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1
COLÉGIO ESTADUAL OLINDA TRUFFA DE CARVALHO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
RUA TRÊS BARRAS, 741 – JD. PANORÂMICO FONE/FAX: (45) 3324-7811 CEP: 85819-270
CASCAVEL – PARANÁ
1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE GEOGRAFIA1
1.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA
A Geografia surgiu da necessidade de sobrevivência dos grupos humanos
desde as suas primeiras formas de organização. Seu avanço se deu pelos
conhecimentos geográficos sempre permeados pelas discussões ligadas a ocupação
espacial e a dominação de povos e territórios.
A princípio, sempre buscou descrever os aspectos físicos da paisagem,
sendo, portanto, uma Ciência de cunho naturalista, vindo mais tarde, incorporar
temas relacionados à dinâmica espacial e sócio-político. Nessa perspectiva, o ensino
de Geografia tem como proposta desenvolver os conteúdos físico-ambientais e a
produção do espaço geográfico, suas interações com as atividades humanas e as
conseqüências dessas interações.
Até o Séc. XIX não havia sistematização da produção geográfica, os estudos
relativos a este campo do conhecimento estavam dispersos em obras diversas,
como por exemplo, os mapas antigos construídos inicialmente ligados a expansão
territorial dos grandes impérios.
O pensamento da escola geográfica alemã teve como precursores: Humboldt,
Ritter, mas coube a Ratzel destaque como fundador da Geografia sistematizada. O
pensamento geográfico da escola francesa, por sua vez, teve como principal
representante Vidal de La Blache. Foram estas escolas as principais bases
sistematizadas do conhecimento geográfico e que nortearam grande parte da
produção e do ensino até meados do séc. XX.
As ideias geográficas foram inseridas no currículo escolar brasileiro no séc.
XIX e apareciam de forma indireta nas escolas de primeiras letras. No ensino Médio,
o Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro, teve sua estrutura curricular definida pelo
artigo 3o do decreto de 02 de dezembro de 1837, que tinha como objetivo enfatizar a
descrição do território, sua dimensão e suas belezas naturais. No Século XX,
1 Documento revisado e aprovado pela Equipe de Ensino do NRE Cascavel em outubro de 2017.
2
caracterizou, na escola, pelo conceito decorativo/enciclopedista focado na descrição
do espaço, na formação e fortalecimento do nacionalismo, tendo um papel
significativo na consolidação do Estado Nacional Brasileiro.
Do ponto de vista econômico e político, a internacionalização da economia e a
instalação de empresas multinacionais em vários países do mundo alteraram as
relações de produção e consumo, trazendo para as discussões geográficas assuntos
ligados à degradação da natureza.
A valorização da formação profissional contribuiu para transformações
significativas no ensino, regulamentada pela lei 5692/71 que afetou principalmente
as disciplinas relacionadas às ciências humanas, no primeiro grau, empobrecendo
assim os conteúdos das disciplinas fundidas História e Geografia em Estudos
Sociais e no segundo grau foram impostas as disciplinas de Organização Social e
Política do Brasil e Educação Moral e Cívica em substituindo a Filosofia e
Sociologia.
O ensino da disciplina de Estudos Sociais, não garantia a inter-relação entre
os conteúdos de Geografia e História o que tornava esta disciplina meramente
ilustrativa e superficial.
Nos anos 80, ocorreram movimentos visando o desmembramento da
disciplina de Estudos Sociais e o retorno da Geografia e da História.
No Paraná essa mudança teve inicio em 1983, mas não houve o
desaparecimento imediato da disciplina de Estudos Sociais, o desmembramento só
ocorreu após a resolução número 6 de 1986.
Ainda naquela década, com o fim da ditadura militar, a renovação do
pensamento geográfico iniciada após a II Guerra, chegou com força ao Brasil,
trazendo as discussões teóricas em torno do movimento da Geografia Crítica. Deu-
se novas interpretações aos conceitos geográficos e ao objeto de estudo, trazendo
as questões econômicas, políticas, sociais e ambientais como fundamentais para a
compreensão do espaço geográfico. O encontro nacional de geógrafos brasileiros
(AGC) ocorrido em 1978 no Brasil contou com a presença de Milton Santos e teve
como marco a discussão da geografia crítica no Brasil.
A compreensão e incorporação da Geografia Crítica foram gradativa e
inicialmente vinculadas a programas de formação continuada que aconteceram no
final dos anos 80 e inicio dos anos 90 e posteriormente na utilização de livros
didáticos, escritos a partir daquela perspectiva teórica, nesta perspectiva foi
3
construído o Currículo Básico para as Escolas Públicas do Estado do Paraná,
publicado em 1990.
Na década de 1990, com os governos neoliberais, aconteceram encontros e
conferências realizadas no âmbito mundial priorizavam a educação como alvo das
reformas necessárias para a formação do novo perfil de trabalhador, necessário ao
Capitalismo no atual período histórico.
A aprovação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB
9394/96), bem como a construção dos PCNs, representaram grandes avanços no
âmbito educacional, no entanto, a falta de criticidade e o ecletismo teórico na
abordagem transversal, desfocaram nos PCNs, as especificidades das disciplinas
enquanto campo do conhecimento. Tudo isso, associado no Paraná a uma
orientação política neoliberal, que abre mão do currículo básico estadual e adota os
PCNS como documento orientador educacional, interpretou a autonomia da escola
como uma desresponsabilização do Estado em relação à educação, resultou entre
outras coisas, num grande número de disciplinas ofertadas na parte diversificada do
currículo da Educação Básica.
A política educacional paranaense desenvolvida a partir de 2003 tem
demonstrado, embora de forma branda, um compromisso com a formação do
professor, podendo dessa maneira reorganizar seu papel pedagógico com clareza
teórico-conceitual, restabelecendo as relações entre o objeto de estudo da disciplina
e os conceitos a serem abordados.
A educação paranaense retoma a discussão da importância de um currículo
própria e inicia a construção “coletiva” das DCES.
Quanto à parte diversificada, a instrução no 04/2005 da SEED/SUED definiu
para a Geografia os enfoques da Geografia do Paraná, além da abordagem e forma
mais interdisciplinar dos temas ligados à cultura Afro, os quilombolas e a Educação
do Campo como parte integrante das discussões nas aulas de Geografia.
Reconhecer o campo como território educativo onde o camponês é reconhecido
como o sujeito dinâmico e organizado, neutralizando a dependência educacional
urbana. Colocando a Educação do Campo no espaço dos direitos sociais, onde o
Campo deixa de ser considerado como quintal do urbano para ser reconhecido como
local de formação dos sujeitos políticos construtores de sua própria história, revendo
valores e saberes, criando uma nova identidade.
Busca-se hoje a compreensão do espaço geográfico mundial e local, nas
4
diferentes especificidades, tanto na escala espacial como temporal. Nas diferentes
formas de organização das sociedades primitivas e complexas, industrializadas e
não industrializadas. Além das relações que se estabelecem entre a natureza-
homem e sociedade e entre os homens. Buscando ultrapassar a condição dos
conceitos básicos da Geografia, articulando ao mesmo tempo ao conhecimento
cientifico e tecnológico. Dessa maneira vêm sendo construídas as diretrizes
curriculares, constituindo-se em um documento norteador aos professores em sua
prática pedagógica.
Essa reflexão deverá ser ancorada num suporte teórico - crítico que vincule o
objeto da Geografia,” o espaço geográfico’, seus conceitos referenciais, de
paisagem, território, lugar, região, sociedade e natureza conteúdos de ensino e
abordagem metodológica aos determinantes sociais, econômicos, políticos e
culturais do atual contexto histórico.
Assim, o espaço na Geografia deve ser considerado uma totalidade dinâmica
em que interagem fatores naturais, sociais econômicos e políticos. Por ser dinâmica,
ela se transforma ao longo do tempo redefinindo conceitos e, consequentemente
comportamento sociais.
A Geografia que se propõe, tem como concepção teórico-metodológico o
materialismo histórico (DCE pág. 46); parte da compreensão de que o espaço é
entendido como produto das relações reais que a sociedade estabelece entre si e
com a natureza. A sociedade não é passiva diante da natureza; existe um processo
dialético entre ambas que produzem espaços e sociedades diferenciados em função
de momentos históricos e específicos.
Torna-se urgente romper com a compartimentação do conhecimento
geográfico, considerando o conhecimento geográfico a partir de vários aspectos
interdependentes, os fenômenos naturais, a ação humana, as transformações
impostas pelas relações sociais e as questões ambientais de alcance planetário. As
relações com a natureza e com o espaço geográfico fazem parte das estratégias de
sobrevivência dos grupos humanos, desde suas primeiras formas de organização.
Esses conhecimentos que permitiram às sociedades se relacionarem com a natureza
e modificá-la em beneficio próprio, também permitirão que se desenvolvam
estratégias de maior e melhor interação do ser humano na ocupação espacial e na
redução dos problemas gerados por tais práticas.
5
1.2 OBJETIVO DA DISCIPLINA Ter como objetivo mostrar ao aluno que cidadania é também o sentimento de
pertencer a uma realidade em que as relações sociedade e natureza formam um
todo integrado do qual ele é membro participante, afetivamente ligado,
responsável e comprometido historicamente com os valores humanísticos. Fazer
com que o aluno passe a perceber o espaço geográfico e desperte para a
conscientização quanto ao uso equilibrado dos recursos naturais e a superação
do senso comum, confrontando a realidade com o conhecimento cientificamente.
Como também possibilitar ao aluno o aprimoramento de suas capacidades de
observações, identificação, reflexão, interpretação, análise e representação das
relações entre sociedade e a natureza, além de permitir a elaboração de
hipóteses e possíveis explicações e soluções para os problemas apresentados.
Para isso, o processo das relações sociais e à construção da própria identidade
dos alunos em seu espaço vivido, observando e respeitando comunidades
locais, culturas diversas, entre outras particularidades.
1.3CONTEÚDOS ESTRUTURANTES
Dimensão Econômica do espaço geográfico;
Dimensão política do espaço geográfico;
Dinâmica Cultural e Demográfica do espaço geográfico;
Dimensão Socioambiental do espaço geográfico.
Conceitos: Sociedade, Natureza, Território, Região, Paisagem,
Lugar. Objeto de estudo: Espaço Geográfico
O espaço geográfico é o espaço construído através da transformação
do mesmo pelo homem (relação sociedade-espaço), tendo como finalidade a
intencionalidade humana. Pode-se encontrar no espaço geográfico formas
"naturais" (rios, planaltos, planícies e etc...) e artificiais (casas, avenidas,
pontes...).
6
Ensino Fundamental
6ºANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
BÁSICO ESPECÍFICO
Dimensão econômica do Espaço geográfico
Dimensão política
Dimensão socioambiental Dinâmica cultural e demográfica
Formação e Transformação das paisagens naturais e culturais.
As diferentes paisagens naturais e humanizada; Modificando as paisagens; A influencia da natureza nas paisagens; Clima, rios e relevo como elementos das paisagens naturais; transformados pela constante ação humana. Paisagens rurais e urbanas. Noções espaciais de orientação através das paisagens
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologia de exploração e produção.
Recursos naturais renováveis e não renováveis e a exploração dos mesmos; A inclinação da Terra e as Zonas Climáticas e sua influencia na produção de alimentos; A influência da ação humana sobre a circulação e poluição do ar; Fatores que influenciam o clima e agricultura; A problemática da água, através da construção de barragens.
7
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Distribuição das riquezas e a intensa exploração dos recursos naturais; A formação e a espacialização dos recursos naturais;
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
Sistema de produção industrial e sua concentração no Sul e Sudeste. Agroindústria e os problemas agrários. Políticas ambientais e meio ambientes e desenvolvimento. Recursos energéticos e sua distribuição pelo território brasileiro. Sistemas de energia: Distribuição espacial, produção e degradação socioambiental; Impactos ambientais provocados pelas atividades produtivas.
As relações entre campo e cidade na sociedade capitalista.
Ambiente urbano e rural; Desmatamento do rural em função do urbano; Ocupação de áreas irregulares pela constância do êxodo rural; Desigualdade social e problemas ambientais.
A transformação demográfica distribuição espacial e os indicadores estatísticos da população.
Migrações regionais; Êxodo rural; Os avanços tecnológicos e as migrações; Espaço geográfico em relação à indústria, habitação e saúde.
Mobilidade populacional e as manifestações socioespaciais da diversidade cultural
Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbano e rural; Prática e segregação racial, entre outros; Contribuições do negro na construção da nação brasileira; População brasileira e miscigenação dos povos; Distribuição espacial da população afro- brasileira no l e indígenas;
8
As diversas regionalizações do espaço geográfico
As regiões brasileiras segundo o IBGE e as tentativas de se regionalizar o Brasil. Distribuição dos povos indígenas pelas regiões brasileiras e os quilombolas.
6° Ano
1° TRIMESTRE
As diferentes paisagens naturais e
humanizadas;
Modificando as paisagens;
A influência da natureza nas paisagens;
Clima, rios e relevo como elementos
das
paisagens naturais; transformados
pela constante ação humana.
Paisagens rurais e urbanas.
Noções espaciais de orientação
através das paisagens
Recursos naturais renováveis e
não renováveis e a exploração dos
mesmos; A inclinação da Terra e as
Zonas
climáticas e sua influencia na
produção de alimentos;
A influencia da ação humana sobre a
circulação e poluição do ar;
Fatores que influenciam o
clima e agricultura;
A problemática da água, através
da construção de barragens.
2° TRIMESTRE
Sistema de produção industrial e sua
concentração no Sul e Sudeste.
Agroindústria e os problemas agrários.
Politicas ambientais e meio ambiente e
desenvolvimento.
Recursos energéticos e sua distribuição
pelo território brasileiro.
Sistemas de energias: distribuição
espacial, produção e degradação
socioambiental.
Impactos ambientais provocados pelas
atividades produtivas.
Migrações regionais.
Êxodo rural;
Os avanços tecnológicos e as
migrações;
Espaço geográfico em relação à
indústria, habitação e saúde.
9
Distribuição das riquezas e a
intensa exploração dos recursos
naturais;
A formação e a espacialização
dos recursos naturais;
3º TRIMESTRE
Êxodo rural e sua influência na
configuração espacial urbano e rural;
Prática e segregação racial, entre
outros; Contribuições do negro na
construção da nação brasileira;
População brasileira e miscigenação
dos povos;
Distribuição espacial da população
afro- brasileira no l e indígenas;
As regiões brasileiras segundo o IBGE
e as tentativas de se regionalizar o
Brasil. Distribuição dos povos indígenas
pelas regiões brasileiras e os
quilombolas.
10
7°ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
BÁSICO
ESPECÍFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
Dimensão
socio-
ambiental
Dinâmica
cultural e
demográfica
Formação território
brasileiro
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração
do território
brasileiro.
Divisão política do Brasil;
Formação espacial dos Estados nacionais;
Organização do espaço geográfico a partir
de políticas econômicas;
O Brasil no contexto capitalista mundial;
A dependência econômica: dívida externa,
relações comerciais, as multinacionais;
As desigualdades sociais;
Origens históricas do subdesenvolvimento
no Brasil.
As diversas
regionalizações
do espaço
brasileiro
Divisão política do Brasil;
Estados e municípios;
Os complexos regionais;
Os espaços regionais são diferenciados e
apresentam pontos em comum;
As diferenças das condições naturais: os
domínios morfoclimáticos;
As regiões apresentam desigualdades
sócio-econômicas internas: áreas
industriais, áreas agrícolas modernas,
áreas agrícolas tradicionais;
A concentração da indústria no sudeste.
A dinâmica da
natureza e
sua
alteração
pelo
emprego de
tecnologias
de
exploração
e produção.
Os recursos hídricos;
Os o uso das águas fluviais, para energia
elétrica, navegação e irrigação;
Os rios e as cidades;
A pesca marítima e a superexploração
pesqueira;
Conhecimentos climáticos e sua
importância para o agro negócio.
11
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural
A colonização de exploração do Brasil e os interesses da classe dominante;
Prática e segregação racial, entre outros;
Contribuições do negro na construção da
nação brasileira;
Distribuição espacial da população afro-
descendente no Brasil e no mundo;
Prática e segregação racial;
os povos indígenas.
A transformação
demográfica, a
distribuição espacial
e os indicadores
estatísticos da
população.
Inter-relações entre o urbano e o rural;
(Re) organização econômica do
espaço rural e urbano;
A urbanização do Brasil;
Migrações;
Desigualdades sociais.
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
Brasil rural;
Característica da agricultura brasileira;
A tecnologia no campo;
Movimento dos trabalhadores sem terra;
Problemas no campo;
Problemas ambientais;
Desmatamentos;
As transformações no campo e o êxodo
rural.
A formação, o
crescimento das
cidades, a dinâmica
dos espaços
urbanos e a
urbanização.
A contribuição do êxodo rural para um pais
urbano;
Os grandes movimentos migratórios;
Grandes metrópoles;
A marcha para o oeste.
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas, a
Indústria e atividades econômicas;
Concentração industrial e expansão da
indústria;
A indústria de ponta;
12
(re)organização do
espaço geográfico
Tipos de indústrias, agroindústrias e sua
distribuição no espaço geográfico.
Movimentos
migratórios e suas
motivações
A formação do povo brasileiro;
Distribuição da população;
A descentralização da indústria;
População em movimento, Gaúchos no
Centro Oeste; Nordestinos em São Paulo.
A circulação de
mão-de-obra, das
mercadorias e das
informações.
O setor de serviços e reorganização do
espaço geográfico (comercio, turismo,
energia);
População economicamente ativa e inativa;
Economia informal;
O uso da internet.
7º ANO
1º TRIMESTRE
Localização e extensão do
território brasileiro;
Formação do território brasileiro.
Regionalização do território
brasileiro.
Domínios naturais: ameaças e
conservação.
População brasileira.
As desigualdades sociais;
Origens históricas do
subdesenvolvimento no Brasil.
Os complexos regionais;
A colonização de exploração do Brasil e
os interesses da classe dominante;
Prática e segregação racial, entre outros;
Contribuições do negro na construção da
nação brasileira;
Distribuição espacial da população afro-
descendente no Brasil e no mundo;
Prática e segregação racial;
os povos indígenas.
Inter-relações entre o urbano e o
rural;(Re)organização econômica do
espaço rural e urbano
Brasil rural;
Característica da agricultura brasileira;
A tecnologia no campo;
Movimento dos trabalhadores sem terra;
13
Os espaços regionais são diferenciados
e apresentam pontos em comum;
As diferenças das condições naturais: os
domínios morfoclimáticos;
2º TRIMESTRE
As regiões apresentam desigualdades
sócio-econômicas internas: áreas
industriais, áreas agrícolas modernas,
áreas agrícolas tradicionais;
Problemas no campo;
Problemas ambientais;
Desmatamentos;
As transformações no campo e o êxodo
rural.
As regiões apresentam desigualdades
sócio-econômicas internas: áreas
industriais, áreas agrícolas modernas,
áreas agrícolas tradicionais;
Os o uso das águas fluviais, para
energia elétrica, navegação e irrigação;
Os rios e as cidades;
A pesca marítima e a superexploração
pesqueira;
Conhecimentos climáticos e sua
importância para o agro negócio.
3º TRIMESTRE
A contribuição do êxodo rural para um
pais urbano;
Os grandes movimentos migratórios;
Grandes metrópoles;
A marcha para o oeste.
Indústria e atividades econômicas;
Concentração industrial e expansão da
indústria;
A indústria de ponta;
Tipos de indústrias, agroindústrias e sua
distribuição no espaço geográfico.
O setor de serviços e reorganização do
espaço geográfico (comercio, turismo,
energia);
População economicamente ativa e
inativa;
Economia informal;
O uso da internet.
14
8°ANO
CONTEÚDO ESTRUTURANTE
BÁSICO
ESPECÍFICO
Dimensão Econômica
Dimensão
política
Dimensão
socioambiental
Dinâmica cultural
e demográfica
As diversas regionalização do
espaço
geográfico
.
A guerra Fria e outras guerras na
configuração dos sistemas políticos e do
mapa político do mundo;
A formação do território americano;
O processo de produção e transformação
do mundo contemporâneo;
A regionalização do espaço
mundial contemporâneo;
A natureza como critério de
regionalização; O sistema capitalista,
socialista e o subdesenvolvimento no
Brasil.
A formação,
mobilidade das
fronteiras e a
reconfiguração
do continente
Americanos.
A formação e evolução dos Estados Unidos;
A América Latina e a expansão
Marítimo- Colonial;
A dependência externa dos
países subdesenvolvidos;
A partilha do mundo entre as
nações industrializadas:
Imperialismo e capital monopolista;
A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais
e o papel do
Estado.
Os elementos político-econômicos como
critério para a divisão do mundo atual.
Acordo e blocos econômicos;
A globalização e seus efeitos no
espaço geográfico;
Influências do Neoliberalismo na
produção e reorganização do espaço
geográfico;
15
O comércio em
suas
implicações
espaciais.
Comércio: um conflito entre pais ricos e
paises pobres;
Efeitos da globalização;
Consumo, consumismo e cultura: As
influências dos meios de comunicação
nas manifestações culturais e na
(re)organização
Movimentos
migratórios e
suas motivações
Fluxos migratórios dos povos americanos;
Migrações do povo africano no tempo e
no espaço;
Trabalho e renda dos afro-
descendentes; Perspectiva de vida
melhor na Europa; Os dekassegues;
Os hispânicos nos Estados
Unidos; Perseguições políticas
e religiosas.
As manifestações
espaciais
da
diversidade
cultural
Formação etnico-religiosa: Distribuição e
organização espacial e conflitos;
Oriente médio e as diferenças
étnicas e religiosas;
Conflitos e pobrezas.
Formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos
naturais.
Recursos minerais e sua distribuição pelo
planeta; Extrativismo vegetal;
Recursos naturais no continente
africano; Hidroelétricas,
termoelétricas;
A indústria Pesqueira, as terras férteis
e o plantation.
A circulação da
mão-de-obra, do
capital, das
mercadorias e
das informações.
Sistemas (redes) de produção industrial,
econômica, política e sua
espacialidade; Vendendo pela
internet;
Operações financeiras e o dinheiro
de plástico (cartão de credito);
As telecomunicações;
Os meios de transportes e o vai e vem
de pessoas e mercadorias.
A distribuição
espacial das
atividades
produtivas, a
(re) organização
do espaço
geográfico.
O Norte produz tecnologia e o Sul produz
matéria prima; Industrialização
periférica;
A inserção do Continente Americano
na divisão internacional do trabalho;
A industrialização dos países
subdesenvolvidos;
A divisão internacional do trabalho e o
avanço do capitalismo neoliberal.
As relações entre
campo e
cidade na
sociedade
capitalista.
Índia um pais urbano;
O campo produz a cidade
industrializa; A interdependência do
campo e cidade;
16
O espaço rural e a
modernização da
agricultura
A produção agrícola e as relações
econômicas entre os países.
A dependência tecnológica e as
desigualdades entre países.
A importância dos cinturões verdes nos
grandes centros.
Terras férteis e plantation.
O uso da genética no campo e os produtos
genéticos.
O melhoramento genético de plantas e
animais.
Defensivos agrícolas e o seu uso na
produção de alimentos.
A transformação
demográfica, na
distribuição
espacial e os
indicadores
estatísticos da
população
A demografia versos saneamento básico.
Um mundo mais velho.
Taxas de natalidade e mortalidade como
consequência dos avanços da medicinas.
Expectativas de vida.
Países populosos e países populosos
pobres.
Movimentos
migratórios e suas
motivações
Fluxos migratórios dos povos americanos.
Migrações do povo africano no tempo e no
espaço.
Trabalho e renda dos afrodescendentes.
Perspectiva de vida na Europa.
Os dekasserguis.
Os hispânicos no Estados Unidos.
Perseguições políticas e religiosas.
17
As manifestações
espaciais da
diversidade
cultural
Formação étnico-religiosa; Distribuição e
organização espacial e conflitos. Oriente
médio e as diferenças étnicas e religiosas.
Conflitos e pobrezas.
Formação,
localização,
exploração e
utilização dos
recursos naturais.
Recursos minerais e suas distribuição pelo
planeta; Extrativismo vegetal.
Recursos naturais no continente africano.
Hidroelétricas, Termoelétricas.
A indústria Pesqueira, as terras férteis e o
plantation.
18
8º ANO
1º TRIMESTRE Espaço Mundial: diversidade e regionalização.
A formação do território americano;
O processo de produção e
transformação do mundo
contemporâneo;
A regionalização do espaço mundial
contemporâneo;
A natureza como critério de
regionalização;
A formação e evolução dos Estados
Unidos;
A América Latina e a expansão Marítimo-
Colonial;
A dependência externa dos países
subdesenvolvidos;
A partilha do mundo entre as nações
industrializadas: Imperialismo e capital
monopolista;
O Norte produz tecnologia e o Sul
produz matéria prima;
Industrialização periférica;
A inserção do Continente Americano na
divisão internacional do trabalho;
A industrialização dos países
subdesenvolvidos;
3 TRIMESTRE
O campo produz a cidade industrializa;
A interdependência do campo e cidade;
A produção agrícola e as relações
econômicas entre os países;
A dependência tecnológica e a
desigualdade entre países;
A importância dos cinturões verdes nos
grandes centros;
Terras férteis e plantation;
O uso da genética no campo e os
produtos genéticos;
O melhoramento genético de plantas e
animais;
Defensivos agrícolas e o seu uso na
produção de alimentos.
Os elementos político-econômicos como
critério para a divisão do mundo atual.
Blocos econômicos;
A globalização e seus efeitos no espaço
geográfico;
Taxas de natalidade e mortalidade como
conseqüência dos avanços da medicina;
Expectativa de vida;
19
2º TRIMESTRE
Comércio: um conflito entre pais ricos e
paises pobres;
Efeitos da globalização;
Consumo, consumismo e cultura: As
influências dos meios de comunicação
nas manifestações culturais e na
(re)organização social do espaço
geográfico;
Terrorismo, narcotráfico, prostituição,
contrabando, biopirataria.
Sistemas (redes) de produção industrial,
econômica, política e sua espacialidade;
As telecomunicações;
Os meios de transportes e o vai e vem
de pessoas e mercadorias.
Fluxos migratórios dos povos
americanos;
Trabalho e renda dos afro-decendentes;
Os hispânicos nos Estados Unidos;
Perseguições políticas e religiosas.
Formação etnico-religiosa: Distribuição e
organização espacial e conflitos;
Conflitos e pobrezas.
Recursos minerais e sua distribuição
pelo planeta; Extrativismo vegetal;
Hidroelétricas, termoelétricas;
A indústria Pesqueira, as terras férteis e
o plantation.
20
9º ANO
ESTRUTURA
NTE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão
econômica
As diversas
regionalizações do
espaço geográfico.
Europa como continente;
Leste europeu e Europa
ocidental; Ásia: oriente
médio, Leste e sudeste Dimensão política
Dimensão
socioambiental
Asiático, Ásia Central e Oceania.
Dinâmica cultural e demográfica
A nova ordem
mundial, os territórios
supranacionais e o
papel do Estado.
Acordo e blocos econômicos;
União européia: as diferentes
realidades O capital japonês e
os Tigres Asiáticos;
Neoliberalismo e a diminuição
do Estado.
A revolução tecno-
cientifico- informacional
e os novos arranjos no
espaço da produção.
Os tecnopólos;
Indústria pesqueira;
As indústrias de ponta e a
segregação social no
continente europeu;
Mão-de-obra qualificada;
A agricultura de subsistência nem parte da Ásia.
O comercio mundial
e as implicações
socioespacial.
A OMC;
Setor terciário da Europa e
Japão;
A revolta das nações
periférica;
Ampliação do bloco;
A China no comercio mundial;
A participação da Europa no
comercio mundial.
A formação e a mobilidade
das fronteiras e a
(re)configuração dos
territórios.
As multinacionais para além da Europa
Japão e China, a grande potencia do século XXI; Oriente média região instável.
21
A transformação
demográfica, a distribuição
espacial
A estrutura da população mundial;
A superpopulação asiática;
A população envelhecida na Europa;
As manifestações
socioespaciais da
diversidade cultural
As principais características da população europeia e dos asiáticos; Diversidade étnica e cultural; Os conflitos étnicos; China comunista; Turismo e cultura
A distribuição das
atividades produtivas, a
transformação das
paisagens e a
(re)organização do
espaço geográfico.
A indústria e a industrialização;
O desenvolvimento industrial;
A dinâmica locacional da indústria na Europa;
Áreas de concentração industrial, Europa, Japão, China entre outros;
A dinâmica da
natureza e sua
alteração pelo
emprego de
tecnologias de
exploração e
produção.
A agricultura no Japão;
Os recursos hídricos na Europa e Ásia;
A indústria pesqueira;
A agricultura e o uso de alta
tecnologia; Exploração de
minérios;
O petróleo no Oriente médio; A produção de alimentos nos países pobres da Ásia; O uso dos rios, como meio de transporte.
A produção de alimentos nos
paises pobres da Ásia;
O uso dos rios, como meio de
transporte, irrigação e para
22
Os movimentos
migratórios mundiais e
suas motivações
O crescimento demográfico da população
mundial;
Migrações por motivos
econômicos; Problemas da
imigração nos países ricos;
Migrações por motivos políticos e
religiosos;
Fuga de cérebro e xenofobias.
9º ANO
1º TRIMESTRE Europa como continente;
Leste europeu e Europa ocidental;
Ásia: oriente médio, Leste e sudeste
Asiático, Ásia Central e Oceania.
Acordo e blocos econômicos;
União européia: as diferentes realidades
O capital japonês e os Tigres Asiáticos;
Neoliberalismo e a diminuição do Estado
A OMC;
Setor terciário da Europa e Japão;
A revolta das nações periférica;
A indústria e a industrialização;
O desenvolvimento industrial;
A dinâmica locacional da indústria na
Europa;
Áreas de concentração industrial,
Europa Japão, China entre outros;
Rios e agricultura;
Portos e petróleos. A agricultura no Japão;
Os recursos hídricos na Europa e Ásia.
A indústria pesqueira; A agricultura e o uso de alta tecnologia;
Exploração de minérios;
23
Ampliação do bloco;
A China no comercio mundial;
A participação da Europa no comercio
mundial.
As multinacionais para além da Europa
Japão e China;
3° TRIMESTRE
O petróleo no Oriente médio;
A produção de alimentos nos paises
pobres da Ásia;
O uso dos rios, como meio de
transporte, irrigação e para produção de
energia elétrica.
2 º TRIMESTRE
China: a grande potencia do século XXI;
Oriente média região instável.
A estrutura da população mundial;
A superpopulação asiática;
A população envelhecida na Europa;
O IDH refletido nas condições de vida;
A Europa após a guerra fria;
As imigrações na Europa e os problemas
sociais, como a xenofobia;
Os separatistas Na Europa, os terroristas
Islâmicos e as máfias japonesas e
chinesas.
As principais características da
população européia e dos asiáticos;
Diversidade étnica e cultural;
Os conflitos étnicos;
China comunista;
Turismo e cultura.
O crescimento demográfico da
população mundial;
Paises desenvolvidos e
subdesenvolvidos: crescimento
demográfico;
As teorias demográficas e o meio
ambiente;
Índices de pobrezas como indicados de
migrações; Migrações por motivos
econômicos; Problemas da imigração
nos países ricos;
Migrações por motivos políticos e
religiosos;
Fuga de cérebro e xenofobias.
África: Herança ; conflitos e
diversidades.
O África no inicio século XX.
África, população e economia.
Imperialismo europeu na África.
Oceania e regiões polares.
Austrália e Nov
24
Ensino Médio
1ª Série
ESTRUTURA
NTE
BÁSICO ESPECÍFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
A formação e as
transformações
das paisagens.
Paisagem, espaço que você pode perceber;
Conjunto de lugares e relações;
Localizando-se através da cartografia;
As cartas e plantas como forma de
planejamentos.
Dimensão
socioambiental
Dinâmica cultural e demográfica
A dinâmica da
natureza e
sua
alteração
pelo
emprego de
tecnologias.
A formação do espaço natural;
Conhecendo as rochas e sua importância
para a indústria;
A importância do relevo para a agricultora;
Os vulcões e as mudanças no meio natural;
As catástrofes naturais, porém acelerada
pela ação do homem;
Terremotos e destruição.
A formação,
localização,
exploração e
Erosão e contaminação dos solos;
Desmatamentos e queimadas;
Lixo: desafio ambiental;
utilização dos
recursos naturais.
Bioma, biodiversidade e o homem;
Biomas brasileiros, riqueza e devastação;
Políticas de preservação.
A distribuição
espacial
das atividades
produtivas e
a
(re)organização
do espaço
geográfico.
Clima e a produção de alimentos;
Entendendo o clima;
A distribuição dos recursos hídricos,
escassez e poluição;
Disponibilidade uso e consumo da água;
As riquezas hídricas;
Desenvolvimento sustentável.
25
Formação
mobilidades
das fronteiras e
a
(re)configuraçã
o dos territórios.
Estado nação;
A evolução das fronteiras políticas; O
mundo depois de 1945;
Nacionalismo separatismo e minorias
étnicas;
Os principais conflitos mundiais.
1ª Série
1º TRIMESTRE
Paisagem, espaço que você pode
perceber;
Conjunto de lugares e relações;
Localizando-se através da cartografia;
As cartas e plantas como forma de
planejamentos.
A formação do espaço natural;
Conhecendo as rochas e
sua importância para a indústria.
2º TRIMESTRE
A importância do relevo para a
agricultora;
A distribuição dos recursos hídricos,
escassez e poluição;
Disponibilidade uso e consumo da água;
As riquezas hídricas;
Desenvolvimento sustentável.
Domínios morfoclimáticos
Ecossistema e biomas
.
3° TRIMESTRE
Questões ambientais globais.
Acordos internacionais.
Interesses econômicos sobre o meio
ambiente .
Poluição atmosféricas e suas
consequências. Àgua doce: áreas de
estratégias.
Impactos Ambientais: atividades urbanas-
industriais e atividades rurais.
As catástrofes naturais, porém acelerada
pela ação do homem.
Terremotos e destruição
Bioma, biodiversidade e o homem;
Erosão e contaminação dos solos.
Desmatamentos e queimadas.
Lixo: desafio ambiental.
Biomas brasileiros, riqueza e
devastação.
Políticas de preservação.
Clima e a produção de alimentos.
Entendendo o clima.
26
2ª SÉRIE
A formação, o
crescimento das
cidades, a
dinâmica dos
espaços urbanos e
a urbanização
recente.
O processo de urbanização no mundo e no
Brasil;
As cidades nos paises desenvolvidos e
subdesenvolvidos;
Processo de urbanização no Brasil;
Problemas urbanos;
Metrópoles megalópoles e megacidades.
ESTRUTURAN
TE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
Dimensão
socioambiental
Dinâmica
cultural e
demográfica
A transformação
demográfica, a
distribuição
espacial e os
indicadores
estatísticos da
população.
A população mundial e do Brasil;
O crescimento demográfico; As
teorias demográficas; Crescimento
demográfico e o meio ambiente;
Pirâmides etárias dos países pobres e
países ricos;
Áreas anecúmenas e áreas muito
populosas;
A demografia da população brasileira.
Movimentos
migratórios e suas
motivações.
A globalização da pobreza: desigualdade e
novas migrações, migrações internacionais;
Migrações por motivos econômicos;
Migrações por motivos políticos, fuga de
cérebro;
Movimento migratório brasileiro.
27
A nova ordem
mundial, os
territórios
supranacionais e o
papel do Estado.
A divisão internacional do trabalho no
mundo capitalista;
O capitalismo comercial, industrial e
monopolista;
A guerra fria e o mundo bipolar;
O socialismo utópico cientifica;
Socialismo e comunismo;
A economia no mundo e conflito Norte-Sul;
A globalização e a revolução técnico-
científica;
O capital especulativo;
Leste Europeu e o fim do socialismo;
China do imperialismo ao socialismo;
Estados unidos a arrancada industrial.
As manifestações
socioespaciais da
diversidade
cultural.
Formação étnico-religiosa: Distribuição e
organização espacial e conflitos;
América Latina e África e as diferenças e
semelhanças étnicas e religiosas;
Pobreza Latino-americana e dos africanos;
Os povos indígenas na América;
A herança da escravidão.
28
2ª Série
1º TRIMESTRE
A população mundial e do Brasil;
O crescimento demográfico;
As teorias demográficas;
Crescimento demográfico e o meio
ambiente;
Pirâmides etárias dos países pobres e
países ricos;
Áreas anecúmenas e áreas muito
populosas;
A demografia da população brasileira. .
As cidades nos países desenvolvidos e
subdesenvolvidos;
3º TRIMESTRE
Processo de urbanização no Brasil;
Problemas urbanos;
Metrópoles megalópoles e megacidades
Urbanização do Brasil
Rede urbana e hierarquia urbana
Os problemas urbanos brasileiro.
2º TRIMESTRE Recursos naturais e crescimento
econômicos.
Industrialização Brasileira
Revolução Industrial
Industrialização Tardia do Brasil
Regiões Industriais do Brasil.
Reconstrução espacial das indústrias
Brasileiras.
29
3ª SÉRIE
ESTRUTURA
NTE
BÁSICO ESPECIFICO
Dimensão
econômica
Dimensão
política
Dimensão
socioambiental
Dinâmica
cultural e
demográfica
A revolução tecno-
cientifico-
informacional e os
novos arranjos no
espaço da
produção.
A evolução da atividade industrial no
mundo; concentração industrial;
Tipos de indústria;
A distribuição industrial pelo nível
tecnológico, e por países;
O subdesenvolvimento e a industrialização;
Substituindo as importações;
As plataformas de exportações Tigres
Asiáticos;
O desenvolvimento da indústria no Brasil;
A distribuição das indústrias no Brasil;
O espaço em rede:
produção,
transportes, e
comunicação na
atual configuração
territorial.
As telecomunicações;
Transportes e telecomunicações no Brasil;
As ferrovias a rodovias brasileiras e as
privatizações;
As telecomunicações no Brasil após as
privatizações;
A circulação de
mão-de-obra, do
capital das
mercadorias e das
informações.
Sistemas (redes) de produção industrial,
econômica, política e sua espacialidade;
Vendendo pela internet;
Operações financeiras e o dinheiro de
plástico (cartão de credito);
As telecomunicações;
Os meios de transportes e o vai e vem de
pessoas e mercadorias.
As diversas
regionalizações do
espaço geográfico
A divisão norte-sul e a formação os blocos
econômicos;
Território e fronteira
30
As implicações
socioespaciais do
processo de
mundialização
Organizações econômicas Internacionais,
FMI e Banco Mundial, e suas implicações no
espaço mundial.
A nova ordem Internacional
As grandes potências e sua importância da
configuração do espaço geográfico.
A relação entre
campo e cidade na
sociedade
capitalista.
Os recursos minerais no Brasil e sua
importância econômica para o país;
As empresas mineradoras e os minérios
mais importantes;
A agricultura e fome
A atividade agrária no mundo;
A subordinação do campo a cidade.
A interdependência campo cidade;
O espaço rural e a
modernização da
agricultura.
O melhoramento genético e a produção d
alimento;
O plantation;
Pecuária no Brasil;
Os sistemas agrários;
Latifúndio, monocultura e escravidão;
Agronegócio no Brasil e a estrutura
fundiária.
O comércio e suas
implicações
socioespaciais
As regras multilaterais e os blocos
regionais;
As regras do comercio internacional;
A linguagem dos blocos; evolução do
comércio exterior brasileiro;
Balança comercial;
Barreiras comerciais;
Organismos financeiros e internacionais;
Globalização e exportação.
31
3ª SÉRIE
1 TRIMESTRE
A evolução da atividade industrial no
mundo; concentração industrial;
Tipos de indústria;
A distribuição industrial pelo nível
tecnológico, e por países;
O subdesenvolvimento e a
industrialização.
2º TRIMESTRE
Conflitos no espaço global
Nova Ordem Mundial
Países Socialista e Capitalista
Países emergentes
Movimentos nacionalista e separatista A
divisão artificial da África e os conflitos
tribais.
Organizações Internacionais
ONU e as suas ações globais
3º TRIMESTRE
As organizações econômicas mundiais
O novo papel da OTAN
Organizações não governamentais
Os fóruns mundiais
32
1.4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA
As aulas de Geografia devem propiciar aos educando a construção de um
conjunto de conhecimentos referentes a conceitos, relacionadas à Geografia
que lhes permitam serem críticos e dinâmicos, interligando a teoria, prática e
realidade, mantendo uma coerência dos fundamentos teóricos.
É fundamental que o professor crie planeje situações de aprendizagem em
que os alunos possam conhecer e utilizar os conceitos geográficos. Os processos de
construção dos diferentes tipos conceitos da Geografia de: paisagens, territórios,
lugares, regiões, sociedade, natureza. O espaço vivido pelos alunos continua sendo
importante para a compreensão da realidade local relacionada com o global.
Para realmente trabalhar e valorizar o imaginário do aluno, não se pode reter
a ideia de que seu espaço esteja limitado apenas a sua paisagem imediata. É
essencial se aprofundem as mediações de seu lugar com o mundo, percebendo
como o local e o global interage no estudo da paisagem. Não se deve restringir a
mera constatação e sim explicar e compreender os processos de interações entre a
sociedade e a natureza, situando-as em diferentes escalas espaciais e temporais,
comparando-as, conferindo-lhes significados.
Trata-se de uma sequência metodológica que serve para provocar uma
atitude de reflexão, a partir de instrumentos teóricos, alinhados á prática, que possa
permitir ao professor e aluno, um olhar dialético sobre os múltiplos espaços
transformados historicamente pelos homens.
Os problemas sócios ambientais e econômicos podem ser abordados a fim de
promover um estudo mais amplo de questões sociais, econômicas, políticas e
ambientais relevantes na atualidade. O próprio processo de globalização demanda
maior compreensão das relações e de interdependência entre os lugares, bem como
das noções de territorialidade intrínsecas a esse processo.
A Geografia busca um trabalho disciplinar através dos recursos didáticos,
que são ferramentas indispensáveis para que o trabalho seja realizado de forma a
atender as necessidades dentro e fora da sala de aula. Precisamos usar tudo que
temos como recursos: quadro- negro, giz, TV Pendrive, multimídias, mapas, globo,
livro didático e outros, como forma de realizar atividades mais dinâmicas e atraentes,
porque esses objetos podem contribuir para o desenvolvimento do educando.
Afinal nossa realidade está cada vez mais diversificadas diante da inclusão de
alunos oriundos de várias realidades e deficiências intelectuais/físicas, onde o
processo da aprendizagem precisa de vários recursos. Por esses motivos todos os
33
recurso didáticos-pedagógicos e tecnológicos são de extrema importância no nosso
dia a dia.
Desafios contemporâneos: Educação ambiental (Lei nº 9.795), Educação
Fiscal (Portaria 413/2002); Cidadania e direitos humanos; Enfrentamento a violência
na Escola; Educação para as Relações Étnico Raciais; Prevenção ao uso Indevido
de Drogas; Educação Escolar Indígena; Gênero e Diversidade Sexual; e diversidade
Educacional, Cultura Afro-brasileira e Africana (Lei nº 10.639/03), Educação indígena
(Lei nº 11.645) e História do Paraná (Lei nº 13.381/01).
Programa Ensino Médio Inovador- ProEMI
O objetivo do ProEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas
curriculares inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos
estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de
atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também as expectativas
dos estudantes do Ensino Médio Noturno e às demandas da sociedade
contemporânea.
1.5 AVALIAÇÃO
A avaliação tem um caráter processual e não pode ser vista como instrumento
de autoritarismo, mas sim como forma de avaliar todo o processo de ensino-
aprendizagem incluindo o próprio trabalho do docente, garantindo diferentes formas
de instrumentos e recursos de avaliação de caráter progressivo.
O processo avaliativo é operacionalizado no sentido de obter fundamentos
necessários para análise do sujeito e suas relações com a sociedade, na dimensão
histórica cultural, considerando o trabalho escolar, através dos conteúdos
contextualizados e construídos socialmente, dando oportunidades aos educandos à
apropriação, (re)construção do conhecimento.
A avaliação com enfoque dialético, possibilita uma análise para que sejam
detectadas necessidades de mudanças, com base na realidade. Estas têm o objetivo
de aprimorar a qualidade de educação, dando ênfase à aprendizagem, pois sua
função ultrapassa o ato de constatar a mensuração dos conteúdos sem importância
no contexto educacional e social.
Para a disciplina de Geografia, a avaliação além de levantar dados da
aprendizagem do aluno, retratando quando e como a aprendizagem está se
34
efetivando. Também tem propósito de impelir o professor a interpretar como está se
encaminhando a prática pedagógica relacionadas aos dados detectados. Portanto,
esse processo tem função diagnóstica e prognostica: dará suporte a (re)elaboração
da prática e pontua os fatores que impedem os avanços e melhorias no processo de
aprendizagem, objetivando sempre combater sistematicamente os riscos de
fracasso escolar.
O processo de avaliação escolar está presente no cotidiano de todos os
sujeitos e tem como intuito e objetivo melhorar a compreensão daquilo que se ensina
e daquilo que se aprende. E, tão importante quanto o resultado da avaliação escolar,
é saber quais as ações, as estratégias e os procedimentos pedagógicos necessários
de acordo com os objetivos propostos pelo docente, visando atingir os resultados
satisfatórios durante o processo ensino-aprendizagem.
Portanto, entender o processo avaliativo é adotar uma postura de observação
intensa e contínua durante todo o processo, para que as falhas possam ser
diagnosticadas como elemento capaz de mostrar ao professor o que ainda é preciso
ser feito para garantir uma avaliação de qualidade.
A atualização de índices qualitativos e quantitativos dará suporte e auxilia a
escola à partir dos dados que comprovem sucessos e fracassos, permitindo assim, a
tomada de decisões que em relação às praticas pedagógicas. Sendo necessário o
enfoque numa dinâmica teórico-prática, com importância no ato de construir a
capacidade de avaliar de maneira reconstrutiva. Isto quer dizer que o processo de
avaliação, coloca o professor e o aluno em condições iguais, de avaliar e ser
avaliado garantindo na construção deste processo o direito do aluno a aprender
bem, com qualidade formal e política.
Qualquer que seja a concepção de aprendizagem e opção de ensino, estas
deverão estar voltadas à formação plena do educando. Portanto, deve-se ter sempre
o cuidado de deixar claro quais são os métodos mais adequados que garantem
atingir esse grande objetivo.
Partindo da seleção de conteúdos, mostrar aos educando a relação homem-
meio e a organização do espaço geográfico, a partir das relações sociais de
produção historicamente determinadas.
Tudo isso, leva à reflexão sobre as seguintes condições que deverão ser
propiciadas no interior da sala aula:
A avaliação deve ser um processo cumulativo, contínuo, significativo,
estimulando o educando na busca de novos conhecimentos. É necessário, portanto,
mudar a relação ensino aprendizagem e a relação educador-educando, revendo o
35
silêncio e a submissão do educando. Em outras palavras a avaliação exige o
domínio de conhecimentos e técnicas, utilizando critérios claros e objetivos, tomando
o erro e o acerto, elementos sinalizadores no aperfeiçoamento do ensino
aprendizagem. No entanto, sempre que for diagnosticada a necessidade de se
retomar conteúdo, que seja feito buscando novas metodologias, bem como: uso de
recursos tecnológicos, aulas práticas em laboratórios, aula de campo, novas formas
de avaliação, atendendo assim, as especificidades do educando.
Os instrumentos de avaliação (provas (objetivas e subjetivas), pesquisas
bibliográficas e de campo, seminários, projetos orientados em sala de aula e/ou em
domicílio, experimentações práticas, entrevistas) deverão priorizar questões que
levem o aluno à pesquisar, refletir, criar e estimular possibilitar várias formas de
expressão dos alunos, como: sua capacidade de desenvolvimento.
1. Interpretação e produção de textos de Geografia;
2. Interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
3. Pesquisa bibliográfica;
4. Relatórios de aulas de campo.
5. Apresentação e discussão de temas em seminários;
6. Construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre
outros.
Visto que avaliação e recuperação constituem-se parte integrante do processo
de ensino e da aprendizagem e que tem como princípio básico o respeito à diversidade
de características e de ritmos de aprendizagem dos alunos, cabe, então, garantir aos
alunos, oportunidades de aprendizagem, redirecionando ações de modo que superem
as dificuldades e/ou defasagens diagnosticadas no processo de ensino aprendizagem.
A recuperação de conteúdos dar-se-á ao longo do trimestre e de nota no final do
trimestre.
36
REFERÊNCIAS
Currículo Básico Para Escola Pública do Paraná. Diretrizes Curriculares de Geografia para Ensino Fundamental. Versão Preliminar
Julho, 2006. MARINA, Lúcia e Tércio. Geografia: Série Novo Ensino Médio. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
MOREIRA, Igor. Construindo o Espaço. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2006.
Parâmetros Curriculares Nacionais de Geografia. Brasília: MEC/SEF, 1998.
PIFFER, Osvaldo. Ensino de Geografia. Coleção Caderno do Futuro. IBEP.
SOUZA, Maria Antônia de. Educação do Campo: Propostas e Práticas Pedagógicas do MST. Petrópolis, Rj: Vozes, 2006 http//www.grpmanoel.seed.pr.gov.br- acesso: 18/08/2016
http://portal.mec.gov.br- acesso 18/08/2016
http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/pedagogia/eventos/2008/1/Artigo%2038.pdf-
acesso 18/08/2016
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