 - Série "Getúlio Vargas" (100, 200, 300 e 400 réis)

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 100 réis de 1938. Anverso: BRASIL/100 RÉIS/1938.

Reverso: GETÚLIO VARGAS.

Moeda de 200 réis de 1940. Anverso: BRASIL/200 RÉIS/1938.

Reverso: GETÚLIO VARGAS.

Moeda de 300 réis de 1940. Anverso: BRASIL/300 RÉIS/1938.

Reverso: GETÚLIO VARGAS.

Moeda de 400 réis de 1942. Anverso: BRASIL/400 RÉIS/1938.

Reverso: GETÚLIO VARGAS.

MOEDAS DE BRONZE-ALUMÍNIO

1939 - Série "Brasileiros Ilustres (2)" (500, 1.000 e 2.000 réis)

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 500 réis de 1939. Anverso: BRASIL/500 RÉIS/1939. Reverso: MACHADO DE ASSIS.

Moeda de 1.000 réis de 1939. Anverso: BRASIL/1.000 RÉIS/1939.

Reverso: TOBIAS BARRETO.

Moeda de 2.000 réis de 1939. Anverso: BRASIL/2.000 RÉIS/1939.

Reverso: FLORIANO PEIXOTO.

1942/1948 - Novo Padrão Monetário "Cruzeiro" (10, 20 e 50 centavos)

Moeda de 10 centavos de 1946. Anverso: 10 CENTAVOS/1946.

Reverso: GETÚLIO VARGAS * BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 20 centavos de 1946. Anverso: 20 CENTAVOS/1946.

Reverso: GETÚLIO VARGAS * BRASIL.

Moeda de 50 centavos de 1942. Anverso: 50 CENTAVOS/1942.

Reverso: GETÚLIO VARGAS * BRASIL.

1942/1956 - Novo Padrão Monetário "Cruzeiro" (1, 2 e 5 cruzeiros)

Moeda de 1 cruzeiro de 1953. Anverso: 1 CRUZEIRO/1953.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 2 cruzeiros de 1943. Anverso: 2 CRUZEIROS/1943.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 5 cruzeiros de 1942. Anverso: 5 CRUZEIROS/1942.

Reverso: BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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PERÍODO POPULISTA

(1945 a 1964)

Durante o governo Dutra perdurou a união nacional do PSD com a UDN, surgida da necessidade de derrubar Vargas, e que propiciou a conciliação de interesses entre os amplos setores industriais urbanos. Entre o final da década de 1940 e o início da seguinte, tomou corpo o processo de industrialização que se iniciara no Estado Novo. No campo político, uma nova ideologia empolgou amplos setores da classe média, militares, estudantes, profissionais liberais, operários: o nacionalismo, cuja expressão mais significativa foi a campanha pelo petróleo, da qual surgiram a lei do monopólio estatal da prospecção e do refino e a criação da Petrobrás, em outubro de 1953. Em que pese o apoio dos nacionalistas à defesa do petróleo e à tendência estatizante de seu governo, Vargas começou a detectar sinais claros da insatisfação de setores estratégicos de opinião, sobretudo dos representantes do capital estrangeiro e da burguesia nacional. Não obstante, também a classe média dava mostras de impaciência, como ficou claro pela eleição de Jânio Quadros para a prefeitura de São Paulo, sem apoio dos grandes partidos. Getúlio procedeu a uma mudança ministerial: convocou, para a pasta da Fazenda, Osvaldo Aranha, que atenuou a política cambial e tomou medidas de estabilização econômica; e para a do Trabalho, um jovem político gaúcho, até então desconhecido, João Goulart, que iniciou alianças com o movimento operário, em substituição à política populista de Vargas. O qüinqüênio de Kubitschek voltou-se para o desenvolvimento econômico e a política de industrialização. Expandiu-se a infra-estrutura de rodovias, ferrovias e portos, energia elétrica, armazéns e silos. A fim de atenuar as disparidades regionais, Juscelino criou a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) e promoveu a interiorização, através de uma rede de estradas e da mudança da capital para Brasília. Nessa época, o centro de gravidade da economia já se localizava no setor industrial. Iniciou-se a fase de implantação das indústrias de bens de consumo duráveis e de bens de produção. Instalaram-se as indústrias automobilística, de eletrodomésticos, de construção naval, de mecânica pesada, de cimento, de papel e de celulose. A fórmula adotada por Jânio foi combinar uma política interna conservadora, deflacionista e antipopular, com uma política externa de rompantes independentes, para atrair a simpatia da esquerda. Muito mais retórica que efetiva, essa política, que se notabilizou por ataques à China nacionalista e pela condecoração do líder da revolução

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cubana Ernesto "Che" Guevara, acabou por atrair a desconfiança da burguesia e a ira dos militares. O aumento das tarifas públicas, a ampliação da carga horária da burocracia estatal e a preocupação demagógica com questões insignificantes, como a proibição das brigas de galo e de transmissões de televisão que mostrassem moças de biquíni, acabaram por desgastar o apoio que ainda recebia da opinião pública. Em pouco mais de um ano, sucederam-se três primeiros-ministros - Tancredo Neves, Brochado da Rocha e Hermes Lima - de atuação quase insignificante. Com apoio nas bases populares e sindicalistas, Goulart conseguiu antecipar o plebiscito para janeiro de 1963 e reverteu facilmente o sistema para o presidencialismo. Goulart passou então a manobrar para manter o apoio das bases populares e sindicais e ao mesmo tempo atrair as simpatias do centro político. Para isso, lançou o plano trienal de desenvolvimento econômico e social, em que defendia conjuntamente as reformas de base, agrárias e urbanas, medidas antiinflacionárias clássicas e investimentos estrangeiros. O resultado foi exatamente o oposto. O plano foi atacado tanto pela esquerda quanto pelos conservadores, todos preocupados mais com as implicações políticas que com os resultados práticos. O governo, atordoado pelas críticas de todos os lados e fustigado pelos problemas econômicos que se avolumavam, optou pelo apoio das esquerdas. Em 31 de março, à noite, o movimento militar eclodiu em Belo Horizonte e espalhou-se rapidamente por todo o Brasil, praticamente sem reação da esquerda. Alguns políticos e líderes esquerdistas foram presos, a maioria fugiu em debandada, e Goulart exilou-se no Uruguai.

PRESIDENTES

José Linhares 30/10/1945 a 31/01/1946

General Eurico Gaspar Dutra 31/01/1946 a 31/01/1951

Getúlio Dornelles Vargas 31/01/1951 a 24/08/1954

João Café Filho 24/08/1954 a 09/11/1955

Carlos Coimbra da Luz 09/11/1955 a 11/11/1955

Nereu de Oliveira Ramos 11/11/1955 a 31/01/1956

Juscelino Kubitschek de Oliveira 31/01/1956 a 31/01/1961

Jânio da Silva Quadros 31/01/1961 a 25/08/1961

Paschoal Ranieri Mazzilli 25/08/1961 a 06/09/1961

João Belchior Marques Goulart 06/09/1961 a 01/04/1964

REGIME PARLAMENTARISTA

1o Ministro - Tancredo de Almeida Neves

1o Ministro - Francisco B. da Rocha 1o Ministro - Hermes Lima

07/09/1961 a 26/06/1962

12/07/1962 a 14/09/1962 15/09/1962 a 06/01/1963

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Alumínio: 10, 20 e 50 centavos - 1 e 2 cruzeiros

Bronze-Alumínio: 10, 20 e 50 centavos - 1 e 2 cruzeiros

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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MOEDAS DE ALUMÍNIO

1956/1961 - Padrão Monetário "Cruzeiro" (10, 20 e 50 centavos - 1 e 2 cruzeiros)

Moeda de 10 centavos de 1957. Anverso: 10 CENTAVOS/1957.

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.

Moeda de 20 centavos de 1956. Anverso: 20 CENTAVOS/1956.

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.

Moeda de 50 centavos de 1957. Anverso: 50 CENTAVOS/1957.

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.

Moeda de 1 cruzeiro de 1957. Anverso: 1 CRUZEIRO/1957.

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 2 cruzeiros de 1958. Anverso: 2 CRUZEIROS/1958.

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.

MOEDAS DE BRONZE-ALUMÍNIO

1947/1956 - Padrão Monetário "Cruzeiro" (10, 20 e 50 centavos)

Moeda de 10 centavos de 1953. Anverso: 10 CENTAVOS/1953.

Reverso: JOSÉ BONIFÁCIO * BRASIL.

Moeda de 20 centavos de 1955. Anverso: 20 CENTAVOS/1955.

Reverso: RUI BARBOSA * BRASIL.

Moeda de 50 centavos de 1955. Anverso: 50 CENTAVOS/1955.

Reverso: PRESIDENTE DUTRA * BRASIL.

1956 - Padrão Monetário "Cruzeiro" (50 centavos, 1, e 2 cruzeiros)

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Moeda de 50 centavos de 1956. Anverso: 50 CENTAVOS/1956.

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.

Moeda de 1 cruzeiro de 1956. Anverso: 1 CRUZEIRO/1956.

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.

Moeda de 2 cruzeiros de 1956. Anverso: 2 CRUZEIROS/1956.

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.

REGIME MILITAR

(1964 a 1985)

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Num período de 21 anos, desde a deposição de Goulart, em 1964, até 1985, sucederam-se no poder cinco governos militares, todos empossados sem eleição popular. Para dar um mínimo de aparência de legalidade, os "candidatos" submetiam-se à aprovação do Congresso, num jogo de resultados prévia e seguramente conhecidos. No entanto, ao tratar de evitar a ruptura completa com os fundamentos constitucionais da democracia representativa, os militares mantiveram a periodicidade dos mandatos e a exigência de um mínimo de legitimidade, por meio das eleições indiretas para a presidência e vice-presidência da república e, posteriormente, para os governos estaduais e principais prefeituras. Mantiveram as casas legislativas e os calendários eleitorais, embora sujeitos a manipulações e restrições, e o alistamento eleitoral, que entre 1960 e meados da década de 1990 registrou um aumento superior a 500%. O primeiro presidente do governo militar foi o marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, que governou até 1967, num regime de absoluta austeridade. O sistema partidário foi reorganizado em dois partidos: a Aliança Renovadora Nacional (Arena), governista, e o Movimento Democrático Brasileiro (MDB), de oposição. O general Artur da Costa e Silva assumiu o governo em 15 de março de 1967, mas teve de deixá-lo em 31 de agosto de 1969, acometido de grave doença. Em seu curto governo, Costa e Silva tratou de consolidar a ordem constitucional, dando cumprimento à carta de 1967, outorgada no momento de sua posse. Seu ministro da Fazenda, Antônio Delfim Neto, executou uma política de dinamização da economia, com concessão de créditos e melhoria geral dos níveis salariais. Em seu governo foi adotado também o plano nacional de comunicações, base da modernização do sistema brasileiro de comunicações. No campo dos transportes, intensificou-se a opção pelas rodovias, embora se tenham iniciado alguns estudos com vistas ao aproveitamento das vias fluviais. O governo do general Emílio Garrastazu Médici notabilizou-se por obras de grande porte, como as rodovias Transamazônica, Perimetral Norte e Santarém-Cuiabá, assim como a ponte Rio - Niterói, e concluiu um acordo para a construção da hidrelétrica de Itaipu e os pólos petroquímicos da Bahia e São Paulo. Foi os tempos do chamado "milagre brasileiro", comandado pelo ministro da Fazenda, Antônio Delfim Neto, quando o país alcançou taxas de crescimento superiores a dez por cento, e taxas inflacionárias de pouco mais de 14% ao ano. Somente com o passar dos anos se revelariam os custos do milagre: a inflação reprimida voltou a passos largos e os empréstimos externos, que haviam financiado o crescimento, implicaram taxas de juros elevadíssimas e a quase inadimplência do país. Com o general Ernesto Geisel, que governou de 1974 a 1979,

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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foram tomadas as primeiras medidas de suavização do regime, entre elas a revogação do ato institucional nº 5. Pela primeira vez, no período militar, a oposição se fez ouvir, ao lançar como "anticandidato" o presidente do MDB, deputado Ulisses Guimarães. Empossado em plena crise mundial do petróleo, Geisel, que fora superintendente da refinaria Presidente Bernardes, membro do Conselho Nacional de Petróleo e presidente da Petrobrás, iniciou imediatamente a exploração da plataforma submarina, que a médio e longo prazo mostrou excelentes resultados. Instituiu também os "contratos de risco", que permitiram a associação com empresas estrangeiras, dotadas de capital e know-how, para explorar petróleo. O último presidente militar foi o general João Batista Figueiredo, eleito tranqüilamente contra a chapa que, apresentada pelo MDB, tinha como candidato o general Euler Bentes. Na posse, o novo presidente jurou "fazer deste país uma democracia", e realmente continuou o processo de abertura política e redemocratização. Seu primeiro ato foi a anistia política, que permitiu a volta ao país de alguns exilados de peso, como Leonel Brizola, Luís Carlos Prestes e Miguel Arraes.

PRESIDENTES DO REGIME MILITAR

Paschoal Ranieri Mazzilli 01/04/1964 a 15/04/1964

General Humberto de Alencar Castelo Branco

15/04/1964 a 15/03/1967

General Arthur da Costa e Silva 15/03/1967 a 31/08/1969

Brigadeiro Márcio de Souza e Mello Alm. Augusto Hamann Rademaker

Grunewald General Aurélio Lyra Tavares

31/08/1969 a 30/10/1969

General Emílio Garrastazu Médici 30/10/1969 a 15/03/1974

Ernesto Geisel 15/03/1974 a 15/03/1979

General João Baptista de Oliveira Figueiredo

15/03/1979 a 15/03/1985

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Ouro: 300 cruzeiros Prata: 10 e 20 cruzeiros Alumínio: 10 e 20 cruzeiros Cupro-Níquel: 10, 20 e 50 centavos - 1 e 50 cruzeiros Níquel: 1 cruzeiro Aço Inoxidável: 1, 2, 5, 10, 20, 50 centavos - 1, 5, 10, 20, 50, 100, 200 e 500 cruzeiros

MOEDAS DE PRATA (10 e 20 cruzeiros)

1972 - Sesquicentenário da Independência do Brasil

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 20 cruzeiros de 1972. Anverso: 20 CRUZEIROS.

Reverso: BRASIL / 1972-1822.

1975 - 10o Aniversário do Banco Central do Brasil

Moeda de 10 cruzeiros de 1975. Anverso: BRASIL / CASTELO BRANCO.

Reverso: 10 CRUZEIROS.

MOEDAS DE ALUMÍNIO

1965 - Padrão Monetário "Cruzeiro" (10 e 20 cruzeiros)

Moeda de 10 cruzeiros de 1965. Anverso: 10 CRUZEIROS/1965.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 20 cruzeiros de 1965. Anverso: 20 CRUZEIROS/1965.

Reverso: BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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MOEDAS DE CUPRO-NÍQUEL

1965 - Padrão Monetário "Cruzeiro" (50 cruzeiros)

Moeda de 50 cruzeiros de 1965. Anverso: 50 CRUZEIROS/1965.

Reverso: REPÚBLICA DOS ESTADOS UNIDOS DO BRASIL.

1967/1979 - Reforma Monetária "Cruzeiro" (10, 20, 50 centavos e 1 cruzeiro)

MOEDAS DE CUPRO-NÍQUEL

Moeda de 10 centavos de 1970. Anverso: 10 CENTAVOS/1970.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 20 centavos de 1967. Anverso: 20 CENTAVOS/1967.

Reverso: BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 50 centavos de 1975. Anverso: 10 CENTAVOS/1975.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 1cruzeiro de 1974. Anverso: 1 CRUZEIRO/1974.

Reverso: BRASIL.

MOEDAS DE NÍQUEL

Moeda de 50 centavos de 1967. Anverso: 10 CENTAVOS/1967.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 1 cruzeiro de 1970. Anverso: 1 CRUZEIRO/1970.

Reverso: BRASIL.

1972 - Sesquicentenário da Independência do Brasil

(1 cruzeiro)

Moeda de 1 cruzeiro de 1972. Anverso: 1 CRUZEIRO.

Reverso: BRASIL/1972-1822.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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MOEDAS DE AÇO INOXIDÁVEL

1967/1979 - Reforma Monetária "Cruzeiro" (1, 2, 5, 10, 20 e 50 centavos - 1 cruzeiro)

Moeda de 1 centavo de 1967. Anverso: 1 CENTAVO/1967.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 2 centavos de 1969. Anverso: 2 CENTAVOS/1969.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 5 centavos de 1969. Anverso: 5 CENTAVOS/1969.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 10 centavos de 1977. Anverso: 10 CENTAVOS/1977.

Reverso: BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 20 centavos de 1975. Anverso: 20 CENTAVOS/1975.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 50 centavos de 1976. Anverso: 10 CENTAVOS/1976.

Reverso: BRASIL.

1975/1978 - Plano Numismático para FAO (1, 2 e 5 centavos)

Moeda de 1 centavo de 1975. Anverso: ALIMENTOS PARA O MUNDO/1 CENTAVO/AÇÚCAR/1975.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 2 centavos de 1975. Anverso: ALIMENTOS PARA O MUNDO/2 CENTAVOS/SOJA/1975.

Reverso: BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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85

Moeda de 5 centavos de 1975. Anverso: ALIMENTOS PARA O MUNDO/5 CENTAVOS/CARNE/1975.

Reverso: BRASIL.

1979/1986 - Padrão Monetário "Cruzeiro" (1 centavo - 1, 5, 10, 20, 50 cruzeiros)

Moeda de 1 centavo de 1979. Anverso: 1 CENTAVO/1979.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 1 cruzeiro de 1982. Anverso: 1 CRUZEIRO/1982.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 5 cruzeiros de 1982. Anverso: 5 CRUZEIROS/1982.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 10 cruzeiros de 1985. Anverso: 10 CRUZEIROS/1985.

Reverso: BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 20 cruzeiros de 1985. Anverso: 20 CRUZEIROS/1985.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 50 cruzeiros de 1983. Anverso: 50 CRUZEIROS/1983.

Reverso: BRASIL.

1985 - Plano Numismático para FAO

(1 e 5 cruzeiros)

Moeda de 1 cruzeiro de 1985. Anverso: 1 CRUZEIRO/1985.

Reverso: ALIMENTOS PARA O MUNDO/BRASIL/AÇÚCAR.

Moeda de 5 cruzeiros de 1985. Anverso: 5 CRUZEIROS/1985.

Reverso: ALIMENTOS PARA O MUNDO/BRASIL/CAFÉ.

1985/1986 - Padrão Monetário "Cruzeiro" (100, 200 e 500 cruzeiros)

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 100 cruzeiros de 1986. Anverso: BRASIL/100 CRUZEIROS/1986.

Moeda de 200 cruzeiros de 1986. Anverso: BRASIL/200 CRUZEIROS/1986.

Moeda de 500 cruzeiros de 1985. Anverso: BRASIL/500 CRUZEIROS/1985.

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NORMALIZAÇÃO INSTITUCIONAL

(1985 à Atual)

No final de 1983 iniciou-se o movimento pelas eleições diretas para presidente da república, conhecido como campanha das "diretas já". No decorrer de 1984 a campanha mobilizou milhões de pessoas, em gigantescos comícios e passeatas em todo o Brasil. Mesmo assim, a emenda constitucional nesse sentido, apresentada pelo deputado Dante de Oliveira, do PMDB de Mato Grosso, não foi aprovada por falta de quórum. No dia da votação, o governo decretou o estado de emergência no Distrito Federal e em dez municípios de Goiás, inclusive Goiânia, e impediu a pressão dos manifestantes. Em junho de 1984, o senador José Sarney renunciou à presidência do PDS e formou a Frente Liberal, que apoiou a candidatura de Tancredo Neves à presidência. Em agosto, a Frente Liberal e o PMDB uniram-se e Sarney foi escolhido como candidato a vice-presidente. O presidente eleito empreendeu uma viagem a vários países e ao voltar dedicou-se à organização do seu governo. Entretanto, na véspera da data marcada para sua posse, Tancredo foi internado num hospital de Brasília, para uma cirurgia. Em seu lugar, tomou posse, interinamente, o vice José Sarney. Depois de prolongada agonia, Tancredo veio a falecer em São Paulo, em 21 de abril de 1985, e um sentimento geral de frustração tomou conta do país. Tão logo assumiu o governo, em 15 de março de 1990, Collor baixou o mais drástico pacote econômico da história do país, que bloqueou cerca de dois terços do dinheiro circulante. A inflação, após súbita queda, voltou a subir. A ministra da Economia, Zélia Cardoso de Melo, foi substituída por Marcílio Marques Moreira. Para os Ministérios da Justiça e da Saúde, foram convidados, respectivamente, Célio Borja e Adib Jatene. Com esses nomes, de excelente reputação moral e competência profissional, Collor tentou reaver credibilidade para seu governo. Nesse momento começaram as denúncias de corrupção em vários ministérios, que culminaram com as acusações, feitas pelo próprio irmão do presidente, Pedro Collor de Melo, de um gigantesco esquema de corrupção, capitaneado por Paulo César Cavalcanti Farias, tesoureiro da campanha presidencial de Collor. Itamar tornou-se presidente num dos momentos mais graves da história brasileira. Além da crise política que colocou à prova a estabilidade das

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instituições, o país enfrentava também grandes dificuldades na área econômica, com recessão, desemprego e crescente inflação. Logo que assumiu, ainda interino, Itamar nomeou novo ministério (de caráter multipartidário, para tentar garantir apoio do Congresso) e baixou medida provisória destinada a reverter a centralização administrativa estabelecida pelo governo Collor: superministérios como os da Economia, Fazenda e Planejamento e o da Infra-estrutura foram desmembrados. O novo mandatário também tomou iniciativas destinadas a moralizar a administração pública, tais como a criação do Centro Federal de Inteligência (CFI), destinado a combater a corrupção no governo, a Auditoria-Geral, com a função de fiscalizar o uso dos recursos públicos, e a Ouvidoria-Geral, que receberia da população denúncias sobre irregulares no governo. Lançado o real em 1º de julho e com a estabilidade econômica que se seguiu, a popularidade de Fernando Henrique Cardoso, o que lhe permitiu derrotar Luís Inácio Lula da Silva logo no primeiro turno da eleição, com 54,30% dos votos contra 27,97%. No Congresso, a coalizão de Cardoso assegurou 36% das cadeiras da Câmara e 41% das do Senado. Enquanto isso, o governo tomava uma série de medidas para proteger a nova moeda, como a restrição ao crédito (para coibir excesso de consumo) e liberalização das importações (para evitar desabastecimento e estimular a concorrência). Fernando Henrique Cardoso tomou posse como presidente em 1º de janeiro de 1995, com um programa de reformas que incluía o fim do monopólio estatal nas áreas de petróleo, transporte, energia e telecomunicações; reforma da previdência social; privatização de empresas estatais; a reforma fiscal; e reforma da administração pública e foi reeleito presidente em 1999. Luís Inácio "Lula" da Silva tomou posse em 01/01/2003.

PRESIDENTES

Tancredo Neves Faleceu antes de tomar posse

José (Sarney) Ribamar Ferreira de Araújo 15/03/1985 a 15/03/1990

Fernando Affonso Collor de Mello 15/03/1990 a 02/10/1992

Itamar Augusto Cautiero Franco 02/10/1992 a 01/01/1995

Fernando Henrique Cardoso 01/01/1995 a 01/01/1999

Fernando Henrique Cardoso 01/01/1999 a 01/01/2003

Luís Inácio "Lula" da Silva 01/01/2003 a 01/01/2011

Dilma Rousseff 01/01/2011 a ..................

MOEDAS CUNHADAS NO PERÍODO: Ouro: 20 reais Prata: 200 cruzados novos - 500 e 2.000 cruzeiros - 2, 3, 4 e 5 reais Aço Inoxidável: 1, 5, 10, 20, 25 e 50 centavos - 1, 5, 10 e 100 cruzados - 1 cruzado novo - 1, 5, 10, 50, 100, 500, 1.000, 5.000 cruzeiros - 5, 10, 50 e 100 cruzeiros reais - 1 real Bi-Metálica: 1 real

Cupro-Níquel : 2 reais

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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MOEDAS DE PRATA

1989/1990 - Padrão Monetário "Cruzado Novo"

(200 cruzados novos)

Centenário da Proclamação da República

Moeda de 200 cruzados novos de 1989. Anverso: 1889 - CENTENÁRIO DA REPÚBLICA - 1989.

Reverso: 200 CRUZADOS NOVOS / BRASIL.

1990/1993 - Padrão Monetário "Cruzeiro"

(500 e 2.000 cruzeiros)

500 Anos do Descobrimento da América - Encontro de dois Mundos

Moeda de 500 cruzeiros de 1992. Anverso: ENCONTRO DE DOIS MUNDOS / 1492 - 1992.

Reverso: BRASIL / 500 CRUZEIROS / 1991.

II Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 2.000 cruzeiros de 1992. Anverso: MEIO AMBIENTE - DESENVOLVIMENTO / 1992.

Reverso: 2000 CRUZEIROS / BRASIL.

1994/... - Padrão Monetário "Real"

(2, 3, 4 e 5 reais)

300 anos da Casa da Moeda do Brasil

Moeda de 2 reais de 1994. Anverso: CASA DA MOEDA DO BRASIL / 300 ANOS / 1694.

Reverso: 2 REAIS / BRASIL / 1994.

4a Conquista do Campeonato Mundial de Futebol

Moeda de 4 reais de 1994. Anverso: CAMPEONATO MUNDIAL DE FUTEBOL / BRASIL / 1994 - 1970 - 1962 - 1958.

Reverso: 4 REAIS.

30 anos do Banco Central do Brasil

Moeda de 3 reais de 1995. Anverso: BRASIL / BC 30 ANOS.

Reverso: 3 REAIS.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Centenário de Belo Horizonte

Moeda de 3 reais de 1997. Anverso: BELO HORIZONTE / CENTENÁRIO / 1897 - 1997.

Reverso: 3 REAIS / BRASIL / 1997.

500 anos do Descobrimento do Brasil

Moeda de 5 reais de 2000. Anverso: BRASIL / 500 ANOS / 1500 - 2000.

Reverso: 5 REAIS.

100 anos do Nascimento do Presidente Juscelino Kubitschek

Moeda de 2 reais de 2002. Anverso: JK / BRASIL / CENTENARIO JUSCELINO KUBITSCHEK

Reverso:. 2 REAIS / 2002

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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100 anos do Nascimento do Escritor Carlos Drummond de Andrade

Moeda de 2 reais de 2002. Anverso:. Carlos DRUMMOND de Andrade / 1902 2002

Reverso:. BRASIL / 2 REAIS

Pentacampeonato Mundial de Futebol

Moeda de 5 reais de 2002. Anverso:. BRASIL / 2002 /PENTACAMPEÃO MUNDIAL DE FUTEBOL

Reverso:. 5 REAIS

100 Anos do Nascimento do Compositor Ary Barroso

Moeda de 2 reais de 2003. Anverso:. CENTENÁRIO / ARY BARROSO / 1903 2003

Reverso:. 2 REAIS / BRASIL

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100 Anos do Nascimento do Pintor Cândido Portinari

Moeda de 2 reais de 2003. Anverso:. CENTENÁRIO / PORTINARI / 1903 2003

Reverso:. 2 REAIS / BRASIL

Centenário da FIFA

Moeda de 2 reais de 2004. Anverso:. CENTENÁRIO DA FIFA / 100 / FUTEBOL MUNDIAL

Reverso:. 2 REAIS / BRASIL / 2004

Centenário do Vôo do 14 Bis

Moeda de 2 reais de 2006. Anverso:. BRASIL / CENTENÁRIO DO VÔO DO 14 BIS / 1906 2006

Reverso:. 2 REAIS / Santos Dummont

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Jogos Pan-americanos Rio

Moeda de 5 reais de 2007. Anverso: Logomarca oficial dos XV Jogos Pan-americanos / RIO 2007

Reverso: 5 REAIS / BRASIL 2007/XV JOGOS PANAMERICANOS

100 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil

Moeda de 5 reais de 2008. Anverso:. 200 ANOS DA CHEGADA DA FAMÍLIA REAL AO BRASIL / 1808 - 2008 Reverso:. 5 REAIS / nomes e as datas de criação de instituições bicentenárias

50 ANOS DE BRASÍLIA - PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE - UNESCO

Moeda de 5 reais de 2010. Anverso: PATRIMONIO DA HUMANIDADE - UNESCO / BRASÍLIA 1960 2010.

Reverso: 5 REAIS / BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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COPA DO MUNDO DA FIFA - ÁFRICA DO SUL 2010

Moeda de 5 reais de 2010. Anverso:. COPA DO MUNDO DA FIFA / ÁFRÍCA DO SUL 2010

Reverso:. 5 REAIS / BRASIL

OURO PRETO - PATRIMÔNIO DA HUMANIDADE- UNESCO

Moeda de 5 reais de 2011. Anverso: PATRIMONIO DA HUMANIDADE - UNESCO / OURO PRETO 1960 2011.

Reverso: 5 REAIS / BRASIL.

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MOEDAS DE AÇO INOXIDÁVEL

1985/1986 - Padrão Monetário "Cruzeiro" (100, 200 e 500 cruzeiros)

Moeda de 100 cruzeiros de 1986. Anverso: BRASIL / 100 CRUZEIROS / 1986.

Moeda de 200 cruzeiros de 1986. Anverso: BRASIL / 200 CRUZEIROS / 1986.

Moeda de 500 cruzeiros de 1986. Anverso: BRASIL / 500 CRUZEIROS / 1986.

1986/1988 - Padrão Monetário "Cruzado" (1, 5, 10, 20 e 50 centavos, 1, 5, e 10 cruzados)

Moeda de 1 centavo de 1986. Anverso: BRASIL / 1 CENTAVO / 1986.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 5 centavos de 1986. Anverso: BRASIL / 5 CENTAVOS / 1986.

Moeda de 10 centavos de 1986. Anverso: BRASIL / 10 CENTAVOS / 1986.

Moeda de 20 centavos de 1987. Anverso: BRASIL / 20 CENTAVOS / 1987.

Moeda de 50 centavos de 1988. Anverso: BRASIL / 50 CENTAVOS / 1988.

Moeda de 1 cruzado de 1988. Anverso: BRASIL / 1 CRUZADO / 1988.

Moeda de 5 cruzados de 1986. Anverso: BRASIL / 5 CRUZADOS / 1986.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 10 cruzados de 1988. Anverso: BRASIL / 10 CRUZADOS / 1988.

1988 - Padrão Monetário "Cruzado" - Centenário da Abolição da Escravatura 1888-1988

(100 cruzados)

Moeda comemorativa de 100 cruzados de 1988. Anverso: BRASIL / 100 CRUZADOS.

Reverso: CENTENÁRIO DA ABOLIÇÃO / 1888 - 1988 / AXÉ.

Moeda comemorativa de 100 cruzados de 1988. Anverso: BRASIL / 100 CRUZADOS.

Reverso: CENTENÁRIO DA ABOLIÇÃO / 1888 - 1988 / AXÉ.

Moeda comemorativa de 100 cruzados de 1988. Anverso: BRASIL / 100 CRUZADOS.

Reverso: CENTENÁRIO DA ABOLIÇÃO / 1888 - 1988 / AXÉ.

1989/1990 - Padrão Monetário "Cruzado Novo" (1, 5, 10 e 50 centavos, 1 cruzado novo)

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 1 centavo de 1989. Anverso: BRASIL / 1 CENTAVO.

Reverso: 1989.

Moeda de 5 centavos de 1989. Anverso: BRASIL / 5 CENTAVOS.

Reverso: 1989.

Moeda de 10 centavos de 1989. Anverso: BRASIL / 10 CENTAVOS.

Reverso: 1989.

Moeda de 50 centavos de 1989. Anverso: BRASIL / 50 CENTAVOS.

Reverso: 1989.

Moeda de 1 cruzado novo de 1989. Anverso: BRASIL / 1 CRUZADO NOVO.

Reverso: CENTENÁRIO DA REPÚBLICA 1889 - 1989.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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1990/1993 - Padrão Monetário "Cruzeiro" (1, 5, 10 e 50, 100, 500, 1.000 e 5.000 cruzeiros)

Moeda de 1 cruzeiro de 1990. Anverso: BRASIL / 1 CRUZEIRO.

Reverso: 1990.

Moeda de 5 cruzeiros de 1991. Anverso: BRASIL / 5 CRUZEIROS.

Reverso: 1991.

Moeda de 10 cruzeiros de 1991. Anverso: BRASIL / 10 CRUZEIROS.

Reverso: 1991.

Moeda de 50 cruzeiros de 1992. Anverso: BRASIL / 50 CRUZEIROS.

Reverso: 1992.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 100 cruzeiros de 1993. Anverso: BRASIL / 100 CRUZEIROS / 1993.

Reverso: PEIXE-BOI.

Moeda de 500 cruzeiros de 1993. Anverso: BRASIL / 500 CRUZEIROS / 1993.

Reverso: TARTARUGA MARINHA.

Moeda de 1.000 cruzeiros de 1993. Anverso: BRASIL / 1.000 CRUZEIROS / 1993.

Reverso: ACARÁ.

Moeda comemorativa de 5.000 cruzeiros de 1992. Anverso: BRASIL / 5.000 CRUZEIROS.

Reverso: LIBERDADE / CIDADANIA / TIRADENTES / 1792 - 1992.

1993/1994 - Padrão Monetário "Cruzeiro Real" (5, 10 e 50 e 100 cruzeiros reais)

Moeda de 5 cruzeiros reais de 1994. Anverso: BRASIL / 5 CR$ / 1994.

Reverso: ARARA.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 10 cruzeiros reais de 1993. Anverso: BRASIL / 10 CR$ / 1993.

Reverso: TAMANDUÁ.

Moeda de 50 cruzeiros reais de 1993. Anverso: BRASIL / 50 CR$ / 1993.

Reverso: ONÇA PINTADA.

Moeda de 100 cruzeiros reais de 1994. Anverso: BRASIL / 100 CR$ / 1994.

Reverso: LOBO GUARÁ.

1994/1997 - Padrão Monetário "Real" - 1a Família (1, 5, 10, 25 e 50 centavos e 1 real)

Moeda de 1 centavo de 1997. Anverso: 1 CENTAVO / 1997.

Reverso: BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 5 centavos de 1996. Anverso: 5 CENTAVOS / 1996.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 10 centavos de 1997. Anverso: 10 CENTAVOS / 1997.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 25 centavos de 1995. Anverso: 25 CENTAVOS / 1995.

Reverso: BRASIL.

Moeda de 50 centavos de 1994. Anverso: 50 CENTAVOS / 1994.

Reverso: BRASIL.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Moeda de 1 real de 1994. Anverso: 1 REAL / 1994.

Reverso: BRASIL.

1998/... - Padrão Monetário "Real" - 2a Família (1, 5, 10, 25 e 50 centavos)

Moeda de 1 centavo de 1998. Anverso: 1 CENTAVO / 1998. Reverso: BRASIL / CABRAL.

Moeda de 5 centavos de 1998. Anverso: 5 CENTAVOS / 1998.

Reverso: BRASIL / TIRADENTES.

Moeda de 10 centavos de 1998. Anverso: 10 CENTAVOS / 1998.

Reverso: BRASIL / PEDRO I.

Moeda de 25 centavos de 1998. Anverso: 25 CENTAVOS / 1998. Reverso: BRASIL / DEODORO.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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106

Moeda de 50 centavos de 1998. Anverso: 50 CENTAVOS / 1998.

Reverso: BRASIL / RIO BRANCO.

MOEDAS BI-METÁLICA

(1 real)

1998/... - Padrão Monetário "Real"

Moeda de 1 real de 1998. Anverso: 1 REAL / 1998.

Reverso: BRASIL.

Cinqüentenário da Declaração Universal dos Direitos Humanos

Moeda de 1 real de 1998. Anverso: 1 REAL / 1998.

Reverso: CINQÜENTENÁRIO DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS / BRASIL .

Mudanças das moedas - R$0,50 e R$1,00 em 2002

A partir de junho de 2002, o Banco Central colocou em circulação as moedas de R$0,50 e de

R$1,00 com pequenas modificações em suas características físicas.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Centenário Juscelino Kubitschek

Moeda de 1 real de 2002. Anverso: 1 REAL / 2002.

Reverso: BRASIL / CENTENÁRIO JUSCELINO KUBITSCHEK.

40 Anos do Banco Central

Moeda de 1 real de 2005. Anverso: 1 REAL / 2005.

Reverso: BANCO CENTRAL DO BRASIL / 1965 40 ANOS 2005.

MOEDAS DE CUPRO-NÍQUEL

Jogos Pan-americanos Rio

Moeda de 2 reais de 2007. Anverso: 2 REAIS / BRASIL 2007/XV JOGOS PANAMERICANOS.

Reverso: RIO 2007.

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MOEDAS DO BRASIL 1694 ~ 2011

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Centenário da Imigração Japonesa no Brasil

Moeda de 2 reais de 2008. Anverso: 2 REAIS / BRASIL.

Reverso: CENTENARIO DA IMIGRAÇÃO JAPONESA NO BRASIL /1908 2008.

Recompilado em 04/11/2009 por William Rayel.

Atualizado em: 4/07/2011

Fonte: http://www.nomismatike.hpg.ig.com.br

http://www.geocities.com/Athens/Cyprus/8943/Brasil/Brasil.html

http://www.bcb.gov.br/?MOEDAREL