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COLÉGIO ESTADUAL MONSENHOR MIGUEL JOSÉ MICKOSZ ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO RIBEIRÃO VERMELHO BR-116 KM-172 QUITANDINHA - PARANÁ PROPOSTA POLÍTICO PEDAGÓGICA ENSINO FUNDAMENTAL QUITANDINHA 2010

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COLÉGIO ESTADUAL MONSENHOR MIGUEL JOSÉ MICKOSZ

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

RIBEIRÃO VERMELHO BR-116 KM-172

QUITANDINHA - PARANÁ

PROPOSTA POLÍTICO PEDAGÓGICA

ENSINO FUNDAMENTAL

QUITANDINHA

2010

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1- APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Monsenhor Miguel José

Mickosz, foi elaborado a partir da integração de intenções dos profissionais da educação,

alunos e comunidade através de estudos, reflexão e exposição de ideias sobre os

objetivos desta para um posicionamento efetivo diante das transformações sociais, as

quais exigem novos rumos educacionais visando atender às necessidades de todos no

sentido de socialização e integração com as perspectivas de uma educação que forme e

informe, habilitando o educando para inserir-se de forma eficiente no mundo globalizado.

Este projeto pretende estabelecer objetivos claros, respeitando a possibilidade de

aquisição de conhecimento de forma a preparar o educando para enfrentar e as

situações do cotidiano e destacar-se em varias áreas do conhecimento, e assim saber

articular os desafios que encontrará na sociedade, procurando desenvolver o respeito às

particularidades na busca por um sistema mais igualitário ao que se refere às

oportunidades a todos.

Todos os membros da comunidade escolar participaram da busca por uma

caracterização precisa da clientela atendida pela instituição, para que, a partir do

conhecimento da realidade, objetivos fossem pensados para atender as efetivas

necessidades dos educandos, buscando além da realidade imediata, criar novas

perspectivas para implantação de um futuro com possibilidades, com base na construção

de conhecimentos que façam parte das necessidades educacionais e desenvolvimento

de habilidades e valores que formem para o pleno desenvolvimento da cidadania.

A educação estabelece novos horizontes, e, visando desenvolver um novo

paradigma que possibilite criar estratégias eficientes, para alcança-los, através da

colaboração, esforço e participação de todos, é que apresentamos o Projeto Político

Pedagógico desta instituição, para que a prática pedagógica esteja viva e pulsante em

nosso cotidiano escolar, nesta sociedade que se encontra em constante

desenvolvimento, com desafios a superar na formação de seres realmente humanos.

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2- Identificação do Estabelecimento de Ensino

Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz-

Código: 00571

Município de Quitandinha

Código: 2140

Dependência Administrativa Estadual

Código: 02

NRE AM-SUL

Código: 03

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização da Escola:

Resolução nº 178 de 14/02/1.990

Ato de reconhecimento da Escola:

Resolução nº 3171/04 de 21/10/2.004

Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº 06/2.001 de 02/01/2.001

Distância da Escola do NRE: aproximadamente 85 Km.

Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz de 5ª a 8ª série do Ensino

Fundamental e 1ª a 3ª ano do Ensino Médio.

BR 116, Km 172, Ribeirão Vermelho – Quitandinha – Paraná

CEP: 83.840-000

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Organização da Entidade Escolar

Modalidade de Ensino

Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Estrutura e Recursos Humanos

O Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz funciona no período matutino

de 7:30 às 11:50, de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, tendo como integrantes do quadro

docente professores, diretora, 01 secretário, e 01 administrativo, 01 pedagoga, 03

funcionárias de serviços gerais e 05 turmas de Ensino Fundamental e 03 turmas do

Ensino Médio, perfazendo um total de 203 alunos. Sendo que contamos também com 03

projetos viva escola e uma turma de CELEM no período vespertino.

O prédio dispõe de 08 salas de aula, com dualidade administrativa com a Escola

Rural Municipal São João no período vespertino. No período matutino o Colégio Estadual

Monsenhor Miguel José Mickosz.

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RELACÃO DE PROFESSORES:

PROFESSORES FORMAÇÃO ATUAÇÃO

Franciele Alves dos Santos Artes Visuais Artes

Miguel Ivo Rzeczycki Biologia e CiênciasBiologia

Cleusa Maria Rautte Ciências Ciências

Eveline de Lima Wenski Educação Física-LP Ed. Física

Jusciano Renato Malacoski História Ens. Religioso

Jusciano Renato Malacoski História Filosofia

Franciele Regiane KuzeratskiAcadêmica de Ciências

Biológicas

Física

Nelli Teider História/Geografia Geografia

Edemar Dos Santos Lisboa História História

Caroline Lipinski Letras - LP Língua Portuguesa

Bernadete de Araújo Matemática Matemática

Maurício Corrêa Ciências Biológicas Química

Carolina Kaiss Sociologia Sociologia

Isabel Cristina Figura Letras -LP LEM. Inglês

Tatiane Karpinski Letras - EspanholProjeto Viva Escola

Atividades Literárias

Nelli Teider HistóriaProjeto Viva Escola

Cultural Regional

Franciele Alves dos Santos Educação Física Projeto Viva Escola Dança

Tatiane Karpinski Letras - Espanhol CELEM - Espanhol

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RELAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR MIGUEL JOSÉ MICKOSZ.

FUNCIONÁRIO FORMAÇÃO ATUAÇÃO

Marines R. Magneski Estudos Sociais-Comp. Moral e Cívica e

OSPB

Diretora

Adriane Ap. Iargas Pedagogia Pedagoga

Maria Denize Obzut Pedagógica Administrativo

Fábio V. Lechinoski Ensino Médio Secretário

Maria Célia F. Dubiela Ensino Médio Completo Aux. de Serviços Gerais

Josenilda Moreira Andrade Ensino Fundamental Completo Aux. de Serviços Gerais

Vanda Dranka Ensino Fundamental Completo Aux. de Serviços Gerais

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RELAÇÃO DAS TURMAS

Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, funciona no período matutino

de 7:30 às 11:50, de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio com 26

professores, 01 diretora, 01 pedagoga, 01 secretário, 02 administrativo 03 funcionários de

serviços gerais e 08 turmas num total de 203 alunos:

01 turma de 5ª série com 28 alunos

01 turma de 6ª série com 40 alunos

02 turma de 7ª série 43 alunos

01 turma de 8ª série com 26 alunos

01 turma de 1º ano com 23 alunos;

01 turma de 2º ano com 25 alunos;

01 turma de 3º ano com 20 alunos;

Histórico da Instituição

O colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz – Ensino Fundamental – 5ª a

8ª séries e Ensino Médio, localizada em Ribeirão Vermelho. O nome Ribeirão Vermelho

vem da cor da agua do rio que desce suas cabeceiras na serra da pedra vermelha e é de

cor avermelhada. Os primeiros moradores chegaram por volta de 1850 e eram famílias

simples e trabalhadoras.

A comunidade do Ribeirão Vermelho e uma das mais intensas de Quitandinha com

destaque para o centro desta comunidade chamada de Bolão, neste mudar ainda

permanece a escola e a capela mais antiga do lugar.

Na decada de 60 o Padre Jose Miguel Mickosz inicio seu trabalaho com um

impulso de mudanças. Um de seus primeiros trabalhos foi a criação do municipio de

Quitandinha. Construiu tambem a torre da igreja matriz e alguns reparos na mesma,

construiu a casa das irmas e algumas capelas, como no Ribeirão Vermelho. Nesta

decada o padre Miguel foi agraciado com o titulo de Monsenhor. A origem do nome do

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Colégio se deu em homenagem ao Monsenhor Miguel José Mickosz que foi um dos

maiores fundadores do muinicipio.

Esta Comunidade fica localizada a o km 172 e Br 116, Município de Quitandinha,

Estado do Paraná, aproximadamente 80 km da SEED e entrou em funcionamento sob o

mandato do Prefeito Municipal Senhor João Santana Pinto.

A área útil total da Escola é de 452,99 m2.

A Resolução nº 178 de 14/02/90, habilitou o Estabelecimento a atuar no segmento

educacional de Ensino Fundamental de quinta a oitava séries, publicada no Diário Oficial

do Estado do Paraná em 14/02/90.

O Estabelecimento atende à demanda escolar da localidade de Ribeirão Vermelho

e localidades vizinhas, no Ensino Fundamental de quinta a oitava série, sendo uma

unidade escolar mantida e de propriedade do Estado do Paraná. Tem por finalidade,

atendendo ao disposto nas Constituições Federal e Estadual e na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, ministrar Ensino Fundamental, observada em cada caso a

legislação e normas especificamente aplicáveis.

A Resolução nº 1400/95 de 12/04/95, prorrogou a autorização de funcionamento

pelo período de 96/97.

Com o Parecer nº 221/98 aprovado em 23/07/98, prorroga o prazo de Autorização

de Funcionamento do Curso Ensino Fundamental – 5ª a 8ª séries.

Caracterização da Comunidade

O colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, localizada a Br 116, Km 172,

na localidade de Ribeirão Vermelho, atende a uma clientela pertencente a várias

localidades vizinhas, que se encontram a uma distância de até 11 Km da escola,

utilizando-se de transporte escolar fornecido pela Prefeitura Municipal.

A presença da família se faz em momentos de visita à escola sempre que pais ou

responsáveis achem necessário e também em virtude de convite ou convocação da

escola. À distância e a necessidade de transporte para o acesso dos pais, interfere em

um contato mais direto e freqüente com os mesmos.

A comunidade tem na atividade agrícola sua principal fonte de trabalho e renda,

através do cultivo de feijão e milho, hortifrutigranjeiros (criação de gado, granjas,

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plantações de morango, camomila e ervas medicinais).

Geram também empregos, a Empresa Mafrense que produz pedra brita, pontos de

borracharia e mecânica, carregamento de lenha, bancas a beira da BR 116 que

comercializam os produtos da região e alguns funcionários públicos municipais e

estaduais pertencentes à escola e prefeitura. Podemos observar, através do relato dos

alunos, que em uma grande parcela das famílias, as mães são donas de casa, não

trabalham fora ou ajudam no cultivo da lavoura.

Os moradores da região, de descendência polonesa, italiana, portuguesa e outras

etnias miscigenadas, cultivam a tradição comemorando anualmente a festa do padroeiro

local São João Batista, possuem capelas visitadas mensalmente pelo padre e realizam

cultos dominicais.

A clientela costuma freqüentar a quadra esportiva da escola para fazer atividades

esportivas no final de semana, existem serviços de saúde em um mini-posto e a

comunidade local é assistida pelos programas sociais oferecidos pelo governo, tais como:

Programa do Leite, Bolsa Família.

As famílias da comunidade em sua maioria, não apresentam grande renda familiar,

e muitas vezes sua constituição apresenta uma grande diversidade de configurações,

fugindo ao antigo e tradicional modelo com pai, mãe e filhos.

Muitos de nossos alunos vivem com avós ou tios, e algumas vezes chegam a

trocar de famílias, passando a morar com pessoas fora de seu vínculo familiar.

Existem famílias na comunidade, que vivem em situação socioeconômica precária,

sem condições básicas de trabalho, moradia, nutrição e saúde, acesso limitado ao lazer e

á cultura, caracterizando qualidade de vida insatisfatória e pouca esperança em relação a

um futuro mais promissor para a família.

Uma porcentagem razoável de nossos alunos apresenta instabilidade emocional,

temperamento difícil, conflitos certamente provenientes do ambiente familiar, talvez

frutos de educação de certa forma muito permissiva, o que vem ocasionando grande

dificuldade de convivência destes alunos no ambiente escolar, causando

conseqüentemente também baixo rendimento na escola.

Os fatores mencionados demonstram que a escola possui um desafio, trabalhar

visando o desenvolvimento pessoal e social do educando, preparando-o para viver e

trabalhar num novo contexto da sociedade contemporânea.

Nossa sociedade apresenta diferenças socioeconômicas marcantes e

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características que, muitas vezes influem na vida e no comportamento do nosso aluno,

que não prioriza os estudos e desconhece conceitos básicos para o desenvolvimento da

cidadania. Apesar dos dispositivos da legislação brasileira que amparam crianças e

adolescentes, precisando desenvolver maior senso de responsabilidade e criticidade a

cerca de seus atos.

Apesar disso, a maioria de nossos alunos tem uma visão positiva da escola

enquanto ambiente educativo, da ludicidade através do esporte, convivência com amigos,

pela forma com que são tratados pelos funcionários professores e direção, mas mesmo

assim, há muito que refletir e interferir na prática para sanar casos existentes de evasão e

baixo rendimento no que se refere às disciplinas curriculares.

A indisciplina e deficiências nas normas de conduta são fatos percebidos pelos

próprios alunos, os quais demonstram sentir dificuldades de interação com alguns

colegas no ambiente escolar e fora dele. É outra perspectiva importante a ser tratada

neste documento.

LEVANTAMENTO DO ESPAÇO FISICO E AMBIENTE PEDAGOGICO.

Ambientes Pedagógicos:

A biblioteca está em funcionamento,mas não possui profissional específico na

função de bibliotecário, somente um administrativo e seu acervo carece de exemplares

em várias áreas importantes de pesquisa e produção de trabalhos para alunos e

professores.

Laboratório de ciências ( possuímos apenas alguns materiais)

AÇÕES: Laboratório de Informática onde os professores já realizam atividade

juntamente com seus alunos, e em relação a TVPENDRIVE recebemos as TV, a qual

esta sendo utilizada pelos professores e alunos.

Referente a TV PAULO FREIRE o seu conteúdo já esta em andamento

(transmissão) e os professores estão participando de acordo com o seu horário

disponível. .

Recursos Materiais

De acordo com o inventário da Escola referente ao ano de 2.010, este

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Estabelecimento de Ensino possui como materiais permanentes de consumo duráveis,

pedagógicos e administrativos:

ÓRGÃO QUANT. MATERIAL

0033 01 VÍDEO CASSETE

0033 01 RETROPROJETOR GMI 6634/97

0033 01 MICROSCÓPIO / ESTEROSCÓPIO

0033 01 TORSO HUMANO M85 CM

0033 01 APARELHO DE DVD

0470 01 ANTENA PARABÓLICA

0470 02 MÁQUINA DE ESCREVER MANUAL

0470 01 KIT MATERIAL P/ LABORATÓRIO C/ 61 PEÇAS

0472 01 IMPRESSORA JATO DE TINTA HP DESKJET 3535

0472 01 CÂMERA FOTOGRÁFICA MITSUCA PC 661

0472 01 APARELHO DE SOM DIPLOMAT DP 3022

0472 01 VÍDEO CASSETE MOD JUC HR 14020

0472 01 IMPRESSORA MATRICIAL EPSON LX-300+

0472 01 ESTABILIZADOR DE VOL. IBM 4679 3BM V

0472 01 CAIXA ACÚSTICA

0472 01 TV 20”

0472 01 FILMADORA

0472 01 CÂMERA FOTOGRÁFICA DIGITAL'

472 1 IMPRESSORA MULTI-FUNCIONAL HP LASER 1120

OBS: O código refere-se ao órgão a que pertencem os bens relacionados, sendo:

0033: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO.

0470: FUNDEPAR 0472: FUNDEPAR E APMF

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3-OBJETIVO GERAL:

GARANTIR a democratização do saber sistematizado, produzido e acumulado

historicamente pela humanidade, através da participação de todos os segmentos da

comunidade escolar e também proporcionar um ambiente favorável para o ensino -

aprendizagem e bom relacionamento entre todos, onde possa ocorrer um

desenvolvimento integral do educando, com criticidade, criatividade e participação.

ENVOLVER a comunidade para a participação na administração escolar e

desenvolvimento da qualidade de ensino, evitando a evasão e a repetência, envolvendo

as famílias e comunidade em geral na organização e participação de eventos, que

possam desenvolver atividades culturais.

INCENTIVAR o corpo docente e funcionários a participação de cursos

relacionados a sua área de atuação, visando aprimorar e valorizar a atuação em sala de

aula, como: organização de grupos de estudos através de textos de apoio relacionados

por área de forma geral, que garantam a qualidade de ensino e sua apropriação mais

totalizada, para que possamos oferecer aos alunos a possibilidade de acesso aos

conhecimentos que lhes permitam constituir sua autonomia intelectual e social, bem

como viabilizar seu ingresso no mercado de trabalho.

TORNAR a Escola um ambiente de difusão da cultura capaz de estimular o aluno a

permanecer maior tempo nela, sempre de maneira educativa e produtiva, inserida nos

preceitos básicos da pedagogia e da filosofia educacional estimulando assim a discussão

e o questionamento do fazer pedagógico aos alunos e professores, efetivando o processo

educacional através da vivência e apropriação do saber sistemático, científico e universal,

elaborando e construindo o seu saber cultural.

MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, funciona no período

matutino de 7:30 às 11:50, de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio 26

professores, 01 diretora, 01 pedagoga, 01 secretário, 02 administrativo 03 funcionários de

serviços gerais e 08 turmas num total de 203 alunos e no período da vespertino conta

com 03 turmas do Programa Viva Escola e com 01 turma de Celem.

O horário máximo permitido para a entrada na Instituição de Ensino é de 7:45 para

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alunos, professores e funcionários.

A instituição segue o calendário escolar estabelecimento e aprovado pelo Núcleo

Regional de Educação do Paraná (NREAM-SUL), onde constam 200 dias letivos anuais,

divididos em 04 bimestres de fevereiro a dezembro com um período de recesso escolar

em julho.

A Língua Estrangeira Moderna:

A Língua Estrangeira Moderna adotada por esta instituição é Língua Inglesa.

Estudos sobre o Estado do Paraná:

Os estudos referentes ao Paraná são abordados interdisciplinarmente em

disciplinas como: História, Geografia, Ciências, entre outras.

Estratégias da Escola para Articulação com a Família e Comunidade.

Este trabalho já vem sendo desenvolvido em nossa escola desde os anos

anteriores, o qual favorece a participação coletiva, envolvendo todo o colegiado de

forma que garanta uma melhor organização das ações da instituição em um esforço

abrangente, para que se consiga definir e entender as necessidades para se chegar a um

processo decisório no ambiente escolar, onde todos são valorizados e ouvidos para

poder definir as ações de uma maneira democrática e autônoma. Sendo assim, estamos

ciente de que realizando um trabalho democrático e contribuindo para que haja

consciência de que a escola democrática só existe com a colaboração de todos juntos

buscando desta forma o envolvimento da família na vida escolar, contribuindo assim no

processo ensino-aprendizagem, com isso podemos afirmar que o sucesso escolar

depende do apoio e inclusão da família resolvendo muitas vezes os problemas que

permeio como evasão, repetência, dificuldade de aprendizagem.

A escola busca também apoio e envolvimento da comunidade em festividades,

sejam elas realizadas para arrecadação de recursos ou apresentações realizadas pelos

alunos com intenção de desenvolver e estimular a participação da comunidade em um

momento cultural. Tendo em vista a grande necessidade de parceria entre família, escola

e comunidade, para que se possa desenvolver um ambiente educacional dinâmico e

integrado, pois os pais precisam estar presentes na educação e construção de limites

para os adolescentes, a instituição realiza, ao final de cada bimestre, reuniões com os

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pais para entrega de boletins, nas quais o contato com os professores pode esclarecer

pontos importantes acerca do comportamento e socialização do educando, fator

importantíssimo para seu sucesso escolar. Também é realizada palestras este

trabalho vem sendo destacado com o patrulha juntamente com a direção e equipe

pedagógica, que está direcionada aos aos pais e membros da comunidade, tendo em

vista que até o presente momento apenas os alunos tiveram oportunidade de assistir a

palestras com membros da comunidade e profissionais de diferentes áreas com a

abordagem de temas significativos a realidade dos educandos.

Apesar da distância geográfica que separa os pais da escola, e de ainda serem

poucas as ações implementadas visando á integração da escola e da comunidade, a

intenção é de progressivamente ir aumentando o contato e a participação dos pais no

ambiente escolar.

HORA ATIVIDADE

A hora-atividade é um momento em que o professor prepara as suas aulas, realiza

pesquisas, corrige avaliações, elabora trabalhos para desenvolver com os alunos

diariamente.

Em relação à hora concentrada, facilitaria na formação de grupo de estudos para

troca de ideias , experiências através das disciplinas afins, mas neste Estabelecimento

de Ensino não existe possibilidade, pois temos um professor por disciplina sendo a hora

atividade realizada por professor, individualmente.

DADOS ESTATÍSTICO DOS ALUNOS APROVADOS, REPROVADOS E

EVADIDOS

ANO 2008 ANO 2009

APROVADOS 95,00% 98,20%

REPROVADOS 3,50% 0,80%

EVADIDOS 1,50% 1,00%

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PROGRAMAS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO

Esta instituição vem desenvolvendo programas como Viva Escola, vinculado ao

Plano de Desenvolvimento da Educação – PDE, o programa visa contribuir para a

formação e atenção integral de crianças, adolescentes e jovens. Na Escola Jose mickosz,

também contamos com o Curso do Celem- Espanhol. Os responsáveis pelas atividades

oferecidas no contra-turno escolar são, os professores, diretora, pedagoga, e funcionários

em geral.

PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Os professores que integram o quadro de profissionais da educação desta

instituição, pertencem a várias escolas estaduais do município e trabalham no mínimo em

duas, ocorrendo casos de professores que pertencem a quatro escolas, e às vezes

também a escolas de Municípios vizinhos.

Assim sendo, os programas de capacitação, bem como, reuniões e encontros,

sempre que possível são organizados no estabelecimento de ensino e também sede do

município, buscando reunir todos os diretores das escolas com seu quadro integral de

funcionários.

Os profissionais participam também de cursos de capacitação promovidos pela

SEED, em Faxinal do Céu, CETEPAR, por Secretarias Municipais de Educação, em

Seminários. Na própria escola, em reuniões pedagógicas, TV Paulo Freire, grupos de

estudo, entre outros.

EXPERIÊNCIAS, DIFICULDADES E NECESSIDADES DE SUPERAÇÃO.

Ao iniciar o ano de 2010, os professores , ainda não estavam supridos nesta

Instituição para organizar todas as ações nesta instituição ,desta forma, sabemos que

para estruturar todas estas ações, precisamos de esforços coletivos, onde todos

possam participar da mesma maneira dando-nos opiniões e sugestões nos processos

decisórios e nas definições dos objetivos.

Esta Instituição tem finalidade de sempre estabelecer comunicações com as

entidades existentes em nosso município, desta maneira quando são acionadas, todas as

vezes realizam as ocorrências as quais estão contribuindo para melhor organização e

participação destas instituições.

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O estabelecimento trabalha conforme o calendário escolar, em caso de faltas o

professor deverá entrar em contato com a direção e parte pedagógica e elaborar o seu

projeto de aula, para o qual será estabelecido a data de reposição.

PROPOSTA PEDAGOGICA CURRICULAR/ PLANO DE TRABALHO DOCENTE

A escola refaz suas ações planejando, modificando sempre a sua prática

pedagógica.

Durante este ano, a equipe continuará orientando quanto a realização do plano de

trabalho docente para a melhoria escolar, deste mesmo modo procuraremos integrar as

ações ao plano de trabalho supervisionado.

O plano de ação do trabalho docente busca atender aos problemas e dificuldades

detectados pelos atuantes na educação, obtendo-se um bom desenvolvimento de sua

proposta pedagógica, com acompanhamento e avaliação das ações executadas,

propondo e realizando intervenções, que permitam a escola restringir os limites que

dificultam a concretização do seu plano de gestão democrática e ampliar os avanços

conquistados.

MARCO CONCEITUAL

CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO E DE HOMEM.

"... A educação não é um processo de adaptação do indivíduo à sociedade. O homem

deve transformar a realidade para ser mais, isto é, em sua busca constante pela

humanização..." Paulo Freire

O cão e a árvore também, são inacabados, mas o homem é um ser inacabado e

por isso se educa. Não haveria educação se o homem fosse um ser acabado. O homem

pergunta-se: quem sou? de onde venho? onde posso estar? O homem pode refletir sobre

si mesmo e colocar-se num determinado momento, numa certa realidade: é um ser na

busca constante de ser mais e, como um ser inacabado, que está em constante busca.

Eis aqui a a razão da educação.

Iniciamos esse diálogo com Freire citando acima o que o educador nos coloca

como ponto de partida para nossa reflexão sobre a educação e sobre o próprio homem.

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Para ele, educar não é uma mera transmissão de conhecimentos, um simples

"depositar" de conteúdos que os educandos vão deixando fazer em suas cabeças.

Educar vai, além disso, é uma busca, busca constante de sua humanização, portanto, o

homem não pode ser objeto dela, por isso, ninguém educa ninguém.

A nossa busca nessa discussão com o autor é perceber a importância por ele dada

à educação, através de uma formação humana, onde as pessoas estejam em constante

imbricamento com valores ontológicos para uma melhor relação entre os homens,

diferenciando-se, portanto, de uma educação voltada somente para o mercado de

trabalho, onde as pessoas se utilizam da educação para adquirir habilidades para o

mercado de produção capitalista. .

Deixemos claro aqui que não somos contra o mercado, mas sim, contra a forma

que esse sistema - o mercado capitalista, se utiliza da educação para benefícios próprios.

Freire numa de suas obras fala do trabalhador social que na sua perspectiva: não

pode ser um homem neutro frente ao mundo, um homem neutro frente à desumanização

ou humanização, frente à permanência do que já não representa os caminhos do humano

ou à mudança destes caminhos. O trabalhador social, como homem, tem que fazer sua

opção. Ou adere à mudança que ocorre no sentido da verdadeira humanização do

homem, de seu ser mais, ou fica a favor da permanência. O trabalhador social tem que

está constantemente em busca de sua humanização, caso isso não ocorra, sua única

opção será o de mantenedor do status quo.

Os homens nesta concepção são "formados" desde o início de sua socialização a

interagirem com diferenças entre classes, onde uns tem o poder sobre os outros. Nas

escolas, isso não é diferente, as crianças são desde pequenas orientadas pelos "tios e

tias" das escolas, a conviverem com diferenças entre classes, no decorrer de sua vida

acadêmica, são orientados para escolher uma profissão de acordo com a colocação de

sua família nos divisores de classes. Outra questão relevante nesta discussão, é que

existem, técnicos especialmente "formados" para a elaboração dos currículos adotados

nas Instituições de Ensino, o que não é mera coincidência é que esses currículos estão

voltados para a economia, deixando, de lado, a formação do ser mais, da humanização

de cada ser.

Partindo do que nos traz Morin (2001: 40) ao se referir sobre à complexidade do

ser humano: " ser, ao mesmo tempo, totalmente biológico e totalmente cultural",

procuramos estruturar nossa concepção de homem e, em conseqüência desta, a

expectativa em relação ao cidadão que queremos formar. Entendendo o sujeito tanto

físico como social, temos a intenção de desenvolver no aluno a consciência e o

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sentimento de pertencer à Terra, de modo que possa compreender a interdependência

entre os fenômenos e seja capaz de interagir de maneira crítica, criativa e consciente

com seu meio natural e social.

Concordando ainda com Morin (2001: 16), alguns desafios são fundamentais no

que se refere à formação do sujeito, desenvolver uma aptidão para contextualizar e

integrar , para situar qualquer informação em seu contexto , para colocar e tratar os

problemas , ou seja, o grande desafio de formar sujeitos que possam enfrentar realidades

cada vez mais complexas (polidisciplinares, transversais, multidimensionais,

transnacionais, globais, planetárias). Assim, acreditamos ser possível formar um cidadão

menos acuado e mais indignado, um cidadão que sabe mediar conflitos, propondo

soluções criativas em favor da solidariedade humana e do equilíbrio ambiental. Para tanto

esse sujeito necessita visualizar processos, enfim, ter uma visão sistêmica da realidade.

A idéia de homem então para KANT é complexa. As linhas principais que definem

para KANT o homem são: Linha da estrutura sensitivo-racional que permite ao homem

observar e relacionar-se com a natureza( NATURWESEN), Linha da estrutura físico-

pragmática que acompanha o homem como ser natural ou mundano, físico designando

aqui o que a Natureza opera no homem, Linha da estrutura histórica ou do destino do

homem, que o acompanha em duas direções fundamentais: religiosa, que dá

fundamentos a ansiedades humanas e político-pedagógica que torna o homem indivíduo

coletivo e social.

CONCEPÇÃO DE CURRICULO.

O currículo é o enfoque principal da educação, pois é só através dele que

acontecem os processos de mudanças. O mundo está em movimento acelerado de

transformações e a escola, como veículo socializador, deve oferecer um currículo que

acompanhe essas mudanças para que não se torne algo obsoleto, sem funcionalidade

quando relacionarmos com outras instâncias de informações tão próximas e tão

presentes na vida da humanidade.

O currículo é um instrumento de função socializador, um elemento imprescindível à

prática pedagógica, pois ele está estritamente ligado às variações dos conteúdos, a

sociedade a profissionalização dos docentes.

Grundy (1987) apud Sacristan (2000) analiza-o como:

O currículo não é um conceito, mas uma construção cultural. Isto é, não se trata de um

conceito abstrato que tenha algum tipo de existência fora e previamente à experiência

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humana. É, antes, um modo de organizar uma série de práticas educativas.

Mas Perrenoud, em seu livro Pedagogia da Diferença (2000), constata o fracasso

escolar como um dueto entre as desigualdades reais de capital cultural e as hierarquias

de excelência. Essa forma de analisar o fracasso escolar, na visão de Perrenoud,

demonstra a falta de oportunidade de alguns (quase todos), em usufruir da educação.

Porém acredito que essa dominância do saber deve ser derrubada, pois já basta essa

sociedade excludente de oportunidades e de perspectivas futuras, é necessário acabar

com esse quadro vergonhoso, a escola deve conscientizar-se do seu papel e analisar

quais são os entraves e as formas de modificar essa realidade tão enraizada na

educação brasileira.

Rule (1973), define o currículo como experiências humanas organizadas para a

prática educativa e que se diferenciam através dos objetivos e da forma expressada no

programa da escola.

A nova LDB, Lei 9394/96, no seu artigo 12, inciso I estabelece, que “os

estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de

ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica, baseada

em sua grade curricular.

Para isso, faz-se necessário que a escola, ao tomar para si o objetivo de formar

cidadãos capazes de atuar com competência e dignidade na sociedade, realize junto

com sua equipe pedagógica e equipe docente atividades sistemáticas, cuidadosamente

planejadas, em torno das quais o conteúdo e a forma articulem-se inevitavelmente, onde

o professor e o aluno compartilhem parcelas cada vez maiores de significados com

relação aos conteúdos do currículo escolar, ou seja, o professor guia suas ações para

que o aluno participe de tarefas e atividades que o façam se aproximar cada vez mais

dos conteúdos que a escola tem para ensinar.

CONCEPÇAO DE ESCOLA.

A escola não tem um fim em si mesma. Ela esta a serviço da comunidade. Gadotti

(2000), desta forma torna se claro o papel da escola e a função do gestor no que se

refere em tornar a escola um objeto de sistematização das necessidades sociais e a

melhor forma para conhecer estas necessidades e proporcionando uma relação mútua

entre a escola e os seus envolvidos (alunos, pais, professores, comunidade), tornando

todos participantes nesta construção.

O envolvimento da comunidade na escola não deve se limitar a reuniões

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periódicas para transmissão de informações e sim na participação ativa das tomadas de

decisões, elaborando uma consciência crítica, criativa e autônoma na construção do

projeto pedagógico.

Cabe a Instituição garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente e que

constituem instrumento para o desenvolvimento, a socialização o exercício da cidadania

democrática e a petrificação de valores.

A escola seja um espaço de formação e informação, na qual a aprendizagem de

conteúdos deve necessariamente favorecer a inserção do aluno no dia-a-dia das

questões sociais marcantes em um universo de capacidades, de modo a favorecer a

compreensão e a intervenção nos fenômenos sociais e culturais, assim como possibilitar

aos alunos usufruir as manifestações cultuais nacionais e universais.

CONCEPÇAO DE SOCIEDADE.

DURKHEIM, pensador francês do final do século XIX foi um dos criadores da

sociologia científica.

Para ele, os fatos sociais devem ser estudados como “coisas”, independentes das

consciências individuais, assim como os fenômenos físicos. .

Por outro lado, opôs-se à tendência de transformar a sociologia num simples

raciocínio dedutivo a partir de leis universais, como pretendia Augusto Comte e outros

seus seguidores positivistas .

Durkheim caracterizava, ainda, a sociedade moderna pelo aumento da divisão do

trabalho social, exigido pela crescente complexidade das atividades econômicas.

Esse fato, instaura um tipo de solidariedade que ele chama de “orgânica”, baseada na

diferenciação dos indivíduos, contrapondo-se à solidariedade mecânica, característica

das sociedades sem escrita, onde os indivíduos diferem pouco entre si e partilham os

mesmos valores e sentimentos. .

Sendo assim a sociedade é um espaço de interação humana na qual se reflete a

maneira de ser, agir e pensar de um povo. Local onde deve-se primar pela solidariedade,

fraternidade, justiça, igualdade de direitos e liberdade de expressão.

Enfim, um espaço que celebre sem adiantamentos a diversidade, concebendo-a

como parte da condição humana.

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CONCEPÇAO DE ALUNO

Em síntese, o aluno concebido no projeto n° 67/92 é um aluno que participa

passivamente do processo histórico no qual se insere, ajustando-se e adaptando-se às

tendências e perspectivas de manutenção do modus vivendi. É um aluno que não inquire

sobre o mundo ao seu redor e sobre as forças que movem esse mundo. E, nesse sentido,

sua participação na construção social vincula-se muito mais a processos de adequação e

subordinação do que uma participação efetiva, ativa, reflexiva e respaldada na formação

de cidadania

O aluno no texto final da LDB .

O aluno é concebido na nova LDB de uma forma restritiva, sem mesmo considerar

as mudanças de paradigmas e de suporte material do mundo contemporâneo, de modo a

incorporar tais mudanças no modo de enxergar o aluno, pois trata-se de um outro perfil

de homem para um outro tempo sócio-histórico, mas, no entanto, perdura ainda aquele

modelo que prima pela formação de valores e atitudes que levam à obediência, à

passividade e à subordinação, no que acaba se reduzindo o preparo para o exercício da

cidadania.

O que fica patenteado é um aluno, ou para estabelecer uma combinação semântica,

um “neoaluno” formado por um “neoprofessor” – mas ambos carregando todo o ranço das

velhas e arcaicas formas de viver – para servir e referendar, cumprindo seu papel no

quadro social estabelecido.

Dentre os princípios sobre os quais a efetividade da educação deveria se assentar,

destaca-se a igualdade de condições de acesso, permanência e continuidade no

processo educativo, sob a tutela e garantia do Estado e a vinculação entre a educação

escolarizada, o trabalho e as práticas sociais.

O aluno é um ser inacabado, sua capacidade de percepção depende da autonomia

do professor que ora ajuda a construir uma base sólida, ou dificulta essa construção,

aquilo que o aprendiz vivencia em sala de aula ele leva consigo, além de trazer para a

sala o que ele aprendeu em seu cotidiano, por isso, deve existir o respeito as diferentes

culturas.

O aluno deverá ter uma participação ativa na construção de seu próprio

conhecimento, permitindo-o entrar em contato com seus potenciais, a fim de desenvolvê-

los e ao mesmo tempo suprir as dificuldades e deficiências identificadas. Assim, ele terá

que se dedicar mais, buscar mais, autogerenciar o aprendizado; pois a interatividade, as

trocas fazem com que todos participem e busquem alternativas para um aprendizado

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mais efetivo.

CONCEPÇAO DE APRENDIZAGEM

Segundo Luckesi (1994), “O senso comum nasce exatamente desse processo de

“acostumar-se” a uma explicação ou compreensão da realidade, sem que ela seja

questionada”. Desse modo é preciso ter cuidado ao criticar o senso comum, no que se

refere ao saber prévio do educando, sendo dever da escola promover a sistematização

do saber por meio do conhecimento produzido coletivamente com o decorrer do tempo.

Na concepção piagetiana, a aprendizagem só ocorre mediante a consolidação das

estruturas de pensamento, portanto a aprendizagem sempre se dá após a consolidação

do esquema que a suporta, da mesma forma a passagem de um estágio a outro estaria

dependente da consolidação e superação do anterior. Na perspectiva de Piaget, para que

ocorra a construção de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um

desequilibrio nas estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados necessitam

passar por um processo de desorganização para que possam novamente, a partir do

contato com novos conceitos se reorganizarem estabelecendo um novo conhecimento.

Este mecanismo pode ser denominado de equilibração das estruturas mentais, ou seja, a

transformação de um conhecimento prévio em um novo.

"A aprendizagem caracteriza-se como a apropriação e a produção da cultura, dos

modos de vida, das crenças, das concepções, dos conhecimentos elaborados e

sistematizados, permeados pela emoções, partilhados significativamente com os

diferentes grupos ou sujeitos que compõem o contexto mais próximo à criança, de modo

que, na relação com a realidade social mais ampla, possibilitam a ela elaborar seus

sentidos e significados sociais para compreender o mundo, agir sobre elê, transformá-lo e

ser transformada. Essa transformação é recíproca, pois tanto a criança quanto os demais

sujeitos envolvidos nesse processo (família, amigos, profissionais da instituição de

educação infantil etc.), colocam suas emoções e afetividades, aprendendo e se

desenvolvendo".

A aprendizagem não é uma tarefa que o aluno realiza individualmente, mas sim guiado

pelo professor e com implicações emocionais. O sentimento de auto-eficiência do aluno

influencia em seu processo de aprendizagem através de comportamentos vinculados ao

afeto, motivação, criatividade e capacidade de resolver problemas.

Aprendizagens ocorrem sempre na vida do homem, porém, existem algumas

condições físicas, psicológicas, ambientais e sociais que podem favorecê-las ou inibi-las.

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Para favorecê-la é necessária a maturação e a motivação do indivíduo, bem como, um

ambiente apropriado, bem ventilado, com temperatura adequada e uma iluminação que

proporcione a eficácia e realização da aprendizagem, além de depender do contexto

social e a integração do mesmo nesse contexto.

Segundo Bossa, “é uma ilusão pensar que tal processo nos conduza, a todos a um

único caminho. O tema da aprendizagem apresenta tamanha complexidade que tem a

dimensão da própria natureza humana.” (1994, p.9). Levando com isso cada indivíduo a

uma aprendizagem, um caminho, uma forma e a uma visão, significando que

aprendizagem é um processo, um percurso no qual o aprender se atualiza, como

construção/desconstrução de conceitos /conhecimentos.

Enfim, sabe-se que é através da aprendizagem que o homem muda e transforma o

meio. A capacidade de aprender está presente no indivíduo desde o nascimento. É um

fenômeno do dia-a-dia e não se aplica apenas a situações de sala de aula. Porém, cada

pessoa tem o seu próprio ritmo de aprender e o processo é gradual. O importante é que o

aluno tenha consciência do seu papel nesse processo, pensando na forma como se

mobiliza e direciona a sua ação na aprendizagem.

CONCEPÇAO DE AVALIAÇAO

Para Libâneo (2004, p.253), a avaliação sempre deve ter caráter de diagnóstico e

processual, pois ela precisa ajudar os professores a identificarem aspectos em que os

alunos apresentam dificuldades. A partir daí, os professores poderão refletir sobre sua

prática e buscar formas de solucionar problemas de aprendizagem ainda durante o

processo e não apenas no final da unidade ou no final do ano...

A prática da avaliação pressupõe a relação entre professor, conhecimento e

sujeito do conhecimento. Em outras palavras: a avaliação está vinculada ao que o

professor considera conhecimento válido, útil, desejável e ao que o professor considera

ser o processo de construção desse conhecimento. A perspectiva atual é a de considerar

o aluno como construtor do seu próprio conhecimento e o professor como mediador e

orientador desse processo.

Apesar de estarmos falando sempre do professor, é preciso não esquecer que a

avaliação é um processo que interessa a todos, na escola. A tomada de decisões sobre a

perspectiva de avaliação a ser realizada pela escola deve ser um processo coletivo, e,

nesse sentido, interessa a toda comunidades escolar, inclusive à equipe gestora. Por

isso, precisamos refletir sobre algumas questões: Por que avaliamos? Para que

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avaliamos?

O objetivo das práticas avaliativas é promover a aprendizagem e o

desenvolvimento do aluno. Os professores, certamente, não entrarão em classe para

reprovar, mas para promover cada um dos alunos, e a escola como um todo deve

oferecer as condições para que isso aconteça. A promoção do aluno, porém, não se

identifica com aprovação automática, tão questionada pelos prejuízos que têm

causado aos estudantes da rede pública de ensino, provocando a exclusão social. A

promoção deve estar vinculada a uma aprendizagem efetiva e deve ser conseqüência

de um trabalho pedagógico comprometido com a função social da escola. Isso significa

trabalhar a favor do aluno, para que ele aprenda, se torne competente, se torne um

cidadão feliz, bem sucedido.

Nessa perspectiva a avaliação deve estar voltada para a aprendizagem do

aluno (a aprovação é apenas uma conseqüência...) e para a sua inclusão nos

processos escolares e na sociedade como ser ativo, autônomo, ético, informado,

participante dos processos de produção e de melhoria social. Nesse caso, a

avaliação será realizada para:

· diagnosticar, ou seja, conhecer as condições de trabalho, as dificuldades e

possibilidades do aluno;

· melhorar as condições e subsidiar o curso da ação didática a cada etapa do

processo, ou seja, corrigir distorções, indicar possibilidades, modificar

estratégias;

· tomar decisões referentes à necessária intervenção pedagógica (mudar materiais

didáticos, rever metodologia, apoiar alunos com dificuldades etc).

Assim, somente tendo clareza sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas na

escola, poderão todos os gestores, professores, alunos e pais - dar um novo

significado ao processo de avaliação, contribuindo, assim, para o cumprimento da

função social da escola pública.

CONCEPÇÃO DE GESTÃO DEMOCRÁTICA

No livro Gestão da Escola, Desafios a Enfrentar, Vieira (2002) aborda a educação

contemporânea e os aspectos que influenciaram esse sistema. Dos fatores destacados

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um é bastante pertinente para a reflexão de que a escola por si só não garante os

desafios modernos. Vieira (2002) transferiu de forma grandiosa a responsabilidade dos

pilares da educação ao sistema de gestão da escola, ou seja, aprender a conhecer,

aprender a fazer aprender a conviver e aprender as ser (UNESCO 1999), não é função

apenas do sistema escolar como um todo, mas competências a serem conquistada pelo

gestor educacional.

Se a escola tem como objetivo uma formação democrática ela deve ter uma prática

democrática, ou seja, o conhecimento deve expandir os muros da escola, e desarticular o

que temos hoje, herança da cultura da educação tradicional, onde a prática educativa

baseava-se na transmissão e na assimilação dos conteúdos pré-estabelecidos de um

currículo muito convencional.

CONCEPÇÃO DE FORMAÇAO CONTINUADA

O professor como executor do currículo escolar, torna-se elemento chave para o

desenvolvimento do mesmo, pois através da prática docente é que se atribui significância

ao currículo escolar.

Sabendo que, o currículo não se determina como um programa de ensino e que a

sua execução se faz em um ambiente repleto de subjetividade e complexidade é que se

torna necessário uma avaliação sobre como se baseia e se executa a prática pedagógica.

Autores como Demo (1993), Sacristan (2000), Perround (2000), Gadotti (2000) e

Pimenta (2002), evidenciam em suas obras a importância da formação do professor,

destacando unanimamente que o professor não é apenas um executor do currículo como

ferramenta e sim um construtor deste subsídio, que baseia a educação.

Ao analisar a importância do professor e da sua formação Demo (1993),

caracteriza atuação como algo insubstituível, porém ele compreende o professor como

um pesquisador, onde a sua meta é de ser mestre e jamais discípulo, desta forma ele

evidencia o valor do mesmo e da sua formação, pois nada mais essencial que o professor

estabelecer uma crítica perante o regime e a sua atuação educacional.

Sabe-se que a evolução e a transmissão dos conhecimentos se propagam

velozmente e que a formação do professor não dá conta dessa demanda, as exigências

perante a ação educacional são grandes. O professor como pesquisador é fundamental,

porém acredito que é necessário possibilitar a construção de um currículo renovador,

onde tanto o professor quanto o aluno possa ser o mediador desta construção, Pimenta

(2002) confirma essa hipótese referindo-se que a formação inicial, por melhor que seja

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não dá conta de colocar o professor a altura desta responsabilidade através de seu

trabalho, assim como das novas necessidades que lhe são exigidas para melhorar a

qualidade social de escolarização. Desta forma evidencia uma das competências descrita

por Perrenoud (2000), que é o professor administrar sua própria formação contínua.

Para Sacristan (2000): A formação do professor não costuma ser das mais

adequada quanto ao nível e a qualidade para que estes possam abordar com autonomia

o plano de sua própria prática. Com certeza porque tecnicamente não esteja bem

estruturada e desenvolvida, mas talvez também parta do pressuposto que tal

competência possa ser substituída por outros meios.

MARCO OPERACIONAL

Esta Instituição tem por princípios a ética e a cidadania, como base para um

processo educacional que possa garantir o respeito à diversidade, através do estímulo

para o desenvolvimento de um senso crítico e reflexivo, a cerca do conhecimento

historicamente construído sob o saber sistematizado e acadêmico.

Procuramos estabelecer critérios, nos quais os conteúdos trabalhados possam

estimular o raciocínio, a formação para a cidadania e uma consciência crítica, visando o

entendimento do educando quanto a sua realidade e a busca por transformações nesta,

as quais possam gerar benefícios no exercício da cidadania e melhoria na qualidade de

vida de nossa clientela.

O cidadão deste novo século tem a necessidade de conciliar uma cultura geral e

ampla com a possibilidade de se aprofundar numa área específica. Esse perfil do cidadão

exige uma maior capacidade de discernimento e autonomia, além do fortalecimento da

responsabilidade pessoal na realização do destino coletivo.

Ao mesmo tempo em que se exige a capacidade de aprender, conhecer e fazer,

também se exige que o cidadão saiba ser e viver junto, isto é, seja capaz de perceber

que não está sozinho no mundo e capaz de controlar suas próprias emoções.

Acreditando que “Educar é reconhecer limites para abrir horizontes”, almejamos a

construção de um ambiente harmonioso, crítico e participativo para todos os membros

envolvidos no processo ensino-aprendizagem.

Conhecendo e analisando uma nova concepção de inteligência, em que se

privilegia além da importância da habilidade linguística e lógica matemática, também a

capacidade de relacionamento consigo e com as demais pessoas, habilidades artísticas e

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corporais, conhecimento do mundo e consciência ecológica, surgem muitas implicações

no contexto sócio-educacional, visto que, tais habilidades estão relacionadas com a

formação de um novo ser, com uma maior capacidade de realizar trabalhos em grupos,

maior competência e com maior equilíbrio emocional em meio a tantas exigências

sociais.

Ao mesmo tempo em que o avanço dos conhecimentos, representado pelas novas

tecnologias, fornece a esperança de um futuro progressista para a humanidade, fica a

preocupação em saber qual o tipo de cidadão necessário para que possa se adaptar ao

progresso e superar os conflitos aos quais tem de se expor no mundo contemporâneo.

Desta forma, o universo educacional passa a ser uma busca constante por meios

que eduquem, informem e humanizem, tornando o educando capaz de inserir-se na

sociedade, modificando-a de acordo com princípios éticos e necessidades coletivas.

Esta instituição procura estabelecer vínculos educacionais que possam garantir

uma educação de qualidade e contatos sociais que tornem o ambiente produtivo e

harmonioso, com ideias de dignidade, responsabilidade e respeito à diversidade.

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é o órgão consultivo, deliberativo e de mobilização mais

importante no processo de gestão democrática na escola. Sua tarefa primordial é

acompanhar o desenvolvimento da prática educativa e do processo ensino -

aprendizagem.

Assim sendo, a função do Conselho Escolar é fundamentalmente político-

pedagógica. É política a medida em que estabelece as transformações desejáveis na

prática educativa escolar, e pedagógica ao indicar os mecanismos necessários para que

essa transformação realmente aconteça.

Nesse sentido, a primeira tarefa do Conselho Escolar é a de discutir e delimitar o

tipo de educação a ser desenvolvido na escola, para tomá-la uma prática democrática

comprometida com a qualidade socialmente referenciada.

A prática social da educação envolve aspectos. que se articulam e se

complementam. O projeto pedagógico, como instrumento de planejamento coletivo

procura resgatar a unidade do trabalho escolar, garantindo que não haja uma divisão

entre os que planejam e os que executam.

Dessa forma, o Conselho Escolar necessita zelar pela dimensão do trabalho

desenvolvido na escola, resgatando a função educativa de todos os membros que atuam

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em seu espaço, buscando colaboração e harmonia no ambiente, visando um tratamento

adequado de todos para com os alunos e demais profissionais envolvidos no processo

de ensino-aprendizagem na instituição.

Na avaliação, o Conselho Escolar precisa considerar, além dos resultados

expressos em notas e menções dos estudantes, o processo no qual se deu a

aprendizagem.

Esse processo é analisado e revelado nas condições estruturais e educacionais

da escola e na ação do professor, entre outros aspectos importantes a serem

destacados, como a participação e envolvimento da sociedade e da comunidade escolar

como de forma ampla e abrangente nesse processo.

É preciso ter uma visão global da escola e nela situar o desempenho do

estudante.

Durante o processo de avaliação, o Conselho Escolar precisa levar em conta os

resultados almejados; as avaliações já desenvolvidas pelo sistema e a sua própria

atuação, analisadas em todas as dimensões do processo educativo, no contexto social,

no processo de gestão democrática, nas condições físicas, materiais e pedagógicas da

escola e no desenvolvimento de um plano educacional coerente com a realidade e eficaz

no atendimento as necessidades atuais do ser humano.

Houve renovação do Conselho Escolar no dia 06 de novembro de 2009, devendo a

mesma permanecer até 06 de novembro de 2011.

CONSELHO DE CLASSE

É um momento de reflexão a respeito da pratica pedagógica para auxiliar na

melhoria do processo ensino aprendizagem.

Sendo também um colegiado, no qual diretor, pedagogo e professores se

encontram para discutir o desempenho dos alunos.

"São membros do Conselho os professores, o diretor da Escola, o pedagogo, não

sendo prevista a participação do aluno."

O conselho pode se tornar um momento de reflexão, quando se discute as

dificuldades de ensino, de aprendizagem, adequação dos conteúdos curriculares,

metodologia empregada, competências e habilidades, enfim, da própria proposta

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pedagógica da escola para se adequar às necessidades dos alunos, ou se restringir a um

registro e menção de notas bimestrais e veredicto formal: aprovado ou reprovado.

"Além de se identificarem às causas do não-aproveitamento do aluno, em

determinadas disciplinas, também é nos Conselhos que são veiculadas informações

sobre o caráter pessoal dos alunos e sobre seu desempenho anterior."

Esta prática pedagógica do Conselho de Classe representa, nesta escola, aquilo

que Foucault (2002) declara ser o mecanismo fundamental da técnica do exame: a

objetivação. O Conselho de Classe, momento ritualizado de exame, ao dizer sobre cada

aluno/a, ao registrar tudo o que é considerado importante, elabora um conjunto de

estratégias que tornam o indivíduo “efeito e objeto de poder, efeito e objeto de saber”

(p.160). Na prática disciplinar, na qual o exame é elemento importante, “a vigilância

permanente [e] classificatória” (p.107), produz o que poderíamos chamar de sujeito

pedagógico (LARROSA, 2002), na medida em que as falas das especialistas não impõem

características externas às crianças das quais falam, mas as constituem enquanto

sujeitos que internalizam discursos e práticas que ensinam modos de se narrar, se ver, se

perceber e se relacionar consigo mesmo e com os outros.

" O momento do Conselho, especialmente do Conselho final, é significativo para a

vida escolar do aluno, pois é o espaço onde se discute e se defende o seu

prosseguimento ou não para a série posterior.

A prática do exame, técnica do poder disciplinar, faz com que o sujeito avaliado esteja

sob um campo de visibilidade sempre constante. Desta forma, o Conselho de Classe,

para cumprir sua função, exige das professoras um olhar cotidiano, detalhado sobre cada

indivíduo para que, durante o Conselho, possam contar, explicar, lembrar e definir, a

partir daquilo que observaram e obtiveram como informação sobre a aprendizagem e

desenvolvimento de cada um, o tipo de progressão adequada para cada aluno.

O Conselho de Classe pode ganhar sentido se vier a se configurar como espaço

não só de análise do desempenho do aluno, como também, do desempenho da própria

Escola, de forma conjunta e cooperativa pelos que integram a organização escolar

(professores e outros profissionais, alunos e pais), possibilitando a proposição de rumos

para a ação, rompendo com as finalidades classificatórias e seletivas a que tem servido

ao longo da história da educação.

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PRÉ-CONSELHO

Ao iniciar o ano letivo neste estabelecimento de ensino realizamos um

levantamento dos reais problemas analisados durante o conselho de classe do ano

interior.

Envolvendo os pais neste processo através de reuniões para conhecimento, os

quais participam, apresentando analise critica do desempenho não somente dos alunos

mas também dos professores e funcionários e o próprio andamento da escola. Neste

trabalho coletivo os mesmos participam e contribuem para o estabelecimento de metas e

ações fundamentais `a gestão e a avaliação como um todo dentro do processo

pedagogico. Com isso conseguimos detectar problemas de aspetos da diversidade que

influenciam na aprendizagem, melhorando assim o desempenho das turmas.

É realizada nas horas atividades juntamente com os professores uma analise do

parecer descritivo das dificuldades apresentadas pelos alunos no aprendizado, os quais

replanejam repensando suas metodologias como uma forma de sanar as dificuldades dos

alunos.

Neste ano haverá participação dos alunos representantes de turma, grêmio

estudantil.

O pós conselho é uma forma de verificação dos resultados, com os Professores,

Pais e alunos para elaboração do plano de ação , visando sempre a melhoria no ensino-

aprendizagem.

GRÊMIO ESTUDANTIL

Os grêmios têm como objetivo integrar e representar os estudantes da escola,

defender os direitos e interesses, cooperar para melhorar a escola e a qualidade do

ensino. Os grêmios visam à integração e representação dos estudantes, defendendo os

direitos e interesses, cooperando para melhorar a escola e a qualidade do ensino,

incentivando e promovendo atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e

sociais.

Este Estabelecimento de Ensino conta com a formação do Grêmio Estudantil atuante,

fundado em 05 de maio de 2004.

SÃO OBJETIVOS DO GRÊMIO:

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• Congregar e representar os estudantes da escola. Defender seus direitos e

interesses.

• Cooperar para melhorar a escola e a qualidade do ensino.

• Incentivar e promover atividades educacionais, culturais, cívicas, desportivas e

sociais.

• Atividades que podem ser promovidas por estudantes do Grêmio Estudantil.

• Eventos culturais: como projeção de filmes, peças teatrais, gincanas, concursos,

coral, festivais de dança, de música, de humor, recitais de poesia, festas e shows.

O objetivo é integrar os alunos e a comunidade, preservar e valorizar a cultura

brasileira.

• Cursos e campeonatos nas diversas modalidades esportivas.

• Palestras sobre violência, drogas, sexualidade, meio ambiente etc.

• Eventos para incentivar o interesse pela leitura.

• Premiação dos melhores estudantes do ano.

• Festas e excursões, visando a melhoria do relacionamento da comunidade

escolar.

• Campanhas de agasalhos, de alimentos e de outros recursos para populações

carentes.

• Redação e publicação de jornal para socializar assuntos de interesse dos

estudantes e da escola.

APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários)

APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, - pessoa jurídica

de direito privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do

estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins

lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído

por prazo indeterminado.

A Reeleição da APMF desta Instituição foi realizada em 19 de maio de 2010,

devendo permanecer até 19/05/2012.

OBJETIVOS:

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• Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família - escola - comunidade, enviando

sugestões em consonância com a Proposta Pedagógica, para apreciação do

Conselho Escolar e equipe - pedagógica - administrativa.

• Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar, em consonância com a Proposta

Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.

• Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,

discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade.

• Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades sócio-educativas e culturais e desportivas,

ouvido o Conselho Escolar.

• Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma,

para a melhoria da qualidade de ensino, visando uma escola pública, gratuita e

universal.

• Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em

reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata.

• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,

conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.

HISTORICO DA AVALIAÇÃO

Historicamente a avaliação sempre esteve ligada a uma prova escrita ou oral, o

professor era o centro absoluto, aquele que detinha o poder de dar nota sobre o

aprendizado do aluno, sem que esta nota expressasse o real aprendizado.

A Escola era um local em que todas as perguntas tinham respostas prontas (o

professor sabe o aluno aprende).

Frente ao exposto, esta Escola resolveu discutir, repensar e refletir os

procedimentos avaliativos que vinham sendo utilizados e as dimensões que a Instituição

hoje deveria adotar. Através desta abordagem constatou-se que a mudança ocorreu

quando conscientizou-se que só se pratica avaliação construtiva quando se constrói

aulas significativas.

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O processo pode e deve envolver toda a comunidade (alunos, professores, pais).

Assim, o princípio da avaliação remete ao primeiro momento o da gestão democrática.

De nada adianta ter ao alcance propostas metodológicas, recursos pedagógicos e

a capacitação se o professor na sua prática pedagógica, em sua sala de aula não realizar

“o fazer pedagógico”.

Percebe-se, também que a avaliação na sua totalidade é um conjunto de atitudes

que a comunidade escolar deve tomar, em consonância com o Plano Político

Pedagógico, para que o aluno realmente se desenvolva.

Nesta proposta, a avaliação não tem como finalidade classificar, excluir, aprovar ou

reprovar. Sua função é diagnosticar avanços e recuos para redimensionar a ação

educativa. Dessa forma, ela deve incidir sobre aspectos do processo ensino

aprendizagem, envolvendo desde a intervenção do professor até a função socializadora e

cultural da Escola. A avaliação deve evidenciar todo o processo e não apenas o produto

final.

Primeiramente a função da avaliação é a de diagnosticar, identificar os

conhecimentos, valores e atitudes prévias inerentes do aluno.

No segundo momento, há um acompanhamento do processo educativo, que

permite ao professor observar o avanço do aluno e reorientar a intervenção pedagógica.

Por último a avaliação tem por objetivo uma análise do processo vivido pelo aluno,

com objetivo de organização conforme o grau de aprendizagem, estimular novos avanços

ou novas metodologias para este avanço.

Avalia-se o grau de aprendizagem alcançado pelo aluno em relação aos objetivos

e conteúdos determinados. O professor deve ter claro no planejamento o que vai ensinar,

para que ensinar, qual a finalidade desse acesso ao conhecimento para o seu aluno.

A necessidade de mudança de postura frente a avaliação, após reflexões, estudos

e discussões, resultou na decisão de se adotar instrumentos e técnicas de avaliação

variadas tais como: testes de aproveitamento orais e escritos, questões dissertativas e

interpretativas priorizando argumentação em relação ao conhecimento científico, tarefas

específicas, trabalhos de criação, observação espontânea ou dirigida, conversas,

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elaboração de textos, debates com temas propostos e orientados pelo professor,

relatórios direcionados a filmes, palestras, passeios, entrevistas, etc.

Deve-se também levar em consideração a capacidade individual, o desempenho

do aluno e sua participação nas atividades realizadas, o conhecimento que ele já possui,

como os sistematiza e como utiliza os referenciais teórico-práticos nas aulas,

possibilitando assim poder avaliar de forma integral.

Entretanto é vedada a avaliação em que os alunos forem submetidos a uma só

oportunidade de aferição.

AVALIAÇAO ESCOLAR

Quanto à avaliação, neste Estabelecimento são efetuadas várias avaliações, com

um mínimo de 4 (quatro) bimestrais,podendo existir quantas o professor achar possíveis

e necessárias, organizadas e registradas de forma a atender aos critérios da avaliação

somativa, onde a soma de todas as avaliações realizadas no período totalizam 10,0

(dez). As avaliações poderão ser escritas: através de pesquisas, provas ou trabalhos,

orais, auto-avaliativas, analisando a participação e o interesse em sala de aula.

Na avaliação do aproveitamento escolar, deve-se preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade e a

multidisciplinariedade dos conteúdos.

Quando surgem resultados considerados insuficientes, realiza-se, a recuperação

paralela com o objetivo imediato de reverter a situação de insuficiência, visando não

somente o melhoramento da nota recebida, mas a compreensão eficaz do conteúdo

desenvolvido.

Os instrumentos para recuperação ficam a critério de cada professor, podendo ser

testes escritos, orais, apresentação de trabalhos, pesquisas, produção de textos,

observação do professor, etc., nos quais deverão constar os conteúdos pré-requisitos

para a série seguinte.

A quantidade de avaliações indicadas pela instituição, apontam para o mínimo de 4

avaliações bimestrais, podendo existir quantas o professor achar possíveis e necessárias

.

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Na avaliação do aproveitamento escolar, deve-se preponderar os aspectos

qualitativos da aprendizagem, considerando a interdisciplinaridade e a

multidisciplinaridade dos conteúdos.

É fundamental a realização de reforço paralelo, visando não somente o

melhoramento da nota recebida, mas a compreensão eficaz do conteúdo desenvolvido.

Os instrumentos para recuperação ficam a critério de cada professor, podendo ser

testes escritos, orais, apresentação de trabalhos, pesquisas, produção de textos,

observação do professor, etc., nos quais deverão constar os conteúdos pré-requisitos

para a série seguinte.

Os resultados das avaliações são expressos por disciplina através de notas numa

escala de 0 (zero) a 10 (dez), computados bimestralmente.

A apuração para média anual, em cada disciplina será realizada da seguinte

formula:

Média Anual = 1ºBim. 2ºBim. 3ºBim. 4ºBim

A média bimestral para que haja aprovação é 6,0 (seis), obtendo o mínimo de 75%

(setenta e cinco por cento) de freqüência no total da carga horária reunindo as disciplinas.

Em casos de freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) na soma de

faltas em todas as disciplinas ou média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) há reprovação.

RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

O aluno cujo aproveitamento escolar foi insuficiente poderá obter a aprovação

mediante recuperação de estudos, proporcionados obrigatoriamente pelo

estabelecimento.

A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de estudos e os

conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi considerado insuficiente.

A recuperação é um aspecto da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições que

lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos.

Este Estabelecimento de Ensino proporcionará recuperação de estudos,

concomitante ao período letivo.

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Entende-se por período letivo a carga mínima anual de 800 horas distribuídas por um

mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar.

A recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao processo de

ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.

A recuperação de estudos realizada durante o ano letivo será considerada para efeito

de documentação escolar.

Os resultados da recuperação deverão incorporar-se aos das avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do aproveitamento

escolar.

PROGRESSÃO PARCIAL

A instituição não utiliza o processo de progressão parcial, tendo em vista o fato de

possuir apenas um turno (manhã) de funcionamento, o que impede que o aluno freqüente

em período contrário disciplinas da série anterior, sem que perca as disciplinas da série

em que está devidamente matriculado.

PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO:

As avaliações são bimestrais, realizadas ao longo do período de tempo

determinado pelo calendário escolar da SEED, adotado e seguido pela instituição escolar.

INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS

A instituição dispõe atualmente apenas do recurso realizado constantemente em

sala pelos professores de recuperação paralela, tencionando implantar o atendimento

individualizado a partir deste ano letivo.

Referente a organização das salas de apoio à aprendizagem, nosso

estabelecimento possui apenas uma turma de 5ª série, não havendo possibilidade de

demanda, conforme resolução nº 3098/05.

ENFRENTAMENTO DA EVASÃO

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O enfrentamento da evasão e monitoramento em relação as

faltas/evasão/abandono escolar realizamos através do formulário FICA, desta forma os

problemas são discutidos e avaliados juntamente com professores, equipe pedagógicas,

funcionários, pais e instâncias colegiadas, quando não resolvidos encaminha-se ao

conselho tutelar.

JORNADAS PEDAGOGICAS

Este ano a instituição participá das jornadas pedagógicas conforme cronograma

instituido pela SEED, pois já iniciamos o ano letivo com o técnico pedagógico.

GRUPOS DE ESTUDOS

Incentivo aos professores a dar continuidade. Os encontros são realizados no

Colégio Estadual Eleutério Fernandes de Andrade devido ao menor número de

professores neste estabelecimento.

DEB ITINERANTE

Este plano é um programa do governo para capacitação de professores , o qual

aguardaremos memorando enviado pela SEED.

SIMPÓSIOS/SEMINÁRIOS/ENCONTROS/CURSOS

Este estabelecimento sempre participa dos encontros e simpósios, seguindo o

Manual do Programa de Capacitações dos Profissionais da Educação, o qual é destinado

ao professor com maior carga horária de atuação na rede estadual e é QPM da

Instituição ( havendo possibilidade de participação dos PSS).

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PDE/GTR

A instituição participa com as vagas ofertadas para os professores do QPM, que

estejam em nível II, classe 11, no qual somente dois professores deste estabelecimento

já estão participando.

PROJETOS ESPECIFICOS DA ESCOLA

• Jornal da Escola;

• Exploração e transformação das rochas e minerais de destaque na nossa

localidade

• Descobrindo o novo mundo através da música/arte.

• Será contemplado em nossa proposta curricular as diretrizes que norteiam as

ações pedagógicas, inserindo a Educação no Campo, Educação Especial e a

Cultura Afro-brasileira.

• Incentivo aos Professores a participarem dos projetos: Com Ciência, Fera e

Programa Educação Fiscal, folhas.

• Em relação ao Programa Educação Fiscal, trabalharemos de forma informal, pois

nossa Escola não participou da Capacitação em 2005 e 2006.

SEMANA CULTURA E ESPORTIVA

Objetivos: proporcionar aos alunos, vivencias de atividades participativas,

recreativas e competitivas, participar de atividades corporais, visando a expressão de

afetos, sentimentos e integração social.

Reconhecer e respeitar características físicas e desempenho de si próprio e dos

outros. Reconhecer sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou

sociais.

Participamos dos jogos colegiais e também de eventos promovidos no Município

(festival de talentos, festival de dança e outras festividades). As quais serão

desenvolvidas conforme o calendário.

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RECURSOS FINANCEIROS – FUNDO ROTATIVO/PDDE

Reunião a cada liberação de recursos para a distribuição e aplicação dos recursos

que é realizada através de levantamento das reais necessidades no coletivo conforme

normas, instruções para os devidos gastos.

OBJETIVOS DA ESCOLA

• Incentivo a leitura;

• Qualidade de vida;

• Cidadania;

• Valores;

• Palestras a serem trabalhadas durante o ano letivo (vários temas).

• Passeios Ecológicos;

• Datas comemorativas;

• Projeto Capoeira onde daremos continuidade ao Projeto Equipe Multidisciplinar de

Educação para Relações Etnico-Raciais da escola o qual iniamos em 2007;

• Bingo da tabuada;

INCLUSÃO

Segundo Claudia Pereira Dutra, a transformação dos sistemas educacionais para a

inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais significa uma mudança na

gestão da educação que possibilite o acesso às classes comuns do ensino regular e a

ampliação da oferta de atendimento educacional especializado que propicie a eliminação

de barreiras para o acesso ao currículo. Uma nova gestão dos sistemas educacionais que

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priorize ações de ampliação da educação, o desenvolvimento de programas para a

formação de professores, a adequação arquitetônica dos prédios escolares para

acessibilidade e a organização de recursos técnicos e de serviços que promovam a

acessibilidade pedagógica e nas comunicações.

As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, no seu

artigo 2º orienta os sistemas para a prática da inclusão:

“Os sistemas de ensino devem matricular a todos os alunos, cabendo às escolas

organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais

especiais, assegurando às condições necessárias para uma educação de qualidade para

todos”. O Plano Nacional de Educação destaca no seu capítulo da Educação Especial,

que o grande avanço que a década da educação deveria produzir seria a construção de

uma escola inclusiva que garantisse o atendimento à diversidade humana.

A escola deve possibilitar aos profissionais da educação, bem como a uma equipe

de apoio e demais funcionários, cursos e treinamentos que venham a enriquecer a

bagagem profissional de cada um para atender as necessidades especiais dos

educandos, dentro da função que desenvolvem na instituição.

Nesta instituição, até o momento presente não há matriculado nenhum aluno com

necessidades educacionais especiais ,e não possui estrutura física adequada à

locomoção de cadeirantes ou salas de apoio e outras adaptações para atendimento

especializado adequado.

Sabemos que não basta que haja numa escola a proposta de inclusão, não basta

que a arquitetura esteja adequada. É claro que estes são fatores favoráveis, mas não

únicos. Como nos fala Cíntia Linhares: “É preciso que o coração esteja aberto para

socializar-se e permitir-se interagir. E, como quem semeia com o tesouro do

conhecimento, que refaz e constrói, é o professor que alavancará os recursos

insubstituíveis para uma educação inclusiva de qualidade. Para isso, portanto, seu

coração também precisa estar aberto.”

Todos os profissionais da instituição igualmente terão que acreditar e se ver em

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processo de inclusão permanente, terão que criar e recriar oportunidades de convivência,

provocar desafios de interação e aproximação, estabelecer contatos com os diversos e

distintos saberes, agindo e planejando de forma flexível, mas objetiva, entendendo que a

busca do semelhante e o reconhecimento de ninguém detêm um saber, favorecem a

troca, a parceria e a segurança de uma inclusão com qualidade.

Se o professor acreditar que incluir é destruir barreiras, ultrapassar as fronteiras e

viabilizar a troca no processo de construção do saber e do sentir, ele exercerá seu

papel, fundamental, para assegurar a educação inclusiva que todos nós desejamos.

Porém, professores e a instituição como um todo, necessita de apoio, capacitação, bem

como melhoria da estrutura física e aquisição de recursos didático-pedagógicos para

auxiliar na difícil tarefa de atender às diferenças, dentro de uma grande diversidade, com

respeito e dignidade a todos os elementos presentes no contexto social.

TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS)

De acordo com a psicóloga Andréia da Fonseca Araújo , a nova Lei de Diretrizes e

Bases (LDB) da educação nacional propõe uma prática educacional adequada à

realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à integração do conhecimento. Podemos

entender, então, que a utilização efetiva das tecnologias da informação e comunicação na

escola é uma condição essencial para inserção mais completa do cidadão nesta

sociedade de base tecnológica. É importante diminuir a enorme distância que existe entre

o que o mercado de trabalho pede e as habilidades e competências do profissional que

está se formando. O mercado precisa de pessoas que pesquisem, que questionem, que

saibam realizar suas atividades de forma autônoma, que tenham iniciativa, que sejam

capazes de resolver problemas. A utilização das tecnologias, no mundo atual, está

fortemente inserida em todas essas exigências de mercado. Além disso, nunca houve

tanta informação e conhecimento disponível num espaço de tempo tão curto.

Cada vez mais se aceleram as inovações no campo da tecnologia e, em

decorrência, as reflexões, aplicações e experimentações na área pedagógica.

Sabemos que em educação tudo pode ser tomado como tecnologia e, via de regra,

tendemos a nos apropriar dela quando vem a facilitar e aprimorar o trabalho.

Segundo Lucí Hildenbrand : “o filme gravado em vídeo como se fosse o próprio

filme; a fita gravada em áudio como se fosse a rádio; a Internet como se fosse um espaço

privilegiado para difusão de mensagens impressas quando é um espaço altamente

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apropriado para difusão de mensagens cinético-audiovisuais. Assim, a seleção das

tecnologias educacionais ou a incorporação delas na prática de ensino não é uma ação

desatrelada dos saberes docentes em torno de seus códigos e linguagens, de suas

características e particularidades, de suas possibilidades e limitações.”

As tecnologias educacionais precisam ser melhor conhecidas pelos professores

para que – dotados de conhecimentos, atitudes, práticas e posturas compatíveis –

possam assegurar a efetiva utilização delas em seus afazeres profissionais.

É fundamental incorporar a tecnologia na escola dentro dos pressupostos das

teorias que solicitam dos agentes comunicativos, interação e interatividade e construção

de conhecimentos – ajustada ao nível e a realidade de cada aluno, de modo a poder

contribuir para o processo de aprendizagem coletiva e cooperativa – requer, no mínimo,

tempo de estudo e desejo de aprender. Sem essas duas condições primeiras, as

tecnologias até podem estar presentes na escola, porém não estarão inseridas em

abordagem que as assumam como elementos mediadores da compreensão da realidade

em que vivemos.

Esta instituição necessita primeira e urgentemente da instalação de uma linha

telefônica, pois encontra dificuldades em manter contato com o núcleo regional de

educação, bem como, com secretarias de escolas para informações sobre documentação

de alunos e demais contatos necessários ao bom funcionamento de suas atividades, pois

dispões apenas de um telefone público próximo a escola e telefone de funcionários da

instituição.

Utilizamos na escola, TV , DVD e agora tambem conta com o uso da TV

Pendrive, onde todos os professores já possui o seu Pendrive e poder utilizar deste meio

para lecionar a sua materia, todas essa tecnologias são em função de um estudo com

muito mais qualidade e eficiencia na sala de aula, assim os professores podem realizar a

excução de filmes para alunos, referentes a conteúdos, rádio e retroprojetor para

exposição de idéias e mensagens em sala de aula, e tambem dispomos de uma sala de

informática para acesso de professores e alunos, desta forma concluirem suas pesquisas

em tempo mais agiu e eficaz.

Segundo Fagundes (2004), o percurso da escola, para adentrar neste mundo

conectado e permeado por tecnologias, passa, necessariamente, “pela curiosidade, pelo

intercâmbio de idéias e pela cooperação mútua entre todos os que se encontram

envolvidos no processo”.

A nova Lei de Diretrizes e Bases (LDB) da educação nacional propõe uma

prática educacional adequada à realidade do mundo, ao mercado de trabalho e à

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integração do conhecimento. Podemos entender, então, que a utilização efetiva das

tecnologias da informação e comunicação na escola é uma condição essencial para

inserção mais completa do cidadão nesta sociedade de base tecnológica.

É importante diminuir a enorme distância que existe entre o que o mercado de

trabalho pede e as habilidades e competências do profissional que está se formando. O

mercado precisa de pessoas que pesquisem, que questionem, que saibam realizar suas

atividades de forma autônoma, que tenham iniciativa, que sejam capazes de resolver

problemas.

A utilização das tecnologias, no mundo atual, está fortemente inserida em todas

essas exigências de mercado. Além disso, nunca houve tanta informação e conhecimento

disponível num espaço de tempo tão curto.

PRIORIDADES E METAS

Buscar alternativas, ou seja, manter parcerias para melhorias do patrimônio

escolar, bem como a aquisição de materiais pedagógicos e outros necessários

para o desenvolvimento e bom andamento de processo educativo.

Estabelecer também parcerias com entidades que possam contribuir de forma

ativa com a formação cidadã de nossos educandos e introduzir a consciência de

um mundo ecologicamente correto.

Melhorar cada vez mais a prática avaliativa.

Fortalecer a representatividade de alunos através de representantes de turma,

(GREMIO ESTUDANTIL).

Desenvolver passeios culturais proporcionando maiores conhecimentos aos

nossos alunos e funcionários.

Proporcionar maior participação da comunidade nos eventos pedagógicos e

sociais da Escola, através de reuniões e palestras.

Diminuir o índice de evasão, repetência e desistência dos alunos, frente a um

trabalho mais articulado entre o corpo docente e comunidade.

Acompanhamento da Direção junto à equipe administrativa, estabelecendo

estratégias de trabalho e conscientização para cada funcionário das suas

atribuições envolvendo direitos e deveres.

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Reuniões periódicas com a Secretaria, Direção e funcionários para revisões de

trabalhos já realizados e alterações no que for necessário.

Reestruturar o conselho de Classe;

Trabalho mais individualizado com o corpo docente, visando ao auxílio nas

dificuldades quanto a conteúdos, metodologias e avaliações embasado na

proposta da SEED.

Participar de Projetos relacionados às várias disciplinas.

Estabelecer um trabalho conjunto entre as APMFs municipal e estadual , no

empenho de promoções visando à melhoria do atendimento escolar.

PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO

A avaliação do curso será realizada pelo Diretor, Equipe Pedagógica, professores,

alunos e comunidade, também através das avaliações do Ministério da Educação,

Secretaria Estadual de Educação, e Conselho Estadual de Educação permanentemente.

A avaliação educacional, estabelecida no atual contexto brasileiro , está ligada a

diferentes segmentos a comunidade educacional e também em diversos níveis

administrativos, pois não esta limitada apenas na verificação do rendimento escolar,

dentro da Instituição, mas acima de tudo esta concentrada em uma segunda perspectiva

integradas a programas de qualidade. Em uma grande ênfase e abrangendo muitas

vezes a totalidade do seu alunado.

Torna-se evidente que para essa modificação de concepção de avaliação nos dias

atuais, houve uma influência bastante ampla de um conjunto de fatores, em que se

destacam, inicialmente, a tomada de consciência dos educadores frente complexidade

do seu campo de atuação e a necessidade de definir e avaliar a prioridade de alguns

problemas no mundo moderno onde ocorreu com muitas transformações, passando por

um processo de desenvolvimento que provocou o rápido envelhecimento dos currículos

e programas, considerados obsoletos, não atendendo a formação de profissionais com

perfil adequado a nova realidade. Isto se refletiu, naturalmente, no repensar e refazer das

metodologias de ensino-aprendizagem e avaliação com enfoque na construção do

conhecimento.

Conforme a concepção adotada a avaliação poderá exercer um importante papel

na critica para a transformação da escola, do currículo e programas, tornando-se uma

constante no processo educacional envolvendo não somente o desempenho do aluno,

como também outros elementos (currículos e projetos pedagógicos, professores,

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estrutura física, entre outros), considerados importantes para expressão de um sistema

educacional de qualidade.

Nesta o educando deverá apropriar-se criticamente de conhecimentos e

habilidades necessárias a sua realização como sujeito critico dessa sociedade. Cabendo

a compreensão do professor assumir a avaliação como um como instrumento de

compreensão do estagio em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões

suficientes e satisfatórias para que ele possa avançar no seu processo de aprendizado.

Desta forma, impõem-se o entendimento das praticas avaliativas como um

instrumento auxiliar da aprendizagem, cujas funções são de auto-entendimento do

sistema de ensino, auto-compreensão do professor e da auto-interferência do aluno.

Dentro desta nova concepção esta centrada a idéia de Demerval Saviani pensador

Histórico-critico.

O projeto tem como objetivo apresentar uma proposta de trabalho e melhorias da

Escola visando uma fonte de renovação e progresso para os alunos, professores e

comunidade.

Partindo desse pressuposto a avaliação permanente, realizada pela Equipe

Pedagógica, professores, alunos e comunidade poderá sofrer adaptações durante a

aplicação do mesmo, para redirecionar as metas e ações propostas se necessário.

A avaliação deverá favorecer participação de todos (atividades coletivas, em grupo

e individuais), oferecer diferentes situações de aprendizagem aos alunos envolvendo a

família e a comunidade.

Replanejar o trabalho a partir dos resultados (recuperação paralela) organizar a

rotina para atender a diversidade da classe.

Criar situações para que os alunos se conscientizem de seus progressos sociais e

cognitivos.

Esses princípios básicos norteiam a avaliação do processo ensino-aprendizagem.

Os alunos devem ser envolvidos (e os pais quando possível e necessário) no

processo de avaliação e comprometer-se a tentar superar as lacunas e dificuldades.

E para isso, a Escola promove assembléias com os pais e comunidade escolar

para discutir, solucionar, diagnosticar resultados da Escola no processo de ensino-

aprendizagem e organização escolar.

PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.

A avaliação é processual e continua, pois é um documento presente no cotidiano

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da instituição.

O envolvimento da comunidade escolar dar-se a através de: reuniões mensais com

Conselho Escolar e APMF, reuniões bimestrais com os pais, Conselho de Classe,

encontro com professores e Grêmio Estudantil.

Nesses momentos são realizadas reflexões sobre os resultados detectados, há

envolvimento na tomada de decisão sobre a organização da escola e suas ações para

melhoria das experiências educacionais.

Os problemas são analisados e por meio do dialogo são encaminhadas soluções

para possíveis formas de intervenção pedagógica e financeira.

A participação da comunidade escolar na gestão da escola é condição básica na

qualidade de ensino.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico deve ser um documento presente no cotidiano da

instituição, que estabeleça diretrizes a serem seguidas por todos os membros envolvidos

no processo de ensino-aprendizagem.

Assim sendo, todas as instâncias envolvidas devem acompanhar e avaliar o

cumprimento ou não e a retomada de ações presentes neste, para que não venha a se

tornar mais um foco de reflexão dissociado da ação, deixando de produzir várias

transformações necessárias a uma prática educacional contextualizada, que desenvolva

no educando a criticidade, criatividade e cidadania esperadas pela sociedade atual.

Nesta instituição, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil, bem como a

comunidade escolar e sociedade local podem e devem estar presentes na execução,

acompanhamento e avaliação do Projeto Político-Pedagógico, para que eventuais falhas

sejam verificadas e novas estratégias sejam elaboradas e desenvolvidas durante o

processo, buscando eficácia em sua implantação e resultados positivos ao longo da

história educacional da mesma.

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ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

BASE NACIONAL COMUM

A Base Nacional Comum comporta as Disciplinas presentes na Matriz Curricular,

sendo elas:

• Artes

• Ciências

• Educação Física

• Ensino Religioso

• História

• Geografia

• Língua Portuguesa

• Matemática

PARTE DIVERSIFICADA

A atual Matriz Curricular apresenta em sua composição a disciplina de Língua

Estrangeira Moderna - Inglês.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SEED, SUED, CEPE- Cadernos Temáticos:

Avaliação Institucional, Curitiba. Março 2.005

www.humus.com.br , Tecnologias na Educação.

DCES- governo do Estado do Paraná.

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PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS

Vigotski, L. S. – Pensamento e Linguagem.

Luckesi, Cipriano Carlos – Avaliação da Aprendizagem Escolar e Filosofia da

Educação – S. Paulo: Cortez, 1992.

PERRONOD, Avaliação por Excelência Regulação da Aprendizagem, 1999, ed. 01.

EDGAR MORIN, Os sete Saberes necessário a educação do Futuro; ed.08

IMMANUEL KANT, Sobre Pedagogia. 2006; ed. 05

LBD, lei 9394/96 Art. 12

FREIRE Paulo, Pedagogia do Oprimido, ed. Paz e Terra, 45, ano 2005.

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCACAO

NRE: 03 – AREA METROP.SUL

MUNICIPIO: 2140 - QUITANDINHA

ESTABELECIMENTO: 00571 – ESCOLA ESTADUAL MONSENHOR MIGUEL JOSÉ MICKOSZ – ENS. FUND.

ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4000 – ENS.GR. 5/8 SER

ANO DE IMPLANTACAO: 2.006 SIMULTANEA

TURNO: MANHÃ

MODULO: 40 SEMANAS

B

A

S

E

N

A

C

I

O

N

A

L

C

O

M

U

M

DISCIPLINAS \ SERIE 5 6 7 8

ARTES

CIÊNCIAS

EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO RELIGIOSO *

GEOGRAFIA

HISTÓRIA

LÍNGUA PORTUGUESA

MATEMÁTICA

2

3

3

1

3

3

4

4

2

3

3

1

3

3

4

4

2

4

3

3

3

4

4

2

4

3

3

3

4

4

SUB-TOTAL 22

22

23

23

P

D

L.E.M.- INGLÊS **

2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL

GERAL

2

4

2

4

2

5

25

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NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96.

* NÃO COMPUTADO NA CARGA HORARIA DA MATRIZ POR SER FACULTATIVA

PARA O ALUNO.

** O IDIOMA SERÁ DEFINIDO PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO.

DATA DE EMISSAO: 11 DE OUTUBRO DE 2.006 .

PROJETOS INTEGRADOS AO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

São e serão desenvolvidos interdisciplinarmente para que possamos obter

excelentes resultados, pois sabemos que todo o trabalho deve ser desenvolvido em

conjunto para que os alunos e Professores, construam o conhecimento num processo

que o Professor seja o mediador.

Propõe-se portanto, uma metodologia no qual aluno possa: aprender a fazer

pesquisa, construindo o conhecimento de forma ativa e participativa. Assim o aluno é

visto como elemento ativo e não como paciente do processo. Fazer ensino através de

projetos de pesquisa implica principalmente construir e não apenas repassar

conhecimento .

Ensinar através de projeto de pesquisa implica em envolver o aluno com o seu

cotidiano no sentido de compreendê-lo. Dessa forma, o aluno estará em condições de

inserir-se na sua realidade de forma construtiva e transformadora.

PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO

O FOLCLORE E SUAS RIQUEZAS

O objetivo é melhorar e enriquecer o aprendizado. Sendo também um trabalho

prazeroso e motivador na sala de aula pela enriquecedora oportunidade de conhecer a

história do Folclore brasileiro em especial o Paranaense, enfatizando as diversas

heranças culturais oferecendo informações que contribuam para o respeito, e a

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valorização aos diferentes grupos e culturas que constituem a sociedade brasileira e a

importância da influência do folclore na Educação.

PROGRAMA AGRINHO

Objetivo: estimular o envolvimento dos Professores, incentivando, buscando com isso

intensificar o trabalho nas áreas de Cidadania, meio ambiente, saúde, trabalho e

consumo.

CLUBE DA CORRESPONDÊNCIA:

Objetivo: despertar nos alunos o correto emprego de sua língua (língua Portuguesa),

através da troca de correspondência, desenvolvendo com esse trabalho a comunicação,

integração e melhorando assim o processo, ensino – aprendizagem. Sendo também um

projeto democrático o qual permite o envolvimento de todos os Professores da Escola e

também outros membros da comunidade escolar.

SEMANA CULTURAL E JOGOS

Objetivos: proporcionar aos alunos, vivencias de atividades participativas, recreativas e

competitivas, participar de atividades corporais, visando a expressão de afetos,

sentimentos e integração social.

Reconhecer e respeitar características físicas e desempenho de si próprio e dos

outros. Reconhecer sem discriminar por características pessoais, físicas, sexuais ou

sociais.

Participamos dos jogos colegiais e também de eventos promovidos no Município

(festival de talentos, festival de dança e outras festividades).

Priorizamos também em nosso currículo, o resgate dos valores, datas

comemorativas, aula de leitura, promoção à saúde e educação preventiva,

proporcionando aos alunos experiências educativas a que os alunos devem ter acesso e

que são consideradas essenciais para o seu desenvolvimento e socialização.

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CRONOGRAMA ANUAL DE ATIVIDADES PEDAGÓGICAS E CULTURAIS

ATIVIDADES LOCAL PERÍODO

SEMANA DO MEIO AMBIENTEESCOLA E

COMUNIDADE

JUNHO E SETEMBRO

FESTA JUNINAESCOLA E

COMUNIDADEJUNHO

PARTICIPAÇÃO NOS EVENTOS

PROMOVIDOS NO MUNICIPIO

FESTIVAL DE TALENTOS,

FESTIVAL DE DANÇA E OUTROS

MUNICÍPIO JUNHO E SETEMBRO

FOLCLORE E OUTROSESCOLA E

COMUNIDADE

AGOSTO E

SETEMBROSEMANA CULTURAL:

JOGOS E CIDADANIA

ESCOLA E

COMUNIDADEOUTUBRO

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PROPOSTA CURRICULAR PARA O ENSINO DE

ARTE

ENSINO FUNDAMENTAL

2010

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Apresentação da disciplina de Arte.

A Arte no espaço escolar vem desenvolver no aluno a capacidade do pensamento

artístico, o qual é caracterizado como um modo particular de dar sentido às experiências

humanas, fazendo com que ele possa ampliar sua percepção, reflexão, sensibilidade e

imaginação. Assim, tomar o conhecimento da arte consiste em desenvolver trabalhos

artísticos, com o objetivo de apreciar e refletir sobre seus feitos e criações, como também

refletir sobre as formas da natureza e as produções artísticas individuais e coletivas de

distintas culturas e épocas.

Então pode-se afirmar que a arte enquanto disciplina do âmbito escolar, vem

refletir a sua importância no processo criativo da vida humana, fazendo com que o aluno

se torne um agente transformador, sendo competente para criar, refletir e interpretar a

arte e o mundo. Através da educação em arte, o aluno pode ampliar sua sensibilidade,

imaginação e percepção, por meio de fazeres artísticos e de reflexões sobre a obra de

arte.

A arte, como ação criativa, não nasceu pronta, foi preciso que alguém a invetasse,

utilizando-se assim da necessidade humana de criação. Desde os primórdios o homem,

sendo um ser racional, que vive em uma constante busca de transformação, seja do

ambiente em que vive ou de seu meio social, encontrou na arte, mesmo antes de inventar

a escrita, uma forma de expressar suas ideias e sentimentos, por meio da imagem

representada em desenhos e pinturas, danças, músicas e dramatizações.

Assim, no decorrer do tempo o ser humano tem utilizado a arte como uma forma

de desenvolver seu intelecto. Partindo desse pressuposto,pode-se dizer que ele tem feito

uso da arte para analisar, entender e recriar o mundo em que vive, como se fosse um

meio de comunicação não verbal.

Ernst Fischer, abordando a origem da Arte escreveu:

“A Arte é quase tão antiga quanto o homem. É uma forma de trabalho, e o

trabalho é uma atividade característica de homem”. (FISCHER, 1987, p.21)

Nas diversas culturas que foram surgindo na história da humanidade, o contato do

homem com a arte tem contribuído como forma de caracterizá-las, possibilitando então,

que possamos compreender seu modo de vida.

O conhecimento artístico tem como características centrais a criação e o trabalho

criador. A arte é criação, qualidade distintiva fundamental da dimensão artística, pois criar

“é fazer algo inédito, novo e singular, que expressa o sujeito criador e simultaneamente,

transcende-o, pois o objeto criado é portador de conteúdo social e histórico e como objeto

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concreto é uma nova realidade social” (PEIXOTO, 2003, p. 39).

O homem que desenhou o primeiro bisão na parede da caverna inventou um

ofício que posteriormente ensinou para outra pessoa, e assim tudo que é criado pela arte

tem passado de geração em geração, o que formou as diversas culturas, também

promovidas pelas suas manifestações artísticas. Sendo assim, o ensino da Arte-

educação vem contribuir para que o educando possa identificar seu valor cultural, assim

como reconhecer e respeitar as outras culturas sejam elas nacionais ou não.

Segundo os Parâmetros Curriculares de Arte, a disciplina de Arte propicia o

desenvolvimento do pensamento artístico e da percepção estética, que caracterizam um

modo próprio de ordenar e dar sentido à experiência humana: o aluno desenvolve sua

sensibilidade, percepção e imaginação, tanto ao realizar formas artísticas quanto na ação

de apreciar e conhecer as formas produzidas por ele e pelos colegas pela natureza e nas

diferentes culturas.

Ainda nos parâmetros Curriculares defende-se a idéia de que a disciplina também

favorece ao aluno relacionar-se criadoramente com as outras disciplinas do currículo. Por

exemplo, o aluno que conhece arte pode estabelecer relações mais amplas quando

estuda um determinado período histórico. Um aluno que exercita continuamente sua

imaginação estará mais habilitado a construir um texto, a desenvolver estratégias

pessoais para resolver um problema matemático.

No Brasil, muito se tem feito para que a importância do Ensino da Arte seja

reconhecido como disciplina essencial no currículo.

O Ensino da Arte teve inicio no Brasil quando no ano de 1816, D. João VI trouxe a

Missão Francesa com o intuito de formar uma Escola de Arte, que teve os seus trabalhos

iniciados dez anos mais tarde, mas devido ao custo elevado, eram poucos que tinham a

oportunidade de estudar Arte.

Na década de 1870, ocorreu um período de grandes transformações culturais, não

só aqui no Brasil, mas, também, nos EUA, o ensino de Arte foi voltado apenas para a

formação de desenhistas.

Durante o período de 1890 a 1920 predominavam no Brasil, a cópia de quadros e

o desenho geométrico. A partir de 1920, a Arte passou a ser incluída no currículo escolar

como atividade integrativa, apoiando o aprendizado de outras disciplinas, porém, os

exercícios de cópia ainda continuavam mantidos.

A Semana de Arte Moderna de 1922, foi um marco importante para a Arte no

Brasil, pois acabou influenciando artistas brasileiros, a valorização da expressão singular

que rompiam com os modos de representação realista. Trabalhos direcionados a

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pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais. Esses artistas também

acreditavam que a Arte tinha como finalidade principal permitir que a criança expressasse

seus sentimentos e também tinham a idéia de que ela não é ensinada, mas, expressada.

Posteriormente, no ano de 1948, o artista plástico Augusto Rodrigues, após saber

que uma mostra de arte infantil foi excluída por ter interferência adulta e alguns clichês,

resolveu criar a Escolinha de Arte, onde era valorizada a capacidade criadora.

Então, a partir dos anos 50, além de Desenho, passaram a fazer parte do currículo

escolar as matérias: Música, Canto Orfeônico e Trabalhos Manuais, que mantinham de

alguma forma o caráter e a metodologia do ensino artístico anterior. O ensino e a

aprendizagem estavam concentrados na transmissão de conteúdos a serem

reproduzidos, não se preocupando com a realidade social e nem com as diferenças

individuais dos alunos, ou seja, a chamada Pedagogia Tradicional.

Com a fase da Pedagogia Nova, nas décadas de 50, 60 e início da década de 70,

que tinha como ênfase a livre expressão e a espontaneidade e pela Pedagogia

Tecnicista, onde o aluno e o professor tinham um papel secundário, tendo como elemento

principal, o sistema técnico de organização, as aulas de Arte, os professores enfatizavam

um saber construir reduzido dos aspectos técnicos e do uso diversificado de materiais,

caracterizando pouco compromisso com o conhecimento da linguagem artística.

A Pedagogia Libertadora, de 1971, criada graças aos ideais do grande educador

Paulo Freire, era voltada para uma perspectiva de consciência crítica da sociedade.

Assim a Arte foi incluída no currículo escolar, desde 1971, com o nome de Educação

Artística, através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ainda como

"atividade educativa" e não como disciplina, sofrendo em 1988, a ameaça de ser excluída

do currículo, a partir das discussões sobre a Nova Lei de Diretrizes e Bases: "(...)

convictos da importância de acesso escolar dos alunos de ensino básico também à área

de Arte, houve manifestações e protestos de inúmeros educadores contrários a uma das

versões da referida lei, que retirava a obrigatoriedade da área". Por não ser uma

considerada uma disciplina, a Educação Artística não tinha o "poder" de reprovar nenhum

aluno e fazia com que os mesmos não tivessem interesse pela mesma, fazendo com que

ela fosse vista como aulinha de desenho e o professor visto como organizador de festas e

eventos na escola.

A partir dos anos 80, passaram-se a discutir novas técnicas educacionais, aonde

segundo BARBOSA (1994), o ensino da Arte deve seguir o que ela chama de

Metodologia Triangular que é composta pela História da Arte, pela leitura da obra de arte

e pelo fazer artístico, ou seja, a pessoa que aprende Arte deve saber, não apenas fazer

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algo, mas, também saber de onde veio aquilo que ela está fazendo, o que levou aquelas

pessoas a fazerem aquela obra, para assim, fazerem à leitura da obra, podendo perceber

a mensagem o que o artista quis passar através da sua obra. Além disso, ao criarem

suas obras artísticas, poderão criar algo que transmita uma mensagem, dando sentido à

Arte. Isso não significa que a técnica deva ser deixada de lado, é importante que o

aprendiz venha a conhecê-las para aprimorar cada dia mais o seu trabalho, mas, a

técnica sozinha, não dá sentido à obra.

Então até surgir a nova LDB e os novos PCN's, prevalecia o ensino das Artes

Plásticas. Com a LDB de 1996 (lei no. 9.394/96), revogam-se as disposições anteriores e

a Arte é considerada disciplina obrigatória na educação básica conforme o seu artigo 26,

parágrafo 2° que diz que o ensino de arte constituiria componente curricular obrigatório,

nos diversos níveis da educação básica, visando o desenvolvimento cultural dos alunos.

Segundo FERRAZ (1993), nas aulas de Arte devem ser trabalhados o mundo do

educando, propiciando-lhes contato com as obras de arte, desenvolvendo atividades

onde o mesmo possa experimentar novas situações, podendo compreender e assimilar

mais facilmente o mundo cultural e estético e que compete ao professor um contínuo

trabalho de verificação e acompanhamento em seus processos de elaborar, assimilar e

expressar os novos conhecimentos de arte e de educação escolar dos aprendizes em

Arte, ao longo do curso, e que a avaliação deve estar centrada em todo o processo de

ensino-aprendizagem.

E assim com o decorrer dos anos a arte foi sendo inserida no cotidiano escolar,

tornando-se obrigatório o seu ensino na grade curricular. Apesar de ainda estar passando

por constantes transformações, o seu ensino ainda precisa ser refletido para que possa

ser entendida como um campo de conhecimento e não como mera terapia.

Atualmente o ensino de Arte está voltado para as linguagens de Música, Dança,

Teatro (Artes Cênicas) e Artes Plásticas.

Em 2008, com a aprovação da Lei Federal n. 11.769, o ensino de música passou

a ser obrigatório.

Reconhece-se que os avanços recentes podem levar a uma transformação no

Ensino de arte. Entretanto, ainda são necessárias reflexões e ações que permitam a

compreensão da arte como campo do conhecimento, de modo que não seja reduzida a

um meio de comunicação para destacar dons inatos ou a prática de entretenimento e

terapia. Assim, o ensino de arte deixará de ser coadjuvante no sistema educacional para

se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída

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histo ricamente e em constante transformação. (DCEs de Arte, 2008)

No mundo contemporâneo a Arte, enquanto disciplina, assume uma grande

importância na orientação do aprendiz, para que seja possível a sua inserção social,

cultural e profissional. Assim,o conhecimento da arte e as suas relações entre os

códigos de representações nas diversas expressões existentes na linguagem artística,

além do contexto histórico e cultural arraigados nos diferentes estilos, tanto nas artes

plásticas, como no teatro, na dança e na música, pode formar um ser capaz de analisar,

criar, refletir e inovar através da arte. Isso não quer dizer que as normas e técnicas

utilizadas nas expressões artísticas, estarão sempre presente em seu dia-a-dia, mas que

através de sua aprendizagem é possível formar cidadãos capazes de resolver facilmente

as questões incertas que poderão surgir, utilizando seu poder de criação para elaborá-las

de forma simples e inovadora.

Neste sentido, o individuo acrescenta em sua bagagem cultural uma nova

percepção sobre a arte, conhecendo e apreciando as produções artísticas, que são ações

que interagem o perceber, o pensar, o aprender, o recordar, o imaginar, o expressar e o

comunicar. Produzindo trabalhos artísticos e conhecendo essa produção nas outras

culturas, o aluno então poderá compreender a diversidade de valores que orientam tanto

seus modos de pensar e agir quanto os da sociedade. Trata-se de criar um campo de

sentimento para a valorização do que lhe é próprio e oferecer o entendimento da riqueza

e diversidade da imaginação humana.

A Arte é fonte de humanização por meio dela o ser humano se torna consciente da

sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado a interpretar o

mundo e a si mesmo. A Arte ensina a desaprender os princípios das obviedades

atribuídas aos objetos e às coisas, é desafiadora, expõe contradições, emoções e os

sentidos de suas construções. Por isso, o ensino da Arte deve interferir e expandir os

sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico, para que o aluno possa situar-se

como sujeito de sua realidade histórica.(DCEs, 2008)

Além disso, a arte torna possível o desenvolvimento da autonomia, onde o

aprendiz passa a sentir-se seguro de si mesmo, podendo expor seus pontos de vista, já

que reconhece o significado artístico e as visões de mundo, que diferem de cultura para

cultura.

O aluno aprende por analogia, por habilidade, levando em consideração à auto

critica a valorização da cultura nacional e da cultura popular. Busca a criatividade e

incentiva a expressão individual, desenvolvendo a expressividade, espontaneidade

rompendo padrões estéticos.

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O Ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos

estéticos, isto é, o pensamento, a sensibilidade e a percepção articulando à organização

que expressa pensamentos, sentimentos, sob a forma de representações artísticas. O

conhecimento artístico, está relacionado ao fazer criativo, considera o imaginário, a

elaboração e a formalização do objeto artístico até o contato com o público. O

conhecimento contextualizado, envolve o contexto histórico, político, econômico e sócio

cultural, que contribui para a compreensão dos conteúdos explícitos e implícitos.

No Ensino Fundamental a Arte se efetiva na inter-relação de saberes que se

concretiza na experiência estética por meio da percepção, da análise, da

criação\produção e da contextualização histórico. Contemplará as artes visuais, a dança,

a música e o teatro sob a referência das relações estabelecidas entre a arte com a

linguagem.

As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão

ampliada, com ênfase na associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem. As

associações da arte com a cultura e com a linguagem serão feitas a partir da realidade

cultural, na interação com as produções\manifestações artísticas trabalhadas.

Fornecendo ao aluno base para ampliar sua visão de mundo e compreender as

construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades

culturais.

Os movimentos de artes valoriza a cultura do povo, que em toda História

habitaram o território é que sempre ocorreram manifestações artísticas na diversidade

cultural. Considerando que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte

medieval o renascentista europeia, a arte africana cada uma com suas especificidades

constituíram e constituem a matriz da cultura popular brasileira.

Em diversas situações do dia-a-dia as pessoas estão cercadas por Arte, muitas

vezes sem se darem conta disso. Uma volta pela cidade com olhos atentos é suficiente

para descobrir onde a Arte pode estar “escondida” a disposição em uma vitrine, os

arranjos em um jardim, a música de um violeiro, as apresentações de danças de rua, as

fachadas dos edifícios, além é claro de museus e galerias. O fenômeno artístico

apresenta-se na cultura popular, na erudita e nos meios de comunicação.

Assegurar ao aluno a necessidade de observar, deduzir, exprimir, representar e

comunicar-se desenvolvendo a iniciativa e a atenção para que o mesmo se sinta ajustado

socialmente.

Contribuindo para a formação da sensibilidade, imaginação e apresentação, como

preparo para a sua formação.

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Artes visuais

Por muito tempo, as aulas de Arte estiverem basicamente voltadas para essa área

e até hoje em algumas redes de ensino, continua sendo a mais utilizada. As Artes Visuais

são voltadas para as Artes Plásticas, voltadas então para o visual.

Nas Artes Visuais o artista mostra aquilo que pensa ou que quer expressar,

através das imagens. Entre os elementos que fazem parte das Artes Plásticas estão:

Recorte e colagem, cerâmica, escultura, fotografia, gravura, quadrinhos, pintura,

tapeçaria, web art, etc.

As Artes Visuais, assim como as outras linguagens, surgiram basicamente, junto

com o surgimento do homem, o homem pré-histórico já desenhava, com elementos da

natureza, nas paredes, a chamada arte rupestre.

Ao passar dos anos, a arte foi evoluindo, na Idade Antiga, podemos destacar a

construção das pirâmides no Egito, grandes obras arquitetônicas. Nesse período, surge a

escrita.

Os gregos e os romanos também deixaram suas marcas, os gregos tinham o ideal

de perfeição em suas obras e os romanos procuravam retratar as coisas como realmente

eram.

Na Idade Média podemos destacar três estilos: o bizantino, o romano e o gótico.

No estilo bizantino podemos destacar os mosaicos, os dormos centrais nas igrejas e os

ícones. No estilo romano, os afrescos, os arcos cilíndricos nas igrejas e as esculturas

estilizadas. No estilo gótico destacamos os vitrais e as catedrais com arcos em ponta.

Ainda na Idade Média surge o Renascimento, e, com ele, o homem passa a voltar

mais para si e a fazer uma arte para ele mesmo, diferentemente do que era feito antes,

pois a arte era voltada para a igreja. Nesse período a beleza ideal tinha grande

importância. Após o Renascimento surgem vários movimentos que duraram até o século

XIX, entre esses movimentos destacam-se o Barroco, o Neoclassicismo. O Romantismo e

o Realismo.

No século XX, surge a arte moderna, com destaque para os seguintes

movimentos: Fovismo — conhecido como movimento de explosão de cores, pelo uso de

cores vivas, Futurismo- procurava mostrar movimentos, Construtivismo-mostrava a

tecnologia moderna através do uso de formas geométricas, Preciosismo -procurava

retratar formas urbanas, Cubismo movimento que fazia uma desconstrução da imagem,

e, Surrealismo -movimento que mistura elementos reais com elementos irreais.

Ainda no século XX, surge a arte contemporânea, que segundo STRICKLAND

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(1999), abriga todos os tipos de artistas e tendências e não se restringe a uma

determinada área geográfica, entre os movimentos temos: Op Art - movimento em que a

arte era construída criando uma ilusão óptica, Arte Pop - movimento em que era utilizado

o uso repetitivo das mesmas figuras, imagens de artistas famosos e cores vivas,

Happenings, Minimalismo movimento em que não se usava muitos detalhes, Movimento

Cobra e Arte Conceituai- onde o conceito valia mais do que a obra em si.

Na vida contemporânea as pessoas foram são bombardeadas por imagens, como

nunca nestas últimas décadas. Estamos diante de uma explosão de cores, formas e luzes

inéditas na história. Saber ver e perceber as manifestações visuais, distinguindo

sentimentos, idéias e qualidades, faz parte das aulas de artes visuais.

A obra de arte demonstra como o artista percebe o mundo, reflete sua realidade,

sua cultura e sua época a releitura da obra demonstra a diversidade de significados

contidos nas experiências de vida, em uma determinada realidade materializados em

cores, formas e texturas havendo uma inter-relação do artista com o aluno.

É importante que o educando saiba de onde surgiu aquilo que ele está fazendo,

quais eram as técnicas utilizadas, sendo assim, a História da Arte, de fundamental

importância para o aprendizado do aluno, pois se tendo conhecimento dela, se saberá de

onde surgiu determinado estilo e o que levou cada artista a fazer determinada obra,

dando sentido à obra.

Porém, antes de se saber a História da Arte, é importante que o aluno, ao longo do

seu processo de escolarização, aprenda as técnicas, como o uso dos materiais(lápis de

cor, tinta, carvão, lápis de desenho, réguas, compasso, pincéis, etc.), bem como algumas

teorias e técnicas.

É importante que o aluno aprenda sobre as cores primárias, secundárias e

terciárias, monocromia, policromia, diferenciação e construção de objetos bidimensionais

e tridimensionais, a fazer recortes, colagens e dobraduras, técnicas de esboço -- para

facilitar o desenho de alguns objetos etc.

Além disso, é fundamental que no ensino de Artes Plásticas, o aluno aprenda a ler

as obras de arte, sejam elas quadros, fotografias, esculturas ou outras, analisando o que

o artista usou para realizar a obra e os motivos que o levaram a fazê-la, além de fazer

intervenção nas mesmas, através de releituras.

As técnicas e recursos assimilados devem ser usados e aprimorados conforme se

estuda para que o aluno abra um leque de formas de se realizar as suas atividades, não

substituindo uma coisa pela outra, mas sim, agregando-se conhecimentos.

O uso de imagens contribui em muito para o aprendizado das Artes Plásticas, pois

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dará uma base para que o aluno desenvolva a sua criatividade e o seu potencial.

Segundo HERNÁNDEZ (2000), o estudo da Arte contribui para diversas coisas,

entre elas: a cultura visual como universo de significados, a Arte como construção e

representação social, a perspectiva de pesquisa sobre a compreensão, a compreensão

no ensino da Arte e uma interpretação crítica da realidade e destaca o uso de um portfólio

para se registrar o que foi aprendido ou até mesmo ensinado.

Com esses elementos, o aluno poderá refletir sobre o seu processo de

aprendizagem, transmitir pensamentos através da arte e entender o que o artista quis

transmitir através da imagem ou objeto que produziu.

Portanto, não só as Artes Visuais, mas as linguagens artísticas em geral,

contribuem para a formação de cidadãos críticos e conscientes daquilo que fazem.

Dança

A dança é o movimento que se apresenta das mais variadas formas,leva o aluno

a tornar o conhecimento significativo . Confere-lhe sentido na aprendizagem, isto é, a Arte

da dança como sujeito criador transformador nas diversas culturas.

A linguagem artística da dança tem conteúdos próprios, capazes de desenvolver

aspectos cognitivos que, um vez integrados aos processos mentais, possibilitam uma

melhor compreensão estética do mundo.

O que é dança? Dançar é se expressar através de movimentos coordenados e

segundo PORTINARI (1989), a dança é a representação de aspectos culturais humanos,

tendo sua essência no estudo e na prática da qualidade do movimento. Além do

movimento, há mais duas características, consideradas principais na dança: o corpo e o

espaço.

Como surgiu a dança? A dança, assim como as outras manifestações artísticas,

inicia-se com manifestações primitivas, segundo FARO (1998), a dança surgiu na religião

e por algum tempo, foi privilégio dos sacerdotes, que a realizavam em cerimônias e, após

esse período, passou muito tendo sendo praticada somente por homens.

Somente muito tempo depois, a dança passou a ser considerada como uma

expressão artística, lingüística e cultural, ganhando novo status, deixando o espaço

público e ganhando novos espaços e prestígio, enquanto forma de arte, penetrando nos

mais variados ambientes sociais. Surgem então, os bales, as companhias de dança e os

profissionais da dança, inclusive aquele profissional que se torna o responsável pela

montagem do espetáculo, o coreógrafo.

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O Bale Clássico tinha como ideal a superação da gravidade, com isso, os

dançarinos procuravam se manter nas pontas dos pés, tendo como grandes expoentes

Marius Petipa e Diaghilev.

O Bale Moderno procurava ser uma dança mais livre e teve como principal nome

Isadora Duncan, que foi a primeira bailarina a dançar com os pés no chão e a aparecer

no palco sem malha.

No Brasil, o Rio de Janeiro foi o berço do primeiro corpo de baile em 1936, sendo

considerado o segundo mais antigo das Américas. Após esse período, a dança se

espalhou muito por aqui.

Para FARO (1998), a dança contemporânea é tudo aquilo que se faz hoje dentro

da dança, não importando estilo, procedência, objetivos ou formas e que os coreógrafos

da atualidade são altamente intelectualizados.

Qual a importância de se aprender dança? A dança além de relaxar, faz com que

as pessoas possam se expressar através dos movimentos, utilizando o corpo e o espaço.

A dança só passou a ter presença na educação brasileira a partir de 1997,

ganhando reconhecimento nacional como forma de conhecimento a ser trabalhado na

escola.

Assim como nas outras linguagens artísticas, para se aprender a dançar, é

necessário muito treino e dedicação, além de se colocar sentido naquilo que está

fazendo. Não podemos esquecer que ela é uma manifestação artística e que é importante

se conhecer os seus fundamentos e a sua evolução histórica, para que os estudantes

possam com o tempo, entender a mensagem que ela transmite nas suas mais variadas

formas de apresentação.

MARQUES (2003) diz que uma postura crítica em relação ao ensino de dança,

engloba conteúdos bem mais amplos e complexos do que uma coreografia de carnaval

ou a reprodução de uma dança popular.

Infelizmente, ainda há muito preconceito em se aprender dança, uma vez que os

homens a acham como algo estritamente feminino, coisa que não é verdade, tanto que

ela por um bom tempo, como citado acima, foi privilégio somente do sexo masculino.

A dança é uma arte que faz com que o educando desenvolve a sua coordenação

motora, além de proporcionar ao aluno novas formas de se pensar sobre algo,

transmitindo mensagens através dela.

A dança por muito tempo esteve ligada a outras linguagens artísticas, como a

música, mas hoje ela pode ser considerada independente, pois é possível realizá-la

separadamente da música ou de outra linguagem. Porém, é válido ressaltar que é muito

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importante que as linguagens artísticas estejam interligadas.

Para MARQUES (2003), a barreira estabelecida pela idéia que conversar não é

dança, deve ser quebrada, conversar em si, realmente não é dança, mas é possível

estabelecer em sala de aula, através dela, um espaço para discussões que levem a um

processo de reflexão, pesquisa, comparação e desconstrução da dança, sendo possível

desenvolver o espírito crítico e criar as condições necessárias para a prática da dança na

escola.

É importante que as aulas de dança sejam um espaço para que os educandos

criem movimentos para representar situações do dia-a-dia ou até mesmo fazer uma

releitura de algum outro elemento presente em outra linguagem artística, além disso, é

importante estar atento à inclusão, mostrando ao portador de necessidade especial que

ele também é capaz de representar algo através da dança, junto a isso, é importante

saber o processo de criação em dança e como estar intervindo na sociedade através

dela, mostrando outras formas de se entender e viver a dança, diferentes das formas

como são difundidas pela mídia, podendo assim, mostrar o quão importante é esta arte

chamada dança.

A dança vem como expressão e entendimento das realidades próximas e

distantes, como as pessoas percebem seus corpos em movimento, nas diversas culturas,

havendo um articulação sociocultural dos alunos com os saberes específicos da

linguagem.

A dança abre caminhos para o fazer, o pensar,o agir, o resgate da cultura popular

através da dança.

Música

Ouvir música faz parte da cultura da adolescente. A linguagem artística da música

permite ao aluno identificar as propriedades do som: timbre, intensidade, altura e

duração. A escuta atenta desses elementos permitirá reconhecer a estrutura musical

presente em qualquer produção artística, propiciando ao aluno o desenvolvimento da

sensibilidade estética e artística, o desenvolvimento da imaginação e do potencial

criativo, de sua capacidade cognitiva, afetiva e psicomotora,da comunicação não verbal.

A linguagem artística da música,deve-se considerar saberes específicos dessa

linguagem; uma escrita consciente, que permita perceber a distribuição dos sons de

maneira sucessiva e simultânea, permitir que o aluno identifique as propriedades do som:

timbre, intensidade, altura e duração, bem como suas variações.

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A História da música pode contribuir para a produção artística no tempo

cronológica, relacionando, percepção, organização, registro e produção. A música vem

atribuir com diversidade de gêneros, formações e estilos diferentes, que permite ao aluno

o fazer crítico do que lhe e imposto pelos meios de comunicação. A educação de artes

em relação a música estimula a percepção em sua diversidade, independentemente de

gostos pessoais.

A música surgiu quando o homem descobriu que, batendo um objeto no outro, ele

produzia sons e que isso não era simplesmente, um tanto de barulhos. A música teve

várias funções no decorrer da história, como para louvar os deuses, exaltar autoridades,

lutar, etc. e foi sistematizada como conhecemos hoje, na Grécia, porém, foi Guido

D'Arezzo, monge italiano, quem colocou os nomes das notas musicais como conhecemos

hoje - já que os gregos utilizavam as letras do alfabeto, de A (lá) à G (sol), utilizando o

Hino a São João, em latim.

Posteriormente, o Ut foi substituído pelo Dó, pelo fato do Ut ser considerado muito

difícil para cantar.

Atualmente, a música está presente no dia-a-dia de todas as pessoas que ouvem,

mas nem todos que a ouvem, sabem o que é música. Para saber o que é música, é

preciso primeiro ter conhecimento do que é som, e, som, nada mais é do que a vibração

produzida nos corpos elásticos e essas vibrações podem ser:

- regulares: aquelas que possuem altura definida, ou seja, quando conseguimos ouvir que

ali foi produzida uma nota musical, como dó, ré, mi, fá, sol, lá, si, bem como suas

variações com sustenidos e bemóis;

- irregulares: as vibrações irregulares são todos aqueles barulhos que ouvimos no dia-a-

dia, que podem ditar o ritmo para uma música, como a batida de um instrumento de

percussão (menos marimba e xilofone, que produzem sons regulares) ou barulhos do dia-

a-dia, que compõem a paisagem sonora, como a sirene de uma ambulância, o som das

britadeiras de operários, o som de marretas, o som da buzina dos carros, o som dos

aviões e outros inúmeros sons, na qual não podemos distinguir a altura.

Bom, agora que sabemos o que é som? O que vem a ser Música? Segundo MED

(1996, p. 11), "Música é a arte de combinar os sons simultânea e sucessivamente, com

ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo." Com isso, podemos ter uma boa idéia do

que vem a ser música, falando sobre suas principais partes, sem, porém, citar os seus

nomes: harmonia (sons simultâneos, ou seja, aqueles que são tocados ao mesmo

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tempo), melodia (sons sucessivos, ou seja, aqueles que são tocados um após o outro) e

ritmo (o andamento, velocidade da música).

O objetivo do ensino de música na educação básica, não é de se formar músicos,

mas sim de formar bons ouvintes, que tenham noções daquilo que forma a música

(harmonia, melodia e ritmo), bem como as suas propriedades que são:

-Altura - através dela podemos identificar se um som é grave (grosso) ou agudo (fino);

-Intensidade através dela podemos perceber a força com que o som foi produzido, ou

seja, o volume do som, que muitos chamam erroneamente de altura;

-Timbre - através dele podemos identificar os instrumentos que compõem a música;

-Duração - através dela podemos ter uma noção do tempo utilizado na música, podendo

identificar compassos ou andamentos.

A música sempre esteve muito ligada à poesia, antes enquanto era executada,

eram recitadas poesias, com o tempo elas passaram a se unir, sendo a música a parte

instrumental/vocal e a poesia, a letra da música em si.

Agora, por que estudar música? Segundo SCHAFFER (1991), o ensino da música

ajuda a criança na coordenação do ritmo do corpo, como o andar, caminhar, correr,

saltitar, balançar, podendo sincronizar-se bolas que pulam com as ondas do mar; galopes

de cavalos e outros ritmos da natureza.

O trabalho com o canto envolve a voz, que por sua vez cuida da respiração. Ao se

produzir sons com objetos, inventando uma linguagem própria, dirigindo a educação no

rumo da experiência e da descoberta.

Para se ter uma boa noção de tudo isso é importante que o estudante seja treinado

auditivamente, pois, treinando o seu ouvido, conseguirá identificar as propriedades do

som, que segundo JEANDOT (1990) é chamada de escuta crítica, ou seja, a pessoa não

apenas ouvirá a música, mas sim, identificará os elementos que a compõem.

Como aprender tudo isso? Assim, como em tudo na vida, para se aprender música

e necessário muito treino, seja para entendê-la ou para se tocar ou cantar bem. Para que

a pessoa aprenda música, existem várias formas e métodos, um deles, que é muito

utilizado na educação básica, é o método da utilização de jogos e brincadeiras, que

funciona muito bem, principalmente com as crianças, e que pode ser adaptado para

jovens e adultos, através das associações, por exemplo, para se identificar um intervalo

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musical, podemos utilizar trechos de alguma música conhecida, preferencialmente o

início de alguma música. Com as crianças podemos utilizar cantigas de roda, criar com

elas escritas musicais alternativas, etc., fazendo com que elas tenham uma noção

rítmica, harmônica e melódica do que estão realizando.

Outra coisa importante para aprender música, é ouvir bastante e imitar os sons que

são ouvidos, adquirindo influências de alguns artistas, para com o tempo, poderem criar a

sua própria identidade musical. No canto, por exemplo, para se adquirir afinação, é

preciso treinar bastante a respiração (ela deve ser igual a de um bebê, diafragmática),

além de se imitar as notas musicais, para afinar a voz e ter hábitos saudáveis de

alimentação.

Além disso, é importante se aprender música, para avaliar aquilo que se ouve,

independentemente do gosto, saber analisá-las sobre um ponto de vista técnico, mesmo

que mínimo, podendo analisar criticamente uma obra musical, analisando todos os

elementos nela presentes.

Uma atividade que pode integrar música e artes plásticas é a criação de

instrumentos musicais com objetos considerados como lixo, que vão trabalhar com a

criatividade dos alunos, obtendo sonoridades diferenciadas e estilos diversificados, além

de desenvolver o consciente dos alunos quanto à preservação do meio ambiente.

Teatro

Faz parte do ser humano a necessidade de contar historias, narrar fatos e recriar

acontecimentos. O teatro dessa forma sempre se constitui como meio de compreender a

realidade em que vivemos e transcender seus limites. É um jogo de construção que

promove o desenvolvimento da criatividade, abre possibilidades de compartilhar

descobertas, idéias, sentimentos e atitudes, não se pode perder de vista que a pratica

teatral está ligada a tradição da época e da cultura na qual foi criada.

Quem nunca imitou alguém nesta vida? Ou procurou viver situações irreais numa

inocente brincadeira? Quem nunca virou cambalhota ou estrelinha, ou ainda, tentou fazer

malabarismo ou mágica? Pois bem, acredito que todos, pelo menos um dia na vida já

foram atores, ou seja, já representaram algo.

Segundo BERTHOLD (2000) há várias fontes que podemos considerar para o

surgimento do teatro, como por exemplo, as danças e os costumes populares, ela diz que

o teatro primitivo tem como base os impulsos vitais, os costumes dos povos, a

religiosidade, etc.

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Na Grécia, o teatro foi um importante instrumento educacional na medida em que

disseminava o conhecimento e representava para o povo, o único prazer literário

disponível.

Em Roma, tragédia e comédia tinham tratamento diferenciado e as personagens

eram criadas de acordo com o tipo da obra.

No período medieval, foi o teatro que proporcionou educação às massas.

Na renascença, as atividades dramáticas surgiram em quase todas as escolas, e,

enfim, a história do teatro acompanhou a história da humanidade, tendo cada povo a sua

forma de representar, ganhando no decorrer nos séculos, principalmente com o

pensamento humanista, mais espaço na área da educação.

O teatro pode estar ligado ou não com outras linguagens artísticas, como, por

exemplo, com a música, num musical ou numa ópera e com as artes plásticas na

confecção dos cenários.

A arte de se representar consiste em viver a vida de outra pessoa (personagem),

coisa que fazemos desde criança, sem percebermos.

O ensino de teatro, assim como o de qualquer outra linguagem, não deve ser

voltado para a formação de grandes atores, mas, para desenvolver a concentração dos

estudantes, ajudá-los a trabalhar em equipe e também a se desinibirem com a presença

do público. Além disso, é importante saber a estrutura de uma peça teatral, para saber

analisar o que se passa em uma que venha assistir.

Segundo DESGRANGES (2003), o teatro deve funcionar como instrumento de

denúncia, revelando bastidores da cena da vida, dando condições para que o

telespectador perceba, negue ou modifique a sua conduta. Isso nos leva ao papel de

fazer com que algo seja modificado através da arte.

Como citado acima, o objetivo do teatro na escola, não é de se formar atores, o

teatro na educação básica, é trabalhado principalmente com jogos envolvendo a

dramatização de situações cotidianas, que acaba ajudando o estudante nas outras

disciplinas e também, no seu dia-a-dia fora do ambiente escolar,

O grande nome do teatro na área educativa foi Viola Spolim, que foi a

sistematizadora de uma proposta para o ensino de teatro através dos jogos teatrais.

COURTNEY (2001) destaca que na escola deve haver distinção entre duas formas

de Educação Dramática, a primeira que é o método dramático, que envolve os jogos

dramáticos, que segundo o autor são reflexos do inconsciente da criança; e, segundo,

que é o jogo dramático, como tal, que seria o teatro em si, a representação, visando o

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desenvolvimento da criança.

O jogo reforça a passagem da representação em ato para a representação em

pensamento.

Além dos jogos dramáticos, existem outros tipos de jogos que são os jogos

teatrais, na qual KOUDELA (2001) cita que Viola Spolim estabelece uma diferença entre

eles, segundo ela, assim como um adulto, a criança gasta muitas horas do dia fazendo

um jogo dramático subjetivo. Ao passo que a versão adulta consiste usualmente em

contar estórias, devaneios, tecer considerações, identificar-se com as personagens de TV

etc., a criança tem, além destes, o faz-de-conta, onde dramatiza personagens e fatos de

sua experiência. Ao separar o jogo dramático da realidade teatral e, em segundo

momento, fundindo o jogo com a realidade do teatro, o jovem ator aprende a diferenciar

sobre o que é ilusão e o que é realidade, no meio de seu próprio mundo. Para uma

melhor compreensão podemos dizer que jogos dramáticos são aqueles em que são feitas

representações sem uma determinada regra, enquanto nos jogos teatrais, as

representações são feitas seguindo alguma regra.

Segundo JAPIASSU (2001), a avaliação em teatro deve ir além das avaliações

coletivas e auto-avaliações, verificando também questões que tenham surgido no

processo de trabalho, bem como os conceitos adquiridos pelos alunos. Além disso, o

professor não deve se preocupar em manter um plano de aulas rígido, pois poderão

ocorrer imprevistos.

Além do Teatro, devem ser trabalhadas atividades voltadas para o circo e o

cinema, falando sobre a forma em que as atrações são produzidas, bem como o seu

processo histórico, além do rádio e da TV.

OBJETIVOS GERAIS:

• Ajudar o aluno na sua formação cultural, artística e social, bem como auxilia-lo a

desenvolver a sua sensibilidade, imaginação e criatividade, pois como já se sabe

arte esta ligada a formação social do ser humano.

• Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal

e/ou coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e

a reflexão ao realizar e fruir produções artísticas;

• interagir com materiais, instrumentos e procedimentos variados em artes (Artes

Visuais, Dança, Música, Teatro), experimentando-os e conhecendo-os de modo a

utilizá-los nos trabalhos pessoais;

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• edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e

conhecimento estético, respeitando a própria produção e a dos colegas, no

percurso de criação que abriga uma multiplicidade de procedimentos e soluções;

• Analisar, interpretar e aplicar os recursos específicos das linguagens da música,

do teatro, da dança e das artes visuais relacionando textos com seus contextos,

mediante a natureza, função, organização e estrutura das manifestações, de

acordo com as condições de produção/recepção.

• compreender e saber identificar a arte como fato histórico contextualizado nas

diversas culturas, conhecendo respeitando e podendo observar as produções

presentes no entorno, assim como as demais do patrimônio cultural e do universo

natural, identificando a existência de diferenças nos padrões artísticos e estéticos;

• observar as relações entre o homem e a realidade com interesse e curiosidade,

exercitando a discussão, indagando, argumentando e apreciando arte de modo

sensível;

• compreender e saber identificar aspectos da função e dos resultados do trabalho

do artista, reconhecendo, em sua própria experiência de aprendiz, aspectos do

processo percorrido pelo artista;

• buscar e saber organizar informações sobre a arte em contato com artistas,

documentos, acervos nos espaços da escola e fora dela (livros, revistas, jornais,

ilustrações, diapositivos, vídeos, discos, cartazes) e acervos públicos (museus,

galerias, centros de cultura, bibliotecas, fonotecas, videotecas, cinematecas),

reconhecendo e compreendendo a variedade dos produtos artísticos e concepções

estéticas presentes na história das diferentes culturas e etnias.

• Experimentar cada linguagem artística;

• Compreender, utilizar e pesquisar de forma individual e coletiva, produções

artísticas, identificando diferenças de padrões artísticos em diferentes grupos

sociais;

• Observar a arte e a realidade exercitando a discussão de maneira critica;

• Identificar as diferentes funções da arte, do trabalho e da produção dos artistas;

• Organizar informações sobre a arte, as diferentes concepções artísticas em

determinados grupos sociais;

• Coletar informações sobre a arte e artistas através de livros, filmes, pesquisas

virtuais, exposições e visitas a museus.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais

Composição

Movimentos e Períodos

CONTEUDOS 5º SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS:

-Altura:

-Duração

-Timbre

-Intensidade

-Densidade

COMPOSIÇÃO:

-Ritmo

-Melodia

-Escalas: diatônica, penta tônica e cromática

-Improvisação

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

-Greco-Romana

-Oriental

-Ocidental

-Africana

ARTES VISUAIS:

ELEMENTOS FORMAIS:

-Ponto

-Linha

-Textura

-Forma

-Superfície

-Volume

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-Cor

-Luz

COMPOSIÇÃO:

-Bidimensional

-Figurativa

-Geométrica, simetria

-Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia...

MOVIMENTOS E PERIODOS:

-Arte Greco-Romana

-Arte Africana

-Arte Oriental

-Arte Pré-Histórica

TEATRO

ELEMENTOS FORMAIS:

-Personagem:

-expressões corporais,vocais,gestuais e faciais

-Ação

-Espaço

COMPOSIÇÃO:

-Enredo, roteiro.

-Espaço Cênico,adereços.

-Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...

Gênero: Tragédia,Comédia e Circo.

MOVIMENTOS E PERÍODOS:

-Greco-Romana

-Teatro Oriental

-Teatro Medieval

-Renascimento

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DANÇA

ELEMENTOS FORMAIS:

-Movimento Corporal

-Tempo

-Espaço

COMPOSIÇÃO:

-Kinesfera

-Eixo

-Ponto de Apoio

-Movimentos articulares

-Fluxo (livre e interrompido)

-Rápido e lento

-Formação

-Níveis (alto, médio e baixo)

-Deslocamento (direto e indireto)

-Dimensões (pequeno e grande)

-Técnica: Improvisação

-Gênero: Circular

MOVIMENTOS E PERIODOS

Greco-Romana

Oriental

Ocidental Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ponto

Linha

Forma

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Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Idade Média

Música Popular (folclore)

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Idade Média

Arte Popular (folclore)

Arte Pré-Histórica

Renascimento

Barroco

Greco-Romana

Teatro Oriental

Africano

Teatro Medieval

Renascimento

Teatro Popular

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Idade Média

Arte Popular (folclore)

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6ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

Teatro

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Ritmo

Melodia

Escalas

Estrutura

Gêneros: folclórico, popular, étnico

Técnicas: vocal, instrumental, mista

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Improvisação

Ritmo

Melodia

Escalas

Estrutura

Gêneros: folclórico, popular, étnico

Técnicas: vocal, instrumental, mista

Improvisação

Bidimensional

Tridimensional

Figurativa

Abstrata

Geométrica

Técnicas: Pintura, desenho, escultura, modelagem, gravura, mista, pontilhismo...

Gêneros: Paisagem, retrato,natureza morta.

MOVIMENTOS E PERIODOS

Música popular e étnica (ocidental e oriental)

Brasileira

Paranaense

Africana

Renascimento

Neoclássica

Caipira/Sertanejo Raiz

Arte indígena

Arte Popular Brasileira e Paranaense

Abstracionismo

Expressionismo

Impressionismo

Comédia dell' arte

Teatro Popular

Teatro Popular Brasileiro e Paranaense

Comédia dell' arte

Teatro Popular

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Teatro Popular Brasileiro e Paranaense

7ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

ARTES VISUAIS

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

MÚSICA

Ritmo

Melodia

Harmonia

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Tonal, modal e a fusão de ambos.

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista

Sonoplastia

ARTES VISUAIS

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Cenografia

Técnicas: pintura, desenho,

TEATRO

Representação no Cinema e Mídias (Vídeo, TV e Computador)

Texto dramático

Cenografia

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro, enredo

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica

DANÇA

Direções

Dinâmicas

Aceleração

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: Indústria Cultural, espetáculo

MOVIMENTOS E PERIODOS

Percepção dos modos de fazer música e sua função social.

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Teorias da Música.

Produção de trabalhos com os modos de organização e composição musical, com

enfoque na Arte Engajada.

Realismo

Dadaísmo

Arte Engajada

Muralismo

Indústria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

Vanguardas

Classicismo

Romantismo

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Clássica

Dança Moderna

8ª SÉRIE

ELEMENTOS FORMAIS

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

ARTES VISUAIS

Linha

Forma

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Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇÃO

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Geométrica

Figura-fundo

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Cenografia

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-Fórum, Teatro Imagem

Representação

Roteiro, enredo

Dramaturgia

Ponto de Apoio

Níveis (alto, médio e baixo)

Rotação

Deslocamento

Gênero: Salão, espetáculo, moderna

Coreografia

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Deslocamento

Gênero: Salão, espetáculo, moderna

Coreografia

MOVIMENTOS E PERIODOS

Música Engajada

Música Popular Brasileira.

Música contemporânea

Hip Hop, Rock, Punk

Romantismo

Realismo

Dadaísmo

Arte Engajada

Muralismo

Pré-colombiana

Grafite (Hip Hop)

Romantismo Teatro Engajado

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Romantismo Arte Engajada

Vanguardas

Dança Contemporânea

Romantismo

Greco-Romana

Oriental

Ocidental

Idade Média

Música Popular (folclore)

Arte Greco-Romana

Arte Africana

Arte Oriental

Idade Média

Arte Popular (folclore)

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Arte Pré-Histórica

Renascimento

Barroco

Greco-Romana

Teatro Oriental

Africano

Teatro Medieval

Renascimento

Teatro Popular

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Idade Média

Arte Popular (folclore)

METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico em Artes, relaciona-se aos conteúdos

propostos, com os demais componentes curriculares, articulando a observação contínua

das experiências artísticas e estéticas dos educandos, com elementos culturais em

diferentes espaços temporais, e a partir dessas observações estabelece a ação

pedagógica .

• as produções\ manifestações artísticas presentes na comunidade;

• as peculiaridades culturais de cada aluno, a escola como ponto de partida para a

ampliação dos saberes em arte;

• as situações de aprendizagem que permitam ao aluno compreender os processos

de criação e execução nas linguagens artísticas;

• a experiência estética como meio fundamental para resignar esse componente

curricular;

O cinema, televisão, vídeoclipe e outros são formas artísticas, constituídas pelas

quatro áreas de Arte, onde a imagem tem uma referência fundamental, compostas por

imagens bidimensionais e tridimensionais. Por isso, que a prática pedagógica deve partir

da análise e produção de trabalhos artísticos relacionados a conteúdos de composição

em Artes Visuais, tais como:

• imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia,

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propaganda visual;

• imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas;

Os conteúdos devem estar relacionados com a realidade do aluno e do seu

entorno. Nessa seleção, o professor pode considerar artistas, produções artísticas e bens

culturais da região, bem como outras produções de caráter universal.

Assim, é importante o trabalho com as mídias que fazem parte do cotidiano das

crianças, adolescentes e jovens, alunos da escola pública.

Outra questão a ser considerada no ensino de Artes Visuais diz respeito ao

processo de releitura.

A aproximação do aluno com o universo artístico se dá sob a forma de

aprendizagem sistematizada, instigando a memória, a percepção e as possíveis

associações com a realidade cotidiana do aluno.

• articulação do lúdico às atividades artísticas em sua prática pedagógica.

• associação do ato de brincar e de aprender.

* experimentação e exploração de materiais e técnicas vinculadas à produção artística

que possibilitará ao aluno a familiarização com as variadas linguagens artísticas.

Trabalhar o reagrupamento orgânico das obras de arte de várias épocas e de

vários povos segundo a colocação espaço temporal. Trabalhar também elementos

estruturais e técnicas de linguagem visual.

Percorrer caminhos diversos abordando desde a tradição popular até os temas atuais.

Procurar integrar Artes com a Cultura Afro-brasileira e com a Cidadania, já que o

conhecimento humano deve procurar o seu sentido global através da articulação e

integração das partes que não devem ficar fragmentadas e estanques, mais sim

integradas como partes que completam um painel.

_ Planejamento de aulas flexíveis de modo a contextualizar os componentes da cultura

local, regional e nacional, comparando-as entre si, e com as origens étnicas da população

local.

_ Observação de aspectos dos saberes em arte, induzir o educando de modo

progressivo e instigante a expressar, representar e comunicar suas emoções, idéias a

respeito da natureza e da cultura.

_ Estabelecimento de planos para a formação artística e estética dos alunos através de

manifestações folclóricas, jogos, cantigas, brincadeiras e danças populares, histórias e

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dramatizações, paisagem urbana e rural, moradias antigas, objetos, roupas, com objetivo

da inter-relação dos elementos culturais que norteiam a estética do mundo.

AVALIACÃO

O professor deverá considerar o contexto social e cultural de cada aluno, sua

relação com as atividades desenvolvidas na escola observando a visão de mundo do

aluno, promovendo a integração e desenvolvimento do saber estético a partir dos

diferentes meios socioculturais. A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do

grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:

• trabalhos artísticos individuais e em grupo;

• pesquisas bibliográfica e de campo;

• debates em forma de seminários e simpósios;

• provas teóricas e práticas;

• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o

planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às

seguintes expectativas de aprendizagem:

• A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua

relação com a sociedade contemporânea;

• A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade

singular e social;

• A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

• Produção pessoal-utilização de técnicas e procedimentos da linguagem visual.

• Crítica - argumentação sobre o próprio trabalho e o trabalho coletivo, aceitando

as diferenças artísticas, étnicas e de gênero.

• Conhecer - apreciando várias formas de objeto, de arte, reconhecendo seu

preconceito a existência de manifestações de arte em culturas distintas.

• Valorização - da pesquisa, observação, da preservação do acervo cultural própria

e de outras culturas, do patrimônio e de bens artísticos.

Dança:

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• Movimento-conhecimento das possibilidades do movimento humano

respeitando e compreendendo seus limites físicos, emocionais e

intelectuais.

• Desenvolver aspectos cognitivos integrados aos processos mentais, que

possibilitem uma melhor compreensão estética do mundo.

Música:

• Conhecer a música em seu meio sociocultural, as implicações no contexto

históricas tempo/espaço, as diferentes sociedades e culturas sem preconceito

étnico ou de gênero.

Reconhecer-estilos, forma, letras, timbre em diferentes composições.

• Refletir discutir e analisar aspectos sociais, em que os jovens estabelecem com a

música, a crítica social, promover uma escuta consciente.

• Ampliar a percepção sonora e musical, memorização, organização sonora, registro,

execução e interpretação dos sons.

Teatro:

• Improvisar e atuar - verificar-se como o aluno expressa, por meio das linguagens

corporais, gestos, movimento e voz, no jogo teatral.

• Identificar, verificar e criar a partir dos elementos teatrais como (atuação, cenário,

figurino, iluminação e sonoplastia) como o aluno identifica cenas, organizando e/

ou adaptando roteiros simples.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, Fernando de. A cultura brasileira. 5. ed., rev. e ampl. São Paulo:

Melhoramentos, USP, 1971.

BENJAMIN, T. Walter. Magia e técnica, arte e política. Obras escolhidas. Vol.1.

São Paulo: Brasiliense, 1985.

BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. 2. ed. Campinas: Perspectiva, 2004.

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BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,

1998.

BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 2005.

BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

BOURCIER, Paul. História da dança no ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 5692/71: lei de diretrizes e bases da educação

nacional, LDB. Brasília, 1971.

BRASIL. Leis, decretos, etc. Lei n. 9394/96: lei de diretrizes e bases da educação

nacional, LDB. Brasília, 1996.

BRUGGER, Walter. Dicionário de filosofia. São Paulo: Parma, 1987.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. Texto

elaborado pelos participantes dos encontros de formação continuada/ Orientações

Curriculares. Curitiba: SEED/DEM, 2003/2005. Mimeo.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino de Primeiro Grau.

Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: SEED/DEPG,

1992.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino Médio. LDP: Livro

Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.

PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

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PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA

DE CIÊNCIAS

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

CIENCIAS

2010

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

A história da ciência está relacionada e integrada aos processos que constituem

a própria história da sociedade humana. Todas as diferentes visões de mundo e suas

teorias correspondem a diferentes abordagens do fenômeno científico, da produção

científica e do que é ser cientista.

A ciência, Além de um acervo de conhecimentos, continuamente confirmados,

retificados e, por vezes, completamente superados, também constitui um modo de

pensar, de chegar à conclusões coerentes a partir de premissas, de questionar

preconceitos, de estimular o equilíbrio entre novas idéias e as já estabelecidas.

A Ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a imaginação, a

intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influência do contexto social,

histórico e econômico em que está inserida. Portanto, não existem neutralidade e

objetividade absolutas: fazer Ciência exige escolhas e responsabilidade humanas. Como

toda construção humana, o conhecimento científico está em permanente transformação:

as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e

definitivas.

Além disso, não há uma acumulação linear, contínua e sucessiva de

conhecimentos com pretensão de proximidade em relação ao verdadeiro. As teorias que

se sucedem são elaborações de modelos com os quais os cientistas interpretam o

mundo, buscando o entendimento e a explicação racional da natureza, para nele intervir.

Os últimos vinte e cinco anos assistiram a uma mudança de enfoque no ensino de

Ciências. Em lugar de ser vista como um corpo de conhecimentos estabelecidos, a

Ciência passou a ser tratada como uma atividade humana, acentuando-se de forma

progressiva o caráter experimental dos processos e procedimentos científicos, que são

amplos e variados, produtos de respostas ao contexto da investigação, visto que não há

um “método científico” aplicável em todo e qualquer caso.

A relação entre observação e formulação de teorias é complexa. Uma teoria

está sempre fortemente lastrada por fatores subjetivos e a criatividade do cientista pesará

de forma relevante em suas propostas. Embora as descobertas do observador ocorram

no interior de um contexto social, histórico, político e econômico, elas também dependem,

em grande medida, dele próprio e daquilo que ele já especulou.

Como qualquer investigador, para fazer suas descobertas o aluno utiliza uma

base conceitual prévia. Dessa forma, na construção de seu conhecimento, o aluno, ao ser

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colocado diante de desafios e problemas, busca resolvê-los com seus próprios

conhecimentos e modelos; assim,, ele sempre poderá encontrar uma explicação para a

questão, mesmo que ela pareça incoerente para o Professor. Então, a ação do professor

deve voltar-se para:

➢ Identificar as idéias prévias dos alunos;

➢ Propor conflitos cognitivos para os alunos, isto é, questionamentos;

➢ Introduzir novas idéias capazes de esclarecer e, se possível, resolver o conflito

cognitivo;

➢ Proporcionar aos alunos oportunidades de aplicar as novas idéias em

situações diferentes.

Segundo Maria C. Campos e Rogério G. Nigro (1999):

“Atualmente, acredita-se que o objetivo do ensino de Ciências Naturais não pode se limitar à promoção de mudanças conceituais ou ao aprendizado do conhecimento científico. É necessário também buscar uma mudança metodológica e de atitude nos alunos. Busca-se formar pessoas que pensem sobre as coisas do mundo de forma não superficial. Busca-se, então, um ensino de Ciências como investigação, levando os alunos a serem capazes, cada vez mais, de construir conhecimentos sobre a natureza, mais próximos do conhecimento científico que do senso comum. De qualquer forma, busca-se como ponto inicial para o ensino-aprendizagem de Ciências os problemas com os quais os alunos se defrontam”.

A ciência é uma construção humana coletiva da qual participam a imaginação, a

intuição e a emoção. A comunidade científica sofre a influencia do contexto social,

histórico e econômico em que esta inserida. Portanto, não existem neutralidade e

objetividade absoluta: fazer ciência exige escolhas e responsabilidade humana. Como

toda construção humana, o conhecimento científico está em permanente transformação:

as afirmações científicas são provisórias e nunca podem ser aceitas como completas e

definitivas.

2. OBJETIVO GERAL:

➢ Propiciar condições para que os alunos discutam, analisem, argumentem e

avancem na compreensão do seu papel frente às demandas sociais, nas

questões de saúde, sexualidade e meio ambiente, entre outras e que entenda a

ciência como processo de construção humana, provisória, falível e intencional,

cujos conteúdos estão interligados de forma intrínseca, compreendendo os

fenômenos da natureza e suas interferências no mundo de forma a estabelecer

as relações entre as transformações físicas, químicas e biológicas, entendendo

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que estas estão em constante transformação, são provisórias e nunca podem

ser aceitas como completas e definitiva;

➢ Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte

integrado e agente de transformações do mundo em que vive, em relação

essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente;

➢ Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

➢ Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a

partir de elementos das ciências naturais, colocando em prática conceitos

procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escola;

➢ Relacionar os aspectos políticos, sociais e econômicos com a qualidade de

vida, colocando como um problema social, enfocando o aprimoramento do nível

de saúde físico, mental e social;

➢ Compreender a tecnologia como um meio para suprir necessidades humanas,

distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da

natureza e ao homem.

3. CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

5ª SÉRIE:- CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E

ENERGIA - TECNOLOGIA

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

Tecnologia usada para preparar o solo para o cultivo.

➢ Composição do solo: arenoso, argiloso, calcário e húmus;

➢ Agentes de transformação do solo;

➢ Água, ar, seres vivos; ➢ Utilidades do Solo;➢ Adubação: orgânica e

inorgânica (compostagem e fertilizantes);

➢ Correção do ph dos solos;

➢ Processos que contribuem para empobrecer o solo: queimadas, desmatamentos e poluição, dentre outros.

➢ Combate a erosão; tipos de erosão; mata ciliar;

➢ Contaminação do solo;➢ Doenças - prevenção e

tratamento;➢ Condições para manter

a fertilidade do Solo: curvas de nível, faixas de retenção, terraceamento, rotação de culturas, culturas associadas.

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ÁGUA NO ECOSSISTEMA

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

➢ Estados Físicos da água;

➢ Forças de atração e repulsão entre as partículas da água;

➢ Mudanças de estado físico da água;

➢ Pressão, temperatura e densidade;

➢ Pressão exercida pelos líquidos;

➢ Empuxo;➢ Água como recurso

energético .

➢ Composição da água; potencial de hidrogênio (ph); salanidade;

➢ Água como solvente universal;

➢ Pureza; soluções e misturas heterogêneas.

➢ Ciclo da➢ água,disponibilidade da

água na natureza;➢ Água e os seres vivos;

habitat aquático;➢ Contaminação da

água:doenças-preservação e tratamento; equilíbrio ecológico.

AR NO ECOSSISTEMA

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

➢ Existência do ar; ausência do ar: vácuo; aplicação do vácuo;

➢ Atmosfera: camadas; propriedades:compressibilidade, expansão, exercer pressão;

➢ Movimentos do ar: formação dos ventos, tipos de vento, brisa terrestre e marítima;

➢ Velocidade e direção dos ventos;

➢ Resistência do ar; pressão atmosférica;

➢ Aparelhos que medem a pressão do ar;

➢ Pressão atmosférica e umidade;

➢ Meteorologia e previsão do tempo;

➢ Composição do ar; oxigênio (o2) e gás carbônico(co2) -

➢ Fotossíntese, respiração e combustão;

➢ Ciclos biogeoquímicos; outros elementos presentes no ar;

➢ Gases nobres: suas propriedades e aplicações.

➢ O ar e os seres vivos;➢ Pressão atmosférica e a

audição;➢ Contaminação do ar:

doenças causadas por bactérias e vírus - prevenção e tratamento; causas e consequências:

➢ Efeitos nocivos resultantes do contato com esses agentes;

➢ Medidas para diminuir a poluição do ar.

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➢ Eletricidade atmosférica; ar como recurso energético;

➢ Tecnologia aeroespacial e aeronáutica.

POLUIÇÃO E CONTAMINAÇÃO DA ÁGUA,DO AR E DO SOLO.

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

➢ Fenômenos: superaquecimento do planeta, e feito estufa, buraco na camada de ozônio.

➢ Causas e consequências da poluição e contaminação da água,e do ar.

➢ Equilíbrio e conservação da natureza: fauna , flora, ar, água e solo.

➢ Agentes causadores e transmissores de doenças;

➢ Prevenção e tratamento das doenças relacionados a poluição e contaminação do ar.

INTER-RELAÇÕES ENTRE OS SERES VIVOS E O AMBIENTE

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

➢ População; seres vivos - ambiente.

➢ Comunidade: transferência de matéria e energia (ciclo biogeoquímicos, teias e cadeias alimentares) ;

➢ Fotossíntese: importância da produção e armazenamento de energia química (glicose).

➢ Biosfera - ecossistema-comunidade – população - individuo;

➢ Habitat e nicho ecológico; divisões da biosfera;

➢ Biociclos terrestres, marinho e de água doce;

➢ Teias e cadeias alimentares: produtores, consumidores e decompositores.

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6ª SÉRIE: - CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

Conhecimentos físicos

Conhecimentos Químicos Conhecimentos biológicos

➢ Biosfera - elementos e interdependência (sol, água, solo, ar, seres vivo - homem.)

➢ Seres vivosclassificação - características básicas.

➢ Reinos: monera, protista, fungos, vegetais e animais. -adaptação e relações dos seres vivos.

➢ Vegetais: adaptações morfológicas e fisio lógicas. - raiz, caule e folha: absorção de água e sais minerais, condução de seiva, armazenamento, fotossíntese, respiração, transpiração e gustação;

➢ Flor, fruto, semente: reprodução e hereditariedade; - polinização, fecundação, formação do fruto e semente -disseminação .

➢ Animais: adaptações morfológicas e fisiológicas.-características básicas. -alimentação, digestão e cadeia alimentar.

➢ Respiração, circulação, excreção, locomoção, coordenação, reprodução e hereditariedade, hibridação, inseminações artificiais.

➢ Aspectos políticos, sociais e econômicos.

➢ Preservação da flora. Desmatamento. - efeito estufa.

➢ Poluição do ar, água e solo.

➢ Camada de ozônio. -Agrotóxicos x agentes biológicos. - adubação orgânica e inorgânica.

➢ Preservação da flora e da fauna. - extinção de animais e plantas.

➢ Plantas tóxicas e medicinais.

➢ Parasitoses - principais doenças causadas por animais, fungos,bactérias e vírus; meios de prevenção.

TECNOLOGIA

➢ Biotecnologia da utilização industriais de microorganismos e vegetais; indústria farmacêutica, química e alimentícia.

➢ Organismos geneticamente modificados. ➢ Tecnologia - impacto ambiental; efeitos positivos e negativos.

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7ª SÉRIE:-CORPO HUMANO E SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

Conhecimentos físicos

Conhecimentos Químicos Conhecimentos biológicos

➢ A espécie humana, os seres humanos e o meio ambiente. Relação entre a espécie humana e os outros seres vivos.

➢ Relação do homem com o ambiente físico.

➢ Corpo humano visto por fora e por dentro.

➢ Níveis de organização do organismo humano.

➢ Organismo – sistemas -órgãos -tecidos -células: aspectos-morfo-fisiológicos- básicos.

− Tecidos do corpo humano, agrupamentos celulares. Sistema locomotor; aspectos morfo - fisiológicos básicos do sistema ósseo - muscular.Sistema sensorial e a saúde.

− Nutrição do organismo; os alimentos; classificação dos alimentos; conservação dos alimentos.

− Sistema digestório, aspecto morfo-fisiológicos; doenças do sistema digestório.

− Sistema respiratório,aspectos morfo-fisiológicos, doenças do sistema respiratório.

− Sistema circulatório, aspectos morfo- fisiológicos. Doenças do sistema circulatório.

− Sistema hormonal, aspectos morfo -fisiológicos - Doenças do sistema hormonal.

− Sistema nervoso, aspectos morfo-fisiológicos - Doenças do sistema nervoso.

− Conservação da espécie humana, reprodução humana, contracepção, doenças sexualmente transmissíveis.

− Noções de genética.

• Alimentação, necessidade de alimentação balanceada.

• Aleitamento materno.• Desnutrição.• Higiene dos alimentos:

cuidados, preparação, conservação, parasitores.

• Alimentos naturais e industrializados aditivos alimentares e agrotóxicos.

• Higiene bucal.• Drogas, efeitos sobre o

sistema nervoso e o organismo em geral, automedicação.

• Queimaduras,câncer de pele.

• Educação sexual, necessidade do conhecimento básico sobre reprodução humana.

• Métodos anticoncepcionais; naturais, artificiais e aborto.

• Doenças sexualmente transmissíveis, prevenção e tratamento.

• Exercícios físicos, vida sedentária.

TECNOLOGIA

• Próteses que substituem partes e funções de alguns órgãos do corpo.• Aparelhos e instrumentos para corrigir algumas deficiências físicas.• Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências dos órgãos dos

sentidos.

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8ª SÉRIE:- CORPO HUMANO - SAÚDE – AMBIENTE - MATÉRIA E ENERGIA - TECNOLOGIA

Conhecimentos físicos

Conhecimentos Químicos Conhecimentos biológicos

➢ História da Química.• Química -

ciência experimental.

• A química no cotidiano.

• Matéria - propriedades gerais e especificas da matéria.

• Substâncias e misturas.

• Elemento químico.

• O átomo.• Partículas

elementares do átomo.

• Tabela periódica.

• Introdução a física.

• No mundo da física.

• Transformações físicas.

• Grandezas físicas.

• Cinemática.• Dinâmica.• Princípios da

dinâmica.• Trabalho e

potência.• Energia e

máquinas.• Energia

mecânica.• Energia

térmica.• Energia

Introdução à química.

A química nos alimentos.

Adubos e inseticidas.

As substâncias químicas e a medicina.

A química e o funcionamento do corpo.

As substâncias químicas que ingerimos.

Química da digestão.

A água na natureza.

Substâncias simples e compostas.

Misturas homogêneas e heterogêneas.

Classificação dos elementos químicos.

• Desequilíbrios ecológicos; efeito estufa, camada de ozônio,chuva ácida, desmatamentos,queimaduras, aquecimento global, degelo das calotas polares.

• Acidentes de trânsito relacionados com o uso de drogas.

• Efeitos do álcool e outras drogas no organismo;

• Prevenção de acidentes.

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sonora.• Energia

luminosa.• Eletricidade

e magnetismo.

TECNOLOGIA

• Serão trabalhados os conteúdos que tratam de sistemas tecnológicos que revolucionaram a economia, a cultura, a eletricidade, a comunicação e a biotecnologia.

• Tecnologia e o meio ambiente.

MEIO- AMBIENTE

Nas últimas décadas intensificaram-se nos meios de comunicação os debates

sobre problemas ambientais, permitindo tornar o ambiente uma preocupação cotidiana

para as populações. Mas a simples divulgação não assegura a aquisição de informações

e conceitos indicados pelas Ciências. É freqüente a simplificação demasiada do

conhecimento científico - o emprego do termo ecologia como sinônimo de “meio

ambiente”é um exemplo- e a difusão de visões distorcidas sobre a questão ambiental.

A partir do senso comum, não raro, os indivíduos desenvolvem idéias equivocadas

sobre o meio ambiente e problemas ambientais. É papel da escola provocar a revisão dos

conhecimentos dos alunos, valorizando-os sempre e buscando enriquece-los com

informações científicas.

Esse tema permite apontar para as relações recíprocas entre sociedade e

ambiente, marcadas pelas sociedades humanas, seus conhecimentos e valores.

O tema transversal ''meio ambiente'' traz a discussão a respeito da relação entre

problemas ambientais e fatores econômicos, políticos, sociais e históricos .

São problemas que acarretam discussões sobre responsabilidades humanas

voltadas ao bem – estar comum e ao desenvolvimento sustentado, perspectiva da

relação homem – natureza , subsidiada pela Educação Ambiental.

A idéia básica do conceito de Desenvolvimento Sustentado é permitir a

sobrevivência e manutenção das próximas gerações com um bom nível de qualidade de

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vida . A exploração dos recursos naturais deve ser racional e planejada, de modo que os

recursos naturais não se esgotem e que os impactos gerados sejam minimizados ou

condições ambientais satisfatórias.

Portanto serão desenvolvidos projetos de 5ª à 8ª séries, sobre os problemas

ambientais que afetam a vida do planeta , como; Poluição da água do ar e do solo,

desmatamento , queimadas , efeito estufa , camada de ozônio , falta d' água , extinção de

plantas e animais; e a tecnologia e os impactos negativos sobre o meio ambiente. Os

temas serão gradativamente aprofundados no decorrer das séries.

CULTURA AFRO-DESCENDENTE

Este tema será explorado por meio de pesquisas relacionadas à África ,como:

• Cultura

• Agricultura

• Técnicas de irrigação

• Origem de animais e vegetais dessa região

• Doenças

• Genética

• Nutrição

• Plantas usadas na indústria farmacêutica

• Mortalidade infantil.

4. METODOLOGIA

Os procedimentos dentro das ciências naturais corresponderão a observação,

experimentação, comparação, elaboração de hipóteses, suposições, debates orais,

estabelecendo relações entre fatos ou fenômenos e idéias, leitura e escrita de textos

informativos, pesquisas bibliográficas, busca de informações em várias formas,

organizações em várias formas, organizações de informações através de desenhos,

tabelas, gráficos, esquemas e textos, elaboração de perguntas, problemas e proposição

de solução dos problemas, levando-se em conta um crescimento de autonomia entre os

alunos.

É essencial que o ensino seja realizado em atividades variadas que promovam o

aprendizado da maioria, evitando que as fragilidades e carências se tornem obstáculos

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intransponíveis para alguns.

O erro não será tratado como incapacidade de aprender, mas como elemento

que sinaliza ao professor a compreensão efetiva do aluno, servindo, então, para

reorientar a prática pedagógica e fazer com que ele avance na construção mais

adequada de seu conhecimento.

Será enfatizado os trabalhos de pesquisa ilustrações com vídeos, projetos de

acordo com áreas de interesse dos alunos. A maioria dos trabalhos serão desenvolvidos

em grupos proporcionando condições de melhorias nos relacionamentos interpessoais e

valorizando as diferenças no contexto social.

Os conteúdos específicos serão encaminhados por meio de uma metodologia

crítica e histórica, de modo a considerar a articulação entre os conhecimentos físicos,

químicos e biológicos.

Os conteúdos propostos serão articulados com os conhecimentos de outras

ciências para explicar os inúmeros fenômenos naturais que ocorrem no mundo. A

Química, a Física, a Biologia, a Geociências, a Astronomia e outras áreas que contribuem

significativamente para esse fim.

Serão estabelecidas as relações entre os diversos conteúdos específicos, de

forma a possibilitar o reconhecimento de que existem conhecimentos físicos, químicos e

biológicos basilares no processo pedagógico, que precisam ser abordados em cada uma

das séries desse nível de ensino.

Os conteúdos específicos serão tratados ao longo dos quatro anos do Ensino

Fundamental, respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade

cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos por parte dos

alunos e que se adote uma linguagem coerente com a faixa etária, para aumentar

gradativamente o aprofundamento do estudo.

Nos conteúdos de significativa relevância na vida dos alunos como a água será

enfocada a disponibilidade da água na natureza, seu tratamento, distribuição, consumo e

desperdício norteiam um estudo crítico e histórico e propiciam verificar que os problemas

relacionados à degradação das nascentes, poluição e contaminação da água interferem

na vida do ser humano, dos demais seres vivos e do ambiente.

A discussão poderá se estender para uma reflexão sobre a intencionalidade

dessas práticas, os interesses sociais, políticos e econômicos envolvidos, por exemplo,

na ausência de saneamento básico em muitas regiões, que afetam a qualidade de vida

de uma parcela significativa da população. As relações de poder que influenciam as

decisões sobre o acesso ao saneamento básico podem ser discutidas sob o viés dos

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interesses políticos. Quanto aos interesses econômicos, pode-se abordar a relação custo-

benefício envolvida nesse processo. Outro aspecto que também poderá ser estudado são

as implicações decorrentes da água como recurso energético (usina hidrelétrica).

As considerações sobre o conteúdo específico Água no ecossistema e seus

desdobramentos não se esgotam. Neste caso irá se estabelecer as relações desse

conteúdo com a ciência, a tecnologia e a sociedade e considerar que o progresso

industrial e tecnológico traz conseqüências e pode gerar graves problemas

socioambientais.

Sob o enfoque da ciência, tecnologia e sociedade, serão propostas discussões e

vídeos que possibilitem discussões sobre os seguintes fatores:

➢ Tecnologias para reaproveitamento de água, sobretudo nos países

desenvolvidos;

➢ Motivos que levam países desenvolvidos a investir cada vez mais em

pesquisas científicas e tecnológicas para diminuir a exploração de recursos

naturais não-renováveis e, por efeito, recuperar o meio ambiente;

➢ Razões pelas quais esses países têm tanto interesse nos recursos naturais

dos países em desenvolvimento; por que se paga tanto pela água no Brasil e,

comparativamente, muito mais em outros países;

➢ Quanto significa possuir terras que contêm água e as implicações dessa

problemática para a sociedade.

Sendo a ciência dinâmica e a todo momento ocorrem novas pesquisas que

geram novas teorias e tecnologias que, gradativamente, podem ser substituídas por

outras que mais bem atendam às demandas da atualidade. Com isso, não se pode

desconsiderar a produção científica; cada conhecimento adquire sentido à medida que se

considera o contexto no qual foi produzido.

Para estudar o conteúdo específico Água no ecossistema, pretende-se partir-se

da prática social com ênfase num problema selecionado conforme sua amplitude; isto é,

ele não pode ser escolhido de modo aleatório nem deve representar o interesse de um ou

outro sujeito, mas deve ser de interesse coletivo.

É importante dar preferência a problemas locais que possam ser ampliados para

situações mais abrangentes, como, por exemplo: a relação entre o consumo, custo e o

desperdício da água de uso doméstico. Para falar desse problema, o professor propõe,

de início, que os alunos investiguem quanto suas famílias consomem de água

diariamente.

A investigação poderá ser feita num final de semana, desde o momento em que o

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aluno acorde até o final do dia . As atividades a serem observadas são:

➢ Higiene pessoal: lavar o rosto, escovar os dentes, dar descarga no banheiro e

tomar banho;

➢ Higiene da casa: limpezas em geral, calçadas, roupas;

➢ Alimentação: café da manhã, almoço e jantar;

➢ Outras atividades: regar as plantas, lavar louça, lavar o carro etc.

A partir da observação da rotina familiar, o aluno poderá produzir um relatório,

com os dados coletados e o apresentará em sala de aula. Por sua vez, o professor

orientará a análise dos dados obtidos e estabelecerá relações entre o consumo e o custo,

de maneira a enfatizar o desperdício de água em cada atividade relatada.

Numa perspectiva crítica, poderá se provocar análise e discussão sobre as

diferentes formas de economizar água e contrapõe os dados coletados com a leitura da

fatura (talão) de água da residência do aluno. A evidência do consumo de água por

pessoa, em litros, fica clara por meio de um cálculo efetuado pelo aluno, que mostrará

quanto cada pessoa da família consomem de água num dia. Então, o professor relaciona

o consumo e o desperdício ao valor pago pela água.

Os conteúdos específicos que subsidiarão teoricamente essa análise são:

➢ investigação sobre o consumo de água;

➢ disponibilidade de água na natureza - o ciclo da água;

➢ usos da água: doméstico;

➢ saneamento básico — captação, tratamento e abastecimento;

➢ distribuição de água doce no Paraná, no Brasil e no mundo;

➢ ações importantes para a economia de água;

➢ medidas para redução da poluição e contaminação da água.

No processo pedagógico para este conteúdo, será possível estudar:

Os conhecimentos físicos: mudanças de estado físico da água, água como

recurso energético;

Os conhecimentos químicos: composição da água, fase química do tratamento

da água e poluição da água;

Os conhecimentos biológicos: equilíbrio ecológico e contaminação da água.

Tais articulações não se esgotam; podem agregar outras abordagens para o

mesmo conteúdo.

Ao verificar qual questão da prática social foi analisada, seguem-se a elaboração

e a síntese do pensamento dos alunos, que devem expressar o novo grau de

conhecimento a respeito do assunto.

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A partir de então, pode-se observar que tanto os alunos quanto o professor

assumem uma visão diferente diante do problema inicial, pois os conhecimentos

científicos tratados lhes propiciam modificações intelectuais qualitativas, referentes às

concepções prévias sobre o conteúdo específico estudado. Os alunos alcançam uma

compreensão científica mais elaborada, o que determina novo posicionamento em

relação à prática social inicial, do confronto entre as informações que o aluno possuía e o

conhecimento científico adquirido, ele demonstra interesse em apresentar soluções

alternativas para o problema. Esse interesse é demonstrado por meio de propósitos e do

compromisso com a respectiva ação que pretende realizar.

Se sua intenção é economizar água, propõe como ação fechar a torneira ao

escovar dentes. Se é aprender mais sobre a água, expõe a proposta de ler mais sobre o

assunto, assistir a um filme e depois discuti-lo. Se é manter a limpeza da água, sua

proposta é verificar se a sua casa possui água tratada, se é feita a limpeza na caixa

d’água, se na sua casa tem fossa séptica ou tratamento de esgoto, para não sujar rios.

Também se interessa em verificar os níveis de poluição dos rios em sua região, e

em propor sugestões de saneamento para as empresas responsáveis. E se sua intenção

é conhecer os processos de tratamento de água de sua região, propõe-se a visitar as

instalações da Estação de Tratamento de Água (ETA) (GASPARIM, 2005).

As propostas assumidas como compromisso pelos alunos serão sempre

orientadas e acompanhadas pelo professor. Dessa forma, a prática social inicial será

analisada com base na fundamentação teórica, a partir das relações entre o objeto de

estudo da disciplina, os conteúdos estruturantes e específicos e os elementos do

Movimento C’T’S.

Os conteúdos específicos podem ser tratados, ainda, em atividades e aulas

práticas, desde que se considerem a coerência entre a teoria e a prática e o conteúdo e a

forma.

Nas aulas práticas, os alunos passam a compreender a inter - relação entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos envolvidos na explicação dos fenômenos

naturais, bem como os processos de extração e industrialização da matéria - prima, os

impactos ambientais decorrentes desses processos, os materiais usados, os

procedimentos dessas atividades e o destino dos resíduos.

O encaminhamento metodológico para a disciplina de Ciências não pode ficar

restrito a um único método. Entre as possibilidades de trabalho, destacam-se:

➢ a observação;

➢ trabalho de campo;

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➢ jogos de simulação e desempenho de papéis;

➢ visitas a indústrias, fazendas, museus;

➢ projetos individuais e em grupos;

➢ a redação de cartas para autoridades;

➢ palestras com pessoas convidadas;

➢ fóruns, debates, seminários, conversação dirigida.

Outras atividades que estimulam o trabalho coletivo e que despertam a vontade

de aprender nos alunos são as que envolvem música, desenho, poesia, livros de

literatura, jogos didáticos, dramatizações, histórias em quadrinhos, painéis, murais,

exposições e feiras, entre outras.

Para essas atividades, os professores serão utilizados variados recursos

pedagógicos: slides, fitas VHS, DVDs, CDs, CD-ROMs educativos e softwares livres,

entre outros.

Vale destacar a importância dos registros que os alunos fazem no decorrer das

atividades em aula, podendo ser um instrumento de avaliação. Além disso, serão

realizados trabalhos de divulgação da produção dos alunos com o intuito de promover a

socialização dos saberes, a interação entre os estudantes e destes com a produção

científico-tecnológica.

Pretende-se contribuir para que os alunos estudem, compreendam e expliquem

os fenômenos naturais envolvidos nessa área do conhecimento e, com isso, elaborem

projetos científico-pedagógicos, para apresentação em projetos diversos.

A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de Ciências poderá

resgatar na escola a sua principal função: o estudo dos fenômenos naturais por meio do

tratamento dos conteúdos específicos, de forma crítica e histórica.

No que se refere a CULTURA AFRO – DESCENDENTE pretende-se trabalhar

este tema por meio de pesquisas relacionadas à África, como: Cultura, Agricultura,

Técnicas de irrigação, Origem de animais e vegetais dessa região, Doenças, Genética,

Nutrição, Plantas usadas na indústria farmacêutica, Mortalidade infantil.

5. AVALIAÇÃO

A avaliação do processo pedagógico será feita numa interação diária do

professor com a classe e em procedimentos que permitem verificar em que medida os

alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados.

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O processo avaliativo ocorrerá de forma sistemática e a partir de critérios

estabelecidos pelo professor, relativamente:

➢ Aos conhecimentos acumulados pelos alunos e à prática social deles;

➢ Ao confronto entre esses conhecimentos e os conteúdos específicos;

➢ Às relações e interações estabelecidas em seu progresso cognitivo, no

cotidiano escolar e fora dele.

As formas de avaliar o ensino de ciências poderá ocorrer de acordo com a

realidade do aluno, do seu nível cognitivo, entre outros fatores. Podendo ser:

Prova escrita: abrangendo questões dissertativas e questões de múltipla escolha e

procurando fazer com que os alunos justifiquem a resposta escolhida;

Prova oral: pode ser desenvolvida por entrevistas e questões respondidas oralmente,

avaliando conhecimentos e habilidades de expressão oral.

Trabalhos de pesquisa, ou tarefas para casa: devem ser avaliados, levando em conta que

nem sempre é o aluno quem executa o trabalho;

Tarefa de classe: Podem ser realizadas individualmente ou em grupos, ajudam a reforçar

o aprendizado dos grupos;

Trabalho expositivo: alguns temas mais polêmicos poderão ser expostos sob a forma de

cartazes na sala de aula ou nos murais da escola;

Trabalhos em seminários: os alunos desenvolverão pesquisas em grupo e apresentarão

aos colegas da sala durante as aulas.

6. REFERÊNCIAS

TRIVELLATO, José, Silvia. Ciências, Natureza e Cotidiano, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. FTD,

2006.

Ciências – Projeto Araribá – 5ª, 6ª 7ª e 8ª séries. Editora Moderna, 2006.

DEMÉTRIO, Gowdak. Martins, Eduardo. Ciências. Novo pensar. Editora FTD, 2006.

Currículo Básico. Diretrizes curriculares de ciências para a Educação Básica.

Curitiba, 2006.

VALLE, Cecília, Vida e Ambiente 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries.

BARROS FILHO, J. SILVA, D - Algumas reflexoes sobre a avaliação dos estudantes no

ensino de Ciências. Ciencia e Ensino, n. 09 2000.

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BARROS, CARLOS E WILSON PAULINO – O Meio Ambiente; São Paulo; editora ática,

1999.

DIRETRIZES CURRICULARES - da rede pública de Educação Básica do Estado do

Paraná-DCEs de Ciências.

FREIRE -MAIA, N. A Ciência por dentro. Petrópolis: Vozes, 2000.

KNELLER, G.F. A Ciência como atividade humana. Rio de Janeiro; zahar; São Paulo:

Edusp, 1980.

R; MANCUSO, R. Educação em Ciências: Produção de Currículos e Formação de

Professores. Ijiu: Unijuí, 2004.

RIBEIRO, DARCY. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 1996;

VALLE, Cecília. Vida e Ambiente. Curitiba-Pr; Editora Positivo, 2004.

Trivellato, José, Silvia. Ciências, Natureza e Cotidiano, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries. FTD, 2006.

Projeto Araribá – Ciências 5ª, 6ª 7ª e 8ª séries. Editora Moderna, 2006.

Demétrio, Gawdak. Martins, Eduardo. Ciências. Novo pensar. Editora FTD, 2006.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR ENSINO

FUNDAMENTAL

DISCIPLINA: EDUCAÇÃO FÍSICA

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ED. FISICA

Educação Física é uma expressão que surgiu no século XVIII em obras de grandes

filósofos preocupados com a Educação. As práticas pedagógicas escolares de Educação

Física foram fortemente influenciadas pela instituição militar e pela medicina emergentes

deste século. Com intuito de restabelecer a saúde por meio de exercícios físicos foram

importados da Europa práticas conformativas , como modelo de saúde e sistemas

ginásticos. Estes foram fundamentais para o surgimento da Educação Física nos

currículos escolares.

Mas somente a partir da Constituição de 1937 que a Educação Física se

consolidou no contexto escolar, sendo utilizada como instrumento de doutrinação,

enaltecendo o patriotismo a hierarquia e a ordem. Desde então, o esporte começou a se

popularizar.

A partir de 1964, o esporte começou a ser tratado com maior ênfase no Brasil ,

devido aos acordos feitos entre o MEC e o Departamento Federal de Educação

Americana. Com isso, a Educação Física passou a ser caráter obrigatório nas escolas,

onde a disciplina passa a ter legislação específica. Instituiu-se assim, a integração da

disciplina como atividade escolar regular obrigatória no currículo de todos os cursos e

níveis de sistema de ensino.

Atualmente percebemos a ascensão da cultura corporal e esportiva, como um dos

fenômenos mais importantes nos meios de comunicação de massa e na economia.

O esporte, a ginástica, a dança e as artes marciais tornam-se cada vez mais

produtos de consumo e objetos de conhecimento e informação ampla mente divulgados.

Não obstante, o estilo de vida gerado pelas novas condições socioeconomicas

( urbanização, consumismo, informatização, etc), levam dessa forma um grande número

de pessoas ao sedentarismo, alimentação inadequada, estresse, etc.

Partindo desse pressuposto, a tarefa da disciplina de Educação Física é preparar

o aluno para ser um praticante lúcido e ativo na sociedade. A Educação Física enquanto

componente curricular da educação Básica deve introduzir e integrar o aluno na cultura

corporal de movimento, formando o cidadão que vai produzi-la, transforma-la e usufruir

dos esportes E OUTROS em benefício de qualidade de vida.

Segundo (MoemaToscano, Teoria da Educação Física Brasileira ), a Educação

Física é definida como: O conjunto de atividades físicas, metódicas e racionais que se

integram ao processo de educação global, visando o desenvolvimento pleno do aparelho

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locomotor ao desenvolvimento das grandes funções vitais e ao melhor relacionamento

social.

De acordo com Scobar 1995, das Diretrizes Curriculares Nacionais. O

aprofundamento na história leva a compreender que a atividade prática do homem,

motivada pelos desafios da natureza, desde o erguer-se da posição quadrúpede até o

refinamento do uso da sua mão, foi motor da construção da sua materialidade corpórea e

das habilidades que lhe permitam transformar a natureza. Este agir sobre a natureza,

para extrair dela sua subsistência, deu início a construção do mundo humano, do mundo

da cultura. Por isso, cultura implica aprender o processo de transformação do mundo

natural a partir dos modos históricos da existência real dos homens nas relações na

sociedade e com a natureza.

Com base Nos Parâmetros Curriculares Nacionais, quando fala-se da necessidade

de compreender a Educação Física em um contexto mais amplo significa um

entendimento de que esta área do conhecimento é parte integrante de uma totalidade

composta por interações que se estabelecem na materialidade das relações sociais,

políticas, econômicas e culturais dos povos.

O complexo organismo humano se relaciona com o mundo humano movendo-se.

Quando o corpo se move, os sentidos captam informações. Segundo Tani ( 1988) as

terminações neurais enviam informações para os córtices sensoriais. Santim ( 1990)

salienta que o homem, através de seus movimentos, expressa suas manifestações da

alma, ou seja, seus mais puros sentimentos, os quais envolvem a alegria, o medo e o

amor, descobrindo como o corpo é sensível e possui uma linguagem própria desvelada

pelos gestos e que possibilita um elo com o mundo.

A disciplina de Educação Física contempla a autonomia para o desenvolvimento

de uma prática social voltada para a interação na comunidade, a valorização do homem

seja na manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades

culturais. Possibilitando dessa forma conhecer as expressões corporais entender e

conviver dentro das regras estabelecidas na sociedade democraticamente, procurando

fazer com que o jovem de hoje seja atuante crítico, conhecedor de seus direitos

melhorando suas relações cotidianas.

OBJETIVOS GERAIS

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Estimular o gosto pela prática da Educação Física.

Estimular o desenvolvimento das capacidades mentais e psicomotoras em geral.

Reconhecer o próprio corpo e valorizar em seu aspecto afetivo, cognitivo e motor.

Melhorar a aptidão física através da pratica dos esportes

Estimular a aquisição de hábitos higiênicos e atitudes para melhoria da qualidade

de vida

Despertar nos alunos um interesse real e permanente pela prática de atividades

físicas e oferecer-lhes iguais oportunidades de participação nas aulas.

Desenvolver a criatividade, e o interesse do educando.

Desenvolver o espírito de equipe.

Aprimorar as capacidades intelectuais que concorrem para a formação da

personalidade do aluno, através da prática desportiva em geral.

Consolidar as etapas do desenvolvimento físico e mental por meio dos benefícios

que advêm da prática da educação física.

Estimular a capacidade de expressão individual por meio de movimentos criativos.

Favorecer a sociabilização através de atividades recreativas

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Esporte

Jogos e brincadeiras

Dança

Ginástica

Lutas

CONTEÚDOS BASICOS PARA A 5 ª SÉRIE

GINÁSTICA

Aquecimento alongamento

Freqüência cardíaca

Conceituação de atividade física

Benefícios do exercício físico no corpo humano

Introdução a qualidade de vida

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JOGOS E BRINCADEIRAS

Atividades lúdicas e recreativas

Brinquedos cantados

Brincadeiras de roda

Jogos de estafeta

ESPORTE

Fundamentos básicos das modalidades esportivas voleibol, handebol, basquetebol e

futsal

Modalidade esportiva peteca

DANÇA

Atividades rítmicas expressivas

Iniciação ao ritmo

Atividades de expressão corporal

LUTAS

Iniciação aos movimentos básicos da capoeira

CONTEÚDOS BASICOS PARA 6º SÉRIE

GINÁSTICA

Importância da atividade física

Atividades circenses

Relaxamento e sua importância

Iniciação a ginástica

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos sensoriais, motores e de raciocínio

Confecção de jogos de mesa, exemplo: jogo da memória, dominó, etc;

ESPORTE

Fundamentos das modalidades esportivas, voleibol, handebol, basquetebol e futsal;

Iniciação ao esporte punhobol

DANÇA

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Iniciação a dança

Diferentes gêneros musicais

Iniciação ao teatro através de atividades de expressão corporal

LUTAS

Iniciação a capoeira

Origem do Judô

CONTEÚDOS BASICOS PARA 7º SÉRIE

GINÁSTICA

Males do sedentarismo, a era do estilo de vida

Diferentes tipos de se praticar ginástica

Orientações gerais para se praticar atividade física

Ginástica rítmica e coreográfica

JOGOS E BRINCADEIRAS

Jogos cooperativos

Jogos de mesa e/ou tabuleiro

Criação de jogos com regras modificadas pelos alunos

ESPORTE

Regras básicas dos esportes voleibol, handebol, basquetebol e futsal

Principais ídolos do esporte brasileiro

Competir e cooperar

DANÇA

Dança e seus vários estilos

O corpo humano e suas transformações

O corpo como sujeito de violência, drogas, prostituição e uso de anabolizantes

Introdução ao Hip Hop

LUTAS

História da capoeira e sua movimentação

Movimentos da capoeira

História do Judõ

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CONTEÚDOS BÁSICOS 8º SÉRIE

GINÁSTICA

Males da obesidade

Diferentes tipos de dietas

Flexibilidade e postura

Envelhecer com vigor

Ginástica laboral

LER Lesões por esforços repetitivos

Ginástica de academia

JOGOS E BRINCADEIRAS

Organização de gincanas e eventos esportivos

Prática da capoeira

Xadrez

Tênis de mesa

Jogos cooperativos

ESPORTE

Modalidade esportiva voleibol, handebol, basquetebol e futsal

Esporte e suas manifestações na sociedade

Modalidade de punhobol

DANÇA

Objetivos e funções do ritmo

A trajetória do Hip Hop

Dança criativa

Montagem coreográfica

LUTAS

Introdução ao Karatê

Histórico do taekwondo

METODOLOGIA

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Essa concepção permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio da

Cultura Corporal, de modo que supere a perspectiva pautada no tecnicismo e na

desportivização das práticas corporais. Por exemplo: ao se tratar do histórico de

determinada modalidade, na perspectiva tecnicista, os fatos eram apresentados de forma

anacrônica e acrítica. No entanto, no encaminhamento proposto por estas Diretrizes,

esse mesmo conhecimento é transmitido e discutido com o aluno, levando-se em conta o

momento político, histórico, econômico e social em que os fatos estão inseridos.

propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da

complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino

Fundamental quanto no Ensino Médio.

Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante jogo, o professor do Ensino Fundamental

pode apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo, com suas regras mais

elementares, as possibilidades de apropriação e recriação, conforme a cultura local.

Pode, ainda, discutir em que o jogo se diferencia do esporte, principalmente quanto à

liberdade do uso de regras.

Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo

‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a

construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a

expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúd o Educação Física

possui uma tradição técnico-pedagógica de pelo menos um século e meio em estratégias

de ensino nos campos da ginástica, recreação, esporte e atividades rítmicas e

expressivas. O processo de ensino aprendizagem em Educação física não se restringe

ao simples exercício de certas habilidades e destrezas, mas sim de capacitar o indivíduo

a refletir sobre suas possibilidades corporais e, com autonomia exerce-las de maneira

social culturalmente significativa e adequada.

Trata-se de compreender como o indivíduo utiliza suas habilidades e estilos

pessoais dentro de contextos sociais, pois um mesmo gesto adquire significados

diferentes de acordo com a intenção de quem realiza e em que situação se está inserido.

Através das práticas corporais deve-se expressar as múltiplas relações de

gêneros, violência, sexualidade, dos, limites e possibilidades corporais entre outras, que

podem exprimir uma linguagem. ( DCEs ) Torna-se necessário conhecer a realidade em

que está inserido, pois não há como intervir sem conhecer a realidade e, com base

nisso, determinar onde quer chegar, ou seja, quais os objetivo que pretende –se alcançar.

È extremamente importante que o educador através de suas ações pedagógicas

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seja uma ponte, onde propõe o conteúdo a ser trabalhado e depois leva o aluno a pensar,

refletir e demonstrar seu conhecimento empírico sobre determinada atividade. O

descobrimento, a resolução de problemas, jogos de mímica e expressão corporal, jogos

simbólicos, exercícios em grupos, gincanas, discussões sobre temas da atualidade,

matérias de jornais, etc. Esse rico acervo de estratégias e conteúdos e principalmente, se

usada pelo professor de forma criativa e coerente é que tornarão as aulas de Educação

Física um sucesso, a metodologia do ensino singular face as outras disciplinas

favorecendo o pleno desenvolvimento do educando nos aspectos, afetivo, social e motor.

Uma metodologia que favoreça a criatividade do aluno, a partir daí, muitas outras

formas de aprender irão surgir ao longo da trajetória. Os conteúdos devem ser pautados

em sua totalidade, incluindo jogos, esporte, atividades rítmicas expressivas, dança, lutas

ginásticas e as várias formas existentes de se praticar atividade física.

Os conteúdos propostos para a disciplina de Educação Física serão realizados

através das aulas práticas e teóricas, oportunizando o educando a conhecer a trajetória, a

relevância e o histórico do conteúdo a ser trabalhado. Com isso, pretende-se ir além da

dimensão motriz, levando em conta a multiplicidade de experiências manifestas pelo

corpo, os quais permeiam estas práticas,,ou seja, manifestam-se através de vários outros

sentimentos demonstrados pelo educando.

Torna-se necessário que se conheça a cultura em que a escola está inserida,

quais os valores estão agregados naquele espaço, para que desta forma os alunos

baseados em sua infância e por sua vez de seus antecedentes familiares tragam para

dentro do contexto escolar sua experiências com as várias práticas corporais.

No primeiro momento o conteúdo apresentado aos alunos é problematizado,

buscando as melhores formas de organização para a execução das atividades a serem

desenvolvidas. Em seguida, é a fase a apreensão do conhecimento. O professor observa

as atividades realizadas pelos alunos, bem como as diferentes manifestações advindas

da prática corporal. Para fixação dos conteúdo, o professor propõe a reflexão da prática

realizada. Com base nas DCes uma aula de Educação Física deve ser composta de:

proposição do que vai ser executado, execução do que foi proposto e reflexão sobre o

que foi executado.

AVALIAÇÃO

A história de avaliação em Educação Física, tem apresentado uma série de

preocupações. Tem levado professores ao estudo e ao aprofundamento, visando buscar

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novas formas de entendimento e compreensão de seus significados no contexto escolar.

As concepções de avaliação dependem da metodologia relação aluno-professor e

aprendizagem.

Com as transformações ocorridas no campo das teorizações em Educação e

Educação Física, principalmente a partir dos anos 80 e 90, a função da avaliação

começou a ganhar novos contornos, sendo profundamente criticadas as metodologias

que priorizam testes, materiais e sistemas com critérios e objetivos classificatórios e

seletivos. Esses estudos têm conduzido os professores à reflexão e ao aprofundamento,

buscando novas formas de compreensão dos seus significados no contexto escolar.

Destaca-se que a avaliação deve estar vinculada ao projeto político-pedagógico da

escola, de acordo com os objetivos e a metodologia adotada pelo corpo docente.

Com efeito, os critérios para a avaliação devem ser estabelecidos, considerando o

comprometimento e envolvimento dos alunos no processo pedagógico:

Comprometimento e envolvimento – se os alunos entregam as atividades

propostas pelo professor; se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da

recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações

problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo

e propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas

atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.

Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um processo

contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB no 9394/96, em que o

professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas

corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.

É a partir desse novo referencial teórico e das discussões até então desenvolvidas

nestas Diretrizes que são indicados critérios, ferramentas e estratégias que reflitam a

avaliação no contexto escolar. O objetivo é favorecer maior coerência entre a concepção

defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino e aprendizagem.

Um dos primeiros aspectos que precisa ser garantido é a não exclusão, isto é, a

avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que

permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a esse

processo. A avaliação deve, ainda, estar relacionada aos encaminhamentos

metodológicos, constituição na forma de resgatar as experiências e sistematizações

realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os

alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no

processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que

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reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.

No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar

conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidade dos

alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que

possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio

por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de

várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras. Com base

nisso, e nas Diretrizes Curriculares Nacionais, objetiva-se favorecer a busca da

coerência entre concepção defendida e as práticas avaliativas que integram o processo

de ensino aprendizagem, a qual deve ser colocada a serviço de todos os alunos. A

avaliação deve estar vinculada ao Projeto Político Pedagógico da escola.

Se processa mediante ao conhecimento já adquirido pelo aluno, verificando seu

desempenho nas brincadeiras, e atividades corporais e sua forma de se posicionar diante

da classe, denotando espírito de equipe e cooperação. Nas atividades o aluno deverá

conhecer as diversas possibilidades de movimentos e dessa forma criar seu próprio

movimento. A participação nas aulas é fator primordial para que haja um real

aprendizado, juntamente com os fatores que fazem parte do processo, como o nível de

conhecimento anterior do aluno mediante a atividade e o conteúdo do professor.

A avaliação deve ser contínua compreendendo as fases do desenvolvimento do

aluno. Deve englobar os domínios, afetivo, cognitivo, emocional, social e motor. A

avaliação deve referir-se a habilidades básicas, ao jogo, ao esporte, dança, ginástica e

práticas em geral.

A qualidade dos movimentos apresentados pelos alunos e aos conhecimentos a

ele relacionados. Dessa forma, torna-se necessário levar em conta os objetivos propostos

pelo programa de ensino. A avaliação portanto, deve operacionalizar-se na aferição da

capacidade do aluno expressar-se através da linguagem falada ou escrita e de

movimentar-se nas mais variadas formas.

Os processos avaliativos incluem aspectos informais e formais concretizados em

observação e anotações sobre o interesse, participação, capacidade e cooperação do

aluno, auto-avaliação, trabalhos e provas escritas testes de capacidade física, resolução

de situações problemas propostas pelo professor, elaboração de coreografias de dança

exercícios ginásticos ou táticas de esportes coletivos.

Portanto, a avaliação deve ser realizada na medida em que serve para problematizar

a ação pedagógica e reorientar o processo de ensino.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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ACORDI, Leandro de Oliveira; SILVA, Bruno Emmanuel Santana da; FALCÃO, José Luiz

Cirqueira. As Práticas Corporais e seu Processo de Re-signficação: apresentado os

subprojetos de pesquisa. In: Ana Márcia Silva; Iara Regina Damiani. (Org.). Práticas

Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed., v. 01,

Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, p. 30-41.

BARRETO, Débora. Dança...: ensino, sentidos e significados na escola. Campinas:

Autores Associados, 2004.

BENJAMIN, Walter. Reflexões: a criança, o brinquedo, a educação. São Paulo: Summus,

1984.

BRACHT, Valter. Educação Física e aprendizagem social. Porto Alegre: Magister, 1992.

______. A constituição das teorias pedagógicas da educação física. In.: Caderno CEDES,

Campinas, v. 19, n. 48, 1999.

______. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3 ed. Ijuí: Unijuí, 2005. - Diretrizes

Curriculares Estaduais- O projeto todo foi realizado com base nas DCEs Educação

Física Escolar : Mauro Betti / Luiz Roberto Zulliani Utilizados na apresentação da

disciplina e avaliação escolar.

O Ensino De Educação Física, uma abordagem didático metodológica, aparece nas

citações feitas na apresentação da disciplina.

Educação física na adolescência: Mauro Gomes e Marcos Garcia Neira Ao longo do texto

sobre avaliação.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR

ENSINO RELIGIOSO

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Nos seculos XVI, XVII, XVIII o Ensino Religioso era tradicionalmente,

determinado como o ensino da Religião Católica Apostólica Romana, religião oficial do

império, conforme determinava a Constituição de 1824. Após a proclamação da republica,

o ensino passou a ser Laico, público, gratuito e obrigatório, rejeitando a hegemonia

católica que exercia, até então o monopólio do ensino. A partir da constituição de 1934, o

Ensino Religioso passou a ser admitido como disciplina na escola pública, porém com

matricula facultativa.

A busca pela mudança se fez necessário deixando de lado as práticas

catequéticas a procura por novos caminhos,sabendo que a atual momento histórico é

marcada por muitos contra valores que são frutos do período de transitoriedade que

passa o País e consequentemente a Educação. Fatores políticos, sócio-cultural,

econômico influem numa educação voltada a sociedade, a qualidade de vida. O Ensino

Religioso deve pautar a convivência mais humana e fraterna onde princípios sejam

resgatados. A Escola é na verdade a sociedade em que o educando experimenta os

valores que o orientarão na vida e que o leva a vivenciar primeiros conceitos de

participação social, de lazer, no trabalho, na política e na cultura.

O Ensino Religioso busca a educação integral do aluno Escola, a sociedade, ao

desenvolvimento das potencialidades,a meditação para o desenvolvimento intelecto, a

plena realização do homem em sua plenitude integrada a dimensão religiosa como

essencial ao mesmo que busca a maturidade e o crescimento interior.

A educação produz discussões sobre a necessidade de superação com a inserção

de conteúdos que tratem da diversidade das manifestações religiosas, mitos, paisagens,

símbolos, relações culturais, sociais, políticas e econômicas que interagem as diversas

formas de religiosidade, .

A Educação Religiosa visa tornar participativo e fraterna, a relação do poder e do

saber. Propiciando aos educandos a oportunidade de identificação, de entendimento, de

conhecimento, de aprendizagem em relação às diferentes manifestações religiosas

presentes na sociedade, de tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que

se insere, favorecendo o respeito a diversidade cultural religiosa, em suas relações éticos

e sociais diante da sociedade.

A Educação Religiosa deve cultivar esperanças naquilo que a Escola precisa

desenvolver; capacidade de observação, reflexão, criação, discernimento, comunicação,

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convívio, cooperação, decisão e ação, frente a realidade da vida, vinculando valores

desenvolvidos no processo educacional .

A Educação Religiosa tenta nos mostrar que a Escola é um lugar de educação,

cooperação e ação.

A educação do ensino religioso está pautada nas discussões da necessidade em

trabalhar a formação ética dos alunos. A escola deve assumir-se como um espaço de

vivência e de discussões dos referenciais éticos, como um local social privilegiado de

construção dos significados éticos necessários e construtivos de toda e qualquer ação de

cidadania, promovendo discussões sobre a dignidade do ser humano, igualdade de

direitos, recusa categórica de formas de discriminação, importância da solidariedade e

observância da lei.

Diante dessa conjuntura, há uma expectativa na sociedade para que a educação

se posicione na linha de frente da luta contra as desigualdades, contribuindo para a

promoção e integração de todos, voltando-se a construção da cidadania, não como meta

a ser atingida num futuro distante, mais como pratica efetiva.

Possibilitar a realidade cotidiana, numa perspectiva de compreender a sua

religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e de suas

diferentes formas de analisar e ver o Sagrado.

A sociedade demanda educação de qualidade, que garanta as aprendizagens

essenciais para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de

atuar com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na

qual esperam ser atendidas, suas necessidades individuais, sociais, políticas e

econômicas.

Baseado no Artigo 5º inciso VI da Constituição Federal, 1988, “é inviolável a

liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos

religiosos e garantida na forma desta lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”.

Sendo assim, buscando assegurar a consciência expressa na lei, a escola tem

papel fundamental na vida de todo o cidadão que busca construir um conhecimento

acerca da sua identidade, daqueles que o cercam e de todos os outros.

Criar consciência é ter ciência, e isso significa conhecer as religiões, seus

objetivos, manifestações, origens, representações, rituais, história, fatos importantes e

locais onde são praticados. Esta consciência dará bagagem necessária aos cidadãos

exigirem sua prática religiosa ou não e respeitarem a prática religiosa ou não dos outros.

Hoje, a SEED – PR para enquadrar-se a legislação em suas escolas, num

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processo que iniciou em 2005, movendo questionamentos oriundos ao processo do

Ensino Religioso realizou encontros entre SEED, NRES, Escolas e Professores e

encaminhou questionamentos ao Conselho Estadual de Educação em 10/02/06

aprovando a Deliberação nº 01/06, que visa instituir novas normas para o Ensino

Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

Nesta deliberação, o CEE expressa o compromisso que a escola deve ter

consideração com a diversidade religiosa no Estado, repensar a leitura do sagrado, hoje

na nossa sociedade, as percepções da pluralidade religiosas para com isso poderem

respeitar a religião do outro.

O Ensino Religioso, nesta perspectiva, contribui também para superar a

desigualdade étnico-religiosa e garantir o direito constitucional de liberdade de crença e

expressão e, no dia-a-dia contribui para que o respeito e à diversidade seja construído.

Bem como, segundo as Diretrizes Curriculares, 2007, pg.21:

“O Ensino Religioso permite que os educandos possam refletir

e entender como os grupos sociais se constituem

culturalmente e como se relacionam com o sagrado. E, ainda,

possibilita compreender suas trajetórias e manifestações no

espaço escolar e estabelecer relações entre culturas, espaços

e diferenças. Ao entender tais elementos, o educando passa a

elaborar o seu saber e a entender a diversidade de nossa

cultura, marcada também pela religiosidade”.

A partir desta premissa podemos concluir a importância que a Disciplina referida

assume com relação ao entendimento das diferenças sócias tão marcantes em nosso

país e de difícil compreensão aos nossos educandos, principalmente no reconhecimento

das mais variadas culturas e etnias existentes no Brasil. Valorizando as culturas afro –

indígenas estamos apenas, revivendo e enaltecendo as diversas culturas que deram

origem ao nosso povo, o povo brasileiro.

OBJETIVOS GERAIS

- A disciplina de Ensino Religioso busca construir e oportunizar ao educando

individualmente e coletivamente por meio de um processo de estudo, pesquisa,

discussão, relato de experiências e informações, à consciência religiosa. Analisando a

cultura por intermédio das religiões e a História das religiões por meio do pensamento

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religioso e seus processos.

- Analisar as primeiras formas de religião e seus significados e simbologias.

- Pesquisar a História das religiões africanas, indígenas e ocidentais bem o seu

desenvolvimento.

- Entender semelhanças entre as religiões africanas e indígenas.

- Compreender as manifestações religiosas;

- Compreender as práticas religiosas africanas e indígenas que foram inseridas a

outras religiões.

– Construir a consciência da diversidade religiosa com democracia;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Paisagem Religiosa.

Universo Simbólico Religioso.

Texto Sagrado.

CONTEÚDOS BASICOS PARA 5ª SÉRIE

O Ensino Religioso na Escola Pública.

• Respeito à diversidade religiosa.

• Lugares sagrados.

• Textos Sagrados e Ensinamentos orais e escritos.

• Organizações Religiosas (religiões Indígenas, Judaísmo, Budismo e Hinduísmo).

• Conceitos como amizade, respeito, justiça, solidariedade, fraternidade, paz.

CONTEUDOS BASSICOS PARA 6ª SÉRIE

• Universo simbólico religioso.

• Ritos religiosos.

• Festas religiosas.

• Vida e Morte.

• Organizações religiosas (Religiões Africanas, Afro-brasileiras, Cristãs, Islâmicas e

Monoteísmo/Politeísmo)

• Conceitos como amizade, respeito, justiça, solidariedade, fraternidade, paz

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METODOLOGIA

Trabalhar com a disciplina de Ensino Religioso e seus conteúdos exige do

professor um profundo respeito à diversidade religiosa. Propor encaminhamento

metodológico para a disciplina de Ensino Religioso, mais do que planejar formas,

métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula, pressupõe um

constante repensar das ações que subsidiam esse trabalho, pois, uma abordagem nova

de um conteúdo escolar leva, inevitavelmente, a novos métodos de investigação, análise

e ensino.

Nas aulas baseadas na pedagogia tradicional os conteúdos eram trabalhados com

ênfase no estudo confessional. A transmissão desse conhecimento era feita a partir da

exposição de conteúdos sem oportunidade para análises ou questionamentos. A

aprendizagem se dava de forma receptiva, passiva, sem um contexto reflexivo, de modo

que ao aluno restava a memorização e a aceitação.

O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para a disciplina de Ensino

Religioso ancora-se na perspectiva da superação dessas práticas tradicionais que têm

marcado o ensino escolar. Propõe-se um encaminhamento metodológico baseado na

aula dialogada, isto é, partir da experiência religiosa do aluno e de seus conhecimentos

prévios para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado.

Inicialmente o professor anuncia aos alunos o conteúdo que será trabalhado e

dialoga com eles para verificar o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse

conhecimento em sua prática social cotidiana. Sugere-se que o professor faça um

levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática para que os alunos

identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo, ainda que de forma caótica.

Ao considerar a diversidade de referenciais teóricos para suas aulas, torna-se

recomendável que o professor dê prioridade às produções de pesquisadores da

respectiva manifestação do Sagrado em estudo para evitar fontes de informação

comprometidas com interesses de uma ou outra tradição religiosa. Tal cuidado é

importante porque, como estratégia de valorização da própria doutrina ou como meio de

atrair novos adeptos, há produções de cunho confessional que buscam legitimar seus

pressupostos e, por essa razão, desqualificam outras manifestações.

Evidencia-se, assim, que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula está, de

alguma forma, presente na prática social dos alunos.

Busca-se através desta disciplina o sentido do sagrado nas religiões trabalhadas

em sala-de-aula, principalmente naquelas menos conhecidas e nas desconhecidas dos

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alunos.

Faz parte da metodologia também evitar os preconceitos religiosos não reforçando

apenas as grandes religiões ou trabalhando apenas com as religiões mais praticadas ou

conhecidas.

Socializando os conhecimentos sobre a diversidade religiosa, a disciplina

proporciona aos educando uma consciência democrática sobre o pensamento e a pratica

religiosa.

São recursos utilizados nas aulas desta disciplina, textos sagrados das religiões

monoteístas, tradições orais das religiões politeístas, livros sagrados, cenas de filmes,

pesquisas em livros e dicionários, entrevistas e reportagens;

AVALIAÇÃO

A avaliação é um elemento integrante do processo educativo na disciplina do

Ensino Religioso. Cabe, então, ao professor implementar práticas avaliativas e construir

instrumentos de avaliação que permitam acompanhar e registrar o processo de

apropriação de conhecimentos pelo aluno em articulação com a ntencionalidade do

ensino explicitada nos planos de trabalho docente. O que se busca, em última instância,

com o processo avaliativo é identificar em que medida os conteúdos passam a ser

referenciais para a compreensão das manifestações do Sagrado pelos alunos.

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, é necessário

estabelecer os instrumentos e definir os critérios que explicitem o quanto o aluno se

apropriou do conteúdo específico da disciplina e foi capaz de relacioná-lo com as outras

disciplinas. A avaliação pode revelar também em que medida a prática pedagógica,

fundamentada no pressuposto do respeito à diversidade cultural e religiosa, contribui para

a transformação social.

A avaliação é um momento privilegiado do processo de ensino aprendizagem. Ela

deve estar presente em todas as etapas do aprendizado, de forma que os alunos e

professores percebam em que grau está envolvido no processo e como acompanham a

sua dinâmica. Dessa forma, assim como é um momento de fundamental importância para

que o aluno compreenda como está se desenvolvendo seu processo de aprendizagem,

também o é para que o professor possa compreender como está desenvolvendo seu

processo de ensino.

A avaliação ocorre estruturada como parte integrante do processo pedagógico,

fazendo parte dos critérios de avaliação os conceitos e grupos religiosos pesquisados em

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casa, na biblioteca e durante as aulas, a forma como são apresentados os resultados das

pesquisas e das produções de trabalhos individuais e em grupo, nas assimilações

individuais que o aluno teve considerando o seu conhecimento prévio e os

conhecimentos produzidos durante o processo, a participação que o aluno teve durante

os trabalhos coletivos, bem como as atividades e exercícios que teve que desempenhar

sobre os conteúdos desenvolvidos em sala de aula.

Assim, a avaliação não se torna um instrumento de quantificação aplicado ao fim

dos processos, mas sim, constitui um recurso para acompanhar o desenvolvimento do

processo ensino aprendizagem.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Justiça. Constituição Federal do Brasil, São Paulo: Enotec,

2001.

COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In: JUNQUEIRA,

S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba: Champagnat, 2004.

ELIADE, M. O Sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

______. Tratado de História das Religiões. trad N. Nunes & F. Tomaz, Lisboa:

Cosmos, 1977.

ESPINOSA, B. Tratado Teológico-Político. Brasília: Imprensa Nacional – Casa da

Moeda. 1988.

ELIADE, Mircea. O Sagrado e o Profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

FIGUEIREDO, Anésia de Paulo. Ensino Religioso: Perspecitivas Pedagógicas.

Petrópolis RJ: Vozes, 1994.

MARCHON, Benoit. As Grandes Religiões do mundo. São Paulo: Paulinas, 1995.

MARTELLI, Stefano. A Religião na Sociedade Pós-Moderna. São Paulo: Paulinas,

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1995.

OLENIKI, Marilac Loraine R. Encantar: Uma Prática Pedagógica no Ensino Religioso.

Petrópolis RJ: Vozes, 2003.

PARANÁ, Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de Ensino

Religioso para a Educação Básica. Curitiba, 2006.

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PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA

DE GEOGRAFIA ENSINO

FUNDAMENTAL

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA ENSINO FUNDAMENTAL

A geografia no Brasil consolidou-se apenas na década de 1930, o foco de ensino

da geografia estava na descrição do espaço, na formação e fortalecimento do

nacionalismo, para consolidação do estado nacional brasileiro, principalmente nos

períodos de governos autoritários. Esse modo de ensinar ficou conhecido como geografia

tradicional.

No que se refere ao desenvolvimento de novas abordagens teórico-conceituais, no

âmbito da produção de conhecimento geográfico, porém, outros enfoques

desenvolveram-se, com destaque, no Brasil, para o que se denominou como geografia

teorética ou quantitativa e geografia de percepção.

As novas correntes do pensamento geográfico desenvolveram-se em meados do

século XX, após a 2ª guerra mundial, em função das mudanças do sistema produtivo

capitalista que alteraram a ordem mundial dos pontos de vista político, econômico, social

e cultural. Serviram de forma mais significativa para a pesquisa e planejamento espacial (

rural e urbano) do que para o ensino de geografia na escola básica. Tais correntes devem

compor os interesses de pesquisa do professor dessa disciplina para enriquecimento de

sua capacidade de análise crítica ao processo de construção do pensamento geográfico,

uma vez que essas correntes ocupam-se a geografia tradicional e ao seu método.

Assim, as mudanças que marcaram o período histórico do pós 2ª guerra mundial

possibilitaram tanto reformulações teóricas na geografia quanto o desenvolvimento de

novas abordagens para seus campos de estudo. Nesse movimento de renovação do

pensamento geográfico, porém, uma abordagem teórico-conceitual chegou ao ensino de

forma significativa, contrapondo-se radicalmente ao método da geografia tradicional e

propondo uma análise crítica do espaço geográfico. Tal abordagem foi denominada de

geografia crítica.

No Brasil, o percurso das mudanças desencadeadas no pós- guerra foi afetado

pelas tensões políticas dos anos de 1960 que trouxeram modificações no ensino de

geografia e na organização curricular e atrasou a chegada das abordagens teórico-

conceituais críticas na escola.

A geografia como disciplina tem um tratamento especifico como área, uma vez que

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oferece instrumentos essenciais para a compreensão e intervenção na realidade social.

Por meio da geografia podem-se compreender como diferentes sociedades interagem

com a natureza na construção de seus espaços, as singularidades do lugar em que

vivemos, o que diferencia e o que aproxima dos outros lugares e, assim adquirir uma

consciência maior dos veículos afetivos e de identidade que se estabelece com ele.

Pode-se também conhecer as múltiplas relações de um lugar, com outros lugares,

distantes no tempo e no espaço e perceber as relações do passado com o presente.

O ensino da geografia permite que o aluno possa perceber-se como autor na

construção de paisagens e lugares, permite também que compreenda, que essas

paisagens e lugares resultem de múltiplas interações entre o trabalho social e a natureza,

e que estão plenos de significados simbólicos decorrentes da afetividade.

Vale destacar que uma das grandes contribuições dadas pela geografia e a de

buscar explicar e compreender o espaço geográfico não somente como produto de forças

econômicas ou de forças de adaptações entre o homem e natureza, mas também dos

fatos culturais.

Busca-se valorizar atitudes e procedimentos que os educandos podem adquirir

estudando seu cotidiano com a geografia. Ao observar, descrever, indagar e representar

a multiplicidade de paisagens e lugares, elas estarão se compreendendo como

participantes dos processos de transformação das paisagens e lugares.

Através da geografia o aluno e levado a fazer uma leitura da realidade de forma

não fragmentada, pois a sua vida no lugar onde vive, passa a ser compreendida,

interagindo com pluralidade de lugares, num processo de globalização, fortalecendo o

espírito de solidariedade como cidadãos do mundo.

Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário, não se pode prender-se a um

espaço que esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. O professor, através de

fontes diversas proporcionará aos alunos a compreensão de como o local, o regional e

global se interagem.

O local, o regional e global formam uma totalidade indissolúvel, para isso as

noções de sociedade, cultura, trabalho e natureza são fundamentais, e para tal

compreensão a geografia se utiliza imagem, recorre a diferentes linguagens para oferecer

informações, interpretações e relações.

Os estudos das linguagens gráficas reafirmam sua importância e contribuem para

que os alunos venham compreender e utilizar uma ferramenta básica da geografia, os

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mapas, como também para desenvolver as capacidades relativas a representação do

espaço.

O conhecimento é, portanto o resultado de um complexo processo de construção,

modificação e reorganização, utilizados pelos alunos para assimilar e interpretar os

conteúdos da geografia.

OBJETIVO GERAL

A visão objetiva da geografia é desenvolver no aluno a capacidade de observar,

interpretar, analisar e pensar criticamente a realidade para melhor compreende-la e

identificar as possibilidades de transformação no sentido de superar suas contradições.

Desta forma concebe-se o espaço geográfico como um espaço social produzido pela

sociedade humana e espera-se que, ao longo do Ensino Fundamental, o aluno possa

compreender sua realidade, fazer escolhas e agir criticamente, permitindo-lhes ser

capazes de:

Compreender que os avanços tecnológicos e as transformações sócio-culturais e

as melhores condições de vida, são conquistas ainda não desfrutadas por todas os seres

humanos;

Saber utilizar procedimentos de pesquisa da geografia;

Conhecer o mundo atual em sua diversidade, favorecendo a compreensão, de

como as paisagens, os lugares e os territórios se constroem;

Identificar e avaliar as ações do homem em sociedade e suas consequências em

diferentes espaços e tempos, de modo que construa referencias que possibilitem uma

participação propositiva e reativa nas questões sócio-ambientais locais;

Conhecer o funcionamento da natureza em suas relações, compreender o papel

das sociedades;

Identificar as diferentes linguagens na leitura da paisagem como: musica, imagens,

documentos, etc. interpretando-os, analisado-os;

Valorizar o patrimônio sócio-cultural e respeitar a sócio-diversidade, reconhecendo

como direitos dos povos e elementos da democracia.

Ampliar as noções espaciais que desenvolveu nos anos iniciais e adquirir

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conhecimentos necessários para o entendimento das inter-relações entre as dimensões

econômicas, cultural demográfica, política e socioambiental presentes no espaço

geográfico.

Desenvolver a capacidade de analisar os fenômenos geográficos e relacioná-los,

quando possível, entre si.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

• Dimensão econômica do espaço geográfico;

• Dimensão política do espaço geográfico;

• Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

• Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

CONTEUDOS BASICOS PARA 5ª SERIE

DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

Compreensão do espaço geográfico;

Orientação e localização no espaço;

Noções cartográficas;

Escala geográfica;

A criação da riqueza;

Divisão social do trabalho;

Atividade econômica e industrial;

O espaço da indústria e os fatores da produção industrial(energia, transporte,

mercado consumidor, mão de obra, matéria prima e capital);

A separação do trabalhador da terra e de outras condições de produção;

O comércio e a evolução;

O comércio atual;

O comércio externo brasileiro: exportação e importação;

Os parceiros comerciais do Brasil;

Turismo;

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DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO .

A localização mundial da indústria;

A industrialização no Paraná e localidades de nosso Município;

A relação campo-cidade;

O campo e a cidade: diferentes formas de organizar o espaço;

Campo e a cidade: transformações recentes;

Setores primários, secundários terciários;

As atividade extrativos;

Estrutura fundiária no Brasil e as relações de trabalho no campo;

Distribuição mundial do comércio brasileiro;

Dependência comercial brasileira;

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A relação homem natureza;

O trabalho e a transformação da natureza, relevo, clima, hidrografia, formações

vegetais da terra;

O espaço humanizado;

A natureza é transformada em produto através do trabalho humano;

A indústria e a questão ambiental;

O espaço rural e suas paisagens;

As atividades agrárias e o seu impacto sobre o meio ambiente ( formação do

solo,erosão, poluição do solo, dos alimentos e da água;

DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A divisão territorial do trabalho;

A distribuição e circulação de pessoas na perspectiva das atividades econômicas

A distribuição dos homens no espaço;

A desigual distribuição dos homens no espaço;

As migrações e urbanização;

A distribuição da população no Brasil;

A distribuição espacial da população afro-descendente no Brasil e no mundo;

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Ocupação do território Paranaense, população e migrações;

Imigração e colonização no Paraná;

Turismo;

Crescimento da atividade turística;

Grandes centros turísticos;

Perspectivas do crescimento;

Turismo no Brasil;

Turismo no Paraná e Quitandinha;

CONTEUDOS BASICOS PARA A 6º SERIE

DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

O desequilíbrio socioeconômico;

Uma importante economia em expansão;

A técnica e a população no mundo;

Atividades econômicas;

O mais importante espaço econômico do Brasil;

A cafeicultura e a expansão territorial do centro sul do Brasil: as condições naturais

de produção no sudeste, a mão -de-obra, transporte do café: mulas e ferrovias, a

organização da lavoura cafeteira, o trabalho livre, os barões do café, a cafeicultura em

São Paulo e norte do Paraná;

O centro-sul/Sociedade Econômica;

A ocupação do extremo-sul do Brasil: a pecuária, o tropeirismo, as condições

naturais do sul do Brasil, estancieros e peões, a imigração não Portuguesa e a

diversificação da economia e da ocupação espacial.

O centro-sul/regiões industriais.

A industrialização como fator de formação de um espaço nacional integrado.

A industrialização do Brasil;

A concentração da indústria no sudeste; as relações Cidade/Campo, o sistema de

transporte, industrialização, transformação no campo e urbanização;

O nordeste e a produção da cana-de-açúcar;

As condições naturais de produção e as transformações do espaço;

As relações de trabalho no engenho;

O atual quadro social e econômico do nordeste e a indústria de seca;

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O Nordeste: indústrias;

A industrialização e o desenvolvimento econômico;

Atividades Primárias;

Atividades indústrias;

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A sociedade Brasileira;

Os Contrastes da População;

Miscigenação de povos;

Urbanização

A formação da sociedade Paranaense e a Urbanização;

A formação do nosso Município;

A divisão regional do Brasil;

A importância da regionalização;

As Transformação do espaço e da sociedade;

Politica de desenvolvimento000000000000002;

A divisão regional oficial;

Outros critérios para regionalização;

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

As Grandes paisagens naturais; os domínios morfo-climáticos.

Os espaços naturais e geográficos;

Divisão do território brasileiro com base nos elementos naturais;

A caracterização geográfica das microrregiões;

O centro-sul/paisagens naturais;

As paisagens naturais são diferenciadas;

O relevo nas áreas rochosas e cristalinas;

O relevo nas áreas de rochas sedimentares;

A diversidade do clima e as paisagens vegetais;

O nordeste: espaço pouco Dinâmico;

As sub regiões: Zona da Mata, Agreste, Sertão e meio_norte;

A natureza;

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Desenvolvimento e preservação ambiental;

DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

O espaço Brasileiro

Dimensões continentais;

Diversidade e contrastes no espaço;

Estrutura da população Migração populacional;

A região urbana;

A Amazônia: Fronteiras de Recursos;

O povoamento;

Os espaços vazios;

Problemas de Ocupação;

7º SERIE

DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A regionalização do mundo: em continentes e oceanos, em países ou sociedades

desenvolvidas e subdesenvolvidas;

Questões relativas ao trabalho e renda;

As organizações economias e militares;

Transformações recentes no quadro de forças do mundo;

A natureza e a economia;

Aspectos físicos sociais e econômicos e os problemas ambientais.

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A regionalização do mundo: em continentes e oceanos, em países ou sociedades

desenvolvidas e subdesenvolvidas;

A regionalização do espaço mundial e contemporâneo;

Os elementos político econômicos como critério para a divisão do mundo atual:

O sistema capitalista;

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O sistema socialista;

A regionalização em países desenvolvidos e subdesenvolvidos;

A regionalização norte/sul;

Um mundo bipolarizado ao mundo multipolarizado e a nova ordem mundial;

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

A natureza como critério de regionalização;

Aspectos físicos sociais e econômicos e os problemas ambientais.

A natureza e a economia;

DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

Analise de dados do IBGE sobre a composição da população brasileira, por cor,

renda e escolaridade no país, estado e no município em uma perspectiva geográfica;

Afro descendentes e questão agrária no Paraná;

Território e as regionalizações da América ;

América do Sul

América platina

América Andina e Guianas

América Central

América anglo-saxônica

As regiões polares/ setentrionais e a Antártida;

Localização;

A Oceania:

A colonização e povoamento;

Descolonização;

CONTEUDOS BASICOS PARA 8ª Serie

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DIMENSÃO ECONOMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A industrialização e o processo de urbanização nos países capitalistas:

A cidade e o espaço da indústria;

As transformações do campo;

Aspectos naturais, físicos, sociais e econômicos;

Indicadores socioeconômicos e aspectos demográficos;

A economia diversificada e alto nível tecnológico.

Saber onde e como vivem;

Japão uma superpotência econômica.

África: um continente sofrido e explorado;

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A urbanização nos países desenvolvidos e subdesenvolvidos industrializados;

O processo de urbanização nos países socialistas:

Industrialização e urbanização no mundo socialista, caso da União Soviética e

China;

O socialismo na URSS e no leste Europeu;

Do Império Russo a desintegração da URSS;

A Glasnost e a Perestroika;

O desmoronamento do socialismo.

As grandes mudanças em curso;

A nova era mundial;

A organização das Nações Unidas;

A Mundialização, globalização e a questão ambiental;

Europa: palco da revolução industrial:

Sociedade Asiática:

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Conhecer a grande população;

Saber onde e como vive;

Os problemas sociais;

Regionalização da Ásia;

Os tigres asiáticos, tecnologia de ponta;

África do Sul;

A População e o Apartheid;

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

Regiões da Europa e os problemas da poluição;

Influencia externa e espaço natural;

Aspectos físicos gerais, destruição das florestas tropicais e desertificação;

A degradação ambiental;

A revolução industrial e a questão ambiental;

A poluição dos rios e oceanos;

A poluição atmosférica;

O efeito estufa;

As ilhas de calor;

A inversão térmica;

Problemas ambientais urbanos;

As alterações da natureza provocadas por fenômenos naturais.

DIMENSÃO DEMOGRÁFICA E CULTURAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.

As relações cidade/campo;

Onde está localizada;

Indicadores socioeconômico, aspectos demográficos;

Colonização da África pelos Europeus;

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Composição étnica;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O objetivo geral da geografia leva a considerar a formação integral do aluno,

desenvolvendo nele a capacidade de observar, analisar, interpretar e pensar criticamente

a realidade para melhor compreendê-la e buscar a sua transformação.

A geografia a ser ensinada se ocupa da análise histórica da formação das diversas

configurações espaciais e distinguindo-se dos demais conhecimento na medida em que

se preocupa com localizações, estruturas espaciais (a localização dos elementos uns em

relação aos outros) e dos processos espaciais.

Trata, portanto, da produção e organização do espaço geográfico, a partir das

relações sociais de produção, historicamente determinado.

É uma geografia crítica que desvela a realidade, que concebe o espaço geográfico

como sendo um espaço social, produzido e reproduzido pela sociedade humana, com

vistas a nele se realizar e se reproduzir.

No ensino ela se preocupa com o desenvolvimento do senso crítico do aluno,

implica em desenvolver nele a compreensão do papel histórico daquilo que é criticado.

Neste sentido, não se trata apenas de repassarmos para os alunos fatos que eles

memorizem sem levantarmos questões e instrumentalizá-los, mas de modo a lhes

propiciar condições de se compreenderem como sujeitos da história e agentes da

transformação social. É dentro dessa perspectiva que devemos proceder na escolha e no

tratamento dos conteúdos essências de geografia, permitindo que os alunos se apropriem

dos conceitos fundamentais compreendendo o processo de produção e transformação do

espaço geográfico, sendo trabalhados de formas críticas, dinâmicas, Interligados com a

realidade próxima e distante do aluno, mediante um planejamento que articule a

abordagem dos conteúdos com a avaliação, considerando o conhecimento espacial

prévio dos alunos para relacioná-lo ao conhecimento científico no sentido de superar o

senso comum. Criar situação problema , construir questões que estimulem o raciocínio, a

reflexão e a crítica, de modo que se torne sujeito do seu processo de aprendizagem,

contextualizar o conteúdo, sempre que possível estabelecer relações interdisciplinares,

sem perder a especificidade da geografia. Conduzir o processo de aprendizagem de

forma dialogada, possibilitando o questionamento e a participação dos alunos na

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compreensão dos conteúdos para que a aprendizagem crítica aconteça, buscando

estabelecer os aspectos fundamentais para o ensino. É preciso selecionar os conteúdos

necessários à apreensão do espaço geográfico como uma totalidade que envolve as

relações espaço temporal, relações sociedade natureza, abordados nas dimensões

geográficas da realidade econômica, política, socioambiental e cultural demográfica.

Dessa forma caberá ao professor trabalhar com clareza, estimulando no aluno a

análise, o questionamento, as comparações e organizações nas pesquisas, leitura e

interpretação de mapas, gráficos e tabelas, confecção de croquis cartográficos, debates e

elaboração de textos, utilizando recursos audiovisuais, passeios ecológicos para

observação do meio ambiente (prática de campo), trabalhos em sala de aula (maquetes,

debates e discussões, seminários, confecção de cartazes, painéis, jogos interpretativos,

etc.), sempre reforçando os conteúdos apresentados.

Enfim, a metodologia da sala de aula deve levar em consideração a relação

existente entre o que se ensina na escola com uma realidade vivida pelo aluno,

desenvolvendo-lhe o senso crítico e permitindo-lhe uma melhor compreensão do espaço

em que vive, como socialmente produzindo, sendo espaços reais, concretos e dinâmicos

que está em constante modificação através do trabalho.

A área de abrangências para estudo é a superfície terrestre, pois os homens

ocuparam praticamente todas as áreas do planeta, quando não fisicamente pelo menos

politicamente.

Em relação a abordagem a cultura e história afro-descendente, indígena e também

Educação Ambiental, serão trabalhados de forma contextualizada e relacionadas aos

conteúdos por meio de textos, interpretação, análise crítica, criatividade, imagens, mapas,

maquetes e outros. Os mesmos estarão presentes em todos os momentos do trabalho

pedagógico.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática pedagógica com a função de diagnosticar o nível de

apropriação do conhecimento pelo aluno, sendo contínua , cumulativa e processual a

qual irá refletir no desenvolvimento global do aluno, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos. Dar-se–a relevância à atividade crítica, à capacidade

de síntese e à elaboração pessoal, sobre a memorização, utilizando também,

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procedimentos que assegurem o acompanhamento do pleno desenvolvimento do aluno,

evitando-se a comparação dos alunos entre si.

A avaliação deve verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico,

fundamental para que ela se processe. Isso implica em definirmos o que é necessário

para que o aluno avance no caminho da aquisição do conhecimento envolvendo a

participação efetiva do professor nos objetivos específicos.

Ela se processa de forma gradativa e levará o aluno a se instrumentalizar por meio

dos conteúdos fundamentais possibilitando a apreensão das relações que os homens

mantêm entre si e com o meio no processo de produção e organização dos diferentes

tipos de espaços realizados por diferentes grupos humanos assegurados pelo

desenvolvimento da criança, noções de tempo, espaço, transformações e produção de

necessidades.

Ao longo das séries o professor avaliará, de forma a diagnosticar, se o aluno

desenvolveu novas habilidades, considerando também a participação do aluno nos

trabalhos didáticos, seu envolvimento nos debates e discussões em sala de aula, sua

seriedade diante das atividades propostas.

Nesse processo, também é preciso levar em conta observação, percepção,

descrição, argumentação, criatividade, formulação de hipótese, leitura e interpretação de

mapas, gráficos e tabelas, leitura de textos diversos, leitura de imagens, (fotos ou

gravuras), propostas de pesquisa em livros, revistas e jornais, debates e elaboração de

textos, testes orais, escrito e múltipla escolha, relatórios, seminários, confecções de

cartazes, painéis, jogos interpretativos, apresentações de trabalhos e organizações nas

pesquisas.

A análise atenciosa de todos esses itens fornecerá condições de realizar uma

avaliação mais justa e adequada e que, ao mesmo tempo, propicie ao aluno de construir

seu conhecimento através de diferentes abordagens. Os resultados das atividades

avaliativas serão analisados durante o período letivo, pelo aluno e pelo professor,

observando os avanços e as necessidades detectadas, para que se possam estabelecer

novas ações pedagógicas. A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitantemente ao processo de ensino aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA:

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Elian Alabi Lucci – Homem e Espaço;

Adas Melhem – O Brasil e suas regiões geoeconômicas;

Garcia Egaravello – A formação do Espaço Geográfico e as regiões do Brasil;

Diretrizes Curriculares de Geografia;

J. Willian Visentini e Vânia Vlach – Geografia Crítica.

Projeto Araribá – Obra coletiva concebida, desenvolvida e produzida pela Editora

Moderna.

Marcos e Diamantino- Geografias do Mundo Editora FTD

Sérgio Odilon Nadalin – Paraná: Ocupação do Território, População e Migrações- UFPR.

Denílson de Oliveira – Urbanização e Industrialização no Paraná- UFPR.

Miriam & Miriam – A população mundial – Coleção Nova Geração

Miriam & Miriam – Economia Urbano Industrial – Coleção Nova Geração.

Revista Ciência Hoje - FNDE

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PROPOSTA

PEDAGÓGICA CURRICULAR DO

ENSINO DE

HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de História pode ser analisado sob duas perspectivas: uma que o

compreende a serviço dos interesses do Estado ou do poder institucional; e outra que

privilegia as contradições entre a História apresentada nos currículos e nos livros

didáticos e a história ensinada na cultura escolar.

A História passou a existir como disciplina escolar com a criação do Colégio Pedro II,

em 1837.

As produções históricas foram elaboradas sob influência da História metódica e do

positivismo, caracterizadas, pela linearidade dos fatos, pelo uso restrito dos documentos

oficiais como fonte e verdade histórica e, por fim, pela perspectiva da valorização política

dos heróis.

A narrativa histórica produzida justificava o modelo de nação brasileira, vista como

extensão da História da Europa Ocidental. Este modelo tradicional de ensino de História

foi mantido no início da República (1889).

O ensino da História do Brasil nos currículos escolares deu-se apenas no período

autoritário do governo de Getúlio Vargas, vinculado ao projeto político nacionalista do

Estado Novo (1937-1945), e se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos

conteúdos escolares.

Desde o início da década de 1930, porém, debates teóricos sobre a inclusão da

disciplina de Estudos Sociais na escola foram incentivados pelo recém- criado Ministério

da Educação e Cultura.

Na década de 1950, , foi instituído o Programa de Assistência Brasileiro-Americano

ao Ensino Elementar (PABAEE).Já durante o regime militar, a partir de 1964, o ensino de

História manteve seu caráter estritamente político.

Portanto, somente no início dos anos 1990, cresceram os debates em torno das

reformas democráticas na área educacional, processo que repercutiu nas novas

propostas de ensino de História.

A disciplina de História passou a ter como objeto de estudos os processos

históricos relativos às ações e as relações humanas praticadas no tempo, bem como os

sentidos que os sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações,

sendo, que as relações humanas produzidas por estas ações podem ser definidas como

estruturas sócio-históricas, maneira de agir, de pensar, de raciocinar, de representar, de

imaginar, de instituir, portanto, de se relacionar social, cultural e politicamente.

A partir desta disciplina que tem como objeto de estudo os processos históricos

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relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva

significação atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações

humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-

históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e

de se relacionar social, cultural e politicamente.

As relações humanas determinam os limites e as possibilidades das ações dos

sujeitos de modo a demarcar como estes podem transformar constantemente as

estruturas sócio-históricas. Mesmo condicionadas, as ações dos sujeitos permitem

espaços para escolhas e projetos de futuro. A investigação histórica voltada para

descoberta das relações humanas busca compreender e interpretar os sentidos que os

sujeitos atribuem às suas ações.

O ensino de história tem como objetivo contemplar a diversidade das experiências

sócio-culturais e políticas dos sujeitos e suas relações, compreender sua existência e as

várias culturas existentes no mundo, permitindo a compreensão histórica. O ensino de

história vem através dessa perspectiva, além de ampliar os conceitos já existentes no

conhecimento dos alunos, contribuir substantivamente para a construção dos laços de

identidade e consolidar a formação da cidadania.

Na formação de cidadão no que diz respeito à formação histórica do estudante, a

questão da cidadania envolve escolhas pedagógicas especificas para que ele possa

concluir e distinguir diferentes concepções. Deve subsidiar o julgamento de questões

polêmicas, que dizem respeito ao desenvolvimento humano, ao aproveitamento de

recursos naturais e a histórica dela, delineadas em diferentes épocas. O conhecimento da

História e utilização auto-sustentada de tecnologias que implicam em intensa intervenção

humana no ambiente, tendo em vista os diversos problemas já analisados e avaliados,

levando-se em conta o modo como o homem e a natureza se comportam diante de fatos

já vividos.

Tendo em vista que a História é social e culturalmente construída e profundamente

influenciada pelo homem comum em seu cotidiano, busca-se de maneira aprofundada,

analisar as difíceis relações estabelecidas entre trajetórias individuais e grupos sociais,

étnicos, geracionais, sexuais e, de maneira mais ampla, com as sociedades e épocas em

que vivem/viveram.

OBJETIVOS

• PROPOR ao longo do Ensino Fundamental que os alunos possam ampliar a

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compreensão de sua realidade, assim como, levá-los a perceber a importância em

desenvolver diferentes habilidades e contribuir para a formação de adultos

conscientes, capazes de exercer plenamente sua cidadania;

• PROCURAR levar o aluno a adquirir conhecimento das estruturas básicas da vida

social, econômica e política e cultural dos diferentes povos, fundamental para a

compreensão de qualquer acontecimento histórico do passado ou do presente da

humanidade;

• ESTIMULAR a valorização por parte do aluno, do patrimônio sociocultural e o respeito

à diversidade, reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos como um

elemento de fortalecimento da democracia mantendo-se o respeito as diferenças e as

lutas contra as desigualdades.

• INTERPRETAR os sentidos de pensar histórico do ser humano, por meio do

conhecimento histórico, construído por meio das experiências dos sujeitos;

• CONTRIBUIR para que o aluno se torne uma pessoa mais crítica e reflexiva, capaz de

compreender melhor o mundo em que vive e de construir seu próprio conhecimento

histórico;

• LEVAR o aluno a perceber a dinâmica dos acontecimentos, destacando a relação

permanente entre o hoje e o ontem;

• FORNECER ao aluno estímulos e instrumentos para que o mesmo reflita sobre o seu

papel de sujeito da História, de cidadão atuante e participativo diante dos fatos e

processos do seu tempo;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Relações de Trabalho

- Relações de Poder

- Relações Culturais

CONTEUDOS BASICOS PARA 5ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho

• Introdução ao estudo da História: memória, fontes históricas, temporalidade,

periodizações, articulação da disciplina com outras áreas do conhecimento.

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• A evolução do homem;

• As primeiras civilizações na América ( Povos indígenas no Brasil e no Paraná);

• A chegada dos europeus na América;

• Formação da sociedade brasileira e americana;

• Os reinos e sociedades africanas em contato com a Europa.

• A divisão de trabalho na Pré-história;

• O trabalho nas primeiras civilizações e posteriormente nas civilizações clássicas;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

•Revolução Neolítica ou Revolução Agrícola;

•O surgimento do Estado;

•A sociedade paleolítica;

•O surgimento das grandes civilizações;

•Ocupação americana e processos migratórios;

•Relações políticas e econômicas nas primeiras civilizações: Ásia; América; Europa e

África – mudanças e permanências;

•Governos, religião e povo: suas diferentes formas de exercer poder;

•Escravidão

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Introdução ao estudo da História: diferentes modos de vida;

• Arte, cultura e religião na Pré-história;

• O dia-a-dia dos antepassados americanos;

• Agricultura na América;

• Contribuições culturais dos povos mesopotâmicos e egípcios;

• Civilizações clássicas: mitologia, lendas, cotidiano, arte, educação, religiosidade,

legado cultural;

CONTEUDOS BASICOS PARA 6ª SERIE

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• A formação dos povos germânicos: organização social e política;

• Feudalismo: relações de trabalho dentro e fora dos feudos - servidão;

• Expansão: desenvolvimento agrícola, aumento populacional, comercio, cidades e

burguesia;

• O mundo islâmico: expansão e dominação;

• A condição da mulher na sociedade islâmica medieval;

• O renascimento cultural: tempos de mudança;

• A expansão marítima européia e sua relação com o surgimento de novas profissões;

• Mercantilismo: a política econômica do Estado Moderno;

• Sistema Colonial

• Colonização: Trabalho escravo; açúcar e engenho;

• Trafico negreiro: Povos africanos desterrados e escravizados (luta/resistência);

• Expansão Territorial: Pecuária – povoamento da região sul

• Processo imigratório de Quitandinha;

• Mineração: o dia a dia dos garimpeiros;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Reino dos Francos: a construção de um grande Império;

• suserania e vassalagem;

• Sociedade medieval: clero, nobres e trabalhadores;

• Crise política na Baixa Idade Média;

• Igreja Católica: o papel articulador da cristandade européia;

• O Estado Moderno: centralização política e sociedades nacionais;

• Reformas religiosas;

• A conquista da América: amarras políticas que delinearam este fato;

• A conquista dos indígenas pelos europeus;

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• Mercantilismo e sistema colonial;

• Colonização do Brasil: preservar a posse – os primeiros 30 anos;

• Administração colonial: Capitanias Hereditárias; Governo-Geral;

• Senhor do Engenho x escravos;

• Domínio Espanhol e Brasil holandês: invasão expulsão dos holandeses;

• Expansão territorial e seus conflitos: Expedições militares; Bandeirismo; Jesuítas;

• Mineração: O controle das minas;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Sociedade Medieval: o imaginário europeu a cerca do “mundo”; pecado; diferentes

crenças;

• Mundo Islâmico: antes e depois de Maomé;

• O impacto da conquista na América: choque cultural e transformações na vida

européia;

• Renascimento: nova proposta de ser e viver;

• Catolicismo na colônia;

• Escravidão Africana: Principais grupos africanos;

• Perfil do Brasil após a efetiva colonização portuguesa, assim como, análise da

herança cultural deixada pelos holandeses no Brasil;

• Hábitos e costumes presentes na localidade – Herança cultural do processo

migratório decorrente do final do século XIX até meados do século XX;

CONTEUDOS BASICOS PARA 7ª SERIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

- As Revoluções Inglesas no século XVII e as novas realções de trabalho-

organização social;

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- iluminismo e sua influência nas relações de trabalho a partir do séc XVII: Europa,

América, Asia e Africa;

- Concepções do trabalho na atualidade;

- Revolução Industrial: Exploração do Trabalhador;

- Especialização do trabalho;

- Processos de independência na América: colônia, metrópole e as relações de

trabalho caracteristicas de cada uma;

- Atuação da Burguesiae novo perfil da classe trabalhadora

- Imperialismo e Colonialismo

- As mudanças ocorridas no Brasil após a vinda de D. João VI, principalmente nas

cidades do nordeste e sudeste;

- Trabalho escravo nas colônias – prinipais caracteisticas;

- Sociedade canavieira;

- Produção do café, borracha, algodão;

- A transição para o trabalho livre;

- Emancipação política do Paraná: processo de imigração; migrações internas e

suas contribuições para a agricultura e desenvolvimento das cidades;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Século XVII: conflitos religiosos e políticos;

• Novas formas de regimes políticos á partir do século XVII;

• O nascimento do Liberalismo economico;

• Revolução Industrial: Explorador x explorado;

• Organização da colônias e as relações de poder nelas existentes;

• Metrópoles e a dominação sobre as colônias (guerras, conflitos internos,

manifestações, constituições, etc.);

• Monarquia x República;

• Movimentos liberais e nacionalistas;

• Ideais socialistas e anarquistas;

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• Imperialismo e Colonialismo: política, sociedade e economia;

• A organização do Estado brasileiro: período regencial e República;

• Insurreições e repressões do governo para com estas manifestações;

• Emancipação política do Paraná: organização política administrativa;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Novas formas de pensar e agir à partir do século XVII;

• Iluminismo e sua influência nas classes dominantes: Estado, Igreja, Intelectuais,

líderes de movimentos anticoloniais, etc;

• Revolução Industrial e as mudanças ocorridas no perfil da sociedade européia e

posteriormante em outros continentes;

• Novos regimes políticos e a manutenção da estrutura social no Brasil após a

Independência;

• Influência das diversas etnias na construção da população paranaense;

CONTEUDOS BASICOS PARA A 8ª SÉRIE

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Trabalho

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Brasil – Café: modernização e imigração (cafeicultores x fim do tráfico negreiro;

imigração no Brasil);

• A dificil vida dos recém-libertos;

• Ditadura x proletários na revolução russa;

• Industria x operários na Republica Velha;

• A grande Depressão – 1929;

• A crise na República Velha: economia, industria e agricultura;

• Neoliberalismo: Novo perfil do Trabalhador; Manifestações após a década de 80;

Sindicalismo;

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CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações de Poder

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

O processo da Abolição no Brasil;

A resistência escravista;

O movimento republicano;

A proclamação da república;

Os militares e a consolidação da república (governo provisório; Primeira

Constituição Republicana;Revoltas);

Primeira Guerra Mundial;

A Revolução Russa;

Republica Velha: dominação – Oligarquias; Coronelismo; Politica do Café -com-

leite;

Republica Velha: resistência – Guerra de Canudos; O cangaço; Guerra do

Contestado; A revolta da Vacina; A revolta da Chibata;

O fascismo e o nazismo;

A Era Vargas

A segunda Guerra Mundial;

A Guerra Fria;

Independencias: Ásia e África;

O socialismo na China e Cuba;

Fim da URSS

Guerra e Paz no Oriente Médio;

Cenário polico do Brasil 1960 a 1984;

Brasil contemporâneo: Constituição de 1988; Neoliberalismo;

Formação de Blocos econômicos e reflexos dos mesmos nas relações entre os

demais países;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: Relações Culturais

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

Heróis e símbolos da Republica no Brasil;

A Grande Depressão – 1929: “os anos felizes”;

Movimentos facistas e nazistas;

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Quetão cultural antes, durante e após a independência de alguns países da África e

da Ásia no ínicio do século XX;

Afrodescendência no Brasil atual;

O perfil da sociedade brasileira com a Nova ordem Mundial;

METODOLOGIA

Os conteúdos serão desenvolvidos com aulas expositivas e ou utilizando-se do

livro didático, mapas, jornais, revistas, vídeos, entrevistas, trabalhos individuais e em

grupo, confecção de murais e de relatórios, pesquisas e debates, seminários,

dramatizações. Sendo que a metodologia será trabalhada de acordo com a realidade da

escola.

• narração: é uma forma de discurso em que se ordenam os fatos históricos de um

período. Essa reconstrução representa o processo histórico relativo às mudanças e

transformações por meio de acontecimentos que levem de um contexto inicial a um final;

• descrição: é a forma de representar um contexto histórico. É um recurso para

representar as permanências que ocorrem entre diferentes contextos. A descrição

permite, também, o uso de narrações como exemplos ou provas do contexto histórico

abordado;

• argumentação, explicação e problematização: a problematização fundamenta a

explicação e a argumentação histórica. A narrativa histórica é a construção de uma

resposta para a problemática focalizada. A explicação é a reconstrução de determinadas

ações e relações humanas, e a argumentação é a resposta à problemática, a qual é

construída pela narração e descrição.

O trabalho pedagógico com os Conteúdos Estruturantes, básicos e específicos

tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se dá

quando professor e alunos utilizam, em sala de aula e nas pesquisas escolares, os

métodos de investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos.

Assim, os alunos perceberão que a História está narrada em diferentes fontes

(livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.), sendo que os historiadores

se utilizam destas fontes para construírem suas narrativas históricas.

Nesse sentido, o trabalho pedagógico com os conteúdos históricos deve ser

fundamentado em vários autores e suas respectivas interpretações, seja por meio dos

manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos historiográficos referenciais. Espera

se que, ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não existe uma verdade

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histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir evidências que organizam

diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a

consciência da necessidade de uma contextualização social, política e cultural em cada

momento histórico. Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento

histórico,

O professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:

• do trabalho com vestígios e fontes históricas diversos;

• da fundamentação na historiografia;

• da problematização do conteúdo;

• essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas

pelos sujeitos.

Ao trabalhar com vestígios na aula de História, é indispensável ir além dos

documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os

testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como: fotografia,

cinema, quadrinhos, literatura e informática. Outro fator a ser observado é a identificação

das especificidades do uso desses documentos, bem como entender a sua utilização

para superar as meras ilustrações das aulas de História. Quanto à identificação do

documento, a sugestão é determinar sua origem, natureza, autor ou autores, datação e

pontos importantes do mesmo.

As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas,

gravuras, museus, filmes, músicas são documentos que podem ser transformados em

materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico. Podem ser

aproveitados de diferentes maneiras em aula, como exemplificam Schmidt e Cainelli

(2004): na elaboração de biografias, na confecção de dossiês, representação de danças

folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que estejam ao alcance do aluno, com

a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que foram produzidos, de modo a

estabelecer relações entre as fontes.

Para fazer análise e comentários dos documentos, Bittencourt (2004) estabeleceu

a seguinte metodologia:

• descrever o documento, ou seja, destacar e indicar as informações que ele

contém;

• mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles possam

explicá-los, associá-los às informações dadas;

• situar o documento no contexto e em relação ao autor;

• identificar sua natureza e também explorar esta característica para chegar

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a identificar os seus limites e interesses

Entender tais aspectos possibilita que os alunos valorizem e contribuam para a

preservação de documentos escritos, dos lugares de memória, como: museus,

bibliotecas, acervos privados e públicos de fotografias, audiovisuais, entre outros. Isso se

dá pelo uso adequado dos locais de memória, pelo manuseio cuidadoso de documentos

que podem constituir fontes de pesquisas ou pelo reconhecimento do trabalho feito pelos

pesquisadores. A problematização desses documentos é

que os transformam em fontes históricas.

O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar a uma análise crítica

sobre o processo de construção do conhecimento histórico e dos limites de sua

compreensão. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam:

• os limites do livro didático;

• as diferentes interpretações de um mesmo acontecimento histórico;

• a necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor

diferentes contextos;

• a importância do trabalho do historiador e da produção do conhecimento

histórico para compreensão do passado;

• que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode

ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada

pelo trabalho de investigação do historiador.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e abarca não

somente o desempenho do aluno, mas também a do professor e a estrutura de

funcionamento da escola e do sistema de ensino. Desta maneira leva o professor a

refletir sobre sua proposta de ensino e serve como instrumento para nortear o trabalho

docente. No que diz respeito à avaliação do aluno, é imprescindível que seja contínua,

com o acompanhamento de suas atividades no dia-a-dia.

Na concepção de ensino e de aprendizagem destas Diretrizes Curriculares,

compartilha-se a ideia de Luckesi a respeito da avaliação diagnóstica: A fim de que as

decisões tomadas na avaliação diagnóstica sejam implementadas na continuidade do

processo pedagógico, faz-se necessário o diálogo acerca de questões relativas aos

critérios e à função da avaliação, seja de forma individual ou coletiva. Assim, o

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aprendizado e a avaliação poderão ser compreendidos como fenômeno compartilhado,

contínuo, processual e diversificado, o que propicia uma análise crítica das práticas que

podem ser retomadas e reorganizadas pelo professor e pelos alunos.

Retomar a avaliação com os alunos permite, ainda, situá-los como parte de um

coletivo, em que a responsabilidade pelo e com o grupo seja assumida com vistas à

aprendizagem de todos. Conforme afirma Giroux (1997, p. 71), por meio do diálogo em

grupo, “as normas de cooperação e sociabilidade compensam a ênfase do currículo

oculto tradicional na competição e individualismo excessivos”.

Ao propor maior participação dos alunos no processo avaliativo, não se pretende

desvalorizar o papel do professor, mas ampliar o significado das práticas avaliativas para

todos os envolvidos. No entanto, é necessário destacar que cabe ao professor planejar

situações diferenciadas de avaliação.

A avaliação deverá ser continua, permanente e cumulativa, mediante análise de

pesquisas, tarefas, trabalhos em grupos, apresentações debates e demais atividades.

Todo o aluno, em qualquer série que esteja, será avaliado continuamente, em sala de

aula, pelo interesse na disciplina, pela resolução de trabalhos, exercícios, pela

participação individual ou coletiva, nas avaliações escritas de tipos variados, com

questões abertas e/ou questões de múltipla escolha, também em argumentações orais,

produções de textos, etc. na devolução de avaliações, procura-se refazê-las para que o

aluno possa esclarecer as dúvidas referentes ao tema proposto.

Dessa forma à avaliação não se resume aos momentos predeterminados ( muitas

vezes cercados de pressão e ameaça) das “provas”, sejam elas escritas, testes ou

trabalhos. Deve sim ser continua, envolvendo todas as atividades em sala de aula, a cada

conteúdo concluído.

Sendo assim a avaliação consistirá em atingir também as habilidades (organização de

estudo, aplicação do aprendido, observação, uso de materiais e instrumentos necessários

à aprendizagem da matéria, domínio de conceitos básicos para compreender como se dá

o processo histórico, cronologia, interpretação de imagens, etc.) e atitudes

(responsabilidade, relacionamento, etc.).

Para que isso ocorra é fundamental o ato de planejar que inclui a formulação de

objetivos claros, seleção de conteúdos adequados e a escolha de estratégias de trabalho

que facilitem a aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

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DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA. Secretaria de Estado da Educação

– Superintendencia da educação. Versão atual/2008.

PANAZZO, Silvia & VAZ, Maria Luísa. Navegando pela História – 5 a 8 Séries. 1

ed. Quinteto Editorial. SP, 2002.

BRAIK, Patricia Ramos. História: das cavernas ao Terceiro Milênio. Org. Patricia

Ramos Braik, Myriam Becho Mota. - 5 a 8 séries - 2. ed. - SP: Moderna, 2006.

ORDENEZ, Marlene. História: moderna e contemporânea, 5 e 8 séries. 1 ed. SP:

IBEP, 1999. Coleção Horizontes.

Santa Catarina, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Diretoria

de Educação básica e Profissional. Gerencia de Educação de Jovens e Adultos.

Educação de jovens e adultos: ensino fundamental. Florianópolis, 2005. módulo de 1 a 5.

BOULOS JUNIOR, Alfredo. História & cidadania. 1ª ed. SP: FTD, 2006 (8ª série).

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APRESENTAÇÃO DA

DISCIPLINA

LÍNGUA PORTUGUESA –

Ensino Fundamental

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, como disciplina escolar, passou a integrar os currículos

escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX. A partir dos anos 30 do

século XX é que houve uma preocupação com a formação do professor dessa

disciplina,a qual tem sido o centro de discussões para a melhoria da qualidade na escrita

e leitura em nosso País, que é constituída na interação entre as pessoas e, portanto,

torna-se significativa quando utilizada pelo sujeito para compreender o mundo em que

vive e atuar sobre ele.

A proposta do ensino da língua em nossa escola é o de orientar a prática

pedagógica, fundamentando o ensino de Língua Materna nos pressupostos teóricos da

Teoria da Enunciação ou Sócio-interacionismo, superando uma prática de ensino da

língua impregnada por resquícios de uma visão pedagógica tradicional, em que o texto é

visto como simples pretexto, em que a avaliação é considerada fim e não meio, em que o

professor mais reproduz do que reflete, o que impede que se realize uma verdadeira

interação educativa. Com esta concepção sócio-interacionista deixamos de constituir o

nível teórico para se converter em sustentáculo para as práticas pedagógicas da Língua

Portuguesa, privilegiando as três práticas: a leitura, a escrita e a oralidade, conforme

propõe as Diretrizes Curriculares.

O conhecimento desta disciplina é importante pois, não basta o saber falar e

escrever, é necessário dominar a linguagem para compartilhar na vida do bairro, da

cidade e do país, mas é através da linguagem, usa-se as expressões adequadas para

cada ocasião, portanto as pessoas se comunicam, trocam opiniões, têm acesso às

informações, protestam e fazem cultura. Exercendo assim plenamente a cidadania, uma

nova postura de ensino, que procura levar em conta a realidade e os interesses dos

próprios alunos.

A Língua Portuguesa deve ser utilizada e trabalhada na escola da forma como

existe na sociedade com suas diversidades, é preciso criar situações em que a escrita, a

fala e a leitura, tenham finalidade específica e que não configurem um exercício mecânico

e sem sentido.

Portanto, a Língua Portuguesa deve ser estruturada em torno de projetos de

oralidade, de leitura e de escrita e momentos específicos de reflexão sobre a língua

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( análise linguística), destinados a todas as séries, de modo que o ato de ler na escola

não perca seu caráter social.

Assim, entendemos que o ensino de português na escola fundamental deve estar

voltado para que o aluno seja usuário da língua, sabendo expressar-se adequadamente

em diferentes situações, fazendo-se entender, sabendo ouvir o outro com respeito e

solidariedade. Reconhecer diferentes tipos de textos e seus portadores, leia por prazer,

para informar-se e capaz de seguir instruções escritas. Decidir que tipo de texto e quais

recursos linguísticos usar, para melhor atingir suas finalidades. Saiba escrever por prazer

e para registrar, instruir, convencer, refletir sobre a língua, trabalhando os aspectos de

organização que comprometem a clareza, coerência e coesão dos seus textos, bem

como os aspectos gramaticais que constituem dificuldades no uso da modalidade escrita

da língua culta.

Em síntese, o uso dinâmico e diversificado da linguagem deve consolidar o

aprendizado da Língua Portuguesa, levando os alunos a aprenderem não somente a

leitura e a escrita, mas também a combinarem as palavras que leem e escrevem com

seus significados culturais, propiciando aos mesmos uma interpretação mais eficaz das

informações e conhecimentos que circulam na sociedade em que vivem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ao longo da vida, enfrentam-se variadas situações sociais que exigem diferentes

formas de comunicação oral. O uso adequado de diferentes discursos é aprendido à

medida em que o indivíduo interage com diferentes grupos. Na escola, é preciso criar

situações que ampliem essa capacidade de comunicação, destinando diariamente

momentos específicos para esse fim com atividades temáticas que levantem polêmicas

que ajudarão o aluno a desenvolver sua capacidade de questionar.

Ao introduzir o conceito de “gêneros do discurso” como “tipos relativamente

estáveis de enunciado”, Mikhail Bakthin (1992) permitiu-nos compreender nossas

“práticas de linguagem” como fenômenos sociais concretos e únicos, constituídos

historicamente nas atividades humanas e caracterizados por um “esqueleto” mais ou

menos estável. Passamos a compreender também que todas as esferas de atuação

humana exigem práticas de linguagem para existir, ou seja: sem linguagem, oral, escrita

ou imagética não há ação humana.

O gênero só existe relacionada à sociedade que o utiliza , pois sua constituição

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está tão determinada à situação sócio de interação quanto as suas propriedades formais.

O contexto situacional e as esferas de atividade produzem gêneros diferentes em função

das normas sócio-ideológicas que os condicionam.

Ao mesmo tempo em os gêneros são forças reguladoras do ato de linguagem, são

relativamente estáveis porque também se renovam a cada situação de interação e estão

submetidos as mudanças/adaptações determinadas historicamente. Cada atividade de

linguagem vista em sua individualidade contribui não só para existência, como também

para a continuidade/renovação dos gêneros.

Cada esfera da atividade (cotidiana, religiosa, científica, jornalística, literária,

escolar etc) comporta um repertório de gêneros do discurso e, à medida que vai se

desenvolvendo e ficando mais complexa, a própria esfera amplia este repertório e

promove transformações nos gêneros que utiliza em função das necessidades que se

apresentam e também em função das relações que se estabelecem no contexto em que

se inserem.

Convém afirmar que o trabalho com a leitura, compreensão e produção escrita

deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam

com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua

para produzir efeito de sentido de forma adequada a cada situação específica de

interação humana.

A partir de leituras variadas, associada à exercícios que permitam a compreensão

e utilização de recursos da oralidade e da argumentação, ajudarão a desenvolver o

processo de letramento, que tornará os alunos capazes de operar sobre o conteúdo dos

textos, identificando aspectos relevantes e analisando-os criticamente.

A leitura é um modo de exercitar a atenção, a memória e o pensamento, requisitos

necessários para a efetiva aprendizagem. Formar leitores críticos é formar as bases para

que as pessoas continuem a aprender durante a vida toda, é instrumentalizá-las para

exercício da cidadania, combater a alienação, a ignorância. Partindo-se desse

pressuposto, fica claro que a leitura deve ser uma atividade prioritária.

Portanto se faz necessário destacar a Leitura e análise de textos envolvendo os

seguintes temas: Valores Éticos, Lei do Meio Ambiente, História e Cultura Afro-brasileira

e africana, História do Paraná, costumes e orientação sexual. Estudo de textos literários:

contos de fadas, textos em prosa ou poesia, literatura de cordel, letras de músicas

populares, parábolas, resgate do folclore brasileiro, trabalhando com trechos de obras de

autores consagrados.

Na escrita, se faz necessário conhecer e saber utilizar diferentes organizações

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textuais, recursos expressivos e sinais gráficos convencionais para que o texto produzido

cumpra a sua função, organizando-o e adequando-o à norma culta.

Aplicação dos conceitos gramaticais necessários, compreendendo os vários

aspectos estruturais da linguagem verbal, tendo como ponto de partida para esse

trabalho: “o texto”, conquistando o domínio ativado do discurso em diferentes situações ,

reorganizando e sistematizando sua visão sobre o funcionamento da língua.

Portanto, é na interação com os variados discursos, pela ação do professor e,

principalmente, pela atividade frequente de ler e escrever que o aluno vai se apropriar

das especificidades que caracterizam a diversidade de gêneros textuais que circulam

socialmente.

METODOLOGIA

Sem perder de vista as ideias e reflexões sobre o ensino da língua e o

desenvolvimento da competência linguística daqueles que se utilizam dela, as aulas de

Língua Portuguesa devem ocorrer em um espaço escolar que propicie a compreensão da

aplicação prática da linguagem. Uma seleção rica de material escrito será o

embasamento de toda a dinâmica ensino aprendizagem.

A escola não deve ignorar a linguagem que o aluno traz,deve sim possibilitar

apropriação da linguagem padrão através do domínio efetivo do falar,ler e escrever.

O texto será o principal apoio em todo o trabalho através do confronto entre

diferente tipos (literário, informativo, publicitário, dissertativo) para a realização da leitura

contrastiva. A sala de aula deve transformar-se em local agradável e prazeroso, onde o

aluno deixa de escrever apenas para o professor corrigir, para tirar nota ou para

preencher determinado número de linhas, agora sabendo que existe a presença de outro

que irá conhecer e refletir a sua produção oral e escrita.

Para um texto narrativo adequar personagens, lugar, tempo, foco narrativo, divisão

de parágrafos, pontuação adequada, criação de conflito, clímax e desfecho.

No texto argumentativo usar uma linguagem adequada ao texto com introdução,

argumentação coerentes, desfecho das ideias, coesão entre as frases, verificando os

erros ortográficos e de concordância e acentuação correta; organização e função dos

textos de correspondência, utilizando informações e conceitos em situações diversas

mostrando sobretudo sua importância nos meios de comunicação;

O uso e a construção de textos jornalísticos (charges, crônicas, anúncios, notícias,

reportagens, classificados) referentes à atualidade, identificando os recursos utilizados

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como a variedade linguística, tempo verbal, recursos de coesão, figuras de pensamento,

habilidade de síntese, clareza, argumentação, bem como a organização dos textos;

Produção de textos em diferentes situações de uso apresentando as

características discursivas e textuais dos gêneros abordados inerentes ás características

das variedades linguísticas, incluindo a norma padrão, refletindo no uso dos textos os

conceitos gramaticais.

Refacção do texto produzido, observando os problemas ortográficos, de pontuação

e de segmentação sintática, de concordância refletindo sobre as possíveis modificações a

fim de melhorá-la, possibilitando a eles a compreensão desses elementos no interior do

texto .Dentro desta perspectiva a metodologia será:

-Interpretação oral e escrita de textos diversos,selecionados a partir do interesse

do aluno, levando-os a reflexão e ao debate sobre questões de natureza pessoal, social e

científica.

Análise linguística de textos prontos para que o aluno perceba a organização

textual em sua totalidade, aperfeiçoando assim, a sua compreensão e expressão verbal.

Produção de textos a partir daqueles já interpretados e outros feitos

individualmente ou em grupo, buscando a interação dos alunos e diversidade no trabalho.

Encenação de textos dados, pesquisados, ou produzidos em sala de aula,

possibilitando ao aluno a oportunidade de expressar a realidade, desenvolvendo a sua

capacidade criadora.

Exercícios de identificação de ideias principais e secundárias e a partir disso,

propostas de elaboração de sínteses orais e escritas.

Além da leitura de textos selecionados pelo professor e dos textos em sala de aula,

este deve incentivar a leitura de livros, revistas e jornais visando desenvolver o gosto e o

hábito de ler entre os alunos, através das seguintes maneiras:

Leitura de obras literárias, apresentação prévia da obra pelo professor, contação

de histórias, relatos e experiências e conscientização sobre os benefícios que a leitura

traz.

Produzir textos onde haja coerência, argumentação, coesão contextual,

criatividade na expressão e na elaboração de textos solicitados, incentivando a

participação dos alunos em todas as atividades propostas: em sala de aula, debates,

palestras, exposição de temas e argumentação.

Como recursos serão utilizados : vídeos, laboratório de informática, retroprojetor,

livros,revistas, jornais, jogos, textos, equipamentos de som,DVD, TV, Cinema , Teatro,

Museu. Todos esses recursos são importantes no trabalho ensino aprendizagem por

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permitirem a combinação de diferentes linguagens e atividades multidisciplinares,

oferecendo oportunidades de enriquecimento das aulas .

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do ensino/aprendizagem e tem como objetivo, no

caso da língua materna, o acompanhamento da educação linguística. Ela deverá ser

tomada como processo contínuo e cumulativo, que explicita o progresso dos alunos em

função dos objetivos pretendidos e, ao mesmo tempo, subsidia o professor para que

acompanhe e redirecione, quando necessário, seu encaminhamento pedagógico

propiciando ao professor elementos para uma reflexão sobre sua prática, analisando

aspectos importantes no processo da aprendizagem, contribuindo, também, para motivá-

lo a elaborar novos instrumentos e estratégias quando houver a necessidade de retomar

conteúdos não aprendidos pela classe. Para o aluno, é o instrumento de tomada de

consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidade para criar novos caminhos

de aprendizagem.

Para tanto, é fundamental colocar à disposição dos alunos a utilização de

diferentes códigos: verbal, oral, escrito, gráfico, numérico, pictórico, de forma a considerar

as diferentes aptidões dos mesmos, permitindo que eles avancem no seu processo de

construção do conhecimento.

A avaliação, seus critérios e procedimentos, decorre evidentemente da concepção

de linguagem que sustenta suas consequentes propostas metodológicas. Em outras

palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma

vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os

objetivos e a metodologia. Não podemos nos esquecer de que as atividades de avaliação

nunca se esgotam em si mesma: elas não servem apenas para cumprir calendário e para

dar notas, elas tem de ser vistas como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio

processo de ensino e seus resultados.

A avaliação será realizada através dos seguintes procedimentos:

Oralidade

observar se o aluno é capaz de expor suas ideias verbalmente de forma clara e adequar

sua fala a diferentes interlocutores e diferentes situações sociais;

Leitura

– observar se o aluno identifica diferentes tipos de gêneros e lê convencionalmente

atribuindo sentido a ele;

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– Escrita

– - análise de produções textuais, considerando a evolução ocorrida e produzindo textos

coesos e coerentes respeitando a organização de parágrafos, a pontuação adequada,

o emprego correto dos tempos verbais, concordância nominal e verbal, a sintaxe e

ortografia. Restruturação dos próprios trabalhos escritos e/ou orais, capacidade de

organização e de relacionar conteúdos à realidade posicionando-se criticamente

diante de textos.

A avaliação será feita por meio dos seguintes instrumentos:

produção oral -

dramatização, assembleia, relato de análise de textos, debate, palestra e

exposição de trabalhos;

produção escrita

– produção de diferentes tipos de gêneros, refacção de textos produzidos,

avaliação escrita envolvendo análise linguística .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDREU, Sebastião & Sanches, Kátia.P.G. ALET. Positivo. Curitiba, 2004

BAGNO,Marcos. A língua de Eulália . São Paulo. Contexto, 2004

BAKTIN, Michail. Marxismo e filosofia da linguagem . São paulo: Hucitec, 1990

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

DCE. Língua Portuguesa. 2008

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2001.

Fonte: w.w.w. oecd.org.br.

w.w.w. mec.gov.br.

w.w.w. eaprender.com.br.

LUCKESI,Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo:Cortez ,1992;

Projeto Araribá:português/obra coletiva;editoraModerna, 2006.

SOARES, Magda. Letramento: um texto em três gêneros. Belo Horizonte:

Autêntica, 2002.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA

CURRICULAR PARA O ENSINO

MATEMÁTICA NO ENSINO

FUNDAMENTAL

2010

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A História da matemática inicia-se nas primeiras civilizações entre os povos das

antigas civilizações desenvolvendo rudimentos e conhecimentos matemáticos que

constitui a matemática de hoje. As primeiras civilizações babilônias, por volta de 2000 ªc.

acumulavam registros que hoje podem ser classificados como álgebra elementar.

As primeiras propostas de ensino de matemática como praticas pedagógicas

ocorreram no século V a. c. com os sofistas, com o objetivo de formar o homem

político.As primeiras civilizações através de suas descobertas contribuíram para o

desenvolvimento tecnológico e explanação dos conhecimentos matemáticos.

O início da modernização do ensino de matemática no País aconteceu num

contexto de mudanças que promoveram a expansão da industria nacional, do

desenvolvimento da agricultura, do aumento da população nos centros urbanos e das

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idéias que agitavam o cenário político internacional.

Hoje a matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no

mundo e no conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção

humana na sua interação constante com o contexto natural, social, cultura e político. O

educador precisa ter em mente que a matemática é uma das mais importantes

ferramentas da sociedade moderna e que contribuem para a forma ção do cidadão.

Segundo as DCE, a ação do professor é articular o processo pedagógico, a visão

de mundo do aluno, integrar a disciplina a conhecimentos da sociedade numa perspectiva

de melhorar suas opções diante da vida, de sua História.

A aprendizagem da matemática não consiste apenas em desenvolver habilidades,

como calcular e resolver problemas ou fixar conceitos pela memorização, mas criar

estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e construir significado às idéias

matemáticas de modo a tornar-se capaz de estabelecer relações, justificar, analisar,

discutir e criar.

Duas forças indissociáveis estão a impulsionar o trabalho de matemática. De um

lado, o permanente apelo das aplicações às mais variadas atividade humanas, das mais

simples na vida cotidiana, às mais complexas elaborações de outras ciências.

A Matemática faz-se presente na qualidade de real-contagem, medição de

grandezas e no desenvolvimento das técnicas de cálculo com os números e com as

grandezas. No entanto, esse conhecimento vai muito além, criando sistemas abstratos,

idéias, que organizam, inter-relacionam-se e revelam fenômenos de espaço, do

movimento, das formas e dos números, associados quase sempre a fenômenos do

mundo físico.

O Ensino da Disciplina de Matemática visa compreender a matemática do dia-a-

dia, o mundo em sua volta, compreensão como cidadão ter uma boa base e estrutura de

conhecimentos básicos para no futuro aprofundar seus conhecimentos e estudos

matemáticos.

Aprender à matemática é aprender a resolver problemas. E para resolver problemas é

preciso apropriar-se dos significados dos conceitos e procedimentos matemáticos para

saber aplica-los em novas situações. Portanto é de fundamental importância que tais

conceitos e procedimentos sejam trabalhados com total compreensão.

Pode-se dizer que a educação matemática proposta pelas diretrizes segundo as

DCE, prevê a formação de um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas

relações sociais e, para isso, é preciso que ele se aproprie também de conhecimentos

matemáticos.

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Enfim, permitir que o saber matemático como algo flexível e maleável às inter-

relações entre os seus vários conceitos e entre os seus vários modos de representação,

e também, permeável aos problemas nos vários outros campos científicos. Um saber

matemático desse tipo pode ser o motor de inovações e de superação dos obstáculos,

desde os mais simples até aqueles que significam verdadeiras barreiras epidemiológicas

no seu desenvolvimento.

OBJETIVO GERAL

Quanto às expectativas de ensino e de aprendizagem desse Conteúdo

Estruturante espera-se que, no Ensino Fundamental, os alunos compreendam:

• sistema de numeração decimal e o conceito de notação científica;

• os conceitos da adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação

de números pertencentes aos conjuntos dos naturais, inteiros, racionais, irracionais e

reais e suas propriedades;

• o conceito de razão e proporção, regra de três, porcentagem, frações e dos

números decimais e as suas operações

Proporcionar ao aluno uma visão geral da importância da aplicabilidade da

matemática, possibilitar o uso de ferramentas que interagem com a disciplina afim de que

faça sentido o ensino da mesma.

Aplicar os conteúdos apreendidos no período escolar com a vida prática.

Expressar o uso do abstrato para aplicabilidade de ferramentas integrando-as ao

concreto.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Números, operações e álgebra;

• Medidas;

• Geometria; e

• Tratamento da informação.

CONTEÚDOS BASICOS PARA

5ª Série

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NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA;

Numeração e sistema de numeração;

O sistema de numeração decimal;

Os números naturais;

Operações com números naturais;

Adição com números naturais;

Subtração com números naturais;

Multiplicação com números naturais;

Divisão com números naturais;

Resolvendo prblemas;

Potenciação com números reais;

Raiz quadrada de um número natural;

Divisibilidade: divisores e múltiplos de números naturais;

Noção de divisibilidade;

Critérios de divisibilidade;

Fatores ou divisores de um número natural;

Os números primos e o números compostos;

Decomposição de um número natural em fatores primos;

Múltiplos de um número natural;

Divisores comuns de dois ou mais números naturais;

Múltiplos de dois ou mais números naturais.

Os números racionais e sua forma fracionária;

O surgimento dos números racionais;

Números fracionários;

Frações equivalentes;

Simplificando uma fração;

Reduzindo frações a mesmo denominador;

Adição e subtração;

Multiplicação, divisão e potenciação.

Os números racionais e sua forma decimal;

Os números decimais;

Adição, subtração, multiplicação, potenciação, divisão;

Representação decimal de uma fração.

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MEDIDAS;

Os números e o sistema decimal de medidas;

Medindo comprimentos: o metro (M);

Medindo superfícies: o metro quadrado (M2);

Medindo volumes: metro cúbico (M3);

Medindo líquidos: litro (L);

Medindo a massa de um corpo: o quilo grama e o grama;

Medidas agrárias.

GEOMETRIA;

Ponto, reta, plano;

Figura geométrica;

Figuras espaciais;

Segmento de reta medindo um segmento, segmentos congruentes;

Região convexa;

Ângulo, medindo um ângulo;

Ângulo reto;

Ângulo agudo e ângulo obtuso;

Polígonos e seus elementos;

Triângulos, quadriláteros’;

A forma circular circunferência;

Mosaico.

TRATAMENTO DA INFORMAçÃO;

As frações e porcentagem;

Gráficos e tabelas;

Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná;

Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná;

CONTEUDOS BASICOS PARA A 6ª Série

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA;

Números inteiros;

Números positivos e números negativos;

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A reta numérica inteira;

Adição, subtração, multiplicação, divisão. Potenciação de números inteiros;

Adição algébrica;

Potenciação de números inteiros;

Raiz quadrada de um número inteiro;

Números racionais relativos;

Reta numérica racional;

Adição, multiplicação, divisão de número racional;

Calculando a potência de um número racional;

Calculando a raiz quadrada exata de um número racional.

EQUAÇÃO;

Equações de 1º grau;

Raiz de uma equação;

Equações do 1º grau com uma incógnita;

Equações do 1º grau com duas incógnitas;

Sistemas de equações do 1º grau.

Inequação e suas desigualdades;

Inequação do 1º grau com uma incógnita.

Razão e proporção, estudo e aplicação;

Razões espaciais;

Propriedade fundamental das proporções;

Outras propriedades das proporções;

Grandezas proporcionais, regra de três;

MEDIDAS;

Área das figuras geométricas planas;

Volume de sólidos geométricos;

Medidas de comprimento

medidas de velocidade

Medidas agrárias.

GEOMETRIA;

Os ângulos;

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Elementos de um ângulo;

Medindo ângulos;

Ângulos espaciais;

Ângulo reto, agudo e obtuso;

Retas perpendiculares;

Ângulos consecutivos e ângulos adjacentes;

Bissetriz de um ângulo;

Ângulos complementares e suplementares;

Ângulos opostos pelo vértice;

Resolvendo problemas com medidas de ângulos;

Elementos de um triângulo;

Relação entre medidas dos ângulos do triângulo;

Conhecendo alguns quadriláteros espaciais;

Circunferência;

Circulo;

Posições relativas da reta e circunferência;

Posições relativas de duas circunferências;

Circunferências concêntricas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO;

As razões escritas na forma percentual;

Gráficos e Tabelas;

Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná;

Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná;

CONTEUDOS BASICOS PARA A 7ª Série

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA;

Potência e raízes;

Potência de um número racional;

As propriedades da potenciação;

Usando as propriedades da potenciação;

Expoente inteiro negativo;

Números quadrados perfeitos;

Raiz quadrada exata de um número racional;

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Raiz quadrada aproximada de um número racional;

Números reais;

Números racionais e sua representação decimal;

Descobrindo novos números: os irracionais;

Um número irracional importante: PI; ( π )

Os números reais;

Introdução ao calculo algébrico;

Letras para representar números;

Expressões literais ou algébricas;

Valor numérico de uma expressão;

Estudando polinômios;

Monômios;

Polinômios;

Os produtos notáveis;

Faturando polinômios;

Calculando o M.M.C. de polinômios.

Cálculos algébricos:estudando frações algébricas;

Fração algébrica;

Simplificando frações algébricas;

Adição e subtração de frações algébricas;

Multiplicação e divisão de frações algébricas.

EQUAÇÃO

Equações do 1º grau com uma incógnita;

Equações fracionárias do 1º grau com uma incógnita.

Sistema de equações do 1º grau:

Equações do 1º grau com duas incógnitas;

Sistemas de equações do 1º grau incógnitas.

MEDIDAS

Medidas de comprimento

Comprimento da circunferência.

Medidas agrárias.

GEOMETRIA

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Retas paralelas e retas reversas;

Ângulos formados por duas retas com uma transversal;

Estabelecendo relações entre ângulos;

Ângulos correspondentes e paralelismo;

Critério de paralelismo e construção da reta paralela;

Ângulos alternos e ângulos colaterais;

Polígonos;

Elementos de um polígono;

Nome dos polígonos;

Polígonos nas figuras espaciais;

Diagonais de um polígono;

Calculo do número de diagonais de um polígono;

Perímetro de um polígono;

Polígono regular;

Ângulos de um polígono convexo;

Soma das medidas dos ângulos internos de um triangulo;

Soma das medidas dos ângulos internos e externos de um polígono qualquer;

Ângulos de um polígono regular;

Triângulo;

Uma importante característica do triângulo;

Elementos de um triângulo;

Classificação do triângulo;

Altura mediana e bissetriz de um triângulo;

Figuras congruentes;

Triângulo, retângulo, isósceles e eqüilátero;

Quadrilátero s seus elementos;

Soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero;

Os paralelogramas e suas propriedades;

Retângulo,losango,quadrado, trapézio;

Circunferência e o circulo;

Reta tangente a uma circunferência;

Propriedades da reta tangente;

Arco de circunferência e ângulo central;

Conhecendo o ângulo inscrito;

Ângulos cujos vértices não pertencem à circunferência.

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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

Porcentagem e juro simples;

Gráficos e tabelas:

Demografia, rede demográfica do Paraná;

Crescimento populacional e etnias do Paraná;

Porcentagem disponível de vagas a afro-descendente em faculdades públicas.

CONTEUDOS BASICOS PARA A 8º Série

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA;

Potencias e suas propriedades;

Potência de um número real com expoente natural;

Potência de um número real com expoente negativo;

Notação cientifica e simplificação de expressões;

Calculando com radicais;

Raiz enésima de um número real;

Potência com expoente racional;

Radical artimético e suas propriedades;

Simplificando radicais; extração de fatores do radicando;

Adicionando algebricamente dois ou mais radicais;

Multiplicando expressões com radicais de mesmo índice;

Dividindo expressões com radicais de mesmo índice;

Multiplicando expressões com radicais de índices diferentes;

Potenciação de expressões com radicais;

Racionalização de denominadores de um expressão fracionaria;

Simplificando expressões com radicais.

EQUAÇÃO

Equação de 2º grau:

Equação do 2º grau com uma incógnita;

Equação incompleta do 2º grau;

Equação completa do 2º grau com uma incógnita;

Raízes de uma equação do 2º grau;

Equações biquadradas;

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Equações irracionais;

Sistemas de equações do 2º grau.

Coordenadas cartesianas;

Idéia de função;

Função polinomial do 1º grau:

Função polinomial do 1º grau;

Zero da função polinomial do 1º grau;

Função polinomial do 2º grau;

Gráfico da função quadrática;

Zero da função quadrática.

MEDIDAS

Medidas perímetros, áreas e volumes;

Perímetro do circulo;

Comprimento da circunferencia.

Medidas agrárias.

GEOMETRIA

Geometria e seus tópicos;

Razão de dois segmentos;

Feixe de retas paralelas;

Propriedade de um feixe de retas paralelas;

Teorema de tales nos triângulos;

Figuras semelhantes;

Polígonos semelhantes;

Triângulos semelhantes;

Teorema de Pitágoras;

Relações métricas no triângulo retângulo;

Relações trigonométricas no triângulo retângulo;

Comprimento da circunferência;

Área do retângulo, triângulo, quadrado, losango e trapézio.

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Noções de estatística e probabilidade;

Pesquisa estatística e termos da pesquisa estatística;

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Variável e valor da variável;

Freqüência absoluta e relativa de uma variável;

Gráficos;

Média, moda e mediana: medidas de tendência central;

Noções de probabilidade.

Gráficos e tabelas:

Pesquisa sobre a demografia e rede demográfica do Paraná;

Pesquisa sobre o crescimento populacional e etnias do Paraná;

Pesquisa sobre o clima e variações de temperatura no Paraná.

METODOLOGIA

Ao ensinar a matemática é necessário focalizar a atenção nos inter-

relacionamentos de sua prática diária e concreta com o contexto histórico social mais

amplo.

Os procedimentos metodológicos devem propiciar articulações entre os conteúdos e

as relações com a sociedade, integrar conhecimento a pratica social. A importância

que esse enfoque dá ao papel do professor no processo de mudança é muito grande. É

necessário que ele assuma esse compromisso começando por rever constantemente sua

prática pedagógica.

A construção de um conceito matemático deve ser iniciado através de situações

reais que possibilitem ao aluno tomar consciência do assunto exposto. Os conteúdos

devem ser apresentados de forma clara e objetiva, mediante aula expositiva com

desenvolvimento de varias atividades em sala. Atividades que muitas vezes podem ser

abordadas por meio de problemas relacionados com o dia-a-dia do aluno. Pois

Problemas devem levar o aluno a pensar numa maneira de resolver a situação, e não

apenas requerer uma resolução mecânica com uso de formulas; pois quando o aluno

interpreta um problema e o estrutura, possivelmente saberá utilizar o processo operatório

teórico aprendido durante a aula para resolver as atividades propostas.

O saber matemático deve ser considerado com um conjunto de ideias no qual o

aluno percebe que para resolver a questão é necessário recorrer a conhecimentos já

apreendidos e que precisam ser interligados.

A resolução de problemas não pode ser apresentado como uma finalidade em si.

Com base nela, é possível desenvolver conceitos, procedimentos e atitudes nas

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temáticas em relação ao tratamento de informação, trabalhar com ideias básicas,

interpretar suas informações e fazer comparações para construir atitudes críticas diante

de situações apresentadas no dia-a-dia.

Como nossa escola segue uma linha da consciência da matemática para uma

interpretação de vida, para uma troca de idéias do conhecimento trazido pelo aluno, pela

sociedade (rural) soma-se a habilidade do professor em problematizar o cotidiano e ao

aluno a interpretação deste cotidiano articulando com esse conhecimento.

Esta habilidade será para nossa escola um somatório dos entendimentos e das

discussões dos conteúdos abordados proporcionando ao aluno uma visão geral da

importância da aplicabilidade da matemática, possibilitando assim, o uso de ferramentas

que interagem com a disciplina, a fim de que faça sentido o ensino da mesma.

Na matemática, conclui-se o saber matemático é um conjunto de idéias, no qual o

aluno possa recorrer a conhecimentos já aprendidos para resolver situações problemas

em relação ao tratamento de informações, interpretar suas informações e construir

atitudes criticas diante das situações apresentadas no seu dia-a-dia.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser coerente realizada com enfoque contextualizador aos

conteúdos aplicados, considerando os reais objetivos da disciplina.

Devemos considerar os caminhos percorridos pelos alunos, as suas tentativas de

solucionar problemas que lhe são propostos e, a partir do diagnóstico de suas

deficiências, procurar ampliar a sua visão, o seu saber sobre o conteúdo em estudo.

Levando em consideração o processo como um todo, ou seja, não devemos nos ater

apenas em resultado, mas considerar o processo de construção do raciocínio utilizado.

Os erros não devem apenas ser constatados, é necessário que haja um tratamento

adequado.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.

Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• elabora um plano que possibilite a solução do problema;

• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.

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Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• elabora um plano que possibilite a solução do problema;

• encontra meio diversos para a resolução de um problema matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Os processos avaliativos devem considerar a avaliação escrita, discursiva ou de

múltipla escolha, avaliação diagnostica, trabalhos individuais ou em equipes,

desenvolvimento de exercícios em sala e participação do aluno na sala (debates).

O professor deve considerar as noções que o estudante traz, decorrentes da sua

vivência, de modo a relacioná-las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de

Matemática.

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia

do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem. Estas

avaliações terão valores diferenciados totalizando sua somatória o valor total de 10

pontos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação

matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.

ALEKSANDROV. A. D. et al. La matemática: su contenido, métodos y significado.

2. ed. Madrid: Alianza Editorial, 1976.

BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da formação.

Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.

BARBOSA, R. M. Descobrindo a geometria fractal para sala de aula. 2 ed. Belo

Horizonte: Autentica, 2005.

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma

nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006.

BORBA, M. C. Tecnologias informáticas na educação matemática e reorganização

do pensamento. In: BICUDO, M. A. V. (org). Pesquisa em educação matemática:

concepções e perspectivas. São Paulo: UNESP, 1999. p. 285-295

Jakubo e Lessis – Matemática na medida certa;

Giovanni & Giovanni Jr – Pensar & Descobrir ;

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Diretrizes Curriculares de Matemática.

PROPOSTA CURRICULAR PARA

APRESENTAÇÃO DA

DISCIPLINA LEM -

INGLÊS NO ENSINO

FUNDAMENTAL

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Estrangeira no Brasil sofreu constantes mudanças em decorrência da

organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e

as metodologias de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas sociais

contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos conhecimentos

historicamente produzidos. As propostas adotadas nestas diretrizes se baseia na

corrente sociológica bakhtin, para assim estabelecer os objetivos de ensino de uma LME

e resgatar a função social e educacional desta disciplina na Educação Básica. A língua

não se limita a uma visão sistêmica e estrutural do código linguística. Ela é heterogenia,

ideológica e opaca .

Na abordagem comunicativa,o professor deixa de ser o centro do ensino e passa

à condição de mediador do processo pedagógico. Do aluno é esperado que desempenhe

o papel de sujeito de sua aprendizagem. De acordo com essa concepção,as atividades

pedagógicas devem priorizar a comunicação,por meio de jogos,dramatizações etc. Nessa

abordagem apresenta aspectos positivos na medida que incorpora em seu modelo o uso

da gramática para a interpretação, expressão e negociação de sentidos,no contexto

imediato da situação da fala,colocando-se a serviços dos objetivos de comunicação.

OBJETIVO GERAL:

• Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para

que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,de

modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção

de significados em relação ao mundo em que vive e buscando assim resgatar a

função social e educacional desta disciplina na Educação Básica.Sendo uma

construção histórica e cultural em constante transformação,como princípio social

e dinâmico.

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OBJETIVO GERAL:

• Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para

que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural,de

modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção

de significados em relação ao mundo em que vive e buscando assim resgatar a

função social e educacional desta disciplina na Educação Básica.Sendo uma

construçao histórica e cultural em constante transformação,como princípio social

e dinâmico.

• Na língua estrangeira os objetivos fundamentais a serem desenvolvidos são: ler,

ouvir, falar e escrever;

• Reconhecer a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo;

• Reconhecer que a aquisição de uma ou mais línguas permite acessar bens

culturais à humanidade;

• Ler e valorizar a leitura como fonte de informação e prazer;

• Utilizar as diversas formas comunicativas de modo a poder atuar em situação

diversas;

• Dominar fatos gramaticais básicos para melhor entender e formular

textos,diálogos orais,fichários,etc;

• Utilizar gêneros textuais diversificados como anúncio, diálogo, fichários, textos,

entrevistas;

• Expressar opiniões sobre os diversos temas trabalhados;

• Conscientizar-se dos conhecimentos de língua estrangeira que já possui como

participante de um mundo globalizado;

• Reconhecer a presença do idioma inglês nas diversas regiões do mundo;

• Praticar formas comunicativas básicas com bases em temas de interesse de sua

faixa etária;

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

- Discurso como prática social:

Ao tornar a língua como interação verbal,como espaço de produção de sentidos

marcados por relações sociais ,o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira moderna é

o Discurso como prática social que tratará de forma dinâmica,por meio das práticas de

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leituras,de oralidade e da escrita.

Por sua vez, os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos,

além de elementos lingüísticos-discursivos, tais como: unidades lingüísticas que se

configuram como unidades de linguagem, derivadas da posição que o locutor exerce no

enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade discursiva, ou seja,ao que

pode tornar-se dizível por meio de um gênero; composicionais,compreendidas como

estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.

CONTEÚDOS BÁSICOSPARA A 5º série

• Greetings

• Alphabet

• What´s your name? who are you? (verb to be), (first and last name, nick name)

• Vocabulary (fruits, family, things)

• Indefinite article a-an

• Definite article the (animals, things)

• Personal pronouns

• Plural

• Numbers from 01 to 100

• Colors

• Demonstratives pronouns this, these, that, those

• Verb to be (forma negative, interrogative)

• Opposites

• Vocabulary (objects)

• How old are you?

• Interrogative words (what, where, how)

• Prepositions (in, on, under)

• What time is it?

• How many? (interrogative words)

• Directions prepositions of place on, at)

• Nationalities

• Present continuous tense

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• Verb to be (singular plural,affirmative,negative,interrogative forms)

• Ordinal numbers from 1º to 20º

• Additional dialogues and readings

• Music

CONTEUDOS BASICOS PARA A 6º Série

• Review what your name ? How old are you ? who are you? What time is it? ( verb

tobe, interrogative words, numbers from 01 to 100.

• How much vocabulary(clothes,objects)

• Verb to be (review affirmative, negative, interrogative forms)

• Imperative affirmative form(infinitive)

• Imperative negative form (infinitive)

• Personal pronouns(review)

• There to be-(present-singular/plural)

• Simple present(regular verb)

• Present continuons tense

• Days of the week

• Months,seasons of the year

• There to be ( past singular/plural)

• Places-prepositions of place(behind,between,in front of)

• Verb to be (past tense)

• Ordinal numbers from 1º to 1000

• Simple past of regular verbs.

• Verb to have (present /past)

• Plural of nouns

• Prepositions(from ,to,for,between,among,with,without,etc)

• Parts of the body

• Verb to like(food and drink)

• Additional dialogues and readings

• Music

CONTEUDOS BASICOS PARA A 7º série

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• Auxiliar verb to do(affirmative.interrogative and forms)

• Plural of nouns ending in (s,ss,sh,o,ch,x,y)

• Verb to have (review)

• Positions of adjectives:size before.

• Present progressive tense(affirmative,negative,interrogative)

• Simple present contrasted with present progressive

• Possessive adjectives

• Frequency adverbs : always,usually,never,ever

• Genitive case

• Simple past of irregular verbs and simplke past contínuos tense

• Why? Because

• Regular and irregular verbs(present tense-interrogative and negative forms)

• Possessive pronouns(nine,yours,...)

• Verb can present and past tense-affirmative ,interrogative and negative forms)

• Verb must

• Future tense(affirmative and interroagative)

• Conditional tense(would) affirmative and interrogative)

• Additional dialogues and readings

• Music

CONTEUDOS BASICOS PARA A 8º série

• Review (what´s your name? Who are you ? how old are you ? are you from?

etc...)

• Regular verbs(past tense)

• Irregular verbs(past tense), list of every irregular very

• Degrees of comparison

• Auxiliary verb did( past tense,interrogative and negative forms)

• Contracted form do auxiliary did

• Simple present(regular /irregular)

• Simple past (regular/irregular)

• Auxiliar verb will(future)

• Auxiliar verb does,do,did,will,would-contracted forms)

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• Review-possessive adjective,possessive pronouns

• Object pronouns

• Indefinitive adjectives and pronouns

• Frequency adverbs

• Reflexive pronouns(myself,youself...)

• Frequency adverbs

• Questions tag(future,present,past,condicional

• How many?how much?(numbers 01 to 1000)

• Phrasal verbs and modal auxiliares( take off,puto n,turn on.go

out,must,should,stay in ,turn off,can could)

• Present perfect tense witch

• Additional dialogues and readings

• Music

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

De acordo com conteúdo estruturante: Discurso como prática social, será

abordado, questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as

práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da aula de

Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidades de

linguagem em uso. As discussões acontecerão também com a utilização da língua

materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se

realize em língua estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em

língua estrangeira.

Propõe-se fazer da aula de LEM um espaço para que o aluno reconheça e

compreenda a diversidade lingüística e cultural oportunizando possibilidades da

construção de significados em relação ao mundo em que vive através de apresentações

de pequenos textos,análise textuais,leituras de pequenos textos,reestrutura e reescrita de

textos,discussão sobre temas produzidos com utilização de materiais diversos

(fotos,gráficos, quadrinhas, jornais, revistas, Internet, vídeos, outdors, dramatizações,

jogos,versos etc.

Todas as atividades serão propostas de modo a proporcionar ao aluno condições

para assumir uma atividade crítica e transformadora com relações aos conteúdos

apresentados.

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Propõe -se que nas aulas de LEM o professor aborde vários gêneros textuais em

atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição a

distribuição de informação, o grau de informação presente a intertextualidade, os

recursos coesivos, a coerência e somente depois de tudo isso a gramatica em si. Sendo

assim, o ensino deixa de priorizar a gramatica para trabalhar.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna deve superar a

concepção de mero instrumento de medição da apreensão dos conteúdos, visto que se

configura como processual e como tal, objetiva subsidiar discussões acerca das

dificuldades e avanços dos alunos,a partir de suas produções. De fato o envolvimento

dos alunos na construção do significado nas práticas discursivas será a base para o

planejamento das avaliações de aprendizagem.

Embora essas considerações evidenciem a avaliação processual,é importante

considerar também avaliações de outras natureza: diagnóstica e formativa, desde que se

articulem com os objetivos específicos e conteúdos definidos a partir das concepções e

encaminhamentos metodológicos destas diretrizes,de modo que sejam respeitadas as

diferenças individuais e escolares.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações

de outras culturas e de outros grupos sociais.

Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção formal e informal.

Realizar leitura compreensiva do texto,levando em consideração a sua condição de

produção.

Produzir textos atendendo as circunstâncias de produção proposta.

Utilizar adequadamente recursos linguísticos,como uso da pontuação,o uso do

artigo,dos pronomes.

Refletir e transformar o seu conhecimento,relacionando as novas informações aos

saberes já adquiridos.

Desenvolver a oralidade através da sua prática.

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7.REFERÊNCIAS

DCEs /2008. ESTADO DO PARANÁ.

MULLER,V.O ensino do inglês como Língua Estrangeira:estudos e reflexões.Porto

Alegre:APIRS,2004.

LUCKSI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo; Cortez,

1.995

VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. 2º ed. São Paulo; Martins Fontes,1989.

ALVES, Nilda. Educação e Supervisão - O trabalho Coletivo na Escola.8º ed. São

Paulo: Cortez, 1997.

ROJO,R Gêneros do discruso e gêneros textuais:questões teóricas e

aplicadas.In:MEURER.J,L,BONINI,A,MOTTA-ROTH,D.gneros,teoria

métodos,debates.Sâo Paulo:Parábola Editorial,2005.

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COLÉGIO MONSENHOR MIGUEL

JOSE MICKOSZ

RIBEIRÃO VERMELHO QUITANDINHA

PARANA

PROPOSTA CURRICULAR DO

ESNSINO MÉDIO

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2010

PROPOSTA CURRICULAR ENSINO

MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

ARTE

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE ARTE

O Ensino de Artes no Brasil teve como marco importante os movimentos

nacionalistas, a Semana da Arte Moderna de 1922, que influenciou artistas brasileiros, a

valorização da expressão singular que rompiam com os modos de representação realista.

Trabalhos direcionados a pesquisa e produção de obras a partir das raízes nacionais.

Ernst Fischer, abordando a origem da Arte escreveu:

“A Arte é quase tão antiga quanto o homem. É uma forma de trabalho, e o trabalho

é uma atividade característica de homem”. (FISCHER, 1987, p.21)

O aluno aprende por analogia, por habilidade, levando em consideração à auto

critica a valorização da cultura nacional e da cultura popular. Busca a criatividade e

incentiva a expressão individual, desenvolvendo a expressividade, espontaneidade

rompendo padrões estéticos.

O Ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos

estéticos, isto é, o pensamento, a sensibilidade e a percepção articulando à organização

que expressa pensamentos, sentimentos, sob a forma de representações artísticas. O

conhecimento artístico, está relacionado ao fazer criativo, considera o imaginário, a

elaboração e a formalização do objeto artístico até o contato com o público. O

conhecimento contextualizado, envolve o contexto histórico, político, econômico e

sociocultural, que contribui para a compreensão dos conteúdos explícitos e implícitos.

No Ensino Fundamental a Arte se efetiva na inter-relação de saberes que se

concretiza na experiencia estética por meio da percepção, da análise, da

criação\produção e da contextualização histórico. Contemplará as artes visuais, a dança,

a música e o teatro sob a referência das relações estabelecidas entre a arte com a

linguagem.

As formas de relação da arte com a sociedade serão tratadas numa dimensão

ampliada, com ênfase na associação da arte com a cultura e da arte com a linguagem. As

associações da arte com a cultura e com a linguagem serão feitas a partir da realidade

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cultural, na interação com as produções\manifestações artísticas trabalhadas.

Fornecendo ao aluno base para ampliar sua visão de mundo e compreender as

construções simbólicas de outros sujeitos pertencentes às mais diversas realidades

culturais.

O movimento de artes valoriza a cultura do povo, que em toda História habitaram o

território é que sempre ocorreram manifestações artísticas na diversidade cultural.

Considerando que desde o processo de colonização, a arte indígena, a arte medieval o

renascentista européia, a arte africana cada uma com suas especificidades constituíram e

constituem a matriz da cultura popular brasileira.

Em diversas situações do dia-a-dia as pessoas estão cercadas por Artes muitas

vezes sem se darem conta disso. Uma volta pela cidade com olhos atentos é suficiente

para descobrir onde a Arte pode estar “escondida” a disposição em uma vitrine, os

arranjos em um jardim, a música de um violeiro, as apresentações de danças de rua, as

fachadas dos edifícios, além é claro de museus e galerias. O fenômeno artístico

apresenta-se na cultura popular, na erudita e nos meios de comunicação.

Assegurar ao aluno a necessidade de observar, deduzir, exprimir, representar e

comunicar-se desenvolvendo a iniciativa e a atenção para que o mesmo se sinta ajustado

socialmente.

Contribuindo para a formação da sensibilidade, imaginação e apresentação, como

preparo para a sua formação.

OBJETIVOS GERAIS

Proporcionar ao aluno uma abrangência do conhecimento em arte produzido histo

ricamente pela humanidade.

Facilitar o aprendizado do aluno, para que tenha uma ampla compreensão do

conhecimento de arte;

Constituir a identidade de artes do aluno;

Identificar os elementos da cultura presentes na produção humanas e na

natureza;

Mostrar as relações que cada movimento e período de uma área estabelece com

as outras áreas da arte;

Expor os trabalhos de alguns artistas que determina os estilos e gêneros dos

movimentos artísticos nos diferentes períodos históricos;

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Contribuir para a aprendizagem do aluno intercalando as diversas maneiras de

apresentar a arte;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Elementos formais;

Composição;

Movimentos

CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º E 2º ANO

ELEMENTOS FORMAIS

MUSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

DANÇA

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Movimento Corporal

Tempo

Espaço

COMPOSIÇAO

Ritmo

Melodia

Harmonia

Modal, Tonal e fusão de ambos.

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista

Improvisação

Bidimensional

Tridimensional

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, desenho, modelagem, instalação performance, fotografia,

gravura e esculturas...

Gêneros: paisagem, natureza-morta, designer, história em quadrinhos...

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto, mímica, ensaio, Teatro-Fórum

Roteiro

Encenação, leitura dramática

Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama e Épico

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia,

sonoplastia, figurino,iluminação

Direção

Produção

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Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de Apoio

Salto e Queda

Rotação

Níveis

Formação

Deslocamento

Improvisação

Coreografia

Gêneros: Espetáculo, industrial cultural, étnica, folclórica, circular, populares,

salão, moderna, contemporânea...

MOVIMENTOS E PERIODOS

Música Popular Brasileira

Paranaense

Popular

Indústria Cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino-Americano

Arte Ocidental

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Brasileira

Arte Paranaense

Arte Popular

Arte de Vanguarda

Indústria Cultural

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Arte Engajada

Arte Contemporânea

Arte Digital

Arte Latino-Americana

Teatro Greco-Romano

Teatro Medieval

Teatro Brasileiro

Teatro Paranaense

Teatro Popular

Indústria Cultural

Teatro Engajado

Teatro Dialético

Teatro Essencial

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro de Vanguarda

Teatro Renascentista

Teatro Latino-Americano

Teatro Realista

Pré-história

Greco-Romana

Medieval

Renascimento

Dança Clássica

Dança Popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip Hop

Expressionismo

Indústria Cultural Dança Moderna

Arte Engajada

Vanguardas

Dança Contemporânea

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METODOLOGIA

Os encaminhamentos metodológicos devem pautar pela relação que o ser

humano tem com a arte, sentir e perceber as obras artísticas. A metodologia do ensino de

arte, tem três momentos da organização pedagógica; o sentir e perceber, são as formas

de apreciação e apropriação da obra de arte, o trabalho artístico, é a pratica criativa de

uma obra;e o conhecimento da arte, possibilita ao aluno que sinta e perceba a obra

artística, bem como desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

A arte é um campo do conhecimento humano, produto da criação e do trabalho

de indivíduos, história e socialmente datados de modo que cada conteúdo deve ser

contextualizado pelo aluno, para que o aluno compreenda a obra artística.

Solicitar aos alunos uma análise das diferentes formas de representação na

televisão e cinema como: plano de imagens, formas de expressão dos personagens,

cenografia sonoplastia de modo o analisa-los a sua descrição do texto e a mensagem

transmitida. Enfim, relacionar a arte, a arte da vida.

De modo geral para todas as áreas da disciplina recomenda-se, no

encaminhamento metodológico, o enfoque nos seguintes trabalhos com os alunos:

• manifestação das formas de trabalho artístico que os alunos já executam,

para que sistematizem com mais conhecimentos suas próprias produções;

• produção e exposição de trabalhos artísticos, a considerar a formação do

professor e os recursos existentes na escola .

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem é de forma diagnostica e processual.

A avaliação gera critérios tais como a criatividade, que dialogam com os limites

do gasto e das afinidades, levarem a reflexão e discussão.

Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para

o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos,

discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que

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leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da

realidade.

O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já

conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical,

dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos

alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser detectadas e reconhecidas

pelo professor.

Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que estejam

definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade de sua abordagem

dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação tais como:

• trabalhos artísticos individuais e em grupo;

• pesquisas bibliográfica e de campo;

• debates em forma de seminários e simpósios;

• provas teóricas e práticas;

• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, áudio-visual e outros.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná.

1: BARBOSA, Ana Mae. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e novos

tempos. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Fundação IOCHPE, 1991. :2: PERROTI,

Edmir. Arte na escola: anais do primeiro seminário sobre o papel da arte no processo de

socialização e educação da criança e do jovem. São Paulo: Universidade Cruzeiro do Sul,

1995. :3: DUARTE JR., João Francisco. Por que arte-educação? Campinas SP: Papirus,

1991.

- BARBOSA. Ana Mae Tavares Bastos. A imagem no ensino da arte: anos oitenta e

novos tempos. São Paulo: Perspectiva, 1994.

- BERTELLO. Maria Augusta. Mini manual de Pesquisa em Arte. São Paulo: Perspectiva,

1994.

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- BERTHOLD. Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.

-COLI. Jorge. O que é Arte. São Paulo. Brasiliense, 1988.

- COURTNEY. Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na

educação. São Paulo: Perspectiva, 2001.

- DESGRANGES. Flávio. A pedagogia do espectador. São Paulo: Hucitec, 2003.

- FARO. Antônio José. Pequena História da Dança. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1998.

- FERRAZ, M. Heloísa C.; FUSARI, Maria F. de Rezende. Metodologia do Ensino da Arte.

São Paulo: Cortez, 1993.

- HERNANDES. Fernando. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho. Porto

Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

- JAPIASSU. Ricardo. Metodologia do Ensino de Teatro. Campinas: Papirus, 2001.

- JEANDOT. Nicole. Explorando o Universo da Música. São Paulo: Scipione, 1990.

- KOUDELA. Ingrid D. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2001.

- Lei Federal n°. 5692/71 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

- Lei Federal n°. 9394/96 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

- Lei Federal n°. 11769/2008 – Dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino de Música na

Educação Básica.

- MARQUES. Isabel A. Dançando na Escola. São Paulo: Cortez, 2003.

- MED. Bohumil. Teoria da Música. Brasília: MusiMed, 1996.

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- PORTINARI. Maribel. História da Dança. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989.

- SCHAFFER. R. Murray. O Ouvido Pensante. São Paulo: Unesp, 1991.

- STRICKLAND. Carol. Da Pré-História ao Pós-Moderno. Tradução de Angela

Lobo de Andrade. Rio de Janeiro: Ediouro, 1999.

PROPOSTA CURRICULAR NA

DISCIPLINA DE BIOLOGIA NO ENSINO

MÉDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

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2010

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Há 35.000 mil anos os homens se caracterizavam por serem nômades e

habilidosos caçadores, conhecendo muito bem a fauna e a flora das regiões onde

circulavam. Há 10.000 mil o homem começava a domesticar animais e a conviver de

maneira doméstica com vegetais. Passou a desenvolver ferramentas, técnicas de semear

e de ceifar.

Civilizações antigas da China e da Índia já apresentavam conhecimentos a

respeito do bicho da seda, cochonilhas, falcões e pesca. Também desenvolviam práticas

curativas, algumas utilizadas até hoje na medicina. Povos da mesopotâmia dominavam

técnicas da agricultura, conheciam também processos de fermentação de cerveja e

vinho. Os egípcios contribuíram significativamente para os conhecimentos de anatomia e

cirurgia ao realizarem a prática e embalsamento de cadáveres, sendo assim, a biologia

estuda os seres vivos e procura compreender os mecanismos que reagem a vida, e

também é voltada para melhorar as condições de vida no planeta.

A Disciplina de Biologia, deve ser entendida e compreendida como processo de

produção do próprio desenvolvimento humano. O avanço da Biologia é determinado

pelas necessidades matérias do homem com vistas ao seu desenvolvimento em cada

momento histórico.

O ser humano já interferiu e continua a interferir profundamente na natureza, essa

interferência tem trazido impactos ambientais cada vez mais preocupantes. A explosão

populacional, associada ao aumento do consumo e o mau uso dos recursos naturais, tem

transformado perigosamente o nosso planeta. O estudo da biologia também nos mostra

o enorme diversidade de formas vivas que existem no no nosso planeta e faz com que

venhamos a todas elas e a nós mesmos.

A História da Ciência mostra que tentativas de de definir a vida tem origem desde a

Antiguidade, através do pensamento teocêntrico da natureza, das contradições

conceituais acerca dos fenômenos da natureza, do pensamento biológico descritivo, do

pensamento biológico evolutivo, do pensamento biológico de manipulação genética, cada

momento histórico contribui para a construção do pensamento biológico cujos recortes

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fundamentaram o ensino de Biologia.

O Ensino de Biologia leva o educando ao estudo do fenômeno vida. O estudo

dessa ciência pode ser feito em vários níveis de organização dos seres vivos desde o

molecular até o das relações entre seres vivos.

Preocupa-se em descrever entender os seres vivos, os fenômenos naturais, as

ciências biológicas, interesses que atendem a necessidade de garantir a sobrevivência. A

disciplina procura envolver o conjunto de processos organizados e integrados, quer no

nível de célula, de indivíduo, de organismo no meio, na relação homem e natureza e nas

relações sociais, políticas, econômicas e culturais.

OBJETIVO GERAL

Compreender a vida como manifestação de sistemas organizados e integrados em

constante interação com o ambiente físico, químicos e biológicos.

Entender o processo de construção do pensamento biológico presente na

historia.

Compreender que a uma ampla rede de relações entre a produção científica e

o contexto social, econômico, político e cultural.

Conhecer a diversidade social, cultural que levam à compreensão do conceito

vida.

Compreender a estrutura físico-química dos seres vivos e as consequentes

alterações biológicas.

Contribuir de forma significativa ao desenvolvimento nacional, desse modo,

promover a melhoria da qualidade de ensino.

Atuar o contexto socioeconômico e político estabelecido pela concepção de

ciência como construção humana.

Compreender o funcionamento das estruturas que compõem os seres vivos.

Estabelecer relações de causa a efeito entre os fenômenos da natureza.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Organização dos seres vivos;

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Mecanismos biológicos

Biodiversidade

Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida

CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Níveis de organização dos seres vivos;

Os comportamentos estruturais de um ecossistema;

Fluxo de matéria e energia ecossistemas;

Pirâmides ecológicas, cadeias alimentares.

MECANISMOS BIOLÓGICOS

Vida e composição química dos seres vivos:

Características gerais dos seres vivos;

A química das células.

Citologia e membranas celulares:

Citologia;

Célula;

Estrutura básica da célula.

Citoplasma e organelas:

Características gerais;

Ribossomos;

Organelas membranosas;

Cito esqueleto;

Centríolos;

nclusões.

Núcleo e Divisão celular:

Noções Gerais;

Estrutura do núcleo;

Divisão celular.

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Embriologia animal:

Gametogênese e fecundação;

Desenvolvimento embrionário;

Anexos embrionários;

Histologia animal;

Tecido epitelial;

Tecido conjuntivo;

Tecido muscular e tecido nervoso.

BIODIVERSIDADE

Ciclo da matéria e sucessão ecológica:

Sucessão ecológica;

Ecologia da população.

Ecossistemas e populações:

Ecossistemas aquáticos;

Ecossistemas terrestres;

Manguesais.

Relações entre os seres vivos:

Relações intraespecificas;

Relações interespecificas.

MECANISMOS BIOLOGICOS

Fisiologia humana:

Evolução humana;

Sistema locomotor.

Fisiologia humana: digestão e nutrição:

O sistema digestório humano;

Nutrição e saúde.

Fisiologia humana: respiração e circulação:

Sistema respiratório;

Sistema cardiovascular.

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IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLOGICOS NO FENÔMENO VIDA

Origem da vida e dos seres vivos:

Universo, sistema solar e planeta terra;

Geração espontânea;

Teoria das biogêneses.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 2º ANO

ORGANIZAÇÃOO DOS SERES VIVOS

Os seres vivos e os vírus:

Classificação dos seres vivos;

Reinos;

Características gerais dos vírus.

Moneras:

Introdução;

Eubactéria.

Protistas:

Os protozoários e a saúde humana;

Algas.

Fungos:

Classificação e reprodução dos fungos;

Os fungos e o ser humano.

Plantas:

Classificação: Briófitas, pteridófitos, angiospermas e gimnospermas.

Morfologia das angiospermas:

Raiz;

Caule;

Folhas;

Frutos;

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Germinação da semente.

MECANISMOS BIOLOGICOS

Histologia Vegetal:

Classificação dos tecidos;

Estrutura interna da raiz, do caule e da folha.

ORGANIZAçãO DOS SERES VIVOS

Reino animal: poríferos e quinidarios:

Classificação;

Nomenclatura.

platyhelminthes, Nemaltemintos.

Moluscos e Anelidas.

Artrópode:

Classificação;

Desenvolvimento;

Reprodução.

Chordata:

Peixes;

Anfíbios;

Répteis;

Aves;

Mamíferos.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS BIOLOGICOS NO FENOMENO VIDA

Genética: a primeira lei de Mendel e conceitos fundamentais em genética:

Noções de probabilidade;

Genealogia ou heredrogamas;

Monoibridismo;

Cruzamento teste e retro cruzamento;

Ausência de dominância.

Segunda lei de Mendel:

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Uma das experimentações de Mendel;

Segunda lei e probabilidade;

Calculando os tipos de gametas de acordo com a 2ª lei.

A herança dos grupos sanguíneos:

A herança dos grupos sanguíneos do sistema ABO;

Antígeno e anticorpo;

Transfusão de sangue.

Genes ligados, permutações e mapas genéticos:

Genes ligados;

Segregação independente e permutação;

Mapas genéticos.

BIODIVERSIDADE

Evolução:

Introdução;

Evidencias da evolução;

Teorias evolutivas.

Teoria sintética da evolução:

Introdução;

Seleção natural;

Mutação gênica;

Resistência a antibióticos ou inseticidas;

Migração.

MECANISMOS BIOLOGICOS

Fisiologia humana:

Evolução humana;

Sistema locomotor.

Fisiologia humana: digestão e nutrição:

O sistema digestório humano;

Nutrição e saúde.

Fisiologia humana: respiração e circulação:

Sistema respiratório;

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Sistema cardiovascular.

METODOLOGIA

As aulas serão ministradas através exposição dialogada, leitura, escrita, reflexões,

experimentações através de aulas práticas para que o aluno tenha uma participação

ativa do processo pedagógico. Priorizar o desenvolvimento de conceitos cientificamente

produzidos propiciando reflexões constantes sobre as mudanças de determinados

conceitos, abordar a classificação dos seres vivos para compreender e conhecer a

diversidade biológica, o funcionamento dos sistemas, relacionar os diversos

conhecimentos específicos entre si e com outras áreas do conhecimento propiciando

reflexões constantes sobre as mudanças conceituais em decorrência de questões

emergentes. Devemos favorecer o debate em sala de aula o qual oportunizará a analise e

contribui para a formação de um sujeito investigativo e interessado que busca conhecer e

compreender a realidade.

Nesse processo, deverá favorecer a expressão dos alunos seus pensamentos,

suas percepções significações, interpretações uma vez que aprender envolve a produção

e criação de novos significados acarretando o encontro e o confronto de diferentes ideias

em sala de aula.

Em relação à abordagem sobre a cultura afro-brasileira e indígena será

desenvolvida atividade por meio de análises e reflexões que envolvem os estudos sobre

as teorias antropológicas, sobre o panorama da saúde dos africanos , a qual deve

considerar os aspectos políticos econômicos e ambientais, culturais e sociais, abordando

os conflitos sobre epidemias endêmicas, bem como o índice de desenvolvimento

humano. Quanto ao trabalho com educação ambiental será abordado principalmente nos

conteúdos sobre poluição.

AVALIAÇÃO

A finalidade da avaliação é obter informações necessárias sobre o

desenvolvimento da prática pedagógica para nela intervir e reformular os processos de

ensino aprendizagem. Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também

tome conhecimento dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para mudanças

necessárias. Sendo a avaliação um processo contínuo e cumulativo, com prevalência dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Ela se configura em um conjunto de ações

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pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que professores e

alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de superarem os

obstáculos existentes.

Ao longo das séries o professor avaliará, de forma a diagnosticar, se o aluno

desenvolveu novas habilidades, considerando também a participação do aluno nos

trabalhos didáticos, seu envolvimento nos debates e discussões em sala de aula, sua

seriedade diante das atividades propostas.

Os procedimentos adotados terão como base a observação, compreensão, utilizar

a experimentação como análise e reflexão crítico problematizando situações, de forma

mais próxima possível da realidade do aluno.

Nesse processo, também é preciso levar em conta a leitura e interpretação,

criatividade, observação, argumentação, análise crítica, formulação de hipótese, leitura

de textos diversos, propostas de pesquisas em livros, revista e jornais, debates e

elaboração de textos, testes orais, escrito e múltipla escolha, relatórios, seminários,

confecções de cartazes, painéis, jogos interpretativos e apresentações de trabalhos. A

avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades de

aprendizagem dos alunos, com vistas ás mudanças necessárias para que a

aprendizagem se concretize.

REFERÊNCIAS:

ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica. São

Paulo: EDUC, 1988.

APPLE, M. W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006.

ARROYO, M. G. A função do ensino de Ciências. Em Aberto. ano 7, n. 40, out/

dez, 1988.

ASTOLFI, J. P. & DEVELAY, M. A didática das ciências. Campinas: Papirus, 1991.

BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971.

BARRA, V. M. & LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de ciências no

Brasil, período: 1950 a 1980. Revista Ciência e Cultura. Campinas, v. 38 n. 12,

p. 1970 - 1983, dezembro, 1986.

BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.

Orientações

Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004. p. 148-149.

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CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências:

tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.

CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.

DELIZOICOV, N. Ensino do sistema sanguíneo humano: a dimensão histórico-

epistemológica. In: SILVA, C.C. (org) Estudos de história e filosofia das ciências:

subsídios para a aplicação no ensino. São Paulo: Livrarias da Física, 2006.

MOSER, A. Biotecnoligia, e bioética – São Paulo, 2004.

KUENZER, A. Z. Ensino Médio; Construindo uma proposta para os que vivem do

trabalho – São Paulo: Cortez 2002.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

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PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FISICA

ENSINO MÉDIO

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física se consolidou no contexto escolar a partir da Constituição de

1937, onde o objetivo era doutrinar, dominar e conter os ímpetos das classes populares.

Também enaltecia o patriotismo, a hierarquia e a ordem. Começou a se popularizar

partir de 1964 e o esporte passou a ser tratado com maior ênfase no Brasil, pelo método

tecnicista centrado na competição e no desempenho.

A Educação Física passou por momentos de transformações em todos os âmbitos.

A qualidade de vida, tendo um valor determinante, a socialização, a cultura corporal ,

procurando responder aos princípios pedagógicos da escola.

No início da década de 1980, deu início a uma comunidade científica na Educação

Física a fim de construir um movimento renovador na disciplina. Já em 1990 a elaboração

do currículo básico, deu-se num contexto nacional de redemocratização do país

resultando num trabalho coletivo dos profissionais, respondendo as demandas sociais e

históricas da Educação Física, onde deveria dar lugar a uma formação humana do aluno

em amplas dimensões.

A Educação física está sendo desenvolvida permitindo compreender , entender o

corpo em sua complexidade, tendo uma abordagem biológica, antropológica, psicológica,

filosófica e política, por possuir uma constituição interdisciplinar. Sobe um contexto mais

amplo significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem na

materialidade das relações sociais, políticas econômicas e culturais de um povo. Com

isso, possui o papel de transcender o senso comum, apresentar a diversidade cultural em

termos corporais, transmitindo aos alunos o respeito as diferenças.

A disciplina de Educação Física contempla a autonomia para o desenvolvimento de um

prática social voltada para a interação na comunidade, a valorização do homem, seja na

manutenção ou na construção de espaços de participação em atividades culturais, jogos,

esportes lutas ginásticas e danças. Possibilitando conhecer as expressões corporais

entender e conviver dentro das regras estabelecidas na sociedade democraticamente,

procurando fazer com que o jovem seja atuante, crítico, conhecedor de seus direitos, já

que expostos a toda espécie de informação veiculada por meio de comunicação, saiba

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discernir o certo do errado, sabendo melhorar suas relações cotidianas.

Ao desenvolver o conteúdo, o processo de ensino aprendizagem deve considerar as

características do discente englobando suas dimensões cognitivas, afetivas, éticas, de

relação interpessoal e inserção social. A Educação Física busca a formação do sujeito

que reconheça o próprio corpo em sua subjetividade. Deve favorecer ao conhecimento,

da adoção de uma postura não preconceituosa e discriminatória diante das

manifestações de expressão dos diferentes grupos étnicos e sociais a pessoas que

fazem parte dele.

Na Educação Física a legislação ( Lei N 9394 de 20 de dezembro de 1996 ) prevê as

finalidades específicas; consolidar e aprofundar conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitar o prosseguimento dos estudos, preparar para o trabalho e para

a cidadania, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico.

OBJETIVOS GERAIS PARA O ENSINO MÉDIO

Perceber as diversas possibilidades de relações sociais por meio do diálogo e das

interações corporais nas atividades em grupos.

Conhecer e valorizar o próprio corpo adotando atitudes e hábitos saudáveis

através da prática de atividades físicas.

Reconhecer o corpo em seu aspecto afetivo, cognitivo e motor.

Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas

potencialidades para o trabalho e exercício de cidadania.

Transmitir conhecimentos teórico –práticos de Educação Física, afim de que os

alunos possam usufruir ao longo de sua vida.

Despertar nos alunos um interesse real e permanente pela prática de atividades

físicas.

Desenvolver atitudes éticas conscientes, reflexivas, críticas inovadoras e

democráticas.

Propiciar sua auto realização enquanto pessoa humana

Aprimorar as capacidades intelectuais que concorrem para a formação da

personalidade do aluno, através da prática desportiva em geral.

Consolidar as etapas do desenvolvimento físico e mental por meio dos benefícios

que advêm da prática da educação física.

Conhecer e vivenciar diferentes manifestações e ritmos culturais locais, regionais

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do país.

Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas

potencialidades como elemento de auto realização, qualificação para o mercado de

trabalho e exercício de cidadania.

Aprofundar-se no conhecimento do funcionamento do organismo humano de forma

a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como recurso para

melhoria de suas aptidões físicas.

Adotar uma postura ativa de praticante de atividades físicas e consciente da

importância das mesmas na vida do cidadão.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ESPORTE

GINÁSTICA

DANÇA

LUTAS

JOGOS E BRINCADEIRAS

CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO

ESPORTE

Modalidades Esportivas, voleibol, handebol, basquetebol e futsal

GINÁSTICA

Atividade Física

Aptidão Física

Princípios da atividade Física

Resistência Aeróbia e anaeróbia

Ginástica de academia com adaptações para se praticar na escola

DANÇA

Danças folclóricas e nacionais

Hip Hop

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JOGOS E BRINCADEIRAS

Tênis de mesa

Xadrez

LUTAS

Karatê

Capoeira

CONTEUDOS BASICOS PARA O 2º ANO

ESPORTE

Modalidade Esportiva: volaiebol, handebol, basquetebol e futsal

GINÁSTICA

Os limites do corpo

Yoga

O fator genética na boa forma

RPG Reeducação Postural Global

DANÇA

Hip Hop

Danças populares

Danças coreografadas de todos os gêneros musicais

JOGOS E BRINCADEIRAS

Tênis de mesa

Xadrez

LUTAS

Taekendo

Capoeira

Introdução ao Judô

CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO

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ESPORTE

Modalidade esportiva: voleibol, handebol, basquetebol e futsal

GINÁSTICA

Atividade física e gestante

Estudo das debilidades posturais

Funcionamento dos principais aparelhos envolvidos na atividade física

DANÇA

Danças regionais

Montagem coreográfica

Hip HOp

Estilos coreografados

LUTAS

Karatê

Capoeira

Judô

METODOLOGIA

A conquista das competências propostas para o Ensino Médio depende de uma

prática educativo que tenha como eixo a formação de um cidadão autônomo e

participativo.

Os alunos constroem significados a partir de múltiplas e complexas interações.

Cada aluno é sujeito de seu processo de aprendizagem, enquanto o professor é o

mediador na interação dos alunos com os objetos do conhecimento. O processo de

aprendizagem compreende também da interação dos alunos entre si, essencial a

socialização.

A prática educativa é bastante complexa, pois o contexto de uma aula traz

questões de ordem afetiva, emocional, cognitiva, física e de relação pessoal. Entre as

finalidades do Ensino Médio, destacamos “ o aprimoramento do educando como ser

humano, incluindo a formação ética e o desenvolvimento intelectual e do pensamento

crítico ( artigo 35 LDB ).

A ênfase na autonomia condiciona a opção por uma proposta de trabalho que

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considere a atividade do aluno na construção de seus próprios conhecimentos, valorize

suas experiências anteriores advinda de suas atitudes em seu cotidiano. Torna-se

necessário que o trabalho seja individual e coletivo, para que possa haver interação de

aluno-aluno e aluno professor .

Para tanto, as aulas deverão ser realizadas na teoria e na prática, através de

explicações dos conteúdos propostos e dando ênfase no conhecimento empírico que o

aluno traz consigo. Atividades em grupos onde os alunos farão a explanação do tema

proposto durante a aula, realização de debates, apresentação de trabalhos em forma de

seminários, discussões em pequenos grupos, pesquisas em livros, jornais, revistas e

internet. Durante a prática, é preciso deixar claro qual é o objetivo da atividade proposta,

fazendo com que dessa forma todos os alunos participem de modo que a atividade não

seja somente competitiva e sim, de recreação e busca da qualidade de vida através dos

movimentos realizados.

È importante analisar que ao ingressar no Ensino Médio, os alunos tem algumas

experiências dos conhecimentos sobre o corpo, aptidão física, saúde, esportes, danças,

lutas etc. Portanto, o professor deve promover a ampliação desses conhecimentos

estimulando sua utilização em situações sociais.

De acordo com as DCEs ao tratar de conteúdos relacionados ao corpo,as aulas

precisam ser repletas de significados , ou seja, através das práticas se expressam as

múltiplas relações étnicas, de gênero, violência, sexualidade dos limites e possibilidades

corporais. De acordo com Coll, De la Taille, Oliveira e Dantas tem constatado que o

desenvolvimento é o resultado da construção de estruturas mentais que tendem a se

equilibrar e que permitem a adaptação do sujeito ao meio físico e social, através da

contínua interação com o meio.Essas estruturas são construídas pelo próprio aluno

através de ação sobre o que quer conhecer.

AVALIAÇÃO

A palavra avaliação vem sendo usada em diferentes acepções no processo de

ensino aprendizagem. Mas é importante observar que a avaliação só terá sentido se os

objetivos foram claramente definidos. Está inserida num processo global, onde julga

aspectos cognitivos, afetivos e psicomotores.

Na avaliação em Educação Física no Ensino Médio, o professor e o aluno poderão

discutir os critérios que serão adotados. Essa abertura trará contribuições e uma visão

global do que o educador busca alcançar. Dessa forma torna-se necessário que a

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metodologia adotada pelo professor seja clara e coerente, para que juntos possam

direcionar as atividades propostas.

Dessa forma é necessário que o professor considere a amplitude da avaliação; o

que avaliar no aluno, observando em sua totalidade, analisando em seus aspectos

intelectual, afetivo e social.

Nos esportes, os alunos aprenderão gradativamente as diversas modalidades

existentes na sociedade e serão avaliados de acordo com o grau de aprendizagem

envolvimento e participação nas atividades. Os jogos e esportes em geral, constituem

excelente oportunidade para observar o comportamento social do aluno, se há

cooperação com os demais membros da equipe, se respeita as limitações impostas

pelas regras, etc.

No que diz respeito a dança e a ginástica, torna-se necessário que o aluno

conheça as diversas possibilidades de movimentos corporais e com base nisso possa

interagir com os demais alunos realizando e/ou criando seu próprio movimento.

È através de avaliações práticas e teóricas que o educador poderá observar o

desempenho do aluno, portanto é essencial que a aula, bem como, onde se pretende

chegar tenham objetivos claros e definidos. Realização de debates, trabalhos em grupos,

seminários com temas variados, pesquisa, avaliações teóricas e práticas nas diversas

modalidades esportivas levando sempre em consideração os conteúdos estruturantes,

propostos nas DCEs.

Outra questão, é considerar a sua capacidade de coletar, elaborar e interpretar

informações. A avaliação deve referir-se a habilidades motoras básicas, ao jogo, ao

esporte, a dança, ginásticas e prática de atividades físicas. Deve levar em conta os

objetivos propostos pelo programa de ensino. Deve operacionalizar-se na aferição da

capacidade do aluno expressar-se, pela linguagem escrita e falada sobre a

sistematização dos conhecimentos relativos a cultura corporal de movimento e de sua

capacidade de movimentar-ser nas formas mais elaboradas por essa cultura.

Portanto, a avaliação deve ser realizada, na medida em que serve para

problematizar a ação pedagógica e reorientar o processo de ensino- aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

- Educação Física na adolescência- Mauro Gomes de Mattos e Marcos Garcia Neira

( Editora Phorte )

Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Médio e fundamental

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- Educação Física Escolar- Uma proposta de Diretrizes pedagógicas - Mauro Betti e Luiz

Roberto Zuliani

Atividade Física, Saúde e Qualidade de vida- Markus Nahas 2 edição

“Voleibol, regras oficiais, 2001 , Sprint Editora, Rio de Janeiro

“Voleibol 1000 Exercícios” Carvalho, Oto Morávia, 1993, Sprint Editora

“Voleibol Iniciação” Y.P. Suvorov e O.N. Grishin, 1990 Sprint Editora, Rio de Janeiro;

“Educação Física na Adolescência:construindo conhecimento na escola”de Mattos, Mauro

Gomes e Neira, Marcos Garcia, 2000 Phorte Editora, São Paulo;

“Guia Prático da vida Saudável”, Carroll, Dr Stephen e Smith, Dr Tony, 2000, (tradução

Texto e Cia) Publifolha.

“Atividade Física, saúde e qualidade de vida: conceitos e sugestões para um estilo de

vida ativo/Markos Vinicios nahas.-2.ed.-Londrina:Midiograf, 2001.

Educação física/vários autores – Curitiba:SEED-Pr,2006-232p.

Educação física. Ensino Médio.Esporte.Dança.Ginastica. Jogos. Lutas .Secretária de

Estado da educação superintendência da Educação. Título

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PROPOSTA CURRICULAR NA

DISCIPLINA DE FISICA

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A física foi inaugurada por Galileu Galilei, no século XVI, como uma nova forma de

se conceber o universo, pela descrição matemática dos fenômenos partindo de uma

situação particular, a queda de um corpo sob ação da gravidade. Iniciavam-se então as

bases da ciência moderna, que a partir de uma situação particular, a queda de um corpo

sob ação da gravidade. Inaugurava-se então as bases da ciência moderna, que a partir

de uma situação particular chego ao geral, tornando possível construir leis universais,

galileu causou uma revolução ao aprofundar as idéias que evoluíam desde que o homem

se interessou pelo estudo da natureza, contribuía para o nascimento da ciência moderna

física.

O ensino da física passo a centrar em conteúdos e metodologias capazes de levar

aos estudantes uma reflexão sobre o mundo das ciências segundo conforme Menezes

(2004), é preciso ver o ensino de física f com mais gente e com menos álgebra, a emoção

dos debates, a força dos princípios e a beleza dos conceitos científicos”

A física incorporada á cultura e integrada como instrumento tecnológico, tornou-se

indispensável á formação da cidadania um conhecimento que permite elaborar modelos

de evolução cósmica, investigar os mistérios do mundo sub-miscrocópio, das partículas

que compõe a matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de

energia, e criar novos materiais, produtos e tecnologias. Educar para a cidadania é

contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da

produção cientifica ao longo da história ao propiciar esse conhecimento e aprendizado da

física promove a articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão

dinâmica do universo.

O ensino da física pauta ao sua evolução, suas transformações e as interações

através das relações do processo de ensino-aprendizagem com conhecimento traduzido

pelos estudantes, fruto de suas experiências de vida em seu contexto social,

relacionando a teoria a prática, o que propicia o desenvolvimento cognitivo e social, no

ambiente escolar.

O domínio da cultura científica é instrumento indispensável á participação político

uma percepção do saber físico como construção humana para que se promova a

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consciência de uma responsabilidade social. Estabelecer critérios de participação social,

tomando conhecimento das formas de abastecimento de água e fornecimento das

demandas de energia elétrica da cidade onde vive, conscientizando-se de eventuais

problemas e soluções. Devem ser promovidos oportunidades necessárias para a

avaliação da veracidade de informações para a emissão de opiniões e juízos de valor em

relação a situações sociais nas quais os aspectos físicos sejam relevantes.

Muitos conceitos abordados no Ensino de Física - como força, movimento,

velocidade, temperatura etc. Já tem um significado para o aluno, pois são fruto de suas

experiencias diárias. Nem sempre o modelo que o aluno traz para a sala de aula coincide

com o cientifico. Na maioria das vezes, a compreensão da realidade a partir da teoria

cientifica implica, para o aluno, uma mudança na maneira de olhar determinado

fenômeno. Assim, as situações de aprendizagem devem permitir, em primeiro lugar, que

o aluno explicite suas ideias sobre os assuntos em estudo e, posteriormente, devem

apresentar problemas que não sejam resolvidos pelas ideias dos alunos. Apercepção de

que suas justificativas sobre um fenômeno não explicam todas as questões relativas a

este leva o aluno a uma postura de investigação da realidade, permitindo-lhe avaliar suas

concepções frente as teorias cientificas.

Dessa forma, o ensino de física deve promover o livre dialogo entre as ideias

cientificas e as ideais dos alunos.

Enfim, a física tem como objeto de estudo o saber cientifico, uma construção

humana, uma educação voltada para a cidadania.

A história da ciência tem mostrado que o desenvolvimento do conhecimento não ocorre

num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado por fatores externos. O ensino da

física, em particular, deve acompanhar o contexto do momento que vivemos.

No ensino médio, a física contribui para a formação de uma cultura cientifica efetiva,

permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais,

redimensionando sua relação com a natureza em transformação .

A física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica,

investigar mistérios do mundo microscópio, das partículas que compõem a matéria

e,ao,mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais,

produtos e tecnologias.

O grande desafio na atualidade é que a atividade cientifica seja vista como uma

atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações.

Não é objetivo da física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a

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formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas

implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias

potencialidades e habilidades para exercer seu papel na sociedade, compreender as

etapas do método cientifico e estabelecer um diálogo com temas do cotidiano que se

articulam com outras áreas do conhecimento.

O ensino de física terá um significado real quando a aprendizagem partir de idéias e

fenômenos que façam parte do contexto do aluno, possibilitando analisar o senso comum

e fortalecer os conceitos científicos na sua experiencia de vida.

Nesse sentido, os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo prático e

vivencial, privilegiando a interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, a fim

de que o ensino possa ser articulado e dinâmico.

OBJETIVO GERAL

Interagir o ensino de física a aprendizagem num contexto econômico, político

social e cultural, conhecendo-os avanços técnicos e científicos, que mudam em função do

meio social.

Os objetivos específicos de ensino de física para o ensino médio devem levar o

aluno a: reconhecer diferentes aparelhos elétricos e classificá-los segundo sua função

identificar movimentos presentes no dia a dia, classificar diferentes formas de energias

presentes no uso cotidiano, observando suas transformações e suas regularidades

desenvolver habilidades para medir e quantificar, identificando os parâmetros relevantes,

reunindo e analisando dados, propondo conclusões, compreender as leis e princípios da

física ser capaz de fazer leitura das generalizações do mundo compreender conceitos,

leis, teorias e modelos mais importantes e gerais da física, que permitam uma visão

global dos processos que ocorrem na natureza e proporcione uma formação científica

básica aplicar conceitos, leis, teorias e modelos trabalhados em sala de aula a situações

cotidianas próximas da realidade social, tecnológicas e ambiental, analisar criticamente

hipóteses e teorias, conhecendo como se procede sua evolução e desenvolvendo o

pensamento científico e crítico, utilizar com autonomia habilidades investigativas, tais

como: propor problemas; formular e constatar hipóteses; realizar experiências,

desenvolver valores e atitudes próprios do trabalho científico, tais como a busca de

informações , o”olhar” crítico, a necessidade de verificação das hipóteses e a procura de

novas ideias, desenvolver atitudes positivas e o gosto pela física e sua aprendizagem,

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bem como o potencial o interesse e a autoconfiança em realizar atividades vinculadas á

ciências , identificar problemas a serem resolvidos, estimular a observação, a

classificação e a organização dos fatos e fenômenos á nossa volta, segundo os aspectos

físico e funcionais relevantes.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Movimento

Termodinâmica

Eletromagnetismo.

CONTEUDOS BASICOS PARA 1ª ANO

MOVIMENTO

Conservação de Quantidade de Movimento;

Variação da quantidade de Movimento e Impulso;

Primeira Lei de Nenton;

Segunda Lei de Nenton;

Terceira Lei de Nenton;

Tipos de Energia;

Trabalho e Potencia;

TERMODINÂMICA

As Leis da Termodinâmica;

Lei zero da Termodinâmica;

ELETROMAGNETISMO

Carga, Corrente Eletrica, Campo;

Força Eletromagnetica;

Opitca;

CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO

MOVIMENTO

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Gravidade

Energia e o Principio da Conservação de Energia;

Trabalho e Potencia;

TERMODINÂMICA

Lei Zero da Termodinâmica

Primeira Lei da Termodinâmica

ELETROMAGNETISMO

Equação de maxwell (Lei de Gauss)

Óptica.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO

MOVIMENTO

Gravidade

Variação/Transformação de Energia de Parte de um Sistema;

Trabalho e Potência;

Fluidos;

TERMODINAMICA

Lei Zero da Termo Dinamica;

Primeira Lei da Termodinamica;

Segunda Lei de Termodinamica;

Terceira Lei de Termodinamica;

ELETROMAGNETISMO

Equação de Maxwell (Lei de Gauss) ou (Lei de Coulumb para a eletrostática), ( Lei

de Ampere, Lei de Gauss Magnética, Lei de Faraday);

Optica;

Oscilações;

METODOLOGIA

Poderão ser realizadas simulações feitas pelos alunos, mediante a aplicabilidade

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das leis da Física e seus resultados e a otimização do mundo produtivo nos diversos

campos de atuação, que sejam pertinentes e possíveis de demonstrar na escola, e que

tenham consonância com a economia e opção de auxilio de produção e transformação,

pertinentes ao trabalho enquanto transformação da matéria-prima em bem consumível.

O professor deve mostrar ao estudante que o seu conhecimento não está

Por isso, o conhecimento deve-se processar contra um conhecimento anterior. Na

realidade, pronto e acabado, mas que deve ser superado. Muitas das ideias dos

estudantes toda aquisição de conhecimento deve superar um conhecimento pré-

existente, que pode já foram consideradas pelos cientistas, pois também o conhecimento

científico funcionar como obstáculo à aquisição do novo saber. A cristalização de

verdades revela-se não se constitui, originalmente, em uma verdade absoluta e

definitiva. Como impedimentos ao avanço do saber, (pois) a crença em uma verdade

definitiva não é Tem-se por objetivo que professor e estudantes compartilhem

significados na uma vantagem para o avanço da ciência, porque se torna um grave

entrave, por impedir o busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações

interagem com aparecimento de ideias e conceitos que neguem o saber estabelecido. O

tratamento dado, pelo professor, ao conhecimento existente e prévio dos estudantes deve

ser bastante relativizado, o conhecimento prévio do sujeito e, simultaneamente,

adicionam, diferenciam, para permitir a aquisição dos novos. O professor deve, na

realidade, trabalhar a formação integram, modificam e enriquecem o saber já existente,

inclusive com a possibilidade de seus alunos de tal modo que os leve a perceberem que

não há um conhecimento definitivo de substituí-lo e que o saber que eles trazem não se

constitui numa verdade pronta e acabada, mas que pode funcionar como uma barreira a

formulações de novos saberes. (CARVALHO FILHO, 2006, p. 12)

Discutir-se-á com os alunos, enfocando o conteúdo de Física Geral e suas

relações com o mundo produtivo, através de seminários e debates, com a

conscientização dos alunos sobre a importância do conhecimento nas diversas relações

de produção, ara uma integração como individuo participante da sociedade como um

todo.

Também serão possíveis palestras e seminários com pessoas do meio empresarial

a respeito das diferentes produções dentro dos temas principais da Física, observando as

relações das leis com a aplicabilidade na vida e no trabalho, através do entendimento das

relações da ciência e tecnologia e das teorias embutidas nos produtos da tecnologia,

visando uma inter-relação da Física e suas utilidades e aplicações na produção social.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve considerar os aspectos históricos, conceituais e culturais e a

evolução da Física integrada ao progresso do aluno.

A avaliação deve ter um caráter diversificado e verificar, a compreensão dos

conceitos físicos, a capacidade de análise de um texto e a capacidade de elaborar

relatório sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física. Sendo

usada como instrumento para intervir no processo de aprendizagem do aluno, cuja

finalidade e sempre seu crescimento.

A avaliação deve ter um caráter diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de

vista instrumental. Do ponto de vista quantitativo, o professor deve orientar-se pelo

estabelecido no regimento escolar.

Quanto aos critérios de avaliação em Física, deve-se verificar:

• A compreensão dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e

aprendizagem planejada;

• A compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos;

• A compreensão de conceitos físicos presentes em textos não científicos;

• A capacidade de elaborar relatórios tendo como referência os conceitos, as leis e

as teorias físicas sobre um experimento ou qualquer outro evento que envolva os

conhecimentos da Física.

Como exemplo de instrumentos de avaliação, a partir de uma aula de

experimentação, pode-se pedir ao estudante um relatório individual, com questões

abertas que permitam a exposição de suas ideias. Isso o levara a refletir sobre o

fenômeno discutido nas questões. No caso de uma pratica demostrativa, isto é, realizada

pelo professor, pode se pedir um relatório explicativo, por escrito, das experiencia. O

relatório individual e o relato explicativo são, nesse caso, os instrumentos de avaliação.

Nas questões que estruturam esses instrumentos estão os critérios de avaliação.

Assim, o professor terá subsídios para verificar a aprendizagem dos estudantes e,

se for o caso, poderá interferir no processo pedagógico revendo seu planejamento.

REFERÊNCIAS

Diretrizes Curriculares de Rede Pública de Educação Básica do Estado do

Paraná DCE- Física.

Biscuola, Gualter José, Física volume único. editora saraiva.1996.

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Maiali, Cury André, Física volume único. editora saraiva.1996.

ALMEIDA, M. J. P. de; SILVA, H. C. da. (orgs.) Linguagem, Leituras e Ensino de

FEYNMAN. R. P. Física em seis lições. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

Ciência. Campinas: Mercado das Letras/ Associação de Leitura do Brasil-ALB, 1998.

GARCIA, N. M. D.; JAZOMAR, V. da R.; COSTA, R. Z. V. Área de ciências da

natureza,

ALMEIDA, M. J. P. de. Discurso da Ciência e da Escola: Ideologia e Leituras

matemática e suas tecnologias: algumas contribuições para a sua organização. In:

Possíveis. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2004.

KUENZER, A. Z. Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São

ABRANTES, P. C. C. Newton e a Física francesa no século XIX. In: Caderno de

Paulo: Cortez, 2001.

História e Filosofia da Ciência, Série 2, 1(1): 5-31, jan-jun, 1989, p. 5 –31.

HODSON, D. Experimentos na ciência e no ensino de ciências. Educational

ALVARES, B. A. Livro didático - análise e seleção. In: MOREIRA, M. A; AXT, R.

Tópicos Philosophy and Theory, 20, 53 – 66, 1988. Trad.: Paulo A. Porto.

em Ensino de Ciências. Porto Alegre: Sagra, 1991, p. 18-46. In:

http://www.iq.usp.br/docentes/palporto/TextoHodsonExperiemtacao.pdf.

Acesso em: 13/08/2008.

ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.

KRASILCHIK, M. O professor e o currículo das ciências. São Paulo: EPU, 1987.

BARRA, V. M. & LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de ciências no

Brasil, período: 1950 a 1980. In: Revista Ciência e Cultura 38 (12), dezembro,

LORENZ, K. M. Os livros didáticos e o ensino de ciências na escola secundária

1986, p. 1970-1983. brasileira no século XIX. In: Revista Ciência e Cultura 38, n. 3, p. 426

1986.

BARRETO, E. S. de S. A avaliação da educação básica entre dois modelos. In:

www.anped.org.br/reunioes/23/textos/0524/.pdf. Acesso em: 28/11/2007.

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PROPOSTA CURRICULAR PARA A

DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

GEOGRAFIA ENSINO MÉDIO

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de geografia começa pelo estudo do espaço geográfico, com o objetivo

de especificar os conceitos básicos entre geografia humana. Com a globalização

considerou-se seu aspecto subjetivo, com a ampliação da abordagem e ênfase ás

potencialidades políticas dos lugares em suas relações com outros espaços, próximos ou

distantes, deve-se considerar os diferentes momentos históricos em função das

transformações sociais, políticas e econômicos, que definem maneiras e ritmos de

produzir e organizar o espaço.

Para a formação de um aluno consciente das relações sócio espacial de seu

tempo, o ensino da geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias críticas dessa

disciplina, que incorporam os conflitos e contradições sociais, econômicos, culturais e

políticas de um determinado espaço.

O ensino de geografia está no fato de que todos os acontecimentos do mundo têm

uma dimensão espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos de vida social.

A geografia deve fornecer aos alunos conhecimentos específicos com os quais ele

possa ler e interpretar criticamente o espaço, sem deixar de considerar a diversidade das

temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem. A função da geografia

deve subsidiar os alunos a pensar e agir criticamente, de modo que compreendam e

expliquem o mundo com uma leitura crítica da produção social do espaço, negando a

naturalidade dos fenômenos que imprimem passividade aos indivíduos.

OBJETIVO GERAL

A escola tem um papel importante na construção do conhecimento, em especial no

conhecimento geográfico. Portanto é importante que o professor tenha em mente que os

conteúdos de geografia não são estagnados, mas sim devem ser dinâmicos, para que o

aluno possa formar raciocínio espacial; e para isso é necessário entender as

determinações e implicações das localizações, e isso requer referências teóricas-

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conceituais.

Os conteúdos relacionados a seguir tem como objetivo, contribuir para um

educando capaz de articular o conhecimento local, regional, nacional, internacional,

supranacional, além da planetária, para um conhecimento geográfico consistente e

preciso para a vida cotidiana de cada um.

• Entender as influências do Estado na vida social, política e cultural da sociedade.

• Diferenciar as formas de regionalização do espaço local, regional e mundial.

• Analisar a formação do espaço local, regional, nacional e internacional.

• Identificar os conflitos étnicos, cultural e religioso existentes no mundo.

• Entender o processo de crescimento urbano/industrial.

• Desenvolver reflexões sobre os problemas sócio-ambientais e culturais no

desenvolvimento econômico mundial.

• Analisar as diferentes paisagens do planeta e suas relações com o meio ambiente.

• Compreender o processo de construção da sociedade como dimensão econômica do

espaço.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensão econômica do espaço geográfico;

Dimensão política do espaço geográfico;

Dimensão cultural demográfica do espaço geográfico;

Dimensão socioambiental do espaço geográfico;

CONTEUDOS BASICOS PARA O 1ª ANO

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;

Espaço natural e cultural;

Modificação do espaço;

Diferentes tipos de espaços sociais;

Teoria sobre a origem do universo: Bíblia, Big-Bang e Darwin;

Estudo das teorias tectônicas;

Urbanização;

Cidades na Antiguidade;

Cidades no Capitalismo: comercial, industrial e financeiro;

Urbanização contemporânea: em países desenvolvidos – em países

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subdesenvolvidos;

Rede urbana;

Urbanização brasileira;

Modernização agrícola;

Revolução industrial – origem, desenvolvimento, produção;

Industrialização no Brasil, Paraná e regiões de Quitandinha;

Cartografia

Linha imaginária e fusos horários;

Mapas;

Escalas;

Estrutura geológica: relevo, representações topográficas, solo;

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Desenvolvimento e meio ambiente;

Principais impactos ambientais em ecossistemas naturais agrícolas e urbanos;

Lutas em defesa do meio ambiente;

DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;

Organizações políticas no mundo: ONU, OLP, OTAN, NAFTA, ALCA,

MERCOSUL;

G8: grupo dos 7 maiores países em riquezas;

Movimentos migratórios e ocupação urbana;

As relações étnico-raciais no ambiente urbano;

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;

Modos de produção: artesanal, manufatura, maquinofatura;

Setores de produção: primário, secundário e terciário;

Hidrografia;

Clima;

Vegetação.

Poluição;

No ar: inversão térmica, ilha de calor, efeito estufa, descrição da camada de

ozônio, chuvas ácidas, do solo das águas;

CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO

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DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;

A distribuição de renda;

A PEA e a distribuição de renda;

Trabalho e renda dos a fro-descendentes;

Industrialização;

Tipos de indústria;

Distribuição das indústrias no Brasil e no mundo;

A industrialização brasileira;

Países desenvolvidos (norte) primeiro mundo;

Países subdesenvolvidos (sul) terceiro mundo;

Países emergentes – miséria, desemprego, favelas, analfabetismo, falta de

moradias, políticas habitacionais e educacionais.

Países pioneiros no processo da industrialização (Reino Unido e França);

A 3ª Revolução Industrial – o fim da superpotência.

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;

Teorias e conceitos demográficos;

População;

Crescimento da população;

Evolução da população mundial;

Movimentos populacionais;

Pirâmide etária;

Os setores de atividades econômicas;

Expectativa de vida;

A população brasileira;

População brasileira e miscigenação dos povos;

Os movimentos internos (êxodo rural);

CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;

Capitalismo: características;

Capitalismo: comercial, industrial, financeiro e a mais valia;

O subdesenvolvimento;

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Classificação e indicadores;

A nova divisão internacional do trabalho;

Países desenvolvidos e subdesenvolvidos;

Robótica;

A maquina superando o homem;

A terceirização da mão de obra;

A biotecnologia: avanço científico na medicina, agricultura, botânica;

Clonagens, trangênicos;

Agropecuária: relações cidade x campo;

A agricultura brasileira: modernização agrícola, estatuto da terra e a estrutura

fundiária, a reforma agrária, os posseiros e grileiros;

Afro descendentes e questão agrária no Paraná.

DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO;

O mundo pós guerra;

A nova ordem mundial e bipolar;

Globalização comércio internacional;

Empréstimos internacionais;

A produção de energia no Brasil;

Consumo;

Petróleo;

Energia elétrica;

Os transportes no Brasil;

METODOLOGIA

Para estudar a geografia devemos trabalhar os conteúdos estruturantes de forma

bem abrangente, podendo explorar nos conteúdos específicos o maior número de

problemas econômicos, sociais e ambientais.

Cabe ao professor estimular o aluno para explorar diversos questionamentos com

leitura, interpretação de mapas, gráficos, tabelas, debates e discussões, confecções de

cartazes, síntese dos problemas estudados.

Recorrer aos recursos audiovisuais, filmes, documentários e internet, permitindo o

acesso às informações tecnológicas e imagens. Desenvolver a cidadania permitindo a

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formação de cidadãos conscientes dos problemas existentes e possíveis soluções diante

das transformações aceleradas que acontecem no dia-a-dia.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo de interação do saber entre professor e aluno que faz

parte do conhecimento e da interpretação dos problemas encontrados.

Deverá propiciar aos alunos condições de construir seu conhecimento através de

diferentes abordagens, avaliando o desempenho a partir de debates em sala de aula

(trabalhos escritos) elaboração de textos (relatórios) interpretação de leituras, mapas,

tabelas e gráficos, pesquisas, construções de maquetes, conceitos geográficos,

formulação de textos dissertando sobre a situação da sociedade no tempo, espaço e

contexto.

A avaliação embora fundamental não pode ser simplesmente uma definição por

notas ou conceitos, deverá verificar a aprendizagem a partir do básico, do cotidiano, e,

para que o aluno avance na aquisição do conhecimento e no final de um período ou de

um programa devolva ao professor o que recebeu, de preferência como recebeu. Deve

ser contínua, priorizando a qualidade, o processo de aprendizagem, e o desempenho do

aluno ao longo do ano letivo.

REFERÊNCIAS

SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação do Estado do Paraná –

Geografia. Curitiba:SEED,2008.

Vários autores. Geografia. Curitiba:SEED, 2006.

SENE, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil, espaço geográfico e globalização. São

Paulo: Scipione, 2004

MIRIAM.Miriam. Geografia – Vol. 1, 2, 3A, 5 e 6. Ensino Médio. Nova Geração.

Mendonça, Francisco de Assis, Geografia e meio ambiente – contexto 1993.

Santos, Milton Silveira, Maria Laura. O Brasil: território e Sociedade no séc. XXI – 5ª Ed.

Record 2003.

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PROPOSTA CURRICULAR PARA

DISCIPLINA HISTÓRIA

ENSINO MÉDIO

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA HISTÓRIA- ENSINO MEDIO

Os gregos foram os primeiros a utilizá-lo: historia, originalmente, significa aquele

que apreende pelo olhar, aquele que sabe , o testemunho, aquele que testemunhou com

seus próprios olhos, os acontecimentos a realidade.

com o tempo, talvez por influência de Heródoto que deu título de históricos ao

resultado de suas pesquisas acerca das guerras Greco-Persicas, o termo assumiu o

sentido particular de busca do conhecimento das relações humanas, do saber histórico.

O termo histórico passou a significar a busca, a pesquisa e também os resultados

complicados na obra histórica.

O ensino de história visa especificamente, as transformações pelas quais

passaram e passam as sociedades humanas; o processo através do qual os homens

organizam a sua vida em comum, formam as sociedades e constituem a si próprios, nas

diferentes épocas.

A transformação é a essência da história. É difícil compreender observando nossas

vidas. O mundo muda constantemente, tanto o indivíduo e também é válido para a

sociedade. Nada permanece igual e é através do tempo que se percebem as mudanças.

Desde que existem sobre a terra, os homens estabelecem relações com a

natureza e com outros homens, produzindo condições de sobrevivência e organizando

seus modos de viver. Dessa interpretação é que resultam ois fatos, os acontecimentos,

os fenômenos que constituem o processo histórico.

O processo histórico é constituído, porem não obedece a um desenvolvimento

linear, há transformações que forma a vida em sociedade. Assim, a história é o agente

transformados e as alterações passadas e a compreensão de presente.

“De acordo com os Parâmetros Curriculares nacionais o ensino da História possui

objetivos específicos, sendo um dos mais relevantes o que se relaciona à primordial que

o ensino de História estabelece relações entre identidades individuais, sociais e coletivas,

entre as quais as que se constituem como nacionais”.

O ensino de História procura formar a sociedade brasileira e que está em processo

de afirmação, o conhecimento das suas história, das diversas influências recebidas, das

lutas travados, uma educação voltada a identidade e formação, critica, participativo da

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sociedade e exercendo a cidadania. Os conteúdos de história devem oportunidade a

compreensão de nossa realidade, explicar o porque dos fatos e acontecimentos, o tempo

e a necessidade de transformações. O conhecimento da realidade deve ser instrumento

para posicionar-se diante de situações problemas e escolhas consciente (é criteriosa

mente) do educando de uma melhor qualidade de vida.

A pratica pedagógica do ensino de História deve contribuir para a formação de

cidadão conscientes, e capazes de compreender a estrutura do mundo em que vivem,

interferir como sujeito do processo de ensino-aprendizagem e produtores do

conhecimento.

O ensino de História envolve relações e compromissos com o conhecimento

histórico, de caráter científico, diferentes histórias pertencente ao local em que o aluno

convive, as características dos grupos sociais, relação econômico, social, político e

cultural.

OBJETIVO GERAL

Situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades, de culturas, de crenças,

de relações sociais, econômicas e culturais, ligada ao educando e à construção de sua

vida em sociedade.

Orientar a organização e o tratamento de história;

Compreender o processo histórico e as tranformações que ocorrer no decorrer dos

tempos, que formaram nossa sociedade;

Estabelecer relações que o ser humano estabelece entre si e a natureza;

Entender como se centro o modelo capitalista bem como suas consequências;

Compreender a importância dos movimentos sociais políticos e culturais;

Analisar a formação dos estados, as relações de poder a urbanização e a

industrialização;

Expor aos educandos, relações de trabalho, as relações de poder e as relações

culturais;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Relações de trabalho;

Relações de poder;

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Relações culturais;

CONTEÚDOS BASICOS PARA O 1ª ANO

Vida nova no mundo feudal; a baixa Idade média;

O renascimento das cidades;

Europa nos tempos modernos;

Poder e riqueza para os reis europeus;

Nas terras do açúcar o Brasil;

Os brancos na terra dos índios;

A conquista do norte e nordeste;

Industrialização do Sudeste;

A colônia, salvação do reino;

Atividades econômicas do Brasil no século XVIII.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO

Liberdade, igualdade, fraternidade: a revolução Francesa;

Revolução Industrial: a máquina entra em cena;

Os Iluministas: Pesadores da liberdade;

Napoleão Bonaparte: Os ideais revolucionários no ponto das baionetas;

O Brasil virou reino;

Os brados da liberdade com o comércio na América Espanha;

A burguesia consolida seu poder;

Liberalismo, constitucionalismo e nacionalismo;

O primeiro reinado no Brasil;

Segundo império, e suas grandes mudanças no Brasil;

Trabalho escravo e trabalho livre;

Levanta-se a espada e cai o coroa;

CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO

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O capitalismo reporte e domina o mundo;

Noções em guerra pelo domínio do mundo;

Brasil consolidação da república;

Gente nova no Brasil: Indústrias e operários;

A ascensão do fascismo no Europa e o Brasil de Vagas;

Mundo em guerra;

Tempos da guerra frio;

A luta pela liberdade no mundo da pobreza;

Conflitos no oriente Médio;

Brasil dos Anos 50;

Os militares no poder;

A crise do regime e a transição democrática;

O mundo pós – guerra fria;

O mundo e o Brasil nos anos 90

Metodologia

Os fundamentos teórico-Metodológicos, são essenciais para que possam

compreender o conhecimento histórico do passado. A prática pedagógica que pretende

contribuir para a formação de cidades conscientes, capaz de compreender a estrutura do

mundo em que vivem e nele interferem, considerando que o aluno como sujeito de

processo de ensino-aprendizagem e produtores de conhecimento, sendo este

conhecimento em constante construção e reconstrução.

O ensino de história deve propor novos questionamentos, organizar pesquisas e

investigações, buscar informações em diferentes fontes, entrevistas, pesquisa

bibliográfica, fotografias, vídeos, quadros, músicas. Promove visitas e pesquisas em

locais ricos em informações, comparar informações e perspectivas diferentes sobre um

mesmo acontecimento ou tema histórico, propor que os estudos realizados se

materializado em produtos culturais realizados pelos alunos, como textos, livros, murais

exposições, teatros maquetes, quadros cronológicos e mapas.

Segundo os Parâmetros Curriculares nacionais, espera-se que o educador

consigo: “situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades e semelhanças de

modos de vida, de culturas, de crenças e de relações sociais, econômicas e culturais, no

local e tempo em que vivem.

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AVALIAÇÃO

A metodologia da avaliação de História e baseada no objetivos geral da formação

de cidadãos conscientes e participantes, ativos, pesquisadores, dispostos a aprender a

aprender, a ser, a conviver, a fazer, a avaliação deverá ser coerente com tais princípios.

A avaliação é um instrumento de aprendizagem, nessa concepção, o aluno torna-

se um pesquisador, produz soluções para as diferentes situações problemas.

O aluno é chamado a questionar, pesquisar, participar das atividades, debater,

seminários, produzir textos, elaborar opiniões com argumentações coerente, conteúdos

que propiciem formar um cidadão consciente, critico, ativo e participativo.

REFERÊNCIAS:

BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes

acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho,

2000.

BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens. 2.

ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São

Paulo: Cortez, 2004.

BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de

política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:

terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos parâmetros

DIRETRIZES CURRICULARES DE HISTÓRIA. Secretaria de Estado da Educação –

Superintendencia da educação. Versão atual.

Santa Catarina, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia. Diretoria de

Educação básica e Profissional. Gerencia de Educação de Jovens e Adultos. Educação

de jovens e adultos: Ensino Médio. Florianópolis, 2005. módulo de 1 a 3.

VASCO, Ediméri Stadler. História: trabalho, cultura e poder nas sociedades européias,

asiáticas e africanas – ontem e hoje, vol. 1, mundo: livro do professor / Ediméri Stadler

Vasco e Sérgio Aguilar Silva; ilustrado por Beatriz Röhrig e daniel Cabral. Curitiba: Base

Editora, 2005. 216 p.

VASCO, Ediméri Stadler. História: trabalho, cultura e poder nas sociedades americanas –

ontem e hoje, vol. 2, Américas: livro do professor / Ediméri Stadler Vasco e Sérgio

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Aguilar Silva; ilustrado por Beatriz Röhrig e Daniel Cabral. Curitiba: Base Editora, 2005.

224 p.

DELL' AGOSTINO, Adriana de Oliveira Gabardo. História: trabalho, cultura e poder nas

sociedade brasileira – ontem e hoje, vol. 3, Brasil: livro do professor / Adriana de Oliveira

Gabardo Dell' Agostino, Ediméri Stadler Vasco e Sérgio Aguilar Silva; ilustrado por Beatriz

Röhrig e Daniel Cabral. Curitiba: Base Editora, 2005. 232 p.

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PROPOSTA CURRICULAR PARA A

DISCIPLINA LINGUA

PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

LINGUA PORTUGUESA E

LITERATURA

ENSINO MÉDIO

2010

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LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA – Ensino Médio

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa, como disciplina escolar, passou a integrar os currículos

escolares brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX. A partir dos anos 30 do

século XX é que houve uma preocupação com a formação do professor dessa

disciplina,a qual tem sido o centro de discussões para a melhoria da qualidade na escrita

e leitura em nosso País, que é constituída na interação entre as pessoas e, portanto,

torna-se significativa quando utilizada pelo sujeito para compreender o mundo em que

vive e atuar sobre ele.

A proposta do ensino da língua em nossa escola é o de orientar a prática

pedagógica, fundamentando o ensino de Língua Materna nos pressupostos teóricos da

Teoria da Enunciação ou Sócio-interacionismo, superando uma prática de ensino da

língua impregnada por resquícios de uma visão pedagógica tradicional, em que o texto é

visto como simples pretexto, em que a avaliação é considerada fim e não meio, em que o

professor mais reproduz do que reflete, o que impede que se realize uma verdadeira

interação educativa. Com esta concepção sócio-interacionista deixamos de constituir o

nível teórico para se converter em sustentáculo para as práticas pedagógicas da Língua

Portuguesa, privilegiando as três práticas: a leitura, a escrita e a oralidade, conforme

propõe as Diretrizes Curriculares.

O conhecimento desta disciplina é importante pois, não basta o saber falar e

escrever, é necessário dominar a linguagem para compartilhar na vida do bairro, da

cidade e do país, mas é através da linguagem, usa-se as expressões adequadas para

cada ocasião, portanto as pessoas se comunicam, trocam opiniões, têm acesso às

informações, protestam e fazem cultura. Exercendo assim plenamente a cidadania, uma

nova postura de ensino, que procura levar em conta a realidade e os interesses dos

próprios alunos.

No Ensino Médio, a língua Portuguesa é importante porque viver em sociedade

requer respeito, tolerância e troca. É fundamental garantir na escola espaço para que

todos se expressem, podendo falar de si, de sua família e do mundo. A partir disso tornar-

se-a um cidadão crítico e consciente.

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Ao sair do Ensino Médio é fundamental que nossos alunos tenham adquirido

efetiva autonomia naquelas práticas de linguagem que devem ser de domínio comum de

todos os cidadãos.

A Língua Portuguesa deve ser utilizada e trabalhada na escola da forma como

existe na sociedade com suas diversidades, é preciso criar situações em que a escrita, a

fala e a leitura, tenham finalidade específica e que não configurem um exercício mecânico

e sem sentido.

Portanto, deve ser estruturada em torno de gêneros na oralidade, leitura e escrita

e momentos específicos de reflexão sobre a língua ( análise linguística), destinados a

todas as séries, de modo que o ato de ler na escola não perca seu caráter social.

Em síntese, o uso dinâmico e diversificado da linguagem deve consolidar o

aprendizado da Língua Portuguesa, levando os alunos a aprenderem não somente a

leitura e a escrita, mas também a combinarem as palavras que lêem e escrevem com

seus significados culturais, propiciando aos mesmos uma interpretação mais eficaz das

informações e conhecimentos que circulam na sociedade em que vivem.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ao longo da vida, enfrentam-se variadas situações sociais que exigem diferentes

formas de comunicação oral. O uso adequado de diferentes discursos é aprendido à

medida em que o indivíduo interage com diferentes grupos. Na escola, é preciso criar

situações que ampliem essa capacidade de comunicação, destinando diariamente

momentos específicos para esse fim com atividades temáticas que levantem polêmicas

que ajudarão o aluno a desenvolver sua capacidade de questionar.

Ao introduzir o conceito de “gêneros do discurso” como “tipos relativamente

estáveis de enunciado”, Mikhail Bakthin (1992) permitiu-nos compreender nossas

“práticas de linguagem” como fenômenos sociais concretos e únicos, constituídos

historicamente nas atividades humanas e caracterizados por um “esqueleto” mais ou

menos estável. Passamos a compreender também que todas as esferas de atuação

humana exigem práticas de linguagem para existir, ou seja: sem linguagem, oral, escrita

ou imagética não há ação humana.

O gênero só existe relacionada à sociedade que o utiliza , pois sua constituição

está tão determinada à situação sócio de interação quanto as suas propriedades formais.

O contexto situacional e as esferas de atividade produzem gêneros diferentes em função

das normas sócio-ideológicas que os condicionam.

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Ao mesmo tempo em os gêneros são forças reguladoras do ato de linguagem, são

relativamente estáveis porque também se renovam a cada situação de interação e estão

submetidos as mudanças/adaptações determinadas historicamente. Cada atividade de

linguagem vista em sua individualidade contribui não só para existência, como também

para a continuidade/renovação dos gêneros.

Cada esfera da atividade (cotidiana, religiosa, científica, jornalística, literária,

escolar etc) comporta um repertório de gêneros do discurso e, à medida que vai se

desenvolvendo e ficando mais complexa, a própria esfera amplia este repertário e

promove transformações nos gêneros que utiliza em função das necessidades que se

apresentam e também em função das relações que se estabelecem no contexto em que

se inserem.

Convém afirmar que o trabalho com a leitura, compreensão e produção escrita

deve ter como meta primordial o desenvolvimento no aluno de habilidades que façam

com que ele tenha capacidade de usar um número sempre maior de recursos da língua

para produzir efeito de sentido de forma adequada a cada situação específica de

interaçaõ humana.

A partir de leituras variadas, associada à exercícios que permitam a compreensão

e utilização de recursos da oralidade e da argumentação, ajudarão a desenvolver o

processo de letramento, que tornará os alunos capazes de operar sobre o conteúdo dos

textos, identificando aspectos relevantes e analisando-os criticamente.

Os textuais, recursos expressivos e sinais gráficos convencionais para que o texto

produzido cumpra a sua função, organizando-o e adequando-o à norma culta.

Aplicação dos conceitos gramaticais necessários, compreendendo os vários

aspectos estruturais da linguagem verbal, tendo como ponto de partida para esse

trabalho: “o texto”, conquistando o domínio ativado do discurso em diferentes situações ,

reorganizando e sistematizando sua visão sobre o funcionamento da língua.

Portanto, é na interação com os variados discursos, pela ação do professor e,

principalmente, pela atividade frequente de ler e escrever que o aluno vai se apropriar

das especificidades que caracterizam a diversidade de gêneros textuais que circulam

socialmente.

METODOLOGIA

Sem perder de vista as ideias e reflexões sobre o ensino da língua e o

desenvolvimento da competência linguística daqueles que se utilizam dela, as aulas de

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Língua Portuguesa devem ocorrer em um espaço escolar que propicie a compreensão da

aplicação prática da linguagem. Uma seleção rica de material escrito será o

embasamento de toda a dinâmica ensino aprendizagem.

A escola não deve ignorar a linguagem que o aluno traz,deve sim possibilitar

apropriação da linguagem padrão através do domínio efetivo do falar,ler e escrever.

O texto será o principal apoio em todo o trabalho através do confronto entre

diferente tipos (literário, informativo, publicitário, dissertativo) para a realização da leitura

contrastiva. A sala de aula deve transformar-se em local agradável e prazeroso, onde o

aluno deixa de escrever apenas para o professor corrigir, para tirar nota ou para

preencher determinado número de linhas, agora sabendo que existe a presença de outro

que irá conhecer e refletir a sua produção oral e escrita.

Para um texto narrativo adequar personagens, lugar, tempo, foco narrativo, divisão

de parágrafos, pontuação adequada, criação de conflito, clímax e desfecho.

No texto argumentativo usar uma linguagem adequada ao texto com introdução,

argumentação coerentes, desfecho das ideias, coesão entre as frases, verificando os

erros ortográficos e de concordância e acentuação correta; organização e função dos

textos de correspondência, utilizando informações e conceitos em situações diversas

mostrando sobretudo sua importância nos meios de comunicação;

O uso e a construção de textos jornalísticos (charges, crônicas, anúncios, notícias,

reportagens, classificados) referentes à atualidade, identificando os recursos utilizados

como a variedade linguística, tempo verbal, recursos de coesão, figuras de pensamento,

habilidade de síntese, clareza, argumentação, bem como a organização dos textos;

Produção de textos em diferentes situações de uso apresentando as

características discursivas e textuais dos gêneros abordados inerentes ás características

das variedades linguísticas, incluindo a norma padrão, refletindo no uso dos textos os

conceitos gramaticais.

Refacção do texto produzido, observando os problemas ortográficos, de pontuação

e de segmentação sintática, de concordância refletindo sobre as possíveis modificações a

fim de melhorá-la, possibilitando a eles a compreensão desses elementos no interior do

texto .Dentro desta perspectiva a metodologia será:

-Interpretação oral e escrita de textos diversos,selecionados a partir do interesse

do aluno, levando-os a reflexão e ao debate sobre questões de natureza pessoal, social e

científica.

Análise linguística de textos prontos para que o aluno perceba a organização

textual em sua totalidade, aperfeiçoando assim, a sua compreensão e expressão verbal.

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Produção de textos a partir daqueles já interpretados e outros feitos

individualmente ou em grupo, buscando a interação dos alunos e diversidade no trabalho.

Encenação de textos dados, pesquisados, ou produzidos em sala de aula,

possibilitando ao aluno a oportunidade de expressar a realidade, desenvolvendo a sua

capacidade criadora.

Exercícios de identificação de ideias principais e secundárias e a partir disso,

propostas de elaboração de sínteses orais e escritas.

Além da leitura de textos selecionados pelo professor e dos textos em sala de aula,

este deve incentivar a leitura de livros, revistas e jornais visando desenvolver o gosto e o

hábito de ler entre os alunos, através das seguintes maneiras:

Leitura de obras literárias, apresentação prévia da obra pelo professor, contação

de histórias, relatos e experiências e conscientização sobre os benefícios que a leitura

traz.

Produzir textos onde haja coerência, argumentação, coesão contextual,

criatividade na expressão e na elaboração de textos solicitados, incentivando a

participação dos alunos em todas as atividades propostas: em sala de aula, debates,

palestras, exposição de temas e argumentação.

Como recursos serão utilizados : vídeos, laboratório de informática, retroprojetor,

livros,revistas, jornais, jogos, textos, equipamentos de som,DVD, TV, Cinema , Teatro,

Museu. Todos esses recursos são importantes no trabalho ensino aprendizagem por

permitirem a combinação de diferentes linguagens e atividades multidisciplinares,

oferecendo oportunidades de enriquecimento das aulas .

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte integrante do ensino/aprendizagem e tem como objetivo, no

caso da língua materna, o acompanhamento da educação linguística. Ela deverá ser

tomada como processo contínuo e cumulativo, que explicita o progresso dos alunos em

função dos objetivos pretendidos e, ao mesmo tempo, subsidia o professor para que

acompanhe e redirecione, quando necessário, seu encaminhamento pedagógico.

Para tanto, é fundamental colocar à disposição dos alunos a utilização de

diferentes códigos: verbal, oral, escrito, gráfico, numérico, pictórico, de forma a considerar

as diferentes aptidões dos mesmos, permitindo que eles avancem no seu processo de

construção do conhecimento.

A avaliação, seus critérios e procedimentos, decorre evidentemente da concepção

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de linguagem que sustenta suas consequentes propostas metodológicas. Em outras

palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma

vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os

objetivos e a metodologia. Não podemos nos esquecer de que as atividades de avaliação

nunca se esgotam em si mesma: elas não servem apenas para cumprir calendário e para

dar notas, elas tem de ser vistas como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio

processo de ensino e seus resultados.

A avaliação será realizada através dos seguintes procedimentos:

Oralidade

Observar se o aluno é capaz de expor suas ideias verbalmente de forma clara e

adequar sua fala a diferentes interlocutores e diferentes situações sociais;

Leitura

– Observar se o aluno identifica diferentes tipos de gêneros e lê convencionalmente

atribuindo sentido a ele;

Escrita

Análise de produções textuais, considerando a evolução ocorrida e produzindo

textos coesos e coerentes respeitando a organização de parágrafos, a pontuação

adequada, o emprego correto dos tempos verbais, concordância nominal e verbal, a

sintaxe e ortografia. Reestruturação dos próprios trabalhos escritos e/ou orais,

capacidade de organização e de relacionar conteúdos à realidade posicionando-se

criticamente diante de textos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDREU, Sebastião & Sanches, Kátia.P.G. ALET. Positivo. Curitiba, 2004

BAGNO,Marcos. A língua de Eulália . São Paulo. Contexto, 2004

BAKTIN, Michail. Marxismo e filosofia da linguagem . São paulo: Hucitec, 1990

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Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

DCE. Língua Portuguesa.2006

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo: Cortez, 2001.

Fonte: w.w.w. oecd.org.br.

w.w.w. mec.gov.br.

w.w.w. eaprender.com.br.

LUCKESI,Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo:Cortez ,1992

Paraná, Secretaria de Estado da educação. Currículo Básico para a escola pública

do estado do Paraná.3 ed. Curitiba, 1997

SOARES, Magda. Letramento: um texto em três gêneros. Belo Horizonte:

Autêntica, 2002.

SUASSUNA,L. Ensino da Língua Portuguesa: uma abordagem progmática

.Campinas:Papirus, 1995.

TAKAKAZI,Heloisa Harue Língua portuguesa:volume único, Editora IBEP, 2005.

TUFANO.Douglas Português. volume único.Editora Moderna-1? edição São Paulo,

2005

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PROPOSTA CURRICULAR PARA A

DISCIPLINA DE MATEMATICA

ENSINO MÉDIO

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA MATEMÁTICA- ENSINO MÉDIO

As primeiras civilizações através de suas descobertas contribuíram muito para o

desenvolvimento tecnológico e explanação dos conhecimentos matemáticos. O educador

precisa importantes ferramentas da sociedade moderna e que a apropriação de conceitos

e procedimentos que contribuem para a formação desse cidadão que se engajará no

mundo do trabalho, das relações sociais, culturais e política.

O educando para exercer a plena cidadania é necessário saber contar, medir,

calcular, resolver problemas, resolver expressões argumentar logicamente e interpretar

criticamente as informações, a socialização do conhecimento envolver conteúdos a

pratica de trabalho, questões e projetam a própria humanidade.

O aprendizado matemático deve ocorrer através de uma dimensão histórica de

maneira contextualizando, ou seja, numa linguagem que aproxime esses saberes

realidade. Proporcionar o desenvolvimento criativo, a importância de se aprender a

motivação para que possa utilizar no seu dia-a-dia.

Numa sociedade do conhecimento e da comunicação da tecnologia, da qualidade

de vida, é preciso esse saber informal cultural, incorpora-se ao trabalho matemático

escolar, diminuindo a distancia entre a matemática da escola e a matemática da vida.

Segundo os PCN´S “.... a matemática desempenha, equilíbrio indissociabilidade,

seu papel na formação de capacidade intelectuais, na estruturação do pensamento, na

agilização de problemas em situações da vida cotidiana e atividades do mundo do

trabalho e no apoio à construção de conhecimentos em outras áreas curriculares.

O ensino de matemática é um instrumento de ação e reflexão do homem sobre o

meio em que vive, tendo como objetivo organizar estruturas de pensamentos que

favoreçam o desenvolvimento do raciocínio lógico, das capacidades de abstração,

generalização, previsão, projeção, ou seja, da capacidades de transcender ao que é

imediatamente sensível.

Segundo os parâmetros :”um olhar mais atento para a nossa sociedade mostra a

necessidade de acrescentar a esses conteúdos aqueles que permitam ao cidadão tratar

as informações que recebe cotidianamente, aprendendo a lidar com dados estatísticos,

tabelas e gráficos a raciocinar utilizando idéias relativas à probabilidade e a combinatória.

A matemática é a tomada de decisões diante de questões políticas e sociais,

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dependem da leitura e interpretação de informações, muitas vezes contraditórias que

incluem dados e índices divulgados pelos meios de comunicação.

OBJETIVOS GERAIS

* Oferecer ao aluno uma visão da matemática integrada a vida do aluno, aplicar

conteúdos que formam o conhecimento matemático que integra o caráter matemático

e o desenvolvimento profissional.

• Aplicar a matemática relacionada à atualidade.

• Fazer com que o aluno aprenda algo que possa lhe ser útil no presente, e uma

qualidade de ensino que lhe pode ser útil no futuro.

• Propiciar melhorias na convivência em sociedade.

• Manifestar a criatividade uso da imaginação, da capacidade de argumentar e expor

idéias.

• Identificar mediante a observação e ao dialogo a compreensão lógica para

encontrar a solução.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Números e Álgebra

• Grandezas e Medidas

• Geometrias

• Funções

• Tratamento da informação Números e Álgebra;

• números reais

• números complexos

• sistemas lineares

• matrizes e determinantes

• equações e inequações exponenciais, logarítmicas e modulares

• polinômios.

CONTEÚDOS BASICOS PARA O 1ª ANO

NUMEROS E ALGEBRA

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Os conjuntos numéricos

A potenciação e a radiciação dos números reais

Introdução e teoria dos conjuntos

Progressão Aritmética

Progressão Geométrica

GRANDEZAS E MEDIDAS

Trigonometria no triângulo retângulo

Relações trigonométricas em um triângulo qualquer

Trigonométricas na circunferência

Sistemas de coordenadas cartesianas

Razões trigonométricas na circunferência de raio unitário

GEOMETRIA

Geometria plana

FUNÇÕES

Introdução a função

Função a fim

Função quadrática

Função exponencial

Função logarítmica

Composição e Inversão de Função

Função modular

Funções trigonométricas

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Operações com arcos

CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO

NUMEROS E ALGEBRA

Sistemas lineares

Matrizes e determinantes

GRANDEZAS E MEDIDAS

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Trigonometria

FUNÇÕES

Função trigonométrica

Fusão modelar

GEOMETRIA

Geometria Plana

Geometria Espacial

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Analise Combinatória

Estudo das Probabilidades

Estatística

Matemática Financeira

CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO

NUMEROS E ALGEBRA

Sistemas Lineares

Matriz

Determinantes

Polinômios

GRANDEZAS E MEDIDAS

Trigonometria

Medidas de Grandezas Vetoriais

GEOMETRIA

Geometria Plana

Geometria Analítica

FUNÇÕES

Função Trigonométrica

Função Afim

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Função Quadrática

TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

Analise Combinatória

Matemática Financeira

Analise combinatória

Geometria parte 2

Probabilidades

Geometria parte 3

Geometria parte 4

Geometria parte 5

METODOLOGIA

Os conteúdos matemáticos segundo DCE, devem propiciar o aprendizado eficaz e

satisfatório, transformar situações ou situações problemas do dia-a-dia em processo d

aprendizagem em sua pratica diária, quando se encontra diante de um problema.

Os recursos didáticos utilizados pelo professor, pesquisas na internet, livro

didático, trabalho em grupos, situações problemas da realidade.

A atividade matemática, no processo de ensino e aprendizagem, os conceitos, as

idéias e métodos matemáticos devem ser abordados mediante a exploração de

problemas de situações em que os alunos necessitem desenvolver estratégias

diferenciadas.

A forma de conduzir o ensino de matemática pressupõe que não haja apenas um

único caminho que complete tantas necessidades, mas um universo de inúmeros

recursos disponíveis que levam a cálculos, interpretação, comunicação, pratica da

negociação e a autonomia de pensamento.

No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão aritmética,

ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, o professor pode buscar na

matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples, elementos

para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão geométrica podem ser

trabalhados articulados aos juros compostos. Os conteúdos propostos devem ser

abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que

fundamentam a prática docente, das quais destacamos:

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• resolução de problemas;

• modelagem matemática;

• mídias tecnológicas;

• etnomatemática;

• história da Matemática;

• investigações matemáticas.

A seguir, são apresentadas considerações sobre as tendências metodológicas que

compõem o campo de estudo da Educação Matemática, as quais têm grau de

importância similar entre si e complementam-se uma às outras.

AVALIAÇÃO

Avaliação deve considerar o processo de construção do raciocínio nas operações

dos cálculos matemáticos.

O processo avaliativo ocorre pela avaliação escrita, discursiva ou múltipla escolha,

pela avaliação diagnostica, trabalhos individuais, debates, seminários desenvolvimento

de exercícios em sala e participação do aluno na aula. É necessário desenvolver

habilidades que permitam por a prova os resultados, testar seus efeitos, comparar

diferentes caminhos, para obter a solução,

Nessa forma de trabalho, o valor da resposta correta cede lugar ao valor do

processo e resolução. O aluno deve questionar o problema, a transformar um dado

problema numa fonte de novos problemas evidencia uma concepção de ensino e

aprendizagem e aprendizagem não pela mera reprodução de conhecimentos mas pela

via da ação reflexiva que constrói conhecimentos.

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação

sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades

diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem

incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas

e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.

Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

• comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• elabora um plano que possibilite a solução do problema;

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• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

• realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

• partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

• pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;

• elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

• perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

• generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;

• socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

• argumentar a favor ou contra os resultados;

REFERÊNCIAS:

ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação

matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.

ALEKSANDROV. A. D. et al. La matemática: su contenido, métodos y significado.

2. ed. Madrid: Alianza Editorial, 1976.

BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da

formação.

Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.

BARBOSA, R. M. Descobrindo a geometria fractal para sala de aula. 2 ed. Belo

Horizonte: Autentica, 2005.

BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma

nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006.

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PROPOSTA CURRICULAR PARA A

DISCIPLINA DE QUIMICA

ENSINO MÉDIO

2010

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA QUÍMICA

A Química participa de todo processo de desenvolvimento das civilizações, a partir

das primeiras necessidades humanas, tais como a comunicação, o domínio do fogo e,

posteriormente, o domínio do processo de cozimento necessários à sobrevivência, bem

como a fermentação, o tingimento e a vitrificarão.

Na cultura ocidental, os gregos da época clássica foram os primeiros a teorizar

sobre a composição da matéria, mas a revolução científica ocorreu no Ocidente na

Europa. A primeira Guerra Mundial impulsionou a industrialização brasileira e acarretou

aumento na demanda da atividade dos químicos. Em consequência, abriram-se as portas

para o Ensino de Química.

A Química participa de desenvolvimento científico tecnológico com importantes

contribuições específicas , cujas decorrências tem alcance econômico, social e político. A

sociedade interagem com o conhecimento químico por diferentes meios ainda segundo

os DCE de caráter mais amplo, como preparar o educando para a democracia, elevar a

capacidade de compreensão em relação aos determinantes políticos , econômicos e

culturais que regem a sociedade em determinado período histórico, para então atuar no

mundo do trabalho, com a consciência de cidadão participativo.

O ensino de química segundo as diretrizes e as prioridades político-pedagógicos

são resgatar a especificidade da disciplina de Química, recuperar a importância da

disciplina de Química no currículo escolar.

Uma abordagem pedagógica critica, que ultrapasse o conceito da educação para o

mercado de trabalho, com o objetivo de formar um aluno que se aproprie dos

conhecimentos químicos e seja capaz de refletir criticamente sobre o período histórico

atual.

Conhecer química significa compreender as transformações químicas que ocorrem

no mundo físico de forma abrangente e integrada , através da fundamentação química

saber julgar as informações advindas da tradição cultural, da mídia, da escola e tornar

suas próprias decisões , enquanto indivíduo e cidadão, de acordo com seu grupo social.

O ensino da química no ensino médio deve possibilitar ao aluno a compreensão

dos processos químicos, conhecimento científico, em relação com as aplicações

tecnológicas, suas aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais,

políticas e econômicas.

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Conhecimento químico, não está em constante transformação ocorrendo a partir

das necessidades humanas. Segundo as DCE “o desenvolvimento da sociedade no

contexto capitalista passou a exigir das ciências respostas precisas e específicas e suas

demandas econômicos sociais, políticas” .

Ao educando propom-se que a compreensão e apropriação do conhecimento

químico aconteça por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química, que

é o estudo da matéria e suas transformações . Este processo deve ser planejado ,

organizado e dirigido pelo educador, numa relação dia lógica, em que a aprendizagem

dos conceitos químicos se realize para organizar o conhecimento científico. O ser

humano na luta pela sobrevivência, sempre teve a necessidade de conhecer e entender

a utilizar o mundo que o cerca. Nesse processo obteve alimentos por coleta de vegetais,

caça e pesca , descobriu a força dos ventos e das águas , descobriu o fogo, descobriu a

periodicidade do clima, nas estações. A necessidade de utilização sistemática dessas

descobertas fez com que o ser humano passasse para um outro estágio de

desenvolvimento , decorrente da invenção de processos de produção e de controle

daqueles descobertos. Das raízes históricas ao seu processo de afirmação como

conhecimento sistematizado, isto é, como ciência a química tornou-se um dos meios de

interpretação do mundo físico.

Interpretar o mundo através da química, é essencial que se explicite seu caráter

dinâmico. O conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de

conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sem uma construção da mente

humana, em contínua mudança.

A química tem forte presença na procura de novos produtos, sendo cada vez mais

solicitada nas novas áreas específicas surgidas nos últimos anos: biotecnologia, química

fina, pesquisas direcionadas para oferta de alimentos e medicamentos , das questões

ambientais , políticas, econômicas, éticas, sociais e culturais relativas a ciência e a

tecnologia.

Os conhecimentos difundidos no ensino da Química permitem a construção de

uma visão de mundo mais articulada , menos fragmentado contribuindo para que o

individuo se enxergue como participante de um mundo em constante transformação;

OBJETIVO GERAL

• Desenvolver no aluno através dos conteúdos da química a capacidade de construção

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investigação, criticas em problemas advindas da evolução da química, em seus

aspectos ambientais, econômicos, sanitários e industriais.

• Proporcionar a sociedade para o cidadão critico e o pensamento científico, formar

indivíduos criativos e produtivos, buscando uma vida melhor.

• Interagir a química na sociedade, na extração de alimentos, na deterioração de

alimentos em reações das diferentes velocidades, o processo de formação de

alimentos.

• Integrar o aluno para construir, reconstruir, reconhecer que é parte da química.

• Conhecer as transformações químicas que os produtos passam.

• Fazer a distribuição eletrônica em níveis de energia.

• Reconhecer transformações e reações rápidas e lentas que os produtos passam.

• Permitir um conhecimento científico integrado a disciplina de química.

• Compreender e conceituar fertilizantes e aditivos .

• Resolver cálculos de massa atômica.

• Compreender as interações existentes entre a hidrosfera e atmosfera.

• Permitir o estudo que envolva produtos farmacêuticos a industria alimentícia.

CONTEUDOS ESTRUTURANTES

Matéria e sua natureza;

Biogeoquímica;

Química sintética;

CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO

MATÉRIA E SUA NATUREZA

Constituição da matéria;

Estado de agregação;

Natureza elétrica da matéria;

Modelos atômicos;

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Estudos dos metais;

Tabela periódica;

SOLUÇÃO

Substancia: simples e composta;

Misturas;

Métodos de Separação;

Solubilidade;

Concentração;

Forças intermoleculares;

Temperaturas e pressão;

Densidade;

Dispersão e Suspensão;

Tabela Periódica;

BIOGEOQUIMICA

VELOCIDADE DAS REAÇÕES

Reações químicas;

Lei das reações químicas;

Condições fundamentais para ocorrência das reações químicas.

Fatores que interferem na velocidade das reações ;

Lei da velocidade das reações químicas;

Tabela periódica;

QUIMICA SINTÉTICA

EQUILIBRIO QUIMICO

Reações químicas reversíveis

Concentração

Relações matemáticas e o equilíbrio químico

deslocamento de equilíbrio; (principio de le chatelier);

concentração, pressão, temperatura e efeitos dos catalizadores;

equilíbrio químico em meio aquoso (ph, constante de ionização, Ks)

Tabela periódica.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO

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MATERIA E SUA NATUREZA

LIGAÇÃO QUIMICA

Tabela periódica;

Propriedades das matérias;

tipos de ligações químicas;

Solubilidade e as Ligações químicas;

Interações intermoleculares e as suas propriedades;

Ligações de Hidrogênio;

Ligação metálica;

Ligações sigma e Pi;

Ligações polares e apolares;

Alotropia;

REAÇÕES QUIMICAS

Reações de oxi-redução;

Reações exotérmicas e Endotérmicas;

Diagrama das Reações;

Variação de entalpia;

Calorias;

Equações termoquímicas;

Princípios da termodinâmica;

Lei de Hess;

Entropia e Energia livre;

Calorimetria;

Tabela periódica;

BIOGEOQUIMICA

RADIOATIVIDADE

Modelos atômicos;

Elementos químicos ;

Tabela Periódica;

Reações químicas;

Velocidades das Raçoes;

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Emissões Radioativas.;

Leis das Radioatividade;

Sinética das reações químicas;

Fenômenos Radiativos;

QUIMICA SINTETICA

GASES

Estados físicos da matéria;

Tabela Periódica;

Propriedades dos Gases;

Modelo de Partículas;

Misturas Gasosas;

Diferença entre gás e vapor;

Leis dos gases;

FUNÇOES QUIMICAS

Funções orgânicas;

Funções inorgânicas;

Tabela periódica;

METODOLOGIA

Articulação do professor com os alunos para a compreensão dos principais

conceitos, abordando a evolução da ciência da química nos seus vários ramos como:

química orgânica. Inorgânica e química geral, além de outras que, de acordo com as

necessidades sociais foram surgindo, envolvendo leitura e pesquisa de diversos autores

observando e discutindo as diferentes visões sobre o mesmo tópico.

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Simulações feitas pelos alunos, mediante aplicabilidade das leis da química e seus

resultados mediante a otimização no mundo produtivo nos diversos campos de atuação,

pertinentes e possíveis à escola demonstrar, em consonância com a economia e opção

de auxilio de produção e transformações pertinentes ao trabalho enquanto transformação

de matéria prima em bem consumível.

Discussão com os alunos enfocando o conteúdo de química geral em suas

relações com o mundo produtivo através de seminários e debates, conscientizando os

alunos da importância do conhecimento nas diversas relações de produção para uma

integração como indivíduo participante na sociedade como um todo.

Palestras e seminários com pessoas do meio empresarial sobre as diferentes

produções dentro dos temas principais da química observando as relações leis com a

aplicabilidade na vida e no trabalho, trabalho através do entendimento das relações

ciência e tecnologia e das teorias embutidas nos produtos da tecnologia, visando uma

inter relação da química e suas utilidades e aplicações na produção social.

Visitas e passeios de estudos para perceberem no mundo produtivo as

transformações provocadas pelo avanço científico, automação industrial, indústrias de

alimentos, bebidas, remédios e produtos químicos para diferentes áreas e a relação de

forma globalizada hoje do meio produtivo e aplicação das leis da química dentro deste

contexto. Suas transformações e aperfeiçoamento para entender as exigências de

produção, econômicas, políticas e sociais e todo setor produtivo e a ação da inteligência

humana nesse processo interrupto.

AVALIAÇÃO

A avaliação ocorre de forma processual e formativa, sob os condicionantes do

diagnostico e da continuidade. Um processo de interações recíprocas, no dia-a-dia,

durante a aula em trabalhos de pesquisa e experimentação.

Os instrumentos avaliativos devem contemplar as varias formas de expressão dos

alunos como:

• leitura e interpretação de textos;

• Produções de textos;

• leitura e interpretação da Tabela Periódica;

• pesquisas bibliográficas;

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• relatórios de aulas em laboratório;

• apresentação de seminários;

• debates articulados, conhecimento químico às questões sociais, econômicas e

políticas.

A avaliação deve pautar a educação para a compreensão do mundo em sua

dinâmica, formando sujeitos críticos, capazes de atuar na transformação social, levar a

integração entre os diferentes componentes curriculares podem explicar algumas

reservas que se oferecem a uma concepção mais ampla.

Caracterizando a avaliação como um processo que objetiva a realidade de um

conceito, baseando a observação e experimentação de atividades que envolvam o

raciocínio rápido, dinâmico, buscando sempre a explicação de fato através de pesquisas,

desenvolvendo o senso critico e aplicação de que aprendeu no exercício pleno da

cidadania.

REFERÊNCIAS:

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná

- DCE - Química – SEED – Secretaria de Estado da Educação.

PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE FILOSOFIA

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

FILOSOFIA

ENSINO MÉDIO

2010

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e também como uma ferramenta

ao estudante ao desenvolvimento de um estilo próprio de pensamento. Trata-se de

priorizar a capacidade de criar, de elaborar e ressigni-ficar conceitos. O que o ensino de

Filosofia tem de próprio é ser um espaço para criação de conceitos, unindo a Filosofia e

o filosofar como atividades indissociáveis, que dão vida à aula de Filosofia e ao próprio

espaço escolar.

No cenário mundial e brasileiro, onde se questionam os sentidos dos valores

éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a ocupar e uma

contribuição relevante: enquanto investigação de problemas que têm recorrência histórica

e criação de conceitos que são ressignificados também historicamente, geram em seus

processos, discussões promissoras e criativas que podem desencadear ações

transformadoras, individuais e coletivas, nos sujeitos do fazer filosófico.

A leitura filosófica tem uma especificidade, pois dissolve as interpretações já

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cristalizadas, mantendo a possibilidade de novas representações a partir das forças e

intensidade a novas interpretações, , e novas soluções para o problema que pode surgir.

Nesse sentido é consensual o fato de que a atividade filosófica deve estar centrada,

sobretudo no trabalho com o texto, com o intuito de buscar entender as estruturas

argumentativas que o mesmo apresenta.

A leitura do texto filosófico tem início com a contextualização, afim de compreender

a problemática do texto no seu tempo. Essa leitura visa explicitar conceitos e suas

relações, buscando o aprofundamento do compreensão, possibilitando mostrar a

atualidade dos problemas identificados e renomear os conceitos, afim de criar novas

significações.

Portanto, a aula de Filosofia deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por

isso, é importante que a busca de resoluções dos problemas se preocupe, também, com

uma análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea, que remete o estudante de

nosso Colégio à sua própria realidade.

OBJETIVOS GERAIS

Considera-se que, do ponto de vista didático-pedagógico o estudo de filosofia no

ensino médio são conhecimentos que constitui historicamente, em contextos e

sociedades diferentes, mas que nesse momento ganha sentido e significado político,

social e educacional.

A partir do estudo dessa disciplina, objetiva estimular o trabalho da mediação

intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações

históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência do

conhecimento e as ações dela resultantes.

O valor é atribuído ao conhecimento filosófico no âmbito de uma cultura particular

de um determinado momento histórico, que os conteúdos, como mediadores de reflexão

devem estar vinculados à tradição filosófica, confrontando diferentes pontos de vista e

concepções, de modo que o estudante perceba a diversidade de problemas e de

abordagens. Num ambiente de investigação, de redescobertas e recriações, pode-se

garantir aos educandos a possibilidade de elaborar, de forma problematizadora, suas

próprias questões e tentativas de respostas.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Mito e Filosofia;

• Teoria do Conhecimento;

• Ética;

• Filosofia Política;

• Filosofia da Ciência;

• Estética.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO

- Instrumentos do filosofar

Aprendendo a ler o mundo

Aprendendo a ler um texto escrito, fazer fichamento e resumo

O que é filosofia?

Relação Mito e filosofia

O deserto do real

Ironia e maiêutica.

Saber mítico e filosófico.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 2º ANO

Filosofia e método

Perspectivas do conhecimentos

Ética e moral

Etica e violencia;

A virtude em Aristóteles em Sêneca

Amizade

Liberdade

Liberdade em Sartre

Em busca da essência do político

A política em Maquiavel

Política e violência

A democracia em questão

CONTEUDOS BASICOS PARA O 3º ANO

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Concepções de ciência;

Progresso da ciência

Pensar da ciência

Bioética

Pensar a beleza

A universalidade do gosto

Necessidade ou fim da arte?

O cinema e uma nova percepção

METODOLOGIA

A filosofia no ensino médio torna-se necessária para melhorar a assimilação de

conceitos do cotidiano do aluno, que implica na geografia humana, história, sociologia e

todas as disciplinas que procuram desenvolver a cultura, através do conhecimento dos

vários grupos existentes no mundo. Este estudo será possível através de leituras de

textos, trabalhos apresentados, pesquisas em jornais, revistas, painéis e debates, que

serão avaliados continuamente e diagnosticamente durante o ano letivo, bem como

através o uso de avaliações escritas.

Eles serão importantes desde que atualizem os diversos problemas filosóficos que

podem ser trabalhados a partir da realidade dos estudantes.

A atividade filosófica centrada, sobretudo no trabalho com o texto, propiciará entender

as estruturas lógicas e argumentativas, levando-se em conta o cuidado com a precisão

dos enunciados, com o encadeamento e clareza das ideias e buscando a superação do

caráter fragmentário do conhecimento.

É preciso que o professor tenha uma ação consciente para não praticar uma

leitura em que o texto seja um fim em si mesmo. O domínio do texto é necessário.

O problema está no formalismo e no tecnicismo estrutural da leitura, que

desconsidera, quando não descarta, a necessidade da compreensão do contexto

histórico, social e político da sua produção, como também da sua própria leitura.

Tal reflexão enseja analisar a função do professor de Filosofia no Ensino Médio,

que consiste, basicamente, em pensar de maneira filosófica para construir espaços de

problematização compartilhados com os estudantes, a fim de articular os problemas da

vida atual com as respostas e formulações da história da Filosofia e com a criação de

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conceitos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como processo, ou seja, como compreensão de

que avaliar é tarefa dinâmica e coletiva. Desse modo, entendemos que o processo de

avaliação deve ser contínuo e diagnóstico, ou seja, deve-se levar em conta o estágio

cognoscitivo da turma e do aluno particularmente para que se tenha parâmetro da

iniciativa metodológica e de conteúdo prévio. Deve-se levar em conta também o universo

conceitual dos alunos em acordo com a realidade e capacidade de apropriação dos

conceitos, notadamente diferentes em cada indivíduo. Portanto, a avaliação deve ter

como objetivo levar o educando, de acordo com suas limitações e habilidades propostas.

Os instrumentos de avaliação devem dar oportunidades para que o educando

demonstre, pelos mais diversos meios e forma de expressão de compreensão, sua

capacidades de apreensão e crítica de conceitos apresentados.

Será usado como estratégia, exercícios estilo reflexivos durante as aulas, nos

trabalhos ou em pesquisas, nas discussões, nas leituras de textos e comentários

escritos.

Perceber-se-á o progresso na apropriação e capacidade de síntese e crítica dos

conceitos apresentados, de acordo com os pré-requisitos estabelecidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

APPEL, E. Filosofia nos vestibulares e no ensino médio. Cadernos PET-Filosofia 2,

Curitiba, 1999.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da Filosofia no Ensino Médio como

experiência filosófica. Cadernos CEDES. Campinas. n. 64, 2004.

BORNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, A. Ética. São Paulo: Companhia das

Letras, 1997.

BRASIL. Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia. Orientações curriculares

do ensino médio. [S.n.t.].

BRASIL. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do ensino médio.

Brasília: MEC/SEB, 2004.

BRASIL. Ministério de Educação. Orientações curriculares do ensino médio. Brasília.

MEC/SEB, 2006. - Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.

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- Filosofia - Ensino Médio. Secretaria de Estado da Educação, 2006.

- ARANHA, Lúcia Maria Arruda. Temas de Filosofia.

Gallo,S.; Kohan, W. º (orgs). Filosofia no ensino médio. Petrópolis; Vozes,2000.

Aranha, Maria Lúcia de Arruda. Filosofia da Educação. 2º ed. rev. e ampl. São Paulo;

Moderna,1996. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do Estado do

Paraná,DCE- Filosofia, SEED. Vilela, Orlando Iniciação Filosófica, São Paulo Dominus

editora s.a.

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PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

– INGLÊS ENSINO MÉDIO

2010

APRESENTAÇAO DA DISCIPLINA DE LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA.

O ensino das línguas modernas começou as ser valorizado somente depois da

chegada da família real portuguesa ao Brasil, em 1808, em 1809, com a assinatura do

decreto de 22 de junho, pelo príncipe regente D. João VI, criaram-se as cadeiras de

inglês e francês com o objetivo de melhorar a instrução publica e de atender as

demandas advindas da abertura dos portos ao comércio. Em 1837, ocorreu a fundação

do Colégio Pedro II, primeiro em nível secundário do Brasil e referência Curricular para

outras instituições escolares por quase um século. Com a dependência econômico e

cultural do Brasil em relação aos Estados Unidos emergiu durante a Segunda Guerra

Mundial. Intensificando a necessidade de aprender inglês. Em 1999 o MEC publicou os

parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Estrangeira para o Ensino Médio, cuja

ênfase está no ensino da comunicação oral e escrita, para atender as necessidades

relativas a formação pessoal, acadêmica e profissional. Essa diferença entre as

concepções de língua apregoadas em níveis de ensino influencia os resultados da

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aprendizagem dessa disciplina na Educação Básica.

O ensino da língua moderna tem destaque pela comunicação, pela necessidade de

desenvolver formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem, ou quebrem o

círculo do senso comum daquele que aparece natural, mais que recria e reforça formas

de desigualdades e descriminação. No entanto as questões histórica ou etnias podem ser

valorizadas no ensino de língua moderna presentes na sociedade, levando em

consideração a história da comunicação atendida pela escola. A escola deve

comprometer-se com plurilinguismo como político educacional é como valorização e

respeito a diversidade cultural, permitindo a comunidade escolar a definição da língua

estrangeira que está sendo ensinada. O ensino de Língua moderna devem pautar pelo

atendimento ás necessidades da sociedade contemporânea brasileira e a garantia da

equidade no tratamento da disciplina o resgate da função social e educacional, a respeito

á diversidade, cultural, identidária, lingüística no ensino de línguas que não priorize a

manutenção da hegemonia cultural, que valoriza a escola como espaço social

democrático responsável pela apropriação crítica e histórica do conhecimento, como

instrumento de compreensão das relações sociais e para a transformação da realidade.

Constituindo a escola um lugar que o educando compreenda a diversidade

discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao

mundo em que vive onde o aluno compreenda os significados sociais e historicamente

construídos, possíveis a transformação na prática social.

Objetivos geral

Que o aluno, seja de usar a língua em situações de comunicação oral e escrita,

reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus benefícios

para o desenvolvimento cultural do pais e o crescimento cultural do educando

Conhecer a língua e sua história;

Entender e empregar alguns termos da internet, sobre moda, vestuário, esportes

radicais, cardápios, cartoons, HQ;

Identificar tipos de cardápios , panfleto, pôstes, carta convite, anúncios,

classificados , artigos ;

Descrever sua casa ou apartamento

Entender textos sobre meio ambiente e produção de camisetas e tênis .

Comparar traços culturais e sociais de diversos países (tradições e celebrações

familiares)

Narrar um sonho;

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Fazer e responder perguntas sobre exames escolares e carreira profissionais .

Ler anúncios de revistas sobre invenções tecnológicas, pesquisas sobre mulheres

cientistas, pensadores.

Saber e entender elaborar um curriculo;

Vivenciar, na aula de língua estrangeira formas de participação que lhe possibilite

estabelecer relações entre ações individuais ou coletivas.

Compreender os significados são sociais e historicamente construídos e portanto

possíveis de transformação na prática social.

Relacionar através das fronteiras geopolíticas e culturais.

Possibilitar ao educador o uso da língua estrangeira em situações de

comunicação.

Inserir na sociedade com cidadãos ativos capazes de ser relacionar com outras

comunidades e outros conhecimentos.

Ampliar a diversidade cultural no ambiente escolar

Aperfeiçoar a pronuncia e a entonação

Perceber a importância da língua moderna, considerado hoje instrumento de

comunicação universal.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

- Discurso como prática social:

Ao tornar a língua como interação verbal,como espaço de produção de sentidos

marcados por relações sociais ,o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira moderna é

o Discurso como prática social que tratará de forma dinâmica,por meio das práticas de

leituras,de oralidade e da escrita.

Por sua vez, os conteúdos específicos contemplam diversos gêneros discursivos,

além de elementos lingüísticos-discursivos, tais como: unidades lingüísticas que se

configuram como unidades de linguagem, derivadas da posição que o locutor exerce no

enunciado; temáticas que se referem ao objeto ou finalidade discursiva, ou seja,ao que

pode tornar-se vizível por meio de um gênero; composicionais,compreendidas como

estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 1º ANO

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The inportance of english

(Present continuous tense)

Simple present tense

Personal promouns

Present continuous tense

Simpli present

Regular and irregula verbs

Simple past tense

Possessive adjectives and pronouns

Simple future tense

Some, any, no and compounds, would:requests and offers.

CONTEUDOS BASICOS PARA 2º ANO

The future: going to

Prepositions of place

Present perfect tense

Thi comparative and superlative degrees

Present perfect (with just, abready ad yet for a since)

Relative pronouns

Comparative itensifiers

Modal verbs

Imperative

Conditional clauses

Tiine clouses

Conditions clouses(If r unless)

prepositions of movement

CONTEUDOS BASICOS PARA 3º ANO

Passive constructions

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Time linkers

Reflexive pronouns

Possessive ´s

Two objects verbs

Adverbs of manner

Past perfect tense

Conditional clouses

Countable and uncontable nouns

Definite indefinite article

Reported spuch

Reported commands, requests

Question tags.

METODOLOGIA

O encaminhamento metodológico do ensino de língua estrangeira moderna fará o

uso de livro didático, dicionários livros paradidáticos vídeos DVDS, fitas de áudio CD –

Rom, internet diálogos, dramatizações, jogos de atenção, leitura expressiva, traduções e

versos. O conhecimento linguístico da disciplina Determina a realidade cultural, o

educando compreenderá a língua como algo que se constrói e é construído por uma

determinado comunidade.

Articular o ensino de língua estrangeira com os demais disciplina do currículo, para

relacionar os vários conhecimentos linguísticos, como artigos verbos pronomes, a

ortografia e as possíveis realizações sonoras assim como os processo pedagógico,

trabalhando em profundidade de acordo com o conhecimento do aluno.

Todas as atividades serão propostas de modo a proporcionar o aluno condições

para assumir uma atividade critica e transformadora com relações conteúdos

apresentados.

Nesta proposta, para cada texto escolhido verbal e/ou não-verbal, o professor

poderá trabalhar levando em conta os itens abaixo sugeridos:

a) Gênero: explorar o gênero escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada

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atividade da sociedade se utiliza de um determinado gênero;

b) Aspecto Cultural/Interdiscurso: influência de outras culturas percebidas no texto,

o contexto, quem escreveu, para quem, com que objetivo e quais outras leituras poderão

ser feitas a partir do texto apresentado;

c) Variedade Linguística: formal ou informal;

Análise Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a diferença entre

o ensino de gramática e a prática da análise linguística:

e) Atividades:

Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.

Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais sobre

o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na internet. Uma

conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por diante, também

serão consideradas pesquisas.

Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as

pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade

poderá ser feita em Língua Materna.

Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a

ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

e) Atividades:

• Pesquisa: será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.

Lembrando, aqui, que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais

sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou

na internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e

assim por diante, também serão consideradas pesquisas.

• Discussão: conversar na sala de aula a respeito do assunto, valorizando as

pesquisas feitas pelos alunos. Aprofundar e/ou confrontar informações. Essa atividade

poderá ser feita em Língua Materna.

• Produção de texto: o aluno irá produzir um texto na Língua Estrangeira, com a

ajuda dos recursos disponíveis na sala de aula e a orientação do professor.

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem deve superar a concepção de mero instrumento de

medição da apreensão de conteúdos, objetivando subsidiar discussões em sala a partir

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de suas produções. Observar a participação dos alunos e considerar que o engajamento

discursivo na sala de aula se faça pela interação verbal a partir de textos e de diferentes

formas.

Uma avaliação diagnóstico e formativo, desde que se articulem com os objetivos

específicos e conteúdos definidos a partir das concepções e encaminhamentos

metodológicos destas diretrizes de modo que sejam respeitadas as diferenças individuais

e escolares.

A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como

apropriação do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação- reflexão-

ação, que se passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de

significados e de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão

acompanhar o percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e

propor outros encaminhamentos que busquem superá-las.

O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. O projeto curricular, a

programação do ensino em sala de aula e os seus resultados estão envolvidos neste

processo. A avaliação deve estar articulada com os objetivos e conteúdos definidos a

partir das concepções e encaminhamentos metodológicos de acordo com as

Diretrizes.

É importante, neste processo, que o professor organize o ambiente pedagógico,

observe a participação dos alunos e considere que o engajamento discursivo na sala de

aula se faz pela interação verbal, a partir da escolha de textos consistentes, e de

diferentes formas: entre os alunos e o professor; entre os alunos na turma; na interação

com o material didático; nas conversas em Língua Materna e Língua Estrangeira; no

próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o

desenvolvimento de ideias (Vygotsky, 1989).

Colaboram como ganhos inegáveis ao trabalho docente, a participação dos alunos

no decorrer da aprendizagem e da avaliação, a negociação sobre o que seria mais

representativo no caminho percorrido e a consciência sobre as etapas vencidas.

Pretende-se formar um leitor ativo, ou seja, capaz de produzir sentidos na leitura

dos textos, tais como: inferir, servindo-se dos conhecimentos prévios; levantar hipóteses

a respeito da organização textual; perceber a intencionalidade, etc.

Não se trata, portanto, de testar conhecimentos linguístico-discursivos de um texto

– gramaticais, de gêneros textuais, entre outros –, mas sim, verificar a construção dos

significados na interação com textos e nas produções textuais dos alunos, tendo em vista

que vários significados são possíveis e válidos, desde que

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apropriadamente justificados.

Segundo Ramos (2001), é um desafio construir uma avaliação com critérios de

entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e autonomizador no processo

ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos, criativos,

solidários e autônomos.

A avaliação, enquanto relação dialógica, concebe o conhecimento como apropriação

do saber pelo aluno e pelo professor, como um processo de ação- reflexão-ação, que se

passa na sala de aula através da interação professor/aluno carregado de significados e

de compreensão. Assim, tanto o professor quanto os alunos poderão acompanhar o

percurso desenvolvido até então, e identificar dificuldades, planejar e propor outros

encaminhamentos que busquem superá-las .

REFERÊNCIAS

ANDREOTTI, V.; JORDÃO, C.M.; GIMENEZ, T. (org.) Perspectivas educacionais e

ensino de inglês na escola pública. Pelotas: Educat, 2005.

ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras

no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.

BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

BORTONI-RICARDO, S. M. Educação em língua materna: a sociolinguística na

sala de aula. São Paulo: Parábola, 2004.

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Básica. Parecer

n. 04/98,de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino

fundamental. Relatora Conselheira: Regina Alcântara de Assis. Diário Oficial da

União, Brasília, p.31, 15 abr. 1998.

Diretrizes curriculares nacionais

Dce – Língua Estrangeiras moderna – Secretaria de estado da Educação SEED.

Siqueira, Bertolin new Dynamic English,

DIRETRIZES CURRICULARES

DCE – Lingua Estrangeira Moderna-SEED

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PROPOSTA CURRICULAR DA

DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA DE

SOCIOLOGIA ENSINO MEDIO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A partir do século XV transformações significativas ocorreram na Europa ocidental,

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as quais devem ser compreendidas em seu conjunto, porque interdependentes. As

grandes navegações possibilitaram a ampliação do conhecimento dos europeus acerca

do mundo, tanto geograficamente, quanto no que concerne à ciência da existência de

outras sociedades e outras culturas. Com a instalação de colônias nas Américas, na

África e Ásia o comércio é expandido, tomando proporções mundiais a partir das relações

entre as metrópoles e colônias. No século XVI, a Reforma Protestante, ao permitir a livre

leitura e interpretação dos livros sagrados, abre margem, ao mesmo tempo, para um

relacionamento com o divino que prescinde de um intermediário autorizado pela Igreja, e

para a possibilidade de uma maior autonomia de pensamento e da valorização do

conhecimento que tem em sua base a razão. No século XVIII, a Revolução Francesa

representou a vitória de valores laicos como a liberdade e a igualdade, valores que em

uma ordem social anterior não tinham a mesma força e alcance. Com a Revolução

Industrial, o desenvolvimento de inovações tecnológicas permitiu alterar o modo de

produção, o que acarretou em grandes mudanças econômicas e sociais. Na Inglaterra

ocorre uma intensa migração para as áreas urbanas, as quais são expandidas, e novas

formas de organização das relações sociais são introduzidas.

A Sociologia surge apenas no século XIX, com a ruptura com os modos de vida

tradicionais, em um contexto de constituição e consolidação do que veio a ser chamado

de sociedade moderna. Aqueles que são considerados pioneiros desta disciplina

vivenciaram parte dos acontecimentos – ou de suas conseqüências – que cercaram as

duas revoluções supracitadas, os quais buscaram compreender e formular explicações

para o novo mundo que se manifestava às suas voltas, bem como aos problemas sociais

que derivaram do capitalismo.Consoante Giddens “a sociologia pode ser identificada

como o estudo sistemático das sociedades humanas, dando ênfase especial a sistemas

modernos e industrializados” (Giddens 2005: p.36).

A compreensão do comportamento humano derivado da vida em coletividade e de

suas instituições é tarefa da Sociologia. Suas explicações procuram afastar-se do senso-

comum e de idéias preconcebidas acerca dos fenômenos da sociedade. Estes

fenômenos são explicados ou compreendidos de diferentes maneiras, dependendo da

perspectiva adotada pelo cientista social. Estas diferenças podem ser percebidas de

modo acentuado naqueles teóricos que construíram a base do pensamento sociológico.

De um lado temos Émile Durkheim (1858-1917), para quem o objeto de estudo da

disciplina são os fatos sociais; sua ênfase está na sociedade, a qual é superior e exterior

aos indivíduos. De outro temos Max Weber (1864-1920), cuja ênfase está nos indivíduos

e em suas ações, com o objetivo de compreender a ação social. E, em uma terceira

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perspectiva, temos Karl Marx (1818-1883), para quem o cerne da relação que se

estabelece entre indivíduo e sociedade está nas condições materiais em que estão

apoiadas estas relações. A divergência no modo de abordar os fenômenos nos aponta

para a riqueza das questões abordadas, para uma pluralidade de variáveis a serem

levadas em consideração e para a coexistência de “verdades”, uma vez que não existe

uma única e inequívoca forma de interpretar racionalmente o mundo social.

A Sociologia desconstrói muitas respostas oferecidas pelo senso-comum e mostra

que muito do que se pensa que é natural, da ordem do biológico, é também social e

historicamente construído. Neste sentido, ela contribui para uma crítica social, para uma

reflexão acerca do contexto em que nos encontramos e para uma ação que vise à

superação de problemas sociais, visto que só é possível mudar aquilo que se conhece.

Ela contribui, ainda, para que aumentemos nossa sensibilidade diante da alteridade, da

diferença, do outro. Historicamente podemos observar a intolerância e a violência

resultante da incapacidade de compreender e de aceitar modos de vida que apresentem

discrepâncias dos hegemônicos. A Sociologia, em seu sentido lato, através da

Antropologia oferece instrumentos teóricos que ampliam nosso entendimento acerca da

diversidade social e cultural. Portanto, a Sociologia contribui, também, para o auto-

esclarecimento e para uma atuação no mundo mais consciente.

OBJETIVOS GERAIS

Contribuir para o desenvolvimento da pessoa, ajudar a entender as ações dos

outros, a própria identidade, pensamento e ação, construção da cidadania voltada a uma

ação transformadora.

Oferecer instrumentos para o controle sobre a própria vida, pelo entendimento do

contexto cultural e social;

Compreender os processos de construção social;

Contribuir para a mudança de atitudes a fim de que se ampliem as condições de

cidadania;

Discutir relações de poder em sala, despertando o aluno crítico-político,

Redimensionar aspectos da realidade por meio de uma análise didática e crítica.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

O processo de Socialização e as Instituições;

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A cultura e a Indústria Cultural;

Trabalho, Produção e Classes Sociais;

Poder, Política e Ideologia;

Cidadania e Movimentos Sociais.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 1ª ANO

Seguindo a sugestão apresentada pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de

Sociologia a disciplina será apresentada aos estudantes expondo e discutindo seu

contexto histórico de surgimento e as suas teorias fundadoras.

O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA E TEORIAS SOCIOLÓGICAS

A sociedade capitalista: sua formação, consolidação e o desenvolvimento do pensamento

social;

Teorias sociológicas clássicas: Comte, Durkheim, Weber, Marx e Engels;

Um panorama geral sobre o desenvolvimento da sociologia no Brasil.

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES

Relação entre indivíduo e sociedade;

Durkheim e os fatos sociais;

Definição de socialização e de agentes de socialização;

A instituição escolar (origens históricas e configurações que assume em distintos espaços

sociais);

A instituição religiosa (definição de religião, diversidade religiosa);

A instituição familiar (perspectiva antropológica de família, parentesco, afeto e

casamento).

A CULTURA E A INDÚSTRIA CULTURAL

Definição antropológica de cultura;

Teoria evolucionista;

Etnocentrismo;

Relativismo;

Diversidade cultural brasileira;

Cultura afro-brasileira e africana;

Cultura indígena;

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Cultura popular versus cultura erudita;

A indústria cultural;

Sociedade de consumo.

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

O trabalho nas diferentes sociedades;

O trabalho na sociedade capitalista;

A desigualdade social;

Globalização;

Neoliberalismo.

PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

Formação do Estado moderno;

O Estado absolutista;

O Estado liberal;

O Estado do bem-estar social;

Ideologia;

Democracia, autoritarismo e totalitarismo.

CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

Direitos civis, políticos e sociais;

Direitos humanos;

O que é um movimento social?;

O movimento operário e os “novos” movimentos sociais;

Os movimentos agrários no Brasil;

Movimento estudantil.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 2ª ANO

Seguindo a sugestão apresentada pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de

Sociologia a disciplina será apresentada aos estudantes expondo e discutindo seu

contexto histórico de surgimento e as suas teorias fundadoras.

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES

Relação entre indivíduo e sociedade;

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Papéis sociais e diferentes tipos de sociedade (sociedades caçadoras e coletoras,

pastoris e agrárias, não-industriais ou tradicionais);

Identidade

A instituição escolar (papel social da escola e de seus agentes);

A instituição religiosa (tipos de organização religiosa, secularização);

A instituição familiar (questões de família na contemporaneidade, gênero e sexualidade).

A CULTURA E A INDÚSTRIA CULTURAL

Definição antropológica de cultura;

Etnocentrismo;

Relativismo;

Cultura de massa;

A indústria cultural;

Bens culturais e Internet;

Pirataria.

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

Teoria de Marx, Durkheim e Weber sobre o trabalho;

Conceitos relacionados ao trabalho (estrato, casta, classe, status);

Exclusão social e desemprego.

Insegurança no emprego.

Trabalho no Brasil.

PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

Definição de política e de poder;

Definição de Estado (Max Weber e Norbert Elias);

O Estado e o indivíduo;

Sociedades sem Estado;

Ideologia.

As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

Definição de cidadania;

Deveres e direitos;

Meio ambiente e sociedade;

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Raça e etnicidade;

Direitos relacionados a questões de gênero;

ONG’s.

CONTEUDOS BASICOS PARA O 3ª ANO

Seguindo a sugestão apresentada pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica de

Sociologia a disciplina será apresentada aos estudantes expondo e discutindo seu

contexto histórico de surgimento e as suas teorias fundadoras.

O PROCESSO DE SOCIALIZAÇÃO E AS INSTITUIÇÕES

Interação social;

Ascensão do individualismo;

Socialização e novas tecnologias (celular e Internet);

Regras sociais e comportamentos desviantes;

Crimes;

A instituição escolar (o sistema de ensino e a produção de bens simbólicos);

A instituição religiosa (teorias sobre a religião: Durkheim, Weber e Marx);

A instituição familiar (teorias sobre reciprocidade: Marcel Mauss e Claude Lévi-Strauss).

Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos).

A CULTURA E A INDÚSTRIA CULTURAL

Diferentes definições de cultura na Antropologia;

Etnocentrismo e relativismo;

Teorias sobre a produção cultural: Theodor Adorno, Max Horkheimer e Walter Benjamin.

TRABALHO, PRODUÇÃO E CLASSES SOCIAIS

Adam Smith.

Teoria de Marx, Durkheim e Weber sobre o trabalho;

Mobilidade social;

Migração, etnia e xenofobia.

PODER, POLÍTICA E IDEOLOGIA

Democracia;

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Ditadura;

Sistemas eleitorais;

Partidos políticos;

Governo e constituição;

Ideologia.

CIDADANIA E MOVIMENTOS SOCIAIS

Definição de cidadania;

Deveres e direitos;

Organização social na luta por direitos;

Leis resultantes de pressão social.

METODOLOGIA

As aulas de Sociologia podem ser atraentes e despertar nos alunos processos de

identificação de problemas sociais que estão de forma jornalística presentes nos meios

de comunicação. Como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são

propostos:

• Aulas expositivas dialogadas; aulas em visitas guiadas a instituições e museus,

quando possível;

• Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos;

• Leituras de textos: clássico-teóricos, teórico-contemporâneos, temáticos,

didáticos, literários, jornalísticos;

• Debates e seminários de temas relevantes fundamentados em leituras e

pesquisa: pesquisa de campo, pesquisa bibliográfica;

• Análises críticas: de filmes, documentários, músicas, propagandas de TV; análise

crítica de imagens (fotografias, charges, tiras, publicidade), entre outros.

Destacam-se aqui alguns encaminhamentos metodológicos para o ensino de

Sociologia, os quais devem ser trabalhados com rigor metodológico para a construção do

pensamento científico e o desenvolvimento do espírito crítico: pesquisa de campo;

análise crítica de filmes e vídeos; leitura crítica de textos sociológicos.

AVALIAÇÃO

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O caráter diagnóstico da avaliação, ou seja, a avaliação percebida como instrumento

dialético da identificação de novos rumos, não significa menos rigor na prática de avaliar.

Transposto para o ensino da Sociologia, esse rigor almejado na avaliação formativa,

conforme Luckesi (2005) significa considerar como critérios básicos: a) a apreensão dos

conceitos básicos da ciência, articulados com a prática social; b) a capacidade de

argumentação fundamentada teoricamente; c) a clareza e a coerência na exposição das

ideias sociológicas; d) a mudança na forma de olhar e compreender os problemas

sociais.

Os instrumentos de avaliação em Sociologia, atentando para a construção da

autonomia do educando, acompanham as próprias práticas de ensino e aprendizagem da

disciplina e podem ser registros de reflexões críticas em debates, que acompanham os

textos ou filmes; participação nas pesquisas de campo; produção de textos que

demonstrem capacidade de articulação entre teoria e prática, dentre outras

possibilidades. Várias podem ser as formas, desde que se tenha como perspectiva

ao selecioná las, a clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da

apreensão, compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e, sobretudo, expressão

oral ou escrita da sua percepção de mundo.

Assim, a avaliação em Sociologia busca servir como instrumento diagnóstico da

situação, tendo em vista a definição de encaminhamentos adequados para uma efetiva

aprendizagem.

Estudar, aprender e ensinar Sociologia exige posicionamentos teórico-

metodológicos claros e concisos e também um posicionar-se frente à realidade

apresentada pelo conhecimento produzido. Não é esta uma questão de aplicação direta,

pragmática ou de ordenamento social, mas um “fazer avançar” ideias em relação aos

fenômenos sócio-históricos. São as explicações, as interpretações sobre o real que

fornecem os instrumentos para o mundo ser transformado, recriado em novas bases.

A avaliação será disgnóstica e somativa. Ela se dará através de provas,

seminários, debates, pesquisas bibliográficas, produção e interpretação de textos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Barth, F. “Os grupos étnicos e suas fronteiras” Em: O guru, o iniciador e outras variações

antropológicas. Tomke Lask (Org.): Ed. Contracapa, 2000.

Clastres, Pierre. A sociedade contra o Estado. Francisco Alves, 1978.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Sociologia.2008

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Durkheim, E. As regras do método sociológico. Martins fontes, 2007.

Giddens, A. Sociologia. 2005. Artmed Editora, 2005..

Livro Didático da Secretaria de Estado da Educação do Paraná.

Mauss, M. Sociologia e Antropologia. Cosac & Naify, 2003.

Poutignat, P. & Streiff-Fenart, J. Teorias da Etnicidade. UNESP, 1997.

Ribeiro, J. U. Política: quem manda, por que manda, como manda. Nova Fronteira, 1998.

Tomazi, N. D. (org). Iniciação à Sociologia. Atual Editora, 2000.

Weber, M. Economia e Sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. Ed. UnB,

1991.

Comte, A Sociologia. São Paulo; Ática,1998.

Cotrim, Gilberto. Educação para uma escola democrática;história e filosofia da educação.

3ª ed. São Paulo; Saraiva, 1989.

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ATIVIDADES CURRICULAR

COMPLEMENTAR

PROGRAMA VIVA A ESCOLA

2010

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ATIVIDADES LITERÁRIAS

JUSTIFICATIVA

Como continuidade ao trabalho já iniciado neste ano e que foi de grande valia no

aprendizado dos alunos, a direção e comunidade escolar têm interesse na continuidade

do projeto, para que os alunos percebam como é importante e interessante adquirir o

hábito de boas leituras. É preciso reconhecer também que o mundo digital traz muitas

facilidades e os avanços tecnológicos tornaram tudo mais rápido e interativo, tornando o

ato de ler e escrever cartas, para alguns, algo demorado. É necessário que haja da parte

da escola, um interesse em modificar esta ideia. O principal objetivo da presente proposta

pedagógica vem da necessidade de incentivo à leitura e a interação entre os alunos do

Ensino Fundamental, utilizando a informática e a correspondência como forma de

estímulo, pois sabe-se que a comunicação é um componente tão natural e essencial em

nossas vidas que muitas vezes nem nos damos conta de como ocorrem esses processos

de comunicação. O computador e a internet propagam os serviços de comunicação e

interação para a troca de informações, para isso, os alunos precisam descobrir a

importância e o prazer da leitura, seja por que meio for, se o meio digital pode ajudar,

então que seja utilizado.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

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Sabe-se que prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento

em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de

decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob

diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato

com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora,

muitas vezes, não nos demos conta.

Há entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o

desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, Quando transformada em obrigação, a

leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da

leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o

de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses

direitos, o leitor, passa a respeitar e valorizar a leitura. A leitura passa a ser um imã que

atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja

desprender-se.

Pesquisadores que investigam o uso de computadores na educação alegam que a

informática possui uma ação positiva para o desenvolvimento da capacidade cognitiva e

provoca um rompimento da relação vertical entre alunos e professor da sala de aula

tradicional, fazendo do aprendizado uma experiência mais cooperativa. As radicais

transformações da informática nos anos noventa reforçaram ainda mais a adoção dessa

tecnologia nos meios educacionais.

Freire, analisando a articulação entre o saber, as novas tecnologias e educação ao

poder afirmou, em 1993:

Exatamente porque somos programados, somos capazes de pôr-nos diante da

programação e pensar sobre ela, indagar e até desviá-la (…) Somos capazes de inferir

até na programação da que somos resultado (…)

Acredita Freire que conhecer o contexto do processo comunicacional em que a

leitura e a escrita se produzem é de fundamental importância.

OBJETIVOS

Utilizar a informática como meio de incentivo ao ato de ler e escrever; Motivar o

interesse pela escrita, leitura, pela oralidade e pela interpretação; Aperfeiçoar a qualidade

dos processos de leitura, escrita e comunicação; Demonstrar na prática a importância de

adquirir-se o hábito de ler; Promover a integração entre alunos de diferentes ambientes e

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escolas, não apenas nas cartas e mail mas promovendo encontros; Ajudar na construção

do caráter e a formação moral do ser humano; Enviar mensagens eletrônicas pelo

webmail; Refletir sobre as possibilidades de utilização do correio eletrônico nas atividades

escolares; Utilizar o editor de texto para editar; Estimular a criatividade dos alunos através

da confecção dos materias utilizados para a remessa das cartas (papel de carta,

envelopes e outros) Tornar familiar o uso de recursos didáticos e de apoio à escrita, tais

como livros, dicionários, computadores;

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Serão estabelecidos dois momentos para a realização do projeto, visando o

aproveitamento efetivo tanto para o desenvolvimento da leitura, quanto o

desenvolvimento da escrita, através do correio eletrônico . Para realização do trabalho

ora proposto, vale ressaltar que o projeto será desenvolvido em horários de contra turno,

será utilizada a biblioteca da escola, a biblioteca municipal, o laboratório de informática,

sala de aula, em fim os diversos espaços fisicos disponíveis da escola. Na biblioteca, os

alunos farão a escolha de alguns livros para lerem individualmente, em outros momentos

a professora selecionará obras que deverão ser lidas por todos, para posterior análise

das mesmas. Destacando as seguintes possibilidades de leitura:

*Leitura concentrada: imagem, som, texto que mais chamou atenção;

*Análise da forma e do conteúdo: como, onde , o que são contados, quem e o que

apresentam;

*Leitura globalizante: aspectos positivos e negativos da obra, idéias principais, seu ponto

de vista;

*Leitura funcional: sinopse; Trabalhar-se-a as possibilidades de comunicação (convite,

carta, cartão,etc) em sala de aula, identificando seus componentes e funções, sem o uso

de tecnologias. Em seguida no laboratório de informática será oferecido aos alunos as

possibilidades de comunicação com o uso do computador, e também no aperfeiçoamento

das atividades escolares. No laboratório farão pesquisa sobre autores e obras, que estão

sendo lidas. Criarão conta de e-mail num provedor gratuito, para troca de

correspondência por meio do correio eletrônico.

INFRAESTRUTURA

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A escola e seus diversos ambientes disponíveis: sala de aula, área coberta,

laboratório de informática, biblioteca da escola;

Biblioteca Municipal

Ônibus escolar.

RECURSOS MATERIAIS

Livros: infanto-juvenis; revistas atuais, gibis, jornais, filmes,etc;

- Microcomputadores com conexão a internet;

– Impressoras, toner

-Sulfite, canetas, lápis.

RESULTADOS ESPERADOS

Pretende-se despertar o gosto dos alunos pela leitura, fazê-los perceber,

naturalmente, a essencialidade da leitura na vida do ser humano, e como ela pode

auxiliar em tudo inclusive na comunicação.

Planeja-se utilizar a informática para incentivável a leitura e a comunicação

interativa, isto para que percebam como o mundo atual, não importa quão evoluído

esteja, requer muita leitura, que a evolução de modo algum representa o esquecimento

dos livros.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Alunos matriculados no Ensino Fundamental da Escola Monsenhor Miguel José

Mickosz, que tenham disponibilidade e vontade de participar do projeto, para seu melhor

crescimento pessoal.

CRITÉRIOS ESTRATÉGICOS

A avaliação será feita no decorrer do desenvolvimento do projeto, observando a

participação dos alunos a, assiduidade, a mudança no comportamento e nas atitudes,

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quando forem colocados a frente de uma nova situação de comunicação ou leitura.

Esperasse que a partir do trabalho desenvolvido e no decorrer do desenvolvimento do

mesmo, fique visível a equipe escolar uma maior facilidade e procura pelas literaturas.

DANÇA CRIATIVA

JUSTIFICATIVA

A escola pode desempenhar um papel importante na educação do corpo e do processo

criativo e interpretativo da dança. A dança criativa na escola mobiliza a expressão e a

comunicação interpessoal, a criança desenvolve o seu fazer artístico, interagindo o sentir,

pensar, expressar, imaginar, comunicar e aprender. Pudemos perceber até o momento

com o desenvolvimento desse programa que os alunos melhoraram principalmente em

deixar de lado o preconceito, melhoraram a auto estima, o relacionamento com os

colegas e estreitaram amizades. Com a continuidade desse programa pretende-se

melhorar a criatividade, continuar desenvolvendo o fazer artístico dos alunos buscando

além da descoberta do prazer do movimento, continuar aprimorando habilidades físicas

como: coordenação motora, agilidade, flexibilidade, ritmo e domínio corporal.A dança

criativa na escola como integrante do contexto escolar, deve acompanhar o processo

pedagógico da criança tornando oportuna a busca da comunicação por meio da

linguagem gestual. A dança criativa é um integrante muito importante para a formação da

autonomia e identidade da criança. Através do “criar movimentos diferentes” na dança

criativa é uma maneira de desenvolver nos alunos a expressividade e a criatividade. A

dança é uma maneira de expressar ideias e emoções e isso não pode ficar de fora

quando se quer formar crianças que descubram o prazer pelo movimento. De acordo com

SARAIVA(2005) a dança pode se constituir numa rica experiência corporal, a qual

possibilita compreender o contexto em que estamos inseridos.

CONTEÚDOS

pratica de expressão corporal e ludica,atividades praticas apartir de fragmentos de textos,

exercícios de confiança, jogos dramáticos, debates, pesquisas (relacionando a dança

com o mundo, corpo, mídia e pensamento), dança envolvendo tempo e espaço,

experiências praticas (relacionando a dança com o corpo relacional, presente, biológico e

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somático), o corpo contemporâneo, documentários sobre danças, filmes, contagens,

trabalhando articulações na pratica, apoios, improvisação e elementos do

movimento(peso, fluxo, tempo e espaço), montagens coreográficas.

OBJETIVOS

Valorizar o trabalho em equipe,

Compartilhar talentos,

Superar novos desafios com atitudes positivas

Perceber e respeitar o espaço do outro,

Valorizar a cooperação, diversidade e a inclusão do diferente,

Valorizar a flexibilidade e a sintonia para atingir objetivos comuns,

Proporcionar aos educandos a oportunidade de vivenciarem e refletirem os inúmeros

benefícios da dança,

Melhorar a atenção e a concentração,

Propiciar aos alunos uma experiência de aprendizado favorecendo a integração, a

comunicação, flexibilidade a percepção de si mesmo e do outro.

Ampliar conhecimentos sobre o corpo em movimento,

Conhecer, explorar e experimentar diferentes maneiras de se deslocar no espaço e

interagir com os colegas,

Perceber e acompanhar diversos ritmos e melodias,

Resgatar formas de expressão corporal,Conhecer o corpo, espaço e tempo em relação

aos movimentos,

Conhecer diferentes manifestações artísticas através da dança.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGIA

A pratica pedagógica da dança favorece o desenvolvimento harmonioso da

criança, tornando-a uma pessoa capaz de pensar de modo criativo, de expressar

emoções e comunicar-se com o mundo. Os conteúdos serão abordados objetivando a

busca do conhecimento da própria personalidade, a aceitação de limites, melhora a auto

estima e autonomia de ação de forma lúdica e criativa. Na pratica educativa pretende-se

resgatar de forma natural e espontânea as manifestações expressivas, explorando gestos

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e movimentos que possibilitem a construção do conhecimento. Através de vivencias

praticas, trabalhando o corpo nos pontos aéreos, no tempo e espaço, direcionando

experiências , documentários, filmes, pesquisas e montagens coreográficas, jogos

dramáticos e atividades que envolvam música, ritmo e movimento e textos

complementares sobre dança.

INFRAESTRUTURA

Será utilizada as dependências da escola, sala de aula, quadra esportiva, área

coberta, condução(ônibus)

RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se que através deste programa os objetivos planejados sejam alcançados

com êxito.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio do Colégio, que tenham

interesse e disponibilidade pela pratica de dança.

HISTÓRIA E MEMORIA

JUSTIFICATIVA

Esse projeto destina-se a levar os alunos a revisar, reescrever e posteriormente produzir

um livro a partir das entrevistas e material arrecado através do programa Viva a Escola

desenvolvido neste ano no Colégio Estadual Monsenhor Miguel José Mickosz, no qual foi

desenvolvido o projeto intitulado Resgate Cultural da localidade do Ribeirão Vermelho.

Por se tratar de uma pesquisa pioneira, tanto no tema quanto na forma em que o mesmo

foi desenvolvido (filmagem, gravação e transcrição das entrevistas feitas com os

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moradores mais antigos, fotografias) a direção da escola, assim como a comunidade

escolar vem nos incentivando a dar continuidade nos trabalhos, com a finalidade de editar

os resultados, os quais são de uma riqueza inegável, visto que as contribuições sócio-

culturais dos migrantes de diversas etnias que se instalaram na localidade conhecida

como Ribeirão Vermelho ainda estão presente no dia a dia dos moradores, as quais

puderam ser percebidas na organização da propriedade, na decoração das casas, nos

hábitos e costumes que venceram o tempo e continuam presentes na vida privada destas

pessoas, já que segundo os entrevistados as festividades tradicionais que ocorriam há

algumas décadas atrás, como fandango, festas em louvor ao Divino Espírito Santo, terços

em polonês, hoje fazem parte somente da memória destes moradores.

É a partir destas histórias que pretende-se dar continuidade ao projeto, para que através

deste programa, parte da história local fique registrada e que por meio deste trabalho as

futuras gerações de estudantes deste colégio fiquem conhecendo o legado daqueles que

contribuíram para com a construção da identidade da localidade, como uma das mais

promissoras do município.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Para a constituição do projeto buscou-se fundamentação nos estudos e análises de Maria

Auxiliadora Schimidt, Jacques Le Goff e Ruy Wachowicz que abordam temas como:

fontes históricas, documento e monumento, mentalidades e história do Paraná, assim

como em alguns livros didáticos pertinentes ao assunto e documentos e escritos sobre a

história do município.

Em meados do século XX os movimentos migratórios cresceram e consequentemente

seu raio de ação. Em busca de melhores condições de vida várias famílias migraram

para lugares fora das respectivas cidades, ocupando lugares até então pouco habitados,

mas que naquele momento passam a oferecer garantias de melhorar seu padrão de vida.

A análise deste fato em regiões pequenas como Ribeirão Vermelho permite evidenciar

como esta história revela fenômenos culturais, padrões de relação social, entre outros

fatores.

As constantes migrações humanas caracterizaram a diversidade e a complexidade de

determinado espaço físico e a localidade de Ribeirão Vermelho não é uma exceção. A

contribuição de etnias diferentes atuando e transformando esta localidade são

visivelmente notadas na religião, arquitetura, gastronomia, vestuário e na própria

miscigenação.

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Desta forma é relevante estudar o processo da formação cultural da localidade,

verificando as transformações, como as mudanças na economia, com a introdução de

novas técnicas de trabalho e suas contribuições para a sociedade quitandinhense.

Somente a valorização e o conhecimento de um bem cultural que testemunha a

história ou a vida do país podem ajudar-nos a compreender que somos, para onde

vamos, o que fazemos mesmo que muitas vezes pessoalmente não nos identifiquemos

ou até nem apreciemos a nossa própria história e seu valor histórico. O importante é que

ele faz parte de um acervo cultural que deve ser preservado por toda comunidade, pois é

revelador e referencial para a construção de nossa identidade histórica cultural.

OBJETIVOS

Ampliar o número de entrevistas com moradores da localidade, proporcionando assim

um acervo mais completo;

Levar os alunos a perceber que hábitos e costumes presentes no dia-a-dia estão

inter-relacionados com nossos antepassados;

Produzir narrativas históricas a partir das transcrições das entrevistas realizadas

no projeto anterior, as quais se tornaram parte integrante do livro;

Trabalhar com diversas fontes históricas, como: entrevistas, fotos, cartas, entre

outros, organizando-a a ponto de reconstituir a história com riqueza de detalhes;

Dar oportunidade ao aluno de atuar como “pesquisador/historiador”;

Permitir que os próprios alunos efetuem a catalogação das informações e análises

dos documentos históricos fornecidos pelos moradores da comunidade;

Editar um pequeno livro com as informações obtidas;

Socializar o trabalho com a comunidade escolar;

Buscar parcerias com a administração local, para que possamos editar em forma

de um livro os resultados obtidos.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGICO

Para realizar o referido projeto pretende-se proceder da seguinte forma:

Revisão dos procedimentos usados no projeto anterior, já que novos alunos

estarão fazendo parte do projeto por meio de aula teórica referente aos assuntos:

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Imigração (texto retirado do livro: História do Paraná de Ruy Christovam Wachowicz,

1988. p 141 a 156. Caminho das tropas e formação da população brasileira;

Exibir filmes relacionados ao assunto do projeto;

História do município de Quitandinha;

- Análise de imagens antigas fornecida pela escola e arquivo pessoal do professor;

Elaborar um cronograma junto com os alunos: Quem? Quando? entrevistar e

visitar; definir o número de entrevistados;

Visitar as pessoas e moradias as quais irão contribuir com o projeto;

Transcrição das entrevistas;

Estudo e análise dos dados obtidos ao longo do desenvolvimento do projeto;

Escâner imagens;

Elaboração de narrativas históricas a partir dos relatos obtidos,

Expor na escola aberta à comunidade;

Produzir um vídeo com os depoimentos daqueles que contribuíram com o projeto;

INFRAESTRUTURA

Dependências da Escola Estadual Lagoa Verde; biblioteca; laboratório de

informática; visita nas casas de famílias selecionadas para colaborar com o projeto;

condução (carro);

RECURSOS MATERIAIS

Folha sulfite; isopor; tinta guache; sucata; computador; impressora; filmadora;

máquina fotográfica;revelação de fotos; papel vergê; gravador; scanner; TV pen-drive;

canetas; pincéis para colorir; papel fotográfico; livros pertinentes ao assunto: imigração no

Paraná; história do Paraná.

RESULTADOS ESPERADOS

Com o projeto espera-se despertar no aluno o interesse e a curiosidade pela

riqueza da história local e principalmente levá-los a compreender como se dá o processo

de aculturação analisando o contexto histórico da comunidade.

Melhorar o diálogo entre professor-aluno, aluno-professor, assim como, o

entrosamento e trabalho em equipe, prática esta cada vez mais difícil no cotidiano

escolar.

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Permitir ao aluno refletir sua forma de argumentar e se posicionar como construtor

do conhecimento, já que os mesmos farão discussões, debates coletivos, irão opinar

sobre qual morador da comunidade fará melhor contribuição para o projeto e

principalmente envolver a comunidade escolar, onde a mesma será a base condutora do

referido projeto.

Enfim, conseguir editar os resultados do projeto em forma de livro, o qual servirá

tanto como fonte de pesquisa, como para divulgar a história local.

CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO

Os alunos interessados a participar deverão estar cientes do compromisso que irão

assumir com o professor, a escola e principalmente com os demais colegas do grupo. O

principal critério está na palavra ação, pois o projeto vai exigir comprometimento e

participação de todos os envolvidos para que possamos concluir com êxito nossos

objetivos.

CRITÉRIOS ESTRATÉGICOS

A avaliação é parte integrante do processo ensino-aprendizagem e abarca não

somente o desempenho do aluno, mas também a do professor e a estrutura de

funcionamento da escola e do sistema de ensino.

No que diz respeito aos critérios de avaliação do aluno que fará parte do projeto, é

imprescindível que seja contínua, com o acompanhamento de suas atividades no

desenvolvimento do mesmo, assim como, será avaliado sua capacidade mediante análise

das pesquisas realizadas, reflexões, trabalho em grupo, exposição de idéias, assiduidade

e demais atividades.

Dessa forma à avaliação não deverá se resumir aos momentos predeterminados

( muitas vezes cercados de pressão e ameaça) mas sim passo a passo, envolvendo

todas as atividades que os mesmos irão realizar.

Ao propor esses critérios avaliativos, buscar-se-á atingir também as habilidades

(organização de estudo, aplicação do aprendido, observação, uso de materiais e

instrumentos necessários à aprendizagem do tema, como leitura e interpretação de

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documentos históricos, etc.) e atitudes (responsabilidade, relacionamento, etc.).

Para que isso ocorra é fundamental que os objetivos propostos estejam claros e que

a metodologia proposta se efetive com profissionalismo e respeito para com aqueles que

irão se dispor a fazer parte do grupo e assim contribuir para a aprendizagem do grupo.

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA-LEM

A Língua Estrangeira no Brasil sofreu constantes mudanças em decorrência da

organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e

as metodologias de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas sociais

contemporâneas e a propiciar às novas gerações a aprendizagem dos conhecimentos

historicamente produzidos. Em relação a abordagem de ensino, na estrutura do currículo

e na sociedade, residem as causas de ascensão e do declínio do prestigio das línguas

Estrangeiras nas escolas. Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua

um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e

cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de

construção de significados em relação ao mundo em que vive e buscando assim resgatar

a função social e educacional desta disciplina na Educação. Sendo uma construção

histórica e cultural em constante transformação, como princípio social e dinâmico.

O ensino da língua moderna tem destaque pela comunicação, pela necessidade de

desenvolver formas de incentivar práticas pedagógicas que contestem, ou quebrem o

círculo do senso comum daquele que aparece natural, mais que recria e reforça formas

de desigualdades e descriminação. No entanto as questões histórica ou etnias podem ser

valorizadas no ensino de língua moderna presentes na sociedade, levando em

consideração a história da comunicação atendida pela escola. A escola deve

comprometer-se com plurilinguismo como político educacional como valorização e

respeito a diversidade cultural, permitindo a comunidade escolar a definição da língua

estrangeira que está sendo ensinada.

Constituindo a escola um lugar que o educando compreenda a diversidade

discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao

mundo em que vive onde o aluno compreenda os significados sociais e historicamente

construídos, possíveis a transformação na prática social.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

Discurso como prática social:

Ao tornar a língua como interação verbal, como espaço de produção de sentidos

marcados por relações sociais , o conteúdo estruturante da Língua Estrangeira moderna

é o Discurso como prática social que tratará de forma dinâmica, por meio das práticas de

leituras, oralidade e da escrita.

CONTEÚDOS BÁSICOS – PRIMEIRO ANO

Leitura;

Leitura de textos extraídos de jornais, revistas, livros ( ficção e não ficção), brochuras,

manuais, propaganda e outras publicações, considerando o interesse dos alunos e a

relevância do tema;

Identificação de ideias centrais, secundárias, implícitas e intertextuais;

Identificação e interpretação de referencias culturais.

Interlocutor;

Situacionalidade;

Léxico;

Aceitabilidade do texto;

Repetição proposital de palavras;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito) figuras de linguagens.

Oralidade

Entrevista

Tema do Texto

Finalidade

Turnos de fala

Variações linguísticas

Produção de textos orais ou escritos, tendo como ponto de partida, um texto, um

tema, uma discussão, um desenho, um diagrama, um mapa, uma foto, uma

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experiência especial, um debate etc.

Interação entre os alunos (grupo).

Afixação

Discurso direto e indireto

Adequação do discurso ao gênero

Escrita

Produções e leitura de diversos textos: Bula, Embalagem, Placa, Regra de jogo,

Rótulo, Anúncio classificados, Cartum, Charge, Entrevista, Horóscopo,

Reportagem;

Uso do dicionário

Identificação de palavras chaves do texto

Ortografia

Elementos composicionais do gênero

Produção de textos escritos, reportagem, discussão, debates, trocas de

experiências,

Estudo de gráficos, tabelas

Acentuação gráfica

Identificação de palavras compostas

Produção de frases

Dificuldades observadas nos alunos, mas não expressadas por eles;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como

conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;

2º Ano

Leitura

Leitura de textos extraídos em jornais, revistas, livros, brochuras manuais,

propagandas, considerando a importância dos alunos e a relevância do tema;

Identificação de ideias centrais, secundárias, implicitas e intertextuais;

Identificação e interpretação de referências culturais;

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Finalidade do texto;

Emprego do sentido conotativo e denotativo do texto;

Interlocutor;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas linguisticas: coesão,coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos ( como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

Reflexão sobre elementos lexicais, gramaticais e textuais, escolhidos pelos alunos,

(palavra ou expressão interessante, estrutura de difícil compreensão);

Identificação de sinônimos e antônimos nas frases ou textos;

Discurso indireto e direto;

Interpretação do texto;

Oralidade

Diálogo, Exposição oral, Mapa, Resumo, Autobiografia, Biografia,Correio

eletrônico (e-mail), Mensagem de texto (SMS), Telejornal, Telenovela, Videoclipe;

Círculos de leituras de diversos textos e fabulas;

Produção de Textos, fabulas, cartazes e jornais;

Produção de historias em quadrinhos utilizando temas propostos pela professora;

Produção de parodias;

Leituras individuais e em grupo;

Produção de Teatros e fantoches;

Pesquisas sobre autores Brasileiros;

Entrevistas;

Compreensão do texto;

Expressões que denotam ironia;

Oralidade;

Fixação;

Variações linguísticas;

Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

Conhecimento de mundo;

Estimular a expressão oral (conotação de histórias), comentários, opiniões sobre

os diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como:

entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas e outros;

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Explorar a oralidade;

Utilizar adequadamente entonação, pausas, gestos;

Escrita

Textos diversos: Bilhete, Carta pessoal, Cartão felicitações, Cartão postal Convite,

Letra de música, Receita culinária, Anúncio, Comercial para Radio, Folder,

Paródia, Placa, Publicidade comercial

Slogan;

Vídeos: Sinopse de filme;

Ortografia

Leitura e Tema do Texto.

Conhecimento do Mundo

Temporalidade;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

Produção de Diversos tipos de textos: Comunicado, Curriculum Vitae, Exposição

oral, Ficha de inscrição, Lista de compras, Piada, Telefonema, Artigo de opinião,

Boletim do tempo, Carta do leitor, Entrevista, Notícia, Obituário, Reportagem,

Boletim de ocorrência, Contrato Lei, Ofício, Procuração, Requerimento.

Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas,

sublinhadas, números, substantivos próprios;

Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais

recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.

Intertextualidade;

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;

Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das

palavras, figuras de linguagem;

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;

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METODOLOGIA.

A metodologia adotada favorece o aluno fazer uso do que aprende, ter contatos

com entrevistas, musicas, filmes, analisar textos, dramatizar enfim, garantir o máximo de

interação com as mais variadas expressões linguísticas. O ponto de partida da aula de

Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidades de

linguagem em uso. As discussões acontecerão também com a utilização da língua

materna, pois nem todos os alunos dispõem de um léxico suficiente para que o diálogo se

realize em língua estrangeira. Elas servirão como subsídio para a produção textual em

língua estrangeira.

Propõe-se fazer da aula de LEM um espaço para que o aluno reconheça e

compreenda a diversidade linguística e cultural oportunizando possibilidades da

construção de significados em relação ao mundo em que vive através de apresentações

de pequenos textos, análise textuais, leituras de pequenos textos, reestrutura e reescrita

de textos, discussão sobre temas produzidos com utilização de materiais diversos (fotos,

gráficos, quadrinhas, jornais, revistas, Internet, vídeos, outdoor, dramatizações, jogos,

versos etc.

Todas as atividades serão propostas de modo a proporcionar ao aluno condições

para assumir uma atividade crítica e transformadora com relações aos conteúdos

apresentados.

• Aulas explicativas com teorias, exemplos e atividades resolvidas e corrigidas no

quadro;

• Utilizaçao da TV pen drive;

• Trabalhos feitos através de musicas, vídeo, rótulos;

• As aulas serão dinâmicas com pequenos diálogos e teatros com temas

propostos;

• Os alunos serão estimulados a fazer leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Estimulação de produção nos diferentes gêneros trabalhados.

• Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;

• Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;

• Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;

• Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade

em seu uso formal e informal;

• Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os

diferentes gêneros trabalhados, utilizando-se dos recursos extralinguísticos, como:

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entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;

• Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como:

cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem entre

outros.

• Desenvolver atividades de leitura em três etapas:

• - pré-leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática,

construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura);

• - leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas);

• - pós-leitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita

objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto).

• Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;

• ·Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de

diferentes gêneros:

• - temáticas (o que é dito nesses gêneros);

• - estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos

linguísticos);

• - composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

AVALIAÇÃO

A avaliação será feita no decorrer do projeto, observando a participação dos

alunos, assiduidade, mudança no comportamento e nas atitudes quando forem colocados

a frente de uma nova situação de comunicação e leitura. Espera-se que a partir do

trabalho desenvolvido, fique visível a procura pelas literaturas, proporcionando ao aluno

condições para desenvolver sua capacidade de se expressar no grau de formalidade

adequada a cada situação.

A avaliação é parte integrante do ensino/aprendizagem e tem como objetivo, no

caso da língua materna, o acompanhamento da educação linguística. Ela deverá ser

tomada como processo contínuo e cumulativo, que explicita o progresso dos alunos em

função dos objetivos pretendidos e, ao mesmo tempo, subsidia o professor para que

acompanhe e redirecione, quando necessário, seu encaminhamento pedagógico

propiciando ao professor elementos para uma reflexão sobre sua prática, analisando

aspectos importantes no processo da aprendizagem, contribuindo, também, para motivá-

lo a elaborar novos instrumentos e estratégias quando houver a necessidade de retomar

conteúdos não aprendidos pela classe. Para o aluno, é o instrumento de tomada de

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consciência de suas conquistas, dificuldades e possibilidade para criar novos caminhos

de aprendizagem.

Para tanto, é fundamental colocar à disposição dos alunos a utilização de

diferentes códigos: verbal, oral, escrito, gráfico, numérico, pictórico, de forma a considerar

as diferentes aptidões dos mesmos, permitindo que eles avancem no seu processo de

construção do conhecimento.

A avaliação, seus critérios e procedimentos, decorre evidentemente da concepção

de linguagem que sustenta suas consequentes propostas metodológicas. Em outras

palavras, entendemos que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem uma

vinculação intrínseca com o modo como concebemos a linguagem e como definimos os

objetivos e a metodologia. Não podemos nos esquecer de que as atividades de avaliação

nunca se esgotam em si mesma: elas não servem apenas para cumprir calendário e para

dar notas, elas tem de ser vistas como uma oportunidade de reflexão sobre o próprio

processo de ensino e seus resultados.

A avaliação será realizada através dos seguintes procedimentos:

Oralidade

Observar se o aluno é capaz de expor suas ideias verbalmente de forma clara e

adequar sua fala a diferentes interlocutores e diferentes situações sociais;

Leitura

Observar se o aluno identifica diferentes tipos de gêneros e lê convencionalmente

atribuindo sentido a ele;

Escrita

Análise de produções textuais, considerando a evolução ocorrida e produzindo textos

coesos e coerentes respeitando a organização de parágrafos, a pontuação adequada,

o emprego correto dos tempos verbais, concordância nominal e verbal, a sintaxe e

ortografia. Restruturação dos próprios trabalhos escritos e/ou orais, capacidade de

organização e de relacionar conteúdos à realidade posicionando-se criticamente

diante de textos.

A avaliação será feita por meio dos seguintes instrumentos:

Produção Oral -Será realizada através de dramatização, assembleia, relato de

análise de textos, debate, palestra e exposição de trabalhos;

Produção Escrita - produção de diferentes tipos de gêneros, refacção de textos

produzidos, avaliação escrita envolvendo análise linguística, dando preferência por

questões abertas e atividades de pesquisa, que exigem comparação e reflexão sobre

adequação e efeitos de sentidos.

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O processo avaliativo não se limita apenas à sala de aula. A avaliação deve estar

articulada com os objetivos e conteúdos definidos a partir das concepções e

encaminhamentos metodológicos da Diretrizes Curriculares Nacionais.

REFERENCIAS

DCEs, Diretrizes Curriculares da Educação Básica-SEED-Paraná 2008.

www.diaadiaeducação.pr.gov.br. Espanhol para todos;

Saludos-Lingua Estrangeira Moderna Espanhol; Ivan martins, Ed. Atica – S.

Paulo/2010;