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COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC -
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA SÃO PAULO Nº 52 – FONE – 014 (44) 34371163/FAX: (44) 3437 - 1163
CEP 87.850-000 - AMAPORÃ - PARANÁ
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
DO ENSINO FUNDAMENTAL E
MÉDIO
“ A NOSSA FORÇA ESTA EM DEUS...O CRIADOR DO CÉU E DA TERRA”
DIRETOR: Giulliano Alves Garcia Teixeira
VICE-DIRETOR: Áurea Aparecida Palombo da Silva
PEDAGOGAS Catarina Lopes de Castro Ferreira
Nadir Bone de Souza Honório
Irene Mael Pereira
AMAPORÖ PR
2012
COLÉGIO ESTADUAL OLAVO BILAC -
Ensino Fundamental e Médio
Rua São Paulo Nº 52 –
Fone – 014 (44) 34371163/Fax: (44) 3437 - 1163
CEP 87.850-000 - Amaporã - Paraná
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
Proposta Pedagógica Curricular elaborada pela Equipe Pedagógica e Educadores ,do
Colégio Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e Médio, conforme solicitação do
Núcleo Regional de Educação (N.R.E.) do Município de Amaporã e da Secretaria de
Estado da Educação (SEED) como o objetivo de Apresentar as diretrizes e o Plano de
Trabalho Docente das disciplinas do Ensino Fundamental e Ensino Médio.
AMAPORÖ PR
2012
SUMÁRIO
I- APRESENTAÇÃO
1.1 - ENSINO FUNDAMENTAL----------------------------------------------------------------------------
1.2 - EDUCAÇÃO ESPECIAL------------------------------------------------------------------------------
1.3 - ENSINO MÉDIO----------------------------------------------------------------------------------------
II - FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO
2.1– O ENSINO MÉDIO FORMA PARA AS MUDANÇAS NO MUNDO DO TRABALHO
E AS NOVAS DEMANDAS DE EDUCAÇÃO --------------------------------------------------------
2.2 - OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO------------------------------------------------------------
2.3 - A FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO MÉDIO-----------------------------------------------------
III – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
3.1 . ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR----------------------------------------------------
3.2 – QUADRO GERAL DE FUNCIONÁRIOS-------------------------------------------------------
3.3 – TURNOS DE FUNCIONÁRIOS:-------------------------------------------------------------------
3.4 – AMBIENTES PEDAGÓGICOS:-------------------------------------------------------------------
3.5 – ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR:------------------------------------------------------
IV– ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR:
4.1– COMO SÃO OFERTADOS OS ESTUDOS DAS DISCIPLINAS:-------------------------
4.2 – AVALIAÇÃOFORMAS DE REGISTROS:------------------------------------------------------
4.3– PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO:--------------------------------------------------------------
V - ESTRATÉGIAS PARA ARTICULAÇÃO ESCOLA FAMĹIA/COMUNIDADE:
5.1 – INSTÃNCIAS COLEGIADAS:----------------------------------------------------------------------
5.2– NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO---------------------------------------------------------
5.3- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – MANHÃ-------------------------
5.4- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – TARDE--------------------------
5.5 - MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – NOITE--------------------------
5.6- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – MANHÃ-----------------------------------
5.7- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – NOITE------------------------------------------------
VI - CURRICULO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
6.1- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE -ENSINO FUNDAMENTAL
E MÉDIO----------------------------------------------------------------------------------------------------------
6.2- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA- FUNDAMENTAL E
MÉDIO-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
6.3- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE CIÊNCIAS- ENSINO
FUNDAMENTAL-------------------------------------------------------------------------------------------------
6.4- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA -ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO-----------------------------------------------------------------------------------
6.5- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA INGLESA – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO-----------------------------------------------------------------------------------
6.6 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO-----------------------------------------------------------------------------------
6.7 -PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE HISTÓRIA – ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO-----------------------------------------------------------------------------------
6.8 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA – ENSINO MÉDIO------------
6.9 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ENSINO RELIGIOSO – ENSINO
FUNDAMENTAL------------------------------------------------------------------------------------------------
6.9.1- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA – ENSINO MÉDIO
6.9.2 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA – ENSINO MÉDIO
6.9.3 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA – ENSINO MÉDIO
6.9.4 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM
-ENSINO MÉDIO------------------------------------------------------------------------------------------------
6.9.5 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA , ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO----------------------------------------------------------------------------------
6.9.6- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE BIOLOGIA – ENSINO MEDIO
6.9.7 - ATIVIDADES PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR HORA
TREINAMENTO, HANDEBOL, MINI- HAND , ESPORTE HANDEBOL-------------------------
6.9.6 - PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LOGÍSTICA E MEIO AMBIENTE-
ENSINO MÉDIO-------------------------------------------------------------------------------------------------
6.9.7- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE PROGRAMA DE ATIVIDADES
COMPLEMENTARES CURRICULARES EM CONTRATURNO------------------------------------
VII– PARECER DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO.........................................
I - APRESENTAÇÃO
Este documento contém a Proposta Pedagógica do Colégio Estadual Olavo Bilac –
Ensino Fundamental e Ensino Médio.
A presente proposta para implantação está fundamentada nas Diretrizes Curriculares
do Estado do Paraná e foi elaborada pelos docentes das disciplinas com o apoio técnico
pedagógico da Escola, com o objetivo principal de implementar essas modalidade de
ensino no município de Amaporã– PR.
1.1 - ENSINO FUNDAMENTAL
A proposta pedagógica da Escola privilegia o ensino enquanto construção do
conhecimento, o desenvolvimento pleno das potencialidades do aluno e sua inserção
deve estar comprometido com a democracia e a cidadania. Nesse sentido, baseados no
texto da Constituição de 88 . Quanto aos princípios gerais que visam a consecução das
seguintes metas: Respeito aos direitos humanos e exclusão de qualquer tipo de
discriminação, nas relações interpessoais, públicas e privadas; igualdade de direitos, de
forma a garantir a equidade em todos os níveis; participação como elemento fundamental
à democracia; co-responsabilidde pela vida social como compromisso individual e coletivo
O desenvolvimento do aluno é a principal referência na organização do tempo e do
espaço da escola. Após conceber a educação como um processo amplo, a LDB4
estabelece, no art. 20, processo que visa ao pleno desenvolvimento do educando. Este,
entretanto, desde o início de sua vida, apresenta ritmos e maneiras diferentes para
realizar toda e qualquer aprendizagem – andar, falar, brincar, comer com autonomia, ler,
escrever etc., como apontam as contribuições das ciências humanas.
Pode-se dizer, então, que uma educação voltada para o ser humano é ser de
múltiplas dimensões; todos aprendem em tempos e em ritmos diferentes; O
desenvolvimento humano é um processo contínuo; O conhecimento deve ser construído e
reconstruído, processualmente e continuamente; O conhecimento deve ser abordado em
uma perspectiva de totalidade; É importante uma gestão participativa, compartilhada e
que tenha como referência a elaboração coletiva do Projeto Político-Pedagógico,
contemplando a ampliação do Ensino Fundamental; A diversidade metodológica e aos. É
um caminho reconhecidamente importante para uma escola que se quer democrática,
para m processo pedagógico eficiente e para uma qualidade de ensino desejada por
todos.
1.2- EDUCAÇÃO ESPECIAL
Art. 58 Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade
de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para
educandos portadores de necessidades especiais.
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola
regular, para atender as peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços
especializados, sempre que, em função das condições específicas dos alunos, não for
possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, dever constitucional do Estado, tem início na
faixa etária de zero a seis anos, durante a educação infantil.
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades
especiais:
I - currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos,
para atender às suas necessidades;
II - terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido
para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração
para concluir em menor tempo o programa escolar para os superdotados;
III - professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para
atendimento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a
integração desses educandos nas classes comuns;
IV - educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em
sociedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de
inserção no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem
como para aqueles que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística,
intelectual ou psicomotora;
V - acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares
disponíveis Para o respectivo nível do ensino regular.
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de
caracterização das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com
atuação exclusiva em educação especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo
Poder Público.
Parágrafo único. O Poder Público adotará, como alternativa preferencial, a
ampliação do atendimento aos educandos com necessidades especiais na própria rede
pública regular de ensino, independentemente do apoio as instituições previstas neste
artigo.
1.3 - ENSINO MÉDIO
Essa nova realidade exige novas formas de mediação entre o homem e o
conhecimento, que já passam necessariamente pela escolarização, inicial e continuada,
com a construção de um novo projeto educativo que articule as finalidades de educação
para a cidadania e para o trabalho com base em uma concepção de formação humana
que, de fato, tome por princípio a construção da autonomia intelectual e ética, por meio do
acesso ao conhecimento científico, tecnológico e sócio-histórico e ao método que permita
o desenvolvimento das capacidades necessárias à aquisição e à produção do
conhecimento de forma continuada. Compreendida dessa forma, a formação humana
para a vida social e produtiva .
A democratização do Ensino Médio, centrada na ampliação de vagas exige espaços
físicos adequados, bibliotecas, laboratórios, equipamentos, e, principalmente, professores
concursados e capacitados. . . As diretrizes curriculares amplas e gerais, que asseguram
flexibilidade à instituição e aos alunos para definir propostas que atendam às novas
demandas com especificidad regionais, locais e indviduais.
II - FINALIDADES E OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO
A LDB , no artigo 35, define com clareza as finalidades do Ensino Médio:
I A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II – A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade as condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III – O aprimoramento do educando como pessoa humana , incluindo a ética e o
densenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
IV – A compreenção dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
De acordo com Acacia Kuenzer:
O tempo, o espaço e a organização pedagógica, no meu entendimento,
devem ser redimensionados, no exercício da autonomia da escola para
construir seu projeto político-pedagógico, para atender à lógica da
racionalidade revolucionária, como já tem ocorrido em escolas e em
sistemas administrados pela esquerda. E, graças às demandas por
flexibilidade, do ponto de vista do novo regime de acumulação, a atual
legislação permite múltiplas modalidades de organização, flexibilizando
tempos e espaços. O que precisamos é aprofundar esta discussão, a partir
das características e necessidades da comunidade, dos alunos e da escola,
para construir coletivamente estas novas formas, uma vez que nos
acostumamos à comodidade de pensar rigidamente em disciplinas,
conteúdos, formas de trabalho e de avaliação, orgânicos à pedagogia
taylorista/fordista, porém completamente superados pelo novo princípio
educativo, seja do ponto de vista do capital, seja do ponto de vista do
trabalho.
“De modo a desenvolver identidades autônomas capazes de usar o conhecimento de
modo transdisciplinar para criar soluções novas com rapidez para as novas situações que
a realidade do trabalho e das relações colocam para o homem cotidianamente.”
2.1 – O ENSINO MÉDIO FORMA PARA AS MUDANÇAS NO MUNDO DO
TRABALHO E AS NOVAS DEMANDAS DE EDUCAÇÃO
As profundas modificações que têm ocorrido no mundo do trabalho trazem novos
desafios para a educação. O capitalismo vive um novo padrão de acumulação decorrente
da globalização da economia e da reestruturação produtiva, que passa a determinar um
novo projeto educativo para os trabalhadores, independentemente da área, das
atribuições ou do nível hierárquico em que atuem.
Como resposta às novas exigências de competitividade que marcam o mercado
globalizado a exigir cada vez mais qualidade com menor custo, a base técnica de
produção fordista, que dominou o ciclo de crescimento das economias capitalistas no pós
2ª guerra até o final dos anos sessenta, vai aos poucos sendo substituída por um
processo de trabalho resultante de um novo paradigma tecnológico apoiado
essencialmente na microeletrônica, cuja característica principal é a flexibilidade. Este
movimento, embora não seja novo, uma vez que se constitui na intensificação do
processo histórico de internacionalização da economia, reveste-se de novas
características, posto que assentado nas transformações tecnológicas, na descoberta de
novos materiais e nas novas formas de organização e gestão do trabalho.Dada a nova
lógica do processo produtivo em desenvolvimento será que não .... de modo a
desenvolver identidades autônomas capazes de usar o conhecimento de modo
transdisciplinar para criar soluções novas com rapidez para as novas situações que a
realidade do trabalho apresenta.
2.2 - OBJETIVOS DO ENSINO MÉDIO
As e objetivos do Ensino Médio se resumem no compromisso de educar o jovem
para participar plítica e produtivamentedo mundo das relações sociais concretas com
comportamento ético e o compromisso político , através do desenvolvimento da
autonomia intelectual e da autonomia moral.
O Projeto Político Pedagógico da Escola, deve possibilitar a cada aluno , ao longo de
sua vida:
Aprender permanentemente;
Refletir críticamente;
Agir com responsabilidade individual e coletiva;
Comportar-se de forma solidária;
Acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; e sócio-histŕicos;
Ter outopia, a orientar a construção de seu projeto de vida e de sociedade.
Essa concepção que toma o trabalho como práxis humana para dfinir a indentidade
do Ensino Médio a partir da concepção de educação técnologica.
2.3 - A FUNÇÃO SOCIAL DO ENSINO MÉDIO
Independentemente de sua origem de classe social, é preciso destacar o papel da
escola pública na construção de uma proposta pedagógica que propicie situações de
aprendizagem variadas e significativas aos seus estudantes, de modo geral pauperizados
economicamente, em consequência , pauperizados cultural e socialmente.
· Aluno é sujeito e objeto no processo de socialização do conhecimento
historicamente produzido.
· A formação humana é o principal objetivo da construção da identidade escolar,
segundo seus atores sociais.
Art.35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três
anos, terá como finalidade:
I- a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino
fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
II- a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar
aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de
ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;
III- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico;
IV- a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos
produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Art. 36. O currículo do ensino médio observerá [...] as seguintes diretrizes:
I - destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da
ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da
cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento
e exercício da cidadania. (2007, p.25)
III – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
2.1 Escola/Colégio: Estadual Olavo Bilac – Ensino Fundamental e Médio
2.2 – Município: Amaporã
Código: 0090
2.3 - Depedência Administrativa: Estadual
Código:41000269
2.4 – N.R.E: Paranavaí
Código 22
2.5 – Entidade mantededora: SEED, Secretaria de Estado da Educação
2.6 – Ato de organização de Funcionamento da Escola/Colégio
Resolução nº. 2744/82 de 22/11/1982
2.7 – Ato de Reconhecimento da Escola/Colégio:
Resolução nº. 3377/83 de 24/10/1983
2.8 – Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar nº. 136/2003
3.1. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO:
➢ Ensino Fundamental – 6º/9º Anos
➢ Ensino Médio
➢ Salas de Recursos /Educação Epecial
➢ Salas Multifuncionais
➢ Salas de Apoio a Aprendizagem:
Contra–Turno de Matemática
Contra – Turno de Português
– ACCC – Atividades Curriculares de Contra-Turno:
Hora Treinamento
Mini Hand
Horta Escolar
Segundo Tempo
3.2– QUADRO GERAL DE FUNCIONÁRIOS
Nº de Turmas: 31
Nº de Alunos:759
Nº de Professores:33
Nº de Pedagogos : 04
Nº de Agentes Educacionais I: 05
Nº de Agentes Educacionais II: 09
N º de Dieretores: 01
Nº de Vice Diretores: 01
3.3– TURNOS DE FUNCIONÁRIOS:
Matutino
Vespertino
Noturno
3.4 – AMBIENTES PEDAGÓGICOS:
Salas de Recursos
Laboratório de Ciências
Laboratório de Informática
Auditório
Salas de Apoio
Biblioteca
Quadra de Esportes
3.5 – ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR:
Anos
IV – ORGANIZAÇÃO CURRÍCULAR:
Disciplinas
4.1 – COMO SÃO OFERTADOS OS ESTUDOS DAS DISCIPLINAS:
Interdisciplinar
4.2– AVALIAÇÃOFORMAS DE REGISTROS:
Notas
4.3 – PERIODICIDADE DA AVALIAÇÃO:
Bimestral
V - ESTRATÉGIAS PARA ARTICULAÇÃO ESCOLA FAMĹIA/COMUNIDADE:
Reuniões Bimestrais
Atendimento Individualizado
Palestras
Comemorações
Festividades
5.1 – INSTÃNCIAS COLEGIADAS:
Grêmio Estudantil
Conselho de Classe
APMF
5.2 – NÍVEIS E MODALIDADES DE ENSINO
➢ Ensino fundamental
➢ Ensino médio
➢ Educação especial
➢ Mais educação – escola integral
➢ N º de Alunos do EF e EM = 759
MATRIZ CURRICULAR – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
5.3- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – MANHÃ
NRE: 22 - Paranavaí MUNICÍPIO: 0090 - AmaporãESTABELECIMENTO: 00119 – CE Olavo Bilac-EFMENDEREÇO: Rua São Paulo, 52TELEFONE: 44-34371163ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º anoTURNO: Manhã MÓDULO: 40 SemanasANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea
BASE
NACION
AL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2Ciências 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso * 1 1Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4
Subtota 23 23 23 23
PARTE
DIVERSI
FICADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2
Subtota
l 2 2 2 2
Total
Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
NRE: 22 - Paranavaí MUNICÍPIO: 0090 - AmaporãESTABELECIMENTO: 00119 – CE Olavo Bilac-EFMENDEREÇO: Rua São Paulo, 52TELEFONE: 44-34371163ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
5.4- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL - TARDE
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º anoTURNO: Tarde MÓDULO: 40 SemanasANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea
BASE
NACION
AL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2Ciências 3 3 3 4Educação Física 3 3 3 2Ensino Religioso * 1 1Geografia 3 3 4 3História 3 3 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4
Subtota 23 23 23 23
PARTE
DIVERSI
FI-CADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2
Subtota
l 2 2 2 2
Total
Geral 25 25 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
5.5- MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL – NOITE
NRE: 22 - Paranavaí MUNICÍPIO: 0090 - AmaporãESTABELECIMENTO: 00119 – CE Olavo Bilac-EFMENDEREÇO: Rua São Paulo, 52TELEFONE: 44-34371163ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º AnoTURNO: Noite MÓDULO: 40 SemanasANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: Simultânea
BASE
NACION
AL
COMUM
DISCIPLINAS / ANOS6º 7º 8º 9º
Arte 2 2 2 2Ciências 3 3 3 3Educação Física 3 3 3 3Ensino Religioso * 1 1Geografia 4 3 4 3História 3 4 3 4Língua Portuguesa 4 4 4 4Matemática 4 4 4 4
Subt 24 24 23 23
PARTE
DIVERSI
FI-CADA
L.E.M. – Inglês 2 2 2 2
Subt
otal 2 2 2 2
Total
Geral 26 26 25 25 Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9394/96.
*Ensino Religioso - Disciplina de matrícula facultativa.
5.6 - MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – MANHÃ
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
NUCLEO: 22 – PARANAVAÍ MUNICIPIO: 0090 – AMAPORÃ
ESTAB.: 00119 – OLAVO BILACENT. MANTEN.: GOVERNO DO ESTADO
DO PARANÁ
CURSO: 009 – ENSINO
MEDIO TURNO: MANHÃ
ANO IMPLANT.: 2011
SIMULTÂNEA
MÓDULO: 40
SEMANAS
DISCIPLINAS
/SÉRIE 1 2 3 BNC
BNC
ARTE 2 2 BIOLOGIA 2 2 2 EDUCAÇÃO FISICA 2 2 2 FILOSOFIA 2 2 2 FISICA 2 2 2 GEOGRAFIA 2 2 2 HISTORIA 2 2 2 LINGUA PORTUGUESA 2 2 4 MATEMÁTICA 3 3 3 QUÍMICA 2 2 2 SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23 PD
PD
L.E.M. - ESPANHOL 4 4 4 L.E.M. - inglês 2 2 2
SUB-TOTAL 6 6 6 TOTAL GERAL 29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* DISCIPLINA DE MATRICULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO
CONTRÁRIO NO CELEM.
5.7 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO – NOITE
SECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO
NUCLEO: 22 – PARANAVAÍ MUNICIPIO: 0090 – AMAPORÃ
ESTAB.: 00119 – OLAVO BILACENT. MANTEN.: GOVERNO DO
ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 009 –
ENSINO MEDIO
TURNO:
NOITE
ANO IMPLANT.: 2011
SIMULTÂNEA
MÓDULO: 40
SEMANAS
DISCIPLINAS /
SÉRIE 1 2 3 BNC
BNC
ARTE 2 2 BIOLOGIA 2 2 2 EDUCAÇÃO FISICA 2 2 2 FILOSOFIA 2 2 2 FISICA 2 2 2 GEOGRAFIA 2 2 2 HISTORIA 2 2 2 LINGUA PORTUGUESA 2 2 4 MATEMÁTICA 3 3 3 QUÍMICA 2 2 2 SOCIOLOGIA 2 2 2
SUB-TOTAL 23 23 23 PD
PD
L.E.M. - ESPANHOL 4 4 4 L.E.M. - inglês 2 2 2
SUB-TOTAL 6 6 6 TOTAL GERAL 29 29 29
NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96* DISCIPLINA DE MATRICULA FACULTATIVA OFERTADA NO TURNO
CONTRÁRIO NO CELEM.
VI- CURRICULO DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
6.1- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE ARTE -ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO
Apresentação
No Ensino Fundamental e o Ensino Médio começa o processo de aproximação do
educando com o universo artístico, sob a forma de aprendizagem sistematizada ao
desenvolverem afazeres artísticos, e por meio das linguagens e códigos da musica, artes
visuais, dança e teatro. Estudar arte, é o dialogo com o nosso olhar, é entrar em contato
com o nosso lado mais humano, é romper com o ritmo mecanizado que a vida
contemporânea esta tomando.
Visando pensar o aluno como um sujeito histórico e social a Disciplina de Arte do
Ensino Fundamental tem como elementos basilares: Arte e Linguagem; percepção, leitura
e interpretação de signos verbais e não verbais manifestos em bens materiais (bens
físicos) e imateriais (praticas culturais coletivas). Arte e Cultura: identidade, herança
cultural, diversidade, cultura de massa e indústria cultural.
A arte, compreendida como área de conhecimento, apresenta relações com a
cultura por meio de manifestações expressas em bens materiais e imateriais. A
linguagem, na construção do conhecendo em arte, passa a ser compreendida como o elo
de ligação entre o conteúdo do sujeito e a cultura em suas diversas produções e
manifestações artísticas.
A partir das concepções da Arte e de seu ensino articulado com a cultura e a
linguagem permite ainda visualizar com maior amplitude o objeto de estudo da disciplina
de arte que é composto pelos conhecimentos.
1) Estético;
2) Artístico;
1. Conhecimento Artístico – O conhecimento do fazer artístico e do processo
criativo. São as formas de organização e estruturação do trabalho artístico.
2. Conhecimento contextualizado – O contexto é o conhecimento estático e
artístico do aluno e da comunidade em que está inserido e sua relação com o
conhecimento sistematizado em arte. Outra dimensão do contexto e o estudo de origem
histórica e social do conhecimento especifico da arte. Este contexto deve ser
compreendido como resultado de experiências sociais dos sujeitos históricos produtores
do conhecimento.
Norteador pelo conjunto desses campos conceituais, a construção do
conhecimento em arte se efetiva na inter-relação de saberes que se concretiza na
experiênciação estética por meio da percepção, da analise, da criação/produção e da
contextualização histórica.
Objetivos Gerais
Proporcionar ao aluno, o acesso democrático aos bens culturais presente na
sociedade;
Despertar no aluno o interesse pela pesquisa e aprofundamento sobre o estudo
da cultura popular, buscando o reconhecimento de sua identidade nas suas relações
com a escola e a sociedade;
Ressaltar a importância de uma ação educacional no sentido de formar cidadão
do mundo, sem perder suas raízes culturais, aceitar a mundialização da cultura sem
renunciar a sua própria cultura;
Ampliar o repertorio cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos,
artísticos e contextualizados, aproximando – o do universo cultural da humanidade nas
suas diversas representações;
Desenvolver com os alunos por meio de atividades de experimentação das
possibilidades de movimento, de improvisação, de composições coreográficas e de
processos de criação/recriação e repertórios.
Despertar a criatividade, sensibilidade e originalidade na leitura e na
interpretação das produções e manifestações artísticas.
Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental e Médio
Ensino Fundamental
6º Ano
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superficie
Volume
Cor
Luz
Àrea Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Teatro:
Personagens: expressões corporais
Vocais
Teatro:
Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Dança:
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
7º Ano
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Área Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Teatro:
Personagens: expressões corporais
Vocais
Teatro:
Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Dança:
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
8º Ano
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Área Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Teatro:
Personagens: expressões corporais
Vocais
Teatro:
Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Dança:
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
9º Ano
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Área Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Teatro:
Personagens: expressões corporais
Vocais
Teatro:
Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Dança:
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Ensino Médio
1º Ano
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Área Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Teatro:
Personagens: expressões corporais
Vocais
Teatro:
Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Dança:
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
2º Ano
Artes visuais
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Área Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Teatro:
Personagens: expressões corporais
Vocais
Teatro:
Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Dança:
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
3º Ano
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Área Música
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Teatro:
Personagens: expressões corporais
Vocais
Teatro:
Personagens: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais.
Ação
Espaço
gestuais e faciais.
Ação
Espaço
Dança:
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
METODOLOGIA
LINGUAGENS ARTISTICAS – desdobrando – se em conteúdos
específicos em cada uma delas. O artista/ autor organiza esses elementos da (s)
linguagem(s), visando a criação artística gerando signos que, possibilitem a
interpretação para o espectador/fluidor. Esses elementos são a matéria – prima para a
construção do conhecimento estético e alguns deles apresentam como ponto comum
entre as linguagens. O ritmo, harmonia, a simetria, a tonalidade e a intensidade que
podem ser observados em pinturas, em musica, em encenações teatrais e em
composições coreográficas. O conhecimento dos elementos básicos da linguagem
tomados pelo professor como conteúdos de arte, permitirá ao aluno a leitura e a
interpretação das produções/manifestações, a elaboração de trabalhos e o
estabelecimento de relações entre esses conhecimentos e o seu dia – a – dia.
PRODUÇÕES/MANIFESTAÇÕES ARTISTICAS – esse conteúdo
estruturante também vai estar presente em todas as linguagens artísticas, configurando
–se na organização e articulação dos elementos básicos das mesmas na forma de
composição, improvisação ou interpretação nas produções/manifestações percebidas
pelos sentidos humanos. As pinturas, as instalações, as esculturas, as danças da
tradição, as danças clássicas ou modernas, a tragédia, a comedia, as canções
populares, as sinfonias e as demais são compostas a partir da organização internacional
ou não de elementos básicos, quer por artes visuais, coreógrafos, dramaturgos,
compositores e na tradição histórica (manifestações populares).
ELEMENTOS CONTEXTUALIZADOS – ampliam e aprofundam a
apreensão do objeto de estudos. Abrangem a contextualização histórica (social, política,
econômica e cultural) autores/artistas, os gêneros, os estilos, as técnicas, as varias
correntes artísticas e as relações identitárias (local/regional/global) tanto do autor como
do aluno com a obra. Esse processo de desconstrução desenvolve um senso critico que
permite ao aluno leituras mais amplas a respeito do objeto de estudo e da realidade.
Esse conteúdo estruturante estará permeando a pratica pedagógica do professor em
todas as línguas artísticas, ao mesmo tempo em que constrói.
Avaliação/ Recuperação
A avaliação em arte acontecera no método diagnostico e processual. Por
meio de uma avaliação efetiva individual e do grupo, com vários instrumentos de
verificação, como o diagnostico inicial o acompanhamento da aprendizagem no percurso
e no final de trabalhos artísticos pesquisas, provas teóricas, praticas, seminário, relatório,
apreciação e debate e outros.
A recuperação acontecera paralelamente a cada conteúdo realizado quando
houver alunos apresentarem defasagem no conteúdo trabalhado através de atividades
significativas, por meio de procedimentos didático-metodologicos diverficados;
A recuperação será realizadas por todos alunos da turma, dando a
oportunidade maior assimilação dos conteúdos, sendo que prevalecera á maior media
adquirida pelo educando nos organismos avaliativos de cada conteúdo.
BIBLIOGRAFIA
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte
para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação do. Departamento de Ensino Médio.
LDP: Livro Didático Público de Arte. Curitiba: SEED-PR, 2006.
6.2- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE MATEMÁTICA-
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO
Historicamente vimos que a Matemática é uma disciplina que direciona para a
compreensão do mundo, a vida usa dela em todos os seus aspectos como instrumento
para atender as necessidades atuais e acompanhar a evolução do homem em todo o
decorrer da história nas suas descobertas, pesquisas, estudos, enfim ela faz parte do elo
que une a sociedade política, social, cultural e econômica.
No século VI a.C. foi abordada de maneira abstrata tentando encontrar resposta
sobre a origem do mundo, no século V a.C., os sofistas queriam a formação do homem
político, incluindo a mesma nos círculos de estudo no século XV d.C., seu ensino foi
voltado para atividades práticas devido ao avanço das navegações, atividades ligadas ao
comércio, geografia, astronomia, artes de navegação, da medicina e da guerra, no século
XVIII se revolta aos processos de industrialização e até os dias de hoje nas formações
universitárias, na medicina, na evolução dos computadores, no desenvolvimento aéreo
espacial, enfim, ela nos faz interferir no mundo e não apenas existir nele.
Como disciplina interage em torno de conteúdos estruturantes como Números e
Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação que se
abrem a conteúdos específicos, contribuindo para a interação:
aluno/professor/escola/comunidade escolar/ sociedade... mundo, levando-se em
consideração todo um conjunto etníco-cultural e histórico, contribuindo para a formação
de um cidadão crítico, consciente para usufruir seus direitos e exigi-los quando
necessário, pois objetiva à interdisciplinaridade permitindo que o aluno compreenda as
práticas do dia a dia, buscando a solução dos diversos problemas através de análises,
pesquisas, discussões nas mais diversas áreas para se chegar ao consenso do bem
comum.
Como os números estão articulados com os outros conteúdos matemáticos é de
suma importância que os Números e a Álgebra sejam bem compreendidos, para que se
possa analisar e descrever relações em vários contextos onde se situam as abordagens
matemáticas.
Da mesma forma, o Ensino Fundamental permeado pelos conjuntos numéricos,
que podem ser abordados por meio de noção preliminares de classificação e seriação
permite ao aluno estabelecer relação de agrupamentos, perceber a inclusão de classes,
compreender as bases de contagem, associação de números, a conservação de
quantidade, levando o aluno a ter conhecimento da linguagem matemática.
O conteúdo de Grandezas e Medidas facilita o diálogo entre as pessoas, Estados e
diferentes países. No que diz respeito a este assunto, é necessário para que o aluno
relacione os conteúdos ao seu cotidiano, principalmente, a tecnologia.
O uso das medidas como elementos é essencialmente a de medir e comparar. Pode-
se tomar como a unidade de medida, partes do corpo e compará-las, verificando o
número de vezes que essa unidade cabe no objeto a ser medido. Essa idéia pode ser
trabalhada em várias situações que envolvam o aluno.
A Geometria tem um espaço como referência. Para a resolução de problemas, o
aluno é exposto a situações em que precisa olhar, avaliar e interpretar a realidade,
discutir, questionar e compreender limites e valores.
Em relação as Funções é importante que o aluno perceba que elas estão presentes nas
diversas áreas do conhecimento e modelam matematicamente situações que ajudam o
homem em suas atividades.
É imprescindível que, quando abordado o Conteúdo Estruturante Funções, o aluno
compreenda a relação de dependência entre duas grandezas e a relação das funções
com a Álgebra, o que permite a solução de problemas que envolvem números não
conhecidos.
No que se refere ao tratamento da informação: para interpretar e entender diversas
informações obtidas nos diferentes meios de comunicação é importante usar diferentes
instrumentos de tratamento de informação. Os estudos sobre Estatística, Probabilidade,
Análise Combinatória e Matemática Financeira, formam os conteúdos específicos
relativos ao Tratamento da Informação. Pretende-se que o aluno analise, opine, conclua,
perceba regularidades e irregularidades e compreenda o contexto científico e social,
associados à classe afro-descendente.
A Matemática engloba vários saberes.
A Educação Matemática centra-se na prática pedagógica. Outra finalidade é a
construção de valores e atitudes de natureza diversa. Há necessidade de entender que a
prática docente não pode ser autoritária.
O ensino da Matemática trata da construção do conhecimento da matemática sob
uma visão histórica de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos
e reconstruídos também influenciando na formação do pensamento humano e na
produção de sua existência, por meio das idéias e das tecnologias. A efetivação da
Educação Matemática requer um professor interessado em desenvolver-se intelectual e
profissionalmente e em refletir sobre a sua prática para se tornar um Educador
Matemático e um pesquisador em contínua formação. É necessário considerar que a
Educação Matemática almeja um ensino que possibilite aos estudantes análise,
discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias.
Sabemos que o Brasil resultou de um encontro de raças. Somos um país mestiço
ou, como preferem alguns, pluriétnico. Deste encontro, somos quase todos de uma
maneira ou de outra, afro-descendentes ou afro-brasileiro. Assim trabalharemos a história
da cultura afro-descendentes considerando a étnico-cultura de acordo com a Lei
10.639/2003 e Lei 9.395/96.
OBJETIVOS
A necessidade de se ensinar o conhecimento, leva à necessidade de
modificá-lo, numa transposição didática necessária a modificar o saber para que este se
transforme em objeto de ensino significativo.
Compreender a cidadania como participação social e política, assim como
exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes
de solidariedade, cooperação e repúdio ás injustiças, respeitando o outro é exigindo para
si o mesmo respeito.
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual, característico da
Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade, o espírito de
investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver problemas.
Estabelecer relações entre a Matemática e a realidade social e física.
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las
e avaliá-las criticamente.
Resolver situações-problemas, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formas de raciocínio matemático em geral.
Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e
apresentar resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso
da linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações
matemáticas.
Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e
outras áreas de conhecimento.
Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos
matemáticos, desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções.
Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente
na busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou
não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e
aprendendo com eles.
Manter uma relação positiva com o aprendizado matemático.
Valorizar o conhecimento matemático.
Iniciar uma educação tecnológica.
CONTEÚDOS 6º ANO
Números e Álgebra
Sistemas de Numeração decimal e não-decimal;
Conjunto dos Números Naturais;
As seis operações fundamentais;
Números fracionários (leitura e escrita)
Grandezas e Medidas
Transformações de Unidades de medida de massa, capacidade, comprimento e
tempo;
Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de
problemas algébricos.
Geometrias
Classificação, nomenclatura e planificação dos sólidos geométricos e figuras
planas;
Desenho geométrico com uso de régua e compasso;
Ângulos, polígonos e circunferências;
Construção de representação no espaço e no plano.
Tratamento da Informação
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos.
Porcentagem.
CONTEÚDOS 7º ANO
Números e Álgebra
Conjunto dos Números Inteiros e Racionais;
As seis operações e suas inversas dentro do conjunto dos racionais;
Sistemas de numeração não decimal;
Noção de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição;
Noções de proporcionalidade e Grandezas diretamente e inversamente
proporcionais;
Expressões Numéricas;
Equações.
Grandezas e Medidas
Medidas de temperatura;
Medidas de massa, volume e capacidade com resoluções de problemas;
Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo;
Geometrias
Construção e representação no espaço e o plano;
Planificação de sólidos geométricos;
Tratamento da Informação
Coleta, organização e descrição de dados;
Médias, moda e mediano;
Leitura e interpretação de dados por meio de tabelas, gráficos, dados, etc.
CONTEÚDOS 8º ANO
Números e Álgebra
Geometrias
Ângulos, polígonos e circunferências;
Medida de massa, capacidade, comprimento e tempo;
Conjunto dos Números Reais;
As seis operações e suas inversas no conjunto dos números reais;
Transformação de números fracionários (números Reais);
Equações do 1º grau;
Monômios;
Polinômios e casos notáveis;
Fatoração;
Expressões algébricas;
Sistemas de equações do 1º grau.
Grandezas e Medidas
Geometrias
Ângulos, polígonos e circunferências;
Medida de massa, capacidade, comprimento e tempo;
Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo;
Perímetros, área, volume com álgebra;
Triângulos quaisquer (altura, mediana, congruência e bissetriz);
Triângulos, circunferência, círculos (relações métricas);
Capacidade e volume e suas realidades;
Diagonais.
Geometrias
Ângulos, polígonos e circunferências;
Medida de massa, capacidade, comprimento e tempo;
Classificação de triângulos;
Estudo de triângulos, quadriláteros, circunferências e círculo;
Noções de Geometria Espacial;
Representação geométrica de Produtos Notáveis;
Médias;
Plano Cartesiano.
Tratamento da Informação
Coleta de dados, organização e interpretação;
Leitura e representação de dados por meio de tabelas, gráficos, entre outros;
Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e histogramas.
CONTEÚDO 9º ANO
Números e Álgebra
Conjuntos Numéricos;
As seis operações e suas inversas;
Transformação de números fracionários;
Expressões numéricas;
Juros e porcentagens nos seus diferentes processos algébricos;
Potenciação e Radiciação;
Equação do 2º grau.
Equações Irracionais e Biquadradas.
Grandezas e Medidas
Trigonometria no triângulo retângulo;
Congruência e semelhança de figuras planas (Teorema de Talles);
Triângulo Retângulo – Relações métricas e teorema de Pitágoras;
Triângulos quaisquer (relações trigonométricas);
Poliedros regulares e suas relações métricas;
Transformação de unidade de medidas, massa, capacidade.
Geometrias
Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não euclidiana;
Condições de paralelismo e perpendicularidade;
Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos com cálculos;
Representação cartesiana e confecção de gráficos;
Interpretação Geométrica de equações;
Estudos dos poliedros de Platão;
Círculo e cilindro;
Construção de polígonos inscritos em circunferências;
Semelhança e diferenças de polígonos;
Geometria Projetiva.
Funções
Funções (1º grau, 2º grau)
Tratamento de Informação
Coleta, organização e descrição de dados;
Leitura, interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas,
diagramas, quadros e gráficos;
Estudo dos diferentes gráficos;
Noções de probabilidade;
Regra de três composta.
METODOLOGIA
Podem ser feitos trabalhos em grupos. Deverá ser usada a resolução de problemas
buscando alternativas e soluções. Poderá apropriar-se Modelagem Matemática. Utilizar
de práticas com materiais concretos, podendo confeccionar alguns dos materiais.
A metodologia adotada deverá permitir ao aluno obter senso crítico, relacionar-se
socialmente, tornando-se pessoas autônomas e fazendo com que a aprendizagem seja
significativa.
No uso de Mídias Tecnológicas apropriarem-se dos computadores, aparelhos de
som, TV, retroprojetor, CD-ROM, jogos, revistas, fotos, jornais, transparências permitindo
aos alunos aproximarem-se das tecnologias disponíveis.
No que refere-se a história da matemática desenvolver o interesse pela disciplina
compreendendo-a mais. Quanto a Etno-matemática levar em conta os saberes dos
alunos, as raízes culturais deles, as suas individualidades, valorizando-os.
A metodologia usada deverá ser feita de maneira a ligar os conteúdos estruturantes
específicos entre si. Devem-se respeitar as condições dos alunos, sua realidade. Poderão
se usar fotos, revistas, jornais permitindo aos alunos reflexões sobre os conteúdos
havendo interdisciplinaridade.
AVALIAÇÃO
A avaliação no ensino de matemática deve contemplar os diferentes momentos do
processo de ensino aprendizagem, e sendo coerente com a proposta pedagógica da
escola e com a metodologia utilizada pelo professor, servindo como instrumento de
orientação para o professor na sua condução de sua prática docente e não como forma
de reter alunos, considerando a relação do aluno com o assunto abordado, o significado
desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele. Segundo o matemático D.
Ambrósio; que a avaliação não pode ser fundamentada apenas como seleção,
classificação, reprovação ou aprovação de indivíduos para isto ou aquilo, a
responsabilidade do professor vai bem além, trabalhando os conteúdos (números,
operações, medidas, geometria e tratamento da informação) de forma não linear,
proporcionando ao aluno a possibilidade de desenvolver a capacidade de observar,
pensar, estabelecer relações, analisar, interpretar, estimar, justificar, argumentar, verificar,
generalizar, concluir e abstrair, considerando não só o resultado pronto e acabado, mas
observar os procedimentos que o aluno usou para chegar ao resultado, como construir tal
resultado e reconhecer que raciocínio usou, lógico que o professor deverá promover um
ensino contextualizado para a formação dos conceitos, a fim de possibilitar ao aluno o
entendimento da matemática.
É essencial que o professor estabeleça critérios de avaliação claros e observe os
resultados para que realize intervenções no processo ensino-aprendizagem, sempre que
necessário.
O professor em sua prática poderá fazer uso de recursos metodológicos variados,
tais como: modelagem matemática, etno-matemática, resolução de problemas, trabalho
individual e em grupo, cooperação, respeito mútuo, escrita e oral, história da matemática
e desenvolvimento de projetos que aproximem a teoria e a prática, para que o aluno
possa associar o conhecimento matemático aos diversos contextos sociais, históricos,
culturais, levando em consideração valores éticos morais, estéticos e humanos
associados aos conteúdos qualitativos e quantitativos, usando a matemática como
elemento capaz de ajudar a solucionar os problemas apresentados pela sociedade.
BIBLIOGRAFIA
- BARBOSA, J. C. Modelagem e matemática e os professores; a questão da formação.
Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p.5-23, 2001.
- BORBA, M C. Tecnologias informáticas na educação matemáticas e reorganização do
pensamento. In BICUDO, M. A.(org). Pesquisa em Educação Matemática: concepção e
perspectiva. São Paulo: UNESP, 1.999.p.285-295.
- Coleção: A Conquista da Matemática: A Mais Nova: F.T.D.S.A. Giovanni Castrucci,
Giovanni Jr. São Paulo, 2002.
- D’ AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n.2,
ano II, p. 15-19, mar. 1.989.
- Diretrizes Curriculares de Matemática. SEED – PR
- GIOVANNI, José Ruy. Matemática fundamental, 2º grau: volume único/José Ruiz
Giovanni, José Roberto Bonjano, José Ruy Giovanni Jr. – São Paulo: FTD, 1994.
- GUELLI, Oscar. Uma aventura do pensamento. Edição Reformulada São Paulo: Ática,
2000.
- Orientações curriculares (Departamento de Ensino Médio) da Semana Pedagógica de
Fevereiro/2006 – Matemática.
- Parâmetros Curriculares Nacionais, Matemática. Brasília, 1998.
- VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
- GIOVANNI JÚNIOR, José Ruy; CASTRUCCI, Benedicto. A conquista da matemática,
6º ano. Ed. renovada. São Paulo: FTD, 2009.
- IMENES, Luiz Márcio; LELLIS, Marcelo. Matemática. 1ª ed. São Paulo: Moderna, 2009.
6.3 - PROPOSTA CURRICULAR MATEMÁTICA
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO
Historicamente vimos que a Matemática é uma disciplina que direciona para a
compreensão do mundo, a vida usa dela em todos os seus aspectos como instrumento
para atender as necessidades atuais e acompanhar a evolução do homem em todo o
decorrer da história nas suas descobertas, pesquisas, estudos, enfim ela faz parte do elo
que une a sociedade política, social cultural e econômica.
No século VI a.C. foi abordada de maneira abstrata tentando encontrar resposta
sobre a origem do mundo, no século V a.C., os sofistas queriam a formação do homem
político, incluindo a mesma nos círculos de estudo do século XV d.C., seu ensino foi
voltado para atividades práticas devido ao avanço das navegações, atividades ligadas ao
comércio, geografia, astronomia, artes de navegação, da medicina e da guerra, no século
XVIII se revolta aos processos de industrialização e até os dias de hoje nas formações
universitárias, na medicina, na evolução dos computadores, no desenvolvimento aéreo
espacial, enfim, ela nos faz interferir no mundo e não apenas existir nele.
Como disciplina interage em torno de conteúdos estruturantes como Números e
Álgebra, Grandezas e Medidas, Geometrias, Funções e Tratamento da Informação que se
abrem a conteúdos específicos, contribuindo para a interação:
aluno/professor/escola/comunidade escolar/ sociedade... mundo, levando-se em
consideração todo um conjunto etno-cultural e histórico, contribuindo para a formação de
um cidadão crítico, consciente para usufruir seus direitos e exigi-los quando necessário,
pois objetiva à interdisciplinaridade permitindo que o aluno compreenda as práticas do dia
a dia, buscando a solução dos diversos problemas através de análises, pesquisas,
discussões nas mais diversas áreas para se chegar ao consenso do bem comum.
Como os números estão articulados como os outros conteúdos matemáticos é de
suma importância que os Números e a Álgebra sejam bem compreendidos, para que se
possa analisar e descrever relações em vários contextos onde se situam as abordagens
matemáticas.
Da mesma forma, o Ensino Fundamental e o Médio permeado pelos conjuntos
numéricos, que podem ser abordados por meio de noção preliminares de classificação e
seriação permite ao aluno estabelecer relação de agrupamentos, perceber a inclusão de
classes. Compreender as bases de contagem, associação de números, a conservação de
quantidade, levando o aluno a ter conhecimento da linguagem matemática.
É imprescindível que, quando abordado o Conteúdo Estruturante Funções, o aluno
compreenda a relação de dependência entre duas grandezas e a relação das funções
com a Álgebra, o que permite a solução de problemas que envolvem números não
conhecidos.
No que se refere ao tratamento da informação: para interpretar e entender diversas
informações obtidas nos diferentes meios de comunicação é importante usar diferentes
instrumentos de tratamento de informação. Os estudos sobre Estatística, Probabilidade,
Analise Combinatória e Matemática financeira, foram os conteúdos específicos relativos
ao Tratamento de Informação. Pretende-se que o aluno analise, opine, conclua, perceba
regularidades e irregularidades e compreenda o contexto cientifico e social, associados à
classe afrodescendente.
A matemática engloba vários saberes. A Educação Matemática centra-se na
prática pedagógica. Outra finalidade é a construção de valores e atitudes de natureza
diversa. Há necessidade de entender que a prática docente não pode ser autoritária.
O ensino da matemática trata da construção do conhecimento da matemática sob
uma visão histórica de modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos
e reconstruídos também influenciando na formação do pensamento humano e na
produção de existência, por meio das ideias e das tecnologias. A efetivação da Educação
Matemática requer um professor interessado em desenvolver-se intelectual e
profissionalmente e em refletir sobre a sua prática para se tornar um Educador
Matemático e um pesquisador em contínua formação. É necessário considerar que a
Educação Matemática almeja um ensino que possibilite aos estudantes analise,
discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias.
Sabemos que o Brasil resultou de um encontro de raças. Somos um país mestiço
ou, como preferem alguns, pluriétnico. Deste encontro, somos quase todos de uma
maneira ou de outra afrodescendentes ou afro-brasileiros. Assim trabalharemos a historia
da cultura afrodescendente considerando a étnico-cultura de acordo com a Lei
10.639/2003 e Lei 9.395/96.
Objetivos
A necessidade de se ensinar o conhecimento, leva à necessidade de modifica-lo,
numa transposição didática necessária a modificar o saber para que este se
transforme em objeto de ensino significativo.
Compreender a cidadania como participação social e politica, assim como exercício
de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de
solidariedade, cooperação e repúdio ás injustiças, respeitando o outro é exigindo
para si o mesmo respeito.
Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e
transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,
característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a curiosidade,
o espirito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver
problemas.
Estabelecer relações entre a Matemática e a realidade social e física.
Selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e avalia-
las criticamente.
Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,
desenvolvendo formar de raciocínio matemático em geral.
Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar
resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da
linguagem oral e estabelecendo relações entre elas e diferentes representações
matemáticas.
Estabelecer conexões entre tema matemáticos de diferentes campos e outras áreas
de conhecimento.
Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,
desenvolvendo a autoestima e a perseverança na busca de soluções.
Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na busca
de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais ou não
na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e
aprendendo com eles.
Manter uma relação positiva com o aprendizado matemático.
Valorizar o conhecimento matemático.
Iniciar uma educação tecnológica.
CONTEÚDOS
1º ANO
1º BIMESTRE
Conjuntos numéricos
Introdução
Números naturais, números inteiros, números racionais e números reais
Potenciação e radiciação do conjunto dos números reais
Introdução
Potenciação com expoentes naturais e inteiros
Radiciação no conjunto dos números reais
Teoria dos conjuntos
Introdução
Ideias de conjuntos, subconjuntos, operações entre conjuntos
2º BIMESTRE
Sistema de coordenadas cartesianas
Introdução
Eixo real, plano cartesiano
Trigonometria no triângulo retângulo
Introdução
Razões trigonométricas no triângulo retângulo e cálculo de razões trigonométricas
Trigonometria em um triângulo qualquer
Lei dos senos e cossenos
Funções
Introdução
Definição de função
Representação gráfica no plano cartesiano
3º BIMESTRE
Função a fim
Sinal da função afim, função linear e proporcionalidade
Função quadrática
O gráfico de uma função quadrática, parábola e os eixos coordenadas, sinal de
uma função quadrática, vértice de uma parábola, problema de máximo e mínimo
Composição e inversão de função
Função composta, função inversa
Função logarítmica
Função exponenciais
Função modular
4º BIMESTRE
Progressão aritmética
Introdução
Sequência, progressão arit., fórmula do termo geral, soma dos termos de uma PA
Progressão geométrica
Introdução
Progressão geométrica, soma dos termos de uma PG, limites da soma dos termos
de um PG
2º ANO
1º BIMESTRE
Estatística
Introdução
Frequência, representação gráfica, medidas de tendência central, medidas de
dispersão
Geometria parte I
Introdução
Conceitos primitivos e alguns postulados, posição entre retas e planos e
perpendicularismo
Analise combinatória
Introdução
Princípio fundamental da contagem, fatorial, permutação, arranjos simples,
combinações
2º BIMESTRE
Geometria parte II
Introdução
Poliedros, relações para poliedros, prismas, calculo da medida da superfície de um
prisma
Probabilidade
Introdução
Espaço amostral, propriedade das probabilidades, adição de probabilidade,
multiplicando probabilidades
3º bimestre
Geometria – parte III
Introdução
O volume de um paralelepípedo reto-retângulo, o volume de um prisma, cilindro,
área de um cilindro, volume do cilindro
Geografia – parte IV
Introdução
Pirâmides, área da superfície de uma pirâmide, volume de uma pirâmide, cone,
calculo da área de um cone, volume do cone
4º bimestre
Introdução
Triangulo, cálculo com aproximações, fórmula do termo geral
Geometria – Parte V
Introdução
Esfera, elementos de uma esfera, volume da esfera, área da superfície da esfera
3º ANO
1º BIMESTRE
Matrizes
Introdução
Igualdade de matrizes, adição e subtração de matrizes, multiplicação de números
por matrizes, multiplicação de matrizes, matriz inversa
Determinantes
Introdução
Matrizes determinantes e sistemas lineares, teorema de Laplace
2º BIMESTRE
Geometria analítica – Parte I
Introdução
Distância entre dois pontos, ponto médio de um segmento, equação da reta,
equação da reta por dois pontos, coeficiente angular de uma reta, equação
reduzida da reta, ângulo entre duas retas
Geometria analítica – Parte II
Distância de ponto á reta, a circunferência, equação reduzida da circunferência,
equação geral da circunferência
3º BIMESTRE
Polinômios
Introdução
Valor numérico, igualdade de polinômio
Números complexos
Introdução
Igualdade de números complexos, adição e multiplicação de números complexos,
divisão de números complexos
4º BIMESTRE
Equação algébrica
Introdução
Conjunto solução de uma equação algébrica, teoremas importantes, teorema das
raízes racionais
Geometria analítica – Parte III
Introdução
Elipse, equação da elipse, hipérbole, equação da hipérbole.
METODOLOGIA
Um dos aspectos metodológicos a serem considerados no ensino das ciências em
geral diz respeito as abordagens quantitativas e as qualitativas. Deve-se iniciar o estudo
sempre pelos aspectos qualitativos e só então introduzir um tratamento quantitativo.
Em matemática, como também em outras disciplinas, a resolução de problemas é
uma importante estratégia de ensino. Os alunos, confrontados com situações-problemas,
novas, mas compatíveis com os instrumentos que já possuem ou que possam adquirir no
processo, aprendem a desenvolver estratégia de enfrentamento, planejando etapas,
estabelecendo relações, verificando regularidades, fazendo uso dos próprios erros
cometidos para buscar novas alternativas, adquirem espirito de pesquisa, aprendendo a
consultar, a experimentar, a organizar dados, a sistematizar resultados, a validar
soluções, desenvolvem sua capacidade de raciocínio, adquirem autoconfiança e sentido
de responsabilidade; e, finalmente ampliam sua autonomia e capacidade de comunicação
e de argumentação.
O que é educar para a iniciativa, pois a cidadania que se quer construir implica
participação e não se realiza na passividade.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação do aluno deve ser descrito a partir da observação
contínua de sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupo, da
elaboração de relatórios de atividades e experiências vivenciadas em classe, ou mesmo
de provas e testes que sintetizem um determinado assunto. A observação permite ao
professor obter informações tanto sobre as habilidades cognitivas como também sobre os
procedimentos utilizados pelos alunos para resolver diferentes situações-problemas e
suas atitudes em relação ao conhecimento.
A avaliação é um elemento significativo do processo ensino-aprendizagem,
envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do aluno e os princípios
que norteiam o trabalho da unidade escolar; ou seja, a avaliação vai além de
simplesmente quantificar os resultados de um processo. Cabe ao professor acompanhar,
orientar o aluno e se orientar sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu desempenho
e progredir no aprendizado da matemática.
BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, J. C. Modelagem e matemática e os professores; a questão da formação.
Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p. 5-23, 2001.
BORBA, M. C. Tecnologias informáticas na educação matemáticas e reorganização do
pensamento. In BICUDO, M. A. (org). Pesquisa em Educação Matemática: concepção e
perspectiva. São Paulo: UNESP, 1999. p. 285-295.
Coleção: A Conquista da Matemática: A Mais Nova: F.T.D.S.A. Giovanni Castrucci,
Giovanni Jr. São Paulo, 2002.
D’AMBROSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates. Rio Claro, n.2,
ano D, p.15-19, mar. 1989.
Diretrizes Curriculares de Matemática. SEED – PR
GIOVANNI, José Ruy. Matemática fundamental, 2º grau: volume único/ José Ruiz
Giovanni, José Roberto Bonjano, José Ruy Giovanni Jr. – São Paulo: FTD, 1994.
GUELLI, Oscar. Unia aventura do pensamento. Edição Reformulada São Paulo, Ática,
2000.
Orientações curriculares (Departamento de Ensino Médio) da Semana Pedagógica de
Fevereiro/2006 – Matemática.
Parâmetros Curriculares Nacionais, Matemática. Brasília, 1998.
VYGOTSKY, L. S. Pensamentos e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
GIOVANNI JÚNIOR, José RUY; CASTRUCCI, Benedicto. A conquista da matemática,
6º ano. Ed. Renovada. São Paulo: FTD. 2009.
6.4- PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO
A história da Ciência está relacionada e integrada aos processos que constituem a
própria história da sociedade humana, é fundamental considerar a evolução do
pensamento do ser humano, pois é a partir dele que a história da Ciência se constrói.
Desde de que o homem começou a se interessar pelos fenômenos à sua volta e
aprender com eles, a Ciência já estava presente, embora não apresentasse o caráter
sistematizador do conhecimento.
A Ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída,
que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e
políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et aL., 1998), portanto não existem neutralidade e
objetividade absolutas; fazer Ciências exige escolhas e responsabilidades humanas
levando-se em conta a constante transformação.
O ensino de Ciências se justifica ao fato de ter proporcionado grandes alterações na
sociedade, tanto no modo de pensar como de agir sobre o mundo modificando-o. Dessas
modificações sobreveio o progresso (tecnológico) que, mesmo não sendo isento de
conseqüências perigosas para todo o planeta, trouxe mais conforto, alimento e saúde
para grande parte da humanidade.
O ensino de Ciências tem o desafio de contribuir com a educação do jovem e do
cidadão, num momento de mudanças e incertezas e a necessidade de resgatar valores
através dos conteúdos estruturantes que visam despertar o interesse dos alunos na
busca de explicações alternativas para acontecimentos regulares da realidade como os
movimentos dos astros, fatores climáticos, viagens espaciais, entre outros dentro da
Astronomia, buscam também o entendimento da constituição e propriedades da matéria
através de conteúdos específicos que privilegiem o estudo da constituição dos corpos
(Matéria). Estes conteúdos estruturantes levam ainda a compreensão do funcionamento
dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos permitindo a
comparação entre estes para melhor entender o funcionamento de cada sistema e as
relações que integram o organismo vivo (Sistemas Biológicos). Há ainda o propósito de
provocar a busca de novos conhecimentos na tentativa de compreender o conceito
energia no que se refere às suas várias manifestações, como por exemplo, energia
mecânica, térmica, elétrica, luminosa, química, eólica, nuclear, bem como os mais
variados tipos de conversão de uma forma em outra (Energia). Enfim fazemos parte da
biodiversidade e é papel do ensino de Ciências ampliar o entendimento desse jovem e
desse cidadão em relação à complexidade das diferentes espécies, dos diferentes
ambientes que se relacionam dependentemente num contexto evolutivo (Biodiversidade).
Para isso o desenvolvimento de atitudes e valores é tão essencial quanto ao aprendizado
de conceitos e procedimentos, buscando a construção de uma postura ética
principalmente e relação a Adversidade (Cultura afro, Cultura indígena, GLTBs, ...) e
também de uma postura crítica estimulando-os à ação na realidade em que vivem,
buscando melhor qualidade de vida da biosfera, mesmo fazendo parte deste contínuo
avanço tecnológico.
OBJETIVOS
Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive, tendo uma relação
essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente.
Compreender o conhecimento científico como resultado do trabalho das
gerações humanas buscando conhecimento para a compreensão do mundo,
valorizando-o como exercício da cidadania competente.
Estabelecer relações entre o mundo natural, o mundo construído pelo
homem e seu cotidiano, orientando para uma tomada de consciência e na tomada de
decisões dos sujeitos como agentes transformadores.
Fornecer subsídios para o aluno compreender de forma crítica e histórica o
mundo natural (conteúdo), o mundo construído (tecnologia) e a prática social
(sociedade), desenvolvendo conhecimentos biológicos que orientem progressivamente
na interpretação e compreensão dos ambientes e da manutenção da vida.
Destacar os conhecimentos físicos a partir dos conhecimentos científicos em
relação aos diversos fenômenos naturais e tecnológicos, também relacionando os
conhecimentos químicos contemplando as noções e conceitos científicos sobre os
materiais e as substâncias, sua constituição, suas propriedades e transformações.
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condição de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica e compreender a
tecnologia como meio para suprir necessidades humanas, sabendo elaborar juízo sobre
riscos e benefícios das práticas Científicos-Tecnológico na biodiversidade.
METODOLOGIA
Sabemos que o processo ensino-aprendizagem de Ciências deve resultar numa
rede de interação social entre estudantes, professores e o conhecimento científico
escolar, logo os conteúdos de Ciências devem estabelecer relações e integrações com
contextualização em todas as séries do Ensino Fundamental, sempre respeitando o nível
cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural, as diferentes formas de
apropriação dos conteúdos específicos por parte do aluno e adotando uma linguagem
coerente com a faixa etária, aumentando gradativamente o aprofundamento da
abordagem desses conteúdos. Ao trabalhar os conteúdos específicos, é necessário que
sejam explorados aspectos relacionados à historicidade da produção do conhecimento
em questão, pois, somente por meio da história será possível conhecer em que contexto
social tal conhecimento foi produzido. É importante também, identificar qual foi a intenção
da produção científica e qual a aplicação desse conhecimento, tendo em vista a relação
entre as intenções implícitas existentes na produção científica e a sua utilidade para a
sociedade. Devemos ressaltar que o conhecimento científico que temos hoje é passível
de mudanças ao longo da história, pois a Ciência é dinâmica e que a todo momento
ocorrem novas pesquisas, gerando novas teorias e tecnologias, que melhor venham a
atender as demandas da atualidade.
O tratamento dos conteúdos específicos pode ser efetivado por meio de uma
metodologia que problematiza a prática social do sujeito dando preferência a problemas
locais que possam ser ampliados para problemáticas mais abrangentes sendo
imprescindível que se estabeleça a articulação entre os conhecimentos físicos, químicos
e os conhecimentos biológicos.
Os conteúdos devem ser analisados pelos alunos por meio dos conhecimentos
teóricos e práticos usando-se uma metodologia variada com abordagem
problematizadora, com relação contextual e interdisciplinar, com diversos tipos de
pesquisa e leitura científica, atividade em grupo, observações e atividade experimental
apropriando-se dos diversos recursos instrucionais (mapas conceituais, organogramas,
mapas de relações, diagramas, tabelas, entre outros, não esquecendo também do lúdico
que é uma forma de interação do aluno com o mundo.
AVALIAÇÃO
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e aprendizagem
possibilitando, por meio de uma interação diária (professor/aluno), contribuições
importantes para que se possa verificar a medida da apropriação dos conteúdos tratados
no processo.
Para que isso ocorra é preciso que a avaliação se dê de forma sistematizada e a
partir de critérios avaliativos que considerem os conhecimentos que os alunos possuam, a
prática social e o confronto desses conhecimentos e os conteúdos, as relações e
interações estabelecidas no seu progresso cognitivo ao longo do processo ensino e
aprendizagem.
A coerência entre os critérios propostos e a natureza dos instrumentos avaliativos,
é fundamental para propiciar uma avaliação real do processo cognitivo dos alunos.
Por meio de instrumentos avaliativos diversificados, os alunos podem expressar os
avanços na aprendizagem, à medida que interpretam, produzem, discutem, relacionam,
refletem, analisam, justificam, se posicionam e argumentam defendendo o próprio ponto
de vista.
A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem,
considerando os alunos como sujeitos históricos do seu processo de ensino e
aprendizagem. Em Ciências, também são muitas as formas possíveis: individual e
coletiva, oral e escrita. Os instrumentos de avaliação comportam, por um lado, a
observação sistemática durante as aulas sobre as perguntas pelos estudantes, as
respostas dadas, os registros de debates, de entrevistas, de pesquisas, de filmes, de
experimentos, os desenhos de observação, etc. por outro lado as atividades específicas
de avaliação, como comunicações de pesquisas, participação em debates, relatórios de
leitura, de experimentos e provas dissertativas ou de múltipla escolha, possibilitando ao
professor, por meio de uma interação diária com os alunos, verificar em que medida os
alunos se apropriam dos conteúdos específicos tratados nesse processo.
CONTEÚDOS:
6º ANO:
CONTEÚDOSESTRUTURANTES
CONTEÚDOS BÁSICOS
AVALIAÇÃO
ASTRONOMIA
UNIVERSO
SISTEMA SOLAR
MOVIMENTOS TERRESTRES
MOVIMENTOS CELESTES
ASTROS
-entender as ocorrências astronômicas como fenômenos da natureza-reconhecer as características básicas de diferenciação entre planetas, estrelas, satélites naturais, cometas, asteróides, meteoros e meteoritos-compreender que os astros se movimentam ao redor do Sol
MATÉRIA
CONSTITUIÇÃO DA MATÉRIA
-compreender que a matéria sofre transformações-compreender a constituição do planeta Terra, quanto à atmosfera, crosta terrestre, manto e núcleo-ter noção da composição da água no planeta
SISTEMASBIOLÓGICOS NÍVEIS DE
ORGANIZAÇÃO
-ter noção das características gerais dos seres vivos-refletir sobre o modelo de teoria celular-ter noção sobre os níveis de organização celular
ENERGIA
FORMAS DE ENERGIA
CONVERSÃO DEENERGIA
TRANSMISSÃO DEENERGIA
-ter noção do conceito de energia reconhecendo suas diversas formas-entender que a energia se converte de diversas formas-entender que a energia pode ser transmitida e ser transformada em outras formas
BIODIVERSIDADE
ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS
ECOSSISTEMAS
EVOLUÇÃO DOS SERES VIVOS
-reconhecer que há uma diversidade de espécies e que elas recebem uma classificação-diferenciar ecossistema, comunidade e população-ter conhecimento que há espécies em extinção-compreender que a ocorrência de fenômenos meteorológicos e catástrofes naturais tem relação com os seres vivos
7º Ano
CONTEÚDOS
ESTRUTURANT
ES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
AVALIAÇÃO
ASTRONOMIA
ASTROS
MOVIMENTOS
TERRESTRES
MOVIMENTOS
CELESTES
-Compreender os movimentos celestiais a
partir do referencial do planeta Terra.
-Comparar os movimentos aparentes do
céu, noites e dias, eclipses do Sol e da
Lua, com base no referencial Terra, nas
estações do ano e ainda observação de
regiões do céu e constelações.
MATÉRIA
CONSTIUIÇÃO
DA
MATÉRIA
-Entender a composição físico-química do
Sol e a respeito da produção de energia
solar.
-Ter noção da constituição do planeta
Terra primitivo, antes do surgimento da
vida.
SISTEMAS
BILÓGICOS
CÉLULA
MORFOLOGIA E
FISIOLOGIA DOS
SERES VIVOS
Compreender os mecanismos de
constituição da célula e as diferenças
entre os tipos de célula.
-Compreender o fenômeno da
fotossíntese e os processos de conversão
de energia na célula.
-Entender as relações entre os órgãos e
sistemas animais e vegetais a partir dos
mecanismos celulares.
ENERGIA
FORMAS DE
ENERGIA
TRANSMISSÃO DE
ENERGIA
-Entender os conceitos de energia
luminosa.
-Entender os fundamentos da luz, das
cores e da radiação ultravioleta e
infravermelha.
BIODIVERSI-
DADE
ORIGEM DA VIDA
ORGANIZAÇÃO DOS
SERES VIVOS
SISTEMÁTICA
-Entender o conceito de calor com energia
térmica e suas relações com sistemas
endotérmicos e ectotérmicos.
-Entender o conceito de biodiversidade e
sua amplitude de relações como os seres
vivos, o ecossistema e os processos
evolutivos.
-Conhecer a respeito da classificação dos
seres vivos, de categorias taxonômicas,
filogenia.
-Entender sobre as interações e
sucessões ecológicas, cadeia alimentar,
seres autótrofos e heterótrofos.
8º ANO
CONTEÚDOS
ESTRUTURANT
ES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
AVALIAÇÃO
ASTRONO
ORIGEM
E
EVOLUÇÃO
DO
-Refletir sobre os modelos científicos
abordando a origem e a evolução do
universo relacionando as historicamente.
-Ter noção das diferenças entre as teorias
MIA UNIVERSO do universo (inflacionário x cíclico) e dos
fundamentos da classificação cosmológica
(galáxias, aglomerados, nebulosas,
buracos negros, Lei de Hubble, idade do
universo e sua escala).
MATÉRIA
CONSTITUIÇÃO
DA
MATÉRIA
-Ter o conhecimento sobre o conceito de
matéria e sua constituição, com base nos
modelos atômicos, juntamente com os
conceitos de átomo, íons, elementos
químicos, substâncias, ligações químicas e
reações químicas.
-Ter o conhecimento das Leis de
Conservação da Massa.
SISTEMAS
BILÓGICOS
CÉLULA
MORFOLOGIA E
FISIOLOGIA DOS
SERES VIVOS
-Conhecer os compostos orgânicos e
relações estes com a constituição dos
organismos vivos.
-Entender a relação dos mecanismos
celulares e suas estruturas no trato de
suas funções.
-Como funcionam os tecidos.
-Entender como se fundamentam os
conceitos de sistema digestório,
cardiovascular, respiratório, excretor e
urinário.
ENERGIA
FORMAS
DE
ENERGIA
-Entender os fundamentos de energia
química, mecânica e nuclear, suas fontes,
modos de transmissão e armazenamento.
-Relação da energia química com a célula
( ATP e ADP).
BIODIVERSIDA
DE
EVOLUÇÃO
DOS
SERES
VIVOS
-Ter o entendimento das teorias evolutivas.
9ºANO:
CONTEÚDOS
ESTRUTURANT
ES
CONTEÚDOS
BÁSICOS
AVALIAÇÃO
ASTRONOMIA
ASTROS
GRAVITAÇÃO
UNIVERSAL
-Entender sobre as leis de Kepler em
relação as órbitas do planeta e sobre as
leis de Newton em relação a gravitação
universal.
-Entender a relação dos fenômenos
terrestres com a gravitação e as marés.
MATÉRIA
PROPRIEDADES
DA
MATÉRIA
-Compreender as propriedades da matéria,
massa, volume, densidade,
compressibilidade, elasticidade,
divisibilidade, indestrutibilidade,
impenetrabilidade, maleabilidade,
ductibilidade, flexibilidade, permeabilidade,
dureza, tenacidade, co, brilho e sabor.
SISTEMAS
BILÓGICOS
MORFOLOGIA E
FISIOLOGIA DOS
SERES VIVOS
MECANISMOS DE
HERANÇA GENÉTICA
-Compreender os fundamentos teóricos
que descrevem os sistemas nervoso,
sensorial, reprodutor e endócrino.
-Entender os mecanismos de herança
genética, os cromossomos, genes, os
processos de mitose e meiose.
ENERGIA FORMAS
DE
ENERGIA
CONSERVAÇÃO
DE
ENERGIA
-Compreender os sistemas conversores de
energia, as fontes de energia e sua
relação com a Lei da conservação da
energia e as relações entre sistemas
conservativos.
-Entender os conceitos de movimento,
deslocamento, velocidade, aceleração,
trabalho e potência.
-Entender o conceito de energia elétrica e
sua relação com o magnetismo
BIODIVERSIDAD
E
INTERAÇÕES
ECOLÓGICAS -Entender os fundamentos teóricos que
descrevem os ciclos biogeoquímicos, bem
como, as relações interespecíficas e
intraespecíficas.
BIBLIOGRAFIA:
- Diretrizes Curriculares Da Educação Básica de Ciências - 2008.
-GUEDES & CONDEIXA, Maria Teresinha e Maria Cecília. Ciências: Atitude e
Conhecimento. FTD.2009.
6.5- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO FUNDAMENTAL
Apresentação
No Brasil, o ensino de Língua Portuguesa passou por várias denominações, visto
que surgiam os diferentes meios linguísticos e padrões culturais, assim havia a
necessidade de transformação sobre sua concepção.
No entanto, essa disciplina não é um mero trabalho de artesão das letras, palavras
ou frases, mas é uma construção de linguagens com significados que são utilizadas na
prática Sócio-Interacionista. Assim, as atividades de Língua Portuguesa e Literatura
devem ser orientadas através de práticas de leitura, oralidade e escrita com vivências
concretas da língua em uso, a fim de que haja reflexões com e sobre a língua, norteada
pela concepção teórica que vê a língua em permanente construção na interação entre
sujeitos, e socialmente situados no momento de elaborar um gênero textual qualquer na
modalidade oral ou escrita.
Dessa forma, para que o aluno se expresse oralmente com um maior grau de
formalidade ou informalidade de acordo com a situação discursiva em que necessita
como na fala com um amigo, transmissão de informações, defesa de ponto de vista,
opinião em debate (argumentação), entre outros, exercita a linguagem oral. Neste
contexto, a escola democrática garante a socialização do conhecimento, independente
de origem quanto à variação linguística de que dispõe para sua expressão e
compreensão do mundo.
Em relação à escrita, sabe-se que as condições de uso que a produção acontece
determinam o gênero textual. E, pois, partindo dessa prática que é relevante desenvolver
atividades com textos produzidos em diferentes situações discursivas para que o aluno
vivencie experiências, perceba diferenças nas vozes inseridas no contexto, e assim, de
maneira gradativa por si possa realizar previsões e inferências, formular e reformular
hipóteses, aceitar ou rejeitar conclusões com base nas análises sugeridas com os
conhecimentos prévios.
Nessa práxis, a leitura é compreendida como um ato interlocutivo que envolve
demandas históricas, sociais, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado
momento. Assim, o ato de ler se efetiva com a recepção que configura o texto em ação e
os conhecimentos prévios do leitor, sua formação familiar, religiosa, cultural fortalecidas
com a vivência Socio-cultural e as vozes que constituem o gênero.
A Literatura é vista como produção humana, por isso conduzirá o aluno em suas
relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: como o
contexto de produção, a crítica literária, a cultura, a história, a economia, entre outros.
Assim é imprescindível que o currículo ofereça essa disciplina com um contingente
maior de número de aulas a fim de proporcionar ao educando um espaço de tempo para
o acesso, o amadurecimento e o domínio da experiência acumulada das práticas de fala,
escrita e de leitura que já possuem com a intenção de que essas condições abranjam
outras linguagens (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, o vídeo, a televisão,
o rádio, a publicidade, as charges, os quadrinhos) enfim, todas as formas infográficas ou
qualquer outro tipo de práticas sociais e discursivas que o induza. E assim, possibilitará
ao educando uma inserção social mais produtiva do sentido de realizar seu próprio
discurso e interferir na sociedade em que está inserido, com condições para prosseguir
com autonomia no caminho do seu aprimoramento profissional e pessoal de forma mais
ética e responsável, tendo em vista autonomia intelectual e reflexão com caráter crítico.
Isso mostra que a disciplina de Língua Portuguesa e Literatura requer novos
posicionamentos em relação às práticas de ensino, uma vez que o trabalho com os
gêneros textuais leva em conta que a língua é um instrumento de poder e que o acesso a
ele, ou sua crítica, é legítimo e direito de todos os cidadãos.
Ressalta-se, ainda, que conteúdo estruturante é o conjunto de saberes e
conhecimentos de grande dimensão, os quais identificam e organizam a disciplina
escolar. E a partir dele, surgem os conteúdos a serem desenvolvidas em sala de aula. É
nesse sentido que a escola deve considerar que a língua não é algo pronto e acabado e
proporcionar aos alunos acesso à língua culta, ao conhecimento social e historicamente
construído e a instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da
cidadania.
Para isso se realizar de fato, os argumentos que nos refletem humana visão realista
do ensino de Língua Portuguesa e Literatura é a possibilidade de relacionar
educacionalmente uma evolução vertical, reforçar valores culturais, dialogar com outras
culturas, reconhecer a identidade local, regional e de comunidades do interior, como
tendo características próprias, expressões idiomáticas e modo de viver autêntico,
contribuindo na sistematização do conhecimento da sua realidade social.
OBJETIVOS DA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Dár ênfase à língua viva, dialógica, em constante movimentação,
permanentemente reflexiva e produtiva. Tal ênfase traduz-se na adoção das práticas de
linguagem como ponto central do trabalho pedagógico. Este aspecto será mais
amplamente explicitado quando se abordar o Conteúdo Estruturante da disciplina.
Considerar as práticas linguísticas que o aluno traz ao ingressar na escola,
é preciso que, a partir disso, seja trabalhada a inclusão dos saberes necessários ao uso
da norma padrão e acesso aos conhecimentos para os multiletramentos6, a fim de
constituírem ferramentas básicas no aprimoramento das aptidões linguísticas dos
estudantes.
Possibilitar que seus alunos participem de diferentes práticas sociais que
utilizem a leitura, a escrita e a oralidade, com a finalidade de inseri-los nas diversas
esferas de interação. Se a escola desconsiderar esse papel, o sujeito ficará à margem
dos novos letramentos, não conseguindo se constituir no âmbito de uma sociedade
letrada.
Dessa forma, será possível a inserção de todos os que frequentam a escola
pública em uma sociedade cheia de conflitos sociais, raciais, religiosos e políticos de
forma ativa, marcando, assim, suas vozes no contexto em que estiverem inseridos.
Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também
as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da
contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, a
qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações,
convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das
avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à
compreensão dos textos que lê.
METODOLOGIA
O ensino de Língua e Literatura implica também em pensar nas contradições, as
diferenças e os paradoxos da complexidade contemporânea . Nesta era da informática
que possibilita acesso rápido à leitura de uma gama incomensurável de informações,
porém a sociedade com o índice crescente de analfabeto funcional, e os resultados das
avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à
compreensão dos textos que leem.
A língua e literatura se restringia na condição de formas a ser ensinada e
apreendida, no entanto as Diretrizes assumem uma nova concepção de linguagem que se
abre para a condição de atividade e acontecimento social. Assim, a linguagem passa a
ser vista como um fenômeno social que age de forma interativa tanto política, social como
econômica entre os homens.
E nesse processo de interação social que a palavra traduz um significado, o ato de
fala é de natureza social. Isso implica dizer que ao considerar os aspectos sociais e
históricos em que o sujeito está inserido surgem também os seus significados sociais e
historicamente se constroem.
Nesse contexto, é importante avaliar as relações entre as atividades de falar, de ler e
de escrever, pois todas elas são práticas discursivas e nenhuma pode ser considerada
secundária em relação à outra. Depende de cada espaço e gênero textual em uso como
objeto de reflexão.
É preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de uma gama de
textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno envolvendo nas práticas de
uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita.
A ação pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na
interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao educando na leitura e a
produção oral e escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes
situações.
“As palavras estão carregadas de conteúdo ideológico, elas “são tecidas a partir
de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações sociais em
todos os domínios” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 41).
Sob essa perspectiva, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa
aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam
compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses
discursos. Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que
diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A esse respeito,
Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se apresenta como uma
arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação
contraditória. A palavra revela-se, no momento de sua expressão, como produto de
relação viva das forças sociais.”
Nestas Diretrizes, considera-se o processo dinâmico e histórico dos agentes na
interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações
sociais, políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse
processo.
Pensar o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa, tendo como foco essa
concepção de linguagem, implica: [...] saber avaliar as relações entre as atividades de
falar, de ler e de escrever, todas elas práticas discursivas, todas elas usos da língua,
nenhuma delas secundária em relação a qualquer outra, e cada uma delas
particularmente configurada em cada espaço em que seja posta como objeto de reflexão
[...] (NEVES, 2003, p. 89).
Nesse sentido, é preciso que a escola seja um espaço que promova, por meio de
uma gama de textos com diferentes funções sociais, o letramento do aluno, para que ele
se envolva nas práticas de uso da língua – sejam de leitura, oralidade e escrita.
Destaca-se que o letramento vai além da alfabetização: esta é uma atividade
mecânica, que garante ao sujeito o conhecimento do código linguístico (codificação e
decodificação); já aquele, de acordo com Soares (1998), refere-se ao indivíduo que não
só sabe ler e escrever, mas usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e
escrita, posiciona-se e interage com as exigências da sociedade diante das práticas de
linguagem, demarcando a sua voz no contexto social. O professor de Língua Portuguesa
precisa, então, propiciar ao educando a prática, a discussão, a leitura de textos das
diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o exposto,
defende-se que as práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a
integração da linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos): Língua
Portuguesa [...] (as artes visuais, a música, o cinema, a fotografia, a semiologia gráfica, o
vídeo, a televisão, o rádio, a publicidade, os quadrinhos, as charges, a multimídia e todas
as formas infográficas ou qualquer outro meio linguageiro criado pelo homem),
percebendo seu chão comum (são todas práticas sociais, discursivas) e suas
especificidades (seus diferentes suportes tecnológicos, seus diferentes modos de
composição e de geração de significados) (FARACO, 2002, p.101).
A leitura dessas múltiplas linguagens, realizada com propriedade, garante o
envolvimento do sujeito com as práticas discursivas, alterando “seu estado ou condição
em aspectos sociais, psíquicos, culturais, políticos, cognitivos, linguísticos e até mesmo
econômicos” (SOARES, 1998, p. 18).
Ao considerar o conceito de letramento, também é necessário ampliar o conceito
de texto, o qual envolve não apenas a formalização do discurso verbal ou não-verbal, mas
o evento que abrange o antes, isto é, as condições de produção e elaboração; e o depois,
ou seja, a leitura ou a resposta ativa. Todo texto é, assim, articulação de discursos, vozes
que se materializam, ato humano, é linguagem em uso efetivo. O texto ocorre em
interação e, por isso mesmo, não é compreendido apenas em seus limites formais
(BAKHTIN, 1999).
ORALIDADE
A escola deve garantir a socialização do conhecimento, independente de origem
quanto à variação linguística de que dispõem para sua expressão e compreensão do
mundo. Faz-se necessário que a escola promova situações que os incentivem a falar, ou
seja, faça uso da variedade de linguagem que eles empregam em suas relações sociais,
mostrando que as diferenças de registro não constituem, científica e legalmente, objeto
de classificação e que é importante a adequação do registro nas diferentes instâncias
discursivas.
O professor precisa ter clareza de que tanto a norma padrão quanto as outras
variedades, embora apresentem diferenças entre si, são igualmente lógicas e bem
estruturadas.
ESCRITA
Em relação à escrita, enfatiza que as condições em que a produção acontece
determinam o texto. Nesse contexto é importante que o professor desenvolva uma prática
de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita que tenha destinatário e finalidades,
para então se decidir sobre o que será escrito, tendo em vista que a escrita, na
diversidade de seus usos, cumpre funções comunicativas socialmente específicas e
relevantes.
Assim, cada gênero discursivo apresenta a sua peculiaridade: a estrutura e estilo
variam conforme a composição. Diferenciam-se no formato, por exemplo, um poema, um
bilhete, uma receita, um texto de opinião ou científico. Essas e outras composições
precisam circular na sala de aula em situações reais de uso, e não apenas a partir de
conceitos e definições de diferentes modelos de textos.
O aprimoramento da escrita se faz a partir da produção de diferentes gêneros, por
meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente vividas. O que
sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades, podendo
ter um papel de resistência aos valores prescritos socialmente. A possibilidade e criação,
no exercício desta prática, permite ao educando ampliar o próprio conceito de gênero
discursivo.
É necessário que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a autoria
do que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer; a produção escrita
possibilita que o sujeito se posicione, tenha voz em seu texto, interagindo com as práticas
de linguagem da sociedade.
LEITURA
Entende-se a leitura como um ato dialógico, inter locutivo que envolve demandas
sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de determinado
momento histórico. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus
conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias vozes
que o constituem. No entanto, a leitura se efetiva no ato da recepção, configurando o
caráter individual que ela possui com o conhecimento do leitor.
Esse processo implica uma resposta do leitor ao que lê,é dialógico, acontece num tempo
e num espaço. No momento da leitura, um texto leva a outro e orienta para uma política
de individualidade do leitor que, convocado pelo texto, participa da elaboração dos
significados, com o próprio saber, com a sua experiência de vida.
Nesse contexto, ao possibilitar a prática de leitura ao aluno promove um princípio
de cidadania, conduz o mesmo a se tornar um leitor cidadão, uma vez que a informação
leva a desvendar saberes, e suas obrigações passam a ser claras. Podem a partir
desse entendimento defender os seus direitos, além de facilitar a busca de outros direitos
necessáriosa para uma sociedade mais justa.
LEITURA
6º 7º 8º 9º
-Conteúdo temático; x x x x
- Interlocutor; x x x x
- Intencionalidade do texto; x x x x
- Argumentos do texto; x x x x
- Contexto de produção; x x
- Intertextualidade; x x
- Discurso ideológico presente no texto; x x
- Vozes sociais presentes no texto; x x
- Elementos composicionais do gênero; x x
- Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto;
x x
- Partículas conectivas do texto; x
- Progressão referencial no texto; x
- Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos com aspas,
travessão, negrito;
x x x x
- Operadores argumentativos; x x
-Léxico; x x
-Discurso direto e indireto x x
- polissemia; x
- expressões que denotam ironia e humor no texto; x
x
-ambiguidade; x x
-sentido figurado; x
ESCRITA
- Conteúdo temático; x x
-Interlocutor; x x x x
-Intencionalidade do texto; x x
-Informatividade; x x x x
-Contexto de produção; x x
-Intertextualidade; x x
-Vozes sociais presentes no texto; x x
-Elementos composicionais do gênero; x x x x
-Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do
texto;
x x x
-Partículas conectivas do texto; x
-Progressão referencial no texto; x
-Marcas linguísticas:coesão, coerência, função das classes
gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas,
travessão, negrito, etc.;
x x x x
-Sintaxe de concordância; x x
-Sintaxe de regência; x
-Processo de formação de palavras; x x
;Vícios de linguagem; x
-Concordância verbal e nominal; x x x x
Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização,
retomadas e sequenciação do texto.
x
SEMÂNTICA
-operadores argumentativos; x x
-modalizadores; x x
-polissemia. x
-ambiguidade; x x
- significado de palavras; x
-sentido figurado; x
-expressões que denotam ironia e humor no texto. x
ORALIDADE
-Conteúdo temático; x x x
-Finalidade; x x x x
-Argumentos; x x x x
-Papel do locutor e interlocutor; x x x
-Elementos extralinguísticos como expressões: facial, corporal e
gestual,pausas, entonações...
x x x x
-Adequação do discurso ao gênero; x x
-Turnos de fala; x x X x
-Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas entre
outras);
x x x
-Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, x x
conectivos, etc.)
--Elementos semânticos; x x x
- Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos,
gírias,repetições, etc.)
x x
- Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito. x x
AVALIAÇÃO
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e seja um processo de
aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo
do ano letivo. Vista como a avaliação mais adequada ao dia a dia da sala de aula, a
avaliação formativa tem grande avanço em relação à avaliação tradicional. Ao invés de
apenas avaliar por meio de provas, o professor deve usar a observação diária e
instrumentos variados, selecionados de acordo com cada conteúdo e/ou objetivo.
A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de
aprendizagem diferentes e, por ser contínua e diagnóstica , aponta dificuldades,
possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo. Informa ao professor
e ao aluno acerca do ponto em que se encontram e contribui com com a busca de
estratégias para que os alunos aprendam e participem mais das aulas.
Sob essa perspectiva, recomendam-se:
ORALIDADE – Será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos
diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de
ideias , numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são
diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral. Assim o professor
verificará a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele
mostra ao expor suas ideias, a fluência de sua fala, a argumentação que apresenta ao
defender seus pontos de vista. O aluno também deve se posicionar como avaliador de
textos orais com os quais convive, como: noticiários , discursos políticos, programas
televisivos, e de suas próprias falas, formais ou informais, tendo em vista o resultado
esperado.
LEITURA - Serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para
a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos,
relações de causas e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de
posicionamentos ideológicos no texto,a identificação dos efeitos de ironia e humor em
textos variados, a localização das informações tanto implícitas, quanto explícitas, o
argumento principal, entre outros. É importante considerar que as diferenças de leituras
de mundo e o repertório de experiências de alunos, avaliando assim a ampliação do
horizonte de expectativas. O professor pode propor questões abertas, discussões,
debates e outras atividades que lhe permitam avaliar a reflexão que o aluno a partir do
texto .
ESCRITA – É preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de
produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são
as circunstancias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto
escritoserá avaliado nos seus aspectos discursivo-textuais, verificando: a adequação à
proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a
elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerencia textual, a organização dos
parágrafos. Tal como na oralidade, o aluno deve se posicionar como avaliador tanto dos
textos que o rodeiam quanto do seu próprio.
Com o uso da língua oral e escrita em práticas sociais, os alunos são avaliados
continuamente em termos desse uso, pois efetuam operações com a linguagem e
refletem sobre as diferentes possibilidades de uso da língua, o que lhes permite o
aperfeiçoamento linguístico constante, o letramento.
O trabalho com a língua oral e escrita supõe uma formação inicial e continuada
que possibilite ao professor estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática.
Para que as propostas se efetivem, é imprescindível a participação pró-ativa do
professor
BIBLIOGRAFIA
Diretriz Curricular de Língua Portuguesa – 2008
6.6- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO
O trabalhado pedagógico com a Língua Portuguesa no Ensino Médio é um
processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na constituição
social da linguagem quanto dos sujeitos que que por meio delas interagem.
A língua é vista como ação entre os sujeitos históricos e socialmente situados que
se constituem uns aos outros e em suas e em suas reações dialógicas. Na medida em
que se possibilita a interação e a constituição humana ela pode ser considerada como
trabalho e produto do trabalho onde os participantes da interação dialógica se constroem
e são construídos.
Os conceitos de textos e de leitura não se restringem, aqui, à linguagem escrita
eles abrangem além dos textos escritos e falados, a interação da linguagem verbal com
as outras linguísticas dentre elas as artes visuais, a música, o cinema, o teatro, a
fotografia, a semiologia gráfica, o vídeo, a televisão e o rádio, a publicidade, as histórias
em quadrinhos, as charges, a multimídia e todas as formas infográficas e qualquer outro
meio de linguagem criado e utilizado pelo homem.
Nessa concepção a leitura é vista como co-produtora de sentidos e não pode
deixar de lado as linguagens não verbais, a leitura de imagens como fotos, outdoors,
propagandas, imagens digitais e virtuais que provocam nosso universo cotidiano,
contemplando o muitiletramento e a própria condição de língua materna.
METODOLOGIA
PRÁTICAS DISCURSIVAS: ORALIDADE, ESCRITA E LEITURA
No processo de ensino-aprendizagem, é importante ter claro que quanto maior o
contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se tem de
entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A ação pedagógica
referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em atividades
planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e escrita, bem como a
reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desse modo, sugere-se um
trabalho pedagógico que priorize as práticas sociais.
Tradicionalmente, a escola tem agido como se a escrita fosse a língua, ou como se
todos os que nela ingressam falassem da mesma forma. No ambiente escolar, a
racionalidade se exercita com a escrita, de modo que a oralidade, em alguns contextos
educacionais, não é muito valorizada; entretanto, é rica e permite muitas possibilidades
de trabalho a serem pautadas em situações reais de uso da fala e na produção de
discursos nos quais o aluno se constitui como sujeito do processo interativo.
ORALIDADE
Se a escola, constitucionalmente, é democrática e garante a socialização do
conhecimento, deve, então, acolher alunos independentemente de origem quanto à
variação linguística de que dispõem para sua expressão e compreensão do mundo.
A acolhida democrática da escola às variações linguísticas toma como ponto de
partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que os
incentivem a falar, ou seja, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam em
suas relações sociais, mostrando que as diferenças de registro não constituem, científica
e legalmente, objeto de classificação e que é importante a adequação do registro nas
diferentes instâncias discursivas. Devemos lembrar que a criança, quando chega à
escola, já domina a oralidade, pois cresce ouvindo e falando a língua, seja por meio das
cantigas, das narrativas, dos causos contados no seu grupo social, do diálogo dos
falantes que a cercam ou até mesmo pelo rádio, TV e outras mídias.
Ao apresentar a hegemonia da norma culta, a escola muitas vezes desconsidera os
fatores que geram a imensa diversidade linguística: localização geográfica, faixa etária,
situação socioeconômica, escolaridade.
ESCRITA
Em relação à escrita, ressalte-se que as condições em que a produção acontece
determinam o texto. Antunes (2003) salienta a importância de o professor desenvolver
uma prática de escrita escolar que considere o leitor, uma escrita que tenha um
destinatário e finalidades, para então se decidir sobre o que será escrito, tendo visto que
“a escrita, na diversidade de seus usos, cumpre funções comunicativas socialmente
específicas e relevantes” (ANTUNES, 2003, p. 47).
Além disso, cada gênero discursivo tem suas peculiaridades: a composição, a
estrutura e o estilo variam conforme se produza um poema, um bilhete, uma receita, um
texto de opinião ou científico. Essas e outras composições precisam circular na sala de
aula em ações de uso, e não a partir de conceitos e definições de diferentes modelos de
textos.
O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes gêneros, por
meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente vividas. O que se
sugere, sobretudo, é a noção de uma escrita como formadora de subjetividades, podendo
ter um papel de resistência aos valores prescritos socialmente. A possibilidade da criação,
no exercício desta prática, permite ao educando ampliar o próprio conceito de gênero
discursivo.
É preciso que o aluno se envolva com os textos que produz e assuma a autoria do
que escreve, visto que ele é um sujeito que tem o que dizer. Quando escreve, ele diz de
si, de sua leitura de mundo. É a posição do falante nesse ou naquele campo do objeto de
sentido.” A produção escrita possibilita que o sujeito se posicione, tenha voz em seu texto,
interagindo com as práticas de linguagem da sociedade.
LEITURA
Nestas Diretrizes, compreende-se a leitura como um ato dialógico, interlocutivo, que
envolve demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas
de determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus
conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias vozes
que o constituem.
A leitura se efetiva no ato da recepção, configurando o caráter individual Língua
Portuguesa.
Praticar a leitura em diferentes contextos requer que se compreendam as esferas
discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se reconheçam as
intenções e os interlocutores do discurso.
É nessa dimensão dialógica, discursiva que a leitura deve ser experienciada, desde
a alfabetização. O reconhecimento das vozes sociais e das ideologias presentes no
discurso, tomadas nas teorizações de Bakhtin, ajudam na construção de sentido de um
texto e na compreensão das relações de poder a ele inerentes.
LITERATURA
A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida social. O
entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações históricas,
portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas em suas relações
dialógicas com outros textos e sua articulação com outros campos: o contexto de
produção, a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história, a economia, entre outros.
A primeira, função psicológica, permite ao homem a fuga da realidade, mergulhando
num mundo de fantasias, o que lhe possibilita momentos de reflexão, identificação e
catarse.
A seleção de conteúdos, os encaminhamentos metodológicos e a clareza dos
critérios de avaliação elucidam a intencionalidade do ensino, enquanto a diversidade de
instrumentos e técnicas de avaliação possibilita aos estudantes variadas oportunidades e
maneiras de expressar seu conhecimento. Ao professor, cabe acompanhar a
aprendizagem dos seus alunos e o desenvolvimento dos processos cognitivos.
Por fim, destaca-se que a concepção de avaliação que permeia o currículo não pode ser
uma escolha solitária do professor. A discussão sobre a avaliação deve envolver o
coletivo da escola, para que todos (direção, equipe pedagógica, pais, alunos) assumam
seus papéis e se concretize um trabalho pedagógico relevante para a formação dos
alunos.
AVALIAÇÃO
No processo educativo, a avaliação deve se fazer presente, tanto como meio de
diagnóstico do processo ensino-aprendizagem quanto como instrumento de investigação
da prática pedagógica. Assim a avaliação assume uma dimensão formadora, uma vez
que, o fim desse processo é a aprendizagem, ou a verificação dela, mas também permitir
que haja uma reflexão sobre a ação da prática pedagógica.
Para cumprir essa função, a avaliação deve possibilitar o trabalho com o novo, numa
dimensão criadora e criativa que envolva o ensino e a aprendizagem. Desta forma, se
estabelecerá o verdadeiro sentido da avaliação: acompanhar o desempenho no presente,
orientar as possibilidades de desempenho futuro e mudar as práticas insuficientes,
apontando novos caminhos para superar problemas e fazer emergir novas práticas
educativas (LIMA, 2002).
No cotidiano escolar, a avaliação é parte do trabalho dos professores. Tem por
objetivo proporcionar-lhes subsídios para as decisões a serem tomadas a respeito do
processo educativo que envolve professor e aluno no acesso ao conhecimento.
É importante ressaltar que a avaliação se concretiza de acordo com o que se
estabelece nos documentos escolares como o Projeto Político Pedagógico e, mais
especificamente, a Proposta Pedagógica Curricular e o Plano de Trabalho Docente,
documentos necessariamente fundamentados nas Diretrizes Curriculares.
Esse projeto e sua realização explicitam, assim, a concepção de escola e de
sociedade com que se trabalha e indicam que sujeitos se quer formar para a sociedade
que se quer construir.
Nestas Diretrizes Curriculares para a Educação Básica, propõe-se formar sujeitos
que construam sentidos para o mundo, que compreendam criticamente o contexto social
e histórico de que são frutos e que, pelo acesso ao conhecimento, sejam capazes de uma
inserção cidadã e transformadora na sociedade.
A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades
de aprendizagem dos alunos, com vistas às mudanças necessárias para que essa
aprendizagem se concretize e a escola se faça mais próxima da comunidade, da
sociedade como um todo, no atual contexto histórico e no espaço onde os alunos estão
inseridos.
Não há sentido em processos avaliativos que apenas constatam o que o aluno
aprendeu ou não aprendeu e o fazem refém dessas constatações, tomadas como
sentenças definitivas. Se a proposição curricular visa à formação de sujeitos que se
apropriam do conhecimento para compreender as relações humanas em suas
contradições e conflitos, então a ação pedagógica que se realiza em sala de aula precisa
contribuir para essa formação. Secretaria de Estado da Educação do Paraná.
Nas salas de aula, o professor é quem compreende a avaliação e a executa como
um projeto intencional e planejado, que deve contemplar a expressão de conhecimento
do aluno como referência uma aprendizagem continuada.
No cotidiano das aulas, isso significa que:
É importante a compreensão de que uma atividade de avaliação situa-se entre
a intenção e o resultado e que não se diferencia da atividade de ensino, porque
ambas têm o intuito de ensinar;
No Plano de Trabalho Docente, ao definir os conteúdos específicos
trabalhados naquele período de tempo, já se definem os critérios, estratégias e
instrumentos de avaliação, para que professor e alunos conheçam os avanços e as
dificuldades, tendo em vista a reorganização do trabalho docente;
Os critérios de avaliação devem ser definidos pela intenção que orienta o
ensino e explicitar os propósitos e a dimensão do que se avalia. Assim, os critérios
são um elemento de grande importância no processo avaliativo, pois articulam
todas as etapas da ação pedagógica;
Os enunciados de atividades avaliativas devem ser claros e objetivos. Uma
resposta insatisfatória, em muitos casos, não revela, em princípio, que o estudante
não aprendeu o conteúdo, mas simplesmente que ele não entendeu o que lhe foi
perguntado. Nesta circunstância, o difícil não é desempenhar a tarefa solicitada,
mas sim compreender o que se pede;
Os instrumentos de avaliação devem ser pensados e definidos de acordo com
as possibilidades teórico-metodológicas que oferecem para avaliar os critérios
estabelecidos. Por exemplo, para avaliar a capacidade e a qualidade
argumentativa, a realização de um debate ou a produção de um texto serão mais
adequada do que uma prova objetiva;
A utilização repetida e exclusiva de um mesmo tipo de instrumento de
avaliação reduz a possibilidade de observar os diversos processos cognitivos dos
alunos, tais como: memorização, observação, percepção, descrição,
argumentação, análise crítica, interpretação, criatividade, formulação de hipóteses,
entre outros;
Uma atividade avaliativa representa, tão somente, um determinado momento
e não todo processo de ensino-aprendizagem;
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os
conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação da Língua
Portuguesa.
CONTEÚDOS – 1º Ano
LITERATURA
Origem da literatura
Trovadorismo
Momento Histórico
Características
Principais autores e obras
Atividades
GRAMÁTICA
Substantivo (Sujeito)
Flexões do substantivo
Artigo.
Adjetivo.
Numeral.
Pronomes
Verbos
Gêneros e tipos textuais
Textos conservacionais
Texto Descritivo: a descrição e o ponto de vista.
Texto Narrativo.
CONTEÚDO – 2º ANO
LITERATURA
O Romantismo em Portugal
3. Momento Histórico do Romantismo;
4. Características;
5. As Gerações Românticas em Portugal;
6. Principais autores e obras;
7. Atividades.
A Poesia Romântica Brasileira
3. Análise da obra Canção do Exílio – Gonçalves Dias;
4. Momento Histórico do Romantismo no Brasil
5. As gerações Românticas no Brasil;
6. Principais autores e obras;
7. Atividades.
A Prosa Romântica Brasileira
A- Leitura e Análise da Obra de Iracema – José de Alencar;
B- A prosa Romântica;
C- A prosa Romântica Regionalista;
D- Principais autores e obras;
E- Atividades.
O Realismo e o Naturalismo em Portugal
3. Momento Histórico do Realismo;
4. Surgimento das Escolas Realistas;
5. Romantismo versus realismo;
6. O Realismo e o Naturalismo;
7. Momento Histórico do Realismo e Naturalismo em Portugal;
8. A Questão coimbrã e as Conferências do Cassino Lisbonense;
9. A poesia realista;
10.Poetas e Obras do Realismo e Naturalismo em Portugal;
O Realismo e o Naturalismo no Brasil
Leitura e análise do fragmento de O cortiço – Aluísio Azevedo;
Momento Histórico;
O realismo e o Naturalismo no Brasil;
Poetas e Obras do Realismo e Naturalismo no Brasil.
O Realismo psicológico de Machado de Assis – Estudos das principais obras
machadianas.
O Parnasianismo no Brasil
O Parnasianismo;
Características;
Contexto Histórico;
Estudos dos principais autores e obras;
Olavo Bilac.
O Simbolismo
3. Momento Histórico do simbolismo;
4. Principais características;
5. O Simbolismo em Portugal:
6. Contexto Histórico;
7. Estudos das principais obras e autores;
8. O Simbolismo no Brasil:
9. Contexto Histórico;
10.Estudos das principais obras e autores;
11.Análise de obras simbolistas
GRAMÁTICA
Revisão (Classes gramaticais, funções sintáticas e relações morfológicas);
PRONOMES:
Pessoais;
Pronomes possessivos;
Pronomes demonstrativos;
Pronomes indefinidos;
Pronomes relativos;
Pronomes interrogativos.
VERBO:
Estudo do verbo;
Conceito;
Conjugações verbais;
Flexão do verbo;
Verbo regular e verbo irregular;
Formação dos tempos verbais:
Presente do indicativo e seus derivados
Pretérito perfeito e seus derivados
Infinitivo impessoal e seus derivados.
Correlação entre os tempos verbais;
Conjugação de alguns verbos.
PALAVRAS INVARIÁVEIS:
Advérbio;
Preposição;
Conjunção;
Interjeição;
Análise Sintaxe – Sujeito e Predicado
Análise Sintática;
Classificação do Sujeito e do Predicado
Atividades diversas.
Tipos de verbos no Predicado
Termos Associados ao verbo:
Verbo de Ligação;
Verbo Significativo – Classificação;
Objeto direto e objeto indireto;
Agente da passiva;
Adjunto adverbial;
Termos associados ao Nome:
Vocativo
Adjunto Adnominal;
Predicativo:
Predicativo do Sujeito
Predicativo do Objeto
3. Complemento Nominal;
4. Aposto;
5. Vocativo.
REDAÇÃO E LEITURA
O Mundo Narrativo – Crônicas;
Começando a História;
Caracterização da personagem;
Os discursos:
Direto
Indireto
Indireto Livre;
• A Construção do enredo;
• Enredo Linear e não linear;
• Tipo de Narrador;
• Foco Narrativo:
Foco Narrativo em 1ª pessoa;
Foco Narrativo em 3ª pessoa;
Dissertação
Estrutura de um texto dissertativo;
Elementos de coesão;
Coerência;
Parágrafos opinativos.
Gêneros Textuais:
Carta;
E-mail;
Texto Jornalístico;
Manchete;
Paródia;
CONTEÚDOS – 3º Ano
LITERATURA
Revisão literária.
O Pré-Modernismo no Brasil:
3. Análise do Poema Versos Íntimos - Augusto dos Anjos;
4. Momento histórico do Pré-Modernismo no Brasil;
5. Principais autores e obras;
6. Leituras de diversos fragmentos de grandes obras deste período.
As vanguardas Artísticas Européias e o Modernismo no Brasil
Leitura a obra de Mário de Andrade: Ode ao Burguês;
Momento histórico do modernismo;
As Vanguardas Artísticas européias.
Semana de Arte Moderna
Leitura e análise dos textos: Erro de Português, Canto de regresso à pátria e Pronominais
– Oswald de Andrade
Momento histórico da Semana de Arte Moderna;
Preparação, realização e repercussão da Semana de Arte Moderna;
Os festivais;
Trabalhos para realização de festivais atuais.
Primeira Geração Modernista Brasileira (1922 – 1930)
Conhecer a obra Macunaíma – Mário de Andrade;
Contexto Histórico;
As subcorrentes da primeira geração modernista;
As propostas modernistas de Mário de Andrade;
As propostas modernistas de Oswald de Andrade;
Principais escritores e obras desta geração;
Leitura: Poética – Manuel Bandeira.
O Modernismo em Portugal e a Poesia de Fernando Pessoa
3. Momento histórico do Modernismo em Portugal;
4. As três Gerações do Modernismo português;
5. Principais características;
6. Fernando Pessoa, o criador de poetas.
Segunda Geração Modernista Brasileira: poesia (1930 – 1945)
3. Leitura: Poema de sete faces – Carlos Drummond de Andrade;
4. Contexto Histórico;
5. Características literárias;
6. Principais autores e obras desta geração
Segunda Geração Brasileira: prosa
4. Leitura do fragmento de São Bernardo – Graciliano Ramos
5. A prosa neo-realista no Brasil;
6. Principais escritores e obras do Neo-Realismo brasileiro;
7. Leitura da obra Vidas Secas – Graciliano Ramos.
Terceira Geração Modernista no Brasil
3. Leitura do fragmento de São Bernardo – Graciliano Ramos;
4. Contexto Histórico;
5. Características literárias;
6. Principais autores e obras desta geração;
7. Leitura da obra Morte e vida Severina – João Cabra de Melo Neto.
Tendências contemporâneas da literatura portuguesa
Momento histórico;
Características literárias;
Principais autores e obras.
Tendências contemporâneas da literatura brasileira
3. Momento histórico;
4. Características literárias;
5. Principais autores e obras.
6. Leitura e apresentação de teatro da obra: Auto da Compadecida – Ariano
Suassuna.
GRAMÁTICA
Revisão de Período Simples e Composto.
Período composto por subordinação
3. Oração principal e oração subordinada;
4. Orações subordinadas substantivas.
Orações subordinadas adjetivas
Orações subordinadas adverbiais
Período composto por coordenação – Período composto por coordenação e
subordinação
Orações coordenadas;
Período composto por coordenação e subordinação.
Concordância Nominal
Concordância Verbal
Regência Verbal – Crase
Colocação dos pronomes oblíquos átonos
REDAÇÃO E LEITURA
O Mundo Dissertativo
A delimitação do Tema
Assumindo um ponto de vista
Argumentação causal – o (os) porquê (s)
A importância do exemplo (atividades)
A estrutura do texto dissertativo
A linguagem dissertativa
Gênero Textual
Carta;
E-mail;
Texto Jornalístico;
Manchete;
Paródia;
Notícia
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
DIRETRIZES, Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa
LIVRO DIDÁTICO:
NOVAS PALAVRAS, Emília Amaral, Mauro Ferreira, Ricardo Leite e Severino
Antônio São Paulo – 2º edição renovada – 2005 – Editora FTD
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro & interação. São Paulo: Parábola
Editorial, 2003.
_____. Muito além da Gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho.
São Paulo: Parábola, 2007.
BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma
perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em
Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São
Paulo, São Paulo, 2001.
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel
Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
_____. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
6.7- LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA INGLESA
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇÃO
No contexto atual, marcado por sucessivas transformações, a educação, na
qualidade de uma prática social, contribui positivamente no processo de democratização
da sociedade brasileira. Deste modo, evidencia-se que a busca da qualidade na
educação representa o desejo de prestar um serviço eficiente, no sentido de contribuir
na formação de homens e mulheres capazes de compreender a sociedade em que
vivem.
A aula de Língua Estrangeira Moderna (LEM) deve ser um espaço em que se
desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a
fim que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.
Para o ensino/aprendizagem da língua inglesa, a proposta adotada nas Diretrizes
da Língua Estrangeira Moderna, documento que orienta a disciplina, baseia-se na
corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhhtiniana
concebe a língua como discurso enquanto prática social que se constrói no processo de
interação e em função de um outro. É o espaço discursivo criado na relação entre o eu e
o outro, que os sujeitos se constituem socialmente.
O trabalho com a língua estrangeira em salas de aula parte do entendimento do
papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à
informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e a construir significados. (DCEs 2008).
A construção deste Projeto Político Pedagógico partiu do diagnóstico dos
problemas, conceitos e contradições presentes no cotidiano da escola e das relações
com a realidade social. Busca respostas, alternativas, ações, para a organização dos
saberes necessários a partir do compromisso coletivo, apresentando ações
comprometidas com a transformação da realidade educacional e social.
Neste Projeto Político Pedagógico estão contidas as grandes linhas de ação que
norteiam o trabalho pedagógico que pressupõe uma compreensão crítica da realidade
histórico-social, compromisso com a transformação desta realidade com a participação
efetiva de todos os envolvidos neste processo.
OBJETIVO GERAL:
Compreender a LEM contemplando os discursos sociais que a compõem;
Conhecer e usar a Língua Estrangeira Moderna como instrumento de acesso à
informação e outras culturas e grupos sociais;
Saber distinguir as variantes lingüísticas;
Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar,
agir e sentir de quem os produz. Compreender a LEM contemplando os discursos
sociais que a compõem.
6o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Léxico;
Repetição proposital de palavras.
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
(Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos; entonação, pausas, gestos...:
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetições, recursos
semânticos.
7o ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL - CONTEÚDOS BÁSICOS
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade;
Situacionalidade;
Informações explícitas;
Discurso direto e indireto
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Elementos composicionais do gênero;
Repetição proposital de palavras;
Léxico;
Repetição proposital de palavras.
(Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem).
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Discurso direto e indireto;
Informatividade;
Elementos com posicionais do gênero;
(Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem);
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Tema do texto;
Finalidade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos; entonação, pausas, gestos...:
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetições, semântica.
8º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
LEITURA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Situacional idade;
Aceitabilidade do texto;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Informatividade;
Elementos com posicionais do gênero;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Semântica:
Operadores argumentativos;
Ambigüidade;
Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
Léxico.
ESCRITA
Conteúdo temático;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Elementos com posicionais do gênero;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
Concordância verbal/nominal.
Semântica:
Operadores argumentativos;
Ambigüidade;
Sentido conotativo e denotativo das palavras no texto;
Expressões que denotam ironia e humor no texto.
ORALIDADE
Conteúdo temático
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos; entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso se conectivos, gírias, repetiçoes,etc);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Situacionalidade;
Aceitabilidade do texto;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Informatividade;
Elementos com posicionais do gênero;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Léxico.
ESCRITA
Tema do texto;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Situacional idade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Discurso direto e indireto;
Elementos com posicionais do gênero;
Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;
Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;
Palavras e/ou expressões que denotam ironia e humor no texto;
Polissemia;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem;
Processo de formação de palavras;
Ortografia;
Concordância verbal/nominal.
ORALIDADE
Conteúdo temático
Finalidade;
Aceitabilidade do texto;
Informatividade;
Papel do locutor e interlocutor;
Elementos extralingüísticos; entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas...;
Adequação do discurso ao gênero;
Turnos de fala;
Variações lingüísticas;
Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição.
Elementos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso se conectivos, gírias, repetições,etc.);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
METODOLOGIA.
A prática pedagógica em sala de aula deve partir de um texto significativo verbal
e/ou não verbal. Estes textos devem possibilitar o desenvolvimento de uma prática
analítica e crítica, ampliar os conhecimentos lingüísticos-culturais e suas implicações
sociais históricas e ideológicas presentes no discurso, respeitando as diferenças
culturais. Os gêneros textuais devem ser abordados em atividades diversificadas que
permitam o reconhecimento de seus elementos composicionais, bem como sua esfera
de circulação. Neste estudo textual também são explorados a intertextualidade, a
inferência, a intencionalidade e a análise lingüística.
O professor deverá possibilitar o conhecimento dos valores culturais e estratégias
que permitam o desenvolvimento das práticas discursivas. Cabe ainda ao professor,
criar condições para que o aluno seja um leitor crítico, reaja aos textos com os quais se
depara e assuma uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos
apresentados.
O ensino/aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna/Inglês, como um meio de
se construir sentidos, desempenha um importante papel como um dos saberes
essenciais, pois permite a inclusão social do indivíduo numa sociedade
reconhecidamente diversa e complexa e os insere como participantes ativos, não
limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras
comunidades e outros conhecimentos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está vinculada
aos fundamentos teóricos explicitados nas suas Diretrizes Curriculares e na LDB no
9394/96 (DCEs 2008 p.69). O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou
seja, nortear o trabalho do professor e subsidiar a construção da aprendizagem bem
sucedida. Para tal, é importante a organização do ambiente pedagógico e a escolha do
material a ser utilizado, a organização do Plano de Trabalho Docente e a seleção dos
conteúdos.
Portanto, a avaliação não visa apenas a simples verificação de conhecimentos
linguísticos discursivos, mas a construção de significados na interação com os textos e
nas produções textuais. Espera-se que a avaliação subsidie discussões acerca das
dificuldades e avanços dos alunos, que permitam a iniciativa de novos
encaminhamentos e diferentes formas de avaliar.
A Avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir
para a construção de saberes. Ela se constitui num instrumento facilitador na busca de
orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo
desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo.
E preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação (diagnóstica, somativa e
formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos nas
escolas, respeitando as diferenças individuais e escolares. Assim espera-se,
diversidade nos formatos de avaliação, de modo a oferecer diferentes oportunidades
para que o aluno demonstre progresso.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos considerando que o
engajamento discursivo na sala se realize por meio da interação verbal, a partir dos
textos, e de diferentes formas: entre os alunos e a turma, na interação dos alunos com o
material didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira estudada,
que funciona como um recurso no próprio uso da língua, promovendo o desenvolvimento
dos pensamentos e idéias.
BIBLIOGRAFIA
Liberato, Wilson Antônio, Compact English Book SP . Ed fts 1998
Saporta, Edgar. A Practical Englis Course SP. Cpmpanhia Editora Nacional.
Murphy Raymond Essential Grammar . In Une 2 ed. Cambridge University.
Richards, Jack C. Interchange 8 ed Cambridge University Press, 1993.
Silva, Antônio de Siqueira & Bertolin, Rafael. Essential English IBEP
Unificado. Inglês. 2005.
Orientações Curriculares para o Ensino Médio.
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio.
Livro Didático Público - SEED
6.8- LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – LÍNGUA INGLESA
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO
No contexto atual, marcado por sucessivas transformações, a educação, na
qualidade de uma prática social, contribui positivamente no processo de democratização
da sociedade brasileira. Deste modo, evidencia-se que a busca da qualidade na
educação representa o desejo de prestar um serviço eficiente, no sentido de contribuir
na formação de homens e mulheres capazes de compreender a sociedade em que
vivem.
A aula de Língua Estrangeira Moderna (LEM) deve ser um espaço em que se
desenvolvam atividades significativas, as quais explorem diferentes recursos e fontes, a
fim que o aluno vincule o que é estudado com o que o cerca.
Para o ensino/aprendizagem da língua inglesa, a proposta adotada nas Diretrizes
da Língua Estrangeira Moderna, documento que orienta a disciplina, baseia-se na
corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin. A concepção bakhhtiniana
concebe a língua como discurso enquanto prática social que se constrói no processo de
interação e em função de um outro. É o espaço discursivo criado na relação entre o eu e
o outro, que os sujeitos se constituem socialmente.
O trabalho com a língua estrangeira em salas de aula parte do entendimento do
papel das línguas nas sociedades como mais do que meros instrumentos de acesso à
informação: as línguas estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e
transformar modos de entender o mundo e a construir significados. (DCEs 2008).
A construção deste Projeto Político Pedagógico partiu do diagnóstico dos
problemas, conceitos e contradições presentes no cotidiano da escola e das relações
com a realidade social. Busca respostas, alternativas, ações, para a organização dos
saberes necessários a partir do compromisso coletivo, apresentando ações
comprometidas com a transformação da realidade educacional e social.
Neste Projeto Político Pedagógico estão contidas as grandes linhas de ação que
norteiam o trabalho pedagógico que pressupõe uma compreensão crítica da realidade
histórico-social, compromisso com a transformação desta realidade com a participação
efetiva de todos os envolvidos neste processo.
OBJETIVO GERAL:
Compreender a LEM contemplando os discursos sociais que a compõem;
Conhecer e usar a Língua Estrangeira Moderna como instrumento de acesso à
informação e outras culturas e grupos sociais;
Saber distinguir as variantes lingüísticas;
Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser, pensar,
agir e sentir de quem os produz. Compreender a LEM contemplando os discursos
sociais que a compõem.
CONTEÚDOS:
CONTEÚDOS ESTRUTURANTES: Discurso como prática social.
LEITURA:
Identificação do tema;
Intertextualidade;
Intencionalidade;
Vozes sociais presentes no texto;
Léxico;
Coesão e Coerência;
Marcadores do discurso;
Funções das classes gramaticais no texto;
Discurso direto e indireto;
Emprego do sentido denotativo e conotativo do texto;
Figuras de linguagem;
Ortografia.
ORALIDADE:
Variedades lingüísticas;
Intencionalidade do texto;
Exemplos de pronúncia de vocábulos da língua estudada em diferentes países;
Elementos extralingüísticos: entonação, pausas, gestos;
Finalidade do texto oral;
Adequação do discurso ao gênero;
Adequação da fala ao texto;
Pronúncia.
ESCRITA:
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas
lingüísticas;
Interlocutor;
Finalidade do texto;
Intencionalidade do texto;
Léxico;
Recursos estilísticos ( figuras de linguagem)
Clareza de idéias;
Adequar o conhecimento adquirido a norma padrão;
Variedade lingüística;
Análise Lingüística: Coesão e coerência; Função das classes de palavras,
palavras interrogativas, question tags., falsos cognatos. Substantivos, preposições,
verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos de texto.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Inglês – 1º ano
1º Bimestre
• Text – Radical sports
• Subject pronouns; verb to be: simple present tense; the / a / na; there is / are:
simple present tense
• Cardinal numbers
• Text – Calvin and Hobbes
• Present progressive tense ; interrogative word: what
• Too / either
2º Bimestre
• Text – His Royal Highness Prince William
• Possessive adjectives; possessive pronouns; genitive case; interrogative words:
whose / who
• False cognates
• Text – living with two different cultures
• Simple present tense; adverbs of frequency; interrogative words: when / how often
• Both … and
3º Bimestre
• Text – Lack of privacy
• Imperative; object pronouns; why / because
• Suffix: -less
• Text – The day the TV died
• Simple past tense: regular and irregular verbs; interrogative word: where
• Used to
4º Bimestre
• Text – King Midas and the golden touch
• Verb to be : simple past tense ; past progressive tense
• Phrasal verbs: call on / call off / call up / put off / put on / put up with
• Text – Do we need to fear the future?
• Degrees of comparison : simple and comparative degree; superlative
• Plural of nouns
• Prefixes : in – / un – / im-/ dis- / ir-
Inglês – 2º ano
1º Bimestre
• Text – How will the universe end?
• Future with going to; future with will
• Some idiomatic expressions
• Text – a short story: the landlady
• Would; some / any / no
• What / which
2º Bimestre
• Text – Globalization: good, bad or neither?
• Some, any, no and their derivatives; reflexive and emphatic pronouns
• Conjunctions : if, but, although, though, as, unless, whenever, wherever while ,
since , houever
• Text – How good are your friends?
• Modal verbs: can / could / may / must / might / should / ought to
• Between / among
3º Bimestre
• Text – How did I become a low-card believer?
• Quantifiers: many / much / a lot of / a few / a little; interrogative words: how much /
how many
• Phrasal verbs with the verb go
• Text – without the woman I love
• Present perfect tense ; simple past tense; adverbs used with the present perfect
tense; present perfect progressive
4º Bimestre
• Text – The Christmas menorah
• Past perfect tense
• As vs. like
• Text – Dream or reality?
• Future progressive tense; future perfect tense
• -Suffix: -able
Inglês – 3º ano
1º Bimestre
• Relative pronouns- Phrasal verbs with the verb get
• If clauses
• Adjective + noun
2º Bimestre
• Question tags- Plural of nouns
• Passive voice
3º Bimestre
• Prepositions of time; prepositions of place and direction- Phrasal verbs with the
verb to look
• Adverbs; position of adverbs
• False cognates
4º Bimestre
• Indirect speech, indirect speech with questions, indirection speech with verbs in
the imperative- Say, tell
• Modal verb + have + past participle
• False cognates
METODOLOGIA.
A prática pedagógica em sala de aula deve partir de um texto significativo verbal
e/ou não verbal. Estes textos devem possibilitar o desenvolvimento de uma prática
analítica e crítica, ampliar os conhecimentos lingüísticos-culturais e suas implicações
sociais históricas e ideológicas presentes no discurso, respeitando as diferenças
culturais. Os gêneros textuais devem ser abordados em atividades diversificadas que
permitam o reconhecimento de seus elementos composicionais, bem como sua esfera
de circulação. Neste estudo textual também são explorados a intertextualidade, a
inferência, a intencionalidade e a análise lingüística.
O professor deverá possibilitar o conhecimento dos valores culturais e estratégias
que permitam o desenvolvimento das práticas discursivas. Cabe ainda ao professor,
criar condições para que o aluno seja um leitor crítico, reaja aos textos com os quais se
depara e assuma uma atitude crítica e transformadora com relação aos discursos
apresentados.
O ensino/aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna/Inglês, como um meio de
se construir sentidos, desempenha um importante papel como um dos saberes
essenciais, pois permite a inclusão social do indivíduo numa sociedade
reconhecidamente diversa e complexa e os insere como participantes ativos, não
limitados as suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras
comunidades e outros conhecimentos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está vinculada aos
fundamentos teóricos explicitados nas suas Diretrizes Curriculares e na LDB no 9394/96
(DCEs 2008 p.69). O processo avaliativo deve favorecer a aprendizagem, ou seja,
nortear o trabalho do professor e subsidiar a construção da aprendizagem bem
sucedida. Para tal, é importante a organização do ambiente pedagógico e a escolha do
material a ser utilizado, a organização do Plano de Trabalho Docente e a seleção dos
conteúdos.
Portanto, a avaliação não visa apenas a simples verificação de conhecimentos
linguísticos discursivos, mas a construção de significados na interação com os textos e
nas produções textuais. Espera-se que a avaliação subsidie discussões acerca das
dificuldades e avanços dos alunos, que permitam a iniciativa de novos
encaminhamentos e diferentes formas de avaliar.
A Avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e contribuir
para a construção de saberes. Ela se constitui num instrumento facilitador na busca de
orientações e intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo
desenvolvido, mas aqueles vivenciados ao longo do processo.
E preciso considerar as diferentes naturezas de avaliação (diagnóstica, somativa e
formativa) que se articulam com os objetivos específicos e conteúdos definidos nas
escolas, respeitando as diferenças individuais e escolares. Assim espera-se,
diversidade nos formatos de avaliação, de modo a oferecer diferentes oportunidades
para que o aluno demonstre progresso.
Caberá ao professor observar a participação ativa dos alunos considerando que
o engajamento discursivo na sala se realize por meio da interação verbal, a partir dos
textos, e de diferentes formas: entre os alunos e a turma, na interação dos alunos com o
material didático, nas conversas em língua materna e na língua estrangeira estudada,
que funciona como um recurso no próprio uso da língua, promovendo o
desenvolvimento dos pensamentos e idéias.
BIBLIOGRAFIA
Liberato, Wilson Antônio, Compact English Book SP . Ed fts 1998
Saporta, Edgar. A Practical Englis Course SP. Cpmpanhia Editora Nacional.
Murphy Raymond Essential Grammar . In Une 2 ed. Cambridge University.
Richards, Jack C. Interchange 8 ed Cambridge University Press, 1993.
Silva, Antônio de Siqueira & Bertolin, Rafael. Essential English IBEP
Unificado. Inglês. 2005.
Orientações Curriculares para o Ensino Médio.
Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio.
Livro Didático Público - SEED
6.9- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE GEOGRAFIA
ENSINO FUNDAMENTA E MÉDIO
APRESENTAÇÃO
A Geografia não é uma disciplina descritiva e empírica, em que os dados sobre a
natureza, a economia e a população são apresentados a partir de uma sequência linear,
como se fossem produtos de uma ordem natural. Com as novas tecnologias de
informações no território, o ensino de Geografia torna-se fundamental para a percepção
do mundo atual.
Cada sociedade produz a geografia de acordo com seus objetivos. Mais importante
do que localizar é relacionar os lugares e as sociedades que ali habitam, sempre tendo
em mente a globalização da sociedade mundial que cada vez mais se integra, ainda que
com diferentes poderes e direitos.
OBJETIVOS
A Geografia tem como objetivo de estudo o Espaço Geográfico,entendido como
espaço produzido e apropriado pela sociedade (Lefebvre,1974),composto pela inter-
relação entre sistemas de objetivos naturais, culturais e técnicos e sistemas de ações-
relações sociais, culturais, políticas e econômicas (Santos, 1996).
A Geografia objetiva a organização de conteúdos de maneira que permitam ao
aluno realizar aprendizagens significavas. Essa é uma concepção contida em teorias de
aprendizagens que enfatizam a necessidade de considerar os conhecimentos prévios do
aluno e o meio geográfico no qual ele está inserido.
Segundo Silva (1995), o Espaço geográfico é entendido ainda, como
interdependente do sujeito que o constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o
sujeito do conhecimento nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação
entre eles, entendendo-os como dois polos no processo do conhecimento. Assim, o
sujeito torna-se presente no discurso geográfico.
Entende-se que, para a formação de um aluno consciente das relações
socioespaciais de seu tempo, o ensino de geografia deve assumir o quadro conceitual
das abordagens críticas dessa disciplina, que compõem a análise dos conflitos e
contradições sociais, econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado
espaço.
Espera-se que o aluno, nos anos finais do ensino fundamental, amplie as noções
espaciais que desenvolveu nos anos iniciais desse nível de ensino.
O professor trabalhará os conhecimentos necessários para o entendimento das
inter-relações entre as dimensões econômicas, culturais e demográficas, política e
socioambiental presentes no espaço geográfico, aprofundando assim, os conceitos
básicos que fundamentam o entendimento e a crítica à organização espacial.
Permitir ainda, a compreensão do espaço geográfico como resultado da
integração entre dinâmica físico-natural e dinâmica humana-social, estudada a partir de
diferentes níveis de escala de análise.
Em relação aos alunos que concluíram o ensino fundamenta, espera-se que
tenham noções básicas sobre as relações socio-espaciais nas diferentes escalas
geográficas (do local ao global) e condições de aplicar seus conhecimentos na
interpretação e crítica de espaços próximos e distantes , conhecidos empiricamente ou
não.
Sendo que esses conhecimentos serão aprofundados no Ensino Médio, ampliando
as relações estabelecidas entre os conteúdos, respeitada a maior capacidade de
abstração do aluno e sua possibilidade de conceituação mais ampla.
O estudo do Espaço Geográfico global, bem como os estudos continentais e
regionais, serão realizados a partir de recortes temáticos mais complexos.
Assim, no Ensino Médio, recomenda-se que,os conteúdos sejam organizados
numa sequência que problematiza as relações Sociedade-natureza e as relações espaço-
temporais, a partir do espaço geográfico mundial. Algumas questões podem orientar essa
abordagem, auxiliando a compreensão do processo histórico da transição da ordem
mundial precedente à atual. É ponto de partida para articular a discussão em outras
escalas, pois o professor pode considerar os diversos critérios de regionalização do
espaço geográfico até chegar à formação dos atuais blocos reginais (econômicos e
políticos), envolvendo nesses estudos aspectos sobre o Brasil e o Paraná.
Nos anos finais do Ensino fundamental e do Ensino Médio, deve-se abordar, no
plano de trabalho docente a Cultura e História Afro-brasileira e Indígena (Leis nº
10.639/03 e nº 11.645/08) e também a Educação Ambiental (Lei nº 9.795/99, que institui
a Política Nacional de Educação Ambiental). Temáticas estas, que deverão ser
trabalhadas de forma contextualizada e relacionadas aos conteúdos do Ensino de
Geografia.
Quanto aos conteúdos estruturantes, temos como proposta dentro da Dimensão
Econômica da Produção do/no Espaço o estudo das relações de produção e de trabalho.
Discute como as sociedades produzem o espaço geográfico sob a perspectiva da
produção de objetos (fixos e móveis) necessários para a manutenção da dinâmica da
sociedade (capitalista). Dando ênfase nas desigualdades econômicas, na produção de
necessidade, nas diferentes classes sociais, na configuração sócio espacial.
Todos os conceitos geográficos são desenvolvidos nesse Conteúdos Estruturante.
Em se tratando da Geopolítica, aborda-se as relações de poder e domínio sobre os
territórios, da escala micro até a escala macro. Aborda também o papel do Estado e das
forças políticas não estatais (ONGs, narcotráfico, crime organizado, associações). As
redefinições de fronteiras, orientadas por motivos econômicos, culturais, sociais, são
fundamentais para a discussão dos conteúdos específicos.
Outro conteúdo é o que trata a lógica das relações sociedade, capital e natureza,
balizam as discussões deste conteúdo estruturante como questões centrais a produção
do espaço geográfico, a criação de necessidades e a mobilização de recursos naturais
para satisfazê-las , no modelo econômico do capitalismo.
Os conceitos do modo de produção, classes sociais, consumo, sustentabilidade,
dinâmica da natureza e tempo são discutidos da perspectiva da produção espacial e da
paisagem.
Os conceitos da Sociedade e da Natureza são entendidas como categoria de
análise neste conteúdo estruturante. A Dinâmica Cultural e Demográfica aborda as
questões demográficas da constituição do espaço geográfico são centrais nestes
conteúdos estruturante, bem como as constituições regionais em funções das
especificidades culturais.
Aborda ainda as marcas culturais na produção das paisagens (rural e urbana) e
são razões históricas, econômicas, naturais. A ocupação e distribuição da população no
espaço geográfico e suas consequências econômicas, culturais, sociais. Os grupos
sociais e étnicos em sua configuração espacial, urbana, rural e regional.
A Dimensão Socioambiental do Espaço Geográfico é um conteúdo estruturante
que perpassa outros campos do conhecimento, o que remete à necessidade de situá-lo
de modo a especificar qual seja o olhar geográfico de que se trata.
A abordagem geográfica deste conteúdo estruturante destaca que o ambiente não
se refere somente a envolver questões naturais. Ao entender o ambiente pelos aspectos
sociais e econômicos, os problemas socioambientais passam a compor, também, as
questões da pobreza, da fome, do preconceito, das diferenças culturais, materializadas
no Espaço Geográfico.
METODOLOGIA.
Os conteúdos da Geografia devem ser trabalhados de forma crítica e
dinâmica,interligados com a realidade próxima e distante dos alunos, em coerência com
os fundamentos teóricos proposto neste documento, permitindo assim que os alunos se
apropriem dos conceitos fundamentais de Geografia e compreendam o processo de
produção e transformação do Espaço Geográfico.
A apropriação e construção dos conceitos fundamentais do conhecimento
geográfico se dá a partir da intervenção intencional própria do ato docente, que articule a
abordagem dos conteúdos com a avaliação e tal abordagem deve considerar o
conhecimento espacial prévio dos alunos para relaciona-lo ao conhecimento científico no
sentido de superar o senso comum.
Os conteúdos recomenda-se que deve ser trabalhados através de uma situação
problema, instigante e provocativa, constituindo questões que estimulem o raciocínio, a
reflexão e a crítica. Outro pressuposto metodológico é a contextualização do conteúdo.
Contextualizar é mais do que relacioná-lo a realidade vivida do aluno, é situa-lo
historicamente e nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, em manifestações
espaciais concretas, nas diversas escalas geográficas.
Sempre que possível o professor deverá estabelecer relações interdisciplinares do
conteúdos geográficos em estudo, porém, sem perder a especificidade de Geografia. E
deve, o professor, conduzir o processo de aprendizagem de forma dialogada,
possibilitando o questionamento e a participação dos alunos para que a compreensão dos
conteúdos e a aprendizagem critica aconteçam. Todo esse procedimento tem por
finalidade que o ensino de Geografia contribua para formação de um sujeito capaz de
interferir na realidade de maneira consciente e crítica.
Cabe ainda ao professor organizar o processo de ensino de modo que os alunos
ampliem suas capacidades de análise do Espaço Geográfico e formem os conceitos
dessa disciplina de maneira mais rica e complexa.
Quanto ao trabalho pedagógico da história e da Cultura Afro-brasileira e Indígena,
pode ser feito por meio de textos, imagens, mapas e maquetes, que tragam
conhecimentos sobre: a questão histórica da composição étnica e miscigenação da
população brasileira; a questão político-econômica da distribuição espacial da população
afro-descendente e indígena no Brasil e no mundo; as contribuições das etnias indígenas
e africanas na construção cultural da nação brasileira; as motivações das migrações dos
povos africanos e indígenas no tempo e no espaço;o trabalho e distribuição de renda
entre essas populações no Brasil;a configuração socio-espacial do continente africano
desde o período escravista até os dias atuais.
A Educação Ambiental deverá ser uma prática educativa integrada,contínua e
permanente,no desenvolvimento dos conteúdos de ensino da Geografia e deve ser
considerada na abordagem de todos os conteúdos específicos,ao longo da Educação
Básica. Assim,não é necessário ministrar aulas de Educação Ambiental ou desenvolver
projetos nesta temática,mas tratar da temática ambiental nas aulas de Geografia de forma
contextualizada e a partir das relações que estabelece com as questões políticas e
econômicas.
Algumas práticas pedagógicas para a disciplina de Geografia atreladas aos
fundamentos teóricos destas Diretrizes tornam-se importantes instrumentos para
compreensão do Espaço Geográfico,dos conceitos e das relações socioespaciais nas
diversas escalas geográficas.
Uma dessas práticas é a aula de campo. Este é um importante encaminhamento
metodológico para analisar a área em estudo (urbana ou rural), de modo que o aluno
poderá diferenciar,por exemplo,paisagem de Espaço Geográfico. Parte-se de uma
realidade local bem delimitadapara investigar a sua constituição histórica e realizar
comparações com os outros lugares,próximos ou distantes.
A aula de campo abre,ainda,possibilidades de desenvolver múltiplas atividades
práticas,tais como:consultas bibliográficas,análise de fotos antigas,interpretação de
mapas,entrevistas com moradores,elaboração de maquetes,murais e outros
(Nedelcoff,1986).
Outro recurso pode ser o áudio visual: filmes, trechos de filmes, programas de
reportagem e imagens em geral (fotografias, slides, charge e ilustração) podem ser
utilizados para a problematização dos conteúdos de Geografia, desde que sejam
explorados à luz de seus fundamentos teóricos-conceituais, é preciso alguns critérios e
cuidados. Deve-se evitar o uso de filmes e propagandas de televisão apenas como
ilustração. É necessário que estes sejam colocados sob suspeitas, evitando seu status de
verdade, e que os olhares e abordagens dados aos lugares e aos conteúdos geográficos
sejam questionados pelo professor e pelos alunos (Barbosa, 1999).
O recurso áudio visual tem o papel de problematizador, estimulador para as
pesquisas mais aprofundadas sobre os conteúdos às vezes apresentados fragmentados.
Auxiliando assim, a desenvolver os conteúdos básicos de região, território e lugar.
A Cartografia será outro recurso a ser utilizado para as práticas pedagógicas. A
Cartografia tem sido utilizada para leitura e interpretação do Espaço Geográfico, porém
como recurso didático, teve abordagens variadas em função da perspectiva teórico-
metodológico do professor.
Nesta proposta, propõem-se que os mapas e seus conteúdos sejam lidos pelos
estudantes como se fossem textos, passíveis de interpretação, problematização e análise
crítica. E que jamais sejam meros instrumentos de localização de eventos e acidentes
geográficos, pois, ao final do ensino médio espera-se que os alunos sejam capazes, por
exemplo de “correlacionar duas cartas simples, ler uma carta regional simples, saber
levantar hipóteses reais sobre a origem de uma paisagem, analisar uma carta temática
que apresenta vários fenômenos” (Simielli, 1999, p.104).
A prática docente do ensino de Geografia também pode ser viabilizada por
instrumentos menos convencionais no cotidiano escolar que podem enriquecer o
processo de ensino aprendizagem como, por exemplo, as obras de arte e a literatura.
A literatura, em seus diversos gêneros, pode ser instrumento mediador para a
compreensão dos processos de produção e organização espacial; dos conceitos
fundamentais à abordagem geográfica e, também, instrumento de problematização dos
conteúdos (Bastos, 1998).
Nessa intervenção docente, ganha destaque a relação dialética entre a obra, ou
parte dela, e as concepções cotidianas dos alunos sobre o tema tratado. Ao trabalhar com
literatura, o professor deve pautar a abordagem geográfica às possibilidades oferecidas
pela obra considerando a adequação da linguagem à etapa de escolarização dos alunos.
AVALIAÇÃO
Recomenda-se que a avaliação em geografia seja mais do que a definição de uma
nota ou um conceito. As atividades desenvolvidas ao longo do ano letivo devem
possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e posicionamento crítico frente aos
diferentes contextos sociais. Considerando as Leis de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDBEN), que determina a avaliação do processo ensino aprendizagem como
formativa, diagnóstica e processual.
O processo de avaliação deve considerar, na mudança de pensamento e atitude do
aluno, alguns elementos que demonstram o êxito do processo de ensino, aprendizagem,
quais sejam: a aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos
alunos, rompendo-se a concepção pedagógica da escola tradicional que destacava
somente a memorização, a obediência e a passividade (Hoffmann, 1993).
Propõe-se que a avaliação deve tanto acompanhar a aprendizagem dos alunos
quanto nortear o trabalho do professor, que deve se constituir numa continuação reflexiva
sobre o fazer pedagógico.
O resultado que se espera constatar no processo de avaliação no ensino de
Geografia é contribuir para formação de um aluno crítico, que atua em seu meio natural e
cultural e ser capaz de aceitar, rejeitar ou mesmo transformar esse meio.
Sendo assim, detacam-se como os principais critérios de avaliação em Geografia a
formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações
socioespaciais para compreensão e intervenção na realidade. O professor deve observar
se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as relações
Espaço/Temporais e Sociedade/Natureza para compreender o Espaço nas diversas
escalas geográficas.
Ao assumir a concepção de Avaliação Formativa, é importante que o professor
tenha registrado todos os momentos do processo ensino-aprendizagem, bem como as
dificuldades e avanços obtidos pelos alunos, de modo que esses registros explicitem o
caráter processual e continuado da avaliação quanto atenda às exigências burocráticas
do sistema de notas.
Ao invés de avaliar somente por meio de provas será necessário diversificar as
técnicas e instrumentos de avaliação, possibilitando ao aluno várias formas de expressão,
como:
interpretação e produção de textos de geografia;
interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
pesquisas bibliográficas;
relatórios de aula de campo;
apresentação e discussões de temas em seminários;
construção, representação e análise do espaço através de maquetes e outras.
Quanto a Avaliação Diagnóstica, permite ao professor identificar o desenvolvimento da
aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a
compreensão dos conteúdos a serem trabalhados.
Levando em consideração a Avaliação Processual, esta permite ao professor tomar
uma amostragem dos objetivos propostos no início do trabalho e identificar se eles estão
em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos
utilizados para a compreensão dos conteúdos trabalhados. Esta avaliação é aplicada em
período distante um do outro, como por exemplo o bimestre, trimestre ou semestre.
A avaliação permite a melhoria do processo pedagógico somente quando se
constitui numa ação reflexiva sobre o fazer pedagógico. Não deve ser somente avaliação
do aprendizado do aluno, mas também uma reflexão das metodologias do professor, da
seleção dos conteúdos, dos objetivos estabelecidos, e podem ser um referencial para o
redirecionamento do trabalho pedagógico, valorizando-se, assim, a noção de que o aluno
possa, durante e ao final do percurso, avaliar a realidade socioespacial em que vive, sob
a perspectiva de transforma-la, onde quer que esteja.
CONTEÚDOS -ENSINO FUNDAMENTAL
1-DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e suas alterações pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
2-DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
Orientação e localização no espaço Geográfico.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço
geográfico.
3-DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.
A evolução demográfica: a distribuição e os indicadores estatísticos.
4-DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO
A mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade
cultural.
7º ANO
1- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
Formação, mobilidade das fronteiras e a configuração do território brasileiro.
Distribuição espacial das atividades produtivas, (re) organização do espaço
geográfico.
Circulação de mão-de-obra das mercadorias e informações.
2- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
3- DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
Movimentos migratórios e suas motivações.
4- DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
8º ANO
1- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
As diversas regiões do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.
2- DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do
continente Americano.
A distribuição espacial das atividades produtivas e (re) organização dos espaço
geográfico.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
3- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
4- DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
1- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial dos territórios supranacionais e o papel do estado.
2- DIMENSÃO CULTURAL DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração
territorial.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores
estatísticos.
3- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A revolução técnico científica informacional e os novos arranjos no espaço de
produção.
O comércio mundial e as implicações sócio espaciais.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)
organização do espaço geográfico.
4- DINÂMICA SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A dinâmica da natureza e suas alterações pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
RELAÇÃO DE CONTEÚDOS – ENSINO MÉDIO
1º ANO
1- DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A formação e transformação das paisagens.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
2- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização do espaço
geográfico.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
3- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
2º ANO
1- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a
urbanização recente.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
2- DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores estatísticos
da população.
3º ANO
1- DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
-O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
-Formação, mobilidade das fronteiras e a configuração dos territórios.
-A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do estado.
-A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
2- DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO.
-A revolução técnico científica informacional e os novos arranjos no espaço de produção.
-O comércio e as implicações socioespaciais.
Implicações socioespaciais do processo de mundialização.
Bibliografia
Geografia - Secretaria de Estado da Educação do Paraná - Estado ... www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/.../diretrizes.../goegrafia.pdf
VASCONCELOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad - Centro de Formação e Assessoria Pedagógica, 1993.
VESENTINI, J. W. Para uma geografia crítica na escola. São Paulo: Ática, 1992.
VIDAL DE LA BLACHE, P. Princípios da Geografia Humana. Lisboa: Cosmos, 1957.
VLACH, V. R. F. O ensino da Geografia no Brasil: uma perspectiva histórica. In: VESENTINI, J. W.(org.). O ensino de Geografia no século XXI. Campinas: Papirus, 2004
6.9.1- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE : HISTÓRIA
ENSINO FUNDAMENTAL
Apresentação
A História tem como objetivo de estudos os processos históricos relativos às
ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como a respectiva significação
atribuída pelos sujeitos, tendo ou não consciência dessas ações. As relações humanas
produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas, ou
seja, são as formas de agir, pensar, sentir, representar, imaginar, instituir e de se
relacionar social, cultural e politicamente.
Deve-se considerar como objeto de estudo, as relações dos seres humanos com
os fenômenos naturais, tais como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma
determinada época e local, os quais se transformam a partir das ações humanas,
buscando compreender e interpretar os sentidos que os sujeitos atribuem às suas ações,
contemplando a diversidade das experiências sociais, culturais e políticas dos e suas
relações.
A História busca a superação das carências humanas fundamentadas por meio
de um conhecimento constituído por interpretações históricas. Essas interpretações são
compostas por teorias que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos e
propõem ações presentes e projetos de futuro. Formando um pensamento histórico a
partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, configurado pela
consciência histórica dos sujeitos. Não significando relativismo teórico, mas sim que
existem várias explicações e interpretações para um mesmo fato. E que as explicações e
interpretações sobre determinado processo histórico também se modificam
temporalmente, ou seja, os diferentes contextos, espaços-temporais das diversas
sociedades produzindo suas próprias concepções de História. Possuindo formas
diferentes de investigar seu objeto de investigação, a partir das experiências dos sujeitos
e do contexto em que vivem, pautando em nova racionalidade histórica: a Nova História,
Nova História Cultural e a Nova Esquerda Inglesa.
A finalidade do ensino da História é a formação do pensamento histórico dos
alunos por meio da consciência histórica, entendendo os Conteúdos Estruturantes como:
Relações de Trabalho, Relações de Poder e as Relações Culturais e que são
imprescindíveis para o ensino de História.
Conteúdos Estruturantes
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude
que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar,
considerados fundamentais para a compreensão do seu objetivo de estudo e ensino.
Como uma concepção critica de educação, os conteúdos estruturantes da Historia
constituem-se como própria materialidade do pensamento histórico. Dele derivam os
conteúdos básicos/temas históricos e específicos que compõem o trabalho pedagógico e
a relação ensino/aprendizagem no cotidiano da escola e devem ser trabalhados de forma
articulada entre si.
Relações de trabalho;
Relações de poder;
Relações culturais;
Esses conteúdos Estruturantes apontam para o estudo das ações e relações
humanas que constituem o processo histórico, o qual é dinâmico. Nestas diretrizes, as
relações culturais, de trabalho e poder são considerados recortes do processo histórico.
Por meio desses conteúdos o professor deve discutir acerca dos problemas
contemporâneos que representam carências sociais concretas.
Relações de Trabalho
As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social. No
mundo capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito especifico, o do
emprego assalariado.
Para Robsbawn o conceito no modo de produção se refere a um modelo que
explica a maneira de produzir em um determinado contexto histórico. Esse modelo
explicativo pretende abarcar uma leitura de todas as relações de trabalho possíveis e de
suas características nos diversos contextos espaços-temporais.
O estudo de relações de trabalho nos anos finais do Ensino fundamental e no
Ensino Médio deve contemplar diversos tipos de fontes, de modo que professores e
alunos percebam diferentes visões históricas, para alem documentos oficiais. Assim é
possível construir um novo olhar sobre as relações de trabalho pela ótica da chamada
‘Historia vista de baixo’. Esta proposta inclui novas fontes para o estudo da História, a
qual buscava detectar a voz dos excluídos, uma vez que os documentos oficiais
privilegiavam, a priori, o olhar dos vencedores.
Articulados os demais conteúdos estruturantes, reconhecer as contradições de
cada época, os impasses sociais a atualidade e dispor-se a analisá-los, a partir de suas
causa, permite entender como as relações de trabalho foram construídas no processo
histórico e como determinam a condição de vida do conjunto da população.
Relações de Poder
Pode-se definir como “a capacidade ou possibilidade de agir ou de produzir efeitos”
e “pode ser referida a indivíduos e a grupos humanos” (BOBBIO in BOBBIO ET. AL.,
2000, p. 993). O poder não apresenta forma de coisa ou de objeto, mas se manifesta
como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele que
se submete; portanto, o que existe são as relações de poder.
O estudo das relações de poder geralmente remete à ideia de poder político.
Entretanto, elas não se limitam somente ao âmbito político, mas também nas relações de
trabalho e cultura.
No campo acadêmico, a História política metódica sofreu duras criticas no século
XX, tanto dos adeptos da escola dos Annales quanto dos marxistas, que denunciaram
uma noção de política desvinculada da totalidade do processo histórico e do caráter
voluntarista de uma História que se constrói de ideias e ações de uns poucos sujeitos,
cujas narrativas históricas apresentam características cronológicas, lineares e factuais.
Tais críticas dirigidas pela Nova História Cultural e pela Nova Esquerda Inglesa à
História política metódica possibilitaram, a partir dos 1980, uma redefinição de seus
estudos, ou seja, o surgimento de uma nova história política estruturada pelo conceito de
cultura política.
Os historiadores da Nova Esquerda Inglesa criticam a historiografia política
metódica, porque se limitou a explicar o poder sob referência única do Estado. A Nova
Esquerda Inglesa analisa as relações de poder pela valorização das condições materiais,
das estruturas sócio-econômicas, das classes e dos grupos sociais, dos movimentos
coletivos em geral. Reintroduz, também a ideologia como categoria analítica do discurso
histórico.
Para a corrente Nova História Cultural, o estudo das relações de poder remete às
esferas das representações, do imaginário e das práticas sociais. Ao radicalizar este
pressuposto, Michel Foucault (2004) optou pela ideia de que os saberes são poderes.
Tais poderes são exercidos em instituições, como: escolas; prisões, hospitais; famílias e
comunidades; nos Estados Nacionais, nas igrejas e nos organismos internacionais
políticos, econômicos e culturais. Foucalt também valorizou a pluralidade das redes de
poder ou micro poderes e propôs o estudo das relações entre as diferentes práticas
discursivas.
Entender que as relações de poder são exercidas nas diversas instâncias sócio-
históricas, como o mundo do trabalho, as políticas públicas e as diversas instituições,
permite ao aluno perceber que tais relações estão em seu cotidiano. Assim, ele poderá
identificar onde estão os espaços decisórios, porque determinada decisão foi tomada; de
que forma foi executada ou implementada, e como, quando e onde reagir a ela.
Relações Culturais
O conceito de cultura é polissêmico, tal a quantidade de contribuições e
reinterpretações articuladas com as ciências sociais, ao longo dos séculos XIX e XX, as
quais ampliaram e permitiram mudar um campo que se preocupava de modo exclusivo
com a cultura das elites.
Com as mudanças ocorridas nos últimos trinta anos, os modelos de explicação do
passado têm sido questionados. Essa crise dos paradigmas explicativos ocasionou
rupturas profundas na História e permitiu a inclusão de diferentes propostas e abordagens
que incluíam a cultura como ponto de partida para a análise histórica.
6º ANO
Conteúdos Estruturantes:
Relações de poder
Relações de trabalho
Relações culturais
Conteúdos Básicos
A experiência humana no tempo:
Expectativa de aprendizagem
Compreender as diversas formas de temporalidades e de periodizações. Como a
ideia de processo, de continuidade, de ruptura e de simultaneidade.
Identifique e perceba as diferenças entre o tempo individual, familiar e social.
Entenda como os lugares de memória (museus, arquivos, monumentos) são
construídos.
Analise a construção da memória local e a sua articulação com a memória da
humanidade.
Saiba a definição de fontes históricas e de uma tipologia de fontes simples.
Os sujeitos e sua relação sociais no tempo:
Expectativa de aprendizagem:
Compreenda a simultaneidade dos acontecimentos históricos em diferentes
espaços e locais, por meio do estudo de diferentes sociedades históricas da
antiguidade, que em um mesmo tempo histórico foram vivenciadas em diferentes
situações.
Compreenda como os povos indígenas do Paraná: Xetá, Kaigang, Xokleng e Tupi-
Guarani, se organizavam economicamente.
Conheça os povos pré-colombianos, como os maias, os incas e os astecas.
Analise o encontro entre europeus e as populações americanas, ressaltando as
diferenças culturais entre estes povos e as relações de poder estabelecidas entre
eles.
Conheça os povos africanos, como o Reino de Kush na Núbia, sobretudo os
aspectos culturais e sua contribuição para a História do Brasil.
A cultura local e a cultura comum:
Expectativa de aprendizagem:
Compreenda que a cultura comum não se restringe a um grupo específico e que
tem relação com as outras esferas sociais.
Compreenda que as práticas culturais conduzem e estão presentes na vida das
pessoas, e tem seus valores incorporados por elas.
Entenda que a cultura local faz parte da cultura comum da sociedade.
Analise as manifestações populares no Paraná (a congada, o fandango, cantos,
lendas, rituais e festividades religiosas), como produtos da cultura comum, ou seja,
que foram criadas a partir dos grupos sociais e que por isso adquirem
determinados significados.
7º ANO
Conteúdos Estruturantes:
Relações de poder
Relações de trabalho
Relações culturais
Conteúdos Básicos
As relações de propriedade
Expectativa de aprendizagem:
Entenda que o engenho de açúcar constituía elemento chave na colonização
brasileira, bem como a sua importância como espaço de sociabilidade no período.
Perceba que a conformação territorial do Brasil colonial ultrapassou as fronteiras
previstas pelo Tratado de Tordesilhas, devido a ação dos colonos e do processo de
colonização na procura de mercadorias vendáveis, bem como de ouro e pedras
preciosas.
Conheça o que foram as missões jesuíticas, bem como compreenda as suas
funções e as relações estabelecidas entre jesuítas e indígenas nesses
aldeamentos.
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
As relações entre cidade e campo
Expectativa de aprendizagem:
Compreenda a formação das vilas brasileiras no período colonial, a partir da
dinâmica do sistema colonial português.
Compreenda a formação das polis gregas, identificando a constituição dos espaços
destinados a política, ao comércio, à agricultura e ao pastoril.
Conheça a organização espacial de algumas cidades pré-colombianas, como
Teotihuacán.
Compreenda o processo de ruralização que a sociedade romana passou com a
desagregação do Império.
Relacione o renascimento comercial com a formação dos burgos medievais.
Compreenda a relação entre o sistema colonial e a constituição dos cabildos nas
vilas na América Espanhola.
Analise as especificidades das cidades mineradoras coloniais brasileiras,
sobretudo os grupos sociais, as atividades complementares a mineração e a
constituição do espaço urbano.
Estabeleça relações entre o tropeirismo e a economia colonial, bem como a
formação das cidades paranaenses com esta atividade.
Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
Expectativa de aprendizagem:
Analise o processo de constituição das grandes propriedades no Brasil e a
conseqüente concentração de terra. Sobretudo, a partir da Lei de Terras (1850) até
os latifúndios do século XX.
Compreenda que a luta pela terra no Brasil se constituiu mediante a realidade de
concentração de terras.
8º ANO
Conteúdos Estruturantes:
Relações de poder
Relações de trabalho
Relações culturais
Conteúdos Básicos
Historia das relações da humanidade com o trabalho
Expectativa de aprendizagem:
Relacione a forma de sobrevivência com a organização dos primeiros grupos
humanos.
Compreenda o escravismo antigo e as formas de resistência dos escravos na
Antiguidade Clássica.
Analise a constituição das relações de trabalho no mundo medieval, enfatizando as
obrigações servis e os ofícios realizados pelos servos.
Entenda o processo de transição do trabalho servil para o assalariado no final da
Idade Média.
Compreenda que o sistema fabril europeu criou novas formas de organização do
trabalho, como controle do tempo e do saber do operário.
O trabalho e a vida em sociedade
Expectativa de aprendizagem:
Analise a organização do trabalho em comunidades paranaenses, como:
quilombolas, caiçaras, ribeirinhos e faxinais.
Entenda a organização do trabalho na sociedade Inca, analisando modalidades de
trabalho como a ayni (reciprocidade), minga (coletivismo) e Mita (direção estatal).
Compreenda a adaptação das modalidades de trabalho pré-existentes nas
sociedades com as modalidades e os interesses dos espanhóis na América.
Identifique e compreenda em quais atividades, o trabalho escravo foi aplicado no
Brasil colônia. Para tanto, deve compreender o trabalho escravo na lavoura de
cana-de-açúcar e no fabrico do açúcar, na mineração, nas fazendas de gado.
Entender as revoltas escravas como formas de resistência à escravidão, bem
como identificar outras formas de resistências, como o suicídio, a fuga e a
formação de quilombos.
O trabalho e as contradições da modernidade
Expectativa de aprendizagem:
Compreenda a influência das ideias iluministas para as sociedades modernas e a
instituição de direitos, deveres políticos e civis.
Conheça o processo revolucionário francês e o legado da Revolução Francesa.
Conheça o papel das classes trabalhadoras no processo revolucionário.
Perceba a contradição entre ideias liberais e a manutenção da escravidão no Brasil
no século XIX.
Analise o estímulo a imigração no século XIX como uma forma de substituição do
trabalho escravo e como uma forma de exclusão dos negros libertos à nova ordem.
Analise o processo de industrialização no Brasil no século XX e as mudanças nas
relações de trabalho, bem como as formas de organização dos trabalhadores no
decorrer deste período.
Os trabalhadores e as conquistas de direito
Expectativa de aprendizagem:
Entenda que a medida que uma nova organização de trabalho, o fabril, se constitui,
os trabalhadores se organizarem para reivindicar novos direitos, como a
regulamentação da jornada de trabalho, aposentadoria.
Conheça a organização do movimento e dos partidos dos trabalhadores no século
XIX.
9º ANO
Conteúdos Estruturantes:
Relações de poder
Relações de trabalho
Relações culturais
Conteúdos Básicos
A constituição das instituições sociais
Expectativa de aprendizagem:
3) Compreenda as várias conformações familiares no período colonial brasileiro,
como a patriarcal e a nuclear dos bandeirantes.
4) Conheça as instituições na atualidade e suas mudanças históricas.
5) Compreenda as mudanças na constituição familiar do século XIX de acordo com
as ideias médicas.
6) Analise os vários arranjos familiares no Brasil contemporâneo.
7) Instituições surgidas com a Revolução Francesa.
8) Analise as instituições recreativas, como o futebol que de esporte exótico tornou
símbolo nacional.
A formação do Estado
Expectativas de aprendizagem:
Compreenda os conceitos de Estado, pátria e nação.
Compreenda a instituição do estado imperialista e sua crise.
Analise a formação do estado republicano brasileiro.
Identifique as características dos Estados Totalitários.
Analise a forma de constituição da política populista na América Latina e no Brasil,
considerando-a como uma modalidade política para as massas.
Compreenda que o período da Ditadura Militar se configurou como um momento
de grande repressão política.
Entenda o processo de redemocratização com a mobilização civil.
Analise a relação entre a opção neoliberal dos governos brasileiros na década de
1990 com o discurso e a política mundial daquele momento.
Os sujeitos, guerras e revoluções
Expectativa de aprendizagem:
Perceba que o processo de colonização no Paraná foi conflituoso e contou com a
resistência dos grupos indígenas.
Compreenda o processo de escravidão africana no Paraná, bom como a formação
de quilombos como forma de resistência a ela.
Analise as revoltas do período colonial como formas de resistência às imposições
da coroa portuguesa.
Compreenda as revoltas no período imperial como parte do processo de
construção do Estado Nacional, seja a Confederação do Equador como critica ao
poder centralizador de D. Pedro I, seja as revoltas no período regencial que
reivindicavam igualdade de direitos ou melhoria nas condições de vida de uma
população excluída pelo Estado.
Entenda os movimentos messiânicos como uma reação às relações capitalistas
que estavam provocando a desintegração das relações tradicionais no campo.
Compreenda que a dimensão religiosa dos movimentos compunha a crítica a
sociedade capitalista, bem como promovia o reencarnamento daquela população.
Compreenda que o cangaço foi uma forma de resistência ao sistema de exclusão
da Primeira República.
Analise a Revolução Federalista como um movimento de oposição à centralização
do poder federal no início da República brasileira.
Compreenda movimentos como o Tenentismo como formas de protesto e de
reivindicação de mudanças na arena política e social da Primeira República.
Entenda o movimento estudantil da década de 1960 como forma de resistência à
Ditadura Militar.
Compreenda os movimentos de contracultura, como o movimento feminista e o
negro, como forma de propor mudanças nas relações de poder constituídas na
sociedade.
Compreenda que a Guerra da Cisplatina e do Paraguai fazem parte do processo
de constituição dos Estados Nacionais na América do Sul e das fronteiras.
Entenda o processo de colonização e de resistência das populações locais ao
poder imperialista no século XIX.
Compreenda a descolonização no século XX na África e na Ásia como parte do
processo de dominação e de resistência das populações locais.
Analise as Guerras Mundiais como uma nova modalidade de Guerra, a Total, que
mobiliza a produção e a economia dos países envolvidos.
Analise a Guerra Fria como uma competição entre o bloco capitalista e socialista,
que não promoveu o embate direto dos líderes, Estados Unidos e União Soviética.
Metodologia
A disciplina de História prioriza os conteúdos temáticos sobre as historias locais
e do Brasil estabelecendo-se relações e comparações com a história mundial.
O trabalho pedagógico com os conteúdos estruturantes básicos e específicos tem
por finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Isso se da quando o
professor e alunos utilizam em sala de aula e nas pesquisas escolares, os métodos de
investigação histórica articulados pelas narrativas históricas desses sujeitos. Assim os
alunos perceberam que a História esta narrada em diferentes fontes (livros, cinemas,
canções, palestras, relatos de memória e etc.). Nesse sentido o trabalho pedagógico com
os conteúdos históricos deve ser fundamentado com vários autores e suas respectivas
interpretações, seja por meio dos manuais didáticos disponíveis ou por meio de textos
historiográficos referenciais.
Espera-se que nos anos finais do Ensino Fundamental o aluno entenda que não
existe uma verdade histórica única e sim que as verdades são produzidas a partir de
evidencias que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes
diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social,
política e cultural em cada momento histórico, respeitando o espaço de cada um,
destacando também a importância do individuo como cidadão agente de sua historia, da
historia dos seus pais e do mundo. Que as dimensões políticas, econômicas, sociais e
culturais possam ser identificadas dentro do contexto histórico.
O professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:
Do trabalho com vestígios e fontes históricas diversas;
Da fundamentação na historiografia;
Da problematização do conteúdo;
A intenção do trabalho com documentos em sala e de desenvolver a autonomia
intelectual adequada, determinar sua origem, natureza, autor, datação, pontos
importantes do mesmo. E que o professor oriente os alunos para que conheçam o acervo
especifico outras obras que poderão ser consultadas e ensine bons hábitos de manuseio
e conservação das obras.
Ao usar o método da Historia, o professor deve considerar também que as ideias
históricas dos estudantes são marcadas pelas experiências de vida e pelos meios de
comunicações. Além disso, a proposta objetiva-se superar a visão de que os sujeitos
históricos de significância locais e nacionais são importantes e buscam construir uma
consciência histórica onde possibilite compreender a realidade contemporânea e as
implicações do passado em sua constituição. Considerando a historia da cultura Asiática,
da Oceania, do americano e o Africano enfatizando a Historia do Brasil e a local. Propõe
se então uma divisão temporal a partir das historias locais e nacionais tornando possível a
analise dos componentes mais complexos das heranças africanas e reivindicações dos
movimentos negros a respeito da inserção da cultura africana e afro-brasileira, do
indígena e asiático, estabelecendo relações entre a sociedade brasileira e as demais.
Enfatizar a integração da História do Brasil, a História Geral, abordando a História
regional, o que atende a Lei n° 13.381/01 a qual tona obrigatória ao Ensino Fundamental,
o trabalho com os conteúdos da História do Paraná.
Todos os recursos utilizados serão explorados através da leitura, reflexão, debate,
conscientização dos alunos para formação da consciência histórica.
E será através de:
Exploração oral dos conteúdos;
Debates;
Contextualização dos conteúdos;
Trabalho em grupo;
Exposição dos trabalhos;
Elaboração de textos dissertativos;
Interpretação de mapas históricos e imagens;
Parodias;
Teatro;
Uso da Biblioteca;
Jornais;
Histórias em quadrinhos;
Filmes;
Fotografias;
Pinturas;
Gravuras;
Museus;
Livros;
Vídeos;
Portal da Educação;
TV Paulo Freire;
Recursos Tecnológicos.
Avaliação
Para LIBÂNEO (1991) a avaliação escolar cumpre pelo menos três funções:
pedagógico-didática, de diagnóstica e controle. É uma tarefa didática necessária e
permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de
ensino e aprendizagem, pois é através delas que os resultados serão obtidos no decorrer
o trabalho do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos a fim
de constatar progressos, dificuldades e reorientar o trabalho para correções necessárias.
Para LUCKESI (2005) a avaliação pode ser caracterizada como uma forma de
ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, sobre manifestações relevantes da
realidade, tendo em vista uma tomada de decisão.
A avaliação terá função é diagnostica, processual, continuada e diagnóstica., Ela
será registrada de maneira formal e criteriosa, para através dessa avaliação o professor e
o aluno ter uma resposta sobre o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem,
possibilitando a reflexão sobre o método utilizado pelo professor podendo ser revisto se
necessário.
As avaliações devem ser de caráter reflexivo, que leve o aluno a pensar, através
de seminários, debates, leituras e produções de textos, pesquisas e avaliações escritas.
Avaliação é inclusiva na medida em que ampara a busca de meios necessários
para o desenvolvimento da aprendizagem, aceitando o educando como é, e cumulativa
classificando-o em um determinado grau de aprendizagem, diagnosticando a situação
apresentada buscando a solução a partir de novas estratégias educacionais.
A avaliação terá como prioridades a qualidade do que quantidade. Quanto à
recuperação será paralela e por bimestre onde o docente atuará de forma que permita a
recuperação de conteúdo e após a recuperação cumulativa permitindo que o educando
possa recuperar no contexto classificatório (nota) da mesma, através da reelaboração de
uma nova estratégia para que alcance o principal objetivo, que é assimilação de
conhecimento do educando.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
DIRETRIZES, Curriculares da Educação Básica de História.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e
preposições. Edição 17ª. São Paulo, editora Cortez, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, editora Cortez, 1991.
SACRISTAN, J. Gimeno e GOMEZ A. I. Perez. Compreender e transformar o ensino.
Tradução Ernani F; da Fonseca Rosa- 4ª Edição, Editora ArtMed, Porto Alegre 1998.
SACRISTAN, J. Gimeno. O currículo uma reflexão sobre a prática. 3ª Edição, Editora
ArtMed, Porto Alegre: 2000.
6.9.2- PROPOSTA PEDAGÓGICA DE HISTÓRIA
ENSINO MÉDIO
Apresentação
Cada disciplina que compõe o Ensino Médio pode ser comparada a uma peça que
é parte inseparável de um conjunto. A História adquire seu pleno sentido para o ensino-
aprendizagem quando procura contribuir, com sua potencialidade cognitiva e
transformadora, para que objetivos da educação sejam plenamente alcançados e por
meio desta Proposta pedagógica curricular para o ensino de História na Educação Básica,
busca-se despertar reflexões a respeito de aspectos políticos, econômicos, culturais,
sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento
histórico.
Para esclarecermos qual é o papel que ocupa a disciplina História no contexto do
Ensino Médio, é necessário recorrer às grandes linhas que são trabalhadas nos textos
legais, como a LDB(9394/96), no Artigo 22, onde as finalidades da educação além de
abrangentes, são desafiadoras, pois segundo a lei “A educação básica tem por
finalidades desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável
para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em
estudos superiores”. Já as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio
estabeleceu como finalidade “vincular a educação com o mundo do trabalho e a prática
social, consolidando a preparação para o exercício da cidadania e proporcionando
preparação básica para o trabalho”.
Uma nova identidade vem sendo atribuída ao Ensino Médio, prepara o educando
para a vida, para o exercício da cidadania, para sua inserção no mundo do trabalho, e
capacitá-lo para o aprendizado permanente e autônomo, não se restringindo a prepará-lo
para outra etapa escolar ou para o exercício profissional. Então, o ensino de História,
articulando-se com o das outras disciplinas, busca oferecer aos alunos possibilidades de
desenvolver competências que os leve a refletir sobre si mesmos, a se inserir e a
participar ativa e criticamente no mundo social, cultural e do trabalho. Procura-se
portanto, contribuir para que a disparidade e as tensões existentes entre os objetivos que
visam à preparação para o vestibular, para o trabalho e a formação da cidadania possam
ser atenuadas. Pretende-se que o Ensino Médio atinja um grau de qualidade em que o
aluno que dele egresso tenha todas as condições para enfrentar a continuidade dos
estudos no ensino superior e para se posicionar na escolha da profissão que melhor se
adapta às suas possibilidades e habilidades.
Buscando-se assim superar a oferta de disciplinas descontextualizadas de suas
realidades sociais e culturais próximas, espacial e temporal, não só na área das
humanas, como também nas outras áreas, pois a concepção de História, que será
exposta essa proposta, as verdades prontas e definitivas não tem lugar, porque o trabalho
pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o
ensino de História marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.
A História orienta-nos para a formação de uma consciência crítica, compreensão
das relações de trabalho, poder e cultura, baseando na literatura de diversos historiadores
propondo conteúdos que valorizem os aspectos da micro e da macro-história, priorizando
a História regional, nacional, as questões indígenas, a cultura afro-brasileira de acordo
com a Lei 10.639/03 e os demais conteúdos específicos de acordo com as séries,
fazendo recortes espaços temporais, onde o professor tem o papel de encaminhar um
aprendizado significativo, onde seja observado que as necessidades dos sujeitos nas sua
prática social estão ligadas com a orientação no tempo. Essas necessidades fazem com
que os sujeitos busquem no passado respostas para questões do presente. Portanto, fica
claro que os sujeitos fazem relação passado/presente o tempo todo em sua vida
cotidiana.
Sendo assim, a finalidade da História é a busca da superação das carências
humanas fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações
históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as
necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de futuro.
Já a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento histórico a partir da
produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório, pois existem várias
explicações e interpretações para um mesmo fato, configurado pela consciência histórica
dos sujeitos.
Portanto, para entender que as ações e as relações humanas constituem o
processo histórico a disciplina será trabalhada através de três conteúdos estruturantes
tendo como base as relações humanas sendo elas: relação de poder, relação de trabalho
e relação cultural.
Através do conteúdo estruturante relações de trabalho é possível levar o aluno a
uma compreensão do processo evolutivo das relações do homem com o trabalho e como
estas se configuram até o mundo contemporâneo, considerando a importância dos
conflitos de classes a partir do trabalho humano.
Nas relações de poder é possível analisar que esta relação sempre esteve
presente no homem em sociedade e a grande influência desta relação no processo
histórico da humanidade.
E por meio das relações culturais é possível analisar que o homem num processo
de ações e relações dinâmicas através do poder e do trabalho foram criando uma
diversidade de culturas com o intuito de explicar essas relações que com o passar dos
anos formaram um processo histórico tendo o homem como sujeito ativo desse processo.
OBJETIVOS
Entender que as relações de trabalho, as relações de poder e as
relações culturais, se articulam e constituem o processo histórico.
Desenvolver a autonomia intelectual e o pensamento crítico, capacidade
de aprender e continuar aprendendo, de saber se adequar de forma consciente às novas
condições de ocupação ou aperfeiçoamento, de constituir significados a realidade social
e política, de compreender o processo de transformação da sociedade e da cultura; o
domínio dos princípios e dos fundamentos científicos, tecnológicos para produção de
bens, serviços e conhecimentos.
Compreender que o estudo do passado se realiza a partir de
questionamentos feitos no presente por meio da análise de diferentes documentos
históricos.
Compreender como se encontram as relações de trabalho no mundo
contemporâneo, como estas se configuram e como o mundo do trabalho se constitui em
diferentes períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às relações de
trabalho.
Compreender também que as relações de poder encontram-se em todos
os espaços sociais e também deve identificar, localizar as arenas decisórias e os
mecanismos que as constituíram.
Reconhecer a si e aos outros como construtores de uma cultura comum,
compreendendo especificidade de cada sociedade e as relações entre elas.
Entender como se construíram as experiências culturais dos sujeitos ao
longo do tempo e detectar as permanências e mudanças nas diversas tradições e
costumes sociais.
CONTEÚDOS
1ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Relações Culturais
O que é História.
A História como ciência.
O tempo histórico.
Fontes históricas.
Memória e sociedade.
2ª SÉRIE
Conteúdo Básico: Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções
Conteúdo Estruturante: Relações Culturais
Movimentos sociais, políticos, culturais e religiosos na sociedade moderna:
Iluminismo: as luzes da razão na modernidade.
Conteúdo Básico: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho
A construção do trabalho assalariado:
De artesãos independentes a tarefeiros assalariados
A constituição dos sistemas de fábricas:
Revolução Industrial
A organização do tempo do trabalho
Trabalho infantil: um dos mais explorados
O trabalho feminino.
Unidade Temática: Movimentos sociais, políticos e culturais,as guerras e revoluções
Conteúdo Estruturante: Relações Culturais
As novas ideias e as contestações dos trabalhadores.
Independência dos Estados Unidos.
Revolução Francesa.
Conteúdo Básico: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho
Transição do trabalho escravo para o trabalho livre: mão-de-obra no contexto de
consolidação do capitalismo nas sociedades brasileira e estadunidense:
Os europeus e as etnias do novo mundo
A instituição da escravidão africana no continente americano
O trabalho escravo no novo mundo
A abolição de escravidão nos Estados Unidos da América e no Brasil
A escravidão no mundo contemporâneo.
Conteúdo Básico: O Estado e as Relações de Poder
Conteúdo Estruturante: Relações de Poder
O estado e as relações de poder: formação dos estados nacionais:
Teóricos de Estado nacional absolutistas
Do Estado absolutista ao Estado-Nação
Independência do Brasil e a formação do Estado Nacional
A construção da ideia da nação brasileira
Primeiro Reinado;
Período Regencial;
Segundo Reinado;
A crise do Império;
Instituição da República.
Unidade Temática: Movimentos sociais, políticos e culturais, as guerras e revoluções
Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho
Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo (séculos
XVIII e XIX):
As revoluções e a luta pela igualdade
Manifestações femininas: a busca pela cidadania
A organização dos operários
Os jovens, participação política e a cidadania
Conteúdo Básico: O Estado e as Relações de Poder
Conteúdo Estruturante: Relações de Poder
As relações de poder e a violência no estado
O Estado e as relações de poder
As guerras revolucionárias e nacionais.
Conteúdo Básico: Urbanização e Industrialização
Conteúdo Estruturante: Relações Culturais
Urbanização e industrialização no século XIX:
Industrialização e urbanização
Higiene, miasmas e bactérias
A arquitetura do século da indústria
A revolução nos transportes
A utilização da eletricidade
A nova realidade e suas impressões na Literatura e na Arte
Arte iconográfica
O futuro nas grandes cidades.
3ª SÉRIE
Conteúdo Básico: Urbanização e Industrialização
Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho
Urbanização e industrialização no Brasil:
Atividades econômicas no Brasil colonial
As cidades na história do Brasil
Vida urbana e industrialização no Brasil
Urbanização e industrialização no Paraná:
As primeiras vilas e cidades do Paraná
A contribuição da erva-mate para a formação de vilas e cidades no Paraná
A ocupação do interior: o surgimento de novas cidades vinculadas ao
agroextrativismo
A diversidade da agropecuária e da industrialização espalhada pelo território
paranaense.
O Porto de Paranaguá no contexto da expansão do capitalismo
O caminho de Itupava;
Século XVIII: a Estrada da Graciosa;
Paranaguá e o Porto;
Economia paranaense e o Porto de Paranaguá;
A expansão do capitalismo.
Conteúdo Básico: O Estado e as Relações de Poder
Conteúdo Estruturante: Relações de Poder
Relações de Poder e violência no estado:
As guerras mundiais
Totalitarismo e Violência
A Guerra Fria e a violência
Relações de poder e formas de violência
A tortura.
Conteúdo Básico: Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
Conteúdo Estruturante: Relações de Trabalho
O trabalho na sociedade contemporânea:
O trabalho assalariado: algumas considerações
O mundo do trabalho no Brasil: inicio do século XX
O mundo do trabalho na política desenvolvimentista: A Era Vargas
O trabalho como garantia do progresso brasileiro?
-Reestruturação produtiva no Brasil na década de 1990.
Conteúdo Básico: O Estado e as Relações de Poder
Conteúdo Estruturante: Relações de Poder
O Estado imperialista e sua crise:
A formação de Impérios e colônias no século XIX
Justificativas e rivalidades nas disputas coloniais
A crise do Estado imperialista
A formação dos regimes totalitários: ameaça à liberdade
A arte nos regimes totalitários na Alemanha e na Itália
A industria cultural e as nações imperialistas
Os Estados e a bipolarização do mundo contemporâneo
A crise do socialismo na URSS
O ataque ao Império estadunidense.
Conteúdo Básico: Movimentos sociais, políticos e culturais, as guerras e revoluções
Conteúdo Estruturante: Relações Culturais
Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea é proibido proibir:
Um mundo em transformações aceleradas
Os camponeses e a luta pela terra
O movimento feminista
O Movimento Negro e a luta por direitos civis
Revolta de jovens em Paris: outubro de 2005.
Urbanização e industrialização na sociedade contemporânea:
A mundialização é real?
A exploração urbana
A tecnologia, a urbanização e a arte
A transparência dos problemas sociais e estruturais na explosão urbana.
Metodologia
A metodologia desta proposta utiliza conteúdos estruturantes, os quais deverão
estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados pelos
professores e devem estar assegurado no Projeto Político Pedagógico da escola.
Utilizam a problematização de situações relacionadas às dimensões econômicas social,
política e cultural leva a seleção de objetos históricos. Esses objetos são as relações
humanas no tempo, ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes: as relações de
trabalho, as relações de poder e as relações culturais utilizando nessa abordagem
recortes espaço-tempo reais e conceituais à luz da historiografia de referência. Estes
recortes se constituem nos conteúdos específicos (tais como, conceitos, acontecimentos,
processos, ente outros) a serem estudados pelos alunos do EM. O professor ao elaborar
o problema e selecionar o conteúdo estruturante que melhor responde a problemática,
constitui o tema. E este se desdobra nos conteúdos específicos que fundamentam a
resposta para a problemática.
Após selecionar o tema o professor poderá utilizar três formas para construir uma
narrativa histórica: Narração, descrição, argumentação, explicação e problematização.
Dentro dessa concepção, o uso de documentos em sala de aula proporciona a produção
do conhecimento histórico quando usado como fonte na qual buscam-se repostas para as
problematização anteriormente formuladas. Assim os documentos permitem a criação de
conceitos sobre o passado e o questionamento aos conceitos já construídos. O conceito
de documento foi ampliado: imagens, objetos materiais, oralidade e os mais diversos
documentos escritos são utilizados como vestígios do passado a partir dos quais é
possível produzir o conhecimento histórico.
As imagens, livros, jornais, histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras,
museus, filmes, musicas, etc. são documentos que podem ser transformados em
materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico e são
utilizados de diferentes maneiras em sala de aula, na elaboração de biografias, confecção
de dossiê, representação de danças folclóricas, exposições de objetos sobre o passado
que esteja ao alcance do aluno, como a descrição de cada objeto exposto e o contexto
em que os mesmos foram produzidos e estabeleceu relações entre as fontes.
Por tanto, o professor deve se utilizar de diferentes atividades como: leitura,
interpretação e análise de textos historiográficos, mapas e documentos históricos,
produção de narrativas históricas, pesquisas bibliográficas, e na internet, Portal Dia-a-dia
Educação, TV Paulo Freire, OAC (Objeto de Aprendizagem Colaborativo), Folhas
presentes no Livro Didático Público sendo complementado por textos de outros livros
didáticos, sistematização de conceitos históricos, apresentação de seminários entre
outros. Não deixando de contemplar os conteúdos relacionados a História e Cultura Afro-
brasileira, de acordo com a Lei 10.639/03.
Avaliação
Para LIBÂNEO (1991) a avaliação escolar cumpre pelo menos três funções:
pedagógico-didática, de diagnóstica e controle. É uma tarefa didática necessária e
permanente do trabalho docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de
ensino e aprendizagem, pois é através delas que os resultados serão obtidos no decorrer
o trabalho do professor e dos alunos são comparados com os objetivos propostos a fim
de constatar progressos, dificuldades e reorientar o trabalho para correções necessárias.
Para LUCKESI (2005) a avaliação pode ser caracterizada como uma forma de
ajuizamento da qualidade do objeto avaliado, sobre manifestações relevantes da
realidade, tendo em vista uma tomada de decisão.
A avaliação terá função é diagnostica, processual, continuada e diagnóstica., Ela será
registrada de maneira formal e criteriosa, para através dessa avaliação o professor e o
aluno ter uma resposta sobre o desenvolvimento do processo ensino/aprendizagem,
possibilitando a reflexão sobre o método utilizado pelo professor podendo ser revisto se
necessário.
As avaliações devem ser de caráter reflexivo, que leve o aluno a pensar, através
de seminários, debates, leituras e produções de textos, pesquisas e avaliações escritas.
Avaliação é inclusiva na medida em que ampara a busca de meios necessários para o
desenvolvimento da aprendizagem, aceitando o educando como é, e cumulativa
classificando-o em um determinado grau de aprendizagem, diagnosticando a situação
apresentada buscando a solução a partir de novas estratégias educacionais.
A avaliação terá como prioridades a qualidade do que quantidade. Quanto à recuperação
será paralela e por bimestre onde o docente atuará de forma que permita a recuperação
de conteúdo e após a recuperação cumulativa permitindo que o educando possa
recuperar no contexto classificatório (nota) da mesma, através da reelaboração de uma
nova estratégia para que alcance o principal objetivo, que é assimilação de conhecimento
do educando.
REFERENCIA BIBLIOGRÁFICA
DIRETRIZES, Curriculares da Educação Básica de História.
LIVRO DIDÁTICO PÚBLICO DO ESTADO DO PARANÁ.
COTRIM, Gilberto. História Global- Brasil e Geral. Editora Saraiva, vol. Único.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e preposições.
Edição 17ª. São Paulo, editora Cortez, 2005.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, editora Cortez, 1991.
SACRISTAN, J. Gimeno e GOMEZ A. I. Perez. Compreender e transformar o ensino.
Tradução Ernani F; da Fonseca Rosa- 4ª Edição, Editora ArtMed, Porto Alegre 1998.
SACRISTAN, J. Gimeno. O currículo uma reflexão sobre a prática. 3ª Edição, Editora
ArtMed, Porto Alegre: 2000.
6.9.3- PROPÓSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FÍSICA
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO
Durante muito tempo as pessoas desejaram voar, fazer viagens submarinas,
conhecer a Lua, inventar máquinas e instrumentos capazes de revelar ao Homem os
mistérios da natureza e do mundo ao seu redor. Os conhecimentos que temos hoje sobre
o mundo físico resultaram de um longo processo histórico de experiência, descobertas,
acertos e erros. Na luta pela sobrevivência o homem foi aprendendo a conhecer a
natureza e desvendar seus segredos. Ao longo dos últimos anos, principalmente no
decorrer do século XX, essas e outras habilidades foram alcançadas, desenvolvidas e
aperfeiçoadas para atender aos interesses e às necessidades de toda a sociedade.
Para nós e a sociedade na qual vivemos é muito importante acompanhar as
mudanças decorrentes do processo tecnológicos. Mas isso não significa apenas estudar
suas aplicações no mundo. É fundamental compreender como foram desenvolvidas, ao
longo do tempo, as idéias nas quais as bases teóricas dessa tecnologia estão apoiadas
hoje. O Universo em toda a sua complexidade é o objeto de estudo da Física onde há um
olhar sobre a natureza desde os tempos remotos até os dias de hoje, com o avanço da
sociedade nos âmbitos comercial, industrial, econômico, político e cultural ela influenciou
relativamente por se tratar de uma disciplina que retrata fenômenos do nosso dia a dia e
por estar presente e influente na tecnologia tão falada e usada.
Devido a busca pela modernização, e desenvolvimento e industrialização dos
países, a Física se intensificou no currículo para uma melhor aprendizagem abordando
conteúdos relacionados à vivência de alunos e de professores com o universo.
Os conteúdos desenvolvidos no âmbito do estudo do Movimento, da
Termodinâmica e do Eletromagnetismo, permitem o aprofundamento, as
contextualizações e relações interdisciplinares, aos avanços da física dos últimos anos e
perspectiva do futuro.
O espaço demarcado pelo Movimento passa a ser associado aos objetivos que
permitem, por exemplo, lidar com os movimentos de coisas que observamos,
identificando seu funcionamento ou as causas desses movimentos, sejam de carros,
aviões, animais, objetos que caem, ou até mesmo as águas do rio ou o movimento do ar.
Nessa abordagem o Movimento permite desenvolver aspectos práticos, concretos,
macroscópicos e mais facilmente perceptíveis, ao mesmo tempo em que propiciam a
compreensão de leis e princípios de regularidade, expressos nos princípios de
conservação.
No estudo dos movimentos, é também indispensável trabalhar as idéias de
conservação de momentum e energia, pois elas pressupõem o estudo de leis de
conservação, em particular da Lei da Conservação da Energia, considerada uma das
mais importantes leis da Física.
Os conceitos de momentum e impulso carregam as idéias fundamentais de espaço,
tempo e matéria (massa). Outro importante conceito a ser trabalhado é o de força,
definido a partir da variação temporal e da quantidade de movimento. A variação da
quantidade de movimento conduz a idéia de impulso, um importante conceito da teoria
newtoniana. Para abordar o conceito de força, as idéias de matéria e espaço e espaço
devem estar bem fundamentadas, evitando-se, assim, o risco de reduzi-lo à mera
discussão matemática fornecendo, também, elementos pra que os educandos tomem
consciência de evolução tecnológica relacionada ao campo da Física e do aumento da
capacidade produtiva do ser humano.
O estudo da Termodinâmica será importante com a incorporação das máquinas
aos sistemas produtivos, fatos que ocorre a partir da revolução industrial, novas
necessidades foram postas para técnicos e cientistas que trabalharam com o
aprimoramento das máquinas térmicas. Fazia se necessário entender as mudanças
relacionadas às trocas de calor, os processos e propriedades térmicas de diferentes
materiais, compreender e lidar com as variações climáticas e ambientais, e ou da mesma
forma, com os aparatos tecnológicos que envolvem o controle do calor em ambientes.
Neste campo, os estudos podem ser desdobrados a partir das Leis da
Termodinâmica, em que aparecem conceitos como temperatura, calor (entendido como
energia em trânsito) e as primeiras formulações da conservação de energia, sobretudo os
trabalhos de Mayer, Helmholtz, Maxwell e Gibbs.
A Lei Zero da Termodinâmica é um bom enfoque para o estudo das noções
preliminares de calor, equilíbrio térmico, propriedades termométricas e medidas de
temperatura. A Primeira Lei da Termodinâmica permite identificar sistemas
termodinâmicos postos a realizar trabalho. Os conceitos de calor e trabalho, hoje, são
entendidos como processos de transferência/transformação de energia, destacando
novamente que a Lei da Conservação da Energia é uma das mais importantes Leis da
Física.
O Eletromagnetismo torna-se um importante campo de estudo para o estudante
do ensino médio, visto que seu conhecimento e aplicação não estão ligados apenas a
compreensão da natureza, mas também às inúmeras inovações tecnológicas surgidas
nos últimos cem anos, a partir dos trabalhos de Maxwell, cujas equações levam às quatro
leis do Eletromagnetismo Clássico.
A teoria elaborada por Maxwell deu à natureza ondulatória da luz uma sólida
envergadura teórica. Para uma abordagem em Física Moderna, é importante também , o
trabalho com o efeito fotoelétrico e a compreensão que a descoberta dos quanta de luz
deu início à mecânica quântica e à imutalidade da velocidade da luz, como um dos
princípios da imortalidade.
Estudar o eletromagnetismo possibilita compreender carga elétrica, o que pode
conduzir a um conceito geral de carga no contexto da física de partículas, ao estudo de
campo elétrico e magnético. A variação da quantidade de carga no tempo leva à idéia de
corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz campo magnético. O
eletromagnetismo enseja, ainda, tratar conteúdos relacionados a circuitos elétricos e
eletrônicos, responsáveis pela presença da eletricidade e dos aparelhos eletroeletrônicos
no cotidiano, com a presença da eletricidade em nossas casas. Esses termos ainda são
objetos de estudo em muitas pesquisas, sejam relativas à tecnologia incorporada aos
sistemas produtivos e aos novos materiais e técnicas. Ao serem abordados na escola, é
preciso considerar, também seu papel nas mudanças econômicas e sociais da sociedade
contemporânea, bem como o fato de serem acessíveis para todos.
A Física, em todas as suas abordagens, deve educar para a cidadania contribuindo
para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza da produção
científica ao longo da história e compreender a necessidade desta dimensão e dos
fenômenos que o cerca levando-se em conta os aspectos sociais, políticos, econômicos e
culturais. O ensino de Física deve contribuir para a compreensão dessa ciência como
algo em construção, cujo conhecimento atual é a cultura científica e tecnológica deste
tempo em suas relações com outras produções humanas. Ao abordar o conhecimento
científico em seus aspectos qualitativos e conceituais, filosóficos e históricos, econômicos
e sociais, o ensino de física contribuirá para a formação de estudantes críticos.
OBJETIVOS GERAIS
O Ensino de Física , em todas as suas abordagens, deve:
Contribuir para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza
da produção cientifica ao longo da historia e compreender a necessidade desta dimensão
do conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca.
Permitir a formação de uma cultura cientifica efetiva, oferecendo ao aluno
instrumento que possibilitem interpretar fatos, fenômenos e processos naturais como
forma de conduzi-los ao exercício da cidadania.
Contribuir que o aluno, em seu processo de individualização, não só construa um
esquema conceitual mas também desenvolva sua visão critica. E essa visão que lhe
permitirá lidar com o grane volume de informações trazidas pelos de comunicação,
aprendendo a selecionar e a compreender as mais relevantes.
Contribuir para a formação dos sujeitos porem através de conteúdos que dêem
conta do entendimento do objeto de estudo da física, ou seja, a compreensão do
universo, a sua evolução, suas transformações e as interações que nele se apresentam.
Dimensionar a capacidade presente do homem propiciada pela tecnologia
estabelecendo relações entre o conhecimento físico e outras formas de expressão da
cultura humana, conhecendo e utilizando conceitos físicos relacionando grandezas,
identificando parâmetros relevantes num contexto social, cultural, político e econômico,
que o aluno leve a decifrar o universo físico resolvendo problemas práticos e
necessidades materiais com uma visão de mundo crítica da sociedade para que possa
enfrentar as mudanças que ocorrem e atuar sobre elas.
1ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: MOVIMENTO
Entidades fundamentais: Espaço, tempo e Massa
Conceitos fundamentais: inércia, momentum de um corpo, a variação de
momentum e suas conseqüências.
Conteúdos:
Quantidade de movimento (momentum) e inércia, o papel da massa;
A conservação do momentum;
Variação da quantidade de movimento, o impulso: 2ª Lei de Newton, Idéia de
Força;
Conceitos de Equilíbrio e 3ª Lei de Newton;
Potência;
Movimentos retilíneos e curvilíneos;
Gravitação universal;
A energia e o Princípio da Conservação de Energia;
Sistemas Oscilatórios: movimentos periódicos, oscilação num sistema massa e
mola;
Movimento dos fluidos: propriedades físicas da matéria. Estado de agregação,
viscosidade de fluidos, comportamento de superfícies e interfaces, estrutura dos
materiais;
Interações mecânicas.
2ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Termodinâmica
Entidades fundamentais: Calor e entropia
Conceitos fundamentais: Temperatura e calor, reversibilidade e
irreversibilidade dos fenômenos físicos, a conservação de energia.
Conteúdos
Temperatura e calor;
Leis da termodinâmica;
Lei zero da termodinâmica: equilíbrio térmico, propriedades termométricas,
medidas de temperatura;
1ª Lei da termodinâmica: idéia de calor como energia, sistemas termodinâmicos
que realizam trabalho, a conservação da energia;
2ª Lei da termodinâmica: máquinas térmicas, idéia de entropia, processos
reversíveis/irreversíveis;
3ª Lei da termodinâmica: as hipóteses de sua formulação, o comportamento da
matéria nas proximidades do zero absoluto;
As idéias da termodinâmica desenvolvida no âmbito da Mecânica Quântica e da
Mecânica Estatística;
A quantização da energia no contexto da termodinâmica;
Ondulatória e Acústica;
Óptica física e geométrica.
3ª SÉRIE
Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo
Entidades fundamentais: Carga, pólos magnéticos e campos
Conceitos fundamentais: As quatro leis de Maxwell, eletrostática,
eletrodinâmica e a luz como uma onda eletromagnética.
Conteúdos
Conceitos de carga elétrica e pólos magnéticos;
As Leis de Maxwell: Lei de Coulomb, Lei de Gauss, Lei de Faraday, Lei de Ampere,
Lei de Lenz;
Campos elétricos e magnéticos, as linhas de campo;
Força elétrica e força de Lorentz;
Circuitos elétricos e magnéticos: elementos do circuito, fontes de energia num
circuito;
As ondas eletromagnéticas: a luz como uma onda eletromagnética;
Propriedades da luz como uma onda e como uma partícula: a dualidade onda-
partícula;
A dualidade da matéria;
As interações eletromagnéticas, a estrutura da matéria.
METODOLOGIA
Para que todo o processo de conhecimento possa fazer sentido, é imprescindível
que ele seja instaurado por meio de diálogos constantes entre alunos e professores,
mediado pelo conhecimento. E isso só será possível se considerarmos objetos, coisas e
fenômenos que façam parte do universo de vivência dos alunos,seja próximo a ele como
carros, lâmpadas ou televisores, ou seja, parte de seu imaginário, como viagens
espaciais, naves, estrelas ou o Universo.
Dentro de uma perspectiva que se desenvolva uma visão critica, escola e
professores são cada vez mais imprescindíveis na tarefa de preparar o aluno desenvolver
competências que o tornem capaz de responder às demandas do mundo contemporâneo.
Além de oferece conteúdos conceituais a Física construir pontes que permitam a
contextualização desses conteúdos e a ligação interdisciplinar com outras áreas de
conhecimento e com alguns aplicativos tecnológicos.
Levando-se em conta que o aluno já tenha um conhecimento prévio, uma
concepção espontânea que adquire no seu dia-a-dia, na interação com diversos objetos
do seu espaço de convivência é necessário o uso de metodologias que suguem o Maximo
esta bagagem do aluno de forma a desenvolver um trabalho que enfatize discussões e
debates sobre determinado assunto aproveitando as opiniões dos alunos fazendo assim
um diagnóstico, para ver até que ponto ele sabe sobre tal assunto.
Trabalhar em grupos com listas de situações problemas, experiências e
observações dos processos ocorridos nas mesmas, com registros na forma de relatórios
e exposição de trabalhos fazem com que o aluno se integre e troque idéias com os
colegas havendo uma interação de toda a sala. Não deixando de lado também as leituras
diversas: artigos (jornais, revistas, internet) e livros que enriquecem muito não só a
disciplina mas, a interação com outras disciplinas e há ainda os vídeos (filmes e
documentários) onde o professor passe a mostrar e instigar no aluno uma observação
mais minuciosa fazendo com que ele enxergue, como se diz “as entrelinhas”, enfim o
professor sempre tem que estar renovando e reciclando os métodos usados.
No trabalho com os conteúdos de ensino, seja qual for a metodologia escolhida, é
importante que o professor considere o que os estudantes conhecem a respeito do tema
para que ocorra uma aprendizagem significativa. E ainda, o professor deve mostrar ao
educando que o seu conhecimento não está pronto e acabado, mas que pode e deve ser
superado se for preciso, pois também o conhecimento científico não se constitui,
originalmente, em uma verdade absoluta e definitiva.
São inúmeros os instrumentos metodológicos a serem usados em sala de aula
sendo que os mesmos são usados com um único objetivo, conseguir uma aprendizagem
mais eficaz e significativa tanto para o professor quanto para o aluno. Os Livros Didáticos
no Ensino de Física.
Os livros didáticos de Física dirigidos ao Ensino Médio apresentam a Física como
uma ciência que permite compreender uma imensidade de fenômenos naturais,
indispensável para a formação profissional, a preparação para o vestibular, a
compreensão e interpretação do mundo pelos sujeitos. O que se deve policiar em um livro
didático é a ênfase que se dá aos aspectos quantitativos em prejuízo dos conceitos,
privilegiando a resolução de problemas de física com mera aplicação de fórmulas
matemáticas contribuindo a consolidação de uma metodologia de ensino centrada na
resolução de exercícios matemáticos.
O livro didático é uma importante ferramenta pedagógica a serviço do professor como
é um computador, a televisão, a rede web, etc. Mas, sua eficiência, assim como a de
outras ferramentas, está associada ao controle do trabalho pedagógico, responsabilidade
do professor. Em outras palavras, o pedagogo do livro deve ser o professor e não o
contrário. O professor é quem sabe quando e como utilizar o livro didático.
A pesquisa é parte integrante do processo educativo, acreditando que apenas com
o conhecimento advindo dela o professor pode posicionar-se autonomamente e ocupar o
centro do processo de ensino aprendizagem. Os Modelos Científicos e a Resolução de
Problemas no Ensino de Física
Os modelos científicos buscam representar o real, sob a forma de conceitos e
definições. Para descrever e explicar os objetos de estudo a comunidade científica
formula leis universais, amparadas em teorias aceitas, mediante rigoroso processo de
validação em que se estabelece “uma verdade” sobre o objeto.
A ciência não revela a verdade, mas propõe modelos explicativos construídos a
partir da aplicabilidade de método(s) científico(s). Assim os modelos científicos são
construções humanas que permitem interpretações a respeito de fenômenos resultantes
das relações entre os elementos fundamentais que compõem a Natureza.
O fazer ciência está, em geral, associado a dois tipos de trabalhos: um teórico e
um experimental. Em ambos, o objetivo é estabelecer um modelo de representação da
natureza ou do fenômeno. Existem modelos que se sustentam teoricamente pela
impossibilidade de serem testados, pois dependem de recursos e tecnologias que ainda
não foram desenvolvidas. Alguns trabalhos desenvolvem-se experimentalmente antes de
uma estrutura teórica. Nessas circunstâncias, os dados coletados podem servir para
aproximação de modelos teóricos.
Na escola, o conhecimento científico deve ser tratado por meio de modelos, visto
que o conhecimento científico também é expresso através deles. Mas, ao abordá-los,
além de conhecer os modelos, o professor precisa entender as idéias e argumentos que
levaram a sua construção abordando os modelos científicos em suas possibilidades e
limitações, de modo a extrapolar o senso comum e rejeitar o argumento de que para
aprender Física o pré requisito é saber Matemática.
A linguagem matemática é de grande importância no ensino de Física, mas os
modelos criados quase sempre são escritos pelos cientistas e para os cientistas. Falar
com estudantes é diferente. É preciso levar em conta seu grau cognitivo, além de outros
fatores. Isso permitirá definir uma metodologia de ensino para que o aluno chegue ao
conhecimento científico.
O professor pode e deve usar problemas matemáticos no ensino de física, mas o
mais importante é que, com a resolução destes problemas o estudante consiga elaborar
hipóteses além das solicitadas pelo exercício e que extrapole a simples substituição de
um valor para obter um valor numérico de grandeza. Concretizar o conceito, entendê-lo e
poder usar em sua prática é muito mais valioso do que trocar símbolos e fórmulas em
uma equação.
Uso da História no Ensino da Física. A História da Ciência faz parte da História da
Humanidade em grande escala, e por isso, é capaz de mudar a evolução das idéias e
conceitos nas diversas áreas do conhecimento. Em Física, essa evolução traçou um
caminho cheio de acertos e erros, de avanços e retrocessos típicos de um objeto
essencialmente humano, que é a produção científica.
Essa história deve, também, mostrar a não-neutralidade da produção científica,
suas relações externas, sua interdependência com os sistemas produtivos, enfim, os
aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência.
O professor deve agregar ao planejamento de suas aulas a História da Ciência,
para contextualizar a produção do conhecimento em estudo, podendo ajudar o educando
a compreender que a busca do conhecimento físico não foi e não é um caminho de
direção única, mas repleto de dúvidas, contradições, erros e acertos, motivados por
interesses diversos.
O Papel da Experimentação no Ensino da Física. É fundamental que o professor
compreenda o papel dos experimentos na ciência, no processo de construção do
conhecimento científico, implicando numa reflexão sobre a necessidade de se ter ou não
as atividades experimentais nas aulas de física.
As atividades experimentais podem suscitar a compreensão de conceitos ou a
percepção da relação de um conceito com alguma idéia anteriormente discutida. Ela
precisa contribuir, também, para que o aluno perceba, além da teoria, as limitações que
se deve ter. Mesmo as dificuldades e os erros decorrentes das experiências de
laboratório devem contribuir para uma reflexão dos estudantes em torno do estudo da
ciência.
Leituras Científicas. O uso de textos no ensino de física pode ser uma boa opção
como metodologia desde que se tenha cuidados, sobretudo com a escolha, no que diz
respeito a linguagem a ao conteúdo, pois o aluno será o interlocutor nessa proposta
leitura.
O texto não deve ser visto como se todo o conteúdo do processo pedagógico
estivesse presente nele, mas como instrumento de mediação entre aluno-aluno e aluno-
professor, a fim de que surjam novas questões e discussões. De fato, os leitores não são
iguais, carregam em si histórias de vida diferentes e diversas leituras, ou, eventualmente,
nenhuma a respeito do tema em questão.
Sugere-se que se traga às aulas da obra de grandes nomes da física para a
formação do leitor crítico, por meio da história da evolução das idéias e dos conceitos da
Física presentes em suas obras e descobertas. O texto não deve ser lido como se fosse
um manual. Para isso devem-se evitar perguntas com respostas diretas que não
permitam uma reflexão em torno dos saberes divulgados no texto. O texto deve trazer
informações para o aluno, mas também devem despertar o seu interesse para se
apropriar do conhecimento científico.
O Uso das Tecnologias. A convivência, diariamente, com aparatos tecnológicos
dos mais simples aos mais sofisticados, em nossas casas e no ambiente escolar é
inevitável. Portanto, não se trata mais de ser a favor ou contra, usar ou não usar, mas de
planejar o uso do recurso tecnológico conforme a necessidade, a serviço de uma
formação integral de sujeitos, de modo a permitir acesso, a interação e também, o
controle das tecnologias e de seus efeitos.
AVALIAÇÃO
Sabemos que a construção da Proposta Pedagógica Curricular, pelo
estabelecimento de ensino, ampara-se nos fundamentos teóricos metodológicos das
diretrizes Curriculares que dão direção ao ensino subsidiando o plano de trabalho do
professor. Sendo assim, é a teoria pedagógica que dará suporte para qualificar a
avaliação como positiva ou negativa e os caminhos para intervenção. Mas para isso é
preciso um planejamento do que ensinar (conteúdos), para que ensinar (o que se espera
do aluno) e qual é o resultado esperado desse ensino (que sujeito se pretende formar).
Assim, do ponto de vista específico, a avaliação deve levar em conta os
pressupostos teóricos adotados nas Diretrizes Curriculares, ou seja, a apropriação dos
conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da Física pelos estudantes. Isso
pressupõe um acompanhamento constante do progresso do estudante quanto à
compreensão dos aspectos, históricos, filosóficos e culturais, da evolução das idéias em
Física e da não-neutralidade da ciência.
Considerando sua dimensão diagnóstica, a avaliação é um instrumento tanto
para que o professor conheça o seu aluno, antes que se inicie o trabalho com os
conteúdos escolares, quanto ao desenvolvimento das outras etapas do processo
educativo. É preciso, inicialmente, identificar os conhecimentos dos estudantes, sejam
eles espontâneos ou científicos, pois ambos interferem na aprendizagem, no
desenvolvimento dos trabalhos e nas possibilidades de revisão do planejamento
pedagógico.
A avaliação oferece subsídios para que tanto o professor quanto o aluno
acompanhem o processo de ensino-aprendizagem. Para o professor, a avaliação deve
ser vista como um ato educativo essencial para a condução de um trabalho pedagógico
inclusivo, no qual a aprendizagem seja um direito de todos. Ela deve ter um caráter
diversificado tanto qualitativo quanto do ponto de vista instrumental.
Segundo os critérios de avaliação em Física, deve-se verificar: A compreensão
dos conceitos físicos essenciais a cada unidade de ensino e aprendizagem planejada; A
compreensão do conteúdo físico expressado em textos científicos; A compreensão de
conceitos físicos presentes em textos não científicos; A capacidade de elaborar relatórios
tendo como referência os conceitos, as leis e as teorias físicas sobre um experimento ou
qualquer outro evento que envolva os conhecimentos de física.
O processo de avaliação deve ser descrito a partir de observação contínua de sala
de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupos, sejam estes escritos, na
forma de exposições, murais, teatros, relatórios e resolução de atividades e experiências
vivenciadas em sala e fora dela, e até mesmo provas e testes para que o mesmo não
fique alheio às provas e testes que existem na vida lá fora (vestibulares e concursos).
A observação cognitiva dá ao professor formas de obter informações tanto sobre
habilidades cognitivas como também sobre os procedimentos utilizados pelos alunos para
resolver diferentes situações-problema e suas atitudes em relação ao conhecimento
físico.
A avaliação é um elemento significativo do processo ensino-aprendizagem,
envolvendo a prática pedagógica do professor, o desempenho do aluno e os princípios
que norteiam o trabalho da unidade escolar, ou seja, a avaliação vai além de
simplesmente quantificar os resultados de um processo. Cabe ao professor acompanhar,
orientar o aluno e se orientar sobre como ele pode agir para aperfeiçoar seu desempenho
e progredir no aprendizado da Física.
BIBLIOGRAFIA
- Orientações Curriculares (Departamento de Ensino Médio) da semana pedagógica de
fevereiro de 2006.
- Diretrizes Curriculares de Física para o Ensino Médio versão preliminar de Julho/2006.
- Planejamento Anual de Física do Colégio Estadual Olavo Bilac – E M – Amaporã – PR.
- BONJORNO, Regina A.; BONJORNO, José Roberto; BONJORNO, Valter; RAMOS,
Clinton Marcico. Física Completa. Ensino médio: volume único. São Paulo: FTD, 2000.
- CHAVES, A. Física: Mecânica. Volume 1. Rio de Janeiro: Reichmann e Affonso
Editores, 2000a
- EISBERG, R; RESNICK R.: Física Quântica. Rio de Janeiro, Editora Campus, 1979.
- GARCIA, N. M. D.; JAZOMAR, V. da R.; COSTA, R. Z. V. Área de ciências da
natureza, matemática e suas tecnologias: algumas contribuições para a sua
organização. In. KUENZER, A. Z. Construindo uma proposta para os que vivem do
trabalho. São Paulo: Cortez, 2001.
- MENEZES, L. C. A matéria. São Paulo: SBF, 2005.
6.9.4- PROPOSTA POLITICA PEDAGOGICA ENSINO RELIGIOSO
ENSINO FUNDAMENTAL
APRESENTAÇAO
Com objetivo de ampliar a abordagem curricular na qual se refere à diversidade
religiosa, estas Diretrizes Curriculares para o Ensino Religioso definem como objeto de
estudo o sagrado como foco do fenômeno religioso, por contemplar algo presente em
todas as manifestações religiosas.
Ao resgatar o sagrado, o Ensino Religioso busca explicar a experiência que
perpassa as diferentes culturas expressas tanto nas religiões mais sedimentares como
em outras mais recentes.
Como parte da dimensão cultural, o sagrado influência a compreensão do mundo e a
maneira como o homem religioso vive seu cotidiano. E o currículo de Ensino Religioso
permite uma análise mais complexa da sua presença nas diferentes manifestações
religiosas, cujas circunstâncias podem ser estabelecidas com a garantia da presença de
uma pluralidade cultural no sistema escolar. Possibilitando uma dinâmica entre as
diversas religiões dentro do sistema escolar, facilitando o diálogo inter-religioso para
assegurar o respeito a diversidade religiosa dentro do sistema educacional.
Destacando-se a diversidade cultural e religiosa brasileira, a necessidade religiosa
dentro do sistema educacional.
Destacando-se a diversidade cultural e religiosa brasileira, a necessidade do
diálogo/estudo sobre as diferentes leituras do sagrado na sociedade contido na
pluralidade, numa perspectiva de compreensão sobre a sua religiosidade e a do outro, de
tal forma que tenham a amplitude da própria cultura em que se insere, fomentando
medidas de repúdio a toda e qualquer forma de preconceito e discriminação e o
conhecimento de que todos nós somos portadores de singularidade, permitindo
conhecimento de todas as religiões e suas manifestações religiosas.
A paisagem religiosa: para a maioria das manifestações religiosas, a paisagem
religiosa se expressa em determinados lugares, consagrados pelo homem para
manifestar sua fé. A idéia de existência de lugares sagrados e de um mundo sem
imperfeições lhe permite suportar suas dificuldades diárias.
A paisagem religiosa é fruto do espaço social e cultural construído historicamente em
vivência dos inúmeros grupos humanos. Portanto, a paisagem sagrada é uma imagem
socialmente construída, de maneira que é preciso compreendê-la corretamente para
entender tal aspecto de estudo sagrado.
Universo Simbólico Religioso: é a apreensão conceitual através da razão, pela
qual se concebe o sagrado pelos predicados esse reconhece a sua lógica simbólica. São
linguagens que expressam, sentidos, comunicam e exercem papel relevante para a vida
imaginativa e para a constituição das diferentes religiões no mundo. O símbolo é definido
como qualquer coisa que vincule uma concepção, pode ser uma palavra, um som, um
gesto, um ritual, um sonho, uma obra de arte, uma notação matemática entre outros.
Textos Sagrados: é a tradição e a natureza do sagrado enquanto fenômeno.
Pode ser manifestado de forma material de imaterial. Neste sentido é reconhecida através
das Escrituras. Expressam idéias e são meios de dar viabilidade à disseminação e á
preservação dos ensinamentos de diferentes tradições religiosas. O que ocorre de
diversas maneiras, como: dança sagrada, pinturas sacras, textos orais e escrituras e
outros.
Analisar e compreender o sagrado como cerne da experiência religiosa do
cotidiano que o contextualiza no universo cultural.
O Ensino Religioso permitirá que os educandos possam refletir e entender como
os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o
sagrado. E ainda, compreender suas trajetórias, suas manifestaçoes no espaço
escolar, estabelecendo relaçoes entre culturas, espaços e diferenças, para que no
entendimento destes elementos o educando possa elaborar o seu saber, passando
a entender a diversidade de nossa cultura, marcada pela religiosidade.
Resgatar o sagrado, buscando experiências que perpassa as diferentes culturas
expressar tanto nas religiões mais sedimentadas como em outras manifestaçoes
mais recentes.
OBJETIVO
O ensino Religioso deve ser entendido como um patrimônio por estar presente no
desenvolvimento histórico da humanidade. Portanto ele deve ser trabalhado sob a óptica
da diversidade oportunizando aos alunos o contato com outras culturas. Para que dessa
maneira o aluno aprenda a conviver com o diferente, ou seja aprenda a respeitar as
diversas manifestações religiosas, existentes em nossa sociedade.
O Ensino Religioso deve estar vinculado a melhoria da escola, da comunidade, do
aluno isto providenciará mudanças educativas, beneficiando toda a comunidade, pois é
em função do social, do educativo que há sentido em existir escolas. E é nesse sentido o
Ensino Religioso faz parte do projeto educativo, reconhecendo o mesmo como disciplina,
mas também como necessidade da cidadania.
O Ensino Religioso será visto com outros olhos se o mesmo for visto como uma
necessidade da formação humana, educar com solidariedade é essencialmente educar
com valores humanos. Só é possível compreender o Ensino Religioso, a partir do
humanismo, dos valores humanos.
O conteúdo do Ensino Religioso deve ser fixado a partir da realidade escolar local,
deve-se levar em consideração toda a comunidade e não só a opinião pessoal de um
professor. Em outras palavras os conteúdos surgem de uma maneira natural e não
imposta. Entretanto sabemos que é muito difícil haver consenso, sendo assim
procuraremos ao máximo evitar proselitismo e desrespeito a crenças religiosas adversas.
C CONTEUDOS 6º ANO
As organizações religiosas compõem os sistemas religiosos organizados
institucionalmente. Serão tratados como conteúdo, destacando-se as suas
principais características de organização, estrutura e dinâmica social dos sistemas
religiosos que expressam as diferentes formas de compreensão e de relações com
o sagrado.
Umbanda
islamismo
Budismo
Hinduísmo
Judaísmo
Cristianismo
Respeito à diversidade religiosa
II - Respeito à diversidade religiosa
Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa
Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à
liberdade religiosa
Direito de professar fé e liberdade de opinião e expressão
Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas
Direitos Humanos e sua vinculação com o Sagrado
III- Universo Simbólico Religioso.
Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos: nos ritos, nos
mitos, no cotidiano. Exemplos: arquitetura religiosas, mantras, parâmetros, objetos,
etc.
IV- Lugares sagrados
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de
reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado
nesses locais
Lugares na natureza: rios, lagos,montanhas, grutas,cachoeiras, etc.
Lugares construídos:templos, cidades, sagradas, etc.
V- Textos orais e escritos sagrados
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escritos pelas diferentes
culturas religiosas
Literatura oral e escrita, expressada na forma de cantos, narrativas, poemas,
orações, etc.
Exemplos: Vedas (hinduísmo), escrituras Bahaaís, tradições orais africanas, afro-
brasileiras e ameríndios, Alcorão (islamismo), Bíblia Sagrada, etc.
CONTEÚDOS 7º ANO
I – Temporalidade Sagrada
Diz respeito ao tempo ou temporalidade sagrada existente nas mais diversas
religiões, ou seja a maneira como as diferentes denominações religiosas
concebem o tempo:
Os diferentes calendários e suas concepções de Tempo Sagrado: passagem do
ano, datas de rituais, etc.
A criação do mundo, do ponto de vista das mais diversas manifestaçoes religiosas;
II- Ritos
São práticas celebrativas das tradições/manifestaçoes religiosas, formadas por um
conjunto de rituais. Podem ser compreendidas como a recapitulação de um
acontecimento sagrado anterior, servem à memória e à preservação da identidade
de diferentes tradições e manifestaçoes religiosas e também podem remeter a
possibilidades futuras a partir de transformações presentes: Ritos de passagem;
mortuários; outros.
Exemplos: Dança Tire, candomblé, Kiki ( Kaigangue- ritual fúnebre), via sacra, festejo
indígena de colheita, etc.
III- Festas Religiosas
São os eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com objetivos
diversos
Confraternização, remomeraçao dos símbolos, períodos ou datas importantes.
Peregrinação
Festas familiares
Festas nos templos
Datas comemorativas. Exemplos: Festa do Dente Sagrado, Ramada ( islâmico ),
Kuarup ( indígena ), Festa de Iemanjá ( afro-brasileira ), Pessach ( judaísmo), Natal
( crista ), etc.
IV- Vida e Morte
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas
tradições/manifestaçoes religiosas e sua relação com o sagrado
O sentido da vida nas tradições/manifestaçoes religiosas
Reencarnação
Além morte, ancestralidade- vida dos antepassados- espírito dos antepassados se
tornam presentes.
Outras interpretações
METODOLOGIA
Ao ensinar a disciplina de Ensino Religioso não se reduz a determinar formas,
métodos, conteúdos ou materiais a serem adotados em sala de aula, mas pressupõe um
constante repensar das ações que subsidiarão esse trabalho. As práticas pedagógicas
desenvolvidas pelo professor da disciplina poderão fomentar p respeito às diversas
manifestaçoes religiosas, o que amplia e valoriza o universo cultural dos alunos. Portanto,
pretende-se assegurar a especificidade dos conteúdos da disciplina, sem desconsiderar
sua aproximação com as demais áreas do conhecimento. Pode-se citar por exemplo, que
os espaços sagrados também constituem conteúdos de geografia e de arte, no entanto, o
significado atribuído a esses espaços pelos adeptos desta ou daquela religião serão
tratados de forma mais aprofundada nas próprias aulas de Ensino Religioso, cujo o foco é
o sagrado.
E todo o conteúdo a ser tratado nas aulas de Ensino Religioso contribuirá para
superar o preconceito à ausência ou a presença de qualquer crença religiosa, para
questionar toda a forma de proselitismo, e para aprofundar o respeito a qualquer
expressão do sagrado, também não tem compromisso de legitimar uma manifestação do
sagrado em prejuízo de outra, porque a escola não é um espaço de doutrinação nem de
evangelização, de expressão de ritos, símbolos, campanhas e celebrações. Deverá
contemplar diversas manifestações do sagrado desde que contribua para o conhecimento
religioso e o respeito com o diferente, dando prioridade às produções de pesquisadores
da respectiva manifestação do sagrado para evitar fontes de informações comprometidas
com interesses de uma ou outra tradição religiosa.
A disciplina de Ensino Religioso dará ao educando subsídios para que tenha consciência
da sua opção religiosa valorizando aspectos do universo do sagrado e da diversidade
sociocultural.
O trabalho com os conteúdos específicos deve ser orientado a partir das
manifestações religiosas ou expressões do sagrado, desconhecidas ou pouco
conhecidas. A linguagem usada deve ser de cunho pedagógico, em nenhum momento
deve-se usar uma linguagem de caráter religioso.
Avaliação
O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação nem terá
registro de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter facultativo de
matrícula na disciplina. Cabendo ao professor a implementação de práticas avaliativas
que permitam acompanhar o processo de apropriação do conhecimento.
A avaliação acontecerá durante as aulas, através de observação de todas as
atitudes do aluno em relação a ele mesmo, ao outro e a tudo que o cerca. É de
responsabilidade do professor realizar( atividades, freqüência, material necessário,
disciplina, organização). E será observada em que medida o aluno expressa uma relação
respeitosa com colegas de classe que tem opções religiosas diferentes e aceita as
diferenças, reconhecendo que o fenômeno religioso é um dado da cultura e identidade de
cada grupo social, empregando conceitos adequados para referir-se as diferentes
manifestações do sagrado.
Com isso, o aluno terá oportunidade de retomar conteúdos e conhecimento que o
auxiliam a compreender melhor a diversidade cultural, da qual a religiosidade é parte
integrante da cultura dos povos.
BIBLIOGRAFIA
Biaca, Valmir. O sagrado no ensino religioso. Curitiba: SEED, 2006.
Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino Fundamental.
Eliade, Mircea. O sagrado e o profano: a essência das religiões. São Paulo: Martins
Fontes, 2001. Jornal Mundo Jovem-RS
6.9.4 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DE SOCIOLOGIA
ENSINO FUNDAMENTAL
Apresentação
A Sociologia como disciplina, sempre teve dificuldades em firmar-se como área de
formação humana, pois em alguns momentos históricos esteve entrelaçado a interesses
pessoais ou a vontade política da época.
A Sociologia surge nas escolas sociais secundarias do Brasil, e só cinco anos
depois criaram cursos superiores de Ciências Sociais, possibilitando não só a pesquisa
cientifica como a formação de quadros intelectuais para pensar o país e, ainda técnicos
para poder dar suporte às políticas publicas do momento: surgindo como uma ciência que
iria fornecer uma nova visão sobre a sociedade dando subsídios para podermos refletir
sobre ele. Nesse contexto ainda se apresentava como uma ciência imparcial, possuindo
um caráter normatizador, voltado para a manutenção de ordem social.
Mas, o ensino da Sociologia teve freqüentes interrupções que contribuíram para
que esta disciplina apresente dificuldades em inserir-se nas escolas.
Hoje, a Sociologia como disciplina tem um papel histórico que vai muito alem da
mera leitura e explicação da sociedade, sendo assim, é tarefa inadiável tanto da Escola
como da Sociologia a formação de novos valores, de uma nova ética e de novas praticas
sociais.
Por esse fato é que a Sociologia como disciplina deve acolher particularidade (das
diferentes tradições explicativas) mas, ao mesmo tempo, deve recusar qualquer espécie
de síntese teórica; mas nunca deve se esquecer que o conhecimento das diferentes
linhas teóricas, tanto para o professor quanto para o aluno, é de suma importância na
construção do pensamento sociológico; pois possibilita ao professor refletir, o orientador
de forma critica sua ação pedagógica e ao aluno do Ensino Médio, o acesso aos
conhecimentos acerca da realidade social na qual está inserido, permitindo responder
muitas indagações da sociedade brasileira como: suas acentuadas desigualdades sociais,
econômicas, políticas e culturais.
Por isso, os conteúdos estruturantes da Sociologia são os conhecimentos de
grande amplitude, os conceitos e as praticas que identificam e organizam os campos de
estudo da disciplina, para instrumentalizar professores e alunos sujeitos da educação
escolar/pratica social, na organização e problematização dos conteúdos específicos,
estabelecendo inter relações com outros conhecimentos.
O conteúdo estruturante: o processo de socialização e as instituições sociais, visa
a socialização, ou seja, a inserção, a construção, transmissão de valores, normas e
regras capazes de desenvolver a vida em sociedade, constituindo-se no processo de
possibilitar a compreensão das diferentes formas de organização social. A vida em
sociedade exige que seus membros conheçam a internalizem as expectativas de
comportamentos estabelecidos pelos valores, regras, e normas presentes nela. Isso se dá
fundamentalmente através das instituições sociais, as quais estão sempre vinculadas às
situações econômicas, políticas e culturais das sociedades no tempo e no espaço.
Nos conteúdos estruturantes cultura e indústria cultural é importante problematizar
o conceito de cultura e suas derivações, para que percebam que não existem culturas
superiores ou inferiores, mas que temos grupos que são diferentes e que tem uma
apropriação distinta de mesmos aspectos de constituição de vida como a família, o
trabalho, o lazer, a religião, etc.
No conteúdo estruturante trabalho, produção e classes sociais é importante
analisar os processos históricos e as diferentes linhas interpretativa e que a organização
social não é algo dado, natural. O objetivo é que o aluno perceba que a exclusão e o
desemprego na sociedade brasileira é resultado de processos e determinações sociais,
política e especialmente econômicas e como tal podem ser revertidos, dependendo da
organização das forças sociais.
Outro conteúdo estruturante poder, política e ideologia possibilitam a discussão
sobre as relações de poder e são permeados por ideologia.
O poder e a ideologia que o permeia são exercícios sob forma de organizações
formais com o Estado, mas estão presentes também na sociedade civil e todas as suas
relações são políticas e podem e devem ser sempre problematizados.
No conteúdo estruturante Direitos, cidadania e movimentos sociais possibilitaram o
estudo sobre a compreensão da dinâmica que o cerca, como também a capacidade de
inserir-se e participar de movimentos já organizados ou em processo de organização.
Objetivos
Perceber a construção da Sociedade, com suas conquistas, lutas, de
forma histórica, verificando a realidade social;
Questionar as “verdades absolutas” (conceitos, visões, verdades, pré-
conceitos ou predefinições) tanto as do senso comum como as constituídas pelas
ciências;
Entender o processo de construção dos conceitos, inquietações, das
concepções das diversas linhas de pensamentos existentes, para poder acontecer a
formação da própria opinião;
Orientar o aluno a perceber o seu papel como sujeito social, através de
sua realidade e o que está alem dela;
Desenvolver um olhar crítico, explicativo, mas principalmente
interrogador e que conduza à mudanças de atitude a respeito da organização da
sociedade;
Conhecer a origem da Sociologia, seus principais fundadores e sua
importância contribuindo para que o educando compreenda a dinâmica das relações de
modo que perceba nelas como elemento ativo para partir daí conhecer sua cidadania
como prática transformadora.
Conteúdos de Sociologia 1ª Ano
Conteúdos Estruturant
es
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica Avaliação
1. Trabalho, Produção e Classes Sociais
A- Processo de Socialização;
B- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
C- Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais
D- Organização do trabalho nas Sociedades capitalistas e suas contradições;
E- Globalização e Neoliberalismo;
F-Relações de trabalho;G- Trabalho no Brasil.
Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e analises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos , textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que seja como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.
Espera-se que os estudantes compreendam de forma crítica:
A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao
longo da história; A sociedade Capitalista e a
permanência de formas organização e trabalho diversas a ela;
As especificidades do trabalho e na sociedade capitalista;
Que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja, não são “naturais”, variam conforme a articulação e organização das estruturas de apropriação econômica e de dominação política;
As transformações nas relações de trabalho advindas do processo de globalização;
2. Poder, Política e Ideologia
1)Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
2)Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
3)Estado no Brasil;4)Conceitos de Poder;5)Conceitos de Ideologia;6)Conceitos de
Dominação e legitimidade
7)As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e analises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos , textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que seja como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.
Espera-se que os estudantes:Analisem e compreendam, de forma crítica, o desenvolvimento do Estado Moderno e as contradições do processo de formação das instituições políticas;Analisem criticamente os processos que estabelecem as relações de poder presentes nas sociedades;Compreendam e avaliem o papel desempenhado pela ideologia em vários contextos sociais;Compreendam os diversos mecanismos de dominação existentes nas diferentes sociedades; Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta e estabelece na sociedade brasileira.
Conteúdos de Sociologia 2º Ano
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Abordagem Teórico-Metodológica Avaliação
1 – O processo de Socialização e as Instituições Sociais
1. Processo de Socialização;
2. Instituições Sociais: Familiares; Escolares; Religiosas;
3. Instituições de Reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e analises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos , textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que seja como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.
Espera-se que os estudantes: Identifiquem-se como
seres eminentemente sociais;
Compreendam a organização e a influência das Instituições e grupos sociais em seu processo de socialização e as contradições deste processo;
Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em sociedade são interdependentes;
2. Cultura e Indústria Cultural
1. Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na análise das diferentes sociedades;
2. Diversidade Cultural
3. Identidade4. Indústria
Cultural5. Meios de
Comunicação de massa;
6. Sociedade de Consumo;
7. Indústria Cultural no Brasil;
8. Questões de Gênero;
9. Culturas Afro-brasileiras e Africanas;
10. Culturas Indígenas;
Em Sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de problematizações, contextualizações, investigações e analises, encaminhamentos que podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como a leitura de textos sociológicos , textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias. Esses encaminhamentos podem, também, ser enriquecidos se lançarmos mão de recursos audiovisuais que, assim como os textos, são passíveis de leitura. A utilização de filmes, imagens, músicas e charges constitui importante elemento para que os alunos relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.Cara à Sociologia, a pesquisa de campo, quando viável, deve ser proposta de maneira que articule os dados levantados à teoria estudada, propiciando um efetivo trabalho de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno. Para que seja como sujeito de seu aprendizado, faz-se necessária a articulação constante entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e contextualizações propostas. Essa prática deve permitir que os conteúdos estruturantes dialoguem constantemente entre si e permitir, também, que o conhecimento sociológico dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade curricular do Ensino Médio.
Espera-se que os estudantes:1. Identifiquem e compreendam a diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças sexuais e de gênero presentes nas sociedades;2. Compreendam como cultura e ideologia pode ser utilizada como forma de dominação na sociedade contemporânea;3. Compreendam como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;4. Entendam o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social.
Conteúdo de Sociologia 3º Ano
Conteúdos
Estruturant
es
Conteúdos
Básicos
Abordagem Teórico-Metodológica Avaliação
1 –
Direitos,
Cidadania
e
Movimento
s Sociais
F-Direitos: civis,
políticos e
sociais;
G- Direitos
Humanos;
H- Conceito de
cidadania;
I- Movimentos
Sociais;
J- Movimentos
Sociais no
Brasil
K- A questão
ambiental e os
movimentos
ambientalistas
L-A questão das
ONG’s.
Em Sociologia, devemos atentar
especialmente para a proposição de
problematizações, contextualizações,
investigações e analises, encaminhamentos
que podem ser realizados a partir de
diferentes recursos, como a leitura de textos
sociológicos , textos didáticos, textos
jornalísticos e obras literárias.
Esses encaminhamentos podem, também,
ser enriquecidos se lançarmos mão de
recursos audiovisuais que, assim como os
textos, são passíveis de leitura. A utilização
de filmes, imagens, músicas e charges
constitui importante elemento para que os
alunos relacionem a teoria com sua prática
social, possibilitando a construção coletiva
dos novos saberes.
Cara à Sociologia, a pesquisa de campo,
quando viável, deve ser proposta de
maneira que articule os dados levantados à
teoria estudada, propiciando um efetivo
trabalho de compreensão e crítica de
elementos da realidade social do aluno.
Para que seja como sujeito de seu
aprendizado, faz-se necessária a articulação
constante entre as teorias sociológicas e as
análises, problematizações e
contextualizações propostas. Essa prática
deve permitir que os conteúdos
estruturantes dialoguem constantemente
entre si e permitir, também, que o
conhecimento sociológico dialogue com os
conhecimentos específicos das outras
disciplinas que compõem a grade curricular
do Ensino Médio.
Espera-se que os estudantes:
Compreendam o contexto
histórico da conquista de
direitos e sua relação com a
cidadania;
Percebam como direitos, que
hoje se consideram “naturais”,
são resultado da luta de
diversos indivíduos ao longo do
tempo;
Sejam capazes de identificar
grupos em situações de
vulnerabilidade em nossa
sociedade, problematizando a
necessidade de garantia de
seus direitos básicos;
Compreendam as diversas
possibilidades de se entender a
cidadania;
Compreendam o contexto
histórico do surgimento dos
diversos movimentos sociais em
suas especificidades.
Metodologia
No Ensino da Sociologia, é fundamental que seja utilizados múltiplos instrumentos
metodológicos como: a análise , a decisão, a pesquisa de campo e bibliográfica.
É sugerido que a disciplina seja iniciada com uma breve contextualização da
construção histórica da Sociologia e das teorias sociológicas fundamentais, sendo sempre
retomadas numa perspectiva crítica no sentido de fundamentas as várias possibilidades
de explicação sociológica.
O Aluno do Ensino Médio deve aprender a pensar a sociedade em que vivemos e
obviamente agir nas diversas instâncias sociais, demonstrando uma atitude ativa e
participativa colocando o aluno como sujeito de seu aprendizado não importando o
encaminhamento que poderá ser: a leitura, o debate, a pesquisa de campo e/ou
bibliográfica, a análise de filmes, charges ou imagens, dando a importância na relação da
teoria com vivido (prática), no rever conhecimentos e no reconstruir coletivamente novos
saberes.
Avaliação
A avaliação deverá ser pensada de forma transparente e coletiva com os demais
profissionais da área. Deverá constar a apreensão de conceitos básicos de forma oral
e/ou escrita com clareza e coerência na exposição das idéias.
Dar importância na mudança do olhar para os problemas sociais, assim como , na
iniciativa e na autonomia para tomarem atitudes diferenciadas e criativas, rompendo com
a acomodação e o senso comum; isso mostrará a importância do trabalho de Sociologia
na escola. Importante também é a reflexão crítica nos debates, na participação e, grupos
diferenciados, na produção de textos que demonstrem a capacidade da articulação entre
teoria e prática dando clareza nos objetivos, na compreensão e apreensão dos
conteúdos.
Bibliografia
SEED, Diretrizes Curriculares do Ensino Médio - Sociologia, Governo do Paraná, 2006
SEED, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Sociologia, Governo do Paraná,
2008
SEED, Orientações Curriculares do Ensino Médio (Ciências Humanas e Tecnologias)
GIDDENS, Anthony. Sociologia, Artimal S.A.
Livro Didático para o Ensino Médio.
6.9.6- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE FILOSOFIA
ENSINO MÉDIO
Apresentação
A Filosofia tem hoje um espaço a ocupar e uma contribuição a fazer, tendo em
vista o contexto na qual nosso país e o mundo estão inseridos acerca dos possíveis dos
valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos. A Filosofia gira em torno dos
problemas e conceitos criados no decorrer de sua longa história, os quais, devidamente
aplicados geram discussões promissoras e criativas que desencadeiam, muitas vezes,
ações e transformações. Por isso, permanecem atuais.
O papel da Filosofia como disciplina escolar será viabilizar interfaces com outras
disciplinas para compreender o mundo da linguagem, da literatura, da história, das
ciências e da arte, adquirindo esses saberes através de questionamentos, conceitos e
categorias de pensamento, que busque articular o espaço temporal e sócio histórico em
que se dá o pensamento e a experiência humana. Para isso é necessário que não ocorra
a cisão entre filosofia e filosofar, pois um conceito não ocorre desvinculado do outro. É
impossível filosofar sem filosofia e estudar Filosofia sem filosofar.
A Filosofia se apresenta como conteúdo filosófico e como exercício que
possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento.
O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos que une a
Filosofia e o filosofar com atividades indissociáveis que dão vida ao ensino de Filosofia.
A Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço
de provocação do pensamento original, na busca, na investigação da análise é da criação
de conceitos.
Esta proposta Pedagógica propõe a organização do ensino de Filosofia em
conteúdos estruturantes, propiciando estimular o trabalho de mediação intelectual, o
pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações históricas, em
oposição ao caráter imedialista que assedia e permeia a experiência do conhecimento e
ações dela resultantes.
No conteúdo estruturante Mito e Filosofia o homem pode ser identificado e
caracterizado como um ser que pensa e cria explicações. Ao crias explicações, cria
pensamentos, processo em que estão presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou
seja, a base mitológica, como pensamento por figuras, e a base racional, como
pensamento por conceitos, são constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não
pode deixar de ser considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve idéias, inventa
sistemas, cria conceitos, elabora leis, códigos, práticas.
A teoria do Conhecimento, está inserida como um conteúdo estruturante, é
constituída como campo de conhecimento filosófico de forma autônoma apenas no início
da Idade Moderna. Se ocupa de modo sistemático com a origem, a essência e a certeza
do conhecimento humano. Abordando questões quanto ao critério da verdade; quanto a
possibilidade do conhecimento ou ainda quanto a origem do conhecimento.
O conteúdo estruturante Ética, é mostrada nesta proposta como estudo dos
fundamentos da ação humana. Destacando um dos grandes problemas do campo da
ética que é a relação entre o sujeito e a norma. Relação tensa e conflituosa, uma vez que
todo o estabelecimento de norma implica cerceamento da liberdade. A ética possibilita
análise crítica para atribuição de valores.
O Conteúdo estruturante Filosofia e Política, destaca que regimes democráticos
são exceção no espaço e no tempo. Temos de reconhecer que a modernidade trouxe
conquistas fundamentais como a valorização da subjetividade e da liberdade individual.
Se , por um lado, o modelo da representação política foi a única forma encontrada para
dar viabilidade ao retorno da democracia nas sociedades modernas; por outro lado, é
preciso admitir que vivemos hoje uma crise da apresentação política que coloca em
questão o atual modelo das chamadas repúblicas democráticas liberais. Vivemos uma era
em que os direitos humanos e políticos conquistados a partir do século XVIII não
garantem os direitos sociais mais elementares para a maioria das pessoas.
O Conteúdo estruturante Filosofia da Ciência estuda criticamente os princípios,
as hipóteses e os resultados das diversas ciências. Consiste em refletir criticamente o
conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de construção da ciência do
ponto de vista lógico, lingüístico, sociológico, interdisciplinar, político, filosófico histórico.
Ciência e Tecnologia são frutos da cultura do nosso tempo e envolvem o universo
empirista e pragmatista da pesquisa aplicada, daí porque surge a necessidade de
entende-los e exatamente aí está a importância da Filosofia da Ciência. Ela nos mostra
que o conhecimento científico é provisório, jamais acabado ou definitivo, sempre tributário
de fundamentos ideológicos, religiosos e econômicos, políticos e históricos.
De acordo com o conteúdo estruturante Estética, a atitude problematizadora e
investigativa característica da Filosofia voltam-se também para a realidade sensível.
Compreender a sensibilidade, a representação criativa, a apreensão intuitiva do
mundo concreto e a forma como elas determinam as relações do homem com o mundo e
consigo mesmo é objeto do conteúdo estruturante Estética. Voltada para a bleleza e a
arte, a Estética está intimamente ligada a realidade e as pretensões humanas de dominar,
moldar, representar, reproduzir, completar, alterar, apropiar-se do mundo como realidade
humanizada.
Além dos conteúdos estruturantes acima citados esta proposta deverá
contemplar também, de acordo com a Lei 10.639/03 conteúdos referentes a História e
Cultura Afro-brasileira e Africana.
Objetivos
Buscar respostas em torno das questões fundamentais sobre a vida, descobrir
quem somos e porque vivemos;
Promover a passagem do senso comum para o senso crítico, conquista da
autonomia no pensar e no agir;
Ter um olhar crítico sobre si mesmo e sobre o mundo, não aceitando passivamente
o critério da autoridade ou da tradição para tornar válida uma idéia valorizando a
experimentação, conflito dos campos da fé e da razão.
Superar a consciência ingênua e o desenvolvimento da consciência crítica
enquanto pessoa e cidadão o aluno precisa de reflexão filosófica para o
alargamento da consciência crítica, para o exercício da capacidade humana de se
interrogar e para a participação mais ativa na comunidade em que vive e frente ao
mundo.
Refletir sobre os problemas da vida com significado histórico e social;
Tornar vivo o espaço escolar, onde sujeitos exercitam a inteligência buscando no
diálogo e no debate entre as diferenças e sua convivência e a construção de sua
história;
Formar espíritos livres capaz de resistir as diversas formas de propaganda,
fanatismo, exclusão e intolerância contribuindo para a paz e preparando o aluno
para assumir suas responsabilidades faces as grandes interrogações;
Viabilizar interfaces com outras disciplinas.
Conteúdo de Filosofia
1º Ano – Ensino Médio
Con-
teudos
Estrutu-
rantes
Conteúdos
Básicos
Abordagem Teórico-
metodológica
Avaliação
Mito e
Filosofia
Saber
mítico;
Saber
filosófico
;
Relação
Mito e
Filosofia
;
Atualida
de do
Mito;
O que é
Filosofia
?
A abordagem teórico-
metodológica deve
ocorrer mobilizando os
estudantes para o
estudo da filosofia sem
doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
O ensino da Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – a ciência, a
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Mito e
Filosofia e seus
conteúdos básicos sob a
perspectiva da
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos básicos
do conteúdo estruturante Mito e
Filosofia, elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados. Com a
problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos básicos
e poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
idéias com caráter inusitado e
pluralidade filosófica,
tomando como
referência os textos
filosóficos clássicos e
seus comentadores.
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante e
pelo professor.
Teoria
do
Conheci
mento
Possibili
dade do
conheci
mento
As
formas
de
Conheci
mento
O
problem
a da
verdade
A
questão
do
método
Conheci
mento e
lógica
A abordagem teórico-
metodológica deve
ocorrer mobilizando os
estudantes para o
estudo da filosofia sem
doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
O ensino da Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – a ciência, a
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Teoria do
Conhecimento e seus
conteúdos básicos sob a
perspectiva da
pluralidade filosófica,
tomando como
referência os textos
filosóficos clássicos e
seus comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas múltiplas
particularidades e especializações,
espera-se que o estudante possa
compreender, pensar e
problematizar os conteúdos básicos
do conteúdo estruturante Teoria do
Conhecimento elaborando
respostas aos problemas suscitados
e investigados. Com a
problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a atividade
filosófica com os conteúdos básicos
e poderá formular suas respostas
quando toma posições e, de forma
escrita ou oral, argumenta, ou seja,
cria conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
idéias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante e
pelo professor.
Conteúdo de Filosofia
2º Ano – Ensino Médio
Conteú-
dos
Conteúdos
Básicos
Abordagem Teórico-
metodológica
Avaliação
Estrutu-
rantesFilosofia
da
Ciência
Concepç
ões de
Ciência;
A
questão
do
método
científico
Contribui
ções e
limites
da
ciência
Ciência
e
Ideologi
a;
Ciência
e ética.
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
O ensino da Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – a ciência, a
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Filosofia da
Ciência e seus conteúdos
básicos sob a perspectiva
da pluralidade filosófica,
tomando como referência
os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Filosofia da Ciência,
elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados. Com a
problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a
atividade filosófica com os
conteúdos básicos e poderá
formular suas respostas quando
toma posições e, de forma escrita
ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
idéias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante e
pelo professor.
Estética Naturez
a da
arte;
Filosofia
e arte;
Categori
as
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
O ensino da Filosofia
deverá dialogar com os
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Estética, elaborando
estáticas
– feio,
belo,
sublime,
trágico,
cômico,
grotesco
, gosto,
etc.;
Estética
e
Socieda
de.
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – a ciência, a
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Estética e
seus conteúdos básicos
sob a perspectiva da
pluralidade filosófica,
tomando como referência
os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
respostas aos problemas
suscitados e investigados. Com a
problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a
atividade filosófica com os
conteúdos básicos e poderá
formular suas respostas quando
toma posições e, de forma escrita
ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
idéias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante e
pelo professor.
Conteúdo de Filosofia
3º Ano – Ensino Médio
Conteú-
dos
Estrutu-
rantes
Conteúdos
Básicos
Abordagem Teórico-
metodológica
Avaliação
Ética Ética
Moral;
Pluralida
de Ética;
Ética e
Violência;
Razão,
desejo e
vontade;
Liberdad
e:
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
O ensino da Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – a ciência, a
arte, história, cultura – a
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Ética, elaborando
respostas aos problemas
suscitados e investigados. Com a
problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a
autonomi
a do
sujeito e
a
necessid
ade das
normas
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Ética e seus
conteúdos básicos sob a
perspectiva da pluralidade
filosófica, tomando como
referência os textos
filosóficos clássicos e seus
comentadores.
atividade filosófica com os
conteúdos básicos e poderá
formular suas respostas quando
toma posições e, de forma escrita
ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
idéias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante e
pelo professor.
Filoso-
fia
Política
Relações
entre
comunida
de e
poder;
Liberdad
e e
igualdade
política;
Política e
ideologia;
Esfera
pública e
privada
Cidadani
a formal
e/ou
participati
va.
A abordagem teórico-
metodológica deve ocorrer
mobilizando os estudantes
para o estudo da filosofia
sem doutrinação,
dogmatismo e niilismo.
O ensino da Filosofia
deverá dialogar com os
problemas do cotidiano,
com o universo do
estudante – a ciência, a
arte, história, cultura – a
fim de problematizar e
investigar o conteúdo
estruturante Filosofia
Política e seus conteúdos
básicos sob a perspectiva
da pluralidade filosófica,
tomando como referência
os textos filosóficos
clássicos e seus
comentadores.
Na complexidade do mundo
contemporâneo, com suas
múltiplas particularidades e
especializações, espera-se que o
estudante possa compreender,
pensar e problematizar os
conteúdos básicos do conteúdo
estruturante Filosofia Política,
elaborando respostas aos
problemas suscitados e
investigados. Com a
problematização e investigação, o
estudante desenvolverá a
atividade filosófica com os
conteúdos básicos e poderá
formular suas respostas quando
toma posições e, de forma escrita
ou oral, argumenta, ou seja, cria
conceitos. Portanto, terá
condições de ser construtor de
idéias com caráter inusitado e
criativo, cujo resultado pode ser
avaliado pelo próprio estudante e
pelo professor.
Metodologia
O trabalho com seus conteúdos estruturantes da filosofia e seus conteúdos
específicos se dará em quatro momentos, a sensibilização, a problematização, a
investigação e a criação dos conceitos.
O Ensino da Filosofia pode começar pela exibição de um filme, ou de uma
imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário, da audição de uma música, tantas
são as possibilidades para atividades geralmente conduzida pelo professor com o objetivo
de instigar e motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo
filosófico a ser desenvolvido. A isso se chama sensibilização.
Após a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico a
problematização, a investigação, a criação de conceitos, o que não significa dizer que a
sensibilização não possa ocorrer diretamente a partir do conteúdo problematizado.
A partir do conteúdo em discussão a problematização ocorre quando professor e
estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É
importante ressaltar que os recursos escolhidos para a sensibilização não possa ocorrer
diretamente a partir do conteúdo problematizado.
Ao problematizar, o professor convida o estudante a analisar o problema, o que
se faz por meio da investigação, que pode ser o primeiro passo para possibilitar a
experiência filosófica. Ao recorrer a história da Filosofia e os clássicos, o estudante se
defronta com diferentes maneiras de enfrentar o problema e com as possíveis soluções já
elaborados que, embora não resolvam o problema, orientam a discussão, levando o
estudante a refletir sobre sua própria realidade, sendo possível assim, poder formular
conceitos, construir seu discursos filosófico.
Ao final desse processo, o estudante, via de regra, encontrar-se-á apto a elaborar
um texto, um construto teórico, terá condições de idéias com caráter inusitado é criativo e
as socializará para discussão. Terá condições de perceber o que está implícito nas idéias
e como elas se tomam conhecimento e as vezes, ideologia, de modo que assim criam a
possibilidade de argumentar filosoficamente, por meio de raciocínio lógicos, num pensar
coerente e crítico.
O planejamento de Filosofia deve incluir leitura, debate, produção de textos para
que a investigação seja a diretriz do ensino.
Além do Livro Didático Público de Filosofia, muitos outros recursos serão usados
para enriquecer a investigação filosófica, como por exemplo, a consulta ao acervo da
biblioteca do Professor, ao Portal Dia a dia Educação, a Tv paulo Freire, ao OAC (Objeto
de Aprendizagem Colaborativa) e também ao Folhas.
Avaliação
A Avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e continua, tendo a
função de subsidiar e redirecionar o curso da ação no processo ensino aprendizagem,
tendo em vista garantir qualidade de ensino e a experência filosófica do aluno. Ao avaliar
o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante mesmo que não
concorde com elas, pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de
identificar os limites dessas posições, o que deve ser levado em consideração é a
atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os
princípios e interesses aos temas e discursos.
É relevante avaliar a capacidade do estudante do ensino médio de trabalhar e
criar conceitos: qual conceito trabalhou e criou, qual discurso tinha antes e qual discurso
tem após ao estudo da filosofia.
A avaliação de filosofia tem início já com a sensibilização coletando que o
estudante pensava antes e o que pensa após o estudo. A avaliação é um processo, que
se dá através de exercícios do estilo reflexivo nas aulas, nos trabalhos de pesquisas e
nas discussões, o professor poderá ir avaliando o grau de inteligibilidade alcançado pelos
estudantes, no sentido de diagnosticar as dificuldades e intervir no processo para que
possa atingir uma maior qualidade de reflexão.
As avaliações devem ser de caráter reflexivo, que leve o aluno a pensar, através
de seminários, debates, leituras e produções de textos, pesquisas e avaliações escritas.
Bibliografia
SEED.Diretrizes Curriculares da Educação Básica, Governo do Paraná, 2008.
SEED. ORIENTAÇÕES CURRICULARES DO ENSINO MÉDIO (ciências humanas e suas
tecnologias).
CHAUI, Marilena. Livro de Filosofia, Ed. Ática.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia, Ed. Ática.
ARANHA, Maria Lúcia & MARTINS, Maria Helena. Filosofando – Introdução a Filosofia,
Ed. Moderna
SEED, Livro Didático Público de Filosofia
6.9.7- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE QUÍMICA
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO
O desenvolvimento dos saberes está presente na formação das diversas
civilizações, estimulado por necessidades humanas.
Estes saberes passaram ao longo da história pela Ásia, África, Europa e também
pela idade antiga, média, moderna e contemporânea. Na idade média os alquimistas
buscavam o elixir da vida e a pedra filosofal (transmutação de todos os metais em ouro).
A latroquímica foi a antecessora da química. Paracelso fazia uma leitura
cosmológica dos fenômenos, relacionada com a religião (séc. XV e XVI).
Outros médicos foram acusado de fazer bruxarias e praticas satânicas pela igreja.
No século XVII, ocorreu a revolução química: o mágico cedeu lugar ao científico,
compartilhado com a física, que investiga as forças internas que regem a formação da
matéria. No desenvolvimento do seu trabalho no séc. XVIII, Lavoisier elaborou o tratado
elementar da química, aceita internacionalmente.
No século XIX, John Dalton apresentou sua teoria atômica. Com o esclarecimento
da estrutura atômica foi possível entender a constituição e formação das moléculas, em
especial a do DNA. Houve um grande desenvolvimento nos EUA e Inglaterra no séc. XX e
também um paradoxo na evolução científica que contribuiu simultaneamente, para os
avanços da humanidade e para seu possível aniquilamento.
Nesta diretriz, as prioridades político pedagógicas são as seguintes.
Resgatar a especificidades da disciplina de química;
Deixar de lado o modo simplista como a disciplina de química era tratada;
(nos PCN, Parâmetros Curriculares Nacionais).
Recuperar a importância da disciplina de química no currículo escolar;
Para isso, a ênfase no estudo da história da disciplina, em seus aspectos
epistemológicos, defende uma relação de conteúdos estruturantes que a identifique como
campo do conhecimento constituído historicamente, nas relações políticas, econômicas,
sociais e culturais das diferentes sociedades. Esse são pressupostos para uma
abordagem pedagógica crítica da disciplina de química, que ultrapasse o conceito
subserviente da educação ao mercado de trabalho.
O objetivo é formar um aluno que se aproprie dos conhecimentos químicos e seja
capaz de refletir criticamente sobre o período histórico atual.
A abordagem no ensino da química será norteada pela construção e reconstrução
de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos históricos, políticos
econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em teóricas tais como: Chassot,
Mortimer, Maldaner, Bernardelli.
O conhecimento químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em
constante transformação.
Propõe-se que a compreensão e apropriação do conhecimento químico aconteçam
por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da química, que é o estudo da
matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido
pelo professor, numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos
se realize para organizar o conhecimento científico.
Uma estratégia metodológica que tem sido recomendada é a discussão de
aspectos sócio-científicos de questões ambientais, políticos, econômicos, éticas, sociais e
culturais relativas à ciência e a tecnologia.
Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à
especificidade regional de cada escola. São os abaixos relacionados.
Matéria e sua natureza;
Biogeoquímica;
Química sintética;
A matéria e sua natureza é que abre caminho para um melhor entendimento dos
demais conteúdos estruturantes.
A biogeoquímica é caracterizada pelas interações existentes entre a hidrosfera,
litosfera e atmosfera.
A química sintética foi consolidada a partir da apropriação da Química .Na síntese
de novos produtos e novos materiais permitindo o estudo que envolve os produtos
farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes,
edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicos.
O encaminhamento metodológico envolve um saber socialmente construído e
sistematizado para ser disseminado no ambiente escolar. A escola é, por excelência, o
lugar onde se lida com o conhecimento científico historicamente produzido. Uma sala de
aula reúne pessoas com diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias, isto requer
metodologias específicas para poder atender as individualidades dos alunos.
Nesta metodologia espera-se que, no uso do laboratório, o professor considere
também os encaminhamentos realizados numa aula teórica, estabelecendo relações
entre a teoria e a prática.
A avaliação é processual e formativa sob os condicionantes do diagnóstico e da
continuidade. Ela não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional
no coletivo da escola.
Conteúdos da disciplina por série/ano
Os conteúdos estruturantes se inter-relacionam e devem estar articulados à
especificidade regional de cada escola. São os a baixos relacionados.
Matéria e sua natureza;
Biogeoquímica;
Química sintética;
A matéria e sua natureza é que abre caminho para um melhor entendimento dos
demais conteúdos estruturantes.
A biogeoquímica é caracterizada pelas interações existentes entre a hidrosfera,
litosfera e atmosfera.
A química sintética foi consolidada a partir da apropriação da química na síntese
de novos produtos e novos materiais, e permite o estudo que envolve os produtos
farmacêuticos, a indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes,
edulcorantes), fertilizantes, agrotóxicos.
1º ANO• História da Química
Idade Antiga – Era dos Metais;Filosofias Gregas;Alquimia;Definições de Química;
• Matéria e Sua NaturezaEstrutura da Matéria;Substâncias Simples e Compostas;Método Separação de Misturas;Fenômenos Físicos e Químicos;Modelos Atômicos;Diagrama de Energia e Distribuição;Tabela Periódica;
Propriedades
ClassificaçãoLigações Químicas
Regras de Ligações
Ligação Iônica
Ligação Covalente• Funções Inorgânicas
Ácidos
Bases
Sais
Óxidos- História da Cultura Afro - Brasileira e Indígena – Lei 11.645/08- Política Nacional da Educação Ambiental – Lei 9.795/99
2º ANOBiogeoquímica1 – Estudo das Soluções
Coeficiente de Solubilidade
Concentração Comum
Título
Modalidade
Normalidade
Densidade
Diluições
Misturas Soluções de Mesmo Soluto2 – Termoquímica
Reações Exotérmicas e Endotérmicas
Entalpias
Lei de Hess3 – Cinética Química
a) Velocidade de Reação
b) Fatores que alteram a velocidade de Reação
c) Energia de Ativação4 – Equilíbrio Químico
Reações Irreversíveis e Reversíveis
Equilíbrio Químico
Grau de Equilíbrio
Constante Equilíbrio
Deslocamento Equilíbrio
Constante de Ionização
pH e pOH
Indicadores- História da Cultura Afro - Brasileira e Indígena – Lei 11.645/08- Política Nacional da Educação Ambiental – Lei 9.795/99
3ºANOQuímica Sintética1 – Introdução a Química Orgânica2 – Química do Carbono3 – Funções Hidrocarbonetos
Alcanos
Alcenos
Alcinos
Alcadienos
Ciclanos
Aromáticos4 – Funções Oxigenadas e Nitrogenadas
Alcosis, Enóis e Fenóis
Ácidos Carboxílicos e Derivados
Aldeídos e Cetonas
Aminas e Amidas5 – Isomeria
Isomeria Plana
Isomeria Geométrica6 – Noções de Polímeros- História da Cultura Afro - Brasileira e Indígena – Lei 11.645/08- Política Nacional da Educação Ambiental – Lei 9.795/99
ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO
É fundamental partir do conhecimento prévio dos estudantes, no qual se incluem
as idéias preconcebidas sobre a química, só então será elaborado um conceito científico.
Por sua vez, a concepção científica envolve um saber socialmente construído e
sistematizado, que requer metodologias específicas para ser disseminado no ambiente
escolar.
Os modelos e o Ensino de Química – não se pode negar a importância da
linguagem matemática na química a partir de fórmulas. Mais do que entender o cálculo
que explica a lei, é importante que o aluno compreenda como o calor é consumido ou
liberado numa reação química. (Lei de Hess em Termoquímica).
Os modelos são válidos para alguns contextos e não para todos. Foram criados
pelos cientistas para entender e explicar as teorias.
O trabalho do professor é com os estudantes e, por isso, também deve
compartilhar e contextualizar a produção e a validade dos conhecimentos científicos para
um ensino significativo, para além do senso comum, da visão empírica.
O Papel da Experimentação no Ensino de Química – o tema experimentação
resultou muitos trabalhos de pesquisa em ensino de química.
Os experimentos podem ser o ponto de partida para a compreensão de conceitos e
sua relação com as idéias discutidas em aula: os estudantes, assim, estabelecem
relações entre a teoria e a prática e, ao mesmo tempo, expressam ao professor suas
dúvidas.
Leituras científicas e Ensino de Química – para trabalhar com textos é preciso
selecioná-lo considerando alguns critérios tais como: linguagem, conteúdo, o aluno a
quem se destina o texto e, principalmente, o que pretende o professor atingir ao propor a
atividade de leitura.
Como então trabalhar com os textos?
Discussão sobre a leitura para esclarecer as dúvidas.
Solicitar que os alunos tragam textos de sua preferência (jornal, revista,
rótulos de vidros de remédios).
Assistir um filme (por ex. ``Óleo de Lorenzo``) e fazer a leitura de um texto
de divulgação científica sobre o mesmo assunto. É uma maneira de motivar o aluno para
a leitura e um recurso que favorece questionamentos.
AVALIAÇÃO
A avaliação é processual e formativa sob os condicionantes do diagnóstico e da
continuidade. Ela não tem finalidade em si, mas deve subsidiar e mesmo redirecionar o
curso da ação do professor, em busca de assegurar a qualidade do processo educacional
no coletivo da escola.
Em química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos científicos.
Trata-se de um processo de ``construção e reconstrução de significados dos conceitos
científicos.`` (Maldoner, 2003, p. 144).
Por isso, ao invés de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar
instrumentos de avaliação que contemplem várias formas de expressão dos alunos,
como: leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da
tabela periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório,
apresentação de seminários entre outras.
Tal prática requer um professor que compreenda a concepção de ensino de
química na perspectiva crítica.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PPP – Projeto Político Pedagógico
DCE – Diretriz curricular Estadual
Caderno Temático – Afro-Brasileiro e Indígena (Lei 11.645/08)
Lei 9.795/99 – Política nacional de Educação Ambiental
LDBEN – 9394/96 – Lei de Diretrizes de Base da Educação Nacional
NEHMI V. A, `` Química – Volume Único ``, 2ª Edição, Ática, São Paulo, 1995.
NETTO C. G, `` Química da Teoria à Realidade ``, 5ª Edição, Scipione, São Paulo, 1996.
SARDELIA A, `` Química – Novo Ensino Médio ``, 5ª Edição, Ática, São Paulo, 2000.
6.9.8- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
LÍNGUA ESPANHOLA – CELEM
APRESENTAÇÃO
A escolha da Língua Estrangeira Moderna (doravante LEM) a compor o currículo,
bem como os métodos de ensino sempre estiveram atrelados a fatores políticos, sociais e
econômicos.
A princípio, valorizava-se no Brasil o ensino das línguas clássicas (Grego e Latim).
Somente em 1809, com a assinatura do decreto de 22 de junho, D.João VI criou as
cadeiras de Inglês e Francês para atender às demandas que surgiram com a abertura dos
portos ao comércio, o que marcou o início da valorização deste ensino no Brasil. Neste
momento o método de ensino adotado era o Tradicional, onde a língua era concebida
como um conjunto de regras gramaticais a serem memorizadas.
No final do século XIX e início do século XX aumentou, consideravelmente, o
número de imigrantes no país. Estes organizaram-se para construir escolas para seus
filhos onde a língua de seus ascendentes era ensinada como língua materna. Porém,
estas foram fechadas em 1917 numa tentativa de manter o nacionalismo. Esta medida foi
intensificada durante o governo Getúlio Vargas.
Com a Reforma Francisco Campos, em 1931, o Método Direto foi estabelecido
como o primeiro método oficial de ensino de Língua Estrangeira no Brasil. Este apregoava
que para adquirir fluência em Língua Estrangeira deve-se evitar a tradução e o uso da
língua materna, o significado deve ser construído por meio de figuras e gestos e a
gramática aprendida de forma indutiva.
A partir do governo Vargas, o país foi tomado por uma política nacionalista.
Nesta conjuntura o MEC autorizava o ensino das Línguas Estrangeiras que não tivessem
um número relevante de imigrantes no país, pois assim evitaria o fortalecimento de suas
línguas e de suas culturas. Como a presença de imigrantes da Espanha era restrita no
Brasil, o Espanhol foi introduzido, no curso secundário, como matéria obrigatória
alternativa ao ensino de Alemão.
Outro fator que influenciou para a valorização da Língua Espanhola foi o fim do
prestígio das línguas alemã, japonesa e italiana, em função da Segunda Guerra Mundial.
[...] o espanhol, que até então não havia configurado como componente
curricular,é escolhido para compor os programas oficiais do curso científico, que
pertencia à escola secundária. [...] Ao mesmo tempo, era a língua de um povo que
[...] (mesmo com) importante participação na história ocidental, com episódios
gloriosos de conquistas territoriais [...], não representava ameaça para o governo
durante o Estado Novo. (PICANÇO ,2003 apud DCE , 2008, p.42).
Na década de 1950, para atender à demanda do mercado de trabalho, o currículo
passou a ser mais técnico. Isso culminou na retirada da obrigatoriedade do ensino de
LEM no colegial pela LDB n.4.024, promulgada em 1961.
Após a Segunda Guerra Mundial surgiu a necessidade de formar falantes em LEM
rapidamente, o que ocasionou o surgimento de novos métodos: audiovisual e audio-oral.
Nestes, a língua era ensinada pela observação e repetição. A língua era concebida como
um conjunto de hábitos a serem automatizados. O ganho destes métodos foram os
recursos didáticos.
Na época da ditadura militar as Línguas Estrangeiras deixaram de ser obrigatórias
tanto no currículo do primeiro quanto do segundo grau (Lei N. 5692/71), numa tentativa
exacerbada de impedir a entrada de outras culturas e ideologias no país. Em 1976 a
disciplina voltou a ser obrigatória ao segundo grau, porém o parecer n.581/76 do
Conselho Federal determinou que esta fosse ensinada por acréscimo, conforme as
condições de cada estabelecimento. Essa abertura fez com que muitas escolas
reduzissem o ensino de Língua Estrangeira para uma hora semanal, por apenas um ano,
de um único idioma. Isso gerou um descontentamento por parte dos professores, que se
mobilizaram para protestar contra o parecer n.581/76. Estas mobilizações culminaram na
criação do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), em 15 de agosto de
1986.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9394/96 determinou
a oferta obrigatória de pelo menos uma LEM no Ensino Fundamental, a partir da quinta
série, ficando a escolha do idioma a critério da comunidade escolar. (Art.26, 5o). Já para
o Ensino Médio a lei determinou que uma LEM , escolhida pela comunidade escolar, seja
disciplina obrigatória e uma segunda seja ofertada em caráter optativo, dentro das
disponibilidades de cada estabelecimento de ensino (Art. 36, Inciso III).
Em função do Mercosul, foi assinada em 5 de agosto de 2005 a lei n.11.161, que
tornou obrigatória a oferta de Língua Espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio,
com matrícula facultativa para o aluno; tendo os estabelecimentos de ensino 5 anos para
implementá-la.
Na década de 80 ganhou força no Brasil um novo método de ensino: a Abordagem
Comunicativa, que concebia a língua como um sistema de escolhas de acordo com o
contexto de uso. Nesta os alunos deveriam comunicar-se em Língua Estrangeira por meio
de jogos e dramatizações. O trabalho com esta abordagem é a proposta que fundamenta
os Parâmetros Curriculares Nacionais. Porém, com o crescimento da pedagogia histórico-
crítica no Brasil, a Abordagem Comunicativa começou a ser criticada, pois está centrada
em funções da linguagem no cotidiano, sem considerar as diferentes vozes que permeiam
as relações sociais, o que esvazia as práticas sociais mais amplas de uso da língua.
Atualmente o ensino de LEM na rede pública de ensino do Paraná tem como
referencial teórico as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua
Estrangeira Moderna (doravante DCE), que foram construídas com a colaboração dos
professores da rede. As DCE, fundamentadas na pedagogia crítica e na teoria do
Discurso proposta pelo Círculo de Bakhtin, consideram que tanto o idioma quanto a opção
teórico- metodológica são marcados por questões político-econômicas e ideológicas, logo
não são neutros.
Nesta perspectiva, segundo as Diretrizes (2008, p.53). Propõem-se que a aula de
Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e
compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente
e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que
vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e
historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na
prática social.
As Diretrizes adotam a língua como objeto de estudo da disciplina de Língua
Estrangeira Moderna. Esta concebida como espaço de construções discursivas e
indissociável dos contextos em que adquire sua materialidade. Ela é heterogênea,
ideológica e opaca.
Ainda, apresentam como Conteúdo Estruturante o Discurso como prática social.
Isto pressupõe um trabalho com a língua viva, em uso, que vai além da simples
decodificação, porque “[...] a língua não pode ser vista tão implicitamente como uma
questão, apenas, de certo e errado, ou como um conjunto de palavras que pertencem
a determinada classe e que se juntam para formar frases, à volta de um sujeito e de um
predicado.
A língua é muito mais que isso tudo. É parte de nós mesmos, de nossa identidade
cultural, histórica, social. É por meio dela que nos socializamos, que interagimos,
que desenvolvemos nosso sentimento de pertencimento a um grupo, a uma
comunidade. É a língua que nos faz sentir pertencendo a um espaço. É ela que
confirma nossa declaração: Eu sou daqui. Falar, escutar, ler, escrever reafirma, cada
vez, nossa condição de gente, de pessoa histórica, situada em um tempo e um espaço.
Além disso, a língua mexe com valores. Mobiliza crenças. Institui e reforça poderes.”
(ANTUNES, 2007, p.22). De acordo com as Diretrizes (2008), o que se pretende com o
ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica é a compreensão de que ensinar e
aprender língua é ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de atribuir
sentido, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça no uso da língua os
diferentes propósitos comunicativos, independentemente do grau de proficiência atingido.
Mais do que formar para o mercado de trabalho ou para o uso das tecnologias, o
ensino de LEM proposto deve contribuir para formar alunos críticos e transformadores,
que saibam utilizar as operações de linguagem para agir no mundo em situações de
comunicação.
Espera-se que o aluno use a língua em situações de comunicação oral e escrita e
compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto,
passíveis de transformação na prática social.
O Colégio Estadual Professor Orestes Tonet é uma escola do campo, onde os
alunos são filhos de pequenos agricultores e muitas vezes têm acesso restrito aos meios
informação e comunicação. Nesta comunidade a escola é a principal fonte de
conhecimento e talvez o único local onde eles terão acesso aos diferentes discursos que
permeiam as sociedades. Neste sentido, o principal objetivo de ofertar o ensino de Língua
Espanhol no CELEM, é oportunizar aos alunos o acesso aos diversos discursos que
circulam globalmente a fim de que percebam que há várias formas de produção e
circulação de textos em nossa cultura e em outras e sejam capazes de lhes conferir
sentidos. Ao possibilitar o trabalho com gêneros, aos quais os alunos dificilmente teriam
acesso em outro ambiente, a escola estará promovendo um trabalho inclusivo.
Sobre o trabalho com gêneros, Cristóvão e Santos dizem que o domínio por parte
do aluno de uma determinada informação poderá inseri-lo e engajá-lo discursivamente na
“A partir da retenção do conhecimento e da reflexão de como o assunto do texto foi
tratado, os alunos estarão aptos a participar da vida social e discutir com maior
propriedade a respeito das questões relacionadas a este texto, assim como a própria
eriências pessoais enquanto cidadão em construção.” (CRISTÓVÃO; SANTOS)
CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS
GÊNEROS
DISCURSIVOS
CONTEÚDOS
BÁSICOS
ABORDAGEM
TEÓRICO
METODOLÓGICA
AVALIAÇÃO
ESFERAS SOCIAIS
DE CIRCULAÇÃO:
COTIDIANA
Exposição oral
Álbum de família
Fotos
Cartão pessoal
Carta pessoal
Cartão felicitações
Cartão postal
Bilhetes
Convites
Músicas / Cantigas
( Folclore )
Quadrinhas
Provérbios
Receitas
relatos de
experiências vividas
Trava-línguas
LITERÁRIA /
ARTÍSTICA
LEITURA
Tema do texto;
Interlocutor;
finalidade;
Aceitabilidade do
texto;
Informatividade;
Situacionalidade;
Intertextualidade;
Temporalidade;
Referência textual;
Elementos
composicionais do
gênero;
Léxico,repetição,con
otação,
denotação,polissemi
a;
Marcas
linguísticas:coesão,
coerência,função das
LEITURA
-Práticas de leitura
de textos de
diferentes gêneros
atrelados à esfera
social de circulação;
-Consideração dos
conhecimentos
prévios dos alunos;
-Utilização de
estratégias de leitura
que possibilite a
compreensão textual
significativa de
acordo com o
objetivo proposto no
trabalho com o
gênero textual
selecionado;
-Formulação de
questionamentos que
possibilitem
inferências sobre o
LEITURA
Espera-se que o
aluno:
-Realize leitura
compreensiva do
texto;
-Identifique o tema;
-Identifique a ideia
principal do texto;
-Localize
informações
explícitas e implícitas
no texto;
-Deduza os sentidos
das palavras e
expressões a partir
do contexto;
-Perceba o ambiente
e o argumento no
qual circula o gênero;
-Compreenda as
diferenças decorridas
Autobiografia
Biografias
História em
quadrinho
Lendas
Letras de músicas
Narrativas
Poemas
ESCOLAR
Exposição oral
Cartazes
Diálogo
Mapas
Resumo
IMPRENSA
Artigo de opinião
Caricatura
Cartum
Charge
Classificados
Entrevista (oral e
escrita)
Fotos
Horóscopo
Infográfico
Manchete
Notícia
Reportagens
Sinopses de filmes
Tiras
PUBLICITÁRIA
Anúncios
classes
gramaticais no
texto,pontuação,
recursos gráficos
(aspas,
travessão,negrito),fig
uras de linguagem;
Partículas conectivas
básicas do texto;
ESCRITA
Adequação ao
gênero:
-Elementos
composicionais,form
ais
e marcas
linguísticas;
-Clareza de ideias;
-Conhecimento do
uso gramatical no
texto;
-Encaminhamento de
discussões
sobre:tema,intenções
,
intertextualidade;
-Contextualização da
produção:
suporte,fonte,interloc
utores,
finalidade,época;
-Utilização de textos
verbais diversos que
dialoguem com não-
verbais
como:gráficos,fotos,
imagens,mapas e
outros;
-Utilização de
recursos de
multimídia e suporte
tecnológico para o
trabalho de
contextualização:
CD,DVD,TV
multimídia,internet;
-Relacionamento do
tema com o contexto
cultural do aluno e o
contexto atual;
-Socialização das
ideias dos alunos
sobre o texto;
-Estimulação de
leituras que suscitem
do uso de palavras
ou expressões no
sentido conotativo e
denotativo;
-Analise as intenções
do autor;
-Identifique a reflita
sobre as vozes
sociais presentes no
texto;
-Posicione-se
argumentativamente;
-Faça o
reconhecimento de
palavras e
expressões que
estabelecem a
referência textual;
-Amplie seu horizonte
de expectativas;
-Amplie seu léxico;
ESCRITA
Espera-se que o
aluno:
Cartazes
Comercial para TV
Folder
Fotos
Slogan
Músicas
Outdoor
Paródia
Placas
Publicidade
comercial
PRODUÇÃO E
CONSUMO
Bulas
regras de jogo
Placas
Rótulos /
Embalagens
MIDIÁTICA
Chat
Desenho animado
Entrevista
Filmes
Telejornal
Telenovelas
Torpedos
Vídeo clip
contexto ensinado;
Análise linguística:
-Coesão e coerência;
-Função dos
pronomes,artigos,
numerais,adjetivos,p
alavras
interrogativas,substa
ntivos,
preposições,verbos,c
oncordância verbal e
nominal e outras
categorias
como elementos do
texto;
Uso das formas
verbais:
-
Afirmativo,negativo,in
terrogativo;
Uso da escrita na
forma correta dando
sentido no texto;
Conhecimento de
novos vocabulários
no uso do texto;
-Pontuação e seus
efeitos de sentido no
texto;
-Acentuação;
-Vocabulário;
-O alfabeto e a
pronúncia;
-Nomes,sobrenomes
e apelidos;
no reconhecimento
do estilo próprio de
diferentes
gêneros
CONTEÚDO
ESTRUTURANTE:
DISCURSO COMO
PRÁTICA SOCIAL E
PRÁTICA
CULTURAL DO
ENSINO
ESCRITA
-Planejamento da
produção textual
a partir
da:delimitação do
tema,
do interlocutor,do
gênero,da finalidade;
-Estimulação da
ampliação de leituras
sobre o tema e o
gênero
proposto;
-Acompanhamento
da re escrita
textual:revisão dos
argumentos,das
ideias,dos elementos
que compõe
o gênero;
-Análise da produção
textual quanto a
coerência e
-Expresse as ideias
com clareza;
-Elabore/re elabore
textos de acordo com
o encaminhamento
do
professor,atendendo:
às situações de
produção propostas
(gênero,
interlocutor,finalidade
...),à continuidade
temática;
-Diferencie o
contexto de uso da
linguagem formal e
informal;
-Use recursos
textuais como:coesão
e
coerência,informativi
dade,etc...,
-Utilize
adequadamente
recursos
linguísticos
como:pontuação,uso
e
função do
artigo,pronome,nume
ral,
substantivo,adjetivo,a
dvérbio,etc...;
-Empregue palavras
ou expressões no
-Pronomes
pessoais,interrogativ
os,
demonstrativos e
possessivos;
-Presente do
indicativo dos
verbos:
“ser”, “estar” ,“tener”,
“haber” ,“ir”,
“venir” ,“gustar” ,“est
udiar”,e
ações do cotidiano
como:”despertarse”,”
desayunar”,
“dormir”,”ducharse”,”
comer”;
-Adjetivos
possessivos:”mi”,”tu”,
“su”;
-Relação formal/não
formal;
-Artigos definidos e
indefinidos,
artigo neutro “lo”;
-Contrações:”al” e
“del”;
-Preposições;
-Uso de “hay” e
“tener”;
-Pretérito
imperfeito,indefinido
e
perfeito do indicativo;
-Marcadores
coesão,continuidade
temática,finaliade,ad
equação da
linguagem ao
contexto;
-Condução a uma
reflexão dos
elementos
discursivos,textuais,e
struturais e
normativos;
-Oportunização do
uso adequado de
palavras e
expressões para
estabelecer a
referência textual;
-Condução à
utilização adequada
das partículas
conectivas básicas;
-Estimulação da
ampliação de leituras
sobre o tema e o
gênero proposto;
-Estimulação de
produções nos
diferentes gêneros
trabalhados;
-Condução à reflexão
dos elementos
discursivos,textuais,e
struturais e
normativos;
sentido conotativo e
denotativo em
conformidade com o
gênero proposto;
-Use
apropriadamente
elementos
discursivos,textuais,e
struturais e
normativos atrelados
aos gêneros
trabalhados;
-Reconheça palavras
ou expressões
que estabelecem a
referência textual;
temporais de
passado;
-Estruturas
comporativas;
-Uso de “muy” e
“mucho”;
-Numerais;
-Hora;
-Adjetivos;
-Advérbios
temporais;
-Gerúndio;
-Plural dos
substantivos;
-Sufixos
aumentativos e
diminutivos;
-Fórmulas para
expressar desejos e
opiniões;
-Verbos “gustar” e
“preferir” no presente
do indicativo;
-Falsos amigos
relacionados ao
vocabulário
abordado;
-
Vocabulário:saudaçõ
es,despedidas,
agradecimentos,famíl
ia,
características físicas
e psicológicas das
pessoas,países,naci
ORALIDADE
Espera-se que o
aluno:
-Utilize o discurso de
acordo com a
situação de produção
(formal/
informal);
onalidades,
cidade,
ações do
cotidiano,estabeleci
mentos
comerciais,animais,c
ores,partes de
uma
casa,insetos,datas
comemorativas,dias
da semana,meses do
ano;
-Diálogos;
ORALIDADE
-Variedades
linguísticas;
-Elementos
extralinguísticos:
entonação,pausas,ge
stos;
-Intencionalidade do
texto para o contexto
estudado;
-Exemplos de
pronúncias e do uso
de vocabulário da
língua estudada em
diferentes países;
-Usar a cultura e
compará-la aos
nossos costumes
diários na
aprendizagem da
língua espanhola;
ORALIDADE
Organização de
apresentações de
textos produzidos
pelos alunos;
-Orientação sobre o
contexto social de
uso do gênero oral
trabalhado;
-Proposição de
reflexões sobre os
argumentos
utilizados nas
exposições orais dos
alunos;
-Preparação de
apresentações que
explorem as marcas
linguísticas típicas da
oralidade em seu uso
formal e informal;
-Seleção de
discursos de outros
para
análise dos recursos
da oralidade como
cenas de
desenhos,etc...;
-Estimulação para a
expressão oral
-Apresente suas
ideias com clareza,
coerência,mesmo
que na língua
materna;
-Utilize
adequadamente
entonação,
pausas gestos,etc;
-Organize a
sequência de sua
fala;
-Respeite os turnos
de fala;
-Explore a
oralidade,em
adequação ao
gênero proposto;
-Compreenda os
argumentos no
discurso do outro;
-Participe ativamente
dos
diálogos,relatos,discu
ssões,quando
necessário em língua
materna;
-Utilize expressões
faciais corporais e
gestuais,pausas e
entonação nas
exposições
orais,entre outros
elementos
extralinguísticos;
-
Diálogo:apresentaçã
o entre pessoas
e situações reais
dentro do contexto
escolar e
conversação
telefônica;
-Tema do
texto/conteúdo
temático;
-Finalidade;
-Aceitabilidade do
texto;
-Informatividade;
-Papel do locutor e
interlocutor;
-Adequação do
discurso ao gênero;
-Turnos de fala;
-Marcas
linguísticas:coesão,c
oerência,gírias,
repetição,recursos
semânticos;
-Diferenças e
semelhanças entre o
discurso oral e
escrito;
(contar
histórias),comentário
s,opiniões sobre os
diferentes gêneros
trabalhados,utilizand
o-se dos recursos
extralinguísticos
como:
entonação,expressão
facial,corporal e
gestual,pausas e
outros;
-Seleção de
discursos de outros
para análise dos
recursos da
oralidade
como:cenas de
desenhos,
programas infanto-
juvenis,entrevistas,re
portagens entre
outros;
METODOLOGIA
Tomando a língua, numa concepção discursiva, como objeto de estudo da
disciplina, propõe-se o trabalho com a língua viva, de forma dinâmica, através das
práticas da leitura, oralidade e escrita, que são as práticas que efetivam o discurso.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de
Língua Estrangeira Moderna (2008, p.53): “[...] a língua concebida como discurso, não
como estrutura ou código a ser decifrado, constrói significados e não apenas os transmite.
O sentido da linguagem está no contexto de interação verbal e não no sistema
lingüístico”.
O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira será o texto, verbal ou não
verbal, para que o aluno dialogue com ele, a fim de construir sentidos. Logo, as atividades
desenvolvidas serão problematizadoras e contemplarão questões
lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas. Mais do que ensinar estruturas
lingüísticas, o que se pretende é ensinar ao aluno como construir significados e
subjetividade para agir por meio da linguagem.
Para Antunes (2007), restringir o estudo da língua à gramática é limitar-se a um
de seus componentes, é perder de vista sua totalidade. A gramática regula muito, mas
não regula tudo. Para ser eficaz comunicativamente, não basta saber apenas as regras
específicas da gramática; isso é necessário, mas não suficiente.
Considerando que o que se pretende é desenvolver a capacidade do aluno de
agir em diferentes situações de comunicação e que a linguagem permeia todas as
relações sociais, faz-se necessário que ele compreenda que cada situação exige um agir
específico e para tal se propõe um estudo de textos de diferentes gêneros discursivos.
De acordo com as Diretrizes (2008, p.66), “ao interagir com textos diversos, o
educando perceberá que as formas linguísticas não são idênticas, não assumem sempre
o mesmo significado, mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que
a prática social de uso da língua ocorre”.
O estudo destes textos compreenderá atividades diversificadas, analisando a
função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de
informação presente ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente
depois de tudo isso, a gramática em si. Uma vez que a leitura, numa concepção
discursiva, deve ser crítica, o aluno será sempre questionado sobre quem disse o quê,
para quem, onde, quando e por que, buscando desvendar as atitudes, valores e crenças
subjacentes ao texto. Estes questionamentos são importantes para que o aluno
compreenda que a língua não é neutra.
Para cada texto escolhido, o professor poderá trabalhar levando em conta:
• Gênero – explorar o gênero escolhido;
• Aspecto Cultural/ Interdiscurso – quem disse o quê, para quem, onde,
quando e por que (contexto de produção e circulação);
• Variedade Linguística – formal ou informal;
• Análise lingüística – conforme se fizer necessária para a construção se
sentidos;
• Atividades- de pesquisa, discussão e produção.
Segundo as orientações das DCE (2008) a prática discursiva oralidade tem como
objetivo expor os alunos a textos orais, pertencentes aos diferentes discursos. As
atividades deverão oportunizar ao aluno expressar suas idéias, ainda que com limitações.
Mais importante que o uso funcional da língua, será o engajamento discursivo.
Os interações em LEM serão conduzidas de modo que familiarizem os alunos com os
sons da língua que estão aprendendo e lhes possibilite desenvolver a capacidade de
adequar as diferentes variedades lingüísticas conforme as situações de comunicação.
Quanto às atividades de produção de texto, o professor deverá explicitar para o
aluno seu objetivo, os recursos do gênero a ser produzido e determinar para quem se
está escrevendo. Esta contextualização permitirá ao aluno (escritor) estabelecer um
diálogo imaginário com o leitor e planejar o seu discurso, isto será definitivo para a
legitimidade desta interação. Neste processo, o professor deverá ser solícito para
oferecer ao aluno máticos e culturais para auxiliá-lo na produção. Ainda, será feita a
refacção dos textos sempre que necessário.
Embora cada prática discursiva possa apresentar encaminhamentos
diferenciados conforme suas especificidades,é importante esclarecer que estas não serão
trabalhadas de forma fragmentada, posto que numa concepção discursiva leitura,
oralidade e escrita não se separam em situações concretas de comunicação.
Conforme orientam as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino
de Línguas Estrangeiras Modernas (2008), as discussões poderão acontecer em Língua
Materna quando os alunos não possuírem léxico suficiente para engajar-se
discursivamente por meio da LEM. Quando possível, poderão mesclar as duas línguas.
Esta abertura para que a Língua Portuguesa contribua com o ensino de Língua
Estrangeira não significa barateá-lo, pelo contrário, oferece subsídios para que o aluno
produza em LEM.
Será critérios para a seleção dos textos o seu conteúdo ao que se refere às
informações, de modo que instiguem à pesquisa e discussão. Dentro das temáticas que
serão desenvolvidas, estarão os Desafios Educacionais Contemporâneos e as leis: Lei
10.639/03 “História e Cultura Afro”, Lei 13.381/01 “História do Paraná”, Lei 9.795/99 “Meio
Ambiente” e Lei 11645/08 “História e cultura dos povos indígenas”. Por tratar-se de uma
Escola do Campo os textos abordados ainda procurarão contemplar os eixos temáticos: A
divisão social e territorial do trabalho; cultura e identidade; interdependência campo-
cidade, questão agrária e desenvolvimento sustentável e organização política,
movimentos sociais e cidadania. As temáticas dos textos selecionados muitas vezes
exigirão o conhecimento de outras áreas, neste momento a disciplina de LEM dialogará
com as demais, numa perspectiva interdisciplinar.
Uma vez que o Conteúdo Estruturante é o discurso, e este não é algo pronto, à
disposição dos falantes, mas como diz Stam, apud DCE (2008) “a linguagem , em
Bakhtin, não é um sistema acabado, mas um contínuo processo de vir a ser”, os
conteúdos poderão ser retomados em todas as séries e trabalhados, por vezes, de forma
não linear, posto que serão decorrentes das necessidades específicas dos alunos para
que se expressem ou construam sentidos aos textos.
Serão utilizados como recursos didáticos e pedagógicos os dicionários de Espanhol/
Português/Espanhol encaminhados pela SEED a este estabelecimento, a TV multimídia,
o laboratório de informática, revistas e jornais na língua-alvo para leitura e para recorte,
CD e CD-Room.
AVALIAÇÃO
A avaliação deverá estar articulada aos fundamentos teóricos da LDB n.9394/96,
das Diretrizes Curriculares da Educação Básica para o ensino de Língua Estrangeira
Moderna e da Instrução Normativa 019/2008 – SUED/SEED. Logo, será formativa,
diagnóstica e processual.
Uma vez que nosso conteúdo é língua numa concepção discursiva e discurso
não é algo pronto, acabado, à disposição dos falantes, mas é construído passo a passo,
interação a interação, engajamento a engajamento, a avaliação processual é a concepção
de avaliação que melhor se ajusta a esta prática pedagógica.
A opção pela avaliação processual representa o respeito à diversidade, uma vez
que os alunos têm ritmos de aprendizagem diferentes e devem ser respeitados em suas
individualidade. Nesse sentido. O processo avaliativo não deve estar centrado no
entendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de todos
em tempos equivalentes. Essencialmente, por que não há paradas ou retrocessos nos
caminhos da prendizagem. Todos os aprendizes estão sempre evoluindo, mas em
diferentes ares e únicos. O olhar do professor precisará abranger a diversidade de
traçados, provocando-os a progredir sempre. (HOFFMANN, 1991, p. 47) De acordo com
as DCE (2008) é importante que o professor observe diariamente a participação dos
alunos e o engajamento discursivo entre eles, deles para com ele e com o material
didático, tanto nas discussões em Língua Estrangeira Moderna quanto em Língua
Portuguesa.
Na prática da leitura será avaliada a capacidade de análise lingüística-discursiva
de textos orais e escritos/ verbais e não-verbais e de posicionamento diante do que está
sendo lido.
Na oralidade verificar-se-á, além do conhecimento dos sons da Língua
Estrangeira e dos vários gêneros orais, a capacidade de fazer adequação da variedade
lingüística para diferentes situações.
Na escrita será avaliada a capacidade de agir por meio da linguagem para
resolver situações reais de comunicação. Será verificado se o aluno conseguiu explicitar
seu posicionamento de forma coerente e se houve planejamento, adequação ao gênero,
articulação das partes e escolha da variedade lingüística adequada na atividade de
produção. É importante considerar o erro como efeito da própria prática.
Para tais verificações servirão de instrumentos atividades de leitura, debates,
pesquisas, produção de textos e relatórios, apresentações orais, seminários, trabalhos em
grupos, avaliações escritas e apresentações de peças teatrais, jograis e cantos.
O principal objetivo da avaliação será verificar as avanços e dificuldades dos
alunos para rever a prática pedagógica e intervir quando necessário. Neste sentido, é que
se propõe a avaliação diagnóstica: “[...] a avaliação não é o ato pelo qual A avalia B. É o
meio pelo qual A e B avaliam juntos uma prática, seu desenvolvimento, os obstáculos
encontrados ou os erros e equívocos por ventura cometidos. Daí o seu diálogo. (...) Neste
sentido, em lugar de ser um instrumento de fiscalização, a avaliação é a
problematização da própria ação.” (FREIRE, 1997, p.26) Quando os alunos
apresentarem baixo rendimento escolar, serão ofertados estudos de Recuperação
Paralela, conforme determina o artigo 24, alínea e, da LDB n.9394/96 e estes serão
organizados “com atividades significativas, por meio de procedimentos didático-
metodológicos diversificados anotados em Livro Registro de Classe (Instrução
Normativa 019/2008 – SUED/SEED , Item 6, subitem 10).
BIBLIOGRAFIA
- ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no
caminho.3 ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
- CRISTÓVÃO, Vera Lúcia Lopes; SANTOS, Lucas Moreira. Ensino de Língua Inglesa,
gêneros textuais e inclusão social: algumas contribuições para a educação. Disponível
-em: < http://www2.uel.br/revistas/afroatitudeanas/volume-2-2007/Artigo%20Lucas.pdf >
Acesso em 24/05/2009.
-FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. 3
ed. Rio de Janeiro: Paz e terra, 1997.
-HOFFMANN, Jussara. Avaliação, mito e desafio: uma perspectiva construtiva. Porto
Alegre: Educação e Realidade, 1991.
-LDB - Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LEI No. 9.394, de 20 de
dezembro de 1996. D.O. U. de 23 de dezembro de 1996.
-PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação
Básica:
-Língua Estrangeira Moderna, 2008.
-PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação do
Campo, 2008.
-PARANÁ, SUED/ SEED. Instrução Normativa No 019/2008.
6.9.9- PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA-
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
APRESENTAÇÃO
Ao longo da história da Educação Física as práticas escolares foram fortemente
influenciadas pela instituição militar e pela medicina seguindo a linha dos princípios
higienistas para o corpo forte e saudável.
Na década de 30 o esporte começou a se popularizar confundindo-se com a
Educação Física. O esporte consolidou sua hegemonia no interior da Educação Física
quando os currículos passaram a tratá-lo com maior ênfase, através do método tecnicista
centrado na competição e no desempenho.
Nos meados dos anos 80, já se pode falar não só de uma delimitação de
tendências ou correntes progressistas das quais se destacam as abordagens:
desenvolvimentista, construtivistas, crítico superadora, crítica emancipatória.
Na década de 90, com a aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB) apresentou-se a proposta para a disciplina de Educação Física
destacando questões consideradas relevantes relacionadas às dimensões culturais,
sociais, políticas e afetivas no tratamento dos conteúdos.
A escola hoje é entendida como espaço que tem a função de garantir acesso aos
alunos a conhecimentos produzidos historicamente pela humanidade. E a Educação
Física como disciplina escolar permite o entendimento do corpo em sua complexidade,
voltada para o desenvolvimento da consciência crítica rompendo a ideia de que o corpo
se restringe somente ao biológico e mensurável, ou seja, abandonou-se a perspectiva de
aptidão física e aspectos técnicos e fisiológicos para destacar às dimensões culturais,
sociais, políticas e afetivas baseando os tratamentos dos conteúdos nas concepções
teóricas relativas ao corpo em movimento.
A Educação Física no âmbito escolar parte do seu objeto de estudo a cultura
corporal garantindo assim acesso ao conhecimento historicamente produzido pela
humanidade para contribuir na formação de um ser humano crítico e reflexivo e agente de
transformação, seja histórica, política, social e na cultura, priorizando a construção do
conhecimento superado.
A Educação Física contempla os conteúdos estruturantes que foram definidos
como os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de
estudos de uma disciplina escolar, que são fundamentais para a compreensão de seu
objeto de estudo e ensino que os quais são: esporte dança lutas, ginástica e jogos e
brincadeiras.
O ensino do esporte na disciplina é mais que uma prática esportiva com a
transmissão de habilidades, técnicas, mas sim contemplar a reflexão crítica combatendo
os signos sociais que expressam os preconceitos a diversidade, seja ela étnica, entre
gêneros, violência moral decorrente da singularidade entre o grupo. Portanto o esporte
nas aulas de Educação Física devem propor o aprendizado ou ensino das técnicas,
táticas e regras básicas das modalidades, porém é importante obter estratégias que
possibilitem a analise crítica das inúmeras modalidades esportivas destacando o
fenômeno esportivo presente na sociedade atual.
A dança como manifestação da cultura corporal é responsável por usar o corpo e
suas expressões artísticas, estéticas, sensuais, criativas e técnicas que se concluem em
diferentes práticas, sendo assim, devemos tratá-la de maneira peculiar, levando em
consideração as possibilidades de superação de limites e diferenças corporais.
Corroborando com SARAIVA (2005) e proposta da SEED (2008, pág. 70) podemos
considerar a dança uma rica experiência corporal a qual possibilita entender o contexto
em que estamos inseridos. E através das experiências no cotidiano da escola temos a
possibilidade de questionar e intervir, superando os modelos pré-estabelecidos e
ampliando a sensibilidade na forma de ver o mundo.
As lutas como parte integrante dos conteúdos estruturantes da Educação Física
constituem variadas formas de conhecimento da cultura humana, historicamente
produzidas e repleta de simbologias. As lutas devem ser abordadas de forma reflexiva,
levando assim os alunos à percepção e a vivência da mesma com criticidade e
consciência, no entanto não pode ser resumida apenas as técnicas que também são
importantes para serem transmitidas, mas proporcionar além do desenvolvimento do
trabalho corporal a aquisição de valores importantes nas relações e essenciais na
formação do ser humano como: cooperação, solidariedade, autocontrole e acima de tudo
respeito ao outro.
Em relação à ginástica a mesma deve dar suporte para que o aluno seja capaz de
reconhecer as possibilidades corpóreas e ainda questionem com criticidade os padrões
estéticos e a busca exagerada pela cultuação ao corpo e aos exercícios físicos que são
utilizados como modismo e não para a busca da melhoria da qualidade de vida e
promoção de saúde. A ginástica compreende várias facetas, que são capazes de
oportunizar os alunos na vivencia e aprendizado de outras formas de movimento e ainda
para que descubram e reconheçam as possibilidades e limites de seu corpo.
Os jogos e brincadeiras como parte integrante dos conteúdos estruturantes da
Educação Física propõe aos alunos o aprendizado com a movimentação entre a liberdade
e limite, seja os próprios ou os estabelecidos e organizados pelo grupo. Os jogos e
brincadeiras desenvolvem a ludicidade e ainda servem para possíveis discussões e
flexível as modificações das regras e da organização coletiva. Faz-se necessário
reconhecer e valorizar a os jogos e brincadeiras em suas culturas locais e regionais, pois
identificam determinada sociedade em qual está inserido, já que são relevantes no
desenvolvimento do ser humano, onde atuam na representação real através de situações
imaginárias, além de intensificar a curiosidade na intervenção a participação dos alunos
envolvidos em diferentes atividades.
Os elementos articuladores de acordo com as Diretrizes Curriculares são os
seguintes: Cultura Corporal e Corpo; Cultura Corporal e Ludicidade; Cultura Corporal e
Saúde; Cultura Corporal e Mundo do Trabalho; Cultura Corporal e Desportivação; Cultura
Corporal Técnica e Tática; Cultura Corporal e Lazer; Cultura Corporal e Diversidade;
Cultura Corporal e Mídia. Estes são fundamentais na ampliação dos conteúdos com o
conhecimento da realidade, estabelecendo relações entre os fenômenos e sociais e
culturais. Porém, os elementos articuladores não devem ser trabalhados como conteúdos
isolados, e nem ser entendidos como conteúdos paralelos ao conteúdo estruturante
proposto no intuito de ligá-los e integrá-los as práticas corporais, de maneira que o aluno
possa ter a reflexão crítica sobre as diferentes visões e intervenção ativa na sociedade.
Os conteúdos articuladores dessa forma devem transitar pelos conteúdos estruturantes
de forma de articulá-los em todos os momentos.
OBJETIVO
A Educação Física pedagogicamente na escola é denominada cultura corporal que
se utiliza o conhecimento e o aprendizado da expressão corporal como linguagem. Na
maioria das vezes educa através do movimento e sua gestualidade muita vezes servindo
como prática. A Educação Física enquanto disciplina tem como objetivo intervir e
transmitir conhecimentos através dos desenvolvimentos de suas capacidades corporais,
um melhor posicionamento da sociedade em que vive de uma forma crítica e responsável,
contribuindo para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio
corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as
práticas corporais.
CONTEÚDOS
Propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas reflexões sobre as
necessidades atuais de ensino perante ao aluno, na superação de contradições e na
valorização da educação. Por isso, é de fundamental importância considerar os contextos
e experiências de diferentes regiões, escolas, professores, e da comunidade.
Através dos conteúdos estruturantes de grande amplitude: dança, luta,
esportes, jogos e brincadeira e ginástica, a Educação Física prioriza a construção
do conhecimento sistematizado a partir da (re) elaboração de ideias e práticas que
possibilitem a compreensão do aluno sobre os conhecimentos produzidos pela
humanidade e suas implicações para a vida, como também identifica e organiza
os campos de estudo enquanto disciplina escolar.
E no anseio de romper o tradicional os conteúdos devem ser integrados e
interligados as práticas corporais de forma reflexiva e contextualizada e isso se dá
através dos conteúdos articuladores que indicam as várias possibilidades de
intervir pedagogicamente no cotidiano escolar como fins e meios para a o
processo ensino aprendizagem da Educação Física.
É importante ressaltar que os conteúdos devem ser desenvolvidos de forma
aspiralada de uma série para a outra aumentando assim a complexidade a
amplitude e aprofundamento onde os mesmos serão enriquecidos de acordo com
a cultura e especificidades das séries.
Conteúdos Estruturantes – Básicos- Específicos
1-Esportea)VoleibolFundamentos 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º- toque X x x x x x X- manchetes X x x x x x X
- saques X x x x X x X- levantamentos x x X X X- recepção x x x x X x X- cortada x X x X- bloqueio x X x X- rodízio X x X x x x X- 6X0 X x X x x x X- jogos recreativos X x X x- jogos nas regras oficiais básicas X x x x X- jogos adaptados x x- posicionamento em quadra X X X x X- jogos com regras adaptadas x x X x X x XBasquetebolFundamentos 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º- domínio de bola x x- manuseio de bola x x X x- recepção de bola x x X- passe de peito x x x x x x X- passe picado X x x x x x X- passe de ombro x x x x x x X- passe lateral x x X- passe parabólica x x X- passe por trás da cabeça x x X- drible alto, médio e baixo. x x x x x x X- bandeja x x x x x x X- arremesso uma e duas mãos x x X- sistema 2-1-2/3-3 x x x X- marcação individual x x X- jogos nas regras oficiais básicas x x x x x- jogos com regras adaptadas x x x- jogos recreativos x x x X- jogos adaptados x xHandebolFundamentos 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º- adaptação à bola x x x x x x x- manuseio da bola x x x x- recepção da bola x x x- passes x x x x x x x- drible direita e esquerda x x x x x x x- lançamentos x x x x x- progressão 3 passos x x x x x x x- arremessos x x x x x x x- marcação individual x x x x x x x- sistemas de jogo x x x x x- jogos nas regras oficiais x x x x- jogos recreativos x x x x- jogos adaptados x x x x x x x- Handbeach x x x x- Mini- hand x x x xFutsal
Fundamentos 6º 7º 8º 9º 1º 2º 3º- passes
1 – Organização dos seres vivos – A
classificação dos seres vivos é uma tentativa
de compreender toda a diversidade biológica,
agrupando e categorizando as espécies
extintas e existentes.
2 – Mecanismos Biológicos – Apresenta uma
proposta que privilegia o estudos dos
mecanismos que explicam como os sistemas
orgânicos dos seres vivos funcionam.
3 – Biodiversidade – Entende-se por
biodiversidade um sistema complexo de
conhecimento biológico integrado, dinâmico,
envolvendo a variabilidade genética, a
diversidade de seres vivos, as relações
ecológicas estabelecidas entre eles e com a
natureza, e os processos evolutivos pelos quais
os seres vivos têm sofrido transformações.
4 – Implicações dos Avanços Tecnológicos –
Apresenta propostas voltadas para as
implicações da engenharia genética sobre a
Vida, considerando-se que os avanços da
biologia molecular, há a possibilidade de
manipular o material genético dos seres vivos,
pois os mesmo apontam como a disciplina que
constitui como conhecimento, e como esta
influenciando nas construções de mundo
contribuindo para que possa compreender as
implicações sociais, políticas econômicas e
ambientais que envolvem as aprovações
x x x x x x X
desse conhecimento biológico pela sociedade.
Esses conteúdos foram estabelecidos
buscando-se sua historicidade para que se
perceber a não neutralidade da construção do
pensamento científico e o caráter transitório do
conhecimento elaborado.
Compreendida assim, é mais uma das formas
de conhecimento produzido pelo
desenvolvimento do homem determinada pelas
necessidades materiais deste em cada
momento histórico.
OBJETIVOS
- Destacar os paradigmas do pensamento
biológico dentro do contexto histórico social,
político e cultural em que emerge a revolução
da ciência que compõem os conteúdos
estruturantes dos quais desempenham os
conteúdos específicos à serem ensinados na
disciplina.
-Contribuir para a formação de sujeitos críticos,
reflexivos e atuantes, por meio de conteúdo,
desde que ao mesmo proporcionem o
atendimento do objetivo de estudo ‘’ O
Fenômeno Vida ‘’, em toda suas complexas
relações, ou seja, na organização dos seres
vivos; no funcionamento dos mecanismos
biológicos.
- Propiciar um aprendizado útil a vida e ao
trabalho, no qual as informações e
conhecimentos transmitidos se transformarem
e instrumentos de compreensão, interpretação,
julgamento, mudança de previsão de realidade.
- Preparar o educando para a cidadania no
sentido universal e não apenas
profissionalizante, aprimorando-o como ser
humano sensível, solidário e consciente.
- Através da contextualização, retirar o aluno da
condição de espectador passivo,
estabelecendo relação entre o que ele aprende
na escola e sua vida.
- Através da interdisciplinaridade proporcionar
que se inter-relacionem conhecimentos e que
estes produzam um novo conhecimento, mais
amplo, sem entretanto dispensar a
especificidade da disciplina.
- Conduzir o aluno a compreensão de que
todos os organismos são sujeitos aos mesmos
processos, como a recepção de estímulos do
meio.
- Possibilitar ao aluno e desenvolver as
habilidades necessárias para a compreensão
do papel do homem na natureza.
CONTEÚDOS 1º ANO
Organização dos seres vivos:
- Origem da vida;
- Componentes químicos da célula;
- Organização e função das células;
- Célula vegetal e animal.
Mecanismo Biológico:
- Os genes e a síntese de proteínas;
- Divisão celular;
- Mutações;
- Câncer;
- Fotossíntese e respiração celular.
Biodiversidade:
- Ecologia (níveis de organizações dos seres
vivos na biosfera; equilíbrio biológico, cadeias,
teias e pirâmides)
Implicações dos avanços biológicos no
fenômeno vida:
- Células-tronco;
- Envelhecimento – radicais livres e vitaminas;
- Valorização a vida (sexualidade, tabagismo,
alcoolismo e drogas);
- Colesterol;
- Água potável, desafio para a humanidade;
- Vacinas;
- Contribuição dos povos africanos e de seus
descendentes para os avanços da ciência e da
tecnologia.
CONTEÚDOS 2º ANO
Organização dos seres vivos:
- Taxonomia;
- Reino dos seres vivos;
Mecanismos Biológicos:
- Embriologia;
- Filosofia Animal comparada;
- Filosofia Vegetal comparada;
Biodiversidade:
- Biomas;
- Extinção das espécies;
Implicações dos avanços Biológicos do
fenômeno Vida:
- Manipulação genética (projeto genoma,
terapia genética, transgênicos).
METODOLOGIA- habilidades com bola x x- dribles/fintas x x x x x x X
- domínio de bola x x x x x x X- chute x x x x x x X- marcação 3x1 2x2 x x x x X- marcação individual x x x x x x X- jogos nas regras oficiais basicas x x x x x x X- posicionamento de quadra x x x x x x X- jogos recreativos x x x x- jogos adaptados x x x x x x XAtletismo- corridas x x x x x x X- revezamento x x x x X- lançamentos x x x x x x X- arremesos x x x x x x X- saltos x x x x x x XXadrez- conhecimento das peças/tabuleiro x x x x- inicio do jogo x x x x x x X- jogos adaptados x x x x x x X- meio jogo x x x x X- xeque mate x x x x X- jogadas x x x x X2-Lutas a)capoeira x x x x x x Xb)judô, outras x x x x x x X3-Ginásticaa) Arte circenses x x x Xb)ginástica geral localizada x x x Xc)ginástica aeróbica x x x Xd)ginástica laboral x x Xe)musculação – história, anabolizantes,
fisiculturismo
x x X
4-Jogos e Brincadeirasa)tradicionais – pré desportivos, motores e
cantados
x x x x x x X
5-Dançasa)dança de salão x x x Xb)dança popular x x x x x x Xc)danças folclóricas x x x x Xd)expressão corporal x x x x x x Xe)mímica x x x x x x xf)dramatizações x x x x x x XElementos Articuladores1-Desenvolvimento Corporal e Construção da Saúde- teste de aptdão fisica, flexibilidade e
resistência
x x x x
- atividade física e dieta alimentar x x x x- postura corporal x x x x x x X- orientação sobre regime alimentar (males e
benefícios)
x x x X
- noções de higiene x x x X- sedentarismo na adolescência x x x x- IMC x x x x X- drogas lícitas e ilícitas x x x X- freqüência cardíaca (basal,repouso e esforço) x- caminhada orientada x x x X- capacidades físicas x x x x x x X- motricidade x x x x- regras básicas de esporte gerais x x x x- jogos pré-desportivos (motores, sensoriais e
imitativos)
x x x x
- recreação e gincana x x x x- histórico dos esportes x x x x- prevenção de doenças x x x x x x x- promoção da saúde x x x x x x x- torneios x x x x x x x- conceitos e valores x x x x- ética x x x x x x x- culturas corporais x x x x x x x- inclusão x x x x- alimentação e humor – promoção e saúde x- doenças degenerativas x- medicina alternativa x- sono x- alimentação e dietas x- carboidratos e gorduras x- água x- súmulas e arbitragem x x x x2-Relações do corpo com o mundo do trabalho- campo de trabalho da Educação Física – ética x x x- esporte profissional – conceitos e valores x x x- evolução do material esportivo e
equipamentos – subjetividade
x x x
- horas de ócio x x x- tecnologia a serviço da motricidade – inclusão x x x- ciências que complementam a Educação
Física
x x x
- meio ambiente x x x- lesões e primeiros socorros x x X
METODOLOGIA
A Educação Física através da Cultura Corporal mediado pelos conteúdos
estruturantes: esportes, lutas, dança ginástica e jogos e brincadeiras, tem a função de
social de contribuir para que os alunos sejam capazes de reconhecer o próprio corpo,
com a aquisição de uma expressividade corporal consciente e reflexão critica sobre as
práticas corporais.
No encaminhamento metodológico é necessário considerar primeiramente aquilo
que o aluno traz em relação do conteúdo proposto, preparando o aluno para a construção
do conhecimento de acordo com o assunto. Em seguida propor um desafio, criando
dúvidas sobre o conhecimento prévio. Na sequência apresentar ao aluno o conteúdo
sistematizado, desenvolvendo atividades para que este possa fazer a apreensão e
assimilação do conhecimento através da prática corporal, sendo eles vinculados aos
objetivos propostos. Ao final torna-se possível a execução de um diálogo do aluno
permitindo avaliar o processo ensino/aprendizagem ou solicitar para que o mesmo a (re)
criação de estratégias e formas de vivenciar o mesmo conteúdo.
Os conteúdos serão desenvolvidos através de: dinâmicas de grupo, seminários,
debates, (re) criação de jogos, pesquisas individuais, duplas, pequenos e grandes grupos
com ou sem elementos, demonstrações práticas, jogos escolares e festivais, utilizando
como processo para suporte pedagógico o portal dia a dia, TV Paulo Freire, OAC (objeto
de aprendizagem colaborativa) folhas, tendo a preocupação de ressaltar o conhecimento
e seu significado na sociedade.
O professor será o mediador da prática, onde o sujeito deverá interagir com a
construção do conhecimento, subsidiando os alunos com informações específicas da
cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas,
adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para a
aquisição da saúde, e melhoria da qualidade de vida.
A educação física deverá ser proposta ao aluno como contribuição par a ampliação
da consciência corporal, adotando uma postura ativa de praticante de atividades físicas e
consciente da importância das mesmas na vida do cidadão, tendo este uma reflexão
crítica sobre as diferentes visões podendo intervir de forma ativa na sociedade.
AVALIAÇÃO
A avaliação estará em sintonia direta com os principais conteúdos e objetivos que
expressem por sua vez uma concepção de Educação Física, numa perspectiva
contextualizada, visando fornecer informações que permitam compreender melhor cada
aluno e entendê-lo na suas relações.
Esta busca acontece através de observações dos alunos em experimentar
situações propostas em sala de aula e se há boa participação; se o aluno respeita as
diferenças individuais, se interage com os demais colegas, se estigmatiza ou discrimina
por razões físicas, sociais ou culturais; valoriza e aprecia diferentes manifestações da
cultura corporal, identifica sua possibilidades de lazer e aprendizagem.
A partir da avaliação diagnosticada, professor e aluno poderão reelaborar o
processo, desenvolvendo e identificando lacunas no processo de ensino/aprendizagem e
propor outros encaminhamentos que visem a superação das dificuldades constatadas.
Sendo assim a avaliação deve funcionar como um processo contínuo, permanente
e acumulado, de acordo com a LDB nº 9394/96, tendo o professor a responsabilidade de
organizar e reorganizar o seu trabalho, mantendo as práticas corporais dos conteúdos
estruturantes e articulados. Devemos considerar também a relação e ligação da avaliação
com o encaminhamento metodológico e resgatando os conteúdos através das
experiências e sistematizados realizados no processo de aprendizagem.
Partindo desses critérios a avaliação ao final, torna-se importante uma reflexão
crítica do aluno em relação ao que foi trabalhado, podendo ocorrer de vários formas como
: escrita, desenhos, debate e a expressão corporal, propiciando o aluno a desenvolver
estratégias que expressem o que aprenderem.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SEED.Diretrizes Curriculares da Educação Básica.Educação Física. Editora Jam3
Comunicação. Paraná:2008.
EDUCAÇÃO FÍSICA/ Vários Autores, Curitiba:SEED-PR, 2006.
LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo, editora Cortez, 1991.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia de ensino de Educação Física. São
Paulo: Editora Cortez, 1992.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da aprendizagem escolar: estudo e
preposições. Edição 17ª. São Paulo, editora Cortez, 2005.
6.9.9.1- PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA
ENSINO MÉDIO
APRESENTAÇÃO
Atualmente faz-se necessário compreender entre a Ciências, Tecnologia e
Sociedade, visando ampliar as possibilidades de compreensão a participação efetiva
nesse mundo. A disciplina de Biologia tem como objetivo de estudo o fenômeno da vida.
A preocupação com a descrição dos seres vivos e dos fenômenos naturais levou o
homem a diferentes concepções de mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo.
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes
concepções do fenômeno Vida e suas implicações para o ensino, buscando se na História
da Ciência dos contextos que impulsionaram mudanças conceituais no modo como o
homem passou a compreender a natureza.
O conhecimento do campo da Biologia deve-se se subsidiar a analise e reflexão de
questões polêmicas que dizem respeito ao desenvolvimento, ao aproveitamento de
recursos naturais e a utilização de tecnologias que implicam em intervenção humana no
ambiente levando-se em conta a dinâmica dos ecossistemas dos organismos, enfim o
modo como a natureza se comporta e a vida processa.
Assim os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio
, representam os modelos teóricos elaborados no esforço para levar o aluno a
compreensão as natureza viva contraposição entre os mesmo, e a compreensão de que a
Ciência não tem resposta definitivo para tudo, sendo uma de suas características a
possibilidade de ser questionado e de se transformar; bem como reconhecer que o
conhecimento científico pode ser produto de longas investigações e estar em constante
desenvolvimento, não pode ser considerado absoluto e acabado.
Mas que inserir conteúdos atualizado, cabe ao professor trabalhar as grandes
teorias da Biologia, incorporando informações a cerca de novas descobertas ao longo de
toda vida. De posse desses conceitos centrais aptos a buscar novos conhecimentos, os
alunos terão condições de inserir no mundo em que vivem em constante transformação e
refletir sobre ele.
Assumindo o ensino de Biologia como meio para transformar os estudantes e,
por conseguinte, a sociedade cabe a nós professores de Biologia com o entusiasmo e
criatividade, estabelecer conexões com outras disciplinas sobre problemas da vida dos
alunos, bem como a Cultura Afro-Brasileira e Africana, contextualizando os conceitos de
Biologia da realidade. Mostrando que a Biologia esta presente no nosso dia-a-dia e
influência diretamente as nossas tomadas de decisões.
Portanto, o estudo dessas ciências requer uma estrutura mais crítica para que
possamos entender os processos biológicos numa busca constante de compreender o
fenômeno Vida. Partindo-se da dimensão histórica na disciplina Biologia, foram
identificadas os marcos conceituais na construção do pensamento biológico à partir dos
quais foram estabelecidos os conteúdos estruturantes.
1 – Organização dos seres vivos – A classificação dos seres vivos é uma tentativa
de compreender toda a diversidade biológica, agrupando e categorizando as espécies
extintas e existentes.
2 – Mecanismos Biológicos – Apresenta uma proposta que privilegia o estudos dos
mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.
3 – Biodiversidade – Entende-se por biodiversidade um sistema complexo de
conhecimento biológico integrado, dinâmico, envolvendo a variabilidade genética, a
diversidade de seres vivos, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e com a
natureza, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido
transformações.
4 – Implicações dos Avanços Tecnológicos – Apresenta propostas voltadas para as
implicações da engenharia genética sobre a Vida, considerando-se que os avanços da
biologia molecular, há a possibilidade de manipular o material genético dos seres vivos,
pois os mesmo apontam como a disciplina que constitui como conhecimento, e como esta
influenciando nas construções de mundo contribuindo para que possa compreender as
implicações sociais, políticas econômicas e ambientais que envolvem as aprovações
desse conhecimento biológico pela sociedade.
Esses conteúdos foram estabelecidos buscando-se sua historicidade para que se
perceber a não neutralidade da construção do pensamento científico e o caráter
transitório do conhecimento elaborado.
Compreendida assim, é mais uma das formas de conhecimento produzido pelo
desenvolvimento do homem determinada pelas necessidades materiais deste em cada
momento histórico.
OBJETIVOS
Destacar os paradigmas do pensamento biológico dentro do contexto
histórico social, político e cultural em que emerge a revolução da ciência que compõem
os conteúdos estruturantes dos quais desempenham os conteúdos específicos à serem
ensinados na disciplina.
Contribuir para a formação de sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por
meio de conteúdo, desde que ao mesmo proporcionem o atendimento do objetivo de
estudo ‘’ O Fenômeno Vida ‘’, em toda suas complexas relações, ou seja, na organização
dos seres vivos; no funcionamento dos mecanismos biológicos.
Propiciar um aprendizado útil a vida e ao trabalho, no qual as informações
conhecimentos transmitidos se transformarem e instrumentos de compreensão,
interpretação, julgamento, mudança de previsão de realidade.
Preparar o educando para a cidadania no sentido universal e não apenas
profissionalizante, aprimorando-o como ser humano sensível, solidário e consciente.
Através da contextualização, retirar o aluno da condição de espectador
passivo, estabelecendo relação entre o que ele aprende na escola e sua vida.
Através da interdisciplinaridade proporcionar que se inter-relacionem
conhecimentos e que estes produzam um novo conhecimento, mais amplo, sem
entretanto dispensar a especificidade da disciplina.
Conduzir o aluno a compreensão de que todos os organismos são sujeitos
aos mesmos processos, como a recepção de estímulos do meio.
Possibilitar ao aluno e desenvolver as habilidades necessárias para a
compreensão do papel do homem na natureza.
CONTEÚDOS 1º ANO
Organização dos seres vivos:
Origem da vida;
Componentes químicos da célula;
Organização e função das células;
Célula vegetal e animal.
Mecanismo Biológico:
Os genes e a síntese de proteínas;
Divisão celular;
Mutações;
Câncer;
Fotossíntese e respiração celular.
Biodiversidade:
Ecologia (níveis de organizações dos seres vivos na biosfera; equilíbrio biológico,
cadeias, teias e pirâmides)
Implicações dos avanços biológicos no fenômeno vida:
Células-tronco;
Envelhecimento – radicais livres e vitaminas;
Valorização a vida (sexualidade, tabagismo, alcoolismo e drogas);
Colesterol;
Água potável, desafio para a humanidade;
Vacinas;
Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para os avanços da
ciência e da tecnologia.
CONTEÚDOS 2º ANO
Organização dos seres vivos:
Taxonomia;
Reino dos seres vivos;
Mecanismos Biológicos:
Embriologia;
Filosofia Animal comparada;
Filosofia Vegetal comparada;
Biodiversidade:
Biomas;
Extinção das espécies;
Implicações dos avanços Biológicos do fenômeno Vida:
Manipulação genética (projeto genoma, terapia genética, transgênicos).
METODOLOGIA
Como a proposta metodológica para o ensino de Biologia, propõe-se a utilização
do método da pratica social que parte da pedagogia histórica-crítica centrada na
valorização e socialização dos conhecimentos da Biologia as chamadas populares,
entendo a apropriação crítica e histórica do conhecimento enquanto instrumento de
compreensão da realidade social e atuação crítica para a transformação da realidade.
(Saviani 1997, Libâneo 1983)
Abrangendo os conteúdos estruturantes, propõe-se a atualização dos recursos
metodológicos diferenciados vinculados a experimentação, pesquisa do meio (praça,
bosques, museus, etc.) , aulas dialogadas, recursos audiovisuais, informática.
Fazendo o uso dos recursos disponíveis oferecidos pela SEED, como: portal dia-a-dia
da educação, TV Paulo Freire, TV ESCOLA, e internet, jogos didáticos, estudo de caso,
como estimula para a discussão do tema proposto.
Para promover um aprendizado ativo que, especialmente em Biologia, realmente
transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou processos, é
importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem resolvidos com os
alunos, por exemplo, aqueles que envolvendo interações entre seres vivos, incluindo o
ser humano, e demais elementos do ambiente.
O uso da investigação e da compreensão em Biologia, despertará atitudes de
curiosidade e autoconfiança no questionamento e na investigação para auxiliar o
educando sobre conceitos.
Os conceitos serão tratados de forma contextualizada , relevando como e porque
foram produzidos, apresentando a história da Biologia como um movimento não linear e
frequentemente não contraditório.
No ensino da Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores
pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano
e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e
solidários, cidadãos conscientes dos processos e regularidades de mundo e da vida,
capazes assim de realizar ações práticas, de fazer julgamento e tomar decisões.
AVALIAÇÃO
A tradicional avaliação com base em provas individuais ao final de cada período
não deve ser a única maneira de verificar o aprendizado do aluno, embora não possa ser
dispensado.
Avaliar pressupões expectativas de resultados, sendo desejáveis que o aluno
apresente progressos. Na atividade cognitiva, com conquista de maneiras de pesquisar,
estudar e auto avaliar-se de elementos básicos da matéria que lhe permitam avançar no
conteúdo até acompanhar significativamente, nos dois primeiros anos, os ensinamentos
dos seres seguintes; Nas relações interpessoais, pela demonstração de sociabilidade,
solidariedade, cooperação e participação.
Na elaboração de textos cada vez mais integrados e conseguindo transferir os
conhecimentos da biologia para outras situações inclusive de vida diária. Na capacidade
de analisar, comparar, classificar, deduzir, criticar, sintetizar e interpretar dados, fatos e
situações. Na compreensão de meios de comunicações, não se deixando manipular
como consumidor e cidadão. Em sua maneira de planejar, definir metas e resolver em
grupo situações problemas com a utilização de estratégias e métodos.
A avaliação deverá, por tanto ser um instrumento de aprendizagem que permita
formar um feedback adequado para promover o avanço dos alunos, analisando o
conjunto de sabores, destrezas e atitudes superando os conceitos biológicos e os
conteúdos já trazidos pelos alunos. A necessidade e o prazer de aprender superam
obstáculos e transformam as maneiras de agir, ver e sentir o mundo, para além dos
âmbitos escolares.
BIOGRAFIA
- SEED Diretrizes Curriculares de Biologia para o Ensino Médio.
- JUNQUEIRA, L. C, CARNEIRO, J. Histologia Básica. Rio de Janeiro. Guanabara,
Koagan 1990.
- SEES, Secretaria de Estado da Educação, Biologia/ Vários autores. Curitiba: SEES-PR,
2006 – p.272.
- MELLO, R. de A Embriologia Comparada e Humana. São Paulo, Atheneu, 1989.
- Superintendência da Educação, Libâneo J.C Tendência Pedagógica na Prática Escolar,
In: Revista de Ande, nº 6 pg. 1-19, 1983.
- SAVIAN, D. Pedagogia Histórica – Crítica: primeiras aproximações. Campinas/ São
Paulo. Autores Associados, 1997.
- AMABIS.J.M; MARTHO, E. R. Fundamentos da Biologia moderna. São Paulo, moderna,
1991.
- LINHARES, S & GEWANDSZNANAIDER R. Biologia. 2ª ed. São Paulo. Ática. 2005.
- PAULINO, W.R. Biologia. Vol. 1,2 e 3 1ª ed. São Paulo, Ática, 2005.
- SILVA. J.C. da Biologia, vol. 1,2 e 3 8ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005
-LAURENCE, J. Biologia. Ensino Médio – Volume único. 1ª Ed. São Paulo Nova
Geração , 2005.
-Portal: www.diaadiaeducacao.pr.gov.br
-Texto Clássico da Interne
6.9.9.2- ATIVIDADES PEDAGÓGICA DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR
HORA TREINAMENTO HANDEBOL - MINI- HAND - ESPORTE HANDEBOL
*Conteúdos:
Os conteúdos propostos serão desenvolvidos dentro da perspectiva
das Diretrizes Curriculares de Educação Básica especificamente a de
Educação Física, onde são fundamentais para a compreensão numa
complexidade crescente de acordo com o nível de ensino. A presente
Atividade Complementar Curricular em Contraturno se produzirá
dentro do conteúdo estruturante esporte tendo como conteúdo básico
coletivo e contemplando os conteúdos específicos o Handebol e ainda
ser trabalhados numa contextualização histórica, social e política que
faça sentido para os alunos e que contribua para sua formação como
cidadão. Dentro da abordagem teórica- metodológica será proposto
pesquisas a cerca da história do handebol e posteriormente o do Mini-
Hand, como também a explanação teórica dos fundamentos básicos
drible, passe, arremesso. Vivenciar atividades pré- desportiva para
entender e aprender os fundamentos básicos do esporte handebol.
Como também propor a marcação individual que é básica para o
handebol e as regras básicas do esporte e suas possíveis adaptações
para que os educandos entendam a dinâmica do mesmo.
caracteres disponívei.
*Objetivos:
Iniciar e democratizar a prática do Handebol entre as crianças de 11 a
13 na busca da ocupação do tempo livre, evitando o agravamento de
distorções sociais como também acesso a atitudes de risco como
drogas, violência e ainda proporcionar condições para que os
participantes desenvolvam suas capacidades físicas, cognitivas,
espirituais, morais, estéticas, sociais e políticas, evitando restringir a
prática do esporte apenas com a formação de atletas, possibilitando
assim a formação geral, através de práticas que favoreçam os hábitos
saudáveis, disciplina e respeito que contribuem para formação de
cidadãos conscientes.
caracteres disponíveis.
*Encaminhamen-
tos
Metodológicos:
O encaminhamento metodológico é fundamental para traçar como os
conteúdos propostos serão desenvolvidos como os educandos. Os
conteúdos serão organizados, sistematizados e distribuídos dentro de
tempo pedagogicamente necessário para a sua assimilação numa
evolução esperada a partir da cultura corporal dos educandos para
motivá-los e que os mesmos conectem dados, experiências e
elaborações conceituais com a finalidade de estimular uma atitude
histórico-construtivista que tenha relação como o conhecimento da
disciplina e consequentemente com o conteúdo estruturante esporte,
conteúdos básico coletivo e específico Handebol. É importante
proporcionar os conhecimentos baseados na cultura corporal, pois
eles expressam um sentido, significado e intencionalidades, objetivos
dos educandos e as intenções objetivos da sociedade. Este
encaminhamento oportunizará o conhecimento do educando em seus
contexto social levando a preparação e aprofundamento sobre a
realidade através da problematização de conteúdos despertando
assim no educando a curiosidade e motivação o que pode incentivar
cada vez mais uma atitudes, criadoras que além de desenvolver suas
capacidades físicas, cognitivas, sociais e políticas, contribuíam para a
sociabilidade dos alunos, formando os laços de amizades, na busca
de obter a cooperação, emancipação, convivência e participação
evitando restringir a prática do esporte apenas com a formação de
atletas, mas sim possibilitar a formação geral. Nesse contexto os
jogos e brincadeiras são essenciais para vivenciar o Handebol de
forma lúdica e prazerosa, como também a vídeos e imagens que
ilustrem e que façam que os educandos assimilem melhor o Handebol
e ainda as adaptações as regras do handebol no Mini- Hand na
perspectiva que os educandos conheçam o Handebol aprenda os
fundamentos básicos.
caracteres disponíveis.
Local de
Realização:
Ginásio de Esportes e Quadra do Colégio Estadual Olavo Bilac – EFM
Amaporã/Paraná
*Resultados
Esperados
Para o Aluno
Com a proposta do Handebol para educandos de 11 a 13 anos é esperado
que os mesmos desenvolvam suas destrezas e valências físicas para que
sirva de base nas futuras práticas do esporte handebol.
Para a Escola
Através deste projeto a escola espera uma melhoria na formação do
cidadão que respeita as regras imposta pela sociedade e acima de tudo
respeite o próximo, pois sabemos que na vida o errar e acertar faz parte da
mesma, mas o modo que encaramos tais fatos nos difere uns dos outros.
Para a Comunidade
Dessa forma espera-se dos participantes do Handebol encare tanto as
vitórias quanto as derrotas como modo de superar e transcender a
dificuldade para se tornar um cidadão consciente e melhor para a
sociedade.E outro fator importante é propiciar este esporte como
mecanismo de afastar os educandos de atitudes de risco como drogas,
violência, gravidez precoce, marginalidade e etc.
*Referências
Bibliográficas
SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Educação Física.
Projeto Gráfico e Diagramação Jam3 Comunicação.Paraná, 2008.
Petrobrás, Apostila Petrobras Mini Hand 2008. Instrução 004/2001-
Sued/Seed. Resolução 1699/2011-GS/SEED.
*AvaliaçãoOs alunos serão avaliados durante todo o processo através de uma ficha
individual que contemplará os avanços obtidos pelo aluno no decorrer da
prática como também a participação nos festivais de Handebol para que o
educando demonstre suas habilidades físicas, capacidade de trabalhar em
equipe e de lidar com as vitórias e derrotas e acima de tudo o respeito ao
próximo.
PROJETO HORTA ESCOLAR
*Conteúdos:
Solo: tipos de solo arenoso, argiloso, humoso e calcário; Nutrição: a
importância de uma boa alimentação para a manutenção da qualidade
de vida; Educação Ambiental: a importância da preservação do solo.
As Plantas: Hortaliças. Conhecer os tipos de solo, cuidados sobre ele,
reconhecer a importância da adubação orgânica e como isso ocorre,
valorizar a importância do solo, entender que a saúde esta ligada a
uma boa alimentação, conscientizar os alunos sobre a educação
ambiental.Nutrição (Vitaminas e sais minerais presentes nas
hortaliças, alimentos orgânicos); Taxonômia ( classificação vegetal);
Botânica (estrutura vegetal, fitohormônios); Ecologia (ciclos
biogeoquímicos, ecossistemas, cadeia alimentar, degradação
ambiental, uso de agrotóxicos, adubação orgânica, defensivos
orgânicos)
*Objetivos: Mostrar para o aluno que a Horta é um espaço de pesquisa,
observação ludicidade e ensino; conscientizar os alunos sobre os
benefícios de se ter uma horta no colégio e em seus lares; contribuir
para o enriquecimento da merenda escolar através do uso das
hortaliças cultivadas na escola; esclarecer a importância do consumo
de vegetais e de hortaliças sem o uso dos agrotóxicos; Valorizar as
ações que repercutam na melhoria das condições alimentares da
comunidade escolar; Melhorar os hábitos alimentares dos alunos e de
seus familiares através dos conhecimentos adquiridos com o
desenvolvimento da proposta pedagógica curricular, valorização e
aproveitamento dos espaços disponíveis que permitem a construção
da horta.
*Encaminhamen-
tos
Metodológicos:
O projeto será executado no contra turno possibilitado a permanência
do aluno por mais tempo no âmbito escolar. Acreditamos que com a
construção de uma horta no programa de complementação curricular
será possível amparar conhecimentos teóricos com conhecimentos
práticos, possibilitando uma apredizagem mais significativa e
contextualizada. Haverá aulas teóricas, pesquisas, assim como aulas
práticas envolvendo visitação ao Parque Estadual de Amaporã (IAP) e
também ao Viveiro de Mudas de Amaporã, dinâmicas e oficinas.
Serão abordados temas como: adubação orgânica, cons PROJETO
FUTSAL ervação e manejo de solo e alimentos orgânicos. Será
utilizado um calendário respeitando as épocas de plantio. Os alunos
participarão desde o preparo do canteiro, semeadura, até a colheita.
caracteres disponíveis.
Local de
Realização:
Sala de aula, Laboratório de Ciências, Laboratório de Informática,
Refeitório da Escola, Terreno escolhido para construção da Horta.
*Resultados
Esperados
Para o Aluno
Mudança de comportamento alimentar aumentando o consumo de
hortaliças e frutas; Fortalecimento da relação entre aluno/professor,
aluno/escola, escola/comunidade; Desenvolvimento do trabalho cooperativo
e coletivo, tornando os alunos críticos e capazes de construir e vivenciar os
conhecimentos adquiridos na escola para a construção de hortas. A
educação é um instrumento capaz de provocar, na sociedade, as mudanças
de comportamento requeridas pela realidade ambiental atual. Somente a
partir da formação de uma consciência crítica desta realidade, o ser
humano é conduzido a mudanças de valores, hábitos e atitudes, optando
por comportamentos menos agressivos com relação ao meio ambiente e
interrelações pessoais. Neste caso só a Educação Ambiental pode provocar
mudanças no comportamento e na relação homem – sociedade – natureza.
Para a Escola
Criação de um ambiente ecologicamente condizente com a prática
pedagógica que estimulem o aprendizado significativo.
Para a Comunidade
O programa de implantação de hortas escolares e nas comunidades pode
representar uma estratégia de organização comunitária, educação
ambiental, desenvolvimento sustentável e promoção de hábitos saudáveis
pelo consumo dos produtos cultivados.
*Referêcias
Bibliográfi-
cas
SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Ciências. Paraná, 2008
SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Biologia. Paraná, 2008
Instrução normativa 004 /2011 - SUED/SEED e Resolução 1690/2011/-
GS/SEED
*Avaliação
Os alunos serão avaliados durante todo o processo através de uma ficha
individual que contemplará os avanços obtidos pelo aluno no decorrer da
prática, assim como a compreensão de toda a fundamentação teórica
necessária para o cultivo e manejo de uma horta, também dos conteúdos
que envolvem a educação ambiental e as demais disciplinas.
Programa Segundo Tempo
*Conteúdos:
Os conteúdos estruturantes da Educação Física devem ser abordados
em complexidade crescente, isto porque, em cada um dos níveis de
ensino os alunos trazem consigo múltiplas experiências, que devem
ser consideradas no processo de ensino/aprendizagem. Para isso a
cultura corporal, pode ainda, enriquecer os conteúdos com
experiencias corporais das mais diferentes culturas, priorizando as
particularidades de cada comunidade. Os conteúdos estruturantes
propostos no projeto são: Esportes, Jogos e Brincadeiras, e Dança.
*Objetivos:
Democratizar o acesso ao esporte educacional de qualidade, como
forma de inclusão social, ocupando o tempo livre de crianças e
adolescentes, e dando-lhes oportunidades de aprendizados,
desenvolvendo valores sociais, melhorando suas capacidades físicas
e motoras, elevando sua auto-estima, integração social e saúde,
diminuindo assim a exposição aos riscos sociais.
caracteres disponíveis.*Encaminhamen-
tos
Metodológicos:
Por meio dos conteúdos estruturantes esportes, jogos e brincadeiras e
lutas, a Educação Física tem a função social de contribuir para que os
alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer próprio corpo,
adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente
sobre s práticas corporais.O professor tem assim a responsabilidade
de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as praticas
corporais. No processo pedagógico, o senso de investigação e de
pesquisa pode transformar as aulas de educação física e ampliar o
conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas
metodologias, nas praticas e nas reflexões. Cabe ressaltar que tratar
o conhecimento não significa abordar o conteúdo em sua
complexidade, mas desenvolver uma metodologia que tenha como
eixo central a construção do conhecimento, proporcionando ao
mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas
próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento
corporal, tudo isso segundo a complexidade crescente, em que um
mesmo conteúdo pode ser discutido nas varias series da educação
básica.
Local de
Realização:
Ginásio poliesportivo da cidade, bem como a quadra esportiva da
escola e cancha de areia e o estadio municipal.
.
*Resultados
Esperados
Para o Aluno
Espera-se que os alunos tenham uma amplo contato com a diversas
atividades que o projeto oferece, melhora na sua coordenação, na sua
cooperação e ampliação dos vínculos de amizades.
Para a Escola
Redução da evasão escolar, onde a permanência nas atividades caminha
junto com as atividades da escola, redução da violência entre os alunos, e
melhora na sua concentração em sala de aula.
Para a Comunidade
Redução de crianças sem ocupação pelas ruas, ociosos sem atividades
que lhes acrescentem algo, diminuição da violência e contato desses jovens
com substancias que lhe possa vir lhe fazer mal.
*Referências
Bibliográficas
BORSARI, José Roberto, Voleibol, E.P.U. Editora Pedagógica e
Universitária LTDA, São Paulo, 1996. CAVALARRI, Vinícius Ricardo.
Trabalhando com recreação - 4ª edição, São Paulo, Editora Ícone, 2000.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia de ensino de Educação Física.
São Paulo: Editora Cortez, 1992. COUTINHO, N. F. Basquetebol na Escola
– Iniciação e Treinamento. Rio de Janeiro: Sprint, 2001. DA SILVA, Wilson;
TIRADO, Augusto. Meu Primeiro Livro de Xadrez. Curitiba: Ed. Expoente,
1995. DIRETRIZES, Curriculares da Educação Básica de Educação Física
MATERIAL DIDÁTICO PARA O PROCESSO DE CAPACITAÇÃO DO
PROGRAMA SEGUNDO TEMPO. Ministério do Esporte - UFRGS, 2008.
MANUAL do Ministério do Esporte, Brasília –DF, 2007. Instruçaõ 004/2001
e a Resolução 1690/2011.
*Avaliação Para avaliar os impactos do Projeto Segundo Tempo na vida dos
beneficiados e na comunidade serão feitos questionários também
direcionados e recolhimento de depoimentos, aos órgãos públicos, aos
pais, aos professores, aos próprios beneficiados e aos membros da
comunidade de forma geral,bem como avaliaçao do comportamento e seu
comprometimento com o projeto, levando em consideração que este se faz
presente para que os alunos tenham uma maior convivência na escola e
com seus colegas, que a relações escola/aluno se torne cada vez mais
presente na sua vida,
caracteres disponíveis.
FUTSAL ESPORTES
*Conteúdos: A presente Atividades Complementares Curriculares de Contraturno, e
integrada tanto a atividades educativas e ainda integrada ao Currículo
Escolar, ampliando os tempos e espaços e oportunizando assim a
aprendizagem e ampliação da formação do aluno. E ainda o presente
contraturno e baseado pela Instrução Normativa 004/2011-
SUED/SEED. e a Resolução 1699/2011-GS/SEED. Os conteúdos
propostos serão desenvolvidos dentro da perspectiva das Diretrizes
Curriculares de Educação Básica especificamente a de Educação
Física. Onde o conteúdo estruturante será esporte e o específico
futsal devido a facilidades que encontra, onde nem todas as escolas
possuem campos de futebol, ou grandes áreas de lazer para a prática
de outras atividades e uma identidade com o popular, tornou-se um
fenômeno dentre as atividades escolares e extra-escolares. É um
esporte que se assemelha com o futebol, pelo pouco espaço e
necessidade de material, e que requer do praticante, o uso de todas
as suas funções psicomotoras. Os conteúdos para o desenvolvimento
do presente projeto serão constituídos com os fundamentos básicos
do futsal como passe, drible, chute, condução e domínio de bola como
também o posicionamento de cada jogador dentro da quadra e ainda
o jogo propriamente dito desenvolvendo o conhecimento da dinâmica
do esporte e a aprendizagem de regras do mesmo.
*Objetivos:
-Contribuir e democratizar a prática do futsal na escola para que a
criança eleve a sua consciência sobre os seus direitos e deveres
sociais, adquira uma cultura de lazer esportivo, o gosto pela prática
esportiva, construa sua cidadania e desenvolva sua auto-estima;
-Desenvolver as capacidades físicas, cognitivas, por meio de práticas
orientadas e ainda desenvolver capacidades morais, sociais, políticas,
possibilitando assim a formação geral contribuindo assim a formação
de cidadãos conscientes; -Promover a melhoria da qualidade do
ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades
educativas realizadas na escola ou no território em que está situada,
em contraturno, a fim de atender às necessidades socioeducacionais
dos alunos. Ofertar a atividade complementar de futsal ao currículo
escolar em contraturno vinculadas ao Projeto Político-Pedagógico da
Escola, respondendo às demandas educacionais e aos anseios da
comunidade. c) possibilitar maior integração entre alunos, escola e
comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens
culturais.
*Encaminhamen-
tos
Metodológicos:
O encaminhamento metodológico é fundamental para traçar como os
conteúdos propostos serão desenvolvidos como os educandos. O
projeto se desenvolverá com educandos de 11 a 17 anos de ambos os
sexos. Os conteúdos serão organizados, sistematizados e distribuídos
dentro de tempo pedagogicamente necessário para a sua assimilação
numa evolução esperada a partir da cultura corporal dos educandos
para motivá-los e que os mesmos conectem dados, experiências e
elaborações conceituais com a finalidade de estimular uma atitude
histórico-construtivista que tenha relação como o conhecimento da
disciplina e consequentemente com o conteúdo estruturante esporte,
conteúdos básico coletivo e específico futsal. É importante
proporcionar os conhecimentos baseados na cultura corporal, pois
eles expressam um sentido, significado e intencionalidades, objetivos
dos educandos e as intenções e objetivos da sociedade. Este
encaminhamento oportunizará o conhecimento do educando em seu
contexto social levando a preparação e aprofundamento sobre a
realidade através da problematização de conteúdos despertando
assim no educando a curiosidade e motivação o que pode incentivar
cada vez mais atitudes, criadoras que além de desenvolver suas
capacidades físicas, cognitivas, sociais e políticas, contribuam para a
sociabilidade dos alunos, formando os laços de amizades, na busca
de obter a cooperação, emancipação, convivência e participação
evitando restringir a prática do esporte apenas com a formação de
atletas, mas sim possibilitar a formação geral.
Local de
Realização:
O presente hora treinamento acontecerá em dois dias no Ginásio de
Esportes José Pinheiro de Amaporã que se localiza a 50 metros do
Colégio Estadual Olavo Bilac EFM.
*Resultados
Esperados
Para o Aluno
Com a proposta do Futsal para educandos de 11 a 17 anos é esperado que
os mesmos desenvolvam suas destrezas e valências físicas para que sirva
de base nas futuras práticas do esporte futsal, como também a formação do
cidadão que respeita as regras imposta pela sociedade e acima de tudo
respeite o próximo, espera-se dos participantes do projeto hora treinamento
encare tanto as vitórias quanto as derrotas como modo de superar e
transcender a dificuldade para se tornar um cidadão consciente e melhor
para a sociedade.
Para a Escola
Como o presente projeto se desenvolve com alunos do período vespertino e
com maior vulnerabilidade e a proposta do mesmo se faz necessário a fim
de oportunizar os alunos práticas que façam refletir sobre suas atitudes e
ainda a apartir da vivênvia das regras do jogo os mesmo possam entende-
las e transmiti-las no cotidiano escolar tendo mais respeito as regras de
convivência escolar e aos outros alunos, favorecendo assim a disciplina.
Para a Comunidade
Atualmente enfrentamos muitos desafios na sociedade contemporânea e
muitas vezes a escola por si só não consegue formar esse cidadão que a
sociedade quer e necessita. O presente projeto como acontece em período
contraturno em que o educando estuda e ainda com atividades orientadas
favorecem que o aluno desenvolva suas potencialidades e aprenda a
conviver e respeitar o outro e respeitar outro fator fundamental é aprender a
conviver com vitórias e derrotas para posteriormente transcender e se
tornar um indivíduo melhor. Outro contexto preponderante é de propiciar
este esporte como mecanismo de afastar os educandos de atitudes de risco
como drogas, violência, gravidez precoce, marginalidade e etc,para que
nossos jovens a vivenciem a etapa da a juventude com alegria e
responsabilidade e longe de tais problemas que afetariam toda a sua vida
seja pessoal e escolar.
*Referências
Bibliográficas
SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Educação Física.
Projeto Gráfico e Diagramação Jam3 Comunicação. Paraná, 2008.
GOMES, Antônio Carlos MACHADO, Jair Almeida Futsal: metodologia e
planejamento na infância e adolescência. Londrina: Midiograf, 2001.
SANTANA, Wilson Carlos de. Futsal: metodologia da participação.
Londrina: Lido, 1996
*Avaliação
Os alunos serão avaliados durante todo o processo através de uma ficha
individual que contemplará os avanços obtidos pelo aluno no decorrer da
prática como também a participação nos festivais torneios e campeonatos
que surgirem para que o educando demonstre suas habilidades físicas,
capacidade de trabalhar em equipe e de lidar com as vitórias e derrotas e
acima de tudo o respeito ao próximo. E ainda será cobrado constantemente
ao educando a participação nos treinamentos como também assiduidade
nas aulas.
*Referências
Bibliográficas
SEED, Diretrizes Curriculares de Educação Básica. Educação Física.
Projeto Gráfico e Diagramação Jam3 Comunicação. Paraná, 2008.
GOMES, Antônio Carlos MACHADO, Jair Almeida Futsal: metodologia e
planejamento na infância e adolescência. Londrina: Midiograf, 2001.
SANTANA, Wilson Carlos de. Futsal: metodologia da participação.
Londrina: Lido, 1996
*Avaliação
Os alunos serão avaliados durante todo o processo através de uma ficha
individual que contemplará os avanços obtidos pelo aluno no decorrer da
prática como também a participação nos festivais torneios e campeonatos
que surgirem para que o educando demonstre suas habilidades físicas,
capacidade de trabalhar em equipe e de lidar com as vitórias e derrotas e
acima de tudo o respeito ao próximo. E ainda será cobrado constantemente
ao educando a participação nos treinamentos como também assiduidade
nas aulas.
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6.9.9.2- CURSO DE EAD – TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE E TÉCNICO EM
LOGÍSTICA e TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE
OBJETIVOS
O Curso Técnico em Meio Ambiente EAD pretende formar técnicos munidos de
competências e habilidades para desenvolver trabalhos técnicos na área de gestão
ambiental.
Objetivo Geral:
Formar profissionais munidos de competências e habilidades técnicas para
desenvolver atividades na área de gestão ambiental de empresas públicas ou privadas,
de acordo com os princípios do desenvolvimento sustentá
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Capacitar técnicos para atuar no planejamento e execução de ações
relacionadas à conservação ambiental.
b) Capacitar técnicos para atuar na implementação da Política Nacional de
Educação Ambiental, através do desenvolvimento de projetos de Educação Ambiental
Formal e Não Formal.
c) Capacitar técnicos para atuar como colaboradores na implementação de
Sistemas de Gestão Ambiental em empresas públicas e privadas, em consonância com
os princípios da ISO 14.000.
d) Capacitar técnicos para auxiliar equipes multidisciplinares na elaboração de
Estudos de Impactos Ambientais.
e) Capacitar técnicos para atuar na gestão sustentável dos recurso naturais.
f) Capacitar técnicos para elaborar e executar projetos ambientais que visem a
melhoria da qualidade de vida das presentes e futuras gerações.
JUSTIFICATIVA
A área de logística empresarial exige dos profissionais que atuam nesse
segmento uma constante e permanente atualização. O curso de logística empresarial foi
criado para especializar os participantes na compreensão e entendimento do ambiente
Supply Chain Management.
OBJETIVOS
Desenvolver os participantes no conhecimento do processo sistemático
gerencial logístico;
Desenvolver metodologias de liderança;
Apresentar técnicas da logística Internacional e de Distribuição;
Criar sinergia e ampliação de mercados, redução e melhor utilização dos
custos fixos.
METODOLOGIA
O curso está amparado pela RESOLUÇÃO CNE/CES n° 1, de 3.04.01. O programa
de pós- graduação tem duração de 420 horas, divididas em 04 módulos cada um com 03
disciplinas de 30 horas, mais 60 horas para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O
aluno deve completar o programa em no mínimo doze (12) meses e no máximo dezoito
(18) meses, incluindo elaboração e entrega do TCC.
Os módulos serão ministrados na modalidade e-learning via Ambiente Virtual de
Aprendizagem, desenvolvido pelo IFPR exclusivamente para esta modalidade de ensino e
terá Web aula; Atividades dirigidas, atividades complementares, tutoria, avaliações a
distância e presenciais.
O Currículo do curso é composto por um conjunto de módulos, denominação,
carga horária, número de créditos, ementas, bibliografia. Controle de freqüência e
sistemas de avaliação. A orientação pedagógica e acadêmica durante o curso será
realizada por meio de atividades tutoriais. Responsáveis pela orientação do conteúdo,
indicação de textos, bibliografia complementar, acompanhamento e avaliação das
atividades desenvolvidas pelos alunos no ambiente virtual de aprendizagem.
Cada módulo possuirá 20 horas de tutoria, sendo 8 horas online e 12 horas
offline. O sistema de avaliação é composto por três momentos distintos: formativa, parcial
e final, que totaliza 100% da nota.
A avaliação formativa ocorre durante cada módulo, quando são avaliados as
competências que os alunos estão desenvolvendo e o domínio do conteúdo, por meio da
análise de sua participação nas atividades previstas no ambiente virtual de aprendizagem,
que são:
- Avaliação do módulo = 60%
- Atividades dirigidas = 5%
- Pesquisa da prática (elaboração de pesquisa pelo aluno, onde ele deverá relatar
práticas conhecidas a respeito da disciplina estudada) = 5%
- Estudo de Caso = 5%
- Fórum = 10%
A avaliação parcial ocorrerá ao final da terceira, sexta, nona e décima segunda
disciplina, onde os alunos realizam uma prova presencial para avaliar os conhecimentos e
as competências adquiridas ao longo do processo e possui um peso de 15% do total da
avaliação.
A avaliação final consiste na apresentação de um Trabalho de Conclusão do Curso
– TCC, no formato de Artigo Científico, que deve privilegiar uma fundamentação teórica a
partir dos estudos realizados durante o curso e a integração entre a teoria e a prática.
O desenvolvimento teórico e metodológico representa 60% da nota e os outros 40% são
referente à apresentação do TCC para banca avaliadora.
6.9.9.3- PROGRAMA DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES EM
CONTRATURNO
As Atividades Complementarews Curriculares de Contraturno são atividades
educativas integradas ao curriculo escolar e contempladas no Projeto Político Pedagógico
/Propósta Pedagógica Curricular da Escola por meio de ampliação de tempos e espaços
e oportunidades de aprendizagens que visam ampliar a formação do aluno.
PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO
O Programa Mais Educação, criado pela Portaria Interministerial nº 17/2007,
aumenta a oferta educativa nas escolas públicas por meio de atividades optativas que
foram agrupadas em macro campos como acompanhamento pedagógico, meio ambiente,
esporte e lazer, direitos humanos, cultura e artes, cultura digital, prevenção e promoção
da saúde, educomunicação, educação científica e educação econômica.
A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização
e Diversidade (SECAD/MEC), em parceria com a Secretaria de Educação Básica
(SEB/MEC) e com as Secretarias Estaduais e Municipais de Educação. Sua
operacionalização é feita por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do
Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE).
O programa visa fomentar atividades para melhorar o ambiente escolar, tendo
como base estudos desenvolvidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância
(UNICEF), utilizando os resultados da Prova Brasil de 2005. Nesses estudos destacou-se
o uso do “Índice de Efeito Escola – IEE”, indicador do impacto que a escola pode ter na
vida e no aprendizado do estudante, cruzando-se informações socioeconômicas do
município no qual a escola está localizada. Por esse motivo a área de atuação do
programa foi demarcada inicialmente para atender, em caráter prioritário, as escolas que
apresentam baixo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), situadas em
capitais e regiões metropolitanas.
RESOLUÇÃO/FNDE/CD/No 38, DE 19 DE AGOSTO DE 2008
Estabelece critérios para o repasse de recursos financeiros, à conta do Programa
Nacional de Alimentação Escolar PNAE, previstos na Medida Provisória no 2.178-36, de
de agosto de 2001, para o atendimento dos aluno ensino fundamental matriculados em
escolas de Educação Integral, participantes do Programa Mais Educação.
Art. 3o São objetivos do Programa Mais Educação:
I - formular política nacional de educação básica em tempo integral;
II - promover diálogo entre os conteúdos escolares e os saberes locais;
III - favorecer a convivência entre professores, alunos e suas comunidades;
IV - disseminar as experiências das escolas que desenvolvem atividades de
educação integral;
A Escola desenvolverá o Programa Mais Educação a partir de 2012, de acordo com
a Portaria Interministerial nº 17/2007, que diz que a Escola deverá se adequar
pedagogicamente ao Programa de Atividades Complemrentares Curriculares em
Contraturno regulamentado pela Intrução.
a) ser realizadas de 2ª feira a 6ª feira, em contra turno , perfazendo um total de 7
horas diárias de atividades pedagógicas , respeitando o turno em que foi autorizado ,
tendo em vista o benefício do aluno.
b) ser desenvolvidas respeitando o Calendário Escolar;
c) contar com professores que possuem formação específica par5a cada
atividade , supridos de 4 horas e 01(uma) hora para planejamento. Esse Profissional será
responsável pelo plano de trabalho docente, desenvolvimento efetivo dos trabalhos com
os alunos em sala de aula. Avaliação , acompanhamento e coordenação das atividades
dos monitores ;
d) contar com monitores, preferencialmente acadêmicos de curso de
graduação , para o desenvolvimento das atividades pedagógicas, consideradas de
natureza voluntária , na forma definida pela Lei Nº 9.608 d3 18 de Fevereiro de 1998;
e) ser registradas no sistema de RegistrosEscolar – SERE, no Livro de Registro de
Classe constando no Histórico Escolar do aluno participante, a carga horária cumprida
no programa.
A Escola fará um diagnóstico das séries , em qual houve mais reprovação e de
acordo com as necessidades reais da escola se realizará o Programa Mais Educação.
São 6 Proojetos a ser escolhido.
AVALIAÇÃO
A Avaliação da Proposta Curricular, será por meio de diagnóstico, com
observação contńua do processo de desenvolvimento, envolvendo análise e discussão
sobre as ações propostas com a participação de todo coletivo escolar, verificando os
sucessos de ações e insucessos, promovendo mudanças para melhoria da educação
escolar.
O currículo de qualidade é aquele que atende aos princípios básicos da
interdisciplinaridade, entendida como diálogo constante dentro de cada área do
conhecimento e entre as áreas de conhecimento, e da contextualização, como a
vinculação do conteúdo ao social, concebida como a vinculação do conteúdo ao social,
concebida como a vinculação do conteúdo ao social, buscando aproximar o aluno da
escola (SILVA, 2000, in BRASIL, 2000).
Em uma época em que os recursos humanos, cada vez mais, constituem uma
vantagem comparativa entre as nações, a boa educação é decisiva para redução
da pobreza e promoção da eqüidade, preparando os cidadãos para uma
participação responsável nas instituições da sociedade civil.
Tais finalidades seriam o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no
nível fundamental e a construção da autonomia intelectual e moral que são, segundo
Kuenzer (2000), básicos na preparação para o trabalho e a cidadania.
Como resultado dos desenvolvimentos científico e tecnológico, a par das pressões pela
democratização nas relações sociais, ampliam-se os espaços de participação do homem
comum em todos os sentidos. Atividades culturais, associativas e outras, criam exigências
cada vez maiores para o trabalhador, em termos de conhecimento, compreensão,
raciocínio, criatividade, decisão, que lhes permitem participar desses espaços e usufruir
dos benefícios dos desenvolvimentos social, econômico, cultural, científico e tecnológico.
Em termos pedagógicos, adota-se o ponto de vista de que a escola
deve transmitir a todos os que a ela teem acesso, sem discriminação de raça, cor , credo
ou classe social. “o saber universal, ou seja, o saber historicamente acumulado,
necessário à formação dos cidadãos”. A melhoria da qualidade das escolas é,
individualmente, o passo mais importante que a educação pode dar para combater a
pobreza, reduzir a desigualdade, estimular o desenvolvimento econômico e desenvolver
uma consciência crítica , todos os educadores empenhados, fundamentalmente, em
oferecer aos alunos das camadas populares um bom ensino e em democratizar o espaço
escolar.
Também deve ser avaliado a incorporação das Tecnologias de Informação e
Comunicação (TIC) no processo ensino- aprendizagem, certamente, é vital para o
conhecimento. Com os computadores que começaram a chegar nas escolas, fica claro
que há de investir na preparação dos professores e alunos.
Às lutas progressistas têm sido assimiladas e recontextualizadas por setores mais
conservadores, o que exige cuidado e rigor no emprego de determinados termos, reafirmo
as diferenças entre os dois tipos de discursos. Por distingui-los e por julgar
que é possível e desejável aprender com os avanços e as dificuldades
envolvidas na concretização de práticas e de políticas curriculares alter-
nativas,
BIBLIOGRAFIA:
KUENZER, Acacia Z.. As mudanças no mundo do trabalho e a educação: ENTREVISTA
COM ACÁCIA ZENEIDA KUENZER | David Nogueira ...
www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/25/2654novos desafios para a gestão. In:
FERREIRA, Naura S. C. Gestão democrática da Educação: atuais tendências, novos
desafios. São Paulo, Cortez. 1998, p 33 a 58.
KUENZER, Acacia ( org ). Z. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem
do trabalho. São Paulo, Cortez, 2000.
ENTREVISTA COM Dada a nova lógica do processo produtivo em desenvolvimento será
que não .... de modo a desenvolver identidades autônomas capazes de usar o
conhecimento de modo transdisciplinar para criar soluções novas com rapidez para as
novas situações que a realidade do trabalho e das relações colocam para o ... ACÁCIA
ZENEIDA KUENZER | David Nogueira ...
www.revistas.ufg.br/index.php/fef/article/view/25/2654
- Diretrizes Curriculares Da Educação Básica de Ciências - 2008.
-GUEDES & CONDEIXA, Maria Teresinha e Maria Cecília. Ciências: Atitude e
Conhecimento. FTD.2009.
VII- PARECER DO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO
Organização:
Direção e Vice-Direção /Assinatura:_____________/________________
Equipe Pedagógica /Assinatura:__________/__________/__________ /__________
Agente Eduacional II / Assinatura:_________/__________/_________/__________
– Avaliação da Propósta Pedagógica Curricular /Núcleo Regional de
Ensino....................................................................................................................................
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Assinatura do Responsável/NRE:_________________________________
Pedagoga Responsável
Catarina Lopes de Castro Ferreira